Revista Marketing Noroeste Paulista

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Markeng Noroeste Paulista | 1 Secol aposta em ações de markeng para consolidação da marca no mercado 10 DICAS Separamos 10 dicas para você acertar na hora de fechar negócio Secol aposta em ações de markeng para consolidação da marca no mercado 10 DICAS Separamos 10 dicas para você acertar na hora de fechar negócio TENDÊNCIA 2013 Saiba quais as principais apostas do marketing para os próximos anos TENDÊNCIA 2013 Saiba quais as principais apostas do marketing para os próximos anos COMUNICAÇÃO EM EVIDÊNCIA COMUNICAÇÃO EM EVIDÊNCIA 001.indd 1 17/04/2013 14:14:42

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Revista Marketing Noroeste Paulista

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Secol aposta em ações de marketing para consolidação da marca no mercado

10 DICASSeparamos 10 dicas para

você acertar na hora de fechar negócio

Secol aposta em ações de marketing para consolidação da marca no mercado

10 DICASSeparamos 10 dicas para

você acertar na hora de fechar negócio

TENDÊNCIA 2013Saiba quais as principais apostas do marketing para os próximos anos

TENDÊNCIA 2013Saiba quais as principais apostas do marketing para os próximos anos

COMUNICAÇÃO EM EVIDÊNCIACOMUNICAÇÃO EM EVIDÊNCIA

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Rua São Paulo, 2004, Centro Sala nº5 - Fernandópolis - SP

(17)3463-1024(17)3442-1673

Diretor Anderson Rodrigues

Jornalista Responsável Andresa Oliveira - MTB 70.609/SP

Chefe de RedaçãoDener Bolonha - MTB 67.400/SP

RedaçãoGabriel Cardoso

Marina Neto

Colaboradores Alexandre Gati

Fabiano FerreiraLuiza Elizabeth

Dio RochaMarcos Oliveira

Diagramação e Projeto GráficoMatheus Siqueira

Direção ComercialJéssica Aroca (17) 9766-7197

ImpressãoRaízes Gráfica e Editora

(17) 3215-7051

Caros leitores,

A Marketing Noroeste Paulista chega ao mercado para inserir possibilidades de

aprimoramento para as empresas de nossa região. A ideia parte da evidente necessidade de permear as orientações técnicas de marketing e comunicação mercadológica em uma realidade na qual, há grandes disparates em relação a crescimento e posicionamento de mercado. A premissa é apresentar teorias, conceitos, aplicações, tendências, inovações e soluções para os elementos que compõem as estratégias comerciais dos empresários que, em vertentes administrativas, sentem a necessidade de saciar suas dificuldades e questionamentos em relação às áreas de marketing e comunicação. Nossa equipe transpira motivação e tem como princípio básico o embasamento teórico-prático para a realização de reportagens. O foco é permitir que todos tenham acesso à informações específicas de

segmentos a fim de conscientizar os empreendedores de que o sucesso talvez não “ bata a sua porta”, mas o conhecimento lhe direciona a ele sim, e por meio de uma mídia impressa especializada e segmentada ao setor comercial.Já existe a certeza de que, para os que se permitirem a ampliação de repertório, a revista Marketing Noroeste Paulista será de grande utilidade para o desenvolvimento de todo e qualquer trâmite empresarial. É válido frisar que a lucratividade depende diretamente do contentamento e fidelização do público- alvo e a Marketing Noroeste Paulista apontará os melhores caminhos para uma relação, empresa x consumidor, satisfatória e que contribuirá diretamente para o alcance de metas e objetivos pré-estabelecidos.Desde já nos disponibilizamos a contribuir para suas conquistas.

Anderson RodriguesDiretor Executivo

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40Dio Rocha destaca cinco atitudes essenciais para ser uma pessoa de

sucesso

Confira o enlace de Fernanda e Laerte - Marcos Oliveira -

A especialização é o caminho para quem

quer se destacar – por Luiza Elizabeth –

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Uma nova filosofia de mercado

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E se cada um cuidasse de fazer o que se predispôs a fazer, pelo me-nos bem feito, já que perfeito seria exigir muito? A gente se estressaria menos, perderia menos tempo, o mundo seria. Mas, infelizmente não é assim. Li certa vez que o varredor de rua de-veria fazer seu serviço como se es-tivesse pintando uma obra de arte! Nunca mais me esqueci disso! Anos depois quando vi aquele gari, na maior alegria, varrendo rua e sam-bando na Sapucaí, percebi que ele era feliz não só por ser carioca, mas por estar fazendo algo que apren-deu a gostar. Hoje, ele dá palestras pelo Brasil afora sobre motivação. Sempre pensei que as pessoas de-veriam procurar aprender a fazer as coisas com as quais ganham seu pão ou se realizam. Sem comentários... É importante tentar saber o máxi-mo possível sobre aquilo pelo qual estamos nos interessando ou come-çando a mexer, ou então deixamos na mão de outra. Ninguém nasce sabendo quase nada, com raríssi-mas exceções. É claro que tem coisa que não precisa ensinar, nem para criança, mesmo assim, se aperfei-çoar fica melhor. Então, cabe a nós, quando iniciamos uma atividade nova, ler a respeito, conversar com quem entende, ouvir conselhos, buscar, buscar treinamento, sair da ignorância... Seja a atividade que for. Pode ser organizar uma festa. Um jantar! Um piquenique! Abrir uma empresa. Tudo tem um segre-do. Tem um truque! Tem que saber as manhas. Não é só ter o dinheiro para o empreendimento e já pensar que

ou a melhorar, deve partir para o desafio. Isso é bonito! Muitos devem estar se perguntan-do sobre o que estou falando. Estou falando de tudo! Estou falando de professores que não se atualizam, de médicos que não participam de congressos, de empreendedores convictos de que abrir um negócio é só colocar um letreiro na frente da porta e anúncio no rádio, contratar meia dúzia de incapacitados e pron-to. Tem gente que não tem compe-tência nem para ser rico! Taí, uma coisa que me diverte. E está cheio disso por aí, “hein”! Quem nasceu para lagartixa nun-ca chega a jacaré. Precisa fazer cur-so, se especializar, tem que apren-der, “uai”! A gente pode até nascer com ta-lento e dom para fazer certas coisas, mas mesmo assim, tem que se apri-morar, para fazer bonito, não fazer vergonha. Se todo mundo fizesse isso, a gente não saia de casa para passar raiva em lojas, restaurantes ou no comércio em geral ao teste-

munhar a incompetência dos orgulhosos de plantão.

está sabendo, que é fácil, que as pes-soas vão engolir o que você fizer! Prin-cipalmente nos dias de hoje, em que todos estão mais exigentes e informa-dos. Quem se especializa no que trabalha sabe disso. A gente pode até não estar na nossa área, mas não faltam meios de se informar e apresentar um bom serviço, em todas as atividades! Agora, o que me irrita profunda-mente é ver pessoas meterem o bede-lho, sem um pingo de preparo e cheias de orgulho, em áreas que desconhe-cem e acabam dando com os burros n’água por não de procurar quem tem competência no assunto para esclare-cê-las! Sou a favor de procurarmos fazer o maior número de atividades possíveis em nossa vida e aprendermos cada dia uma coisa nova. Isso faz parte da nossa evolução como seres humanos e acredito pia-mente nisso. Mas para aprender, de-vemos ter humildade, o que também faz parte da nossa evolução. Você se conscientiza de que não sabe fazer determinada coisa e se está disposto aaprender

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Responda rapidamente: quem é seu líder? Seu chefe, seu pai, seu encarregado, seu coordenador, seu amigo? Não raro temos estas pessoas como líderes, o que é normal. No entanto, cada vez mais se faz necessário que nos tornemos líderes da nossa própria vida. Isso mesmo! Independentemente se você é funcionário de uma empresa e se respeita uma hierarquia profissional, é preciso que você desenvolva a capacidade de liderar seu próprio trabalho, seu talento e, principalmente, suas emoções. No século XXI, a liderança tomou um rumo bem diferente e mais democrático. Está saindo de cena a figura do autoritarismo e entrando em voga a autoridade. O autoritário é aquele que manda e desmanda, dizendo de forma vazia que “é assim e pronto acabou!”. Já quem age com autoridade até discorda, mostra o “outro lado”, mas o faz de forma racional, profissional e de maneira que obtém o respeito do outro. Mas voltemos à autoliderança. Quando estava escrevendo meu livro “Aprendendo com os mestres” tive a oportunidade de entrevistar o autor best seller James Hunter, do livro “O Monge e o Executivo”. Aprendi com ele que a principal liderança é aquela que temos sobre nós mesmos. Muitas vezes mandamos e desmandamos nos outros, mas quando o assunto é liderar a própria vida nos perdemos e ficamos confusos. Há uma frase que uso em minhas palestras e que gosto de tomá-la como um referencial de autoliderança: “Não dê ao outro o direito de dizer como você deve se sentir!”. Ou seja: procure ter autoconfiança e autonomia suficientes para saber quem você é, o que quer da vida e qual sua missão. Desse modo, você se torna um líder capaz de conquistar e realizar. Não espere mais! Reveja seu comportamento e observe como tem agido em suas relações pessoais e profissionais. Vale a pena se propor a mudanças. O maior beneficiado será você! Até a próxima!

