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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
TECNOLOGIA DAS MULTIMÍDIAS: DESAFIO PARA O DOCENTE
NO ENSINO SUPERIOR
Por: Franklin Parrini Sampaio
Orientador
Prof. Monica Ferreira de Melo
Rio de Janeiro
2011
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
FACULDADE INTEGRADA AVM
TECNOLOGIA DAS MULTIMÍDIAS: DESAFIO PARA O DOCENTE
NO ENSINO SUPERIOR
Apresentação de monografia à Universidade
Candido Mendes como requisito parcial para
obtenção do grau de especialista em Docência do
Ensino Superior.
Por: Franklin Parrini Sampaio
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AGRADECIMENTOS
.... à Deus, por ter me permitido viver e
estudar, aos meus familiares, em
especial a minha esposa que tanto me
incentivou, à minha professora
orientadora que com sua dedicação
ajudou-me a concluir este trabalho.
4
DEDICATÓRIA
.....à minha querida esposa, vovô e
adorados filhos.
5
RESUMO
Este estudo revela a importância da utilização das tecnologias
multimídia pelo docente universitário, considerada um desafio, visto que
mesmo em países em desenvolvimento como o Brasil, é possível encontrar
docentes e universidades que não adotam a tecnologia como recurso na
educação. Esse quadro ainda é notado por falta de investimento público e pelo
repúdio de alguns docentes frentes á era digital. O mesmo descreve ainda os
caminhos da informática nas escolas do Brasil, a influência desta para o
aprendizado, as inovações tecnológicas e possíveis aplicações no exercício da
docência. Foi possível através deste estudo, dispor de informações sobre a
atual postura de 120 docentes atuantes na cidade do Rio de Janeiro,
submetidos á questionários, com perguntas contemplando o fato de estes
possuírem ou não computador, utilizá-lo como recurso didático, utilizar a
internet como meio de interação com alunos, possuir em sua universidade um
sistema de gestão acadêmica, dentre outros. Os dados colhidos foram
trabalhados estatisticamente e analisados, a fim de resultarem em futuras
pesquisas e possíveis meios de formulação de estratégias pessoais dos
docentes e políticas no âmbito educacional.
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METODOLOGIA
A pesquisa em questão fora realizada na cidade do Rio de Janeiro,
tendo como lócus a postura dos docentes universitários frente às inovações
tecnológicas, sendo a utilização dessas em sala de aula um desafio para os
mesmos.
Tal pesquisa nos revela uma abordagem quantitativa e qualitativa,
quando se utiliza de métodos como a pesquisa de campo realizada entre 120
docentes do ensino superior através de questionários com perguntas objetivas,
realizado nas universidades particulares do Rio de Janeiro. Após coleta de
dados estes serão analisados e interpretados, e ainda utilizo-me da pesquisa
bibliográfica dispondo de livros de autores como Andrew S. Tanembaum, José
Armando Valente e Edemilson Jorge Ramos Brandão. Também aproveito
material proveniente de websites e revistas.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - O DOCENTE UNIVERSITÁRIO FRENTE A ERA DIGITAL 11
CAPÍTULO II - PRINCIPAIS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS 18
CAPÍTULO III - ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS 26
CONCLUSÃO 33
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 44
BIBLIOGRAFIA CITADA 47
ANEXOS 39
ÍNDICE 49
8
INTRODUÇÃO
Na atualidade, podemos observar os avanços tecnológicos alcançados
pelo homem que, em tempo cada vez menor, produz máquinas e
equipamentos com recursos capazes de reduzir o tempo de execução de
tarefas, diminuir o tempo de acesso às informações e melhorar incrivelmente
as comunicações.
Tendo em vista esta afirmação podemos dizer que existe a
necessidade de adaptação das universidades para que sejam inseridas em um
contexto onde as novas tecnologias não podem ser ignoradas. Como destaca
Freire (1998), quando afirma que assim como a sociedade encontra-se em
constante modificação, assim deverá ser o perfil da escola e da formação dos
profissionais caminhando com a modernização.
Justificando dessa forma, a temática do trabalho, no contexto
tecnológico de nossa sociedade, citado anteriormente, cuja interação se faz
cotidianamente, e a escola deva cumprir seu papel institucional que é de
efetivar e propiciar essa contextualização concomitante com a realidade de
nossa sociedade informatizada.
"É necessário é reconhecer que a grande questão da educação é se a
tecnologia favorecerá ou subrverterá a tecnicidade do que se tornou modelo
teórico e, numa grande extensão a realidade da escola." (PAPERT, 1994:55)
Tajra (2001) refere a importância da inserção do computador nas
escolas como recurso didático, tendo em visto que este faz parte do cotidiano
de todas as pessoas até menos das menos favorecidas.
Nossa sociedade depende, cada vez mais, de computadores e novos
equipamentos tecnológicos para auxiliar os indivíduos em seu dia-a-dia.
Porém, existe ainda um grande número de pessoas que apresentam
9
dificuldades em adequar-se às novas tecnologias. Elas sentem um grande
desconforto e até aversão por aparelhos e equipamentos tecnológicos,
tendendo a evitar a interação com computadores, tendo comportamentos
tecnofóbicos.
Para Oliveira (1999) A resistência dos professores diante a utilização
das novas tecnologias torna-se um dos maiores impasses na melhoria
educacional, visto a dificuldade na implementação de computadores nas
escolas públicas.
Ainda hoje é possível encontrar professores que não utilizam de
qualquer recurso didático pelo computador ou internet, que não possuem um
endereço de e-mail ou apresentam aulas em multimídia.
Costa (1999) enfatiza a necessidade dos educadores acompanharem a
evolução tecnológica que tanto beneficiou a indústria, o comércio, o
entretenimento e o quanto a mesma irá produzir melhorias nos modos de
ensinar, já que no seu cotidiano eles convivem com ambientes mais interativos
e multimídias, na televisão, cinema, nos jogos...
“A era da informação, de incríveis mudanças... A escola não conseguiu
acompanhar tão rapidamente a evolução da tecnologia na sociedade, nem em
termos quantitativos, nem qualitativos” (COSTA, 1999:5).
O governo brasileiro tem investido na informatização das escolas e
universidades públicas e ainda tem oferecido recursos aos professores para
que se adaptem as tecnologias, no entanto, ainda há muito que investir na
educação e na capacitação tanto de docentes quanto de alunos.
