Ritual Companheiro Macom

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À G d G A d U ∴∴ ∴∴ RITUAL DE COMPANHEIR O do Rito Escocês Antigo e Aceite

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  • G d G A d U

    RITUALDE

    COMPANHEIRO

    do

    Rito Escocs Antigo e Aceite

  • GLLP / GLRP R L Mestre Afonso Domingues

    GLLP / GLRP

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    NDICENDICE......................................................................................................................................3PRINCPIOS DE BASE PARA TODAS AS LOJAS REGULARES...........................................4OBSERVAES PRELIMINARES...........................................................................................5CERIMNIA..............................................................................................................................6

    PREPARAO DO CANDIDATO...................................................................................7COLUNA DE HARMONIA...............................................................................................7

    RITUAL.....................................................................................................................................8

    ABERTURA DOS TRABALHOS......................................................................................8

    ELEVAO AO GRAU DE C...............................................................................................10RECEPO DO CANDIDATO NO TEMPLO................................................................10VIAGENS SIMBLICAS................................................................................................13JURAMENTO................................................................................................................18

    INSTRUO..................................................................................................................20RECONHECIMENTO....................................................................................................21

    ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS.........................................................................23

    CATECISMO...........................................................................................................................24

    PREMBULO................................................................................................................24INSTRUES...............................................................................................................24

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    PRINCPIOS DE BASE PARA TODAS ASLOJAS REGULARESO Decreto n 762 da Grande Loja Nacional Francesa emitido em Neuilly-Sur-Seine, a 29 deJulho de 1991, assinado pelo Gro Mestre Andr Roux, por Yves Trestournel, GrandeSecretrio e Vice-Gro Mestre de Honra da GLNF, determina a criao da GrandeLoja Regular de Portugal e estabelece que ela dever observar todas as obrigaes, usos ecostumes estabelecidos pela Grande Loja Unidade de Inglaterra, bem como respeitar efazer respeitar a Constituio e Regulamento Geral que merecem a aprovao daGLNF.Entre essas obrigaes conta-se a aceitao dos Princpios de Base para todas as GrandesLojas Regulares, cujo texto se divulga para conhecimento de todos os IIr .1. Crena no Grande Arquitecto do Universo e na Sua vontade revelada.

    Uma Grande Loja Regular deve admitir apenas os candidatos que professemclaramente tais princpios

    2. Juramentos sobre o Livro da Lei Sagrada

    Numa Grande Loja Regular exige-se que todos os Juramentos sejam feitossobre o Livro da Lei Sagrada correspondente crena Religiosa do membroque o pronuncia, de forma a iluminar espiritualmente a sua conscincia.

    3. Trabalhos na presena das trs Grandes Luzes.

    Uma Grande Loja Regular e as Lojas colocadas sob a sua jurisdio, spodero trabalhar Manicamente na presena de ou dos volumes da LeiSagrada, do Esquadro e do Compasso.

    4. Discusses Polticas e Religiosas

    Uma Grande Loja Regular deve proibir formal e rigorosamente discussesdeste tipo no decurso dos trabalhos manicos das Lojas da sua jurisdio

    5. Masculinidade

    Uma Grande Loja Regular e as Lojas colocadas sob sua Jurisdio apenaspodem receber ou admitir indivduos do sexo masculino. Nenhuma Loja podeter relaes manicas com Lojas Mistas ou outros organismos que admitam aadeso de mulheres.

    6. Soberania

    Uma Grande Loja Regular tem Jurisdio Soberana sobre todas as Lojascolocadas sob o seu controlo. A Grande Loja um Organismo responsvel,independente e autnomo e o nico qualificado para dirigir a Ordem e osGraus Simblicos de sua Obedincia (A , C e M ). Uma Grande Loja nunca

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    pode ser subordinada a um Supremo Conselho ou qualquer outra PotnciaLitrgica que reivindique qualquer espcie de autoridade sobre os trsprimeiros Graus nem pode partilhar a sua autoridade com qualquer organismodesse tipo.

    7. Tradicionalismo

    Uma Grande Loja Regular deve fazer respeitar estritamente, na suaObedincia, os Landmarks, os Antigos Regulamentos os Usos e Costumes daMaonaria Tradicional que permanecem em vigor.

    8. Regularidade de Origem

    Uma Grande Loja Regular tem que ser fundada por uma Grande Loja, Regulardesde a sua existncia, ou por um mnimo de trs Grandes LojasRegularmente Consagradas.

    OBSERVAES PRELIMINARESEste ritual, elaborado com base numa traduo do Rito Antigo e Aceite Ingls e do RitoEscocs Antigo e Aceite da GLNF efectuada antes da constituio do Distrito dePortugal, da GLNF, constitui um primeiro esforo de reviso, adaptao eaprofundamento (sobretudo no que se refere s instrues e normas de funcionamento).Este o Primeiro Ritual de C do R EAA da GLRP (Dezembro de 1991).

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    CERIMNIAPREPARAO DA LOJADum lado e doutro do eixo central da Loja, no Oriente, so colocadas uma esfera terrestre euma esfera celeste (Na sua falta, sero desenhadas no soalho). Podem tambm sercolocadas sobre as mesas do O (Cu) e do S (Terra).Acima do Altar do V M suspensa uma estrela flamejante de cinco pontas contendo aletra "G" no centro, bem iluminada.

    No Templo devem estar preparados os seguintes instrumentos: Junto do 1 V e disposio do E :

    uma rgua, por cada candidato;

    um cinzel;

    um malhete;

    um compasso;

    uma alavanca;

    um esquadro;

    Junto ao V M : um exemplar do Ritual do Segundo Grau

    um exemplar do Compromisso de Segundo Grau.

    O quadro da Loja de C ser estendido sobre o pavimento mosaico no centro da Loja,sobre o quadro do primeiro grau.

    O esquadro e o compasso esto entre cruzados sobre o Volume da Lei Sagrada.

    Quando houver recepo no segundo grau, podem afixar-se nas colunetas que suportam astrs estrelas misteriosas, placas com os seguintes dizeres (Estas placas foram introduzidasnos rituais numa data relativamente recente, nem so tradicionais, nem obrigatrias):

    No primeiro, junto da coluneta da Beleza, o nome dos cinco sentidos: a vista, oouvido, o tacto, o olfacto e o gosto.

