Revista SOBED 2011 - Edição nº 17

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REVISTA SOBED Publicado pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva Edição n o 17 Abril-Junho 2012 ISSN 2179-7285 DNA Entrevista com o Presidente da SOBED-MG, Paulo Bittencourt IN LOCO Projeto ‘Ambassador’: Intercâmbio médico e social da ASGE ESPECIAL Aspectos culturais e turísticos da cidade de Belo Horizonte MINEIRO Triângulo 6º Simpósio Internacional de Endoscopia Digestiva da SOBED reúne na capital mineira interessados em atualização científica, defesa profissional e integração com especialistas nacionais e internacionais

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REVISTASOBEDPublicado pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva

Edição no 17

Abril-Junho 2012

ISSN 2179-7285

DNAEntrevista como Presidente da

SOBED-MG,Paulo Bittencourt

IN LOCOProjeto

‘Ambassador’:Intercâmbio

médico e socialda ASGE

ESPECIALAspectos culturais

e turísticos dacidade de Belo

Horizonte

MINEIROTriângulo

6º Simpósio Internacional de Endoscopia Digestivada SOBED reúne na capital mineira interessados em

atualização científica, defesa profissional e integraçãocom especialistas nacionais e internacionais

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abril/junho 2012 revista sOBeD 3

índice Revista Sobed Edição 17

24

5 RadaR SOBedAcompanhe os programas, ações e eventos

realizados pela Sociedade. Ainda, a agenda

de eventos das unidades estaduais e o edital

para as eleições da SOBED

16 in LOcOPrograma Ambassador da ASGE

20 dnaPaulo Bittencourt, presidente da SOBED-MG

24 em açãOProgramação do 6º simpósiointernacional de endoscopia Digestiva

36 HOBByCavaleiro na endoscopia

40 amBFormação profissional

12 16

30

12 cOmiSSõeSComissão de Admissão e Sindicância da SOBED

42 éticaMovimento médico na mídia

50 teSte SeuS cOnHecimentOSVerdadeiro ou Falso sobre questões técnicas

e assuntos relacionados à especialidade

abril-junho 2012

44 pOR dentRODestaque para notícias sobre o aparelho digestivo.

Agenda de eventos nacionais e internacionais

de endoscopia digestiva e gastroenterologia.

Composição da diretoria nacional, comissões e

estaduais da SOBED

30 eSpeciaLBelo Horizonte e os aspectos da receptividade mineira

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abril/junho 2012revista sOBeD4

editORiaL Palavra do Presidente

Provavelmente enquanto você folheia esta edição da revista SOBED, mais de 350 endos-

copistas – e isso deve incluí-lo também – estarão em Belo Horizonte (MG) assistindo às pales-

tras sobre os mais atuais e importantes aspectos diagnósticos e terapêuticos relacionados ao

exercício de nossas atividades. O 6º Simpósio Internacional de Endoscopia Digestiva da SOBED

traz convidados nacionais e internacionais de primeira grandeza. Fator este que só reforça a

relevância do encontro no calendário anual de eventos da especialidade e o crescente inte-

resse dos médicos em função da oportunidade de integração e troca de experiências.

Portanto, esta edição ofecece um resumo dos principais aspectos do encontro, desde a

organização, a participação dos convidados e, principalmente, a parte científica. Isso sem contar

o Curso Avançado de Vida em Endoscopia, a Prova de Título de Especialista em Endoscopia e/ou

Área de Atuação em Endoscopia Digestiva e o 2º Fórum de Honorários Médicos da SOBED, que

também acontecem durante o encontro. Importante lembrar que este ano, em caráter inédito,

o simpósio acontece em paralelo ao 10º Workshop Internacional de Endoscopia Digestiva, orga-

nizado pelo Instituto Alfa de Gastroenterologia (IAG) e que apresenta ao vivo os procedimentos

realizados no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC-UFMG).

Veja também a entrevista com o presidente da SOBED-MG, Paulo Bittencourt, importante

parceiro e anfitrião dos endoscopistas participantes do simpósio na cidade de Belo Horizonte

(MG). A capital mineira também é tema de reportagem sobre os seus aspectos culturais, históri-

cos e, claro, para os que apreciam uma boa culinária tradicional, cheia de sabores e surpresas.

Conheça ainda o Programa ‘Ambassador’, da American Society for Gastrointestinal Endos-

copy (ASGE) que, com o apoio da SOBED, será realizado este ano no Brasil - em Manaus (AM),

e leia mais sobre a Comissão de Admissão e Sindicância da SOBED e as principais notícias e

informações da SOBED e suas estaduais na seção Radar.

Por fim, fique atento à carta aos associados lembrando sobre as eleições para a diretoria

nacional da SOBED (biênio 2014/2016) e a repercussão sobre o movimento médico por me-

lhores condições de trabalho e atendimento aos pacientes.

Tenham todos uma boa leitura e um ótimo simpósio.

simPósiO De altO nível

Sérgio Bizinelli

Presidente Nacional da SOBED

ISSN 2179-7285

revista sOBeD é uma publicação trimestral da Sociedade Brasileira

de Endoscopia Digestiva distribuída gratuitamente para médicos.

O conteúdo dos artigos é de inteira responsabilidade de seus autores

e não representa necessariamente a opinião da SOBED.

Jornalista responsável Roberto Souza (Mtb 11.408)

editor-chefe Fábio Berklian

editor de texto Faoze Chibli

editor-assistente Rodrigo Moraes

reportagem Jayme Borges

Marina Panham Rosangela Silva

Tatiana Piva

Projeto editorial Fábio Berklian

Projeto Gráfico Luiz Fernando Almeida

Designers Leonardo Fial

Luiz Fernando Almeida Felipe Santiago

Foto de Capa Dreamstime

tiragem 3.000 exemplares

impressão Companygraf

Rua Cayowaá, 228, Perdizes São Paulo - SP CEP: 05018-000

11 3875-6296 [email protected]

www.rspress.com.br

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REVISTA SOBEDabril/junho 2012 5

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Rep

rodu

ção

sobed.org.br notícias | cursos | oFicinas | atualização | cna

As aulas e a programação com

as principais palestras da X SBAD,

realizada em Porto Alegre (RS),

estão disponíveis no site da SOBED.

Os cadastrados no ‘SOBED em casa

2012’ já podem assistir ao módulo

3, que engloba o câncer colorretal, o

emprego da ECO nas lesões subepite-

liais e pólipos colorretais. O módulo 4

também está disponível, com o tema

coledocolitíase.

O módulo 5 abrange endoscopia na

DRGE e estado atual do tratamento

endoscópico do esôfago de Barrett.

A cada mês um novo painel será

acrescentado. Para participar, é ne-

cessário efetuar o cadastro no site da

SOBED e o pagamento da respectiva

taxa. Após dois meses da publicação

de cada aula, a senha expira. Para a

emissão do certificado será necessário

completar, no mínimo, 70% da carga

horária de cada módulo. Depois disso,

os participantes podem imprimir

online seu certificado.

Assista a uma aula gratuita sobre

lesões pré-malígnas do TGI e conheça

mais sobre o programa.

Com mais de 700 profissionais cadastrados em aproximadamente 240 cidades no Brasil, a Rede SOBED

é um serviço gratuito de educa-ção continuada à distân-

cia, para Associados. Os vídeos são

atualizados

Rede SOBED

SOBEDdigital 2012

É um programa de atuali-zação médica à distância em que os eventos de maior destaque no cenário nacional são gravados em CD e/ou DVD. São nove DVDs no total, com dezenas de palestras nacionais e internacionais. Para adquirir o programa, acesse o site da SOBED. O interessado recebe em casa o material para estudo. Associados possuem desconto.

Diploma deTitular

A SOBED desenvolveu um diploma em pergaminho que con-fere, de acordo com as normas em vigor, o título de Membro Titular a todo Associado que tenha Título de Especialista em Endoscopia ou Certificado de Área de Atuação em em Endoscopia Digestiva. O custo é de R$195,00 e pode ser pago por boleto bancário. O prazo para con-fecção e entrega é de 60 dias.

Selo dequalidade

Como forma de reconheci-mento ao médico especialista em endoscopia digestiva ou em endos-copia associado à SOBED, a Socie-dade criou os Selos de Especialista e para Certificação, com intuito de referendar os laudos emitidos pelos especialistas – ambos conce-didos aos Associados adimplentes com as anuidades. Confira no site da Sociedade como solicitá-los.

mensalmente e cada módulo perma-nece disponível por dois meses, conta-dos a partir da data de publicação. Os procedimentos apresentados na Rede SOBED 2012 foram gravados durante o V Curso Internacional Interativo Ao Vivo de Endoscopia Digestiva Diagnós-tica e Terapêutica, realizado em Porto Alegre (RS), na X Semana Brasileira do Aparelho Digestivo (SBAD).

Entre as novidades deste ano está a possibilidade de assistir às aulas em dispositivos móveis e tablets. Já está disponível o módulo 3, que engloba os temas Ressecção Endoscópica e Drenagem Ecoguiada. Para a emissão do certificado será necessário com-pletar, no mínimo, 70% da carga ho-rária de cada módulo. Depois, os par-ticipantes poderão imprimir online seu certificado de participação. Para se cadastrar, basta preencher a ficha de inscrição no site da SOBED.

Anuidade 2012

Desde 2007 as anuidades da SOBED

não passam por reajuste. Por isso,

a Sociedade informa aos seus Asso-

ciados que em 2012 o valor será de

R$ 405,00 e o vencimento, em 30

de junho. O reajuste foi definido em

reunião do Conselho Deliberativo

e aprovado em Assembleia Geral

Ordinária, realizada em Porto Alegre

(RS) durante a X SBAD.

Os Associados podem gerar o boleto

pelo site da SOBED. Segundo o arti-

go 22 do estatuto da Sociedade, os

Associados com mais de 70 anos são

isentos da taxa de anuidade.

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REVISTA SOBED abril/junho 2012

RADAR sobeD notas

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Di

vulg

ação

SOB

ED

LAnçAmEnTOS

No dia 15 de junho, durante o

6º Simpósio Internacional de

Endoscopia Digestiva da SOBED,

em Belo Horizonte (MG), será

lançado o livro “Ecoendoscopia

- Núcleo de Ecoendoscopia da

SOBED”. A obra aborda desde

princípios básicos da ultrasso-

nografia em Medicina até a

elastografia 3D e aplicações da

ecoendoscopia por minissondas

em gastroenterologia. Além do

coordenador do Núcleo, Walton

Albuquerque,tem a participa-

ção de: Fauze Maluf-Filho, José

Celso Ardengh, Lucio Rossini,

Marco Aurélio D´Assunção,

Simone Guaraldi e Vitor Aran-

tes, além de convidados e de

centros de referência do Brasil

e do exterior.

Em16 de junho, também no

Simpósio, o lançamento será o

do livro “Prótese Endoscópica

no Sistema Digestório (com

vídeo)”. A obra é de autoria de

Everson Luiz Artifon, Eduardo

Moura e Paulo Sakai. Entre os

temas estão a aplicação das

próteses endoscópicas em afec-

ções benignas e malignas do

sistema digestório, bem como

a nova técnica de drenagem

biliar e pancreática guiada por

ultrassonografia endoscópica.

O III Congresso Catarinense de Gastroenterologia e Endos-copia Digestiva (CCGED), que aconteceu entre os dias 22 e 24 de março, em Florianópo-lis (SC), discutiu temas como a qualidade da endoscopia di-gestiva e o mercado de traba-lho. Também foram abordados o diagnóstico precoce do cân-cer colorretal, as atitudes para prevenção de complicações nos procedimentos endoscópicos, o tratamento das complicações dos procedimentos endoscópi-

Atualização científicade especialistas

cos e o padrão de conduta atual da hemorragia digestiva com varizes de esôfago.

O encontro, organizado pela SOBED-SC em parceira com a Sociedade Catarinense de Gastroenterologia (SCG), con-tou com 200 participantes. O Fundo de Aperfeiçoamento e Pesquisa em Gastroenterologia (FAPEGE), órgão da Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), ofereceu, no primeiro dia do encontro, um curso para atualização dos médicos.

Aspectos teóricos e práti-cos sobre sedação, reanima-ção cardiorrespiratória, vias aéreas e situações clínicas fo-ram os temas centrais do curso Suporte Avançado de Vida em Endoscopia Digestiva, realiza-do pela SOBED-AL, no dia 17 de março, em Maceió (AL). O encontro, que teve o apoio da SOBED Nacional, con-

Suporte de Vida em Alagoastou com a participação de 30 pessoas e aconteceu na sede da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alago-as (UNCISAL). O curso tem a coordenação dos médicos en-doscopistas Carlos Alberto Ca-ppellanes e Ricardo Anuar Dib e foi ministrado pelos aneste-sistas Samir Rizak e Leonardo Vanzato.

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O Curso de Atualização em Cirurgia do Aparelho Digestivo, Coloproctologia, Transplante de órgãos do Aparelho Digestivo e Endoscopia é um dos mais tra-dicionais encontros sobre esses procedimentos no País. O Gas-trão 2012 está em sua 39ª edi-ção e será realizado no Centro de Convenções Rebouças, em São Paulo (SP), entre os dias 2 e 6 de julho. Organizadores e colaboradores do Departamen-

to de Gastroenterologia da Fa-culdade de Medicina da Univer-sidade de São Paulo (FMUSP), do Hospital das Clínicas da FMUSP e do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo prepa-raram uma programação cien-tífica abrangente e atualizada. A expectativa de público é de 1,5 mil profissionais de todo o Brasil e da América do Sul. Para mais informações acesse o site: www.gastrao.org.br.

Gastrão 2012

Com a proposta de integrar endoscopistas, ci-rurgiões digestivos e gastroenterologistas para o tratamento e prevenção das doenças digestivas, a primeira edição da Semana Paulista do Aparelho Digestivo (SPAD), que aconteceu de 20 a 22 de abril, em Campos do Jordão (SP), reuniu públi-co estimado de 300 participantes. Dividida en-tre mesas-redondas, conferências, vídeo-fóruns e discussão de casos clínicos, a programação científica contemplou ao longo dos três dias os avanços e desafios diagnósticos e terapêuticos de doenças como esôfago de Barrett; refluxo; obesi-dade; câncer gástrico; pancreatite crônica e agu-da; enteroscopia; cápsula endoscópica, entre ou-tros assuntos que englobam o conhecimento de cada especialidade. Confira a lista dos trabalhos premiados, mais informações e fotos do encontro no site da SOBED: www.sobed.org.br.