Mediante as explanações acima é de suma importância dissertar sobre
o tema, expor as verdadeiras necessidades da educação atual na era
tecnológica, denunciar situações reais em que certas necessidades ficavam
insatisfeitas e através delas buscar o direcionamento de ações práticas para
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melhoria de todo um setor, do aprendizado do alunado e do crescimento
profissional do docente.
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CAPÍTULO I
O DOCENTE UNIVERSITÁRIO FRENTE Á ERA DIGITAL
O ensino superior no Brasil encontra-se em fase de expansão, a cada
dia surgem novas universidades particulares e consequentemente a facilidade
de adentrá-las, tendo em vista, o aumento da promoção de vagas, custos
acessíveis em função da concorrência e incentivos governamentais como o
PROUNI (programa universidade para todos) programa do Ministério da
Educação. De acordo com o Portal do Mec o PROUNI foi criado pelo Governo
Federal em 2004, que oferece bolsas de estudos em instituições de educação
superior privadas, em cursos de graduação e sequenciais de formação
específica, a estudantes brasileiros, sem diploma de nível superior.
Diante ao exposto acima a oferta de trabalho aos docentes
universitários também aumenta, portanto a praticidade para fins didáticos
torna-se essencial.
Ao olharmos para décadas atrás, o docente universitário dispunha de
meios como aulas totalmente presenciais, a transcrição do assunto ministrado
no quadro negro, acesso á livros, TV-vídeos, o uso de máquinas de escrever
para a produção das provas, a necessidade da presença do alunado para
qualquer informação, o deslocamento para bibliotecas e contato com outros
profissionais do país apenas em congressos, simpósios e outros eventos
profissionais.
Todos os meios citados restringiam o exercício da docência, tanto no
sentido tempo para o aprofundamento nos estudos, quanto para a execução
de uma didática eficiente e prazerosa aos alunos.
Com o surgimento da globalização ocorrem diversas mudanças na
sociedade atual, principalmente no tocante a comunicação e na educação. Tal
12
globalização utiliza-se de recursos tecnológicos para atingir a congregação de
informações de maneira global culminado com a aquisição de inúmeros
recursos anteriormente uso-fruto individualizado de alguns países.
Os principais recursos tecnológicos que culminaram com a globalização
foram os telefones celulares, computadores e a internet. Hoje os mesmos são
utilizados por grande parte da população mundial em diversas áreas, por todas
as faixas etárias, com ênfase na competência das crianças em lidar com toda
essa tecnologia, quando tempos atrás apenas os adultos poderiam manusear
uma máquina de escrever por exemplo.
Mediante o incentivo as altas expansões ocorridas no mundo da
tecnologia, estão presentes aspectos positivos e negativos. Como negativos há
destaque a destruição criadora, a qual ocorreu com muitos empregados
substituídos por máquinas de alta tecnologia e computadores; a ausência do
convívio familiar pelos adolescentes, crianças e adultos que passam horas em
frente ao computador; os crimes virtuais comandados por presidiários, além de
pedofilia, racismo e etc.
Por outro lado a informática também possui aspectos positivos uma vez
que pode aproximar pessoas através de sites de relacionamentos, como o
orkut, MSN e tantos outros; traz informações mais rapidamente, como por
exemplo, os sites de notícias em tempo real; para as empresas aumentou a
velocidade do processamento de dados com informações precisas e de alta
qualidade; ajuda em pesquisas escolares entre muitas outras facilidades.
No entanto, como toda inovação recebe resistência, não seria diferente
para alguns profissionais que teimam em pleno século XXI em usar os
métodos tradicionais, como a velha máquina de escrever, carbonos,
mimeógrafos e outros:
13
“Eles já se tornaram uma parte de como uma nova
geração está se desenvolvendo. Para adultos e para
crianças que brincam com jogos de computador, que
usam o computador para manipular palavras, informação,
imagens visuais e especialmente para aqueles que
aprendem a programar, os computadores entram no
desenvolvimento da personalidade, da identidade e
mesmo da sexualidade “(TURKLE,1984: 15).
Conforme a autora citada, os computadores são utilizados, seja por
crianças de cinco anos brincando em creches, seja por estudantes
universitários e engenheiros nas indústrias para pensar sobre livre-arbítrio e
determinismo, sobre consciência e inteligência. Essas máquinas incentivaram
muitas pessoas a falar de coisas e assuntos que não teriam abordado, não
fosse a sua presença, forneceu-lhe uma linguagem descritiva que lhes deu
possibilidade de fazê-lo. “O computador transformou-se objeto com que se
pensa. Ele introduz a filosofia na vida diária.
Ao entender que essa criança domina da tecnologia com empenho,
provavelmente ao ser inserido na universidade, estando adolescente ou adulto
irá entender com propriedade a linguagem digital e tudo o que não
acompanhar suas exigências tecnológicas não os trará prazer, muito menos o
aprendizado necessário.
Portanto o docente deverá dispor do conhecimento e habilidades para
com a linguagem de uma nova era: a era digital, facilitadora da capacitação e
serviços do docente, capaz de atingir o alunado usando a linguagem destes.
Como Kenski (2003), destaca ser um novo momento da realidade
escolar em que o eixo de veiculação dos conhecimentos a serem trabalhados
na escola não se dá exclusivamente nesse espaço social. Entende que o
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conhecimento, a ‘memória-saber’ atualizada e socialmente valorizada não se
apresenta mais apenas no recinto fechado das escolas, sob o comando do
‘maestro’-professor.
