SEGURITO_104
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Peridico Para Rir e AprenderManaus, Maio 2015 Edio 104 Ano 9
Mensagem
ao Leitor
Prezados Prevencionistas,
Neste ms a edio est com assuntos diversos, mas em boa parte do jornal tratarei sobre um tema que no canso de repetir:como fazer gesto.
Sempre falo e repito para os meus alunos que prefiro um excelente gestor do que um profissional de SST quetenha decorado todas as NRs.
Ento se arrume na cadeira, comece a leituraeadquira novos conhecimentos.
Prof. Mrio Sobral Jr.
SST E A SOFRNCIA
U m tempo desse que eu fui conhecer a tal da Sofrncia (tudo bem, sei que estou atrasado), mas independente de querer fazer juzo de valor do ritmo popular, fiquei intrigado com a palavra sofrncia que uma mistura de Sofrimento + Carncia.
Percebi que esta dor de cotovelo ocorre tambm na Segurana do Trabalho, no necessariamente devido a um amor no correspondido, mas pode ocorrer principalmente nos casos de doenas do trabalho.
Como assim, professor?Nas referidas doenas temos todo o sofrimento da dor devido enfermidade, mas h tambm, em diversas empresas, o desprezo pelo trabalhador que acaba sendo posto de lado, podendo ser visto como um preguioso.
Consequentemente, como a maioria precisa do emprego, muitos trabalhadores acabam ficando no seu canto carente de cuidados e agora junto com a dor fsica, a sobrecarga emocional da tal da sofrncia.
Hoje eu s quero que voc me tire Dessa sofrncia
Que me arrasa Que me esmaga
Que me pega e joga no cho Cristiano ArajoPortanto, a partir de agora quando voc ouvir o refro das msicas sofrentes, pense que pode ser um trabalhadorpedindo a sua ajuda.Autor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro de Segurana do Trabalho
SEGUINDO OS
PROCEDIMENTOS
Na sua empresa existem procedimentos?Mas eles so seguidos?
Muita gente acredita que fazer procedimento pura burocracia, no adianta de nada e ainda gera um monte de papel.
bem verdade que esta uma situao bem frequente, mas no podemos descartar a importncia de um procedimento, alm do mais no necessariamente precisa estar escrito o que preciso fazer para que os trabalhadores acreditem que executar da forma orientada vai lhe trazer algum benefcio ou vai lhe evitar algum prejuzo. Quer ver um exemplo que eu sigo desde
criana ? No posso ver uma sandlia virada que eu a desviro. No sei se todo mundo conhece esta superstio, segundo a lenda, se a sua sandlia ficar virada a sua me pode morrer .
Talvez, se fosse um primo distante eu at
no desvirasse as sandlias , mas com me no se brinca.
Racionalmente sei que um procedimento ridculo, mas eu sigo automaticamente, pois inconscientemente est relacionado com um prejuzo, ainda que por um motivo absurdo.
Ento precisamos conseguir estabelecer uma lgica para os nossos procedimentos que convena o trabalhador da necessidade de segui-lo.
Uma das melhores formas de conseguir esta adeso fazer com que os trabalhadores participem da elaborao do procedimento. Desta forma eles naturalmente iro acreditar na utilidade.
Alm disso importante explicar que o principal objetivo de um procedimento a padronizao das aes e para conseguir esta uniformidade todo mundo tem que saber o que fazer para alcanar um processo com pouca variabilidade nos resultados.
Antes de concluir, lembrei de outro procedimento que sempre bom tomar cuidado. Evitar apontar o dedo para as estrelas, segundo a vov, nasce uma verruga na ponta do dedo ( melhor noarriscar).
Autor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro de Segurana do Trabalho
Diretrizes para Segurana de ProcessosBaseada em Risco - CCPS - CenterforChemical Process Safety - Ed. Intercincia
PIADINHA
O mdico observa o exame e diz: Sinto muito. O senhor s tem mais trs meses de vida.
No pode ser! muito pouco tempo, eu nem vou conseguir pagar a consulta.
Bem, nesse caso eu lhe dou mais trs meses.
Um pedreiro, no meio do servio, liga para casa e diz para a esposa:
Mulher, voc nem queira saber... Escapei de uma boa, ca de uma escada de quinze metros de altura.
Ai, meu Deus. E voc est machucado? No... Eu ainda estava no primeiro degrau.
ASSIM FICA DIFCIL!!!
