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    http://focoartereal.blogspot.com.br/2011/10/o-companheiro.html

    O homem no primeiro grau deixa o mundo profano pelo manico ou,simbolicamente falando, deixa as treas pela lu!.

    "e for d#cil aos conselhos, !eloso no trabalho e dese$oso de instruir-se %guiado, pela m&o do 'estre, at% o lugar (ue ocupam os )ompanheiros. "e,ao aspirar ao termo *xado para sua educa&o manica, forem feli!es suasdisposi+es, se lhe instrui no uso dos instrumentos, tanto em sentido pr#prio(uando simb#lico da forma e da nature!a das pedras da (ualidade dosmateriais. O )ompanheiro dirige e igia os prendi!es e % o auxiliar dos'estres.

    ecebe noas palaras, noos sinais, noo salrio. "eu aental, com a abetabaixada, anuncia o obreiro laborioso e diligente entregue com feror aoestudo e prtica de sua arte. O trabalho manual cessou: da prtica passou teoria. ncontra-se numa esfera mais eleada e $ n&o caminha comtemor e acila&o: % mais segura senda (ue percorre e o ponto a (ue sedirige est mais perto. udo % est3mulo, 4nimo e esperana para ele.5ossuindo a ci6ncia das coisas materiais, % instruindo nas morais. O)ompanheiro go!a da satisfa&o (ue produ! a combina&o de ambas aos

    olhos de seus irm&os e reala, perante os seus, sua pr#pria import4ncia.

    partir deste momento, %-lhe permitida uma noa e nobre ambi&o. Oterceiro e 7ltimo grau da 'aonaria "imb#lica em a ser ent&o toda a suaesperana. 8m )ompanheiro hbil ser sem d7ida um excelente 'estre.

    http://focoartereal.blogspot.com.br/2011/09/as-colunas-do-templo-nos-dao-licoes-de.html

    ueremos nesta re;ex&o, tra!er a tona, a experi6ncia e o exemplo de idade dois homens (ue ieram no per3odo de aproximadamente

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    O liro uth )ap3tulo 2:1 Ainha Boemi um parente do seu marido, senhorde muitos bens... homem alente e poderoso... O (ual se chamaa @oo!C.

    hist#ria da sua ida esta no DE DE egistrada no liro uth. O liro %hist#rico, composto em prosa narratia, (ue descree a situa&o do poopobre (ue estaa iendo sob o $ugo do imp%rio 5ersa. Bo seu primeirocap3tulo, o liro comea di!endo (ue Anos tempos em (ue $ulgaa os

    Fui!es...C

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    O segundo nome em desta(ue foi um homem de ida simples, agricultor epastor de oelhas. Goi tamb%m um homem bom, solidrio e piedoso, pai defam3lia exemplar. Momem 8ngido por Ieus

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    exemplo do seu a @oo!. Dogo, 5odemos dedu!ir (ue n&o foi sem ra!&o emotios, (ue o "bio "alom&o, ao construir o templo, n&o titubeou emhomenagear ao seu a e tatara nas duas colunas (ue mandou erguerpara ornamentar e embele!ar a entrada do templo.

    Bo D:. D:. em K eis L:1? e 21 di!: 1? T A formou duas colunas de cobre... 21T Iepois, leantou as colunas no p#rtico do templo tendo leantado acoluna direita, ps-lhe o nome de Fa(uim e, tendo leantado a colunaes(uerda, ps-lhe o nome de @oo!. m KK )rnicas H:1?, tamb%m estaregistrada a homenagemC.

    li&o de ida (ue podemos aprender com os nossos personagens e Krm&os

    do passado %, exatamente atra%s do (ue eles tinham em comum. B&oobstante um ser muito rico e poderoso, e o outro ser de classe m%dia, istoser apenas um pe(ueno agropecuarista criador de oelhas, o (ue fa!iamdeles iguais eram o carter, a dignidade, a solidariedade, a oluntariedade,a prontid&o, ontade e o (uerer, leado a&o de er acontecer, de fa!era diferena no mundo de sua %poca, t&o in$usto e carente. ualidadesnecessrias e imprescind3eis na ida de um 'aom.

    O "bio "alom&o com a $usta homenagem prestada a seus dign3ssimos

    parentes nas colunas do templo nos d a dica necessria de aprendi!ado,(uando conseguimos discernir e entender (ue atra%s dos homenageados,as colunas simboli!am entre outras coisas, a (uebra da barreira social,cultural e racial, ob$etiando o agrupamento de indi3duos das diferentesclasses, raas e culturas da sociedade local e global na busca doentendimento, da ra!&o de ier, da ami!ade, da pa!, da liberdade,fraternidade e solidariedade entre os poos.

    ssim, meus KKr:. O sbio rei "alom&o atra%s dessas colunas, esta nos

    di!endo (ue, o adentrarmos em nossos templos

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    O sbio rei nos indica ainda, (ue % no templo, entre colunas o lugarapropriado para desbastar e polir a nossa pedra bruta, onde aprendemos a*loso*a de ida dos nossos antepassados, e os ensinamentos dos mestres

    do nosso tempo, onde inteiramos uns com os outros, na busca do plenoconhecimento *los#*co da nossa ordem, isuali!ando como Fac#, o topo daescada estendida a cada um de n#s, rumo plenitude *nal da nossacaminhada.

    por *m, o sbio "alom&o nos indica pelo exemplo de ida e cidadaniadeixadas pelos seus parentes homenageados, (ue % l fora, no mundoprofano, entre os poderes constitu3dos, na pol3tica, nas organi!a+es, nosneg#cios, em nosso lar, na cria&o e no tratamento dos nossos *lhos e

    nossas esposas, e, principalmente entre os mais humildes, os pobres emisereis, os exclu3dos e desassistidos, (ue n#s precisamos mostrar (uemsomos, por(ue somos e a (uem serimos.

    R l, (ue precisamos ser o Asal da terra e a lu! do mundoC % l (ue os bonsexemplos deixados por Fa(uim e @oo!, e outros bons maons (ue $ foram eos (ue ainda iem, precisam ser seguidos. "em nenhuma pretens&o desermos diferentes, mas com ob$etios bem de*nidos, tradu!idos em a&o onosso aprendi!ado e coni6ncia, para fa!ermos a diferena, neste mundot&o in$usto, t&o desigual e (ue precisa muito de cada um de n#s.

    AIeemos tratar com desigualdade os desiguais, na medida em (ue eles sedesigualamC

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    Xerdadeiras r(uiteturas e Obras de "alom&o e Miram-bifP

    stas colunas todas as e!es (ue mencionadas eocam a imagem doemplo do U.V..V.I.V.8.V., 5or tradi&o chamado emplo de "alom&o. Besteensaio, pretendo demonstrar esta obra espec3*ca de "alom&o e Miram-abif,suas origens, locali!a+es, tamanhos, *nalidades e o mais dif3cil, seusnomes e signi*cados.

    OKUB"

    ram comuns %poca estas colunas e obeliscos, serem erigidos para seYlouarY os deuses e destes angariar faores e, haia tamb%m, uma tradi&odisseminada dos goernantes marcarem suas hist#rias e reali!a+espessoais com obeliscos ou colunetas, antes e durante ao adento deregistros escritos ou *guratios e para isto usaram destas colunas eobeliscos.

    )omo exemplos, mais conhecidos, os diersos obeliscos g3pcios, (uasetodos monol3ticos e in7meros outros. sses pilares foram comuns na "3ria,Gen3cia e )hipre na(ueles tempos. Moue tamb%m, imensos pilares, algunsde fogo ou incensa, (ue eram parecido a sua contra-partida de fen3cio e eles

    teriam a *nalidade de iluminar a fachada do templo noite, ainda tamb%m,pegando o primeiro amanhecer ou anoitecer, re;etir a fachada do templo, eprodu!iam uma nuem de fumaa escura durante o dia.

    amb%m foram descobertas as funda+es de pilares semelhantes nos locaisdos templos em Ma!or e condado aVZinat (ue tinham duas colunas em suasentradas, semelhantes a (ue seriam constru3das no templo. Merodotus S>- >2? a.).=, historiador grego, tamb%m conhecido como Y5ai da Mist#riaY,descreeu dois grandes pilares pr#ximos ao emplo de Mercules em 5neu,

    (ue eram iluminadores da noite.

    5O8 I "8 OKU' BO '5DO M@8

    )abe como pr#logo desta (uest&o, perguntar-se, por(ue a falta de men&odas colunas nas narra+es ao adento da constru&o do emploQ B&o serpor meros erros ou por omiss+es dos copistas ou escribas, em (ue n&o hpor nenhum momento a men&o destas colunas (uando das de*ni+es daar(uitetura e obras do emplo. Xide todas as discri+es haidas em K" ou

    )OBK)" =.

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    Xer-se- na ocasi&o, (uando o ei Iai disps a seu *lho "alom&o a plantado emplo recebida do U:.:.I:.8:. Barra+es t&o peculiares eostensiamente pormenori!adas de coisas e detalhes, n&o haendo,

    entretanto, por menor (ue fosse, (ual(uer men&o destas colunas. Xide K)rnicas, cap.2S, ers3culos: 11[21 cap.29, ers3culos 1[9. "omenteterminadas as obras do emplo

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    -antos os executores, como os ar(uitetos, (ue eram de iro,indubitaelmente, teriam tido uma grande in;u6ncia no pro$eto dos pilarespara o templo em Ferusal%m.

    -stas obras , ers3culo:

    1L- Y ps estas colunas no est3bulo do emplo, uma direita e outra es(uerda: a (ue estaria direita, chamou-a Fa(uim e a (ue estaa es(uerda, chamou-a @oo!Y.

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    21- Y ps estas duas colunas no p#rtico do emplo, e tendo leantado acoluna direita, chamou-a por nome Fa(uim. Deantou do mesmo modo asegunda coluna, e chamou-a por nome @oo!Y.

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    diferenas apresentadas pelos cronistas de K" (ue apresentam-na com 1Scados de altura en(uanto os cronistas de )BK)" apresentam a alturade H? cados. 5odemos pela pr#pria leitura dos textos se fa!er algumaanlise:

    R dito em K K", cap.L, ers3culo:

    1? - Y fundiu duas colunas de bron!e: cada uma delas era de de!oitocados de altura: e a ambas colunas daa oltas uma linha de do!ecadosY.

    R dito em KK K", na tomada e destrui&o de Ferusal%m, cap. 2?, ers3culo:

    1L - Y)ada coluna tinha de!oito cados de alturaY:...,

    R dito em Feremias, na tomada e destrui&o de Ferusal%m, cap. ?2, ers3culo:

    21 - Y (uanto s colunas, cada uma delas tinha de!oito cados de alto e acercaa um cord&o de do!e cados. Ora a sua grossura era de (uatrodedos, e era oca por dentroY.

    uanto a KK de )rnicas est descrito em cap. H, ers3culo:

    1? - Y fe! diante da porta do emplo duas colunas (ue tinham trinta e cinco

    cados de alturaY:

    R eidente (ue na descri&o do cronista de )rnicas, ela % sucinta e n&odescree se trataa de alor para cada coluna ou o total de ambas. "e porelipse gramatical tomarmos o trecho: Y(ue tinham H? cados de alturaY,poder-se-iam considerar o (ue somaam de ambas.

    5elas tr6s primeiras assertias, caprichosamente bem descritas, somosleados a tomar como corretas estas alturas. Outrossim, diante da premissa

    (ue o templo media sessenta cados de comprimento, inte cados delargura e trinta cados de altura

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    altura. Babu!erad&

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    "alom&o a YconersaY haida com Ieus. Xe$am (ue neste momento, nestasora+es, est&o posto, a a*rma&o Y*rmareiY o trono do seu reino e parasempre o seu reino, isto %, *rmar assegurar o pacto com I8".

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    ?> - Y"ucedeu, pois, (ue tendo "alom&o acabado de fa!er ora&o, e estarogatia, se leantou de diante do altar do "enhor: por(ue ele tinha postosos $oelhos em terra, e tinha as m&os estendidas para o c%uY.

    ?? - Y5s-se logo em p%, e abenoou a todo a$untamento de Ksrael, di!endo

    em o! altaY:...

