Senso (in)comum 05

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5ª edição do jornal Senso (in)comum da UFU. Ao ingressar na universidade, o estudante é bombardeado com uma série de informações e exigências que, em um primeiro momento, parecem trazer confusão e desajuste, mas logo em seguida passam a representar crescimento e amadurecimento. Logo após o primeiro impacto, vem a descoberta. A vida fervilha no campus de uma universidade e os seus alunos são, em grande parte, responsáveis por esta pulsação. É a inovação e a irreverência que nasce dos estudantes que alimenta este movimento.

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JORNAL LABORATÓRIO DO CURSO DE JORNALISMO UFU ● ANO 01 ● Nº 04 ● AGOSTO - SETEMBRO/2011

CIÊNCIA: Mostra itinerante de rochas, minerais e petróleo revela trabalhos do Campus Pontal•Tecnologia desenvolvida na UFU auxilia processo de logística• ATUALIDADES: Novas medidasde segurança limitam acesso noturno aos campi• Vigilante organiza campanha para adoção de

cães• CULTURA: Colecionismo, hábito que pode se transformar em arte• Vídeos, imagens efrases que viram mania na rede: conheça os memes

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Uma fase de mudançasVOZES

Lucas Felipe Jerônimo

ExpedienteO jornal-laboratório Senso (in)comum é produ-zido por discentes, docentes e técnicos do Cursode Comunicação Social – Jornalismo da Univer-sidade Federal de Uberlândia como projeto degraduação e atividade curricular.

instituiçãoReitor: Alfredo Júlio Fernandes NetoDiretora da FACED: Mara Rúbia Alves MarquesCoordenadora do curso de Jornalismo: AdrianaCristina Omena dos Santos

equipeEditora-chefe: Ana Spannenberg (MTb 9453)Reportagem, redação e edição: Laura Laís eMarina MartinsArte e Diagramação: Danielle Buiatti

Revisão: Mônica Rodrigues Nunes

colaboraçãoReportagem e redação: Aline de Sá, ArthurFranco, Cindhi Belafonte, Dayane Nogueira, ElisaChueiri, Lucas Felipe Jerônimo e Paula ArantesOpinião: Dayane Nogueira, Lucas FelipeJerônimo e Stella VieiraFotografia: Lucas Felipe Jerônimo, DanielleBuiatti e Ana Spannenberg

O Senso (in)Comum não se responsabiliza enem pode ser responsabilizado pelos textosopinativos publicados em suas páginas, pois elesrepresentam as opiniões dos seus autores.

Tiragem: 2000 exemplaresImpressão: Imprensa Universitária - Gráfica UFUE-mail: [email protected]: (34) 3239-4163

Ciência, pesquisas, serviços, culturas, no-vos hábitos, compromissos, diversidades de pesso-as e convivências. Ao ingressar na universidade, oestudante é bombardeado com uma série de infor-mações e exigências que, em um primeiro mo-mento, parecem trazer confusão e desajuste, maslogo em seguida passam a representar crescimen-to e amadurecimento. Logo após o primeiro im-pacto, vem a descoberta. A vida fervilha nocampus de uma universidade e os seus alunossão, em grande parte, responsáveis por esta pulsa-ção. É a inovação e a irreverência que nasce dos

estudantes que alimenta este movimento. Aquinta edição do Senso (in)comum procuroutrazer um pouco dessa diversidade que compõe omundo universitário como um todo e a Universi-dade Federal de Uberlândia, em particular. Aosalunos que estão chegando e àqueles que já sãoleitores, recebam nossas saudações e saibam queeste jornal é feito para vocês e conta com suas crí-ticas, sugestões e colaborações. Escrevam, opi-nem e participem do Blog do Senso(sensoincomumufu.blogspot.com). Que tenha-mos todos um excelente e vibrante semestre!

Vida fervilhante!

Editorial

Bazinga!

Caiu na redeNoite da Xoxota Louca - OFICIALhttp://www.youtube.com/watch?v=Nvx3iAdyf1YUma noite para coroar as mulheres mais bonitasde um povoado do Maranhão. Será?

Arthur Franco

Dani Calabresa Imitando LucianaGimenezhttp://www.youtube.com/watch?v=18Gty7Q4t-wA comediante faz uma imitação impagável daapresentadora do SuperPop, além de dar umapalinha do programa ” A Desgraça É Sua”,apresentado por Dani como Sônia Abrão.

Avenida Nicodemos Alves dos Santosesquina com rua Antônio Marques Póvoa Júnior.Seis horas da tarde. Estou no ônibus. Tenhoquinze minutos para chegar onde preciso. “Nãovai dar tempo”, penso. Enquanto isso, o trânsitocomeça a andar, mas logo pára. De repente, meimagino fora dali, em uma via sem carros, só comciclistas. Me vejo entre eles, sentindo o vento norosto e chegando ao meu destino sem atrasos.

Segundo dados do Detran-MG e daSettran de Uberlândia, o número de veículos nacidade cresceu mais de 80% entre 2000 e 2010,enquanto a população aumentou cerca de 20%nesse mesmo período. As implicações dissopodem ser facilmente percebidas. Além dotrânsito mais lento, o aumento da frota deveículos gera mais poluição no ar e um númeromaior de acidentes.

Existem algumas medidas queamenizam as conseqüências, como a rotatividadede carros, veículos com motores elétricos ecampanhas de conscientização no trânsito.Entretanto, não eliminam totalmente oproblema.

Uma alternativa barata e eficaz é o uso

de um transporte menos poluente, saudável eeconômico: a bicicleta. Os gastos para comprar emanter uma são praticamente nulos quandocomparados com as despesas de um carro. Há,ainda, a economia de tempo e a vantagem deestar se exercitando.

Algumas vezes, porém, fazer essa opçãonão é simples. O governo cria incentivos para acompra de carros e motos, mas o mesmo nãoacontece para o uso das bicicletas. Faltamciclovias para que os ciclistas andem entre osveículos com segurança. De acordo com oMinistério das Cidades, o Rio de Janeiro possui amaior infraestrutura para o tráfego de bicicletas,com 140 quilômetros de ciclovias, o que é muitopouco, tendo em vista o tamanho da cidade.

Em Uberlândia, falta uma políticaconcreta que apoie o uso das bicicletas e que asoficialize como meio de transporte. É necessáriomais ciclovias, incentivos fiscais para suaaquisição e a divulgação dos benefícios que elatraz. Enquanto isso não acontece, seu uso ficarestrito a um pequeno grupo de pessoas, queimprovisam como podem para fazer sua parte naconstrução de uma cidade melhor.

Vá de bikeVOZES

Dayane Nogueira

Metamorfose. A biologia define o termocomo as mudanças na forma e estrutura do cor-po, envolve o crescimento e a diferenciação. Nalinguagem popular, podemos caracterizar a meta-morfose como aquela transformação pessoal e ra-dical. As mudanças são necessárias, e asadaptações são fundamentais para a nossa sobre-vivência social. Ao ingressar no ensino superior,vivemos isso intensamente.