Para o mesmo um novo conhecimento acompanha a proliferação das
mais diversas tecnologias na sociedade atual, tal conhecimento é sedutor,
usando de recursos como sons, cores, imagens e movimentos, disponíveis
atualmente em emissões radiofônicas, telas de televisores e computadores
entre outros, que podem ser acessados e manipulados a qualquer instante
utilizando processos interativos:
“A utilização do computador em Educação só faz
sentido na medida em que os professores o conceberem
como uma ferramenta de auxílio as suas atividades
didático pedagógicas, como instrumento de planejamento
e realização de projetos interdisciplinares, como elemento
que motiva e ao mesmo tempo desafia o surgimento de
novas práticas pedagógicas, tornando o processo ensino-
aprendizagem uma atividade inovadora, dinâmica,
participativa e interativa.” (TEIXEIRA, BRANDÃO)
1.1 . INFORMÁTICA NAS ESCOLAS DO BRASIL
No Brasil o governo vem se empenhando para as qualificações dos
professores junto as inovações tecnológicas. Estas ganharam força no setor
educacional em 1997 com a criação do PROINFO – Programa Nacional de
Informática na Educação, realizado pelo MEC/SEED. Dentre os objetivos mais
audaciosos do PROINFO destacavam-se:
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“Melhorar a qualidade do processo de ensino e aprendizagem;
possibilitar a criação de uma nova ecologia cognitiva nos ambientes escolares,
mediante a incorporação adequada das novas tecnologias da informação pelas
escolas; propiciar uma Educação voltada para o desenvolvimento científico e
tecnológico; educar para uma cidadania global numa sociedade
tecnologicamente desenvolvida” (MEC,1997)
Almeida (1999) cita que deste ano em diante surgem outros projetos do
governo, como os realizados pelo CEEI (Curso de especialização em
Informática na Educação) na década de 80, foram eles: EDUCOM (Educação e
Computadores) e FORMAR, implantados em cinco universidades públicas, os
CIED (Centro de Informática Educativa) nas secretarias estaduais de
educação, e os projetos pilotos em escolas.
Os avanços alcançados propiciam a criação de uma nova abordagem de
ensino, a abordagem construcionista onde o conhecimento do alunado é
construído através da interação com o computador.
Ressalta Valente (2001) que a abordagem construcionista deve ser
utilizada na formação do professor, estando este dotado do conhecimento da
informática, diferentes softwares, afim de propiciar condições para refletir, agir
e depurar seu conhecimento em todas as fases de implantação do computador
em sua prática de sala de aula, favorecendo o aprendizado com maior
interação professor-aluno.
O termo contrucionismo também é usado por Papert (1994) para
conceituar a construção do conhecimento através do uso do computador, que
ocorre quando o aluno pelo do ato de fazer constrói algo de seu interesse,
estando motivado e envolvido afetivamente.
Segundo dados do PROINFO, atualmente ainda há resistência por parte
dos professores em aderir ás novas tecnologias quando há um investimento
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considerável pelo governo na implementação de ambientes informatizados nas
escolas brasileiras:
“Não será possível aumentar o número de
professores proporcionalmente à demanda de formação
que é, em todos os países do mundo, cada vez maior e
mais diversa. A questão do custo do ensino se coloca,
sobretudo nos países pobres. Será necessário portanto,
buscar encontrar soluções que utilizem técnicas capazes
de ampliar o esforço pedagógico dos professores e dos
formadores. Audiovisual, “multimídia”interativa ensino
assistido por computador, televisão educativa, cabo
técnicas clássicas de ensino a distância repousando
essencialmente em material escrito, tutorial por telefone
fax ou internet... todas essas possibilidades técnicas,
mais ou menos pertinentes de acordo com o conteúdo, a
situação e as necessidades do “ensinado”, podem se,
pensadas e já foram amplamente testadas e
experimentadas. Tanto no plano das infra-estruturas
materiais como no dos custos de funcionamento, as
escolas e universidades “virtuais”custam menos do que
as escolas e universidades materiais fornecendo um
ensino presencial” (LÉVY, 1999: 169).
Segundo Valente (1999) as políticas de implantação da Informática na
escola pública têm sido norteadas na direção da mudança pedagógica, apesar
das mesmas não saberem ao certo como por em prática as novas tecnologias,
embora tivessem consciência de necessidade de incorporar o uso de
computadores a dinâmica de aula”, não sabendo exatamente como fazê-lo.
Promovendo a escola, condição de universalização ao acesso as novas
17
tecnologias, contribuindo inversamente ao fenômeno da exclusão digital, que
atinge principalmente a população de menor poder aquisitivo, na tentativa de
cumprir seu papel institucional que é de preparar o cidadão para o pleno
exercício de seus deveres bem como o gozo de seus direitos, cabe ao
professor criar condições para que cada indivíduo possa conhecer-se como
aprendiz, sendo o facilitador no processo de ensino-aprendizagem enquanto o
aluno deixa de ser passivo para ser ativo construtor do seu conhecimento, e “a
sala de aula deixa de ser o lugar das carteiras enfileiradas para se tornar um
local em que professor e alunos podem realizar um trabalho diversificado em
relação a conhecimento e interesse”. (VALENTE & ALMEIDA, 1997)
18
CAPÍTULO II
PRINCIPAIS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS PARA USO
DO DOCENTE UNIVERSITÁRIO
A tecnologia vem dando passos largos, haja vista o surgimento de
soluções inovadoras, tornando quase obsoleto o que fora adquirido em pelo
menos três anos.
Dentre as inovações pertinentes ao professor universitários temos: o
computador, scanner, impressoras, webcam, rede wireless, internet banda
larga, softwares aplicativos, e-mails, data show, pendrives e outros.
A princípio destaca-se o computador, ferramenta principal de
praticamente todas as inovações citadas.
Segundo Almeida (1999) o computador é uma máquina que processa
informações e que já vem com sistemas próprios chamados de configuração
básica ou hardware.
Estes dispõem de um conjunto de dispositivos de entrada,
processamento, armazenamento e saída de informações são eles:
processador central, memória e unidades de entrada e saída de dados.
Para Tanenbaum (2010) o computador digital é uma máquina
desenvolvida para resolver os problemas das pessoas, isto porque executa
instruções que lhes são dadas. Refere que um programa de computador
consiste em uma sequencia de instruções que descreve como realizar tarefas.
Os softwares por sua vez são os programas que demandam de uma
sequência de instruções a serem seguidas e/ou executadas na manipulação
de um dado.
19
Software educacional, segundo Lucena (1992) é todo “programa que
possa ser usado para algum objetivo educacional, pedagogicamente
defensável, por professores e alunos, qualquer que seja a natureza ou
finalidade para o qual tenha sido criado”
Em relação à utilização da informática na educação Valente afirmou
(1999) que o uso de software na educação “provoca uma situação de resgate
do papel do educador, [...] que deixando de ser o centro das atenções passa a
mediador nas atividades desenvolvidas exigindo do educador um esforço maior
do que o habitual”, revendo a dinâmica da sala de aula, portanto, é
fundamental que o professor seja capacitado para essa nova abordagem.
Alguns softwares apresentam características que favorecem a
compreensão, outros requerem um maior envolvimento do professor, criando
situações complementares ao software de modo a favorecer a compreensão,
pois certas características não estão presentes, e isso deve ser analisado ao
optar por um determinado software para ser usado em situações educacionais.