    No segundo, sobre a coluneta da Fora, as cinco ordens de arquitectura: a toscana,a drica, a jnica, a corntia e a compsita.

    No terceiro, sobre a coluneta de Sabedoria, os nomes das sete artes liberais: agramtica, a retrica, a lgica, a aritmtica, a geografia, a msica e a astronomia.

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    PREPARAO DO CANDIDATOO A , revestido do seu avental com a aba levantada, sem luvas, estar na Cmara deReflexo. Chegado o momento, o M C ir ao seu encontro. Coloca na sua mo esquerda uma rgua que o faz encostar ao ombro esquerdo.

    O M C conduzir assim o candidato porta do Templo em que bater trs vezes, como A .O G I responder, do interior, com trs batidas semelhantes.

    COLUNA DE HARMONIA1. Abertura da Loja (3s a 3m 22s) Mozart

    Concerto de Violoncelo. PAUSA 15s.

    2. Introduo do Candidato (15s a 2m 35s)Philip Glass

    Satayagraha, "Protesto". PAUSA 16s.

    3,4,5,6e7 As 5 Viagens (16s a 8m 15s)Philip Glass

    Satyagraha, "Perseverana". PAUSA 13s.

    8. Consagrao em C (13s a 3m 16s)Philip Glass

    Fotgrafo, The Honour of a Gentleman. PAUSA 13s.

    9. Encerramento da Loja de C (13s a 3m 45s)Bach, J. S.,

    Cantata BWV 147

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    RITUALABERTURA DOS TRABALHOSO M C , depois de levar os AA , eventualmente presentes abertura dos trabalhos noPrimeiro Grau a cobrir o Templo, coloca, no Oriente a Estrela Flamejante.V M - Golpe de Malhete.

    Ir 1 V , que idade tens? 1 V - Trs anos, V M . V M - Podes ir mais longe?

    1 V - Interroga-me.

    V M - s C ?1 V - J vi a Estrela Flamejante.V M - Golpe de Malhete.

    Ir 2 V , qual o dever dos Vigilantes em Loja de CC ? 2 V - Certificar-se de que todos os Maons presentes so CC .V M - Certifiquem-se disso, IIr 1 e 2 VV , cada um na sua coluna e comuniquem-

    me o resultado.

    Golpe de Malhete.

    De p, meus IIr , ordem de A , face ao Oriente. O 1 e o 2 VV , munidos dos seus malhetes, do a volta, o Primeiro sinistrorsum e oSegundo dextrorsum.

    Cada Ir pe-se ordem de C , quando o Vigilante da respectiva coluna chega junto desi.

    Seguidamente, os dois Oficiais retomam os seus lugares, depois de se cruzarem noOriente, continuando no seu sentido de marcha.

    2 V - Golpe de Malhete.

    Ir 1 V , todos os IIr que decoram a coluna do Norte so CC Maons. 1 V - Golpe de Malhete.

    V M , todos os IIr que decoram a coluna do Norte e do Sul so CC Maons.

    O V M e os IIr que se acham no Oriente pem-se ordem de C .

    V M - Tambm assim no Oriente; Ir E e Ir M C , peo o vosso auxlio. /home/kurumin/documentos/mac/CM.doc Pgina 8

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    O E coloca o quadro de C sobre o de A que j estar sobre o pavimento. O M Cacende a Estrela Flamejante. Um antigo Venervel, ou, na sua falta, o E , aproxima-se doAltar de Juramentos e entrelaa o Compasso e o Esquadro sobre o volume da Lei Sagrada,de forma que uma ponta do Compasso fique coberta pelo Esquadro.

    V M - Cinco golpes de malhete. O O O O - O

    1 V - Cinco golpes de malhete. O O O O - O

    2 V - Cinco golpes de malhete. O O O O - O

    O E e o M C cruzam a espada e a vara acima do Altar, enquanto o V M faz ainvocao:

    V M - Glria do Grande Arquitecto do Universo, em nome da Maonaria Universal esob os auspcios da GLRP, em virtude dos poderes que me foramconferidos, declaro abertos, no grau de C , os trabalhos nesta R L de S. Joo constituda a Oriente de Cascais sob o n 5 e o nome de M A D . A mim, meus IIr , pelo sinal, pela bateria e pela aclamao escocesa:O-O-O-O-O

    HUZZA! - HUZZA! - HUZZA!

    V M - Golpe de Malhete. Sentemo-nos, meus IIr .

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    ELEVAO AO GRAU DE CRECEPO DO CANDIDATO NO TEMPLOV M - Meus IIr , vamos agora proceder cerimnia de elevao a C , que consta

    da ordem do dia, do Ir A (nome). O V M , 1 V , 2 V , M C. e G I devem ter uma nota com o nome doscandidatos.

    Ir T , recebeste os metais que representam a "jia" correspondente elevao?

    O T ter cumprido as necessrias formalidades a este respeito.

    T - Sim, V M V M - Ir E , encerraste o candidato na Cmara de Reflexo? E - Sim, V M V M - Sendo assim, Ir M C , prepara o nosso Ir ...(nome) e tr-lo aqui. O M C conduz o candidato porta do Templo, em que bater trs vezes, como A .

    O G I responder, do interior, com trs batidas semelhantes.

    G I - Ir 2 V , batem porta do Templo no grau de A . 2 V - Golpe de Malhete.

    Ir 1 V , batem porta do Templo no grau de A .1 V - Golpe de Malhete.

    V M , batem porta do Templo no grau de A .V M - Meu Ir , manda ver quem bate assim.1 V - Ir 2 V , manda ver quem bate assim. 2 V - G I , v quem bate assim. G I - Entreabrindo a porta. Quem vem l?,

    M C - Sou eu, meu Ir , o M C , conduzindo um Maon que pede para passar da perpendicular ao nvel.

    G I - Fechando a porta.

    Ir 2 V o Ir M C conduzindo um Maon que pede para passar da perpendicular ao nvel.

