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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE AGRONOMIA E ZOOTECNIA
CURSO DE ZOOTECNIA
JULIA RODRIGUES ALVES
NÍVES DE CEVADA NA DIETA DE FRANGOS DE CORTE PESCOÇO PELADO (LABEL ROUGE)
CUIABÁ 2016
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JULIA RODRIGUES ALVES
NÍVES DE CEVADA NA DIETA DE FRANGOS DE CORTE PESCOÇO PELADO (LABEL ROUGE)
Trabalho de Conclusão do Curso de Gradação em Zootecnia da Universidade Federal de Mato Grosso, apresentado como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Zootecnia. Orientador: Prof. Dr. Héder José D’Ávila
Lima
CUIABÁ 2016
Aos meus pais Rubens e Rejane, aos meus irmãos Pedro e Gabriel, ao
meu avô Rubens, com todo o meu amor
Dedico.
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar, agradeço á Deus pelo dom da vida, pela minha
família, pelos meus amigos, pelas pessoas maravilhosas que me cercam e pela
minha formação. Agradeço aos meus pais por toda a dedicação, amor, carinho,
compreensão e ensinamentos. Por todas as palavras de incentivo e apoio. Por
sempre estarem do meu lado e me impulsionarem a voos cada vez mais altos. O
amor de vocês é o que me inspira, vocês são meu porto seguro. Meu amor por
vocês é o maior do mundo.
Aos meus irmãos, Pedro e Gabriel, por compreenderem meus momentos de
ansiedade e nervosismo. Obrigada por serem meus companheiros de todos os dias.
Amo vocês.
A toda minha família, minha avó, meus avôs, tias, tios e primos, que sempre
me apoiaram, incentivaram e vibraram com minhas conquistas. Obrigada, eu amo
vocês.
As minhas amigas Amanda, Anna e Monica, e ao meu amigo Gabriel, pela
amizade verdadeira, por vibrarem comigo nas minhas conquistas, por sempre me
apoiarem, me incentivarem e me socorrerem nos dias de angustia.
Á Ana Carolina, Ana Elizabeth, Emanuelle, Juliane e Vanderson por todo
apoio, companheirismo e amizade.
As grandes amizades que construi na faculdade e levarei para a vida, as
“Zootecnajas”, Kamila, Tamara, Juliana, Renata, Ronyatta. Aos amigos do grupo de
estudos, Daniel e Mauricio, por tornarem as noites de estudos mais divertidas e á
Bianca. Obrigada por todos os momentos de descontração e estudos. A amizade
começou na faculdade e permanecerá além dela. Agradeço meu primo Gustavo,
pela amizade, companheirismo, por todas as noites de estudos e paciência comigo.
A empresa Agroceres Multimix pela oportunidade de estágio, pelo
conhecimento adquirido e pelas amizades que construí ao longo do estágio, em
especial Maria Clara, Joice, Juliana, Noélli, Miquéias, Leury, Marcos Antonio
(Marquinhos), Claudinei (Ney) e Fernando Aparecido.
À Universidade Federal de Mato Grosso, Faculdade de Agronomia e
Zootecnia, e a todos os Professores que contribuíram para minha formação como
Zootecnista e compartilharam seus conhecimentos.
Ao professor Héder D’Ávila, pela orientação ao longo do curso, não apenas
como orientador na graduação, mas como inspiração e exemplo de profissional e
pessoal.
As professoras Vania Arantes e Vanessa Sobue, por todas as aulas e
ensinamento e por se disponibilizarem prontamente em compor a Banca de Defesa
deste trabalho.
A professora Sânia Lucia Camargo, que além de excelente professora e
profissional, é uma grande amiga e conselheira.
Ao CNPq, pelo incentivo e fomento à pesquisa e pela disponibilização de
bolsa no Programa Institucional de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e
Inovação (PIBITI) para realização deste experimento.
Aos funcionários da Fazenda Experimental da Universidade Federal de Mato
Grosso pelo auxilio durante a realização do experimento.
Obrigada a todos que de alguma forma contribuíram para minha formação e
para que eu concluísse o curso com êxito.
“ (...) A única maneira de estar verdadeiramente satisfeito é fazendo aquilo que
você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um ótimo
trabalho é fazendo o que você ama fazer. ”.
