Revista Corporativa #17

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ano 6 | 2012 - 17ªedição Tecnologia Entretenimento na palma da mão Ergonomia A cara do novo empreendedor brasileiro A Apis3, dos irmãos Willian e Douglas Hertz, é o exemplo de que os empreendedores estão cada vez mais jovens e ousados. Investimento ANJO Nova forma de aplicação com retorno a curto prazo Cada vez mais as empresas se preocupam com seus colaboradores

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Revista Corporativa

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ano 6 | 2012 - 17ªedição

TecnologiaEntretenimento na palma da mão

Ergonomia

A cara do novo empreendedor brasileiroA Apis3, dos irmãos Willian e Douglas Hertz, é o exemplo de que os

empreendedores estão cada vez mais jovens e ousados.

InvestimentoANJO

Nova forma de aplicação com retorno a curto

prazo

Cada vez mais as empresas se preocupam com seus

colaboradores

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EditorialNovo ano, novas perspectivas.Mais um ano chega ao fim e a INI2 Implantações Imobiliárias não pode-ria deixar de, através da Revista Corporativa, agradecer todos os seus parceiros por mais um ano de conquistas e realizações, além de desejar um 2013 muito mais motivador e produtivo para todos. Aliás, pensando nisso, é que a empresa está para lançar uma pesquisa que vai auxiliar o mercado a conhecer sua realidade no âmbito corporativo e agregar mais Inteligência Imobiliária para a região de Campinas. Esta é mais uma ação da INI2 que visa o crescimento e a expansão do mercado na região.

Nesta edição os leitores também conhecerão a cara do empreendedor brasileiro. Cada vez mais jovens, eles se destacam pela coragem e a ousadia na hora de entrar no mercado com sua empresa própria, caso dos irmãos Willian e Douglas Hertz, que viram no mercado da comunicação di-gital uma forma de ganhar dinheiro e empreender. Pegando carona neste assunto, a Revista Corporativa preparou uma grande matéria sobre Inves-timento Anjo e Startups, a grande modalidade consolida no exterior e que está aquecendo o mercado de negócio brasileiro. Com essa matéria será possível ver como anda o setor e tirar dúvidas sobre como captar recur-sos, além de bons exemplos, como a Movile, que de startup, hoje está com escritório no Vale do Silicio, nos EUA.

Não deixaremos de falar das questões de gestão e cuidados com a saúde do trabalhador. Cada vez mais evidente, a gestão de RH tem se torna-do uma grande política de fidelização dos funcionários. Campinas tem grandes exemplos de empresas que investem nisso e estão aumentando lucros e ganhando prêmios de incentivo a políticas de pessoas. Também abordaremos a questão de ergonomia, uma forma de cuidar da saúde do trabalhador e consequentemente, da saúde da empresa.

Para fechar, falamos com várias personalidades de importantes empre-sas de Campinas, região e São Paulo, a fim de saber, o que esses gestores pensam para os próximos anos, onde deveremos investir e onde deve-remos ficar de olhos abertos. Assim, mais uma vez a Revista Corporativa cumpre a missão de informar e mostrar novos horizontes para seus leitores.

Boa leitura e Feliz 2013!!

Carlos F. Corsini - Diretor da INI2

Expediente

Rua Dr. Sylvio de Moraes Sales, 95Cambuí - Campinas | SP - BrasilCEP.: 13025-160Fone.: (19) [email protected]

Conselho Editorial |Carlos F. Corsini, Marília Pafetti e Caio Junqueira

Projeto Editorial |Market Media - Soluções Criativas

Jornalista Responsável |Fernando Piva - MTB 56213

Reportagens |Fernando Piva

Projeto Gráfico e Editoração |Market Media

Revisão |Fernando Piva

Fotos |Capa: Joene KnausDenis Cleuder e divulgação

Comercial |HipermeiosPriscilla [email protected].: (19) 3289-1422Cel.: (19) 7810-9549 | ID.: 55*96*47890

MSC PublicidadeAlexandre [email protected].: (19) 9253-0495 8197-1092

Tiragem|10 mil exemplares

A Revista Corporativa é umapublicação da INI2 ImplantaçõesImobiliárias Ltda.

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corporativa| editorial e expediente

R|C

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corporativa| sumário

Sumário06 PerfilA cara do novo empreendedor

12 NegóciosInvestimento-Anjo

15 ArtigoThe University of Cambridge

16 TecnologiaMobilidade

20 MercadoInteligência Imobiliária

23 CarreiraMotivação

26 GestãoPerspectivas

28 SaúdeErgonomia

32 GestãoGestão de RH

38 Artigo JurídicoAdvogado do Diabo?

06 12

16 20

23 26

28 32

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Sumário

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A cara do novo empreendedor

brasileiroo Brasil possui a terceira maior

população empreendedora

A Apis3, dos irmãos Willian e Douglas

Hertz, é o exemplo de que os empreende-

dores estão cada vez mais jovens e

ousados.

Jovem, menos de 30 anos e com espirito inovador. Assim pode ser definido o perfil dos empre-endedores que movimentam a economia brasileira.

De acordo com estudo feito pelo Sebrae e divulgado em 2012, o Brasil possui a terceira maior população empreendedora em comparação com 54 países, ficando atrás, apenas, de China e Estados Unidos.

Com 27 milhões de empresários no país, mais da metade, 14,4 milhões têm entre 25 e 44 anos e, 3,4 milhões têm até 24 anos.

Pertencentes a esse perfil, os irmãos William e Douglas Hertz, sócios proprietários da Agência de Marketing Digital Apis3, são exemplos do que está aconte-cendo no país. O primeiro, com 26 anos, formou-se na USP e trabalhou no mercado publici-tário, enquanto que o segundo, com 28 anos, estudou na Uni-camp e foi funcionário do Goo-gle.

Jovem, menos de 30 anos e com

espirito inovador.

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perfil| empreendedores brasileiros

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perfil| empreendedores brasileiros

foto: Joene Knaus | Willian e Douglas Hertz

Com 27 milhões de empresários, mais da metade, 14,4 milhões têm entre 25 e 44 anos e, 3,4 milhões têm até 24 anos.

“ 53,4%

12,5%

Empresários entre 25 e

44 anos

Empresários com até 24 anos

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O empreendedor tem que ter coragem e boa percepção para fazer do seu negócio

algo lucrativo e duradouro.m

Além disso, os irmãos estão engajados no setor de startup, participando ativamente na difusão desta forma de investi-mento. Em novembro, a Apis3 realizou o evento Polinize, que além de palestras de especialis-tas, proporcionou o encontro de investidores e empreendedores em São Paulo.

Revelando que o sucesso da empresa foi fruto de muito trabalho e sensibilidade para encontrar um lugar no mercado, William, o mais novo dos irmãos Hertz, concedeu uma entrevis-ta motivadora para a Revista Corporativa, na qual apontou que o empreendedor tem que ter coragem e boa percepção para fazer do seu negócio algo

lucrativo e duradouro.

Revista Corporativa - Com um ano e meio a Apis3 está con-solidada e a demanda por seus projetos não para de crescer, reflexo do bom momento do mercado tecnológico brasileiro e da competência da agência. Mas para atingir esse patamar, vocês tiveram que deixar os empregos em que estavam e começar do zero. O que moti-vou vocês a criarem a agência? Houve apoio de terceiros?

William - O que nos motivou a montar a agência foi uma so-matória de questões na ver-dade. Nós gostamos muito do que fazemos e acreditamos que possamos fazer bem. Existem

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perfil| empreendedores brasileiros

foto: Joene Knaus | Equipe Apis3

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duas frentes que gostamos muito de atuar, que é a bran-ding, na inovação de marca e negócios e na comunicação digital. Achamos também que é um mercado que ainda enfrenta muita dificuldade, apesar de ter muita gente trabalhando. Por isso acreditamos que podemos oferecer um grande diferencial que é a qualidade do nosso tra-balho. Acreditamos nisso.

O que nos ajuda e muito é que nós víamos como isso era feito dentro das empresas. Tanto o Douglas, dentro do Google, quanto eu no mercado publici-tário, identificamos uma certa carência na execução e, além de adquirir experiência no que diz respeito ao mercado de inovação e comunicação digital, entendemos que poderíamos realizar um trabalho com quali-dade.

Sobre os investimentos de terceiros, no inicio nós tínhamos outros dois sócios, mas que posteriormente acabamos nos desligando, mas não tivemos investidores, éramos nós e a vontade de trabalhar. Fomos conquistando clientes e assim aconteceu, pois havia e há a necessidade do mercado.

RC - Sabemos que são espe-cialistas em branding e que cuidam pessoalmente da marca dos seus clientes. Quais são as novidades deste ramo, o que a Apis3 oferece de diferente para conquistar clientes importan-tes, como a Google, a Vivo e a Caixa Seguros?