Na universidade, cultivamos o estilo de vi-da da correria, do estresse e da urgência, e a cadadia que passa, criamos novos compromissos.Quando nos reinventamos, procuramos preen-cher espaços que às vezes são criados por nósmesmos. Em outros momentos, precisamos mu-dar para dar conta de necessidades que, aos pou-cos, descobrimos. Entre provas, pesquisas eprojetos estamos mergulhados em convites parafestas, baladas e eventos. Temos a oportunidadede elevar as experiências ao nível máximo, do co-nhecimento formal e acadêmico às lições de vidaque só quem passou por um banco de faculdadeaprende.

Uma dessas lições é que, na vida, exerce-mos uma infinidade de papéis. Não representa-mos, mas moldamos nosso comportamentoconforme a ocasião. Na escola, procuramos umlugar ao sol, é quando os peculiares rótulos caemsobre nossas cabeças: nerd, fútil, atleta. Cresce-

mos, e com isso buscamos nos diferenciar, fugirdaquelas classificações. Na universidade temos aoportunidade e, mais que isso, a liberdade deconstruir um novo caminho e buscar ser aquelapessoa que queremos ser.

Ao descobrir quem queremos ser e doque gostamos, o ciclo se fecha. Quando fazemosalgo de que gostamos, não tem como esconder:nossos olhos brilham, nos sentimos confortáveise nos entregamos ao momento. Concluir umamaquete, compreender a aplicação de cálculos,descobrir o funcionamento de um órgão. Cadaum possui paixão por alguma atividade, durantea graduação, nos redescobrimos a todo o mo-mento e encontramos várias formas de nos sentirplenos.

Nesse período, aprendemos a ter paciên-cia, devido à série de complexidades que nos sãoexpostas diariamente. Ao adquirir conhecimen-tos cotidianamente, acabamos por nos acostu-mar a um hábito bastante saudável: querersempre mais e mais saber sobre novos conteú-dos. O período que passamos na universidade éúnico, podemos vir a cursar uma nova graduação,alguns se tornam professores, mas cada épocatem a sua peculiaridade, é especial. Com certeza,ainda passaremos por várias mudanças em nossasvidas, mas esse momento de intenso aprendiza-do, ficará marcado para sempre.

Queria comprar um NaiteBruiquehttp://www.youtube.com/watch?v=lSCSjOvGq-0&feature=relatedVocê pode até ter um notebook, mas com certeza não vai querer comprar um Naite Bruique.

Molecagem do dia [Shampooinfinito]http://www.youtube.com/watch?v=KN2Y-O8CDMEQuanto mais o cara enxágua a cabeça, maisshampoo aparece. Muito engraçado.

Stella Vieira

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Palestras visamconscientização decrianças eadolescentes

Ação daFamev emescolas

Eric Dayson

O Projeto de Bem-Estar animal édesenvolvido por alunos da Faculdade deMedicina Veterinária da Universidade Federalde Uberlândia (UFU), em parceria com a Pró-Reitoria de Extensão (PROEX), desde 2010. Oobjetivo da ação é promover, entre estudantesdo ensino médio, a conscientização sobredoenças transmitidas por animais, bem comoconhecer o nível de informações deste públicoa respeito das zoonoses.

As palestras, principal meio utilizadonas atividades, são realizadas em escolaspúblicas e particulares de Uberlândia. Segundouma das integrantes do projeto, aluna do cursode Veterinária Beatriz Loesch Patrony, otrabalho segue um padrão que visa levantardados com os alunos envolvidos e tambémpassar informações, de forma sistemática. “Édistribuído um questionário, como forma deavaliação, antes e depois das palestras”, explicaBeatriz. Através dele, os estudantes conseguemmedir o nível de conhecimento das pessoas arespeito de causas e meios de transmissão dedoenças comuns nos centros urbanos e nasperiferias. “O nosso objetivo é conscientizarcrianças e adolescentes sobre o perigo dedoenças específicas”, comenta.

Gustavo Ferreira Motta, aluno daFamev que também faz parte do projeto, cita oexemplo da Leishmaniose, doença causada porparasitas que invadem e se reproduzem dentrodas células do sistema imunológico da pessoainfectada. “É uma doença que hoje estápresente nas periferias da cidade. Mas, apesardas pessoas saberem que é necessária aprevenção, não sabem quais são os riscos e aforma de transmissão”, relata Gustavo. Paraele, um dos resultados das ações nas escolas éobter conhecimento sobre o nível deinformação da sociedade para sanar as dúvidase evitar o aparecimento de mais casos. “Essa é aintenção do projeto”, conclui o universitário.

LABORATÓRIOS

Com o objetivo de divulgar os trabalhosrealizados no Laboratório de Geologia do Cam-pus Pontal, acontece, desde 13 de junho até 25de novembro, a Exposição de Petróleo, Mineraise Rochas. A exposição itinerante começou emItuiutaba, está emCampina Verde e chega a Uber-lândia no dia 7 de novembro. O projeto é umaparceria entre a UFU, Campus Pontal, e a Funda-ção Cultural da Prefeitura de Ituiutaba.

O material exposto é produto de traba-lhos feitos pelos alunos na graduação, na pesquisae na extensão no Laboratório de Geologia. O se-tor dá apoio didático aos cursos de Geografia eQuímica do Pontal e recebe também todos osprodutos de pesquisa e trabalhos de campo. “Agente traz material de dinossauro, material de ro-cha, vai pra coleção do laboratório”, comenta ocoordenador da exposição e professor de ambosos cursos, Carlos Roberto dos Anjos Candeiro.Ele relata que a ideia da exposição surgiu a partirda sugestão dos próprios alunos de Química, queconseguiram muitos minerais bonitos em um tra-balho de campo e resolveram divulgar todo oacervo do laboratório. Essa é a segunda edição da

exposição. Em 2010, foram expostos fósseis de di-nossauros do Triângulo Mineiro encontrados pe-los alunos. Esse ano, a exposição é dividida emquatro partes: petróleo, minerais, rochas e genera-lidades (que trata, principalmente, do garimpo naregião) . “No ano passado, a gente já definiu que asegunda exposição seria sobre petróleo, mineraise rochas. Em fevereiro, já montamos os grupos”,afirma Candeiro. Cada grupo de alunos fica res-ponsável por uma parte do trabalho, por montaros painéis explicativos e providenciar o que é ne-

cessário para expor o material, explica.

Expectativas

A primeira exposição feita teve uma res-posta muito positiva do público, segundo o coor-denador. Neste ano, já se observou um retornobom em Ituiutaba, o que gera expectativas paraCampina Verde e Uberlândia. “O que chama maisa atenção é o petróleo. Algumas crianças até que-riam pegar. É um líquido muito bonito”, conta.

O evento conta com a colaboração doscursos de História e Ciências Biológicas do Cam-pus Pontal. “Nós temos uma facilidade: como es-tamos muito próximos, ou a gente partilha, ouentra em rota de colisão. E essa opção por unir aHistória, a Geografia, a Biologia e a Química temnos dado uma experiência muito boa”, avalia.