Steve Jobs
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Composição percentual e calculada das rações experimentais, na base da
matéria natural. ........................................................................................ 8 Tabela 2. Desempenho de frangos Label Rouge aos 90 dias de idade. ................. 10 Tabela 3. Rendimento de Carcaça, Rendimento de Cortes, Rendimento de Vísceras
e Rendimento de Gordura de frangos de corte Label Rouge abatidos aos 90 dias de idade. .................................................................................... 12
Tabela 4. Desempenho de frangos Label Rouge aos 110 dias de idade.. .............. 14 Tabela 5. Rendimento de Carcaça, Rendimento de Cortes, Rendimento de Vísceras
e Rendimento de Gordura de frangos de corte Label Rouge abatidos aos 110 dias de idade. .................................................................................. 15
LISTA DE ABREVIATURAS
CA Conversão Alimentar
CR Consumo de Ração
CV Coeficiente de Variação
FB Fibra Bruta
g Gramas
GP Ganho de Peso
PB Proteína Bruta
NS Não Significativo
PF Peso Final
RC Rendimento de Carcaça
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 1
2. OBJETIVO ............................................................................................................. 2 3. REVISÃO ............................................................................................................... 3 4. MATERIAL E MÉTODOS ....................................................................................... 7 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................... 10 6. CONCLUSÕES ................................................................................................... 16
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................. 17 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 18
RESUMO
A criação de frangos de desempenho lento está em ascensão no mercado, pois a
demanda por carnes mais firmes e de sabor acentuado tem aumentado. Tendo em
vista a necessidade de se diminuir o custo de produção e a utilização de
subprodutos das agroindústrias, foi realizado um experimento utilizando 140 frangos
de corte Label Rouge, com 49 dias de idade, distribuidos em 20 boxes com 7
animais cada, sendo 4 níveis de cevada (0, 4, 8 e 12%) em substituição ao milho e 5
repetições. Aos 90 e 110 dias de idade foram abatidos 2 animais por repetição. Os
animais foram eviscerados e a carcaça separada em cortes nobres, vísceras e
gordura para análise de desempenho de carcaça. Foram avaliados o consumo de
ração, ganho de peso, peso final, conversão alimentar, rendimento de carcaça,
rendimento de cortes comerciais, rendimento de vísceras e rendimento de gordura.
A utilização da cevada em substituição ao milho não influenciou nos parâmetros de
ganho de peso, peso final, rendimento de carcaça e cortes comerciais dos animais
abatidos aos 90 dias de idade, sendo possível utilizá-la como substituta do milho ao
nível de 12%. Aos 110 dias de idade, o nível de 0% de inclusão de cevada foi o que
apresentou melhores resultados para os parâmetros avaliados.
Palavras-chaves: alimentação alternativa, avicultura, frango caipira.
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1. INTRODUÇÃO
A criação de aves caipiras ou coloniais, está se tornando uma alternativa,
principalmente para pequenos e médios produtores, tendo em vista a demanda por
produtos mais saborosos e com a carne mais consistente (Madeira et. al. 2010).
Para a criação dessas aves, assim como todas as outras culturas animais, a
alimentação é o fator que mais gera custos na produção. Na indústria avícola, a
alimentação é o componente de maior importância e que acarreta os maiores custos,
cerca de 75% do custo de produção. Desta maneira, pesquisadores, técnicos e
produtores sempre estão à procura de alimentos alternativos, com alta qualidade
nutricional e menor custo.
O milho e o farelo de soja são os ingredientes mais comuns nas dietas de
frangos de corte a nível nacional. Por esta razão, a procura por ingredientes que
possam ser utilizados na alimentação animal de forma a reduzir custos e manter a
eficiência de produção, sem competir diretamente com o consumo humano e a
produção de biodiesel, como é o caso do milho, tem sido um grande desafio.
Neste sentido, a cevada (Hordeum vulgare sp. vulgare) é um cereal
importante, que tem como finalidade a produção de malte, a alimentação humana e
animal (Carreira, 2011).
O bagaço de cevada representa 85% dos subprodutos gerados nas industrias
cervejeiras, portanto, sua utilização na alimentação animal como ingrediente
alternativo na substituição total ou parcial do milho é importante em zonas de
escassez de outros cereais como o milho ou trigo (Carreira, 2011), tornando-se uma
possível alternativa para redução do custo da ração.
A utilização de alimentos com maiores níveis de fibra bruta, como é o caso da
cevada (resíduo de cervejaria, bagaço de cevada), no sistema de criação de aves de
desempenho lento, como o Label Rouge, torna-se interessante a medida em que
essas aves possuem melhor capacidade de digerir fibras.
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2. OBJETIVO
Objetivou-se, com este trabalho, avaliar os efeitos de diferentes níveis de
inclusão de bagaço de cevada na ração, em substituição ao milho, sobre o
desempenho e características de carcaça de frangos de corte Label Rouge (Pescoço
Pelado) abatidos aos 90 e 110 dias de idade.
