ANP abre inscrições para Prêmio de Inovação Tecnológica

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ANP abre inscrições para Prêmio de Inovação Tecnológica Estão abertas as inscrições para a primeira edição do Prêmio ANP de Inovação Tecnológica. O objetivo é reconhecer o esforço de instituições de pesquisa e empresas brasileiras que desenvolvam soluções inovadoras para a indústria de petróleo, gás natural e biocombustíveis. Serão priorizadas as inovações que tenham como origem de recursos a Cláusula de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I) e tenham contribuído para o aumento do conteúdo local em bens e serviços. O tema definido para a edição 2014 é “Exploração e produção de petróleo e gás natural”, para três categorias de premiação: inovação tecnológica desenvolvida no Brasil por Instituição de Ciência e Tecnologia (ICT); inovação tecnológica desenvolvida no Brasil por micro, pequena ou média empresa fornecedora em colaboração com empresa petrolífera; e inovação tecnológica desenvolvida no Brasil por empresa fornecedora de grande porte em colaboração com empresa petrolífera. Além disso, haverá um prêmio para a “Personalidade Inovação do Ano”. As inovações devem estar inseridas no mercado ou ter elevado potencial de inserção. Serão definidos até cinco finalistas em cada categoria, com base nos seguintes critérios: registro de patente, recursos da Cláusula de P,D&I, índice de conteúdo local, aplicação e impactos na indústria. Os vencedores ganharão um troféu e todos os finalistas receberão certificado de participação. As inscrições ficarão abertas até 30 de junho e a divulgação dos finalistas será feita nos dias 21 e 22 de julho. A cerimônia de premiação ocorrerá no dia 6 de agosto, data de comemoração de 16 anos da criação da ANP. As fichas de inscrição e o edital do Prêmio podem ser acessados em http://anp.gov.br/premio . Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (21) 2112-8373. Cláusula de P,D&I A Cláusula de Investimento em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, constante dos contratos de concessão para exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e/ou gás natural, estabelece que "caso a Participação Especial (PE) seja devida para um campo em qualquer trimestre do ano-calendário, o concessionário está obrigado a realizar despesas qualificadas com pesquisa e desenvolvimento em valor equivalente a 1% da receita bruta da produção para tal campo". De acordo com a referida cláusula, pelo menos 50% dos recursos previstos acima devem ser destinados a universidades ou institutos de pesquisa e desenvolvimento credenciados pela ANP, para realização de atividades e projetos aprovados pela Agência. O restante dos recursos pode ser destinado a atividades de pesquisa e desenvolvimento e inovação em linhas de pesquisa ou projetos determinados pelo próprio concessionário, desenvolvidas em suas instalações ou de suas afiliadas, localizadas no Brasil, ou contratadas junto a empresas nacionais. Obrigação de Investimento em P,D&I alcança R$ 345,23 milhões no primeiro trimestre de 2014: p.3 Credenciamento em P&D: 37 novas unidades de pesquisa credenciadas em abril: p.7

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ANP abre inscrições para Prêmio de Inovação Tecnológica

Estão abertas as inscrições para a primeira edição do

Prêmio ANP de Inovação Tecnológica. O objetivo é

reconhecer o esforço de instituições de pesquisa e

empresas brasileiras que desenvolvam soluções

inovadoras para a indústria de petróleo, gás natural e

biocombustíveis. Serão priorizadas as inovações que

tenham como origem de recursos a Cláusula de Pesquisa,

Desenvolvimento e Inovação (P,D&I) e tenham

contribuído para o aumento do conteúdo local em bens e

serviços.

O tema definido para a edição 2014 é “Exploração e

produção de petróleo e gás natural”, para três categorias

de premiação: inovação tecnológica desenvolvida no

Brasil por Instituição de Ciência e Tecnologia (ICT);

inovação tecnológica desenvolvida no Brasil por micro,

pequena ou média empresa fornecedora em colaboração

com empresa petrolífera; e inovação tecnológica

desenvolvida no Brasil por empresa fornecedora de

grande porte em colaboração com empresa petrolífera.

Além disso, haverá um prêmio para a “Personalidade

Inovação do Ano”.

