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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO A VEZ DO MESTRE DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO DE UM PRODUTO AUTOR: Gabriela Ramos Fávero ORIENTADOR: Nelsom J. V. de Magalhães RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL MARÇO DE 2002

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDESPRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO

DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAISPROJETO A VEZ DO MESTRE

DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO DE UM PRODUTO

AUTOR: Gabriela Ramos Fávero

ORIENTADOR: Nelsom J. V. de Magalhães

RIO DE JANEIRO, RJ - BRASILMARÇO DE 2002

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDESPRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO

DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAISPROJETO A VEZ DO MESTRE

DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO DE UM PRODUTO

AUTOR: Gabriela Ramos Fávero

Trabalho Monográfico apresentado como requisitoparcial para obtenção do Grau de Especialista emGestão Estratégica e Qualidade.

RIO DE JANEIRO, RJ - BRASILMARÇO DE 2002

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDESPRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO

DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAISPROJETO A VEZ DO MESTRE

AUTOR: Gabriela Ramos Fávero

DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO DE UM PRODUTO

TRABALHO MONOGRÁFICO APRESENTADO COMO REQUISITO PARCIALPARA OBTENÇÃO DO GRAU DE ESPECIALISTA EM GESTÃO ESTRATÉGICA EQUALIDADE.

Gabriela Ramos Fávero

APROVADO POR: Nelsom J. V. de Magalhães

RIO DE JANEIRO, RJ - BRASILMARÇO DE 2002

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Dedico este trabalho à meus pais, minhas irmãs e aoprofessor Nelsom que me orientou.

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Agradeço à Deus por todas as graças alcançadas.

Agradeço aos meus amigos por toda compreensão.

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDESPRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO

DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAISPROJETO A VEZ DO MESTRE

RESUMO DO TRABALHO MONOGRÁFICO APRESENTADO COMO REQUISITOPARCIAL PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE ESPECIALISTA EM GESTÃOESTRATÉGICA E QUALIDADE.

AUTOR: Gabriela Ramos Fávero

DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO DE UM PRODUTO

ORIENTADOR: Nelsom J. V. de Magalhães

Este trabalho vem mostrar como é importante um produto na vida do consumidor. Não só émostrado essa importância, como também é exemplificado. Neste caso, coloco emevidência o VIP 70, um produto de alta qualidade, utilizado pela maioria das pessoas quenecessitam ver de longe e de perto.

É importante lembrarmos que todos os produtos tem um fundamento e quando conhecemosa fundo para o que serve e como devemos usá-lo, estaremos mais seguros do que temos emnosso mercado!

RIO DE JANEIRO, RJ - BRASILMARÇO DE 2002

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CAPÍTULO I

INTRODUÇÃO

1.1 - Tema

Desenvolvimento Estratégico de um produto.

1.2 - Delimitação do tema

Desenvolvimento Estratégico da lente multifocal Vip 70.

1.3 - Justificativa

As multifocais são lentes progressivas, indicadas para as pessoas que precisam ver de

longe e de perto e que proporcionam ao usuário mais conforto e elegância por seu

design.

A Vip 70 é uma lente de resina orgânica fabricada no Brasil, pronta para atender as

pessoas que necessitam enxergar de longe e perto e não querem usar dois óculos. E que

também não querem que as outras pessoas possam notar a diferença de duas dioptrias

em seus óculos, como é o caso de uma bifocal, que tem uma divisão praticamente no

centro da lente.

O fato de serem produzidas no Brasil ajuda ao consumidor, por serem mais baratas que

as importadas.

Benefícios:

Proporcionam conforto e desempenho visual progressivo;

Permitem a rápida adaptação;

Ideais para quem usa bifocais;

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Eliminam os traços divisórios de uma bifocal, ou seja, visão sem salto de imagem;

Atendem a todos os requisitos de qualidade;

São mais leves e seguras;

Rejuvenescem o rosto de quem as usa.

A resina é uma grande descoberta também, pois seus usuários não precisam ficar mais

presos a óculos de vidro ou cristal, que são muito desconfortáveis e sem dúvida muito

mais pesados.

Tornado-se assim a lente mais vendida no Brasil!

1.4 - Objetivo

Atingir o consumidor de lentes bifocais e óculos separados, com um modelo de lente

mais bonita.

• Objetivo Geral.

A estratégia do produto está em atingir o público alvo de forma que este produto

somente seja substituído por outro da mesma família. Então, o objetivo geral é mostrar

a importância desse produto ao consumidor.

