SÃO PAULO - XXII SETEMBRO DE 2020 - EDIÇÃO 265semblantes quando a Senhora da Penha estava nesta...

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SÃO PAULO - XXII SETEMBRO DE 2020 - EDIÇÃO 265

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SÃO PAULO - XXII SETEMBRO DE 2020 - EDIÇÃO 265

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O SANTUÁRIO DA PENHASETEMBRO DE 20202

“A minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque ele olhou para a humildade de sua serva” (Lc 1, 47-48)

Queridos irmãos e irmãs, a paz de Cristo!

Em 12 de dezembro de 2016, na celebração da Festa de Nossa Senho-ra de Guadalupe, em Roma, o Papa Francisco, citando o Documento de Aparecida, proferiu as seguintes pala-vras: “Celebrar a memória de Maria significa afirmar, contra todos os prognósticos, que «no coração e na vida dos nossos povos pulsa um forte sentido de esperança, não obs-tante as condições de vida que pa-recem ofuscar toda esperança»”.¹

Estas palavras do Papa nos dão o exato sentido que para nós a Festa de Nossa Senhora da Penha tem neste ano de 2020, no contexto da pande-mia que vivemos. Nós celebramos a Novena com o tema: “Maria, exem-plo de esperança” e tendo como inspiração o texto bíblico de Lc 1,38: “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua pa-lavra.” Quisemos com isso enfatizar que Maria brilha para nós como sinal de esperança e, ao mesmo tempo, um exemplo de quem entregou-se con-fiante nas mãos do Pai, por ter firme no coração a esperança em Deus, que nunca decepciona (cf. Rm 5,5).

Apesar do clima de sofrimento e dor causados pela pandemia e por suas consequências na saúde física e emocional, na vida familiar e na vida financeira de muitas pessoas, nós acreditamos fielmente que Deus está sempre junto de seus filhos e filhas e, por isso, como Maria, e com Maria, podemos confiar, podemos ter esperança no futuro.

EDITORIAL / IGREJA

Num discurso aos médicos e a todo pessoal da saúde da Lombardia, na Itália, o Papa disse que: “podemos sair desta crise espiritual e moral-mente mais fortes; e isto depende da consciência e da responsabilidade de cada um de nós. Não sozinhos, mas juntos e com a graça de Deus. Como fiéis, cabe-nos testemunhar que Deus não nos abandona, mas em Cristo dá sentido até a esta realidade e ao nosso limite; que, com a sua ajuda, podemos enfren-tar as provações mais árduas. Deus criou-nos para a comunhão, para a fraternidade, e agora mais do que nunca demonstrou-se ilusória a pretensão de apostar tudo em nós mesmos — é ilusório! — para fazer do individualismo o princípio-guia da sociedade. Mas estejamos atentos, pois assim que passar a emergência, é fácil escorregar, é fácil cair de novo nesta ilusão. É fácil esquecer rapidamente que precisamos dos outros, de alguém que cuide de nós, que nos infunda coragem. Esquecer que todos nós precisamos de um Pai, que nos estenda a mão. Orar a Ele, invocá-lo, não é ilusão; ilusão é pensar em viver sem Ele! A oração é a alma da esperança”.²

De fato, é preciso que aprendamos com esta situação, para sairmos dela melhores. É preciso também estarmos vigilantes para não recairmos nos mes-mos erros de antes: achar que podemos tudo sozinhos, que estamos no controle das coisas, que não dependemos da graça de Deus e não dependemos uns dos outros... Deus nos livre de tais pensamentos. Maria, nossa Mãe da Es-perança, nunca deixou de confiar e se entregar à graça de Deus, nunca deixou de se importar com os outros, como com Isabel e em Caná, nunca deixou

de buscar o sentido das coisas à luz da fé em seu coração para melhor viver a vontade de Deus. Aprendamos com ela!

O que até aqui foi dito vale também por ocasião do aniversário de nosso querido bairro da Penha: 353 anos de história! E história marcada pela presença forte e constante da fé na intercessão de Nossa Senhora da Penha, cuja Basílica figura como seu coração. Podemos certamente encontrar, neste tempo de caminhada do bairro, muitos exemplos de pessoas que, com sua fé, testemunharam o Evangelho neste pe-dacinho de chão da grande metrópole; também pessoas de boa vontade que deixaram marcas positivas na vida dos demais, com seu trabalho, com suas boas obras, e que contribuíram para o progresso deste bairro; pessoas que se dedicaram aos menos favorecidos e excluídos; mas é bom lembrar também daqueles e daquelas que hoje procuram criar aqui um espaço de convivência fraterna e respeitosa, aumentar as oportunidades para que todos encon-trem mais vida, dignidade e segurança onde moram e vivem. Que Nossa Senho-ra da Penha os inspire e fortaleça na esperança de dias melhores!

