Trabalho Ogeob
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ENGENHARIA CIVIL
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE OBRAS
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................1
2. APRESENTAÇÃO DA OBRA................................................................2
3. PLANO DE TRABALHOS......................................................................3
4. ESTALEIRO DA OBRA..........................................................................4
4.1 VEDAÇÃO........................................................................................................................5
4.2 PORTARIA........................................................................................................................5
4.3 ESCRITÓRIOS (DIREÇÃO DA OBRA, FISCALIZAÇÃO E GERAL).......................................................6
4.4 SUBEMPREITEIROS.............................................................................................................7
4.5 DORMITÓRIOS..................................................................................................................7
4.6 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS...................................................................................................9
4.7 REFEITÓRIO E COZINHA....................................................................................................11
4.8 ARMAZÉM E FERRAMENTARIA...........................................................................................12
4.9 ESTALEIRO DE PREPARAÇÃO DE ARMADURAS.......................................................................13
4.10 ESTALEIRO PREPARAÇÃO DE COFRAGEM.........................................................................13
4.11 ESTALEIRO DE FABRICAÇÃO DE BETÃO E ARGAMASSA........................................................14
4.12 INSTALAÇÕES DE EQUIPAMENTOS DE APOIO FIXO.............................................................16
4.13 PARQUE DE EQUIPAMENTOS MÓVEIS..............................................................................18
4.14 PARQUE DE MATERIAIS...............................................................................................18
4.15 PARQUE DE PRÉ-FABRICADOS.......................................................................................18
4.16 POSTO MÉDICO/ PRIMEIROS SOCORROS.........................................................................18
4.17 ESTACIONAMENTO.....................................................................................................19
4.18 CIRCULAÇÃO INTERNA.................................................................................................19
4.19 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS..........................................................................................19
4.20 RECOLHIMENTO DE DETRITOS.......................................................................................19
5. CORRELAÇÃO......................................................................................20
6. ANEXO....................................................................................................22
LEGENDA DA PLANTA...............................................................................22
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE OBRAS
FIGURAS
Figura 1: Planta terreno para instalação do estaleiro...........................................2
Figura 2: Vedação em chapa de tapume laçada..................................................5
Figura 3 : Vistas e planta da portaria...................................................................6
Figura 4: Planta e Vista dos escritórios, direção e fiscalização da obra..............7
Figura 5: Exemplo de contentores dormitórios...................................................9
Figura 6: Instalação sanitária central.................................................................10
Figura 7: Sanitários na frente das obras............................................................11
Figura 8: Planta ilustrativa do refeitório...........................................................12
Figura 9: Planta estaleiro preparação de armadura...........................................13
Figura 10: Estaleiro de cofragem......................................................................14
Figura 11: Separação dos agregados.................................................................16
Figura 12: Central de fabricação de betão.........................................................16
Figura 13: Grua Torre de 35m de lança............................................................17
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE OBRAS
TABELAS
Quadro 1: Plano de atividades em meses........................................................................3
Quadro 2 : Requisitos mínimos para o dimensionamento de dormitórios......................8
Quadro 3: Requisitos mínimos para dimensionamento de instalações sanitárias.........10
Quadro 4 : Áreas de preparação de armaduras..............................................................13
Quadro 5: Área de preparação de cofragem..................................................................14
Quadro 6: Cálculo de volume de betão.........................................................................15
Quadro7: Volume de betão a fabricar em obra versus capacidade do tambor ta
betoneira........................................................................................................................15
Quadro 8: Reposição diária de inertes..........................................................................16
Quadro 9: Volumes e tempos........................................................................................17
Quadro 10 – Tabela de Correlação do Estaleiro...........................................................20
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE OBRAS
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho realizado no âmbito da disciplina de Organização e Gestão de
Obras destina-se a realização do memorial descritivo e justificado referente ao projeto
do arranjo físico do estaleiro de um empreendimento na cidade do Porto.