• Objetivo Específico.

Mostrar a importância do multifocal Vip 70 para o consumidor com qualidade, preço e

beleza.

1.5 - Problema

Como lançar o produto no mercado?

Como atingir o consumidor deste mercado? (Chegando em seu coração...)

1.6 - Hipótese

Para lançar qualquer produto no mercado, é preciso antes de tudo, fazer uma pesquisa

de mercado. Para saber se os consumidores, daquele mercado, daquela região, se

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interessam por produtos desse gênero, se precisam de produtos como este, ter certeza

que terá uma boa aceitação neste mercado.

Verificar se a mão-de-obra é compensável, se a produção da empresa atenderá todo

aquele mercado, ter uma excelente qualidade, pois uma vez que a empresa comece a

produzir e a vender, ela tem a obrigação de manter seu nome, seus ideais, sua

qualidade, para que sempre haja fidelidade de seus clientes.

1.7 - Metodologia

Esta pesquisa será feita através de pesquisas na Internet, com material bibliográfico e

material de apoio adquirido na empresa que fabrica as lentes.

Bibliografia:

• Internet

• A Imaginação de Marketing

Theodore Levitt

Editora Atlas

• Princípios de Marketing

Philip Kotler

Gary Armstrong

7ª Edição - Editora LTC

• Empresa pesquisada: Sola Brasil Indústria Óptica Ltda.

1.8 - Fundamentação teórica

É sempre muito importante conhecer bem o produto que se compra, ou seja, que o

mercado vem oferecendo para os consumidores.

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Por trabalhar em uma empresa fabricante de lentes, gostaria de mostrar qual o seu

principal produto e o quanto ele é importante para as pessoas.

Antes de falar como se desenvolve um produto é importante dizer o que é um produto.

Os produtos podem ser tangíveis e intangíveis. Muitas vezes são combinações de

ambas as coisas. Um automóvel não é simplesmente uma máquina tangível destinada

para movimento, visível ou mensuravelmente diferenciada por desenho, tamanho, cor,

opções, potência ou quilômetros por litro. É também um símbolo complexo que revela

status, gosto, categoria, realização, aspiração e, nos dias que correm, ser “esperto”, isto

é, comprar economia em lugar de exibição. Os esforços enorme das empresas de

automóveis para abreviar o tempo entre o pedido e a entrega e para selecionar, treinar,

supervisionar, motivar e destacar seus revendedores sugerem que essas também sejam

partes integrantes do produto, assim as pessoas que compram, podem diferenciá-los.

As pessoas compram produtos (produtos puramente tangíveis, ou produtos puramente

intangíveis, ou híbridos de ambos), a fim de resolver problemas. Produtos são

ferramentas para a solução de problemas. Se o comprador não quiser comprar por falta

de ajuda em desenhos e aplicações, não se trata de um produto, porque não satisfaz a

necessidade de resolver o problema. Com certeza ele está incompleto. Se quiser

comprar porque o estilo do produto não é adequado, a entrega é incerta, as condições

de venda são inaceitáveis, a manutenção é difícil, o vendedor é impertinente, a proposta

tem erros ortográficos ou falta de clareza, a loja tem mau odor, a reputação geral do

fornecedor é questionável ou até mesmo ligeiramente inferior à de outro – se todas ou

algumas dessas coisas impedem o cliente potencial de comprar, então evidentemente

concebe um produto como mais do que apenas a “coisa” genérica de engenharia

produzida na fábrica, do que o feixe de benefícios genéricos descritos na proposta, ou

no item genérico que está sendo exibido.

1.9 - Definição dos termos da pesquisa

Os produtos podem ser tangíveis e intangíveis. Muitas vezes são combinações de

ambas as coisas. Um automóvel não é simplesmente uma máquina tangível destinada

para movimento, visível ou mensuravelmente diferenciada por desenho, tamanho, cor,

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opções, potência ou quilômetros por litro. É também um símbolo complexo que revela

status, gosto, categoria, realização aspiração e, nos dias que correm, ser "esperto", isto

é, comprar economia em lugar de exibição. Então produtos tangíveis são produtos que

podem diretamente ser experimentados e intangíveis não.

Vip 70, o produto em questão, é uma lente de alta qualidade, multifocal, progressiva de

nova geração que assegura excelente desempenho visual e que melhor atende às

necessidades dos usuários de bifocais e com um design muito mais belo.