Nosso agradecimento a todos que contribuíram para que pudéssemos celebrar, mais uma vez e com muita fé e alegria, a Novena e a Festa de Nossa Senhora da Penha: os membros de nossas comunidades da Paróquia (Ma-triz, Nossa Senhora de Fátima e Nossa Senhora do Rosário), os membros do Santuário Eucarístico, da Comunidade Eucaristós, da Missão Belém e do SASP.

Nosso agradecimento especial ao Emmo. Sr. Cardeal de São Paulo, D. Odi-lo, Cardeal Scherer, por autorizar a car-reata em homenagem à Nossa Senhora da Penha no território da Arquidiocese de São Paulo, e ao Revmo. Pe. Baronto,

pároco da Catedral da Sé, pela aten-ção e acolhida. Agradecemos também à Associação Viva Penha com todas as entidades, associações e pessoas que, em parceria com ela, se mobilizaram para que o evento pudesse se concreti-zar. E para não deixar ninguém ausente de nossos agradecimentos, lembramos todos os que fazem parte da vida de nossa comunidade católica e do nosso bairro que, de algum modo, também deram a sua contribuição: Deus lhes pague e abençoe.

E neste mês dedicado à Bíblia, por razão da celebração da festa de São Jerônimo, pedimos a Deus que, atentos à Palavra que se fez carne no ventre de Maria - Jesus Cristo, nosso Senhor-, nos dediquemos sempre mais a cuidar, defender e promover a vida, dom precioso dado por Deus a todos e a continuar firmes na fé e na esperan-ça a exemplo de nossa Mãe Santíssima.

Um abraço fraterno e que a Virgem da Penha cubra a todos com seu manto de amor.

¹http://www.vatican.va/content/fran-cesco/pt/homilies/2016/documents/papa-francesco_20161212_omelia-gua-dalupe.html²http://w2.vatican.va/content/frances-co/pt/speeches/2020/june/documents/papa-francesco_20200620_operatorisa-nitari-lombardia.html

Pe. EDILSON DE SOUZA SILVAPároco da Basílica de Nossa

Senhora da Penha

SETEMBRO – As festas da Mãe NaturezaEm setembro, comemoramos e con-

templamos duas festas que a natureza nos dá: em 21 de setembro, o dia da árvore; e, em seguida, no dia 22, o início da primavera.

DIA DA ÁRVORE: Quem nunca aprovei-tou uma sombra ou fez um piquenique embaixo de uma árvore? Imprescindível para a vida terrestre, as árvores desem-penham um papel essencial na conserva-ção de ecossistemas, biomas e no abrigo de toda a biodiversidade. São responsá-veis por proteger os solos e nascentes da luz solar, realizar a manutenção do ar e da umidade além de servirem como

fonte de alimento e abrigo para diversas espécies de animais. Contudo, temos acompanhado de perto as consequências da exploração humana que, por meio do desmatamento e das queimadas, impac-tam o equilíbrio de ecossistemas, levando muitos animais à extinção e a uma série de problemas ambientais. Neste contex-to, o dia 21 de setembro foi escolhido para se comemorar o Dia da Árvore, data responsável por ressaltar a importância da conservação do meio ambiente e da natureza. Diversos projetos, escolas e empresas aproveitam a data para realizar a distribuição de mudas nativas, como o

jequitibá-rosa, por exemplo, que além de uma das maiores árvores brasileiras, é o símbolo do estado do Espírito Santo.

PRIMAVERA: A primavera é conside-rada, por muitos, a estação mais bonita do ano. Isso se deve ao fato de que nela ocorre a floração de diversas espécies de plantas. As paisagens enchem-se de cores, deixando ruas, campos, parques, casas e jardins com um aspecto mais alegre. Essa estação do ano sucede o inverno e precede o verão. A primavera, assim como as demais estações do ano, não ocorre simultaneamente nos dois he-misférios. Em cada um deles ela se inicia em uma data específica. O significado da palavra primavera deriva do latim, “pri-mo vere”, que significa primeiro verão;

verão significa tempo primaveril; assim, primavera corresponde ao período que antecede o verão.

Plantando uma muda no seu jardim, ou em seu vaso, a natureza nos agradecerá.

ELVIS ROBERTO BERTOLAEquipe de Acolhida e Dízimo

EDITORIAL

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O SANTUÁRIO DA PENHA SETEMBRO DE 2020 3PUBLICIDADES

“DEUS É AMOR, E ASSIM SE RELACIONA CONOSCO. APESAR DE NOSSAS INFIDELIDADES, SUA MISERICÓRDIA É SEM MEDIDA E SEU PERDÃO NÃO TEM LIMITES.”

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O SANTUÁRIO DA PENHASETEMBRO DE 20204PUBLICIDADES

“A CRUZ DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO DEVE SER NOSSA GLÓRIA: NELE ESTÁ NOSSA VIDA E RESSURREIÇÃO; FOI ELE QUE NOS SALVOU E NOS LIBERTOU.”

