RevistaCrea5aEdicao2013

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REA Revista PA Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará Julho 2013 – Ano I I – nº 05 PESQUISA A tecnologia a serviço da saúde e mobilidade humana Pag. 16 Pag. 14 ANIVERSÁRIO Crea-PA chega aos 79 anos de conquistas e valorização profissional ENTREVISTA Pag. 8 Dep. Megale apresenta PL para segurança CORREIOS DEVOLUÇÃO GARANTIDA Impresso Especial 28.907.186-2/2005/DR/PA CREA-PA CORREIOS TRABALHO Pag. 20 Engenharia de Pesca é mercado em expansão Lei das Engenharias Públicas As melhorias na qualidade de vida que a regulamentação da Lei nos municípios traz para profissionais e população beneficiada Pag. 10

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Conselho Regional de Engenharia e Agronomia.

Transcript of RevistaCrea5aEdicao2013

  • REARevista PAConselho Regional de Engenharia e Agronomia do Par

    Julho 2013 Ano I I n 05

    PESQUISA

    A tecnologia a servio da sade e mobilidade humana

    Pag. 16 Pag. 14

    ANIVERSRIO

    Crea-PA chega aos 79 anos de conquistas e valorizao profissional

    ENTREVISTA

    Pag. 8

    Dep. Megale apresenta PL para segurana

    CORREIOS

    DEVOLUOGARANTIDA

    Impresso Especial28.907.186-2/2005/DR/PA

    CREA-PA

    CORREIOS

    TRABALHO

    Pag. 20

    Engenharia de Pesca mercado em expanso

    Lei das Engenharias

    PblicasAs melhorias na qualidade de vida

    que a regulamentao da Lei nos municpios traz para profissionais

    e populao beneficiada

    Pag. 10

  • LEi das EngEnharias

    10 EntrEvista8

    79 anos do CrEa-Pa

    14

    sadE E tECnoLogia

    16

    nossas sEEsExpressasOpinio Tcnica 19Mercado de Trabalho 20Agenda 22Livros 23

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    CONSTRUTORA HAMAD EIRELI EPPAVENIDA SERGIO HENN, 2115 - DIAMANTINOCEP: 68.020-000 SANTARM-PAFONE/FAX: (93) [email protected]

    CONTRUINDO PARA ODESENVOLVIMENTO DO

    OESTE DO PAR

    CREA-PAConselho Regional de Engenharia e Agronomia do Par

  • CREA-PAConselho Regional de Engenharia e Agronomia do Par

    CONFEAConselho Federal de Engenharia e Agronomia

    Sede: Tv. Doutor Moraes, 194 Nazar Belm-PA CEP 66035-080 Fone/Fax: (91) 3219-3402 / 3219-3403 / 3219-3404 / 3219-3408

    Funcionamento: 2 feira a 6 feira das 8h s 16he-mail: [email protected]

    ouvidoria: (91) 3219-1132 / 3219-1136 ou [email protected] / www.creapa.com.br

    diretoria 2013Presidente

    Eng. Agrnomo Antonio Carlos Alberio1 Vice-Presidente

    Eng. Civil Carlos Eduardo Domingues e Silva 2 Vice-Presidente

    Eng. Mecnico Ricardo Jos Lopes Batista1 Secretrio

    Eng. Civil e Segurana do Trabalho Harold Stoessel Sadalla2 Secretrio

    Eng. Civil Salomo Peres Elgrably1 Tesoureiro

    Eng. Agrnomo Rui de Souza Chaves2 Tesoureiro

    Eng. de Infraestrutura Aeronutica Marco Valrio Vinagre

    cmaraS eSPecialiZadaSCmara Especializada de Agronomia e Florestal

    Coordenador: Eng. Agrnomo Dinaldo Rodrigues TrindadeAdjunto: Eng. Agrnoma Ana Maria Pereira de Faria

    Cmara Especializada de Engenharia Civil, Segurana do Trabalho, Geologia e Minas

    Coordenador: Eng. Civil/Mecnico Jos da Silva NevesAdjunto: Eng. Civil/Seg. do Trabalho Harold Stoessel Sadalla

    Cmara Especializada de Engenharia EltricaCoordenador: Eng. Eletricista Beatriz Ivone Costa Vasconcelos

    Adjunto: Eng. Eletricista Adalziro Duarte Rodrigues

    Cmara Especializada de Engenharia Mecnica e MetalrgicaCoordenador: Eng. Mecnico Fbio Luis Castro Marinho

    Adjunto: Eng. de Produo Renata Melo e Silva de Oliveira

    COMISSO EDITORIAL

    CoordenadoraEng. Agrnoma Ana Maria Pereira de Faria

    Coordenador AdjuntoEng. Civil Edgard Braga Rodrigues Jnior

    MembroEng. Civil Evaristo Clementino Rezende dos Santos

    SuplentesEng. Agrnomo Dinaldo Rodrigues Trindade, Eng. Eletricista Pedro

    Rodrigues de Brito Filho e Eng. Agrnoma Layse Goretti Bastos BarbosaCoordenadora do Ncleo de Relaes Institucionais

    Gegrafa Glayds Barbosa

    Esta uma publicao do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Par (CREA-PA) executada pela

    Holy Comunicao e Editora (Rua Manoel Barata, 1569. Reduto. CEP 66053-320. Fone 91 3218-4698).

    Os artigos assinados no correspondem opinio do Crea-PA.

    Diretores: Alexandre e Olinda MendesEdio: Mara Ges DRT/PA 1.430

    Reportagens e textos: Jecyone Pinheiro,Luciana Cavalcante e Vanessa Vieira

    Fotos: Ascom entrevistados e banco de imagensDiagramao e arte: Elias PortilhoComercializao: Agla Nascimento

    Tiragem: 15 mil exemplaresImpresso: Grfica KSK

    *Sua opinio muito importante. Mande seus comentrios e sugestes para [email protected].

    Revista

    PAREA

    78 Anos

    Engenheiro ANTONIO CARLOS ALBERIOPresidente do CREA-PA

    Prezado profissional,

    Aps quatro meses licenciado da presidncia do CREA-PA, tempo em que, estimulado por alguns presidentes de Creas e atendendo convite do presidente do CONFEA atuamos na sua assessoria, estamos reassumindo a presidncia regional, ratificando o compromisso de dar continuidade implantao do programa de trabalho aprovado pelos profissionais na eleio de 2011.

    Superadas as dificuldades financei-ras vivenciadas em 2012, estabelece-mos para 2013/2014 uma programao voltada ao aprimoramento das diversas atividades desenvolvidas pelo Conse-lho que esperamos poder concluir at junho do prximo ano.

    PALAVRA DO PRESIDENTE

    ESPAO DO LEITOR

    Por uma feliz coincidncia o nosso retorno acontece ao mesmo tempo que comemoramos o primeiro ano da Re-vista Crea-Pa, uma iniciativa vitoriosa dos que fazem este Conselho e que tem merecido o reconhecimento da classe tecnolgica e da sociedade pela linha adotada que possibilita a abordagem de temas variados e que, de certo modo, mantm estreita ligao com as atividades profissionais abrangidas pelo Conselho.

    A nvel nacional, as atenes esto voltadas para o 8 Congresso Nacional de Profissionais, a ser realizado em se-tembro prximo, oportunidade em que as lideranas do Sistema Confea/Crea/Mtua tero a misso de externar seus posicionamentos sobre as alteraes da legislao profissional na busca de melhor atender s nossas profisses.

    Esperamos que todos aproveitem ao mximo o contedo preparado para esta 5 edio da revista e pos-sam comentar os assuntos dentro das suas reas.

