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RESUMOS
DE
LIVROS
Professora: Ana Vital
Com voc at passar!
PedagogiadaAutonomia
PauloFreire
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"No h vida sem correo, sem retificao."
Ns podemos reiventar o mundo"Mudar difcil mas possvel."
Eu estou absolutamente convencido de que no existe nenhuma
razo para um professor ter vergonha de ser professor ou educador e
inventar outros nomes como nos Estados Unidos da Amrica e dizer:
sou facilitador. Eu sou um professor e no tenho motivos para
esconder isso. Agora, o que eu no quero, nem na minha
experincia, nem na minha mente, ser um professor que se
considere exclusivamenteeducador do estudante. O que eu quero,na minha experincia que o estudante que trabalhe comigo assuma
tambm o papel de meu professor. O estudante com quem trabalho
estudante num momento e professor no outro. Eu sou o seu
pro essor e o seu es u an e e n sso n o ex s e nen uma con ra o
inconcebvel. Quero dizer: uma ruptura com o autoritarismo, o que
eu aconselho e vivo e que no aconselho unicamente
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Sinopse
' 'fatalistas conformadas com a ideologia imobilizante de que 'arealidade assim mesmo, que se pode fazer?' Para estes, basta otreino tcnico indispensvel sobrevivncia. Para Paulo Freire,educar construir, libertar o ser humano das cadeias dodeterminismo neoliberal, reconhecendo que a Histria um tempo depossibilidades. um 'ensinar a pensar certo' como quem 'fala com afora do testemunho'. um 'ato comunicante, co-participado', de
modo algum produto de uma mente 'burocratizada'. No entanto, todaa curiosidade de saber exige uma reflexo crtica e prtica, de modoque o prprio discurso terico ter de ser aliado sua aplicaoprtica.
Introduo
Freire afirma que para formao, necessitamos de tica e coerncia.Complementa que as mesmas precisam estar vivas e presentes emnossa prtica educativa (sendo esta nossa responsabilidade como
.
Esta prtica educativa deve vir sem interesses lucrativos, semacusaes injustas, sem promessas inalcanveis, sem
discriminao racial, social ou de gnero, sem mediocridade e/oufalsidades. Da a importncia do respeito s diferentes posturasprofissionais dos outros professores e a necessidade constante debusca de conhecimentos e atualizao(formao cientfica). Ele falada esperana e do otimismo necessrios para mudanas dentro
"es e con ex o e nunca se acomo ar, po s somos serescondicionados, mas no determinados" (FREIRE, p.17, 2003).
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OsCaptulos
Sublinha que todos os 27 subtemas dos trs captulos do livro sereferem s exigncias do ensino. Ou seja, so, definitivamente,condies que tornam ou no possvel o ensino. Sem elas, no
.prtica o ensino. No so os resultados do que o ensino produz oudeve produzir. No so a execuo de umas determinadas regras
ou mtodos de ensino. No. Pelo contrrio. So requisitosnecessrios, fundamentais, indispensveis para que se tornepossvel ensinar algo a algum. Como tal, no so uma receita
nem um conjunto de normas que tm de ser aplicadas formalmenteou mecanicamente. So fundamentos, critrios, perspectivas,
opes, posicionamentos, convices que esto na base que dsentido ao ensino, como um momento fundamental da
aprendizagem, como um momento da prtica educativa.
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Cap.1 "No h docncia sem discncia"
No primeiro captulo - "NO H DOCNCIA SEM" ,
educadores: crticos, progressistas e conservadores. Apesardestas diferenas, todos necessitam de saberes comuns tais
como: saber dosar a relao teoria/prtica; criar possibilidades para o(a) aluno(a) produzir ouconstruir conhecimentos, ao invs de sim lesmentetransferir os mesmos; reconhecer que ao ensinar, se est aprendendo; e nodesenvolver um ensino de "depsito bancrio", ondeapenas se injetam conhecimentos acrticos nos alunos!
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Cap.2 - "Ensinar no transferir conhecimento"
Neste captulo, Freire retoma em sua fala a necessidadedos educadores criarem as possibilidades para a produo
ou construo do conhecimento pelos alunos(as), numprocesso em que o professor e o aluno no se reduzem
condio de objeto um do outro. Insiste que "...ensinar no transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua
prpria produo ou a sua construo", e que o
pedaggico.
Cap.3 - "Ensinar uma especificidade humana"
No ltimo captulo, Freire mostra a necessidade desegurana, o con ec men o e a generos a e oeducador para que tenha competncia, autor idade e
liberdade na conduo de suas aulas. Defende a
necessidade de exercermos nossa autoridade docentecom a segurana fundada na competncia profissional,
aliada generosidade. Acredita que a disciplina verdadeira" ... ,
dos inquietos na esperana que desperta o ensino doscontedos, implicando no testemunho tico do professor-
isto seria a autoridade coerentemente democrtica.
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Para ele, a Pedagogia da Autonomia deve estarcentrada em experincias estimuladoras da deciso,
, ,respeitosas da liberdade. Para isso, ao ensinar, o
professor deve ter liberdade e autor idade , em que
a liberdade deve ser vivida em plenitude com aautoridade.
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O educador como ser poltico, emotivo, pensanteno pode ter atitudes neutras, deve sempre mostrar
u ,concluses, para que o educando procure o qual
acredita, com suas explicaes, seresponsabilizando pelas conseqncias e
construindo assim sua autonomia. Para que issoocorra deve haver um balano entre autoridade e
.
Ensinar exige querer bem aos educandos e isso nosignifica querer bem igual a todos os educandos, mas
receios em expressa-la, com apreenso quanto a perdera famosa "seriedade docente" em contrapartida
afetividade.
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Paulo Reglus Neves Freire, educador brasileiro. Nasceu no dia 19 desetembro de 1921, no Recife, Pernambuco.
Por seu empenho em ensinar os mais pobres, Paulo Freire tornou-seuma inspirao para geraes de professores, especialmente na
. ,regime militar no Brasil (1964-1985), sendo preso e forado ao exlio.
O educador apresentou uma sntese inovadora das mais importantescorrentes do pensamento filosfico de sua poca, como oexistencialismo cristo, a fenomenologia, a dialtica hegeliana e omaterialismo histrico. Essa viso foi aliada ao talento como escritor queo ajudou a conquistar um amplo pblico de pedagogos, cientistassociais, telogos e militantes polticos.
A partir de suas primeiras experincias no Rio Grande do Norte, em1963, quando ensinou 300 adultos a ler e a escrever em 45 dias, PauloFreire desenvolveu um mtodo inovador de alfabetizao, adotadoprimeiramente em Pernambuco. Seu projeto educacional estava
.
A carreira no Brasil foi interrompida pelo golpe militar de 31 de maro de1964. Acusado de subverso, ele passou 72 dias na priso e, emseguida, partiu para o exlio. No Chile, trabalhou por cinco anos noInstituto Chileno para a Reforma Agrria (ICIRA). Nesse perodo,escreveu o seu principal livro: Pedagogia do Oprimido (1968).
