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7/21/2019 Trabalho

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Análise para intérpretes. Profa. Dra. Zelia Chueke. PPGMusica UFPR. Ano 20!

Resenha do texto “Métodos de Análise da Forma Sonata em torno do

primeiro movimento da Op.53 “Waldstein” de Beethoven”.

texto de Maria ra!"#$. %rad&'(o e or)ani$a'(o* +ro,a. -ra. élia /h&e0e

Priscila de Carvalho Malanski. UFPR– [email protected]

Res&mo" #este arti$o Gra%&c' apresenta co(o os )i*ersos tipos )e análise )a For(a +onata se)esen*ol*era( atra*és )o século ,,- a%or)an)o aspectos te&ricos )i*ersos- so% )iferentes pontos)e *ista )e autores si$nificati*os ue )issertara( so%re a for(a no co(e/o e fi( )o século ,,.Para tanto analisa o pri(eiro (o*i(ento )a +onata al)stein )e 1eetho*en- acrescentan)o ue a(es(a é o ponto e( co(u( entre as i)eias )os )iferentes autores cita)os- sen)o eles" +chenker-+choen%er$- +cheri$- Rosen- arasti e 3atten- che$an)o 4 conclus5o )e ue 1eetho*enintensificou- neste (o*i(ento- o )ra(a )a oposi/5o- sua intensifica/5o e sua solu/5o- ue éa)ia)a ao e6tre(o.

+alavras1#have* Análise. For(a. 1eetho*en. al)stein. %ext revie2" 7n this article- Gra%&c' sho8s ho8 the *arious t9pes of anal9sis of the +onata for()e*elope) throu$h the t8entieth centur9- co*erin$ *arious theoretical aspects - fro( )ifferent

points of *ie8 of si$nificant authors 8ho lecture) on ho8 at the %e$innin$ an) en) of thet8entieth centur9. For this- anal9'es the first (o*e(ent of the +onata 1eetho*en:s al)stein-a))in$ that it is the co((on $roun) for the i)eas of )ifferent authors cite)" +chenker- +choen%er$-+cheri$ - Rosen- arasti an) 3atten - co(in$ to the conclusion that 1eetho*en intensifie) in this(otion - the opposition )ra(a- its intensification an) its solution - 8hich is postpone) to thee6tre(e.

A!stra#t" e42ords* Anal9sis. For(. 1eetho*en. al)stein.

De acor)o co( a autora- os te&ricos escolhi)os co(o e(%asa(ento )a análise-

+chenker- +choen%er$- +cheri$- Rosen- arasti e 3atten - apresenta( as o%ras )e acor)o co(

o cu(pri(ento ou os )es*ios )as nor(as pré;)efini)as por eles e por seus a)eptos. As

escolas )e a%or)a$e( te&rica )o co(e/o )o século era( co(postas por estruturalistas-

+chenker e +choen%er$- e Analistas )a e(o/5o e )a e6press5o- +cherin$. 3a*ia u(a

)issocia/5o entre as )uas escolas- ca)a u(a )efen)en)o seu ponto )e *ista. Charles Rosen-

assi( co(o os te&ricos )a se(i&tica e os representantes )a te( atual(ente procura)o unir

estrutura e e6press5o- analisan)o as o%ras so% a(%os os aspectos.

A autora afir(a ue o <nico ponto e( co(u( entre as opini=es )estes )iferentes

te&ricos é o pri(eiro (o*i(ento )a +onata al)stein- >pus !?- )e @.*. 1eetho*en.