    A todos um forte abrao,

    Quer fazer comentrios, sugestes, crticas ou tirar dvidas sobre os temas publicados? Escreva para [email protected] ou [email protected].

    ExPRESSAS

    O 8 Congresso Estadual de Profissio-nais CEP do Sistema Confea/Crea, nos dias 2 e 3 de julho, marca o encerramento dos preparativos no Estado, pelo Crea--PA, para o 8 Congresso Nacional de Profissionais - CNP, que acontecer em Gramado (RS), de 9 a 14 de setembro, durante a 70 Semana Oficial de Enge-nharia e Agronomia SOEA. Compem a comisso organizadora do evento os conselheiros regionais Eng. Civil e Segurana do Trabalho Harold Stoessel Sadalla (coordenador), Eng. Agrnoma Ana Maria Pereira de Faria (coordenadora adjunta), Eng. Florestal Fernando Antonio Souza Bemerguy, Eng. Eletricista Adalziro Antonio de Souza Duarte e Eng. Agrno-mo Rui de Souza Chaves (membros).

    O objetivo do CEP garantir maior compartilhamento de informaes cientficas, conhecimento especializado e experincias profissionais, relaciona-da ao tema do CNP deste ano: Marco legal: competncia profissional para o desenvolvimento tecnolgico nacional. Para tanto, o evento vai reunir propostas e discutir questes como a formao

    Crea-Pa realiza encontros microrregionais em preparao ao 8 CEP

    e o exerccio profissional, insero no mercado de trabalho dos profissionais e a reviso da Lei 5.194/66, que rege todo o exerccio profissional das profisses tecnolgicas, e desse modo, contribuir para o enriquecimento do Congresso Na-cional. Alm disso, esse ser o momento para o profissional ou estudante contri-buir para decidir os rumos da engenharia e agronomia do pas.

    Visando garantir a participao de to-das as regies do Estado, entre os meses de abril e junho foram realizados encon-tros microrregionais preparatrios em Paragominas (23/04), Altamira (07/05), Santarm (15/05), Redeno (04/06) e Marab (06/06).

    A Mtua se fez presente nos encon-tros microrregionais, exceto em Reden-o, falando sobre Os benefcios para os associados da Mtua-Caixa de Assistn-cia dos Profissionais do Crea. O diretor da Mtua no Par, Engenheiro Agrno-mo Elias Lima disse que a ideia foi divul-gar o trabalho em todo o Estado para que os profissionais se associem e conheam os objetivos da Caixa de Assistncia.

    ComEntrIos A matria sobre os desafios que o trnsito nas grandes cidades enfrenta foi bastante interessante. Um olhar que precisa ser ampliado por todos: autoridades e sociedade.Antnia Moreira, Altamira, por e-mail

    Cada vez mais necessrio falar sobre trnsito. Cada cidade tem seus problemas: umas com transporte coletivo ativo, outras nem isso, e a populao fica a merc dos irregulares. Ateno governantes! Fiquem de olho para mudar a situao. Jos de Aquino, Parauapebas, por e-mail

    O Novo Cdigo Florestal Brasileiro parece que quer moralizar e preservar a explorao dos recursos naturais, mas sem fiscalizao a Lei no vai ser respeitada por si s. Soares Mota, por e-mail

    Participantes do encontro em Redeno

    Santarm recebeu o microrregional em maio

    Em Marab, grande nmero de profissionais

    Paragominas foi onde aconteceu o primeiro ciclo

  • Revista

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    ExPRESSAS

    Edifcios residenciais e comerciais, escolas, igrejas, teatros, cinemas, viadutos, rodovias, pontes, entre outras edificaes, estaro sujeitos a inspees peridicas, caso se torne lei o projeto aprovado no dia 5 de junho pela Comisso de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) do Senado Federal.

    O projeto (PLS 491/2011) foi aprovado na forma de substitutivo apresentado pelo relator, senador Zez Perrella (PDT-MG). De acordo com a proposta, a inspeo ser obrigatria para edificaes e seus elementos complementares, como sistemas de ar-con-dicionado, geradores de energia e instalaes eltricas, elevadores e escada rolante. De acordo com o substitutivo, ficam dispensadas edificaes residenciais com at trs pavimen-tos, alm de estdios de futebol e barragens, sujeitos a legislao especfica.

    O projeto prev que a primeira inspeo seja feita dez anos aps a emisso do habite-se. A partir da, a periodicidade varia conforme a idade do imvel: a cada cinco anos, para edificaes com at 39 anos de construo; a cada trs anos, para edificaes entre 40 e 49 anos de construo; a cada dois anos, para edificaes entre 50 e 59 anos de construo; e a cada ano, para edifica-es com mais de 60 anos de construo. O texto pode seguir direto para exame na Cmara dos Deputados, caso no seja apresentado recurso para votao pelo Plenrio do Senado.

    aprovado PL que exige inspeo peridica em edificaes

    gelogos realizam encontro

    A Associao Profissional dos Gelogos da Ama-znia, com 40 anos de fundao, comemorou o dia do gelogo transcorrido no dia 30 de maio com um gran-de evento, entre os dias 27 e 30 de maio, no auditrio do Crea-PA, em Belm. A programao reuniu ciclo de palestras com informaes sobre a grande minerao e os grandes projetos minerais no estado do Par, alm das eleies para a nova diretoria da APGAM 2013. Neste ltimo ponto, a atual diretoria foi reconduzida por mais 60 dias, j que no houve inscrio de chapas.

    Entre os temas debatidos esteve o Pr-Sal, a mi-nerao social, grandes projetos em implantao na Amaznia, a diversificao das atividades do gelogo.Grandes empresas mineradoras tambm marcaram presena no ciclo, como a Vale do Rio Doce, Imerys e Votorantim. O governo estadual foi representado pelo secretrio de Indstria, Comrcio e Minerao, David Leal. Outro ponto importante foi a realizao da segunda reunio da Coordenao Nacional das C-maras Especializadas de Geologia e Minas do Sistema Confea/Crea, com propostas de normativas em favor do exerccio dos gelogos, atualizado com os novos currculos das universidades.

    14 de dezembro. Este o dia que ser comemora-do no Brasil, pela primeira vez de forma oficial, o Dia Nacional do Engenheiro de Pesca. A homenagem foi garantida no calendrio cvico brasileiro pela presi-dente Dilma Rousseff, ao sancionar no dia 5 de junho a lei de n 12.820. A data j era comemorada no Brasil, mas extraoficialmente, e lembra a colao de grau da primeira turma de engenheiros de pesca no pas, em 1974, em Pernambuco.

    dia do Engenheiro de Pesca agora oficial

    A Revista Crea-PA est abrindo um novo espao para os profissionais liberais e pequenas empresas que desejam anunciar seus servios na publicao. Agora, esses profissionais contam com mdulos de anncios com preos acessveis. Para saber mais e anunciar entre em contato com a Holy Comunica-o pelo fone (91) 3218-4698.