As inovações devem estar inseridas no mercado ou ter

elevado potencial de inserção. Serão definidos até cinco

finalistas em cada categoria, com base nos seguintes

critérios: registro de patente, recursos da Cláusula de

P,D&I, índice de conteúdo local, aplicação e impactos na

indústria. Os vencedores ganharão um troféu e todos os

finalistas receberão certificado de participação.

As inscrições ficarão abertas até 30 de junho e a

divulgação dos finalistas será feita nos dias 21 e 22 de

julho. A cerimônia de premiação ocorrerá no dia 6 de

agosto, data de comemoração de 16 anos da criação da

ANP.

As fichas de inscrição e o edital do Prêmio podem ser

acessados em http://anp.gov.br/premio. Mais informações

podem ser obtidas pelo e-mail [email protected] ou

pelo telefone (21) 2112-8373.

Cláusula de P,D&I

A Cláusula de Investimento em Pesquisa,

Desenvolvimento e Inovação, constante dos contratos de

concessão para exploração, desenvolvimento e produção

de petróleo e/ou gás natural, estabelece que "caso a

Participação Especial (PE) seja devida para um campo em

qualquer trimestre do ano-calendário, o concessionário

está obrigado a realizar despesas qualificadas com

pesquisa e desenvolvimento em valor equivalente a 1% da

receita bruta da produção para tal campo".

De acordo com a referida cláusula, pelo menos 50% dos

recursos previstos acima devem ser destinados a

universidades ou institutos de pesquisa e desenvolvimento

credenciados pela ANP, para realização de atividades e

projetos aprovados pela Agência.

O restante dos recursos pode ser destinado a atividades de

pesquisa e desenvolvimento e inovação em linhas de

pesquisa ou projetos determinados pelo próprio

concessionário, desenvolvidas em suas instalações ou de

suas afiliadas, localizadas no Brasil, ou contratadas junto

a empresas nacionais.

Obrigação de Investimento em P,D&I

alcança R$ 345,23 milhões

no primeiro trimestre de 2014: p.3

Credenciamento em P&D: 37 novas

unidades de pesquisa

credenciadas em abril: p.7

Edição nº 9 – Maio de 2014

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EXPEDIENTE

Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

Diretora-geral Magda Maria de Regina Chambriard

Diretores Florival Rodrigues de Carvalho Helder Queiroz Pinto Junior José Gutman Waldyr Martins Barroso

Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Elias Ramos de Souza - Superintendente Tathiany Rodrigues Moreira de Camargo – Superintendente-adjunta Anália Francisca Ferreira – Assessora de Superintendência Coordenação de Banco de Dados e Estatística José Lopes de Souza – Coordenador Victor Manuel Campos Gonçalo Denise Coutinho da Silva Márcio Bezerra de Assumpção Roberta Salomão Moraes da Silva Coordenação de Estudos Estratégicos José Carlos Tigre – Coordenador Alice Kinue Jomori de Pinho Jacqueline Barboza Mariano Krongnon Wailamer de Souza Regueira Ney Mauricio Carneiro da Cunha Patricia Huguenin Baran Coordenação de Formação e Capacitação Profissional Ana Maria Botelho M. da Cunha – Coordenadora Bruno Lopes Dinucci Diego Gabriel da Costa Luiz Enrique Gonzalez Mirian Reis de Vasconcelos Rafael Cruz Coutinho Ferreira Coordenação de Pesquisa e Desenvolvimento Luciana Maria Souza de Mesquita – Coordenadora Marcos de Faria Asevedo

Alex de Jesus Augusto Abrantes Anderson Lopes Rodrigues de Lima Antônio José Valleriote Nascimento Joana Duarte Ouro Alves Leonardo Pereira de Queiroz Luiz Antonio Sá Campos Maria Regina Horn Moacir Amaro dos Santos Filho

Elaboração Denise Coutinho da Silva Roberta Salomão Moraes da Silva Victor Manuel Campos Gonçalo

Edição nº 9 – Maio de 2014

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Geração de R$ 345,23 milhões em obrigação de investimentos no 1º trimestre

No primeiro trimestre de 2014,

foram gerados R$ 345,23 milhões

em obrigações de investimentos em

Pesquisa, Desenvolvimento e

Inovação (P,D&I).

