Ritual York GOMB - Companheiro Maçom

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  • 1

    Ritual

    2 Grau - Companheiro Maom -

    Cerimnias Aprovadas do Rito de York

    (Ritual de Emulao Praticado no GOMB)

    Trabalho Emulao Jan de 2011 da E V

  • 2

  • 3

    Carter de Autenticidade

    O exemplar deste Ritual de Grau Simblico do 2

    Grau do Rito de York (Ritual de Emulao, praticado no

    Grande Oriente Manico do Brasil GOMB) s ser

    considerado autntico quando, alm do nmero de ordem e

    do timbre do Grande Oriente Manico do Brasil GOMB,

    levar as rubricas do Grande Secretrio de Orientao

    Ritualstica, e do Grande Secretrio da Guarda dos Selos.

    N________

    ___________________________________ Joo Sergio Leite de Miranda

    Grande Secretrio da Guarda dos Selos

    ___________________________________ Genisson Morais de Carvalho

    Grande Secretrio de Orientao Ritualstica

  • 4

    Este exemplar de Ritual de Companheiro Maom

    do RITO DE YORK destinado para uso pessoal do

    Ir_____________________________________________

    _______________________________, membro efetivo da

    A R L S___________________________________

    ______________________________________ N ______,

    situada ________________________________________

    ________________________________________________,

    no Or _________________________________________,

    Estado (UF) _______ CEP __________________, Passado

    aos ______ dias do ms de ______________________, do

    ano de __________, da E V, ao Grau de Companheiro

    Maom.

    ___________________________________ Venervel Mestre

    ___________________________________ Secretrio

  • 5

    Cerimnias Aprovadas do

    Rito de York

    (Ritual de Emulao Praticado no GOMB)

    2 Grau

    O Companheiro Maom

  • 6

    ndice

    Avental de Companheiro.......................................... 07

    Abertura da Loja no 2 Grau .................................... 08

    Encerramento da Loja no 2 Grau ........................... 12

    Perguntas antes da Passagem ao 2 Grau ............. 15

    Recomendaes e Preparao do Candidato ......... 21

    Cerimnia de Passagem ao 2 Grau ....................... 23

    Prece .................................................................. 27

    Juramento .......................................................... 36

    Instruo ............................................................ 39

    Alocuo ............................................................ 50

    Prtica ............................................................... 50

    Instrumentos de trabalho ................................... 51

    Chamada para o Descanso ..................................... 53

    Chamada para o Trabalho ....................................... 54

    Retorno do Novo Companheiro ............................... 55

    Tbua de Delinear do 2 Grau ................................. 57

    Explanao da Tbua de Delinear do 2 Grau ........ 58

  • 7

    O Avental de Companheiro

    Importante

    praxe universal que o RITO DE YORK no seja lido em loja, mas sim que a locuo seja feita de cor pelos oficiais do quadro. tradicional o uso do traje manico completo, no sendo aceito pelos Irmos do Quadro o uso do balandrau em qualquer reunio. O uso do balandrau ser permitido aos irmos visitantes de outros ritos. Para procedimentos no previstos neste ritual, ser observada, rigorosamente, a legislao do Grande Oriente Manico do Brasil.

  • 8

    Abertura da Loja no 2 Grau

    Antes de abrir a Loj. No 2 Gr. o V. M. convida os Aprendizas a cobrirem o Templo.

    V. M. (d !, seguido pelos 1 e 2 VVig.) IIr., ajudai-me a abrir a Loja no 2 Gr.. (Todos

    se levantam) Ir. 2 Vig., qual o primeiro cuidado de todo

    Companheiro Maom? 2 Vig. Verificar se a Loja est devidamente Cob.. V. M. Ordenai que se cumpra essa obrigao. 2 Vig. Ir. G. I., verificai se a Loj. est devidamente

    cob.. G. I. (dirige-se at a porta do Templo e, sem abri-la,

    d ! ! ! do 1 Grau; aps receber a resposta do G. E., volta ao seu lugar e, com o P. e Sn. do 1 Gr.)

    Ir. 2 Vig. a Loja est devidamente Cob..

    (desfaz o Sn. e permanece em p) 2 Vig. (d ! ! ! de Ap. e com P. e Sn. do 1 Gr.)

  • 9

    V. M., a Loja est devidamente cob.. (desfaz o Sn)

    V. M. Ir. 1 Vig., qual o cuidado seguinte? 1 Vig. Verificar se todos os IIr. se apresentam

    Ordem como Maons. V. M. ( ! ) ordem IIr., no Primeiro Grau. (todos do o

    P. e fazem o Sn. do 1 Gr.) V. M. Ir. 2 Vig., sois Comp. Maom? 2 Vig. Sou V. M., examinai-me e sujeitai-me prova. V. M. Por qual instrumento de arquitetura quereis ser

    examinado? 2 Vig. Pelo E.. V. M. Que um E.? 2 Vig. Um ngulo de 90 graus, ou a quarta parte do

    crculo. V. M. J que sois conhecedor do verdadeiro mtodo,

    examinai os IIr. presentes, verificando se so CComp. e apresentai essa prova.

    2 Vig. Irmos, o V. M. ordena que proveis serem

    Companheiros. (Todos, com exceo do V. M. e do

  • 10

    2 Vig., desfazem o Sn. do 1 Grau, do o P. e fazem o Sn. do 2 Gr.)

    V. M., os Irmos provaram ser CComp. e, em

    obedincia vossa ordem, sigo-lhes o exemplo. (O 2 Vig. desfaz o Sn. do 1 Gr., d o P. e fazem o Sn. do 2 Gr.)

    V. M. Ir. 2 Vig., reconheo a exatido do Sn.. (desfaz

    o Sn. do 1 Gr., d o P. e faz o Sn. do 2 Gr.)

    Antes de abrir a Loja no 2 grau: Supliquemos ao Grande Gemetra do Universo, para que os raios celestes derramem sua influncia, iluminando-nos no caminho da virtude e da Cincia. (O trecho entre aspas pode ser recitado pelo Cap.)

    Todos Assim Seja. V. M. Irmos, em nome do Grande Gemetra do

    Universo, declaro a Loj. devidamente aberta (todos descem o br. e.) no E. (todos desfazem o Sn. de F.) para instruo e aperfeioamento dos Companheiros.

  • 11

    (O V. M. d ! ! ! do 2 Gr., seguido pelos 1 e 2 VVig..

    O G. I. dirige-se porta e d ! ! ! do 2 Gr.; o G. E. faz o mesmo. O G. I. volta ao seu lugar; o 2 D. encarrega-se da T. D..

    Assim que o 2 Vig. d as ! ! !, o P. M. I. ou Cap. expe u. p. do C.. Todos sentam, assim que o V. M. o Faa)

  • 12

    Encerramento da Loja no 2 Grau

    V. M. (d !, seguido pelos 1 e 2 VVig.)

    IIr., ajudai-me a encerrar a Loja no 2 grau. (Todos se levantam) Ir. 2 Vig., qual o primeiro cuidado de todo Comp. Maom?

    2 Vig. Verificar se a Loja est devidamente Cob.. V. M. Ordenai que se cumpra essa obrigao. 2 Vig. Ir. G. I., verificai se a Loj. est perfeitamente

    Cob.. G. I. (dirige-se porta e d as batidas do 2 Gr.;

    aps receber a resposta do G. E., volta ao seu lugar e, com o P. e Sn. do 2 Gr., diz:)

    Ir. 2 Vig. a Loja est devidamente cob..

    (Desfaz o Sn.) 2 Vig. (d ! ! ! do 2 Gr. e faz o P. e Sn. do 2 Gr.)