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O SANTUÁRIO DA PENHA SETEMBRO DE 2020 5FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

NOS CAMINHOS DE MARIA

SÃO JERÔNIMO E AS SAGRADAS ESCRITURAS

“Não se pode descrever ago-ra a alegria, fora do comum, que se observava em todos os semblantes quando a Senhora da Penha estava nesta Cidade, tal era a grande confiança que o povo nela depositava” (2003, p.381) – assim se expressa o his-toriador Antonio E. Martins, em sua obra São Paulo antigo: 1554 – 1910, ao relatar uma das visitas da imagem original e milagrosa de Nossa Senhora da Penha à Catedral da Sé, no passado, por ocasião de pestilências que assolavam a capi-tal paulista. Segundo registros his-tóricos, nos séculos XVIII e XIX, era impressionante a quantidade de fiéis devotos que acorriam à antiga Sé para pedir auxílio e proteção à Senhora da Penha. As homenagens prestadas a Ela eram majestosas e transformavam o centro de São Paulo em um centro de peregrina-ção. O retorno da imagem à Penha era outro episódio que mexia com o cotidiano dos paulistanos. Nas di-versas ocasiões em que epidemias (sobretudo de varíola) ou secas se abatiam sobre a Capital, a imagem era transladada à Sé, a pedido da Câmara dos Vereadores, para que a Senhora aplacasse o mal que castigava a sociedade de então. A sempre eficaz intercessão da Mãe de Deus em favor da cidade motivou a população paulistana a aclamar a Virgem da Penha como PADROEIRA DA CIDADE DE SÃO PAULO - (título reconhecido, em

1985, pelo papa São João Paulo II, quando da elevação da nova Matriz da Penha à dignidade de Basílica Menor).

As seculares festas de 8 de setembro em honra de Nossa Senhora da Penha tornavam-se o momento oportuno para a po-pulação de toda a capital e de outros lugares vir ao seu Santuário agradecer as graças recebidas. Fora isso, as diversões profanas também atraíam muitos curiosos e mobilizavam diversos setores da cidade. As transladações da imagem e o movimento de roma-rias e peregrinos, aos milhares, motivaram a abertura das atuais e famosas avenidas Rangel Pestana e Celso Garcia, que ligavam o cen-tro à Colina Santa do Bairro dos Milagres, a Penha de França, de onde a Padroeira vela sem cessar pela cidade de São Paulo.

E qual a razão de todo esse reconhecimento fervoroso da população devota à Senhora da Penha? Ora, essa invocação é bas-tante antiga, originária do século XV, na Serra de Penha de França, em Salamanca, Espanha, onde o monge Simão Vela encontrou, miraculosamente, uma imagem da Virgem. Chegada ao Brasil no pe-ríodo colonial, a devoção a Nossa Senhora da Penha, na cidade de São Paulo nos remete ao ano de 1667. Conta a tradição que um viajante francês, a caminho do Rio de Janeiro, pernoitou onde hoje

é o atual Santuário (Eucarístico Diocesano) de Nossa Senhora da Penha. Era, à época, uma região de clima agradável e de paragem de tropeiros e viandantes. Devoto da Mãe de Deus, ele trazia consigo a belíssima imagem barroca que hoje está abrigada no nicho cen-tral da Basílica. No dia seguinte, já distante dali, notou que a imagem não estava mais entre seus pertences. Voltando à sua procura, encontrou-a no outeiro onde havia passado a noite. O fato se repetiu mais vezes. O homem, então, compreendeu que Maria Santíssima havia esco-lhido aquele penhasco para sua morada. Ergueu lhe, assim, há 353 anos, uma primitiva ermida, em torno da qual se desenvolveu um povoado – germe do bairro da Penha de França. A História, por sua vez, reza que o Padre Jacinto Nunes de Siqueira ergueu naque-le outeiro uma capela em honra da Virgem da Penha. Ele mesmo teria sido agraciado com um livramento concedido por Nossa Senhora quando de um acidente que sofreu, motivado, pelo que se acredita, por forças malignas.

Nossa Senhora da Penha de França foi se tornando cada vez mais conhecida e amada por seus milagres, a ponto de o bispo do Rio de Janeiro desejar transferir a bendita imagem, em 1685, para o centro de São Paulo. O chamado “Milagre da Porta” – ocasião em

como descrito pelo historiador citado na abertura deste artigo, nossa fé em Maria, passados séculos, permanece inabalável e confiante. A mesma Senhora que sanou a Capital das epidemias de varíola, há de livrar o mundo da atual pandemia gerada pelo novo Coronavírus. A Novena e Festa da Padroeira não são mero devocio-nismo, mas nos comprometem com a promoção da vida e com a luta contra a opressão e exploração dos excluídos e sofredores: Maria é EXEMPLO DE ESPERANÇA! – eis o tema da Solenidade. Agradecemos ao Deus Misericordioso porque temos uma MÃE, que é nossa ESPERANÇA: de mãos dadas com Maria e seu Filhinho, nosso Irmão e Redentor, subimos o penhasco e festejamos (ainda que não presen-cialmente), já vislumbrando, lá do alto, pertinho dos céus, um tempo novo de saúde, justiça, solidarie-dade e paz que se aproxima...