Contatos: www.jornalsegurito.com Jornal Segurito [email protected]
JORNAL SEGURITO
PRESTENODETECO E ALARME DE INCNDIO
NA GESTO
A proposta conceitual do sistema deincndio ou acionador manual enviado do
As teclas para escrever a palavra gestodeteco e alarme de incndio (SDAI) local do fogo at a central de
detectar o fogo em seu estgio inicial, aprocessamento ou central de alarme.
do meu laptop j esto gastas de tantofim de possibilitar o abandono rpido ePor ltimo, o sistema de processamento
que eu insisto no assunto, mas tenho totalseguro dos ocupantes do edifcio e iniciarda central ativa o aviso por meio de
convico de que enquanto o profissionalas aes de combate ao fogo, evitandosinalizao visual e/ou sonora, com o
de Segurana do Trabalho no entenderassim a perda de vidas, do patrimnio eobjetivo de alertar os ocupantes e
que a sua funo a de ser gestor, vai sertambm evitar contaminao do meiotambmacionardispositivosauxiliares
difcil melhorar a imagem do SESMT.ambiente.para operao de outros sistemas (como
por exemplo: sistema de controle de
fumaa,pressurizaodasescadas,
abertura e fechamento de portas ou
dampers, acionamento de elevadores ao
piso de descarga, acionar chamadas
telefnicas etc.).
A deteco de um incndio ocorre por
O SDAI constitudo basicamente pelosintermdiodosfenmenosfsicos
seguintescomponentes:detectoresprimrios e secundrios de uma
automticosdeincndio,acionadorescombusto. Podemos citar como exemplos
Precisamosserrealistas,nenhumamanuais, painel de controle, meios dede fenmenos fsicos primrios a radiao
empresa ter os recursos necessrios paraaviso, fonte de alimentao eltrica evisvel e invisvel do calor da chama
deixar a empresa perfeita em relao infra-estrutura.aberta e a variao de temperatura do
Segurana do Trabalhador, mas paraO SDAI possui trs elementos bsicosambiente devido a um incndio e
conseguirmosdirecionaradequadamentedentro do conceito operacional doexemplos de fenmenos secundrios a
os recursos existentes preciso saber osistema, que podemos descrev-los comoproduo de fumaa e fuligem.
que priorizar.deteco,processamentoeavisoO ajuste da sensibilidade dos detectores
Este critrio de prioridade a base de(sinalizao). O primeiro elementofundamental para se evitar a ocorrncia
qualquer sistema de gesto de SST, seja(deteco) a parte do sistema quede alarmes falsos.
na OHSAS 18001, na futura NR 01 ou empercebe (detecta) o incndio.Fonte: A Segurana contra incndio no Brasil -
qualquer outro sistema encontraremos queO segundo elemento envolve oCoordenao de Alexandre Itiu Seito,.et al. -
a anlise dos perigos e riscos o pontapprocessamento do sinal dodetector deProjeto Editora.
inicial.
Portanto, precisamos parar alguns minutosGRUPO DE ESTUDOSANLISE DE ACIDENTE
para identificar e avaliar todos os nossos
perigos.
Pare agora mesmo, escolha um setor eNA PARABAPOR BOLA DE CRISTAL
comece a listar todas as broncas, depois
v com os trabalhadores do setor eO colegaEm
complemente o que estiver faltando.prevencionistaRoniltonuma anlisedeacidentetemos
Porfim,estabeleaumcritriopara
quantificar quais so os piores e osTrajano (Eng. de Seg.) disponibilizou emvrias dificuldades para conseguir as
um grupo de profissionais de Seguranainformaes, e na minha opinio um dos
tolerveis.do Trabalho no WhatsApp uma planilhaprincipaisproblemasno
Ao fazer isso voc saber em que investir e
para facilitaragesto da NR12 (umnecessariamente a coleta dos dados, mas
terumargumentopalpvel paraocheck list dos requisitos legais).simacharquejsabemoscomo
direcionamento dos recursos da empresa.
aconteceu o acidente.
Autor: Mrio SobralJniorEngenheirode
Segurana do TrabalhoMuitoprofissionalchega no local e j
deduz a forma como aconteceu o sinistro.
PIADINHASPrecisamosficarcontinuamentenos
policiando, lembrando que no estvamos
presentes e tudo o que ns temos na
mente suposio enquanto no tivermos
Aconteceu uma grande festa no fundo dodados concretos para comprovar
O material foi desenvolvido na Paraba porOs argumentos que nos vm mente so
mar, quando de repente surge uma brigaos mais diversos: Ahhh mas j aconteceu
um grupo de estudos formado por
entre duas baleias convidadas. Uma pegarepresentantes das empresas e fiscais dooutro caso assim. Este trabalhador
o revlver e dispara trs vezes contra atrabalho.relaxado mesmo. Eu jhaviadito que
qualquerdiaia acontecer umacidente
outra. No dia seguinte sai a manchete noO grupo se rene uma vez ao ms para
deste jeito.
jornal: Baleia baleia baleia.tratar de um tema especfico.