A Vip 70 tem ampla área de leitura, permite boa visão periférica e proporciona ainda

excelente visão para distâncias intermediárias, o que contribui para melhor adaptação

do usuário.

1.10 - Conteúdo do trabalho

No capítulo II, é feita uma abordagem sobre produto e seu desenvolvimento.

Apresento um histórico sobre a vida do produto em questão, Vip 70. E mostro o

motivo pelo qual as pessoas precisam usar lentes, os defeitos e as doenças da visão.

No capítulo III, desenvolve-se a conceituação do produto Vip 70. O estudo versa

sobre a estratégia do produto, como ele cresceu e se desenvolveu no mercado.

No capítulo IV, está reservado às conclusões, comentários e sugestões sobre o tema

abordado, com suas principais contribuições e seus possíveis desdobramentos

contínuos e futuros, contextualizando-os em nossa realidade cotidiana.

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CAPÍTULO II

UMA ABORDAGEM CONTEMPORANEA SOBRE PRODUTO E SEU

DESENVOLVIMENTO; APRESENTAÇÃO DE UM HISTÓRICO SOBRE A

VIDA DO PRODUTO EM QUESTÃO, VIP 70; MOTIVO PELO QUAL AS

PESSOAS PRECISAM USAR LENTES, DEFEITOS E DOENÇAS.

2.1- Introdução

O produto consiste em tudo potencialmente viável e capaz de atrair e manter clientes.

2.1.1 - Conceito de Produto.

O conceito de produto sustenta que os consumidores preferem os produtos de melhor

qualidade, desempenho e aspectos inovadores. Portanto, as organizações deveriam

esforçar-se para aprimorar seus produtos permanentemente. Alguns fabricantes

acreditam que se puderem construir uma ratoeira melhor, o mundo cairá aos seus pés.

Mas muitas vezes elas se surpreendem. Os compradores podem estar procurando uma

solução melhor para o problema dos ratos, mas não necessariamente uma ratoeira

melhor. A solução talvez seja um spray, um serviço de desratização ou alguma coisa

que funcione melhor do que uma ratoeira. Além disso, mesmo uma ótima ratoeira não

irá vender bem, a não ser que o fabricante tenha um bom projeto, embalagem e preço

que a tornem atraente, faça sua distribuição através de canais competentes e a apresente

aos compradores convencendo-os de que aquele é o melhor produto para atender às

suas necessidades.

O conceito de produto também pode levar à "miopia de marketing". Por exemplo, os

administradores de estrada de ferro pensavam que os usuários desejavam trens e não

transportes, e subestimaram o crescente desafio dos aviões, ônibus, caminhões e

automóveis. Muitas faculdades pensaram que os estudantes de curso secundário

desejavam uma educação na área de ciências humanas, e subestimaram o desafio

crescente das escolas técnicas.

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2.2 - Desenvolvimento do Produto.

Devido às rápidas mudanças dos gostos do consumidor, da tecnologia e da

concorrência, as empresas devem desenvolver um fluxo permanente de novos produtos

e serviços. Novos produtos podem ser obtidos de duas formas.

• Através de aquisição - comprando uma empresa toda, uma patente ou uma licença

para fabricar o produto de alguém.

• Ou através de desenvolvimento de um novo produto - em seu próprio

departamento de pesquisa e desenvolvimento. Como os custos para desenvolver e

introduzir novos produtos têm aumentado muito, muitas empresas grandes

adquirem marcas já existentes em vez de criar marcas novas, como é o caso das

franquias existentes no país. Outras poupam recursos copiando marcas dos

concorrentes ou reativando marcas antigas.

Novos produtos são produtos inéditos, produtos aprimorados, produtos modificados e

novas marcas que a empresa desenvolve através de seu próprio trabalho de pesquisa e

desenvolvimento.

O desenvolvimento de novos produtos ou de um mesmo produto requer muita pesquisa

para que seu produto não tenha vida curta.

Outra decisão importante da alta administração diz respeito ao orçamento destinado ao

desenvolvimento do novo produto ou próprio produto em questão. Alguma empresas

solucionam esse problema encorajando o maior número possível de projetos, na

esperança de que alguns saiam vencedores e investindo em campanhas de marketing.

Outras definem seus orçamentos de P&D com base na percentagem de vendas ou nos

gastos dos seus concorrentes.