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3. REVISÃO
A avicultura brasileira tem se destacado em nível mundial pela produtividade
e qualidade da carne produzida. O Brasil é o segundo maior produtor e maior
exportador de carne de frango, totalizando 13,146 milhões de toneladas produzidas
em 2015 e o consumo per capita de em média de 43,25 quilos (ABPA, 2016).
A carne de frango é a fonte de proteína animal que mais cresceu no Brasil e
no mundo nos últimos 40 anos (EMBRAPA, 2010). As linhagens de frango de corte
comercial mais criadas no Brasil, atualmente são: Cobb, Hubbard, Ross/AP
(MARCA, 2015). Entre as linhagens de desempenho lento, as mais criadas são
Paraíso Pedrês, Caipirão da ESALQ, 7P, EMBRAPA041, Paraíso Pelado, Caipirinha
da ESALQ, Carijó Barbada e Label Rouge/Pescoço Pelado (Cruz, 2015).
Dentre as raças de frangos de desempenho lento, destaca-se o Pescoço
Pelado Vermelho, também conhecido como Label Rouge. É um animal rústico e de
fácil manejo, com pele fina e sem acúmulo de gordura, com sabor e textura
inconfundíveis, sendo a mais criada no Brasil e na França (Avifran, 2016). Além das
características de carcaça e de produtividade, o frango de Pescoço Pelado se
destaca pela ausência de penas no pescoço tanto dos machos quanto das fêmeas,
pela plumagem avermelhada e bico e patas amareladas.
A criação de aves de desempenho lento é uma atividade em expansão,
principalmente para pequenos e médios produtores, tendo em vista a demanda por
produtos mais saborosos, firmes e com sabor pronunciado (Madeira et. al. 2010).
Estimativas do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) indicam que a
avicultura caipira gera acesso à alimentação e complementa a renda de 80% dos
produtores familiares que criam aves caipiras para seu próprio sustento, sendo que
53% destes produtores utilizam parte da produção para gerar renda complementar
(AveWorld, 2015).
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Os trabalhos de melhoramento genético têm permitido o aumento da
produção de frangos de desempenho lento, devido ao aumento da disponibilidade
de raças e linhagens especializadas.
Na indústria avícola, como em outras culturas, a alimentação é o componente
de maior importância e que acarreta os maiores custos dentro da produção. Cerca
de 75% do custo de produção é oriundo da dieta dos animais.
O milho e o farelo de soja são os ingredientes mais utilizados na dieta de
monogástricos. Tendo em vista que esses ingredientes também são utilizados na
dieta de ruminantes, na alimentação humana e, no caso do milho, na produção de
biodiesel, pesquisadores, técnicos e produtores estão à procura de alimentos
alternativos, com alta qualidade nutricional e menor custo de aquisição. Entre as
diversas fontes alternativas de alimentos encontradas no Brasil, destacam-se o
bagaço da cana-de-açúcar, polpa de frutas, casca de soja, caroço de algodão, torta
de girassol, cevada (bagaço de cevada ou resíduo úmido de cervejaria), entre outros
alimentos regionalizados.
A cevada (Hordeum vulgare sp. vulgare) é o quinto grão em ordem de
importância mundial após arroz, milho, trigo e soja (EMBRAPA Trigo, 2012). No
Brasil, a cevada é cultivada em maior escala na região Sul do país, como opção de
cereal para o inverno, devido as condições climáticas favoráveis encontradas na
região. Em 2015 a área cultivada com cevada foi de 89.405 hectares e produção de
189.908 toneladas (IBGE, 2015). Em níveis comparativos, a cevada possui valor
nutricional inferior ao do milho, porém apresenta melhor nível proteico e proteína de
melhor qualidade que o milho e, balanço de aminoácidos melhor que o do trigo
(Chesson, 1991).
No Brasil, a cevada é cultivada em escala comercial exclusivamente para uso
na fabricação de malte, principal matéria prima da indústria cervejeira (EMBRAPA
Trigo, 2012). Além da utilização na indústria de malte, a cevada é utilizada na
indústria de cerveja e destilados, na composição de farinhas ou flocos para
panificação, na produção de medicamentos e na formulação de produtos dietéticos,
como grão torrado e moída em substituição ao café e na alimentação animal como
forragem verde e na fabricação de ração (Novack, 2010). A utilização da cevada na
alimentação animal, no Brasil, é feita quase exclusivamente através de subprodutos
da cevada, principalmente àqueles descartados pela indústria cervejeira (Rosin,
2012).