Em 1969, lecionou na Universidade de Harvard (Estados Unidos), e, na dcada de1970, foi consultor do Conselho Mundial das Igrejas (CMI), em Genebra(Sua). Nesse perodo, deu consultoria educacional a governos de pasespobres, a maioria no continente africano, que viviam na poca um processo deindependncia.
No final de 1971, Freire fez sua primeira visita a Zmbia e Tanznia. Em seguida,passou a ter uma participao mais significativa na educao de Guin-Bissau, Cabo Verde, So Tom e Prncipe. E tambm influenciou asexperincias de Angola e Moambique.
Em 1980, depois de 16 anos de exlio, retornou ao Brasil, onde escreveu doislivros tidos como fundamentais em sua obra: Pedagogia da Esperana (1992)e Sombra desta Mangueira (1995). Lecionou na Universidade Estadual deCampinas (Unicamp) e na Pontifcia Universidade Catlica de So Paulo(PUC-SP). Em 1989, foi secretrio de Educao no Municpio de So Paulo,sob a prefeitura de Luza Erundina.
Freire teve cinco filhos com a professora primria Elza Maia Costa Oliveira. Apsa morte de sua primeira mulher, casou-se com uma ex-aluna, Ana MariaArajo Freire. Com ela viveu at morrer, vtima de infarto, em So Paulo.
Doutor Honoris Causa por 27 universidades, Freire recebeu prmios como:Educao para a Paz (das Naes Unidas, 1986) e Educador dos Continentes(da Organizao dos Estados Americanos, 1992).
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Professora: Ana Vital
Com voc at passar!
Didtica
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Didtica: uma cincia cujo objetivo fundamental ocupar-se das estratgias de ensino, das questes
de aprendizagem. Sua busca de cientificidade se
apia em posturas filosficas como o funcionalismo,
o positivismo, assim como no formalismo e o
idealismo.
Sintetizando, poderamos dizer que ela funciona
como o elemento transformador da teoria na
prtica.
Prtica educativa e sociedade
Os rofessores so arte inte rante do rocesso educativo,sendo importantes para a formao das geraes e para ospadres de sociedade que buscamos. Libneo situa aeducao como fenmeno social universal determinando o
carter existencial e essencial da mesma. Estuda tambm ostipos de educao, a no in tencional, refere-se a influncias docontexto social e do meio ambiente sobre os indivduos. J aintencional refere-se quelas que tm objetivos e intenesdefinidos. A educao pode ser tambm, formal ou no-formal,dependendo sempre dos objetivos.
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Educao, instruo e ensino
A educao apresentada com um conceito amplo , quepodemos sintetizar como uma modalidade de influncias einter -relaes que convergem para a formao da
,social.J a i ns truo es t relac ionada formao e aodesenvolvimento das capacidades cognoscitivas, mediante odomnio de certos conhecimentos. O ensino por sua vez conceituado aqui como as aes, meios, condies para queacontea a instruo.Observa-se que a instruo est subordinada educao.Estas relaes criam uma relao intrincada destes trs
conceitos que so responsveis pelo educar.
Educao escolar, Pedagogia e Didtica
A educao escolar um sistema de instruo e ensino deobjetivos intencionais, sistematizados e com alto grau deorganizao, dando a importncia da mesma para umademocratizao maior dos conhecimentos. O autor coloca queas prticas educativas que verdadeiramente podemdeterminar as aes da escola e seu comprometimento socialcom a transformao. Afirma que a pedagogia investiga estasfinalidades da educao na sociedade e a sua insero namesma, diz que a Didtica o principal ramo de estudo dapedagogia para poder estudar melhor os modos e condies
e rea zarmos o ens no e ns ru o.
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A Didtica e a formao profiss ional do professor
Existem duas dimenses da formao profissional doprofessor para o trabalho didtico em sala de aula. A primeiradestas dimenses a terico-cientf ica formada deconhecimentos de filosofia, sociologia, histria da educao epedagogia.A segunda a tcnicoprtica, que representa o trabalhodocente incluindo a didtica, metodologias, pesquisa e outrasfacetas prticas do trabalho do professor. Neste subttulo,Libneo define a didtica como a mediao entre as dimenses
e r co-c en ca e a pr ca ocen e.
A Escolarizao e as lutas democrticas
Realmente a escolarizao o processo principal para oferecera um povo sua real possibilidade de ser livre e buscar nestamesma medida participar das lutas democrticas, o autorentende democracia como um conjunto de conquistas de
, ,populao para participar da conduo de decises polticas esociais. Libneo, (1994, 35) cita Guiomar Namo de Mello: "Aescolarizao bsica constitui instrumento indispensvel
construo da sociedade democrtica" , fala tambm dosndices de escolarizao no Brasil, mostrando a evaso escolare a repetncia como graves problemas advindos da falta deuma poltica pblica, de igualdade nas oportunidades emeduca o deixando como resultado um enorme nmero de,analfabetos na faixa de 5 a 14 anos.
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O Fracasso escolar precisa ser derrotado
Nessa parte, o autor fala mais detalhadamente deste graveproblema do nosso sistema escolar, detalha grficos quea ontam ara um uadro onde a escola no conse ue reter oaluno no sistema escolar. Aponta muitos motivos para isto,mas considera, como principal , a fal ta de preparo daorganizao esco lar, metodolgica e didt ica deprocedimentos adequados ao trabalho com as crianas pobres.Isto acontece devido aos planejamentos serem feitos prevendouma criana imaginada e no a criana concreta, aquela queest inserida em um contexto nico. Somente o ingresso naescola pode oferecer um ponto de partida no processo de
ensino aprendizagem.
As tarefas da esco la pblica democrtica
Todos sabemos da importncia do ensino de primeiro graupara formao do indivduo, da formao de suascapacidades, habilidades e atitudes, alm do seu preparo
para as exigncias sociais que este indivduo necessita,dando a ele esta capacidade de poder estudar e aprender oresto da vida. O autor lista as tarefas principais dasescolas pblicas, entre elas, destacam-se:
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* Proporcionar escola gratuita pelos primeiros oito anos deesco ar za o;
* Assegurar a transmisso e assimilao dos conhecimentos ehabilidades;
* Assegurar o desenvolvimento do pensamento crtico eindependente;
* Oferecer um processo democrtico de gesto escolar com aparticipao de todos os elementos envolvidos com a vidaescolar.
Os componentes do processo didtico
o processo didtico est centrado na relao entre ensino eaprendizagem.
Podemos da determinar os elementos constitutivos da
Didtica:1. Contedos das matrias;2. Ao de ensinar;3.Ao de aprender.
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Desenvolvimento histrico da Didt ica e tendnciaspedaggicas
O autor afirma que a didtica e sua histria esto ligadas aoaparecimento do ensino.
Desde a Antiguidade clssica ou no perodo medieval j temosregistro de formas de ao pedaggicas em escolas emosteiros. Entretanto, a didtica aparece em obra emmeados do sculo XVII, com Joo Amos Comnio, aoescrever a primeira obra sobre a didtica " A didticaMa na" estabelecendo na obra al uns rinc ios com:
* A finalidade da educao conduzir a felicidade eterna comeus.
* O homem deve ser educado de acordo com o seudesenvolvimento natural, isto de acordo com suascaractersticas de idade e capacidade.
* A assimilao dos conhecimentos no se da de formaimediata.