    Classificados CrEa

  • Jos Megale, deputado Estadual

    VANESSA VIEIRA MONTEIRO

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    Anncio Premac CREA2 - Junho fechado

    tera-feira, 18 de junho de 2013 14:50:56

    ENTREVISTA

    O ltimo dia 27 de janeiro de 2013 entrou para a lista das maiores tragdias j registradas no pas. Na madrugada em que 242 pessoas morreram intoxicadas dentro da boate Kiss, no municpio de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, o Brasil acordou atento para questes antes nada urgentes. Quantas pessoas naquela mesma noite no correram os mesmo os riscos daqueles jovens em alguma casa noturna do pas? A tragdia trouxe tona mazelas da nossa quase inofensiva fiscalizao no que diz respeito ao funcionamento de casas noturnas. Alheios s regras de segurana, por muito tempo, empresrios, clientela e agentes de fiscalizao fizeram vista grossa aos riscos inerentes a ambientes construdos, muitas vezes, ao bel-prazer daquele que investe. A tragdia acendeu a luz vermelha. Na ausncia de uma lei federal, Estados e municpios aproveitam o momento de grande alarde para elaborar e votar leis que regulamentem a abertura e o funcionamento dessas casas.

    No Par, o deputado estadual Jos Megale preparou dois projetos que esto sendo analisados pela Assembleia Legis-lativa. O primeiro torna obrigatrio medidas de segurana em casas de espetculo destinadas realizao de festas, bailes, shows, boates e em eventos artsticos de qualquer porte no Estado. J o segundo determina o monitoramento por cmeras filmadoras em eventos temporrios realizados no Estado do Par com pblico acima de 2.500 participan-tes. Conversamos com o deputado para saber mais detalhes dos projetos.

    Qual a importncia da criao de uma lei para normati-zar o funcionamento desses lugares?

    O caso de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, mostrou para o Brasil que imprescindvel que se estabeleam nor-mas claras e objetivas para ocupar o vazio que temos na legislao brasileira no que diz respeito segurana nos locais que renem grande pblico. No h uma lei federal tratando do assunto. Por isso, a maioria dos Estados tomou a iniciativa de criar seus projetos. Ns, aqui no Par, apre-sentamos um projeto tornando obrigatria e padronizada a sada de emergncia de diversos tipos de evento e a instalao de cmeras em locais de grandes eventos.

    O que o projeto traz de novo para as regulamentaes j existentes?

    Logo aps o episdio de Santa Maria, observou-se que era preci-so ir alm das normas j cobradas pela Defesa Civil e Corpo de Bombeiros, que exigem o uso de extintores e sadas de emergncia. Mas, notamos que era preciso uma exigncia com fora e peso de lei. O projeto que trata de sada de emergncia diz que ficam todos os estabelecimentos destinados realizao de festas, bailes, shows e eventos de qualquer porte em recintos fechados ou abertos, inclusive os destinados ao pblico infantil, obriga-dos a implantarem sadas de emergncia em suas instala-es que garantam a segurana do pblico presente ou es-timado. O outro projeto determina o monitoramento por cmeras em eventos temporrios realizados no Estado do Par com pblico acima de 2.500 pessoas. Esse monitora-mento ser de responsabilidade da empresa, produtora ou idealizadora do evento. E a expedio do Alvar de Autori-zao, junto ao rgo municipal responsvel, na realizao dos eventos temporrios, vai ficar condicionada apresen-tao, pelo interessado, de projeto de monitoramento, com-provando a disponibilizao das cmeras filmadoras no es-pao do evento. Vale lembrar que nos Estados Unidos, aps a tragdia de West Warwick, no Estado de Rhode Island, em 2003, onde morreram 100 jovens e outros 230 ficaram feri-do, foi adotada a legislao anti-incndio mais rigorosa de todo o pas, que exige a instalao de extintores de incndio nas casas noturnas e probe shows de pirotecnia em locais fechados.

    Por que as regras que j existem no so cumpridas? Parece que, infelizmente, tem que acontecer algo de ruim

    para despertar o Poder Pblico, a sociedade e o empresa-riado. Esse algo de ruim j aconteceu no dia 27 de janeiro

    deste ano, em Santa Maria. Agora temos que fazer cumprir as normas existentes, estabelecer uma legislao forte e uma fiscalizao peridica e severa.

    Haver algum tipo de fiscalizao mais rgida com a aprovao do projeto de lei?

    Sim. O projeto de Sadas de Emergncia prev multa de 5.000 UFIRs ao estabelecimento infrator por cada autuao, aplicada em dobro em caso de reincidncia. Essa multa deve ser revertida para o Fundo Especial para Programas de Pro-teo e Defesa do Consumidor FEPROCON. Para aplicar essa penalidade preciso que haja uma severa fiscalizao das autoridades de Segurana Pblica. Sem fiscalizao, nesse caso, nada poder fazer a lei.

    Na sua opinio, por que os empresrios so to resistentes quando se fala em cumprimento s normas de segurana?

    uma questo cultural. A impresso que se tem que pelo fato de tratar de lazer e atividades semelhantes o em-presariado dessa rea acredita que dificilmente algo de mal

    pode acontecer no que diz respei-to segurana do pblico.

    O senhor acha que a tragdia de Santa Maria, de alguma forma, vai deixar os empresrios mais sensveis ao cumprimento da lei?

    Sim, acredito. A tragdia foi um divisor de guas nessa histria em todo o Brasil. Antes, alm da questo cultural, no havia uma

    fiscalizao peridica, o relaxamento era total. Agora as coisas sero diferentes e quem atua nessa rea vai ter que se enquadrar. At porque os prprios frequentadores de locais de eventos passaram a fiscalizar e denunciar as irregularida-des. O que muito bom para todo mundo.

    De que forma a sociedade pode contribuir? possvel de-nunciar casas noturnas irregulares? Qual o procedimento?

    A sociedade ser o instrumento principal do Estado nes-sa fiscalizao. Se uma pessoa chega num local superlotado e percebe que no h sada de segurana; ou ela existe, mas de difcil acesso ou visibilidade; ou muito pequena para a capacidade do local, essa pessoa imediatamente deve de-nunciar polcia. Com a lei, provavelmente um dos meios de denncia ser o nmero de emergncia 190, que interliga todos os rgos da Segurana Pblica.

    O senhor conhece a realidade do interior do Par em rela-o ao assunto? De que forma os municpios podem con-tribuir para a aplicao da lei?

    O que deve ser fundamental aos municpios exigir dos estabelecimentos a correta observao dos critrios para expedio de um alvar de funcionamento. As auto-ridades municipais tambm devem fiscalizar o cumpri-mento da lei estadual e trabalhar uma campanha educati-va para alertar seus muncipes com relao s denncias. E tambm podem elaborar leis municipais sobre essas questes, at porque cada municpio tem suas peculiari-dades, sobretudo quando se trata de lazer, eventos espor-tivos, religiosos etc.

    A sociedade sero instrumento principaldo Estado nessa fiscalizao.

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    Morar bem o sonho de todos. Ao contrrio do lugar comum que atribui o espao onde se vive como status social, morar bem ter dignidade, segurana e sair das estatsticas do grande dficit habitacional do Pas. Pouca gen-te sabe, mas desde dezembro de 2008, est em vigor a Lei n 11.888, que assegura s famlias com renda mensal de at trs salrios mnimos, residentes em reas urbanas e rurais, assis-tncia tcnica pblica e gratuita para o projeto e construo de habitao de interesse social. A chamada Lei da Engenha-ria e Arquitetura Pblicas deveria atender aos brasileiros que enchem os grotes onde o dficit habitacional de mais de 8 milhes de moradias, segundo dados do IBGE.

    O problema que, para fazer valer a lei, as prefeituras pre-cisam aderir e implementar a mesma atravs de suas cmaras municipais. importante lembrar que a Engenharia Pblica no se resume apenas engenharia civil, uma vez que abrange muitas outras reas e tipos de servios, como a instalao de redes de energia eltrica e de infraestrutura em geral, alm de programas voltados para pequenos agricultores. Nesse ltimo caso, trata-se da Agronomia Pblica, que pode vir a desempe-nhar um papel fundamental no Brasil, explica a engenheira Ana Maria Pereira de Faria, conselheira regional do CREA-PA.