Cada um dos diferentes softwares usados na Educação apresenta
características que para Valente (1999) podem favorecer o processo de
construção do conhecimento, e “só pode ser tido como bom ou ruim
dependendo do contexto e do modo como ele será utilizado”, e “para ser capaz
de qualificar um software é necessário ter muito clara a abordagem
educacional a partir da qual ele será utilizado e qual o papel do computador
nesse contexto”.
As aulas ministradas pedem ser elaboradas no próprio computador,
contando com o acréscimo de imagens, gráficos/ tabelas e vídeos que
favorecem a concentração a atenção do aluno, o aparelho multimídia utilizado
atualmente é o Datashow capaz de projetar a tela do computador com todas
suas propriedades na lousa branca da sala.
20
Feitosa Neto (2006) advogado e especialista em Didática do ensino
superior destaca, a importância do uso do datashow como grande instrumento
para a prática das atividades pedagógicas sendo um equipamento que dá
qualidade a aula quando projeta a síntese dos conteúdos ministrados, filmes,
exibe a internet, usa figuras, sons, imagens e etc.
No entanto, o mesmo acredita que sua utilização deverá restringir-se
como facilitador e não substituto do docente. Pois pode acontecer do docente
simplesmente colocar todo conteúdo no datashow , tornando a aula cansativa
para o aluno. Portanto deverá ser usado como instrumento auxiliar de
interação entre o professor e o aluno.
Assim como possivelmente se pôde substituir o quadro-negro , também
foi criado o Pen drive , substituindo os cadernos e canetas. O Pen Drive ou
Memória USB Flash Drive é responsável por gravar as informações do
computador, sendo cada um com uma gama de memória, ou seja, com mais
ou menos GB (gigabites) que comportam os arquivos solicitados. Com isso o
docente é capaz de ministrar a disciplina e exercícios e repassá-los aos alunos
para que imprimam em seus computadores ou não através da impressora.
Outra forma de recurso multimídia é a internet. Para Seigel (2010) esta
consiste em um conglomerado de redes em escala mundial de milhões de
computadores interligados pelo TCP/IP que permite o acesso de informações e
todo tipo de transferência de dados. Ela carrega uma ampla variedade de
recursos e serviços, incluindo os documentos interligados por meio de
hiperligações da Word Wide Web, e a infra-estrutura para suportar correio
eletrônico e serviços como comunicação instantânea e compartilhamento de
arquivos.
A internet também deve ser explorada pelo docente como meio de
receber informações do que acontece no mundo relacionando a sua disciplina.
Através desta, interagir com os alunos mesmo que fora da sala de aula,
21
enviando e recebendo trabalhos e outros utilizando recursos como o e-mail,
sites de relacionamentos, chats e outros:
“O educador deve ser capaz de criar condições para que
cada indivíduo possa conhecer-se como aprendiz – saber
como aprende e como atua diante de uma nova situação
de aprendizagem ou de um problema inusitado. Isto
implica entender a aprendizagem segundo uma
abordagem sociointeracionista, enfocando as dimensões
social, afetiva e cognitiva...” (VALENTE 2001)
Esses e outros recursos podem ser inclusos na didática do docente
universitário, até pelo fato de a maioria das universidades disponibilizarem de
laboratórios de informática e sala de professores com vários equipamentos e
aparelhos multimídias.
2.1 A POSSÍVEL RESISTÊNCIA DOS DOCENTES DIANTE OS
RECURSOS TECNOLÓGICOS ATUAIS
Tudo o que é novo pode causar medo e o ser humano encontrará
sempre um meio de oferecer resistência as mudanças.
A reflexão sobre a questão da resistência deve iniciar, sem dúvida, pelo
entendimento do seu significado. Quanto ao assunto, Zaltman e Duncan (1977)
afirmam trata-se de qualquer conduta que serve para manter o status quo face
a uma pressão exercida para alterá-lo.
22
Por outro lado, deve-se compreender que a resistência à mudança é um
fenômeno natural que precisa ser entendido e investigado dentro da
organização, pois através dele são obtidas importantes informações, como por
exemplo: seus maiores recursos e limitações, sua atitude com respeito a
estranhos e suas normas e valores internos. Neste contexto, a identificação
das possíveis fontes de resistência é fundamental para que se possa dar início
a qualquer esforço de mudança.
É apropriado, também, salientar o papel dos próprios agentes de
mudança na geração da resistência. Zaltman e Duncan (1977) explicam como
isso ocorre argumentando que, às vezes, tais profissionais não estabelecem,
com competência, a credibilidade necessária em torno do processo, podendo
ser desdenhosos com relação ao ambiente social da organização,
esquecendo-se de detalhes como normas, valores e moral vigentes e,
ainda,desconsiderando as necessidades e habilidades dos membros
envolvidos ao adotar e implementar uma mudança.
Bruno Latour (1996), em entrevistas relata que a técnica não é feita
somente de matéria, atrás da técnica está o humano, basta simplesmente
observar quando uma máquina apresenta qualquer defeito logo aparece o
técnico para solucionar. Constata-se que as técnicas existem porque existe o
humano. A técnica é constituída de um conjunto de matéria e de humanos.
Logo podemos concluir que jamais as máquinas vão dominar os humanos,
pois elas só realizam o que os humanos determinam:
“A glorificação da ciência e da técnica deu lugar
ao mito da destruição do homem por um sistema técnico
tornado autônomo e que produz seus próprios fins. É
verdade que engenheiros se esforçam por tornar um
pouco mais sistemáticos objetos que não o são, e é
igualmente verdade que existem uma pesquisa dos fins
dispositivos técnicos, mas esse não é um sistema
23
autônomo no qual os humanos seriam, de certo modo,
dominados pelas técnicas. Aliás, os humanos estão muito
imiscuídos com as técnicas para serem dominados por
elas“ (p: 164).
No que se refere ao ensino, ainda hoje encontra-se resistência por
qualquer método que não seja o tradicional de ensino. Assim como as
máquinas de escrever levaram tempo para serem aceitas, o mesmo acontece
com o computador e todos os recursos relacionados a este.
Exemplificando esse entendimento em educação, a simples introdução
de computadores na escola não implica necessariamente que haja mudança.
Segundo Rosa (2007) a mudança implica na radicalidade, referida como
ruptura por dentro, ou seja, a necessidade do ser humano em rever-se
acarretando uma angústia psicológica, fazendo com que o indivíduo questione
sobre si e suas condições. Poderá, portanto se dá a inovação sem que tenha
que provocar alterações significativas no processo de aprendizagem.