> pri(eiro te&rico apresenta)o no arti$o é 3einrich +chenker. A teoria )e

+chenker apresenta co(o ponto )e parti)a a teoria natural- ou sea- %asea)a na série

har(Bnica ou no ue o autor )efine co(o sen)o o acor)e )a nature'a. A estrutura

fun)a(ental EUrsat' é a ue o co(positor inicia u(a o%ra- representa o (ais %ásico aspecto

)a har(onia- (elo)ia e contraponto. Atra*és )e u(a série )e n*eis- a)icionan)o linhas

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(el&)icas- )i(inui/=es e har(onias co(o prolon$a(entos )os ele(entos )o plano )e fun)o-

ele che$a ao n*el (ais ela%ora)o- a partitura (usical. >s trHs planos principais neste

processo s5o" plano )e fun)o- plano inter(e)iário e plano )e frente.

> se$un)o te&rico é +choen%er$- ue a autora )escre*e co(o *er)a)eira(ente

pe)a$&$ico- pois u(a )e suas caractersticas é a )e se(pre apresentar )i)atica(ente o o%eto

)e estu)o atra*és )e u(a *is5o pessoal- %asea)a tanto na prática co(posicional uanto e(

(inuciosas análises )as o%ras )os (estres )o passa)o Enota pessoal.

Para +choen%er$- o (oti*o é a Ii)eia %ásicaI )e u(a o%ra- )a ual nascer5o to)as

as fi$uras (usicais su%seuentes. Jle fa' u(a )istin/5o entre (elo)ia e te(a" a (elo)ia

resta%elece o repouso- pro$re)in)o )o pro%le(a 4 solu/5o- enuanto o te(a resol*e u(

pro%le(a assu(in)o as conseuHncias- é u(a hip&tese cientfica ue e6i$e co(pro*a/=es-

pro*as e e6peri(entos- para ser aceita. Co(o e6e(plo cita o pri(eiro te(a )a +onata co(o

u( pro%le(a a ser resol*i)o por sua in)efini/5o har(Bnica. > (oti*o- na *is5o )e

+choen%er$- é al$o capa' )e pro*er a l&$ica e a coerHncia para a co(preens5o )as $ran)es

for(as li*res. A coerHncia e a co(preensi%ili)a)e )epen)e( )e u( princpio )e se(elhan/a e

reconheci(ento )o (oti*o (usical- a Grun)$estalt E$estalt %ásica ue é )efini)a por

+choen%er$ co(o" $estaltes ue ocorre( repeti)a(ente )entro )e u(a pe/a inteira e 4s uais

$estaltes )eri*a)as po)e( ser relaciona)as E+C3>J#1JRG- KK!.

> se$un)o te(a )a al)estein é- se$un)o +choen%er$- u(a for(a Coral. Pela

)isposi/5o )os acor)es- se(pre na *ertical e se( interferHncias- se o%ser*a a for(a )escrita

por ele.

> terceiro te&rico e Charles Rosen- ue co(para o pri(eiro (o*i(ento )a sonata

4 (archa ha9)niana- on)e a (<sica cresce a partir )e u( n<cleo ou i)eia central. Jle cita o

princpio )a lineari)a)e neste (o*i(ento )a +onata- esclarecen)o ue to)os os te(as po)e(

ser relaciona)os uns co( os outros e( ter(os lineares- por pro$re)ire( por $raus conuntos

ou escalas. L co(o se nascesse( u( )os outros. A se$un)a caracterstica- se$un)o ele- é suasonori)a)e particular- o (o*i(ento te( u(a ru)e'a enér$ica- )issonante- poré( si(ples e

e6pressi*a. A terceira caracterstica é a tens5o enér$ica. > te&rico )escre*e u(a pulsa/5o

enér$ica- (as n5o apenas )o ponto )e *ista rt(ico. Jsta ener$ia está presente nas (o)ula/=es

e nas a(plia/=es har(Bnicas- na prolon$a/5o iné)ita )a insta%ili)a)e har(Bnica- on)e precisa

)e ? co(passos para che$ar 4 tonali)a)e principal- crian)o u(a ener$ia contnua e

controla)a.

> uarto te&rico é Arnol) +cherin$.