Semana Paulista doAparelho Digestivo

Campos do Jordão Convention Center recebeu mais de 300 participantes na I SPAD

SOBED nOfAcEBOOk

Agora você possui mais um

meio para interagir com a

SOBED e se manter atualizado

sobre eventos e notícias da

área, pelo Facebook. Por meio

de mais este canal www.facebook.com/SobedNacional você pode “curtir” a página e se

comunicar com a SOBED, além

de receber atualizações sobre

temas ligados à especialidade.

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REVISTA SOBED abril/junho 2012

RADAR sobeD notas

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EVEnTO SOBRE EnDOScOpIA nO SuL DO pAíS

A SOBED-RS e a Sociedade

Gaúcha de Gastroenterologia

(SGG) realizaram, entre os

dias 31 de maio e 2 de junho,

o VI Simpósio Sul-Americano

do Aparelho Digestivo e o XVI

Congresso Gaúcho de Gastroen-

terologia e Endoscopia, com o

apoio da SOBED Nacional. Apro-

ximadamente 400 endosco-

pistas tiveram a oportunidade

de atualização profissional no

encontro, que os colocou em

contato com novas técnicas por

meio do curso ao vivo e das

oficinas de endoscopia. Houve

também discussão de casos clí-

nicos, além de mesas redondas

e palestras nos temas: DRGE,

DII, Cirrose, Hepatite C, Neopla-

sias Digestivas e Complicações

da Cirurgia de Obesidade.

Nos dias 30 e 31 de março, a

SOBED-RS realizou no Vale dos

Vinhedos, em Bento Gonçalves

(RS), o “Simpósio sobre Efeitos

do Álcool fora do fígado”, que

reuniu aproximadamente 40

profissionais, entre eles o futu-

ro presidente da SOBED para o

biênio 2012-2014, João Carlos

Andreoli. Para o presidente da

SOBED-RS, Júlio Pereira Lima, o

encontro serviu essencialmente

para a troca de experiências

entre os especialistas regionais

e os professores da capital. No

dia 17 de agosto será realiza-

do outro encontro no molde

“Churrasco e Endoscopia”, na

cidade de Passo Fundo (RS).

Endoscopistas de Goiânia (GO) se reuniram no dia 17 de março com o futuro presidente da SOBED Nacional, João Carlos Andreoli, e com o 1º secretário Jairo Silva Alves, ambos da gestão

Preparativos paraa SBAD 2013

2013-2014, a fim de iniciar o pro-jeto de preparação para a Sema-na Brasileira do Aparelho Digesti-vo (SBAD) 2013, a ser realizada nessa capital. Essa será a décima primeira edição da SBAD.

A SOBED promoveu, em par-ceria com a Given Imaging do Brasil, no dia 5 de maio, a pri-meira Oficina SOBED de Cápsu-la Endoscópica. O encontro rea-lizado no Hospital Ipiranga, em São Paulo (SP), foi ministrado pelo 1º Tesoureiro da SOBED, Thiago Secchi, um dos pionei-ros da técnica introduzida no Brasil em 2001, além de Itamar Carrijo, gerente de produto da

Oficina de cápsula endoscópica

Given, e da especialista Paula Bechara Polletti.

Ao todo, 40 profissionais entre médicos e especialistas ligados à área participaram da oficina, que apresentou um his-tórico da PillCam no mundo e detalhes sobre o procedimento, como leitura das imagens e pa-tologias, além do funcionamen-to do software utilizado pela cápsula.

Endoscopistas se reúnem em Goiânia (GO) para iniciar projeto da SBAD 2013

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Ao longo deste ano, a unida-de estadual SOBED-SP promove na capital paulista oito reuniões do Grupo de Estudo de Resi-dentes com os coordenadores dos Serviços de Endoscopia do Estado de São Paulo e com to-dos os sócios aspirantes e titu-lares da Sociedade. Fazem par-te da comissão de organização das atividades os endoscopistas Dalton Marques Chaves, Jimi Scarparo, José Celso Ardengh, Ricardo Anuar Dib e Thiago Secchi. Os encontros aconte-cem no Anfiteatro do Hospital

Grupo de Estudosde Residentes

Oswaldo Cruz e têm duração de duas horas, das 20h às 22h. As próximas reuniões do Grupo de Estudo acontecem respectiva-mente nos dias 27 de agosto; 24 de setembro; 22 de outubro e 19 de novembro.

Diferentemente do que foi publicado na edição 16 da revista SOBED, na matéria ‘Fato e Ficção’ (Seção Info), o procedimento realizado com a cápsula endoscópica foi in-serido na edição de 2010 da CBHPM. A Câmara Técnica de Avaliação de Tecnologias aprovou sua utilização “Ente-roscopia do intestino delgado com cápsula endoscópica”, para exame do intestino del-gado. Neste sentido, a luta da Comissão de Ética e Defesa Profissional da SOBED teve início em 2006.

Errata

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Estados Unidos e Japão são, sem dúvida, os países que mais contribuem para os avanços e para novas descobertas em en-doscopia digestiva. No Japão isso ocorre principalmente por-que o país possui alta incidên-cia de câncer de estômago. E foi para aprender o que há de mais avançado nessa área de atuação que o endoscopista e presidente nacional da SOBED, Sérgio Bi-zinelli, foi convidado para pas-sar 20 dias no país oriental em fevereiro deste ano.

Apesar dos 30 anos de expe-riência que possui em endosco-pia digestiva, Bizinelli comenta ter tido uma grande oportuni-dade nessa viagem. “Nós sem-pre temos o que aprender”, diz. Ele visitou três hospitais em di-

Contexto oriental

ferentes cidades e acompanhou vários métodos endoscópicos. “Estivemos com médicos im-portantes, por exemplo, o en-doscopista Hironori Yamamoto, que descobriu o método da en-teroscopia. Eu o vi fazendo pro-cedimentos avançados como a dissecção endoscópica de sub-mucosas, que é a mais atual hoje, e a própria enteroscopia, criada por ele.”

O presidente nacional da SOBED também pôde acom-panhar exames complexos de endoscopia digestiva alta, de colonoscopia, de colangiopan-creatografia, e de enteroscopia, cada um com suas devidas par-ticularidades. “Os japoneses são muito avançados nessa especia-lidade”, reitera Bizinelli. Ele

ressalta ainda a quantidade e a frequência das novidades des-cobertas no país do Sol nascen-te nessa área de especialidade.

Além da visita aos hospitais, Bizinelli também esteve na fá-brica da Fujinon, um dos prin-cipais fornecedores de equipa-mentos endoscópicos do mundo. “Fomos conhecer o laboratório deles, tivemos acesso aos no-vos aparelhos que estão para chegar ao Brasil, equipamentos que ainda não são comercializa-dos aqui”, conta.

Apesar de ter tido acesso a todas essas informações avança-das, ele explica que alguns pro-cedimentos e técnicas são difíceis de serem implantados no Brasil. “Existem muitas coisas que po-demos melhorar e aprender com eles, mas algumas são inviáveis de serem consolidadas na nossa prática do dia a dia no País”.

Bizinelli aponta ainda algu-mas questões culturais nesse contexto. “Existem procedimen-tos que têm sedações diferentes no Brasil. E lá o médico traba-lha em apenas uma instituição durante todo o dia. Aqui, não, cada médico trabalha em dois, três lugares. No Japão a Medici-na não é privada, todos são tra-tados pelo governo, então são vários aspectos envolvidos.” Ele relata ainda que acompanhou Yamamoto fazendo um só exa-me com duração de quatro ho-ras. Para Bizinelli, aspectos cul-turais, econômicos e estruturais dificultam tais implantações.

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RADAR sobeD Comissões

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Mais representatividade

“O trabalho da Comissão de Ad-missão e Sindicância só estará com-pleto no dia em que todo endosco-pista deste País for sócio da SOBED”, enfatiza o presidente da Comissão de Admissão e Sindicância, Admar Borges da Costa Junior. Segundo o artigo 64º do Estatuto Social da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED), essa Comissão deve “apreciar e emitir parecer so-bre pedidos de admissão ao quadro social da SOBED”. Atualmente, de acordo com Costa, a Comissão tem se voltado para o trabalho de captar

novos sócios. “Entendemos que uma entidade maior é mais forte e repre-sentativa”, declara.

O endoscopista pernambucano, que é responsável pelo Centro de Treinamento da SOBED no Hospital da Restauração de Recife (PE), ex-plica que a estimativa atual é que para cada endoscopista filiado à SOBED exista um não filiado. E esta proporção pode variar de acordo com as regiões. Em certas áreas mais distantes dos grandes centros, pode até chegar a uma relação de um só-cio para dois não sócios, conforme

SOBED busca aumentar adesão de profissionais não filiados, aproximadamente 400 deles com Título de Especialista em Endoscopia

Por Marina Panham

Coquetel promovido durante

a X SBAD para parabenizar os

75 aprovados na prova prática

de Título de Especialista em

Endoscopia (TEE) e/ou área de

atuação em endoscopia digestiva

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revista sOBeDabril/junho 2012 13

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estima o presidente da Comissão de Admissão e Sindicância.

Existem dois potenciais grupos de endoscopistas não sócios, continua ele. O primeiro é integrado por mé-dicos que realizaram concurso para Título de Especialista em Endoscopia (TEE) e, ao obtê-lo, optaram por não se filiar à SOBED. O segundo grupo é composto por médicos não sócios que realizam exames endoscópicos, porém não possuem o TEE. Estes po-deriam se associar na categoria de aspirantes.

Segundo o presidente da Comis-são de Admissão e Sindicância, apro-ximadamente 400 endoscopistas es-tariam na primeira condição, com a possibilidade de se tornarem sócios titulares. “A dificuldade é localizar os endoscopistas nesta condição, pois como não são sócios, apenas possuem o TEE, a SOBED não sabe onde estão,

não dispondo de nenhum contato como e-mail, telefone ou endereço.”

Costa narra como iniciou a em-preitada de contatar esses especialis-tas. A Comissão enviou e-mails aos mais de 1,7 mil sócios titulares da Sociedade, pedindo informações para tentar localizar os endoscopistas es-pecialistas não sócios. “Recebemos e analisamos centenas de respostas que informavam e-mails ou telefones, e assim construímos um pequeno banco de dados”, descreve. Assim, já foram localizados mais de 100 especialistas não sócios.

O endoscopista lamenta que se te-nha descoberto, com essa pesquisa, o falecimento de 10% dos integrantes desse grupo. Por fim, a Comissão en-viou e-mails a uma centena de espe-cialistas, convidando-os a fazer parte da SOBED. O saldo foi positivo, co-memora o presidente da Comissão,

pois muitos atenderam ao chamado. “O trabalho demandou disponibili-dade de tempo, pois redigi, enviei e respondi todos os e-mails”, revela ainda.

A Comissão já está na etapa se-guinte do plano de ação, que consiste em estabelecer contato via telefone com os especialistas que não respon-deram ao convite por e-mail. “Eu me identifico e peço alguns minutos do tempo do colega para explicar as van-tagens de se associar à SOBED.” Cos-ta relata que, no final da ligação, os especialistas ficam agradecidos por terem sido procurados pela entidade. Ele ensina, ainda, que os melhores horários para falar com endoscopis-tas são às 7h ou às 19h. “Fora destes horários o médico está quase sempre apressado, podendo atender ao ce-lular com a enfermeira segurando o aparelho no seu ouvido.”

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RADAR sobeD Comissões

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vizinhos em pertencer ao quadro so-cial da entidade. “A SOBED é a se-gunda sociedade da especialidade em quantitativo de sócios no mun-do, só perdendo para sua congênere norte-americana”, comemora o pre-sidente da Comissão.

Como se associarPara se tornar membro da SOBED

é necessário preencher e enviar o ca-dastro no endereço eletrônico www.sobed.org.br/web/medico/associa.aspx. Candidatos a sócios aspirantes devem apresentar à SOBED Estadual correspondente, para análise e res-pectiva aprovação, fotocópias simples de comprovante recente do pagamen-to de filiação à Associação Médica de seu estado, território ou distrito fede-ral; carteira do Conselho Regional de Medicina (CRM); declaração atual do exercício de atividade em endoscopia digestiva; e, caso possua, Certificado em Área de Atuação em Endoscopia Digestiva. Para candidatos a sócios ti-tulares, além dos documentos acima, é preciso entregar fotocópia do Título de Especialista em Endoscopia (TEE).

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Universo ampliadoA Comissão pretende em breve

dar início a um trabalho de maior espectro com o segundo grupo de endoscopistas, que realiza exames endoscópicos mas não possui TEE. “Este é um grupo muito mais nume-roso do que os 400 especialistas não sócios que possuem TEE procurados na primeira etapa.”

Como a SOBED possui aproxima-damente 2,5 mil sócios, consideran-do-se o número estimado dos não sócios, Costa calcula um número de 5 mil médicos para serem convida-dos a integrar a Sociedade, incluindo especialistas e não especialistas. Dis-tribuir fichas de filiação nas pastas dos eventos apoiados pela SOBED, como fazem algumas sociedades es-trangeiras, “é prático, sobretudo para aqueles endoscopistas que exercem a profissão em cidades menores e mais afastadas”, ressaltou Costa.

O especialista acredita, ainda, que se o site da SOBED tiver a opção de versão em língua espanhola, isso levará a uma integração maior com a América Latina, e consequente in-teresse dos endoscopistas de países

A SOBED é asegunda sociedadeda especialidade em quantitativo desócios no mundo,só perdendo parasua congênerenorte-americana

Admar Borges da

Costa Junior, presi-

dente da Comissão

de Admissão e Sin-

dicância e respon-

sável pelo Centro

de Treinamento da

SOBED no Hospital

da Restauração de

Recife (PE)

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revista sOBeDabril/junho 2012 15

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abril/junho 2012revista sOBeD

in loco Programa Ambassador

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A oportunidade de educar equipes de saúde em áreascarentes tem impacto global significativo na especialidade

Por Rosangela SilvaColaboração Faoze Chibli

grama. Um dos especialistas voluntários, Raj J. Shah, da Universidade do Colorado, que teve a chance de trabalhar no Vietnã, conta que era notável o entusiasmo dos médicos vietnamitas ao receberem treinamento nas mais avançadas técnicas endoscópicas, consi-derando uma exposição limitada durante sua formação e na prática diária.

De acordo com o documento de apre-sentação do projeto no site da ASGE, os voluntários “abraçaram” a oportunidade de ensino, orientação e ajuda aos menos afortunados, de forma a impactar uma ge-ração de profissionais em muitos aspectos da endoscopia terapêutica. Agora eles se-rão capazes de educar os colegas em suas instituições de origem com base no que aprenderam. “Após o programa, é feito um follow-up para asseverar que o que foi en-sinado foi implantado pelo país. A ASGE pretende, com isso, descobrir se houve con-tinuidade ou não do programa”, afirma o primeiro tesoureiro da diretoria nacional da SOBED, Thiago Festa Secchi.

