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ETEP- FACULDADES IMPORTÂNCIA DA HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO NA EMPRESA São José dos Campos 2013

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Segurança do trabalho

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ETEP- FACULDADES

IMPORTÂNCIA DA HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO NA

EMPRESA

São José dos Campos

2013

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ETEP- FACULDADES

IMPORTÂNCIA DA HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO NA

EMPRESA

São José dos Campos

2013

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO...........................................................................................................................................5

DESENVOLVIMENTO..............................................................................................................................6

1. SEGURANÇA NO TRABALHO...................................................................................................6

2. O AMBIENTE FISICO DE TRABALHO.....................................................................................6

3. O AMBIENTE PSICOLOGICO DE TRABALHO.......................................................................8

4. APLICAÇÃO DO PRINCIPIO DA ERGONOMIA......................................................................9

4.1 Intervenção ergonômica.............................................................................................................9

4.2 Prejuízos para as organizações pela falta da ergonomia....................................................10

4.3 Soluções ergonômicas.............................................................................................................10

4.4 Os 05 pré requisitos para a boa solução ergonômica..........................................................10

4.5 04 Motivos do alto investimento em Ergonomia na atualidade...........................................10

4.6 Os investimentos em Ergonomia proporciona harmonia entre o homem e o seu trabalho.............................................................................................................................................11

4.7 Obstáculos para a ergonomia.................................................................................................11

4.8 O processo de ergonomia........................................................................................................11

4.9 Meta final do processo de ergonomia...............................................................................11

4.10 Os 06 pilares para a eficiência do processo de ergonomia..............................................11

5. SAÚDE OCUPACIONAL............................................................................................................12

5.1 LEGISLAÇÃO............................................................................................................................13

5.2 ASO.............................................................................................................................................13

6. CIPA – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES....................................14

6.1 O QUE É A CIPA?....................................................................................................................14

6.2 CARACTERÍSTICAS................................................................................................................14

6.3 QUAL É A ATRIBUIÇÃO DA CIPA.........................................................................................15

6.4 ATIVIDADES PRINCIPAIS......................................................................................................15

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6.5 EMPREGADOR X FUNCIONAMENTO DA CIPA................................................................16

Page 5: Trabalho Segurança Do Trabalho..

6.6 EMPREGADOS X COMISSÃO PREVENCIONISTA...........................................................16

6.7 SIPAT..........................................................................................................................................16

6.8 RESULTADOS DE ATUAÇÃO DA CIPA..............................................................................17

7. PPRA e PCMSO..........................................................................................................................17

7.1 PPRA..........................................................................................................................................17

7.2 PSCMSO....................................................................................................................................18

7.3 PRIMEIROS PASSOS..............................................................................................................18

7.4 MULTAS.....................................................................................................................................18

CONCLUSÃO..........................................................................................................................................19

BIBLIOGRAFIA........................................................................................................................................20

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INTRODUÇÃO

Esta pesquisa tem como foco a importância da higiene saúde e segurança no ambiente

de trabalho, onde segurança do trabalho é o conjunto de medidas técnicas, educacional, médica e

psicológica utilizada para prever e eliminar condições inseguras de trabalho, seja instrumento ou

convencendo as pessoas da utilização de praticas preventivas. Ela é indispensável ao desempenho

satisfatório do trabalho. (CHIAVENATO, 2004, P. 352).

Já Higiene do trabalho refere-se a um conjunto de normas e procedimento que visa à

proteção da integridade física e mental do trabalhador, preservando-o dos riscos de saúde inerentes às

tarefas do cargo e ao ambiente físico onde são executadas. Relaciona-se com o diagnóstico e prevenção

das doenças ocupacionais a partir do estudo e controle de duas variáveis: homem e seu ambiente de

trabalho.

Nos dias atuais grandes companhias têm como foco Segurança do Trabalho, e como

tendência do businnes atual matérias como esta são abordadas em diversos cursos de graduações que

mantém relação com praticas fabris, industriais ou ate mesmo grandes escritórios.

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DESENVOLVIMENTO

1. SEGURANÇA NO TRABALHO

A conscientização e a formação dos trabalhadores no local de trabalho são a

melhor forma de prevenir acidentes, a que acresce a aplicação de todas as medidas de segurança

coletiva e individual inerentes à atividade desenvolvida. Os custos dos acidentes de trabalho, para

os trabalhadores acidentados e para as empresas, são elevados.