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Jntre to)as as artes- Na (<sicaO foi se(pre a ue possuiu (aior for/a )e

a$lutina/5o social por parte- )e*i)o ao fato )o e6erccio )a arte e6i$ir- )e u( (o)o $eral-

(ais pessoas concor)antes na inten/5o e no senti(ento- o ue fa*orece a constitui/5o )e

co(uni)a)es )e (<sicos e a(antes )a (<sica por outra parte- e( *irtu)e )e suas fortes

uali)a)es sens*eis- a facili)a)e )e conu$a/5o co( pala*ras e- e( n*el superior- as

possi%ili)a)es ue oferece )e alta espirituali)a)e- tu)o isto coisas ue per(ite( 4 (<sica

tornar coesas $ran)es (assas )e ho(ens. Por isso- e( to)os os te(pos- a (<sica foi u(

instru(ento pre)ileto para )o(inar os espritos. EArnol) +cherin$. Enota pessoal.

A for(a )e análise )e +cherin$ le*ou e( consi)era/5o as o%ras literárias li)as

por 1eetho*en. J( sua opini5o- a sonata al)stein representa as e(o/=es e a/=es )a

pen<lti(a parte )a >)isseia )e 3o(ero- o%ra (uito esti(a)a pelo co(positor. L o retorno )e

Ulisses 4 casa e o seu reencontro co( Penélope. As e(o/=es conti)as na o%ra seria( ent5o o

a(or- o sacrifcio- o heros(o- a *it&ria- on)e o casal é te(a principal e te( sua hist&ria

conta)a nas pá$inas )a (<sica.

Q Mo*.; An<ncio )a che$a)a )e Ulisses 4 Penélope.

2Q Mo*.; Ulisses )isfar/a)o )e (en)i$o confun)e Penélope ue fica )esconfia)a e

surpresa

?Q Mo*.; Festa e )an/a na casa )e Ulisses. Reconheci(ento )e Penélope. <%ilo

final.

. Análise so% a se(i&tica"

arasti analisa o pri(eiro (o*i(ento co( o i)eal )e encontrar os ele(entos )o

percurso $erati*o )e Grei(as. ulien Grei(as foi u( lin$uista lituano ue intro)u'iu o

conceito )e ua)ra)o se(i&tico- ao o%ser*ar- por e6e(plo- o esue(a %i;)irecional )as

hist&rias. L poss*el olhar no*a(ente para a (es(a cena )e u( ponto )e *ista li$eira(ente

)iferente- interpretan)o;a co(o sen)o u( ro(ance- para o ual o ua)ro se(i&tico proposto

por Grei(as po)eria ser aplica)o. Grei(as propBs a se$uinte interpreta/5o (acroestrutural )atra(a narrati*a" al$ué( Eo persona$e( principal )esea alcan/ar al$o Eu( o%eto )e *alor- e

no ca(inho )e sua orna)a é au)a)o por al$oSal$ué( Eau)ante- e é atrapalha)o por

al$oSal$ué( Eoponente )ois outros ele(entos est5o e( cena" o :)estinateur:" ue( ou o uH

e(purrou o her&i e( )ire/5o ao seu o%eti*o- e o receptor" ue( ou o uH rece%e o o%eto )e

*alor u(a *e' ue este é conuista)o pelo her&i.

> percurso )e Grei(as possui ? n*eis" Fun)a(ental- narrati*o e )iscursi*o.. #o

pri(eiro n*el )eter(ina;se o (ni(o )e senti)o a partir )e ue o )iscurso se constr&iE1ARR>+- 2000- p. TT. Caracteri'a)o pela oposi/5o se(ntica" *i)a 6 (orte E*i)a- n5o;

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*i)a - pa' 6 $uerra. > n*el #arrati*o é o responsá*el pela or$ani'a/5o )a narrati*a atra*és

)o ponto )e *ista )e u( sueito E 1arros-200!"0K. 3á u( fa'er transfor(a)or )e u( sueito

ue a$e so%re o (un)o atra*és )e o%etos )e *alores Ep.V. #o n*el )iscursi*o os n*eis

fun)a(ental e narrati*o s5o assu(i)os pelos sueitos )a enuncia/5o.

arasti analisa )a se$uinte for(a"

Pro$ra(as #arrati*os EP#"

Pri(eiro P#; J6posi/5o

+e$un)o P#; Desen*ol*i(ento

erceito P#; Recapitula/5o

Pri(eito (oti*o- ator a- ascen)ente W ator principal )upla tens5o se$ui)a )e

resolu/5o. +e$un)o (oti*o- ator % - )escen)ente W re$istro a$u)o- su%(isso ao pri(eiro.