Do total do volume, a Petrobras tem

90,9% das obrigações totais, porém

em 2013 esse percentual era de

92,2%, refletindo a inserção de

outras empresas com obrigação.

Atualmente, 19 campos pagam

Participação Especial (PE),

participação governamental devida

para os campos de grande volume de

produção, ou de grande

rentabilidade, e que é aplicada sobre

a receita bruta da produção,

deduzidos os royalties, os

investimentos na exploração, os

custos operacionais, a depreciação e

os tributos previstos na legislação em

vigor. Os concessionários abrangidos

por essa obrigação têm o compromisso

de realizar investimentos de 1% da

receita bruta da PE em P,D&I.

As tabelas a seguir informam as

obrigações de investimentos em

P,D&I da Petrobras e das outras

concessionárias de 1998 até o primeiro

trimestre de 2014.

Concessionário 2012 2013 2014* Acumulado**

Statoil 19.656.560 31.821.581 7.922.831 59.400.973

BG do Brasil 17.376.706 23.413.961 9.146.554 52.482.206

Repsol-Sinopec 4.888.194 4.161.681 1.124.584 38.373.485

Sinochem 13.104.374 21.214.388 5.281.888 39.600.649

Chevron 4.691.590 - - 27.711.795

Petrogal 6.950.682 9.365.584 3.658.622 20.992.883

Shell 2.931.336 - - 16.328.158

Queiroz Galvão 4.007.230 4.424.487 1.259.749 15.688.585

Frade Japão 1.655.859 - - 9.780.656

Brasoil Manati 890.496 983.219 279.944 3.486.352

Panoro Energy 890.496 983.219 279.944 3.486.352

BP do Brasil - - - 1.934.271

Maersk Oil - - - 1.289.514

Parnaíba Gás Natural - 1.198.802 1.762.701 2.961.503

ONGC Campos 879.401 - - 879.401

Petra Energia Parnaíba - 513.772 755.443 1.269.215

Total 77.922.925 98.080.695 31.472.261 295.665.999

Fonte: ANP/SPG.

* Valor apurado no 1o Trimestre.

** De 1998 ao 1º trimestre de 2014.

Obrigação de investimentos em P,D&I gerada por ano (em R$)

Ano Petrobras Outras Concessionárias Total

1998 1.884.529 - 1.884.529

1999 29.002.556 - 29.002.556

2000 94.197.339 - 94.197.339

2001 127.274.445 - 127.274.445

2002 263.536.939 - 263.536.939

2003 323.299.906 - 323.299.906

2004 392.585.953 11.117.686 403.703.639

2005 506.529.318 2.279.136 508.808.454

2006 613.841.421 2.547.915 616.389.336

2007 610.244.146 6.259.121 616.503.266

2008 853.726.089 7.132.144 860.858.233

2009 633.024.264 5.858.020 638.882.284

2010 735.337.136 11.579.885 746.917.020

2011 990.480.683 41.416.212 1.031.896.895

2012 1.148.763.766 77.922.924 1.226.686.691

2013 1.161.786.262 98.080.694 1.259.866.956

2014* 313.762.559 31.472.261 345.234.820

TOTAL 8.799.277.311 295.665.999 9.094.943.308 Fonte: SPG/ANP. *Valores referentes ao 1º trimestre de 2014. Nota: Esses valores ainda não contemplam as auditorias efetuadas pela SPG/ANP.

Obrigação de Investimentos em P,D&I gerada – Outros Concessionários (R$)

Obrigação de Investimento em P,D&I

Edição nº 9 – Maio de 2014

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ANP autoriza R$ 2 milhões em investimentos em P,D&I em abril

Em abril de 2014, a ANP concedeu autorização prévia

para quatro projetos de investimento em P,D&I, gerando

obrigação de investimentos de cerca de R$ 2 milhões.

Todos os projetos são de implantação de infraestrutura

laboratorial, conforme tabela a seguir.

Autorizações Prévias de Abril de 2014

Concessionária Projeto Instituição Executora

Valor Autorizado (R$)

Sinochem Modelagem, simulação e investigação experimental de coalescedores eletrostáticos

UFRJ 857.076,69

Statoil Modelagem, simulação e investigação experimental de coalescedores eletrostáticos

UFRJ 857.076,69

Petrobras Estudos numéricos e experimentais de processos geomecânicos relevantes para a construção de poços de petróleo no Brasil

PUC-Rio 136.920,00

Petrobras Estudo de métodos alternativos para classificação de petróleo e extração e avaliação de amostras de geoquímica de superfície

UFF 259.812,00

TOTAL 2.110.885,38

Fonte: SPD/ANP.