    Boamente, por elipse gramatical, tomemos o termo: Yposto de $oelhoY, em)rnicas e rogatia

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    O emplo do ei "alom&o na radi&o 'anica - lex Morne S, UD"5 - "5 / @rasil

    http://focoartereal.blogspot.com.br/201?/09/as-ordens-ar(uitetonicas-na-maconaria.html

    'uitos ritos fa!em expl3cita refer6ncia s ordens ar(uitetnicas (uecomp+em a ar(uitetura clssica, desenolidas pelos gregos e romanos.

    "&o cinco ordens, sendo tr6s de origem grega e duas de origem romana. sde origem grega possuem maior desta(ue no ito scoc6s, eidenciadopelas AcolunetasC representatias de cada Ordem, estando essasrelacionadas s tr6s principais diis+es do templo manico: Oriente, )olunado Borte e )oluna do "ul.

    s Ordens gregas s&o as mais antigas e originais, sendo (ue as duas ordensromanas s&o apenas deria+es das mesmas.

    )omo todo bom AconstrutorC, o maom dee saber distingui-las, relacion-las com o emplo e conhecer seus signi*cados: Deia mais...

    Ordem Fnica % conhecida como a Ordem de tenas, e por isso %representatia da "abedoria. "eu lugar % no Oriente, $unto ao Xenerel'estre. caracter3stica principal da coluna % ista no capitel, (ue possuiduas olutas.

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    Ordem I#rica % a ordem ar(uitetnica mais r7stica das tr6s gregas.5riori!a-se a robuste! em detrimento da bele!a e % comumente ista nostemplos dedicados a deuses masculinos. 5or isso est relacionada com aGora, representada no templo pela )oluna do Borte, goernada pelo5rimeiro Xigilante. "uas colunas s&o sem base e com capit%is simples e

    lisos, sem ornamentos.

    Ordem )or3ntia % a mais bela de todas as ordens ar(uitetnicas, e procurareprodu!ir a delicade!a feminina irginal. Ia3 estar relacionada com a)oluna do "ul, (ue % a coluna da @ele!a. Os capit%is t6m formato de folhasde acanto.

    F a Ordem oscana % deriada da I#rica, e a Ordem )omp#sita % deriadada Fnica e )or3ntia. mbas s&o romanas.

    Xale ressaltar (ue alguns templos costumam ser ornamentados compe(uenas esttuas de tr6s deuses gregos, ilustrando de forma ainda maiseidente o (ue $ est representado pelas colunetas:

    tena: deusa da "abedoria, colocada pr#xima ao trono do Xenerel 'estre,geralmente usando um chap%u horas por dia, se$a no trabalho ou no descanso.

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    F as colunetas I#rica e )or3ntia se ree!am: a I#rica /a-palara-passe-no-grau-de-companheiro.html

    KBOI8_O

    palara foi a forma com a (ual a sociedade conseguiu encontrar a melhorforma de se comunicar. rticulando as mesmas transformamos nossospensamentos em palaras (ue podem irar a+es. oda palara tem poder,para o bem ou para o mal. F di!ia o pro%rbio chin6s: AM tr6s coisas (uenunca oltam atrs: a ;echa lanada, a palara pronunciada e a

    oportunidade perdida.C.

    'aonaria por sua e! utili!a-se da 5alara em in7meras ocasi+es:encontramos a 5alara "emestral, a de econhecimento, a de Ordem, a'isteriosa, e muitas outras. Beste trabalho falarei sobre a 5alara de 5assedo grau de companheiro, a 5DX I 5"" % a "enha dereconhecimento entre os maons, para (ue estes se$am reconhecidosdentro dos seus graus.

    I"BXODXK'BO

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    5alara de 5asse do Urau de )ompanheiro foi retirada das "agradasscrituras, mais propriamente do Xelho estamento, Diro dos Fu3!es T )ap.12 e foi adotada pela maonaria tanto pela sua origem (uanto pelo seu

    signi*cado simb#lico.

    Bas scrituras "agradas, a ers&o brasileira em escrita como AchiboleteC,originariamente escrito ")MK@@ODM, haendo outras formas, shibbolet,chibolett, cibolet, mas o alor da palara esta em sua pronuncia e n&o naforma escrita, pois em italiano, por exemplo, o ch tem o som de ( e seriaent&o (uibolete, o (ue acabaria com sua fun&o.

    (ui est o excerto releante do liro de Fu3!es. O relato completo est nocap3tulo 12, ers3culos 1-1?.

    > - Iepois a$untou Feft% todos os homens de Uileade, ecombateu contra fraim, e os homens de Uileade feriram a fraim, por(ueestes disseram-lhe: #s gileaditas sois fugitios de fraim no meio dosefraimitas, e entre os manassitas.

    ? - tomaram os gileaditas as passagens do rio Ford&odiante dos efraimitas: e assim foi (ue, (uando (ual(uer um da(ueles (ueeram efraimitas escapaa e di!ia: Ieixa-me passarP Os homens de Uileade,di!iam-lhe:

    Rs tu efraimita Q di!endo ele: B&o

    J - nt&o lhe di!iam: Ii!e agora "hibboleth, porem elesrespodiam: "ibbolet: por (ue n&o poderia moldura para pronunci-lo direito.nt&o eles o leaam e assim os mataam as passagens do Ford&o, eca3ram, na(uele tempo (uarenta e dois mil efraimitas.

    O motio desta desaena teria surgido do fato de n&o serem conidados osfraimitas, de participarem do con;ito contra os *lhos de mon, lembrando(ue os encedores, nesta %poca, costumaam lear os ricos despo$os de

    guerra dos encidos.

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    Feft%, itorioso no combate resoleu para garantir a total derrota dosfraimitas, guardar as passagens do rio Ford&o, por onde tentariam osfugitios retornarem a suas terras.

    semelhana entre os poos da(uela regi&o di*cultaa esta igil4ncia, foient&o (ue, Feft% utili!ando-se da aria&o lingu3stica, armou um meio deacabar de uma e! por todas com o ex%rcito de fraim. ssim sendo, todos(ue por ali passaam eram imediatamente indagados a repetirem umapalara.

    palara escolhida foi ")MK@ODM, pois os fraimitas pronunciaam aconsoante ", num som mais sibilado, saindo ent&o "K@OD, dessa feita, osfraimitas pre$udicados por sua diferena de pron7ncia, ao repetirem apalara, eram ent&o rapidamente identi*cados e degolados.

    )omo a palara "MK@ODM resultou em uma senha segura, o rei "alom&o autili!ou posteriormente com palara de passe aos )ompanheiros.

    O signi*cado da palara assim como sua gra*a possui aria+es conformeas fontes pes(uisadas, a tradu&o, spiga de rigo ou tamb%m Acorrente dasguasC. )onforme outras interpreta+es, o signi*cado passa a ser A"endaC ou AO )aminhoC.

    Ie acordo com Forge doum, A8m caminho, do (ual n&o pode e nem deeafastar-se, por(ue % o )aminho do "erio e da "upera&oC.

    i!!ardo da )amino fundamenta suas teorias tamb%m na rela&o da 5alaracom a spiga de rigo, fa!endo ainda uma correla&o com A)orrente deguaC.

    Onde o rigo, (ue sempre foi tido como um gr&o sagrado representa desde afecundidade at% seu crescimento, onde o prendi! ence e se transformaem )ompanheiro, (uando se encontra e estabelece no plano eleado, paraamadurecer e, por sua e!, fruti*car.

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    O rigo tem a faculdade de permanecer inde*nidamente 3ntegro, comoexistem exemplos de gr&os encontrados em t7mulos de fara#s, (ue depoiscinco ou seis mil6nios, apos serem plantados e umedecidos, germinaram eprodu!iram fruto.

    F a A)orrente de guaC, seu simbolismo est relacionado em ser a gua umdos principais elementos da Bature!a, indispensel ida, uma fun&o damaonaria a sociedade.

    )OB)D8"O

    Ieemos saber falar a palara certa no momento certo e do modo certo. \se!es a palara mais forte % o sil6ncio. 'uitas e!es falamos demais,falamos o (ue n&o sabemos, falamos para a pessoa errada, no momentoerrado e da forma errada.

    Ba condi&o de maom escutar e silenciar s&o artes (ue precisamosaprender e exercitar para podermos eoluir no aprendi!ado 'anico, a*nalo sil6ncio em sendo praticado rios s%culos na 'aonaria.

    D" )edros do D3bano B 1JSS T Oriente de 'iguel 5ereira/F

    )ompanheiro: Gernando @ritto @arbo!a

    @K@DKOUGK

    IO8', Forge T U8 IO )O'5BMKO "8" 'K"RKO" T

    sta % a 'aonaria. d. 5B"'BO, 1?. di&o, "&o 5aulo, 199S.

    )'KBO, i!!ardo de T "K'@ODK"'O IO "U8BIO U8 T

    )ompanheiro. d. 'I" T "&o 5aulo, 199S.

    @@DK "UI T XDMO "'BO

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    http://focoartereal.blogspot.com.br/201?/02/as-origens-dos-simbolos-das-colunas-$-e.html

    5ara (ue se$a bem compreendido o simbolismo manico, necessrio setorna buscar-lhe as fontes e encontrar-lhe as origens.

    5ara um s3mbolo t&o complexo como o das )olunas @ e F, seria puerilprocur-lo simplesmente na @3blia.

    R mais do (ue certo, ent&o, chegar o pes(uisador a conclus+es erradas.

    O simbolismo manico formou-se, de um lado, com tudo a(uilo (ue os'aons Operatios, construtores de catedrais e outros monumentos

    medieais, legaram aos 'aons speculatios.

    Outros s3mbolos foram introdu!idos em nossa Knstitui&o por cabalistas,al(uimistas, hermetistas, rosacrucianos e outros amadores de ci6nciasocultas, 'aons ceitos (ue pertenceram s primitias Do$as speculatias.

    stes ocultistas, dos (uais existem numerosos traos nos prim#rdios da

    'aonaria speculatia, transferiram para a Knstitui&o parte do seucerimonial e de seus s3mbolos.

    s espadas, as elas, a c4mara de re;ex&o, o painel da Do$a, s&o est3gioscabal3sticos, como tamb%m as )olunas @ e F.

    Os cabalistas estabeleciam uma liga&o entre as duas colunas e o nome deIeus. s duas colunas eram base de um tri4ngulo, cu$o %rtice era o ltarcolocado no centro do emplo "agrado, Acomo o cora&o % o centro do

    homemC.

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    )onsideraam o Bome Iiino como o Acora&oC do emplo. Os al(uimistaslegaram 'aonaria a sua interpreta&o das colunas @ e F o "ol e a Dua onxofre, o 'erc7rio e o "al, (ue s&o os tr6s princ3pios da Bature!a os (uatroelementos herm%ticos: r, gua, erra e Gogo, o XKKOD etc.

    5ara os al(uimistas, efetiamente, as )olunas @ e F, profusamente usadasem sua iconogra*a, representaam os princ3pios G6mea e 'acho,respectiamente, o (ue est de acordo com as explica+es fornecidas peloKr.. dolfo errones @enite!. O "ol e a Dua tinha tamb%m o ouro e a prata.

    5ara os hermetistas, o nxofre era o princ3pio macho, o 'erc7rio, o princ3piof6mea e o "al representaa o princ3pio neutro. s )olunas @ e F

    representaam para os ocultistas, (ue impregnaram a 'aonaria com assuas doutrinas, os princ3pios masculino e feminino, considerados base dacria&o.

    m seu ADire Iu )ompagnonC, Osqald irth escreeu um pargrafo (uenos permitiremos reprodu!ir: ABunca houe contesta+es sobre o sexosimb#lico dessas duas colunas, a primeira sendo su*cientementecaracteri!ada como masculina pelo Kod inicial (ue a designa habitualmente.

    ste carter hebraico corresponde, com efeito, masculinidade porexcel6ncia, @eth, a segunda letra do alfabeto hebraico, % considerada, poroutro lado, como essencialmente feminina, isto o mesmo sentido, masrepresentaam (ue o seu nome signi*ca casa, habita&o, de onde surge aideia de receptculo, de caerna, de 7tero etc.