    V. M., a Loja est perfeitamente Cob.. (desfaz o Sn)

  • 13

    V. M. Ir. 1 Vig., qual o cuidado seguinte? 1 Vig. Verificar se todos os IIr. se apresentam

    Ordem como CComp. V. M. ( ! ) ordem IIr., no Segundo Gr.. (Todos do o

    P. e fazem o Sn. do 2 Gr. que conservam at o encerramento da Loj., pelo 1 Vig.)

    V. M. Ir. 2 Vig., nesta posio, que descobristes? 2 Vig. Um Simb. Sagrado. V. M. Ir. 1 Vig. onde est situado? 1 Vig. No C. do edifcio. V. M. (ao 2 Vig. sem nome-lo) A quem alude? 2 Vig. Ao Gr. G. D. U.. V. M. ou Cap. Lembremo-nos, Irmos que em qualquer

    lugar em que estejamos, e em todas as nossas aes, Ele est conosco e Seu olhar que tudo v nos observa, e enquanto continuamos a agir de conformidade com os preceitos manicos, no nos esqueamos de cumprir, com todo o zelo e fervor, os nossos deveres para com Ele.

    Todos Que Assim Seja.

  • 14

    V. M. Ir. 1 Vig., estando concludos os trabalhos deste Gr., ordeno-vos que encerreis a Loja. (d ! ! ! do 2 Grau com a m. e.; mantendo P. e Sn.)

    1 Vig. IIr., em nome do Gr. G. D. U. e por ordem do

    V. M., declaro encerrada (baixa m. e. ao lado do corpo e todos imitam) esta Loj. de Comp.. (Desfaz o Sn. de F. e o todos imitam, d ! ! ! do 2 Gr.)

    2 Vig. Felizes nos reunimos; Felizes devemos nos

    separar; E felizes de novo nos encontraremos. (d ! ! ! do 2 Gr.)

    (O G. I. dirige-se at a porta e d as batidas do 2

    Gr., retornando ao seu lugar aps o G. E. haver feito o mesmo; 2 D. encarrega-se da T. D., assim que o 2 Vig. tenha dado as batidas do 2 Gr.; o P. M. I. ou Cap. oculta ambas as ppts. do C. sob o E..

    Todos se sentam aps o V. M. hav-lo feito. Os Aprendizes so readmitidos sem saudao)

  • 15

    Perguntas antes da Passagem para o Segundo Grau

    Alternativamente os Irmos Aprendizes podem permanecer na Loja at o final das perguntas pois ser importante para os mesmos ouvirem as respostas dos candidatos. Achando-se a Loja aberta no Primeiro Grau, o Candidato passagem levanta-se, e o 2 D. toma-o pela m. d., com sua e., conduzindo-o ao N. do 1 Vig.. O 2 D. faz uma marcha r e fica direita do Candidato, ambos voltados para o Or.; Solta a m. do Candidato, mas mantm-se ao seu lado para ensin-lo, caso necessrio.

    V. M. (sem batidas) Irmos, o Ir. ... Candidato,

    nesta noite, passagem ao Segundo Grau, fazendo-se necessrio que prove perfeito conhecimento do grau anterior. Vou, portanto, fazer-lhe as perguntas necessrias.

    V. M. Onde fostes preparado inicialmente para serdes

    feito Ma.? Cand. No meu Cor.. V. M. Onde em seguida? Cand. Numa sala conveniente e contgua Loja.

  • 16

    V. M. Descrevei a maneira pela qual fostes preparado.

    Cand. Fui despojado de metais e vendaram-me os

    olhos, desnudaram-me o b. d., pt. e., e j. e.; cal. meu p. d. com c. e colocaram-me ao p. uma c. com n. cor..

    V. M. Onde fostes feito Ma.? Cand. No seio de uma L. justa, perfeita e regular. V. M. E quando? Cand. Quando o Sol estava no seu meridiano. V. M. Neste pas as Lojas de Maons funcionam

    geralmente noite. Que explicao podeis dar a isto que primeira vista parece um paradoxo?

    Cand. Girando constantemente a Terra sobre seu eixo

    em sua rbita ao redor do Sol, e achando-se a Ma. Universalmente espalhada sobre sua superfcie, segue-se necessariamente que o Sol est sempre em seu meridiano, com respeito Ma..

    V. M. Que a Ma.? Cand. um sistema peculiar de moralidade, velado

    em alegorias e ilustrado por smbolos.

  • 17

    V. M. indicai os grandes princpios em que se fundamente a Ordem.

    Cand. Amor fraternal, caridade e verdade. V. M. Quais as pessoas dignas e aptas para serem

    feitas Maons? Cand. Homens retos, honrados e livres, de maior

    idade, bom senso e moral rigorosa. V. M. Como sabeis que sois Maom? Cand. Pela regularidade de minha Iniciao, repetidas

    provas e aprovaes e a boa vontade de, em qualquer tempo, submeter-me a um exame, quando devidamente convidado.

    V. M. Como provais aos outros que sois Maom? Cand. Por sinais, toques e os pontos perfeitos de

    minha entrada. V. M. Estas so as perguntas usuais. Farei outras, se

    algum Irmo assim o desejar.

    (O 2 D. condiz o Cand. esquerda do V. M., sem enquadrar a Loj.; ambos permanecem a um passo de distncia do pedestal, voltados para o S.)

  • 18

    V. M. Afirmais por vossa honra como homem e vossa fidelidade como Maom que perseverareis com firmeza na cerimnia de passagem para o Grau de Companheiro?

    Cand. (ensinado, em voz alta, pelo 2 D.) Afirmo. V. M. Igualmente vos comprometeis, a ocultar o que

    vou comunicar-vos agora, com a mesma rigorosa cautela com que guardais outros segredos da Maonaria?

    Cand. (ensinado, em voz alta, pelo 2 D.) Comprometo-me. V. M. Assim sendo, vou confiar-vos uma prova de

    merecimento, nada menos que um T. de P. e uma P. de P., que conduzem ao grau em que desejais ser admitido.

    (O V. M. levanta-se, se volta para o Cand. tomando com sua m. d. a m. d. do Cand. e a segura at o fim do colquio.)

    O T. de P. dado por uma p. s. do p. entre as

    primeiras f. do d. i. e m.. (O V. M., e no o 2 D., ajusta o T.)

  • 19

    Este T. de P. exige uma P. de P. que . . . . . (o 2 D. seguido pelo Cand. repete) . . . . . ,e significa . . . . . sendo usualmente representada em nossas LL. por uma e. de t. prxima a uma q. d..

    Deveis ter muito cuidado em conservar na

    memria esta P., pois sem ela no sereis admitido em L. de um grau superior. Passai. . . . .

    (O V. M. restitui a m. d. do Cand. para a m. d. do 2 D. e senta-se. O 2 D. d uma volta no Loj. no sentido horrio, conduzindo-o diretamente ao N. do 1 Vig., sem enquadrar a L.; gira no sentido horrio, de forma que ambos fiquem voltados para o V. M.. (caso necessrio, instrui o Cand., em voz baixa, como saudar o V. M.))

    2 D. (em voz alta) Saudai o V. M. como Maom.

    (O Cand. d o P. e faz o Sn. do primeiro grau, desfazendo-o. O 2 D. toma o Cand. pela m. d., faz uma volta no sentido anti-horrio e o conduz porta da Loja. O G. I. abre a porta, fechando-a aps a sada do Cand., e ambos, G. I. e o 2 D., voltam aos seus lugares. O Cand. preparado para a passagem pelo G. E., na antecmara, no esquecendo o av. de Apr..

  • 20

    A L. agora aberta ou revertida ao 2 Grau, sedo que as batidas do Grau so dadas em surdina pelo V. M. seguido pelos 1 e 2 VVig.. O G. I., em seu lugar, d as batidas em seu punho esquerdo e no na porta; batidas em surdina significam batidas somente audveis no interior da Loja. O G. E. no d batida na porta)

  • 21

    Recomendaes e Preparao do Candidato

    Os proponentes do Cand. so responsveis por sua

    preparao, no tocante s perguntas que ele deve responder na Cerimnia de Passagem; no suficiente entregar ao Cand. um exemplar de perguntas e respostas e dizer-lhe que as memorize. Os seus proponentes devem certificar-se que ele est preparado.