* O ensino deve seguir o curso da natureza infantil; por isto ascoisas devem ser ensinadas uma de cada vez.
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J mais adiante, Jean Jacques Rousseau (1712-1778) propsuma nova concepo de ensino , baseado nasnecessidades e interesses imediatos da criana. Porm,este autor no colocou suas ideias em prtica, cabendomais adiante a outro pesquisador faz-lo, HenriquePestalozzi (1746-1827), que trabalhava com a educao decrianas pobres. Estes trs tericos influenciaram muitoJohann Friedrich Herbart (1776-1841), que tornou averdadeira inspirao para pedagogia conservadora,determinando que o fim da educao a moralidadeatingida atravs da instruo de ensino. Estes autores eoutros tantos formam as bases para o que chamamos
Renovada.
Tendncias pedaggicas no Brasil e a Didtica
Nos ltimos anos, no Brasil, vm sendo realizados muitosestudos sobre a histria da didtica no nosso pas e suaslutas, classificando as tendncias pedaggicas em duasgrandes correntes: as de cunho liberal e as de cunho
.diferenas entre si. A tradicional v a didtica como umadiscip lina normativa, com regras e procedimentos padres,centrando a atividade de ensinar no professor e usando a
palavra (transmisso oral) como principal recursopedaggico. J a didtica de cunho progressivista entendida como direo da aprendizagem, o aluno osujeito deste processo e o professor deve oferecercondi es ro cias ara estimular o interesse dos alunospor esta razo os adeptos desta tendncia dizem que oprofessor no ensina; antes, ajuda o aluno aprender.
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As caractersticas do processo de ensino
-suas principais limitaes pedaggicas: o professor spassa a matria e o aluno recebe e reproduzmecanicamente o que absorve; dada uma excessivaimportncia a matria do livro sem dar a ele um cartervivo; o ensino somente transmitido com dificuldadespara detectar o r itmo de cada aluno no aprender; otrabalho docente est restrito s paredes da sala de aula.
O autor prope que entendamos o processo de ensino comovisando alcanar resultados tendo com ponto de partida o
algumas caractersticas como: o ensino um processo,por isto obedece a uma direo, este processo visaalcanar determinados resultados como domnio de
conhecimentos, hbitos, habilidades, atitudes, convicese desenvolvimento das capacidades cognoscitivas, dandoao ensino este carter bilateral, combinando as atividadesdo professor com as do aluno.
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Processos didticos bsicos: ensino e aprendizagem
O livro mostra novamente a importncia de garantir a unidadedidtica entre ensino e aprendizagem e prope queanalisemos cada parte deste processo separadamente.
A aprend izagem esta presente em qualquer atividade humanaem que possamos aprender algo. A aprendizagem podeocorrer de duas fo rmas: casual, quando for espontnea ouorganizada quando for aprender um conhecimento
.
Com isto define-se a aprendizagem escolar como um processode assimilao de determinados conhecimentos e modosde ao fsica e mental. Isto significa que podemosaprender conhecimentos sistematizados, hbitos, atitudese valores. Neste sentido, temos o processo de assimi laoativa que oferece uma percepo, compreenso, reflexo eaplicao que se desenvolve com os meios intelectuais,motivacionais e atitudes do prprio aluno, sob a direo eorientao do p rofessor. Podemos ainda d izer que existemdois nveis de aprendizagem humana: o reflexo e ocognitivo. Isto determina uma interligao nos momentos
a ass m a o a va, mp can o nas a v a es men a s eprticas.
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O livro coloca a aprendizagem escolar como uma atividadelane ada, intencional e diri ida, no sendo em hi tese
alguma casual ou espontnea. Com isto, pode pensar queo conhecimento se baseia em dados da realidade.
De incio, importante definir o ensino e o autor coloca-o comoo meio fundamental do processo intelectual dos alunos, ouseja, o ensino a combinao entre a conduo doprocesso de ensino pelo professor e a assimilao ativa doaluno. O ensino tem trs funes inseparveis:
* Organizar os contedos para transmisso, oferecendo aoaluno relao subjetiva com os mesmos.
u a os a unos nas suas poss a es e apren er.* Dirigir e controlar atividade do professor para os objetivos da
aprendizagem.
Mostra-se tambm a unidade necessria entre ensino e aaprendizagem, af inal o processo de ensino deveestabelecer apenas exigncias e expectativas que osalunos possam cumprir para poder realmente envolv-los
.
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A estruturao do t rabalho docente
au or re e e so re es e en en men o err neo e que otrabalho docente na escola o de "passar" a matria deacordo, geralmente, com o livro didtico. E mostra que aestrutura da aula deve ter um trabalho ativo e conjuntoentre professor e aluno, l igado estreitamente com ametodologia especfica das matrias, porm, no seidentifica com leia. A cinco momentos da metodologia deensino na sala de aula:
** Transmisso /assimilao da matria nova;* Consol idao e aprimoramento dos conhecimentos,
habilidades e hbitos;
* Aplicao de conhecimentos, habilidades e hbitos;* Verificao e avaliao dos conhecimentos e habilidades.
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A atividade de es tudo e o desenvolv imento intelectual
Neste subttulo, o autor declara algo mu ito importante e j ditoem outros momentos humanos "O ob etivo da escola e doprofessor formar pessoas inteligentes..."
Neste aspecto, o professor deve se satisfazer se o alunocompreende a matria e tem possibilidade de pensar deforma independente e criat iva sobre ela. Levantadificuldades do trabalho docente para estimular aosalunos, principalmente porque o professor usa um estiloconvencional de aula, igual para todas as matrias, comfalta de entusiasmo e sem adequao com o mundo
prtico e real do aluno.
Porm, estas dificuldades podem ser superadas com umdomnio maior do contedo por parte do professor, elegermais do que um livro de referncia, estar atualizado com asnotcias, conhecer melhor as caractersticas dos seusalunos, dominar tcnicas, didticas e metodologias. Comisto, cada tarefa didtica ser uma tarefa de pensamentopara o aluno.
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Algumas formas de estudo ativo
O estudo at ivo envolve inmeros procedimentos paradespertar no aluno hbitos, habilidades de carterpermanente. Para isto temos vrias tarefas e exercciosespecficos para este fim, listados aqui como pelo autor:
-assimilao e domnio de habili dades.
Tarefa de preparao para o estudo - Dilogo estabelecidoentre o pro fessor/aluno, aluno/aluno e observa e reviso dematrias anteriores.
Tarefas de fases de assimilao de matrias - Atividades quefavoream o confronto entre os conhec imentossistematizados e a realidade dos alunos.
Tarefas na fase de consolidao e aplicao compem-se de
exerccios e reviso de fixao.
A importnc ia dos objet ivos educacionais
A prt ica educacional baseia-se nos ob jet ivos por meio de umaao intencional e sistemtica para oferecer aprendizagem.Desta forma os objet ivos so fundamentais para
determinao de propsitos definidos e explcitos quantos qualidades humanas que precisam ser adquiridas. Osobjetivos tm pelo menos trs referncias fundamentaispara a sua formulao.