Outro fator importante no desenvolvimento dos produtos é criar estruturas

organizacionais eficientes para orientar as ações relacionadas a esses produtos. Uma

das mais comuns estruturas organizacionais mais comuns no mercado para o

desenvolvimento de um produto é:

• Gerente de produtos,

• Gerente de novos produtos,

• Comitês de novos produtos,

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• Departamentos e

• Times empreendedores.

Desenvolver com sucesso um produto, ou um novo produto, requer um esforço e

dedicação de toda a empresa, pois o comprometimento dos funcionários com a

empresa, ajuda muito no desenvolvimento do produto no mercado. As empresas

inovadoras mais bem-sucedidas comprometem-se consistentemente com a destinação

de recursos para o desenvolvimento do produto em questão ou de um novo produto que

possa surgir. Estabelecem um estratégia de novos produtos ligada ao seu processo de

planejamento estratégico e criam estruturas organizacionais sofisticadas e formais para

a administração do processo de desenvolvimento de novos produtos.

O desenvolvimento do produto começa quando a empresa encontra e desenvolve a

idéia de um novo produto. Durante esse desenvolvimento, as vendas são iguais a zero e

os custos do investimento são crescentes, podendo ter quatro fases:

1) Introdução - Período de lento crescimento das vendas à medida que o produto é

introduzido no mercado. Não há lucros nesse estágio devido aos altos custos da

introdução do produto;

2) Crescimento - Período de rápida aceitação no mercado e lucros crescentes;

3) Maturidade - Período em que o crescimento das vendas diminui, pois o produto

teve aceitação de grande parte dos compradores potenciais. O nível de lucros torna-

se estável ou reduz-se devido aos crescentes gastos com marketing para defender o

produto da concorrência; e

4) Declínio - Período em que as vendas e os lucros caem.

Neste momento é chegada a hora de incrementar o produto, para promovê-lo outra vez,

substituí-lo por um melhor ou semelhante, ou simplesmente tirá-lo de mercado e criar

um totalmente novo.

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2.3 - Histórico sobre a multifocal Vip 70.

Principais características da Vip 70:

Ü A lente progressiva mais vendida no mercado nacional;

Ü Adequada para todos os usuários que necessitam de um bom desempenho visual

para leitura;

Ü 100% proteção UVB, 91% UVA.

Vip 70 é a lente progressiva de nova geração que assegura excelente desempenho

visual e que melhor atende às necessidades dos usuários de bifocais. Tem ampla área

de leitura, permite boa visão periférica e proporciona ainda excelente visão para

distâncias intermediárias, o que contribui para melhor adaptação do usuário.

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Existem duas formas de Vip 70, lentes acabadas e semi-acabadas. As lentes acabadas

são lentes prontas para o consumo, as semi-acabadas precisam passar por um processo

de surfaçagem na lente para chegar a dioptria desejada.

As lentes progressivas Vip 70 foram desenvolvidas através de sofisticado e complexo

programa de engenharia óptica em cuja tecnologia, a SOLA incorporou uma série de

benefícios que garantem um desempenho óptico superior aos demais multifocais,

proporcionando ao seu paciente visão clara e precisa.

2.4 - Motivo pelo qual as pessoa precisam usar lentes

O motivo pelo qual usamos óculos são normalmente por algumas anomalias visuais ou

por doenças que atingem nossa visão.

Os defeitos da visão são Estrabismo, Daltonismo, Miopia, Hipermetropia,

Astigmatismo, ou Presbiopia ou vista cansada.

Ü Estrabismo

Na infância, quando é mais comum, o problema pode estar ligado à miopia e à

hipermetropia. É como se o cérebro da criança esquecesse o olho que não vê direito.

Sem controle, ele aponta para qualquer lado. Nos adultos, as causas costumam ser

neurológicas e musculares. Qualquer pessoa pode apresentar o distúrbio.

Os sintomas: nos quatro primeiros meses de vida, é normal os olhos virarem para os

lados contrários. Depois disso, a falta de coordenação ocular caracteriza o estrabismo.

Como problema, a criança não funde a imagem captada pelos dois olhos, nem tem

noção de profundidade. Se isso não é corrigido antes de oito meses, a incapacidade

poderá permanecer pela vida inteira, porque o cérebro não aprenderá a enxergar o

mundo direito. Nos adultos, a visão dos objetos fica duplicada.