COMO SER SEU PRÓPRIO LÍDER ?

Fabiano Ferreira é jornalista, escritor e palestrante. É autor do livro “Aprendendo com os mestres” (Editora Prumo)Contato: [email protected]: (17) 9122-1136 / (17) 8152-9124

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Com a evolução da tecnologia e do conhecimen-to, um fluxo maior de informações está disponível para o público. Alguns termos técnicos, que anti-gamente, se restringiam apenas para o vocabulário de teóricos, passaram a ser conhecidos pela po-pulação. Mesmo que você não faça parte de uma instituição empresarial já deve ter ouvido falar em marketing. Mas afinal, qual é o seu conceito?

Breve abordagem histórica

Apesar de ser uma das palavras do momento, a nomenclatura surgiu com o início da Revolução In-dustrial no século XVIII, quando houve uma modifi-cação na maneira de se fazer comércio, ou seja, o mercado que era de troca transformou-se em de venda. A partir da década de 1940, a necessidade de atrair clientes fez com que surgissem os primeiros estudos cuja temática se resumia em como atrair e lidar com consumidores. Nesse período, as teorias se embasavam no lema “vender a qualquer custo”.

Nos anos de 1960, pode-se considerar o nasci-mento de estudos mais embasados que incluíram análises de mercado nas novas teorias. Além de substituir a tese de “vender a qualquer custo”, por “satisfação garantida”; o meio empresarial pas-saria a conhecer o norte-americano Philip Kotler, um novo teórico que ainda hoje, é uma referência para estudantes e profissionais que trabalham com marketing. O desenvolvimento pôde ser notado não só no campo acadêmico, mas também em gran-des empresas como a Coca-Cola. Nas décadas de 1970 e 1980, o marketing tornou-se uma tendência para a maioria das empresas que buscassem atrair clientes, transformando-se em uma necessidade. O ano de 1990 foi marcado pela revolução tec-nológica por meio dos computadores, o discreto uso do celular e da Internet. Consolidados como meios de comunicação massivos, a televisão e o rádio foram utilizados como os principais canais de emissão de propagandas. Esse ano não sig-nificou apenas a modernização midiática, pois o

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marketing, que até então, era assunto de grandes corpo-rações ultrapassou as barreiras empresariais e passou a ser incorporado na sociedade. Foi o nascimento da res-ponsabilidade social. O marketing no século XXI vem sendo marcado por uma maior aproximação entre cliente, empresa e meio am-biente.

O conceito de MARKETING?

De origem inglesa, a palavra marketing cujo significado é mercado, consiste em um conjunto de ações que têm como objetivo negociar. Muitas vezes confundido com propaganda, o marketing pode ser descrito como uma ati-vidade ou processo administrativo responsável por identi-ficar, antecipar e satisfazer lucrativamente o cliente. Segundo o teórico Philip Kotler, essa ferramenta é tam-bém um processo social, no qual indivíduos ou grupos obtêm o que necessitam e desejam através da criação, oferta e troca. Nesse contexto, o termo também pode ser aplicado em outras áreas sem ser a empresarial. O marke-ting estende-se para outros campos como a cultura, músi-ca, moda, educação, esporte, política e ecologia. Qualquer que seja o âmbito de atuação, o marketing sempre busca objetivos que satisfaçam o cliente e con-quistem o público-alvo. Na busca dos objetivos preten-didos por uma marca, o profissional especializado nessa área inicia um processo de pesquisa de mercado procu-rando encontrar o que os consumidores necessitam e es-peram de um produto, bem como gostos e tendências. Uma vez munido dessas informações, inicia-se o traba-lho de divulgação do produto; a propaganda é um dos re-cursos utilizados para difundir a marca por meio de canais midiáticos como rádio, televisão, jornais, revistas, Internet e celulares. Na busca pela promoção da marca, o marketing tam-bém utiliza pesquisas mercadológicas com a finalidade de adaptar as campanhas de acordo com o público a ser atin-gido, para isso, analisa tendências de comunicação para produzir conteúdos promocionais. No século XXI, vivemos a era do marketing interativo, no qual todas as barreiras entre empresas e clientes devem ser derrubadas. De acordo com Don Peppers, sócio - fundador do Peppers & Rogers Group - empresa norte-americana es-pecializada em gestão-, “o marketing num mundo intera-tivo é um processo cooperativo, em que o profissional de marketing ajuda o consumidor a comprar, e o consumidor ajuda o profissional de marketing a vender”. Embora possa ser relacionado com vários campos, como os da administração e comunicação, o principal conceito de marketing, consiste em uma atividade de negociação que leva em conta características mercadológicas com o objetivo de satisfazer clientes e persuadir o público-alvo.

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Dizem que às vezes as aparên-cias enganam e, se o termo ne-tworking lhe parece algo comple-xo, realmente o que dizem é fato, ao menos nesse caso. Networking é, simplesmente, a competência de criar e manter relacionamentos que propiciem vantagens. É comum o indivíduo buscar a independência e autorrealização e, por mais que muitos não quei-ram, o alcance desses objetivos depende diretamente da relação com demais indivíduos, seja em âmbito pessoal ou profissional. O conhecimento gerado pela tro-ca de informações e experiências com pessoas é a base do processo. Algumas pessoas não se sen-tem bem ao fazer networking, mas é válido lembrar, de que exis-tem muitas coisas que não gos-tamos de fazer subjetivamente - como escovar os dentes, limpar a casa, trabalhar, estudar, etc. Todavia, essas ações são fun-damentais para a manutenção da vida social e empresarial. As-sim também acontece com ne-tworking que, mesmo não gostan-do de fazê-lo, têm sua existência

tão de estar na sua rede de rela-cionamentos. Abaixo, as técnicas mais eficazes de fazer networking:

Primeira técnica:- Procure se aproximar de quem mais vale a pena: Quem você co-nhece ou precisa conhecer, que pode ajudar a alcançar o que dese-ja? Premissas diferentes, inovado-ras ou especiais exigem que você entre em contato com pessoas ou empresas com respectivos perfis.

Segunda técnica:- Escolha o melhor método: Como você pode conseguir ajuda? O que o seu contato precisa saber? A pes-soa em questão prefere se comu-nicar por e-mail, por telefone, pes-soalmente ou por escrito?