    )oluna F %, portanto masculina-atia e a )oluna @ feminina-passia. AO

    "imbolismo das cores exige, em conse(u6ncia, (ue a primeira se$aermelha, e a segunda branca ou preta.C 5ronunciamentos muitointeressantes foram feitos por 'aons eruditos, dos (uais reprodu!iremosalguns a t3tulo ilustratio. O simbolista 'acek escree, por exemplo, emsua Anckclopaedia of GreemasonrkC:

    ABa erdade, a coluna circular e monol3tica, (uando solitria, representaapara as mentes dos mais antigos o falo, s3mbolo da fecundidade da nature!ae da energia criadora e geradora da Iiindade, e % nas colunas flicas (ue

    deemos procurar a erdadeira origem do culto das colunas, (ue foirealmente o culto predominante entre os antigos.C

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    Os poos primitios, muito mais pr#ximos da nature!a (ue os modernos, esem muitas preocupa+es de %tica e pudor, consideraam o falo como ums3mbolo religioso (ue representaa a fecundidade da Bature!a, adorando-o

    sem preconceitos ou preocupa+es de lasc3ia.

    ste culto foi uniersal e constatado n&o somente na uropa e na sia, masainda no antigo '%xico e at% no pr#prio aiti. Ba Ur%cia e em oma, o faloera leado em prociss+es e, por toda a parte, era considerado como signoprotetor, sendo representado na fachada das casas e das pr#prias igre$as outra!ido como amuleto.

    *ga % uma reminisc6ncia destas supersti+es (ue se perdem na noite dostempos.

    amb%m lifas Dei escree em seu AIogma e itual de lta 'agiaC umpargrafo (ue consideramos uma $oia para os estudiosos: Ad&o % otetragrama humano, (ue se resume no Kod misterioso, imagem do falocabal3stico.

    $untai a este Kod o nome ternrio de a, e formareis o nome de Fehoah, otetragrama diino, (ue % a palara cabal3stica e mgica por excel6ncia: Kod,he, au, he, (ue o sumo sacerdote, no templo, pronunciaa Kodchea.C

    B&o menos importante para a compreens&o do s3mbolo % uma nota de Fules@oucher, em ADa "kmboli(ue 'aonni(ueC, sobre o signi*cado oculto daspalaras KjKB e @O^, (ue reprodu!iremos por inteiro.

    Ii! ele: A5arece-nos 7til dar a(ui uma opini&o etimol#gica (ue di! respeito KajiB e a @oa^, opini&o proeniente de uma tradi&o sem3tica muito segura.Dendo-se os dois nomes KajiB e @oa^ e inertendo os

  • 7/23/2019 Trabalho Companheiro

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    ssim, o simbolismo sexual das rom&s toma todo o seu sentido e todo o seualor. 8m dos desenhos mais particularmente simb#licos do 'estre Osqaldirth, serindo de frontisp3cio 'aonaria Oculta de agon, edi&o de192J, indica nitidamente este simbolismo Apara a(ueles (ue sabem er ecompreenderC, inscreendo a coluna direita do desenho.

    ste desenho foi repetido na edi&o de 19JH do ADire Iu 'aitreC de Osqaldirth. Ba coluna da es(uerda, de acordo com o ritualismo do ito 'oderno,est escrito KjKB e na direita ^MO@. essalta Fules @oucher (uesemelhante etimologia n&o deixar de perturbar alguns pudicos reoltadose alguns, principalmente, cat#licos anti(uados, persuadidos (ue a'aonaria % a "inagoga de "at& e uma escola de depraa&o, e conclui:

    AB&o se dee tratar de desengan-los, mas simplesmente repetir a c%lebresentena: Atudo % puro para os purosC, e reter *rmemente o aspectomagni*camente criador

  • 7/23/2019 Trabalho Companheiro

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    5ara compreender os mist%rios do segundo Urau da ci6ncia manica,reali!astes como os antigos )ompanheiros, rias iagens. 5rimeiro armadode instrumentos de demoli&o T o malho e o cin!el T atacastes

    simbolicamente os erros onde (uer (ue os cho(ueis a consci6ncia.

    m seguida, munido do compasso e da r%gua, comeastes a traar aprancha de ossos futuros trabalhos. Iepois, graas alaanca e a r%gua,iniciastes materialmente a constru&o do edif3cio.

    Ginalmente, graas r%gua e ao es(uadro pudestes construir osso edif3ciode modo normal e de maneira h desa*ar o tempo. staa ent&o terminadaa obra material.

    Ba (uinta iagem, n&o t3nheis mais instrumento material e passou-se aexigir-os a tradi&o intelectual.

    Outrora os homens lires, (uerendo pensar liremente, eram punidos pelasorgani!a+es tir4nicas dos potentados e dos sacerdotes.

    Goi ent&o (ue algumas almas altias fundaram estas associa+es deKniciados leigos (ue, imita&o das grandes fraternidades eg3pcias,estabeleciam por todo o planeta um lao misterioso, unindo as intelig6nciasindependentemente de nacionalidades, culto e seitas.

    )ertos sinais, conhecidos apenas dos Krm&os, lhes permitiam comunicar-se

    entre si de maneira discreta e reconhecer-se na sociedade profana.

    R graas ao conhecimento destes sinais (ue 5lat&o foi libertado por seuKrm&o (ue ele haia encontrado.

    R graas a estas fraternidades misteriosas (ue depois da ocupa&o do gitopor oma, os Kniciados leigos, os descendentes dos pitag#ricos, mais tardeos ess6nios, conseraram na terra esta cadeia inis3el ligando entre si os

    homens libertados da serid&o. eunindo-se, estes Krm&os recebiam osnoios como outrora eram acolhidos nos templos do gito.

  • 7/23/2019 Trabalho Companheiro

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    o lado da lu! is3el, aprendia-se a exist6ncia de uma lu! inis3el, fonte deforas e energias desconhecidas. R a lu! secreta (ue ilumina todo homemindo a este mundo, e (ue foi representada pela estrela de cinco pontas,

    s3mbolo do homem irradiante de lu! misteriosa e representado nomarailhoso emblema da estrela ;am3geraP

    'eu irm&o: Kdes estudar a hist#ria destas antigas fraternidades.

    5ara compreender a ci6ncia manica, precisais penetrar intelectualmentenestes antigos mist%rios.

    5recisais descobrir o lao (ue, desde os tempos de ebas, atra%s dasfraternidades pitag#ricas, dos ess6nios, dos primeiros $oanitas, dos irm&osescapos de )onstantinopla por ocasi&o da (ueda desta cidade, desce at%n#s pelos troadores, os lire-pensadores, os al(uimistas, os templrios, osiluminados e os modernos itos manicos.

    5apus

    http://focoartereal.blogspot.com.br/201H/0L/iencias-de-companheiro.html

    Iepois de ter YBascidoY para a 'aonaria no sil6ncio de prendi! ondecomecei a prender a rabalhar para o 'eu progresso e alisamento dapedra (ue e, percorrendo um caminho interior onde tie (ue Xencer 'edos,I7idas e 5aix+es cheguei a )ompanheiro.

    )ompanheiro, (ue representa a segunda idade do Momem e resume oestudo dos meus deeres para com Ieus, para )omigo pr#prio e para comos 'eus semelhantes, resumindo um rabalho especialmente Knterior.

    rabalho esse orientado pelos princ3pios da Iignidade, e praticado com alegria do )rescimento spiritual, dedicando-me constru&o do 'eu

    emplo, num processo cont3nuo, n&o es(uecendo (ue como homem, com acapacidade de errar e transgredir, poderia facilmente pensar em formasnada saudeis e recomendeis de YtrabalhosY distantes de (ualidadesduidosas e n&o aceites.

  • 7/23/2019 Trabalho Companheiro

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    Bunca encarei como um castigo este trabalho, tentando ultrapassarobstculos e di*culdades, com alegria e pensamentos positios, permitindo-me tal op&o escutar e er obras marailhosas acontecerem, pelo exemploe apoio dos meus Krm&os, na mais pura ess6ncia da Graternidade.

    5rati(uei este trabalho com perseerana e entusiasmo, enterrandointoler4ncias, ressentimentos, mgoas e medos, bem como outrossentimentos (ue n&o s&o e n&o deem ser pr#prios das irtudesperseguidas por um 'aon.

    ste fato permitiu-me alori!ar o sp3rito de Urupo com plenitude eampliando a Xis&o spiritual sobre a Xida 'aterial com a a$uda do semprepresente do Urande r(uiteto Io 8nierso.

    O momento YltoY e Y"igni*catioY (ue me fe! e fa! sentir toda estasensa&o de )rescimento e legria % no *nal dos nossos encontros a )adeia

    de 8ni&o.

    O entrelaar das m&os, com os braos entrecru!ados, de todos os irm&os, olta do (uadro da Do$a e das tr6s )olunas

  • 7/23/2019 Trabalho Companheiro

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    e se abracem constituindo uma s# )adeia de 8ni&o interminel,enolendo toda a esfera do mundo habitado.

    por estas ra!+es e pela i6ncia com todos X#s 'eus ueridos Krm&os ecom a a$uda do Urande r(uiteto Io 8nierso (ue me foi poss3el chegar a

    este ponto marailhoso, e (ue sinto (ue o rabalho interior reali!ado me fa!sentir duma forma fabulosa e de inexplicel descri&o do pra!er de "er'aon.

    O Xosso Krm&o fonso I:.

    exto de fonso I:. - ):. ':. - :.D:.':.:.I:.

    http://focoartereal.blogspot.com.br/2012/10/o-templo-de-salomao.html

    s 7nicas not3cias sobre o emplo de Ferusal%m s&o as (ue temos nos textosb3blicos e isto % compreens3el, por(ue os hebreus nunca formaram umana&o historicamente expressia no mundo antigo, sempre dominado porgrandes ciili!a+es.

    O seu emplo foi um edif3cio de propor+es extremamente modestas secomparado com outros templos do seu tempo ou mesmo anteriores.

    Ba realidade houe tr6s emplos:

    1o= - o emplo de Ferusal%m

  • 7/23/2019 Trabalho Companheiro

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    uando derrotado pelos babilnios no ano de ?SH, todos os hebreus foramleados prisioneiros para @abilnia e poos de outras regi+es foram tra!idospara o seu territ#rio. ste era um expediente adotado por (uase todos osdominadores da antiguidade (ue isaam destruir a consci6ncia denacionalidade e a consci6ncia c3ica dos poos encidos e assim eitar (ue

    noamente se leantassem conta eles.

    uando no ano de ?1J os hebreus tieram licena do rei )iro para oltar aFerusal%m e reconstruir a cidade e o emplo, a grande tarefa dospersonagens b3blicos sdras, Behemias e ^orobabel foi fa!er renascer entreos hebreus (ue retornaam a consci6ncia nacional, c3ica, moral e religiosaentre eles.

    5ortanto, todos os sentimentos de nacionalidade e organi!a&o socialexistentes entre os hebreus, desde o tempo do ei "alom&o foramdestru3dos durante o ex3lio em @abilnia, e eidentemente nenhum eentualtipo de fraternidade ou sociedade de construtores ter resistido.

    O emplo de Merodes, o 7ltimo, foi arrasado no ano setenta de nossa era, epoucos dos primeiros crist&os o deem ter conhecido. )omo existem poucosregistros dessa %poca, pois mesmo refer6ncias a Fesus s&o raras e

    imprecisas, n&o se acredita (ue alguma fantasia da parte dos primeiroscrist&os tiesse chegado aos primeiros maons operatios.

    preciso lembrar tamb%m (ue o emplo de Ferusal%m era o templo dosFudeus (ue sempre consideraram o cristianismo uma heresia $udaica. Osprimeiros crist&os nunca o consideraram um templo do cristianismo, aocontrrio, ele simboli!aa o poo (ue martiri!ara Fesus.

    nt&o % necessrio procurar outra origem da fantasiosa imagem (ue o

    emplo de Ferusal%m h tantos s%culos em despertando entre os 'aons,tanto medieais como 'odernos. )omo a 'aonaria 'edieal originou-sedas guildas dos construtores do in3cio do s%culo , nenhum desses 'aonstee a oportunidade de conhecer algo acerca do emplo de Merodes.

    t% o *nal do s%culo K, segundo o historiador ill Iurant, o mundoocidental crist&o, estaa h s%culos sem nenhuma comunica&o com acultura do Oriente e (ue a uropa nem sabia da exist6ncia da religi&oisl4mica, pois ainda nem tinham tomado conhecimento da ocupa&o do sul

    da pen3nsula ib%rica pelos muulmanos no ano de L11. )om t&o poucos

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    conhecimentos hist#ricos, desconheciam eidentemente a destrui&o doemplo de Ferusal%m, ocorrida h (uase mil anos.