O tratamento pode ser simples. Nas crianças, a solução mais usual é tapar o olho que

está bom. Isso força o que está ruim a virar para o lado que se quer enxergar. Nos

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adultos e nas crianças em que o tampão não resolve o caso, os médicos podem encurtar

um dos músculos do olho ou mudá-lo de posição em uma cirurgia simples.

Ü Daltonismo

Distúrbio visual, caracterizado pela dificuldade em diferenciar as cores. O mais

freqüente é a incapacidade de distinguir ou perceber o vermelho e o verde; com menos

freqüência, confunde-se o azul e o amarelo. A maior parte dos daltônicos tem visão

normal, no que se refere às demais características. É uma doença hereditária que atinge

dificilmente as mulheres enquanto que, cerca de um em cada quinze homens tem tal

doença.

Ü Miopia

O míope tem olho muito grande ou córnea com curvatura exagerada e isso faz com que

o foco se forme antes da retina. Para fazer o ajuste, o cristalino não relaxa e a visão de

objetos distantes perde a nitidez.

O uso de óculos e de lentes de contato bicôncavas muda a trajetória das luzes para que

elas incidam diretamente na retina. O mesmo efeito pode ser alcançado com cirurgias a

laser. O laser modifica a curvatura da córnea.

Ü Hipermetropia

A hipermetropia é uma deficiência visual que se caracteriza pelo fato da imagem

recebida pelo olho ser formada depois da retina. Não se trata de uma doença e sim de

uma deficiência, pois as únicas maneiras de se compensar são os óculos ou lentes de

contato. Esta correção é feita com lentes biconvexas para que o foco da imagem seja

colocada sobre a retina, dando assim, uma imagem nítida. Ela se manifesta na maioria

das vezes pelo fato do olho ter uma profundidade menor que o normal. Cirurgias a laser

aumentam a curvatura do olho.

Ü Astigmatismo

Quem tem esse problema vê o mundo distorcido. Isso porque a córnea do astigmata é

ovalada como uma bola de futebol americano. Por ela não ser perfeitamente redonda, a

imagem acaba chegando deformada à retina.

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O uso de óculos apropriados ou de lentes de contato cilíndricas resolve o problema.

Pode-se recorrer à cirurgia a laser para achatar a curvatura da córnea e acabar com o

desvio.

Ü Presbiopia ou vista cansada

É uma dificuldade em enxergar objetos de perto ou mesmo ler.

Nosso olho possui uma lente que se chama cristalino. Essa lente é responsável pela

focagem de perto e de longe. Quando jovem, o cristalino é muito flexível e, por isso, é

capaz de alterar o foco rapidamente e sem esforço. A partir dos 40 anos, nossos olhos

começam a apresentar sinais de fadiga e perdem a capacidade de focagem, a isso

chamamos presbiopia, ou vista cansada.

A correção é simples. As lentes progressivas Vip 70 foram desenvolvidas de forma que

se observavam os movimentos do olho e as necessidades visuais das pessoas com

presbiopia. Elas permitem ver nitidamente a todas as distâncias, devido à sua superfície

óptica sofisticada, o olhar passa suavemente da visão de longe para a visão

intermediária, e depois para a de perto, sem qualquer esforço.

O primeiro sintoma da presbiopia aparece quando sentimos dificuldade em focar

objetos de perto e nossos braços já não esticam o suficiente para possibilitar a leitura.

Trabalhos manuais ficam mais difíceis, como enfiar uma linha na agulha, por exemplo.

Sempre que precisamos de mais luz para enxergar detalhes de perto. E não é possível

prevenir esta condição de visão ou evitá-la, exatamente por ser um processo normal de

envelhecimento do olho.

As doenças da visão são Catarata, Cegueira, Tracoma, Conjuntivite, Hordéolo, Calásio,

Pterígio, Diabetes, Glaucoma, Ceratocone e Síndrome do olho seco.

Ü Catarata

Dentro do olho, há uma lente chamada cristalino. Transparente, essa delicada

membrana de 9 milímetros de diâmetro faz ver tudo bem focalizado. Mas, com o

avanço da idade, principalmente após os 50 anos, o cristalino pode ficar

progressivamente opaco. Isso porque as células que vão morrendo tendem a se

acumular na sua superfície até encobri-la por completo.

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Quem tem catarata passa a ver o mundo embaçado. As cores perdem o brilho e a

nitidez. Além disso, quando a pessoa detém o olhar sobre um foco luminoso, enxerga

feixes de raios coloridos. É possível observar uma mancha esbranquiçada ou

acinzentada no olho doente.