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    2 V - Ir 1 V , o Ir M C conduzindo um Maon que pede para passar da perpendicular ao nvel.

    1 V - V M , o Ir M C conduzindo um Maon que pede para passar da perpendicular ao nvel.

    V M - Pergunta-lhe o nome, a idade e as qualidades.

    O G I pergunta o nome, a idade e a qualidade de cada candidato ao M C . Esteresponde em voz alta. Depois, o G I diz ao 2 Vigilante que est porta o candidatoesperado para a elevao de grau.

    2 V - Ir 1 V , o Maon que se apresenta chama-se ... (nome), de trs anos de idade, obreiro na oficina do Primeiro Grau, membro da R L M A D .

    1 V - V M , o Maon que se apresenta chama-se ... (nome), de trs anos de idade, obreiro na oficina do Primeiro Grau, membro da R L M A D .

    V M - Que razes o levam a pedir que seja recebido entre ns?Os Vigilantes fazem chegar esta pergunta ao candidato atravs do G I .

    M C - Porque ele completou o seu tempo e cr que os Mestres esto satisfeitos como seu trabalho.

    1 V - Porque ele completou o seu tempo e cr que os Mestres esto satisfeitos como seu trabalho.

    V M - Golpe de Malhete.

    Manda entrar o A e coloca-o entre colunas.O A , trazendo a rgua na mo esquerda sobre o ombro esquerdo, introduzido com ostrs passos misteriosos, do primeiro grau .

    V M - Golpe de Malhete.

    Ir 2 V , tu que comandas a coluna do Norte, conheces este A ? 2 V - Sim, V M . V M - Ele completou o seu tempo?

    2 V - Sim, V M . V M - Ests contente com o seu trabalho?

    2 V - Sim, V M . V M - Ento, vou consultar os outros Mestres. Muito queridos IIr e Venerveis

    Mestres na Arte Real, consentem no aumento de salrio solicitado por esteA ?

    Os Mestres, e s estes, estendem a mo e deixam-na cair sobre o joelho, em sinal deconsentimento.

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    V M - IIr CC , tm alguma reclamao a fazer contra a deciso dos Mestres? Os CC ficam silenciosos, sem levantar a mo.

    1 V - V M , reina o silncio na coluna dos CC . V M - Golpe de Malhete.

    Ir A ! Os Mestres consentem em conceder-te o aumento de salrio que solicitas, os CC no fazem qualquer objeco. Mas antes de te conceder talfavor, necessrio que a Respeitvel Loja verifique se o mereces, se a tuainstruo do Primeiro Grau est concluda.

    Ir M C , podes sentar-te. O M C retira da mo do candidato a rgua que ele trazia.

    O V M faz diversas perguntas ao A , tiradas do catecismo do Primeiro Grau.

    Seguidamente:

    V M - Meu Ir , se reflectiste bem sobre os smbolos que foram colocados sob osteus olhos, quando da tua iniciao, ser-te- menos difcil compreender osentido da presente Cerimnia. Nessa ocasio foste levado a reconhecer a tuaconfiana em Deus. Com efeito, esse o pensamento que nos conduz noscaminhos da virtude e que nos consola nas horas ms. Ele o nico capaz defazer nascer o amor pelos nossos semelhantes e o desejo do bem pblico deque provm a justia e a equidade; foi s depois de se invocar Deus, o GrandeArquitecto do Universo, que foste levado a fazer as Viagens misteriosas, cujosignificado te foi explicado pelo Mestre que presidiu tua iniciao.

    Depois das viagens, recebeste a Luz que fez de ti um homem novo.

    Foste ensinado a vestir-te, a trabalhar a pedra bruta e a preparar os materiaisque servem para construir o Templo. Certamente compreenders, em toda asua extenso, o sentido destes smbolos, e deixo tua sagacidade o cuidadode acabar o que eu apenas esbocei.

    Meu Ir , cedendo tua louvvel ambio, iremos dentro em pouco proceder tua introduo nos novos mistrios. Iluminando o teu esprito, sers conduzidoao estado que atinge aquele que quer instruir-se e que trabalha com zelo eperseverana. medida que avanares na nossa arte sublime, encontrars aprtica cada vez mais enriquecedora e cada vez mais digna da tua ateno.

    neste esprito que devers cultivar as cincias de que teremos ocasio de tefalar, pois um tal uso das faculdades que nos foram conferidas obrigao quedevemos ao Grande Arquitecto do Universo.

    PAUSA

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    VIAGENS SIMBLICASV M - Meu Ir , para chegares ao grau que solicitas, ters cinco viagens a fazer.

    Prepara-te para efectu-las.

    Golpe de Malhete.

    Ir E ! Leva o A primeira das viagens, munido do malhete e do cinzel. Primeira Viagem

    O E , entrega ao A um malhete e um cinzel, que ele dever manter na mo esquerda.Seguidamente, o E toma o candidato pela mo direita e leva-o a fazer uma volta Lojapassando pelo Oriente. No fim da viagem, condu-lo ao sudoeste, junto da coluneta daBeleza.

    E - Ir 1 V , a primeira viagem terminou. 1 V - Golpe de Malhete.

    V M , a primeira viagem terminou. PAUSA

    V M - Golpe de Malhete.

    Meu Ir ! Esta primeira viagem representa o primeiro ano de estudos donefito; at agora, a ocupao foi apenas o desbastar a pedra bruta; agora, naqualidade de C , necessrio que aprendas a talhar os materiais nasdimenses dos lugares que eles ocuparo, segundo os planos traados pelosMestres, e dar-lhes o polimento que contribuir para a beleza de todo oedifcio.

    Esta a utilizao que devers fazer das ferramentas que esto nas tuasmos; ests suficientemente instrudo na linguagem figurada da Maonaria,pelo que desnecessrio explicar-te demasiado que deves aplicar na moral ospreceitos da arte manual que ns praticamos simbolicamente.

    Antes de mais, o Maon que deseja aproximar-se da perfeio deve procurarconhecer-se a si prprio, sendo esta a razo por que o primeiro assunto dosteus estudos se refere aos orgos com que nos dotou o Grande Arquitectopara transmitir nossa inteligncia a perfeio do que existe fora e dentro dens.