Terceira técnica:- Decida as melhores estratégias de networking: Como seus conta-tos podem ajudá-lo a progredir? Não se esqueça de se colocar no lugar deles quando fizer algum pe-dido. O que poderá motivá-los a dizer “sim”?

quase que imprescindível e deve acontecer com foco em resulta-dos, principalmente porque o in-teresse é seu e não se consegue terceirizar networking. O pressuposto é atender os seus interesses em relações que, por vezes, também contribuam para a satisfação dos outros. Para a con-solidação desse tipo de relacio-namento é indispensável ter uma boa reputação e confiabilidade para que os benefícios sejam recí-procos em eventuais experiências, principalmente empresariais. Reputação é o conceito que os outros têm de você. Ela nasce da primeira impressão e crescem a partir do momento que as pessoas lhe conhecem melhor. Confiança é decorrente do seu comportamen-to: agir de maneira inconsistente ou imprevisível pode acabar com a sua reputação. A dica então, é buscar causar sempre a melhor primeira impres-são, afinal, só temos uma chance de causar uma boa primeira im-pressão. Demonstre interesse no bem estar dos outros e zele pela construção de uma boa ima-gem. Assim, todos farão ques-

Dizem que às vezes as aparências enganam e, se o termo networking lhe parece algo complexo, realmente o que dizem é fato, ao menos nesse

caso. Networking é, simplesmente, a competência de criar e manter relacionamentos que propiciem vantagens

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vida e arte na visão de alexandre gati

Quando recebi o convite de Anderson Rodrigues para fa-zer parte da equipe da Revista Marketing Noroeste Paulista, me senti lisonjeado pela opor-tunidade de poder escrever sobre esse universo tão amplo que é a arte. Sou natural de São José do Rio Preto e desde 2009 resido em São Paulo. Vim para estudar teatro, TV e cinema e desde en-tão, trabalho na área. Estar em contato com esse universo me possibilitou a opor-tunidade de aprender e partici-par de muitas coisas que antes achava inacessíveis e hoje, mi-nistro aulas de interpretação para TV na escola de teatro BRAAPA – Força e Cultura. Atuar é muito bom, mas aca-bei descobrindo a “direção”, que é o caminho que tenho buscado atualmente. Na dire-ção, a comunicação é diferente. Contar uma história no vídeo é um passo desafiador. Fazer um curta-metragem, apresentar um programa de TV ou Internet e até mesmo vender produtos, é um processo que vai desde o roteiro até a escolha do elenco para a execução do projeto. Hoje em dia, é muito fácil divulgar os trabalhos, compar-tilhando nas redes sociais, no Youtube ou no Vimeo, sem cus-tos adicionais. Claro que depende de um bom roteiro, uma boa direção

impede que os sonhos se reali-zem.Uma coisa que me chamou atenção foi a diferença entre as “linguagens”. No teatro, o contato com o público, os aplausos, a reação da plateia, são sensações incrí-veis e temos um retorno ime-diato do que estamos fazendo. Na TV, mesmo estando so-zinhos na tela, atrás dela tem uma equipe gigantesca e é algo mais “frio”, pois vamos saber somente quando for ao ar o que o público achou da atuação, da obra e assim teremos o veredic-to final. Sem contar a velocida-de de gravação, que é tudo mui-to rápido e dinâmico. No cinema, as gravações são bem mais demoradas devido ao ajuste de câmera para filmar em mais de um ângulo e a pre-paração para as cenas e atores levam mais tempo. Geralmente

um filme demora 15 dias (em média, dependendo do roteiro) para ser filma-do. Vai para pós-produção aonde é finalizado e so-mente depois distribuído

para exibição no cinema, o que pode demorar

anos. Tenho planos de filmar em São José do Rio Preto, mos-trar essa cidade linda para o mundo, que é cheia de “loca-ções” que merecem ser vistas. Mas isso, em um futuro que acredito não estar distante. Um grande abraço e até a pró-xima edição.

e edição, uma vez que expor os pensamentos, críticas e elogios sempre tem um retorno. Mas como fazer um filme se não tenho patrocinador? Com o avanço da tecnologia, podemos filmar com a “câmera do celular” em Full-HD, que de-pois do tratamento de imagem, o material poderá ser inscrito em festivais e concorrer a prêmios. Apoiar a execução de um filme é uma iniciativa que ainda não é tão praticada. Digo isso de uma forma Ideias excelentes surgem sempre. Quando digo sobre “gra-var com o celular”, refiro-me a não ter recursos para investirou mesmo patrocinado-res para tal, po-rém, isso não

Alexandre - ator com vários trabalhos na TV/Cinema/Pu-blicidade

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Atualmente, as mudanças climáticas, ocorrências de catástrofes naturais e as previsões de alterações no cli-ma e no meio ambiente vêm sendo motivo de reflexão e de conscientização por parte da sociedade. A chamada consciência ambiental não foi adotada apenas nas mu-danças de hábitos da população- economia de água e energia, utilização do transporte público e reciclagem do lixo-, mas também no modo de produzir e D e acordo com a pesquisadora Alessandra Teixeira, essa no-menclatura surgiu nos anos de 1970, em um Workshop realizado pela American Marketing Association (AMA), evento que discutiu o impacto do marketing sobre o meio ambiente. Todavia, com o passar dos anos, o marketing ambiental deixou de ser apenas um objeto de estudo nas universidades para ganhar espaço no merca-do. Quem não gosta de chegar em casa e tomar um bom banho depois de um dia cansativo? O sabonete, por exemplo, faz parte desse ritual diário. Se ele for ecologi-camente correto, melhor ainda. A brasileira Natura é um exemplo de empresa que utiliza o Marketing Verde para garantir seu lugar no mercado. Para isso, a produtora de cosméticos faz questão de ressaltar em suas ações de marketing, a importância da preservação do meio am-biente na produção de seus produtos.

O Marketing Verde introduz uma cultura de que é mais vantajoso para o consumidor optar por uma mar-ca que tenha cuidado com meio ambiente. Ao invés de usar um sabonete feito de gordura animal, por que não utilizar um que seja feito com óleos vegetais? O mes-mo pensamento pode ser estendido para a compra de roupas e tecidos. Com o avanço tecnológico já se pode falar em tecido ecológico. Mas a consciência ambiental é pensada principalmente na hora da venda e divulga-ção dos produtos, por meio do uso de embalagens e pu-blicações feitas com material reciclado, seja plástico ou papel. No Brasil e no exterior, há muitas empresas que in-vestem no Marketing Verde para elevar as vendas e au-mentar os lucros. Essa realidade pode ser vivenciada na sua região também. Pequenas ações como a utilização de embalagens feitas com material reciclado pode ser a primeira atitude de uma série de mudanças, além disso, campanhas de divulgação que utilizem panfletos de pa-pel reutilizável. O atual contexto mundial faz com que consumo e sus-tentabilidade estejam interligados com a finalidade de garantir o bem estar do consumidor e também do meio ambiente. O marketing verde vem para demonstrar que lucro e preservação ambiental podem andar de mãos dadas e trazer benefícios para a sociedade. Vale investir!

ECOnomia

Marketing Verde:

lucro e sustentabilidade

andando na mesma direçãoO marketing como aliado do consumo e meio ambiente

Marketing Verde:

lucro e sustentabilidade

andando na mesma direção

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Com o crescimento do mercado as empresas do interior começam a aprimorar o relacionamento com o

consumidor por meio das mídias sociais

Em 2012, o interior do Estado de São Paulo se concretizou como o maior mercado consumidor do Brasil, superando até a Região Metropolitana de São Paulo e confirmando a descentralização econômica observada desde 2007. Com esse fator, as empresas do interior passam a se preocupar com um elemento relativamente novo: o relacionamento com seus clientes por meio das redes e mídias sociais. Segundo o estudo da IPC Marketing, especializada em mapear o consumo das famílias brasileiras, o interior paulista foi o responsável por 50,2% do total do Estado de São Paulo, movimentando a quantia de R$ 382,3 bilhões de reais em 2012, enquanto a capital registrou 49,8% dos gastos básicos. Essa migração não acontece apenas em São Paulo. Ainda segundo as pesquisas, ao longo de dez anos o consumo nas capitais de todo o Brasil apresentou queda de 4,3%. Dentre os fatores se destaca a migração de fábricas em busca de reduzir o custo para a produção, o que acaba refletindo diretamente na abertura de vagas de emprego e na economia regional. Com esse novo cenário de crescimento e o consequente aumento na competitividade, as empresas do interior passaram a adotar novas práticas de relacionamento com seus consumidores, com o intuito de atraí-los cada vez mais. Assim como acontece na capital, as redes sociais já fazem parte de nosso cotidiano, porém a utilização delas de modo profissional para manter um contato regular, fazendo parte da vida diária do cliente, têm se difundido vagarosamente pelo interior.Segundo especialistas, como esse tipo de

relação tem efeito direto na manutenção da marca e na lucratividade, o processo deve ser tratado com atenção. Na capital, já existem profissionais focados no controle sociais, chamados de social medias ou analistas de redes sociais. No interior, ainda são poucas as instituições que possuem um profissional especificamente para este tipo de comunicação. Em Votuporanga, o administrador Douglas Ramos se especializou na área, atuando como analista desde 2009. Ele destaca a relevância do trabalho, pois as ferramentas dão ao consumidor um grande poder, em dar mais ou menos credibilidade à empresa. “Com as mídias sociais, o cliente pode comentar sobre qualquer marca e seus produtos ou serviços, assim como indica-los apenas com um clique. Ele também pode usar essas mídias para pesquisar e ver o que outros acham e a experiência que tiveram”, alerta Ramos. O social media destaca ainda que os empresários, aos poucos, estão vendo o grande potencial que esse novo formato tem. Segundo Ramos, “a relação com o consumidor entre marcas, produtos ou serviços aumentou drasticamente e graças a elas as empresas podem se humanizar mais, ficarem bem próximas e entenderem melhor as necessidades e desejos dos consumidores”. Uma das empresas que vem se destacando na utilização dessas mídias é o Parque Aquático “Thermas dos Laranjais”, da cidade de Olímpia, a 55 km de São José do Rio Preto. Para cativar aqueles que já conhecem o serviço oferecido e atrair novos clientes, o

