2º Prêmio Sustentabilidade abre inscrições e recebe projetos...

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ANO III – NÚMERO 7 – DEZ 2016 A MAR 2017 COM A PALAVRA Álvaro Menezes, da GO Associados, fala sobre o cenário do saneamento TECNOLOGIA ETE Maria Paula, em Niterói, soluciona a escassez de espaço com técnica inovadora QUALIFICAÇÃO Em parceria com a Trevisan Escola de Negócios, SINDCON lança curso MBA Saiba como participar a partir da página 6 Busca pelo reconhecimento Prêmio Sustentabilidade abre inscrições e recebe projetos em 2017

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ANO III – NÚMERO 7 – DEZ 2016 A MAR 2017

COM A PALAVRAÁlvaro Menezes, da GO Associados, fala sobre o cenário do saneamento

TECNOLOGIAETE Maria Paula, em Niterói, soluciona a escassez de espaço com técnica inovadora

QUALIFICAÇÃOEm parceria com a Trevisan Escola de Negócios, SINDCON lança curso MBA

Saiba como participar a partir da página 6

Busca pelo reconhecimento

2º Prêmio Sustentabilidade abre inscrições e recebe projetos em 2017

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/ Editorial

A iniciativa privada está há mais de duas décadas atuando no saneamento no Brasil. Durante todo esse tempo, afirmamos nossa disposição em con-tribuir com o avanço do setor, a partir de parcerias, investimentos e aperfei-çoamento técnico constante.

Em 2001, com a criação do SINDCON, essa abertura para construirmos um saneamento me-lhor ficou ainda mais forte. Com o SINDCON, a iniciativa privada am-pliou seu engajamento com vistas à evolução tecnológica e profissional.

E é com essa experiência que che-gamos às vésperas de 2017 com muita esperança de que possamos ter gran-des conquistas a partir do próximo ano. Isso porque governo e sociedade estão despertando para o fato de que, sem os recursos e a capacidade de gestão do privado, o Brasil não conse-guirá superar os desafios que tem pela frente no saneamento.

Já demonstramos nosso potencial em contribuir para a universalização dos serviços de saneamento. Tec-nologia e gestão, aliadas ao respeito ao meio ambiente, são duas entre as principais ferramentas aplicadas pelas concessionárias privadas para promo-ver esse avanço.

Uma vitrine que abriga essas ex-periências positivas é, sem dúvida, o Prêmio Sustentabilidade, que agora abre suas inscrições para receber os projetos que os profissionais das con-cessionárias privadas estão desenvol-vendo em todo o país.

Será a segunda edição do Prêmio; na primeira, houve um número ex-pressivo de inscrições e dezenas de projetos apresentados para a avaliação de uma Comissão Julgadora externa e de alto nível.

Esperamos, dessa vez, superar os números apresentados pelo Prêmio Sustentabilidade em sua estreia, con-solidando dessa maneira uma iniciativa que veio para colocar em evidência um pouco do que estamos fazendo de mais inovador em prol do saneamento.

É uma felicidade termos a chance de mostrar todos esses avanços a partir do Prêmio Sustentabilidade, no momento em que a parceria en-tre os setores público e privado sur-ge como forma de potencializar o avanço do setor no caminho da uni-versalização do atendimento, na efi-ciência operacional e na qualidade dos serviços, fomentando a cultura da sustentabilidade nas empresas de saneamento brasileiras.

Uma nova perspectiva para o saneamentoALEXANDRE LOPESPresidente do SINDCON

3 | CANAL SINDCON

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/ Índice

06SINDCON anuncia a segunda edição do Prêmio Sustentabilidade, que já está com inscrições abertas para todos os colaboradores das concessionárias privadas

CAPA

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O consultor e engenheiro Álvaro Menezes fala sobre as possibilidades que se abrem com o novo cenário do saneamento

Uma proposta inédita para combinar o tratamento aeróbico e anaeróbico resolveu o problema de falta de espaço na ETE Maria Paula, em Niterói

Com a palavra

Tecnologia

ANO III – NÚMERO 7 – DEZ 2016 A MAR 2017

05| Carta EditorialO conselheiro Luiz Pannuti reflete sobre qualidade, a partir da experiência da CSJ

10 | QualificaçãoNovo MBA e curso EAD

13 | RHMais empregos surgem à medida que crescem os investimentos da iniciativa privada no saneamento

18 | Notícias da ABCONMinistro das Cidades é recebido pela entidade em SP

20 | SiRIEngajados em discussões importantes para o setor, ABCON e SINDCON contam com a representação de seus associados

21 | Iniciativas sustentáveisPedaladas para um mundo melhor, em Araçatuba

23 | SaúdeO impacto do saneamento e os cuidados para o verão

24 | Na RedeSaneamento já! Conheça a iniciativa para salvar os rios brasileiros

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/ Carta Editorial

Perfeição não existe, mas sempre queremos fazer melhor. E, para isso, precisamos lidar e aprender com os er-ros. Esse processo de melhoria contínua, também chamado de qualidade, pode e deve ser cultivado intencionalmente.

Certamente, entre as concessio-nárias privadas de saneamento, já temos bons exemplos desse processo contínuo de aperfeiçoamento. Nossas empresas se uniram no SINDCON para, além de enfrentar uma ideologia ultrapassada, também criar oportuni-dades de melhoria, como os cursos de capacitação, o Encontro Nacional das Águas, os grupos de trabalho e a troca de conhecimento.

Na CSJ - Cia Saneamento de Jun-diaí, quando implantamos sistemas de gestão baseados nas normas ISO 17.025 (acreditada em 2004) e ISO 14.001 (certificada em 2014), tivemos muitos benefícios e aprendizados. Julgo as normas ISO um tanto “bu-rocráticas”, mas reconheço que esta rigidez e as constantes auditorias têm seu lado positivo.

Processos foram padronizados. A segurança operacional melhorou e os impactos da operação foram reduzi-dos. Nossos resultados laboratoriais ficaram confiáveis. Hoje, é difícil en-tender como trabalhávamos sem os requisitos mínimos de qualidade.

Penso que fazer bem feito e me-lhor faz parte da natureza humana. Foi notável a motivação dos colabo-radores. Com o aumento da capaci-tação e os treinamentos, passaram a compreender melhor suas ativida-des e agir proativamente, se ante-

cipando aos problemas. O conceito de clientes internos deixou claras as relações de dependência e a impor-tância dos outros setores. E as au-ditorias internas sempre trouxeram desafios e motivação extra.

“Descobrimos” 1.208 leis e nor-mas ambientais que se aplicam às nossas operações, sendo que destas, 293 envolvem diretamente nossas ati-vidades. Obedecer a todas estas nor-mas teve um custo que sempre existiu, só não estava visível. Concluímos que a qualidade não custa mais caro e até permite economizar, com a redução de desperdícios e de retrabalho.