Prevenir quer na perspectiva do trabalhador quer na do empregador, é a melhor

forma de evitar que os acidentes aconteçam. As ações e medidas destinadas a evitar acidentes

de trabalho estão diretamente dependentes do tipo de atividade exercida, do ambiente de trabalho

e das tecnologias e técnicas utilizadas. 

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2. O AMBIENTE FISICO DE TRABALHO

De acordo com a CARTILHA DO SESI (2000) “Um ambiente de trabalho saudável

é aquele em que os trabalhadores e gestores colaboram para o uso de um processo de melhoria

contínua da proteção e promoção da segurança, saúde e bem-estar de todos os trabalhadores e

para a sustentabilidade do ambiente de trabalho...”

O ambiente físico do trabalho é tido como principal agente para o

desenvolvimento de processos produtivos, seja em processos industriais, comerciais ou

agropecuários, isso não importa. Em grande parte dos processos de produção, ambientes que

atendem padrões ergonométricos adequados quase sempre não são vistos, estes ambientes

apresentam estruturas físicas inadequadas e baixo padrão de qualidade, contribuindo para uma

queda na produtividade do trabalho.

Propiciar um ambiente adequado à realização das atividades produtivas dispõe ao

trabalhador melhor qualidade de vida, uma vez, que quando posto em condições de trabalho

apropriadas, a delegação de responsabilidades é feita de modo a não sobrecarregar o

trabalhador, apontado por Chiavenato (2004 p.48) que a eficiência do processo não depende

apenas do método de trabalho e do incentivo salarial, mas também de um conjunto de condições

de trabalho que garantam o bem estar físico do trabalhador e a diminuição da fadiga.

Dentro desse contexto, à ergonomia organizacional que se ocupa da otimização

dos sistemas sócio-técnicos, abrangendo as estruturas organizacionais, políticas e de processos,

procura definir os diversos fatores que influenciam no processo produtivo e tenta reduzir com suas

técnicas consequências nocivas e que provoquem doenças ocupacionais sobre o trabalhador.

Desta forma, ela traz costumes que vão reduzir a fadiga, estresse, erros e acidentes,

proporcionando segurança, satisfação e saúde aos trabalhadores, durante o seu relacionamento

com o sistema produtivo. Seu avanço facilita à realização de tarefas fazendo jus a rapidez e

qualidade, proporcionando à empresa produzir mais dentro de um padrão de qualidade, gerando

um quesito importante para o processo de produção, que é a satisfação e a qualidade de vida do

trabalhador.

A higiene relacionada ao ambiente físico de trabalho esta relacionada nos seguintes

pontos:

Iluminação: luminosidade adequada a cada tipo de atividade.

Ventilação: remoção de gases, fumaça e odores desagradáveis, bem

como afastamento de possíveis fumantes ou utilização de máscaras.

Temperatura: manutenção de níveis adequados de temperatura.

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Ruídos: remoção de ruídos ou utilização de protetores auriculares.

Os perigos no ambiente físico normalmente podem incapacitar ou até mesmo

causar a morte dos trabalhadores, por esse motivo, as primeiras leis e normas de segurança e

saúde dos trabalhadores focalizaram esses fatores. Ainda hoje, estes tipos de perigos continuam

ameaçando as vidas dos trabalhadores diariamente, tanto em países desenvolvidos como em

países em desenvolvimento. Os problemas normalmente incluem:

Perigos químicos: (ex: solventes, pesticidas, amianto, sílica, fumaça de

cigarro);

Perigos físicos: (ex: ruídos, radiações, vibrações, calor excessivo, nano

partículas);

Perigos biológicos: (ex: hepatite B, malária, HIV, tuberculose, mofo, falta

de água potável, banheiros e instalações sanitárias);

Fatores de risco ergonômicos (ex: processos que exigem força excessiva,

posturas desconfortáveis, tarefas repetitivas, levantamento de objetos pesados);

Perigos mecânicos (ex: perigos oferecidos pelas máquinas relacionados a

engrenagens, guindastes,empilhadeiras);

Perigos relacionados à energia (ex: perigos dos sistemas elétricos,

quedas de alturas);

Perigos relacionados à condução de veículos (ex: a dirigir durante

tempestade de neve ou de chuva, ou ainda, conduzir veículos com o qual não possua

experiência ou que não tenha manutenção adequada)

Iluminação: luminosidade adequada a cada tipo de atividade.