Intercâmbiomédico e social

Programa Ambassador nas Ilhas

Salomão: médicos locais apren-

dem técnicas endoscópicas

C onhecer a realidade da endosco-pia em países onde a especiali-dade é praticada sob condições adversas. Ter a oportunidade de compartilhar o conhecimento

com profissionais em regiões de difícil aces-so. Oferecer atendimento de qualidade a po-pulações carentes. Essas são apenas algumas características do programa internacional “Ambassador”, da American Society for Gas-trointestinal Endoscopy (ASGE).

A iniciativa reúne médicos voluntários em prol do avanço no cuidado ao paciente e à saúde digestiva. Durante um período entre 10 e 14 dias, especialistas internacionais pro-movem treinamento e capacitação de médi-cos locais em regiões desprovidas de recursos financeiros e equipes de saúde, com vistas a excelência e à inovação em endoscopia.

Experiência, iniciada em 2010, já é consi-derada bem sucedida em países como Egito, Equador, Ilhas Salomão, Taiwan e Vietnã. No site da instituição é possível encontrar depoi-mentos de médicos que participaram do pro-

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in loco Programa Ambassador

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A seleçãoO comitê de assuntos internacionais da as-

sociação norte-americana avalia alguns crité-rios do país em desenvolvimento candidato ao programa “Ambassador”, ainda de acordo com Secchi. “Um deles é a carência de especialistas aptos a realizarem procedimentos endoscópi-cos de médio porte.” Entre esses estão: ligadu-ra elástica de varizes esofágicas, dilatação de estenoses, gastrostomia endoscópica percutâ-nea (GEP), hemostasia endoscópica na hemor-ragia digestiva, abordagem de corpo estranho, e manuseio de acessórios terapêuticos.

A ASGE fornece os equipamentos, provê os recursos financeiros e disponibiliza sua exper-tise no projeto social onde o acesso à endos-copia praticamente inexiste. Uma das metas é prover esse treinamento aos médicos locais, enfermeiros e técnicos, em procedimentos en-doscópicos para diagnóstico e gestão dos dis-túrbios gastrointestinais mais comuns.

A oportunidade de educar equipes de saú-de em áreas carentes tem impacto global sig-nificativo na especialidade, como o avanço e o legado dos cuidados médicos de qualidade. Outras exigências feitas à sociedade local de endoscopia incluem requisitos técnicos, de logística e acesso à região e até mesmo da rede hoteleira. “Como são áreas carentes e com dificuldade de acesso, pede-se que haja um aeroporto próximo, para deslocamento da equipe”, explica o tesoureiro da SOBED.

InterdisciplinaridadeOutra meta do programa é a promoção

de uma abordagem de equipe interdisciplinar para o atendimento médico e a prática endos-cópica de qualidade. “O ensino será de ordem teórica e prática. Inicialmente em animais (hands-on) e depois com a aplicação do co-nhecimento em pacientes”, continua Secchi.

O “Ambassador” foi lançado na cidade do Cairo, Egito, em fevereiro de 2010. Na sequ-ência vieram as cidades de Hue City e Nha Trang, ambas no Vietnã, em novembro de 2010 (leia mais no quadro).

Expectativa brasileiraA SOBED foi procurada pela ASGE para se

candidatar ao programa.. “A partir do convi-te, a entidade desenvolveu o projeto com base nas necessidades brasileiras e o submeteu ao comitê responsável. Nele o país deve sugerir uma cidade que vai abrigar o programa, a po-pulação a ser abrangida, a equipe profissional a ser direcionada e a infraestrutura local dis-ponível”, relata Secchi. Com uma equipe co-ordenada por Ricardo Dib e Thiago Secchi e a colaboração de Paulo Sakai, Everson Artifon e Carlos Alberto Cappellanes, foram realiza-das visitas em algumas capitais do norte do País, até que se definiu pela cidade de Manaus (AM), com a ajuda da presidente da unidade estadual da SOBED Amazonas, Alinne Maia.

Após o envio da proposta, a SOBED foi in-formada pelo Comitê Internacional da ASGE a aprovação do projeto e convocando uma reunião para o DDW 2012 (Digestive Disease Week), em San Diego (EUA). Na oportuni-dade, a SOBED foi representada por Sérgio Bizinelli, Flavio Ejima, Thiago Secchi, Jimi Scarparo, Carlos Alberto Cappellanes, Fabio Segal e Ricardo Dib, e pelos representantes internacionais da ASGE no Brasil, Paulo Sakai e Fauze Maluf-Filho, além dos representantes do Comitê Internacional da ASGE, Holly Be-cker e Ian Gralnek. A data escolhida para rea-lização do Programa foi de 3 a 8 de dezembro de 2012. Também na reunião, com a presença de Dalton Chaves, representando a Diretoria que tomará posse em 2013, ficou estabelecida a participação da ASGE na XII SBAD, em Goi-ânia (GO), com a realização de um curso de Pós-Graduação.

Secchi declara que “com essa resposta po-sitiva, esperamos que os procedimentos bási-cos do dia a dia de grandes centros brasileiros sejam aplicados também em regiões onde há precário acesso à tecnologia e com profissio-nais que, apesar de terem informações técni-cas, ainda não possuem experiência para reali-zar os métodos endoscópicos padrão”.

Saiba mais sobre os desdobramentos do projetoe sobre a decisão da ASGE no site e nos

outros veículos informativos da SOBED

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EGITO: Em fevereiro de 2010, a ASGE, em parceria com a Organização Mundial de Gastroenterologia (OMGE) realizou o “piloto” do “Ambassa-dor” na capital egípcia, Cairo. Médicos da Nigé-ria, Quênia e Sudão também participaram das aulas de treina-mento.

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VIETNÃ: Voluntários viajaram, em novem-bro de 2010, para Hue City e Nha Trang para treinar médicos das regiões norte, central e sul do país. O programa se concentrou na gas-tronomia endoscópica percutânea (GEP) para pacientes com trauma-tismo craninano - lesão comum naquele país.

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EQUADOR: Em novem-bro de 2011, o projeto esteve em Cuenca, a fim de treinar médicos de todo o país. O programa concentrou-se no treinamento e em palestras sobre neoplasias do trato gastrointestinal ou hemorragia gas-trointestinal (varizes gastroesofágicas).

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IlhAs sAlOmÃO: Em dezembro de 2011, as Ilhas Salomão foram contempladas. O treinamento incluiu desde a instrução básica em endoscopia digestiva alta e baixa aos cuidados e gestão dos equipamentos, no Hospital de Referência Nacional, em Guadal-canal.

4

TAIwAN: Em fevereiro de 2012, na cidade de Taipei, o programa foi realizado em colabora-ção com a Sociedade de Endoscopia Digesti-va de Taiwan. Entre os temas estavam o tra-tamento endoscópico da pancreatite aguda biliar e o tratamento do câncer pancreático.

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emBaixaDOres pelO munDO Conheça algumas das ações do Programa Ambassador

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DNA Paulo Fernando Souto Bittencourt

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Endoscopia

Por Tatiana Piva

mineiraPresidente da SOBED-MG fala sobre panorama daespecialidade no estado e sobre a organização do6º Simpósio Internacional de Endoscopia Digestiva

D epois de quase 20 anos sem receber um evento de gran-de porte na área de endoscopia digestiva, a cidade de Belo Horizonte (MG) será sede do 6º Simpósio Interna-cional de Endoscopia Digestiva da SOBED, entre 15 e 16 de junho (leia mais na editoria ‘Em Ação’, à página

24). Um dia antes do início do congresso, 14 de junho, ocorrerá o 10º Workshop Internacional de Endoscopia Digestiva, um evento orga-nizado pelo Instituto Alfa de Gastroenterologia (IAG), uma Unidade Funcional do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

A parceria entre a SOBED e a unidade estadual de Minas Gerais foi de extrema importância para viabilizar a realização de um even-to com este porte – já são seis convidados internacionais com pre-sença confirmada. Paulo Fernando Souto Bittencourt, presidente da SOBED–MG, fala sobre o atual panorama da endoscopia digestiva no estado, as ações promovidas para colaborar com o crescimento da especialidade na região e no Brasil e, ainda, sobre como foi a colabo-ração dos mineiros na organização do evento.

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Qual é o atual panorama da endoscopia digesti-va no estado de Minas Gerais?

A distribuição da SOBED-MG no estado é dividida em quatro subestaduais. A do sul de Minas, Triângulo Mineiro, Zona da Mata e leste de Minas. Agora está faltando formar a do norte do estado, para a qual temos o projeto para que seja na cidade de Montes Claros. A grande maioria dos endoscopistas está concentrada na capi-tal do estado, Belo Horizonte. E uma das metas da nossa diretoria foi justamente interiorizar a Sociedade. No ano passado fundamos a subestadual do leste de Minas Gerais e este ano pretendemos criar a da região norte. Com isso contemplaremos representações em toda a cobertura de Minas Gerais. A região leste envolve Go-vernador Valadares, Teófilo Otoni, Cara-tinga e Ipatinga, e é uma localização que também possui um número significativo de especialistas. Da mesma forma, a re-gião do Triângulo Mineiro que contempla Uberlândia e Uberaba, duas grandes cida-des. A do sul de Minas tem Itajubá, Pouso Fo

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Paulo

Bittencourt,

endoscopista e

presidente da

SOBED-MG

Alegre, Alfenas, cidades com faculdades de Medicina e especialidades de gastro-enterologia e endoscopia, o que tem feito crescer o número de médicos na região. A subestadual da Zona da Mata hoje está re-presentada por Juiz de Fora e Tiradentes. Segundo dados do mês de março, hoje já contamos com 263 associados.

Qual é a importância da interiorização das so-ciedades em um País como o nosso?

É importante porque toda estadual passa a ter uma composição, um estatuto, uma di-retoria e metas a serem seguidas. A princi-pal é a parte científica, afinal elas realizam atividades científicas mensais para que contemplem os endoscopistas que moram no entorno. Além disso, uma vez por ano fazemos um evento grande com duração de dois dias, com a presença de convida-dos internacionais e, claro, especialistas do próprio estado. Dentro da comissão temos desenvolvido a defesa profissional aqui em ‘BH’. Através dela, passamos as informações para as subestaduais e elas trabalham nas

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DNA Paulo Fernando Souto Bittencourt

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estudantes de Medicina. Já está marcada a próxima Jornada de Gastroenterologia e Endoscopia Digestiva, que ocorrerá na cidade de Tiradentes, região da Zona da Mata. Está agendada para setembro outra Jornada, na cidade de Araxá, organizada pela subestadual do Triângulo Mineiro. Estamos inovando neste ano com as ofici-nas realizadas no sul de Minas. Elas tratam de assuntos não só do ponto de vista teó-rico, mas prático também, para que haja uma abordagem com ensinamento para os colegas do interior do estado. Eles têm a oportunidade de conhecer e praticar pro-cedimentos mais avançados que não fazem parte do dia a dia deles. Em Itajubá, Pouso Alegre e Alfenas serão realizadas oficinas de Traqueostomia Endoscópica, Hemor-ragia Digestiva e Polipectomias de Cólon. Nelas, haverá um dia de parte teórica, no qual se passa informações preciosas aos es-pecialistas. E a parte prática, ou seja, a rea-lização de procedimentos que serão execu-tados em estômagos de suínos, para que o próprio aluno possa fazer a execução.

Como o senhor classifica o nível daespecialidade em Minas Gerais?

Nos últimos anos a endoscopia em Minas Gerais avançou muito. Em termos de proce-dimentos, equipamentos e, principalmen-te, com o nosso centro do Instituto Alfa. O maior centro de formação que temos no estado, o qual também se tornou um dos principais centros do Brasil. Ele contempla os procedimentos de maior complexidade. Somos pioneiros em alguns deles, como a ecoendoscopia e a dissecção de submucosa. O Instituto Alfa é inovador nessas especia-lidades por meio das figuras do Dr. Walton Albuquerque e do Dr. Vitor Arantes, que ti-veram treinamento na França e no Japão, começaram a desenvolver essas técnicas e as trouxeram para Belo Horizonte. Muitas delas são novas para muitos centros do País e hoje coloca nossa cidade como uma referência nacional. Recebemos muitos pa-cientes de outros estados e que vêm fazer seus tratamentos aqui. Para levar essas in-

negociações com prefeituras e instituições de saúde que atendem sua cidade. Quan-do há necessidade, enviamos representan-tes para ministrar palestras, propiciando a abertura para discussões, uma outra faceta que tem se desenvolvido nessa gestão.

Que ações promovidas pela sOBeD-MG têm colaborado com a especialidade na região e até no Brasil?

Em março deste ano foi realizado um even-to na subestadual de Caratinga, no leste do estado e que contou com 200 partici-pantes, entre especialistas da endoscopia, gastroenterologistas, gastrocirurgiões e

Estado de Minas

Gerais recebe

pacientes de

outros estados

para fazerem

tratamentos

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formações um pouco mais avançadas para o interior, fazemos dois grandes eventos no estado, o Gastrominas e o Seminário Mi-neiro de Gastroenterologia e Endoscopia. Em um ano o evento é em ‘BH’ e no outro ano no interior do estado. Em 2010, foi na cidade de Uberaba, no ano passado acon-teceu o Gastrominas que obteve participa-ção média de 500 congressistas, e contou com três convidados internacionais, entre eles Cláudio Navarrete, do Chile, que te-presença já confirmada para o 6º Simpó-sio. Este ano teremos o Seminário Mineiro, que ocorrerá em Juiz de Fora, no mês de agosto, e contará com uma representativi-dade grande de profissionais. Nos nossos eventos costumam comparecer colegas do exterior, convidados de outros estados e ci-dades do Brasil. Mas é claro que o evento contempla mais os colegas da própria re-gião. É importante salientar que eles são fruto da união de sociedades de Minas Ge-rais: a Sociedade Mineira de Gastroentero-logia e Sociedade Mineira de Coloproctolo-gia, que são nossas entidades irmãs. Temos muitas coisas em comum, então colocamos nossos principais objetivos na organização de eventos mais robustos.

Como está sendo a participação da estadual Minas Gerais na organização do 6º simpósio internacional de endoscopia Digestiva?

A ideia do evento partiu da diretoria da SOBED, porque há vários anos não se fazia um evento grande no estado. O último foi o XXIV Congresso Panamericano de Gas-troenterologia, em 1995. Então a SOBED nos procurou para viabilizarmos a organi-zação, mas vimos que a data estava muito próxima do Workshop feito pelo Instituto Alfa. Procurei o Dr. Sérgio Bizinelli na ten-tativa de estabelecer parceria para fazer um evento único com foco em expandir e, assim, despertar um maior interesse para os congressistas. Então, associamos nosso evento, ao 6º Simpósio Internacio-nal. Achamos importante a SOBED fazer um congresso neste formato, em parceria com uma universidade. Garantimos que o

evento vai levar as informações mais atu-ais e avançadas aos seus congressistas.

e como será o 10º Workshop internacional de endoscopia Digestiva?