    Desde a mais remota antiguidade verificou-se uma correspondncia e umaproporo de elevado teor simblico entre os sentidos fsicos e os sentidos oufaculdades da alma. para te lembrar tal "proporo" e o dever para contigomesmo, que vs brilhar no Oriente da oficina do segundo grau uma estrela"flamejante", smbolo novo para ti e cujo significado te aparecer dentro embreve.

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    Fica, pois, bem atento a observar-te, e trabalha para fazer desaparecer, com ocinzel da moral, todas as asperezas que reconhecers em ti. O iniciado devecomear os seus estudos pelo conhecimento de si mesmo.

    PAUSA

    V M - D-me o sinal de A . O A faz o sinal.

    Segunda ViagemV M - Golpe de Malhete.

    Ir E ! Leva o A a fazer a sua segunda viagem, munido duma rgua e dum Compasso.

    PAUSA

    O E entrega ao Candidato uma rgua e um Compasso que ficaro na mo esquerda.Leva-o a dar a volta Loja passando pelo Oriente e depois leva-o ao noroeste, junto dacoluneta da Fora.

    E - Ir 1 V , a segunda viagem terminou. 1 V - Golpe de Malhete.

    V M , a segunda viagem terminou. PAUSA

    V M - Golpe de Malhete.

    Meu Ir ! Esta viagem representa o segundo ano dos estudos do iniciado. Note falarei da utilizao material das ferramentas que trazes. Sabes que aquino se trata de forma alguma da Maonaria operativa, mas sim da decoraodum tabernculo digno da majestade do Grande Arquitecto do Universo e essetabernculo o Homem.

    A rgua ensina-nos que devemos ser rectos, fsica e moralmente, e justos, nasrelaes com os nossos semelhantes. O compasso que, simbolicamente, oemblema da sabedoria, da prudncia e da circunspeco, permite medir osngulos e estabelecer as propores.

    No decurso desta viagem percebeste que a arquitectura deve ser o assuntodos teus estudos; aps o conhecimento de ti prprio parece normal que tevoltes para a arte que professa a sociedade de que fazes parte.

    Simbolicamente, o estudo da arquitectura deve fazer sentir a cada um aimportncia que devemos dar decorao do Templo que queremos erigir Glria do Grande Arquitecto do Universo.

    PAUSA

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    D o toque de A ao Ir E . O Candidato d o toque ao E , mas sem a palavra sagrada.

    E - V M ! O toque est justo.

    Terceira ViagemV M - Golpe de Malhete.

    Ir E ! Leva o candidato a fazer a sua terceira viagem, munido duma rgua e duma alavanca.

    O E entrega ao candidato uma rgua e uma alavanca, na mo esquerda. Leva-o a dar avolta Loja, passam pelo Oriente e terminam no Ocidente, entre colunas.1 V - Golpe de Malhete.

    V M , est terminada a terceira viagem. PAUSA

    V M - Golpe de Malhete.

    Meu Ir , esta viagem representa o terceiro tempo dos teus estudos, os quaispodem ser ilimitados, se quiseres penetrar nos segredos da natureza. F-lo-spela prtica das cincias e das artes liberais.

    Tradicionalmente, estas cincias ou as artes liberais so em nmero de sete,das quais as trs primeiras se referem arte de falar.

    Notemos que a palavra apenas permite que os homens se compreendam ecomuniquem entre si.

    A gramtica ensina-lhes a fazerem-no correctamente, a retricaeloquentemente e a lgica metodicamente.

    A palavra , pois, no s um meio de comunicao, mas tambm de aco,sendo ela o mais poderoso instrumento para conduzir os homens. O Maondeve utiliz-la com circunspeco, com prudncia e sabedoria, no dizendonem escrevendo nada que no haja reconhecido como verdadeiro. O Maondever acautelar-se para no induzir em erros funestos aqueles que lheprestam confiante ateno; todos os seus discursos tendero a promover oamor virtude!

    Portanto as cincias da linguagem so trs: a gramtica, a retrica e a lgica.

    A aritmtica a cincia dos nmeros. Talvez no exista uma nicacircunstncia da vida em que ela no tenha aplicao. Est no seu domniotudo o que pode ser numerado, do infinitamente pequeno ao infinitamentegrande. Entre os nmeros, a unidade representa pelo menos o Deus Criador, adualidade representa a oposio dos contrrios, o nmero trs o Deus eternoque era, e ser.

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    Vrios outros nmeros so tambm utilizados pelos Maons e estes so ossmbolos de que aprenders, progressivamente, a conhecer o significado.

    A geometria tem a finalidade da medio das linhas, das superfcies e dosvolumes.

    Esta cincia, fonte inesgotvel de conhecimentos objecto especial dosestudos do C , sendo esta uma das razes que justifica a presena no graude C da letra G, inicial de gemetra, no centro da Estrela Flamejante. Estapresena recorda-nos tambm que Deus, o Grande Gemetra, criou o universosegundo as mesmas regras que esta cincia descobriu: a harmonia e o rigor.

    A estrela flamejante (ou pentagrama estrelado) aparenta em si prpria a divinaharmonia (ou nmero de ouro) e recorda-nos que o nmero 5 o smbolo davida.

    A astronomia, fundada na geometria, permitiu-nos medir os planetas, asestrelas, as galxias e as respectivas distncias. Muitos smbolos visveis nasLojas so tirados desta cincia em que se manifesta com a maior glria aomnipotncia do Grande Arquitecto.

    A stima das artes liberais, a msica, compreendia primitivamente tudo o quepertencia s musas, isto , toda a cincia ou arte que trazia ao esprito umaideia de ordem e de prazer.

    Hoje, ela aplica-se apenas arte de combinar os sons e os ritmos de modo aproduzir um impresso esttica, mas conserva a faculdade de conduzir verdadeira sabedoria atravs da harmonia dos sons e da beleza dos ritmos.

    PAUSA

    Depois desta recordao das artes liberais sentirs, meu Ir , que nenhumadelas deve ser desconhecida do Maon.