Tenteseromenos passionalpossvel,
De acordo com o colega Trajano a planilha
porque no momento que criamos uma
no tem direito autoral e a finalidade foi
O bbado est de p diante do defunto,justamente difundir o material.teoriasobreo acidentevamos, mesmo
que inconscientemente, ser tendenciosos
quando umdesconhecidosepostaaoAgradeo aocolega e principalmente ao
para confirmar a nossa verso.
lado docaixo,olha para todasasgrupo de estudos que est desenvolvendo
Ento, voltoa insistir na isenoe lhe
um excelente trabalho.
pessoas que esto no velrio e pergunta:lembrar que fizemos cursos na rea de
Para quem ficou interessado na planilha,
- Quem o morto?basta acessar:seguranadotrabalhoeno
O bbado aponta o dedo e diz:https://www.dropbox.com/s/h0gc9xxmj69especializao em premonio.
Autor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro de
- esse a que t deitadoyxq3/CHECK%20LIST%20NR_12_%20MT
E-PB.xls?dl=0Segurana do Trabalho
JORNAL SEGURITO
A REGRA CLARA.PRECISA LEVANTAR DA CADEIRA
SER?No ms de abril participei da II Jornadaexames admissionais so realizados.
Em qualquer empresa que eu tenhaAmazonense de Medicina do Trabalho eDe que forma, professor?
fiquei feliz ao ouvir dos mdicos algo queDigamos que em funo do nmero de
trabalhado, em algum momento cheguei apara mim essencial para um profissionalempregados de determinada empresa no
ter problemas em relao a lderes queatuar na Medicina do Trabalho.h a obrigatoriedade de um mdico do
no queriam seguir os procedimentos deO que seria, professor?trabalho fixo, porm sempre haver a
Segurana do Trabalho.Conseguir levantar da cadeira e darobrigatoriedade do exame admissional.
Alguns no utilizavam o protetor auricular,alguns passos at os postos de trabalhoCom isso alguns destes exames so
outras utilizavam salto alto na produo,na produo da empresa.realizados por empresas particulares ou
tinha tambm aqueles que obstruam asSimplesmente porque para algum sermdicos autnomos. No entanto, muitos
sadas de emergncia e todos os outrosconsiderado um mdico do trabalho destes exames so realizados por
problemas que vocs tambm j devempreciso que este conhea o trabalho.telepatia, onde apenas h a pergunta de
ter vivenciado.S quem conhece o trabalho conseguirqual a funo e imediatamente assinado
identificar se a infeco urinria dao ASO do trabalhador.
trabalhadora est relacionada a falta deDeixando bem claro que eu estou apenas
liberdade de levantar do seu posto paratranscrevendo o que foi discutido pelos
beber gua, se a hipertenso doprprios mdicos e que infelizmente so
trabalhadorestrelacionadaaproblemas conhecidos por todos.
alimentaoinadequadaservidapelaPor fim, uma parte da soluo est na
empresa ou se determinado problemaafirmao realizada por um dos
osteomuscular est ligado ou no aoparticipantes: Medicina do Trabalho uma
Mas o que precisa ficar claro, e notempo insuficiente para recuperao daespecialidade mdica e no pode ser vista
fadiga muscular.como um bico de fim de semana.
precisa ser nem muito inteligente paraOutra questo bem abordada no eventoAutor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro de
chegar nesta concluso, que se afoirelacionadaaforma comoalgunsSegurana do Trabalho
liderana no der o exemplo no tem
como mudar a cultura da empresa.PRECISAMOS DOS INDICADORES
Almdisso,comooprofissionalde
Segurana do Trabalho vai argumentar no
De
momento em que orientar o trabalhadoracordocomPeterDruker,opaireativos, ou seja, eles demonstram que j
sobre determinado procedimento e esteda administrao moderna:houveram os acidentes e nos possibilitam
contra argumentar dizendo: Mas o chefeSe voc no mede algo, voc no podeapenas reagir ao problema.
no faz, n?
entender o processo. Se voc no entendePor isso, alm destes, seria interessante o
Este desvio que a alta direo, de forma
oprocesso, vocnoconsegueuso de indicadores proativos, como por
complacente aceita, por achar que aaperfeio-loexemplo horas de treinamento e
capacidade de produo do lder maisE o que isso tem a ver com segurana doinspeesrealizadas,estesconseguem
importante do que o bom exemplo para atrabalho, professor?apresentar como est nossa evoluo em
Segurana do Trabalho, acaba destruindoBem, meu filho, como voc pode merelao a aes que podem vir a diminuir
ou impedindo que se construa umaprovar que est fazendo um bom trabalhoos problemas de Segurana do Trabalho
empresa segura.na sua empresa?na empresa.