Tivemos ainda uma redução de riscos, que também não estavam devidamente mapeados. Embora não consigamos eliminar a todos, identificamos e priorizamos os mais importantes. Enxergamos também aqueles riscos que devemos apenas gerenciar e conviver.

Todas as partes envolvidas se iden-tificam com preservar o meio ambien-te, reduzir impacto e evitar desper-dícios. A imagem da concessionária melhorou significativamente junto aos clientes, poder concedente, agência re-guladora e agência ambiental.

O que as empresas privadas têm de melhor é a sua capacidade de or-ganização. É o que possibilita todas as outras vantagens, como agilidade, eficiência, flexibilidade. Para que pos-samos dar ao saneamento a contribui-ção que nos cabe, devemos ser ainda mais rápidos em corrigir e aprender com nossos erros. Com qualidade, todo mundo sai ganhando.

Melhoria contínua no saneamentoLUIZ PANNUTI CARRA Conselheiro do SINDCON

“Cansado de

cometer sempre os

mesmos erros?

Mude. Você é capaz

de errar fazendo

coisas diferentes.” Augusto Branco

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/ Capa

SINDCON apresenta segunda edição do Prêmio Sustentabilidade

Um novo ano se aproxima e, com ele, a chance de investir em projetos que merecem ser compartilhados.

Lançada em 29 de novembro, a segunda edição do Prêmio Sustentabilidade SINDCON já está com seu regulamento disponível para todos os profissionais das concessionárias privadas de saneamento que qui-serem participar.

O objetivo da premiação é destacar as melhores práticas sustentáveis adotadas pela iniciativa privada no setor, a partir do reconhecimento dos trabalhos e dos profissionais envolvidos.

Além disso, a premiação busca tornar públicos os projetos vencedores perante o setor de saneamento, demonstrando não só a capacidade de gestão, ino-vação e transparência da empresa, como também a disponibilidade de cooperação com o setor público, como forma de ampliar a parceria público-privada.

O 2º Prêmio Sustentabilidade terá novamente três categorias: Institucional, Gestão e Técnica.

Grandes mudanças começam com pequenas atitudes criativas, inovadoras, ousadas e inteligentes. Se sua empresa utiliza práticas sustentáveis visando o bem-estar coletivo, essa é a hora de mostrar esse diferencial para o mercado.O prazo para inscrições se encerra no dia 24 de fevereiro de 2017, mas os projetos podem ser enviados até maio do ano que vem.O anúncio dos vencedores e a cerimônia de premiação estão previstos para o segundo semestre de 2017. Consulte sempre o site abconsindcon.com.br/premio e as mídias sociais do SINDCON para acompanhar todas as novidades da iniciativa.

Participe! Inscreva seu projeto!

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As dúvidas mais frequentes• Como posso concorrer?Veja, na próxima página, o passo a passo para fazer a inscrição no Prêmio.

• Posso inscrever mais de um projeto?Sim, é possível concorrer com mais de um projeto, mesmo que ambos sejam da mesma área.

• As inscrições só podem ser feitas pela internet?Sim, as inscrições devem ser feitas pela internet.

• O Prêmio é aberto a profissionais de quais áreas?Podem participar profissionais de todas as áreas e de diferentes níveis, incluindo o pessoal que trabalha na área técnica-operacional, engenharia, administrativa, financeira, comercial, recursos humanos, jurídico, comunicação, entre outras. Para efeito de inscrição, os projetos precisam ser classificados de acordo com uma das três categorias previstas (Gestão, Institucional ou Técnica). Consulte o regulamento para ver exemplos de práticas e projetos para cada categoria.

• Existe um número máximo de participantes por projeto?Não, não há restrições quanto ao número de participantes.

• Posso participar com um projeto que já foi inscrito na última edição?Sim, desde que não tenha sido classificado como finalista ou vencedor.

Premiação• Para os projetos colocados em primeiro lugar nas categorias Gestão, Institucional e Técnica: prêmio no valor líquido de 15 mil reais;

• Para os projetos colocados em segundo lugar nas categorias Gestão, Institucional e Técnica: prêmio no valor líquido de 6 mil reais;

• Para os projetos colocados em terceiro lugar nas categorias Gestão, Institucional e Técnica: prêmio no valor líquido de 3 mil reais.

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/ Capa/ Capa

• Primeiro, organize sua equipe e defina o líder do projeto. • Para inscrever o projeto, acesse o site abconsindcon.com.br/premio e realize seu cadastro no sistema para obter seu login e senha. Consulte com atenção o Regulamento.• Com seu login e senha, você poderá acessar a ÁREA DE PROJETOS para fazer a sua inscrição. A inscrição é o primeiro passo de sete passos até o envio final do projeto.

Passo a passo para participar

Não precisa preencher tudo de uma única vez. O sistema permite salvar as informações e enviar ao final do preenchimento.

Lembre-se: evidências sobre os resultados são fundamentais para demonstrar a efetividade do seu projeto. Indicadores quantitativos e qualitativos são a melhor forma de comprovar a efetividade do projeto.

Para finalizar e enviar, basta clicar em ENVIO DO PROJETO!

O regulamento completo do Prêmio Sustentabilidade SINDCON você encontra no site www.abconsindcon.com.br/premio.

Todos os profissionais que atuam no segmento privado podem participar do 2º Prêmio Sustentabilidade. Para se inscrever, observe as recomendações a seguir:

Passo 6:Anexar arquivos.

Passo 7:Envio do projeto. O projeto

deve ser enviado até odia 5 de maio de 2017.

Passo 2:Apresentação do projeto.

Passo 3:Características do projeto.

Passo 4:Impactos do projeto.

Passo 5:Geração de valor.

ATENÇÃO!

Passo 1: Realizar a inscrição do seu projeto. Para isso, você só precisa do TÍTULO DO PROJETO, LÍDER, EQUIPE e

um pequeno resumo. FIQUE ATENTO! As inscrições deverão ser realizadas até o dia 24/02/2017.

É importante conhecer os formulários que você precisará preencher nos próximos passos. Eles vão auxiliar na organização da informação que você precisará reunir e enviar no final do processo.

Quando você tiver todas as informações e documentos necessários em mãos, preencha:

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Desafio: superar os números – e a emoção – da primeira edição

Na primeira edição, em 2015, o Prêmio Sustentabi-lidade recebeu cerca de 60 inscrições e alcançou grande repercussão. Profissionais de larga experiência e exten-so conhecimento se encarregaram de avaliar os proje-tos recebidos e indicar os nove ganhadores – três por categoria – da primeira edição.