Ventilação: remoção de gases, fumaça e odores desagradáveis, bem como

afastamento de possíveis fumantes ou utilização de máscaras.

Temperatura: manutenção de níveis adequados de temperatura.

Ruídos: remoção de ruídos ou utilização de protetores auriculares.

Normalmente para influenciar em um ambiente físico de trabalho , seja para

realização de melhorias e etc.Normalmente os perigos devem ser identificados, examinados e

controlados através de uma hierarquia de processos de controle.

As principais etapas normalmente são as seguintes:

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Eliminação ou substituição: uma fábrica pode optar por substituir o benzeno, uma

substância cancerígena poderosa, por tolueno ou outra substância química menos tóxica. Um

escritório pode eliminar o perigo de conduzir veículos em condições perigosas por meio de

teleconferências.

Controles de engenharia: incluem a instalação de dispositivos de segurança e

proteções em máquinas, a instalação de sistemas de exaustão para remoção de gases tóxicos, de

isolamento de ruído. Em serviços de saúde, instalação de sistemas de descarte de agulhas e

dispositivos de elevação de pacientes.

Controles administrativos: os empregadores podem garantir a limpeza dos

ambientes de trabalho, treinar os trabalhadores em procedimentos operacionais seguros, realizar

manutenção preventiva em máquinas e equipamentos; adotar a política de ambientes livres do

fumo.

Equipamentos de proteção individual: podem incluir os respiradores para os

profissionais que trabalham com poeira; máscaras, luvas para os profissionais de saúde,

capacetes e botas de segurança para os que trabalham com construção

3. O AMBIENTE PSICOLOGICO DE TRABALHO

O ambiente psicológico do trabalho inclui a cultura organizacional, bem como

atitudes, valores, crenças e práticas cotidianas da empresa que afetam o bem-estar mental e

físico dos trabalhadores. Fatores que podem causar estresse emocional ou mental são muitas

vezes chamados de “estressores” do local de trabalho.

Exemplos de perigos nos ambientes psicológicos incluem, mas não estão limitados

à:

Organização do trabalho deficiente (problemas com a demanda de trabalho,

pressão com relação ao cumprimento de prazos, flexibilidade nas decisões, recompensa e

reconhecimento, apoio dos supervisores, clareza do trabalho, concepção do trabalho,

comunicação deficiente);

Cultura organizacional (falta de políticas, normas e procedimentos relacionados à

dignidade e respeito para com todos os trabalhadores, assédio e intimidação, discriminação de

gênero, estigmatização devido à condição relacionada ao HIV, a intolerância à diversidade étnica

ou religiosa, a falta de apoio a estilos de vida saudáveis;

Estilo de gestão de comando e controle (ausência de consultas, negociações,

comunicação recíproca, feedback construtivo, gestão do desempenho de forma respeitosa);

Falta de apoio para um equilíbrio entre vida profissional e familiar;

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Medo da perda de emprego relacionado a fusões,

Aquisições, reorganizações ou devido ao mercado de trabalho/economia.

4. APLICAÇÃO DO PRINCIPIO DA ERGONOMIA

Ergonomia é aplicação das ciências biológicas humanas e o ajustamento mútuo

ideal entre o homem e seu trabalho, cujos resultados se medem em termos de eficiência humana

e bem estar no trabalho. É um conjunto de ciências e tecnologias que procura o ajuste confortável

e produtivo entre o ser humano e o seu trabalho.