    Segundo Ana Maria, no Par, a Lei ainda no foi regula-mentada e instrumentalizada como deveria, diferente de ou-tros estados como Minas Gerais onde j existem importantes exemplos de parcerias de sucesso em programas de agricultu-ra familiar, envolvendo rgos estaduais, como a Emater-MG e a Prefeitura de Belo Horizonte. So programas que propor-cionam o aumento da produtividade do pequeno agricultor e fornecem alimentos de boa qualidade a preos baixos para as cidades, inclusive para BH. Essa a base dos programas de segurana alimentar mantidos pela administrao pblica na capital, ressalta.

    A Lei contempla famlias com renda mensal de at trs sa-lrios mnimos com assistncia tcnica pblica e gratuita para o projeto e a construo de habitao de interesse social, como parte integrante do direito moradia. Nesse escopo esto in-cludos todos os trabalhos de projeto, acompanhamento e exe-cuo da obra a cargo dos profissionais das reas de arquitetu-ra, urbanismo e engenharia necessrios edificao, reforma, ampliao ou regularizao fundiria.

    Vale ressaltar que, para que seja eficaz e cumpra esses pre-ceitos, devem ser criados fundos municipais, com conselhos gestores, mas no Par somente um municpio j regulamentou a Lei: Tucuru, em maio de 2010.

    DESCONhECIMENTO DA LEIPor se tratar de uma lei de grande interesse social, o que

    falta para os outros municpios fazerem o mesmo? Seria a falta de conhecimento? Vale destacar que, regulamentando a Lei, os municpios podem ter acesso ao FNHIS (Fundo Nacional de Habitao de Interesse Social) e assim melhorar a realidade habitacional das suas cidades. A norma regulamentada cria a possibilidade de sanar um dos grandes problemas existentes nas cidades brasileiras, como a construo irregular, fora do planejamento e de todos os parmetros tcnicos estabelecidos

    ainda pouco conhecida pelo Poder Pblico

    JEcyONE PINhEIRO

    cAPA

    No Par, somente Tucuru implementou a Lei que beneficia populaes carentes e ainda assegura verbas aos municpios. Outras trs cidades j do andamento ao processo de regularizao.

    nas Leis de Parcelamento, Uso e Ocupao do Solo, pelos pla-nos diretores e cdigos de obras, alm da ocupao de reas de risco.

    Outro ponto positivo que, em sua maioria, os servios a se-rem prestados sero executados por profissionais reunidos pelo Sistema Confea/Creas, significando que a lei deve abrir oportuni-dades no mercado de trabalho para engenheiros de diversas mo-dalidades, arquitetos, urbanistas e tcnicos em edificaes. Da a necessidade de se detalhar com os governos Federal e Estadual, bem como com as prefeituras municipais a operacionalidade da lei e promover a mobilizao dos movimentos sociais garantindo a sua aplicao.

    Se aplicada da maneira correta, a Engenharia Pblica um instrumento de controle do uso e ocupao do solo, enqua-drando a construo ao cdigo de obras do municpio, o que evita a ocupao de reas de risco, como terrenos alagadios ou sujeitos a deslizamentos de terra e ou ocupao indevida de reas pblicas ou de proteo ambiental, alm de proporcionar populao de baixa renda uma moradia segura de qualidade e o pleno exerccio de sua cidadania, afirma Ana Maria Faria. Ainda o reconhecimento que se d casa prpria como fator de estabilidade social, afirmando-se o compromisso dos pro-fissionais da rea das engenharias para o interesse social e hu-mano, refora a engenheira ao lembrar que, no caso especfico da construo civil, comum que a populao especialmen-te a de baixa renda construa moradias sem nenhum crit-

    LEi dE EngEnharias PbLiCas

    Revista

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    rio tcnico. Nesse caso, a utilizao de projetos e assistncia tcnica acessvel s famlias proporcionada pela Engenharia Pblica promover que as construes eliminem os desperdcios de material e recursos, alm de mostrar o comprome-timento com a qualidade e a segurana das pessoas e do meio ambiente.

    Para a presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Par (Senge), Eugnia Maria Santos Von Paumgartten, a Engenharia Pblica precisa ser mais di-vulgada, mas ainda pode ser melhorada. A atuao na Engenharia Pblica, gra-tuita para a populao, por profissionais que trabalham nas entidades pblicas, precisa ser incentivada por justa remu-nerao, afinal seria uma tarefa extra, alm das funes que normalmente j praticam nas reparties pblicas, o que atualmente no acontece, pois nem o piso profissional praticado pelos go-vernos municipais e estaduais, alerta Eugnia.

    Segundo a presidente do Senge, a soluo passa por tornar a engenharia funo com carreira pblica, semelhante ao que acontece com os promotores p-blicos, que tem garantida remunerao para poder orientar gratuitamente a po-pulao, sugere esse adendo Lei. Para os que no so funcionrios pblicos, Eugnia defende a remunerao justa e necessria pelos servios de projeto e fis-calizao. Entretanto, essa atividade fica condicionada aprovao dos projetos pelos rgos pblicos, o que no garante o pagamento dos servios do profissio-nal, alm da demora para receber o pa-gamento em caso de aprovao dos pro-jetos, diz a engenheira do Senge.

    Alm de Tucuru, nico municpio paraense que implantou a Lei de En-genharias Pblicas, sabe-se que outros municpios esto se organizando, como o caso de Bragana, Santarm e Paraua-pebas. Em Santarm, o Projeto de Lei j foi aprovado na Cmara dos Vereadores e aguarda assinatura do prefeito para en-trar em vigor; em Parauapebas, est em fase de elaborao do Projeto de Lei para ir votao na Cmara e, em Bragana, o projeto tambm j foi aprovado na Cmara e ser sancionado pelo prefeito agora em julho.

    Segundo Ana Maria, mesmo a En-genharia Pblica desempenhando fun-o social, econmica, legal, esttica, ambiental e, sobretudo, de construo da cidadania, a falta de conhecimento e a natural resistncia novidade por parte das instituies estaduais, muni-cipais, entidades de classe e dos pr-prios profissionais - dificultam a regu-lamentao e a sua efetiva expanso, ficando assim os municpios privados do acesso e apoio financeiro da Unio e dos Estados, para execuo de servi-os, permanentes e gratuitos de assis-tncia tcnica nas reas da Engenharia. Ento, fica o alerta a todos, pois em meio a movimentos sociais espalhados por todo o Brasil, essa tambm uma pauta justa e necessria.

    O ExEMPLO PIONEIRO DE TuCuRuUm passo frente na expanso da

    Engenharia e Arquitetura sociais. Pouco mais de um ano aps a entrada em vigor da Lei Federal, o municpio de Tucuru viabilizou a regulamentao com a Lei Municipal 8.638/2010, sendo o pioneiro

    a implantar a ao no Par. Com a Lei, o municpio vem conseguindo combater o dficit habitacional, e ainda valorizando o trabalho de profissionais habilitados nas construes populares.

    Graas a isso, a prefeitura, atravs do Plano de Habitao Popular, adqui-riu recursos oriundos do Ministrio das Cidades, por meio do Fundo Nacional de Habitao para Interesse Social, e j entregou populao o primeiro empre-endimento dessa natureza.