William - A empresa é muito jovem para dizer que já deu certo, mas estamos na busca

por clientes e estamos conse-guindo. Claro que toda empresa nova, assim como qualquer organismo vivo, tem certa insta-bilidade até se consolidar.

A Apis3 é um desses organis-mos vivos começando a ganhar personalidade, a conquistar seu espaço e com uma base, um DNA muito sólido, desde seu nascimento. Ela nasceu com o princípio de buscar sempre a excelência em seus serviços, e achamos que esse é o nosso diferencial, o que tem gerado bons resultados para nossos clientes, consolidando a empre-sa. Existem, obviamente, outras empresas que também atingem essa excelência, mas nosso tra-balho tem tido grande reconhe-cimento entre bons clientes e isso certamente tem colaborado para as conquistas de grandes marcas como as citadas.

RC - Qual o modelo de gestão de RH que vocês utilizam para

cativar seus funcionários? Exis-te alguma ligação com o modelo flexível da Google?

William - Hoje nós estamos com 17 funcionários, um núme-ro expressivo para uma agência tão jovem. São pessoas dividi-das em duas áreas e com estilos totalmente diferentes. Mas, tra-balhamos muito próximo um do outro. Para ter ideia, não existe um RH ainda propriamente dito, é tudo muito novo e estamos formulando isso ainda.

Nossa premissa é o bem-estar e bom convívio. Criamos ferra-mentas internas de administra-ção de trabalhos para acompa-nhar de perto os projetos, para entender como cada pessoa está trabalhando e para ter um feedback próximo. Tudo isso é para que nossos profissionais possam dedicar mais tempo ao que realmente gostam de fazer, essa é nossa intenção.

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perfil| empreendedores brasileiros

foto: Joene Knaus | Equipe Apis3

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Nós, eu e o Douglas, enquanto gestores, gostamos de estar muito próximo a todos, mesmo porque alguns possuem experi-ências maiores que a gente em determinadas áreas e isso nós colocamos em pauta, que é para todos colaborarem.

RC - Neste setor de comunica-ção, a criatividade e a capacida-de desenvolver bons projetos são fatores determinantes. O que vocês fazem para reter ta-lentos, quais são os diferenciais da empresa no aspecto gestão de pessoas?

William - Nós sabemos que tem bastante gente que procura nossos colaboradores. Pensan-do nisso, também, foi que cria-mos o que chamamos de micro-políticas no sentido de bônus, mas isso certamente não é o principal. O que fazemos aqui é proporcionar maior tranquilida-de para o profissional, a fim de ele desenvolver o seu trabalho sem entrar na loucura de ficar horas e horas dentro da agência, fato comum nessa área. Quere-mos sempre que nossos colabo-radores tenham vida social, pois acreditamos que assim ele vai desempenhar bem o seu traba-lho e o padrão da agência vai se manter alto.

Acredito que vale destacar tam-bém que o nosso foco é que o pessoal cresça junto com a em-presa. Hoje somos em 17, mas futuramente poderemos crescer e estes que estão conosco hoje certamente estarão lá na frente também, acompanhando e cres-cendo junto conosco.

RC - Recentemente vocês de-clararam que a meta para um

ano foi batida em seis meses, o que comprova mais uma vez a eficiência do trabalho e a vi-são certeira de negócio. Hoje, a empresa continua batendo as metas antes do tempo estima-do?

William - Na verdade, a gente continua crescendo mais do que imagina. Realmente isso acon-teceu, em seis meses batemos qualquer projeção mais otimista que poderíamos ter feito. Para a Apis3 isso está sendo muito bom, pois podemos investir em estrutura, em novos colabora-dores, o que só tende a aumen-tar ao longo do tempo.

Sobre startups |

RC - As Startups estão em alta no Brasil e no mundo. São em-presas que demandam pouco investimento e possuem muitas ideias inovadoras. Embora vo-cês não tenham sido uma delas, hoje vocês procuram investi-dores para ganhar novos mer-cados e/ou desenvolver novas atividades?

William - É interessante você fazer essa pergunta, porque embora não tenhamos nascido com investimento de terceiros, estamos muito próximos deste mercado de startups. Presta-mos serviços para este novo tipo de mercado e realmente é algo que está crescendo e muito no Brasil. Nós já tivemos três propostas de investimentos, antes mesmo de a gente come-çar a empresa, mas a gente não tinha interesse no investimento no momento, pois nosso foco era buscar cliente.

Hoje nós estamos satisfeitos com nossas conquistas e vemos que a decisão de captar inves-timento de terceiros foi uma decisão acertada. Porém, isso só foi possível porque sabíamos que o mercado precisava deste tipo de trabalho, voltado para a comunicação digital e que havia uma grande necessidade de um trabalho bem realizado. Mas, até mesmo pela proximidade que temos com este mercado de startups, acreditamos e incen-tivamos essa ideia. Temos, hoje, por exemplo, uma ferramenta em desenvolvimento na agência, e que certamente buscaremos investimento de terceiros para colocá-la no mercado.

RC - A Apis3 realizou recente-mente o Polinize, que se trata de um evento focado para o mercado de startup e que visa aproximar investidores de empreendedores. Na opinião de vocês o que um indivíduo que possui uma ideia deve fazer para apresentá-la a um investi-dor? Quais são os pontos chave que indiquem se a ideia dará ou não frutos no mercado em que pretende atuar?

William - Nós já passamos da fase de ter muita demanda por parte dos investidores. Diga-mos que a fase “gorda” para barganhar financiamento se foi. Quem tem a possibilidade de investir está trabalhando um pouco mais a ideia e as possi-bilidades. Esse planejamento é fundamental para o investidor, pois hoje é necessário mostrar como isso vai gerar dinheiro no futuro.

Sobre os pontos chave, o em-preendedor deve ser apaixonado

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perfil| empreendedores brasileiros

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pelo que está fazendo. É funda-mental ele estar engajado para o investidor comprar a ideia e entender, pois se a pessoa for dedicada e fiel à sua ideia, o investidor vai ver com outros olhos. Isso é perceptível na hora de mostrar seu projeto. Outra questão importante é mostrar que sua ideia poderá resolver algum problema de muitas pessoas. Tem que ser inovador e útil. E sobre o projeto, o em-preendedor tem que apresentar tudo: o produto, a equipe, os riscos, o mercado, o público alvo. Enfim, mostrar a ideia e todas as questões que envolvem o projeto.

RC - Na opinião de vocês, in-vestir em startups se tornou uma alternativa viável paralela ao setor financeiro? Para vocês, isso é bom?

William - O investidor que procura o setor financeiro é conservador e conceitual. Já o que procura o setor de star-tups é um investidor de alto risco, ou seja, são pessoas com características e perspectivas diferentes. Vou falar de outro ponto que talvez seja o maior

fator influenciador na falta, ainda, de maiores investimentos no setor de startup. No Brasil, o assunto é pouco estudado e pouco difundido. Acredito que se os resultados fossem melhores apresentados e houvessem po-líticas específicas, o país tam-bém se tornaria uma potência no que diz respeito a essa forma de investimento. Acredito que isso ainda está muito vinculado a quem já está no meio, então acho que deveria descentralizar mais, principalmente as infor-mações.

Perspectivas |

RC - Para vocês, qual o futuro deste mercado de startups? Existe um limite ou é uma bolha que em pouco tempo sairá do gosto do investidor?

William - Pode até parecer bastante pessimista o que eu vou falar, mas eu acho que de fato existe uma bolha e que isso está para estourar. Vai ter um momento, se continuar sendo feito desta forma, em que o joio vai ser separado do trigo. Acho que já vivemos um momento

em que o investidor está mui-to mais atento para onde será destinado o seu dinheiro.

Se eu fosse um investidor eu olharia com muito cuidado para onde vai o dinheiro investi-do, principalmente no que diz respeito à perspectiva de lucro. Acredito que o que aconteceu com o Facebook na bolsa foi um alarme e fez com que abrisse o olho de muita gente que preten-de aplicar dinheiro em negócios de risco, como as startups.

RC - Sobre a Apis3, quais as perspectivas para 2013? Estão pensando em atuar em outros mercados? Outras áreas?

William - Nós temos algumas frentes, algumas iniciativas em curso, mas nossa principal meta é aumentar nossa carteira de clientes, aumentar a qualidade do nosso trabalho e consolidar a empresa. Em princípio, nós seguiremos neste setor de co-municação digital, inovação em negócios, estratégias, que é o que a gente tem focado desde o início da Apis3.

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perfil| empreendedores brasileiros

foto: Joene Knaus | Equipe Apis3

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negócios| investimento-anjo

InvestimentoAnjo

Nova forma de aplicação para quem pretende obter retorno a

curto prazo Com a atual taxa básica de juros fixada pelo Banco Central em 7,25% - a menor da história - o investimento em negócios está aquecido. A poupança, os fun-dos de investimento e até a bolsa de valores estão deixando de ser as únicas alternativas de aplicação financeira. Muitos in-vestidores estão apostando no setor produtivo. É aí que entram os investidores-anjo, aqueles que colocam recursos em em-presas iniciantes com grande potencial de crescimento, as chamadas startups.