LEONARDO CAETANO de ALMEIDA

Pastoral da Comunicação e Associado da Academia Marial de

Aparecida

que as portas trancadas da antiga Igreja da Penha abriram-se sozi-nhas diante de uma multidão de devotos inconformados e tristes com a decisão do bispo – revelou que a vontade da Mãe de Deus era permanecer ali, na Colina que havia escolhido para derramar graças por meio de sua imagem prodigiosa. E assim o foi: a quanti-dade de ex-votos, romarias, pere-grinações, testamentos, ofertas, doações e homenagens à Senhora só aumentaram, de modo que a Penha tornou-se Freguesia em 15 de setembro de 1796 (comemora-mos, neste mês, dessa forma, 224 anos de Paróquia!).

Em 1909, a antiga Igreja, já sob os cuidados dos missionários redentoristas, foi elevada a San-tuário (o primeiro da cidade!). O crescimento vigoroso da devoção à Virgem da Penha motivou os re-dentoristas a lançarem, em 1957, a pedra fundamental de uma nova Matriz, um novo Santuário (a atual Basílica, apenas recentemente con-cluída). De fato, a Penha de França apresenta um complexo religioso inigualável na paisagem urbana paulistana: o triângulo formado pelo antigo Santuário, a nova Basí-lica e a bicentenária Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos no Centro Histórico do bairro é depositário de um patrimônio artístico, cultural, arquitetônico e imaterial incomparável.

Pois bem, celebramos mais uma Festa da Padroeira no triste-mente inesquecível ano de 2020. Nesse contexto, excepcionalmen-te, a imagem de nossa Mãe será levada, em carreata, à Sé (no dia 7/9), não apenas como lembrança ou reavivamento de uma tradição histórica, mas como sinal de que,

NOSSA SENHORA DA PENHA: 353 ANOS COMO SINAL DE ESPERANÇA EM SÃO PAULO

“Ignorar as Escrituras é ignorar a Cristo”. - (S. Jerô-nimo)

Viveu Jerônimo no final do séc. IV e início do séc. V. Homem dotado de grande in-teligência e habilidade em lín-guas, logo se tornou estudioso e conhecedor da Bíblia em todas suas versões.

Destacando-se pela sua ge-nialidade, foi convidado pelo Papa Dâmaso para sua assesso-ria durante a qual se ocupou na tradução de uma edição única da Bíblia hebraica e também dos textos escritos em grego.

A sua obra ficou conhecida como VULGATA, pois seu obje-tivo era “divulgar”, da melhor maneira possível, a Sagrada

Escritura entre os cristãos conhecedores do latim, mas que não tinham conhecimento do hebraico e do grego. Por volta do ano 405 d.C. concluiu a obra, sendo feita a primeira publicação da Vulgata, primei-ramente por escribas e, após a invenção da imprensa, a edição impressa. Esta foi muito divul-gada e teve grande aceitação, até tornar-se um texto oficial da Igreja. Vemos assim a grande im-portância deste santo na vida da Igreja, cujas convicções assim o fizeram se expressar: “Ama a Sa-grada Escritura e a sabedoria amar-te-á; ama-a ternamente e ela guardar-te-á; honra-a e receberás as suas carícias”.

Pois bem, a contribuição de

Jerônimo foi incomensurável. Sem sua contribuição talvez não tivéssemos vivendo hoje um novo ambiente em que to-dos os fiéis, na Igreja, são con-vidados ao estudo e leitura da Bíblia Sagrada. Se Concílio de Trento estimulou a divulgação da Vulgata especialmente entre os clérigos, o Concílio Vaticano II nos estimula a todos, espe-cialmente os leigos, ao contato direto com as letras sagradas.

Assim o Vaticano II publicou a Dei Verbum, assinada por Paulo VI, em 1965, afirmando que “o tesouro da revelação, confiado à Igreja, encherá, cada vez mais, o coração dos homens.” (26)

Em 2010, Bento XVI assina e

publica a Exortação Apostólica Pós-Sino-dal Verbum Domini, dirigida “ao Episco-pado, ao Clero, às Pessoas Consagradas e aos Fiéis Leigos.” (grifo nosso). São documentos fundamentais da Igreja nos anos mais próxi-mos de nós e que, em muito estimularam a leitura da Bíblia assim como seu estudo por to-dos. Além disso, há um grande incremento e valorização da vivência da Liturgia da Palavra. Aliás, liturgia e bíblia sempre estão intimamente conectadas na vida da Igreja. O Concílio Vaticano II edita o primeiro documento exatamente sobre a “Sagrada Liturgia” e, logo

a seguir, o documento sobre a “Palavra de Deus”.