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* Os valores e ideias ditos na legislao educacional.* Os contedos bsicos das cincias, produzidos na histria da
humanidade.* As necessidades e expectativas da maioria da sociedade.
importante destacar que estas trs referncias no devemser tomadas separadamente, pois devem se apresentarjuntos no ambiente escolar. Devemos ter claro que otrabalho docente uma atividade que envolve opessobre nosso concei to de sociedade, pois isto vaideterminar a relao com os alunos . Isto prova que sempre
consc en emen e ou n o, emos ou raamos o e vos.
Objetivos gerais e objetivos especficos
Os objetivos so o marco inicial do processo pedaggico esocial, segundo Libneo. Os objetivos gerais explicam-se apartir de trs nveis de abrangncia. O primeiro nvel osistema escolar que determina as finalidades educativasde acordo com a sociedade em que est inserido; osegundo determinado pela escola que estabelece asdiretrizes e princpios do trabalho escolar; o terceiro nvel o professor que concretiza tudo isto em aes prticasna sala de aula.
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Alguns ob jet ivos educac ionais podem auxi liar os professores adeterminar seus objetivos especficos e contedos deensino. Entre estes objetivos educacionais destacam-se: a)colocar a educa o no con unto de lutas elademocratizao da sociedade; b) oferecer a todos ascrianas, sem nenhum tipo de discriminao cultural,racial ou poltica, uma preparao cultural e cientfica apartir do ensino das materiais; c) assegurar a estasc rianas o desenvo lvimen to mx imo de suaspotencialidades; d) formar nos alunos a capacidade crticae criativa em relao a matrias e sua aplicao; e) formarconvices para a vida futura; f) institucionalizar os
processos de participao envolvendo todas as partesformadoras da realidade escolar.
Os contedos de Ensino
Desde o incio do livro, o autor vem reiterando a ideia que asescolas tm, como tarefa fundamental, a democratizaodos conhecimentos, garantindo uma base cultural para
. ,fazem a idia de que os contedos so o conhecimentocorrespondente a cada matria, ou mesmo, que so amatria do livro didtico.O autor fala que esta viso no
completamente errada, pois h sempre trs elementos noensino: matria, professor e o aluno. Neste aspecto,devemos estudar o ensino dos contedos como uma aorecproca entre a matria, o ensino e o estudo dos alunos.Por isto muito importante que os contedos tenham emsi momentos de vivncias prticas para dar significado aosmesmos.
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Definindo os contedos, eles so o conjunto deconhecimentos, habilidades, hbitos, modos valorativos eatitudes, organizados pedaggica e didaticamente,buscando a assimilao ativa e aplicao prtica na vidados alunos.
Critrios de seleo
A ui o autor ro e uma forma mais didt ica de reso lver estadif c il tarefa de selecionar os contedos a seremministrados em sala de aula. Abaixo, coloca-se esta formaordenada de elaborar os contedos de ensino:
.Correspondncia entre os objetivos gerais e os contedos..Carter cientfico.
.Carter sistemtico.
.Relevncia soc ial.
.Acessibili dade e sol idez.
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Conceito de mtodos de ensino
Um conceito simples de mtodo ser o caminho para atingirum objetivo. So mtodos adequados para realizar osob et ivos. im ortante entender ue cada ramo doconhecimento desenvolve seus prpr ios mtodos,observa-se ento mtodos matemticos, sociolgicos,pedaggicos, entre outros. J ao professor em sala de aulacabe estimular e dirigir o p rocesso de ensino utilizando umconjunto de aes, passos e proced imentos quechamamos tambm de mtodo. Agora no se pode pensarem mtodo como apenas um conjunto de procedimentos,este apenas um detalhe do mtodo. Portanto, o mtodo
corresponde sequncia de atividades do professor e doaluno.
A relao ob jet ivo-contedo-mtodo
Um entendimento global sobre esta relao que os mtodosn o m v a sem os o e vos e con e os, essa orma aassimilao dos contedos depende dos mtodos deensino e aprendizagem. Com isto, a maior caractersticadeste processo a interdependncia, onde o contedo
determina o mtodo por ser a base informativa dosobjetivos, porm, o mtodo tambm pode ser contedoquando for ob jeto da assimilao.
O que realmente importa que esta relao de unidade entre-
didtico.
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Uma definio de avaliao escolar
Segundo o professor Cipriano C. Luckesi, a avaliao umaan se qua a va os a os re evan es o p rocesso eensino aprendizagem que auxilia o professor na tomada dedecises. Os dados relevantes aqui se referem s aesdidticas. Com isto, nos diversos momentos de ensino aavaliao tem como tarefa: a verificao, a qualificao e aapreciao qualitativa. Ela tambm cumpre pelo menostrs funes no processo de ensino: a funo pedaggicadidtica, a funo de diagnstico e a funo de con trole.
Caractersticas da avaliao escolar
Agora, o autor sintetiza as pr incipais caractersticas daavaliao escolar.
* Reflete a unidade ob etivos-contedos-mtodos.* Possibi lita a reviso do plano de ensino.* Ajuda a desenvolver capacidades e habilidades.* Volta-se para a atividade dos alunos.
* Ser ob jetiva.* Ajuda na autopercepo do professor.* Reflete valores e expectativas do professor em relao aos
alunos.* Esta frase marca este subttulo "A avaliao um ato
pedaggico" . (Libneo, 1994, p.203).
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Importncia do planejamento escolar
O planejamento do trabalho docente um processo de,
professor, tendo as seguintes funes: explicar princpios,diretrizes e procedimentos do trabalho; expressar osvnculos entre o posicionamento f i losfico, polt ico,pedaggico e profissional das aes do professor;assegurar a racionalizao, organizao e coordenao dotrabalho; prever objet ivos, contedos e mtodos;assegurar a unidade e a coerncia do trabalho docente;atualizar constantemente o contedo do lano; facilitar a
preparao das aulas.
Tem-se que entender o plano como um guia de orientaodevendo este possuir uma ordem sequencial, objetividadee coerncia entre os objetivos gerais e especficos, sendo
tambm flexvel.
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Aspectos cognosci tivos da interao
que transcorre no ato de ensinar e no ato de aprender. Sobeste ponto de vista, o t rabalho do professor umconstante vai e vem entre as tarefas cognoscitivas e onvel dos alunos. Para se ter um bom resultado deinterao nos aspectos cognoscitivo deve-se: manejar osrecursos de linguagem; conhecer o nvel dos alunos; terum bom plano de aula; objet ivos claros; e c laro, indis ensvel o uso correto da Ln ua Portu uesa.
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RESUMOSDELIVROS
Professora: Ana Vital
Com voc at passar!
Concepes PedaggicasConcepes Pedaggicas
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TEORIAS DA EDUCAO E CONCEPESPEDAGGICAS
TEORIA DA EDUCAO
RELAO EDUCADOR-EDUCANDO
ENSINO-APRENDIZAGEM
PEDAGOGIA TRADICIONAL
Foco nos mtodos de Ensino
Como ensinar?
professor
disciplina e o esforo do aluno
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Em 1549, Pedagogia Catlica - Plano de Nbrega ouPedagogia Braslica
Estatuto da redzima em 1564
Opo pelas crianas.