4.1 Intervenção ergonômica

Trabalho fisicamente pesado;

Trabalho em ambientes de altas/baixas temperaturas, barulhento e iluminação

inadequada;

Biomecânicas: postura, cadeiras, uso da coluna, uso dos membros inferiores e

superiores, e Organização ergonômica dos postos de trabalho – uso do computador;

Prevenção da fadiga;

4.2 Prejuízos para as organizações pela falta da ergonomia

Absenteísmo e perda de produtividade;

Gastos com afastados;

Indenização pelo dano físico;

Contingente de trabalhador com restrição;

Deterioração nas r elações humanas;

A pressão do fenômeno LER e DORT sobre a empresa;

4.3 Soluções ergonômicas

Eliminação do movimento/postura críticos;

Pequenas melhorias;

Projetos ergonômicos;

Revezamento;

Melhoria de método;

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Melhoria da organização do sistema de trabalho;

Preparação para o trabalho (exercício de aquecimento, distencionamento e

ginástica compensatória);

Orientação ao trabalhador e cobrar de atitudes corretas;

Seleção mínima;

Pausas de recuperação;

Ingerir líquido(água,soro);

4.4 Os 05 pré requisitos para a boa solução ergonômica

Biomecânico;

Epidemiológico;

Fisiológico;

Psicofísico;

Produtividade;

4.5 04 Motivos do alto investimento em Ergonomia na atualidade

Porque é o certo de se fazer;

Quando o custo de não se fazer supera o custo de se fazer;

Quando a empresa está muito pressionada;

Retorno do investimento;

Conforto físico e mental= Eficiência

4.6 Os investimentos em Ergonomia proporciona harmonia entre o homem e o

seu trabalho

A ergonomia é uma ciência que busca uma integração harmoniosa entre o homem e

o seu trabalho, propiciando benefícios como conforto físico e mental. Decorrente desta harmonia,

obtém-se prevenção de patologias ocupacionais e aumento da produtividade. Portanto, o principal

objetivo da Ergonomia é que o funcionário trabalhe com Segurança e Conforto para que tenha uma

melhor eficiência. “Ganham: o homem e a empresa.”

4.7 Obstáculos para a ergonomia

Anarquia gerencial;

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Falta de conhecimento de engenha ria e método de trabalho;

Assessoria inadequada;

Valores da empresa: trabalho = sofrimento;

4.8 O processo de ergonomia

Processo (em administração), é uma sequencia de eventos ou atividades de eventos

que descreve como as coisas mudam no tempo.

4.9 Meta final do processo de ergonomia

Conseguir reduções significativas das lesões e doenças relacionadas ao trabalho

através da aplicação de princípios ergonômicos corretos.

4.10 Os 06 pilares para a eficiência do processo de ergonomia

Apoio da alta gerência;

Participação dos trabalhadores;

Treinamento de ergonomia para todas as chefias e empregados;

Eficácia do serviço médico;

Estruturação administrativa para acompanhar os problemas e as medidas

corretivas e preventivas (comitê de ergonomia);

Acompanhamento dos resultados e melhoria contínua;

5. SAÚDE OCUPACIONAL

Saúde Ocupacional é uma divisão da medicina preventiva que trata da saúde do

trabalhador no ambiente do trabalho. Mudar o panorama atual relativo às condições de segurança

e saúde do trabalhador brasileiro não é só um desafio de governo, mas da sociedade de uma

forma geral, exigindo o envolvimento dos trabalhadores e empresários. A melhoria nas condições

do ambiente e do exercício do trabalho tem como objetivo principal diminuir o custo social com os

acidentes de trabalho, valorizar a autoestima e proporcionar a melhoria contínua da qualidade de

vida dos trabalhadores.

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A saúde ocupacional não se limita apenas a cuidar das condições físicas do

trabalhador, já que também trata da questão psicológica. Para os empregadores, a saúde

ocupacional supõe um apoio ao aperfeiçoamento do funcionário e à conservação da sua

capacidade de trabalho.

Os problemas mais frequentes dos profissionais que lidam com a saúde

ocupacional são as fraturas, os cortes e as distensões por acidentes no trabalho, os distúrbios por

movimentos repetitivos, os problemas de visão e de audição e as doenças causadas pela

exposição a substâncias anti-higiênicas ou radioativas, por exemplo. Também se podem deparar

com o stress causado pelo trabalho ou pelas relações laborais.

Os riscos de acidentes variam para cada ramo de atividade econômica, em função

de tecnologias utilizadas, condições de trabalho, mão de obra empregada, medidas de segurança,

dentre outros fatores.