A Petrobras recebeu duas autorizações para melhorias

em infraestrutura laboratorial na área de produção. No

projeto executado pela PUC-Rio, serão realizados

estudos de processos geomecânicos que ocorrem em

diferentes etapas da construção de poços no Brasil. Estes

estudos analisarão diferentes problemas que podem

acarretar em perda do investimento durante a construção

de poços, e serão tratados de forma independente.

Incluirão análise numérica e experimental da interação

geomecânica entre formações salinas, cimento e

revestimento; análise numérica de processos de perda de fluidos em formações fraturadas; análise numérica de

danos causados às rochas produtoras durante processos

de canhoneado e seus efeitos durante a produção.

O projeto da UFF, por sua vez, avaliará os métodos

analíticos para extração, concentração e detecção de

hidrocarbonetos líquidos e gasosos em amostras de

sedimentos coletados pela técnica de piston core ou

diretamente do solo, para seleção (screening) e quantificação em ambiente laboratorial exclusivo e

adequado para tal propósito. Serão testadas amostras de

sedimentos marinhos e solos, incluindo fragmentos

acondicionados para avaliação geoquímica através da

técnica de headspace, gases adsorvidos, extração,

cromatografia gasosa e fluorescência. Também será

realizada uma caracterização inorgânica multielementar

de amostras de óleos através da técnica de ICP-MS, com

vaporizador eletrotérmico para subsidiar a determinação

da origem dos óleos.

A Sinochem e a Statoil receberam autorização para

investigar, em parceria, um método mais eficiente de

coalescência eletrostática em ambientes de altas

temperaturas e pressões. O objetivo é diminuir o

conteúdo de água produzido junto com o petróleo, além

de reduzir o tamanho dos equipamentos envolvidos no

processo. Tal método consiste na desidratação do óleo

por meio de um campo elétrico, otimizando o processo

de separação entre água e óleo.

O projeto preconiza a construção de uma instalação

experimental para simular altas temperaturas e pressões.

Os dados experimentais obtidos serão utilizados para a

modelagem da operação de coalescedores eletrostáticos

industriais, com base em princípios fenomenológicos

fundamentais.

O Laboratório de Modelagem, Simulação e Controle de Processos da Coppe (LMSCP) tem experiência neste

tema e já implementou modelos para análise em escala

de laboratório. O principal resultado do projeto será a

caracterização de um fluxo de aplicação e previsão de

performance do modelo mais eficiente de coalescência

eletrostática para os diferentes tipos de óleos testados.

Este conhecimento poderá auxiliar as empresas

petrolíferas a melhorar o atual processo de separação,

aumentando sua eficiência, além de reduzir custo e

impactos ambientais.

De 2006 a abril de 2014, a ANP concedeu 1.201

autorizações prévias, gerando investimentos em várias

instituições e beneficiando diversos estados, conforme

as tabelas a seguir.

AUTORIZAÇÕES PRÉVIAS

Edição nº 9 – Maio de 2014

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Recursos por Instituição

Instituição Nº de Autorizações Recursos (R$) % Recursos UFRJ 230 479.819.799 12,44% UFPE 34 151.560.827 3,93% PUC-Rio 46 134.763.178 3,49% Unicamp 65 118.637.430 3,08% UFRN 66 104.960.695 2,72% UFSC 38 100.656.228 2,61% UFRGS 63 99.705.147 2,59% USP 59 85.819.506 2,23% UFF 26 78.008.458 2,02% IEAPM/ Marinha do Brasil 2 73.877.740 1,92% UFS 20 57.779.629 1,50% Ufes 17 53.758.117 1,39% UFSCar 18 50.403.080 1,31% UFBA 33 50.279.438 1,30% IPT-SP 16 49.392.281 1,28% Uerj 26 49.001.073 1,27% Ciaba/ Marinha do Brasil 1 47.881.369 1,24% INT 14 42.252.639 1,10% Ciaga/ Marinha do Brasil 2 40.651.490 1,05% Instituições Diversas 426 1.638.554.901 42,49% PNQP/Prominp* 3 348.722.780 9,04%

Total 1.205 3.856.485.806 100,00%

Fonte: SPD/ANP.

