A cooperação entre bibliotecas e códigos: as boas práticas de EIB Elisa Soares

Post on 10-Jan-2016

26 views 1 download

description

A cooperação entre bibliotecas e códigos: as boas práticas de EIB Elisa Soares Biblioteca Nacional esoares@bn.pt. Sumário. Enquadramento Cooperação entre bibliotecas e códigos Desafios (que vêm do “futuro”) As boas práticas de EIB. - PowerPoint PPT Presentation

Transcript of A cooperação entre bibliotecas e códigos: as boas práticas de EIB Elisa Soares

A cooperação entre bibliotecas e códigos:

as boas práticas de EIB

Elisa SoaresBiblioteca Nacional

esoares@bn.pt

Sumário

• Enquadramento • Cooperação entre bibliotecas e

códigos• Desafios (que vêm do “futuro”)• As boas práticas de EIB

O empréstimo e fornecimento de documentos entre bibliotecas é um

recurso

• Para o apoio à investigação• Para a promoção da leitura• Para a aprendizagem ao longo da vida• Para a educação à distância

Iniciativas destinadas a optimizar a partilha de recursos entre bibliotecas

• A elaboração de códigos nacionais de EIB em alguns países

• A liderança da IFLA

→ através da publicação de directrizes e do Modelo de Código Nacional de EIB

→ através de conferências internacionais

→ através do sistema de vouchers

A IFLA publicou em 1954, com revisões em 1978, 1987 e 2001, o documento:

Empréstimo internacional e fornecimento de documentos: princípios e directrizes de

procedimento

associado à ideia de Acessibilidade Universal das publicações que viria a

constituir um Programa de Acção da IFLA

No âmbito do Programa para a Acessibilidade Universal da IFLA

lançado formalmente no final dos anos 70

formulava-se

a seguinte pergunta:

“As bibliografias nacionais são excelentes, mas será que ajudam efectivamente os leitores a

obter os documentos necessários?”

O papel das bibliotecas como intermediárias no acesso aos recursos

de informação?

• Produzir um conhecimento codificado para descrever os documentos

• Cumprir normas emanadas por organismos internacionais

• Estabelecer parcerias formais e informais que capitalizem interesses comuns

O Modelo de código nacional de empréstimo interbibliotecas

publicado em 1983 e revisto em 2000http://www.ifla.org/VII/s15/index.htm#RelatedActivities

propõe no fundo um conjunto de boas práticassubscritas pelas bibliotecas de um mesmo país

como forma de organizaçãoe

pode ser comparado com Directivas sobre boas práticas de empréstimo interbibliotecas e fornecimento de documentos

(2006)http://www.ifla.org/VI/2/p3/Guidelines_ILDD-pt.htm

“Rethinking resource sharing” é um grupo de discussão sobre como deverá ser a partilha de recursos global nas

próximas décadassediado em

http://blog.aclin.org/links.php

porque

Os comportamentos e expectativas dos leitorestransformam-se

↓↑

As tecnologias da informação continuam a evoluir

O futuro do empréstimo interbibliotecas segundo Mary Jackson (2203)

• O crescimento das expectativas dos utilizadores• A continuação de serviços mediados e não mediados• O acesso crescente a recursos electrónicos• O prosseguimento dos debates sobre direitos de autor• A implementação de portais na Web sobre EIB• A promoção de catálogos electrónicos• A colaboração entre aquisições, acesso e protocolos• O empréstimo inter pares• A relevância da Open Archives Initiative• A globalização crescente

No âmbito desta globalização crescente do acesso aos materiais das bibliotecas

Vai continuar a expandir-se a criação de directórios com códigos e políticas de EIB em resultado da auto-organização das bibliotecas

de cada país

Este workshop pretende motivar as bibliotecas bem como todos os

interessados

para aderir às boas práticas de EIB

Boas práticas de EIB(1)

107 bibliotecas portuguesas admitem a disponibilidade de trabalhar de forma

coordenadahttp://www.bn.pt/ei/

Visto que a coordenação passa por boas práticas, vamos reconstituir algumas situações típicas de EIB para nos envolvermos

directamente na procura da solução mais abrangente

Boas práticas de EIB(2)

Um leitor entrega nos serviços de EIB um pedido cuja referência bibliográfica está incompleta e diz que não sabe fazer pesquisa bibliográfica, ou que não consegue localizar o documento. Qual deve ser a postura do serviço?

• Não aceitar o pedido?• Ensinar o leitor a fazer a pesquisa.• [Informar o leitor que vai fazer a pesquisa,

localizar o documento e enviar o pedido a uma biblioteca fornecedora.]

Boas práticas de EIB(3)

Uma biblioteca recebe de outra biblioteca o pedido de uma obra que não possui. Como deve o serviço reagir?

• Responder dizendo que não possui?• Sugerir à biblioteca requerente que faça a

pesquisa antes de enviar o pedido?• [Localizar a obra, fazer o reencaminhamento, e

informar a biblioteca requerente.]

Boas práticas de EIB(4)

Uma biblioteca requerente recebe ao seu cuidado um documento referente a um pedido não identificado. O que deve fazer?

• Pedir essa informação à biblioteca fornecedora?• Procurar nos seus arquivos a resposta?• [Informar a biblioteca fornecedora de que deve

fazer acompanhar todos os documentos que envia de cópia do pedido da biblioteca requerente]

Boas práticas de EIB(5)

Uma biblioteca requerente recebe uma factura de uma biblioteca fornecedora mas não consegue identificar o pedido que está a pagamento. O que deve fazer?

• Pedir essa informação à biblioteca fornecedora?• Procurar nos seus arquivos a resposta?• [Informar a biblioteca fornecedora de que as

facturas enviadas devem indicar a referência do pedido que se encontra a pagamento]

Boas práticas de EIB(6)

Uma biblioteca fornecedora recebe uma transferência bancária de EIB cuja proveniência não consegue identificar. O que deve fazer?

• Percorrer todas as facturas emitidas, e que estejam ainda por regularizar?

• [Um serviço de EIB tem que se reger por regras, entre as quais a que diz que todo o pagamento deve chegar à biblioteca fornecedora claramente identificado]

Boas práticas de EIB(7)

Uma biblioteca requerente é intimada a pagar 100 € para desalfandegar um livro que lhe foi emprestado gratuitamente por uma biblioteca estrangeira. Como deve reagir?

• Indignar-se com a situação?• Verificar se o EIB internacional está contemplado na lei orgânica da

sua própria biblioteca para a invocar junto da Alfândega?

• [Ou então juntar-se a outras bibliotecas para requerer ao Parlamento que aprove uma lei que regule o empréstimo nacional e internacional e que possa ser invocada para desalfandegar os documentos emprestados provenientes de outros países]

Assim sendo… e não esquecendo a motivação pessoal proporcionada por este

tipo de serviço

pensamos perguntar-vos por correio electrónico

► se subscrevem e/ou que alterações sugerem para o documento “as boas práticas de EIB”

► se estão dispostos a publicar as condições da vossa biblioteca num directório que venha a ser

um portal na Web de informação sobre EIB

Convidamos todos para uma reunião na Biblioteca Nacional de Portugal sobre EIB, a

realizar em Fevereiro de 2007por ocasião do encontro

do Comité Permanente da IFLA da Secção de Fornecimento de Documentos e

Partilha de Recursos!

Muito obrigada pela vossa atenção e até breve.

Elisa Soaresesoares@bn.pt