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clube possui contas nas principais redes. Só no Fa-cebook, que atualmente é a principal, são mais de 48 mil seguidores e no Twitter, cerca de 400. De acordo com o jornalista Wender Rodrigues, que estudou o impacto destas redes no processo comunicacional, percebe-se hoje, que as empre-sas compreenderam a importância das mídias so-ciais. “As grandes e pequenas marcas, pelo menos a maioria, estão presentes nesse universo virtual, ou seja, elas entenderam que ficar fora da reali-dade pode causar muito prejuízo. O que é preci-so é saber como trabalhar elas a favor dos inte-resses empresariais e ainda de uma forma que deixe o cliente feliz e satisfeito. Ficar fora da rede pode simbolizar prejuízo”, destacou Rodrigues. Como essas ferramentas oferecem diversas pos-sibilidades, o jornalista destaca que o trabalho na mídia social visa ir muito além de publicações, e têm como objetivo aperfeiçoar os atendimentos, fidelizar clientes, oferecer produtos e fazer o in-ternauta se sentir próximo a marca. Na página do parque aquático no Facebook, por exemplo, é pos-sível identificar a interação entre com os clientes, que aproveitam o espaço para comentar como foi a experiência com os serviços, tirar dúvidas, conhe-cer as novidades ou até participar de promoções.

Segundo Rodrigues, “o cliente que curte uma página, por exemplo, quer saber novidades da empresa e ain-da ser respondido quando precisar de um atendimen-to, por isso a empresa deve possuir um profissional apto para atividade, com o objetivo de nunca deixar o cliente falando sozinho. Se a empresa possui um perfil ela está online 24 horas, e o seu consumidor pode pre-cisar a qualquer momento de algum atendimento.” A tendência é que aos poucos as redes e mídias sociais utilizadas pelas empresas passem a ser a ad-ministradas por profissionais qualificados, para en-contrar a melhor forma de atender os anseios de seus consumidores.

Wender Rodrigues Douglas Ramos

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10 dicas para ter sucesso nas vendas

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O vendedor é o intermediário do relacionamento entre uma empresa e seus clientes, mas o que é preciso para ter sucesso nessa função? Quais as características que esse profissional deve apresentar? Numa primeira observação, os vendedores de sucesso são pessoas confiantes, que sabem realizar um bom negócio, só que de maneira amigável. O sucesso nas vendas se deve em 80% à sua atitude do vendedor e apenas 20% ficam por conta da aptidão técnica, portanto separamos algumas dicas, para cada passo do processo de venda, que são necessárias para manter uma atitude vencedora. Antes de conhecer quais são estas fases, não se esqueça que a diferença entre boas e más vendas não está no produto, nos clientes, ou na área geográfica onde atua, mas em si mesmo.

1- Planejar é fundamental

Acima de tudo é preciso saber quais os objetivos e como

alcançá-los, por isso a rotina das vendas deve ser organizada.

A dica primordial é a criação de uma agenda para arquivar os

contatos de compradores e marcar os compromissos. Antes

de realizar as visitas é necessário identificar qual o perfil dos

clientes que podem se interessar por seus produtos

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3- Confie no produto

Além de conhecer bem seu produto, você deve confiar no

que está vendendo, porque a confiança faz com que os clientes

sintam segurança em relação ao que estão comprando. Para

isso, coloque-se no lugar do comprador. Você compraria esse

produto? Fique atento, pois o consumidor percebe o seu

entusiasmo, então quanto mais você acreditar no produto,

maiores são as chances de conquistá-lo.

5- Recomende, não empurre

A tendência é que cada vez mais os clientes serão exigentes,

tendo menos tempo e dinheiro. Forçá-lo a comprar um produto

mais caro, ou que não atende completamente suas necessidades

será perda de tempo, por isso o vendedor deve se portar como

um consultor, ouvindo as necessidades e apresentando quais

são as melhores opções. Outra ação que um bom vendedor deve

ter é a de perguntar ao cliente o que ele quer ao invés de supor.

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Qualidade, diferencial no atendimento e foco na comunicação são as principais características da marca

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Com 21 anos de atuação no mercado de Fernandópolis e região, a Secol Home Center se consolida como um dos destaques da região Noroeste Paulista, bem como dos estados vizinhos, como Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso do Sul. Desde o ano de sua fundação, a empresa surpreende e orgulha a cidade com o seu potencial de crescimento. Fundada em 16 de setembro de 1991, a Secol sempre foi tida como referência na venda de materiais para construção. O sucesso da empresa resultou na ampliação da loja, que hoje possui 8.200m2 de área construída e mais de 30 mil itens a disposição dos consumidores, além de outros serviços oferecidos pela equipe de arquitetos. A empresa também se preocupa com a qualificação de profissionais que trabalham com os serviços de mão de obra, oferecendo cursos profissionalizantes e de reciclagem. Atualmente, o nome Secol não corresponde apenas a uma empresa, mas a um grupo formado pela Secol Home Center, Secol Mix, Secol Telhas, Secol Empreendimentos, Casa Bonita boutique de acabamentos, Casa Bonita Presentes e Enxovais, Plaza Club e Plaza Eventos. Além de oferecer produtos diferenciados para todos os públicos, a empresa tem como grande diferencial a prestação de serviços. O setor da construção civil é responsável por uma fatia considerável do PIB brasileiro. De acordo com dados da ANAMACO- Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção-, referentes ao ano de 2012, o setor representou 13% da soma de todos os bens e serviços finais produzidos pelo Brasil. O mesmo órgão divide as empresas de materiais para construção em três modalidades: pequenas, médias e grandes.

Apesar de estar localizada em uma cidade de pequeno porte, pois de acordo com o Censo 2010, Fernandópolis possui 64. 696 habitantes, a Secol concorre com lojas de grandes cidades não só do estado de São Paulo, mas também de estados vizinhos, o que a coloca em destaque regional. Investimento na qualidade dos produtos e no bom atendimento são fatores que atraem clientes para a empresa, mas o Grupo Secol também aposta no poder da comunicação para trazer cada vez mais clientes em potencial. Há três anos a frente das ações de comunicação do Grupo Secol, o gerente de marketing Winter Menezes, é responsável pelo departamento de marketing das empresas do grupo e pela produção de conteúdos institucionais e promocionais. De acordo com Menezes, a Secol entende o poder da persuasão e da importância de se desenvolver estratégias de marketing para atrair e manter clientes satisfeitos. “A Secol é uma empresa regional. Temos clientes que viajam mais de 400 km para comprar aqui. Ela é uma empresa que tem seu foco no foco do cliente e por isso preza por sua total satisfação. Seja melhorando sempre nosso ponto de venda, nossos preços e promoções, a excelência na prestação de serviços e atendimento, na escolha de produtos de qualidade, além de manter uma estratégia arrojada em comunicação, seja institucional ou promocionalmente”, explica Menezes. As ações realizadas pelo departamento de marketing da Secol foram focadas na renovação da marca. Para isso, a utilização de uma análise de ambiente pôde definir os pontos fortes e fracos da empresa, além dos seus objetivos. O trabalho de pesquisa é fundamental para as mudanças de foco na comunicação empresarial, pois por meio dela, os fatores