De outro modo o autor ressalta que em contexto de mudanças, manter-
se alheio as transformações também pode resultar em ansiedade, levando a
um sentimento de marginalidade por não querer pertencer a nova situação.
De acordo com Fernandes (2004) alguns elementos contribuem para a
resistência da TIC (tecnologia da informação e comunicação) na educação,
são eles: A falta de habilidade em informática; A questão da desvalorização
profissional; A infra-estrutura dos NTE (núcleo de tecnologia educacional); O
fator relacionado ao tempo; o fazer docente em sala de aula; A possibilidade
de superação pelos alunos.
24
Entende-se que para a utilização efetiva da informática e outras
tecnologias é necessária competência do docente e na maioria das vezes
esses apesar de terem os recursos nas universidades não possuem nenhum
trabalho de qualificação em informática que o mostre o quanto á de
necessidade na pratica educacional. Portanto é necessário que haja uma
reflexão sobre o assunto nas universidades onde o lucro virá das duas partes e
principalmente servirá para elevação da auto-estima e valorização profissional
do docente.
A disponibilidade de tempo é outro fator que pode dificultar a adesão e a
participação do docente em cursos de formação continuada em programas de
utilização de TIC na área de ensino. Tempo relativo a carga horária da
formação continuada, o ritmo de aprendizagem de cada indivíduo e a
sobrecarga do docente que ministra aulas em mais de uma universidade em
várias turmas.
Com relação ao temor do docente em ser superado pelo aluno,
Fernandes (2004) destaca que o temor esta relacionado á fatores culturais e
sociais. E é gerado pela precária formação inicial, condições de ter seu próprio
equipamento, medo das inovações tecnológicas.
Os docentes devem ter um papel dentro da sociedade que vai muito
além do fazer de conta. É papel do educador, possibilitar a inserção na
comunidade estudantil de serviços que ajudem no seu desenvolvimento, além
de, pesquisas a fim de contribuir, de alguma forma, para o crescimento
intelectual dos alunos. É necessário ainda que haja uma interação entre
educador e sociedade para que juntos detectem os problemas e as
deficiências existentes, em especial nas escolas públicas, no que diz respeito
ao alcance das novas tecnologias e busquem soluções eficientes que levem ao
desenvolvimento adequado do processo de ensino/aprendizagem.
25
A pesquisa científica deve fazer parte da vida do educador. Assim o
professor supera um conhecimento já existente sobre um determinado assunto
e abre um novo mundo de descoberta por meio da curiosidade e do interesse
de cada um sabendo, claro, separar o que é seu, do que é do outro,
respeitando as informações que foram obtidas por meio desta busca.
O educador precisa ser flexível, paciente ou crítico naquilo que se
propõe fazer e ser. Esse mesmo compromisso deve assumir ao orientar seus
alunos para a vida. Mostrar ao jovem aluno que é necessário sempre fazer
uma seleção coerente e planejar tudo que se pretende alcançar. Assim
também deve acumular conhecimentos de modo que venha atender às
exigências que a vida pode estar propondo futuramente.
Antes de aquisição dos equipamentos é de suma importância a reflexão
sobre por que, como e para que utilizar tais equipamentos para não provocar o
abandono do computador, a sua utilização como simples máquina de escrever
ou como videogames que é mais grave.
Em universidades mais conceituadas tanto docentes quanto o alunato
possuem laptops de mesa com acesso á internet. Nas grandes cidades como o
Rio de Janeiro esse acesso é oferecido gratuitamente em avenidas, praças e
até mesmo nas praias. Tal observação nos revela uma amostra do futuro em
salas de aulas. Os cadernos e fichários ficaram de lado sendo substituídos por
computadores cada vez mais fáceis de serem manuseados.
26
CAPITULO III
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS
Este capítulo denota resultados encontrados através da pesquisa de
campo, caracterizada pela aplicação de questionários e posterior análise
relacionada ao contexto.
3.1 OS DOCENTES E A INFORMÁTICA EM NÚMEROS
O gráfico 1A expõe a realização ou não de cursos preparatórios de
informática pelo docente universitário, quando enumera que 70%( 84 ) da
amostra não obteve qualquer tipo de qualificação para lidar com o computador
e seus aplicativos.
No entanto 20% (24) desta responderam que sim, realizou curso de
informática, mas foi incompleto e a minoria com 10%(12) respondeu que não
realizou qualquer curso de informática.
Isso revela que mesmo que pouco ainda há um possível descaso ás
inovações tecnológicas, muitas vezes sendo mais fácil aprender “mexendo” no
dia a dia ou até mesmo ignorá-las, tendo em vista que para o ensino bastam
os apoios utilizados anteriormente.
Essa possível diminuta importância ao caso se dá pela ausência de um
programa de qualificação do docente pelas universidades, quando seria de
suma importância oferecer ao docente, aulas expositivas com um profissional
da informática para desmistificar o uso do computador e informar quanto as
suas vantagens.
O uso de aplicativos como Word, Windons e Excel, facilitaram a
elaboração de planos de aula, produção de material didático. Para
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TAJRA(2001) que a importância é dada apenas aos conceitos de informática
sem a preocupação de interatividade com a proposta pedagógica da escola.
Um dos fatores que trazem segurança para o professor num ambiente de
informática é o conhecimento das ferramentas básicas de operação do
computador. Esses softwares não foram desenvolvidos com finalidades
educativas, mas podem ser utilizados para este fim.
Quanto ao gráfico 1.B. que refere-se ao fato do docente possuir
computador e/ou notebook em casa com acesso á internet, os resultados
foram 87%(105) responderam que sim, possuem os equipamentos em casa e
com acesso á internet, mas 10%(12) da amostra ressalta que possui o
equipamento, porém sem acesso á internet, enquanto que 3%(3) não possuem
computador ou notebook em sua residência.
A atual economia brasileira vem favorecendo a aquisição de
eletroeletrônicos, com a diminuição da inflação, menos taxas de impostos, as
empresas tem facilitado as vendas com diminuição de juros e maiores prazos
de pagamentos.
Com isso, esta mais fácil não só para o docente como para o brasileiro
em geral adquirir um computador com acesso á internet, atual ferramenta de
trabalho, estudo, comunicação e lazer da nova geração.
O governo também permite ao docente universitário um fundo pelo qual
pode obter por meios simplórios seu equipamento, até pelo fato do poder
público atentar para a importância do uso deste para o professor.