Estaleiro é o espaço físico onde são implantadas as instalações fixas de apoio à
execução de uma obra, fixados os equipamentos auxiliares de apoio e instalações de
infra-estruturas provisórias (água, esgoto, eletricidade). Um estaleiro também pode ser
considerado o conjunto dos meios necessários (humanos, materiais e equipamentos)
para tornarem possível a execução de uma obra no prazo previsto e nas melhores
condições técnicas e econômicas, assegurando um determinado nível de qualidade e
segurança e minimização dos custos.
Para propor o arranjo físico de um estaleiro deve-se planejar a disposição das áreas
de operação de homens e máquinas interessados na produção do edifício em todas as
suas fases de desenvolvimento. O objetivo é a integração total de todos os fatores que
intervêm diretamente ou indiretamente, movimentação de pessoa, materiais e
máquinas, em boas condições e por distâncias mínimas, a utilização efetiva de todo o
espaço afetado, satisfação e segurança para todos os utilizadores e a flexibilidade para
reajustamentos às condições características de cada fase do trabalho.
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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE OBRAS
2. APRESENTAÇÃO DA OBRA
A obra encontra-se na cidade do Porto, consiste em um conjunto de edifícios
implantados em uma área de aproximadamente 2.200 m². Será construídos 4 edifícios
designados em A,B,C e D.
O edifício A (24 x 6m) possui 2 caves enterradas, R/ Chão e 6 pisos em altura. O
edifício B (24 x 6m) e o edifício D (14,5 x 6m) possuem 2 caves enterradas, R/C e 7
pisos em altura. O último edifício C (22,5 x 6m e 27,5 x 6m) possui 2 caves
enterradas, R/C e 5 pisos em altura. O empreendimento possui ABC acima do solo
com 16.500 m², ABC abaixo do solo com 3.375 m² e implantação de 1.687,5 m².
A figura a seguir representa a planta do empreendimento.
Figura 1: Planta terreno para instalação do estaleiro.
O empreendimento será implantado num lote, delimitado pelas guias dos
arruamentos (já executados). A CMPorto, permite, caso seja necessário a ocupação
máxima da via pública pelo limite assinalado. Caso ocorra a ocupação, haverá lugar ao
pagamento de uma taxa de suplementar de acordo com Regulamento de liquidação e
cobrança de taxas e outras receitas municipais da CMPorto, de área ocupada.
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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE OBRAS
3. PLANO DE TRABALHOS
A obra terá prazo de 24 meses para a execução da estrutura A e B, estrutura C e D,
acabamentos de A e B, acabamentos C e D e arranjos exteriores. O programa de
trabalho está dividido de acordo com a tabela a seguir:
Quadro 1: Plano de atividades em meses.
O estaleiro estará dividido em duas fases. Na fase I, as instalações e meios de
apoios estarão dimensionados para a primeira etapa da obra que será a realização da
estrutura A+B. Na fase II, haverá alterações de localização que serão compatíveis com
a geometria da obra para a realização da estrutura C+D, permitindo a eventual
utilização da fase I, após a conclusão dos arranjos exteriores (fase I).
Para a realização de uma obra de engenharia civil, um dos aspectos mais
importantes é a definição das tarefas a executar, bem como os tempos e custos
relativos a cada uma dessas mesmas tarefas.
De forma resumida, os principais trabalhos que fazem parte desta empreitada são
descritos abaixo:
- Trabalhos Preparatórios / Montagem do estaleiro
- Contenções Periféricas, Fundações, Superestrutura.
- Revestimento
- Serralharia / Carpintarias
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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE OBRAS
- Isolamentos e Impermeabilizações
- Instalações Especiais
- Arranjos Exteriores
- Desmontagem do Estaleiro e Limpeza
4. ESTALEIRO DA OBRA
Os elementos de um estaleiro de obra são construções auxiliares,
equipamentos e demais instalações necessárias para a execução da
obra nas melhores condições. São elementos do estaleiro
nomeadamente os seguintes:
- Vedação;
- Portaria;
- Escritórios incluindo o da fiscalização;
- Subempreiteiros;
- Dormitórios;
- Instalações sanitárias;
- Refeitório;
- Armazém de materiais;
- Ferramentaria;
- Estaleiro de preparação de armaduras;
- Estaleiro de preparação de cofragens;
- Estaleiro de fabrico de betões e argamassas;
- Instalação de equipamentos de apoio fixo (grua);
- Parques de equipamentos móveis (dumper,
retroescavadoras, etc.);
- Oficina de reparações;
- Parque de viaturas;
- Parques de materiais;
- Redes provisórias de água, esgotos e eletricidade;
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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE OBRAS
- Recolha de lixos;
- Circulações internas.