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negativos podem ser corrigidos. O setor de marketing de uma em-presa requer investimento para a contratação de bons profissionais e para a produção e veiculação de anúncios publicitários, site institu-cional, propagandas em veículos eletrônicos - rádio e televisão, e a manutenção de mídias sociais. A falta de aplicação de verbas na comunicação das empresas é um fator que pode influenciar no po-der de persuasão sob os clientes. “A Secol investe uma verba que geralmente não é investida por al-gumas empresas do seu porte. Ela realmente acredita no poder da comunicação e do marketing para crescer e atrair clientes”, ressalta Winter. Atualmente, pode-se fazer uma boa campanha de marketing in-vestindo pouco em mídia. A Internet vem sendo utilizada como uma aliada da comunicação entre as empresas e consumido-res. Por estar inserida dentro de um grupo, todas as empresas da marca Secol têm uma home page, nas quais é possível encontrar conteúdos adaptados para o pú-blico consumidor. Com a propagação do uso das redes sociais, ferramentas como o Twitter e o Facebook, tam-bém estão sendo utilizadas como

das tendências da indústria da construção civil, que atualmente, busca fabricar produtos que não prejudiquem a natureza. Sabendo da necessidade de ser uma em-presa ecologicamente correta, a Secol investe em uma linha espe-cífica de produtos ecológicos que incluem biodigestores, cisternas, telhas e a venda de madeiras de reflorestamento. Os eco produtos ocupam lugar de destaque no es-paço físico e virtual da empresa. Logo que o cliente entra na loja pode encontrar com facilidade a linha de produtos ecológicos. Nas redes sociais, também são salien-tados por meio de posts de divul-gação que orientam os clientes a optarem por esses produtos. Não basta apenas cuidar do meio ambiente. A responsabilida-de social também é um fator que acrescenta credibilidade a uma empresa. Para isso, é preciso tra-balhar com produtos vindos de instituições idôneas que se preo-cupam com qualidade e respeitem o trabalhador. “Trabalhamos ape-nas com empresas fornecedoras sérias, que não utilizam mão de obra infantil, são social e ambien-talmente responsáveis e respeita-das internacionalmente. O que queremos é garantir quali-dade para nossos clientes”, ressal-ta Winter. A Secol é um dos exemplos de empresas que conseguiram des-taque no mercado da região noro-este paulista, há anos conquista a preferência e a fidelidade de con-sumidores que buscam qualidade no atendimento, bom preço, va-riedade de produtos e serviços. Para a construção dessa imagem, as ações de marketing realizadas pela empresa contribuíram de for-ma positiva para o desenvolvimen-to da empresa.

ferramentas de aproximação entre a empresa e consumidor. Segundo dados de uma pesquisa realizada pelo Altimer Group e Wetpaint, empresas que investiram em mí-dias sociais cresceram 18% em um ano, enquanto as que investiram pouco nas redes tiveram queda de 6% em suas receitas durante o mesmo período do estudo. Para o gerente de marketing do Grupo Secol, as mídias sociais são ótimas opções de comunicação. “Nas redes sociais podemos di-vulgar promoções, lançamento de novos produtos e dar dicas para os consumidores de como utilizá-los. É uma excelente ferramenta, que só tende a crescer”, afirma. Além da divulgação de conteú-dos promocionais, a Secol traba-lha com serviços personalizados. Quem investe em imóveis por meio da Secol Empreendimentos, por exemplo, pode acompanhar através da internet o desenvolvi-mento das obras. Semanalmente, os profissionais do departamento de marketing da empresa fazem fotos das constru-ções e disponibilizam na rede. Foco no cliente, na comunica-ção e no meio ambiente. Inves-tir em sustentabilidade é uma

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Os meios de comunicação, ou simplesmente as mídias, não são simples veículos de informação, mas sim elementos que repre-sentam grandes e efetivas opor-tunidades de conquistar a mente, interesses, gostos, preferência e a fidelidade do consumidor no mo-mento da compra e venda. O termo “mídias alternativas” foi ressaltado em meados do século XX para a condução dos veículos de comunicação que fugiam do tradi-cional, mas que poderiam propor-cionar verbas publicitárias. O contexto de comunicação inte-grada favoreceu para a expansão do mix de marketing tradicional com o intuito de resgatar o valor desses novos tipos de mídias a se-rem exploradas. Presenciamos no dia a dia, a vei-culação de produtos, marcas e em-presas em função da promoção. São variadas propagandas, mer-chandising, relações públicas,

de produtos, marcas e serviços, podendo ser utilizada como mídia principal ou como secundária, para apoiar uma campanha de marke-ting. Com esses novos recursos, o profissional da área e os anuncian-tes devem estar com a atenção vol-tada para as características de cada uma dessas mídias, para, numa campanha, determinar quais são os melhores veículos para atuação e utilizá-los de maneira estratégica. Esse tipo de mídia já está sendo explorado, mas as formas como pode ser utilizada ainda percor-rem um processo de desenvolvi-mento dentro dos planejamen-tos publicitários de empresas dos mais variados setores. A principal características que dá visibilidade à mídia de transporte é o dina-mismo com que a marca e a men-sagem são veiculadas, de modo

vendas por meio de folders, car-tões de visitas, jornais, televisão, outdoors e até mesmo em auto-móveis.

Os meios de transporte como tendência de mídia alternativa

Dentre as principais mídias alternativas estão o telefone, os celulares, a Internet e a pu-blicidade em meios de trans-porte, que atualmente tem lu-gar de destaque na divulgação

“O contexto de comunicação

integrada favoreceu para a expansão do mix de marketing

tradicional”

As mídias alternativas ganharam espaço no mercado e já tem aprovação pelas empresas

Por Marina Neto Divulgação

Os meios e as mídias diferenciadas

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imediato e com a possibilidade de atingir diferentes grupos de pessoas. Com a descoberta desse nicho, os anunciantes começaram a estudar as possibilidades de aplicações em aviões, por exemplo, desenvolvendo e planejando inovações para o segmento alternativo. A publicidade “on board”, que é veiculada em empresas aéreas, tem seu feedback garantido, uma vez que se saiba exatamente qual o público que será atingido, com a certeza de que a mensagem chegará ao seu destino esse tipo de veiculação está sendo reforçado com a utilização dos elementos e artigos de consumo pelo usuário ou cliente, como a publicidade nos protetores de bandeja, nos cabeçotes das poltronas e nas mesas de bordo.

O processo de segmentação em Metrôs e Trens

Diariamente, mais de dois milhões de pessoas circulam pelas estações de metrô na maior cidade brasileira, São Paulo, e que já estão habituadas às mensagens publicitárias exibidas dentro e fora dos vagões. Para atender ao propósito de um segmento ávido por soluções criativas, novas alternativas estão em desenvolvimento para teste pelo mercado publicitário. As empresas metropolitanas dão mais um passo no sentido de firmar a posição conquistada no meio de transporte, ao propor uma alternativa de mídia ao mercado da publicidade. Algumas agências do Rio de Janeiro adotaram o formato “sidetrack”, ou seja, imagens sequenciais dentro do túnel que, vistas de dentro do trem, obtém-se a ilusão de se assistir a um curta metragem.