    Trabalha, pois, para adquirires as que porventura desconheces. Nas antigasiniciaes, o nefito s era admitido depois de ter percorrido o crculo dosconhecimentos humanos, s ento ele era considerado sbio ou, pelo menos,sabedor. Aperfeioando constantemente o seu trabalho, o Homem podercontinuar a obra do Criador e aspirar verdadeira iniciao, isto , aoconhecimento de Deus.

    PAUSA

    O V M continua:

    D ao Ir E a Palavra Sagrada de A . Cand. - No sei ler, nem escrever; s sei soletrar, d-me a primeira letra e dar-te-ei a

    segunda.

    E -

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    Cand. -

    E -

    Cand. -

    E -

    O Candidato diz a palavra completa.

    Quarta ViagemV M - Golpe de Malhete.

    Ir E ! Leva o A a fazer a sua quarta viagem, com uma rgua e um esquadro.

    O E d ao candidato uma rgua e um esquadro, que ele segura na mo esquerda; dvolta Loja e depois leva-o a Oriente e f-lo observar as duas esferas. Seguidamentecoloca-o entre colunas, no Ocidente.

    1 V - Golpe de Malhete.

    V M , est terminada a quarta viagem. PAUSA

    V M - Golpe de Malhete.

    Meu Ir ! Aps ter estudado as artes liberais, a quarta poca dos trabalhos doiniciado empregue na aplicao dos seus conhecimentos em Geometria.

    Para tornar mais sensvel o resultado das descobertas obtidas por meio destaarte, os sbios mandaram fazer duas esferas, sobre as quais estodesenhadas as grandes divises da terra e da esfera celeste.

    Se examinares a esfera celeste com a devida ateno, nela descobrirs aorigem de muitos dos mistrios e smbolos da Maonaria.

    Poders igualmente tomar conscincia de bastantes coisas que um Maondesatento ou pouco assduo no v. Irs descobri-las se trabalhares com zeloe perseverana.

    PAUSA

    V M - Golpe de Malhete.

    Ir 1 V ! Que aprendeste na primeira viagem? 1 V - Que h um Deus, autor de tudo o que existe!

    V M - Como foste conduzido a um tal conhecimento?

    1 V - Pelo espectculo das maravilhas da natureza e com a ajuda da inteligncia queo Grande Arquitecto me concedeu.

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    Quinta ViagemV M - Golpe de Malhete.

    Ir E ! Leva o A a fazer a sua quinta e ltima viagem, mas sem qualquer ferramenta, com as mos livres.

    O E retira das mos do candidato as ferramentas que ele trazia e leva-o a dar a volta Loja. Seguidamente coloca-o entre as colunas, no Ocidente.1 V - Golpe de Malhete.

    V M , est terminada a quinta viagem PAUSA

    V M - Golpe de Malhete.

    Meu Ir , esta ltima viagem representa a quinta poca das provas do iniciado.Ela no te ensinou nada de novo. Fizeste-a, com as mos livres, o que significaque o iniciado, terminada a sua instruo, s tem que manter no seu espritotudo o que aprendeu.

    Ele emprega esta quinta poca para reflectir sobre os conhecimentosadquiridos, para recapitular os princpios que lhe foram ensinados, parareconhecer a moral que deles deriva. Ele dever, assim, reformular o seu planode conduta futura, a fim de poder, pelo exemplo e pela palavra, dar quelesque venham depois de si a mesma instruo que recebeu daqueles que oantecederam. Estes so os principais objectivos da iniciao no segundo grau.

    PAUSA

    V M - Golpe de Malhete.

    Ir E , conduz o nosso Ir ... (nome) para junto do Oriente e manda-o executar o seu ltimo trabalho de A .

    O E conduz o candidato para junto da Pedra Bruta, entrega-lhe o malhete e o cinzel,manda-o colocar o joelho direito no cho e dar trs golpes na Pedra Bruta com as citadasferramentas.

    E - V M , o ltimo trabalho de A do nosso Ir ... (nome) foi executado.

    JURAMENTOV M - Sendo assim, o candidato vai prestar o seu Compromisso. Ir E e Ir M

    C , peo o vosso auxlio.Golpe de Malhete.

    De p e Ordem, meus IIr .

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    O M C manda o candidato ajoelhar-se como na prestao do juramento do primeirograu. Nesta posio, o candidato aguarda que o Venervel lhe dite a frmula. O E e oM C cruzam a espada e a vara acima do Candidato de forma que elas formem umEsquadro.

    V M - Golpe de Malhete.

    1 V - Golpe de Malhete.

    2 V - Golpe de Malhete.

    Ao candidato

    V M - Meu muito querido Ir ...(nome) repete comigo:

    Compromisso"Eu, ... (nome), de minha livre vontade, na presena do Grande Arquitecto doUniverso e desta Respeitvel Assembleia de Maons, juro e prometo solenementenunca revelar a nenhum profano, nem a nenhum A , os segredos do grau de C .

    Renovo a promessa de amar os meus IIr , de os socorrer e de os auxiliar, sempreque for necessrio.

    Se alguma vez me tornar perjuro, segundo o compromisso tradicional, que o meucorao seja arrancado, o meu corpo queimado e as cinzas lanadas ao vento, a fimde que no reste de mim memria entre os Maons.

    Que o Grande Arquitecto do Universo me ajude e me livre de tamanha infelicidade."Depois de prestado este Compromisso, o Venervel segura a espada, que coloca sobre acabea do candidato, e diz:

    V M - Glria do Grande Arquitecto do Universo, em nome da Maonaria Universal esob os auspcios da G L R P , em virtude dos poderes que me foram conferidos por esta Respeitvel Loja, eu te recebo e constituo C Maon,segundo grau do R E A A .

    Seguidamente o Venervel bate com o seu malhete cinco vezes na lmina da espada.

    O E manda o Candidato levantar-se.

    O E e o M C conduzem o Candidato ao Venervel.

    V M - Meu Ir ... (nome), aproxima-te e recebe o meu abrao fraterno em nome detodos os Mestres e CC desta Respeitvel Loja. (Abraa o Candidato).

    Golpe de Malhete.

    Sentemo-nos, meus IIr !O E leva o novo C ao Altar, diante do V M .