4.1 Vedação
A vedação demarcará a zona onde decorrem trabalhos de construção por forma
a impedir o acesso de pessoas estranhas à obra, garantindo a segurança das pessoas e
dos trabalhadores. A vedação poderá ser de diversos matérias dependendo do tipo da
obra, da localização, dimensão e duração, estética envolvendo, fatores econômicos e a
segurança da obra.
Neste caso a vedação utilizada será chapa de tapume lacada, com espessura de
0,4mm, perfil alto, laçada em cor cinza, constituída por duas chapas de 2,0x1,0m na
horizontal, sobreposta. Serão utilizados 300m de material para vedar todo o território
da obra.
Figura 2: Vedação em chapa de tapume laçada.
4.2 Portaria
A portaria destina-se a controlar toda a movimentação de entrada e saída do
estaleiro, tanto de pessoas, materiais e equipamentos. A portaria deverá ter vigilância
durante os períodos em que a obra se encontra parada, principalmente à noite. O
Segurança para além de identificar todos os visitantes, não deverá permitir a entrada
no estaleiro sem os equipamentos de proteção individual determinados no Plano de
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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE OBRAS
Segurança e Saúde, devendo ainda consultar a Direção da Obra para autorização do
acesso aos visitantes.
Este componente do estaleiro deve-se localizar no ponto principal de acesso ao
arruamento e à porta de acesso a pessoas. Será constituída por um monobloco com
dimensões 4,5x3m² na qual há divisória que separa o espaço de convívio e a casa de
banho. A casa de banho é equipada com sanita e lavatório, de forma a garantir
conforto ao trabalhador.
Figura 3 : Vistas e planta da portaria.
4.3 Escritórios (Direção da Obra, Fiscalização e Geral)
Para abrigar os diversos quadros técnicos da obra (diretor de obra, engenheiros
técnicos, encarregados, apontador, fiscalização, topógrafos, etc.), serão utilizados
contentores localizados junto à entrada do estaleiro para permitir o acesso mais rápido
e em maior segurança.
Para a Fiscalização, será utilizado um escritório com dimensões 2,4x6m²,
abrigando um gabinete, um banheiro e mobília necessária. O escritório da Direção de
obra terá medidas 4,5x8,0m² com um banheiro e gabinete com espaço para reuniões. O
pé direito será de 2,5 metros. Todos terão ventilação natural assegurada por janelas e
iluminação natural e artificial e acesso à eletricidade.
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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE OBRAS
Definiu-se a área relativa a escritórios para direção de obra e fiscalização em
função da fórmula A=10+0,5 ×n, sendono nºde trabalhadores, assim ficou,
A=10+0,5 ×10=50,0m2.
Figura 4: Planta e Vista dos escritórios, direção e fiscalização da obra.
4.4 Subempreiteiros
Estabeleceu-se uma area de 9,0x9,0 m² para os subempreiteiros. A utilidade do
espaço devera ser definida em caderno de encargos. Este contentor encontra-se junto
ao escritório da direção da obra.
Este bloco constitui os escritórios do estaleiro representados na planta, sendo que
ficaram junto da entrada do estaleiro, para que os seus elementos e principalmente
outras pessoas, como o dono da obra ou outros elementos, não tenham que circular por
dentro da obra até contatctar alguém responsável, evitando assim possíveis acidentes.