    Os primeiros cru!ados

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    Bo angulo sudeste do trio dos gentios *caa o palcio do ei "alom&o e,no 4ngulo oposto, a noroeste, estaa a Gortale!a ntnia, 7ltimo baluarte deresist6ncia, no epis#dio do cerco de Ferusal%m pelos romanos no ano

    setenta da nossa era.

    O portal do templo e os dois p#rticos dos trios internos *caam em linha,todos oltados para o Oriente, e, portanto n&o haia as portas ocidental,setentrional ou meridional de (ue fala uma conhecida lenda.

    Bo exterior do templo, $unto s duas paredes laterais e parede dos fundos,estaam constru3dos noenta cub3culos distribu3dos em tr6s paimentos,(ue se ligaam entre si por uma escada em caracol e (ue n&o secomunicaam com o interior do templo.

    inda n&o se conseguiu de*nir a *nalidade desses cub3culos, os (uais foramencontrados tamb%m em outros templos pag&os da %poca. R importanteobserar (ue a escada em caracol n&o estaa no interior do templo, masfora dele, e era simplesmente uma escada de comunica&o entre os tr6spisos de cub3culos.

    O emplo era no seu con$unto uma tosca constru&o retangular de pedratalhada, cu$a 7nica particularidade ar(uitetnica externa era as duascolunas (ue ladeaam o p#rtico da entrada, a 7nica abertura para oexterior, oltada para o sol nascente.

    ra um templo de modestas dimens+es, medindo no seu total HS,? m decomprimento por 11 m de largura, medidas pouco maiores do (ue a(uelasdos templos manicos mais amplos dos dias atuais. 'as % importanteobserar (ue os templos da antiguidade n&o se destinaam a reunirgrandes assembleias de *%is no seu interior, pois sua *nalidade 7nica era

    ser a morada do deus entre os homens.

    Knternamente, o templo se diidia em tr6s recintos consecutios: oest3bulo, com ?,? m de profundidade, o "anto com 22 m e o "anto dos"antos com 11 m. Bo est3bulo, estaam do!e grandes bacias sobrecarrinhos, para o transporte de gua. Bo "anto, estaa o altar dos perfumes,o candelabro de sete braos e a mesa dos p&es da proposi&o. Bo "anto dos"antos, separado do "anto por uma preciosa cortina, estaa a rca daliana no primeiro templo, e os rolos da lei no segundo templo. Bo trio

    dos leitas e diante do emplo, *caa o altar dos sacrif3cios e o mar debron!e com a gua para as ablu+es.

  • 7/23/2019 Trabalho Companheiro

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    ssim descrito o emplo de "alom&o, obsera-se (ue era uma constru&oat% modesta em compara&o com o porte dos muitos templos de sua %poca,e nada tinha de grandioso (uanto a sua ar(uitetura, a n&o ser a ri(ue!a de

    suas paredes interiores reestidas de ouro.

    Bo "anto, s# entraam os o*ciantes, mesmo por(ue, atraancado com osm#eis, n&o haeria lugar para muitas pessoas o "anto dos "antos estaano ocidente do templo, era aberto apenas uma e! a cada ano e l s#entraa o sumo sacerdote. Bo interior do templo, portanto, n&o haia lugarpara o trono do ei "alom&o.

    s pedras para o templo, (ue durou sete longos anos de constru&o, foramextra3das e talhadas no subsolo de Ferusal%m. gruta da3 resultante ainda lest, e os 'aons de Ksrael nela fa!em inicia+es especiais. R claro (uenunca houe de!enas de milhares de trabalhadores atuando na constru&o,simplesmente por(ue na pedreira subterr4nea ou no canteiro de obras dotemplo, n&o haia espao f3sico para tantos operrios ao mesmo tempo,nem seriam necessrios tantos trabalhadores durante sete anos, paraconstruir um templo de dimens+es relatiamente pe(uenas.

    B&o s&o de admirar esses exageros de n7meros e tamanhos, pois eram

    muito comuns tanto na @3blia (uanto nos documentos de toda antiguidade.

    5rocura-se $usti*car a presena do emplo de "alom&o nas tradi+esmanicas sob a alega&o de (ue ele seria o s3mbolo da constru&o donosso templo interior, apesar de as catedrais constru3das pelos operriosdas guildas medieais serem imensamente mais perfeitas e maisesplendorosas do (ue $amais foi a(uele emplo.

  • 7/23/2019 Trabalho Companheiro

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    R claro (ue cada etapa, cada fase tem sua import4ncia, exercendo papelfundamental num ciclo de ida. 'as se oc6 tiesse (ue escolher uma etapada ida, uma fase preferida, (ual seriaQ )reio (ue (uase a totalidade das

    pessoas optaria pela ida, pela fase adulta.

    'aonaria "imb#lica nada mais % do (ue um ciclo de ida inicitico,tamb%m diidido em tr6s etapas. n(uanto o Urau de prendi! simboli!a onascimento, (uando o candidato (ue se encontra nas treas recebe, en*m,a lu! da 'aonaria, o Urau de 'estre simboli!a a morte, e todos osensinamentos (ue ela enole. nt&o, o (ue seria o Urau de )ompanheiro,esse grau tantas e!es discriminadoQ O Urau de )ompanheiro simboli!a aida, a fase madura, entre o nascimento e a morteP

    'as a cultura (ue se sobressai no meio manico destaca apenas doismomentos importantes na ida de um maom: (uando de sua inicia&o, (uemarca o in3cio de sua senda manica, e (uando galga o grau de 'estre,alcanando assim sua plenitude de direitos manicos.

    O grau de )ompanheiro, al%m de marginali!ado, % isto por muitos como

    um peso, um obstculo, a fase ruim do desenolimento na 'aonaria"imb#lica. situa&o % agraada ainda mais pelos maons Aes(uisot%ricosC,(ue pregam o grau de )ompanheiro como um grau de indecis+es e perigos,abusando da interpreta&o do n7mero A2C para a*rmar (ue o Urau 02 %arriscado, deendo os membros permanecer o m3nimo de tempo poss3elcomo )ompanheiros. @alelaP

    R no grau de )ompanheiro (ue o maom realmente aprende a ci6nciamanica, passando a trabalhar com noas ferramentas de trabalho. R

    nesse grau (ue o maom desenole os cinco sentidos humanos em suaplenitude para, ent&o, aprender a dominar as sete artes e ci6ncias liberais:Uramtica, et#rica, D#gica, ritm%tica, Ueometria, stronomia e '7sica. Rno grau de )ompanheiro (ue o maom atraessa a escada de 1? degraus etem acesso )4mara do 'eio.

    ale!, o (ue falta explicitar a muitos maons se$a algo muito simples, $presente na sabedoria popular: Ao importante na ida n&o % o ponto departida, nem a chegada, e sim a caminhadaC. m outras palaras, o

    importante na ida manica n&o % (uando se ingressa na 'aonaria ou

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    (uando se alcana o grau de 'estre ou o grau HHo. B&o s&o momentosespec3*cos, marcos.

    O importante % aprender ao mximo em cada grau (ue se passa e ier aida pelos preceitos manicos. "e n&o for para ser assim, n&o h o menorsentido em tudo (ue fa!emos.

    utor Iesconhecido

    http://focoartereal.blogspot.com.br/2012/0S/sabedoria-forca-e-bele!a.html

    'aonaria apoia-se, simbolicamente, sobre tr6s grandes colunas, as (uaissimboli!am a "abedoria, a Gora e a @ele!a.

    "@IOK % representada na Do$a pelo Xenerel 'estre, o (ual % o sol(ue ilumina nossa lo$a e (ue tem seu simbolismo mximo (uando a lu!parte do Oriente, do altar do Xenerel 'estre, para iluminar a lo$a, com oacendimento das elas nas mesas do 2W e 1W Xigilantes, no trabalho doKrm&o 1W Iicono, pelo (ue deemos ter muito respeito (uele momento deabertura dos trabalhos da Do$a.

    Bo entanto, isto n&o % tudo, pois do Xenerel 'estre % exigido (ue tenhasabedoria, o (ue % mais do (ue saber, % ter sensibilidade para ouir, paratolerar, ter senso de Fustia, ter responsabilidade com todos os Krm&os daDo$a, para (ue estabelea pro$etos em busca de nossa obra de lapidarmosnossa 5edra @ruta.

    Ouir % uma arte, a (ual dee ser bastante exercitada pelo Xenerel'estre, ouindo a todos os Krm&os, desde as mais 3n*mas (uest+es at% as

    mais importantes, desde o mais noo aprendi! at% o mais antigo 'estre,por(ue todas as ideias s&o importantes tolerar % a arte de assimilar certos

  • 7/23/2019 Trabalho Companheiro

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    e(u3ocos cometidos em Do$a, compreendendo-os, sem pensar logo (uea(uela manifesta&o e(uiocada tem a inten&o de criticar a administra&oda Do$a ou est ferindo algum sagrado ponto da ritual3stica, % saber (uetoda manifesta&o de intoler4ncia % apenas uma exteriori!a&o desentimentos internos de seu emissor, pelo (ue sempre (uando algu%m %

    intolerante, estamos diante de algu%m (ue necessita se despir de seusmedos e frustra+es, para ser mais feli! e melhor serir a humanidade.

    Becessita ter o Xenerel 'estre tamb%m, certa dose de humildade, paraentender (ue nem sempre est certo, (ue nem sempre sabe tudo, (ue podeerrar pelo simples fato de ser humano e (ue ser humilde n&o lhe retira ocomando da Do$a.

    'eus Krm&os, em nosso cotidiano, deemos ter sabedoria para decidirmosas mais diersas (uest+es (ue surgem todos os dias em nossa ida, temos(ue ter as mesmas (ualidades acima enumeradas, por(ue s# exercitandotais (ualidade poderemos ser feli!es e n&o ter sobre n#s a sombra doarrependimento, tendo em ista (ue tudo o (ue *!emos e decidimossempre ser em um momento 7nico, ser uma decis&o 7nica, ainda (uepossa ser modi*cada mais adiante, ela $ ter lanado seus re;exos para ofuturo.

    GO_, em Do$a representada pelo 1W Xigilante, tem seu ob$etio naexecu&o dos pro$etos do Xenerel 'estre, mas a fora a3 mencionada %a(uela (ue tem origem na ontade, na garra, na certe!a do dia seguintes,na certe!a de (ue o homem existe para ser feli!, dependendo apenas delealcanar este ob$etio, deendo concentrar suas energias na busca destemundo melhor, a partir de sua pr#pria melhora como "er Mumano limitado(ue %. ntes de reformar o mundo, o homem dee reformar a si mesmo,atra%s da reforma 3ntima e isto demanda muita fora de ontade, muitaperseerana, por(ue nada existe de mais dif3cil, do (ue mudar a si mesmo.

    ntes de apontar os erros na casa do i!inho, dee corrigir os erros de suapr#pria casa, se (ueremos um mundo melhor, deemos comear por n#s.

    @D^, (ue na Do$a % representada pelo 2W Xigilante, tem seu ob$etio noembele!ar as a+es dos Krm&os na busca dos ob$etios traados epro$etados pelo Xenerel 'estre e executados pelo 1W Xigilante, por(ueestarmos sempre fechados para a bele!a da ida signi*ca sermosescrai!ados por nossos ob$etios, signi*ca (ue nossos ob$etios (ue t6m

    sua ra!&o de existirem para (ue embele!em e facilitem nossa miss&o desermos feli!es, passaram a ser nossos senhores, a ditarem nossa ida,

  • 7/23/2019 Trabalho Companheiro

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    signi*ca (ue os meios passaram a ser mais importantes do (ue os *ns,inertendo a ordem natural das coisas e tornando-nos itimas de n#smesmos.

    O homem tem em sua miss&o o ob$etio de melhorar o mundo, o deer deser feli!, por(ue se todos formos feli!es, o mundo ser um para3so ealcanar este ob$etio s# depende de n#s.