Estas novas formas de investi-mento estão gerando empregos e aquecendo a economia em diversos setores. De acordo com a Associação Brasileira de Startups (ABS), nos últimos 24 meses os aportes utilizados por esses profissionais somaram R$ 400 milhões. Nos Estados Unidos, a modalidade de inves-timento é consolidada e famosa por ter dado origem a organi-zações como a Apple, de Steve Jobs. No Brasil, vem apresen-tando taxas de crescimento na ordem de 10% ao ano. Com mais de 400 empresas com perfil de startup lançadas somente este ano, estima-se que em 2012, no Brasil, o volume de captação de recursos possa atingir 25% a mais em relação ao ano passa-do.

As expectativas são promisso-ras. Para a ABS, em dois anos o número de startups no Brasil, que hoje ultrapassa de 1,5 mil, deverá dobrar. O motivo é o

O empreendedoris-mo está em alta e já

se tornou uma característica marcante do

brasileiro.

Nada menos que

66% dos jovens no Brasil

desejam ter seu próprio

negócio.

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recente número de jovens que desejam empreender. Pesqui-sa recente confirmou o que muitos investidores que atuam no setor de inovação e empre-endedorismo já desconfiavam: nada menos que 66% dos jovens no Brasil desejam ter seu pró-prio negócio. “O modelo startup de desenvolver um negócio é o caminho mais curto para se premiar a vontade desses jovens universitários. Os mode-los de criação de negócios ágeis, o Lean Startup, a filosofia do “erre, mas erre rápido”, são os pilares dessa nova geração de empresários, pessoas que além da necessidade tem uma pai-xão profunda por empreender”, disse o gestor da ABS em são Paulo, Mário Almeida.

Para Almeida, alguns fatores barram um crescimento maior para as startups brasileiras, como a legislação e a falta de apoio governamental. “Não temos, por exemplo, uma legis-lação específica para fomentar os recursos em empresas nas-centes, sobretudo não damos tratamento tributário diferen-ciado a operações de aporte em startups. A empresa que capta via investidor-anjo tem o mes-mo tratamento tributário da que recebe um aporte para uma nova planta industrial de private equity internacional. As assi-metrias em nossos sistemas tributário e jurídico, são os gran-des riscos com que os empreen-dedores e os investidores ainda

lidam em nossa economia”. Além das questões burocráticas, o Brasil conta com a falta de maturidade dos empreendedo-res, fato que, na opinião de Al-meida, seria sanado se o merca-do estivesse melhor preparado. “Temos bons projetos, porém, carentes de um plano de ne-gócios forte para suportar uma análise mais rigorosa. Temos empreendedores apaixonados, mas pouco preparados para li-dar com as questões financeiras e burocráticas. Em suma, temos grandes oportunidades para investidores e para empreen-dedores. A liquidez do mercado está favorável, cabe ao mercado se preparar para aproveitar tudo isso”, afirmou.

Rose Mary Lopes, coordenadora do curso de Administração da ESPM e especialista em star-tups, aponta que para o modelo de negócio decolar, os empre-endedores precisam se adequar à exigência do mercado, ou seja, dos investidores. “Não basta ter uma boa ideia, é necessário apresentar resultados, ter um modelo de negócio com dife-rencial, além de mostrar toda a equipe envolvida, para que o futuro investidor sinta o en-gajamento no processo. Para isso, é preciso conhecer outros empreendedores, participar de encontros e estudar o setor, e se preparar bem em todos os aspectos, para então convencer o investidor-anjo”, disse.

Um bom exemplo de que so-mente apresentação não basta é a GETNINJAs, que recente-mente foi eleita a melhor star-tup brasileira do ano pelo TNW Startup Awards. A empresa, que atua como uma platafor-ma online de contratação de profissionais como eletricistas, encanadores, programadores, designers e professores particu-lares, iniciou sua trajetória sem investimento de terceiros, po-rém, lançou a ferramenta web e por lá ficou durante oito meses, quando os primeiros investido-res começaram a procurá-la. “Os empreendedores tem que en-tender que precisam de menos PowerPoint e tabelas de excel e sim de mais resultados. É primordial que você mostre que a sua ideia funciona e dá lucro, somente assim é que você terá a confiança deles”, disse Eduar-do L’Hotellier, CEO da empresa.

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negócios| investimento-anjo

400milhões

24 MESESem

aporte de 10%crescimento

em 201225%

captação de recurso a mais que2011

400em 2012

de novasstartups

empresaslançadas

com

foto: Eduardo L´Hotellier | Getninjas

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De Campinas para o Vale do Silício

Talvez um dos maiores exem-plos de que o modelo startup com investimento-anjo funciona é a Movile. Trata-se de uma em-presa líder em serviços móveis e de entretenimento no Brasil e na América Latina, reconhecida como grande sucesso do empre-endedorismo nacional. Nascida como startup há dez anos por obra de dois estudantes da Uni-versidade Estadual de Campinas (Unicamp), Fabrício Bloisi e Fábio Póvoa, a companhia se reinven-tou várias vezes para se manter e marcar presença no mercado dinâmico de tecnologias para celular. Hoje, está presente no Vale do Silício (Califórnia, Esta-dos Unidos), berço das principais inovações tecnológicas lançadas no mundo, e dá novos passos para a conquista da liderança mundial em produtos e serviços para smartphones.

A trajetória de sucesso da empresa, que hoje possui 200 funcionários em nove escritórios em seis países (Brasil, Argentina, México, Colômbia, Venezuela e Estados Unidos), foi caracteri-

zada sempre por pioneirismo e dinamismo, com investimentos em inovação e tecnologia de ponta. Nos últimos dez anos li-derou o lançamento de tecnolo-gias móveis na América Latina. Foi a primeira a levar conteúdo para o celular: desde as primei-ras mensagens de texto até a navegação na internet – e agora também com aplicativos. Lan-çou também, antes dos concor-rentes, uma loja de aplicativos com a tecnologia HTML5 e uma Mobile TV para smartphones.

Modelo de startup a ser copia-do, Eduardo Henrique, CEO USA, aponta que as startups brasilei-ras precisam se preparar mais. Seguindo a linha do que já foi abordado neste texto, Eduardo afirma que somente resultados é que farão o empreendedor conquistar o investidor-anjo. “Procurar investidor é muito difícil, muito complicado, pois é aquele velho ditado: dinheiro não nasce em árvore. Para os que hoje estão em busca de investidores eu aconselho que antes de apresentar a ideia, seria melhor fazer o projeto fun-cionar. Desenvolva um modelo, apresente para 50 pessoas que

se encaixam no público alvo, tenha um feedback e após fazer isso apresente a ideia para seu possível sócio”, afirmou.

A empresa hoje está do ou-tro lado da moeda. “Todo dia a Movile recebe um convite para participar de um projeto e nós já investimos em várias ideias. Temos uma forma de parceria, que vai além de apenas investir dinheiro, mas sim, uma proposta de parcerias com consultoria, que faz com que o projeto passe por todas as etapas até o con-sumidor final”, disse.

Uma questão importante apon-tada por Eduardo é a falta de um ciclo de investimentos no Brasil. Para ele, os que um dia foram startups e deram certo, precisam voltar a olhar para este mercado e abrir novas frentes, novas oportunidades. “No Vale do Silício nós temos os fundadores do Google, do Facebook etc. que após vende-rem suas empresas ou abrirem capital na bolsa, estão ganhando dinheiro investindo em startups, fazendo disso um ciclo que mo-vimenta a economia e todo este setor”, afirmou.

negócios| investimento-anjo

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foto: Eduardo Henrique | Movile

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The University of Cambridge (certifi-cates)

Nowadays learning English isn’t an option anymore. English is so widely spoken that it is referred to as a “Universal Language”.

The need to create exams in order to assess the level of knowledge was something natural. One of the oldest and leading academic centres in the world, the University of Cambridge, through its assessment department named Cambridge ESOL, offers the most va-luable range of English certifications.

In the world, there are around 13.000 institutions in the private and go-vernmental sectors which accept Cambridge English as proof of profi-ciency and knowledge in the English language.

But not only other countries accept and recognize Cambridge exams. In Brazil, the number is about 270 national and international organiza-tions such as: Fundação Dom Cabral, Eaton, IBM, Bosch-Brazil, Unicamp, Goodyear –

Brazil, ABB – Brazil, Ambev, Deloitte – Brazil, Elektro among others.

Why are Cambridge certificates important?