O acidente de trabalho se caracteriza em uma das quatro situações:

Decorrência das características da atividade profissional por ele desempenhada (acidente

típico); 

Ocorrência no trajeto entre a residência e o local de trabalho (acidente de trajeto); 

Ocasionado por qualquer tipo de doença profissional produzida ou desencadeadas pelo

exercício do trabalho, peculiar a determinado ramo de atividade constante de relação

existente no Regulamento dos Benefícios da Previdência Social; 

Ocasionado por doença do trabalho adquirida ou desencadeada, em função de condições

especiais, em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente.

A Saúde Ocupacional por sua natureza engloba três áreas de atuação: 

•  Médica (cuidando da saúde) 

•  Higiene (cuidando do bem estar) 

•  Segurança (cuidando da segurança do trabalho)

Por meio destas três áreas de atuações a Saúde Ocupacional, tem como prevenir

doenças ocupacionais como LER. ; DORT. ; Absenteísmo; Doenças Ergonômicas.

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5.1 LEGISLAÇÃO

Atendendo ao Disposto na Lei Nº 6.514 de 22 de Dezembro de 1977, que obriga as

empresas que possuem acima de 01 funcionário com registro na Carteira de Trabalho a terem os

programas decorrentes das exigências que estão descritas nas Normas Regulamentadoras da Lei

acima.

Dessa forma a empresa se protege, gera qualidade de trabalho para os seus

funcionários e não corre riscos com atuações das autoridades incumbidas de efetuarem

fiscalizações.

5.2 ASO

ASO é uma sigla que corresponde à denominação de Atestado de Saúde

Ocupacional. Trata-se de um comprovante do Exame Clínico Ocupacional, que deverá ser

realizado para os seguintes casos:

Admissional

Periódico 

Retorno ao Trabalho

Mudança de Função

Demissional

No ASO. deve conter as seguintes informações:

Nome Completo do Trabalhador, Número do RG e a sua função; 

Os Riscos Ocupacionais existentes ou não conforme a atividade do empregado; 

Indicação dos Procedimentos Médicos que foram realizados no trabalhador, inclusive os

exames complementares; 

Nome do Médico Coordenador e o seu C.R.M. 

Conclusão médica: Liberando ou retendo o trabalhador para a atividade pleiteada. 

O ASO somente deverá ser liberado pelo médico do trabalho se o trabalhador

estiver em dia com as vacinas e dentro das condições normais com os exames pertinentes com a

função se houver.

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6. CIPA – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

6.1 O QUE É A CIPA?

 

CIPA é a sigla para Comissão Interna de Prevenção de Acidentes que visa à

prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho, buscando conciliar o trabalho com a

preservação da vida e a promoção da saúde de todos os trabalhadores.

6.2 CARACTERÍSTICAS

A CIPA tem suporte legal no artigo 163 da Consolidação das Leis do Trabalho e

na Norma Regulamentadora nº 5 (NR 5), aprovada pela Portaria nº 08/99 2 , da Secretaria de

Segurança e Saúde no Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego. A NR 5 trata do

dimensionamento, processo eleitoral, treinamento e atribuições da CIPA.3

As empresas devem constituir Comissão Interna de Prevenção de Acidentes nos

estabelecimentos que se enquadrem no Quadro I 4 da NR 5, de acordo com a atividade

econômica e o número de empregados.

A CIPA deverá ter mandato de um ano, e ser assim constituída: igual número de

representantes do empregador (indicados pela empresa) e de representantes dos empregados

(eleitos); o presidente da CIPA deve ser escolhido pela empresa, dentre os membros por ela

indicados; o vice-presidente da CIPA deve ser eleito dentre os representantes eleitos titulares, em

eleição de que participam todos os representantes eleitos, inclusive os suplentes; o secretário da

CIPA pode ser escolhido entre os membros da Comissão ou até mesmo ser um funcionário que

dela não faça parte, mas seu nome precisa ser necessariamente aprovado por todos os cipeiros,

eleitos e indicados. Cabe ao presidente e ao vice-presidente da CIPA mediar conflitos, elaborar o

calendário de reuniões ordinárias e constituir Comissão Eleitoral para a regular o processo de

eleição da CIPA subsequente. Cabe ao secretário da CIPA elaborar as atas das reuniões

ordinárias da Comissão.