#a transi/5o o ator % é transfor(a)o e( )o(ina)or e fa' sur$ir o ator c- nota

ue reaparece.

Ator )- (oti*o arpea)o so%re a tra)e.

1eetho*en )esesta%ili'a a si(etria teatral crian)o u(a sensa/5o )e i(perfei/5o

proposital.

Desen*ol*i(ento W o fa'er propria(ente )ito. >s atores a)uire( u(a falsa

isotopia- pensa( )o(inar o espa/o S te(po- entra( e( conflito.

+e$un)o a autora- estes )i*ersos tipos )e análise apenas nos )5o u(a percep/5o

$lo%al )o (o*i(ento- e ue seria necessário superpor as )iferentes análises para u(a

co(preens5o )a *er)a)eira )i(ens5o )os e*entos narra)os na o%ra.

#este ponto a autora *olta a escre*er so%re Charles Rosen- citan)o a co(para/5o

co( o )ra(a- relacionan)o o estilo sonata co( a encena/5o )a &pera no pero)o clássico. Jsta

associa/5o é e6e(plifica)a na &pera > rapto )o +erralho- on)e no final )o se$un)o ato te(;se

u(a sucess5o )e e(o/=es" ale$ria- su%(iss5o. in)i$na/5o e reconcilia/5o- ue po)e( criar

u( paralelo co( Q e 2Q $rupos )e te(as- )esen*ol*i(ento- recapitula/5o. A for(a sonata per(itiu u(a clari)a)e )ra(ati'a)a" u(a oposi/5o )efini)a- ue se intensifica e se resol*e )e

(aneira si(étrica. Di' ta(%é( ue u( ou*inte estaria apto a apren)er a for(a confor(e

ou*isse e6ecu/=es pela clare'a e si(etria )a o%ra. > ue (anté( o interesse )a plateia s5o as

técnicas )e intensifica/5o e )e )ra(ati'a/5o. A e6press5o po)e assu(ir u( caráter )ra(ático

se( a necessi)a)e )e pala*ras ou *irtuosis(os instru(entais.

> <lti(o te&rico apresenta)o por Marta é Ro%ert 3atten. +e$un)o a autora-

e(%ora 3atten n5o consi)ere ue os par(etros e para)i$(as )as interpreta/=es )os uartetos

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e sonatas )e 1eetho*en n5o se aplica( 4 sonata al)estein- ela )iscor)a e encontra u( (o)o

)e aplicar a teoria.

3atten )efen)e a e6istHncia )e $Hneros (usicais instru(entais- aos uais ele

classifica co(o M7+>+- por unire( estilos )i*ersos- co(o A1A e For(a +onata- e6i$in)o

u(a co(petHncia e6pressi*a- (ais )o ue estrutural. > )ra(a está presente na estrutura- e

ocorre( (u)an/as )e esta)o na o%ra- )o trá$ico ao triunfante- )o (elanc&lico ao pastoral. #o

caso )a +onata e(pesta)e e )a Appassionata o esta)o é i(utá*el- trá$ico.