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Como principal subproduto gerado pela indústria cervejeira, tem-se o bagaço
de cevada, ou também conhecido como resíduo de cervejaria úmido ou cevada,
proveniente do processo de produção do malte, que representa 85% do total de
subprodutos gerados pelas cervejeiras (Costa et al. 2006), contém alto teor de
umidade (70-75%), bom teor de proteína bruta e de fibra bruta, porém menos
energia digestível que o milho (Vieira & Braz, 2009).
Apesar de suas qualidades nutricionais, a cevada tem sua utilização restrita
para animais monogástricos devido ao seu elevado teor de fibra bruta, que diminui a
digestibilidade dos alimentos e pela presença de polissacarídeos não-amiláceos
(PNAs), principalmente β-glucanos e arabinoxilanos, que atuam como fatores anti-
nutricionais, principalmente para aves, pois causam o aumento da viscosidade da
digesta no intestino prejudicando a digestão e absorção de nutrientes podendo
resultar em uma baixa performance dos animais (Rosin, 2012).
Os PNAs são compostos de polímeros de açúcares simples
(monossacarídeos) que são resistentes à hidrólise no trato gastrointestinal de
animais monogástricos em função do tipo de ligações entre as unidades de açúcar
(Rosin, 2012). Os principais PNAs da cevada são β-glucanos e arabinoxilanos. Os
efeitos dos PNAs no trato gastrointestinal de monogástricos incluem alteração do
trânsito intestinal, modificação na estrutura da mucosa intestinal e mudança na
regulação hormonal (MOURINHO, 2006), pois a fração dos PNAs presentes impede
que as enzimas digestivas tenham acesso a lipídios, amido e proteínas reduzindo a
digestão desses nutrientes, apesar dos PNAs insolúveis aumentarem o volume de
fibra total na dieta, estes apresentam pouco efeito sobre a utilização dos nutrientes
em animais monogástricos ( Rosin, 2012).
Gomes et al. (2004) e Abreu et al. (2004), citados por Vieira e Braz (2009),
testaram a inclusão do bagaço de cevada em até 40% em substituição da ração na
dieta de suínos em crescimento e terminação e observaram aumento no consumo
diário de MS (matéria seca), sem influência sobre a CA (conversão alimentar) e com
redução no custo com alimentação destes animais.
Outros autores, como Fialho et al. (1992) utilizaram cevada em até 80% de
substituição em dietas de suínos e suplementaram com óleo de soja para a correção
da energia digestível e obtiveram desempenho e qualidade de carcaça semelhantes
às dietas à base de milho e soja.
6
Oliveira et al. (2005) utilizando duas granulometrias de resíduo de cervejaria e
três níveis de inclusão (1, 5 e 15%) em substituição ao farelo de soja e ao milho na
dieta de frangos Cobb Avian48 com idade de 1 a 14 dias, notaram que não houve
diferença estatística (P>0,05) para consumo de ração, ganho de peso e conversão
alimentar.
A utilização da cevada em dietas de frangos de desempenho lento, como o
Label Rouge, é uma alternativa aos produtores que possuem acesso facilitado á
este produto e torna-se interessante a medida que essas aves possuem melhor
capacidade de digerir fibras.
7
4. MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi conduzido no setor de Avicultura da Fazenda Experimental
da Universidade Federal de Mato Grosso, campus de Cuiabá, localizada no
município de Santo Antônio do Leverger. Foram utilizadas 140 aves, machos e
fêmeas, da linhagem caipira Pescoço Pelado (Label Rouge), com idade de 49 a 90
dias e 49 a 110 dias, criadas em confinamento. O delineamento experimental foi
inteiramente casualizado, com quatro diferentes níveis de cevada, sendo 0, 4, 8 e
12% de cevada em substituição ao milho, com cinco repetições e 7 animais por
repetição, totalizando 20 unidades experimentais.
As aves foram alojadas em um galpão de alvenaria, subdivido em boxes,
coberto por telhas de barro e contendo ventiladores e aspersores. Cada unidade
experimental foi equipada com bebedouro pendular automático e comedouro tubular
com capacidade para 15 quilogramas (kg). Os animais receberam rações
isoenergéticas, isoproteicas e água à vontade. As dietas experimentais foram
formuladas para atender às exigências nutricionais preconizada para frangos de
corte de desempenho lento na fase de crescimento e terminação de acordo com
Rostagno et al. (2011), e com as tabelas de composição nutricional do FEDNA 2014
(Fundación Española para el Desarrollo de la Nutrición Animal). As rações
experimentais foram produzidas na Fazenda Experimental da UFMT.