Isso se refere à criação do programa computador portátil para os
professores assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2008. Pelo
programa professores da rede pública e privada, do ensino básico ou
universitário poderão adquirir computadores portáteis, em condições
facilitadas, com preço à vista de até R$1mil e frete e seguros inclusos. Com
28
pagamentos parcelados em até dois anos com baixas taxas de juros
(www.computadorparaprofessores.gov.br).
Em se tratando do estado do Rio de Janeiro lócus deste estudo salienta-
se que através de registros contidos no blog do Governador Sérgio Cabral, o
mesmo criou em 2 de junho de 2008 a NAVE – Núcleo Avançado em
Educação, em parceria com a Oi Futuro. Este corresponde a um centro
profissionalizante de excelência em tecnologia multimídia com capacidade de
atender até 600 jovens. A NAVE conseguiu reconhecimento internacional da
empresa Microsoft em 2009, sendo uma das 32 unidades de ensino mais
inovadoras do mundo.
Surge também o programa de iniciativa da Secretaria de Educação do
Rio de Janeiro chamado Conexão Educação, preparando a gestão educacional
e a escola pública do ponto de vista tecnológico para o século XXI. As
propostas do projeto são: modernização das escolas, dinamismo das aulas,
melhora da infra-estrutura e processos administrativos e pedagógicos. Dentre
as ações do programa destacam-se o “Laptop do Professor”, “Conexão
Professor” e “Conexão Aluno”.
Quanto ao programa “Laptop do Professor” consistiu na distribuição de
mais de 70 mil notebooks com modem para uso dos professores regentes de
turma da rede pública de estado e diretores de unidades escolares, isso
aconteceu ao longo do ano de 2008 e 2009.
O mesmo governo continua investindo na informatização do ensino, no
momento premiando com notebooks os estudantes com melhores notas no
Sistema de Avaliação do Ensino do Rio de Janeiro(Saerj).
De acordo com pesquisas realizadas pelo F/NAZCA (Agencia de
publicidade) atualizada este ano, o Brasil é o quinto maior país com acesso á
internet, sendo que entre os brasileiros com mais de 12 anos, 54% acessam a
29
internet (81,3 milhões de pessoas) o principal local de acesso é na lan house
(31%) e nas próprias casas ( 27%) e nas casas de parentes e amigos (25%).
Segundo previsões de pesquisadores o número de usuários de
computadores vai dobrar em 2012, chegando a 2 bilhões. A cada dia, 500 mil
pessoas entram pela primeira vez na internet, a cada minuto são
disponibilizadas 35 horas de vídeo no Youtube e a cada segundo um novo blog
é criado.
Percebe-se que mesmo com recursos destinaos a aquisição da máquina
40% dos entrevistados não possuem computador o que ressalta a importancia
da valorização destes equipamentos na atualidade principalmente na
educação.
No gráfico 1.C é evidencia-se que 97%(116) da população entrevistada
faz uso do computador e seus programas para fins academicos e ainda 3%(4)
desta não o faz.
Diante aos resultados percebe-se que ainda uma grande parcela entre
os docentes que não fazem uso do computador, essa realidade será mudada
aos poucos com incrementos que posteriormente podem se tornar obrigatórios
nas universidades, pelo simples motivo da atual concorrencia entre as
universidades privadas e a preocupação em oferecer melhor infra-estrutura
aos graduandos.
Quanto ao gráfico 1.D. que questiona sobre o uso do
computador/internet para o seu entretenimento, 64%(77) da amostra
respondeu que não e 36%(43) respondeu que sim, faz uso para entreter-se
.
O docente geralmente reclama do tempo disponível para outros
estudos, pesquisas e outros, em função dos baixos salários e a necessidade
de procura de outros empregos na área para que se chegue a um valor de
salário favorável. Com isso pode se entender que o entretenimento fique
30
geralmente em segundo plano, principalmente pelo fato de 13% desses
entrevistados não possuirem computador com internet em casa como visto no
gráfico 1.B.
No entanto 36% desta faz uso para o entretenimento sendo este uma
fonte importante para a saúde e bem estar mental do docente.
Dentre as formas de entretenimento dispostos na internet estão: jogos
interativos relacionados a guerra, carros, moda, futebol, enfim, existem jogos
para todos os gostos. Sites de filmes e clipes musicais, piadas, videos
engraçados, livros em pdf e ainda salas de relacionamentos e muito mais.
Quando questinados sobre o uso do equipamento Datashow nas aulas,
mostrado no Grafico 1. E os docentes responderam em número de 69%(83)
que sim, e apenas 31%(37) que não.
Portanto a utilização do datashow também esta relacionada com a falta
de intimidade do docente com o computador, pois ainda hoje alguns deles
utilizam-se de transparencias e slides em aulas expositivas ou apenas utilizam-
se da exposição oral, quando pode ter como excelente suporte para ensino o
datashow, apresentando vídeos, acessos na internet de sites de pesquisa,
imagens, enfim, um mundo atrativo para o aluno.
Segundo Bovo ( 2008 ) para que o processo ensini/aprendizagem tenha
sucesso é importante o engajamento do professor e bom nível de
conhecimento sobre a utilização dos diferentes recursos da informática na
educação. Ressalta que isso exige um professor preparado, dinâmico e
investigativo e que sem essas qualidades os computadores na educação
continuaram sendo uma “proposta potencialmente inovadora não
concretizada”.
31
O gráfico 2.A. referente a pergunta 2 A do questionário denota sobre a
existencia de um sistema de gestão academica na universidade em que o
docente leciona. E de acordo com os resultados 100% delas aderem ao
sistema. Portanto o gráfico não consta em anexo.
É crecente o número de instituições preocupadas com a praticidades
dos serviços que aderem a um Sistema de Gestão Academica este por sua
vez, é um software gerenciador de inumeras providencias academicas, capaz
de automatizar processos, disponibilizar informações precisas ao alunato e aos
docentes facilitando a compreensão de metas estabelecidas e permitindo
maior controle das ações academicas.
Diante ao grafico 2.B. que refere-se quanto ao docente possuir ou não
um endereço de e-mail ou ID, obteve-se: 97%(116) da amostra possui Id ou
endereço de e-mail e conseguem mantê-la ativa, enquanto 3%(4) não
possuem.