Para o coordenador, a exposição é tam-bém uma forma de mostrar para as pessoas o quea região oferece. Muita gente não sabe, por exem-plo, da existência de fósseis em Campina Verde eoutras cidades do Pontal. Além de incentivar osalunos, valorizando o produto de seus trabalhos,a ação oferece à comunidade externa acesso a to-dos esses materiais. No ano passado, ao final daexposição, foi montado um livro, com capítulosescritos pelos próprios alunos. Ao final dessa edi-ção da exposição, pretende-se fazer o mesmo.

Mirley Cristiane Mendes, aluna do cursode Geografia, ressalta a importância da exposiçãopara o papel da universidade. "A nossa exposiçãobusca fomentar o conhecimento acadêmico deforma didática e em uma linguagem acessível atoda sociedade, buscando oportunizar trocas deexperiências nas várias áreas do saber, cumprin-do, desta forma, com o papel da universidade,que tem como tripé o ensino, a pesquisa e a ex-tensão.” A estudante afirma que a meta desta se-gunda edição é atingir a mesma visibilidade daedição anterior.

Exposição de minerais visita campi

Marina Martins

Segunda edição divulga trabalhos de alunos do Campus Pontal

Evento leva Universidade até estudantes do ensino médioJornada PET discute desafios profissionais

Dayane Nogueira

A IX Jornada PET acontece de 3 a 7 deoutubro com o tema "Universidade e os DesafiosProfissionais". O evento é organizado peloInterPET, que reúne representantes de todos osgrupos do Programa de Educação Tutorial(PET) da Universidade Federal de Uberlândia(UFU). Toda comunidade externa, em especialos estudantes do ensino médio de escolaspúblicas e particulares de Uberlândia e Ituiutaba,

pode participar das atividades.Os interessados devem ir às bibliotecas

da UFU entre os dias 19 e 23 de setembro para seinscreverem. Após essa data, basta procurar umadas salas dos grupos PET em qualquer campi atéo dia 30 de setembro. No ato da inscrição, oestudante deve pagar uma taxa de R$ 10 eescolher as atividades das quais queira participar.Cada PET oferece um minicurso dentro da sua

área de conhecimento voltado para a temáticadesta edição.

De acordo com o coordenador doInterPET, Tiago Martins Araújo, as expectativaspara este ano são as melhores possíveis.“Contamos com mais grupos no InterPET, alémda divulgação, que será maior do que no anoanterior. Só podemos esperar um sucesso aindamaior do que nas últimas edições”, afirma.

Petróleo, minerais e rochas são alguns dos materiais presentes na mostra

A iniciativa da exposição partiu dos próprios alunos do curso de Química

Foto divulgação

Foto divulgação

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O Projeto “Ciência UFU”,desenvolvido pelo Curso de ComunicaçãoSocial com habilitação em Jornalismo daUniversidade Federal de Uberlândia (UFU),tem como meta divulgar para a comunidadeextra-campus os resultados de pesquisasrealizadas na instituição, com linguagem fácile acessível. Idealizado pela professora AdrianaOmena, coordenadora do curso, no primeirosemestre de 2010, o projeto conta comrecursos da Fundação de Amparo à Pesquisado Estado de Minas Gerais (Fapemig) .

A equipe envolvida tem em torno de20 pessoas, incluindo professores, técnicosadministrativos e alunos, bolsistas evoluntários. Na primeira etapa, que iniciouem agosto de 2010, foi realizado umlevantamento de dados sobre pesquisasdesenvolvidas na universidade, a fim demapear assuntos de interesse do público emgeral.

Em um segundo momento, notíciassobre tais projetos estão sendo construídasutilizando a linguagem jornalística adaptada adiferentes mídias, como rádio, jornalimpresso, web e televisão. O objetivo éinformar sobre as pesquisas de modo acessívela diversos públicos, concretizando a propostade popularização da ciência. No segundosemestre de 2011 , os primeiros resultados jádeverão ser publicados. O prazo inicial deconclusão do projeto é final de 2011 , mas elepoderá ser renovado.

Mecatrônica cria sistema de monitoramentoQuando implementada, tecnologia poderá evitar erros de entrega e reduzir furtos

Marina Martins

Com o mesmo princípio da tecnologiausada na Segunda Guerra Mundial para diferenci-ar aviões amigos de inimigos, um sistema paramonitoramento em tempo real é estudado emum projeto do curso de Engenharia Mecatrônica.O coordenador da pesquisa é o professor José Je-an-Paul Tavares, que afirma que a aplicação datecnologia é pensada, principalmente, nas áreasde logística e distribuição de produtos.

O sistema funciona com antenas, leito-res e etiquetas (tags) , que são colocadas nos pro-dutos contendo microchips. As informações

inseridas nessas tags são captadas pelas antenas ereconhecidas pelos leitores. Uma tag pode carre-gar, por exemplo, informações referentes ao per-curso de um determinado produto (produtor,distribuidor, vendedor) . Com esse caminho defi-nido na etiqueta, o sistema acusa qualquer tipode extravio ou mudança de rota. “Se ela carregar,por exemplo, a informação que tem que ser entre-gue em determinado lugar e tal local está esperan-do aquela etiqueta, que é específica, a gente reduzentrega errada e avalia se a carga é roubada ounão”, descreve Tavares.

O coordenador explica que “essa tecno-logia também é falível, pode ter erro de leitura egravação”. Para que funcione bem, diz, é precisoque o sistema esteja atualizado para reconhecerse a gravação foi feita com êxito ou não, se a leitu-ra foi possível ou não. Como ainda é necessáriodesenvolver todas essas possibilidades, a aplica-ção não é imediata. “A gente tem que refinar paraque, se der algum problema, o sistema avise ‘issoaqui saiu do processo’”, explica Tavares, e enfati-za: “Tem muita coisa ainda a ser estudada, ver co-mo é que vai ser tratada, antes de se aplicar naprática”.

O projeto pretende desenvolver um siste-ma que permita visualizar na tela do computadorem qual etapa está um produto dentro de um pro-cesso de distribuição, de acordo com as informa-ções captadas e lidas nas etiquetas commicrochips nele instalados. Mas, para isso, afirmaTavares, é necessário trocar todo sistema de infor-mações atual das empresas envolvidas no proces-so, algo que leva tempo.

Automação

A tecnologia ainda gera dúvidas e polêmi-ca sobre substituir o sistema de código de barras,o que poderia reduzir o trabalho de pessoas quefazem parte desse processo de monitoramento deprodutos. Tavares ressalta que “a automação não

serve para substituir pessoas, serve para gente tertrabalhos mais nobres”. Para ele, o sistema de có-digo de barras continuará sendo útil, mesmo queessa tecnologia dê certo e seja aplicada, porqueambas atendem à diferentes necessidades de em-presas com variadas dimensões. “Eu vou ter códi-go de barras sendo usado pra uma coisa e essatecnologia sendo usada pra outra. A aplicaçãodela mais estudada é para logística e para distri-buição de produto”, relata.