    PAUSA

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    V M - Meu Ir ... (nome), doravante trabalhars a pedra cbica e recebers o teusalrio na coluna "J".

    Esta prerrogativa recorda-te que, como C , s escolhido para aperfeioar otrabalho encetado pelos AA . Devers prestar a mxima ateno ao corrigir,pelos teus exemplos e pelos teus conselhos, os erros dos teus IIr menosesclarecidos.

    INSTRUOV M - Resta-nos, agora, dar-te a conhecer os segredos do Segundo Grau que

    acabas de receber.

    Ir 1 V , procede instruo do Ir ... (nome). O E e o M C conduzem dextrorsum o novo C mesa do 1 V .

    1 V - Meu Ir , os segredos do grau de C consistem num sinal, num toque, duas palavras e uma marcha.

    O novo C executa as instrues do 1 V , guiado pelo E .

    1 V - O sinal de ordem feito por dois movimentos simultneos; o primeiro consisteem levar a mo direita ao corao, com os dedos vergados como para agarr-lo, o segundo consiste em elevar o antebrao esquerdo, com o brao cingidoao corpo, a mo esquerda estendida a palma da mo para a frente altura dacabea.

    Estando na posio de ordem, retirar horizontalmente a mo direita para o ladodireito e deix-la cair ao longo do corpo; ao mesmo tempo, baixa-se a moesquerda. O toque dado por aperto da mo direita como no grau de A .Coloca-se o polegar entre o indicador e o mdio do Ir interrogado,perguntando: "Que significa isto?"

    E - o pedido da Palavra de Passe de C .1 V - D-ma.

    E - Ao ouvido. Aps ter-se obtido a Palavra de Passe, coloca-se a extremidade dopolegar sobre a primeira falange do mdio do Ir interrogado e pergunta-se:

    1 V - Que quer dizer isto?

    O interrogado coloca o polegar da mesma forma e responde:

    E - o pedido da Palavra Sagrada.1 V - D-ma.

    E - No posso pronunci-la, mas soletr-la-ei contigo; ds-me a primeira letra e eudar-te-ei a segunda. Para te habilitar a faz-lo doravante, dir-te-ei que apalavra J...

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    O E manda o novo C repetir, letra por letra, alternando consigo e depois a palavra toda.

    E - Esta palavra provm da coluna que estava colocada no exterior do Templo deSalomo, direita da porta de entrada e o seu significado "Ele consolidar".

    Quando penetrares numa Loja de CC , devers executar primeiramente ostrs passos de A e com o sinal de Ordem do primeiro grau, saudar o Oriente;seguidamente, colocar-te-s no sinal de ordem de C e executars a Marchade C da forma seguinte:Um passo em frente para a direita, partindo com o p direito e juntando-lhe deseguida o p esquerdo para formar um esquadro; depois deslocars o pesquerdo para a frente e para a esquerda para voltar linha inicial e juntas op direito formando, um esquadro. Seguidamente, sadas o Venervel com osinal de C . Finalmente, a tua idade, como C cinco anos. Ir 1 V , a instruo do novo C est terminada.

    1 V - Golpe de Malhete.

    V M , a instruo do novo C terminou. Tudo est justo e perfeito. V M - Ir E , dobra a aba do Avental do novo C e que ele ponha as suas luvas

    brancas.

    O E cumpre.

    E - Meu Ir ... (nome) assim vestido que devers apresentar-te em Loja, daquiem diante.

    RECONHECIMENTOV M - Golpe de Malhete.

    Meus IIr , de p e ordem!Eu convido-os a reconhecerem daqui em diante, como C , o nosso Ir ... (nome), que se encontra entre colunas e faz-lo usufruir dos direitos eprerrogativas relativas ao segundo Grau da maonaria.

    IIr Primeiro e 2 VV , convidem os IIr que se encontram nas vossas colunas, como eu o fao aos que esto no Oriente, a celebrar por uma bateriade alegria a feliz aquisio que a oficina de CC acaba de fazer na pessoa donosso Ir ... (nome).

    1 V - Golpe de Malhete.

    Ir 2 V e IIr que decoram a coluna do Sul, o V M convida-os a celebrar com uma bateria de alegria a feliz aquisio que a oficina de CC acaba defazer na pessoa do nosso Ir ... (nome).

    2 V - Golpe de Malhete.

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    IIr que decoram a coluna do Norte, o V M convida-os a celebrar com uma bateria de alegria a feliz aquisio que a oficina de CC acaba de fazer napessoa do nosso Ir ... (nome).

    1 V - O anncio est feito, V M . V M - A mim, meus IIr , pelo sinal, pela Bateria e pela aclamao escocesa.

    O-O-O-O-O

    HUZZA! - HUZZA! - HUZZA!

    V M - Golpe de Malhete. Sentemo-nos, meus IIr ! Ir E e Ir M C , conduzam o novo C para junto do Oriente, a fim de que ele aprenda a trabalhar a PedraCbica.

    O E conduz o novo C para junto da Pedra Cbica, entrega-lhe o malhete e o cinzel emanda-o pr o joelho direito no cho, e bater cinco vezes na pedra, com aquelasferramentas.

    E - V M , est terminado o primeiro trabalho de C do nosso Ir ... (nome). V M - Ir M C , acompanha agora o nosso Ir ... (nome) primeira fila da Coluna

    do Sul, lugar que hoje lhe atribudo.Futuramente, ele colocar-se- nas filas de trs com os outros CC .

    O M C acompanha o Ir ao seu lugar.

    V M - Agora concedida a palavra ao Ir Orador para manifestar os calorosossentimentos fraternos da nossa Respeitvel Loja para com o nosso Ir ...(nome), que acaba de ser promovido a C .

    Breve alocuo do Ir Orador.

    Antes de proceder ao encerramento da Loja, o V M pronuncia a invocao seguinte: V M - Meus IIr , levemos ao Grande Arquitecto do Universo tudo o que realizmos

    de bom, de til e glorioso neste dia solene em que vimos aumentar o nmerodos CC Maons.Que Ele continue a proteger os nossos trabalhos e a dirigir-nosconstantemente para a perfeio.

    Que a harmonia, a unio e a concrdia sejam para sempre o triplo cimento dasnossas obras.