A entrega dos prêmios aconteceu em agosto daquele ano, com uma cerimônia muito concorrida, em São Pau-lo. Além do então presidente do SINDCON, Giuliano Dragone (atual presidente do Conselho Diretor do Sin-dicato) e do atual, Alexandre Ferreira Lopes, estiveram presentes diversas lideranças e representantes de outras entidades do saneamento.

Os vencedores tiveram seus trabalhos divulgados na imprensa e um dos projetos, inclusive, foi mostra-do pela tevê como exemplo de boa ação voltada para a sustentabilidade.

“Alegra-me ver que o Prêmio chega à segunda edição após o grande esforço do SINDCON em levar adiante essa iniciativa, que veio consolidar a ideia da sustenta-bilidade entre nossas operações e também valorizar os profissionais que atuam nas concessionárias privadas”, afirma Giuliano Dragone.

Alexandre Lopes acredita que esta edição será ainda mais inspiradora para o segmento. “Nos últimos dois anos, o SINDCON e as concessionárias investiram em qualificação e desenvolvimento dos recursos humanos para encontrarmos soluções inovadoras para nossas ope-rações. Tivemos uma mostra dessa diversidade de pro-jetos que estão sendo realizados no último ENA – En-contro Nacional das Águas. Agora, chegou o momento de reunirmos todas essas boas experiências e mostrar a capacidade de nossos profissionais”, completa o presi-dente da entidade.

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/ Qualificação

Em parceria com a Trevisan Escola de Negócios, o SINDCON lançou no dia 28 de outubro, com um evento realizado em São Paulo, o primeiro MBA em Gestão Estratégica de Serviços de Saneamento.

A qualificação em nível de pós-graduação é um projeto antigo do Sindicato, sempre discu-tido em função da necessidade de profissionais cada vez mais preparados para assumirem as complexas atividades inerentes à gestão do saneamento.

Com a confirmação da parceria com a Trevisan, uma das mais renomadas escolas de negócios do país, foi possível formatar o curso, que terá entre seus professores alguns dos maiores especia-listas do setor.

Para conferir a grade curricular do MBA, sua programação e informações sobre inscrições, consulte o site abconsindcon.com.br/mba.

Trevisan e SINDCON lançam MBA

Eduardo Cerquetani, conselheiro do SINDCON, Lourival Belizario, diretor geral da Trevisan; Alexandre Lopes, presidente do SINDCON e Elizabeth Martos, coordenadora do MBA de Gestão Tributária

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O SINDCON concluiu em ou-tubro sua primeira experiência com a plataforma de Ensino a Distância para disponibilizar cursos de capaci-tação a seus associados.

Em parceria com a empresa ITRON, foram oferecidos cinco módulos de especialização. Cada um deles foi realizado em uma úni-ca sessão de 45 minutos de aula, se-guida de um período dedicado aos esclarecimentos de dúvidas.

Ministrados por profissionais da ITRON, foram disponibilizados cur-

Primeiro curso EAD foi um sucessosos em Tecnologia de Medição, Siste-mas de Coletas de Dados, Sistemas de Análise de Dados, Controle de Perdas e Gestão do Parque de Medição.

O público dos cursos – formado por executivos, gestores e equipes técnicas de empresas de saneamento envolvidas em processos de gestão comercial, telemetria, licitações, su-porte, faturamento e TI – aprovou a nova modalidade.

Marcelo Lemos dos Santos, ele-tricista na concessionária CAEPA, concluiu o primeiro módulo do curso

de Combate a Perdas. “Gostei bastan-te. As apostilas tinham um conteúdo simplificado, com ilustrações e muitas-tabelas. Foi disponibilizado um mate-rial muito bem elaborado”, diz ele.

Emerson Caetano de Souza, co-ordenador da equipe de obras da concessionária CAB Alta Floresta, conta que sua experiência no curso foi ótima. “Além do conhecimento, vale destacar a praticidade e a econo-mia de tempo que essa qualificação a distância consegue nos proporcio-nar”, finalizou.

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/ Qualificação

Em parceria com o portal Saneamento Básico, o SINDCON realizou no dia 26 de outubro, em São Paulo, o curso inédito sobre “Riscos em Empresas Prestadoras de Serviço de Água e Esgoto: investimentos e instrumen-tos de gestão”, aberto a todos os associados da entidade.

O objetivo do curso foi tratar o tema “Riscos” de for-ma transversal, tendo em vista o cenário atual e futuro de mudança do clima e aumento de eventos extremos, bem como a ocorrência de acidentes ambientais.

Para essa qualificação, o SINDCON escalou um time de especialistas de primeira linha. Entre os convidados estiveram: Marcos Thadeu Abicalil, especialista sênior

Mais um curso inédito para o associado

em água e saneamento do Banco Mundial; Luiz Carlos Link, consultor e especialista em gerenciamento de ris-cos; Roberto Roche, também consultor e expert em ris-cos; Roulien Marques, engenheiro com grande experiên-cia no mercado segurador; Roseane de Souza, especialista em Perícia e Auditoria Ambiental; Alexandre Bianchini, diretor de operações do Grupo Águas do Brasil e Luciano Magalhães, diretor geral do SAAE Baixo Guandu.

O programa teve ainda relatos e experiências sobre os impactos da enchente de 2011 na operação da Águas de Nova Friburgo (RJ), e os impactos do acidente de Maria-na (MG) na operação do SAAE Baixo Guandu.

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/ RH

Um dos mitos que erroneamente se propaga quando uma concessioná-ria privada assume os serviços de água e esgoto em um município é que essa chegada da nova gestão acarreta de-semprego. Por essa teoria, colabora-dores seriam dispensados, e a empre-sa que passa a operar na cidade não realiza contratações para repor essa mão de obra.

A realidade é bem diferente disso: na verdade, a iniciativa privada pre-serva os postos de trabalho produtivos e essenciais para a operação do con-trato, e gera empregos em novos sis-temas implantados. Além disso, com seus investimentos, ela movimenta uma ampla cadeia de fornecedores e, consequentemente, gera milhares de empregos indiretos.

Isso sem mencionar o fato de que, ao garantir a infraestrutura em sanea-mento, a concessão privada contribui decisivamente para que novas empre-sas se estabeleçam e tragam mais di-visas e empregos aos municípios. Em

outras palavras: ao realizar os inves-timentos necessários, a iniciativa pri-vada combate a escassez de emprego.

Segundo estudos do Instituto Tra-ta Brasil, o Brasil geraria 11,9 milhões empregos se conseguisse aplicar os R$ 304 bilhões (água e esgoto) pre-vistos pelo Plano Nacional de Sane-amento Básico (PLANSAB) até 2033.