Tup-Deus Vs. Anhang-Demnio
Apropriao da lngua Tupi
Autos de Anchieta
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Ratio Studiorum (1584-1599 - plano geral de estudos)
Organizou as regras para todo ensino
Suplantou a pedagogia braslica
Toms de Aquino tomismo- base do RatioStudiorum: Santo Toms e Aristteles.
Superao das prticas medievais em direo pedagogia moderna
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PEDAGOGIA TRADICIONAL
Tendncia dominante at o final do sculo XIX
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Concepo Pedaggica TradicionalReligiosa Leiga(1759-1932)
Contraposio aopredomnio das idiasreligiosas; as idias
Reformas Pombalinas(1759)
laicas inspiradas noIluminismo, tendo como
base a razo, instituem oprivilgio do Estado para
a instruo
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Pedagogia do Humanismo
Permanece vnculo com a Igreja Catlica
Em 1772 as Aulas Rgias
Professores pagos por meio do subsdio literrio
Mtodo Mtuo chamado de monitorial ou
Lancasteriano
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Em meados do substitudo pelo Mtodo Intuitivo
es e o sas
Elaborao de manuais pedaggicos.
Concepo Pedaggica Renovadora(1932-1969)
Sculo XX, a partir de 1930,
Como aprender?
Educando
atividade prtica, espontaneidade.
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an es o os one ros a uca o ova
nova psicologia, construda a partir do conceito deaprender a aprender
S se aprende aquilo que d prazer
ESCOLA NOVA
Centro no
Experinciasconcretas
Autonomia eautogoverno
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1930 criao do"Ministrio dos Negcios da Educao e
1933 Ansio Teixeira - lana o livro EducaoProgressiva:uma introduo filosofia da educao,influenciado pelo pensamento Pedaggico de JohnDeweyPrincpios de democracia e liberalismo:
Individualismo;Liberdade;Propriedade
privada;Igualdade;Democracia.
John Dewey(1859-1952)
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(vigorou sob o n 4024/61)
Movimento Catlico
-
Dcada de 60 ocorre o esgotamento do modelo renovador
Articula-se a tendncia tecnicista de base produtivista,assumida como orientao do grupo de militares e tecnocratas.
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1964 - Golpe Militar
Lei 5540/68 reforma do ensino superior
Lei 5692/71 1 grau e 2 grau
(profissionalizante)
Humano-educao tendo por funo preparar as pessoas paraatuar num mercado em expanso que exigia fora de trabalho
educada
Educao passou a ser entendida como algo decisivo do pontode vista do desenvolvimento econmico, um bem de produo.
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Dcada de 70 tendncia crtico-reprodutivista: tentativa deempreender a crtica da teoria do capital humano ;
Novo vigor no contexto denominado Neoliberalismo
e e re r zes e ases a uca o
Novo Plano de Educao/2001
Teoria do Capital Humano surgiu preconizada pela polticado Bem-Estar
Capacidades e competncias:
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o competitivo mercado de trabalho
empregabilidade do individuo, entretanto, no h garantia deemprego para todos.
Concepes PedaggicasContra-Hegemnicas
Teoria e prtica relao indissocivel
Concepes pedaggicas crticas, contrapondo as idias daTeoria do Capital Humano.
Prtica socialTrabalho como princpio educativoHomem como sujeito histrico
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Como se constituram historicamente
.
Queda da Comuna de Paris
Com a Repblica ocorreu a abolio do trabalho escravo -configurao da classe proletria.
1902 fundao do Partido Socialista Brasileiro - defesa
do ensino popular gratuito, laico e tcnico-profissional.
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Ideais libertrios: anarquistas e anarco-sindicalistas A educao era prioridade:
1922
ajuda econmica s crianas pobres (condies de acesso epermanncia na escola);
abertura de escolas profissionais em continuidade ao ensino primrio; melhoria da situao do magistrio primrio;
subveno s bibliotecas populares.
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1935 PCB - O Estado Novo no permitiu que as propostasde esquerda se configurassem.
No campo educacional ocorrem as disputas em torno daLDBEN numa perspectiva polarizada entre liberais edefensores da posio catlica
A nossa posio pesa-nos como incmoda. Apesar desocialista, somos forados a fazer a apologia de medidas
que na a m a ver com o soc a smo e que s o, socertos aspectos, retrgradas. Coisa anloga ocorre com
outros companheiros, por diferentes motivos.
(FERNANDES, 1960, In: SAVIANI, 2005)
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Concepo Pedaggica Libertadoraformulada por Paulo Freire (1971 e 1976).
Dcada 1970 - a viso crtica se empenha emdesmontar os argumentos da concepopedaggica produtivista: funo reprodutora daescola.
Dcada de 80 - emerge a concepo pedaggicaHistrico-Crtica.
Concepo dialtica materialismo histrico
Afinidade com a psicologia histrico-cultural Vygotsky
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Anos 1990 mantm-se ahegemonia do capitalhumano: educao comoinstrumento de crescimentoeconmico
[...] O processo educativo tambm, em ltima anlise,uma relao social, que se objetiva entre aquele queaprende e aquele que ensina, concretamente situada
.a aprendizagem dar-se-. [...] Educao, nesse sentido,
o conjunto dos esforos que a sociedade realiza paralevar o indivduo a se apropriar das caractersticas
prprias dessa sociedade, no que tange a todos osaspectos humanos.
(KLEIN, 1993)
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REFERNCIAS
SAVIANI, D. As concepes pedaggicas na histriada educa o brasileira. Cam inas: Histedbr 2005.
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RESUMOS DE LIVROS
ZABALA, Antoni;ARNAU, Laia.
COMO APRENDER E ENSINARCOMPETNCIAS
Traduo de Carlos HenriqueLucas Lima. Porto Alegre:
Artmed, 2010.
.
APRESENTAO- O tema das competncias surgiu noincio da dcada de 1970 no mbito em resarial e foirapidamente incorporado pelo sistema escolar,inicialmente pela formao profissional. Em seguida, osdemais nveis educacionais absorveram a noo de
competncias, conforme lembram Zabala e Arnau(2010):Tenta-se identificar as competncias bsicas do ensino;avaliaes com base no domnio de competncias sorealizadas; nas universidades so elaborados estudoscom base em competncias, e de forma cada vez maisgeneralizada, os currculos oficiais de muitos pases soreescritos em funo do desenvolvimento decompetncias (ZABALA; ARNAU, 2010, p.17).
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A formao voltada para o desenvolvimento decompetncias profissionais vem sendo tratada naliteratura sob temas diversos como Forma o deCurrculos, Processo de Ensinar e Aprender, Avaliaode Competncias e Competncias Docentes. Entre osestudos nesse campo destacam-se os de Zabala eArnau (2010). A busca por conceituar o termo geroudefinies variadas e logo se verificou falta deconsenso e usos diversos para a noo decompetncias. Apesar disso, percebido relativo
dimenses. Zabala e Arnau (2010) resumem oscomponentes das competncias em trs domniosrelacionados aos camposdo saber, do saber-fazer edo saber-ser.