As dietas fornecidas, bem como os níveis de energia metabolizável, proteína
bruta e fibra bruta dos ingredientes estão descritos na Tabela 1.
8
Tabela 1. Composição percentual e calculada das rações experimentais, na base da
matéria natural.
Ingredientes (kg) Níveis de cevada (%)
0,0 4,0 8,0 12,0
Milho moído 57,90 52,50 47,0 41,50
Farelo de soja (45,0%) 37,03 37,03 37,03 37,03
Óleo de soja 1,51 1,51 1,51 1,51
Calcário calcítico 0,76 0,76 0,76 0,76
Fosfato bicálcico 1,25 1,25 1,25 1,25
Sal Comum 0,45 0,45 0,45 0,45
Núcleo 1,0 1,0 1,0 1,0
Cevada 0 4,00 8,00 12,00
Amido 0,1 1,50 3,00 4,50
Composição Nutricional Calculada
Energia metabolizável (kcal/kg) 2950 2950 2950 2950
Proteína bruta (%) 20,0 20,0 20,0 20,0
Lisina digestível (%) 1,05 1,05 1,05 1,05
Metionina+Cistina digestível (%) 0,65 0,65 0,65 0,65
Triptofano digestível (%) 0,24 0,24 0,24 0,24
Treonina digestível (%) 0,73 0,73 0,73 0,73
Cálcio (%) 0,70 0,70 0,70 0,70
Fósforo disponível (%) 0,34 0,34 0,34 0,34
Sódio (%) 0,19 0,19 0,19 0,19
Fibra bruta (%) 2,85 2,91 2,81 2,72
1 Composição/kg de produto: Cálcio: 150g(g/kg), Fosforo: 50g, Metionina: 33g,
Cobre: 160g, Cobalto: 2g, Ferro: 630mg, Iodo: 20mg. 2Composição/kg de produto:
Vit. A:100.000 U.I., Vit D3:50.000 U.I., Vit. E: 330 U.I., Vit B1 :40 mg, Vit. B12: 220mcg,
Selênio: 6,5mg, Vit B2:100 mg, Vit B6:44 mg, Biotina: 200 mg, Vit. K3: 22mg, Ácido
fólico: 11mg, Niacina: 770mg, Pantotenato de Cálcio: 220mg, Colina: 5.000mg,
Sodio: 26g, Manganes: 1.600mg, Zinco: 1.300mg, Fitase: 10.000 FTU, Avilamicina:
150mg, Salinomicina1.320mg.
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Ao término da fase experimental (90 e 110 dias de idade), foram
insensibilizadas e abatidas duas aves por repetição, procedimentos aprovados pela
Comitê de Ética no Uso de Animais protocolo Nº 23108.007748/14-2. Após a
insensibilização, os animais foram sangrados, escaldados, depenados e
eviscerados. As aves permaneceram em jejum por 8 horas antes do abate para
eliminação de resíduos no trato gastrointestinal e na moela.
Os dados de desempenho (consumo diário de ração, ganho diário de peso,
peso final e conversão alimentar) foram obtidos por pesagem dos animais e
quantificação das rações semanalmente no período de 49 a 90 dias, e no período de
49 a 110 dias.
O rendimento de carcaça foi determinado pela relação do peso da carcaça
eviscerada, pelo peso das aves na ocasião do abate, sendo calculado da seguinte
forma: [%RC = (Peso Carcaça × 100)/Peso Vivo]. As carcaças foram separadas em
cortes de peito, coxa e sobrecoxa, asas, dorso (cabeça + pescoço), pés e vísceras
comestíveis (moela, fígado e coração). A gordura abdominal (tecido adiposo ao
redor da Bursa de Fabricius, proventrículo, moela e cloaca) foi pesada para análise
de rendimento.
Para calcular o rendimento destes em relação à carcaça, utilizou-se a fórmula:
[%R do Corte ou vísceras ou gordura = (Peso Cortes ou vísceras ou gordura ×
100)/Peso Carcaça].
Os dados foram analisados estatisticamente, utilizando o programa
ASSISTAT 7.7 – Universidade Federal de Campina Grande, Brasil.
10
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Não houve diferença significativa (P> 0,05) para as variáveis ganho de peso
(GP), peso final (PF) e conversão alimentar (CA) (Tabela 2). Para o consumo de
ração (CR) ocorreu diferença (P<0,05) com efeito linear crescente (Tabela 2), na
medida que houve maior inclusão de cevada na dieta, os animais consumiam mais
ração.