“A presença da iniciativa privada no saneamento é fundamental para que novas oportunidades surjam para quem já trabalha ou pretende traba-lhar na área de saneamento”, avalia a diretora executiva do SINDCON, Ana Lia de Castro. O presidente do Sindicato, Alexandre Lopes, acredita que a demanda por profissionais per-manecerá elevada. “A cada ano, o nú-mero de concessões privadas aumen-ta, e sempre que uma nova concessão surge, mais gente é contratada e passa a fazer parte de nosso universo. Se considerarmos que o Brasil precisa investir muito ainda em saneamento, e que a iniciativa privada será leva-

da a participar com mais força desse processo, podemos então afirmar que a perspectiva é estarmos sempre em busca de profissionais que tenham a competência necessária para atuar no setor”, diz ele.

Alexandre enfatiza o esforço que o SINDCON e as concessionárias têm realizado para proporcionar maior qualificação àqueles que trabalham no setor de saneamento.

Mais números – Outro dado importante do relatório do Instituto Trata Brasil é que 8,3% da população brasileira indicou ter se afastado de suas atividades por doenças ligadas à falta de esgotamento adequado; desse total, 969 mil (6,1%) foram causados por diarreias.

A universalização dos serviços de água e esgoto possibilitaria uma redu-ção de 23% no número total de dias de afastamento por diarreia - algo em torno de 196 mil dias de afastamento a menos - numa redução de custo de R$ 258 milhões ao ano.

Aqui tem!

Emprego?

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/ Com a palavra

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Ao que tudo indica, chegou a vez do saneamento.O setor da infraestrutura que me-nos recebeu investimentos nos últimos anos está se tornando uma prioridade nacional. O brasileiro passou a perceber a gravidade de termos índices mui-to pouco satisfatórios de coleta e tratamento de esgoto, e hoje exi-ge de seus governantes soluções para um problema que afeta di-versos aspectos de nossa socie-dade, desde a saúde pública, pas-sando pela possibilidade de uma nova crise hídrica e até mesmo a educação e o bem-estar social.Nesta entrevista, conversamos com o engenheiro Álvaro Mene-zes, um especialista de grande experiência no saneamento, para falar sobre esse novo cenário.

O entrevistadoÁlvaro José Menezes da Costa é engenheiro civil graduado pela UFAL (Universidade Federal do Estado de Alagoas), com espe-cialização em aproveitamento de recursos hídricos (UFAL) e ava-liação e perícias de Engenharia (UNIP – Universidade Paulista). É diretor nacional da ABES (As-

Saneamento:quanto maior o

investimento, maior o bem-estar social e a

saúde financeira

sociação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental. Em maio do ano passado, tornou-se sócio exe-cutivo da GO Associados Consulto-ria Multidisciplinar. Nesta empresa, é responsável pelo escritório Nor-te/Nordeste. Álvaro foi gestor público no setor de saneamento durante 30 anos, ocupando na Casal (Cia. de Sane-amento de Alagoas) os cargos de diretor de operações (1989-1991) e comercial (2007-2008), vice-presi-dente de gestão operacional (2008-2010) e presidente (2011-2014). Na Compesa (Cia. Pernambucana de Saneamento) foi diretor técni-co (1999-2006). Ocupou ainda a função de presidente do Conselho Fiscal da Aesbe (Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais), entre 2011 e 2014, e membro dos conselhos de admi-nistração da Casal (1987/1989 e 2011/2014). Como autor, participou do livro “Água que move vidas” (2005) e do “Guia Gestão do Saneamento Básico – Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário”, editado pelos doutores Arlindo Philippi Jr. e Alceu de Castro Galvão Jr. (2011), além de colaborar com publicações nacionais e estrangeiras.

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/ Com a palavra

O senhor trabalhou durante 30 anos na gestão pública do sanea-mento e hoje atua como consultor. Na sua opinião, o que a gestão pú-blica pode aprender com a iniciati-va privada?O aprendizado vem da capacidade que a iniciativa privada tem para aplicar os princípios de gestão, de forma a mobilizar recursos para executar o que se planeja, cumprir metas e atuar com maior agilidade na solução de problemas. Se des-taca também a capacidade para ra-cionalizar processos e tornar a pro-dutividade uma relação de causa e efeito para melhoria contínua, além de trabalhar pela sustentabilidade da prestação dos serviços com qua-lidade de forma mais objetiva.

O saneamento entrou de vez na agenda de grandes projetos de in-fraestrutura?É possível dizer que há uma ten-dência em andamento com carac-terísticas muito positivas. De fato, o saneamento tem a particularida-de de ser um setor cujos serviços se relacionam com várias externa-lidades, e não se limitam a ser um eventual processo para contratação de projetos e obras. Ele tem relação direta com o que acontece nas ci-dades e com a qualidade de vida de todos os seus habitantes, sem exceção. Ou seja: saneamento é uma infraestrutura necessária para manter o equilíbrio do meio ambiente. O setor de saneamen-to tem potencial para alimentar o uso de mão de obra, tecnologias e modelos empresariais em todas as fases da cadeia produtiva, gerando resultados financeiros e empregos, além de impactar diretamente na vida de cada cidadão. Desta forma, ele é um elemento relevante para a macroeconomia e microeconomia nacionais. A oportunidade que sur-ge agora para que se considere a inserção do setor de saneamento

como parte da infraestrutura nacio-nal pode ser vista, por exemplo, com o PPI e com o interesse demonstra-do pelo Governo Federal para que os investimentos no setor estejam realmente associados à eficiência medida, controlada e comprovada em todas as etapas, para ampliar os serviços, melhorar indicadores e ga-rantir a manutenção dos contratos de forma sustentável. Estudos recentes da GO Associados mostram que os impactos diretos e indiretos desses investimentos gerarão na economia um fluxo de R$ 67 bilhões, incluindo os R$ 26,5 bilhões de investimento direto, R$ 18,7 bilhões de produção indireta e um efeito-renda de R$ 21,8 bilhões, reforçando o papel do saneamento para a economia neste instante.