No pode ser aceitvel a exceo de
Acho que deve dar para perceber que serOu seja, se voc no tem usado esta
comportamento,poisficaimpossvelnecessrio quantificar e esta quantificaoferramenta avalie quais seriam os
realizar um bom trabalho em empresasser apresentada por meio dosparmetros para serem acompanhados na
nas quais algumas violaes soindicadores.suaempresaecomecea realizaruma
toleradas.avaliao mensal.
bvio que os trabalhadores percebem e
Masdequalquerformano vficar
o clima comea a ficar pesado, alm do
escravo dos nmeros, pois os indicadores
SESMT ter sua autoridade abalada.
representam apenas uma parcela do todo.
Infelizmente no tenho uma soluo para
Vez por outra experimente distanciar-se,
lhe dar, no mximo uma sugesto que ir
paraterumavisopanormicados
dependerdamaturidadedachefiaque
processos pois no podemos esquecer do
apsumaconversafranca,esperoque
que disse outro grande pensador:
venhaaentenderanecessidadedas
Daquilo que sabes conhecer e medir,
regras serem seguidas por todos.
preciso que te despeas, pelo menos por
Autor: MrioSobralJnior Engenheiro de
O indicadornadamaisdo queumaumtempo.Somentedepoisdeteres
Segurana do Trabalho
deixado a cidade, vers a que altura suas
medida,deordemquantitativaou
PIADINHAtorres se elevam acima das casas.
qualitativa,queutilizadapara
Friedrich Nietzsche
representar as informaes do que est
Antes de acabar importante falar que
sendo analisado.
Na rea de segurana do trabalho osoutra vantagemdousodeindicadores
Odeio quando o chuveiro s tem duasalm da comparao interna ao longo dos
indicadores mais conhecidos so a taxa de
opes: queimadura de terceiro grau oufrequnciaeataxadegravidadequedias, meses ou anos a comparao do
seu desempenho com outras empresas ou
nadar nu na Antrtida.conseguemmostrarcomoestamos em
comoutrospases, poisteremosuma
relaoaonmero deacidentese do
referncia e consequentemente aps uma
tempo de afastamento dos acidentados.
Asvezestenhovontadede fazerboa anlise tudo servir de base para
Mas para que consigamos saber realmente
caminhada, mas quando lembro que temcomo est nossa gesto de SST, estesfuturas decises.
Autor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro de
de ser a p, desisto.dois indicadores no so suficientes. E um
dosprincipaismotivosporseremSegurana do Trabalho
JORNAL SEGURITO
QUAL O REFORO?DIFUNDIR A
H uma cultura meio generalizada decarros que ficam tocando um alarmeINFORMAO
melhorarocomportamentodosenquanto o motorista no colocar o cintoIncorporar as lies de incidentes
trabalhadores em relao a Sade ede segurana.
SeguranadoTrabalhodaempresanaMas tambm temos a punio que pode
porrada. claro que no estou falandoser dividida em dois tipos: a positiva e aanterioresemtreinamentose
atividadessemelhantes.Muitas
de irpara as viasdefato,masnanegativa.
empresasenviaroume-mailou
tentativa de mudana de comportamentoNa punio positiva a pessoa recebe algo
notificaosemelhantelistandoaslies
pelapunio,sejapormeiodequenoqueria,porexemploa
aprendidasdecadaincidente,masa
advertncias, suspenses ou demisses.advertnciaqueoprofissionalde
comunicao enviada uma nica vez, e
Apesar de saber que h todo um suportesegurana d no trabalhador por no estar
normalmente no em tempo hbil. Por
legalparautilizarestesmecanismos,usando o EPI.
exemplo, as lies aprendidas a partir de
devemos ter cuidado e avaliar se ao invsJ napunionegativaa pessoa perde
incidentes envolvendo desligamentos para
de mudar o comportamento, na verdadealgo que gostaria de manter. Vejamos um
manuteno devem ser analisadas antes
noestamosincentivandomaisexemplo: se o trabalhador no segue os
de um desligamento, em vez de quando a
comportamentos negativos.procedimentosdeSSTestabelecidos,a
informaoinicialmentecoletadaou
A tentativa de entender o comportamentoempresa pode retirar um estmulo como o
publicada.
de uma pessoa coisa antiga: desde ofornecimento de uma cesta bsica, o que
co salivante do fisilogo Ivan Pavlov outeoricamentefarcomqueo
mesmo dos ratos da caixa do psiclogocomportamento errado diminua.