    O G. E. encarrega-se da preparao do Cand.,

    auxiliado, caso necessrio, por um P. M.. No necessria a venda, mas no deve ser esquecido o ch. do p. e.. Neste grau, a manga e. enrolada acima do cotovelo; a perna d. da cala enrolada acima do j. e o p. e. fica exposto como no grau anterior. O Cand. pode conservar valores em seu poder; o av. de Apr. No deve ser esquecido.

    O 2 D., que permanece ao lado e. do Cand. enquanto

    as perguntas esto sendo feitas, deve conhec-las perfeitamente, sendo seu dever ensin-lo caso falhe em alguma resposta.

    Durante a Cerimnia de Passagem o Cand. fica aos

    cuidados do 1 D.. O 2 D. ajuda o 1 D. a receber o Cand. e, na prece, como no juramento, encarrega-se do genuflexrio.

    Os cinco pp. a serem dados como se subindo uma e.

    em c. so difceis de se escrever, mas fceis de se demonstrar. O 1 D. deve ensai-los e cuidar de dar o ltimo

  • 22

    p. com o p. e., terminando de modo que este fique apontado para o N., exatamente em frente ao P.. Traz ento o p. d. apontado para o O. junto ao p. e., calcanhares juntos na forma de um E.. Este ltimo movimento poderia parecer como se outro passo estivesse sendo dado, mas basta raciocinarmos que, para atingir o alto de um e. em c., ambos os ps devem chegar l, o que torna evidente a necessidade desse ltimo movimento. Se tal movimento for corretamente executado pelo Candidato, ele ficar na posio correta para aj. com o seu j. d., com o p. e. formando um E..

    O 1 Vig. deve certificar-se, antes do incio da

    cerimnia, de ter em seu poder um av. de Comp.. No deve deixar o seu pedestal para vestir o Cand..

    Quando o Cand. se retirar ao final da Cerimnia para

    retornar ao seu conforto pessoal, o G. E. deve ajud-lo, no se esquecendo de colocar o av. de Comp..

    A T. de D. deve ser colocada no Centro da L., de

    maneira que o Cand., no Oc., possa v-la claramente. O V. M. ou quem quer que faa a explanao da T. de D., deve v-la invertida.

  • 23

    Cerimnia de Passagem ao 2 Grau

    (A Loja aberta no Segundo Grau, ou reverte a esse Grau, o que for mais apropriado)

    G. E. (D as batidas de 1 Grau ! ! !, informando assim L. que o Cand. passagem est porta do Temp.)

    G. I. (levanta-se defronte de sua cadeira , e. do 1

    Vig., com P. e Sn. do 2 Grau, que conserva at receber instrues do 2 Vig.)

    Ir. 2 Vig., batem porta do Temp.. 2 Vig. (no d batidas, levanta-se com P. e Sn. do 2

    Grau, que conserva at receber instrues do V. M.) V. M., batem porta do Templo. V. M. Ir. 2 Vig., perguntai quem deseja entrar. 2 Vig. (desfaz o Sn., e senta-se) Ir. G. I. vede quem deseja entrar. G. I. (desfaz o Sn., vai at a porta, abre-a, dirige-se

    ao G. E., em voz alta, para que todos no interior da L. ouam.)

  • 24

    G. I. Quem est ai convosco? G. E. O Ir. ..... que foi regularmente iniciado na

    Maonaria e tais progressos tem feito que o recomendam a ser passado ao Grau de companheiro, para cuja Cerimnia est convenientemente preparado.

    (O G. I. verifica se o Cand. est convenientemente preparado e, principalmente, se ele est com avental de Aprendiz)

    G. I. Como espera ele obter os privilgios do Segundo Grau?

    G. E. Com a proteo de Deus, o auxlio do E. e a

    vantagem de uma P. P.. G. I. Est ele de posse da P. P.? G. E. Quereis examin-lo? G. I. (depois de receber do Cand., auxiliado pelo

    G. E., o T. de P. e a P. P.) Esperai enquanto fao esta comunicao ao

    V. M..

    (O G. I. fecha a porta, volta ao seu lugar, com P. e Sn. do 2 Grau que conserva at receber instrues do V. M..)

  • 25

    G. I. V. M., o Ir. ..... que foi regularmente iniciado na Maonaria e tais progressos tem feito, que espera o recomendaro a passar ao Grau de Companheiro, para cuja Cerimnia est convenientemente preparado.

    V. M. Como espera ele obter os privilgios do 2

    Grau? G. I. Com a proteo de Deus, o auxlio do E. e a

    vantagem de uma P. de P.. V. M. Reconhecemos o acerto do auxlio com o qual

    ele assenta o seu pedido de admisso. Podeis assegurar-nos, Ir. G. I., estar ele de posse da P. de P.?

    G. I. Sim, V. M.. V. M. Seja ento ele admitido na devida forma. IIr. DDiac..

    (O 2 D. coloca o b. de aj. ao N. do p. do 1 Vig.; os DDiac. e o G. I. dirigem-se porta para receberem o Cand.; o G. I. leva um E.. O 1 D. coloca-se em posio de receber o Cand. pela m. d..

  • 26

    O G. I. abre a porta com sua m. e. e aplica o vrtice do E. ao p. n. do Cand. com sua m. d., erguendo o E. acima da sua prpria cabea para mostrar ao V. M. que o aplicou. O 1 D. toma o Cand. pela m. d. com a sua e. e o conduz ao b. de aj.. O 2 D. coloca-se e. do Cand., ficando os trs voltados para o Or.. O G. I., assim que o Cand. admitido, fecha a porta e volta ao seu lugar)

    1 D. (Ao Candidato) Aproximai-vos como Maom. (o Cand., ensinado pelo 1 D. caso necessrio, d o P. e faz o Sn. do 1 Gr.)

    V. M. Que o Candidato se ajoelhe, enquanto

    invocamos as bnos dos Cus para o que vamos fazer.

    (O V. M. d uma !, seguido pelos VVig. somente. Todos se levantam com o Sn de Rev., sem dar P.. O Cand., instrudo pelo 1 D., ajoelha-se, e faz o Sn de Rev.. Os DDiac., com as vv. nas mm. ee., cruzam-nas sobre a cabea do Cand. e fazem o Sn. de Rev. com a m. d.. O polegar fica coberto)

  • 27

    Prece

    V. M. (ou Capelo) Oh! Senhor Misericordioso! Suplicamos a continuidade de Teu auxlio, em nosso favor e deste que se ajoelha diante de Ti; possa o trabalho iniciado em Teu nome ser continuado para Tua glria e para sempre estabelecido entre ns, em obedincia a Teus preceitos.

    Todos Assim seja.

    (Todos baixam o Sn de Rev.. Os DDiac. descruzam as vv., conservando-as em suas mm. dd..)

    V. M. Que o Cand. se levante.

    (O Cand. levanta-se. Todos sentam depois que o V. M. o tenha feito. O 2 D. remove o b. de aj., puxando-o para a esquerda, liberando a passagem at que o 1 D. e o Cand. tenha comeado a perambulao, para retomar o seu lugar. O 1 D., toma o Cand. pela m. d. e, em voz baixa, o instrui a iniciar com o p e., conduzindo-o ao redor da Loja, enquadrando-a cuidadosamente em cada canto)

  • 28

    1 D. (Detm o Cand. voltado para o S., de lado para o V. M. e solta sua m.)

    Saudai o V. M. como Maom. (O Cand., ensinado pelo 1 D., caso necessrio, d o P. e faz o Sn. do 1 Gr., sem virar a cabea. O Cand. no se volta para o V. M., mas permanece voltado e olhando para o S.. O 1 D. sem fazer o Sn. conduz o Cand. atravs do canto SE. d. do 2 Vig., a um passo de distncia, voltado para o Oc.) Aproximai-vos do 2 Vig. como tal, mostrando Sn. e comunicando o T. de P.. (Aproxima-se do 2 Vig. com P. e Sn. do 1 Gr.)