    Abrange todos os trabalhos de pro-jeto, acompanhamento e execuo da obra a cargo dos profissionais das re-as de arquitetura, urbanismo e enge-nharia, necessrios para a edificao, reforma, ampliao ou regularizao fundiria da habitao; Otimizar e qualificar o uso e o aproveitamento racional do espao edificado e de seu entorno, bem como dos recursos humanos, tcnicos e eco-nmicos empregados no projeto e na construo da habitao; Formalizar o processo de edificao, reforma ou ampliao da habitao perante o poder pblico municipal e outros rgos pblicos; Evitar a ocupao de reas de risco e de interesse ambiental; Propiciar e qualificar a ocupao do stio urbano em consonncia com a le-gislao urbanstica e ambiental.

    bEnEFCios da LEi n 11.888

  • Revista

    14 PA

    ESPEcIAL

    anos de histrias e conquistas que refletem na sociedade

    oPinio dE quEM taMbM Faz o ConsELho

    Completar 79 anos j , por si s, uma data emblemtica, pois representa um marco na histria. Afinal, o Conselho Regio-nal de Engenharia e Agronomia do Par Crea/PA uma instituio que trabalha pela valorizao profissional e qualidade do mercado de trabalho da rea tecnolgica.

    Mantendo-se fiel aos princpios que norteiam sua trajetria desde a fun-dao, existe uma reflexo positiva do ponto de vista do andar da instituio. As conquistas acontecem ano a ano e os benefcios que foram regulamentados nessas quase oito dcadas apontam que o Crea-PA continua na direo corre-ta: a que corresponde aos anseios da categoria.

    Sem nenhuma dvida, o principal legado do Crea-PA a busca incessan-te no combate ao exerccio ilegal das profisses nas atividades abrangidas pelo Conselho, procurando com isso reservar s pessoas com conhecimentos tcnicos a responsabilidade legal pelas atividades de engenharia, agronomia, geologia, geografia, meteorologia e tcnicos dessas modalidades, afirma o presidente Antonio Carlos Alberio, completando: Pelas dimenses terri-toriais do Estado do Par no tem sido

    tarefa fcil, mas dentro das possiblida-des materiais e humanas o Crea-PA no mede esforos para cumpri-la.

    Ao longo dos ltimos anos a aproximao da direo do Conselho cada vez maior com os profissionais e empresas, muito em parte pela des-centralizao j iniciada de algumas atividades para as representaes no interior. Alm disso, nesta nova fase do Crea-PA deu-se incio tambm a contratao de um novo programa de informtica, a construo de novos pr-dios no interior, reforma e moderniza-o da sede em Belm e das inspetorias, o aprimoramento das aes de fiscaliza-o com a adoo de novas tecnologias, a celebrao de parcerias com prefei-turas e rgos pblicos, tudo para que a sociedade receba obras e servios de qualidade.

    Talvez o nosso maior desafio seja conscientizar a sociedade da importn-cia das nossas profisses e dos profissio-nais no desenvolvimento das cidades, pois afinal no existe desenvolvimento sem a presena da engenharia em todos os seus ramos: civil, eltrica, industrial, agronmica, etc, enfatiza Alberio. E para mudar essa realidade, est em de-senvolvimento pelo Confea uma grande campanha de marketing em todo o

    Brasil. No Par, o Crea, atravs da pre-sidncia, conselheiros e colaboradores, desenvolver uma forte programao de eventos e palestras nas instituies de ensino e outros segmentos da sociedade reforando a valorizao profissional, avisa Antonio Alberio.

    E a sociedade civil tambm pode e deve colaborar: necessrio implantar obras e servios com a participao de profissionais que tenham atribuies para desenvolv-los, e denunciar os leigos que sem nenhum conhecimento tcnico colocam em risco a vida da po-pulao, assim como os maus profissio-nais, alerta o presidente.

    Outro importante avano na relao entre a instituio e profissionais, se-gundo Antonio Alberio, a ampliao dos canais de comunicao. H um ano lanamos a Revista Crea-PA, que alm de divulgar as atividades, prestan-do contas sociedade, tambm serve para conscientiz-la do importante papel do Conselho e das profisses na busca da implantao de obras e ser-vios de qualidade. Tambm de muita utilidade na divulgao de programas governamentais e das atividades que contribuem significativamente para o desenvolvimento do Par, finaliza o presidente.

    CrEa-Pa EM nMEros

    CREA-PA

    As suas atribuies se constituem no balizamento de segurana para a sociedade, uma vez que sendo o responsvel por gerar normas reguladoras, aplic-las e fiscaliz-las no mbito de sua competncia enseja para a sociedade conforto, bem-estar e segurana. Mecenas Pantoja Gonalves, presidente da ORPES (mantenedora do Iesam).

    O Crea-PA essencial para a regulao da engenharia, para fiscalizar o bom exerccio da profisso para benefcio da sociedade, praticada pelos profissionais com formao e competncia necessrias. A sua funo principalmente fiscalizar a atuao dos profissionais, garantindo mercado para quem qualificado e registrado no Sistema CONFEA/CREAs, mas pode ter melhor atuao na colaborao garantia de mnimas condies de trabalho, previstas em leis, como a que garante o piso profissional (Lei 4.950-A) e o regular pagamento da contribuio sindical, que deveria ser verificado quando da emisso de ARTs. Eugenia Maria Santos Von Paumgartten, presidente do Senge-PA.

    O Crea tem funo importantssima para a classe tecnolgica bem como para a sociedade em geral. A prioritria fiscalizar que somente profissionais habilitados possam exercer as funes pertinentes. Assim protege profissionais da competio de pessoas no habilitadas que queiram exercer a profisso, bem como a sociedade que usa servios tcnicos de pessoas inescrupulosas que queiram atuar no setor tcnico sem a habilitao adequada. Antnio Rezende, diretor-presidente da Marko Engenharia.

    O Crea tem a finalidade institucional de fiscalizaro exerccio da atividade de engenharia em todo o Brasil, em defesa dos interesses da categoria profissional dos engenheiros, objetivando garantir para que a sociedade seja assistida por profissionais tecnicamente habilitados, capazes de proporcionar servios e produtos com qualidade e segurana. Lutfala de Castro Bitar, presidente da Estacon.

    Com relao ao Crea e instituies de ensino, este regula a nvel nacional o mnimo que uma instituio deve oferecer aos seus alunos nas diversas modalidades que cabe ao Conselho supervisionar. E o Crea tem feito isso com muita competncia. J em relao sociedade, este deve assegurar aos usurios a confiana dos produtos que dela emergem, alguns casos que do conhecimento pblico h a desconfiana, mas que cabe, evidentemente ao Crea, atravs de cmaras especializadas/conselheiros que dem a segurana necessria. Joo Messias dos Santos Filho, engenheiro civil e diretor geral da Faculdade Ideal.

    30.109 PROFISSIONAIS ATivOs EM 2013

    4.367 EMPRESAS COM REGISTRO ATivOs EM 2013

    32.091 ARTS REGISTRADAS nO priMEirO sEMEsTrE

    19 INSPETORIAS NO INTERIOR dO EsTAdO, ALM dA sEdE EM BELM

    prEvisO dE ABErTurA dE 3 NOVAS REPRESENTAES AINDA ESTE ANO

    REARevista

    PA 15

  • Revista

    17PARevista

    16 PARevista

    17PA

    A telefonista aposentada Rosngela Alves Botelho, 53 anos, vtima de paralisia infantil desde o primeiro ano de vida, h 20 anos usa, alm da cadeira de rodas, rtese (aparelho ou dispositivo ortopdico de uso provisrio ou no, destinado a alinhar, prevenir ou corrigir deformidades ou melhorar a funo das partes mveis do corpo) em uma das pernas para auxiliar em sua locomoo. Embora na poca em que ela tenha comeado a utilizar esse recurso a tecnologia ainda no fosse to avanada, ele facilitou a vida dela. A rtese me deu mobilidade para andar, sus-tentao ao meu corpo. Apesar dos obstculos que encontro pela

    cAPA

    LucIANA cAVALcANTE

    PESquISA

    cidade, me arrisco andando com a rtese para no ficar presa cadeira de rodas e at talvez adoecer, conta.