Procuramos selecionar estes convidados de acordo com o que de melhor cada um deles faz e tentando considerar como seus conhecimentos poderiam contribuir em en-sino para os congressistas. Por exemplo, o Kenneth Binmoeller (EUA) vai falar sobre ecoendoscopia e realizar procedimentos específicos nessa área. O Cláudio Navarrete (Chile) tem foco na parte de vias biliares. Portanto vai trabalhar com pacientes que têm alguma alteração na via biliar e fazer demonstrações em procedimentos. O presi-dente da Sociedade Venezuelana de Endos-copia, Leonardo Sosa Valencia, também tra-balha com ecoendocospia e vai explorar sua experiência. E o convidado japonês Shinya Kodashima tem foco na parte de dissecção de submucosas. São procedimentos muito específicos e estes especialistas tornaram-se referências mundiais no assunto. No Workshop, todos os procedimentos serão realizados pelos endoscopistas internacio-nais e os convidados brasileiros irão deba-ter, organizados no auditório do Ouro Mi-nas Palace Hotel. Os procedimentos vão ser transmitidos via satélite até o hotel.

Quais são as suas expectativas em relação ao 6º simpósio internacional de endoscopia Digestiva?

A expectativa é de trazer o maior número de colegas de outros estados e os próprios endocopistas de Minas Gerais para parti-ciparem do evento na capital, Belo Hori-zonte. É um presente que nós queremos oferecer para os nossos associados. De-sejamos que todos aproveitem a cidade, essa receptividade, calor humano que o mineiro tem. Gostamos de receber as pes-soas, de conversar de uma forma simples, mas muito próxima. São particularidades do mineiro e todos gostam. Estamos con-vidando todo o Brasil para que venha pas-sar esses dias aqui, pois vamos recebê-los com todo o carinho e atenção.

Nosúltimos anos a

endoscopia em Minas

Gerais avançou muito.

Em termos de proce-dimentos,

equipamen-tos e prin-cipalmente, com o nos-so Instituto

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Simpósio internacional emMinas Gerais é o primeiro grande

evento da área no estado em duas décadas, e a programação

compensa essa espera

Por Tatiana Piva

Asegunda semana do mês de junho será reple-ta de acontecimentos especiais para os médi-cos endoscopistas brasileiros. Belo Horizonte (MG) receberá o 6º Simpósio Internacional de Endoscopia Digestiva, evento bastante consolidado na agenda dos especialistas da área. Há quase 20 anos não ocorria um even-to deste porte no estado.

O Curso Hands On dará início ao evento, no dia 13 de junho (quarta-feira), no Setor Digestiva do Instituto Alfa de Gastroentero-logia (IAG), uma Unidade Funcional do Hos-pital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Abordará quatro di-ferentes modalidades: Endoscopia Digestiva Alta, Colonoscopia, Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica e Ecoendoscopia. No dia seguinte, haverá um evento que é fruto de parceria entre a SOBED Nacional e sua uni-dade estadual de Minas Gerais, presidida pelo endoscopista Paulo Bittencourt (leia entrevista completa na seção ‘DNA’, à página 20).

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PALCOMINEIRO

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trados em um só dia, ocasião em que teremos maior dinâmica para abordarmos diversos tratamentos diferentes.”

O americano Kenneth Binmoeller, por exemplo, falará sobre ecoendoscopia, o chi-leno Cláudio Navarrete irá trabalhar com pacientes que possuem alguma alteração nas vias biliares, o presidente da Sociedade Venezuelana de Endoscopia, Leonardo Sosa Valencia, que também trabalha com ecoendo-cospia, irá explorar sua experiência no tema.

poderão assistir tudo via satélite, do próprio auditório do Ouro Minas Palace Hotel, local onde acontece todo o conteúdo programáti-co do 6º Simpósio (leia mais sobre o hotel no quadro acima).

“Dos questionários que distribuímos no fi-nal de cada workshop durante todos os anos, observamos que vários colegas solicitam um número maior e mais variado de procedi-mentos endoscópicos”, revela Albuquerque. “Portanto, este ano todos eles ficarão concen-

O 10º Workshop Internacional de Endos-copia Digestiva, também organizado pelo IAG, acontece tradicionalmente todos os anos em Belo Horizonte e costuma contar com a partici-pação de especialistas da região e até de outros países. Coincidentemente, este ano o workshop estava marcado para uma data próxima à rea-lização do 6º Simpósio, o que possibilitou unir forças em prol da endoscopia digestiva. “Ficou claro que a parceria seria racional e salutar”, comenta Walton Albuquerque, endoscopista mineiro que participa da organização desses workshops há mais de 10 anos.

Na sede do Instituto Alfa de Gastroente-rologia, localizado no bairro de Santa Efigê-nia, seis palestrantes internacionais executa-rão procedimentos avançados de suas áreas de maior atuação: Cláudio Navarrete (Chi-le), Jelle Harinsgsma (Holanda), Kenneth Binmoeller (EUA), Leonardo Sosa Valencia (Venezuela), Shinya Kodashima (Japão) e Thierry Ponchon (França). Os congressistas

OurO Minas HOtel

O Simpósio acontece em dois locais do Ouro Minas Palace Hotel: o salão Ouro Preto e o Centenário. O hotel tem capacidade para acolher até 2 mil pessoas e costuma receber quase mil eventos por ano. Entre eles, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Encontro do Mercosul. Reconhecido pela estrutura e experiência dos funcionários, o hotel possui tecnologia e boa estrutura disponível. Nos coffee-breaks oferecidos durante os intervalos de cada evento, destaca-se a culinária mineira, paulista, italiana e francesa.

Walton

Albuquerque,

endoscopista

mineiro e um dos

colaboradores

na organização

do evento

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E o convidado japonês Shinya Kodashima apresentará procedimentos relacionados à dissecção endoscópica submucosa.

A discussão teórica mais aprofundada dos procedimentos executados acontece-rá no dia seguinte, durante o 6º Simpósio, quando todos os convidados internacionais do Workshop irão participar do evento. Sér-gio Bizinelli, presidente nacional da SOBED, comemora que “no ano passado tivemos um palestrante internacional (o francês Clau-

de Liguory, referência em endoscopia bilio-pancretática), este ano são seis. A presença desses importantes especialistas estrangeiros vai abrilhantar ainda mais o Simpósio”. Para o endoscopista digestivo Vitor Arantes, que também integra equipe do Setor de Endos-copia Digestiva do IAG, “será um evento de alto nível científico, no qual se terá a opor-tunidade de promover intercâmbio com ex-perts internacionais e nacionais, dentro de uma atmosfera de hospitalidade e amizade, tradicional da cultura mineira”.

Início oficialNos dias 15 e 16 de junho, começa ofi-

cialmente a programação do 6º Simpósio Internacional de Endoscopia Digestiva, que tratará de temas diversos, como fígado, vias biliares e pâncreas (veja os destaques da pro-gramação). E incluirá os principais assuntos da especialidade hoje, a dissecção endoscó-pica submucosa, tumores na fase inicial de estômago, de esôfago, cólon, coqueluche, en-teroscopia, e ecoendoscopia.

Também serão abordados os problemas mais presentes no dia a dia dos endoscopistas, como colonoscopia, polipocolorretais, esôfa-go de Barrett e esofagites. Aproximadamente 50% dos pacientes que chegam aos consul-tórios têm essas patologias, segundo relatam os especialistas da área. “Sabemos que dois dias não são suficientes para abordar todos os temas importantes para compor uma boa

Destaques Da PrOgraMaçãO

15/06

10h30: Tratamento endoscópico dos tumores gastrointestinais (con-ferência internacional)

14h00: Cateterismo difícil das vias biliares: o que fazer?

15h30: Punções biópsias do pân-creas por ecoendoscopia

16/06

9h: Indicação da enteroscopia e acesso às vias biliares (Endoscopia Bariátrica)

10h30: Ecoendoscopia terapêuti-ca: novas fronteiras (conferências internacionais)

13h30: A nova RDC da endoscopia

16h15: Tratamento endoscópico dos tumores avançados de esôfago

Sérgio Bizinelli,

presidente

nacional da

SOBED destaca

presença de

seis convidados

internacionais

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grade científica, mas estamos tentando ser o mais abrangente possível neste evento”, diz Bizinelli.

No ano passado, a 5ª edição do Simpósio Internacional de Endoscopia Digestiva acon-teceu na cidade de Goiânia (GO) e contou com aproximadamente 300 participantes. A expectativa da organização do evento é que este ano os números sejam superados. Paulo Bittencourt, presidente da SOBED- MG, diz que os mineiros estão felizes em receber um evento desse porte e que esperam trazer mui-tos colegas de outros estados e os próprios endocopistas de Minas Gerais para participa-rem. “É um presente que nós queremos ofe-recer para os nossos associados.”

SimultaneamenteEm paralelo a toda a programação do

6º Simpósio também acontece no dia 15 de junho a Prova de Título de Especialista em Endoscopia e Certificado de Área de Atua-ção em Endoscopia Digestiva. E no último

dia (16 de junho), médicos endoscopistas poderão participar do curso Suporte Avança-do de Vida em Endoscopia Digestiva. Criado há oito anos no Brasil, oferece aos médicos treinamentos teóricos e práticos com bone-cos de simulação, para aprenderem a lidar com complicações que podem surgir duran-te alguns procedimentos endoscópicos mais avançados, por exemplo, paradas cardiorres-piratórias e arritmias.

Marco Aurélio D’Assunção, um dos coor-denadores do curso, explica que nos últimos anos a endoscopia digestiva se tornou muito mais terapêutica e as sedações utilizadas ante-riormente foram sendo substituídas. “Aos pou-cos as intervenções necessitaram de sedações mais aprimoradas. Hoje em dia os procedi-mentos são mais prolongados e invasivos, por-tanto foi necessário que os médicos aprendes-sem a lidar com essas novas drogas e a tratar as possíveis complicações advindas delas.”

Segundo D’Assunção, em algumas locali-dades do País, nem sempre os endoscopistas têm outros profissionais para acompanhar

Expectativa

é de que o

evento

receba

mais de 300

participantes

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essas intervenções. E foi justamente para ofe-recer um suporte a esses especialistas que a SOBED passou a oferecer este curso, que in-clui noções legais dos procedimentos.

“Este ano teremos dois anestesistas com grande experiência. Um deles trabalha em resgate, portanto possui treinamentos em traumas e emergências. Vamos simular pro-blemas variados e colocar os endoscopistas em situações de estresse, de complicações bastante próximas da realidade”, continua D’Assunção. Isso oferecerá uma boa noção para que o médico se sinta seguro e transmita confiança aos pacientes. Para ele, este curso demonstra a capacidade da SOBED em ofere-cer um bom atendimento aos seus sócios.

Luta pela endoscopiaRealizado pela primeira vez em 2011, no

dia 12 de junho, acontece a segunda edição do Fórum de Honorários Médicos e Coope-rativismo em Endoscopia, um evento com plateia restrita, que conta com os presidentes das estaduais da SOBED e suas comissões. Nele são discutidos temas como remuneração médica, qualidade do trabalho e atendimen-to ao paciente, além das melhores formas de negociar com planos de saúde. “Estávamos chegando a um ponto no qual os planos de saúde estavam querendo oferecer cada vez mais aos pacientes pagando menos para os médicos”, explica Sérgio Bizinelli.

Ele relata que foi ideia da atual diretoria criar este fórum de discussão, que já tem ge-rado mobilizações pelo País. “Em Curitiba, por exemplo, várias unidades já desenvolve-ram essas negociações para que o trabalho médico do endoscopista seja mais bem remu-nerado. O médico não quer ganhar mais, ele quer ganhar para oferecer qualidade aos seus pacientes. Já tivemos alguns avanços.” Outro objetivo deste fórum é criar cooperativas mé-dicas nos estados brasileiros, a exemplo do Mato Grosso do Sul e do Ceará, que utilizam este formato há 15 anos. No ano passado, o encontro teve presença de mais de 50 par-ticipantes e 21 representantes de Unidades Estaduais ligadas à SOBED.

COnviDaDO internaCiOnal: leOnarDO sOsa valenCia

Em que ocasiões você já esteve no Brasil?

Em 2009 estive em Brasília e em 2010 em

Salvador. As duas vezes foi para participar de

eventos e congressos organizados pela própria

SOBED.

Quais são as suas percepções sobre a endos-copia digestiva em nosso País?

É muito avançada. Estou surpreso com o alto

nível dos grandes congressos que vocês têm

promovido. Inclusive, acho que vocês deve-

riam estabelecer um maior contato com outros

países de língua espanhola. Afinal, hoje, na

América Latina, vocês estão em primeiro lugar

nessa área de atuação.

Qual é o atual panorama da sua área de atu-ação em endoscopia digestiva na Venezuela, em comparação com o Brasil?

Temos mais de 20 centros de ultrassom endos-

cópico (USE ) ou ecoendoscopia na Venezuela

e este número tem crescido mais a cada dia.

Mas, ainda assim, o Brasil continua sendo o

primeiro país na América Latina nestes proce-

dimentos.

Qual é a importância de abordar e ensinar este procedimento por aqui?

A ecoendoscopia é uma técnica muito difícil e

eu posso mostrar truques e coisas novas sobre

este procedimento em diversos órgãos, espe-

cialmente no pâncreas.

Quais são suas expectativas em relação ao 6º Simpósio Internacional de Endoscopia Digestiva e o 10º Workshop Internacional de Endoscopia Digestiva?

Minhas expectativas são muito grandes e

acredito que vou aprender diversas descobertas

novas. E eu tenho certeza que a partilha de ex-

periências vai ser muito importante para todos

os profissionais da área.

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especial Belo Horizonte

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Palco para discussões sobre aespecialidade, Belo Horizonte cativa por

seus espaços de convivência,sua gastronomia e sua arquitetura

Por Jayme Borges

p articipar de congressos e simpósios é essen-cial para profissionais de qualquer área. São horas de imersão em um tema, com palestras, troca de aprendizados, conhecendo pessoas, reencontrando colegas e, muitas vezes, re-tornando para um hotel no final do dia. Este pode ser exatamente o momento ideal para conjugar um pouco de turismo à atividade de atualização científica. E a 6ª edição do Sim-pósio Internacional de Endoscopia Digestiva, de 14 a 16 de junho, traz a chance de os es-pecialistas aproveitarem um pouco da cidade de Belo Horizonte (MG), capital que recep-cionará o evento.