    Que, regressados ao mundo, os verdadeiros filhos da Luz, sejam semprereconhecidos pela sua sabedoria.

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    ENCERRAMENTO DOS TRABALHOSV M - Meus IIr , a ordem do dia da sesso de CC chegou ao fim. Vamos encerrar

    os trabalhos no grau de C .Golpe de Malhete.

    Ir 1 V , que idade tens? 1 V - Cinco anos, V M . V M - Golpe de Malhete.

    Ir 2 V , a que horas costumam os CC encerrar os seus trabalhos? 2 V - meia-noite, V M V M - Ir 1 V , que horas so? 1 V. - meia-noite em ponto, V M . V M - Visto que so horas, vamos encerrar os trabalhos desta oficina no segundo

    grau.

    Golpe de Malhete.

    De p e ordem, meus IIr .Cinco golpes de malhete: - O - O - O - O - O

    1 V - Cinco golpes de malhete: - O - O - O - O - O

    2 V - Cinco golpes de malhete: - O - O - O - O - O

    O E e o M C cruzam a espada e a vara acima do Altar, enquanto o V M faz ainvocao:

    V M - Glria do Grande Arquitecto do Universo, em nome da Maonaria Universal esob os auspcios da G L R P , em virtude dos poderes que me foram conferidos, declaro encerrados, no grau de C , os trabalhos desta R L de S. Joo constituda a Oriente de Cascais sob o n 5 e o nome de M A D . A mim, meus IIr , pelo sinal, pela bateria e pela aclamao escocesa:O-O-O-O-O

    HUZZA! - HUZZA! - HUZZA!

    Um antigo Venervel ou, na sua falta, o E , coloca o Esquadro acima do Compasso sobreo volume da Lei Sagrada. As duas pontas do Compasso devem ficar cobertas peloEsquadro. O E retira o quadro do segundo grau, e o M C retira a Estrela Flamejante.O Delta continua aceso.

    Segue-se o encerramento da Loja no primeiro grau, com o respectivo ritual.

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    CATECISMOPREMBULOPara cada grau manico existe um Catecismo.

    As perguntas so feitas pelo Venervel, pelo E ou, em Grande Loja, pelo GrandeGuardio do Templo, de forma a estimular a reflexo. Cada um dever esforar-se pormeditar sobre as mesmas e no se limitar a decorar simplesmente as respostasconvencionais. Nas sesses de instruo devem ser colocadas as dvidas para que sejamesclarecidas. Algumas das respostas devero ser dadas textualmente. A fim de asdistinguir, elas aparecem aqui em maisculas.

    INSTRUESAs respostas assinaladas por maisculas devem ser dadas textualmente.

    P. - Com que inteno se renem os Maons em Loja?R. - A de se instrurem e se exercitarem na prtica da Virtude.

    P. - A que grau de instruo chegaste?

    R. - Tive o privilgio de ser C , Segundo grau da Iniciao. Vi a Estrela Flamejante.P. - Que aprendeste no primeiro grau?

    R. - O CONHECIMENTO DE DEUS, AUTOR DE TUDO O QUE EXISTE,

    P. - Como ascendeste a tal conhecimento?

    R. - PELA OBSERVAO DAS MARAVILHAS DA NATUREZA E COM A AJUDA DAINTELIGNCIA COM QUE ME DOTOU O GRANDE ARQUITECTO.

    P. - Que aprendeste no Segundo grau?

    R. - APRENDI A CONHECER-ME A MIM MESMO E A TENTAR CORRIGIR OS MEUSDEFEITOS COM O CINZEL DA MORAL.

    P. - Como se procedeu para essa instruo?

    R. - Primeiro, pelo exame das potencialidades com que o Grande Arquitecto contemplou- o Homem; pelo conhecimento dos orgos que ele lhe concedeu para actualizaressas potencialidades e, depois, pelo estudo das artes.

    P. - Quais so os orgos que servem para exercermos as nossas faculdades?

    R. - OS DIVERSOS SENTIDOS, DA VISTA, DO OUVIDO, DO TACTO, DO OLFACTO EDO PALADAR QUE, LEVANDO AS SUAS PERCEPES A INTELIGNCIA NOSRELACIONAM COM O MUNDO EXTERIOR.

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    P. - Tens, na tua Loja, algum sinal que exprima esses mistrio da organizao dohomem?

    R. - SIM, V M ! VEMOS BRILHAR NO ORIENTE UMA ESTRELA EM QUE AS CINCO PONTAS REPRESENTAM OS CINCO SENTIDOS. CHAMA-SE ESTRELAFLAMEJANTE, POR CAUSA DAS LUZES QUE, ATRAVS DOS SENTIDOS, NOSILUMINAM. ELA EXPRIME A DIVINA HARMONIA DO "NMERO DE OURO" E OVALOR SIMBLICO DO NMERO 5,

    P. - Essa estrela simblica no contem qualquer outro smbolo?

    R. - VEMOS, NO CENTRO. A LETRA "G" QUE REPRESENTA A "GEOMETRIA",SMBOLO POR EXCELNCIA DA INTELIGNCIA HUMANA.

    P. - Essa letra misteriosa, no centro da Estrela, no tem outros significados?

    R. - Ela tambm o smbolo da Suprema Inteligncia, Deus, Grande Gemetra doUniverso. por isso que tal smbolo objecto da particular venerao do CMaon.

    P. - Por que te propuseram o estudo das artes?

    R. - Porque elas so indispensveis para o desenvolvimento das sociedades. Qualquerdelas aperfeioa as virtudes no Maon que se dedica ao seu estudo. Em segundolugar, porque uma delas, a geometria, atravs da arquitectura, forneceu Maonarianumerosos smbolos.

    P. - Como foste recebido C ?R. - Conduziram-me porta da Loja e a bati trs vezes.P. - Que te disseram?

    R. - Perguntaram-me quem era e o que desejava; interrogaram-me sobre o que aprendino primeiro grau.

    P. - Que respondeste?

    R. - Disse o meu nome, a minha idade e a minha qualidade; acrescentei que tinhaaprendido a vencer as minhas paixes e a dominar a minha vontade, e que desejavapassar da perpendicular ao nvel.