Oportuno lembrar a Carta Apostólica do Papa Francisco, que, em 30 de setembro de 2019, dia litúrgico de São Je-rônimo, instituiu o “Domingo da Palavra de Deus”, a ser sempre celebrado no III Domin-go do tempo comum. Mais uma advertência para que esteja-mos atentos e dóceis à Palavra de Deus.

IDEOVALDO R. de ALMEIDA

Pastoral da Comunicação

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O SANTUÁRIO DA PENHASETEMBRO DE 20206FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

SEQUÊNCIA DA NOVENA DE NOSSA SENHORA DA PENHA – 2020 OS ANJOS QUE NOS CERCAM“Padroeira da Cidade de São Paulo – 353 anos - 1667 – 2020

TEMA: “MARIA, EXEMPLO DE ESPERANÇA” LEMA: “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra. (cf. Lc 1,38)

Rua Santo Afonso, 199 – Penha – Tel.: 2295 4462 / 2941 0586Site: www.basilicadapenha.com.br / e-mail: [email protected]

No dia 29 de setembro, a Igreja celebra a festa dos três grandes arcanjos: Miguel, Gabriel e Rafael. São Gregório Magno, numa homilia do século VI, escreveu: “É pre-ciso saber que a palavra anjo indica o ofício, não a natureza. Pois estes santos espíritos da pátria celeste são sempre es-píritos, mas nem sempre podem ser chamados anjos, porque somente são anjos quando por eles é feito algum anúncio. Aqueles que anunciam fatos menores são ditos anjos; os que levam as maiores notícias, arcanjos. [...] Por este motivo, também a eles são dados nomes especiais para designar, pelo vocábulo, seu poder na ação. Naquela santa cidade, onde há plenitude da ciência pela visão do Deus onipotente, não precisam de nomes próprios para se distinguirem uns dos outros. Mas quando vêm até nós para cumprir uma missão, trazem também entre nós um nome derivado desta missão. Assim Miguel significa: ‘Quem como Deus?’; Gabriel, ‘Força de Deus’; e Rafael, ‘Deus Cura’”.

Miguel é lembrado duas vezes no livro de Daniel como protetor particular do povo eleito (10,1 e 12,1). A carta de São Judas (v. 9) mostra-o em luta contra Satanás pelo corpo de Moisés. Também o Apocalipse (12,7) recorda o comba-te de Miguel e seus anjos contra o Dragão. A liturgia dos mortos pede-lhe que acompanhe as almas. No dia 29 de setembro, é aniversário da dedicação de uma Igreja a ele dedicada em Roma, do século V. Gabriel apresentou-se a Zacarias como ‘aquele que está diante de Deus’ (Lc 1,19): ele anunciou o nascimento de João Batista e o de Jesus Cristo (Lc 1,5-22.26-38). Rafael aparece no livro de Tobias como seu acompanhante numa viagem e portador de salvação do velho pai cego. Os anjos, portanto, vêm de Deus, “enviados a serviço, para vantagem daqueles que devem ser salvos” (Hb 1,14) (ver Missal Cotidiano, p.1752).

Não muitos dias depois de celebrar os arcanjos, no dia 2 de outubro a Igreja celebra a memória dos Santos Anjos da Guarda. De fato, “desde o início até a morte, a vida humana é cercada por sua proteção e por sua intercessão. Cada fiel é ladeado por um anjo como protetor e pastor para conduzi-lo à vida. Ainda aqui na terra, a vida cristã participa na fé da sociedade bem-aventurada dos anjos e dos homens, unidos em Deus” (CIC 336). São Bernardo, abade do século XII, falando sobre os anjos da guarda, disse: “Estão aqui, portanto, e estão junto de ti, não apenas contigo, mas em teu favor. Estão aqui para proteger, para te serem úteis.

Na verdade, embora enviados por Deus, não nos é lícito ser ingratos para com eles, que com tanto amor lhe obedecem e em tama-nhas necessidades nos auxiliam. Sejamos-lhes fiéis, sejamos gratos a tão grandes protetores; pague-mos-lhes com amor; honremo-los tanto quanto pudermos, quanto devemos. Prestemos, no entanto, todo o nosso amor e nossa honra àquele que é tudo para nós e para eles; de quem recebemos poder amar e honrar, de quem merece-mos ser amados e honrados”.

Por isso, celebrando os arcanjos e os anjos da guarda, alegremo-nos também com toda a nossa Igreja particular de São Miguel Paulista, que tem a graça de ter São Miguel, o arcanjo, como seu patrono e protetor. Como canta o hino das vésperas desta bela festa, peçamos também nós: Lá do alto enviai-nos, ó Cristo, vosso anjo de paz, São Miguel. Sua ajuda fará vosso povo crescer mais, prosperando, fiel. Gabriel, o anjo forte na luta, nosso tempo sagrado visite, lance fora o antigo inimigo e, propício, conosco habite. Enviai-nos dos céus, Rafael, o bom anjo que cura os doentes, para a todos os males sarar e guiar nossos atos e men-tes. Aos nossos anjos de guarda, também queremos nos dirigir: O mesmo anjo que um dia por guarda nos foi dado consiga a vida toda livrar-nos do pecado. Em nós ele extermine as forças do inimigo; que a fraude em nosso peito jamais encontre abrigo. Amém.