Cenário apropriado a um encontro desse porte, Belo Horizonte aparece como uma das 10 melhores cidades para fazer negócios na América Latina, em classificação da revista América Economía, de 2009. Na verdade, trata-se da segunda do Brasil neste ranking, à frente de cidades como Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF) e Curitiba (PR), ficando atrás somente de São Paulo (SP) entre as cidades brasileiras presentes nessa lista.

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especial Belo Horizonte

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Igreja São Francisco

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conhecida como

Igreja da Pampulha,

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Outro ponto notável de “BH”, como é chama-da, foi ter sido indicada pela Organização das Na-ções Unidas (ONU) como a metrópole com melhor qualidade de vida na América Latina, e a 45ª entre as 100 melhores cidades do mundo. Apesar das os-cilações climáticas nos últimos anos, essa capital ainda apresenta temperaturas médias de 18 °C, no mês mais frio, e de 22 °C, no mês mais quente.

Diz-se por lá que os efeitos da urbanização influenciam o clima de Belo Horizonte, mas mes-mo assim os visitantes conseguem apreciar uma atmosfera bastante agradável, com sensação de década de 1940, em pleno centro da cidade. Es-tamos falando da “Vila Werneck”, composta por 12 casas, que preserva sua arquitetura e diversos detalhes de 1943, quando foi construída.

Tombado como Patrimônio Histórico de Belo Horizonte, o conjunto de residências, criado pelas famílias Souza Lima e Werneck, preserva charmosas jardineiras e janelas com caracterís-ticas coloniais. Na casa número 9, localiza-se o restaurante Fonte de Minas, que serve comida macrobiótica e tem cardápio repleto de pratos preparados à base de tofu, raízes, folhas, cereais e algas, tudo isso em um local cinquentenário.

Em contraste com esse panorama está a mo-dernidade e as curvas de Oscar Niemeyer. Com a

Cidade Administrativa Presidente Tancredo Ne-ves, Belo Horizonte ganhou um centro comer-cial e mais um ponto turístico por sua beleza e imponência. Também são assinados pelo famoso arquiteto o Conjunto Arquitetônico da Lagoa da Pampulha, composto por três obras: o Museu de Arte da Pampulha; a Casa do Baile; e a Igreja de São Francisco de Assis, principal cartão postal da cidade. Ornamentada com 14 painéis de azulejo de autoria de Cândido Portinari retratando a Via Sacra, ganha ainda contorno formado pelos jar-dins de Roberto Burle Marx.

Aliás, o que não falta em “BH” são opções de lazer em áreas verdes. São 69 parques e centenas de praças que propiciam agradáveis passeios ao ar livre. Para os participantes do Simpósio que viajarem acompanhados, a sugestão é o tradicio-nal passeio de pedalinho no Parque Municipal e os piqueniques que moradores e turistas fazem nas manhãs de domingo.

No Parque das Mangabeiras, um dos maiores parques urbanos da América Latina, é possível aproveitar a melhor visão da Serra do Curral, limite leste de Belo Horizonte. Já na Praça da Liberdade, um símbolo do poder no século XIX, a natureza se funde com a beleza arquitetônica. No entanto, se quiser matar a saudade da famí-

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especial Belo Horizonte

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6º simpósio internacional de endoscopia Digestiva14 a 16 de junho | Belo Horizonte (MG)

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(O 10o Workshop Internacional deEndoscopia Digestiva fará parte do evento)

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COnheça aLGuMas referênCias arquitetôniCasna CiDaDe De BeLO hOrizOnte (MG)

Concebida para ser o centro do poder executivo de Minas Gerais, foi construída a partir de 1895 para abrigar os prédios do Palá-cio do Governo e Secretarias do Estado, em estilo eclético com influência neoclássica. Ao longo de sua história, a Praça incor-porou novos edifícios com estilos arquitetônicos variados, como o Edifício Niemeyer e a Biblioteca Pública, em estilo moderno, desenhados pelo próprio Niemeyer.

O prédio do museu é o retrato da arquitetura que deu início à cidade de Belo Horizonte e é um exemplo de estilo eclético com elementos neoclássicos.

Com estilo neogótico, teve sua construção concluída em 1923. Por ato do Papa Pio XII, foi considerada Basílica em 1958.

Considerado símbolo da ousadia na arquitetura belo-horizon-tina, por causa das efígies de índios na fachada. O Acaiaca foi inaugurado em 1947 e possui estilo art-déco.

Em estilo neogótico, a Catedral da Boa Viagem abriga vitrais de grande beleza e seu altar-mor é todo trabalhado em mármore de carrara. Sua construção terminou em 1932.

Uma das primeiras construções do Brasil a utilizar concreto armado. Liga o centro ao bairro Santa Teresa.

Com um estilo futurista, a mais alta torre do Brasil com acesso ao público possui 101 metros de altura e 432 metros acima do centro de BH.

Considerado uma das referências arquitetônicas da capital, é localizado no centro da cidade e oferece atrações diversas.

Praça da Liberdade

Museu Mineiro

Igreja Nossa Senhorade Lourdes

Edifício Acaiaca

Catedral da Boa Viagem

Viaduto de Santa Teresa

Torre Alta Vila

Centro Cultural Laces

lia, a melhor opção é a Praça do Papa. Lá, o visitante estará entre crianças soltando pipa, cães correndo de um lado para o outro, rodas de violão, pipoca e água de côco natural.

Para quem gosta de caminhar e, eventu-almente, fazer compras, feiras trazem boas surpresas e opções alternativas de lazer. A Feira de Flores e Plantas Naturais, na Aveni-da Bernardo Monteiro, por exemplo, é pro-grama tradicional nas sextas-feiras. A Feira de Artesanato, na Avenida Afonso Pena, com quase 3 mil expositores divididos em 17 se-tores, tem um colorido especial, com artesa-nato diversificado. São objetos de decoração, artes plásticas, bijuterias, artesanato infantil, móveis, tapeçaria, vestuário e comidas típi-cas a preços acessíveis.

Como toda boa capital, não poderia fal-tar a indicação da visita ao Mercado Central, inaugurado em 1929 e, atualmente, com mais de 400 lojas, que vendem desde hortifruti-granjeiros, produtos típicos como os queijos e doces mineiros, até artesanato, ervas e raízes. Mas se sua preferência é conversar provando boa comida e boa bebida, a cidade conta com mais de 12 mil estabelecimentos, que ofere-cem desde alta gastronomia a famosos bote-cos, prontos para oferecer o sabor tradicional da cozinha mineira.

Entre eles, o restaurante Celeiro de Minas possui uma estrutura de casarão, no qual as pessoas podem apreciar pratos feitos de for-ma artesanal em um clima nostálgico; o Maria das Tranças, fundado há 60 anos, tem como prato principal o frango ao molho pardo e o Restaurante Dona Lucinha, preserva a cultu-ra dos tempos coloniais de Minas Gerais.

Catedral Nossa Senhora da Boa Viagem

foi inaugurada no ano de 1932

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t rajado com capacete e culote, o endoscopista Manoel Ernesto Pe-çanha Gonçalves torna-se cavaleiro de duas a três vezes por semana e pratica hipismo em um haras loca-

lizado no município de Piracaia (SP). Nos ou-tros dias, quando atua como endoscopista do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e do Hospital Israelita Albert Einstein, seus 20 cavalos, todos Puro Sangue Árabe, recebem cuidados e treinamento.

O interesse começou ainda na infância, na fazenda de seu avô. Mas o hipismo, exercido de maneira quase profissional, foi iniciado na fase adulta, no Clube Hípico Santo Amaro, há aproximadamente 30 anos. A influência do esporte em sua vida é tão forte que contagia até os amigos mais próximos. Pedro, filho do colega endoscopista e presidente da SOBED-MG, Paulo Bittencourt, foi apresentado ao esporte por intermédio de Peçanha. Acabou se tornando campeão mineiro na modalidade hípica de Enduro.

Por Marina Panham

Cavaleiro na endoscopiaMédico revela sua paixão pelo hipismo e narra como conciliou o esporte com o exercício da profissão

Inicialmente, Peçanha praticava hipismo Clássico, ganhando provas de até 1,20 metro de altura. “Mas, como a modalidade exige muito treinamento e concentração para que se atinjam bons resultados, estava sendo difícil conciliar o esporte hípico com o exercício da Medicina.” Aos 56 anos, o endoscopista parti-cipa de provas de Enduro com distâncias entre 40 quilômetros (velocidade limitada) e 100 quilômetros (velocidade livre). “É uma vitória terminar uma prova dessa modalidade.”

Enduro Nessa categoria, as competições são lon-

gas e a velocidade deve se adequar à resis-tência. A trilha, que impõe percursos de 35 a 160 quilômetros, proporciona interação maior entre o homem e o cavalo e de ambos com a natureza. “Existe muita colaboração, união e ajuda mútua no Enduro.” Além disso, observa Peçanha, os cavaleiros têm oportu-nidade de conhecer belas regiões, onde são realizadas as provas.

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Rodrigo Pessoa

durante

competição

de Salto

Segundo a Confederação Brasileira de Hipismo (CBH), o Enduro é considerado o esporte equestre que mais cresce no mundo, presente em aproximadamente 60 países e praticado por mais de 40 mil competidores. Existe unanimidade mundial com relação ao uso de cavalos árabes nas provas, observa o endoscopista, devido à resistência e à veloci-dade do animal. “O cavalo árabe é conside-rado completo, apto para todas as atividades esportivas hípicas e o precursor de todas as outras raças do animal.”

Outro endoscopista que pratica o endu-ro equestre é o diretor de Sede da SOBED, Ricardo Dib. Ele é campeão Paulista e Bra-sileiro de Enduro Equestre e representou o País nos Jogos Mundiais da Natureza, reali-zados em Foz do Iguaçú, em 1997. Além do Enduro, a Federação Equestre Internacional (FEI) reconhece outras sete modalidades hí-picas: Adestramento, Atrelagem, Concurso Completo de Equitação (CCE), Equitação Especial (Paraequestre), Rédeas, Volteio e Salto. E, segundo a CBH, as mais popula-

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Confira a seguir a descrição das oito modalidades reconhecidas pela Federação Equestre Internacional (FEI) de acordo com a CBH.

Salto Modalidade em que cavalo e cavaleiro percorrem um trajeto com 8 a 12 obstáculos com graus de dificuldade variados – de 0,80 até 1,60 metro. No Brasil, é a modalidade do Hipismo Clássico com maior número de praticantes.

Adestramento Conhecido internacionalmente como Dressage, o Adestramento busca desenvolver o cavalo por meio de educação harmoniosa. Durante a apresentação, o cavalo deve passar a imagem de um animal confiante, atento e impulsionado, demonstrando perfeito entendimento com seu dono.

Paraequestre Única disciplina do hipismo do Programa Paraolímpico, o Adestra-mento Paraequestre é praticado por pessoas portadoras de necessi-dades especiais (PPNE) como forma de reabilitação física e social.

CCE Também conhecido como “triatlon” equestre, o Concurso Comple-to de Equitação (CCE) é dividido em três provas – Adestramento, Cross Country e Salto – que são realizadas em dias consecutivos.

Enduro Competição longa na qual a velocidade deve se adequar à resistên-cia. O percurso da trilha pode variar de 35 a 160 quilômetros. Endu-ro é o esporte que mais cresce no mundo, presente em aproxima-damente 60 países e praticado por mais de 40 mil competidores.

Rédeas Durante a prova, o cavaleiro cumpre um percurso preestabelecido e o cavalo deve ser voluntariamente guiado com pouca ou nenhu-ma resistência, sendo julgado nos seus movimentos, cumprimento do percurso e atitude. A modalidade é um conjunto de manobras: círculos, spins (giros de 360º executados sobre o posterior interno fixo no solo), troca de mão, esbarro, recuos (manobra em que o cavalo se move ao reverso, em linha reta), rollback (giro de 180º sobre os posteriores após o Esbarro), rundowns (corridas ao galo-pe em linha reta) e pausa (cavalo deve demonstrar a habilidade de permanecer parado de forma relaxada).

Atrelagem Esporte equestre mais antigo. São carruagens puxadas por até quatro cavalos (quadra) nas categorias Adestramento, Maratona e Maneabilidade com cones.

Volteio Consiste no volteador fazer acrobacia sobre o lombo do cavalo enquanto mantido no galope.

res são: Salto, com aproximadamente 2,1 mil atletas; CCE, com 280; e Adestramen-to, também com 280. Utilizado em terapias equestres, o hipismo proporciona equilíbrio, concentração e coordenação motora ao ca-valeiro. Para Peçanha, “o enduro acaba se tornando a terapia necessária para comba-ter o estresse diário”.

Como é um esporte que não exige mui-to do homem e, sim, do animal, não existe uma idade ideal para a prática, observa a CBH. Cavaleiros com idade avançada, como o japonês Hiroshi Hoketsu (70 anos), ainda disputam olimpíadas. Hoketsu conquistou uma vaga para os Jogos Olímpicos de Lon-dres 2012 e deve ser o atleta mais velho da competição.

O hipismo atrai 10 mil cavaleiros em todo o País, de acordo com levantamento da CBH e, desse total, 3,5 mil são atletas ativos.

Atualmente, Rodrigo Pessoa, Doda Miranda, Bernardo Alves, Camila Mazza, Karina Jo-hannpeter, Pedro Veniss, Francisco Musa e César Almeida são os principais nomes em atuação no Salto; Luiza Almeida e Rogério Clementino, no Adestramento; e Guega Fo-fanoff, no CCE.

Para iniciantes, a CBH não indica uma raça específica de cavalo. Porém, observa que o ditado ‘cavaleiro novo, cavalo velho’ significa que o ‘professor’ do novo cavaleiro deve ser um animal com mais experiência.

HorsemanshipO bom relacionamento entre o homem e

o cavalo é essencial para a prática de espor-tes equestres. Diante disso, a Universidade do Cavalo (UC), localizada entre os muni-cípios de Sorocaba (SP) e Salto de Pirapora (SP), a 100 quilômetros da cidade de São

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Ao lado, o

endoscopista e

cavaleiro Manoel

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Gonçalves; e

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competição de

Adestramento

Paulo (SP), oferece cursos para aperfeiçoar o “horsemanship”.

A UC é o primeiro centro da América La-tina especializado na formação, no desenvol-vimento e no fornecimento de informações para equinocultura. Com profissionais e ma-terial didático próprio, oferece experiência teórica, prática e recebe anualmente mais de 1,2 mil alunos do Brasil e de países como Por-tugal, Argentina, Chile, Uruguai e México.