    2 Vig. Tendes alguma coisa a comunicar? Cand. (ensinado, em voz alta, pelo 1 D.)

    Tenho.

    2 Vig. (Levanta-se com o P.. O Cand., ajudado pelo 1 D. d o T. do 1 Gr., ajustado pelo 1 D.. O 2 Vig. no d T. enquanto o 1 D. no o tenha ajustado).

  • 29

    2 Vig. Que isto? Cand. (ensinado, em voz alta, pelo 1 D.)

    O T. ou Se. de um Ap. M..

    2 Vig. Que exige ele? Cand. (ensinado, em voz alta, pelo 1 D.)

    U. P..

    2 Vig. Dai-me essa Palavra, livremente e por extenso.

    Cand. (ensinado, em voz alta, pelo 1 D.)

    . . . . .

    2 Vig. Passai . . . . .

    (Recoloca a m. d. do Cand. na e. do 1 D. e senta-se. O Cand. conduzido pelo 1 D. atravs do canto SO. parando em frente do 1 Vig., ambos de frente para o N.)

    1 D. Saudai o 1 Vig. como Maom. (O Cand., ensinado pelo 1 D., caso necessrio, d o P. e faz o Sn. do 1 Gr. voltado para o N.. O 1 D. no faz o Sn.. O Cand. ento conduzido pelo 1 D. e. do 1 Vig., fazendo a marcha no sentido

  • 30

    horrio, ficando ambos voltados para o Or., o 1 D. solta a m. do Cand.)

    V. M. (D uma !, seguido pelos 1 e 2 VVig.)

    Irmos, prestai ateno ao Irmo . . . . . que, regularmente iniciado na Maonaria, caminhar diante de vs, a fim de mostrar ser um Cand. devidamente preparado para passar ao Gr. de Comp.. (O Cand. novamente conduzido ao redor da Loja, enquadrando-a. O Cand. detido defronte ao V. M., voltado para o S.)

    1 D. Saudai o V. M. como Maom.

    (O Cand. faz o mesmo que na primeira perambulao e conduzido defronte do 2 Vig., voltado para o Oc..) Saudai o 2 Vig. como Maom. (O Cand. o faz como anteriormente diante do 2 Vig.; ento conduzido d. do 1 Vig. a um p. de distncia, voltado para o N..) Aproximai-vos do 1 Vig. como tal, mostrando o Sn. e comunicando o T. de P. e a P. de P. que recebestes do V. M. antes de vos retirardes da loja.

  • 31

    (O Cand. d o P., faz o Sn. do 1 Gr. e o desfaz. O 1 D. no faz o Sn., somente instrui o Cand., se necessrio)

    1 Vig. Tendes alguma coisa a comunicar? Cand. (ensinado, em voz alta, pelo 1 D.)

    Tenho. (O 1 Vig. levanta-se e d o p.. O Cand. d o T. de P., instrudo pelo 1 D., que o ajuda. O 1 Vig. no d o T. de P. antes de o haver recebido)

    1 Vig. Que isto? Cand. (ensinado, em voz alta, pelo 1 D.)

    O T. de P. que conduz do Primeiro ao Segundo Grau.

    1 Vig. Que exige este T. de P.? Cand. (ensinado, em voz alta, pelo 1 D.)

    Uma P. de P..

    1 Vig. Daime esta P. de P.. Cand. (ensinado, em voz alta, pelo 1 D.)

  • 32

    S. . . . .

    1 Vig. Que significa . . . . .? Cand. (ensinado, em voz alta, pelo 1 D.)

    Ab. . . . .

    1 Vig. Como se costuma, em nossas Lojas, representar esta P.?

    Cand. (ensinado, em voz alta, pelo 1 D.)

    Por um e. de t. prxima a uma q. d..

    1 Vig. Passai . . . . .

    (O 1 Vig. recoloca a m. d. do Cand. na e. do 1 D., que conduz o Cand. esquerda do 1 Vig.. Faz uma volta no sentido anti-horrio, coloca a m. d. do Cand. na m. e. do 1 Vig. e ajeita o Cand., de forma que ele fique voltado para o Or.. O 1 D., coloca-se ento, esquerda do Cand., ficando, 1 Vig., Cand. e 1 D. voltados para o Or.. O 1 D. no segura a m. e. do Cand.)

    1 Vig. (D o P. e Sn. de F. que conserva e anuncia:)

  • 33

    1 Vig. V. M., apresento-vos o Ir. . . . . ., Cand. devidamente preparado para passar ao Segundo Grau.

    V. M. Irmo 1 Vig., ordenai ao 1 D. que ensine o

    Cand. a dirigir-se ao Or. na devida forma.

    (O 1 Vig. desfaz o Sn., recoloca a m. d. do Cand. na m. e. do 1 D. e senta-se. O 1 D., d. do Cand., aguarda segurando a m. do mesmo, ambos voltados para o Or., em seguida solta a m. do Cand.)

    1 Vig. Irmo 1 D., o V. M. ordena que ensineis ao

    Cand. a dirigir-se para o Or. na devida forma.

    (O 1 D. conduz o Cand. ao N., volta-o para o S., a uma distncia conveniente do pedestal. O 1 D. dirige-se ao meio da loja e volta-se para o Cand.)

    1 D. (ao Cand.) O mtodo de se avanar do Oc. Ao Or.,

    neste grau, por . . . . . passos como se estivesse subindo uma escada em caracol. Para vosso conhecimento eu vou execut-los e vs, a seguir, me imitareis.

    (O 1 D. coloca-se ao lado do Cand. olhando para o S.. Coloca os ps em ngulo reto, calcanhares juntos, p d. na direo Oc. E p e. na direo S.. Inicia com o p e., levantando os ps bem alto a cada p., como se s. ema e. em c..

  • 34

    Os cinco pp. terminam defronte ao P., o p d. na direo do Or. e o p e. na direo N., calcanhares unidos como no comeo do movimento. O 1 D. retorna ao Cand., no esquecendo de descer a e. em c. ao faz-lo. Coloca ento o Cand., em posio, instruindo-o sobre como executar os PP., indicado com a vara onde cada passo deve ser dado. O 2 D. chega ao P., e. do Cand., ao mesmo tempo da chegada do Cand. e o 1 D.. Os trs ficam voltados para o P., o 1 D. d. e o 2 D. e. do Cand..)

  • 35

    V. M. Como em cada caso os Graus na Maonaria devem ser guardados distinta e separadamente, um outro juramento, em muitos aspectos semelhante ao anterior, vos agora exigido. Quereis prest-lo?

    Cand. Quero.

    (Se o Cand. no responder voluntariamente, o 1 D. deve, em voz baixa, exort-lo a faz-lo)

    V. M. Aj., ento, sobre o j. d., o p. e. formando um E..

    Colocai vossa m. d. sobre o L. das SS. EE., enquanto o vosso b. e. ser sustentado no ngulo do E..

    (O Cand. aj. como indicado. O 1 D. recebe o E. do P. M. I. ou Cap. e passa-o, por trs do Cand., ao 2 D.. O 2 D. coloca o E. sob o cotovelo do Cand.; o b. e. do Cand. fica colocado para frente, em a. r. com o corpo, o a...b. em a. r. com o b., a m. estendida e o pol. projetando-se para trs na forma de um E.. O 2 D. sustenta o E. sobre o brao do Cand., como Sn de S. ou P. do 2 Grau. A m. d. do Cand. permanece no L. das SS. EE. At a complementao do J., quando o V. M. a toma, dizendo levantai-vos . . .).