No mesmo dia em que ce-lebraremos os arcanjos, 29 de setembro, nosso bispo dio-cesano, Dom Manuel Parrado Carral, completará 74 anos de vida. Queremos pedir a estes tão grandes protetores para que o ajudem a perseverar na missão até o fim e, principalmente, que lhe deem bastante saúde e força, para que seja sempre muito feliz e realizado. Ao mesmo tempo, agradecemos ao Bom Deus por sua presença em nosso meio, já há 12 anos, a quem somos gratos por todo bem feito e realizado. Nossa Senhora da Penha, que também celebramos neste mês, recompense-o por tudo!

Pe. TIAGO COSMO

da SILVA DIASVigário Paroquial na Basílica de Nossa Senhora da PenhaCoordenador Diocesano da

Pastoral da Comunicação

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O SANTUÁRIO DA PENHA SETEMBRO DE 2020 7PUBLICIDADES

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O SANTUÁRIO DA PENHASETEMBRO DE 20208FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

TUA MISSA DO DOMINGO, TEU TRABALHO DA SEMANA - 14

A LITURGIA DA PALAVRA – VIIA Oração dos Fiéis: Como

já vimos anteriormente, não há Credo todos os dias. Até mesmo em muitos lugares, durante sé-culos, não houve Credo na Missa. Igualmente não houve a chamada Oração dos Fiéis, embora tenha sido prática da Igreja primitiva. A Constituição do Concílio sobre a Liturgia restabeleceu a antiga Oração da Assembleia, ou dos Fiéis, aceita sem problemas por toda a Igreja atual, o que foi um ganho.

Após escutarmos a Palavra de Deus, damos a nossa resposta de vários modos, impregnados que estamos da Palavra. Mas não são todos os dias que celebra-mos a fé pascal do Credo. Assim,

esta resposta é compensada pela Oração dos Fiéis. E, quando temos Credo, ele é como que reforçado pela Oração dos Fiéis.

Esta oração se assemelha ao apóstolo João na última ceia (Jo 13, 23.25), na qual ele apoia a cabeça sobre o peito de Jesus. A Igreja igualmente se acha consciente de estar perto de Jesus na escuta da sua Palavra e, assim, se apoia sobre Ele, dirigindo-lhe seus pedidos. A Oração dos Fiéis assemelha-se à mulher que se aproxima de Jesus com o desejo secreto: “será bastante que eu toque sua veste e ficarei curada!” A Oração dos Fiéis se assemelha à pecadora que se inclina sobre os

pés de Jesus, molha-os com suas lágrimas e os enxuga com seus cabelos. Então escuta o elogio de que tão grande é o seu amor, que muito lhe foi perdoado e que a sua fé a salvou (Lc 7,36s).

A Oração dos Fiéis é, pois, a Igreja que confia, crê, espera, suplica, chora e ama, se abraça aos pés de Jesus, depois de ter ouvido sua Palavra, unindo-se a Cristo pela fé. Vale lembrar que quem fala são os fiéis, o povo de Deus, Corpo Místico de Cristo que, pela graça do Ba-tismo, se tornam participantes do supremo sacerdócio real de Cristo. “Exercendo sua função sacerdotal, o povo suplica por todos os homens” (Instrução

Geral sobre o Missal Romano, n.45). E porque a Oração dos Fiéis é exclusiva dos fiéis, ela deve ser proferida também por eles. Ao sacerdote caberá ape-nas iniciar e concluir as súplicas feitas pela assembleia.

Os beneficiários destas in-tenções estão claramente es-pecificados: a Igreja, os pode-res públicos, o mundo, os que sofrem qualquer dificuldade, a comunidade local, e, princi-palmente, os falecidos. Cabe também agradecer pelos bens recebidos (a vida, a saúde, etc.). A forma dos pedidos não deve ser muito extensa. Os ou-vintes devem entender imediata-mente do que se trata. As preces

não são pregações abreviadas! A resposta da comunidade seja de tal modo simples e familiar, que possa ser pronunciada ou cantada de maneira fluente e vigorosa.

Com tais características, aliadas à fé madura e à força da dignidade litúrgica, se realizará o quadro descrito em Marcos (Mc 2, 1-4): quatro homens trazem um paralítico. Não podendo chegar diretamente onde está Jesus, eles sobem ao telhado e por um buraco descem o en-fermo até Jesus. E o enfermo é então, curado. O pedido deles em favor do paralítico é tão eloquente em sua mudez quanto impetuosamente atuante em sua silenciosa simplicidade. As-sim também a comunhão entre os que pedem pode provocar os sinais de Deus. Da mesma forma que Maria, a Virgem Mãe, em Caná da Galileia, pede e obtém o milagre da transformação da água em vinho, pedido feito com plena e santa ousadia, as-sim também a Igreja Mãe pede durante o banquete pascal pelos que se acham em necessidade. E o Senhor vem em socorro deles. Que a Virgem Mãe intercessora em Caná nos ensine e ajude a pedirmos o que convém, e, ainda que necessitados dos bens que passam, possamos abraçar os que não passam, vivendo na vontade de Deus.