*Programas de capacitação de recursos humanos que envolvem várias instituições no Brasil.

Fonte: SPD/ANP.

* O projeto PNQP/Prominp foi somado no número de projetos de SP por ser a sede administrativa, mas os recursos foram distribuídos pelas UFs de

acordo com a destinação prevista no projeto.

** Estão incluídos três projetos Ciência Sem Fronteiras de participação nacional (R$336.764.378,20), o Programa INCT/MCT (R$15.186.253,80), o

primeiro projeto de apoio ao PRH (R$8.122.564,80), o projeto para apoio à elaboração de projetos executivos relacionados à implantação de

infraestrutura laboratorial (R$20.000.000,00) e os três poços estratigráficos (R$ 298.684.561,00).

Recursos por Unidade Federativa

UF* Nº de Autorizações Recursos (R$) % Recursos

RJ 426 1.288.204.501 33,40% SP 211 498.858.238 12,94% PE 37 201.843.463 5,23% RS 108 188.767.186 4,89% RN 75 166.592.507 4,32% BA 49 136.564.630 3,54% MG 65 113.665.479 2,95% SC 40 105.699.315 2,74% SE 27 86.465.093 2,24% ES 18 74.537.360 1,93% PA 11 66.150.887 1,72% PR 30 60.211.539 1,56% CE 29 55.905.313 1,45% DF 22 38.174.084 0,99% MA 8 28.914.543 0,75% AL 6 19.508.135 0,51% AM 8 16.919.867 0,44% PB 17 14.585.928 0,38% GO 4 8.251.185 0,21% MS 2 7.694.684 0,20% PI 1 3.630.090 0,09% TO 1 973.944 0,03% MT 1 367.500 0,01% RO 0 144.630 0,00% Nacional** 9 673.855.705 17,47%

Total 1.205 3.856.485.806 100,00%

Edição nº 9 – Maio de 2014

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O quadro abaixo mostra uma divisão dos projetos por área temática.

Autorizações Prévias Concedidas pela ANP de 2006 a 2014 por Área

Área Nº de Autorizações Recursos (R$) % Recursos

Exploração 123 241.584.461 6,26%

Desenvolvimento e Produção 258 680.019.526 17,63%

Abastecimento 195 326.144.944 8,46%

Gás, Energia, Desenvolvimento Sustentável 193 281.410.440 7,30%

Gestão e Inovação 7 6.064.637 0,16%

Núcleos Regionais (multiáreas) 57 201.704.299 5,23%

Prominp* 6 437.255.639 11,34%

Projetos Avulsos (multiáreas) 148 472.345.784 12,25%

Recursos Humanos 193 541.456.051 14,04%

Ciência Sem Fronteiras 9 369.815.464 9,59%

Poço Estratigráfico 16 298.684.561 7,74%

Total 1.205 3.856.485.806 100,00%

Fonte: SPD/ANP.

* Inclui as despesas previstas nos projetos: PNQP/Prominp, Ciaga/Marinha do Brasil e Ciaba/Marinha do Brasil .

A Figura abaixo mostra a distribuição dos recursos de P,D&I autorizados, por estado e região.

Fonte: SPD/ANP.

Edição nº 9 – Maio de 2014

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A tabela ao lado apresenta as concessionárias

que já receberam autorizações prévias para

realização de despesas obrigatórias. A

admissão destas despesas é regulamentada pela

Resolução ANP nº 33/2005 e pelo

Regulamento Técnico ANP nº 5/2005. Além de

avaliar e aprovar os projetos encaminhados

pelos concessionários, a ANP fiscaliza o

cumprimento das normas, reconhecendo ou

não a aplicação dos investimentos em P,D&I,

por meio de análise técnica dos relatórios

anuais encaminhados pelos concessionários e

por visitas técnicas aos projetos.

Em abril, 37 unidades de pesquisa credenciadasEm abril desse ano, 37 unidades de pesquisa foram

credenciadas, segundo a regulação vigente. Dessa

forma, até esse mês, 114 unidades de pesquisa de

50 instituições foram credenciadas.