    V. M. (D uma !, seguida pelos 1 e 2 VVig..)

  • 36

    (os DD., sustentando suas VV. Com a m. e., cruzam-nas sobre a cabea do Cand.. O 2 D. a esq. do mesmo ensina-o a fazer o Sn. de Sup. c/ seu brao esq.. O V. M. coloca a m. d. do Cand. dobre o L. L.. Em seguida o 2 D. posiciona o E. no b. e. do Cand., que encontra-se com Sn. de Sup.. O 2 D. no faz o Sn. penal (F.), fica segurando o esquadro com sua m. d.. O 1 D. empunha a vara com sua m. e., e faz com a m. d. o sinal penal (F.) Todos de p, do o P. e fazem o Sn. do 2 Grau)

    Juramento

    V. M. Dizei o vosso nome por extenso, repetindo

    depois de mim: Eu, . . . . ., na presena do G. G. D. U. e

    perante esta digna e venervel Loja de Comp. Ma., regularmente constituda, reunida, e devidamente consagrada, de minha livre e espontnea vontade, por e sobre este L. (o V. M., com sua m. e., toca, primeiro, a m. d. do Cand. e depois o L. das SS. EE.) solenemente prometo e juro que sempre guardarei, ocultarei, e nunca indevidamente revelarei quaisquer dos SS. ou MM. de ou pertencentes ao Segundo Grau da Ma., denominado Grau de C., quele que seja somente

  • 37

    um Ap., como to pouco divulgarei quaisquer deles a pessoas profanas, que no sejam Maons.

    Ainda mais prometo solenemente juro ainda agir

    como um verdadeiro e fiel Comp., responder a SSn., atender s convocaes e manter os princpios estabelecidos no grau anterior.

    Estes diversos pontos eu juro solenemente e

    prometo observar sem evasivas, subterfgios ou restrio mental de qualquer natureza.

    Assim me ajude D. Onipotente e me conserve firme

    neste meu solene J. de um C. Ma..

    (Todos desfazem o Sn.. O 2 D. retira o E. passando-o ao 1 D. que devolve ao P. M. I. ou Cap.. O 2 D. abaixa o b. e. do Cand.. Os DD. retomam as suas varas na m. d..)

    V. M. Como penhor de vossa fidelidade e para tornar

    sagrado este juramento, que de outra forma poderia ser considerado apenas uma solene promessa, vs o selareis duas vezes, com vossos ll. no L. das SS. EE..

    (O Cand. o faz, instrudo pelo 1 D., caso necessrio) Vosso progresso na M. assinalado pela posio do E. e do C.. Quando fostes feito Ap.,

  • 38

    ambas as PP. estavam ocultas; neste grau uma est exposta, o que significa que vos encontrais, agora, a meio caminho na Ma., superior a um Ap., mas inferior aquele que, espero, mais tarde, atingireis. (O V. M. com sua mo direita ergue o Cand. pela mo direita do mesmo, que permanecera sobre o L. das SS. EE.)

    V. M. Levantai-vos recm juramentado C. entre Maons. (Todos se sentam, com exceo do 1 D. e do Cand.. O 2 D. retorna diretamente ao seu lugar, sem enquadramento da Loja. O 1 D. conduz o Cand. direita do V. M., no lado N. do P., frente voltada para o S.. A mo do Cand. deve estar solta.)

  • 39

    Instruo

    V. M. Tendo prestado o Solene Juramento de C., vou confiar-vos os SS. Do Grau. Deveis, para isso, dirigir-vos a mim como na vossa Inic..

    (O Cand., instrudo pelo 1 D., caso necessrio, d o P. e Sn. do 1 Grau. O 1 D. no d P. nem Sn.) Deveis agora, com vosso p. e. dar outro p. c. em minha direo, juntando o c. d. na conc. Do p. e., como antes. Este o Segundo P. R. na Ma., e nesta posio que so comunicados os SS. do Grau. Eles consistem, como o precedente, em um Sn., T. e P., com uma diferena, tal seja, a de que, neste Grau, o Sn. de trplice natureza. (O V. M. levanta-se, encara o Cand. e d o p.) A primeira parte do Sn. trplice chamado de Sn. de F. e dado com a m. d. espalmada sobre o peito esq., com o polegar na forma de um E. (O V. M. mostra e o Cand. imita) para proteger emblematicamente o repositrio de vossos segredos contra os ataques dos infiis. A segunda parte chamada Sn. de Saudao ou de Perseverana e dado elevando-se o b. e. para frente, com o a...b. formando um E. e a m. e. estendida para o alto e o p. aberto na forma de um

  • 40

    E., o dedo p. apontado para trs (O V. M. mostra e o Cand. imita). Teve sua origem na ocasio em que J. travava as b. do S. e, nesta posio, orava fervorosamente ao Onipotente para que continuasse a luz do dia, possibilitando-lhe completar a derrota de seus inimigos. A terceira parte o Sn. Penal e dado baixando-se o b. e. e, a seguir, a m. d., aberta na forma de um E., sendo deslizada por cima do p., deixando-a cair pelo lado. (O V. M. mostra e o Cand. imita). Alude tradicional penalidade, antigamente referida no juramento deste G., significando que, como homem honrado, um Comp. Ma. preferir ter o c. a. do p., a indevidamente revelar os SS. a ele confiados. A penalidade completa era a de ter o c. a. do p. e dado s aves de rapina ou para as feras predadoras, como presa. O T. ou Senha dado por uma p. s. do p. sobre a primeira f. do d. m. (O V. M. toma a m. d. do Cand. e ajusta o T. colocando o p. do Cand. em p.). Este T. ou Senha exige uma P.. Uma P. a ser dada com a mesma rigorosa precauo que a do grau anterior; isto , nunca por extenso, sempre por l. ou s.. Para que a possais conhecer, vou informar-vos de que a P. . . . . .

  • 41

    (O 1 D., seguido pelo Cand., repete a P.; o V. M., seguido pelo 1 D. e Cand. sol. a P.; o V. M. retm a m. d. do Cand. at o fim do colquio). Como no decorrer da cerimnia esta P. vos ser exigida, o 1 D. vos ensinar como deveis responder. Que isto? (Dando o toque)

    Cand. (ensinado pelo 1 D. em voz alta) O T. ou Senha de um Comp. Ma.. V. M. Que exige ele? Cand. (ensinado pelo 1 D. em voz alta) U. P.. V. M. Dai-me esta P.. Cand. (ensinado pelo 1 D. em voz alta, e rpido,

    evitando que a palavra seja dita) Neste Grau, como no anterior, ensinaram-me a

    ser cauteloso; eu a s. ou d. convosco. V. M. Como quiserdes. Comeai.

  • 42

    (Nesta passagem, a palavra dividida: o 1 D., sempre em voz alta, diz a 1 slaba ao Cand. que a repete; o V. M. diz a 2; o 1 D. diz a P. inteira ao Cand. que a repete.)

    V. M. Esta P. derivada da C. do l. d. do p. ou e. do T. do R. S., assim chamada em recordao de J., o assist. do S. S. que presidiu sua dedicao; o significado desta p. estabelecer, e quando reunida com a do 1 Grau, Estabilidade; pois Deus disse: Em solidez eu estabelecerei esta minha casa para ficar firme, para sempre.

    Passai . . . . .