    S quem vive as dificuldades de mobilidade sabe a importn-cia que pesquisas e desenvolvimento de prottipos podem trazer melhoria da qualidade de vida, alm da valorizao da autoestima de quem consegue voltar a desenvolver atividades antes limitadas pela condio de sade.

    Apesar de termos poucas verbas destinadas pesquisa nas universidades locais, o Par tm contribudo com grandes avan-os tecnolgicos nesta rea.

    Profissionais investem em pesquisas que agregam tecnologia e sade em prol da mobilidade humana

    CAROO NO LIxO NuNCA MAIS

    ROuPA PARA ESTIMuLAR O CREbRO

    Da mesa e do artesanato paraense, o aa chegou ao laboratrio e se transfor-mou em ossos para o corpo humano. O caroo da fruta, abundante e que depois de batido virava lixo (s no Par, cerca de 350 mil toneladas so descartadas/ano), agora recebe um destino bem til: matria-prima para a fabricao de im-plantes para regies do crnio e da face, ossos que no exigem muita rigidez, di-ferente daqueles de sustentao, como os das pernas, que exigem materiais mais resistentes. A novidade fruto da parce-ria entre a Universidade Federal do Par (UFPa) e a Universidade de Campinas (Unicamp/SP). O caroo do aa rico em poliol, substncia que d origem aos

    poliuretanos (PU), polmeros j usados na fabricao de prteses sseas. A van-tagem que o PU do aa de uma fonte renovvel e barata, diferente da que exis-te no mercado atualmente, derivada do petrleo. Por isso o preo da prtese deve ser mais barata se comparada atual.

    A coordenadora do curso de Enge-nharia Mecnica da UFPA, professora Carmen Gilda Barroso Dias, que co--orientou trabalhos de pesquisa nessa rea, explica outras vantagens do mate-rial. Muitos dispositivos mdicos so revestidos de poliuretanos, porque eles so antibactericidas e antitrombogni-cos. E foi verificado melhor recuperao em implantados de PU de aa, atribudo

    a substncias naturais da fruta, explica, lembrando a relao com as proprieda-des teraputicas da fruta, como anti-in-flamatria.

    O prottipo das prteses j foi tes-tado in vitro e em vida. Os resultados foram positivos, no ocorreram rejeies e problemas inflamatrios e foi visvel a osteointegrao, comemora a pesquisa-dora Carmen Gilda, destacando que essa pesquisa teve incio com o tema de seu ps-doutorado em Engenharia Mec-nica na Unicamp, intitulado Tecnologia de Nanocompsitos a base de Aa para Biofabricao. A previso que as pri-meiras prteses de aa cheguem ao mer-cado at o fim de 2013.

    Na Universidade do Estado do Par (UEPA) o foco da pesquisa a roupa biocintica, capaz de promover ajustes nos movimentos do corpo de pessoas com deficincia neuromotora.

    Pesquisadores do Ncleo de Desen-volvimento em Tecnologia Assistiva e Acessibilidade (Nedeta), da UEPA, sob a coordenao da terapeuta ocupacional Ana Irene de Oliveira, desenvolveram a roupa especial com anis que so fixa-dos na cintura, quadril e joelhos. Puxa-dos por elsticos, esses anis ajudam na correo da postura. Os impulsos que provocam a estimulao da musculatu-ra chegam ao crebro e contribuem para que ele armazene as mensagens dos mo-vimentos corretamente facilitando as ati-vidades do dia a dia.

    A partir da proposta da coordena-dora do Nedeta, a pesquisa teve incio

    na UEPA. O desafio em desenvolver a roupa no estava no ineditismo, pois existem outros modelos fabricados fora do Brasil, mas o de simplificar a pea, aliando eficincia e praticidade a um custo mais baixo.

    Os testes comearam em maio de 2012 em um abrigo para crianas com problemas locomotores em Belm, aps o Ministrio da Cincia, Tecnologia e Inovao apostar no projeto. Os resulta-dos alcanados so excelentes. O modelo atual o quinto prottipo desenvolvido pela equipe e ainda vai passar por algu-mas adaptaes para se ajustar melhor ao corpo dos pacientes. Alm disso, as pes-quisadoras esto realizando testes para saber como os msculos dos pacientes reagem antes e depois de usar a roupa, mas a meta concluir os trabalhos at o fim do ano.

    No laboratrio de Engenharia Mecnica da UFPA, os pesquisadores processam o caroo do aa at transform-lo em poliuretanos

    A roupa biocintica

    dispe anis na cintura, quadril

    e joelhos. Com a ajuda de

    elsticos, esses anis facilitam

    a correo da postura do

    paciente

  • Revista

    18 PARevista

    19PA

    Se o homem acusado como princi-pal causador na alterao do clima, o aquecimento global uma menti-ra, afirma o professor Dr. Ricardo Felcio, da USP, ao apresentador J Soares e fazen-do o queixo do apresentador, quase cair. James Lovelock iniciou tal alarmismo. o patriarca da teoria do aquecimento glo-bal. Agora, fazendo mea culpa, conside-ra tal alarmismo uma besteira que fizera.

    Entretanto, o movimento contra o aquecimento global, muito bem orquestrado, contra a expanso econ-mica na Amaznia e no Par, tanto que a produo agropecuria paraense est sendo engessada e ningum protesta nem denuncia. Segundo a Revista Par Rural, de junho de 2012, quem comanda tal ameaa Amaznia, tem estrutura gi-gantesca, to forte que abala pases como o Brasil. Eis o comando dessa fora:

    a) Estado Maior: constitudo da Unio Nacional para a Conservao da Natureza (UICN); Fundo Mundial para a Natureza (WWF), comando pelo prnci-pe Charles, da Inglaterra;

    b) Tropa de Choque: constituda do Greenpeace; The Nature Conservancy; Conservation Internacional, etc;

    c) Foras Auxiliares: ONGs Jurdicas, Ambientais e Jornalsticas, e;

    d) Patrocinadores: EUA, Canad, Alemanha, Noruega, Sucia, Blgica, Holanda, etc.

    Dr. Ricardo Felcio, novamente na Par Rural, afirma que o sol, os movi-mentos da terra, os raios csmicos e as nuvens, influenciam o nosso clima; e, no o homem. Na mesma revista, Dr. Lou-renzo destaca que o Brasil tem o maior percentual de rea preservada sobre pro-priedades agrcolas, enquanto h pases, como a Holanda, sede do Greenpeace, e ativista defensora do meio ambiente, que nem sequer possui legislao ambiental. Dr. Lourenzo afirma que esses falsos messias tentam, sim, coibir os avanos de fronteiras agrcolas, energticos e outras,

    que ajudem no crescimento da Amaz-nia. E Dr. Molion, climatologista, se diz preocupado e revoltado, por encontrar em livros de ensino mdio e fundamen-tal, chaves corruptores como: o homem destroi a camada de oznio ou o ho-mem aquece o clima do planeta. Para o Dr. Molion, tal acusao no educao; , sim, lavagem cerebral, pois se sabendo que o CO2 o gs da vida, eliminando--o deste planeta, a vida acabaria. Assim, quanto mais CO2 no ar, melhor para a humanidade, completa Dr.Molion.