A única forma de se tratar a catarata é a cirurgia. Nela, retira-se o cristalino e, no seu

lugar, implanta-se uma lente artificial. Antes, o paciente é submetido a um exame para

determinar o grau da lente a ser implantada.

Uma boa dica para manter a saúde do cristalino é sempre usar óculos de sol nos dias

claros. Eles são importantes porque a exposição aos raios solares ultravioletas favorece

o acúmulo de células mortas no cristalino.

Os sintomas mais comuns da catarata são: borramento da visão; sensibilidade

aumentada à luz e ao ofuscamento, principalmente quanto exposto à luz solar ou

dirigindo à noite; miopização, o que leva à necessidade de trocar de óculos com maior

frequência; distorção ou imagens fantasmas.

Ü Cegueira

Chamada ainda de amaurose, ausência completa ou quase completa do sentido da

visão. Suas causas podem ser um obstáculo que impede a chegada dos raios de luz às

terminações do nervo óptico, por doença do nervo óptico ou do trato óptico ou por

moléstia ou alteração nas áreas cerebrais da visão. Muitas cegueiras devem-se a

diversas enfermidades do olho, destacando-se, no mundo desenvolvido, a catarata e o

glaucoma. Causam ainda cegueira a diabetes mellitus e a hipertensão.

Ü Tracoma

Infecção contagiosa dos olhos provocada pelo microorganismo Chlamydia trachomatis.

A doença se propaga pela picada de uma mosca que abriga o microorganismo. No

norte da África, é uma das principais causas de cegueira.

Ü Conjuntivite

Inflamação da conjuntiva. Esta é uma membrana mucosa que recobre a superfície

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interna das pálpebras e a superfície externa do globo ocular. A causa da conjuntivite

pode ser uma infeção, uma alergia ou traumatismo. É caracterizada por vermelhidão

ocular, inflamação, sensação de corpo estranho ao piscar e excesso de sensibilidade do

olho à luz.

Ü Hordéolo

Popularmente conhecido como “Tersol”, é um processo inflamatório agudo das

glândulas existentes na pálpebra. É produzida por bactérias conhecidas como

estafilococos. Apresenta-se como um abscesso (inchaço) localizado, vermelho,

intensamente doloroso, contendo pus em seu interior. Seu tratamento baseia-se em

calor local e antibióticos.

Ü Calásio

É uma inflamação granulomatosa das glândulas da parte interna das pálpebras. O

tratamento consiste na retirada cirúrgica do cisto.

Ü Pterígio

Caracteriza-se por uma membrana na superfície do olho que cresce do canto para o

meio, sobre a córnea. É causado em parte, pela luz do sol, poeira ou vento. Pode

provocar queimação, ardor, vermelhidão, o que piora se a pessoa ficar exposta ao sol.

Em muitos casos a cirurgia é indicada para removê-lo, antes que alcance a pupila, mas

também pode estacionar e não ser necessária a sua remoção cirúrgica.

Ü Diabetes

Seu controle descompensado a longo prazo pode causar a destruição de vasos

sanguíneos da retina, danificando a retina e consequentemente a visão. Além disso

pode causar danos a várias outras partes do olho como catarata, glaucoma

descolamento da retina e cegueira.

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Ü Glaucoma

O humor aquoso é um líquido que tem sua produção e escoamento constantes. Porém,

se por algum motivo sua produção aumentar ou o escoamento diminuir pela drenagem

insuficiente, surge o glaucoma. É o aumento da pressão intra-ocular, diminuição do

campo visual a atrofia progressiva do nervo óptico. Geralmente começa após os 40

anos e é freqüente causa de cegueira.

Ü Ceratocone

A córnea torna-se fina e toma a forma de cone causando séria distorção na visão. Tem

suas causas desconhecidas apesar de estar geralmente ligada a fatores hereditário e à

união de consangüíneos, a esfregação vigorosa dos olhos apesar de não causar pode

contribuir com o processo da doença. Surge depois da adolescência ou até os 25 anos

evoluindo por 10 a 20 anos e então estacionando. Causa ofuscamento, fotofobia,

irritações e distorção de imagens.

Ü Síndrome do olho seco

Milhares de pessoas sofrem dessa doença apesar de nunca de ouvido falar na mesma.

Seus sintomas são olhos avermelhados, doloridos e lacrimejantes.