3atten )escre*e op/=es )e estilo- )e acor)o co( n*eis sociais- ue po)e( ser"

+uperior- +u%li(e- (e)iano e inferior. Jstes estilos s5o aplica)os 4 RJXR7CA. > estilo

su%li(e seria aplica)o 4 estilos relaciona)os ao conser*a)oris(o e 4 i$rea- co( caráter )e

*enera/5o e autoritaris(o. > estilo (e)iano é o estilo GA@A#J- ue se refere aos estilos )e

)an/a e (elo)ia canta)a. > estilo 1A7,> se refere aos te(as populares- 4 &pera 1uffa- aos

ca(poneses. Co(o e6e(plo )o estilo su%li(e po)e(os ter usta(ente as sonatas cita)as

aci(a- e( to( (enor e caráter trá$ico.

Por <lti(o e( seu arti$o- Marta analisa o Q (o*i(ento )a +onata >pus !? á lu'

)e arasti e )o percurso $erati*o )e Grei(as- ten)o ain)a %ases e( +choen%er$- Rosen e

3atten.

Para e6e(plificar este tipo )e a%or)a$e( ire(os analisar )o (es(o (o)o o

pri(eiro (o*i(ento )a +onata >pus !T.

2. +onata >pus !T W 1eetho*en"

Para 1ent E200- análise é u( proce)i(ento )e )esco%erta N...O é u( (eio )e

respon)er )ireta(ente 4 uest5o Yco(o isto funciona.

De acor)o co( Caplin EKK- a for(a +onata é o tipo (ais i(portante )e for(a

e( lar$a escala na (<sica instru(ental )o pero)o clássico. [uase to)as as o%ras co(

(<ltiplos (o*i(entos- e6ceto o concerto- conté( esta for(a e( pelo (enos u( )e seus(o*i(entos. A i(portncia )esta for(a está na freuHncia co( ue é utili'a)a- e (uitos

estu)iosos concor)a( ue no pero)o clássico é ue a for(a foi )esen*ol*i)a e se tornou

(ais co(ple6a- on)e ela alcan/ou to)o seu potencial técnico e e6pressi*o. Alé( )isso- a

for(a sonata continuou e6ercen)o $ran)e influHncia nas práticas co(posicionais )os estilos

(usicais ue *iria( )epois.

A escolha por esta sonata se )e*e ao fato )e ter si)o co(posta no (es(o pero)o

)a analisa)a por Gra%&'c. Jsta sonata pertence 4 se$un)a fase )e 1eetho*en- sen)o a pri(eira)e TK2 até 02- caracteri'a)a pelo estilo )e Mo'art e 3a9)n- a se$un)a fase- )e 0? até

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apro6i(a)a(ente \- (ais )ra(ática e (elanc&lica- caracteri'a)a pela ruptura )a for(a

tra)icional e pelo estilo re*olucionário- e a terceira fase )e \- sen)o a o%ra )este pero)o

)e u(a profun)i)a)e uase a%strata.

A +onata >pus !T u(a )as trHs fa(osas sonatas para piano )e seu pero)o (é)io

Eas outras s5o a al)stein- >p. !? e @es A)ieu6- >p. a- foi co(posta )urante 0! e 0V

e )e)ica)a ao con)e Fran' *on 1runs8ick. A pri(eira e)i/5o foi pu%lica)a e( fe*ereiro 0T

e( ]iena. A e6press5o IappassionataI si$nifica Iapai6ona)a. #a +onata para Piano op. !T

essa e6press5o n5o aparece e( ualuer ponto. +eu fa(oso no(e popular IAppassionataI-

co(o a sonata é (ais conheci)a- n5o *eio )e 1eetho*en. Foi encontra)o pela pri(eira *e' na

pá$ina )e ttulo EI+onata AppassionataI )e u(a *ers5o )a +onata para piano a uatro (5os-

ue a e)itora )e 3a(%ur$o- Cran'- pu%licou e( ?. A associa/5o parece ter si)o %e(;

suce)i)a- porue o no(e popular IAppassionataI )es)e ent5o se tornou insepara*el(ente

li$a)o a esta sonata.

1eetho*en con*encional(ente ser*e co(o para)i$(a te&rico para o

or$anicis(o EC@AR^ e RJ3D7#G- 200- p. \\.