Quando o estabelecimento não se enquadra na obrigatoriedade de constituição de

CIPA, é exigida a designação de uma pessoa com o treinamento específico, para desempenhar

as atribuições da Comissão.

A Consolidação das Leis do Trabalho e a Constituição Federal brasileira garantem

aos membros titulares da CIPA eleitos (os representantes dos empregados) dois anos de

estabilidade no emprego, durante os quais só poderão ser desligados através de demissão por

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justa causa. O período de estabilidade, na verdade, tem uma duração um pouco maior do que

dois anos: vai do momento de registro da candidatura do empregado à CIPA até um ano após o

término de seu mandato.

Hoje é reconhecida também a estabilidade do suplente eleito, conseguida através

de jurisprudência.

6.3 QUAL É A ATRIBUIÇÃO DA CIPA

 

Sua atribuição consiste em identificar os riscos de execução da relação de trabalho,

elaborar o mapa de risco, contando para isso, com a participação do maior número de

trabalhadores, tendo a assessoria do SESMT para realizar suas atribuições.

  

6.4 ATIVIDADES PRINCIPAIS

 

A CIPA tem como principal atividade à prevenção de acidentes e doenças

ocupacionais, auxiliando o SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e

Medicina do Trabalho. A diferença básica entre esses dois órgãos internos da empresa reside no

fato de que o SESMT é composto exclusivamente por profissionais especialistas em segurança e

saúde no trabalho, enquanto a CIPA é uma comissão partidária constituída por empregados

normalmente leigos em prevenção de acidentes.

O desenvolvimento das ações preventivas por parte da CIPA, consiste,

basicamente, em observar e relatar as condições de riscos nos ambientes de trabalho; solicitar

medidas para reduzir e eliminar os riscos existentes ou até mesmo neutralizá-los; discutir os

acidentes ocorridos, solicitando medidas que previnam acidentes semelhantes e ainda, orientar

aos demais trabalhadores quanto à prevenção de futuros acidentes na SIPAT (Semana Interna de

Prevenção de Acidentes).

 

6.5 EMPREGADOR X FUNCIONAMENTO DA CIPA

 

A nova NR-05 dispõe que, compete ao empregador proporcionar aos membros da

CIPA os meios necessários ao efetivo desempenho de suas atribuições, garantindo tempo

suficiente para a realização das tarefas de cipeiros constantes do plano de trabalho

prevencionista.

 

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6.6 EMPREGADOS X COMISSÃO PREVENCIONISTA

 

Conforme a NR-05, compete aos empregados:

a) participar da eleição de seus representantes;

b) colaborar com a gestão da CIPA;

c) indicar a CIPA, ao SESMT e ao empregador situação de riscos e apresentação

sugestões para melhoria das condições de trabalho;

d) observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendações quanto à

prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho.

6.7 SIPAT

A SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho é uma semana

inteira dedicada à prevenção de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Nessa semana

são programadas várias atividades com esse intuito, tais como: palestras, jogos, atividades extra-

empresa etc. Todo o tipo de informação ou atividade que faça o funcionário refletir sobre a sua

segurança, o seu bem estar, a sua saúde, é válida e deve ser o foco dessa semana, que não deve

ser encarada como mera formalidade

Ajude a CIPA a te ajudar. Colabore com a CIPA na prevenção de acidentes e na

promoção da saúde, a sua ajuda será de extremo valor. Busque informações com o SMS de sua

empresa, auxilie, faça parte. A CIPA agradece.

6.8 RESULTADOS DE ATUAÇÃO DA CIPA

Entre outros benefícios, a empresa consegue otimizar os seus resultados em

função da:

Promoção e divulgação das normas de segurança e medicina do trabalho ou de

regulamentos e instrumentos de serviço, emitidos pelo empregador;

Fomentar uma cultura prevencionista nos empregados;

Investigação de causas, circunstâncias e consequências dos acidentes e das doenças

ocupacionais e acompanhamento das medidas corretivas;

Divulgação e promoção do cumprimento das Normas regulamentadoras,bem como

cláusulas de acordos e convenções coletivas de trabalho e normas internas de segurança

relativas á segurança no trabalho.