A parceria ancestral entre o cavalo e o homem é abordada no livro “O que é hi-pismo”, de Silvia Vieira e Armando Freitas. Os povos asiáticos, de acordo com a obra, foram os precursores do contato e uso re-gular do animal entre 3,5 e 4 mil anos a.C. Utilizado inicialmente para locomoção, tra-balho e força militar, os cavalos adentraram na cena esportiva em 648 a.C., nos Jogos Olímpicos da Antiguidade.

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amb Associação Médica Brasileira

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Não podemos aceitar que a sexta eco-nomia do mundo, com elevada carga tribu-tária, apresente baixo retorno nos serviços públicos, como saúde, educação, segurança, infraestrutura, e tenha o atual investimento do governo federal na saúde pública (cerca de 3,5% do PIB). Um dos principais artigos da Lei que defendemos é que a União aporte 10% da RCB (Receita Corrente Bruta) na saú-de pública, como já fazem os estados (12%) e os municípios (15%).

Vamos ver se será feita a vontade do povo. Vamos nos unir e colher milhões de assina-turas para pressionar o Congresso Nacional, mostrando respeito à iniciativa da população, respeito ao que o povo clama. Lançamos o projeto na sede da AMB no dia 3 de fevereiro,

Q UeRo PedIR A AjUdA de todos PARA que tenhamos sucesso no Projeto de Lei de Iniciativa Popular que trará mais recursos

para a saúde. Não ficamos satisfeitos com o resul-tado da aprovação no final de 2011 da regulamen-tação da eC 29 (Lei 141/12), nem com a sanção com 15 vetos da Presidência da República. A saúde pública carece de boa gestão em muitas situações, além de rigoroso controle para que evitemos os desvios, mas é impreterível mais recursos.

Causas coletivas

com o importante apoio de várias outras en-tidades médicas, não médicas e da sociedade civil. Para participar, acesse www.amb.org.br, imprima o formulário de assinaturas e divul-gue essa iniciativa.

de quantos médicos o Brasil precisa hoje e daqui a 10, 20 anos? Quantos preci-samos formar a cada ano? Qual o perfil do médico que precisamos? Com a palavra, o Governo Federal. o Brasil precisa formar médicos com qualidade. Não é interessan-te que pensemos somente em quantidade. temos cidades com número excessivo de médicos e a população ainda peregrina em filas de espera para consultas, exames e cirurgias. o que acham de, antes, que se abram novas escolas médicas, que se feche ou se adeque as que não formam satisfa-toriamente?

os formados no exterior, brasileiros ou não, queiram trabalhar no Brasil, são mui-to bem-vindos. Porém, o diploma médico deve ser revalidado de maneira igual para todos e seguindo critérios que contemplem e respeitem as necessidades do nosso povo querido. Nesse momento defendemos o Re-VALIdA. Não podemos aceitar vieses que colocam em risco a saúde, nem que benefi-ciem quem quer que seja.

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Florentino Cardoso,presidente da Associação Médica Brasileira (AMB)

A residência médica tem sido a melhor maneira de termos médicos mais qualificados na assistência à população. Portanto deve ser fortemente valorizada. As vagas devem ser respeitadas de acordo com as necessidades do País, distribuídas por áreas do conheci-mento e locais onde se necessita. o processo seletivo deve priorizar o mérito. A Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM) deve ser respeitada e valorizada.

Não nos parece lógica a recente criação da câmara recursal, com três membros, sen-do dois do Governo. Não concordamos com o bônus criado pelo governo de 10% e 20% dos pontos no concurso para residência mé-dica, quando o médico passa 1 e 2 anos, res-pectivamente, nos PsF (programas de saúde da família) ou na atenção básica das cidades que o Governo escolheu. Queremos a estraté-gia saúde da família valorizada e isso passa, no mínimo, por profissionais qualificados. Não podemos deixar nossa população pobre

e carente dessas cidades à mercê de recém-formados, muitos em escolas de qualidade questionável. Vamos adiante, pois temos muito trabalho pela frente. Participemos e estejamos unidos pelas causas coletivas.

De quantos médicos oBrasil precisa hoje e daqui a 10, 20 anos? Quantos precisamosformar a cada ano? Qual o perfil do médico que precisamos?

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ética Movimento médico

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O valor pago ao médico pelos planos de saúde, em geral, está defasado, diz Mau-ricio Ceschin, diretor-presidente da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Ceschin, porém, em entrevista à Folha, dis-se que uma instrução normativa que será publicada nos próximos dez dias pode ame-nizar o conflito entre médicos e planos.

Isso porque um dos objetivos da norma é detalhar como os reajustes, previstos em uma resolução de 2004, devem ser inseridos nos contratos firmados entre as partes. Anteontem os médicos conveniados a planos suspenderam os atendimentos pela terceira vez em um ano.

“A resolução define que tem de ter con-tratos, respeitar cláusulas de periodicidade

P rezAdOS COlegAS eNdOSCOpIStAS, leiam a seguir a reportagem publicada no Jornal Folha de S. paulo, de 27 de abril de

2012. trata-se um assunto de grande interesse, dado o momento histórico de movimento médi-co contra as interferências e honorários defasados impostos pelos planos de saúde.

Honorários defasadosem destaque Movimento médico repercute na mídia nacional

Para ANS, valor que planospagam para médicos é defasadoProfissionais do setor já pararam 3 vezes em 1 ano; órgão diz que norma pode amenizar con-flito com as empresas. Para diretor-presidente da agência reguladora, redução da defasagem não deve onerar quem paga o plano de saúde

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vera Mello, coordenadora da Comissão de Ética eDefesa Profissional da Sociedade Brasileira de

Endoscopia Digestiva – SOBED Nacional

[de reajustes], mas não detalha de que for-ma, por exemplo, deve constar do contrato. A instrução normativa tem essa finalidade, de detalhar quais são as alternativas para carac-terizar o reajuste, como ele pode ser feito”, disse Ceschin.

Os médicos cobram da ANS nova reso-lução que garanta nos contratos reajustes anuais, entre outros. eles consideram a de 2004 “letra morta”. “A resolução de 2004 não é cumprida pelas operadoras, ela veio num momento em que não havia mobiliza-ção maior dos médicos e as operadoras sim-plesmente desconheceram a regra. estamos propondo nova normativa”, disse Aloísio tibiriçá, segundo vice-presidente do CFM (Conselho Federal de Medicina).

Clientespara o diretor-presidente da ANS, a defa-

sagem nos honorários existe, mas essa dife-rença não deve cair no colo de quem paga o

plano. “Há, sim, defasagem do ganho médico com relação à evolução de custos na saúde suplementar. (...) Mas o mecanismo pelo qual a gente pode corrigir isso é de entendimento, que não faça de uma vez só a recomposição disso, em que quem vai pagar a conta é o consumidor”, disse Ceschin.

As negociações, continua, são feitas pelo menos desde 2010. Assim, a instrução a ser publicada em breve não se deve diretamente à mobilização recente dos médicos, afirmou. e a discussão não deve se encerrar no curto prazo. “Vai continuar o pleito dos médicos de um lado e o entendimento das operadoras de outro. Aí vamos construindo essas novas resoluções.”

reportagem publicada no Jornal Folha de S. paulo, no dia 27 de abril de 2012

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revista sOBeD abril/junho 2012

Por dentro Aparelho digestivo e saúde em destaque

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Intestino em um chip O Hospital Moinhos de Vento de

Porto Alegre (RS) inaugurou nova Unidade de Endoscopia no dia 27 de março. Maior e com atendimen-to específico para realização de procedimentos diagnósticos e tera-pêuticos das doenças relacionadas ao trato gastrointestinal e respira-tórias, segue padrões internacio-nais de prevenção e segurança.

A área ocupa todo o andar, com 968 metros quadrados distribuídos em oito salas de procedimentos, consultórios médicos e 18 leitos de recuperação. No local serão realiza-dos exames como endoscopia diges-tiva alta, colonoscopia, broncosco-pia e ecoendoscopia. A implantação de dispositivos gástricos será realiza-da com os novos equipamentos, tor-nando o serviço mais qualificado.

Nova unidade de endoscopia no RS

O Conselho Federal de Medici-na (CFM) publicou no dia 14 de março a Resolução nº 1984/2012, que revoga a obrigatoriedade de revalidação dos títulos de espe-cialista e certificados de atuação a cada cinco anos. Em comunicado oficial, a Associação Médica Brasi-leira (AMB) informou que defende a importância da atualização pro-fissional mesmo que a validade dos títulos e certificados não expirem, conforme a nova decisão.

A Sociedade Brasileira de Endos-copia Digestiva (SOBED), por meio de seu site, também se pronunciou a favor da revalidação, como “uma forma de valorização do especialista, mesmo sem a existência da regra”.

CFM revoga atua-lização de títulos de especialista

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Pesquisadores da Universida-de de Harvard, nos EUA, desen-volveram um pequeno dispositi-vo capaz de imitar a estrutura e a fisiologia do intestino humano, incluindo a flora intestinal e os movimentos naturais ritmados do órgão. Trata-se de um bio-chip, com dois canais microscó-picos, separados por uma mem-brana flexível. Essa membrana é recoberta com uma camada de células epiteliais do intestino humano, suficiente para criar uma cultura da bactéria Lacto-bacillus rhamnosus.

Os pesquisadores podem, assim, simular as contrações do intestino aplicando uma pe-quena sucção, alternadamente, entre os dois canais, causando desdobramento do tecido intes-tinal, as chamadas vilosidades. O aparelho já está pronto para ser utilizado em testes de toxi-cidade e avaliação de moléculas para desenvolvimento de novos medicamentos. Estudo desenvolvido por pesquisa-

dores da Universidade de Leiden, na Holanda, e publicado no British Jour-nal of Cancer, revelou que ingerir aspi-rina por qualquer período após o diag-nóstico de câncer de intestino pode reduzir em 23% o risco de morte pela doença. Os pacientes que tomaram do-ses diárias do medicamento por pelo menos nove meses após o diagnóstico, tiveram o risco de morte reduzido em 30%. Já nos pacientes que ingeriram a aspirina antes e após o diagnóstico, a redução do risco foi de apenas 12%.

Porém, o câncer de intestino ocor-

Aspirina reduziria risco demorte por câncer de intestino

re geralmente em pessoas mais idosas, o que pode dificultar a extensão dos resultados para outras faixas etárias. Para o líder do estudo, Gerrit-Jan Liefers, “a aspirina não deve ser vista como alternativa a outros tratamentos como a quimioterapia, mas poderia ser útil como tratamento adicional”.

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revista sOBeDabril/junho 2012 45

Composto encontrado no alho é 100 vezes mais eficaz do que anti-bióticos populares contra a bactéria Campylobacter jejuni, revelou estudo desenvolvido por pesquisadores da Washington State University (EUA). Eles examinaram a capacidade do composto derivado do alho – o sulfu-reto de dialilo – para matar bactérias que estão protegidas por um biofilme viscoso que as tornam mil vezes mais resistentes a antibióticos como eritro-micina e ciprofloxacina.

Ainda de acordo com o estudo, o composto pode facilmente penetrar o biofilme protetor e matar as células

Alho combatebactérias alimentares

bacterianas por meio da combinação com uma enzima contendo enxofre, consequentemente mudando a fun-ção da enzima e alterando o metabo-lismo celular.

Para o autor da pesquisa, Xiaonan Lu, o trabalho mostra que o composto tem potencial para reduzir o número de bactérias causadoras de doenças no ambiente e em nossa alimentação. A expectativa da equipe de pesquisa-dores é que no futuro o sulfureto de dialilo seja útil na redução dos níveis da Campylobacter jejuni no meio am-biente e para limpar equipamentos de processamento industrial.

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revista sOBeD abril/junho 2012

Por dentro Aparelho digestivo e saúde em destaque

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Em parceria com a Associação Di-namarquesa de Diabetes (DDA, sigla em inglês), a Organization of Econo-mic Co-operation and Development (OECD) promoveu o European Diabe-tes Leadership Forum em Copenhagen, na Dinamarca, entre os dias 25 e 26 de abril. O encontro reuniu as princi-pais autoridades em saúde dos países europeus para discutir políticas de ação em prevenção e excelência no tratamento do diabetes.

Os principais temas abordados fo-ram ações em políticas de prevenção do DM2, com destaque para a deter-minação do governo da Dinamarca

European DiabetesLeadership Forum

de sobretaxar alimentos contendo gorduras saturadas e refrigerantes. E também o estímulo para profissio-nais de saúde seguirem guidelines va-lidados e o desenvolvimento de um programa de pay for performance, em que médicos são remunerados por seu desempenho no sucesso do con-trole glicêmico. Fo

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Relação entre inflamação e perda de peso

A American Association for Cancer Research divulgou estu-do que aponta que mulheres na pós-menopausa com sobrepeso ou obesas, que perderam 5% de seu peso corporal, no mínimo, tiveram uma redução mensurá-vel em marcadores de inflama-ção no organismo.

Para a pesquisadora Anne McTiernan, do Fred Hutchinson Cancer Research Center, nos EUA, tanto a obesidade quanto a infla-mação estão relacionadas a vários tipos de câncer. O estudo sugere que a redução de peso também pode reduzir a inflamação.

Durante a pesquisa, 439 vo-luntárias foram designadas para uma intervenção de perda de peso com meta de 10% de redu-ção durante um ano, com dieta combinada ou não com exercí-cios. Os pesquisadores mediram os níveis de proteína C-reativa, amiloide A sérica, interleuci-na-6, leucócitos e neutrófilos.

Após um ano, a proteína C-reativa reduziu-se em 36,1% no grupo que fez apenas dieta e 41,7% no grupo que fez dieta e praticou exercícios. Já a interleu-cina-6 diminuiu 23,1% no grupo da dieta e 24,3% no grupo que praticou dieta e fez exercícios.

O Ministério da Saúde (MS) pre-tende investir R$ 165 milhões em es-tudos que visem encontrar soluções para minimizar a falta de acesso a profissionais de saúde, apontando estratégias para a fixação de médi-cos, enfermeiros e dentistas em locais carentes. O anúncio do repasse foi

MS anuncia investimentoem pesquisas

realizado durante o Encontro com a Comunidade Científica 2012, realiza-do em Brasília (DF), entre 16 e 18 de abril. Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o intuito é incen-tivar pesquisadores a encontrar solu-ções inovadoras para serem aplicadas no Sistema Único de Saúde (SUS).