1eetho*en- >p. !T. +ntese $er(nica W sntese pura e si(ples_ NÒ Uni)os pela

linha$e( )e u( to( NÒ Uni)os pela Urlinie Nlinha fun)a(entalO NÒ. Uni)os pela Ursat'

Nestrutura fun)a(entalO- prolon$a/5o- har(onia e )i(inui/5o NÒ. A partir )a rai' NÒ- sur$e

u(a ár*ore )ensa(ente ra(ifica)a cheia )e flores e frutas- (as a rai' é tu)o_ NÒ Uni)os

pelos re$istros- pelo $ra*e e pelo a$u)o. > corpo tonal te( fronteiras )efini)as ue %rota( )e

)entro- )a sua al(a- ue n5o s5o )a)as a ele )e fora. NÒ L a sntese ale(5- repito- o (aior

or$ulho )e sntese á cria)o pelo esprito hu(ano e( ualuer na/5o E+C3J#^JR- 200!- p.

!\;!!.

2. Consi)era/=es so%re a o%ra"

A%rin)o co( u( escuro te(a eni$(ático- a o%ra e6plo)e a%rupta(ente co( oue al$uns cha(ara( $ritos )e rai*a. > (o*i(ento é i(pulsiona)o para frente co( u(a

intensi)a)e )e(onaca e u( senso har(Bnico ousa)o a frase )e a%ertura- co(o u( e6e(plo-

é repeti)a (eio to( aci(a na se$un)a frase- (o(entanea(ente enco%rin)o o centro tonal e(

u(a estranha a(%i$ui)a)e inuietante. Prefi$uran)o o (oti*o ponto;ponto;ponto;tra/o )a

[uinta +infonia entre seus (ateriais rt(icos- a IAppassionataI se

)esenrola co( u( esue(a rt(ico *olátil ue lhe e(presta u( senti)o particular

)e conflito e ur$Hncia.

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> se$un)o (o*i(ento- u( an)ante rela6a)o- é u( conunto )e *aria/=es so%re

u( te(a si(ples- e( estrutura coral. As *aria/=es au(enta( $ra)ual(ente e( ati*i)a)e

u(a reprise s<%ita )o te(a ori$inal (ais cal(o le*a se( pausa para u( sel*a$e( finale

apai6ona)o. Aui- 1eetho*en fa' e6i$Hncias for(i)á*eis so%re a(%os- instru(ento

Eespecial(ente os pianos )e sua época e pianista o final- Presto- é na)a (ais )o ue u(

acesso )e f<ria.

Mo*i(entos W Alle$ro assai S Pi< Alle$ro

; An)ante con (oto S atacca

; Alle$ro (a non troppo.

> PR7MJ7R> P@A#> #ARRA7]> EP# W 7nicia co( o PR7MJ7R> +UJ7> #ARRA7]> E+7 e( arpeo )escen)ente na tonali)a)e )e Fá (enor.

Fi$. Pri(eiro +ueito. Fonte" 7M+@P. Dispon*el e(" i(slp.or$S8ikiSPiano;

+onatab#o2?-b>p.!TbE1eetho*enb@u)8i$b*an

> (oti*o ue aparece no co(passo 0 é o JMA D> DJ+7#>- á utili'a)o na

!d +infonia. 1eetho*en esclarece e( u(a carta a e$eler o senti)o )este te(a- co(o sen)o a

luta )o in)i*)uo contra o )estino- narran)o as esperan/as )e lutar contra a fatali)a)e e a

*it&ria final W So pocht das Schicksal an die Pforte EAssi( %ate o )estino 4 porta.

Fi$.2 e(a )o Destino. Fonte" 7M+@P. Dispon*el e(" i(slp.or$S8ikiSPiano;


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>s co(passos 2- ? e \- na sens*el )e fá (enor- le*a( a u( arpeo

)escen)ente e ter(ina e( u(a (eia ca)Hncia- no co(passo T. > (oti*o utili'a)o no

princpio )a transi/5o- e( fá (enor- é retira)o )o Q e(a- intercalan)o epis&)ios )e acor)es

e6plosi*os- e *ai até o co(passo 2!.