Ter um endereço na internet é algo comum na atualidade, como ter um
cep para correios. Os serviços bancários, médicos e laboratoriais, os setores
de vendas, todos nos solicitam um e-mail. Este para que nossos serviços
sejam efetuados com maior rapidez sendo a internet um dos meios de
comunicação mais usado no século XXI, ficando possivelmente atrás apenas
do celular onde geralmente também possui acesso á internet.
A grande maioria da população mesmo que não possua internet banda
larga em suas residencias, possuem um endereço de e-mail que pode ser
acessado em qualquer computador ou celular que possua a internet. Os
docentes geralmente são obrigados pelas instituições a possuirem um e-mail
institucional. Este servirá para que a instituição mantenha contato. Existem os
endereços próprios na internet onde uma infinidade de professores devem
possuir, porém provavelmente muitos não devem manter a conta de e-mail
ativa por falta de visitação.
32
Visualizando o gráfico 2.C. perecebe-se que 25%(30) dos entrevistados
não recebem ou enviam trabalhos academicos por via digital seja pela internet,
por pendrives e outros. Enquanto 75%(90) Faz uso dos recursos para receber
trabalhos.
Hoje pode se falar de ensino através da interatividade virtual, muitas
Universidades oferecem cursos online, o que antigamente era usado através
dos correios, com cartas e livros nos cursos á distancia, hoje um professor
pode ministrar aula, tirar dúvidas e discutir com alunos em tempo real, com
auxílio de equipamentos como webcam e microfones.
Portanto, o fato do docente possuir um e-mail como recurso de
interação com alunos seria um ganho no tempo, pois o aluno digitaria os
trabalhos e os enviaria via internet, assim como o docente adiantaria suas
correções no próprio computador. Consistiria ainda em um ganho para
educação, pois o professor teria maior disponibilidade para com os alunos e
maior troca de conhecimentos.
Os famosos e-mails, blogs, orkut, twiter, facebook e outros utilizados em
sua grande maioria pelos jovens, também podem ser considerados
ferramentas indispensáveis para o conhecimento. Quando utilizado não só
para entreter, permitindo que o professor exponha suas opiniões sobre
assuntos específicos e os discuta com alunos, e ainda receba comentários
sobre estes, podendo até mesmo fazer contato com outros profissionais de
sua área em todo o mundo.
33
CONCLUSÃO
A utilização das multimídias no ensino superior vem encontrando
barreiras, principalmente pelas constantes mudanças na tecnologia. Os
avanços tecnológicos acontecem a todo o momento e investimentos maciços
em pesquisas na área acontecem diariamente no exterior.
Em países de primeiro mundo, equipamentos desenvolvidos ha pelo
menos três meses são substituídos por mais avançados em todas as áreas
principalmente na educação.
Com a globalização as mudanças no setor tecnológico são brevemente
conhecidas pela população de países em desenvolvimento como o Brasil,
apesar de demorarem um pouco mais para serem aplicadas, justamente por
fatores econômicos.
Dessa forma a tecnologia entra facilmente em nossos lares e fora deles,
favorecendo mudanças em vários aspectos, principalmente na linguagem da
população.
Ao docente de ensino superior cabe, portanto acatar as referidas
mudanças mesmo que para isso necessite de um tempo e um custo para
alcançá-las, no entanto para muitos deles isso se torna um desafio e é sobre
esse assunto que engloba esse trabalho.
O mesmo visa expor uma necessidade praticamente explícita e pouco
dissertada. No Brasil desde a década de 80 o governo mobiliza-se para
implementar nas escolas e universidades programas como PROINFO –
Programa Nacional de Informática na Educação, realizado pelo MEC/SEED,
em 1999 o CEEI – Curso de Especialização em Informática, entre outros.
34
No entanto, na primeira década do século XXI ainda encontram-se
docentes que não possuem computadores ou possuem sem utilizar dos seus
recursos em sua prática.
Ao longo da pesquisa atuou-se junto aos docentes universitários em sua
totalidade pertencentes a instituições particulares de ensino superior,
localizados na cidade do Rio de Janeiro. Aos mesmos foram oferecidos
questionários com perguntas objetivas contemplando aspectos esclarecedores
quanto ao conhecimento e comportamento do docente para com as
tecnologias das multimídias em sua atuação pedagógica.
Mediante a análise dos achados nos referidos questionários aplicados,
verificou-se que o uso de computadores e seus aplicativos pelo docente
universitário é notório e apenas uma pequena quantidade de docentes não os
utiliza, o que estaria relacionado ainda com o fator idade, pois analisou-se que
docentes com idade acima dos 50 anos apresentam maior dificuldade com as
tecnologias.
Os profissionais foram indagados quanto a participação em cursos de
informática que viessem ampliar seus conhecimentos para o uso pleno de
recursos em seu trabalho. A grande maioria dos docentes, responderam que
não realizaram qualquer curso de informática, ou melhor, 70% da amostra e
30% o fez, este número revela que apesar de utilizarem as tecnologias em
especial o computador e aplicativos, não obtêm maiores esclarecimentos sobre
funções destes, deixando muitas vezes de explorarem os recursos em sua
magnitude.
Ressalta-se que a maioria dos docentes, possuem computadores com
internet em suas residências, o fato é relevante quando demonstra a
preocupação dos mesmos com o crescimento pessoal e profissional, sendo o
computador com internet atualmente uma fonte de atualizações profissionais
35
com uma gama de informações que favorecem o conhecimento e praticidade
nas atividades acadêmicas.
Com relação ao uso para fins acadêmicos 85% dos docentes tem
utilizado, porém um número de 15% ainda é encontrado dentre os que não
utilizam, de forma que para fins de entretenimento esse número diminui para
60%. Para o uso de equipamentos multimídias (datashow) em aulas
expositivas verificou-se que apenas 70% da amostra tem este como
ferramenta em sua didática, nesse caso ressalta-se que há resistência do uso
das tecnologias multimídias, seja por parte da minoria dessa população.
A possível resistência foi citada no decorrer da pesquisa, sendo as
inovações tecnológicas aparentemente assustadoras diante a didática
tradicional ainda marcante em alguns profissionais.
A utilização do computador como instrumento fundamental ao docente
possibilitou o surgimento de uma nova abordagem de ensino a construcionista
e paulatinamente os docentes tem se adaptado as mudanças constantes.