INTRODUOAntoni Zabala e Laia Arnau ,
m os ec onam na n vers a e e arce ona.O livro composto pela apresentao e 11 captulos,eplogo e glossrio, sendo o ltimo de uso prtico. na
apresentao, o leitor fica informado de aspectos geraise questes bsicas trabalhadas ao longo dos captulos. estabelecido que:. Portanto, a competncia consistir na interveno
,nas quais se mobilizam, ao mesmo tempo e demaneirainter-relacionada componentes at itudinaisprocedimentais e conceituais.
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Captulo 1
o termo competncia surge como resposta s
que nortearam o surgimento e o uso de competnciascomo propostas para superar as limitaes detectadasno ensino, buscando mudanas nos referenciaiseducacionais vigentes at o comeo dos anos 70 dosculo passado.
Vale lembrar que no Brasil foram necessrias quase
duas dcadas a mais do que em pases europeus.
Os autores trazem a analise das propostascurriculares de grande parte dos pases, vem dandolugar a uma educao que prioriza osconhecimentos sobre a sua capacidade paraserem aplicados na prtica.
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O valor do saber por si mesmo determinou, e aindadetermina as caractersticas dos sistemas educacionaise a preem n nc a a eor a so re a pr ca,especialmente nos pases de tradio catlica. Emcontraponto, a importncia da teoria sobre a prticano ocorreu da mesma forma nos pases de tradiocalvinista, que com uma base fi losfica de raizaristotlica valorizam a capacidade aplicativa doconhecimento.
Ao conceito do saber pelo saber, deve-se acrescentar aconcepo do sistema escolar de carter claramentepropedutico e seletivo, que entendeu o ensino comoum percurso de superao de etapas sucessivasmediadas cada uma delas por demandas da etapasuperior.
Essa dinmica educacional, baseada na superao denveis, resulta em um sistema escolar que, ao fim,forma nas capacidades para poder responder de modo
, ,reproduo por escrito, de forma mais ou menos literalde conhecimentos.
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As mudanas na prpria universidade, a presso socialsobre a necessria funcionalidade das aprendizagens ea funo social do ensino propiciam falar de um ensinobaseado no desenvolvimento de competncias.
Oquestionamento sobre a desconexo entre teoriae prticaprovocaram tambm essa corrente a favor deum ensino de competncias.
necessrio um ensino de formao profissionalizante.As competncias relacionadas ao saber fazer e aosaber empreender, so fundamentais. As mudanasrelacionadas as estratgias de ensino implcitas naaprendizagem de competncias, devemos acrescentara introduo de alguns contedos os quais no
proveem de disciplinas tradicionais, o que significa queh a necessidade da formao do professorcontemporneo em campos distanciados de seusinteresses e conhecimentos.
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Captulo 2 - As Competncias so a atuaoeficiente em um contexto determinado
mbitos da vida, mediante aes nas quais somobilizados, ao mesmo tempo e de maneira inter-relacionada, componentes at itudinais ,procedimentais e conceituais.
bem conduzido e traz tambm uma brevecaracterizao do processo desenvolvido para que a
pessoa tenha uma ao competente diante de umasituao real.
Os autores defendem que, para tanto preciso dispor, na base, decontedos factuais, conceituais, procedimentais e atitudinais.Esses contedos devem viabilizar o planejamento de vriasossibilidades de es uemas ara atua o com etente. Se undo
Zabala e Arnau, a pessoa precisa selecionar um desses esquemaspara usar, mas manter-se flexvel para uso de outro se fornecessrio. Captulo 3 ( a competncia sempre envolve
conhecimentos inter-relacionados a habilidades e atitudes)Os autores comeam a entrelaar os vrios aspectos do tema. Nele,descrevem as inter-relaes entre habilidades
e atitudes, imprescindveis para se alcanar a competncia.
o escr as as carac er s cas a esco a ra c ona , en oca as asfalsas dicotomias entre memorizao vs.
compreenso; conhecimentos vs. procedimentos e feitas sugestessobre encaminhamentos mais produtivos.
O termo competncia representa a alternativa que supera asdicotomias: memorizar e compreender; conhecimentos
e habilidades; teoria e prtica [...]
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Captulo 3 - A competncia sempre envolveconhecimentos inter-relacionados a habilidades eatitudes
Os autores comeam a entrelaar os vrios aspectos dotema. Nele, descrevem as inter-relaes entrehabilidades e atitudes, imprescindveis para se alcanara competncia.So descritas as caractersticas da escola tradicional,enfocadas as falsas dicotomias entre memorizao,compreenso; conhecimentos, procedimentos e feitas
.O termo competncia representa a alternativa quesupera as dicotomias: memorizar e compreender;conhecimentose habilidades; teoria e prtica [...]
A melhoria da competncia implica a capacidade derefletir sobre sua aplicao e, para alcan-la, necessrio o apoio do conhecimento terico.
Apesar de parecer que as competncias, ao seremuma alternativa a determinado tipo de ensino deconhecimentos aumente o dilema teoria e prtica, aooptar por um ensino baseado em competncias pareceuma aposta pela prtica e, consequentemente, uma
.
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A polemica entre a chamada escola tradicional e asdiferentes pedagogias alternativas que surgiram ao longo dosculo XX corresponde viso simples e simplificadora do
.O descrdito de uma aprendizagem baseada namemorizao mecnica comportou uma notveldesvalorizao dos conhecimentos.A sucesso de erros justificou diversas desqualificaesglobais das formas de ensino ao mtodo tradicional.A competncia surge como superao a viso simplista daeducao e, neste caso, entre um ensino fundamentadosomente na memorizao e outro baseado pela ao.
Sabemos que para ser competente em todas as atividades davida necessrio dispor de conhecimentos, embora eles nosirvam de nada se no compreendermos e nem sem nosomos capazes de utiliza-los.
A melhoria da competncia implica a capacidade de refletirsobre sua aplicao, e para alcan-la, necessrio oapoio do conhecimento terico.A competncia nos oferece um parmetro fiel para poderver o grau de compreenso que as aes humanas devemter ao situar o valor do conhecimento, da habilidade e daatitude em funo das necessidades que as pessoas devemresponder. Ao analisar qualquer ao competente, ou seja,
qualquer competncia, verificamos que indispensveldispor ao mesmo tempo de conhecimentos e dominarprocedimentos. No h nenhuma ao humana em queapaream de forma separada esses elementos, pois impossvel responder a qualquer problema da vida sem
factuais e conceituais, dirigidos, por pautas ou princpios deao de carter atitudinal.
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Captulo 4 - O objet ivo f im da educao por Competncias o pleno desenvolvimento da pessoa
competncia, que o desenvolvimento pleno da pessoa, ealertam que na literatura muitas expresses foram usadasmuito se discutiu e se discute com relao aos papisdesempenhados pela escola, e que modismos substituemmodismos, especialmente no discurso pedaggico.As finalidades da Educao so vistas por instituies como aONU, pela Constituio Espanhola, pela Declarao dosDireitos da Criana, pela UNESCO e pelo Frum de Dakar.
educao, o primeiro passo definir quais devem ser suasfinalidades. Existe um consenso de que as finalidades devemcontribuir para opleno desenvolvimento da personalidadeem todos os mbitos da vida.