O que falta, em linhas gerais, para o setor avançar em 2017? Maior regulação? Algo que pode ajudar muito é dei-xar que o mercado de saneamento, por seus concedentes e conces-sionárias, tenha maior liberdade para atuar e assumir posições. Isto significa, entre outras coisas, usar as experiências nacionais para en-contrar soluções técnicas, jurídicas, econômicas e gerenciais que levem a tão desejada universalização dos serviços em prazos factíveis.É razoável considerar que os mo-delos de financiamento disponíveis merecem ajustes – registre-se que há ações sendo desenvolvidas tan-to pelo Governo Federal como pelas associações do setor – para que o acesso a recursos financeiros seja mais simplificado. Apesar da disponibilidade de dinhei-ro, a otimização do processo para seu uso necessita maior eficiência quanto a forma de apresentação dos pedidos, o tempo de análise, o controle e fluxo de liberação duran-te os desembolsos, as exigências de garantias e uniformidade/coerência

de procedimentos entre os órgãos do Governo responsáveis pela aná-lise, avaliação e liberação dos pedi-dos de financiamento.O Norte e o Nordeste brasileiros e muitos serviços municipais vivem à espera e lutando para que os po-líticos de suas regiões consigam e destinem emendas parlamentares para obras de abastecimento de água e de esgotamento sanitário. Tal modelo, além de criar uma de-pendência financeiro-eleitoral, não tem possibilitado a execução de obras de boa qualidade nem levam, normalmente, a melhoria da qualida-de dos serviços. É algo que merece ser revisto também no universo de medidas do Governo Federal para alavancar investimentos no setor. Não seria o caso de maior regula-ção. Muito melhor seria ter mais re-gulação com maior qualidade. Para tanto, há um desafio marcado pelo ciclo Plano Municipal de Saneamen-to Básico (PMSB) - Segurança nos modelos de contratação - Conteúdo dos contratos. A regulação atua bem e ajuda a ga-rantir a sustentabilidade do serviço se o ciclo está completo e bem aca-bado. Não ter ou ter PMSB de má qualidade e estruturar modelos de contratação que estão desconec-tados do PMSB ou possuem bases técnicas, econômicas e jurídicas que utilizaram dados e informações incompletos, imprecisos e inconsis-tentes, firmando contratos que não espelham uma clara conexão entre metas, investimentos e indicadores de controle, conduzem a conflitos com a prática da regulação.O incentivo à participação da inicia-tiva privada ainda é tímido e marca-do pelo receio que o governo tem de falar sobre serviços públicos gerenciados por empresas privadas como uma alternativa de melhoria. É preciso mostrar que o serviço não deixa de ser público, que a decisão de contratar empresas privadas

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obriga a elaboração de estudos ri-gorosos e maior responsabilidade para o poder público – concedentes e agências reguladoras – na gestão das obrigações definidas no PMSB e no contrato. Em resumo: mostrar que é uma alternativa legal.Não diria que cabe ao Governo in-centivar este ou aquele modelo. Antes, cabe incentivar e apoiar os modelos que possam levar à uni-versalização em tempos factíveis e com garantia de serviços com qua-lidade, tarifas justas e segurança, para que se tenha sustentabilidade financeira dos contratos para priva-dos e públicos.

obras. Entretanto, em paralelo, houve avanços na implementação de modelos de prestação de ser-viços que privilegiam a eficiência empresarial, tanto em operadores públicos quanto privados, criando novas oportunidades para o campo da gestão, da inovação tecnológi-ca, desenvolvimento de sistemas, soluções e pessoas.Devemos considerar também que não se pode prescindir mais do con-ceito de gestão integrada de espa-ços urbanos ou da influência das mudanças climáticas, da seca, da crise hídrica, de tecnologias avança-das de tratamento de água e esgo-tos, do direito de clientes e da globa-lização, abrindo mais espaço para profissionais que não sejam apenas engenheiros sanitaristas como era praxe, mas profissionais com visão 360º da realidade e com formações variadas, capazes de fazer com que o setor de saneamento saia de sua caixa-preta e de fato evolua.Poucos setores podem gerar tantas oportunidades e realizações, mes-mo hoje, quanto o saneamento. A GO Associados Norte/Nordeste es-tuda e tem discutido oportunidades nas regiões para o uso de tecnolo-gias como reúso de água e modelos de contrato para redução de perdas, planejamento estratégico voltado para a adaptação a ambientes de transição e mudanças no setor de saneamento.

Como o senhor vê o fato de seu estado, Alagoas, ter hoje uma das mais importantes PPPs de esgoto do país?Estimativas do IBGE apontam para uma população urbana de quase 50 milhões no Nordeste, com índices baixos de coleta e tratamento de es-gotos, elevadas perdas e muita difi-culdade para captar recursos para investimentos. A realidade é muito dura na medida em que se observa haver baixo nível de investimentos

financiados, tipo FGTS oneroso, enquanto se utilizam recursos pró-prios, quando é possível, em maior volume.As diferenças regionais do país são transportadas para as caracterís-ticas locais de cada Estado e suas microrregiões geográficas, climáti-cas, sociais e econômicas, tornando maior o desafio de estabelecer mo-delos aplicáveis a muitas situações. Ter capacidade de endividamento, de pagamento e de garantir financia-mentos é difícil para empresas como a Casal, inserida em um ambiente de dificuldades socioeconômicas. As-sim, pergunta-se: como fazer inves-timentos e melhorar o atendimento em condições tão adversas? As pes-soas podem esperar quanto tempo para ter melhores serviços? Portanto, ao iniciar mais um contra-to de PPP, desta feita em Maceió, o Governo de Alagoas e a Casal res-pondem objetivamente às pergun-tas e confirmam que é possível unir as competências e as experiências de parceiros públicos e privados para implantar um projeto que fará com que em 4 anos, Maceió supe-re a marca de 60% da população atendida com coleta e tratamento de esgotos.

Sobre a PPP CAB Agreste, que se consolidou em sua gestão, teria algum comentário?Como segunda PPP do Brasil em abastecimento de água e primeira do Nordeste, pode se considerar que, por seu caráter inovador e pio-neiro na Casal, ela sofreu influên-cias dessa condição. Todavia, até dezembro de 2015, a concessão seguia em ritmo normal e sujeita às discussões, ajustes e adequações comuns a qualquer contrato. Os re-sultados previstos até aquela data foram alcançados em quase sua totalidade, acabando com a falta de água na cidade de Arapiraca depois de anos de racionamento.

Qual é o cenário para quem traba-lha na área de saneamento? Quando comecei a trabalhar como engenheiro, em 1985, na Casal, ain-da se vivia a expectativa do último suspiro do BNH - Banco Nacional de Habitação e, com ele, do Planasa - Plano Nacional de Saneamento, o que aconteceu em pouco tempo. Nessa ocasião, já surgiam os pri-meiros movimentos mais ativos sobre redução de perdas e seus projetos de DI - Desenvolvimento Institucional, abrindo um novo cam-po de atuação dentro do setor de sa-neamento. Mas não podemos nos esquecer que se viveu também a década perdida – 1985 até 1995 –, em função do fim do BNH e a inde-finição sobre os rumos para o setor.Hoje, há uma crise que parece ser maior que as anteriores, provavel-mente porque o PAC criou apenas o velho ambiente de obras e mais

“Saneamento é uma infraestrutura necessária para manter o equilíbrio

do meio ambiente”

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/ Notícias da ABCON

O Ministro das Cidades, Bruno Araújo, esteve na ABCON no dia 5 de outubro, para conhecer algumas das propostas da iniciativa privada para o avanço do saneamento no Brasil.