ATÍLIO MONTEIRO JÚNIOR

Ministro da Palavra e do Batismo

SASP – Serviço Social da Penha“Jesus nos entrega a

vós, Maria, como mãe.” (João 19,26-27)

Setembro, mês de Nossa Senhora da Penha, Mãe de Jesus e nossa Mãe. Época em que, todos os anos, estaría-mos em festa para louvar a Padroeira de nossa cidade. A situação de pandemia nos impede de fazer aglomera-ções, mas não nos impede de demonstrar o nosso amor

por ela. É um momento que oprime o mundo inteiro. As-sim só nos resta recorrer a vós, Mãe de Deus e nossa, refugiando-nos sob a vossa proteção. Virgem da Penha, volva-nos vossos olhos mise-ricordiosos, confortai os que choram, confortai os que não podem se aproximar de seus familiares e amigos, distribuí confiança aos ansiosos, que se preocupam com o futuro

incerto, abrindo o coração de todos com plena confiança nas promessas de Deus.

Caro leitor, vamos passar essa prova, com muita fé, muita união entre as famí-lias, muita mudança interior, sem nunca nos esquecermos que somos filhos queridos de nosso Criador. Ele só quer nos ver felizes e isso depende de cada um. Vivamos em paz, com muito amor e harmonia. A mudança melhor é a que vem de dentro de cada um. Perma-

neçamos firmes em nossa fé, pois com ela e com o abraço fraterno de Nossa Senhora da Penha, nos libertaremos desta epidemia e a vida retornará ao seu curso normal. Nossa Mãe Santíssima resplandece sobre o nosso caminho, como sinal de salvação e esperança. O SASP continua contando com sua colaboração e agra-dece a todos que contribuem, principalmente, para conse-guir doar a cesta básica para as famílias cadastradas. Que

nossa Mãe Querida abençoe a todos, hoje e sempre!

“Sou a Mãe do seu Salva-dor.” (Lucas 1,26-43)

SOLEIMAR MARIA ROSSI

Equipe do SASP

GRUPOS DE RUAEstamos em um ano atípi-

co, em que ninguém espera-va passar por esta pandemia.

Passamos por estes cin-co meses com atenção aos cuidados recomendados, em oração e pedindo proteção a nossa Mãe da Penha. Tenho certeza de que não nos es-queceremos desta passagem! E aproximando-se a come-moração do dia de Nossa Senhora da Penha, devemos entregar em suas mãos todas as pessoas que se foram, sofreram com esta doença e também agradecer tudo o que ela faz por nós, sempre.

A história de Nossa Se-

nhora da Penha está ligada a milagres envolvendo epide-mias. Por volta dos anos de 1500, o Se-nado da Câmara de Lisboa prometeu construir um gran-dioso templo se a padroeira livrasse o país de uma peste que já havia matado milhares de pessoas na Europa. A epidemia foi extinta e o santuário foi construído.

Temos como tradição, aqui em São Paulo, agradecer a Nossa Senhora da Penha pela sua intercessão nas várias epi-

demias e secas que ocorreram na nossa cidade. Assim como sempre acontece, este ano estaremos juntos para pedir, mais do que nunca, sua intercessão con-tra essa pandemia que assola o mundo.

Com certeza, nos-sa Mãe não nos aban-

dona em nenhum momento e com ela podemos contar nos momentos de maiores aflições. Nós, como seus devotos, somos gratos pelas bênçãos recebidas diariamente.

A cada momento percebe-mos como é difícil ser cristão e discípulo de Cristo, pois de-

vemos com muita paciência aceitar o que está destinado a nós e, ao mesmo tempo, servir a Deus como Ele nos ensinou.

Nós, penhenses, partici-paremos com muita fé e ale-gria dos momentos de oração que acontecerão a partir do dia 30/08, com o início da novena dedicada à nossa Mãe da Penha, colocando em suas mãos a vida de todo o povo penhense, seu devoto.

MARILENA ALFANO TEIXEIRA LIMA

Grupos de Rua da Basílica de Nossa

Senhora da Penha

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O SANTUÁRIO DA PENHA SETEMBRO DE 2020 9PUBLICIDADES

“NO DIA NACIONAL DA BÍBLIA, QUE A PALAVRA ALCANCE NOSSO CORAÇÃO, PARA CONSTRUIRMOS UMA SOCIEDADE RENOVADA PELA JUSTIÇA, FRATERNIDADE E PAZ.”

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O SANTUÁRIO DA PENHASETEMBRO DE 202010PUBLICIDADES

“OS ARCANJOS E ANJOS, MENSAGEIROS DE DEUS, CUMPREM SUAS ORDENS E SÃO ENVIADOS PARA ESTAREM AO LADO E DEFENDER AQUELES QUE DEVEM SER SALVOS.”