TestimonialSonia Maria de Proença Cury – Cen-tro Britanico’s Director

“It´s extremely important for people seeking a position that they pro-ve their knowledge in the English language. Cambridge ESOL offers certification at different levels, from elementary to advanced. The exams test the candidates at four different skills, listening, speaking, reading and writing.

I´d like to point out that the main fo-cus is to check the candidates´ ability in communicating and that the Cam-bridge certificates are recognised by a great variety of companies, not only in Brazil, but in many countries in the world. If you want to study or work abroad, you will need a recogni-zed certification.“

TestimonialCristina T. André – Centro Britanico’s Examinations Officer

“At Centro Britânico, the search for qualifications has grown 45% from June 2011 to December 2012. This is due to the growing necessity for qualifications in several professional areas.”

This growth is very significant but we have a long path in order to achieve better results in terms of English knowledge. In 2012 Brazil stayed amongst the 10th worst positions in a list with 54 countries which eva-luates the level of English language proficiency.

It’s about time that professional candidates applying for job positions stopped “lying or over valuing” their level of English Proficiency. Compa-nies and institutions are beginning to recognise English proficiency through language certificates such as Cambridge exams eliminating the “Intermediate level” or “Advanced level” without any certificate.

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por Rafael Nodari – Diretor do Centro Britânico Campinas

Article

Advocacia Hamilton de Oliveira | tel.: [email protected] | www.hamiltonoliveira.adv.br

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tecnologia| mobilidade

Entretenimento na palma da mão

Cresce a venda de smartphones no Brasil, e com

isso cresce a demanda por divertimento nos celulares

O país ultrapassou a barreira dos 250

milhões de celulares ativos.

Há 12 anos, os telefones celula-res serviam somente para fazer e receber ligações e eram bem maiores e mais pesados do que hoje. Felizmente, a tecnologia evoluiu e agora basta um apa-relho minúsculo para receber e enviar mensagens de texto, tirar fotos, ouvir música, brincar com jogos eletrônicos e navegar na internet em alta velocidade.

Para ter uma ideia de como a evolução tecnológica impul-sionou o mercado de telefonia móvel no Brasil, em 2012 o país ultrapassou a barreira dos 250 milhões de celulares ativos, o que aponta para uma média de 1,3 celular por brasileiro. Em relação ao ano de 2011, a venda de smartphones aumentou em 46,5%, totalizando 169,2 milhões de celulares inteligentes vendi-dos até novembro, segundo a consultoria Gartner.

Há 12 anos,o telefone

celular servia somente para fazer e receber

ligações.

Page 17: Revista Corporativa #17

Na esteira da revolução tecno-lógica que acontece no mundo dos celulares, surgiu uma nova atividade, que vem dando bons lucros para quem está no ramo: o desenvolvimento de entrete-nimento para celulares.

Um dos grandes bons exemplos de investidores nesse ramo é o Grupo Verisoft, de Campinas, que nasceu em 2004 com foco principal em mobile, prestando serviço para operadoras e inves-tindo, desde o início, em entre-tenimento para celulares. Hoje, o grupo é formado por quatro empresas: a IT Games, líder em desenvolvimento de aplicativos como match makers, quizzes e serviços de entretenimento em celulares, com foco na interati-vidade entre usuários e comuni-dades; a Mobile Control, que foca a gestão de telecomunicações, através de auditorias e presta-ção de consultorias em telefonia

móvel e fixa; a OraPois, provedo-ra de conteúdo de humor para Celular e WEB. Com parcerias estratégicas e planos de negó-cios específicos, se fortalece no mercado com qualidade e exce-lência; e por fim, a Sells, empre-sa de soluções corporativas para vendas on-line que orienta e executa todo o modelo de negó-cio através da internet.

“Com It Games nós vendemos produtos para as operadoras, que cobram do usuário final e repassam uma porcentagem para nós. No que diz respeito

a humor, o OraPois foi um site que começou de forma amado-ra, mas cresceu, se tornou uma ferramenta mobile e hoje nós vendemos conteúdo de humor para usuários que recebem pia-das através de assinaturas de sms, wap, etc. Hoje nós vende-mos piadas nossa, do OraPois, como todas as piadas do Ary Toledo”, explicou Vitor Lisboa, diretor de negócios do grupo.

O setor mobile é uma das gran-des apostas e o mercado está de olho nesta fatia que tende a crescer nos próximos anos. “Hoje nós temos mais de 5 milhões de canais de assinatura só de SMS. Este é um exemplo, mas temos muito que fazer ainda nesta área. Nós estamos com muitos projetos e logo o mercado poderá conhecer”, dis-se José Teixeira, diretor corpora-tivo do Grupo Verisoft.

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tecnologia| mobilidade

250milhões

celularesativos 1,3

celularpor

brasileiro

46,5%aumento

169,2milhõescelulares

inteligentesVENDIDOS

emNOVEMBRO

de

O setor mobile é uma das grandes apostas e o mercado está de olho nes-ta fatia que tende a crescer nos próximos anos.

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tecnologia| mobilidade

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Mobilidade,Uma nova era para o mundo

dos negócios

Pesquisa mostra que 40% dos brasileiros

que possuem smartphone

fecham negócios pelo aparelho.

Que a mobilidade é um grande negócio no Brasil, isso não é mais dúvida para ninguém. O que espanta, é a velocidade com que esse fator vem ganhando destaque no mundo dos ne-gócios. Pesquisa realizada pela revista americana Time, em parceria com a Qualcomm, e que entrevistou 4,7 mil usuários em oito países - 600 no Brasil - re-vela que a mobilidade é a grande tendência para o mundo dos negócios. Hoje os smartphones respondem por pouco menos de 20% da base de celulares ativos no país.

Para 91% dos entrevistados a mobilidade faz do país um lugar mais eficiente para reali-zar negócios, 68% afirmam que a mobilidade tem fortalecido a economia nacional e 40% utili-zam dispositivos móveis para fechar negócios. Neste último quesito, quando considerados os entrevistados entre 35 e 44 anos, esse percentual sobe para 52%.

Outro dado mostra que os empresários brasileiros estão de olho no uso da tecnologia móvel para crescer: mais de 70% afirmam que o recurso propi-cia acesso a um grupo maior de potenciais clientes para os seus negócios. O percentual ainda está abaixo dos chineses e indianos (ambos por volta de 85%), mas surpreendentemente acima dos americanos (pouco mais de 50%).

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De olho nesta grande fatia de mercado, a Buscapé Company lançou recentemente a ferra-menta de comparação de preço para smartphones. A Mobile Buscapé, lançada em outubro de 2012, possibilita comparar e comprar no mesmo ambiente. O consumidor tem acesso a re-cursos diversos, como: leitor de códigos de barras, visualização de ofertas em mapa, filtros de refinamento de busca, detalhes, avaliações de produtos e check--out da compra.

A entrada da Buscapé no mer-cado mobile não se deu por acaso. De acordo com Guga Stocco, vice-presidente de De-senvolvimento de Negócios, a empresa notou uma diminuição significativa do número de page views nos últimos anos, porém, isso não significa que o acesso à informação contida no site está caindo. “Hoje, 12% dos usuários acessam o site por algum dispo-sitivo móvel, número que tende a crescer em um futuro próxi-mo”, disse.

Guga afirmou que a empresa investiu cerca de R$ 20 milhões para criar uma nova área de desenvolvimento na companhia, que atualmente conta com 40 funcionários e que pretende de-senvolver projetos mobile para todas as empresas que congre-gam o grupo.

Ainda sobre o Buscapé Mobi-le, Guga acredita que todo o mercado poderá se aprimorar. “Nosso maior objetivo é sempre ajudar o consumidor a realizar a melhor escolha possível em todo o ciclo de compras, desde a comparação de produtos até a finalização do pagamento. Desejamos que o poder esteja cada vez mais nas mãos dos

compradores, o que, por con-sequência, faz com que todo o mercado se aprimore”, comenta.

Após dois meses de lançamento da ferramenta, Guga comemo-ra o sucesso. “Nossa meta era ganhar mercado, ou seja, não pensávamos em lucro de ime-diato. Porém, após bater mais de um milhão de downloads do aplicativo, o crescimento do uso da ferramenta e o mon-tante financeiro comercializado apontam para um crescimento simultâneo, o que fará com que em menos de um ano já tenha-mos arrecadado todo o valor investido”, finalizou.

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tecnologia| mobilidade

foto: Guga Stocco | Vice-presidente da Buscapé

52%fechamnegóciospelocelular

empresáriosentre35 e 44 anos

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InteligênciaImobiliária

INI2 lançará pesquisa jamais realizada na região, que pretende ser um divisor de águas para o mercado

imobiliário de CampinasINI2 está fazendo

um mapeamento do mercado imobiliário na cidade de Campi-nas com o intuito de mostrar aos empre-

endedores uma visão completa da atual

situação.

Campinas está entre as regiões mais ricas do país.