Foi a primeira vez que a entidade recebeu um ministro de Estado em sua sede. O ministro esteve acom-panhado do Secretário Nacional de Saneamento Ambiental, Alceu Sega-marchi.

Bruno Araújo ouviu as demandas da ABCON e afirmou que o Governo Federal avalia a adoção de medidas que permitam uma maior parceria entre o público e o privado no sa-neamento. O ministro lembrou que o tema já está sendo discutido pelo Programa de Parcerias e Investimen-tos (PPI). A expectativa do Ministério das Cidades é de um grande impulso no setor para os próximos anos.

Ministro recebe propostas para o avanço do saneamento

Concessionárias privadas brasileiras são destaque em publicação internacional

Ministro é recebido na ABCON por representantes da diretoria da entidade. Foto Bruno Peres

A Aquafed, entidade internacional que reúne os operadores da iniciativa privada no saneamento, lançou em setembro, na feira da água em Estocol-mo, a publicação Water & Jobs – Private Operators: Employers and Job Creators, com vários “cases” de iniciativas bem-sucedidas do segmento em todo o mundo.

Entre os exemplos brasileiros retratados na publicação estão: CAB ambiental – Programa Construindo o Saber.

A publicação revela que o grupo, em busca de vantagem competitiva, investiu em 2014 cerca de 20% a mais em treinamento, e que esta-beleceu parcerias com diversas instituições educacionais. O programa Construindo o Saber oferece formação escolar elementar aos colabo-radores no próprio ambiente de trabalho e é certificado pelo Minis-tério da Educação.

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Por mais de uma década, a concessioná-ria Águas Guariroba, em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, tem investido para reduzir o índice de hospitalização por diarreia na cidade. Os avanços da empresa brasileira são citados ao lado de esforços realizados na África, onde as concessioná-rias também enfrentam altas taxas nesse tipo de ocorrência.

A concessionária de Ribeirão Pre-to foi reconhecida por seus projetos de plantio de mudas e preservação de mananciais.

Este ano, durante a feira Pollutec, repre-sentantes da Aquafed puderam conhecer no Brasil o projeto Aquapolo Ambiental, uma parceria público-privada pioneira no forne-cimento de água industrial de alta qualidade, obtida a partir do reúso.

Aquapolo

Foi lembrada pelo seu programa de coleta de óleo entre as escolas, que mobilizou 3.800 estu-dantes em defesa do meio ambiente.

Sanessol

Ambient

Águas Guariroba – Redução da taxa de hospitalização por diarreia (DRSAI)

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/ SiRI

A ABCON participou em setembro, em Brasília, da apresentação do projeto encabeçado pelo Ministério das Cidades, em parceria com o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), que estabelece um plano de ações para instituir uma política de reúso de efluente sanitário tratado no Brasil. As ações acontecem dentro do Programa de Desenvolvimento do Setor Água (Interáguas), como fruto de acordo de empréstimo firma-do com o Banco Mundial. Representando a entidade na reunião, esteve a assesso-ra técnica, Giuliana Talamini.O projeto faz parte do Programa Interáguas, resultado de acordo de empréstimo firmado entre o BIRD e o governo brasileiro. Neste programa, o IICA e o Ministério das Cidades são responsáveis pelo gerenciamento e execução das ações rela-tivas ao componente saneamento. A consultoria contratada para realização do Projeto Reúso é a CH2M. O projeto prevê a realização de Oficinas e Seminários, entre novembro de 2016 e junho de 2017, para discutir temas como o potencial de reúso no Brasil, regulamentação e financiamento. O prazo previsto para entrega do estudo é outubro de 2017.

Após emissão do parecer final sobre o Estudo de Fundamentação e Deliberação da cobrança do Comitê de Bacia Hidrográfica do Alto Paranapanema, a câmara técnica de cobrança pelo uso da água (CTCOB) do Conselho Estadual de Recursos Hídricos de São Paulo (CRH/SP) iniciou a análise do Estudo de Funda-mentação e Deliberação da cobrança do Comitê de Bacia Hidrográfica São José dos Dourados. A ABCON é membro da CTCOB, sendo representada no comitê por Cesar Seara, assessor técnico da entidade.

Reúso de efluentes terá nova política

Processo de revisão da Portaria MS 2.914/2011

Cobrança pelo uso da água na Bacia de São José dos Dourados (SP)

O SINDCON participou da reunião do grupo de revisão da Portaria 2.914/2011 nos dias 29 e 30 de setembro de 2016. O objetivo desta reunião foi apresentar e ouvir considerações do grupo sobre a proposta de alte-rações dos artigos dispostos no Capítulo III “Das Competências e Responsabilidades”, Seção IV “Do Res-ponsável pelo Sistema ou Solução Alternativa Coletiva de Abastecimento de Água para Consumo Humano”, propostos pela equipe do Vigiagua/MSáude, após análise da consulta pública realizada em 2015. O texto será novamente apresentado para o grupo de trabalho em dezembro deste ano. As discussões sobre a revisão dos demais capítulos, como o Capítulo V “Padrões de Potabilidade” e o Capítulo VI “Planos de Amostragem” estão previstas para 2017.

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/ Iniciativas Sustentáveis

Em uma cidade carente de ações dedicadas à promoção da vida sau-dável e sustentável, a iniciativa da concessionária SAMAR (Soluções Ambientais de Araçatuba) em reunir as famílias para promover o uso da bi-cicleta merece ser ressaltada.

A Pedalada pela Sustentabilidade aconteceu este ano em Araçatuba, pela segunda vez, em comemoração ao Dia da Árvore (21/09) e dia do Rio Tietê (22/09). Assim como na edição anterior, em 2015, centenas de pesso-as participaram da atividade.

Como empresa de soluções am-bientais, a SAMAR incluiu essas duas

datas no seu calendário anual de co-memorações, com o objetivo de pro-mover ações de conscientização sobre plantio de árvores para superar o déficit arbóreo da cidade, e também para promover iniciativas de preser-vação do rio Tietê, hoje responsável por 20% do abastecimento da zona norte da cidade.

O evento conta com o apoio da Secretaria do Meio Ambiente e Sus-tentabilidade do município, Roda Livre, Sesi, CCAA, Polícia Ambiental de Araçatuba, Grupo de Escoteiros Dom Bosco, Secretarias de Segurança Municipal e Mobilidade Urbana, Me-dilar, Corpo de Bombeiros de Araça-tuba e a ONG Clube da Árvore.

O objetivo da 2ª Pedalada pela Sustentabilidade foi destacar as datas comemorativas para despertar a cons-ciência de preservação ambiental com uma atividade que incentiva o uso da

bicicleta e diminuir o uso de veículos, envolvendo toda a família, incenti-vando a união de todas as idades para a prática da sustentabilidade.