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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE OBRAS
4.5 Dormitórios
A instalação de dormitórios num estaleiro justificar-se-á nos casos em que a obra
empregue pessoal deslocado (ou seja, cuja área de residência seja distante do local das
obras) e seja economicamente mais vantajoso a construção deste tipo de instalações
sociais. Os dormitórios devem ser instalados num local que permita o repouso do
pessoal que aí permaneça. Do ponto de vista construtivo, os elementos da envolvente
exterior devem ser impermeáveis e dispor de adequado isolamento térmico e acústico,
o revestimento dos pavimentos deve ser realizado em materiais facilmente laváveis, a
iluminação deve ser natural e artificial (elétrica). No quadro , indicam-se os requisitos
previstos no Regulamento de Instalações Provisórias destinada ao pessoal empregue
na obra.
Quadro 2 : Requisitos mínimos para o dimensionamento de dormitórios.
Para esta obra, devido à dimensão, duração da obra e deslocamento dos
operários decidiu se a utilização de dormitórios para 70 operários. O volume mínimo
ocupado para o número de trabalhadores é de 385 m³.
Sendo assim, os dormitórios serão de monoblocos de dois andares com
dimensões 3,0x12,0x6 m³, com área total de 144 m², com acesso por uma escada de
metal, com duas divisões compostas por um beliche de duas camas com casa de banho
composta por sanitário, lavatório e chuveiro. Encontra-se garantida a ventilação
natural por janelas e ventiladores e são servidos por luz elétrica.
Procurou-se situar os dormitórios numa zona mais discreta da obra e do lado da
fase II, devido à posterior vedação da fase I, longe de vias de comunicação com vista a
reservar os trabalhadores de ruídos que impossibilitem o descanso.
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Volume mínimo 5,5 m³/ocupante
Pé-direito 3,0 m
Área mínima de janela 10% da área do pav.
Beliche com 2 camas 1,5 m
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE OBRAS
Figura 5: Exemplo de contentores dormitórios.
4.6 Instalações Sanitárias
As instalações sanitárias devem localizar-se na proximidade dos dormitórios e
preferencialmente devem ser contíguas a estes. Este tipo de instalações deve ser
concebido em materiais que garantam as necessárias condições de higiene e que sejam
facilmente laváveis. A iluminação deverá ser natural e artificial (elétrica). As louças
das retretes deverão dispor de sifão e os chuveiros deverão ter uma base com adequado
sistema de drenagem. Segundo o Regulamento das Instalações Provisórias destinado
ao pessoal empregue na obra:
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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE OBRAS
Quadro 3: Requisitos mínimos para dimensionamento de instalações sanitárias.
Sendo assim, estima-se uma instalação sanitária geral em um ponto central da
obra com uma dimensão de 58 m2, formado por quatro contentores com dimensões de
2,9x6,0x2,43 m³ cada, composto por cinco urinóis, por oito retretes, por seis
chuveiros, vinte e quatro lavatórios e áreas destinadas à troca de roupa e é dotado de
cacifos com número suficiente para abranger o pessoal não permanente, é garantida a
ventilação natural por janelas e ventilação e o acesso a luz natural e elétrica.
A limpeza das instalações sanitárias será efetuada por equipe especializada
com uma frequência diária e uma desinfecção semanal.
Figura 6: Instalação sanitária central.
De apoio à obra teremos 3 instalações sanitárias de forma a garantir os
requisitos mínimos pela dimensão do estaleiro, divididas por frente de obra com
dimensões de 2,9x4,88x2,43 m³ cada. Optou-se por contentores que se pudessem
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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE OBRAS
localizar de forma mais visível e com privacidade e higiene. Serão compostos por duas
retretes, dois urinóis e três lavatórios, localizados em lugares estratégicos deforma a
reduzir o tempo de deslocação do trabalhador. A ventilação natural efetuada por janela
e ventiladores e a iluminação e efetuada por luz natural e elétrica.
Figura 7: Sanitários na frente das obras.
4.7 Refeitório e Cozinha
O refeitório será do tipo utilizado para preparar as refeições é necessário dispor
de uma cozinha com todos os equipamentos adequados (fogão, extrator de fumos e
vapores, …) e dimensionada em função do número médio de refeições que aí irão ser
preparadas. Os refeitórios podem ser diretamente explorados pela empresa de
construção (e neste caso é necessário dispor de pessoal para a confecção e distribuição
das refeições) ou podem ser explorados por uma empresa especialmente contratada
para o efeito.