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mercado imobiliário|

A INI2 Implantações Imobiliárias mostra que o pioneirismo está no viés de seu trabalho. Além do modelo de gestão reconhe-cidamente aprovado pelos seus clientes, a empresa agora irá au-xiliar o mercado imobiliário cor-porativo com uma pesquisa que promete otimizar o processo de decisão e execução de projetos.

Em parceira com a Escola Po-litécnica da USP (POLI), a INI2 está fazendo um mapeamento do mercado imobiliário na cida-de de Campinas com o intuito de mostrar aos empreendedo-res uma visão completa da atual situação, desde taxa de vacância até o tipo de empreendimento que está sendo mais utilizado. “Queremos apresentar ao nosso público um diferencial na infor-mação, trata-se de uma inte-ligência imobiliária, algo novo e que certamente vai agregar valores aos projetos, além de auxiliar na tomada de decisões de onde e como investir”, disse Carlos Corsini, sócio-diretor da INI2.

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A justificativa apresentada pela empresa para realizar a pesqui-sa, que será divulgada a partir de janeiro de 2013, é fomentar o mercado e trazer novos inves-tidores para a cidade. “Nós nos preocupamos com o mercado e a exigência dele. Passada a fase conturbada na política cam-pineira e com incentivos para novos investidores, certamente a cidade voltará a ser o grande polo imobiliário da região. Por isso, esta pesquisa visa mos-trar, através de dados atuais, o quanto a cidade ainda tem para oferecer”, disse Corsini.

Atualmente, além das capi-tais São Paulo e Rio de Janeiro, Campinas está entre as regiões mais ricas do país, responsável por 1% do PIB nacional e cerca de 8% do PIB estadual. Os da-dos confirmam o potencial e a importância de investimento na região. Além disso, a cidade está próxima a um mundo de facilidades que permite tornar o dia a dia mais simples e com-pleto. Exemplos desse cenário são: Universidades (Unicamp e PUC-Campinas); centros de pesquisas, com destaque para o CPqD, classificada como a maior instituição independente da

América Latina; localização pri-vilegiada – há menos de 100 km de São Paulo, com fácil acesso às principais rodovias do país, como Dutra, D. Pedro I, Anhan-guera, Bandeirantes, Fernão Dias e Santos Dumont. Além, claro, do maior aeroporto inter-nacional de cargas da América Latina, o Viracopos.

Atenta ao mercado

Com atividade de trabalho diferenciada, a Pratec Desenvol-vimento Imobiliário desenvolve e executa projetos de maneira a criar espaços que integram qua-lidade de vida, meio ambiente e tecnologia. No Parque Empresa-rial Campinas, lançado em 2012 e administrado pela INI2, não foi diferente. A parceria com a Espírito Santo Property Brasil – responsável por importantes projetos no Brasil e no exterior – garantiu a excelência na execu-ção do empreendimento, que hoje atende toda a exigência do mercado imobiliário corporativo de Campinas.

Apesar de ser precedente à pes-quisa que está sendo realizada pela INI2, o projeto do Parque Empresarial Campinas está

dentro do que hoje é necessário para o mercado campineiro, ou seja, oferece inúmeras oportu-nidades de espaços, tanto para grandes corporações, quanto para pequenas. De acordo com a assessoria de imprensa da Pratec, o projeto se destaca pela infraestrutura: 22 mil m² de área construída distribuídos em oito prédios dentro de um terreno de 17 mil m²; lajes corporativas de 390 m²; 550 vagas de garagem; heliponto; salas de reunião com-partilhadas; auditório; restau-rante; caixa eletrônico; sistema de segurança com infraverme-lho; cabeamento estruturado com fibra óptica e funcionamen-to 24 horas.

Sua localização é um dos gran-des diferenciais: o Parque Em-presarial Campinas está no entroncamento da Rodovia D. Pedro I com a Dr. Adhemar Pe-reira de Barros (Campinas-Mogi Mirim). O empreendimento está próximo de facilidades, que per-mitem tornar o dia a dia mais simples e completo. Além disso, é flexível a qualquer setor em-presarial: tecnológico, industrial, logística, serviços, lazer, clínicas médicas, entre outros.

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mercado imobiliário|

foto: divulgação | Parque Empresarial Campinas

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MotivaçãoComo ser um campeão na vida profissional

A economia brasileira segue aquecida, embora em um ritmo menos acelerado. Porém, as empresas não param de inves-tir e fomentar o mercado em busca de melhor qualidade, seja em serviços ou em produtos, e para isso, somente com um bom quadro de profissionais o sucesso será alcançado. É evi-dente que não há mais espaço no mercado de trabalho para profissionais desqualificados e despreparados para a função a ser exercida.

Mas, como ser esse funcioná-rio? Como ser esse campeão na vida profissional? “Para alcançar o nível mais alto da carreira, é necessário comprometimento, persistência e visão (olhos que enxergam mais além). Além dessas, eu destacaria a ética, o espírito de equipe, a proativi-dade e arte”, apontou Ton Neu-mann, consultor organizacional e professor de MBA em entre-vista à Revista Corporativa.

Não basta ser um bom profissional. As

empresas buscam verdadeiros

campeões para ocuparem cargos

chaves dentro das corporações.

Seja um deles!

Nenhum indivíduo é

completo, mas pode ser que uma equipe

seja.

carreira| motivação

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carreira| motivação

Neumann explica que não se constrói nada efetivamente du-radouro sem ética. “Por mais falhas que tenhamos em nossa organização social e política, a ética é uma pedra fundamental no alicerce da construção de qualquer carreira profissional bem sucedida”.

Tem sido algo recorrente, mas é fato que o esporte tem muito a ver com a vida corporativa. Neumann cita o técnico de vôlei Bernardinho para explicar por-que é necessário ter espírito de equipe. “Há uma frase dele que acho fantástica: Nenhum indi-víduo é completo, mas pode ser que uma equipe seja. É impor-tante que se perceba que a era do gênio acabou. Temos que ser multidisciplinares e nos cercar-mos de pessoas assim. E isso, na maioria das vezes, significa, mais do que dividir, permitir que o outro da equipe brilhe mais do que eu. Usando uma metá-fora futebolística, eu resumiria dizendo que, mais importante do que ser o goleador do cam-peonato é ser campeão. E isso não se consegue em nenhuma atividade profissional, nos dias de hoje, senão em uma equipe”.

O consultor cita a arte como característica de um vencedor. “Artistas não pensam em se aposentar, pois têm sempre um novo projeto, um novo desafio, uma nova criação pela frente. Observem profissionais como Roberto Carlos e o Ivo Pitangui. Será que é por dinheiro que con-tinuam trabalhando?

Certamente não. É porque são artistas na alma. Amam suas profissões e se dedicam a elas com o empenho de um novato. Um dia de trabalho é um dia de realizações, não é um dia em que empurraram com a barriga para que a hora passasse mais rápida”, disse.

Recrutamento

Atrelado a estas característi-cas, as empresas buscam ajuda de empresas de recrutamento para encontrar pessoas com perfis vencedores. “Não se acha pessoas assim da noite para o dia. Uma boa equipe de re-crutamento, com profissionais

especializados e com técnicas inovadoras, é o que as empre-sas precisam para auxiliar nesta busca”, disse.

Aron Felipe, consultor da Micha-el Page Recrutamento, afirma que não é fácil encontrar pro-fissionais com perfil vencedor, mas que quem estiver atento às necessidades do mercado irá se destacar e consequentemente ser um vencedor.

“Este indivíduo precisa ter um mix de conhecimento, habilida-de e atuação. Precisa estudar e saber muito do que faz, precisa ser habilidoso para lidar com situações e adversidades e tem que atuar, não pode se escon-der atrás da equipe para obter resultados, tem que ter proati-vidade e vivenciar cada minuto dentro da empresa”, afirma.

Além disso, Aron explica que hoje é comum as empresas formarem seus líderes, e que nesse momento é que os gran-des campeões, os grandes gestores, surgem. “O verdadeiro vencedor é aquele que passa o conhecimento adquirido ao longo de sua vivência profissio-nal. Ele não tem medo de perder posto, ele forma profissionais e mais, se torna referência dentro da corporação”, afirmou.

Por fim, é possível afirmar que para ser campeão na vida pro-fissional são necessárias algu-mas características que estão além de formação profissional e sim de experiência de vida. Ética, proatividade, espírito de equi-pe, conhecimento, habilidade e atuação, são características que todos devem adotar, para assim, crescerem profissionalmente.

Não se constrói nada efetivamente duradouro sem ética.“ “

foto: Aron Felipe | Michael Page

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Saiba o que um campeão nunca deve fazer.

Conheça alguns defeitos que além de prejudicar o ambiente dentro da empresa, caracteri-zam tais pessoas como maus profissionais:

• Falar demais |Recebem uma informação, sequer sabem a veracidade, e passam adiante, acrescentando opiniões e distorcendo o que de fato era para ser dito. Muitas vezes acabam por falar mal das pessoas que lidam o dia todo.