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O SANTUÁRIO DA PENHA SETEMBRO DE 2020 11PUBLICIDADES

“AS PALAVRAS DA ESCRITURA DEVEM ESTAR SEMPRE EM TEUS LÁBIOS E EM SEU CORAÇÃO, E MEDITANDO-AS DIA E NOITE, TERÁ SENTIDO E VALOR TUA VIDA.”

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O SANTUÁRIO DA PENHASETEMBRO DE 202012FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

CONFISSÕES INDIVIDUAIS

PARA VOCÊ LEMBRAR!MISSAS NA BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA:2ª feira às 15h004ª feira às 15h006ª feira às 15h00DOMINGO às 7h30, 10h30 h e 19h00.

MISSA DO DIA 08: Missa de Nossa Senhora da Penha na Basílica às 7h30; 15h00 e 19h30.

MISSAS NA COMUNIDADE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA:Todos os Domingos às 9h00.Todos os dias 13 do mês às 20h00 (exceto no domingo)

MISSAS NO SANTUÁRIO EUCARÍSTICO:3ª a 6ª feira às 7h15 e 17h00.Sábado às 7h15 h e 16h00.DOMINGO às 9h30

BATIZADOS e CASAMENTOS: Marcar de 2ª à 6ª feira das 8h30 às 11h30 e das 14h00 h às 17h00 e Sábado das 8h30 às 11h30 e das 14h00 às 15h30 na secretaria da Basílica.

SANTUÁRIO EUCARÍSTICO DIOCESANO:Terça à Sexta: das 09:00 h às 11:00 h e das 15:00 h às 16:00 h

Sábado: das 09:00 h às 11:00 h.BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA:

Sexta: das 16h00 h às 17h15. - Sábado: das 09h00 às 11h45 e das 14h00 às 16h00.Domingo: das 16h00 às 17h30 – NÃO HAVERÁ ATENDIMENTO DE CONFISSÕES DURANTE AS MISSAS

NOTAS!O SANTÍSSIMO SACRAMENTOFica exposto durante o dia (exceto às 2ª feiras) no Santuário Eucarístico Diocesano (Igreja Velha da Penha).

VISITA AOS DOENTES:Para receber a visita do Padre ou de Ministros (as) para comunhão, necessário agendar na livraria ou na secretaria (deixando: en-dereço, telefone e horários mais

convenientes).

CAMPANHA DOS ALIMENTOS PARA AS

FAMÍLIAS CARENTES:Trazer como ofertório

nas missas do dia 08 de cada mês, na Basílica.

SECRETARIA DA BASÍLICASegunda à Sexta-Feira das 08:30 h às 12:00 h e das 14:00 às 17:30 h

Sábado das 08:30 h às 12:00 h e das 14:00 às 16:00h. A secretaria está fechada aos Domingos e Feriados

ÓRGÃO INFORMATIVO E FORMATIVO DA BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA PADROEIRA DA CIDADE DE SÃO PAULO DIOCESE DE SÃO MIGUEL PAULISTA | RUA SANTO AFONSO, 199 – FONES: 2295-4462 – SÃO PAULO.

Site: www.basilicadapenha.com.br / e-mail: [email protected]://facebook.com/basilicansradapenhasp

• DIRETOR:Pe. Edilson de Souza Silva •EDITOR:Pe. Tiago Cosmo da Silva Dias• JORNALISTARESPONSÁVEL: Ricardo Bigi - Mtb 39.450 •DIGITAÇÃOeMONTAGEM: Roberto A. de Oliveira •REVISÃO:Eduardo Mazzocatto •RELAÇÕESPÚBLICAS/COMERCIAIS:Elvis R. Bertola e Roberto A. de Oliveira •ASSINATURAS:José Pinfildi Filho •COLABORADORES:Pe. Edilson de Souza Silva, Pe. Tiago Cosmo da Silva Dias, Pe. Diego Nascimento Silva, Atílio Monteiro Junior, Ideovaldo Ribeiro de Almeida, Leonardo C. de Almeida, Marilena A. T. Lima, Neylana Cândido de Oliveira, Ralph Rosário Solimeo, Roberto A. de Oliveira, Soleimar M. Rossi, Elvis Roberto Bertola •ILUSTRAÇÕESeFOTOS:Pascom, Inventy Soluções Criativas.•MURAL:Juliana A. Pinfildi •SITEeFACEBOOK:Emerson Pinfildi, Lécia Braz Bittencourt •TIRAGEM:2.000 exemplares• EDITORAÇÃOELETRÔNICA:José Hildegardo – Fone: (88) 99974-9086• FOTOLITOeIMPRESSÃO: Atlântica Gráfica e Editora Ltda. – Fone: (11) 4615-4680Asmatériasassinadassãodetotalresponsabilidadedeseusautores.