O olho é coberto por uma camada de lágrimas chamada filme lacrimal, esta camada é

restaurada cada vez que piscamos o olho. O indivíduo com a síndrome tem ruptura

prematura desse filme o que causa ressecamento do epitélio conjuntival e corneano.

São inúmeras as suas causas como por exemplo a produção insuficiente de lágrimas ou

a falta de algum de seus componentes, a drenagem excessiva das lágrimas ou ainda

traumas ocorridos no globo ocular e suas estruturas acessórias.

A vida moderna possui vários fatores que contribuem com a síndrome como por

exemplo a fumaça de cigarros e na atmosfera, passar horas em frente ao computador, o

que traz inconscientemente uma freqüência muito lenta de piscadas, alguns

profissionais que trabalham à noite, com enfermeiros e guardas noturnos, além de

vários medicamentos como anti-depressivos, diuréticos e anti-hipertensivos que

reduzem a produção lacrimal. Isso sem falar de doenças que fazem com que cerca de

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75% dos idosos desenvolvam tal síndrome como problemas de tireóide, diabetes, asma,

catarata, artrite reumatóide, glaucoma e lupos.

O tratamento baseia-se no uso de lágrimas artificiais na forma de colírios e pomadas,

obstrução dos canais responsáveis pela drenagem lacrimal. A técnica mais recente

baseia-se no uso de lentes de contatos terapêuticas indicadas por médicos especialistas

no assunto.

2.5 - Conclusão

Neste capítulo pudemos ver que não basta apenas lançar o produto no mercado e sim

conhecermos o que é produto, como ele se desenvolve e como é esse produto!

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CAPÍTULO III

NESTE CAPÍTULO, O ESTUDO VERSA SOBRE A ESTRATÉGIA DO

PRODUTO, COMO SE DÁ O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO.

3.1- Introdução

O plano estratégico da empresa estabelece os tipos de negócios com os quais ela vai

lidar, e seus objetivos para cada um deles. Depois, dentro de cada unidade de negócio

deve ser feito um planejamento mais detalhado. Os principais departamentos

funcionais de cada unidade, marketing, finanças, contabilidade, compras, fabricação,

recursos humanos e outros, devem trabalhar em conjunto para atingir os objetivos

estratégicos.

Cada departamento funcional lida com públicos diferentes para obter os subsídios

necessários ao negócio, tais como dinheiro, força de trabalho, matérias-primas, idéias

para pesquisa e processos de fabricação. Por exemplo, o marketing consegue receitas

negociando trocas com os consumidores, e o departamento financeiro estabelece trocas

com instituições financeiras e acionistas para conseguir caixa. Portanto, esses dois

departamentos devem trabalhar em conjunto para obter as verbas necessárias. Da

mesma forma, o departamento de recursos humanos fornece a força de trabalho e o

departamento de compras obtém os materiais necessários para as operações e

manufatura.

3.2 - Planejamento Estratégico

Muitas empresas operam sem planos formais. Em empresas novas, os administradores

às vezes são tão ocupados que não têm tempo para fazer qualquer planejamento. Em

empresas pequenas, os administradores pensam que só grandes corporações precisam

de planejamento formal. E verificam que sem planejamento não é possível prever como

será o desenvolvimento da empresa, não é possível prever qualquer queda em seu

negócio.

Em empresas maduras, muitos administradores argumentam que sempre se deram bem

sem planos formais, logo isso não pode ser tão importante assim. Eles resistem a levar

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algum tempo preparando um plano por escrito, argumentando que o mercado muda

rápido demais para que os planos possam ser úteis.

Porém um planejamento formal pode trazer muitos benefícios para todos os tipos de

empresa, grandes e pequenas, novas e maduras. O planejamento estimula a

administração a pensar adiante de forma sistemática, força a empresa a aguçar seus

objetivos e políticas, leva a uma melhor coordenação de esforços e fornece padrões

mais claros de desempenho. Argumentar que o planejamento é menos útil em um

ambiente de mudanças rápidas não faz sentido. Na verdade, o oposto é que é

verdadeiro; planos concretos ajudam a empresa a prever as mudanças ambientais, a

reagir rapidamente a elas e a preparar-se melhor para alterações súbitas de cenário.