Os alunos Thiago Silva Pereira, do déci-mo período de Engenharia Elétrica e GuilhermePeixoto, do oitavo período de Engenharia Meca-trônica, bolsistas da pesquisa, tiveram artigosaprovados em congresso internacional para di-vulgação do projeto. A pesquisa que, começouno pós-doutorado de Tavares na Universidadede São Paulo (USP) , foi trazida pelo professorpara a UFU no início de 2009. Atualmente, rece-be suporte da Fundação de Amparo à Pesquisado Estado de Minas Gerais (Fapemig) e tam-bém de São Paulo. Apesar de contar ainda compoucas pessoas envolvidas, o projeto tem cresci-do, explica o coordenador. Ele se entusiasma aofalar das possibilidades do produto: “As aplica-ções são diversas, dá pra pensar na aplicação emcasa, no hospital, no atacadista, no distribuidor,no varejista. E quem mais tira valor dessa etique-ta é o varejista”.

Aprendendo fora da UniversidadeAlunos do curso de odontologia fazem atendimento em escolas

Arthur Franco

Prevenção de doenças bucais, promoçãoe reabilitação de saúde, além do contato diretocom o contexto sócio-econômico de alunos doprimeiro ao quinto ano de escolas públicas deUberlândia. Essas são algumas atividades que osalunos do terceiro período do curso deOdontologia da Universidade Federal deUberlândia (UFU) desenvolvem. O atendimentofaz parte do estágio acadêmico, componenteobrigatório do currículo do curso e, a cadasemestre, duas escolas são beneficiadas. A

escolha das instituições é feita de acordo com anecessidade da população alvo e as possibilidadesde intervenção.

Aulas de escovação, palestras ebrincadeiras sobre higiene bucal, análise de riscode cáries e aplicação dos evidenciadores de placabacteriana, conhecidos popularmente como“boca roxa”, são algumas das atividadesdesenvolvidas com as crianças. Rogério Arcieri,professor do curso de Odontologia, enxerga aação com benefícios para as duas partes

envolvidas. Por um lado, os universitários, apartir do estágio desde os primeiros períodos,“podem ter uma vivencia das necessidades reaisdessas crianças”, explica. Já para as crianças, dizArcieri, muitas vezes, essa é a única oportunidadeque têm de ter uma atenção odontológica.

Ao longo do semestre, os graduandosdesenvolvem as atividades durante dez sextas-feiras, sempre no turno da manhã. Todas asações são supervisionadas e auxiliadas por doisprofessores. Depois de examinar a saúde bucaldas crianças, os estudantes da UFU encaminhamaqueles que precisam mais cuidados paraunidades de atendimento público próximas dassuas residências.

Isabella Cristina, estudante do terceiroperíodo de Odontologia, participou dasatividades de atendimento às crianças durante oprimeiro semestre de 2011 . Ela considera que oestágio é positivo, por ser uma forma de colocarem prática o que foi aprendido na sala de aula. Aaluna também destaca a importância da açãopara os alunos beneficiados. “Eles aprendemdesde pequenos a ter mais cuidado, a prevenirfuturamente doenças periodontais”, explica afutura odontóloga.

Uma das escolas atendidas no primeirosemestre de 2011 foi a Escola Estadual Enéas deOliveira Guimarães, localizada no BairroFundinho, próximo ao Centro de Uberlândia. Adiretora, Nadir Luiza Silveira, diz que os paisficaram satisfeitos com o resultado do estágio.Segundo a diretora, ações como esta sãopositivas, pois é muito “importante esse trabalhodireto com o aluno, porque tem a prevenção e oauxílio”.

Ciência para acomunidade

Estagiários realizou avaliação da saúde bucal das crianças

PESQUISA

Professor José Jean-Paul mostra os equipamentos que estão sendo desenvolvidos

Foto divulgação

EXTENSÃO

Foto: Ana Spannenberg

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A presença de cachorros no campusSanta Mônica da Universidade Federal deUberlândia (UFU) é percebida por toda acomunidade que transita pelo local. Não háestatísticas oficiais, mas o número de cãesexistentes chama a atenção. A vigilante ReginaCélia de Paula, porém, tem liderado umacampanha para a adoção dos animais e obtidosbons resultados.

Regina, que trabalha na UFU há cerca dedois anos, conta que sempre auxiliou os cães comalimentação e atendimento médico-veterinário.A vigilante já ajudou na adoção de 22 animais e

comenta que isso é importante, pois algunspodem ser agressivos em determinadosmomentos. “Quando as pessoas passam, às vezesfazendo muito barulho, chamando a atençãodeles, eles costumam correr atrás e latir”, relata.

O prefeito universitário, Renato AlvesPereira, afirma que não há como a UFU eliminaro problema: “pelo caráter de ser universidade eser instituição pública, nós temos que noshabituar a conviver com determinadassituações”. Enquanto existem pessoas queadotam os cachorros, outras abandonam osanimais dentro do campus, explica o prefeito.

A Universidade Federal de Uberlândia(UFU) é referência acadêmica na região e possuium número cada vez maior de alunos devido àabertura de novos cursos de graduação. A compo-sição desse grupo estudantil é diversa, mesclandoadolescentes e adultos. A instituição recebe alu-nos de diferentes cidades da região do TriânguloMineiro e Alto Paranaíba, além de estudantes deestados vizinhos como Goiás e São Paulo.

Eles deixam família, amigos e todas asmordomias da casa dos pais. Essa é a realidade devários jovens que saem de suas cidades e esco-lhem a UFU para estudar. Começa então um no-vo caminho. Morar sozinho é um momento deadaptação, que exige responsabilidade e gera ama-durecimento. Foi o que Gabriel Feres, Ana Bea-triz Tuma, Filipe Fagundes de Souza, FelipeMeneghetti e Igor Pelegrini contaram à reporta-gem do Senso Incomum.

Moradias alternativas

A partir do ingresso na UFU, os alunos deoutras cidades, muitas vezes, precisam se mudarpara Uberlândia. Alguns optam por morar em re-públicas, as moradias coletivas que geralmentesão formadas por universitários e podem ser ex-clusivamente masculinas, femininas ou mistas.Além dessa opção, há quem prefira dividir aparta-mento. Em ambos os casos, o clima é de total li-berdade, mas os moradores são os principais

responsáveis por todas as despesas.Para cursar Engenharia Mecatrônica, Ga-

briel Feres veio de Barretos, São Paulo, e divideapartamento com duas pessoas. Além de estudar,Gabriel é responsável por lavar e passar suas rou-pas, cozinhar e administrar o dinheiro que a mãeenvia todo mês. Mesmo assim, ele afirma que a ex-periência de morar longe da família tem mais van-tagens, entre elas, a sensação de liberdade: “agente não tem que dar satisfação para ninguém”.

O universitário conta que volta poucas ve-zes para sua cidade, devido a correria do curso e,por isso, a família sente muito a sua falta. No en-tanto, Gabriel relata que o retorno para casa é mo-tivo de alegria. “Minha mãe, meus avós sentemmuita saudade, mas quando eu vou pra lá fica tu-do bem. Eles adoram, fazem festa e tudo o que eugosto de comer”.

Já outros decidem pelos pensionatos, on-de são alugados quartos. Quem faz essa opçãotem serviço de lavanderia, alimentação, limpeza eas contas estão incluídas na mensalidade paga aopensionista. Ana Beatriz Tuma veio para Uberlân-dia há um ano e meio. Recém-chegada na cidade,a paulista de Ribeirão Preto, foi morar em um pen-sionato. “Tem pontos positivos e negativos” contaa estudante de Jornalismo. Segundo Ana, o inte-ressante é conhecer novas pessoas, com modos di-ferentes de levar a vida, mas as regras e a falta deliberdade são pontos negativos dessa experiência.