• Mau humor | Líderes de “mal com a vida” repelem as outras pessoas de perto delas. Ninguém tem a obrigação de estar sorrindo to-dos os dias, mas isso não signi-fica que temos o direito de estar sempre de mau humor. Sorrir é um grande aliado na busca pelo comprometimento da equipe.

• Falta de respeito |O respeito aos outros é fun-damental para o convívio em grupo. Respeite as ideias, as diferenças e as opiniões de cada um. Independente se o posicio-

namento for acrescentar, res-peite, pois isso evitará barreiras dentro de sua equipe.

• Egoísmo |O egoísmo é algo difundido nas empresas até mesmo porque a competitividade interna é muito grande. Pensar somente em si mesmo o tempo todo não é a melhor alternativa para o profis-sional.

• Evitar ser brincalhão demais |Brincar é bom, desde que as brincadeiras sejam saudáveis, num clima de respeito e equi-líbrio. Aqueles que brincam a todo o momento são pessoas extremamente inconvenien-tes e irritam quem está a sua volta. Isso tira a credibilidade do profissional e pode lhe trazer problemas com o ambiente.

• Não seja inflexível |É importante que todos tenham em mente que não estão certos o tempo todo e nem tão pouco precisam fazer valer perante os outros as suas próprias ideias a todo o momento.

Conheça o acróstico que Neu-mann apresenta em suas pales-tras motivacionais.

C - Crença, credibilidade, coerên-cia, compromisso, criatividade, competência, cidadania;

A - Autoestima, ação continua-da, administração do tempo;

M - Meritocracia, motivação

P - Percepção, planejamento, postura, proatividade, persistên-cia;

E - Empenho, experiência, exemplo, espírito de equipe, ética;

A - Aperfeiçoamento, abnega-ção, amor pelo que faz, arte;

O - Obstinação, enxergam mais além.

carreira| motivação

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foto: divulgação | Ton Neumann

Característica do Campeão, por Ton Neumann.

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gestão| perspectivas

PerspectivasO ano chega ao fim e naturalmente as ideias e os projetos se voltam para o ano que se aproxima. De olho nesta nova fase a Revista Corporativa consultou profissionais de destaque para saber quais as perspectivas e tendências para alguns mercados.

Dentro de tecnologia, o que eu acho que faz sentido apontar são novas ideias voltadas para B2B, que ainda está muito carente de inovação e infraestrutura.

O Brasil está passando por um cresci-mento, mas precisa trazer isso para a base. O país está prestes a viver, reali-zar grandes eventos esportivos, e pre-cisa investir pesado em infraestrutura. Acredito que setores como transporte, logística, necessitam de boas tecnolo-gias e isso deve acontecer.

Mobile é, sem dúvida, a grande opor-tunidade para o Brasil e se eu pudesse destacar dentro de mobile o que eu acho que vai arrebentar no país e que vai dar muito certo são aplicações para android. Nossa perspectiva é que esse sistema cresça assustadoramente nos próximos dois anos no Brasil. Os smartphones com esse sistema operacional estão caindo nas graças do brasileiro e muitas empresas que estão atentas a isso vão surfar nesta onda. Acredito que todos devam ficar atentos a isso, porque não é uma previsão sem fundamento, é óbvio o que está acon-tecendo e este mercado vai crescer muito no país.

William Hertz, sócio proprietário da Apis 3

Eduardo, fundador da Moville e Head of USA da empresa

Evidentemente que quando se fala em perspectivas para os próximos anos, não podemos deixar de falar de mobi-le. Esta é, sem dúvida, a tecnologia que mais vai crescer no mundo e no Brasil. Espera-se que nos próximos três anos o mobile seja a grande frente de inves-timento no país, no que diz respeito a tecnologia de massa.

Olhando para outros mercados, o Brasil promoverá grandes eventos que deverão deixar um grande legado, ou seja, grandes investimentos em infraestrutura e que vão trazer gran-des benefícios para todos. Devemos observar tudo que envolve transporte, aéreo e terrestre, além do turismo que já é uma potência no país.

Guga Stocco, vice-presidente da Buscapé Company

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gestão| perspectivas

O Brasil passa por um processo importante de realinhamento de sua infraestrutura, demandado principal-mente pelo crescimento de negócios e tendo como pano de fundo os grandes eventos esportivos (Copa da FIFA 2014 e Olimpíada) e a crescente demanda por commodities produzidas no país. Desta forma vejo como promissores os seguintes setores:

Logística (transporte terrestre, ferro-viário, aéreo, portuário, etc., bem como estruturas de armazenagem).

Manufaturas atreladas à produção de equipamentos utilizados nas diversas modalidades de logísticas.

Construção civil pesada (pelos mesmos fatores acima)

Serviços de consultoria estratégica, técnica (engenharia principalmente), financeira e legal.

Campinas será beneficiada particu-larmente nesses setores pela atua-ção dos polos tecnológico e logístico existentes. Por outro lado, pelo fato de Campinas contar com uma estrutura muito bem posicionada de formação de mão de obra, empresas tenderão a ampliar ou implantar operações na região, incentivando os setores de serviços em geral.

Edgar Jabbour, sócio-líder do escritório de Campinas da Deloitte

Olhando apenas para o campo de atu-ação do Instituto Eldorado, a conver-gência digital, isto é, a conglomeração das indústrias de tecnologia da infor-mação, telecomunicações, eletrônica e entretenimento, aliada à miniaturiza-ção e ao baixíssimo consumo, permi-tirá cada vez mais a presença desses dispositivos em praticamente todos os aspectos de nossas vidas. Isto deverá criar espaço para produtos e serviços inovadores, para empresas de todos os tamanhos e de diferentes segmentos, tais como energia, química, fármacos, agricultura, etc.

Olhando apenas para o mundo digital, há vários temas que merecem aten-ção pelas oportunidades que poderão gerar e pela importância que poderão ter, tanto no mercado local quanto no internacional, e pelo seu impacto direto e indireto em nossas vidas. Para citar alguns: o futuro dos dispositivos mó-veis e as plataformas predominantes; a computação em nuvem, sua segu-rança e sua extensão para o ambiente pessoal; a “internet das coisas”, com aparelhos e utensílios do nosso dia a dia podendo comunicar-se e serem controlados a partir da internet; o al-cance e as aplicações da “realidade au-mentada” e o aproveitamento efetivo da “big data”, isto é, a seleção, extração e interpretação de informações rele-vantes dessa fantástica “montanha” de dados que acumulamos exponen-cialmente, dia após dia.

Arthur Catto, superintendente do Instituto Eldorado

Todos os segmentos estão passando por um bom momento no Brasil em razão da estabilidade econômica, po-rém, eu destacaria o segmento de tec-nologia. Na região de Campinas, devido ao polo tecnológico e a sua localização estratégica, o segmento de Tecnolo-gia certamente terá um crescimento significativo no médio prazo, como já vem acontecendo ao longo dos últimos anos.

Nossa região tem atraído muitas empresas desse segmento, permi-tindo um desenvolvimento natural: geração de emprego e aquecimento da economia local. Para atender a essa demanda, as empresas do segmento de logística deverão estar atentas e preparadas para suprir e acompanhar todo o desenvolvimento que se espera desse segmento, o que torna a área de logística muito promissora em termos de ideias e soluções tecnológicas.

Marcelo Altemari, gerente da filial Campinas da CEVA Logistics

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Você já observou se os móveis e equipamentos que compõem sua estação de trabalho são adequados para o exercício de sua atividades. Ou se eles lhe trazem algum desconforto? Se já, então é hora de sua em-presa chamar um especialista em ergonomia para fazer um estudo do ambiente. Dados da Previdência Social mostram que a média de afastamento no trabalho motivado por doenças

ocupacionais é de 20 mil pesso-as por ano, destes, mais de 70% são causados por Distúrbios Os-teomusculares Relacionados ao Trabalho (Dort), que inclui doen-ças da coluna, tendinite, bursite e Lesão por Esforço Repetitivo (LER). Essas doenças são provocadas por atividades que exigem movi-mentos repetitivos, força exces-siva, posturas estáticas (como ficar em pé ou sentado por um longo período) ou inadequadas, digitação por tempo prolongado, entre outras.

Ergonomia, a aliada da saúde do trabalhador

Cada vez mais as empresas se preocupam com seus colaboradores

O empregador adapta as condições

de trabalho às características

psicofisiológicos dos trabalhadores, de

modo a proporcionar um máximo conforto, segurança e desem-

penho eficiente.

É possível trabalhar com

maior segurança e conforto adotandoalgumas medidas simples.