Devido ao número de trabalhadores concluiu-se que o uso de refeitório
justificava-se no estaleiro com uma cozinha adjacente.
Estes foram planeados de forma a assegurar as condições de higiene com um
pavimento lavável e resistente a infiltrações.
O contentor do refeitório apresenta a dimensão de 3x9x15 m² e será constituído
por 12 lavatórios e 4 sanitas, poderá ser utilizado por 120 operários na etapa de
produção máxima. É assegurada à ventilação por janelas e ventiladores, com
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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE OBRAS
ventilação natural assegurada por janelas e ventiladores, luz natural e artificial de fonte
elétrica. As janelas serão resguardadas por redes metálicas a fim de evitar a entrada de
insetos.
O contento da cozinha apresenta a dimensão 3x9x5 metros encontra-se
equipado para a confecção dos alimentos.
Figura 8: Planta ilustrativa do refeitório.
4.8 Armazém e Ferramentaria
O armazém de obra destina-se a guardar diversos materiais que não podem (por
se deteriorarem) ou não devem (por razões de segurança) permanecer ao ar livre. É o
caso de cimentos, aditivos, louças sanitárias, entre outros. Há um responsável por essa
instalação a qual se chama Fiel do Armazém, que deverá manter registrado toda
movimentação de materiais.
O armazém geral detém uma dimensão de 15x9 m² e será composto por áreas
distintas dependendo do tipo de material. Será bem iluminado, arejado e permite à
circulação do pessoal, os produtos inflamáveis terão um condicionamento mais
cuidado. Conterá uma área própria para serviço administrativo.
A ferramentaria destina-se a guardar ferramentas e equipamentos. A
ferramentaria será localizada numa zona central do estaleiro de forma a facilitar o
acesso do pessoal será vedada, a cobertura e o pavimento serão impermeáveis de
forma a conservar as ferramentas e equipamento, terá uma área de 4,5x8 m2, e
encontrar-se-á perto do armazém geral deforma a diminuir os custos com o pessoal
responsável.
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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE OBRAS
4.9 Estaleiro de Preparação de Armaduras
O estaleiro de preparação de armadura compreende:
Quadro 4 : Áreas de preparação de armaduras.
Estes elementos serão vedados e de fácil acesso. A localização destes foi
pensada de forma a assegurar o acesso das duas gruas ao parque das armaduras e ao
parque da cofragem.
A fim de garantir o espaço adequado para corte, dobragem e montagem das
armaduras propõe-se uma área para o parque de a 28,00x7,50m² (210 m²) para
construção do telheiro da oficina de armadura. Assim, a oficina de armadura terá
dimensões de 7,50x10,00m² Para o armazenamento dos varões deve-se considerar que o
comprimento comercial dos varões é de 12,00 m e que estes não devem estar em contato
com o terreno, além de estarem afastados cerca de 2,00m.
Figura 9: Planta estaleiro preparação de armadura.
4.10 Estaleiro Preparação de Cofragem
O estaleiro de preparação de cofragem compreende:
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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE OBRAS
Quadro 5: Área de preparação de cofragem.
O parque de cofragens que apresenta uma área 20,00x10,00 m (200,00m²) será
efetuada a execução e reparação de cofragem. Assim a oficina de carpintaria terá
dimensões de 7,50x15,00m².
Figura 10: Estaleiro de cofragem.
4.11 Estaleiro de Fabricação de Betão e Argamassa.
As centrais de betão são construídas de acordo com as necessidades de cada obra,
de acordo com as empresas de manufaturarão. Temos duas possibilidades para o betão na
nossa obra. Ou optamos por comprar betão pronto, ou construímos uma central de betão.
Para isso é necessário fazer simulações e orçamentos para os dois modos, porém há alguns
fatores que o dado problema n apresente é a localização exata da obra, que poderia
dificultar a chegada do betão pronto. Portanto a opção será da montagem de uma
central.