Outro ponto que merece destaque é a vol-ta para casa. Ana, que voltava toda semana, agorademora mais tempo para voltar. “No primeiromês eu voltava toda semana, depois mudou pra15 em 15 dias. Aí, mais pro final do ano passado,eu volto de um mês em um mês e meio. A sauda-de, é claro que existe, a cada dia ela aumenta, masa experiência é muito válida, você aprende a se vi-rar sozinho, sem seus pais.”

Uma terceira alternativa para quem se mu-da para uma nova cidade é morar sozinho. Geral-mente, em um apartamento nas imediações docampus. O aluno do 5º período de Administra-ção, Filipe Fagundes Ribeiro de Souza nasceu emAraguari. As viagens diárias entre as duas cidadesse tornaram cansativas e o estudante veio paraUberlândia há dois anos, hoje mora sozinho. ParaFilipe, a vida se tornou mais fácil pela liberdadeque tem em um apartamento só seu. Sobre a des-vantagem afirma: “a comida da mãe faz falta”.

No que diz respeito à organização, Filipecriou um sistema: “Toda quinta-feira à tarde eulimpo a minha casa, tudo tem que ficar sempre nolugar certo, fios não podem aparecer pela casa”. Aadaptação à nova rotina não foi fácil, a maior difi-culdade apontada por ele diz respeito a aprendera cozinhar. Outro problema é receber visitas quefazem bagunça. Sobre morar sozinho, ele afirma“eu fico tranquilo, não tenho medo de nada. A so-lidão, o fato de não ter ninguém pra conversar àsvezes incomoda, mas a gente acostuma”.

Amadurecimento

Felipe Meneghetti, de Franca, São Paulo,conta que morar fora foi uma boa experiência: “Meajudou a amadurecer bastante, aprendi muita coi-sa”. O estudante de Artes é responsável pelas con-tas e limpeza da casa e revela: “é um pouquinhotrabalhoso, mas é bom”. No que tange a saudadede casa, Felipe conta que no começo era bem maisforte, mas com o tempo ele foi se acostumando.

Igor Pelegrini vive a mesma situação, a res-ponsabilidade do apartamento é dele e do amigo.Porém, quando precisa de alguma coisa, Igor ligapara os pais, que sempre o orientam no que é pre-ciso. O estudante de Brasília conta que veio estu-dar na UFU, pela qualidade da universidade.“Meu pai já estudou aqui, então eu sabia que erauma faculdade muito boa”. A família está distanteapenas fisicamente, pois Igor revela que a mãe ligatodo final de semana, e os pais vem para Uberlân-dia nos feriados, nas férias ou quando é possível.

A responsabilidade é grande, pois o estu-

dante conta que tem que organizar o dinheiroque ganha com gastos da faculdade, para se sus-tentar e se divertir. Apesar de todas as dificulda-des, a experiência vale a pena: “Você amadurecee tem uma certa liberdade, então você fica con-fortável”, diz.

Para suprir parte da falta da família, Igoradotou um gato. O felino, que estava abandona-do na UFU começou a seguir o universitário, quedesde então assumiu mais essa responsabilidade:ração, banho, remédios e vacinas. Apesar de ge-rar mais despesas, a adoção compensa. “Ele mefaz companhia, de vez em quando desestressaquando eu tô cansado. Fico brincando com ele, éuma boa companhia”.

“Geralmente não é uma mudança fácil,muitas vezes ela é cercada de incertezas, de me-do”, afirma Michele Falco, psicóloga que atua noSetor de Atendimento Psicológico ao Aluno daUFU (SEAPS) . Por outro lado, Michele acreditaque este também é um momento de crescimentopara os estudantes: “Pode levar ao amadureci-mento, eles passam a assumir novas responsabili-dades, a ter mais autonomia sobre a própria vida”.

Segundo a psicóloga, não existe uma re-ceita para se passar por essa fase, entretanto, cadajovem pode trabalhar suas potencialidades, a par-tir do significado pessoal que esta mudança re-presenta. A liberdade que os alunosexperimentam surge acompanhada de obriga-ções cotidianas, como lavar a roupa ou fazer aprópria comida. De acordo com a psicóloga,muitas vezes isso escapa do habitual, daquilo queo estudante estava acostumado: “quando o jo-vem está diante de uma situação que ele precisadar conta de tudo é diferente, causa um estranha-mento, é difícil”, ressalva.

Cães que circulam na UFU são adotadosOs animais são abandonados pelos seus donos no campus

Dayane Nogueira

Agora eu moro foraO Senso (in) comum apresenta diferentes histórias de quem saiu de casa para estudar

Lucas Felipe Jerônimo e Paula Arantes

Filipe Souza considera cozinhar o principal desafio

Para a psicóloga Michele Falco, assumir responsabilida-des faz crescer

MUNDO UNIVERSITÁRIO

Foto: Lucas Felipe Jerônimo

Foto: Acervo pessoal

Neguinha, Pretinha, Rajada e Cabeludo são alguns dos que ainda aguardam na UFU para serem adotados

Foto: Danielle Buiatti

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INSTITUIÇÃO

Circular restringe acesso à universidadeProblemas ocorridos em festas na UFU justificam medida de segurança

A Universidade Federal de Uberlândia(UFU) divulgou uma circular que estabelecenovas medidas de segurança para a instituição. Odocumento visa restringir o acesso dacomunidade externa nos campi após as 22 horase entrou em vigor em junho deste ano. Nacircular, consta que “fatos ocorridosrecentemente, como vandalismo e depredaçõesde prédios, jardins e instalações causaramenorme transtorno ao ambiente universitário”. Oacesso fica permitido, apenas, medianteidentificação.

O Gerente da Divisão de Vigilância eSegurança da universidade, Gilvander Fernandes,explica que o fechamento do campus acontecepara garantir a segurança, tanto de pessoasquanto do patrimônio público. “Duas festas noschamaram a atenção: uma com sete mil pessoas eoutra com seis mil. A universidade não tem

estrutura para atender a essa quantidade depessoas. E aí vem o vandalismo: pessoasarrancando canos, com torneiras, arrancandoportas, quebrando vidraças. Isso tem acontecidofrequentemente. Bebem, usam drogas, e depoisfazem as suas necessidades em qualquer lugar,trazendo um transtorno muito grande no diaseguinte, pra quem usa o espaço ondeaconteceram essas coisas.”

Para Inaê Vasconcellos, membro doDiretório Central dos Estudantes (DCE), amedida já começou com um problema: não tersido uma decisão de conselho superior. Alémdisso, ela afirma que a vigilância pode terrecebido a informação e tratado delaerroneamente. “Na verdade, a vigilância não tempermitido nem que o estudante se identifique.Dizem que ele não pode entrar depois das 10 e,às vezes, o estudante não tem a informação de

O fechamento do Campus visa garantir a segurança das pessoas e do patrimônio público, explica a divisão de vigilância

Cindhi Belafonte e Elisa Chueiri

Reinaugurada no mês de junho, a Asses-soria Jurídica Popular da Faculdade de Direitoda Universidade Federal de Uberlândia (UFU)recebeu melhorias e agora conta com 24 estagiá-rios e quatro professores do Curso de Direito,além de um advogado. O projeto, iniciado em1969, com o nome de Assistência Judiciária,tem o objetivo de oferecer serviços jurisdicio-nais gratuitos à população.