    P. - Que quer isso dizer?

    R. - Quer dizer que, tendo reconhecido no primeiro grau a necessidade da instruo,vinha procur-la no segundo.

    P. - Que fizeram depois?

    R. - Levaram-me a fazer cinco viagens.

    P. - Que te ensinaram essas cinco viagens?

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    R. - Ensinaram-me a reconhecer o que existe dentro, fora e acima de mim.

    P. - Explica-te detalhadamente.

    R. - Durante a primeira viagem, a minha ateno fixou-se nos cinco sentidos da naturezaa fim de que eu aprendesse a conhecer-me a mim mesmo. Puseram-me nas mosum malhete e um cinzel, para mostrar-me que os sentidos precisam de ser guiadose corrigidos de forma a que a fora do malhete imprima ao cinzel da moral ascapacidades de polir as rugosidades do esprito.

    P. - E na segunda viagem?

    R. - Foram evocadas as cinco ordens da arquitectura, visto que esta uma das primeirasartes que se formou na origem da sociedade dos homens. Eu tinha nas mos umargua e um Compasso, para me habilitar a conservar as belas propores desta artena construo do meu ser moral e manter-lhe sempre a harmonia.

    P. - Na terceira viagem?

    R. - Passei em revista as sete artes liberais e aprendi, atravs delas, tudo o que de maisengenhoso pode produzir o homem civilizado. Recebi uma rgua e uma alavanca,para fazer compreender a importncia do conhecimento das artes. a partir destesdados que o homem pode aspirar verdadeira iniciao, isto , ao conhecimento deDeus.

    P. - Na quarta viagem?

    R. - Ensinaram-me as propriedades da esfera, para explicar um grande nmero dosfenmenos da natureza, a causa da diversidade das estaes, a aparente marchados astros e a origem das suas perturbaes. Foi para me ajudar a calcular estesfactos e a verific-los que recebi a rgua e o esquadro.

    P. - Como efectuaste a quinta viagem?

    R. - Com as mos livres e nada de novo me foi mostrado porque, tendo terminado ocurso dos meus estudos, s me restava tirar as consequncias prprias, para meesclarecer e pr-me em condies de, pelo meu lado, instruir os meus semelhantes.

    P. - Essas viagens no simbolizam qualquer outro mistrio?

    R. - Assim o creio. Primeiramente parecem representar as diversas idades do Homem oudas sociedades. Mas, sobretudo o estudo das faculdades intelectuais e dossegredos. Da natureza levam, pelos seus smbolos, a adquirir os conhecimentosnecessrios para prosseguir um caminho certo na procura do G A D U .

    P. - Depois das viagens, que te ensinaram?

    R. - Tive que prestar o juramento de nunca revelar a quem quer que seja os mistrios dosegundo grau, aps o que fui admitido entre os CC .

    P. - Como se reconhecem os CC Maons?/home/kurumin/documentos/mac/CM.doc Pgina 26

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    R. - POR SINAIS, PALAVRAS E TOQUES.

    P. - D-me os sinais de C .R. - Faz o sinal.

    P. - Que significam esses sinais?

    R. - A O LEVAR A MO DIREITA AO CORAO, RENOVO O COMPROMISSO QUETOMEI DE AMAR OS MEUS IIR E DE SOCORR-LOS; AO ERGUER A MOESQUERDA, TOMO O TESTEMUNHO DO GRANDE ARQUITECTO PELASINCERIDADE DA MINHA PROMESSA E AO DESCREVER UM ESQUADRO COMA MO DIREITA MOSTRO QUE DESEJO QUE A JUSTIA E A EQUIDADE SEJAMSEMPRE OS NICOS GUIAS DO MEU COMPORTAMENTO. POR OUTRO LADO,RELEMBRA-SE NO SINAL QUE O PERJRIO SER CASTIGADO COM OARRANCAR DO CORAO.

    P. - Quais so as palavras do C ?R. - SO DUAS: A PALAVRA DE PASSE E A PALAVRA SAGRADA. P. - D-me a Palavra de Passe.

    R. - S...

    P. - D-me a Palavra Sagrada.

    R. - NO POSSO PRONUNCI-LA, S SEI SOLETR-LA; D-ME A PRIMEIRA LETRAE DAR-TE-EI A SEGUNDA.

    R. - ...

    P. - ...

    P. - ...

    Ambos - J...

    P. - Que significam essas duas palavras?

    R. - A PALAVRA DE PASSE SIGNIFICA "ESPIGA". ELA REPRESENTADA POR UMAESPIGA DE TRIGO AO LADO DUM CURSO DE GUA, UM EPISDIORELATADO NA BBLIA NO LIVRO DOS JUZOS, XII. A PALAVRA SAGRADA ONOME DA COLUNA COLOCADA NO EXTERIOR DO TEMPLO DE SALOMO, ADIREITA DA PORTA DE ENTRADA E SIGNIFICA "ELE CONSOLIDAR".

    Recomenda-se a leitura do episdio.

    P. - D, ao Ir E , o toque de C e ele que venha reproduzir-mo. A ordem executada e depois do toque ter sido reproduzido ao Venervel, Este bate omalhete e diz:

    V M - O toque est justo e perfeito. Com estes sinais, reconheo que s C ./home/kurumin/documentos/mac/CM.doc Pgina 27

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    P. - Qual a marcha dos CC ?R. - D os cinco passos do grau.

    P. - Que idade tens como A ?R. - Trs anos, V M . P. - Que idade tens como C .R. - Cinco anos, V M . P. - A que horas comeam os trabalhos de C ? R. - Ao meio dia.

    P. - A que horas se encerram?

    R. - meia noite.P. - Que significa isso?

    R. - Que somente no meio-dia da sua idade que o homem se acha em estado de sertil sociedade, mas que, a partir desse instante, deve trabalhar para o bem comumat ao seu ltimo momento.

    V M , Dando um golpe do malhete.

    Meus IIr , empreguemos ento as poucas horas que nos so concedidas para fazero bem e praticar a Virtude.

    Impresso Sbado, 6 de Maio de yyyy, s 10:11 (verso 2)

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