    Dezoito cientistas encaminharam uma carta presidente Dilma Rousseff, sobre Mudanas climticas: hora de recobrar o bom senso. Nessa carta os cientistas relembram que a presidente afirmou que a fantasia no dever ter lugar nas discusses sobre um novo paradigma de crescimento, que objetiva proporcionar a extenso dos benefcios do conhecimento, a todas as sociedades do planeta. Por isso, nossos elogios a Sra. Presidente, pela imposio de que debates sobre o desenvolvimento susten-tvel sejam sempre pautados em rgidos fundamentos cientficos. Baseado nisso, os cientistas apresentaram Presidente as consideraes, entre outras, a seguir:

    1 No h evidncias fsicas da in-fluncia humana no clima global. As ele-vaes exageradas, de temperatura e dos nveis do mar, baseiam-se em modelos matemticos; e, portanto, no deveriam ser usados para fundamentar polticas pblicas e estratgicas de longo alcance e com grandes impactos socioeconmicos, de mbito global;

    2 O alarmismo antropognico climtico contraproducente; basta lembrar, como exemplo, a falta de acesso eletricidade e alimentao, que atinge mais de 1,5 bilhes de pessoas, principal-mente na sia, frica e Amrica Latina.

    A nosso ver, existem fatos, que o governo brasileiro deveria analisar mais com a razo e no com emoo desa-

    A GRANDE FARSA DO AQuECIMENTO GLObAL. ATENTEM PARA O SOFRIMENTO DOS PRODuTORES PARAENSES.

    OPINIO DO PROfISSIONAL

    rui de Souza chavesEngenheiro Agrnomo, Prof Titular Aposentado da UFRA e Conselheiro do CREA/PA.

    DIV

    ULG

    AO

    cerbada, como o caso da produo de gros, que nos EUA chegou a 418 milhes de toneladas em 2010, apesar de problemas climticos daquele ano, e o Brasil fica soltando foguete e patinan-do nas suas 160 milhes de toneladas. Tal disparidade explica-se: nos EUA o produtor pode usar quase 100% da sua propriedade para produo de alimento, sem interferncia de MST e Greenpea-ce. Na Amaznia s se pode usar 20% da propriedade. Dados da EMBRAPA, monitoramento por satlite, mostram que o Brasil ocupa 8.514.877 km. Desse total, 70% (5.960.414) so ocupados por terras indgenas, unidades de conserva-o, reas de preservao permanente e reservas legais. A rea restante, cerca de 2,6 milhes de km, est dividida entre agricultura, pecuria, minerao, cidades e obras de infraestrutura.

    O ex-presidente Lula determinou que na Amaznia no poderia ser plantada cana-de-acar e a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz ESALQ elaborou um estudo cientifico, a pedido do governo paraense, verificando que o potencial do Par, para essa cultura, de 9 milhes de hectares, reas essas j antropizadas e que so superiores a todas as reas somadas do Brasil que produ-zem cana-de-acar.

    Na Amaznia somos mais de 25 milhes de habitantes, sendo uns 7,7 milhes no Par. Os paraenses precisam alimentar-se, com o mnimo de 300 gramas de alimento por dia, necessitan-do de 2.310.000 kg (correspondente a 280 campos de futebol). Com a palavra o ESTADO.

    Foi a partir da observao da dificuldade de locomoo motora de portadores de necessidades especiais que o enge-nheiro eltrico e pesquisador independente, Elias Nonato Sil-va criou o triciclo eltrico Mobilly 750. O aparelho, criado com peas de bicicleta e baterias, alia baixo custo (se compa-rado a uma cadeira de rodas eltrica) mobilidade para exer-cer o direito de ir e vir desta parcela da populao brasileira.

    Foram quatro anos para desenvolver um produto que tem baixo custo para fabricao e se torna bastante acessvel necessidade dessas pessoas. O acionamento do triciclo todo manual e nenhum comando depende dos ps. Todos so no guido, explica o pesquisador.

    O triciclo eltrico de Elias Nonato desenvolve velocidade de 35km/h. Seu conjunto de baterias garante autonomia de at 75km com apenas uma carga. Falar em tecnologia fcil, o difcil fazer tecnologia, principalmente de cunho social, desabafa o engenheiro que, na ltima dcada, busca parcerias para produzir o Mobilly 750 em escala.

    Ainda envolvido com a dificuldade de locomoo da po-pulao de portadores de necessidades especiais, Elias Nona-to produziu o documentrio Realidade Urbana Uma Viso Social, em parceira com o professor de Fsica, Manoel Neto.

    A secretria Rosngela Botelho, do incio do texto, a per-sonagem principal do vdeo. So 15 minutos que mostram as dificuldades enfrentadas pela secretria no seu dia-a-dia sain-do de casa para chegar ao trabalho. Nosso objetivo maior sensibilizar com essa pequena ao, mas que uma semen-te germinando, para chamar a ateno da sociedade sobre a questo da acessibilidade nas ruas, caladas, transportes e prdios pblicos nas cidades brasileiras. Em Belm h pouca acessibilidade e para as pessoas com deficincia a dificuldade muito maior, ressalta.

    TRICICLO ELTRICO

    Pesquisador independente, Elias Nonato procura apoio de empresas para produzir o triciclo

  • Revista

    20 PA

    Concorrncia Executante Adiantamento de pagamento

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    O profissional que aplica conhecimentos e tecnologia na localizao, captura, cultivo, beneficiamento e conservao de espcies aquticas

    O curso relativamente novo. A criao se deu pela Por-taria n 1135, de 20 de julho de 1999, com a Autoriza-o do Parecer n 740/99, de 21 de julho de 1999. Mas foi aps a criao do Ministrio da Pesca e Aquicultura, em 2003, que a profisso de engenheiro de pesca ganhou mais

    Engenharia de Pesca

    destaque, j que um dos objetivos do ministrio aumentar o consumo interno do pescado (hoje de 10 quilos per capita/ano), abaixo do que a Organizao Mundial da Sade (OMS) considera o mnimo, de 12 a 14 quilos anuais. Portanto, o trabalho do engenheiro de pesca tem foco na produo e pro-

    ONDE ESTuDAR

    universidade Federal Rural da Amaznia UFRA (Belm)universidade Federal do Par - UFPA (Bragana)

    GRADuAO

    Tempo: 5 anosAcesso: via processo seletivo, que inclui participao no Sisu (Ufra) e Enem (UFPA) Vagas: 50 vagas/ano no turno da manh (Ufra) e 30 vagas/ano no turno integralCusto: gratuitoOutros: a Ufopa oferece um bacharelado interdisciplinar (BI) em Cincia e Tecnologia das guas (trs anos e meio de durao). Aps a concluso desse curso, o estudante pode ingressar em Engenharia de Pesca ou em Engenharia de Aquicultura (durao de dois anos) e obter novo diploma de bacharel.

    REAS DE ATuAO

    Administrao e economia pesqueiraAquiculturaBeneficiamento, processamento e transformao do pescado Ecologia aquticaExtenso pesqueiraProduo de espcies aquticasTecnologia do pescado.

    cessamento de organismos aquticos, como peixes, crustce-os e moluscos. Ele atua nas etapas de criao, reproduo, captura e processamento dos alimentos retirados das guas. Num pas como o Brasil, onde h mais de 8 mil km de costa, e no Par, onde temos uma oferta abundante de pescados, com vasta variedade, as reas para atuao so diversificadas.