A revoluo burguesa promoveu a ampliao do ensino a um maiornumero da populao. A partir desse momento, entendeu-se aconcepo de escola como primeiro e indispensvel passo paraaqueles que querem chegar universidade.Esse processo determina que a escola seja uma acumulao desaberes, os quais geralmente s so necessrios para posterioresestudos universitrios. Nas primeiras dcadas do sculo passado,surgiram, em muitos pases, grupos de professores que
questionaram, em profundidade esse tipo de escola.Esses movimentos educacionais defenderam, de forma unnime,no apenas a necessidade de que a educao escolar fossepensada para a formao de todas as capacidades do ser humano,como ainda sua eficcia para a formao dos contedosacadmicos. Apesar da fora que adquiriram, foi necessrio quetranscorresse todo o sculo X para que essas ideias segeneralizassem e tomassem parte da formao inicial universitriados professores, e que a maioria dos sistemas escolaresintroduzisse, com muitas precaues, esses critrios.
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O velho debate entre a funo instrutiva, acadmica eprofissionalizante, e a viso educativa do ensino toma, emnossos dias, um carter universal, ao instaurar-se umacorrente predominante, apesar de ainda minoritria paraefeitos prticos, que entende que os sistemas educacionaisdevem abraar o desenvolvimento integral das pessoas.O fato de interpretar a educao como plenodesenvolvimento da personalidade humana faz com que osgovernos tomem medidas para que, por meio da ao dosdiferentes agente educacionais formais, sejam promovidasexperincias educativas da forma mais coerente possvel queincidam no pleno desenvolvimento da personalidade.A defini o do sistema educacional como o con unto mais ou
menos inter-relacionado dos diferentes agentes educacionaisnos permite avanar na identificao das atribuies e dasresponsabilidades de casa um deles, compreendendo queno somente seus limites so dificilmente identificveis, mastambm que, em muitos casos, as atribuies eresponsabilidades devem ser compartilhadas.
A escola atual no fo i pensada para realizar a formaointegral da pessoa. necessrio questionar se preciso construir uma nova
integral da pessoa.A escola representa a organizao mais preparada paraassumir a educao global do aluno.
Quando se pretende formar o aluno em todas as suascapacidades, a escola e a famlia intervm para obter omesmo resultado.O sistema escolar e a famlia so corresponsveis pelae uca o as cr anas em un o as ap es e ca a um.O sistema educacional deve adotar medidas necessriaspara garantir a obteno daqueles contedos que nocorrespondem tradio escolar, mas que a sociedadeconsidera imprescindveis.
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Captulo 5 - as Competncias escolares devem ser deCunho social, interpessoal, pessoal e profissional
Ao descreverem que no mundo escolar as competncias devemabarcar o mbito social, interpessoal, pessoal e pro issional. Valedizer que umeducar para a vida, portanto requer muito maisdo que informar e compreender a informao. Apenas deve-sefazer uma ressalva pouca ateno dada dimenso afetiva ouemocional das atitudes, estando as cognitivas ecomportamentais bem trabalhadas.Os autores acrescentam, no entanto, que embora haja variaoconceitual quanto s competncias denominador comum quedevemabranger todas as capacidades do ser humano.
a ideia de formao integral, posto que abarcam todas ascapacidades do ser humano,mas para poder se converter eminstrumento de tomada de decises devem mover-se para asrealidades concretas.
As competncias abstratas devem ser dispostas em funodos trs eixos fundamentais: a ideia sobre o que significa serautntico, a viso sobre a sociedade que se deseja e o papelue se outor a natureza.
A funo da educao deve se dirigir ao desenvolvimentocontnuo da pessoa e da sociedade como uma via,certamente entre outras, mas mais que outras, a servio de
um desenvolvimento humano mais harmonioso e autntico,com vistas a diminuir a pobreza, a excluso, asincompreenses, as opresses, as guerras, etc. Do mododefinitivo, deve educar para contribuir com um mundosustentvel , com o entendimento mtuo entre os povos ,com uma renovao da democracia efetivamente vivida.A educao tem a tarefa de promover uma cultura desolidariedade, justia, participao, respeito para com osdemais e para com as diferenas, e defesa dos maisfracos.
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Ser competente no mbito interpessoal significaeducar para compreende melhor aos demais esa er comun car- se com autent c a e, comexigncia de entendimento mtuo e de dilogo.Educar com o objetivo de aprender a viver juntoconhecendo melhor os demais seres humanos,enquanto indivduos e enquanto coletividade, suahistria, suas tradies e suas crenas e, a partir da,criar as condies para a busca de projetos novos ou
para a soluo inteligente e pacfica de inevitveisconflitos.
Desta forma, segundo os autores,educar desenvolver osentido de solidariedade especialmente para com osindivduos que se encontram imerso em situaes maisdesfavorveis ara com as essoas e ru os mais,vulnerveis e para com a excluso e a marginalidade.Ser competente no mbito pessoal com o objetivo de formarcidados autnomos, capazes de compreender o mundo
social e natural no qual vivem e de participar em sua gestoe melhoria desde posies informadas, crticas, criativas esolidrias.Devem ser capazes de ajudar a transformar umainterdependncia real e conflitiva em solidariedade pessoal
.conseguir que cada pessoa possa compreender a si mesmae aos demais por meio de um melhor conhecimento domundo, assim como por meio de uma formao que faciliteo conhecimento do seu entorno e a reflexo sobre suapessoa, no somente no mbito escolar.
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No que diz respeito competncia no mbito profissional, osautores afirmam que o sistema escolar deve formarpessoas para a inovao, capazes de evoluir, de seadaptar a um mundo em rpida mutao,mas sem perdera viso global da pessoa como ser crtico diante dasdesigualdades e comprometido com a transformaosocial e econmica em direo a uma sociedade na qualno s se garantisse o direito ao trabalho, como tambmque este seja realizado em funo do desenvolvimento daspessoas e no somente dos interesses do mercado.
Captulo 6 -A aprendizagem dasCompetncias sempre Funcional
A aprendizagem de competncias sempre funcional, o queimplica em dar aprendizagem o maiorgrau de relevnciae funcionalidade possvel. Consequentemente, isso requer
mudanas nos princpios psicopedaggicos e a anliseestrutural das competncias e respectivas aprendizagens deseus componentes (aprendizagem de fatos, de conceitos, deprocedimentos e de atitudes).De acordo com os autores, para ensinar competncias opon o e par a eve ser tra a ar o contexto esituaes e problemas reais.As competncias implicam uma ao que, para ser eficaz,deve mobilizar diferentes recursos constitudos poresquemas de atuao que integram conhecimentos,procedimentos e atitudes.
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As caractersticas da aprendizagem das competncias estodiretamente relacionadas s condies que devem ocorrer paraque as aprendizagens sejam o mais significativo e funcionalpossvel.
Os esquemas de conhec imento def inem como asrepresentaes que uma pessoa possui em dado momentosobre algum objeto de conhecimento. Os conhecimentosprviosso o ponto de partida para as novas aprendizagens.
Na disposio para aprendizagem influenciam, junto com ascapacidades cognitivas, os fatores vinculados s capacidades deequilbrio pessoal, relao interpessoal e insero social.
Uma das condies fundamentais para que uma aprendizagem
seja significativa, refere-se necessidade de que esse novocontedo seja significativo por si mesmo.