Para executar projetos de pesquisa, desenvolvimento e

inovação com recursos oriundos da Cláusula de

Investimento em P,D&I, as instituições interessadas

devem ser credenciadas pela ANP. O credenciamento

é o reconhecimento formal de que a instituição atua em

atividades de pesquisa e desenvolvimento em áreas de

relevante interesse para o setor de petróleo, gás natural

e biocombustíveis, e que possui infraestrutura e

condições técnicas e operacionais adequadas para seu

desempenho.

Uma vez credenciada, a instituição se torna apta a

receber recursos provenientes da cláusula presente nos

contratos para exploração, desenvolvimento e produção

de petróleo e gás natural.

O credenciamento de instituições de P,D&I por parte

da ANP obedece as regras, as condições e os requisitos

técnicos estabelecidos pela Resolução ANP nº 47/2012

e o respectivo Regulamento Técnico ANP nº 7/2012.

O processo de credenciamento consiste em quatro

etapas: cadastro de informações e envio da

solicitação por intermédio do Siped no sítio na

ANP na internet; protocolo, no escritório central da

ANP, do documento de solicitação gerado no

sistema; avaliação da solicitação, que consiste em

análise técnica do pedido e, a critério da ANP, em

visita técnica à instituição relevante; e emissão de

parecer e formalização da decisão do

credenciamento.

A instituição interessada pode apresentar a solicitação

de credenciamento a qualquer tempo, pois o processo é

contínuo, não havendo data limite para seu

encerramento.

Uma mesma instituição pode ter mais de uma unidade

de pesquisa credenciada, em função das peculiaridades

de sua estrutura organizacional e das atividades de

P,D&I por ela desenvolvidas nas diferentes áreas do

setor.

No sítio da ANP, no endereço www.anp.gov.br >>

Pesquisa e Desenvolvimento >> Credenciamento das

Instituições de P,D&I, podem ser acessados a Resolução

ANP nº 47/2012 e o Regulamento Técnico ANP nº

7/2012, bem como arquivo tutorial contendo instruções

para acesso ao Siped e preenchimento dos dados.

Maiores esclarecimentos podem ser obtidos pelo e-mail:

credenciamentop&[email protected].

A listagem das instituições credenciadas também se

encontra no sítio da ANP.

Projetos e Recursos por Concessionária (2006 a 2014)

Concessionária Nº de

Autorizações Recursos (R$) % Recursos

Petrobras 1.142 3.649.347.933 94,63%

BG 22 130.942.416 3,40%

Shell 4 23.418.572 0,61%

Statoil 12 22.728.306 0,59%

Repsol 7 8.714.634 0,23%

Sinochem 7 8.656.499 0,22%

Chevron 8 6.273.776 0,16%

Frade Japão 1 3.157.523 0,08%

BP 1 2.091.858 0,05%

Queiroz Galvão 1 1.154.289 0,03%

Total 1.205 3.856.485.806 100,00%

Fonte: SPD/ANP.

CREDENCIAMENTO EM P&D

Edição nº 9 – Maio de 2014

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A figura a seguir mostra a localização regional das instituições credenciadas pela ANP até 30/04/2014, segundo

regulamentação vigente.

Fonte: SPD/ANP.

No que tange às áreas e temas em que atuam as

instituições credenciadas, a tabela a seguir relaciona

todas as instituições ao seu escopo de pesquisa. São

114 unidades de pesquisa credenciadas pela ANP,

habilitadas para atuar em 23 temas relacionados à

indústria de petróleo, gás natural e biocombustíveis. A

relação completa das instituições credenciadas pode

ser obtida em www.anp.gov.br/P-E-D.