Burrhus Frederic Skinner.Aparentemente todas as formas so
Mas uma das partes interessantes dosinteressantes e poderiam ser utilizadas,
diversos estudos referente aoporm se analisarmos as punies mais
comportamentocomoconsequnciadede perto verificaremos que elas tentam
reforos ou punies.eliminarocomportamentoindesejado,
Lembrando a teoria, existem duas formasmas no orientam a pessoa sobre qual
de reforo: o positivo e o negativo.comportamento deveria seguir, ou seja,
O reforopositivo lherecompensa comnoestatacandoacausadoIncidentesanteriorestambmpodem
algoagradvelquandovoctemumcomportamento, apenas tenta eliminar na
acrescentar um contexto de treinamento,
comportamento esperado.marraecasoapuniocesseo
paraajudaraenfatizaraspectos
Por exemplo, fazer um elogio quando umcomportamento punido pode retornar.
importantes deumprocedimento. Por
trabalhadorestseguindoumJ no reforo h um direcionamento sobre
exemplo, uma brevedescriodecomo
procedimento de seguranaouusandoo que deve ser feito.
falhar seguindo um determinado passo de
corretamente o EPI.Alm disso, na punio podemos ter como
umprocedimentolevaaumacidente,
No reforo negativo h a retirada de umconsequncia a intimidao do punido, a
ajuda a concentrar a ateno daqueles em
estmulo desagradvel (aversivo), ou seja,diminuiodainterao, apossibilidade
treinamento.Istotambmajudaa
estetipodereforonegativono de umareao agressiva,emalgumas
converter amemorizaomecnicade
punitivo,masnaverdadetrabalhasituaes o punido apenas age de acordo
umaregradetrabalhoemuma
removendo uma ao punitiva.com o procedimento apenas na presena
compreenso da base para a regra.
O operriousa oprotetorporqueficado punidor etc.
Muitas instalaes exigem supervisores ou
incomodado com o barulho. Um bomAutor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro de
membros seniores da equipe para realizar
exemplo podeser observadoem algunsSegurana do Trabalhouma palestra sobre segurana, diria ou
semanal. Fornecer informaes sobre as
T QUENTE OU T FRIO?lies aprendidas para o pessoal
designadoparaconduziraspalestras
Noajudar a garantir que as lies no sejam
mspassadoestavaconversandoesquecidas.
Para quem mora em regio mais amenaFonte: Diretrizes para Segurana de Processos
com meus alunos sobre o Anexo 03 da NRdeve estar considerando um absurdo aBaseada em Risco - CCPS - Center for Chemical
15, que trata de calor. Mas tenho queminha observao.Process Safety - Ed. Intercincia
confessar que j estou meio cansado deMas vamos a um exemplo prtico. Em
falar que tudo que eu apresentar podeManaus, em boa parte do ano casoPIADINHAS
estar sendo mudado. Semestre passado jdeixemos o termmetro de globo ligado
havia falado isso.na sala de casa, com os atuais critrios,
O problema que aparentemente umteremosparaatividademoderada
assunto to quente, esfriou.ambiente insalubre. Caramba Lo, o que h nesse seu
A umidade elevada e as altastelefone,jestoucansadodeligarpra
temperaturastornamestaeoutrassua casa, pergunto quem t falando e o
cidades naturalmente insalubres.
telefone s fica dando ocupado!
No entanto, no vemos cidados caindo
Na mesma hora o amigo cheio de raiva
pelas ruas, pois estamos aclimatados.
Lgico que os critrios de monitoramentochama o filho caula que era gago e
fisiolgico que talvez venham no novobraveja:
anexo trs iro nos ajudar e daro suporte Tlio, quantas vezes j falei pra voc
No escuto mais nada sobre o assunto.paraavaliarmosserealmentenoh
no atender o telefone?
problema.
E para ns da regio Norte o tema
crucial, pois os atuais parmetros ao noDe qualquer forma continuarei esperando
consideraremaaclimataodossentado as mudanas junto com os queO nico lugar que tem graa faltar
trabalhadoresexpostosacabaesto esperando deitado a nova NR 01.energia na escola. T bom, tambm as
superestimando a exposio dos nossosAutor: Mrio Sobral Jnior Engenheiro devezes no trabalho.
trabalhadores.Segurana do Trabalho