“Dentre as principais mídias alternativas estão o telefone, os celulares, a

internet e a publicidade em meios de transporte”

Divulgação

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Como as empresas lidam com o mercado sem investir nas mídiassociais Utilizar de maneira eficiente os recursos oferecidos com a implanta-ção de plataformas de mídia social tem sido um grande desafio para as empresas. Muitas não conseguem compreender a importância dessas novas ferramentas e nem usufruir corretamente dos elementos exigi-dos. Alguns empresários justificam erroneamente que é improvável que haja algum retorno de investimento ao utilizarem esse novo recurso.Numa con-cepção ainda não atenta às evoluções na comunicação, o que é veiculado por meio dessas re-des ainda é considerado, em alguns casos, como uma tendência passagei-ra. Nesse contexto são encontradas grandes dificuldades no controle dos conteúdos que levaria a empresa de modo bem sucedido em direção ao mundo online, por isso o uso desses tipos de ferramentas não é uma una-nimidade entre empresários brasilei-ros. Para os grandes executivos, o in-vestimento não compensa os riscos de a companhia estar presente nas redes sociais. De acordo com os da-dos obtidos em 2012 pela Maksen Consultoria em Negócios e Sistema de Informação, 42% das empresas têm páginas em mídias sociais. Mesmo que estas ferramentas comunicacionais tenham se tornado “moda”, muitos executivos ainda se negam em investir nelas para a divulgação de seus produtos ou manter

um relacionamento mais próximo com consumidores. As empresas que se privam de investir no universo on-line cometem inúmeros erros. O primeiro é achar que, por ser gra-tuito, o trabalho com as mídias pode ser realizado por qualquer pessoa da empresa ou por contratação momentânea. Outro fato que não direciona investimento nas

mídias sociais é a compara-ção equivocada que se faz ao relacionar a assessoria de im-prensa com as mídias sociais. Apesar de ambas as ferramen-tas serem importantes para estimular a divulgação e ven-da dos produtos da empresa, essas mídias sociais possuem

um fluxo de compartilhamento de mídias com os mais variados for matos. A as-sessoria de imprensa trabalha a imagem institucional de uma organização entre os jornalistas, enquanto a segunda tem como função a relação complexa entre o pú-blico e o remetente. Quando ocorreu o boom das novas tecnologias, a facilidade de acesso à mídia contemporânea cresceu, muitas empresas desenvolveram páginas e perfis por to-dos os tipos de redes de relacionamento, e hoje estão estáticas e sem atividade. A

falta de planejamento abastece a geração de empresas sem investimento de mídias. A parti-cipação das empresas nas mídias sociais é uma decisão quedeve vir acompanhada da elaboração de um projeto e, mesmo que haja algum em mãos, na maioria das vezes, a empresa não sabe aon-de quer chegar com esse novo investimento, ou se estão realmente alcançando os objetivos almejados.

“Os Brasileiros têm receio no investimento de mídias sociais”

No Brasil, criou-se um estranho conceito so-bre as mídias sociais: de que essas ferramentas só são utilizadas para o entretenimento e que tem necessariamente cunho humorístico, o que favoreceria para a restrição do público. Mas hoje as empresas que não estão pre-sentes nesses meios perde uma grande opor-tunidade de relacionamento e na inclusão de formatos de mídias na esfera de interação com o público, considerando que já existem méto-dos que buscam maneiras mais sociáveis para desenvolver o uso das plataformas midiáticas. Um deles é a questão da mensagem, que deve ser tão importante quanto à presença de um canal. Deve-se especificar a identificação de uma audiência qualificada, diretamente relaciona-da ao negócio da empresa, permitindo a cone-xão em outros sites de compartilhamento de mídias e o relacionamento com outras pesso-as. O ideal é dizer algo interessante para a so-ciedade e sobre os assuntos atuais, munidos de informações que interessem ao público-al-vo e não apenas sobre a empresa.

“Na atualidade, a empresa que está fora do mundo em rede é como se não

existisse”

Por Marina Neto

| Stop

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“A maioria dos meus funcioná-rios entram em minhas empresas sem antes terem trabalhado em nenhuma empresa, ou seja, sem vícios. Exatamente porque nós formulamos um sistema próprio e diferenciado de atendimento que nós passamos para o iniciante,” ex-plica o proprietário. As empresas também podem oferecer treinamento aos funcio-nários através de consultorias es-pecializadas.“Sempre que possível oferecemos cursos de capacitação, trazemos pessoas para fazer seminários para aperfeiçoar o atendimento”, exem-plifica Jeder sobre a capacitação que oferece aos funcionários. Além de ressaltar a importância do bom atendimento como uma forma de sobrevivência de uma empresa, Jeder Rissato, também observa que há uma diferença en-tre a política de atendimento dos grandes centros em relação ao in-terior. Em cidades como São Paulo, existe um grande fluxo de pessoas que vêm de várias cidades brasi-leiras. No interior, o comerciante e empresário precisa que o cliente sempre volte na loja. “Nós que temos lojas em cidades pequenas temos um número me-nor de clientes. Se nós não tratar-mos bem esse cliente e esse cliente não voltar, as lojas ficarão vazias. É diferente dos grandes centros, pois mesmo que a loja não atenda bem, no outro dia vai passar milhares de novas pessoas para conhecer a loja,” explica Rissato. Cliente bem atendido pode ser sinônimo de bom freguês. Além de dar credibilidade e boa fama à empresa, o bom atendimento leva à lucratividade. “Atender bem um cliente faz com que você seja líder de vendas no seu setor, além de gerar a volta do cliente,” finaliza Jeder Rissato.

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movimento Gota d'águaO marketing e o vídeo do

movimento Gota d'água

Em meados de novembro do ano passado, um assunto e mais precisamente um vídeo deu muito o que falar na mídia e nas redes sociais brasileiras. Tudo começou a partir de um movimento chamado “Gota d’água”, que disseminou na Internet um vídeo protagonizado por atores globais fazendo indaga-ções sobre a necessidade da construção da usina hi-drelétrica de Belo Monte no Rio Xingu. No vídeo, os atores Ary Fontoura, Bruno Mazzeo, Carol Castro, Ingrid Guimarães, Malvino Salvador, Isis Valverde, Juliana Paes, Cissa Guimarães, Claudia Ohana, Dira Paes, Letícia Sabatella, Maitê Proença, Elisangela Vergueiro, Eriberto leão, Guilhermina Guinle, Marcos Palmeira, Murilo Benício, Nathalia Dill e Sergio Marone, fazem alguns questionamen-tos sobre as obras da usina de Belo Monte. No fim do comercial, pedem para que a população assine uma petição que seria entregue a Presidente Dil-ma Rousseff requisitando a paralisação das obras. Por se tratar de um assunto polêmico que discute questões sobre uma possível crise de energia no país

e também, a respeito da preservação do meio am-biente e das reservas indígenas, o comercial gerou diversos comentários e algumas críticas em relação à sua real intenção.

Mas aí tem coisa, aliás, tem marketing Todo o burburinho causado pelo vídeo deve-se a uma estratégia de marketing verde utilizada pelos atores, pelo movimento Gota d’água e também pela emissora de televisão. Os envolvidos no comercial não participavam dele apenas por simpatizarem com a causa. Atualmente, a preocupação com o meio ambiente é tratada como prioridade no mundo. Pessoas que ado-tam uma atitude sustentável servem como exemplo de cidadania para a sociedade que cada vez mais sofre com os impactos naturais ocasionados pela destruição da natureza como desmatamentos, desmoronamen-tos de terras, poluição e catástrofes naturais. No caso

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do comercial, a temática além de abordar a questão da sustentabilidade, também re-flete sobre a situação dos povos indígenas e sobre a utilização de fontes de energia con-siderada limpas, como a eólica. De acordo com dados da Eco D, o vídeo foi inspirado em uma cam-panha norte-americana conhecidacomo Five Friend-Vote, produzida pelo as-tro Leonardo Di Capprio em 2008. A cam-panha brasileira de 2012 contra Belo Monte ganhou as redes sociais brasileiras e conse-guiu mais de 20 mil assinaturas em 24 ho-ras. Ao assistir algumas campanhas na mídia, na maioria das vezes elas são publicadas com a imagem de atores famosos. Isso é utilizado como uma forma de atrair o teles-pectador por aproximação. Quem nunca se identificou com os personagens encenados por esses atores em uma novela? No caso do movimento Gota d’água, quantas vezes a população brasileira não se questionou sobre o dilema de preservar a terra destinada aos povos indígenas ou ter mais uma hidrelétrica para gerar a energia que garante alguns confortos como o uso do chuveiro quente e dos eletrônicos? Se não questionou, a imagem de tantos famosos certamente chamou atenção pelas indagações ou pelo fato de que a maioria das pessoas estava compartilhando e tam-bém deveria ser compartilhado por você, pois se tratava de um assunto importante e polêmico. Será que também não fazemos nosso marketing no simples ato de compar-tilhar algo na rede? Aí tem!