Tabela 2. Desempenho de frangos de corte Label Rouge aos 90 dias de idade.
Parâmetros
Níveis de cevada (%)
0 4 8 12 CV (%)
CR* (g/dia) 137,31 140,04 142,06 144,51 3,23
GPns (g) 1480 1591,6 1235,2 1472,7 15,33
PFns (g) 2357,8 2456 2096 2337,5 14,63
CAns (g/g) 3,80 3,60 4,71 4,02 15,79
ns= não significativo ao nível de 5% de probabilidade (P>0,05) *= significativo ao nível de 5% de probabilidade (P<0,05)
Equação de regressão linear= y= 137.43972000+ 0.59020500.x; r²=99%
Tais resultados podem ser explicados pelo fato de possivelmente a cevada
proporcionar uma maior viscosidade do alimento no trato digestório dos animais,
diminuindo assim a absorção de alguns nutrientes pelo mesmo, isto pode levar ao
aumento do consumo de ração pelos animais para que tenham maior disponibilidade
de nutrientes no trato digestório, pois as enzimas tem menor acesso ao nutrientes da
dieta, como lípideos, protéinas e carboidratos, devido aos PNA’s e ao alto grau de
viscosidade.
O nível de 4% de inclusão de cevada na dieta foi o que aparentemente
apresentou melhor resultado de ganho de peso, peso final e conversão alimentar,
11
enquanto que o nível de 8% foi o que apresentou piores resultados em relação às
variáveis analisadas.
Resultados distintos aos encontrados neste trabalho, foram verificados por
Oliveira et al., (2005) que avaliaram o nível de inclusão de duas granulometrias de
resíduo de cervejaria (bagaço de cevada) para frangos de corte Cobb Avian 48, na
fase de 1 a 14 dias de idade, onde observaram uma diminuição no consumo de
ração a medida que se aumentava a inclusão de cevada.
Santos (2008) analisou a inclusão de 55% de cevada na dieta de frangos de
corte machos da linhagem Ross 308 submetidos a dieta controle sem adição de
enzimas e dietas com adição de enzimas. Foi observado melhor peso vivo com 4
semanas de idade para os animais que receberam adição de enzimas β-Glucanase
na ração e maior ingestão de alimentos por estes animais.
Carreira (2011) trabalhando com níveis de inclusão de 0, 18, 36 e 54% de
cevada com e sem a adição de enzimas β-Glucanase para frangos de corte Ross
308 com idade de 1 a 28 dias, não encontrou diferença significativa para os níveis
de 0, 18, e 36% com e sem β-Glucanases para as variáveis de peso vivo, consumo
de ração e conversão alimentar. Frangos alimentados com 54% de inclusão de
cevada sem adição de enzimas tiveram valores inferiores de peso vivo, cosumo de
ração e conversão alimenar aos demais tratamentos.
Rosin (2012) avaliou a inclusão de cevada na dieta de frangos de corte da
linhagem Cobb 500, com idade de 8 a 21dias de idade, com níveis de 5,10 e 15% de
inclusão de cevada em substituição ao milho e observou efeito linear decrescente
sobre o peso final, ganho de peso e consumo de ração.
Isto pode ser explicado pelo fato dos animais Cobb Avian 48, Cobb 500 e
Ross 308 estarem em fase inicial de crescimento, com menor capacidade de
digestão nesta fase, enquanto que no presente estudo os animais Label Rouge se
encontravam em fase final de crescimento, tendo assim maior capacidade de
digestão dos alimentos e de fibras por conta do hábito de pastejo, consumo de
forragens e alimentos naturais e fibrosos quando criados em sistema extensivo ou
semi-intensivo. Graças ao seu sistema grastrointestinal os frangos de desempenho
lento têm maior capacidade que os frangos de corte comerciais de converter
alimentos de menor qualidade em carne. Essa vantagem se deve à capacidade de
trituração da moela e da flora microbiana no ceco (Barbosa et al., 2007). Por
estarem em sistema intensivo, o aumento no consumo de ração pode ser explicado
12
pelo sistema adotado e pelo fato da fibra ter sido fornecida na dieta em forma de
ração farelada.
As variáveis analisadas de rendimento da carcaça, rendimento de cortes
comerciais, rendimento de vísceras comestíveis e gordura abdominal não diferiram
estatisticamente entre si (P>0,05), com exceção do rendimento de dorso que
apresentou diferença estatística (P<0,05), com efeito quadrático (Tabela 3), sendo
que o nível estimado que causou o menor rendimento de dorso foi o de 2,5% de
inclusão de cevada.