O passeio incluiu no roteiro as principais ruas e avenidas da cidade, em um percurso total de pouco me-nos de 10 quilômetros. O evento con-tou também com outras atividades fí-sicas, pontos de hidratação com água, sucos, frutas e sorteio de brindes.

Cada participante doou 1 kg de alimento não perecível no dia do evento. Os itens – meia tonelada de produtos arrecadados – foram desti-nados para o Lar Caminho de Naza-ré, que atende crianças e adolescentes em situação de risco.

Dezenas de colaboradores da SAMAR também se sensibilizaram e complementaram as doações, que de-vem beneficiar muitas crianças aten-didas na instituição.

Pedalando pela sustentabilidade

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Inaugurada em abril, a última Estação de Tratamento de Esgoto entregue à população em Niterói re-presenta uma grande inovação tecno-lógica proporcionada pela iniciativa privada no saneamento.

Idealizada pela concessionária Águas de Niterói, a ETE Maria Paula utiliza um sistema de tratamento “em-pilhado”, de forma que um módulo de tratamento fica em cima do outro. Para a correta separação das zonas no tanque, foi utilizado material-suporte para a adesão dos microrganismos. “A grande inovação da ETE Maria Paula está nessa combinação”, explica An-dré Lermontov, superintendente do Grupo Águas do Brasil.

Segundo André, o fato de a ETE Maria Paula possuir uma área redu-zida motivou o desenvolvimento e a seleção dessa tecnologia. A estação de tratamento possui como princí-pio de tratamento os processos com biofilme, onde os micro-organismos responsáveis por tratar o esgoto ficam

/ Tecnologia

Combinação inovadora

aderidos a um material suporte. Há duas zonas de tratamento: a primeira, que recebe os efluentes domésticos, é a anaeróbia onde não existe presença de oxigênio, e a segunda é uma zona aeróbia, na qual ejetores transferem ar para o meio líquido.

“O maior diferencial desse tipo de estação está na área reduzida que ela ocupa, permitindo a im-plantação de unidades de altas ca-pacidades em terrenos pequenos”, ressalta André.

Outro benefício está na baixa necessidade de operação, poden-do a ETE ser controlada quase que remotamente, pois o processo com biofilme possui uma boa estabilidade e produz um efluente de qualidade. Além disso, como a ETE possui uma altura elevada, foi possível utilizar equipamentos para aeração mais efi-cientes, reduzindo o custo de energia.

Como a ETE foi projetada para ser verticalizada, isso permi-tiu a aplicação de ejetores de ar, em

substituição aos convencionais di-fusores, que, além de apresentarem uma maior capacidade de transferir oxigênio, são mais eficientes do ponto de vista energético. Outra particula-ridade é o tipo de material-suporte, que difere das peças plásticas usual-mente empregadas em reatores de biofilme. No caso, ele é composto por um material esponjoso, cuja patente é da empresa Bioproj®, de maneira que os microrganismos se entranham e criam suas colônias.

Da forma que foi implantada, a tecnologia pode ser considerada iné-dita no Brasil. Para tanto, em 2011, o Grupo Águas do Brasil iniciou uma parceria com a Bioproj® para o em-prego do material-suporte, que foi testado em estações piloto, até chegar na atual concepção. “Graças ao suces-so da implantação e dos resultados da ETE Maria Paula, já existem outros projetos contratados para implanta-ções em outras concessionárias do Grupo”, completa André.

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/ Saúde

Qual o impacto do saneamento na gestão da saúde?

Alavancada pelo surto de doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti no Brasil, a discussão sobre saneamento ambiental foi decisiva para mostrar à população o quão preocupante é o atual panorama, em que cerca de 34 milhões de pessoas ainda não são atendidas pelo abastecimento de água, enquanto no esgoto quase a metade da população brasileira não possui serviço de coleta de esgoto, e apenas 40% do esgoto gerado é efeti-vamente tratado.

Os dados alertam para a necessi-dade de desenvolvimento de políticas públicas que valorizem a gestão do saneamento e distribuição da água, assim como esgoto e descarte de re-síduos sólidos, tomando a parceria da iniciativa privada como uma das al-ternativas para se ampliar a cobertura dos serviços.

As regiões Norte e Nordeste são as que mais sofrem com a falta de sa-neamento básico no Brasil. Segundo o SNIS – Sistema Nacional de Infor-mações de Saneamento, do Ministé-rio das Cidades, apenas 14,36% do esgoto é tratado na região Norte, en-quanto somente 28,8% do esgoto re-cebe tratamento no Nordeste do país.

Devido à fragilidade, as crianças são as principais vítimas. Nas 100 maiores cidades do Brasil, 54.339 pes-soas foram internadas por diarreias. 28.594 delas foram crianças entre 0 e 5 anos de idade (53% do total).

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a cada 1 dolar gasto com água e saneamento, quatro dólares são economizados com saúde.

Cuidados de verão

O calor e o excesso de umidade podem criar um ambien-te propício à proliferação de bactérias, fungos e mosquitos. Por isso, é importante ficar sempre atento e evitar a desidra-tação, micose e outras doenças.

Por ser a mais chuvosa estação do ano, o verão registra mais casos de transmissão de dengue. Consequentemente, devemos ter cuidado redobrado com recipientes que pos-sam acumular água, pois este se torna o ambiente ideal para a reprodução do Aedes Aegypti.

É também no verão que acontece a maioria dos casos de infecção alimentar e hídrica. As condições climáticas da es-tação exigem cuidados maiores com a higiene dos alimen-tos. Além disso, sintomas como diarreia, febre, náuseas e vômitos podem levar à desidratação.

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/ Na Rede

A Fundação SOS Mata Atlântica, o Instituto Trata Brasil e a Campanha da Fraternidade 2016 se uniram a mais de 40 outras organizações, escolas e grupos para juntos mo-bilizarem a população pelo direito ao saneamento básico universal e à água limpa em praias e rios brasileiros. O objetivo é chamar atenção para a questão do direito ao saneamento básico para todas as pessoas, buscando fortalecer o empenho por políticas públicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro do pla-neta Terra, por meio de ações, como eventos de coletas de assinaturas em diferentes cidades e uma petição on-line disponível para assinaturas (acesse www.sosma.org.br/saneamentoja).

Você sabia que algumas cidades bra-sileiras oferecem desconto no IPTU de residências construídas com materiais ecológicos, que façam uso de sistemas de energia solar ou eólica, e de captação ou reuso de água da chuva, por exemplo? As regras variam de acordo com a cidade, mas a ideia é beneficiar imóveis ou práti-cas sustentáveis.