Divulgação

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Tendências 2013: marketing digital, convergência e mobilidade

Tendências 2013: marketing digital, convergência e mobilidade

Pensando nos desafios de marketing e nas tendências para os próximos anos desenvolvemos uma lista com sete itens para as empresas que estão de olho na conectividade

Pensando nos desafios de marketing e nas tendências para os próximos anos, desenvolvemos uma lista com sete itens para as empresas que estão de olho na conectividade

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Junto ao início de um novo ano vem as reflexões sobre as possíveis tendências de marketing, tentando prever quais as mudanças que devem ser feitas para acompa-nhar a evolução dos clientes. Como as inovações tecnológicas estão proporcionan-do várias mudanças na forma de relacionamento entre as pessoas, transformando o teclado, o mouse e a in-terface gráfica no toque, na voz e nos gestos, não basta apenas conhecer o público - alvo, mas sim em qual gru-po ele está inserido e como se relaciona. Por isso, o foco está no marketing digital. Valorizando a criação de um planejamento estraté-gico e destacando a mobilidade, o marketing de busca, o convívio social e o conteúdo, apresentamos abaixo algumas das previsões que buscam estudar a forma

mais eficiente de criar a comunicação da empresa com diferentes perfis, para a análise e elaboração de novas campanhas. Segundo Mattheus Rocha, comunicólogo com habi-litação em Jornalismo, que atua na área de Marketing Digital desde 2006, “o trabalho na internet exige atua-ção profissional, entendendo o que é possível fazer com cada ferramenta e o que é mais adequado para atingir cada objetivo, dependendo do público-alvo, mercado em que a empresa se situa, modelo de negócio, etc.” Matheus também destaca que “além de saber as prin-cipais tendências do marketing digital, é importante es-tudar o assunto a fundo, procurar as melhores referên-cias e cases de sucesso e planejar as iniciativas antes de executar”.

1. Mobilidade

Em 2012 este seguimento se for-taleceu de maneira significativa e, em 2013, deve continuar em franco crescimento. O comércio de equipa-mentos que possibilitem a facilidade de acesso e o tráfego vindo desses dispositivos deve ser cada vez maior. A consequência é a busca desse novo meio pelas empresas, princi-palmente para as locais e regionais, que aos poucos devem se adequar para produzir conteúdo compatível com as tecnologias dos Tablets e dos Smartphones, para receber os usuá-rios desses dispositivos. O uso de dispositivos móveis como meios de acesso ao comércio eletrô-nico, conteúdos e mídias sociais será maior do que via computadors pes-soais. Segundo dados da pesquisa Mobile Mobes, dos brasileiros que tem acesso à internet por dispositi-vos móveis, 18% fazem pesquisas de preços, de produtos e serviços, utili-zando seus aparelhos. O estudo tam-bém projeta que em 2015 mais de 100 milhões de pessoas vão acessar a internet por esses tipos de disposi-tivos.

2. Marketing de Conteúdo Algumas grandes marcas brasilei-ras estão adotando essa estratégia de marketing, que primam pela elabo-ração de conteúdos originais e com qualidade. Essa forma, utilizada de maneira periódica, será de extrema

importância para a estratégia a ser adotada por diferentes tipos de em-presas. Demonstrando essa poten-cialidade, uma pesquisa do Hubspot, uma plataforma de marketing online para empresas de pequeno ao médio porte, apontou um aumento signifi-cativo na frequência de postagens que passou da média de quatro para sete vezes por mês. Portanto as em-presas tem que começar a produzir conteúdo já. Dentre outro motivos que emba-sam essa necessidade estão o valor que o sistema de buscas dá para os conteúdos, resultando em um me-lhor posicionamento do site da em-presa nos buscadores; a postagem faz com que sites e blogs utilizem seus conteúdos como base, e o utili-zem para linkar seu site; o conteúdo também pode ser utilizado no rela-cionamento com os clientes, tanto pelas redes sociais, quanto pelos newsletter; e consequentemente a empresa tende a se tornar referência no mercado, formando uma imagem de credibilidade para com o público-alvo. Segundo Rocha, “cada vez mais o conteúdo é fundamental. Se você quer ser referência em determinado assunto, é preciso oferecer material de qualidade, informações ricas em conteúdo, não importa a plataforma: matérias em texto, vídeos, imagens ou infográficos”. O comunicólogo alerta que as empresas devem va-lorizar seus internautas, pois eles podem ser clientes em potencial.

Ele enfatiza que “o importante é oferecer conhecimento, diversão, entretenimento, debate”.

3. Facebook Ads É cada vez mais importante traba-lhar com estratégias de marketing dentro do Facebook, isso porque com as constantes mudanças no sistema que determinam quais publicações devem ser visualizadas para cada um dos usuários proporcionou o aumen-to da concorrência dentro da rede e o modo como essa ferramenta é uti-lizada é fundamental para aqueles que pretendem alcançar o sucesso. Para um trabalho diferenciado no Facebook é preciso fazer uso de fer-ramentas diferenciadas para cons-truir a audiência por meio do Like Ads e do Sponsored Storie, ou au-mentar o alcance do seu conteúdo com os Posts Patrocinados.

4. Marketing de Busca Segundo dados do Google hoje os links patrocinados já tem destaque na preferencia dos usuários. Cer-ca de 30% deles usam os Adwords quando fazem pesquisas na web. Apesar dos outros 70% dos inter-nautas preferirem os resultados da busca natural, há um fator impor-tante na análise, pois os dados in-dicam ainda que quando a pessoa está em “modo de compra” há uma propensão para que busque pelos

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resultados pagos. Mas os especialistas indicam que quando a empresa deseja fortale-cer a marca, a busca natural é mais representativa, pois os internautas tendem a compreender que a pes-quisa não paga oferece resultados dos sites que são de relevância no assunto abordado. Portanto, um bom caminho para esta questão é estar nas duas mo-dalidades, já que muitas vezes, o internauta inicia seu caminho pela busca natural, mas terminaacessando os links patrocina-dos.

5. Engajamen-to nas mídias e redes sociais Estudos demonstram que em 2013 há a probabilidade de que os atendimentos a clientes, feitos por meio dessas mídias, suba para 5%. Ficar fora dessas ferramentas, ou trata-las como se fossem formas secundárias de relacionamento com os clientes pode ser altamen-te prejudicial. Além de ter vários fãs ou seguidores, as empresas de-vem apostar em um relacionamen-to mais próximo, de estimulo, para que haja o engajamento na divul-gação da marca ou produtos. Para isso uma grande aposta é investir em promoções, enquetes, mensa-gens de estímulos à participação, compartilhamentos, mas principal-mente, a valorização daqueles que estão falando sobre sua FanPage no Facebook, ou interagindo com sua conta pelo Twitter. Os usuários dessas redes gostam de ser tratados com individualida-de e rapidez. Responda os ques-tionamentos, dê atenção e, acima de tudo, demonstre que seus fãs e seguidores são importantes. Segundo Rocha, “os usuários de redes sociais gostam de ser tratados de forma individual e au-têntica. E, em vez de valorizar a quantidade, valorize a qualidade de seu público e a porcentagem de pessoas que falam sobre sua marca. Fazendo isso, o número de fãs e seguidores aumentará

naturalmente.” Outro fator que merece atenção é o crescimento de redes sociais locais, ou de nincho, como o Sina Weibo, que foi lançado em 2009, sendo uma rede semelhante ao Twitter , mas que mistura várias redes sociais permitindo tanto o envio de vídeos quanto de mensa-gens de até 140 caracteres.

6. Anúncios em mídias so-ciais N e s t e ano a tendên-cia é de que os anúncios nas mídias e redes sociais vão au-mentar e terão

o propósito de envolver cada vez mais seu publico, o que acarretará no surgimento de novos modelos de anúncios que devem ter a apa-rência o mais próximo possível do conteúdo comum das redes, sem parecer uma propaganda. Com a aplicação do conceito de conver-gência, os anúncios e os conteú-dos poderão ser usados alternada-mente sem o que o resultado seja prejudicado.