Fi$.? ransi/5o. Fonte" 7M+@P. Dispon*el e(" i(slp.or$S8ikiSPiano;


A transi/5o possui )ois (o(entos %astante (arcantes. > epis&)io )e arpeos

)escen)entes retira)os )o pri(eiro te(a ue s5o interro(pi)os %rusca(ente por e6plos=es )e

acor)es ue se enca(inha( para o se$un)o epis&)io %asea)o no pe)al )e (i % e e( ter/as

hesitantes. Po)e se )i'er ue este pe)al )e uiálteras a)*é( )o te(a )o )estino- por ter a

(es(a for(a rt(ica e a insistHncia confir(ar a i)eia )e i(placa%ili)a)e. +e$ue u(a

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ca)Hncia )e 7- i*- 7- ue prepara( a entra)a )o 2Q e(a no co(passo TV. Jste se$un)o te(a-

e( lá % (aior- co(e/a por u( arpeo ascen)ente e( to( (aior- e( contraposi/5o ao pri(eiro

te(a. L o +e$un)o +ueito #arrati*o E+2- )e caráter (el&)ico- lrico- u(a esperan/a e(

(eio 4 tra$é)ia- t5o co(u( nas o%ras )e 1eetho*en. al co(o acontece e( outras o%ras- este

%re*e (o(ento )e pa' é su%ita(ente interro(pi)o pelo JRCJ7R> +UJ7>

#ARRA7]>- e( @ % (enor- caracteri'a)o por se(icolcheias a$ita)as- ue s5o )ilu)as

co( o apareci(ento )e ter/as nasci)as na transi/5o e le(%ra)as neste epis&)io- até o incio )o

+JGU#D> PR>GRAMA #ARRA7]>.

Fi$.\ W ransi/5o e +e$un)o +ueito. Fonte" 7M+@P. Dispon*el e( i(slp.or$S8ikiSPiano;+onatab#o2?-b>p.!TbE1eetho*enb@u)8i$b*an

7/21/2019 Trabalho



A partir )o co(passo T s5o usa)os o te(a )o Pri(eiro sueito na cla*e )e fá-

enuanto na cla*e sol a seuHncia )e se(icolcheias )o erceiro +ueito aparece(- Jstes

(oti*os se intercala(- transitan)o )e u(a cla*e para outra"

Fi$.! W erceiro +ueito. Fonte" 7M+@P. Dispon*el e( i(slp.or$S8ikiSPiano;+onatab#o2?-b>p.!TbE1eetho*enb@u)8i$b*an

+5o os atores e( conflito- n5o possue( (ais )o(nio. Jste epis&)io le*a ao te(a

)as uiálteras- )esta *e' co( pe)al e( lá %- ao se$un)o sueito no co(passo 0 e ao te(a )o

)estino repeti)o insistente(ente no co(passo ?0"

Fi$.V W e(a )o Destino. Fonte" 7M+@P. Dispon*el e( i(slp.or$S8ikiSPiano;


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Jste te(a )o )estino é prolon$a)o até se tornar u( pe)al e( D&- na re$i5o $ra*e-ue )ará incio ao JRCJ7R> PR>GRAMA #ARRA7]>. > PR7MJ7R> +UJ7>aparece fortaleci)o- e( oita*as- (as n5o (ais isola)o- te( o %ai6o )o )estino e( seu encal/o.A transi/5o na recapitula/5o aparece e( FA M"

Fi$.T W erceiro Pro$ra(a #arrati*o. Fonte" 7M+@P. Dispon*el e( i(slp.or$S8ikiSPiano;


al*e' o to( (aior sea a$ora u( <lti(o ato heroico- u(a for/a ue a)*é( )a

a)*ersi)a)e. Jste caráter é prolon$a)o até o +JGU#D> +UJ7> #ARRA7]>- e( FA M-

e( u(a tonali)a)e (ais clara e su%li(e.