    Ieemos ter dedica&o ao trabalho, mas trabalharmos sempre dentro decerto limite de tempo, temos (ue ter um horrio para tal mister deemoster tempo para iermos a nossa fam3lia, por(ue ela % a base de tudo e %por ela (ue iemos e trabalhamos acompanharmos nossos *lhos na escola

    se$a ela de ensino fundamental, m%dio ou superior, por(ue nossos *lhossempre necessitar&o de n#s, s&o eles nossos re;exos na sociedade, temos(ue ensin-los, educ-los, prepar-los para a ida, ensina-los a respeitar aida, o meio ambiente, o direito de todos, deemos ensinar a honestidade, ano&o do certo e errado, n&o apenas com palaras, mas com atos eexemplos.

    Ieemos estar presente na ida dos *lhos e de nossa fam3lia, tendo tempopara brincar, educar, conersar, discutir os mais diersos temas com nossos

    familiares, fa!ermos planos con$untos, pois nosso pr#prio casamento teecomo origem estes ob$etios e sem eles nossa ida estaria deria em ummar reolto.

    erdadeira bele!a est nas coisas (ue alcanamos, nos dias enturososem (ue estamos feli!es $unto aos nossos, na fam3lia (ue temos, no bem (ue*!ermos. odos os nossos atos deem ter uma boa dose desta bele!a,por(ue s# assim estaremos cumprindo nossa miss&o existencial. Ba ida, abele!a est em con$ugarmos todos os erbos na primeira pessoal do plural,

    n#s, por(ue a primeira pessoa do singular apenas diide o grupo, a lo$a, afam3lia.

    odo este simbolismo nos indica (ue, na obra de nossa constru&o 'oral,deemos tra!er para a Du!, todas as possibilidades das pot6nciasindiiduais, despo$ando-nos das ilus+es da personalidade. nesse trabalho,s# poderemos ser "bios se possuirmos Gora, por(ue a "abedoria exigesacrif3cios (ue s# podem ser reali!ados pela fora, mas ser "bio com Gora,sem ter @ele!a, % triste, por(ue % a @ele!a (ue abre o mundo inteiro nossa"ensibilidade.

  • 7/23/2019 Trabalho Companheiro

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    ra o (ue constaa..

    omarino Fun(ueira dos eis, '.K.

    Do$a )onc#rdia et Mumanitas nW ?J, Oriente de 5orto legre, " - @rasil

    http://focoartereal.blogspot.com.br/2012/0J/o-tempo-de-companheiro.html

    tempo de )ompanheiro % um tempo dif3cil. O obreiro $ n&o % um prendi!rodeado, apoiado, apetece at% di!er mimado, por todos os 'estres da Do$a.lcanado o seu aumento de salrio, a*nal o premio (ue obt%m % apenasuma mudana do seu lugar na Do$a, um pouco de cor no seu aental e...uma sensa&o de menor apoio.

    p#s uma )erimnia de 5assagem (ue % um erdadeiro anticl3max emrela&o sua recorda&o do (ue experimentou (uando foi iniciado, depara-se com um par de s3mbolos noos, metem-lhe uns regulamentos e um rituale catecismo na m&o e... parece (ue se desinteressaram dele, ele (ue seoriente...

    B&o % assim, embora parea (ue se$a assim. % assim (ue dee ser.

    Knicia&o foi o nascimento para a ida manica. O tempo de prendi! % asua inf4ncia, em (ue se % guiado, educado, amparado, mimado. O tempo de

    )ompanheiro, esse, % o da adolesc6ncia. F n&o se admite ser tratado comocriana T como prendi! T pois $ se cresceu T $ se eoluiu T mas... sente-sea falta do apoio (ue se recebia em criana. F n&o se (uer, mas ainda a*nalse tem a nostalgia do apoio do tempo de prendi!.

    O )ompanheiro, tal como o adolescente, sofre a sua crise de crescimento. Ro preo (ue tem a pagar pelo seu tra$eto em dire&o idade adultamanica, em (ue ser reconhecido como 'estre.

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    Bo entanto, s# aparentemente o )ompanheiro % deixado s#. Os 'estrespermanecem atentos a ele e, de entre eles, em especial o 5rimeiro Xigilanteresponsel pelos )ompanheiros. "implesmente $ n&o tomam a iniciatiade sugerir caminhos, orientar trabalhos, aanar explica+es, dar opini+es.

    5or(ue o )ompanheiro $ n&o % prendi!, tal como o adolescente $ n&o %criana. O tempo % de aprendi!agem por si pr#prio, de explora&o segundoos seus interesses. s# se houer grande desorienta&o no caminho sedee interir.

    al como em rela&o ao adolescente % contraproducente pretender-se gui-lo, impor-lhe caminhos, pois ele ou n&o aceitar o (ue considerar

    indese$el intromiss&o ou tornar-se- dependente de uma superprote&o(ue muito di*cultar a sua ida adulta, tamb%m os 'estres n&o deemabafar o )ompanheiro com recomenda+es, intromiss+es, solicitudes adestempo.

    O tempo % de deix-lo explorar, ele pr#prio, o (ue tier a explorar. "e errar,aprender com o erro. 'as, no *nal, crescer at% responsel maturidadeda 'estria. R o (ue se pretende.

    Bo in3cio % T sabemo-lo bemP T confuso. 'as a*nal as ferramentas foramfornecidas ao )ompanheiro logo no primeiro dia, tal como o guia de trabalholhe foi apresentado.

    O )ompanheiro s# tem de perceber isso, pegar nas ferramentas e seguir otrilho (ue, desde o in3cio, lhe foi mostrado. "# n&o foi leado, empurrado,carregado, at% ao seu in3cio. *nal, $ n&o % criana...

    prancha de pro*ci6ncia culmina o percurso do )ompanheiro. 'ostra (ueele entendeu o (ue escolheu entender, (ue trabalhou no (ue optou portrabalhar. idade adulta est ao irar da es(uina. O (ue implica irar essaes(uina $ % outra hist#ria...

    ui @andeira

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    http://qqq.guardioesdaliberdade.com.br/artigos/companheiro.pdf

    )ompanheiro - Urau 2o

    i!!ardo do )aminho

    O prendi!ado 'anico e(uiale inf4ncia, e! (ue, o Kniciado % noacriatura (ue

    fatalmente progride no seu crescimento, obiamente simb#lico, atingindo airilidade em busca da

    maturidade.

    r6s s&o as imposi+es da $ornada em dire&o ao )ompanheirismo: trabalho,ci6ncia e

    irtude.

    O rabalho signi*ca o esforo pessoal (ue abrange uma s%rie de fatores,como a

    perseerana, o ideal, o entusiasmo, en*m, a disposi&o de prosseguir na$ornada encetada.

    ci6ncia di! respeito instru&o n&o basta o trabalho YoperatioY,representado pela

    fre(]6ncia s sess+es e desempenho dos encargos % preciso o interesseem dire&o cultura.

    em-se discutido, muito, se um profano analfabeto pode ser submetido ainicia&o.

    'aonaria n&o exige uma elite intelectual, mas o interesse em eoluir seo Kniciado for

    analfabeto, ele ter a obriga&o de instruir-se, e! (ue a educa&o lhe %facilitada com uma

    multiplicidade de cursos para adultos existentes no 5a3s e at% programadosatra%s de

    correspond6ncia ou programas teleisios.

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    Bunca % tarde para a instru&o.

    5ercorrido o caminho do prendi!ado, surge a oportunidade de encontrar ainstru&o. ssa %

    necessria para desenoler o intelecto e abrir caminhos para acompreens&o *los#*ca.

    )inco s&o as etapas a transpor e cada uma, simboli!a uma parte da )i6ncia,a saber:

    Uramtica, et#rica, D#gica, ritm%tica e Ueometria.

    sse agrupamento, diante do progresso intelectual de nossos dias, nosparece t3mido

    contudo s&o aspectos cient3*cos tradicionais (ue resumem uma maior gama

    de conhecimentos,

    como eremos mais tarde.

    )omparando a alegoria do sistema, solar, o )ompanheirismo e(uiale aoposicionamento

    entre os e(uin#cios da primaera e do outono, e! (ue, a erra fecundadadas chuas primaeris,

    desenole todos os frutos (ue garantem a continuidade das esp%cies.

    Do$a do 2

    o Urau difere da Do$a de K

    o Urau, destacando-se seis pontos diferenciais, a saber:

    no 5aimento 'osaico % colocado o uadro da Do$a cinco pontos luminososa strela Glame$ante,

    brilha no centro de Do$a, em colocado o Yra do rabalhoY, sobre o (ual s&ocolocados, uma

    %gua, um 'alhete, um )in!el, uma )olher de 5edreiro e um s(uadro.

    )olocados sobre estantes, 6em-se (uatro carta!es: no K

    o

    , colocado ao Oeste, 6em-se o

    nome dos cinco sentidos no 2

    o

    , colocado ao "ul, o nome das (uatro ordens ar(uitetnicas no H

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    o

    ,

    colocado no Oriente, o nome das sete artes literais no >

    o

    , colocado ao Borte, o nome dos *l#sofos,

    "#lon, "#crates, Dicurgo e 5itgoras.

    O tra$e % igual ao do prendi!, sendo (ue a beta do ental ser abaixada.

    O )ompanheiro estar ordem, mudando a postura, erguendo o braoes(uerdo, pousando o

    direito sobre o cora&o na forma conencional.

    5ossui 5alara de 5asse (ue lembra uma espiga de trigo. 5alara "agrada %a mesma inserida na )oluna YFY.

    O "inal % o conencional, bem como o o(ue.

    'archa % a do prendi! acrescida de dois passos obl3(uos.

    @ateria consta de cinco golpes a clama&o % a do prendi! o seu"alrio % a passarem

    de uma )oluna para outra, da perpendicular ao B3el.Os trabalhos iniciam-se ao 'eio-Iia e encerram-se 'eia-Boite.

    Denda do Urau reela a maturidade do homem.

    O rolhamento difere do do prendi! e possui cinco perguntas a idade do)ompanheiro %

    de )inco nos.

    O itual Knicitico difere do itual do K

    o Urau cinco s&o as iagens probat#rias h o

    trabalho sobre a 5edra @ruta e o Furamento % o conencional.

    O" "BKIO"

    XK"O: O olho humano % o #rg&o da is&o % um #rg&o duplo a comandar ais&o

    cru!ada da es(uerda e da direita, o olho % o mais perfeito do corpo humanoa is&o pode ser

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    considerada a geratri! da imagina&o em um diminuto espao de algunsmil3metros, o Olho recolhe

    o 8nierso inteiro, distingue as cores e suas nuances e transmite ao c%rebrotodas as sensa+es da

    Bature!a ela de*ne a @ele!a e fecunda a imagina&o. 5aralelamente,transforma o YpanoramaY em

    is&o espiritual, adentrando no in*nito dos corpos ingressando num mundoesot%rico e celestial.

    Ba Knicia&o ao 1

    o Urau, a is&o do ecipiendrio % tolhida atra%s de uma enda na

    Knicia&o ao Urau 2o

    , o Kniciando $ n&o sendo YcegoY, participa com os olhos desendados.

    5ara a medita&o, os olhos deem ter as plpebras cerradas para proocarYis+esY, dentro

    de um campo experimental esot%rico.

    8IK_O: O ouido % o conduto harmonioso dos sons materiais eespirituais

    socialmente, representa a comunica&o espiritualmente, condu! a Xo! da)onsci6ncia.

    Bature!a alia a is&o com a audi&o e assim o ser humano contemplatoda bele!a e

    mist%rios notando (ue dela fa! parte e parte releante, de dom3nio eobsera&o.

    O O: O tato d ao homem a certe!a da posse para, respeitar assim, o(ue % YmeuY e o

    (ue Yn&o % meuY, para e(uilibrar o con3io social.

    O tato reela o esforo f3sico para obter a informa&o completa o tato %exercido atra%s do

    maior #rg&o do organismo humano (ue % a pele e subsiste, mesmo sem ais&o.

    O tato % o condutor das ibra+es ele as obt%m *sicamente, (uando houero YcontatoY e

    espiritualmente, (uando essas ibra+es forem el%tricas o tato espiritual %obtido atra%s de prticas

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    apropriadas.

    O ODGO: Os odores expelidos pela Bature!a s&o absoridos pelo #rg&o doolfato, onari! os perfumes s&o agradeis e os maus odores,desagradeis, comproando o e(uil3brio

    existente o olfato % sutil e penetrante. Os dese$os s&o excitados pelosodores sexuais os perfumes

    das ;ores atraem os insetos (ue, remoendo o p#len e o transportando,fecundam outras esp%cies.