O rendimento de carcaça, cortes comerciais, vísceras comestíveis e gordura
não tiveram diferença estatística entre si (P>0,05) provavelmente porque os níveis
de energia e proteína foram os mesmos para todos os tratamentos.
Tabela 3. Rendimento de Carcaça, Rendimento de Cortes, Rendimento de Vísceras
e Rendimento de Gordura de frangos de corte Label Rouge abatidos aos 90 dias de
idade.
Níveis de Cevada (%)
Parâmetros (%)
0 4 8 12 CV
Rendimento de Carcaça ns 80,2 74,8 78,5 78,3 5,29
Rendimento de Peito ns 18,8 18,4 18,0 18,1 10,66
Rendimento Coxa+Sobrecoxa ns 22,1 21,2 21,9 21,8 7,63
Rendimento de Asa ns 9,1 8,7 9,4 9 8,4
Rendimento do Dorso * 24,7 22,4 24,4 24,9 7,3
Rendimento dos Pés ns 4,3 3,7 4,5 4,1 14,79
Rendimento do Fígado ns 1,5 1,5 1,6 1,7 20,34
Rendimento do Coração ns 0,5 0,4 0,5 0,5 24,8
Rendimento da Moela ns 1,9 1,8 2,2 2 18,15
Rendimento de Gordura ns 1,2 1,7 1,2 1,2 82,68
ns= não significativo ao nível de 5% de probabilidade (P>0,05) *= significativo ao nível de 5% de probabilidade (P<0,05)
Equação de regressão quadrática= y= 24.66000000 - 1.58041667.x + 0.31125000.x^2 - 0.01481771.x^3 ;r²= 99,99%
13
Santos (2008) ao trabalhar com dietas contendo inclusão de 55% de cevada
com ou sem adição de enzimas exógenas (β-Glucanases) na dieta de frangos de
corte Ross 308, encontrou diferença estátisca (P<0,05) para a variável de peso de
moela, enquanto que o presente trabalho não encontrou diferença significativa
(P>0,05) para rendimento de moela.
Ferreira et al. (2014) ao utilizarem farelo de amendoim em substituição parcial
ao farelo de soja, nos níveis de 0%; 12,5%; 25% e 50% para frangos Label Rouge
com idade de 35 a 95 dias, observaram que os frangos alimentados com farelo de
amendoim em substituição ao farelo de soja apresentaram ganho de peso mais
elevado e melhor conversão alimentar (P<0,05) em todos os níveis de substituição
analisados, sendo que os níveis de 25% e 50% apresentaram os maiores valores
para consumo de ração, ganho de peso, peso vivo e menor conversão alimentar,
porém a substituição de até 25% de farelo de soja por farelo de amendoim afetou
negativamente o rendimento de carcaça dos frangos. Os autores encontraram
valores de rendimento de carcaça de 79,59%; 66,53%; 65,13%; 73,51%
respectivamente para os níveis de 0%; 12,5%; 25% e 50% de substituição de farelo
de amendoim na dieta. Segundo os autores o fato das aves terem consumido a dieta
contendo farelo de amendoim a partir dos 30 dias de idade, pode ter influenciado a
utilização dos nutrientes das dietas com maiores níveis de farelo de amendoim, pois
animais mais velhos possuem o sistema digestório totalmente desenvolvido,
consequentemente maior superfície de absorção dos nutrientes (Brumano et al.,
2006).
O desempenho e o rendimento de carcaça dos animais abatidos aos 110 dias
de idade estão demonstrados nas Tabelas 4 e 5 respectivamente. Aos 110 dias de
idade, o consumo de ração e a conversão alimentar apresentaram diferença
significativa ao nível de probabilidade de 5%.
O consumo de ração foi linear crescente, à medida que se aumentava o nível
de cevada na dieta os animais consumiram mais ração, sendo assim, o nível de 12%
de inclusão de cevada foi que obteve maior consumo de ração, porém teve a pior
conversão alimentar (Tabela 4).
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Tabela 4. Desempenho de frangos de corte Label Rouge aos 110 dias de idade.
Parâmetros
Níveis de cevada (%)
0 4 8 12 CV (%)
CR* (g) 175,12 176,39 178,01 178,24 1,34
GPns (g) 2110 2090 2153 1808,7 9,31
PFns (g) 2987,8 2954,4 3013,8 2673,5 6,64
CA* (kg/kg) 5,10 5,16 5,07 6,04 9,4
ns= não significativo ao nível de 5% de probabilidade (P>0,05) *= significativo ao nível de 5% de probabilidade (P<0,05)
Equação de regressão linear para consumo de ração= y= 175.29060000+ 0.27437500.x;r²=93,47%
Equação de regressão linear para conversão alimentar= y= 4.92964000 + 0.07061000.x; r²=57,44%
Quanto aos parâmetros de rendimento de carcaça não foram observadas
diferenças significativas (P>0,05). Apesar de não haver diferença significativa entre
os resultados o nível de 4% de inclusão de cevada apresentou maior rendimento de
carcaça enquanto que o nível de 0% apresentou o menor rendimento.