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24 a 28 de novembroXI Semana Brasileira do

Aparelho Digestivo (SBAD)Fortaleza, CE

Centro de Eventos Cearáwww.sbad.org.br

janeiro/março 2012 revista sOBeD 47

14 a 16 de junho6º Simpósio Internacional

de Endoscopia Digestiva10º Workshop Internacional

de Endoscopia DigestivaOuro Minas Palace Hotel

Belo Horizonte (MG)www.sobed.org.br

Confira na relação abaixo os principais eventosligados à gastroenterologia e à endoscopia

digestiva dos próximos meses

junho

Por dentro Agenda

3 a 6 de julho39º Gastrão

Centro de Convenções RebouçasSão Paulo (SP)

www.gastrao.com.br

julho

7 a 10 de novembro X Semana Panamericana de las Enfermidades – Panama 2012

Cidade do Panamá, PanamáAssociación Panameña de Gastro-

enterologíawww.gastro.org.pa

13 a 14 de julhoOficina Dilatação Endoscópica

Irmandade da Santa Casa de MisericórdiaSão Paulo (SP)

www.sobed.org.br

22 a 23 de junhoOficina de Ligadura Elástica da SOBED

Hospital IpirangaSão Paulo (SP)

www.sobed.org.brr

novembro

Page 48: Revista SOBED 2011 - Edição nº 17

revista sOBeD abril/junho 201248

Por dentro Diretorias nacionais

Presidente: Sérgio Luiz Bizinelli (PR)Vice-Presidente: Flávio Hayato Ejima (DF)1º secretário: Jimi Izaques Bifi Scarparo (SP)2º sesoureiro: Afonso Celso S. Paredes (RJ)1º tesoureiro: Thiago Festa Secchi (SP)2º tesoureiro: Ramiro Robson F. Mascarenhas (BA)

diretoria nacional

Comissões eleitoral, de estatutos,regimentos e regulamentos

Presidente: Carlos Marcelo Dotti (MS)Antonio Gentil Neto (MS)Nilza Maria Lopes Marques Luz (AL)Gerônimo Franco de Almeida (PB)Eli Kahan Foigel (SP)Geraldo Vinicius Ferreira Hemerly Elias (MS)

Comissão de admissão e sindicânciaPresidente: Admar B. Costa Junior (PE)Fábio Segal (RS)Aloisio Fernando Soares (DF)Cláudio Lyoiti Hashimoto (SP)Huang Ling Fang (RJ)José Olympio Meirelles dos Santos (SP)Paulo Anselmo Andrade Paternostro (BA)Vitor Nunes Arantes (MG)

Comissão Científica e editorialPresidente: Carlos Alberto Cappellanes (SP)Adriana Vaz Safatle Ribeiro (SP)Flavio Hayato Egima (DF)Huang Ling Fang (RJ)Jairo Silva Alves (MG)José Celso Ardengh (SP)Josemberg Marins Campos (PE)Julio Cesar Pisani (PR)Marcelo Averbach (SP)Marco Aurélio D’Assunção (SP)Marcos Bastos da Silva (ES)Ricardo Anuar Dib (SP)

Comissão de Ética e Defesa ProfissionalPresidente: Vera Helena A. F. de Mello (SP)Luis Fernando Tullio (PR)Francisco José Medina Pereira Caldas (RJ)Wagner Colaiacovo (SP)Ricardo de Sordi Sobreira (SP)José Narciso de Carvalho Neto (RJ)Lincoln Eduardo V. V. C. Ferreira (MG)

Comissão de avaliação e Credenciamentos de Centros de ensino e treinamento

Presidente: Edivaldo Fraga Moreira (MG)Giovani Antonio Bemvenuti (RS)Daniel Moribe (SP)Luiz Cláudio Miranda da Rocha (MG)Erivaldo de Araujo Maués (PA)Edson Ide (SP)Afonso Celso da Silva Paredes (RJ)Flávio Heuta Ivano (PR)Ramiro R. F. Mascarenhas (BA)José Eduardo Brunaldi (SP)

Comissão de título de especialista e sua atualização Presidente: Fabio Segal (RS)Secretário/Imagens: Jimi Scarparo (SP)Secretário/Logística: Ricardo Anuar Dib (SP)Secretário/Avaliadores: Flávio H. Ejima (DF)Helenice Pankowski Breyer (RS)Júlio César Souza Lobo (PR)Dalton Marques Chaves (SP)Marcos Clarêncio Batista Silva (BA)Vitor Nunes Arantes (MG)Antônio Carlos Coelho Conrado (PE)Silvana D’Agostin (SC)

comissões estatutáriasComissão de acreditação de serviços de endoscopia

Presidente: Renato Luz Carvalho (SP)Ricardo Orígenes B. Vandermaás Contão (ES)Ricardo Teles Schulz (SC)Lincoln E. Vilela V. de Castro Ferreira (MG)Rodrigo José Felipe (BA)Luis Masuo Maruta (SP)

Comissão de Centro de treinamento em técnicasendoscópicas – Centro de treinamento

Coordenador: Ricardo Anuar Dib (SP)Lucio Giovanni Battista Rossini (SP)Admar Borges da Costa Jr. (PE)Ciro Garcia Montes (SP)

Comissão de relações internacionaisCoordenação GeralPaulo Sakai (SP)Glaciomar Machado (RJ)

Comissão de resgate da especialidade de endoscopia Digestiva

Sérgio Bizinelli (PR)Carlos Alberto Cappellanes (SP)Artur Adolfo Parada (SP)Flávio Quilici (SP)João Carlos Andreoli (SP)Paulo R. Alves de Pinho (RJ)Flávio H. Ejima (DF)Maria das Graças Pimenta Sanna (MG)

Comissão de implantação de Honorários Médicos das Unidades estaduais

Coordenador: Luiz Fernando Tullio (PR)Lincoln Eduardo V. V. C. Ferreira (MG) Vera Helena de Aguiar Freire de Mello (SP)Julio Carlos Pereira Lima (RS)Paulo Fernando Souto Bittencourt (MG)Antônio Carlos Coêlho Conrado (PE)Viriato João Leal da Cunha (SC)Sandra Teixeira (PR)José Edmilson Ferreira da Silva (RJ)

Comissão para implantação da Cooperativados endoscopistas das Unidades estaduais

Coordenador: Marcus V. Saboia Rattacaso (CE) Vice-coordenador: Julio César Souza Lobo (PR)Francisco das Chagas Gonçalves de Oliveira (CE)Francisco Paulo Ponte Prado Júnior (CE)Sandra Teixeira (PR)Edson Luiz Doncatto (RS)Julio Carlos Pereira Lima (RS)Viriato João Leal da Cunha (SC)José Edmilson Ferreira da Silva (RJ)Antônio Carlos Coelho Conrado (PE)Paulo Fernando Souto Bittencourt (MG)

siteFlavio Braguim (SP)José Luiz Paccos (SP)Gustavo Andrade de Paulo (SP)Ricardo Leite Ganc (SP)Horus Antony Brasil (SP)

Diretrizes e ProtocolosEduardo Guimarães Hourneaux de Moura (SP)Fabio Segal (RS)

Núcleo de ecoendoscopiaWalton Albuquerque (MG)Lucio Giovanni Batista Rossini (SP)José Celso Ardengh (SP)Marco Aurélio D’Assunção (SP)Simone Guaraldi da Silva (RJ)Vitor Nunes Arantes (MG)Fauze Maluf Filho (SP)

Núcleo de PediatriaCoordenadora: Cristina Helena T. Ferreira (RS)Coordenadora: Eloá M. Morsoletto Machado (PR)Paulo Fernando Souto Bittencourt (MG)Silvia Regina Cardoso (SP)Paula Bechara Poletti(SP)

Núcleo de Desenvolvimento do NOtes Kiyoshi Hashiba (SP)Ângelo Paulo Ferrari Junior (SP)Pablo Rodrigo de Siqueira (SP)Paulo Sakai (SP)Marco Aurélio D’Assunção (SP)

Núcleo de tabagismo Everton Ricardo de Abreu Netto (AM)

MarketingJoão Carlos Andreoli (SP)

Conselho editorial (livros)Artur A. Parada (SP) - fascículosMarcelo Averbach (SP) – livroSérgio L. Bizinelli (PR)

núcleos

representantes em instituições

Conselho Federal de Medicina e Comissão Nacional de residência Médica

Coordenador: Flávio H. Ejima (DF)Zuleika Barrio Bortoli (DF)

agência Nacional de vigilância sanitária Coordenadora: Vera Helena de A. F. de Mello (SP)Flávio H. Ejima (DF)Francisco José Medina Pereira Caldas (RJ)Tadayoshi Akiba (SP)

associação Médica BrasileiraCoordenador: Maria das Graças P. Sanna (MG)Carlos Alberto Cappellanes (SP)Rodrigo José Felipe (BA)Wagner Colaiacovo (SP) - Órteses e Próteses

Comissão Nacional de acreditação (CNa)Coordenador: Renato Baracat (SP)Carlos Alberto da Silva Barros (MG)Ricardo Schmitt de Bem (PR)

Maria Cristina Sartor (PR)Fernando Herz Wolff (RS)

trabalhos MulticêntricosPaulo Alberto Falco Pires Correa (SP)Walnei Fernandes Barbosa (SP)

revista sOBeD /sOBeD em CasaThiago Festa Secchi (SP)Horus Antony Brasil (SP)Gustavo Andrade de Paulo (SP)

representante nas revistas GeD earquivos Brasileiros de Gastroenterologia

Paulo Roberto Arruda Alves (SP)

Afonso Celso da Silva Paredes (RJ)Ricardo Rangel de Paula Pessoa (CE)Geraldo Ferreira Lima Junior (MG)Paulo Moacir de Oliveira Campoli (GO)Fábio Marioni (SP)Geronimo Franco de Almeida (PB)

sede sOBeDDiretor: Ricardo Anuar Dib (SP)

comissões não-estatutárias

Av. Silvio Viana, 1751 - Ponta Verde – MaceióCEP: 57035-160 | (82) 3327-4500 / (82) [email protected]

Presidente: Henrique José Menezes MaltaVice-presidente: Carlos Henrique Barros Amaral1º Secretário: Hunaldo Lima de Menezes2º Secretário: José Wenceslau da Costa Neto1º Tesoureiro: Laercio Tenório Ribeiro2º Tesoureiro: Herbeth José Toledo Silva

alagoas

R. Rio Jutaí, 15, Quadra 35 - Conj. Vieira Alves – ManausCEP: 69053-020 | (92) 3584-2495 / [email protected]

Presidente: Alinne Lais Bessa MaiaVice-presidente: Jeanne Monique Guimarães Pimentel1º Secretário: Deborah Nadir Cruz Ferreira2º Secretário: Lourenço Candido Neves1º Tesoureiro: Jorge Luis Bastos Arana

amazonas

R. Baependi, 162, sala 3 - Ondina – SalvadorCEP: 40170-070 | (71) [email protected]

Presidente: Alice Mendes de Souza CairoVice-presidente: Sylon Ribeiro de Britto Junior1º Secretário: Luiz Eduardo da Silva Góes2º Secretário: Rubem Oliveira Castro1º Tesoureiro: Luciana Rodrigues Leal da Silva2º Tesoureiro: Alcione Prates Leite

bahia

Av. Santos Dumont, 5554 - Sala 301 - Centro – Fortaleza (CE)CEP: 60150-160 | (85) 3231-1520 [email protected]

Presidente: Francisco Paulo Ponte Prado Junior1º Secretário: Ricardo Augusto Rocha Pinto1º Tesoureiro: Adriano Cesar Costa Cunha

ceará

SGAS 910 - Cj. B - bloco A - sala 224CEP: 70390-100 | (61) 3242-9203 / [email protected]

Presidente: Francisco Machado da SilvaVice-presidente: Zuleica Bario Bortoli1º Secretário: Cláudia Maria Ferreira de Macedo2º Secretário: Luciana Machado Nonino 1º Tesoureiro: Columbano Junqueira Neto2º Tesoureiro: Raimundo Nonato Miranda Lopes

distrito federal

R. Francisco Rubim, 395 – VitóriaCEP: 29050-680 | (27) 3324-1333 / [email protected] | [email protected]

Presidente: José Joaquim de Almeida FigueiredoVice-presidente: Bruno de Souza Ribeiro1º Secretário: Roseane Valério Bicalho F. Assis2º Secretário: Giovana Pereira Nogueira Gama1º Tesoureiro: Esteban Sadovsky2º Tesoureiro: Marcio Demoner Brandão

espírito santo

Av. Mutirão, 2.653, GoiâniaCEP: 74115-914 | (62) 3251-7208 / (62) [email protected] | [email protected]

Presidente: Marcus Vinicius Silva NeyVice-presidente: Marcelo Barbosa Silva1º Secretário: Fernando Henrique Porto Barbosa Ramos2º Secretário: Daniela Medeiros Milhomem Cardoso1º Tesoureiro: Rennel Pires de Paivas2º Tesoureiro: Luiz Lázaro Rodrigues Alves

goiás

R. Carutapera 2, Quadra 37b - Jd. Renascença – São LuísCEP: 65075-690 | (98)[email protected]

Presidente: Clelma Pires BatistaVice-presidente: Milko A. de Oliveira1º Secretário: Selma Santos Maluf2º Secretário: Nailton J. F. Lyra1º Tesoureiro: Djalma dos Santos2º Tesoureiro: Elian O. Barros

maranhão

Page 49: Revista SOBED 2011 - Edição nº 17

revista sOBeDabril/junho 2012 49

Por dentro Diretorias estaduais

Av. Silvio Viana, 1751 - Ponta Verde – MaceióCEP: 57035-160 | (82) 3327-4500 / (82) [email protected]

Presidente: Henrique José Menezes MaltaVice-presidente: Carlos Henrique Barros Amaral1º Secretário: Hunaldo Lima de Menezes2º Secretário: José Wenceslau da Costa Neto1º Tesoureiro: Laercio Tenório Ribeiro2º Tesoureiro: Herbeth José Toledo Silva

alagoas

R. Rio Jutaí, 15, Quadra 35 - Conj. Vieira Alves – ManausCEP: 69053-020 | (92) 3584-2495 / [email protected]

Presidente: Alinne Lais Bessa MaiaVice-presidente: Jeanne Monique Guimarães Pimentel1º Secretário: Deborah Nadir Cruz Ferreira2º Secretário: Lourenço Candido Neves1º Tesoureiro: Jorge Luis Bastos Arana

amazonas

R. Baependi, 162, sala 3 - Ondina – SalvadorCEP: 40170-070 | (71) [email protected]

Presidente: Alice Mendes de Souza CairoVice-presidente: Sylon Ribeiro de Britto Junior1º Secretário: Luiz Eduardo da Silva Góes2º Secretário: Rubem Oliveira Castro1º Tesoureiro: Luciana Rodrigues Leal da Silva2º Tesoureiro: Alcione Prates Leite

bahia

Av. Santos Dumont, 5554 - Sala 301 - Centro – Fortaleza (CE)CEP: 60150-160 | (85) 3231-1520 [email protected]