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saúde| ergonomia

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saúde| ergonomia

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A boa notícia é que a maioria das empresas está preocupa-da com a qualidade de vida de seus funcionários, já que é neste ambiente que eles ficam a maior parte do dia. Para a especialista Egly Câmara, muitos são os be-nefícios que a ergonomia pode trazer para a empresa. “Acredito que o melhor é quando a em-presa incorpora a ergonomia no seu dia a dia, ou seja, quando ela passa a fazer parte da filosofia empresarial, pois os ganhos e benefícios serão alcançados se as ações ergonômicas acompa-nharem o dinamismo da empre-sa e do mercado em que atua”, disse.

Na verdade, a prática da ergo-nomia é uma obrigatoriedade da empresa. O Ministério do Trabalho, estabeleceu, por meio da Norma Regulamentadora 17 (NR-17), que o empregador adapte as condições de trabalho às características psicofisiológi-cos dos trabalhadores, de modo a proporcionar o máximo con-forto, segurança e desempenho eficiente.

Além de móveis e equipamentos adequados a cada funcionário, é possível trabalhar com maior segurança e conforto adotan-do algumas medidas simples, baseadas em exercícios de alongamento e de relaxamento muscular, que ajudam também a diminuir o estresse, a fadiga, corrigir a postura e reduzir as chances de lesões osteomuscu-lares. O ideal é dar uma parada a cada 50 minutos trabalhados, para alongar e respirar.

Bons exemplos

A Alert Brasil, empresa espe-cializada em outsourcing de Contact Center, há mais de dez anos, norteada pela NR-17, dedica atenção ao clima orga-nizacional. É comum dentro da empresa ações que incentivam atos simples, mas saudáveis,

como a ingestão de água e o consumo de maçã. Todo novo colaborador recebe uma sque-eze, por exemplo. Toda semana tem atividade de ginástica labo-ral. Outro cuidado é a higieniza-ção: um frasco de gel é deixado em cada posto de atendimento. Além disso, as pausas para descanso são seguidas rigoro-samente, diminuindo o estresse da função.

Outro detalhe interessante da empresa é a sala de descom-pressão. Equipada com boneco de boxe, café, televisão e blu--ray, ela tem o objetivo de aliviar a tensão dos colaboradores. E para aqueles que querem ma-lhar em uma academia, a em-presa estabeleceu convênios que garantem bons descontos. “A preocupação com o ambien-te de trabalho deve ser uma consciência da empresa, mas também do colaborador, pois o engajamento e adesão a cam-panhas dependem da participa-ção de cada pessoa”, disse Ro-gério Domingos, gerente-geral de recursos humanos.

Acredito que o melhor é quando a empresa incorpora a ergonomia no seu dia a dia.

“foto: divulgação | Call Center Positon Alarmes

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saúde| ergonomia

Outra empresa situada em Campinas e que está atenta à saúde de seus funcionários é a PST Electronics. Com a parti-cipação de colaboradores, pro-fissionais do Setor de Saúde e Segurança do Trabalho e apoio da diretoria, a empresa desenvolve e administra ações que visam o conforto e o bom desenvolvimento do traba-lho. Entre as atividades realiza-das pelo setor estão: avaliação ergonômica dos postos de tra-balho, orientação para aquisição de mobiliário adequado e obser-vações do desenvolvimento das atividades buscando identificar condições que possam ser me-lhoradas.

Os funcionários podem partici-par diariamente do Programa de Ginástica Laboral, orientado por profissionais especializados para garantir a qualidade das atividades. Também são esti-muladas participações em com-petições esportivas, em grupos de corrida e caminhada, oficinas de alimentação saudável, artes marciais e ginásticas.

De acordo com Rosane Giffo-ni Monti, gerente de recursos humanos, a preocupação da PST está além de questões físicas. “A empresa considera o clima de trabalho uma de suas competências essenciais. Um ambiente de trabalho propício à criatividade, à inspiração e comunicação são princípios da PST Electronics, motivando os colaboradores a uma relação saudável e simples”, ressalta.

Confira alguns benefícios da ergonometria

• Diminuir o retrabalho;• Otimização de recursos;• Favorece a produtividade;• Colabora no controle do ab-senteísmo;• Viabiliza ações direcionadas e focadas na prevenção de doen-ças osteomusculares;• Colabora na qualidade do cli-ma organizacional;

Medidas que podem ajudar ou até sanar o problema:

Veja o seu posto de trabalho como um aliado, pois desta for-ma você se motivará a mantê--lo organizado e corretamente ajustado.

Fique atento aos sinais do seu corpo. Frente a algum incomo-do observe qual a postura que tem mantido durante a jornada de trabalho e o modo que está fazendo as suas tarefas.

Gerencie bem seu tempo de trabalho.

Seja curioso! Só assim irá descobrir as possibilidades de ajuste do seu posto de trabalho.

Lembre-se, você e a empresa são igualmente responsáveis pela qualidade de vida no trabalho. A empresa deve fornecer os recursos e você deve utiliza-los.

Postura correta para trabalhar na frente do computador:

Mantenha os olhos no mes-mo nível da parte superior da tela do monitor;

Mantenha o monitor a uma distância de aproximadamente 50 cm dos seus olhos;

Mantenha as costas apoia-das no encosto da cadeira;

Os cotovelos, próximos ao corpo, devem fazer um ângulo de 90º; os punhos devem per-manecer retos e apoiados sobre a mesa de trabalho;

Caso a mesa de trabalho não permita o apoio dos punhos, uti-lizar cadeira com braços regu-láveis, posicionados na mesma altura da mesa de trabalho;

Mantenha os pés apoiados no chão ou em apoio próprio, um ao lado do outro;

O monitor deve ficar per-pendicular às janelas, evitando reflexos na tela ou ofuscamento;

Não trabalhe com rotação ou torção do tronco, ficando de frente para o monitor;

Faça pausas de 10 minutos a cada 1 h de digitação contínua.

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Hoje em dia é quase impossível separar a vida pessoal da rotina diária de trabalho. Preocupa-das com isso, muitas empresas investem no bem-estar e na saúde de seus colaboradores. Esta premissa fez com que o trabalho deixasse de ser meio de sobrevivência para se trans-formar em forma de realização e satisfação. A empresa na qual se trabalha passou a represen-tar uma extensão da casa, da família e das aspirações sociais do colaborador.

Cuidar do bem-estar do tra-balhador é cuidar da saúde da empresa. É a clássica relação entre causa e efeito. Se o em-presário lucra mais, pode in-vestir mais, contratar mais e oferecer melhores benefícios.

Na outra ponta, se o empregado é recompensado pelos serviços prestados, ele fica mais estimu-lado, trabalha mais satisfeito e bate metas com mais facilidade. Há uma ligação óbvia entre pro-dutividade e resultados.

A palavra que os conecta é ‘motivação’, que pode brotar de várias formas, tanto na me-lhora do ambiente de trabalho, quanto nos prêmios, como viagens surpresa e pagamento de bônus. O importante é colher os benefícios ideais para sua equipe. Cada empresa tem que saber o que é mais adequado a sua realidade. Pesquisas rea-lizadas em grandes e médias empresas revelam que 98% delas dispõem de planos de saúde, 93% oferecem benefícios de alimentação e 83% proporcio-nam algum tipo de assistência em medicamentos.

Gestão de RH aposta para ser uma grande empresa

Cada vez mais as empresas investem em políticas que vi-

sam o bem-estar no ambiente de

trabalho.

Sempre dizemos que

desenvolvemos pessoas antes

de desenvolver softwares.

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gestão| gestão de RH

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Mas, nos dias atuais, com o mercado competitivo e a grande oferta em determinadas áreas, as empresas estão buscando novas formas de gerir o RH, para manter e trazer bons pro-fissionais para o quadro de co-laboradores. “Sempre dizemos que desenvolvemos pessoas antes de desenvolver softwares, pois acreditamos que, primeiro, vem quem e, depois, o quê. São as pessoas que fazem a dife-rença internamente, produzindo o que entregamos de valor aos nossos clientes. Para isso, investimos desde o início em uma forte estrutura de gestão de RH e Gestão de Pessoas com foco na carreira: formação, avaliação e desen-volvimento e crescimento. Cada colaborador tem um Mentor de Carreira e um Gerente de Pes-soas, e temos as Consultoras de RH dando suporte a todo esse trabalho de orientação, acom-panhamento e coaching”, disse Carla Borges, gerente de RH da Ci&T, empresa com foco em TI e que foi eleita uma das melhores empresas para se trabalhar em 2011, em prêmio concedido pela Revista Época em parceria com o Great Place to Work.

Situada em Campinas, a Ci&T possui escritórios nos EUA, no Japão e na China, e em todos possui a mesma filosofia de investimento em seus funcio-

nários. “Levamos em conside-ração a diferença de cultura, mas construímos um modelo de gestão adotado em todos os escritórios. O maior ativo da Ci&T é nosso Plano de Desen-volvimento de Competências. Anualmente, todos os cola-boradores passam por uma avaliação 360° e pela Sessão D (Desenvolvimento), quando discutimos o desempenho e as oportunidades para cada um, que resultam na confecção do Plano de Desenvolvimento Indi-vidual. A partir disso, o Mentor e o Gerente de Pessoas fazem todo o acompanhamento para garantir a efetividade do desen-volvimento”, afirmou Carla.