A medida que os animais foram ficando maiores, o rendimento de carcaça e
cortes aumentou, porém, a conversão alimentar piorou. O tratamento que possuía
8% de inclusão de cevada em substituição ao milho, foi o que apresentou melhor
conversão alimentar e peso final dos animais aos 110 dias de idade, sendo que para
o rendimento de carcaça não foi observado diferença significativa (P>0,05) para
nenhum dos níveis avaliados (Tabela 5).
A idade ao abate vai ser dependente das exigências do mercado consumidor,
do tipo de criação do produtor e disponibilidade de alimentos, pois a conversão
alimentar dos animais á medida que ficam mais velhos piora, pois o animal consome
mais ração para ganhar peso.
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Tabela 5. Rendimento de Carcaça, Rendimento de Cortes, Rendimento de Vísceras
e Rendimento de Gordura de frangos de corte Label Rouge abatidos aos 110 dias
de idade.
Níveis de Cevada (%)
Parâmetros
0 4 8 12 CV
Rendimento de Carcaça ns 78,83 80,60 79,00 79,30 4,95
Rendimento de Peito ns 19,13 20,70 18,80 19,90 10,86
Rendimento Coxa+Sobrecoxa ns 23,00 23,70 23,00 22,80 10,98
Rendimento de Asa ns 8,59 8,70 9,10 8,50 10,29
Rendimento do Dorso ns 23,82 23,80 23,70 23,70 7,55
Rendimento dos Pés ns 3,89 3,80 3,70 3,30 20,37
Rendimento do Fígado ns 1,50 1,30 1,50 1,50 25,98
Rendimento do Coração ns 0,48 0,50 0,50 0,40 15,72
Rendimento da Moela ns 1,73 1,80 1,80 1,90 13,34
Rendimento da Gordura ns 0,82 0,90 0,80 1,30 106,61
ns= não significativo ao nível de 5% de probabilidade (P>0,05)
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6. CONCLUSÕES
A cevada pode ser utilizada na dieta de frangos de corte Label Rouge sem
causar prejuízos no desempenho e no rendimento de carcaça até o nível de 12% de
inclusão em substituição ao milho até a idade de 90 dias, pois não houve diferença
estatística nos parâmetros de rendimento de carcaça, peso final, ganho de peso e
conversão alimentar.
Aos 110 dias de idade, a dieta que apresentou melhor resultado foi a com 0%
de inclusão de cevada.
A substituição de milho por cevada é uma alternativa viável aos produtores de
frangos de desempenho lento em regiões onde há disponibilidade da cevada.
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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
7.1 Considerações sobre a Pesquisa
A realização de pesquisas dentro da Universidade é importante para a
problematização e resolução de dúvidas e questionamentos do dia a dia de
produtores, técnicos, alunos, professore e pesquisadores.
Com a realização de pesquisas é possível, cada vez mais, melhorar a
produção animal e a eficiência de utilização de alimentos na dieta.
A pesquisa proporciona maior conhecimento técnico e prático, tanto a
nível acadêmico quanto a nível pessoal e profissional, sendo possível adquirir
conhecimentos de manejo, nutrição e desempenho animal.
7.2 Considerações sobre o Estágio Final de Conclusão de Curso
O estágio final foi realizado no Centro de Pesquisa da empresa
Agroceres Multimix, localizada na cidade de Patrocínio, Minas Gerais.
O centro de pesquisa conta com as áreas de produção de aves, suínos
e bovinos de corte (á pasto e confinados) e fábrica de ração, onde em cada setor
tem seu líder responsável. Durante o estágio foi possível aprender sobre nutrição,
sanidade, reprodução e genética, além de aprender sobre manejos diários de cada
setor, como limpeza das instalações, vacinações, pesagens, homogeneização de
lotes, entre outros.
A realização do estágio me proporcionou imensa satisfação
profissional, pois foi possível demonstrar os conhecimentos adquiridos durante a
faculdade e adquirir novos, além de desenvolver meu senso crítico e minha
capacidade de solucionar problemas e lidar com pessoas de diferentes
personalidades.
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REFERÊNCIAS
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