Culminando com a adoção pelas instituições de ensino, de um sistema de
gestão acadêmica que praticamente obriga o docente a considerar suas
resistências ao uso do computador e se familiarizar-se pelo menos com
relação à organização institucional como lançamento de notas no sistema e
outros. Nesta pesquisa observou-se que 90% dos entrevistados possuem em
suas respectivas universidades um sistema de gestão acadêmica o que revela
esta crescente.
No tocante a ter e usufruir de uma conta de e-mail registram-se 90%
dos docentes, pelo contrario 10% deles não possuem conta. E ainda, quando
questionados quanto à internet como meio propício para interação com o
alunado os mesmos demonstram que 45% apenas o fazem e os 54% restantes
não.
36
E finalmente com relação à internet como recurso para receber e enviar
trabalhos acadêmicos destaca-se que 75% dos docentes fazem uso, enquanto
25% não o fazem.
Valendo-se dos dados inerentes a pesquisa pode-se considerar que o
uso das tecnologias das multimídias em âmbito educacional pelo docente
universitário é de suma importância quando percebe-se que através desses
recursos o docente atingirá em maior escala o alunado, utilizando-se da
linguagem atual do mesmo, tentando através de figuras, gráficos, vídeos e
animações canalizar a atenção destes favorecendo o aprendizado.
Além dessa propriedade, surge a discussão sobre a valorização da
internet, meio propício para a comunicação global, possivelmente utilizado pelo
docente do século XXI como ponte até o aluno, a interatividade, uso para
recebimento e envio de trabalhos, assuntos ministrados e outros, a divulgação
e estudo através do um blog ou espaço online da mesma espécie. A internet
para o docente torna-se uma fonte inesgotável de conhecimento e crescimento
profissional, ampliando o circulo de amizades e contatos profissionais.
Em contrapartida existe ainda uma minoria mesmo assim considerável
de profissionais que se recusam a fazerem parte dessa geração de docentes,
que acreditam ser o método tradicional de ensino o mais eficiente, e preferem
ignorar a questão mudança por inúmeros receios. Sendo o principal deles, o
medo de ser superado pelos alunos quanto ao uso das máquinas
modernas(computadores e outros) tendo em vista a posição de superioridade e
egocentrismo do docente em relação ao aluno.
O fator tempo também deve ser salientado, devido grande parte dos
docentes necessitarem preencher todos os seus horários mesmo que em
outras instituições por questões salariais e por fim os docentes deparam-se
com a falta de sensibilidade das instituições as quais pertencem para qualificá-
los frente as novas tecnologias utilizadas em sala de aula ou fora desta com
37
um único propósito, assegurar o direito dos alunos a uma educação digna, de
qualidade e principalmente envolvente provocando no aluno o prazer ao
conhecimento.
Tais realidades se modificadas não falaremos mais em desafio e sim em
plena concretização da informatização do ensino superior e uso de todos os
recursos necessários, não se esquecendo da utilização do recurso mais
precioso, o humano e sua criatividade inata.
38
ANEXOS
Índice de anexos
O autor utiliza esse espaço para trazer conteúdos de apoio,
objetivando aprofundar a prática da pesquisa e suas diferentes formas de
produção. Assim, o educando recebe uma bibliografia de apoio na confecção
de questionários, entrevistas, mensuração dos resultados entre outros.
ANEXO 1: QUESTIONÁRIO 39
ANEXO 2: GRÁFICOS. 40
39
ANEXOS
ANEXO 1
QUESTIONÁRIO
Nome/Iniciais:
Idade:
Formação Acadêmica:
Especialização ( ) Mestrado( ) Doutorado( )
Responda: 1. Quanto ao uso do computador e aplicativos:
A. Realizou algum curso básico ou profissional de computação/informática? Sim ( ) Não ( ) Sim, incompleto( )
B. Possui Computador com acesso à internet em casa? Sim ( ) Não ( ) Sim, sem acesso a internet.( )
C. Utiliza o Computador e seus programas para fins acadêmicos? Sim ( ) Não ( )
D. * Utiliza o computador para entretenimento? Sim ( ) Não ( )
E. Faz uso de Projetor Multimídia em suas aulas? Sim ( ) Não ( )
2. Com relação ao uso da internet: A. Em sua universidade há um sistema de gestão acadêmica?
Sim ( ) Não ( ) B. Possui e mantém ativa uma conta de E-mail?
Sim ( ) Não ( ) C. Considera e faz uso da internet como meio de interação com os
alunos? Sim ( ) Não ( )
40
ANEXO 2
GRÁFICOS
Gráfico 1A: Referente à realização de cursos preparatórios de
informática pelos docentes universitários.
Fonte: Questionário aplicado em docentes universitários - Rio de Janeiro-RJ
Gráfico 1B: Amostra indica se o docente universitário possui computador
com acesso á internet.
Fonte: Questionário aplicado em docentes universitários - Rio de Janeiro-RJ
41
Gráfico 1C: Amostra referente ao uso do computador e seus programas
para fins acadêmicos.
Fonte: Questionário aplicado em docentes universitários - Rio de Janeiro-RJ
Gráfico 1D: Distribuição da amostra quanto ao uso do computador pelos
docentes para seu entretenimento.
Fonte: Questionário aplicado em docentes universitários - Rio de Janeiro-RJ
42
Gráfico 1E: Distribuição quanto ao uso do equipamento datashow pelos
docentes nas aulas.
Fonte: Questionário aplicado em docentes universitários - Rio de Janeiro-RJ
Gráfico 2B: Amostra referente ao fato do docente possuir ou não um
endereço de e-mail ativo ou ID.
Fonte: Questionário aplicado em docentes universitários - Rio de Janeiro-RJ
43
Gráfico 2C: Distribuição quanto ao uso de recursos digitais para enviar
e receber trabalhos acadêmicos pelos docentes.
Fonte: Questionário aplicado em docentes universitários - Rio de Janeiro-RJ
44
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
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50
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I
O DOCENTE UNIVERSITÁRIO FRENTE Á ERA DIGITAL 11
1.1 – Informática nas Escolas do Brasil 14
CAPÍTULO II
PRINCIPAIS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS PARA USO DO DOCENT 18
UNIVERSITÁRIO
2.1 – A possível resistência dos docentes aos recursos 21
Tecnológicos atuais
CAPÍTULO III
ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DE DADOS 26
3.1 – Os docentes e a informática em números 26
CONCLUSÃO 33
ÍNDICE DE ANEXOS 38
ANEXOS 39
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 44
BIBLIOGRAFIA CITADA 47
WEBGRAFIA 49
ÍNDICE 50