    Alm disso, entre as atribuies deste profissional esto a pesquisa para novas tecnologias criadoras, trans-porte e industrializao de produtos; estudo de tcnicas de localizao de cardumes e anlise do potencial pes-queiro de cada regio; alm do projeto de criadouros de frutos do mar e de gua doce. E mais: o engenheiro de pesca deve analisar formas viveis e ecologicamente corretas de explorao, embarcar para realizar o acom-panhamento do processo de captura, realizar o controle sanitrio do pescado atravs da inspeo da qualida-de e conservao e prestar consultoria a empresas de pesca e comunidades de pescadores, visando aumentar a produo. No mercado de trabalho, este engenheiro pode atuar em indstrias de produo do pescado, fri-gorficos, rgos do Governo que atuam na rea am-biental e Ongs.

    Aqueles que desejam seguir a profisso devem saber que o en-genheiro de pesca um profissional generalista, com slidos conhe-cimentos cientficos e tecnolgicos. preciso ter afinidades com as disciplinas das reas de cincias exatas e biolgicas, como clculo, estatstica, ecologia e zoologia, que marcam presena no currculo no primeiro ano. E at a concluso do curso entram aulas de bio-logia pesqueira, bioqumica, meteorologia e tecnologia de pesca, aquicultura, economia e administrao pesqueira.

    As aulas prticas, em laboratrio e a bordo de barcos, ocupam boa parte da carga horria. Nelas, o aluno apren-de tcnicas de navegao, mtodos de processamento do pescado e cultivo de peixes, moluscos e crustceos. Para se formar preciso fazer estgio curricular e apresentar uma monografia.

    Alm do diploma de graduao, para atuar na profisso preci-so ter o registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia.

    O ganho mdio do engenheiro de pesca em incio de carreira de R$ 2 mil, mas com o tempo vai elevando. Para quem quiser seguir a carreira acadmica, ser necessrio cursos de mestra-do e doutorado, que hoje j existem diversas opes no Brasil. Dentre as possveis especializaes na rea esto Aquicultura, Ecologia Aqutica, Extenso Pesqueira e Tcnicas de Pesca.

  • PORTOMELLO

    AgENDAAgENDA LIVROS

    Em Como Elaborar um Manual da Qualidade ISO 9001:2008 (Ed. Simplssimo), o autor Wilson Miranda fornece informaes de apoio para elaborao de manuais da qualidade para empresas que desejam adotar um sistema de gesto da qualidade que atenda a norma ABNT NBR ISO 9001.

    Resultado da experincia acadmica dos autores Roberto Chust Carvalho e Jasson Rodrigues de Figueiredo Filho em diversas instituies de ensino, Clculo e Detalhamento de Estruturas Usuais de Concreto Armado - 3 Edio (Ed.Edufscar) destinado a alunos de Engenharia Civil e profissionais que desejam aprofundar seus conhecimentos em clculo e detalhamento de estruturas de concreto armado. So apresentados fundamentos tericos acompanhados de exemplos prticos. O texto est de acordo com a NBR 6118:2003.

    Engenharia de Controle Moderno (Ed. Pearson Education-Br), de Katsuhiko Ogata, chega 5 edio renovado, com uma didtica diferenciada que intensifica o processo de ensino/aprendizagem. A obra foi totalmente revista e reformulada, e traz agora novos exerccios e exemplos, bem como exibies do MATLAB, que facilitam a utilizao do programa na representao do contedo apresentado.

    Para quem busca informaes fundamentais ao entendimento das etapas de explorao e produo de hidrocarbonetos (petrleo e gs natural) de maneira didtica e introdutria, Introduo Explorao e Produo de Hidrocarbonetos (Ed. Elsevier), de Mark Graham, Mark Cook e Frank Jahn, um timo instrumento. Os autores apresentam todos os estgios principais na vida de um campo petrolfero ou de gs, desde o ganho de entrada oportunidade, por meio de explorao, avaliao, plano de desenvolvimento, produo e, finalmente, desativao.

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    igital

    Totalmente atualizada, a nova edio de Introduo Anlise de Circuitos (Ed. Prentice Hall-BR), de Robert Boylestad, traz exemplos e problemas inditos que, junto com uma abordagem terica altamente didtica, enriquecem a obra com aplicaes prticas em MultiSim e PSpice. Alm disso, mostrando total sintonia com as novidades da rea, o livro apresenta tpicos recentes, como memristores, touchpads de computadores, iluminao fluorescente versus incandescente, medidores de carga, baterias de on-ltio e clulas de combustvel.

    V Festival do CacauData: Julho de 2013 Local: Comunidade de Monte Dourado (Vicinal do Cacau)/ItaitubaInf.: (93) 3518-1185/[email protected]

    II Feira da Agricultura Familiar da Amaznia Legal (AGRIFAL)Data: 03 a 05 de julhoLocal: Hangar/Belm-PAInf.: www.agrifal.com.br

    xxVIII ExPOFAMA Exposio Feira Agropecuria do Mdio AmazonasData: 08 a 15 de julhoLocal: Parque de Exposio Jos Diniz Filho/Oriximin Inf.: (93) 3544-3879/[email protected]

    51 Congresso da SObERData: 21 a 24 de julhoLocal: Belm-PAInf.: http://sober.org.br/congresso2013

    Simpsio Sulbrasileiro de GeologiaData: 21 a 24 de julhoLocal: Porto Alegre - RSInf.: www.8ssg.com.br

    Festa do Produtor RuralData: 24 de julhoLocal: Centro de Exposio Cultural Maria Siqueira dos Santos/BarcarenaInf.: (91) 3753-1209/ [email protected]

    13 Enc. Nacional de Estudantes de Engenharia Metalrgica, de Materiais e de MinasData: 29/07 a 02/08Local: Belo Horizonte MGInf.: www.abmbrasil.com.br/enemet/2013

    24 Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente (Fenasan)Data: 30/07 a 01/08Local: Expo Center Norte SPInf.: www.fenasan.com.br

    xVII ExPOTuC Exposio Agropecuria de TucuruData: 31/07 a 04/08Local: Parque de Exposio/Tucuru Inf.: (94) 3787-5916/(94) 9132-8899Site: www.expotuc.com.bre-mail: [email protected]

    47 AGROPECData: 10 a 18 de agostoLocal: Parque de Exposies Amilcar Tocantins/ParagominasInf.: (91) 3789-1212/[email protected]

    I Congresso sobre Tecnologia da Prod. de Alimentos para AnimaisData: 03 a 04 de setembroLocal: Maring-PRInf.: (19) 3232-7518/[email protected]

    70 Soea e 8 CNPData: 9 a 14 de setembroLocal: Gramado-RSInf.: www.soea.org.br/www.cnp.org.br

    4 Greenbuilding brasil - Conferncia Internacional & ExpoData: 27 a 29 de agostoLocal: Expo Center Norte - So PauloInf.: www.gbcbrasil.org.br

    FenormacData: 4 a 7 de setembroLocal: Hangar/Belm-PAInf.: www.fenormac.net

    Esto abertas at 30/08 as inscries ao Prmio Destaque da Iniciao Cientfica e Tecnolgica 2013, para bolsistas com vnculo com o CNPq. As categorias so: cincias exatas, da terra e engenharias; cincias da vida; e cincias humanas, sociais, letras e artes. Os premiados recebero quantias em dinheiro, bolsas de mestrado e passagens areas e hospedagens para a reunio anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Cincia (SBPC), em 2014. Informaes no www.destaqueict.cnpq.br.