Para que a aprendizagem seja produzida, indispensvel o papelativoe protagonista do aluno, que deve desenvolver uma atividademental que possibilite a reelaborao de seus esquemas deconhecimento, processo no qual tem uma especial relevncia oconflito cognitivopor meio do qual o aluno questiona suas ideias,como passo prvio para a construo de significados.
Captulo 7 - Ensinar Competncias significa partir de situaes eproblemas reais
Zabala e Arnau lembram ainda que o ensino por competncias tem por
As caractersticas essenciais do ensino de competncias so: suarelevncia,a complexidade da situao na qual devem ser utilizadas, seucarter procedimental e o fato de estarem constitudas por umacombinao integrada de componentes que so aprendidos a partir de
sua funcionalidade.Para obter o profundo grau de relevncia necessrio na aprendizagem dascompetncias, a sequencia de atividades de ensino deve: permitir determinar os conhecimentos prvios que cada aluno tem
em relao aos novos contedos de aprendizagem ser adequada ao nvel de desenvolvi mento de cada aluno fomentar atitudes favorveis.O ensino para a complexidade segue sendo estranho em uma escolabaseada em modelos de aproximao da realidade extremamentesimplificados. Alm disso, o carter procedimental das competncias, ou seja,o saber fazer, implica, inevitavelmente, um saber e uma atitude. Aprende-sefazendo, fato que representa uma organizao complexa da aula, e que osdiferentes ritmos de aprendizagem se faam, extraordinariamente visveis.
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Captulo 8 As disciplinas no so suficientes para aprenderCompetncias
Destacam como dimenses geralmente relevantesa social, a interpessoal, aprofissional. O ensino, tendo em vista o desenvolvimento de competncia,deve considerar os procedimentos metadisciplinares, interdisciplinares ede cada disciplina individualmente. O ncleo de disciplinas um suporte ouncleo para a organizao curricular.
A anlise do exerccio profissional na realidade oferece o conhecimento dosdomnios de conhecimentos e domnios de habilidades que precisam comporas competncias dos alunos que so formados para uma dada profisso.
e o expos o ca ev en e que cu ar apenas o con e o as sc p nasinsuficiente para que o aluno aprenda competncias.
Ao analisa o exerccio profissional em contextos reais, os autores afirmam queso necessrios o conhecimento e o domnio de muitas habilidades que noso objetos de estudo metdico por parte de nenhuma disciplina.
O ponto de partida dever ser a construo de reas que abriguem todos oscomponentes das competncias sejam disciplinares, interdisciplinares oumetadisciplinaresem torno das matrias tradicionais,mas tomando medidasque corrijam os pontos fracos desse procedimento.
Captulo 9 - A rea Comum: Resposta ao ensino de Competncias
Como no h uma disciplina cientfica para trabalhar as competncias e seuscomponentes, essa preocupao deve sercomum a todas as disciplinas.
preciso considerar esses aspectos ao selecionar as metodologias eestratgias de ensino a serem usadas na prtica educativa.
O ensino inclui exerccios, aplicao, modelos de vivncias em todas asreas, de modo que todas as disciplinas requeiram agir conforme asatitudes e valores desejados.
Uma escola que pretenda ensinar competncias deve realizar uma anliseque determine quais so alcanveis, e no apenas desejveis, eestabelecer critrios os quais permitam o estabelecimento de pautas para aseleo e priorizao dos contedos de ensino em funo dos objetivos
ro ostos e das caractersticas dos alunos.
A anlise sobre as caractersticas das competncias e a importncia de seuscomponentes interdisciplinares e metadisciplinares exige reviso minuciosado papel das diferentes reas, de seus contedos e, sobretudo, da formaadequada de ensin-los.
necessrio determinar um tempo no qual periodicamente sejam realizadosa reflexo e o estudo que permitam que os alunos cheguem a conhecer efundamentar os procedimentos gerais comuns, e construir, por meio dareflexo e da anlise, o conjunto de atitudes.
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A reflexo deve corresponder a uma clara definio deobjetivos e contedos para cada um dos nveis de ensino edas atividades de a rendiza em ue devem ser realizadas.Em cada rea e na rea comum, o que implica adeterminao da metodologia que deve seguir em todas asreas e que possibilite que os alunos ajamresponsavelmente, com capacidade crtica, comautonomia, cooperativamente e aprendendo a exercer aliberdade.
Captulo 10 - Os mtodos para o ensino das Competncias devem ter umenfoque globalizante
Os autores indicam a necessidade de um enfoque globalizado. So expostosos critrios gerais para as escolhas metodolgicas:
relacionados necessidade de que as aprendizagens sejam maissignificativas possvel;
relacionados complexidade da prpria competncia,especialmente, de todo o processo de atuao competente;
relacionados ao carter procedimental do processo de atuaocompetente;
competncias.
Alm disso, os critrios precisam levar em conta que desenvolvercompetncias tem carter interdisciplinar.
necessrio tambm considerar as variveis da prtica educacional, assequncias de conhecimento, as relaes interativas entre professores ealunos e entre os alunos.
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So caracterizadosna organizao soc ial da classe: o grandegrupo, as equipes heterogneas fixas, as homogneas ouheterogneas flexveis e o trabalho individual.
espao e o tempo, a organizao do contedo e os materiais aserem usados tambm representam cuidados a serem tomadospelos responsveis pelo ensino-aprendizagem.A limitao dos mtodos expositivos gerou uma busca pormtodos alternativos, mas nenhum representa a nica respostavlida, visto que no existe um nico mtodo.As variveis metodolgicas incluem, alm de atividadesdeterminadas; uma forma de agrup-las e articul- las emsequencias de atividades; relaes e situaes comunicativas
formas de agrupamento social da aula; uma maneira de distribuiro espao e o tempo; um tempo de organizao dos contedos;um uso dos materiais curriculares, e um procedimento paraavaliao.
Existem diversos mtodos que podem ser consideradosglobalizantes, a diferena fundamental entre eles est na
que devem ser seguidas.
necessria a existncia de materiais curriculares variadose diversificados que permitam que cada professor elaboreseu projeto de interveno especfico, adaptado snecessidades de sua realidade educacional e de seucarter profissional.
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Captulo 11 - Avaliar Competncias avaliar os procedimentos na Resoluo desituaes-problema
A avaliao das competncias - a nfase deve ser notipo de avaliao cujos resultados precisam serconsiderados para enfocar a soluo de problemas.Assim, explicitam que ela deve ter um carterprospectivo, alm de propor que seja avaliado se o
aluno, diante uma situao da realidade, capaz desolucionar e/ou propor um problema, analisar asituao, selecionar um esquema para atuao e agirflexvel e estrategicamente.
Consideram imprescindvel que os alunos frequentementesejam informados de como esto sendo competentes.
- ,organizao e gesto acadmica; o envolvimento da escola-famlia-sociedade.
Zabala e Arnau finalizam propondo a escola como o rgoque projete, coordene e supervisione as aes educacionaisrealizadas nos mbitos formal, informal e no formal.
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RESUMOS DE LIVROS
ZABALA, Antoni; ARNAU, Laia.COMO APRENDER E ENSINAR
COMPETNCIAS
Lima. Porto Alegre: Artmed, 2010.
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