    (O V. M. recoloca a m. d. do Cand. na e. do 1 D. e senta-se. O 1 D. gira pela direita, retorna ao pavimento mosaico, volta-se para sua esquerda, passa defronte ao V. M. sem saudar, dirigindo-se ao canto sudeste da Loja, que cuidadosamente, enquadrada. O Cand. ento conduzido direita do 2 Vig., frente para o Oc.; solta a mo do Cand.. Apia a ponta da vara no cho, com o topo apoiado em seu prprio ombro; d o P. e Sn. do 2 Grau e anuncia):

  • 43

    1 D. Irmo 2 Vig. apresento-vos o Ir. . . . . . em sua Passagem para o Segundo Grau. (desfaz o Sn. e retorna a vara em sua m. d.)

    2 Vig. Rogo ao Ir. . . . . . que se aproxime de mim

    como Comp..

    (O Cand. ensinado pelo 1 D., d o P. e faz os SSn. do 2 Grau e baixa-os)

    Tendes alguma coisa a comunicar?

    Cand. (ensinado pelo 1 D. em voz alta) Tenho.

    (O 2 Vig. levanta-se dando o P., o Cand., ensinado pelo 1 D., d o T., ajustado pelo 1 D.. O 2 Vig. no d o T. antes de t-lo recebido. Retm a mo do Cand. durante o dilogo)

    2 Vig. Que isto? Cand. (ensinado pelo 1 D. em voz alta) O T. ou Senha de um Comp. Ma.. 2 Vig. Que exige ele? Cand. (ensinado pelo 1 D. em voz alta) U. P..

  • 44

    2 Vig. Dai-me esta P.. Cand. (ensinado pelo 1 D. em voz alta, e rpido,

    evitando que a palavra seja dita) Neste Grau, como no anterior, ensinaram-me a

    ser cauteloso; eu a s. ou d. convosco. 2 Vig. Como quiserdes. Comeai.

    (Nesta passagem a palavra dividida em letras. O 1 D. ensina, sempre em voz baixa e o Cand. repete em voz alta, a primeira letra J ; o 2 Vig. d a segunda letra A ; o 1 D. ensina ao Cand. que repete em voz alta a terceira letra C ; o 2 Vig. d a quarta letra H ; o 1 D. ensina ao Cand. que repete em voz alta a quinta letra I, e o 2 Vig. d a ltima letra N. O 1 D. ensina ao Cand., que repete em voz alta a primeira slaba JA ; o 2 Vig. d a segunda slaba que CHIN. O 1 D. ensina ao Cand. que repete a palavra inteira JACHIN.)

    2 Vig. Passai ..... (devolve a m. d. ao 1 D. e senta-se)

    (O Cand., enquadrando a Loj., ento conduzido ao 1 Vig., a quem apresentado).

    1 D. (manipulando a vara como antes, d o P. e Sn.

    do 2 Gr.) Irmo 1 Vig. apresento-vos o Ir. . . . . em sua Passagem para o Segundo Grau. (desfaz o Sn. e retorna a vara em sua m. d.)

  • 45

    1 Vig. Rogo ao Ir. . . . . . que se aproxime de mim como Comp., primeiramente como Ap..

    (O Cand. d o P. e o Sn. do 1 Grau; d um s. p.. O 1 D., em voz baixa, ensina ao Cand. que somente o p. sem Sn.)

    1 Vig. Que isto? Cand. (ensinado pelo 1 D. em voz alta)

    O segundo p. r. na Ma..

    1 Vig. Trazeis mais alguma coisa? Cand. (ensinado pelo 1 D. em voz alta)

    Trago. (Instrudo pelo 1 D. faz o Sn. de F.)

    1 Vig. Que isto? Cand. (ensinado pelo 1 D. em voz alta)

    O Sn. de F., para proteger emblematicamente o repositrio de meus segredos contra os ataques dos infiis.

    1 Vig. Trazeis mais alguma coisa? Cand. (ensinado pelo 1 D. em voz alta)

  • 46

    Cand. Trago. (Instrudo pelo 1 D. faz o Sn. de Saudao ou de Perseverana)

    1 Vig. Quando teve ele sua origem? Cand. (ensinado pelo 1 D. em voz alta)

    Na ocasio em que J. travava as batalhas do Senhor e, nesta posio orava fervorosamente ao O. para que continuasse a luz do dia, possibilitando-lhe completar a derrota de seus inimigos.

    1 Vig. Trazeis mais alguma coisa? Cand. (ensinado pelo 1 D. em voz alta) Trago. (Instrudo pelo 1 D. faz o Sn. P.)

    1 Vig. Que isto? Cand. (ensinado pelo 1 D. em voz alta)

    O Sn de P..

    1 Vig. A que se refere? Cand. (ensinado pelo 1 D. em voz alta)

    tradicional penalidade simblica do Gr., significando que, como homem honrado, um Comp. Ma. preferir ter seu c. a. do p. (o Cand. instrudo

  • 47

    pelo 1 D., faz o Sn. P.), a indevidamente revelar os segredos a ele confiados.

    1 Vig. Tendes alguma coisa a comunicar? Cand. (ensinado pelo 1 D. em voz alta)

    Tenho.

    1 Vig. (levanta com o P.; o Cand. d o T. aj. pelo 1 D.)

    Que isto?

    Cand. (ensinado pelo 1 D. em voz alta) O T. ou Senha de um Comp. Ma.. 1 Vig. Que exige ele? Cand. (ensinado pelo 1 D. em voz alta) U. P.. 1 Vig. Dai-me esta P.. Cand. (ensinado pelo 1 D. em voz alta) Neste Grau, como no anterior, ensinaram-me a

    ser cauteloso; eu a s. ou d. convosco. 1 Vig. Como quiserdes. Comeai.

  • 48

    (Neste ponto a P. dividida como no 1 Gr., o 1 D. d a primeira slaba e o Cand. repete JA, o 1 Vig. d a segunda slaba CHIN e o 1 D. d a palavra inteira que o Cand. repete JACHIN)

    1 Vig. De onde derivada esta P.? Cand. (ensinado pelo 1 D. em voz alta)

    Da C. do l. d. do p. ou e. do T. do R. S., assim chamada em recordao de J., o ass. do S. S. que presidiu a sua Dedicao.

    1 Vig. Que significa esta P.? Cand. (ensinado pelo 1 D. em voz alta) Estabelecer. 1 Vig. E quando reunida com a do Gr. anterior? Cand. (ensinado pelo 1 D. em voz alta) Estabilidade, pois Deus disse: em solidez eu

    estabelecerei esta minha casa, para ficar firme para sempre.

    1 Vig. Passai..

    (Recoloca a mo direita do Cand. na mo esquerda do 1 D.. O 1 Vig. permanece de p; o 1 D.

  • 49

    conduz o Cand. esquerda do 1 Vig., fazendo uma volta no sentido anti-horrio; o 1 D. fica esquerda do Cand., os trs voltados para o Or.)

    1 Vig. (levanta a m. d. do Cand. d o P. e faz o Sn. de F.)

    V. M. apresento-vos o Ir. ..... por ocasio de sua

    passagem ao Segundo Grau, para que receba mais uma prova de vossa benevolncia.

    V. M. Ir. 1 Vig. delego-vos poderes para investi-lo

    com a insgnia de Comp. Ma.. 1 Vig. (Desfaz o Sn.; o 1 D. coloca o Cand. voltado

    para o 1 Vig., enquanto este coloca o av. de Comp. no Cand. e remove o av. de Ap., ajudado pelo 1 D.

    Segurando o canto inferior direito do av. do Cand. com sua m. e., o 1 Vig. dirige-se ao Cand.)

    Ir. ..... por ordem do V. M., invisto-vos com a

    insgnia distintiva de Comp. Ma. para assinalar o progresso que tendes feito nas cincias.

    (O 1 Vig. entrega o Cand. ao 1 D. e senta-se; no faz saudao; o 1 D. fica direita do Cand., ambos voltados para o Or. e solta a mo do Cand.)