    Os sentidos (ue mais nos aproximam da Bature!a, s&o a is&o e o olfato osperfumes e a bele!a

    agradam Xida e lhe d&o sentido.

    O UO"O: O sentido do gosto simboli!a a sensibilidade mais pr#xima domundo f3sico o

    alimento necessrio ao ser humano % selecionado pelo gostos alterado pelouso do YsalY (ue acentua

    os gosto, abrindo o apetite para a alimenta&o s&o exigidos todos os cincosentidos em con$unto.

    dito, ao re*namento do ser humano, (ue esse Ypossui bom gostoY,demonstrando isso (ue

    esse sentido pode tornar-se mais sublime.

    Ba sociedade, ao erguer-se um brinde, s&o, simbolicamente, atra3dos todosos cinco

    sentidos.

    O da is&o, ao contemplar o inho no clice o do tato, ao segurar esserecipiente o do

    olfato, aspirando o perfume da bebida, o do gosto, ao sabore-la e*nalmente, o de audi&o, no

    tilintar das taas batendo-as uma na outra.

    Os sentidos est&o, sempre, alertas durante o repouso e no sono, elesuspendem a atiidade,

    posto nos sonhos se possa us-los, o (ue demonstra (ue eles atuampsi(uicamente os sentidos mais

    constantes s&o os da is&o e do olfato, pois esse 7ltimo tem liga&o estreita

    com a respira&o.

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    Os sentidos YespirituaisY s&o os da is&o e o da audi&o o da is&o, atra%sdo Yterceiro

    olhoY o da audi&o, captando a Ym7sica das esferasY.

    " " DK@K"

    U'K): "egundo o ur%lio % Yo estudo ou tratado dos fatos dalinguagem falada

    e escrita e das leis naturais (ue a regulamY. a arte de falar corretamente.O prendi!, como regra

    geral, pouco fala, mas o )ompanheiro para instruir-se dee mane$ar seuidioma corretamente, tanto

    no falar como no escreer. "endo a maonaria, tamb%m, uma scola, essaparte (ue compreende a

    comunica&o, dee ser *elmente obserada o 'aom dee ser humilde eaceitar as corre+es (ue

    possam lhes ser feitas. O discurso % a forma de o 'aom expressar-seaplicando o lingua$ar correto,

    buscando as belas palaras do ernculo e fugindo da g3ria a perfei&o %

    buscada tamb%m no usoda palara. s regras ernaculares n&o podem ser deixadas para trs aconcord4ncia os acentos e o

    belo discurso deem preocupar todo 'aom.

    K): "egundo o mesmo dicionarista, et#rica Y% a arte de bemfalar con$unto de

    regras relatias elo(]6ncia liro (ue cont%m essas regras ornatosempolados ou pomposos de um

    discursoY.

    R a arte (ue d elo(]6ncia, fora e graa ao discurso.

    O discurso pode ser apresentado escrito ou de improiso em ambos oscasos, as palaras

    deer&o ser YmedidasY, exteriori!adas com acerto e eleg4ncia, banindo-seos empolamentos

    sup%r;uos, os termos ulgares sobretudo, ser comedido di! o sbio: Y"e(ueres agradar, fales

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    poucoY n&o % o discurso longo e cansatio, repetitio e a!io (ue h deatrair as aten+es dos

    ouintes cada palara proferida dee ter o seu YpesoY exato. elo(]6nciasurge do agrupamento de palaras corretas formadoras de frases exatas,

    obedecidas as regras gramaticais.

    sta arte, nos dias atuais, n&o em sendo obserada, mas ela n&o caiu emdesuso o falar do

    'aom dee, sempre, agradar a frase dee ter o conte7do sbio o ouintedee obter desse

    discurso, o alimento espiritual e cient3*co.

    DUK): 5rossegue o ur%lio: Y)i6ncia (ue estuda as leis do racioc3nio

    coer6ncia

    racioc3nioY.

    mbora Yci6nciaY, n&o deixa de ser uma rte a arte do racioc3nio met#dicoo conduto do

    pensamento para (ue se torne compreens3el a coloca&o exata dopensamento a ser transmitido,

    usando as premissas corretas.

    5alara % um dom e (uem o possuir n&o dee mant6-lo, apenas, para si,mas exteriori!-

    lo. 5alara consola, anima, excita e entusiasma.

    K'RK): R a arte de calcular % a ci6ncia dos n7meros todo 'aomdee saber

    (ue % a chae de todas as ci6ncias exatas. Bingu%m prescinde da ritm%ticano seu trato social.

    Iifere da 'atemtica (ue % a ci6ncia (ue tem por ob$etio as medidas e aspropriedades das

    grande!as.

    UO'K: R a arte de medir. O )ompanheiro inspirado na letra YUY, (uerepresenta

    a imagem de intelig6ncia uniersal, dee possuir o conhecimento sobre asmedidas, medem-se

    todos os aspectos da Bature!a exterior e interior medem-se as palaras eas obras e para tanto, s&o

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    usados instrumentosVespec3*cos. Ba constru&o, ela e ital por(ue nadapode ser feito, sem uma

    medida ade(uada, desde o ponto, s linhas retas e curas e todas asdemais dimens+es.

    constru&o principal a (ue dee dedicar-se o 'aom, % a do seu pr#prioemplo, s3mbolo

    de presena de Ieus em si mesmo, no seu corpo f3sico, mental e espiritual.

    Os instrumentos de medida s&o s3mbolos (ue deem ser usados com ra!&oe e(uil3brio.

    "OBO'K: a arte de conhecer os astros e os seus moimentos n&odee ser

    confundida com a strologia (ue % a Yarte de e conhecer o futuro pelosastrosY.

    )onhecer a lei (ue moimenta os astros, sat%lites, planetas % conhecer o8nierso.

    maioria dos s3mbolos manicos t6m estreita ligar&o com a stronomia.

    M o 8nierso exterior e o 8nierso Yde dentroY conhec6-los % o maiordesa*o do 'aom.

    stronomia % simboli!ada de forma gen%rica, na b#boda )eleste dostemplos

    manicos.

    '8"K): R a arte dos sons e de suas altera+es em 'aonaria, os sonss&o

    considerados de import4ncia releante, a partir das Y@ateriasY, declama&o, dos 3mpanos, dos

    fundos musicais, dos rumores iniciticos.

    Os sons sensibili!am todo ser humano e conse(]entemente, a Bature!a osom % produ!ido

    pela ibra&o das mol%culas do ar e podem ser de*nidos em agudos egraes.

    percep&o das nuana sonoras apura o ouido e sensibili!a a udi&o.

    oda cerimnia inicitica e mesmo todo trabalho em Do$a, n&o dispensa ofundo musical,tanto (ue % mantido um o*cial como 'estre de Marmonia.

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    educa&o do YouidoY, ou se$a, o despertar da sensibilidade da audi&o,fa! parte da(uilo a

    (ue 5lat&o se referia como Ym7sica das esferas celestiaisY, (ue eram ossons (ue podia absorer do

    8nierso, atra%s de. um apurado ouido espiritual.

    Os sons propagam-se na atmosfera e s&o permanentes os sons espirituaiss&o como os de

    estratosfera: silenciosos, mas sempre, ibrat#rios.

    '7sica condu! o pensamento medita&o e das rtes Diberais, ela % amaior

    representa&o.

    ssas ibra+es, o 'aom as recebe atra%s da udi&o e do ato todo oorganismo capta

    os sons, os det%m, analisa e coloca no Ydep#sitoY (ue % a mente.

    O c%rebro absore todos os sons, sem limites e os acumula (ual poderosocomputador.

    " XKUB" KBK)KK)"

    Bo 2o

    Urau, o do )ompanheiro, o prendi! enceta cinco iagens dentro de suaKnicia&o.

    Knicia&o segue a mesma alegoria da anterior, um pouco mais simples,e! (ue o

    prendi! n&o ter os olhos endados.

    Iessa primeira parte, o prendi! participa sentado em um banco, tendo nasm&os, segura, a

    %gua.

    O )ompanheiro $ n&o % t&o ignorante como o Be#*to, e o conhecimento %simboli!ado pela

    permiss&o de poder obserar o (ue se passa nas iagens a ignor4ncia erarepresentada pela

    YcegueiraY moment4nea o Be#*to passara pela Knicia&o completamenteignorante do (ue se

    passaa.

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    s Knicia+es n&o passam de uma demonstra&o aleg#rica e simb#licanessa segunda

    Knicia&o, o Kniciando $ sabe YdialogarY com os s3mbolos e compreende oseu signi*cado $ possui

    certa intimidade com a alegoria de modo (ue passa a compreender comfacilidade o simbolismo

    inicitico.

    O prendi! % um ser (ue nasceu Yde nooY, simbolicamente, saindo doYentre maternoY

    (ue % a )4mara de e;ex&o tudo o (ue se passa dentro do Y7teroY, ele n&o6, apenas oue e toma

    conhecimento de forma super*cial recebida a lu!, o (ue contempla o fa!pela primeira e! tudo

    lhe % desconhecido, e por isso est numa fase experimental tudo toca,acanhadamente, nada sabe

    mas ret%m o (ue lhe % ensinado n&o fala, balbucia, apenas, algumaspalaras.

    os poucos, pacienciosamente, d os primeiros passos, seu unierso %ampliado, aprende a

    expressar-se at% conseguir desbastar a 5edra @rutaY.

    Bo prendi!ado a 5edra dee perder as arestas e obter forma para, depois,no

    )ompanheirismo, plane$ar sobre ela o formato de*nitio, com o deidoburilamento.

    prontar a 5edra @ruta signi*ca burilar-se a si mesmo em 'aonaria, oprendi! n&o %

    burilado por outrem o esforo dee ser pr#prio dentro do r3gidoaprendi!ado.

    Io Kniciando % retirada a %gua e entregue um Y'alheteY e um Y)in!elY,para incenti-lo a

    trabalhar a 5edra (ue $ n&o % disforme, mas, apenas, es(uarte$ada ele temum cubo a ser transformado

    em pedra de alicerce de primeira ordem alegoricamente, sup+e-se (ueesse trabalho deer

  • 7/23/2019 Trabalho Companheiro

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    ser, imediatamente iniciado.O Kniciando leanta-se e seguindo o spertocumprir a primeira iagem dirigindo-se ao

    Oeste diante do carta! (ue tem a palara correspondendo aos cincosentidos.

    D6 em o! alta os di!eres demonstrando, assim, (ue sabe ler e (ue sedispor a compreender

    o signi*cado da leitura.

    Besse ato poder tecer algumas considera+es a respeito dos sentidos,auxiliado pelo

    Xenerel 'estre, (ue completar a exposi&o.

    alegoria dos cinco sentidos % ampliada, podendo (ual(uer Obreiro

    presente tecer

    considera+es a respeito.

    compreens&o dos "entidos condu! o Kniciando ao conhecimento de simesmo, na

    autonomia de seu procedimento, (uando )ompanheiro.

    O Xenerel aponta a strela Glame$ante como noo emblema, noos3mbolo, ainda

    desconhecido cu$o brilho deer acompanhar sua pr#pria ida.

    O Kniciando deposita o 'alhete e o.)in!el sobre o ltar do trabalho e lhe s&odados, em

    substitui&o, uma %gua e um )ompasso.

    Ie posse desses Knstrumentos, enceta a segunda iagem em dire&o ao "ul,onde h um

    carta! e nele escritas as ordens ar(uitetnicas: oscana, I#rica, Fnica,

    )or3ntia e )omp#sita.

    5rocede leitura em o! alta.

    sta segunda iagem corresponde aplica&o da arte na "ociedade, oembele!amento moral

    do indi3duo o aperfeioamento atra%s do sbio e prudente uso dosinstrumentos de decora&o do

    emplo.

    %gua nos ensina (ue deemos ser $ustos, corretos, e(u4nimes norelacionamento

  • 7/23/2019 Trabalho Companheiro

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    humano o )ompasso % o s3mbolo da "abedoria e da prud6ncia.

    r(uitetura % a mais nobre das rtes manuais % a ci6ncia com a (ual osantigos

    expressaam a bele!a as cidades por eles constru3das, com seus colossaismonumentos, desapareceram,

    mas permaneceram as not3cias.