O serviço, desenvolvido a partir de par-cerias com associações de bairros e ONGs, é rea-

lizado nos bairros durante seis semanas. Osmoradores recebem orientações e são atendi-dos pela equipe da assessoria. A cada semana, oatendimento é voltado para uma área, comoDireito Cível, Previdenciário, Trabalhista, entreoutros. Após esse trabalho, é realizada umaconciliação das ações que foram apresentadas.

O Escritório de Assessoria Jurídica Po-pular (Esajup) está localizado na Avenida JoãoXXIII, 263, Bairro Santa Mônica. Informaçõespelo telefone (34) 3235-5013.

Foto: Danielle Buiatti

Laura Laís

Assistência Judiciária da UFUEscritório volta a prestar serviços para acomunidade

que ele pode entrar com identificação ou ovigilante não tem a informação de que oestudante pode se identificar pra entrar”. Para ela,houve problemas na comunicação entre aprefeitura universitária, a gerência da vigilânciada UFU e os vigilantes terceirizados.

Admis Santos é funcionário da vigilânciaterceirizada e explica que tem que cumprir o quea UFU determinar. “Nosso papel aqui é evitardanos, furtos, roubos e qualquer tipo dedepredação no campus.”

O estudante Humberto Xavier cursaArquitetura em outra instituição de ensinosuperior, mas frequenta a universidade em diasde festa. Para ele, a medida é justa e correta. “Euacho que tem que ter limite mesmo, porque afaculdade é primeiramente para estudar. Se temfesta, claro que é muito bom, só que pelo menosnesses dias, como vai ter uma portaria só, seriallegal deixar os carros de som do lado de fora,porque a maioria do público vai lá para escutar abanda. Quanto à questão do vandalismo, éinvestir na segurança do campus”, comenta.

Já Fernando Lima, aluno do 5º períododo curso de Relações Internacionais da UFU, écontra a medida. “Eu moro aqui do lado. Oportão fechado inviabiliza totalmente a minhacirculação no campus, porque agora qualquer

coisa que eu for fazer eu tenho que dar a volta eentrar pelo portão principal”, declara.

Inaê pondera que a decisão põe em riscoa segurança dos alunos fora da universidade. “Sesó um portão é aberto pra todos os estudantessaírem depois das suas aulas, que acabam às dez emeia da noite, aquela entrada, obviamente, vaificar visada”, explica.

Juliana Borges estuda Direito em outrauniversidade e entende a norma como algo, decerta forma, discriminatório. “Acaba sendopreconceituoso, porque não são só as pessoas defora que trazem esse tipo de transtorno”. Paraela, a medida é radical e não vai resolver muitacoisa, pois a solução seria aplicar mais segurançadentro do campus.

A representante do DCE tambémadverte que o que está acontecendo é uma formade impedir a realização de festas no Centro deConvivência (CC), principalmente devido aotamanho do público. “Antes de proibir a entradae de dizer que a comunidade externa é umproblema pra universidade, é preciso conversar.Informar por cartaz, por faixas, por falas nopalco, durante toda a festa, frases deconscientização”. Ela afirma que é uma forma demostrar que as festas só continuarão a acontecerse os presentes se comportarem adequadamente.

“Essa medida não adianta de nada, por-que quem tiver de entrar, entra até as 10. E, ou-tra coisa, a universidade é pública, em nenhummomento aquele portão deveria ser fechado.”Larissa Borges, 4º ano de Pedagogia/UFU

“De uma certa forma, dá a entenderque passa uma segurança para a comunidadeuniversitária, mas, por outro lado, atrapalha de-terminadas atividades culturais organizadas pe-los próprios estudantes, que é uma forma deconfraternização dentro do campus. O cam-pus é um espaço público, então tanto os estu-dantes quanto a sociedade, que mantém auniversidade, podem frequentar.”Marco Aurélio Gomes de Oliveira, Mestra-

do em Educação/UFU

“Eu acredito que é um absurdo, por-que se tá com problema de segurança, deveriaaumentar a quantidade de guardas na UFU, enão restringir o acesso aos alunos. E assim, co-brar a identificação pra entrada e pra saída érestringir um bem que é público.Gabriela de Morais, 7º per. de Ciências So-

ciais

“Eu acho uma medida interessante, nosentido de aumentar a segurança dentro do cam-pus, no entanto, considerando que milhares depessoas entram e saem a todo o momento, antesdas 22h, pode não ser tão efetivo, mas deve inibirum pouco os atos ilegais dentro da universidade.”Eduardo Antônio Mendes, 5º per. de

Odontologia/UFU

“É até uma medida sensata. Mas ti-nha que controlar com algum documento osalunos da UFU, porque, às vezes, tem aula, al-gum trabalho em laboratório que vai até de-pois das 22 horas. No meu curso, às vezes,deixamos solo na estufa e, de seis em seis ho-ras, tem de ir lá e acrescentar nutrientes. Umavez tive que ir à UFU do Umuarama às 22h30.Se o segurança não me deixasse entrar, perde-ria todo o experimento.”Laís M. Morais, 4º per. de Agronomia/UFU

“Eu acho que é meio injusto porqueaqui é um lugar público, mas eu acho que ébom pra questão de segurança, porque aquitem muito assalto à noite.”Patrícia Melo, 4º per. de Economia/UFU

FALA ESTUDANTE!! !

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Mais do que um hobbyCOMPORTAMENTO

Colecionar é uma arte que pode trazerconhecimento e prazer

Arthur Franco e Lucas Felipe Jerônimo

Canetas, chaveiros, moedas, selos. Sãomuitos os objetos que podem ser colecionados.As diversas formas de coleções são respeitadas eadmiradas em muitos países e tornam-se temasde livros, revistas e exposições realizadas em luga-res públicos. Esse é um hábito que atravessa gera-ções e continua atraindo pessoas de diferentesidades.

Teófilo Godoi, estudante de Administra-ção, é um exemplo de colecionador. Ele faz cole-ção de chaveiros, de canetas e de miniaturas eexplica que o hábito começou por acaso. Para ele,não existe nenhum objeto mais especial dentrodas suas coleções. “Cada um representa para mimuma coisa, cada um foi presente de um amigo ourepresenta algum lugar que eu visitei”, explica.Teófilo ainda revela que seus amigos sabem das

suas coleções e que quandoquerem presenteá-lo, sempreprocuram alguma coisa dife-rente que vai agradá-lo e aju-dar a aumentar um de seusconjuntos.

Filatelia

Uma das coleçõesmais populares é a de selos,também conhecida como fi-latelia. Uberlândia é uma dasquatro cidades de Minas Ge-rais que possui uma AgênciaFilatélica e Numismática,que possibilita trocas de se-los, moedas e cédulas entrecolecionadores do Brasil e domundo. O presidente doClube Filatélico, FranciscoSalles, reúne itens há mais dequarenta e cinco anos.