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Em consequência desses resultados, haverá um impacto positivo no desempenho

financeiro da empresa e também de bem estar interno

7. PPRA e PCMSO

7.1 PPRA

São as iniciais do Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais - PPRA. Trata-se

de uma legislação federal, especificamente a Norma Regulamentadoras nº 09, emitida pelo

Ministério do Trabalho e Emprego no ano de 1994. A elaboração e implementação do PPRA são

obrigatórias para todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como

empregados. Não importa grau de risco ou a quantidade de empregados. Assim, tanto um

condomínio, uma loja ou uma refinaria de petróleo, todos estão obrigados a ter PPRA, cada um

com suas próprias características e complexidade. Quem elabora o PPRA são Médicos do

Trabalho legalmente habilitados os Técnicos de Segurança e Engenheiros de Segurança. Seu

Objetivo é estabelecer uma metodologia de ação que garanta a preservação da saúde e

integridade dos trabalhadores, frente aos riscos dos ambientes de trabalho.

 

7.2 PSCMSO

Trata-se do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional,  previsto pela

Norma Regulamentadora 07-NR 07 - Portaria do Ministério do Trabalho número 3214 de

08/06/78;   que  determina  que todos os empregadores  ou instituições que admitam

trabalhadores como empregados regidos pela CLT,elaborem e implementem tal programa. O 

programa  tem por objetivo  a promoção e  a preservação da saúde dos trabalhadores,   bem

como prevenção e diagnóstico precoce de doenças relacionadas às funções desempenhadas e

ao ambiente de trabalho.  Faz parte das iniciativas da empresa no campo da saúde do

trabalhador.

7.3 PRIMEIROS PASSOS

O objetivo do PPRA é levantar os riscos existentes e propor mecanismos de controle. Os

riscos NÃO ELIMINADOS são objeto de controle pelo PCMSO. Portanto, sem o PPRA não existe

PCMSO, devendo ambos estarem permanente ativos.

 

7.4 MULTAS

A multa pode variar de R$ 1.129 a R$ 3.884. Em caso de reincidência a multa sobe para R$

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6.304. Porém a multa é o problema menor. Caso um funcionário venha a contrair qualquer doença

ocupacional, os empregadores respondem judicialmente pelo dano causado. Indenizações e os

custos processuais assumem valo

CONCLUSÃO

Após análise e pesquisa é possível constatar a grandiosidade e necessidade de

implementação das metodologias de Segurança do trabalho bem como todas as obrigatoriedades

que o Ministério do trabalho exige.

O impacto que um excelente ambiente físico e psicológico traz para a prevenção de

acidente s é extremamente importante para que se possa realizar prevenções de acidentes, onde

quando se fala em Ambiente Físico de trabalho pode relacionar diretamente a ergonomia e os

meios e métodos que realizamos os trabalhos com intuito de verificação da melhor pratica, e que

a ergonomia deve estar presente em todo âmbito empresarial seja ele Fábril ou Administrativo.

Comissões internas e padronização e busca por possíveis focos de acidentes no

ambiente de trabalho é uma das conscientizações que cada empresa deve realizar para que não

haja problemas futuros , e que os próprios empregados se sintam a vontade para procurar e

solucionar problemas juntamente com o técnico de segurança.

Este trabalho consegue nos dotar de conhecimento sobre a totalmente importância

de todos estes pontos citados e como eles devem estar implementados ou avaliados no ramo

industrial e executivo.

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BIBLIOGRAFIA

http://www.otm.org.mz/index.php/pt/higiene-e-seguranca-no-trabalho

http://www.ilo.org/public/portugue/region/eurpro/lisbon/pdf/pub_modulos2.pdf

http://whqlibdoc.who.int/publications/2010/9789241599313_por.pdf

http://www.saudeocupacionalsp.com.br/

http://www.ergonomianotrabalho.com.br/artigos/Apostila_de_Ergonomia_2.pdf

http://www.slideshare.net/AntonioFernandoNavarro/o-conceito-de-ambiente-do-trabalho

https://www.unoestesaude.br/saudeocupacional/

http://certificacaoiso.com.br/os-programas-de-ppra-pcmso-sao-obrigatorios/

http://www.sindiconet.com.br/7148/Informese/Questoes-trabalhistas/O-que-e-PPRA-e-PCMSO

http://caricate.com.br/ppra_ou_pcmso_18.html