Instituições Credenciadas, por Área e Tema

Área Tema Instituição

Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural – Onshore e Offshore

Exploração

Abendi, Ezute, IMT, Senai Cimatec, Senai Cetind, UCL, Ufop, Unifei, UFSC, CNPEM, UERJ, USP, UFF, Unisinos, PUC-Rio, UFPR, ISDB, Unisanta, UENF, UFRJ, Unicamp, PUC-RS, ISDB, UFRGS, UFRN

Produção Abendi, CTI, CNEN, Ezute, Senai Cimatec, Senai Cetind, UFOP, UFU, UFSC, CNPEM, Unifei, PUC-Rio, USP, SATC, ISDB, Unisanta, UFRGS, UENF, UFRJ, ISDB, Unicamp

Recuperação Avançada de Petróleo CNEN, CNPEM, UFSC, ISDB, UFRJ, PUC-Rio, UFBA, USP, Unicamp

Engenharia de Poço IEAv, Senai Cimatec, UFSC, UCL, CNPEM, ISDB, Unisanta, UFRJ, UFRGS, USP, Unicamp

Gás Natural

Produção e Processamento de Gás Natural Unisanta, UFRJ, USP

Movimentação e Armazenamento de Gás Natural Abendi, Senai Cimatec, UFSC, USP

Utilização de Gás Natural Unifei, UFPR, Senai Cimatec, CNPEM, PUC-Rio, ISDB, Unisanta, IPEN, INT, UFSC

Abastecimento Refino Abendi, IMT, Senai Cimatec, Senai Cetind, CNEN, Dnit, UFSC, CNPEM, CTEx, UFRJ, ISDB, Unisanta, PUC-Rio, UFRGS, UFBA, Unicamp, IPEN

Edição nº 9 – Maio de 2014

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Área Tema Instituição

Combustíveis e Lubrificantes UFMG, IMT, Senai Cimatec, Senai Cetind, UFRJ, Unisanta, UFRGS, USP

Petroquímica de 1ª e 2ª Geração IMT, Senai Cimatec, Senai Cetind, UFSC, UFRGS, Unisanta, INT, UFRJ, UFBA, IPEN

Biocombustíveis

Biodiesel UFMG, Tecpar, IAC, IMT, Senai Cimatec, Senai Cetind, Unimontes, Unesp, CNPEM, UFSC, UFRJ, Unisanta, UFRGS, UFSCar, UFBA, USP

Bioetanol Unifei, IAC, IMT, Senai Cetind, CNPEM, UFRJ, UFSCar

Energia a partir de Outras Fontes de Biomassa UFMG, Tecpar, IAC, IMT, Senai Cetind, Unimontes, Feevale, CNPEM, UFGD, SATC, UFRJ, UFRGS, UFBA

Biocombustíveis Avançados (2ª, 3ª, 4ª geração) UFMG, IAC, IMT, Senai Cetind, CNPEM, UFRJ, UFRGS, INT, USP

Bioquerosene de Aviação IMT, Senai, Unesp, CNPEM, Unifei, UFRJ, INT

Outras Fontes de Energia

Hidrogênio Unesp, Senai Cetind, CNPEM, SATC, Unisanta, UFRGS, IPEN, INT, UFRJ, USP

Energia Solar UFSC, CNPEM, UFGD, UFRGS, Unisanta, PUC-Rio, UFRJ

Outras Fontes Alternativas IAC, Senai Cimatec, Unifei, PUC-Rio, ISDB, UFRJ

Temas Transversais

Materiais

UFMG, UFU, UFPR, Senai-RJ, Abendi, CTI, IEAv, Senai Cimatec, UFSC, Dnit, Certi, CNPEM, Unifei, UFRGS, INT, CTEx, ISDB, Unisanta, UFSCar, PUC-Rio, UFRJ, UFBA, Unicamp

Segurança e Meio Ambiente

UFBA, Tecpar, UFPR, CHM, IEAPM, JBRJ, Abendi, Ezute, IAC, IEAv, IMT, Senai Cetind, CNEN, Unimontes, Feevale, CNPEM, Unifei, IRT, UFGD, Unifap, UFSC, USP, UFRGS, Unisinos, ISDB, Unisanta, PUC-Rio, PUC-RS, UFMA, UFRJ, Unicamp

Distribuição, Logística e Transporte Ezute, UFSC, CNPEM, USP, ISDB, Unisanta, Uenf

Avaliação da Conformidade, Monitoramento e Controle

UFPR, Abendi, CTI, IEAv, Dnit, Certi, UFSC, IRT, Senai-RJ, PUC-Rio, Unisanta, UFRGS

Regulação do Setor de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis

Aspectos Econômicos Unifei, Ezute, Certi, UFSC

Aspectos Jurídicos -

Fonte: SPD/ANP.