As empresas geralmente preparam planos anuais, planos de longo prazo e planos

estratégicos. O plano anual descreve a situação corrente do mercado, os objetivos da

empresa, a estratégia de marketing para aquele ano, o programa de ação, orçamentos e

controles. O plano de longo prazo descreve os principais fatores e forças que poderão

afetar a organização nos anos seguintes. Inclui os objetivos de longo prazo, as

principais estratégias de marketing a serem usadas para atingi-los e os recursos

necessários. Esse plano é revisto e atualizado todo ano.

Enquanto os planos anuais e de longo prazo tratam dos negócios atuais e de sua

manutenção, o plano estratégico serve para adaptar a empresa a fim de que ela explore

as oportunidades do ambiente em mudança constante. Para o planejamento estratégico

fica o processo de desenvolvimento e manutenção de uma referência estratégica entre

os objetivos e capacidades da empresa e as mudanças de suas oportunidades no

mercado.

O planejamento estratégico é a base do planejamento de uma empresa. Depende do

desenvolvimento de uma missão clara para a empresa, da definição de objetivos, de um

bom portfolio de negócios, e de coordenação de estratégias funcionais, como explica o

quadro abaixo em os passos do planejamento estratégico:

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Nível da empresa

--------------------------------------------------------------------------------------------

Nível da unidade de negócios,

do produto e do mercado

No nível corporativo, primeiro a empresa define seu propósito feral e sua missão, e

depois a missão é transformada em objetivos de apoio detalhados que direcionam toda

a empresa. Em seguida a administração decide que portfolio de negócios e produtos é o

melhor para a empresa, e quanto apoio deve ser dado a cada um. Por sua vez, cada

unidade de negócios e produtos deve desenvolver detalhadamente planos de marketing

e de outras áreas, de modo a aprovar o plano geral da empresa. Assim, o planejamento

de marketing ocorre nos níveis de unidade de negócios, dos produtos e do mercado,

apoiando o planejamento estratégico da empresa com um planejamento mais detalhado

para oportunidades específicas de mercado.

3.4 - Conclusão

As organizações precisam desenvolver uma estratégia efetiva e traçarem metas para o

lançamentos de seus novos produtos e desenvolvimento dos mesmos no mercado, que é

tão competitivo. Se o produto for abandonado, poderá ter sua idéia roubada por outra

empresa ou liquidado a preço muito baixo.

Definição damissão daempresa

Definição dosobjetivos e metas

da empresa

Planejamento das estratégiasde marketing e outrasestratégias funcionais

Planejamentodo portfolio de

negócios

27

CAPÍTULO IV

RESERVADO ÀS CONCLUSÕES, COMENTÁRIOS E SUGESTÕES SOBRE O

TEMA ABORDADO, COM SUAS PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES E SEUS

POSSÍVEIS DESDOBRAMENTOS CONTÍNUOS E FUTUROS.

Pude mostrar no Capítulo II que não basta apenas lançar o produto no mercado e sim

conhecermos esse produto, como ele se desenvolve e para que serve, se é bom para nós

consumidores ou não.

Verificar como é importante sabermos um pouco sobre os defeitos e doenças da visão.

Quais os riscos que corremos e o que podemos fazer para a prevenção. E melhor, que

não precisamos usar óculos somente por uma necessidade, mas também por uma

questão de estética para quem gosta de ter um estilo e ser diferente.

Já no Capítulo III vimos a importância das organizações precisarem desenvolver uma

estratégia efetiva e traçarem metas para o lançamentos de seus novos produtos e

desenvolvimento dos mesmos no mercado, que é tão competitivo. Se o produto for

abandonado, poderá ter sua idéia roubada por outra empresa ou liquidado a preço muito

baixo.

Para ser o melhor é preciso estar sempre bem informado, com novidades, tecnologia de

ponta e estratégia para qualquer crise.

... Ora, não percebeis que com os olhos alcançais toda a beleza do mundo? O olho é o

senhor da astronomia e o autor da cosmografia; ele desvenda e corrige toda a arte da

humanidade; conduz os homens as partes mais distantes do mundo; é o príncipe da

matemática, e as ciências que o têm por fundamento são perfeitamente corretas. O

olho mede a distância e o tamanho das estrelas; encontra os elementos e suas

localizações; ele... deu origem a arquitetura, a perspectiva, e a divina arte da pintura.

...Que povos, que línguas poderão descrever completamente sua função! O olho é a

janela do corpo humano pela qual ele abre os caminhos e se deleita com a beleza do

mundo.

Leornado Da Vinci (1452-1519)