Ele explica que, paracolecionar selos, é necessárioter organização e conheci-mento para embasar sua pes-quisa e que essa prática traz

conhecimento e prazer. “Selo não é uma figuri-nha, selo é um documento que serviu para umacorrespondência e que conta a história do mun-do, a história da geografia, das artes,” completa.

Percebendo a importância dessa ativida-de, o Ministério da Cultura incluiu a Filatelia naLei Federal de Incentivo à Cultura, a "Lei Roua-net", permitindo, assim, que projetos obtenhamincentivos fiscais. Além disso, a Secretaria Esta-dual da Cultura de São Paulo possui uma Comis-são de Filatelia e Numismática, sendo o únicoEstado da Federação a ter um órgão deste tipo.

Os membros do Clube Filatélico deUberlândia se reúnem todos os últimos sábadosde cada mês na Agência Filatélica, localizada noCorreio Central. Não é necessário ser membrodo clube para participar das reuniões.

Foto: Lucas Felipe Jerônimo

Teófilo coleciona chaveiros desde criança e tem mais de cem itens

Para quem gosta de dança, Uberlândiaoferece diversas opções. A Universidade Federalde Uberlândia (UFU), inserida nesse contexto,promove todos os anos um painel de dança que éavaliativo na disciplina de Prática Pedagógica doEstudo da Linguagem Corporal (PIPE 7) do cur-so de Educação Física. Este ano foi a vez dos alu-nos da 70ª turma produzirem o evento, quetrouxe o tema “Radiarte - Sintonize em nosso rit-mo e curta a freqüência.”

O painel foi realizado no Ginásio do Cam-pus Educação Física, no dia 17 de junho. Na pla-teia estavam alunos, parentes e admiradores dotrabalho artístico. O painel trouxe apresentaçõesdiferenciadas para todos os públicos. A palavrachave foi diversidade, de ritmos, de estilos e de fai-xa etária, pois até mesmo a terceira idade teve par-ticipação garantida com a apresentação da

música “DancingQueen”, do grupo Abba.Para quem perdeu o evento, ainda vem

muito por ai. A escola UaiQDança iniciou, em ju-nho, um projeto que oferece à população deUberlândia quatro meses de apresentações dedança gratuitas. A programação vai até o dia 29de novembro. Mais informações pelo telefone(34) 3236-5056 ou pelo e-mail [email protected].

E, para fechar o ano, entre os dias 27 deoutubro e dois de novembro, a comunidade uber-landense poderá conferir mais uma edição do tra-dicional Festival de Dança do Triângulo, que esteano traz como tema “Partilhas na Dança: Cria-ção, Viabilidade e Resistência”. O evento, que es-tá em sua 23ª edição, reúne artistas e públicos detoda a região. Os locais e a programação ainda se-rão definidos.

Na ponta do péARTE

Laura Laís

Cultura e diversão. Essas são as pala-vras-chave das sessões de cinema oferecidas pe-los cursos da UFU. Mais do que simplesmenteassistir um filme, as coordenações dos projetosbuscam trazer temas que propõe aos participan-tes uma reflexão crítica. Os projetos, em sua mai-oria, trazem, além das películas, um debatedorpara discutir o assunto com os participantesapós a exibição.

O InterPET, que é uma unidade que reú-ne 18 Programas de Educação Tutorial (PET)da universidade, uma vez por mês designa doiscursos responsáveis por oferecer uma sessão defilme para a comunidade acadêmica. É o chama-do “Cine InterPET”. Os cursos responsáveis pe-la exibição em cada mês são escolhidos porsorteio. No primeiro semestre, foram exibidosos filmes “Uma prova de amor”, “A invenção damentira”, “A rede social”, entre outros.

Os Centros Acadêmicos de alguns cur-sos também oferecem, por contra própria, ses-sões de filme e debate. Um exemplo é o cursode Jornalismo, que iniciou no mês de maio oprojeto “Segunda segunda”, que ocorre regular-mente todas as segundas segundas-feiras de ca-da mês. No semestre passado foram exibidos osfilmes “Jogo de poder” e “Narradores de Javé”.Os debates foram ministrados por professoresdo curso, que focaram a discussão fazendo com-parações com o cotidiano dos alunos.

Augusto Seiji Ikeda, 21 , aluno do cursode Jornalismo, participou da primeira exibiçãodo projeto e relata a experiência. “É outra manei-ra que nós temos de interagir, tanto entre os alu-nos quanto com os professores e, até mesmo,com as pessoas de fora do curso”, opina. Augus-to também propõe melhorias para os debates.“O ideal seria que houvesse dois debatedores,cada um com uma opinião diferente em relaçãoao tema do filme, para que seja realmente umdebate e não uma palestra”, conclui.

Além da cultura nacional, as sessões ofe-recidas pelo Instituto de Letras e Linguística(ILEEL) trazem também filmes de outros paí-ses, em outras línguas. São os projetos “Allonsau cinema”, que apresenta longas franceses trêsvezes no semestre, e o “Ciclo de cine Argenti-no”, que uma vez por mês traz películas pro-

duzidas na Argentina. Confira abaixo aprogramação para este semestre.

Além da França e da Argentina, o Cana-dá também tem seus filmes exibidos no campusda universidade. O “Cine Canadá”, organizadopelo PET do curso de Letras em parceria com oNúcleo de Estudos Canadenses (NEC), divul-ga a cultura do país. Os filmes apresentados sãoemprestados pela Embaixada do Canadá.

Os eventos são abertos também à co-munidade externa. A divulgação é feita pormeio de cartazes espalhados em locais estraté-gicos da universidade e pela internet. Em al-guns filmes é oferecido certificado com cargahorária e também pipoca e refrigerante gratui-tos para os participantes.

ALLONS AU CINÉMALocal: Anfiteatro do bloco 3QHorário: 18h30 às 21h3024/09 - Le premier venu (O primeiro a che-gar) , de Jacques Doillon (2008)22/10 - Safrana ou le droit à la parole (Safranaou o direito à palavra) , de Sidney Sokhona(1997)26/11 - Les mille et une mains (As mil e umamãos) , de Souheil Bem Barka (1971)

CICLO DE CINEMA ARGENTINOHorário: 16h às 19h13/08 - La ciénaga (O pântano) , de LucreciaMartel (2001)10/09 - Las viudas de los jueves (As viúvas dasquintas) , de Marcelo Piñero (2009)08/10 - El hombre de al lado, de MarianoCohn & Gastón Duprat (2009)12/11 - Carancho (Abutres) , de Pablo Trapero(2010)

Reflexão com pipoca

Laura Laís

Amantes do cinema não precisam sair daUFU para assistir a bons filmes

Festivais e mostras de dança são opções para público de Uberlândia

O painel de Dança UFU 2011 teve como tema “Radiarte - Sintonize em nosso ritmo e curta a freqüência”

Foto divulgação

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Você pode até não saber o que é um me-me, mas com certeza já esteve diante de um quan-do navegou pela internet. Memes são vídeos,fotos e, até mesmo, frases, publicados na internetque ganham popularidade e passam a ser repeti-dos e a fazer parte do cotidiano das pessoas.