    )aim construiu a cidade de noc: Bo%, a rca com (ue se salou do dil7io,Bemrot

    construiu a orre de @abel e construiu os alicerces da @abilnia, Miram bifadornou o Urande

    emplo de "alom&o 5iteu edi*cou o templo a 'inera na sia 'enor

    I%dalo construiu em )reta

    o famoso Dabirinto e Xitr7io foi o mais c%lebre ar(uiteto romano.

    Kgnoram-se os construtores de '6n*s e ebas.

    r(uitetura tee seu bero no gito, estendendo-se Ur%cia constru3ramas tr6s ordens:

    I#rica, Fnica e )or3ntia para oma foram leadas e mais, a oscana, umaesp%cie de I#rica

    menos re*nada a ordem )omp#sita % um misto de todas as demais cadaregi&o adotou um estilo.

    ssim, t3nhamos o estilo eg3pcio com as 5ir4mides, as )olunas e o emplode )arnac o estilo

    grego com o 5artenon de tenas o estilo rabe com lhambra em Uranadao estilo romano, com o

    rco de ito e o )oliseu o estilo bi!antino com "anta "o*a em)onstantinopla e o g#tico com

    Botre-Iame em 5aris.

    mais antiga ordem % a I#rica Ioro, rei de caia fe! construir em rgo,em um local

    sagrado, um emplo no estilo (ue tomou o seu nome.

    ordem Fnica, a mais elegante, dee o seu nome a Fon, *lho de )reusi (ueleou sia

    'enor, tre!e colunas gregas, fundando, ao mesmo tempo, tre!e cidades,entre as (uais feso, (ue

  • 7/23/2019 Trabalho Companheiro

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    foi a mais c%lebre nessas cidades foram erguidos templos a poio e Iiana.

    ordem )or3ntia % a mais rica das ordens ar(uitetnicas essa colunarepresenta toda a

    graa feminina de uma don!ela.

    m torno dessa ordem surgiu uma lenda: uma don!ela adoeceu indo afalecer sobre o seut7mulo foram colocadas uma cesta com ;ores cobertaspor uma telha a cesta repousaa $ustamente,

    sobre uma rai! de acanto na primaera a rai! brotou e as folhas cercaram acesta ao atingir a telha,

    encontraram resist6ncia e ent&o curaram-se formando uma espiral. Oescultor )alimano,

    obserando a curiosa forma, entendeu criar uma coluna, surgindo, assim, onoo estilo )or3ntio.

    Os ornamentos dos capiteis dessas colunas representam a irtude dos'aons encarregados

    da constru&o do emplo.

    O sperto entrega ao candidato uma %gua e uma 5 de 5edreiro (ue retirado ra do

    rabalho munido desses instrumentos, o )andidato fa! um giro em dire&oao Oriente e l6 os

    carta!es a respeito das rtes Diberais: Uramtica, et#rica, D#gica,ritm%tica, Ueometria e

    stronomia, e '7sica.

    p#s essa iagem, o )andidato dee compreender (ue nenhuma ci6nciadee ser

    desconhecida, por(ue cada uma dela poder ser a ertente (ue ofereceuma irtude.

    5ara encetar a (uinta iagem, o )andidato recebe um s(uadro e uma%gua e % condu!ido

    a Oeste onde l6 os nomes inseridos nos carta!es: "#lon, "#crates, Dicurgo e5itgoras.

    "#lon foi um dos sete sbios da Ur%cia, poeta e grande orador ieu L00anos antes da ra

    )rista deu a tenas uma )onstitui&o democrtica (uando os seusconcidad&os aceitaram o $ogo

  • 7/23/2019 Trabalho Companheiro

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    de 5isitrato, recolheu-se a um ex3lio oluntrio a "ua diisa era: Ym tudodee ser considerado o

    *mY.

    "#crates, *l#sofo ateniense, nascido >L0 anos antes de )risto ensinou acrena em Ieus e a

    imortalidade da alma criou a ci6ncia da moral e do deer, a sua diisa era:Y)onhece-te a ti

    mesmoY.

    Dicurgo, nascido em sparta dois s%culos antes de "#lon, com as suas leisfoi o art3*ce da

    grande!a Yde sparta.

    5itgoras, criador da escola *los#*ca italiana a sua *loso*a era baseada naYcrena em

    Ieus e a moral do deerY.

    O )andidato procede um giro na lo$a sem nada ter nas m&os.

    ssa (uinta iagem o )andidato a fa! sem instrumentos mas portando oental, s3mbolo do

    trabalho % o trabalho mental a disposi&o para executar as tarefas em proldo bem-estar da

    Mumanidade.

    O s3mbolo dessa iagem % a liberdade o ser humano dee ter momentos demedita&o,

    introspec&o % o trabalho intelectual (ue prescinde de instrumentos.

    O uso da Diberdade importa em s%rios compromissos, sendo o primeiro o den&o afetar os

    semelhantes a Diberdade dee ser cultiada, como (ual(uer outra irtude.

    O interesse e escopo da 'aonaria % a Yciili!a&oY da "ociedade,desenolendo e

    difundindo as ci6ncias e o melhoramento da esp%cie humana, ensinando epraticando a moral (ue

    deria da in;u6ncia de cada uma das ci6ncias.

    seguir, o )andidato % condu!ido frente 5edra @ruta para (ue execute o

    seu 7ltimo

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    trabalho como prendi!.

    5edra @ruta, o aprendi! a es(uadre$a e retira as arestas, mas por melhor(ue execute o seu

    trabalho, (ue perdura longo tempo, sempre h de sobrar alguma aresta.Bingu%m consegue burilarse,

    sem antes eliminar as aspere!as de seu ier a 5edra @ruta simboli!a opr#prio prendi! e na

    Knicia&o do )ompanheirismo, antes de mais nada, dee haer um exameconsciente se na

    realidade o )andidato est apto a iniciar o burilamento (ue exige delicade!ados golpes do 'alho, a

    *m de n&o ferir a 5edra e entreg-la apta para o embele!amento, trabalhomais intelectual (ue

    braal.ssim, o )andidato conclui as iagens iniciticas.

    O" IX" IO )O'5BMKO

    Ieeres para com o Urande r(uiteto do 8nierso

    O Urande r(uiteto do 8nierso, ou Ieus, % o ser inis3el e incriado,misterioso em sua

    forma e a&o existe sem ser percebido atua sem interfer6ncia humanacriou e cria constantemente

    e for$a a humanidade.

    5elo mist%rio insondel % respeitado e adorado somente le tem o direito adora&o

    exclusia repartir essa adora&o com algum ser criado, dentro da Bature!aou no )osmos, n&o

    passa de idolatria, prtica (ue a 'aonaria condena.

    'aonaria n&o seleciona Yuma esp%cie de religi&oY as aceita todas, umae! (ue Ieus

    se$a o ponto central e (ue n&o ha$a idolatria.

    O homem tem a sua liberdade de escolha (uanto forma de adorar a Ieus,de cultu-lo e de

    manifestar a sua religiosidade (ue dee isar o grande respeito para com

    Ieus e toler4ncia para comos seus semelhantes, amando-os com ternura e fraterna ami!ade.

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    Os deeres para com Ieus abrangem a crena numa ida futura em umlocal (ue %

    denominado de Oriente terno, onde se sup+e a presena is3el de Ieus eo desendamento dos

    mist%rios.

    Os 'aons, (uando reunidos em lo$a, eleam preces a Ieus parademonstrar o seu respeito

    e a sua submiss&o, inocando as benesses de (ue necessita para usufruiruma ida digna no seio da

    Bature!a e da "ociedade.

    O 'aom cr6 em Ieus como sendo o criador do 8nierso, conhecido e

    desconhecido, o (ue

    % atual e o (ue ser amanh&.

    B&o h lugar nos trabalhos manicos cogitar da exist6ncia ou n&o de Ieusduidar de sua

    exist6ncia signi*ca falta de respeito. Ieus existe e % o criador o demais,ser sup%r;uo e negatio.

    Ksso n&o signi*ca uma crena cega, um dogma ou uma ilus&o constitui um

    princ3pio (uedee ser aceito, caso contrrio o profano n&o ser iniciado.

    O nome dado a Ieus de grande r(uiteto do 8nierso designa o "erconstrutor, ou se$a, o

    )onstrutor do 8nierso.

    "abemos (ue existem m7ltiplos 8niersos ningu%m cogita em de*nir eseparar esses

    8niersos ao 'aom basta saber (ue Ieus % o criador do 8nierso ondehabita.

    O )osmos % t&o incomensurel (ue a intelig6ncia humana, com rarasexce+es, n&o abarca

    assim, Ieus dee ser considerado o )onstrutor do homem e isso resulta emcerte!a de (ue essa

    constru&o foi diina.

    o apelar-se merc6 de Ieus para alguma de nossas humanasnecessidades, o 'aom n&o

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    dee es(uecer (ue fa! Yparte desse IeusY e (ue assim, tem o direito de serbene*ciado pela ontade

    de um Ieus amoroso, um Ieus, 5ai.

    adora&o reela-se atra%s de atos de respeito % uma adora&o m3stica(ue ocorre por

    ocasi&o da abertura do Diro "agrado e das preces contudo, a adora&odee ser em Ysp3ritoY a

    nossa mente dee encontrar o caminho da )omunh&o, da aproxima&o, daid6ncia e do contatodireto com o 5oder 'aior.

    enera&o dee ser permanente e n&o, apenas durante os trabalhos emDo$a o Kniciado %

    'aom permanente e sua liga&o com a Iiindade % trabalho constante da5edra @ruta (ue o

    homem %, uma e! burilada, compreender muito melhor, a in;u6ncia deIeus em sua ida,

    inspirador do amor fraterno, da 5a! e da mi!ade.

    Ieeres do homem para consigo mesmo

    5or(ue o homem % criatura de Ieus, ele % um todo Ysanti*cadoY, assim,

    dee tratar suamente e ao seu corpo, com respeito.

    parte f3sica n&o poder ser bombardeada com a ingest&o de alimentosinapropriados e de

    subst4ncias (u3micas nocias.

    O excesso em tudo, % pre$udicial, mesmo (ue se$a, simplesmente, naingest&o de gua o (ue

    di!er ent&o das demais bebidas, em especial, as alco#licas (ue lea decad6ncia e ao 3cioQ

    )ertas religi+es n&o permitem a ingest&o de certos alimentos os hebreus eos orientais

    despre!am a carne de su3nos os ocidentais lutam para afastar de sua mesa,as carnes ermelhas h

    os egetarianos (ue s# se alimentam com egetais gr&os e frutos osmaometanos n&o ingerem

    bebidas alco#licas.

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    O ar respirado h de ser puro portanto, o uso de cigarros e assemelhados, %nocio sa7de

    os t#xicos (u3micos leam degrada&o e morte assim, os (ue seentregam aos 3cios, est&o

    usando mal o seu corpo f3sico com as conse(]6ncias funestas de todosconhecidas.

    Ieeres para com o pr#ximo

    Iuas s&o as mximas a serem obseradas: B&o fa!er aos outros o (ue n&odese$arias (ue te

    *!essem fa!e aos outros o (ue dese$arias (ue os outros te *!essem.

    M uma compensa&o nessas duas mximas uma, negatia, (ue tradu! o

    bem-estar, a pa! e

    a tran(]ilidade a outra, positia, (ue tra! satisfa&o, segurana efelicidade.

    comunidade % formada por cidad&os com deeres iguais, mas a cumprir aomiss&o % uma

    grande falha da sociedade.

    O Yma o pr#ximo como a ti mesmoY, reela um esp3rito de igualdade esse

    amor % amplo esem barreiras.

    O pr#ximo sempre % o YoutroY, n&o importando se membro da mesmafam3lia, se

    concidad&o, se 'aom.

    O 'aom cr6 na exist6ncia de Ieus como 5ai criador logo, todos os por lecriado, s&o

    irm&os.

    'aonaria destaca os deeres para como o pr#ximo num sentido lato,pois, todos s&o esse

    Ypr#ximoY.

    M 'aons (ue entendem (ue esse amor % deido, exclusiamente, aosdemais 'aons.