A central de betão é composta por uma betoneira, em que instalação de
betoneiras cuja capacidade do respectivo tambor permita satisfazer as necessidades
previstas no programa de trabalhos, um silo de cimento e uma estrela de inertes. A
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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE OBRAS
central de betão encontra-se inserida na zona de influência das 2 gruas, de forma a
abranger toda a obra. Localiza-se na zona que será vedada pois o fim dos trabalhos da
fase I coincide com o final da utilidade da central de betão para a fase II. A estrela de
inertes e o silo de cimento apresentam facilidade de acesso à meio de carga e descarga
por meio de caminhão.
O quadro a seguir resume a quantidade de betão necessária para a construção
de todas as edificações na fase da estrutura é de:
Pisos Área (m²)
V Betão (Laje)
m³
V Betão (Pilar)
m³
V Betão (Sapata)
m³
V Betão (Paredes caves)
m³
V Betão Total (m³)
Edifício A 9 1.296 237,17 33,03 33,87 126,00 430,07Edifício B 10 1.440 263,52 36,70 33,87 120,75 454,84Edifício C 8 1.200 155,92 29,36 26,54 130,20 342,02Edifício D 10 870 159,21 29,4 38,90 80,85 308,36
Total 4.806 815,82 128,49 133,18 457,80 1.535,29
Quadro 6: Cálculo de volume de betão.
Quadro7: Volume de betão a fabricar em obra versus capacidade do tambor ta
betoneira.
Assim é possível determinar as dimensões da betoneira utilizada, a opção foi
de duas betoneiras com 400l, que produz 5m³/h.
O armazenamento do cimento será feito em silo com diâmetro de 2,60 metros e
altura de 9,5 metros, com capacidade para armazenar 37m³ de cimento.
Os agregados serão armazenados em estrelas de inertes em que possuí 3 células
para armazenar, 15m³de areia e duas células de 15m³ para armazenar brita. No caso
dos agregados, e para evitar a mistura dos diferentes tipos e granulométricas, pode recorrer-se
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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE OBRAS
a baias de madeira, devendo realizar-se um declive no terreno, de modo que a água retida
escorra no sentido inverso ao da remoção dos inertes; deve também colocar-se uma camada de
brita com aproximadamente 10 cm de altura, para possibilitar a drenagem do excesso de água.
Recomenda-se que a altura máxima das pilhas seja de 1,50m (para evitar grandes retenções de
humidade).
Reposição diária Por m³ p/ 30m³Cimento (kg) 310 kg 9.300 kgAreia (ton) 1,0 m³ 30 m³Brita (ton) 0,5 m³ 15 m³
Quadro 8: Reposição diária de inertes.
Figura 11: Separação dos agregados.
Figura 12: Central de fabricação de betão.
4.12 Instalações de Equipamentos de apoio Fixo
Consideram-se fixos os equipamentos de apoio que permanecem
firmes na área do estaleiro onde se encontram instalados. Estes
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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE OBRAS
equipamentos podem, no entanto, ter movimentos de translação na
realização das operações para as quais foram criados, tais como gruas,
gruetas,elevadores de estaleiro, betoneira.
Serão instaladas duas gruas fixas com uma lança de quarenta metros com uma
base de 3,5x3,5 m2 que darão auxílio à fase I e II. Com a preocupação com a
segurança, visto que as estruturas A, B, C e D serem constituídas por cave, manteve-se
uma margem de segurança de 4,5 m em relação às estruturas.
Estas serão afixadas num ponto estratégico de modo a garantir uma boa
visibilidade ao gruísta da maior parte dos sectores do estaleiro. Assim será fácil de
alcançar a carga, não perdendo tempo em sucessivas tentativas, o que levaria a baixar
o nível de rendimento deste equipamento.
ELEMENTOSVOL. (m3) TEMPO
(min)Pilares 6,29 m3 136 minutos
Escadarias 8,2 m3 168 minutosEdifício 49,52 m3 992 minutosParedes 27,9 m3 560 minutosTotal 91,91 m3 1853
minutos
Quadro 9: Volumes e tempos.
Figura 13: Grua Torre de 35m de lança.