A professora e jornalista Mirna Tonus

trabalha com os conceitos de ci-bercultura e afirma: “os memesparticipam de uma cultura espe-cífica dentro da internet, porque eles vêm de um termo bio-lógico, de mimetização, de re-produção”.

Entre os memes, são co-muns os vídeos de erros de pro-gramas de televisão como o daapresentadora do Jornal Hoje,Zileide Silva que, por ter perdi-do a lente de contato, não conse-

guiu ler as notícias. Além desses, vídeos musicaisinusitados se tornam populares, seja pela má quali-dade da canção ou pela estética do conteúdo, taisvídeos ganham até paródias e novas versões.

Os vídeos se tornam populares no siteYoutube, o acesso é imediato e em pouco tempoatingem milhares de visualizações. A norte-ameri-

cana Rebecca Black ficou conhecidamundialmen-te pelo clipe da música “Friday”, apareceu emprogramas de TV e participou do clipe de “LastFridayNight”, da cantora Katy Perry.

Os sites de humor são responsáveis porespalhar as imagens que se tornam memes na for-ma de tirinhas. As carinhas expressivas ganham es-paço e a sua utilização atravessa o contexto dasredes sociais e as ferramentas de bate-papo, comoo MSN.

As frases e bordõesse aderem às conversas dosinternautas conforme suafonte fica conhecida. A par-tir de um vídeo do progra-ma “Clube da Criança” daextinta TVManchete, apre-sentado por Xuxa Me-neghel nos anos 1980, setornou comum a expressão

“Aham, Cláudia, senta lá”. A apresentadora dis-parou a frase enquanto uma criança tentava lhemostrar algo.

O estudante de Jornalismo e apresentadorde um programa de rádio, Victor Barão afirma quea cidade também possui seu meme: “Em Uberlân-dia, tem o famoso ‘um dia dá certo’ da tia do doci-nho. Acho que todo mundo que frequenta ocentro de Uberlândia conhece e brinca com isso”.

Entenda na prática como algumas carinhas funcionam(esquerda para a direita): Ouso de “Troll face” para brincar com um colega, “FUUUUU” para mostrar que se es-tá com um grande problema, “Me Gusta” para indicar algo prazeroso. Tudo issocom muito humor.

José Simão – A esculhambaçãogeral da República

“Buemba! Buemba!” Macaco Simão,autor da coluna mais lida do país, selecionouseus textos para a composição do materialdo livro. São 128 páginas que retratam asociedade brasileira e seus personagens. Oautor mostra que, no “país da piada pronta”,rir é sempre a melhor saída.

Umnavio – Mais 6 meses no marA banda de Uberlândia, formada

em 2008, lança seu segundo CD, comcinco faixas. O álbum, que está em pro-cesso de gravação há mais de um anopela Chederrecords, será lançado no dia6 de agosto. O grupo disponibilizará odisco para download e para venda, bastaacessar o site da gravadora: www.che-derrecords.com

Esteban – ¡Adiós, Esteban!Esteban é o nome do projeto so-

lo do baixista da banda Fresno, RodrigoTavares. Foi o próprio cantor que gra-vou quase todos os instrumentos das 12faixas que compõem este primeiro CD.Segundo ele, as músicas do álbum con-tam a história de sua vida durante o anode 2009. O lançamento está previsto pa-ra agosto.

Memes, febres da internet em alta velocidadeSe você ainda não sabe o que é meme, vai entender agora

http://sitedecuriosidades.com/Como o próprio nome já diz, nesse site encontramos

curiosidades sobre assuntos que há décadas mexem com oimaginário, como extraterrestres, lendas urbanas e o mundosobrenatural. Tudo com uma boa pitada de humor.

http://harkavagrant.com/archive.phpO Hark oferece um acervo de quadrinhos para os

apaixonados por literatura e histórias em geral. Romances deJaneu Austen, obras de Duchamp, aventuras de Napoleão,tudo isso e muito mais na versão ‘comics’.

http://tweetstats.com/Para os twitteiros de plantão, essa é um ótima

ferramenta que representa, através de gráficos, a quantidade detweets que você postou em determinado período. Basta inseriro nome de usuário e conferir os resultados.

http://solarsystemscope.com/Se você curte astronomia, o Solar Sytem Scope irá lhe

mostrar o universo de uma maneira bem diferente. Comimagens em 3D e um bom fundo musical, você viajará portodo o universo. O site oferece a opção de idioma português.

Red Hot Chili Peppers – I’m with youOs norte-americanos chegam ao

seu décimo álbum de estúdio, o primei-ro que conta com a participação do no-vo guitarrista, Josh Klinghoffer. Obaterista Chad Smith disse que foramcompostas mais de 20 canções, mas só14 faixas farão parte do disco, que serálançado dia 30 de agosto.

Letra a letra Película perfeita

Lucas Felipe Jerônimo e Arthur Franco

Lucas Felipe JerônimoDayane Nogueira

Elisa Chueiri

Penso, logo clico

Saindo do forno

Aline de Sá

Seleção com as famosas carinhas expressivas

Fabrício Carpinejar - BorralheiroO novo livro do poeta gaúcho traz,

em 100 crônicas, o cenário de inversão depapéis que pode ocorrer na vida a dois, emque o homem não precisa ter vergonha deassumir sua sensibilidade, e muito menos detomar conta das tarefas domésticas. Algumascrônicas já estão disponíveis em:http://migre.me/58S4z

Stephen King – Ao cair da noiteUm vendedor de livros dá carona

para um mudo e surpreende-se durante otrajeto. Objetos de mortos no ataque de 11de setembro atormentam a vida de umsobrevivente que se sente culpado. Essashistórias estão entre os 13 contos lançadosneste livro do consagrado autor de tramas desuspense e terror.

Sem SaídaNo original “Abduction”, traz Taylor

Lautner no papel de um rapaz que vive a vidade outra pessoa. Quando descobre ter sidoconsiderado desaparecido quando criança,Nathan passa a procurar sua identidade coma ajuda de Karen, personagem de Lily Col-lins. Estreia em 23 de setembro.

Não Se Preocupe, Nada Vai Dar CertoNo cenário brasileiro, está em cartaz

um filme com Tarcísio Meira e Gregório Du-vivier. O ator de comédia stand up, Lalau via-ja se apresentando em pequenas cidades erecebe uma proposta milionária para fingirser um famoso Guru. Algo não dá certo e eleprecisa da ajuda do pai, que, nas situaçõescomplicadas, solta o bordão: “Não se preocu-pe, nada vai dar certo”.

Lanterna VerdeO filme conta a história da Tropa dos

Lanternas Verdes. Uma irmandade de guer-reiros designada a manter a ordem intergalác-tica, na qual cada soldado possui um anel quelhe garante superpoderes. Com a chegada doinimigo Parallax, surge um novo recruta: HalJordan, de Ryan Reynolds. Estreia dia 19 deagosto.

NA REDE

Ilustração: http://www.capinaremos.com