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Fi$. W +e$un)o +ueito e( to( (aior. Fonte" 7M+@P. Dispon*el e(i(slp.or$S8ikiSPiano;+onatab#o2?-b>p.!TbE1eetho*enb@u)8i$b*an

#o*a(ente a cal(aria é interro(pi)a pelo JRCJ7R> +UJ7> #ARRA7]>-

)esta *e' na tBnica.

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Fi$.K W erceiro +ueito #arrati*o. Fonte" 7M+@P. Dispon*el e( i(slp.or$S8ikiSPiano;


Ap&s a (es(a )ilui/5o te( incio o )esen*ol*i(ento )a co)a"

Fi$.0. Desen*ol*i(ento )a Co)a. Fonte" 7M+@P. Dispon*el e( i(slp.or$S8ikiSPiano;+onatab#o2?-b>p.!TbE1eetho*enb@u)8i$b*an

#esta se/5o s5o utili'a)os o te(a )o JRCJ7R> +UJ7> #ARRA7]>- as

se(icolcheias- e o PR7MJ7R> +UJ7> e( u(a seuHncia )e arpeos )escen)entes e

ascen)entes- ue no*a(ente se )ireciona( ao +2 e( Ré % M"

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Fi$.. Fonte" 7M+@P. Dispon*el e( i(slp.or$S8ikiSPiano;+onatab#o2?-b>p.!TbE1eetho*enb@u)8i$b*an

Do co(passo 2K e6iste u(a pro$ress5o e( acor)es )iatBnicos- )e +i % a Ré %"

Fi$.2. Fonte" 7M+@P. Dispon*el e( i(slp.or$S8ikiSPiano;


+e$ui)os ent5o por arpeos na su%)o(inante e )o(inante ue le*a( ao te(a )o

Destino e u(a fer(ata ue prepara a Co)a )a Co)a"

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Fi$.?. Co)a )a Co)a. Fonte" 7M+@P. Dispon*el e( i(slp.or$S8ikiSPiano;


#o co(passo 2\0 te( incio o Piú Allegro- caracteri'an)o a Co)a )a Co)a- co(u(a e6plos5o )o e(a )o Destino ue )esenca)eia u(a (elo)ia %asea)a no Q e(a- natBnica. A co)a final é u(a seuHncia a$ressi*a )o te(a )o )estino- ue aparece pela pri(eira*e' na for(a )e acor)es )e \ sons- (ais po)eroso )o ue e( to)a a o%ra- até o final e(

pianssi(o- on)e o Pri(eiro +ueito se )ilui )e for(a ine6orá*el- se( ralentar- o final éine*itá*el.

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Fi$.?. Co)a Final.

A interpreta/5o )esta o%ra )epen)e )o enten)i(ento estrutural- for(al ret&rico-e6pressi*o e $estual. > $esto é t5o i(portante uanto a estrutura. #ele est5o conti)os osele(entos e6pressi*os necessários á e6ecu/5o- se( a necessi)a)e )e su%terf<$ios e e6a$eros.A o%ra por si s& é trá$ica- )ra(ática- é u( poe(a so%re a te(pesta)e )o esprito- u( co(%ateentre a fatali)a)e e a *onta)e )e *encer.

Re,ern#ias*G>>DMA#- Jlaine. Performance em Con!"nto#. C3UJ^J- Zélia Etra). e or$.. @eitura-Jscuta e 7nterpreta/5o- Curiti%a" J)itora UFPR- 20?.

+>@>M>#- Ma9nar). $eethoven% vida e o&ra. Rio )e aneiro" or$e Zahar J)itora- KT.7M+@P. Dispon*el e( http"SSi(slp.or$S

http://imslp.org/

http://imslp.org/

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