  • 50

    Alocuo V. M. Deixai-me acrescentar, ao que foi dito pelo 1

    Vig., que a insgnia com o qual fostes agora investido, mostra que como Comp., espera que fareis das artes liberais e cincias o vosso futuro estudo, podendo assim melhor cumprir os vossos deveres como Maom e melhor avaliar as maravilhosas obras do Onipotente.

    Ir. 1 D., colocai o nosso Ir. na parte SE. da

    Loja.

    (O 1 D. o faz, enquadrando a Loja nos cantos nordeste e sudeste).

    1 D. (ao Cand.) P. d. no sentido transversal da Loja, p. e. no sentido longitudinal; prestai ateno ao V. M..

    Prtica V. M. Sendo a Maonaria uma cincia progressiva,

    quando iniciado Ap. fostes colocado na parte NE. da loja para indicar terdes sido admitido recentemente; estais agora colocado na parte SE. para assinalar o progresso que fizestes na Cincia.

    Personificais agora um Comp. Ma., reto e fiel, e eu vos aconselho, com empenho, a sempre continuardes a agir como tal; e como espero que o

  • 51

    teor da ltima preleo no est nem nunca ser apagado de vossa memria, contento-me em observar que, como no Grau anterior, tomastes conhecimento dos princpios da verdade moral e da virtude. Tendes agora, permisso para estenderdes as vossas pesquisas aos mistrios ocultos da Natureza e da Cincia. (O 1 D. toma o Cand. pela mo direita e o conduz defronte ao pedestal do Venervel Mestre; os IInstr. de Trab. so colocados sobre o p. pelo P. M. I. ou Cap.. O V. M. no os pega, simplesmente os aponta.)

    Instrumentos de Trabalho

    V. M. Apresento-vos agora os instrumentos de trabalho de um Comp. Ma.; so eles: E., N. e o P..

    O E. serve para verificar e ajustar os cantos retangulares dos edifcios e auxiliar a dar forma apropriada matria bruta; o N. para fazer nivelamentos e provas horizontais; e o P. para verificar e ajustar os verticais, ao fix-las nas bases. Mas como nem todos os Maons so operrios, sendo, mais especialmente, livres e aceitos, ou especulativos, aplicamos estes instrumentos nossa moral.

  • 52

    Assim, o E. ensina moralidade; o N. igualdade; e o P. correo e retido na vida e nos atos. Pois, por esquadria na conduta, passos nivelados e intenes retas, esperamos ascender s imortais manses de onde emana toda a bondade. Estais agora em liberdade para retirar-vos, a fim de retomardes o vosso conforto pessoal, e quando regressardes Loja, chamarei vossa ateno para a T. de D.. (O 1 D., tomando o Cand. pela mo direita, faz uma volta no sentido anti-horrio, conduzindo-o diretamente, sem enquadramento, esquerda do 1 Vig.. Faz uma volta no sentido anti-horrio e ambos ficam voltados para o Or. e a seguir solta a mo do Cand.)

    1 D. (ao candidato) Saudai o V. M. como Comp., primeiramente como Ap..

    (O Cand. d o P. e faz o Sn. do 1 Gr., o desfaz, d outro P., faz o Sn. do 2 Gr. e o desfaz. O 1 D. toma o Cand. pela m. d., vira no sentido anti-horrio, conduzindo-o porta da Loja. O G. I., que os precedera, abre a porta, fechando-a aps a sada do Cand.. O G. I. e o 1 D. voltam aos seus lugares se enquadramento da Loja)

  • 53

    Chamada para o descanso V. M. (d !, seguido pelos VVig.) Principais OOf., de p.

    (O V. M. e os VVig. levantam-se, os demais IIr. permanecem sentados)

    Ir. 2 Vig. que horas so? 2 Vig. J tarde, V. M.. V. M. Qual o vosso dever? 2 Vig. Chamar os IIr. do trabalho para o descanso. V. M. Peo que o faais. 2 Vig. (aos IIr. ) IIr., o V. M. ordena que pareis o

    trabalho e irdes para o descanso. Conservai-vos a distncia de poderdes ser chamados, a fim de voltardes no momento devido, para que proveito e prazer seja o resultado.

    (O 2 Vig. d !, e levanta a sua Col.. O 1 Vig. d !, e baixa a sua Col.. O V. M. d !. O P. M. I. ou Cap. Fecha o L. das SS. EE. com o E. e C. na mesma posio. O 2 D. cuida da T. D. e apaga as luzes dos pedestais do 1 e 2 VVig. e o 1 D. apaga a luz do pedestal a direita do V. M.)

  • 54

    Chamada para o trabalho V. M. (Os IIr. havendo retornado a seus lugares, o

    V. M. d !, seguido pelos VVig.) Principais OOf., de p.

    (O V. M. e os VVig. levantam-se, os demais IIr. permanecem sentados)

    Ir. 2 Vig. que horas so? 2 Vig. J passou do tempo, V. M.. V. M. Qual o vosso dever? 2 Vig. Chamar os IIr. do descanso para o trabalho. V. M. Peo que o faais. 2 Vig. (aos IIr. ) IIr., o V. M. ordena que pareis o

    descanso e volteis ao trabalho, para continuar o expediente de assuntos manicos.

    (O 2 Vig. d !, que repetida pelo 1 Vig. e pelo V. M.. O 2 Vig. baixa a sua Col. e o 1 Vig. levanta a dele. O P. M. I. ou Cap. abre o L. das SS. EE.. O 2 D. cuida da T. D. e acende as luzes dos altares do 1 e 2 VVig. e o 1 D. acende a luz do pedestal do V. M.. Todos se sentam)

  • 55

    Retorno do Novo Companheiro

    (O G. E. deve verificar se o Cand. est com o seu av. de Comp., antes de anunciar seu retorno, atravs d as ! ! !, na porta)

    G. E. (D as ! ! !, do 2 Gr.) G. I. (Levanta-se de seu lugar, d o P. e faz o Sn. do

    2 Gr.) Ir. 2 Vig. batem Porta do T. (conserva o Sn.). 2 Vig. (Permanece sentado e d uma ! ) G. I. (Desfaz o Sn., dirige-se porta, abre-a e nada

    diz) G. E. O novo Comp. em seu retorno. G. I. (No responde, fecha a porta, volta ao seu

    lugar, d o P. e faz o Sn. do 2 Gr., que conserva) V. M., o novo Comp. em seu retorno. V. M. Podeis admiti-lo. G. I. (O G. I. desfaz o Sn., dirige-se porta, seguido

    pelo 1 D.; abre a porta, fechando-a aps o novo Comp. ter entrado, voltando ao seu lugar. O 1 D.

  • 56

    toma a mo direita do novo Comp. conduzindo-o esquerda do 1 Vig., ambos voltados para o Or.)

    1 D. Saudai o V. M. como Comp., primeiramente

    como Ap..

    (O novo Comp. o faz, sendo ento conduzido diretamente ao p da T. de D.. O 1 D. fica sua direita e o 2 D. sua esquerda. O V. M. deixa o altar pelo lado esquerdo, vai cabeceira da T. D., recebe a vara do 2 D., usando-a para assinalar detalhes na T. D.. Todos os IIr. se renem ao redor da T. D., exceto o P. M. I., os VVig. e o G. I., que permanecem em seus lugares.)

  • 57

    Tbua de Delinear do 2 Grau (Painel Alegrico do Grau)

  • 58

    Explanao da Tbua de Delinear do 2 Grau (Painel Alegrico do Grau)

    A explanao ser apresentada pelo V. M. ou outro IIr., por ele designado.

    Quando o Templo de Jerusalm foi concludo pelo

    R. S., sua riqueza e esplendor tornaram-se objeto de admirao das naes circunvizinhas, e sua fama espalhou-se aos mais remotos recantos do mundo ento conhecido.