MATERA

A gestão de pessoas como ferramenta para aumentar a qualidade do trabalho e con-sequentemente a satisfação do colaborador envolve muitas outras questões. A comunica-ção é uma importante aliada no desenvolvimento e crescimento da empresa. “Temos um foco muito forte no desenvolvimen-to de nossos profissionais e o primeiro passo para que isso aconteça é uma comunicação aberta e transparente. Nossa primeira política em relação à Gestão de Pessoas é ouvir aten-tamente o que nosso profissio-nal tem para nos falar. O que

A comunicação é uma importante aliada no desenvolvi-mento e crescimento da empresa.

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gestão| gestão de RH

foto: divulgação | Carla Borges

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deseja? Quais são suas expec-tativas? Motivações? O que imagina como próximos passos? Este canal é fundamental para criarmos práticas e políticas aderentes ao que nossa comu-nidade espera. É um trabalho constante, que nos permite ser flexíveis em nossas definições de políticas”, explica a Gerente de Desenvolvimento Humano e Organizacional, Luciana Estru-que, da MATERA Systems, outra empresa da região de Campinas considerada uma das melhores para se trabalhar, de acordo com a premiação do Great Place to Work em parceria com o Gru-po RAC – Rede Anhanguera de Comunicação.

Luciana explica que além da comunicação, cuidar do espaço físico também é fundamental para ter um bom ambiente de trabalho. “Temos um dia a dia agradável e informal. Nosso ambiente, decorado com tema ‘Praias Brasileiras’, contribui para a integração e o clima amistoso. Não há paredes ou salas fechadas para os profis-sionais e isso contribui para a aproximação. Temos cafés da manhã com a Diretoria Executi-va para discutirmos assuntos de

interesse da comunidade, happy hours para celebrar conquistas como premiações, além de co-mitês estratégicos que tratam de temas relevantes e reúnem participantes de diversas áreas da organização”, disse.

Líderes

De nada adiantaria investir alto para ter um bom ambiente de trabalho se os líderes não fossem preparados para isso. Os gestores de cada área das corporações precisam estar ali-nhados com essa nova filosofia, para que o círculo do processo seja completo. “Visando à pre-paração de nossos colaborado-res, oferecemos um programa de desenvolvimento para aque-les que apresentam potencial para a liderança. Além disso, a empresa possui um plano de sucessão que considera todos os cargos de gestão e diferen-tes tempos de prontidão para assumir o cargo (curto, médio ou longo prazo). Há ainda um programa de desenvolvimento de novos gestores, com o obje-tivo de fornecer ferramentas de gestão de pessoas e alinhamen-to estratégico sobre o negócio”, afirmou Carlos Alberto Santos,

executivo de RH da Elektro.

A Elektro é outro bom exem-plo da região de Campinas em novas formas de gestão de RH. Recentemente a empresa foi premiada pela revista Você S/A, com o posto de melhor empresa para se trabalhar no Brasil. A empresa se preocupa com to-dos e dá chance para que seus colaboradores se tornem líderes dentro da corporação. “Temos políticas que visam o crescimento profissional. Desta-co duas: Recrutamento Interno: Para todas as vagas abertas a prioridade é o recrutamento in-terno, que busca colaboradores interessados em ocupar a nova função. Em 2012 foi atingido o índice de 83% de aproveita-mento de colaboradores; Plano de Treinamento e Desenvolvi-mento: Formato diferenciado de capacitação que inclui alta tecnologia (simuladores), pro-gramas de desenvolvimento que englobam tanto carreiras volta-das à gestão quanto à especia-lidade e programa de formação de Educadores Internos (mul-tiplicadores de conhecimento)”, disse Santos.

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gestão| gestão de RH

Para todas as empresas a Revista Corporativa fez a mesma pergunta: Em uma frase, o que representam os funcionários?R|C

“Pessoas que continuamente usam seu talento para descobrir novas formas de ge-rar valor, de forma ágil, aos nossos clientes, executando como ninguém antes o fez!”

“Nosso profissional é nosso principal bem e a MATERA busca sempre trabalhar e valorizar as relações de longo prazo.”

“Para nós, os colaboradores são a Elektro.”

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Completar 18 anos é uma das conquistas que desejamos dividir e comemorar com você.

• A empresa mais admirada do mercado.

• Líder absoluta em Recolocação, Aconselhamento de Carreira e Coaching Corporativo.

• 500 m² de escritórios e 25 profissionais contratados, sendo nove diretores especializados com dedicação total a programas de transição de carreira.

• A melhor performance do segmento no País – 92% de clientes recolocados.

Evoluindo constantemente em tecnologia com ética, transparência, seriedade e respeito à sociedade, a Korum se orgulha de obter resultados como estes em um dos mercados mais competitivos do País.

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corporativa| distribuição

Onde é distribuídaCondomínios onde a Revista Corporativa é distribuída.

Galleria Office Park |Cond. Empresarial

Galleria Corporate |Cond. Empresarial

Galleria Plaza |Cond. Empresarial

Praça Capital |Cond. Comercial e Lojas

Instituto Eldorado |Instituto Tecnológico

Globaltech |Polo Alta Tecnologia

Piazza Affari |Cond. Empresarial

Dahruj Tower |Cond. Empresarial

Alphabusiness |Cond. Comercial e Lojas

Vértice Valinhos |Cond. Comercial e Lojas

Brapark |Condomínio Logístico

Ômega Office |Salas Comerciais

Flex Buildings |Cond. Empresarial

Veccon Zeta |Loteamento Industrial

Life Town |Cond. Empresarial

GR Campinas |Condomínio Logistico

MONTPELLIER |Cond. Empresarial

ABP 2 | SorocabaCondomínio Logístico

Parque Empresarial CampinasCondomínio Empresarial

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Não raras vezes tive a oportunidade de presenciar o entusiasmo de uma negociação se frustrar por conta de um advogado. Não pela inexperiên-cia das partes envolvidas, nem pelas condições do negócio, mas pela mera recomendação jurídica negativa.

É claro que tal recomendação, mais do capricho ou vendeta, tem fundamen-to em fatos, concretos ou potenciais, dos quais podem surgir riscos. Pessi-mistas, por natureza ou formação, os advogados tendem a ter um ponto de vista peculiar. Enquanto alguns podem enxergar uma excelente oportuni-dade, os advogados podem enxergar um grande problema. Ainda bem. É que, enquanto está tudo bem, tudo se resolve facilmente. Um cumpre com seus deveres, o outro tem seus direi-tos satisfeitos. Basta, no entanto, uma dúvida para o bom relacionamento se transformar numa boa, infindável e prejudicial briga.

A recomendação jurídica, negativa ou positiva, conta com um detalhado estudo de todas as frentes envolvidas com o direito, cujo material é prepa-rado por equipes multidisciplinares. Ações de natureza trabalhista, ainda que potenciais, dívidas tributárias, discussões sobre responsabilidade civil que podem gerar o dever de indenizar, organização societária, enfim, tudo isso é levado em conta para se chegar a uma conclusão e a uma aproximada noção dos riscos envolvidos. A decisão final, contudo, cabe ao interessado, (cons)ciente de tantas relevantes informações.

Como próximo passo, adequando todos os detalhes encontrados na fase inicial, o advogado que recomendou, ou não, a conclusão do negócio sob o pon-to de vista jurídico, deve elaborar um texto que represente a exata vontade das partes em relação ao passado, ao presente e ao futuro: o contrato.

O intuito é, com este instrumento, evitar o conflito, ainda que, por vezes, ele seja inevitável. E a melhor forma de tentar evitá-lo, quer dizer, reduzir, ao menos, a chance de que ocorra, é trabalhá-lo antes que aconteça, o que só é possível quando se tem um pro-fundo conhecimento do que acontece quando o litígio se instaura. Garantias e penalidades não são suficientes se mal utilizadas, da mesma maneira que cláusulas podem ter sua eficácia com-prometida se mal formuladas.

O trabalho e a responsabilidade, por-tanto, não são pequenos, independen-te do vulto do negócio envolvido. Uma compre e venda de imóvel, um aporte de capital em determinada empresa, um investimento qualquer, tudo isso deve ser tratado de forma séria e com importância, tal qual fusão, cisão ou compra de grandes corporações.

Advogado do Diabo?por Dr. Alexandre Gindler de Oliveira

foto: Divulgação

Artigo

Advocacia Hamilton de Oliveira | tel.: [email protected] | www.hamiltonoliveira.adv.br

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corporativa| business card

Business CardContato direto com os executivos

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