    Os deeres para com os 'aons, s&o outros deriam de uma Knicia&o (ue

    une os sereshumanos como se essa uni&o fosse de sangue, ou se$a, de parentesco.

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    Obserando uma fam3lia, entre pais e *lhos e irm&os, nota-se umcomportamento natural deafeto.

    O (ue distingue o pr#ximo do familiar % $ustamente esse afeto.

    ntre Krm&os 'aons, al%m do relacionamento como se fossem o Ypr#ximoY,h um liame

    inicitico (ue condu! a um afeto, s e!es maior (ue o familiar.

    fragilidade (ue se obsera na sociedade % essa aus6ncia de afeto afam3lia $ n&o possui o

    amor (ue deeria registrar todos os atos da ida e por essa aus6ncia % (uea sociedade fracassa o

    ponto central da sociedade % a fam3lia.

    O 'aom, antes de tudo, dee ser um chefe de fam3lia ideal.

    Os proponentes de candidatos, nem sempre se preocupam em obserar oambiente familiar

    do proposto.

    xistindo falhas na Yc%lula materY, essas re;etir&o na ida pro*ssional,social e religiosa.

    eligi&o a(ui considerada como agrupamento de louor a Ieus a 'aonarian&o sendo uma

    religi&o, todaia possui um i6ncia religiosa na express&o lata do ocbulo:YreligareY

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    fria (ue se faa a algu%m nem se(uer, um olhar despre!3el % aconselhel,pois se esse olhar for

    dirigido a n#s, sentiremos o seu efeito no m3nimo um mal-estar.

    O ideal ser a obser4ncia das duas mximas ao mesmo tempo.

    O fa!er a(uilo (ue gostar3amos (ue nos *!essem parte do pensamento afora do

    pensamento atrai o semelhante.

    5ara o necessitado, sendo n#s, tamb%m, um necessitado, pouco poderemosreali!ar, mas n&o

    possuindo Ynem ouro nem prata para darY, demos a nossa simpatia, a nossasolidariedade pois, dois

    infeli!es poder&o suportar o infort7nio, melhor (ue se agissemisoladamente.

    *lantropia % uma das bases da solidariedade humana o 'aom tem odeer de dar %

    Ymelhor dar (ue receberY, mxima eang%lica.

    5ara receber % preciso um ato de atra&o parte do pensamento positiotornar-se receptio %

    abrir caminho para o recebimento de (ual(uer benesse.

    'as para ser receptio % preciso ser dadioso.

    "&o Grancisco, em sua c%lebre ora&o, resumiu: Y dando (ue se recebeY.

    Bas sess+es manicas, em especial, atra%s da )adeia de 8ni&o, o 'aompermuta

    benesses.

    O dese(uil3brio social torna uma Ba&o frgil cada um de n#s, cidad&odee, tentar, pelo

    menos e(uilibrar o meio ambiente onde atua.

    5ara conseguir a primeira mxima, dee ser cumprida a segunda elassubsistem em

    harmonia plena.

    a&o deriada do cumprimento dos deeres do 'aom, resulta na prticade uma irtude.

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    O 'aom irtuoso % o 'aom completo, o 'aom iniciado.KB"8_`" IO2o

    U8

    Knicialmente, o )ompanheiro dee conhecer o signi*cado da letra YUYaplicada s seguintes

    palaras: Uenerante, Uenera&o, U6nio, Unose, Ueometria (ue assim sede*nem:

    Uenerante, ou se$a, a(uele (ue gera, portanto, Ieus o brande Uemetra.m algumas

    l3nguas, como o ingl6s e o alem&o, Ieus % conhecido como YUodY e YUottY.

    Bo ernculo, Ieus, no 2

    o Urau, % representado pela letra UY essa letra est inserida na

    strela Glam3gera a outra express&o diina est no Kod hebreu, inserido nori4ngulo "agrado.

    Urande Uemetra por(ue a Ueometria, como a ci6ncia das linhas, simboli!aa cria&o do

    8nierso o "er supremo a Gora 'aior, en*m, a 5ot6ncia % uma s# ohomem simpli*cou essa

    imagem dando-lhe a designa&o de YIeusY.

    Bas "agradas scrituras Feo

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    o Urau representados pelas letras Y@Y e YFY, iniciais das palaras

    sagradas.

    primeira dessas palaras signi*ca Yperseerana no bemY, a segunda,Yminha fora est

    em IeusY essas )olunas representam as duas 5edras fundamentais da'aonaria, ou se$a, Ya

    imortalidade da almaY e a Y8ni&o com IeusY.

    O )ompanheiro % recebido fa!endo-o subir os cinco degraus do rono, ouse$a, Yiluminando

    o seu esp3rito e fortalecendo o seu cora&oY com as ci6ncias e as irtudes(ue constituem os

    primeiros cinco degraus da escada cient3*ca e moral (ue ele dee subirpara tornar-se

    )ompanheiro.

    O primeiro degrau % a Ype(uene!Y, estado no (ual todos 6m ao mundo,cu$a lembrana

    dee sugerir humildade.

    O sentido intelectual % a YUramticaY, ou se$a, a arte de falar e escreercorretamente arte

    indispensel aos homens para transmitir os pr#prios pensamentos,proporcionando o aprendi!ado

    de compara&o das leis, os costumes, os hbitos dos diersos poos, unindoassim a sabedoria dos

    poos atra%s dos s%culos.

    Ba aus6ncia de uma Uramtica uniersal, a 'aonaria dotou uma

    linguagem simb#lica (ue

    % igual para todos os maons e representa, moralmente, a YG% 'anicaY ouse$a, a crena em Ieus

    7nico e uniersal.

    O segundo degrau, aparentemente, % a YGra(ue!aY, estado de (uem nasce e(ue eolui at% a

    maturidade num sentido intelectual, % a et#rica, ou se$a a arte de bem

    falar.

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    erdade n&o penetra facilmente em todas as mentes uma e! (ue ha$apaix&o e emo&o

    para encer as di*culdades % necessria a et#rica (ue apresentasimbologia brilhante e *gurasliterrias ofuscantes no sentido moral, o

    segundo degrau % a Ysperana 'anicaY, ou se$a, aconic&o na imortalidade da alma.

    O terceiro degrau % a YUrande!aY (ue enole os homens de certa aidadeno sentido

    intelectual representa a YD#gicaY, ou se$a, a arte de discernir o erdadeiro dofalso. Os so*smas

    deem ser destru3dos e os erros corrigidos para (ue a erdade sur$agloriosa. O terceiro degrau % a

    Y)aridadeY, ou se$a a *lantropia uniersal (ue impulsiona os homens atratarem-se como irm&os.

    O (uarto degrau, no sentido f3sico, % a YGoraY, (ual a cada dia d-semenos import4ncia

    mas (ue ataca o d%bil a 'aonaria dese$a igualdade entre os homens e osfortes protegendo os

    fracos no sentido intelectual isso constitui a Yritm%ticaY, ou a ci6ncia dos

    n7meros, base essencial

    de todas as ci6ncias exatas essa d ra!&o uma retid&o 3mpar e umaprecis&o matemtica. ci6ncia

    dos n7meros presera os n7meros, sagrados das antigas Knicia+es.

    O sentido moral do (uarto degrau % a YXigil4ncia 'anicaY, ou se$a, o ardore o entusiasmo

    com os (uais cada 'aom dee trabalhar a pr#pria perfei&o e pela

    felicidade dos seus semelhantes.O (uinto degrau % no sentido f3sico, a Y"a7deY, o mais precioso de todos osbens f3sicos,

    cu$o alor s# % reconhecido (uando dela somos priados.

    Bo sentido intelectual, representa a YUeometriaY, ou a ci6ncia das medidasindispensel

    aos ar(uitetos nos seus pro$etos e constru+es.

    Ueometria sere para corrigir os erros proocados por nossas ilus+es dosnossos sentidos

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    ela fornece 'aonaria os emblemas da constru&o (ue simboli!am o labormanico no sentido

    moral, representa Ydeo&o 'anicaY ou se$a, o amor ao deer dando 'aonaria a fora

    necessria para triunfar sobre os obstculos (ue o homem irtuoso sempreencontra na sua $ornada.

    O )ompanheiro sobe os cinco degraus pela porta do Ocidente isso indica oprogresso

    intelectual (ue surgiu durante o aprendi!ado como Be#*to ele ocupaa a)oluna do Borte agora,

    como )ompanheiro, sua )oluna % a do "ul.

    O )ompanheiro islumbra as duas grandes )olunas de bron!e, Y@Y e YFY omaterial com

    (ue foram constru3das representa a eternidade e a imutabilidade, os doisprinc3pios (ue essas

    )olunas representam.

    altura dessas )olunas % de 1S cados a circunfer6ncia de 12 e aespessura de > dedos

    signi*cando (ue nenhum homem, por maior (ue se$a, pode alcanar comsua m&o o topo delas

    abraar a circunfer6ncia e medir a espessura com os dedos.

    "imbolicamente signi*ca (ue essas )olunas n&o temem o assalto de(ual(uer pot6ncia

    humana.

    ssas )olunas protegem o tesouro destinado ao pagamento dos operriosprendi!es e

    )ompanheiros, ou se$a, signi*ca (ue as )olunas representam para os'aons seu erdadeiro

    tesouro.

    inda, elas representam a Ieus e a Mumanidade em tal caso, YFY signi*caYFeoY e a Y@Y,

    Y@ene*c6nciaY, irtude caracter3stica do 'aom.

    s dimens+es da primeira )oluna, aplicadas a Ieus, indicam (ue adiindade supera

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    (ual(uer propor&o as dimens+es da segunda )oluna, aplicadas ao homemindicam (ue a

    Mumanidade sai de sua esfera puramente f3sica e ergue-se moralmentesobre si mesma atra%s de

    suas boas obras.

    Do$a apresenta tr6s ornamentos: o 5aimento 'osaico, a strelaGlame$ante e a )orda dos

    S1 n#s.

    O 5aimento 'osaico indica (ue entre todos os 'aons dee reinar umaigualdade perfeita

    sem distin&o de raa ou condi&o social. strela Glame$ante (ue ilumina a

    Do$a representa o "ol (ue clareia o mundo f3sico, a

    ci6ncia (ue resplandece sobre v mundo intelectual e a Giloso*a 'anica(ue ilumina o mundo

    moral.

    )orda dos S1 n#s simboli!a a uni&o de todos os 'aons a )ordacircunscreendo o

    emplo indica (ue tal uni&o estende-se a toda a erra.

    Do$a possui tr6s $#ias m#eis: o s(uadro, o B3el e o 5rumo. )omo os(uadro sere

    para es(uadre$ar os materiais de constru&o, assim o sentido da Fustia guiaas a+es dos 'aons

    (ue constituem o material do edif3cio moral e espiritual.

    como o B3el de forma sim%trica iguala as pedras colocadas na obra,assim a igualdade

    fraterna apaga entre os 'aons as aidades e distin+es do mundo profano(ue fre(]entemente

    perturbam a harmonia fraterna.

    se o 5rumo d s constru+es o prumo em suas bases, a *loso*a'anica assegura aos

    adeptos uma retid&o inalterel.

    Do$a possui tr6s $#ias im#eis: a 5edra @ruta, a 5edra )7bica e a

    5rancheta.

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    5edra @ruta, serindo aos prendi!es para exercitarem-se, representa (uea 'aonaria %

    chamada a trabalhar no sentido moral e material, eis (ue essa 5edra %trabalhada pelo construtor.

    5edra )7bica sere ao )ompanheiro para a*ar os pr#prios utens3lios,simboli!a o trabalho

    necessrio para a*nar a pr#pria intelig6ncia e afastar do pr#prio esp3rito oserros e os preconceitos

    mundanos.

    5rancheta sere aos 'estres para traar os seus planos.

    O "inal Xocal consiste nas 5alaras "agradas e de passo.

    O "inal Uutural % particular ao prendi!.

    O "inal 5eitoral % particular ao Urau de )ompanheiro.

    O sinal 'anual consiste no YtocamentoY relatio a cada um dos tr6s graus.

    O "inal 5edestre % representado pela marcha particular de cada grau.

    sses cinco sinais reunidos indicam (ue cada 'aom dee dedicar-se decora&o

    'aonaria, usando da palara e da a&o para a difus&o da Ioutrina isandoa prosperidade.

    O )