Presidente: Francisco Paulo Ponte Prado Junior1º Secretário: Ricardo Augusto Rocha Pinto1º Tesoureiro: Adriano Cesar Costa Cunha

ceará

SGAS 910 - Cj. B - bloco A - sala 224CEP: 70390-100 | (61) 3242-9203 / [email protected]

Presidente: Francisco Machado da SilvaVice-presidente: Zuleica Bario Bortoli1º Secretário: Cláudia Maria Ferreira de Macedo2º Secretário: Luciana Machado Nonino 1º Tesoureiro: Columbano Junqueira Neto2º Tesoureiro: Raimundo Nonato Miranda Lopes

distrito federal

R. Francisco Rubim, 395 – VitóriaCEP: 29050-680 | (27) 3324-1333 / [email protected] | [email protected]

Presidente: José Joaquim de Almeida FigueiredoVice-presidente: Bruno de Souza Ribeiro1º Secretário: Roseane Valério Bicalho F. Assis2º Secretário: Giovana Pereira Nogueira Gama1º Tesoureiro: Esteban Sadovsky2º Tesoureiro: Marcio Demoner Brandão

espírito santo

Av. Mutirão, 2.653, GoiâniaCEP: 74115-914 | (62) 3251-7208 / (62) [email protected] | [email protected]

Presidente: Marcus Vinicius Silva NeyVice-presidente: Marcelo Barbosa Silva1º Secretário: Fernando Henrique Porto Barbosa Ramos2º Secretário: Daniela Medeiros Milhomem Cardoso1º Tesoureiro: Rennel Pires de Paivas2º Tesoureiro: Luiz Lázaro Rodrigues Alves

goiás

Rua Barão de Melgaço, 2777 – CuiabáCEP: 78000-000 | (65) 3634-4610 / [email protected]

Presidente: Roberto Carlos Fraife BarretoVice-presidente: Ubirajarbas Miranda Vinagres1º Secretário: José Geraldo Favalesso2º Secretário: José Carlos Comar1º Tesoureiro: Elton Hugo Maia Teixeira2º Tesoureiro: Carlos Eduardo Miranda de Barros

mato grosso

R. Maracaju, 1148, Jd. dos Estados – Campo GrandeCEP: 79002-212 | (67)8136-3363 / [email protected]

Presidente: Geraldo Vinícius F. Hemerly EliasVice-presidente: Adriano Fernandes da Silva1º Secretário: Rogério Nascimento Martins2º Secretário: Thiago Alonso Domingos1º Tesoureiro: Eduarda Nassar Tebet Ajeje2º Tesoureiro: Marcelo de Souza Cury

mato grosso do sul

Av. João Pinheiro, 161 – Belo HorizonteCEP: 30130-180 | (31) 3247-1647 / [email protected] | [email protected]

Presidente: Paulo Fernando Souto BittencourtVice-presidente: Atanagildo Cortes Junior1º Secretário: Rodrigo Roda Rodrigues da Silva1º Tesoureiro: José Celso Cunha Guerra Pinto Coelho2º Tesoureiro: Roberta Nogueira de Sá

minas gerais

R. Cônego Jerônimo Pimentel, 900 / 1702 – BelémCEP: 66055-000 | (91)8112-9085 / [email protected]

Presidente: Marcos Moreno DominguesVice-presidente: Erivaldo Maués1º Secretário: Aida Sirotheau2º Secretário: Cássio Caldato1º Tesoureiro: Laércio Silveira2º Tesoureiro: Ermínio Pessoa

pará

Av. Epitacio Pessoa, 3360 - Tambauzinho – João PessoaCEP: 58045-000 | (83) 2106-0900 / [email protected]

Presidente: Fábio da Silva DelgadoVice-presidente: Pedro Duques de Amorim1º Secretário: Jeferson Queiroz Carneiro2º Secretário: Carlos Sérgio Garcia1º Tesoureiro: Francisco Sales Pinto2º Tesoureiro: Daniel Chaves Mendes

paraíba

R. Candido Xavier, 575, – CuritibaCEP: 80240-280 | (41) 3342-3282 / [email protected] | [email protected]

Presidente: Sandra TeixeiraVice-presidente: Maria Cristina Sartor1º Secretário: Flávio Heuta Ivano2º Secretário: Paula Beatriz Moreira Salles1º Tesoureiro: Silvia Maria da Rosa2º Tesoureiro: Wanderlei da Rocha Carneiro Jr.

paraná

R. Sen. José Henrique, 141, 1º andar, Ilha do Leite – RecifeCEP: 52050-020 | (81) 3221-6959 / [email protected]

Presidente: Antônio Carlos Coêlho ConradoVice-presidente: Admar Borges da Costa Junior1º Secretário: Carlos Eugênio Gantois2º Secretário: Eduardo Carvalho Gonçalves de Azevedo1º Tesoureiro: Júlia Corrêa de Araújo2º Tesoureiro: José Julio Viana

pernambuco

Rua 1º de Maio, 575 – TeresinaCEP: 64001-450 | (86) 3221 5968 / [email protected]

Presidente: Antonio Moreira Mendes FilhoVice-presidente: Conceição Maria Sá e Rego Vasconcelos1º Secretário: Carlos Dimas Carvalho Sousa2º Secretário: Adelmar Neiva de Sousa Sobrinho1º Tesoureiro: Wilson Ferreira Almino2º Tesoureiro: Teresinha Quirino Vieira da Assunção

piauí

R. da Lapa, 120 – sl. 309 – Rio de JaneiroCEP: 20021-180 | (21) 2507-1243 / [email protected] | [email protected]

Presidente: José Edmilson Ferreira da SilvaVice-presidente: Marcius Batista da Silveira1º Secretário: Vladimir Molina de Oliveira2º Secretário: José Narciso de Carvalho Netos1º Tesoureiro: Carlos Eduardo F. de Mesquita2º Tesoureiro: Luiz Armando Rodrigues Velloso

rio de janeiro

R. Maria Auxiliadora, 807, Tirol – NatalCEP: 59014-500 | (84) 3211-1313 / [email protected]

Presidente: Veronica de Souza ValeVice-presidente: João Batista Caldas1º Tesoureiro: Licia Villas-Boas Moura

rio grande do norte

Av. Ipiranga, 5.311, sl. 207 – Porto AlegreCEP: 90610-001 | (51) 3352-4951 / [email protected] | [email protected]

Presidente: Julio Carlos Pereira LimaVice-presidente: Carlos Eduardo Oliveira dos Santos1º Secretário: Everton Hadlich1º Tesoureiro: Cesar Vivian Lopes

rio grande do sul

Rua Campos Salles, 2245 – Porto VelhoCEP: 76801-081 | (69)3221-5833 / [email protected]

Presidente: Adriana Silva Assis1º Secretário: Douglas Alexandre de M Rodrigues2º Secretário: Victor Hugo Pereira Marques1º Tesoureiro: Edson Aleotti2º Tesoureiro: Volmir Dionisio Rodigueri

rondônia

Rodovia SC 401 - Km 04, 3854 – FlorianópolisCEP: 88032-005 | (48) 3231-0324 / [email protected] | [email protected]

Presidente: Viriato João Leal da CunhaVice-presidente: Luiz Carlos Bianchi1º Secretário: Emir Dacoregio1º Tesoureiro: Eduardo Nobuyuki Usuy Junior2º Tesoureiro: Manoel Tiago Vidal Ramos Junior

santa catarina

R. Carutapera 2, Quadra 37b - Jd. Renascença – São LuísCEP: 65075-690 | (98)[email protected]

Presidente: Clelma Pires BatistaVice-presidente: Milko A. de Oliveira1º Secretário: Selma Santos Maluf2º Secretário: Nailton J. F. Lyra1º Tesoureiro: Djalma dos Santos2º Tesoureiro: Elian O. Barros

maranhão

R. Itapeva, 202 - sl. 98 – São PauloCEP: 01332-000 | Fone: (11) 3288-6883 / [email protected] |[email protected]

Presidente: Adriana Vaz Safatle RibeiroVice-presidente: Thiago Festa Secchi1º Secretário: Dalton Marques Chaves2º Secretário: Eduardo Curvello Tolentino1º Tesoureiro: José Olympio Meirelles dos Santos2º Tesoureiro: Luiza M. F. Romanello

são paulo

R. Guilhermino Rezende, 462, São José – AracajuCEP: 49020-270 | (79) 3246-2763 / [email protected] | [email protected]

Presidente: Miraldo Nascimento da Silva FilhoVice-presidente: Patricia Santos Rodrigues Costa1º Secretário: Simone Déda Lima Barreto2º Secretário: Jilvan Pinto Monteiro1º Tesoureiro: Kelly Menezio Jardim Oliveira2º Tesoureiro: Raul Andrade Mendonça Filho

sergipe

306 Sul, Alameda 14, nº 3 e 5 – PalmasCEP: 77021-036 | (63) 3215-5383 / (63) [email protected] | [email protected]

Presidente: José Augusto M. F. CamposVice-presidente: Zoroastro Henrique Santana1º Secretário: Mery Tossa Nakamura2º Secretário: Marcos Rossi Moreira1º Tesoureiro: Jorge Luiz de Mattos Zeve2º Tesoureiro: Rone Antonio Alves de Abreu

tocantins

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abril/junho 2012revista sOBeD

teste Verdadeiro ou Falso

50

O “Teste seus conhecimentos” desta edição inova e traz uma

série de afirmativas para que vocêescolha entre Verdadeiro ou Falso.

Confira as respostas no site da SOBED.Boa leitura e boa diversão!

( ) 1. Em relação a desinfecção e limpeza dos aparelhos endoscópicos, considerados semi-críticos, com o advento das lavadoras auto-máticas de aparelhos, o tempo de reproces-samento e desinfecção diminuiu, agilizando a rotina endoscópica.

( ) 2. Em relação a ingestão de produtos quími-cos, os produtos ácidos causam necrose por coagulação e por isso tendem a comprometer mais em extensão do que em profundidade, tendo, portanto, melhor prognóstico em rela-ção a estenoses.

( ) 3. Em relação a ingestão de produtos quími-cos, os produtos álcalis causam necrose por liquefação. Por isso, tardiamente levam a este-noses esofágicas mais que os ácidos.

( ) 4. É considerado câncer esofágico precoce aquela lesão que atinge mucosa e no máximo a submucosa, independentemente da presen-ça de metástases linfonodais.

( ) 5. Os tumores estromais do trato gastrointes-tinal (GIST) são considerados de baixo risco quando apresentam tamanho menor que 5 cm de diâmetro, baixo índice mitótico e au-sência de necrose na lesão.

( ) 6. Na retocolite ulcerativa inespecífica a ocor-rência de megacólon tóxico é de 3 a 5 % dos casos e tem alta taxa de mortalidade.

( ) 7. A colangite esclerosante primária, como complicação da retocolite ulcerativa inespecí-fica, regride após a colectomia total.

( ) 8. Em relação a melanosi coli, é causada pelo uso crônico de compostos antracênicos, o pig-mento depositado é a melanina e não neces-sita de acompanhamento endoscópico por não apresentar risco de malignização.

( ) 9. A ecoendoscopia é um método diagnóstico que é indicado para o diagnóstico diferencial entre lesão submucosa e compressão extrín-seca, como também para estadiar o câncer espinocelular do esôfago, mas não para fazer diagnóstico diferencial entre úlcera péptica e neoplasia gástrica ulcerada.

( ) 10. A metahemoglobulinemia aguda é uma complicação do uso de lidocaína como pré-medicação nas endoscopias digestivas altas. O tratamento correto proposto para essa compli-cação é a infusão de azul de metileno intrave-noso.

( ) 11. A lidocaína, anestésico local pertencente ao grupo químico das amidas, tem como prin-cipais efeitos adversos da superdosagem, as crises convulsivas e as arritmias cardíacas. A superdosagem é considerada quando são inje-tados acima de 500 mg do fármaco.

Confira as respostas no site da SOBED

por Jimi Scarparo e Fabio Segal

Page 51: Revista SOBED 2011 - Edição nº 17

abril/junho 2012 revista sOBeD

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ELEIÇÕESGestão 2014-2016

O Coordenador da Comissão Eleitoral, de Estatuto, Regimentos e Regulamentos da SOCIEDADE BRASILEIRA DE ENDOSCOPIA DIGESTIVA (SOBED), no uso de suas atribuições, convoca os associados para as eleições ao cargo da Diretoria da SOBED Nacional, composta por Presiden-te, Vice-Presidente, 1o e 2o Secretários e 1o e 2o Tesoureiros eleitos, em mesma chapa, para um mandato de 02 (dois) anos (Gestão 2014-2016), e para os candidatos ao Conselho Fiscal (Biênio 2012-2014), com 06 (seis) vagas.

As inscrições das chapas para a Diretoria da SOBED Nacional serão aceitas até o dia 28/09/2012 às 18 horas, na secretaria da SOBED Nacional, mediante requerimento encaminhado ao Presi-dente da Comissão, formulado pelos componentes de cada chapa, com a expressa referência aos cargos a que concorrem incluindo, no caso das chapas para a Diretoria, seu programa de gestão societária. (art. 7o).

As eleições terão lugar no Centro de Convenções Ceará - Avenida Washington Soares, 1141, Fortaleza, CE, no dia 27 de novembro de 2012, durante a XI SBAD em Fortaleza - Ceará, com início às 08:00 horas e com encerramento às 15:00 horas e divulgação dos resultados ao final da Assembleia Geral.

Ficam os Associados Titulares informados que só terão direito a votar e serem votados os que estiverem quites com suas obrigações estatutárias, até o dia 26/11/2012, sendo certo que não será admitido voto por procuração.

Para conhecimentos de todos, faz-se publicação deste Edital.

São Paulo, 01 de junho de 2012

Carlos Marcelo DottiPresidente Comissão Eleitoral, de Estatuto, Regimentos e Regulamentos da SOBED

Rua Peixoto Gomide, 515 - 4o andar, conj. 4401409-001 - São Paulo - SP | 11 3148-8200 | 11 3148-8200

www.sobed.org.br

Sérgio Luiz Bizinelli – Presidente

Flávio Hayato Ejima – Vice-Presidente

Thiago Festa Secchi – 1o Tesoureiro

Ramiro R. F. Mascarenhas – 2o Tesoureiro

Jimi Scarparo – 1o Secretário

Afonso Celso da S. Paredes – 2o Secretário

sOCieDaDe BrasiLeira De eNDOsCOPia DiGestivaDepartamento de Endoscopia da Associação Médica Brasileira

Filiada à Organização Mundial de Endoscopia DigestivaFiliada à Sociedade Interamericana de Endoscopia Digestiva

Page 52: Revista SOBED 2011 - Edição nº 17

abril/junho 2012revista sOBeD