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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE OBRAS
4.13 Parque de equipamentos móveis
O parque de estacionamento móvel destina-se para transporte de cargas, como
dumpers, retroescavadeiras, etc. É necessário prever um área adequada para guardar os
equipamentos.
A zona destinada ao estacionamento do equipamento móvel da obra terá uma
área de 8x25 m2 e encontra-se localizado perto do estacionamento das viaturas
próprias dos trabalhadores.
4.14 Parque de Materiais
Em todo o estaleiro de obra é necessário prever espaço para parqueamento ao
ar livre de materiais diversos que se destinam a ser aplicado em obra, especialmente os
materiais que ocupam grande espaço.
Para obra, destina-se um espaço de 8,00x10,00m² por frente de trabalhos
localizados próximo a cada fase da obra.
4.15 Parque de pré-fabricados
Implantou-se um parque de pré-fabricados por frente de trabalhos com as
dimensões de 8x10 m2, com acesso fácil ao meio de carga e descarga.
4.16 Posto Médico/ Primeiros socorros
Para o posto médico/primeiros socorros optou-se por um contentor com as
dimensões 3x2,4x6 metros, composto por uma divisão e uma casa de banho com
lavatório e sanita, com acesso à luz natural e artificial, ventilação assegurada por uma
janela e um ventilador. Encontra-se localizado perto da entrada mas numa zona
central, para facilitar a prestação de serviço aos trabalhadores em caso de acidente e
permitir o acesso às viaturas de socorro.
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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE OBRAS
4.17 Estacionamento
No estaleiro encontra-se disponível lugar para 10 viaturas ligeiras, com
dimensões de 4,6x2,3 m2 e lugares para 50 motorizadas, com áreas de 1x2,5 m2. Estes
espaços encontram distribuídos numa zona perto da entrada do estaleiro.
4.18 Circulação interna
A movimentação de cargas no interior do estaleiro é definida em planta,
garantindo a segurança e mobilidade de equipamento para as acções de carga e
descarga.
4.19 Instalações Provisórias
O abastecimento de água potável é assegurado por uma ligação à rede pública,
para a cozinha, refeitório, sanitário geral, escritórios, posto médico e portaria serão
através de uma ligação à rua. A e os dormitórios, restantes sanitários e equipamentos
por uma ligação à rua.
A recolha de águas residuais é assegurada por ligações à rede pública, para a
cozinha, refeitório, sanitário geral, escritórios, posto médico e portaria será através de
uma ligação à rua A e os dormitórios e restantes sanitários a uma ligação à rua.
O abastecimento de eletricidade ao estaleiro é assegurado por uma ligação à
rede pública através de um posto de recepção de eletricidade garantindo assim energia
elétrica às instalações e equipamentos necessários e assegurando também a iluminação
geral do estaleiro através postes de iluminação espalhados pelo estaleiro.
4.20 Recolhimento de Detritos
Para o recolhimento de detritos e melhor gestão dos lixos e entulhos será
solicitada à autarquia local, a sua deposição em contentores para os devidos efeitos.
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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE OBRAS
5. CORRELAÇÃO
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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE OBRAS
Quadro 10 – Tabela de Correlação do Estaleiro
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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE OBRAS
6. ANEXO
LEGENDA DA PLANTA
1. Gruas – 2 gruas fixas;
2. Central de betão;
3. Oficina de carpintaria;
4. Oficina de armaduras;
5. Armazém geral;
6. Ferramentaria;
7. Oficina;
8. Subempreiteiros;
9. Dormitórios;
10. Refeitório;
11. Cozinha;
12. Sanitário geral;
13. Sanitários;
14. Portaria/Guarda de obra;
15. Posto médico/ primeiros socorros;
16. Posto de recepção de electricidade;
17. Escritórios para direcção de obra;
18. Escritórios para coordenação e fiscalização da obra;
19. Parques de madeira;
20. Parque de ferro;
21. Parque de armadura;
22. Parque das cofragens;
23. Parque para pré-fabricados;
24. Parque de materiais diversos;
25. Estacionamento de motorizadas
26. Estacionamento de viaturas ligeiras;
27. Estacionamento do equipamento móvel.
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ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE OBRAS
FASE I e FASE II
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