Em Salvador, os descontos podem chegar a até 10%. Valem tanto

para edifícios residenciais quan-to para não residenciais. Quem adotar medidas de proteção, preservação e recuperação ambientais, apresentando os devidos certificados compro-batórios, terá o valor da conta

reduzido. Outras cidades que adotaram a

medida foram Curitiba (PR), Petró-polis (RJ), São Bernardo do Campo (SP),

Porto Alegre (RS), Uberlândia (MG), Ma-naus (AM), São Paulo (SP) e Recife (PE).

Saneamento Já

IPTU Verde

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A Plataforma Liderança Sustentável foi criada com o intuito de reunir histórias, compartilhar e educar jovens líderes empresariais para os valores da sustentabilidade. Ela dispõe de outros recursos como livros, portal, vide-opalestras, eventos educativos regionais e nacionais, cursos e conteúdos de apoio à educação de líderes que apoiam empresas, associações classistas, escolas de negócios e universidades na gestão de conhecimento para a sustentabilidade.Todo o conteúdo é gratuito e alguns estão disponíveis em plataformas como o YouTube e Vimeo. Acesse e saiba mais em: ideiasustentavel.com.br.

Plataforma Liderança Sustentável

A biografia de Ricardo Young evidencia o papel fundamental do empresário nas questões de sus-tentabilidade e o surgimento de uma nova política no Brasil. Rogério Godinho descreve paralelamente a tra-jetória do Brasil nas últimas cinco décadas, nos fazendo repensar nossa vivência civilizatória, com a emergência da sustentabilidade na sua melhor expressão econômica, ambiental, social, ética, política, estética e cultural. Publicação da Editora Eco.

Nunca na Solidão - Ética, Sustentabilidade e o Surgimento da Nova Política

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/ Na Rede

1. Direção: Alguns dos nossos hábitos de condução po-dem impactar a emissão de CO2 por veículo. Acelere suave e lentamente, mantenha uma velocidade constante enquanto dirige, e antecipe as freadas e arrancadas. Assim, você pode economizar (aproximadamente) uma tonelada de CO2 em um ano.

2. Ar-condicionado: Substitua o ar-condicionado pelo ventilador. O ar-condicionado aumenta significativamente o consumo de combustível, liberando mais CO2. Seu carro pode consumir até 10% a mais de combustível se ficar com o ar-condicionado ligado.

3. Carro ecológico: Se você dirige muito e tem orça-mento para isso, invista em um carro ecológico. Os carros ecológicos são modelos que permitem realizar queimas mais eficientes de combustível e emitir menores quantida-des de poluentes na atmosfera. No Brasil, existem alguns dos modelos que tiveram ótimas avaliações ambientais.

4. Revisão: Verifique se seu carro não precisa de troca de óleo, filtro de óleo e de ar. Com as revisões em dia e em bom funcionamento, seu veículo emitirá menos CO2. Um motor mal cuidado pode consumir até 50% a mais de combustível e emitir 50% mais CO2.

5. Calibre os pneus: Além de melhorar o rendimento do carro, ajuda a emitir menos CO2.

6. Combustível: Prefira veículos movidos a álcool ou biocombustíveis, a economia será de 500 kg ou mais de CO2 por ano (Se você dirigir uma média de 20.000 Km por ano).

7. Compartilhe a sua viagem: Os lugares vazios do seu carro podem ser ocupados por outras pessoas que vão para o mesmo destino. Desta maneira, é possível compar-tilhar as despesas, diminuir a quantidade de carros nas estradas e a emissão de poluentes, contribuindo para uma viagem mais sustentável.

Fonte: Bla Bla Car

Dicas para reduzir a emissão de CO2 ao volante

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Diretoria

Diretor PresidenteAlexandre Ferreira Lopes - Sanessol

Diretor de Relações Institucionais e CorporativasCarlos Henrique Paganetto Roma Junior - Prolagos

Diretora de Gestão e FinançasElisa Ribeiro da Silva Novaes Coelho Tuksa - Águas de Mineiros do Tietê

Diretor de Tecnologia e QualidadeLeonardo Silva Macedo - São Gabriel Saneamento

Diretor de Relações TrabalhistasCarlos Henrique da Cruz Lima - Águas de Niterói

Presidente do Conselho DiretorGiuliano Vito Dragone - CAEPA (Companhia de Água e Esgoto de Paraibuna)

Conselho DiretorAndré Ferreira - CAB Ambiental

André Lermontov - Águas de Nova FriburgoCarlos Roberto Ferreira - Sesamm

Eduardo Berrettini - Samar Elizabeth Maia de Souza Mattoso Maia - Águas de Juturnaíba

Felipe Bueno Marcondes Ferraz - Nascentes do Xingu Fernando Humphreys - Águas Guariroba

Heraldo José de Lima - AmbientOswaldo Cruz - Águas do Mirante

Eduardo Caldeira - Águas de Andradina Luiz Pannuti Carra - CSJ

Maria Elena Simonin Ibertis Sanama - Saneamento Alta MaceióOsvaldo Rodrigues Souza - Solvi

Conselho FiscalEduardo Cerquetani - ESAP

Márcio Salles Gomes - Águas do ImperadorRonaldo Oller Tossi - Águas de Votorantim

StaffDiretora executiva do SINDCON - Ana Lia de Castro

Assessoria técnica - Giuliana Talamini e Patrícia MisturaGestão financeira - Eliana Gonçalves Buratto

Gestão administrativa - Elaine Cristina das ChagasEstagiária - Mariana Zito

Comunicação - Ana Rizzo - Comunicação IntegradaAssessoria de Imprensa - Em Foco Assessoria de Comunicação

Assessoria Jurídica - Lacaz Martins

Av. São Gabriel, 149 - Cj 507 - Itaim Bibi - CEP: 01435-001 - São Paulo - SPTel.: 55 11 3161-5158 - www.abconsindcon.com.br - [email protected]

REVISTA CANAL SINDCON:Uma publicação do SINDCON - Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto

CONSELHO EDITORIAL:Ana Lia de Castro - Diretora executiva do SINDCON; Giuliana Talamini e Patricia Mistura - Assessoria Técnica do SINDCON;Ana Rizzo Comunicação Integrada; Aurea Figueira, Nelson Lourenço e Olivo Pucci - Em Foco Assessoria de Comunicação

Desenvolvimento e gestão do projeto: Ana Rizzo - Ana Rizzo Comunicação IntegradaRedação e Edição: Em Foco Assessoria de Comunicação | Jornalista responsável: Nelson Lourenço (MTb 22.899)

Projeto Gráfico: Desafio Comunicação | Impressão: Gráfica MundoTiragem: 5.500 exemplares | Periodicidade: Quadrimestral

/ Expediente

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