    Nada havia, entretanto, em relao sua

    magnificente estrutura, mais notvel ou que mais particularmente prendesse a ateno, que as duas grandes Colunas colocadas no prtico ou entrada. A da esquerda chamava-se ..... que significa .....; a da direita, ..... que significa ....., e quando reunidas ....., pois Deus disse: em ..... eu ..... esta minha casa para ficar firme para sempre.

    A altura dessas Colunas era de 17 cvados e meio

    cada uma, a circunferncia de 12 e o dimetro de 4; foram construdas ocas para melhor servirem de arquivo M., pois nelas foram depositados os documentos da Constituio.

    Sendo ocas, a camada exterior ou casca tinha

    quatro polegadas, ou seja, a espessura de uma mo.

  • 59

    Foram feitas de bronze fundido, na plancie de Jordo, no terreno argiloso, entre Sucot e Zeredat, onde o R. S. ordenou que fossem fundidas, bem como os seus vasos sagrados. O superintendente da fundio foi H. A..

    Essas Colunas eram adornadas com dois capitis

    de cinco cvados de altura cada um. Os capitis eram enriquecidos por uma rede de malhas, lrios e roms. A rede pela conexo de suas malhas, denota unio; os lrios, pela sua alvura, paz; e as roms, pela exuberncia de suas sementes, denotam abundncia. Havia duas ordens de roms em cada capitel, cem em cada ordem.

    Essas Colunas eram ornadas com duas esferas,

    nas quais estavam delineados mapas dos globos celeste e terrestre, significando: Maonaria Universal.

    Foram consideradas terminadas quando a rede,

    ou dossel, foi estendido sobre elas. Foram erguidas como recordao para os filhos de

    Israel, daquela miraculosa coluna de fogo e nuvem que teve dois maravilhosos efeitos: o fogo iluminou aos israelitas durante a sua fuga escravido pelos Egpcios e a nuvem produziu trevas para o Fara e seus sequazes, quando tentaram alcan-los.

    O R. S. ordenou que fossem colocadas entrada

    do T. por ser aquele o local mais prprio e conspcuo,

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    para os filhos de Israel, quando fossem ou voltassem do ofcio divino, e continuamente tivessem diante dos olhos a lembrana da feliz libertao de seus antepassados.

    Na construo do T. do R. S. um grande nmero

    de Maons foi empregado. Consistiam eles em AAp. E CComp.. Os AAp. Recebiam semanalmente uma rao de trigo, vinho e azeite; os CComp. recebiam seus salrios em espcie, para o que se dirigiam cmara do meio do Templo. Chegavam at l pelo prtico ou entrada do lado S..

    Depois que os nossos antigos IIr. entravam no

    prtico, chegavam ao p da e. em c., que conduzia cmara do meio. Sua subida era impedida pelo 2 Vig., que lhes exigia o T. de P. e a P. de P. que conduz do primeiro ao segundo grau.

    Todos vs estais de posse do T. de P. e a P. de

    P., no duvido que vos recordeis, . . . . ., que significa . . . . ., sendo aqui representada por uma e. de t. prxima a uma q. d..

    A Palavra . . . . . tem sua origem na ocasio em

    que um exrcito de efraimitas atravessou o rio Jordo, em atitude hostil contra Jeft, o renomado general gleadita. O motivo que eles deram para to agressiva visita, foi a de no terem sido chamados a participar das honras da guerra amonita, mas o seu verdadeiro fito era o de participar dos ricos despojos com que, em

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    conseqncia dessa guerra, Jeft e seus exrcitos estavam ento encarregados.

    Os efraimitas foram sempre considerados um povo

    rixoso e turbulento, mas naquela ocasio mostraram-se claramente violentos e, aps graves ultrajes contra os gleaditas em geral, ameaaram destruir pelo fogo seu vitorioso comandante e sua casa.

    Jeft, por seu lado, tentou todos os meios suaves

    para apazigu-los, mas achando-os ineficazes, recorreu aos rigorosos. Mobilizou seu exrcito, deu combate aos efraimitas, derrotou-os e p-los em fuga, e para tornar decisiva a sua vitria e garantir-se contra idnticos incmodos no futuro, ordenou que destacamentos de seu exrcito guarnecessem as passagens do rio Jordo, pelas quais sabia serem, os rebeldes, obrigados a passar ao regressarem sua terra natal, dando-lhes ordens terminantes de quaisquer fugitivos que tomassem aquele caminho, declarando-se efraimita, fosse imediatamente morto.

    Mas se titubeasse ou negasse uma palavra de

    prova lhes seria exigida: que pronunciassem a palavra . . . . .. Eles, por um defeito de dico peculiar ao seu dialeto, no conseguiam pronunci-la distintamente e diziam . . . . .. Essa pequena variao denunciava a sua origem e custava-lhes a vida.

    As Escrituras nos informam que tombaram

    naquele dia, no campo de batalha e nas margens do

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    Jordo, quarenta e dois mil efraimitas. E como . . . . . era ento uma palavra de prova para distinguir amigos de inimigos, o rei S. resolveu adot-la, como uma palavra de passe em uma Loja de Companheiros, para evitar que qualquer pessoa no qualificada, subisse a e. em c. que conduzia cmara do meio do Templo. Depois que nossos antigos Irmos davam essas provas convincentes ao 2 Vig., ele dizia passai . . . . .. Eles ento subiam a e. em c., consistindo em trs, cinco, sete ou mais degraus.

    Trs governam uma Loja; cinco a constituem; sete

    ou mais fazem-na perfeita; os trs que governam uma Loja so: o V. M. e seus dois VVig.; os cinco que a constituem so: o V. M., dois VVig. e dois CComp.; os sete que tornam perfeita so: dois Aprendizes reunidos aos cinco precedentes.

    Trs governam uma Loja porque somente trs

    grandes MM. governaram durante a construo do Templo de Jerusalm, a saber: S. R. de I.; H. R. de T. e H. A.. Cinco constituem a Loja, em aluso s cinco nobres ordens de arquitetura, a saber: Toscana, Drica, Jnica, Corntia e Compsita. Sete ou mais tornam a loja perfeita, porque o R. S. despendeu sete anos ou mais para construir, completar e dedicar o Templo de Jerusalm ao servio de Deus.

    H tambm uma outra aluso s sete artes liberais

    e cincias, a saber: Gramtica, Retrica, Lgica, Aritmtica, Geometria, Msica e Astronomia.

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    Quando os nossos antigos Irmos haviam

    alcanado o cimo da e. em c., chegavam porta da cmara do meio, que encontravam aberta, mas devidamente coberta contra todos abaixo do grau de Comp. pelo 1 Vig., que lhes exigia Sn. e T. de P. de um Comp.

    Depois que eles lhe davam essa prova

    convincente, dizia: passai . . . . .. Eles entravam ento na cmara do meio do templo, onde iam receber os seus salrios, o que faziam sem escrpulos, porque sabia ter eles todo o direito e sem receio, pela grande confiana depositada na integridade de seus chefes daquela poca.

    Quando os nossos antigos IIr. se encontravam na

    cmara do meio do Templo, sua ateno era particularmente atrada para certos caracteres hebreus, aqui representados pela letra G. (o P. M. I., que permanecera no Pedestal, d uma !, seguido pelo 1 e 2 VVig.), significando Deus, (todos ficam ordem com o Sn. de Rev.) o Grande Gemetra do Universo, a quem todos ns nos devemos submeter e a quem todos temos por obrigao adorar humildemente.

    (O Sn. de Rev. baixado. O V. M. devolve a vara ao 2 D., retorna ao pedestal e todos os IIr. sentam-se. O 1 D. conduz o novo Companheiro ao seu lugar na Loja, sem saudaes ou enquadramentos, e retorna ao seu lugar.)