7. Social Commerce Apesar do comércio eletrônico nas redes sociais já ter conquista-do números expressivos de vendas em países como os EUA e a Ingla-terra, o Social Commerce está em desenvolvimento no Brasil, por isso o mercado deve ficar atento para a ascensão desta nova ma-neira de atender aos anseios do consumidor e ganhar pontos nesse novo território. Segundo previsão de uma das empresas de gestão e consulto-ria mais prestigiadas do mundo, a Booz & Company, até 2015 as re-ceitas provenientes do e-commer-ce em redes sociais alcançará cer-ca de U$$ 30 bilhões no mundo, sendo que U$$ 14 bilhões serão movimentados apenas nos EUA.

“Em vez de valorizar a quantidade, valorize a

qualidade de seu público e a porcentagem de pessoas que falam sobre sua mar-

ca”

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Revival de décadas passadas ou de acontecimen-tos históricos isolados, o que acontece é uma releitu-ra, na qual o novo resgata o velho e do velho, se faz novo. A moda nunca trouxe qualquer conceituação mais profunda, - seja no meio acadêmico ou em uma conversa descontraída-, o que todos inevitavelmente percebem a respeito de seu aspecto inovador e re-novador. Isso se dá porque, antes de qualquer coisa, moda é atualidade.Atualização é a palavra-chave dentro da indústria da moda. Mesmo quando uma coleção decide apresentar para o presen-te, algo do passado que não tives-se recebido as informações que o agora propõe. Estar na moda é estar atualizado, significa sintonia com a evolução de tudo e de to-dos. Mesmo que você não perceba ou não sinta estar na moda, de uma maneira ou de outra, você sempre estará. É algo que inde-pende da vontade própria de qualquer um de nós ou do quan-to recusamos efusivamente estar na moda. A história do vestuário é intrínseca à história da evolução humana. Além de nos acompanhar do nascimento à morte. Por exem-plo, perceba, agora, tudo o que compõe o seu visual e você, ime-diatamente, identificará um item que corresponda à moda que está acontecendo no momento. Repare a cor do seu cabelo, o sapato que está usando, o jeans que acabou de comprar, o gloss que você usa, o tipo de sandália em seu pé, o mo-delo dos botões de sua roupa, as listras de sua a padronagem de sua gravata, os dizeres de sua ca-miseta, o tecido do seu vestido, o perfume que

lhe agrada, o relógio que você não tira, a corren-te em seu pescoço que você adora, as bijuterias que você não abre mão, os óculos de sol que você ama. Todos estes itens sofreram alguma intervenção da indústria da moda na última estação e, com certeza, algo de novo já entrou para o seu guarda-roupa. E por quê? Porque moda é atualidade. Todos os estilos sofrem atualizações, do clássico ao fashion. Você pode se modernizar e registrar o novo

em seu visual. Isso é importante no sentido de se apresentar in-formado, com um pé em tudo o que acontece ao seu redor. Não tem haver com se tornar escravo da moda, está muito mais liga-do às suas opções e escolhas. E, neste caso, você optou por estar em sintonia com o momento pre-sente, com o novo e o atual, não esquecendo de que seu estilo é o que você vestirá. Pense muito bem antes de falar mal da moda, pois ela exis-te com finalidades múltiplas e complexas. Não obstante, a ca-racterística principal da moda é a de deixar o ser humano apresen-tável. E isto, todos nós sabemos, faz muito bem a cada um de nós e aos que estão em volta. É a au-toestima compartilhada. Talvez o que você esteja precisando é de uma boa renovada em seu guar-

da-roupa. Está esperando o quê? Decida se atualizar. Inove. Renove-se. Nunca deixe de vestir aquilo que te faz bem, cada um tem seu estilo, e isso é o mais im-portante para que sempre esteja bem. Independente que você esteja na moda ou não, sua personalidade unida a seu estilo vai te fazer brilhar. Um grande beijo e até a próxima.

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ZooComo nas estações anteriores dominados pelo Animal Prints, a moda também inventa novas estampas inspiradas

em animais como cachorros, leões, tigres e onças. Essa tendência pode ser encontrada nas T-shirts e camisetões.

É um sucesso!

P&B Clássico

O preto e o branco estão definitivamente tomando conta em listras

,poás, arabescos, até mesmo nas oncinhas. Isso mesmo! Essas duas cores

sempre foram um clássico e nunca saíram de moda, mas hoje estão super

em alta. Usem e abusem.

A T-shirt É uma camiseta mais longa, defino como uma peça que está super na moda. Ela fica bem com shorts, calças, legs, mas isso depende do seu estilo. É linda, despojada e muito confortável.

Acessórios Sem eles não faria meu look tão diversificado. Amo cintos, bolsas, brincos, colares, óculos, pulseiras e

anéis. Esses acessórios fazem toda a diferença no look. Já viu os hand bracelete? Essa peça usada na

mão é a queridinha do momento. Você que é antenada na moda não pode ficar sem ele.

CAMOUFLAGETendência Pop Militar Chic, presente em peças mais estruturadas, adultas nas cores mar-rom e verde –musgo. É um grande hit presente em camisas, saias longas, shorts, blazers, calças e em uma infinita variedade de looks. Use o seu camuflado preferido.

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O sucesso profissional está dire-tamente ligado a fatores externos relacionados à vida sentimental das pessoas. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a realização de um indiví-duo estrutura-se em quatro pila-res: trabalho, vida em família, la-zer e sexualidade. Muitas vezes, é difícil manter o equilíbrio entre a carreira e vida afetiva, o que resul-ta na deficiência de resultados no trabalho e também na relação a dois. Em comemoração ao Dia In-ternacional da Mulher, na Napoli projetos e negócios, trouxe à ci-dade de Votuporanga, a sexóloga Laura Muller para um bate papo que foi além do empreendedoris-mo. O ser humano pode ser con-siderado um indivíduo bio-psi-co-social, pois é formado de

necessidades fisiológicas, emo-ções e está inserido dentro de uma cultura, o sucesso ou fracas-so profissional pode influenciar de forma negativa ou positiva na vida sexual. “O ser humano é um todo. Esse todo não consegue esquecer o que aconteceu ao longo do dia. Se a gente está num momento bom na vida como um todo, esse clima vai contagiar também na cama”, explica Laura. Assim como a vida afetiva pode ser repleta de instabilidades, a carreira profissional também está sujeita a ter altos e baixos. De acordo com a sexóloga, uma pes-soa deve sempre buscar outros estímulos na vida como a prática de algum esporte ou outra ativi-dade que permita momentos de conforto. “A vida é feita de frustações, de

vemos procurar outros sentidos, pois, não existe apenas o aspecto amoroso e profissional. É preciso investir em todas as áreas”, afir-ma.Em busca de realização profis-sional e sexual, os casais devem dedicar um espaço aos prazeres. Para Laura Muller, isso pode co-meçar com uma organização na agenda, já que o casal deve de-dicar um momento para alguma atividade de lazer; conhecer os próprios limites também pode ser uma solução e quando nada dis-so resolver o problema, é preciso procurar uma ajuda profissional. “Todos nós temos dificuldades físicas, emocionais e culturais, o ponto G está na cabeça”, diz a se-xóloga.

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Uma nova filosofia de

mercadoAugusta Jales é referência em quebrar paradigmas, um deles, o de investir massivamente em responsabilidade social

Por Andresa Oliveira

A fachada grafitada lembra as galerias de compras de São Paulo, o estilo descolado da loja é ressaltado ainda mais pelo globo de luz, que do teto espalha tonalidades em meio a araras de roupas, prateleiras e acessórios que agradam os mais diferentes estilos. Pode até se chamar Augusta, mas é um pedaço da 25 de Março no centro comercial da cidade de Jales.O desejo já existia, mas foi durante uma viagem para a capital que o empresário Elder Mansueli teve a ideia de trazer para o interior as novidades paulistanas. Voltada para a moda jovem, a Augus-ta tem como público alvo desde os jovens mais

clássicos até os que fazem parte da tribo Rock and Roll. Além de chamar a atenção pelo espaço físico criativo, a Augusta de Jales é responsável por investir em respon-sabilidade social por meio de ações que incentivam a aplicação de verbas no auxílio a instituições como o lar dos idosos ou a quem estiver precisando. A última campanha da loja foi em prol a um garo-to que necessitava de uma cadeira de rodas, a par-tir de uma campanha massiva pelas redes sociais. “Não conseguimos sozinhos, com a ajuda dos ami-gos do Facebook conseguimos arrecadar 3 mil reais para o menino. A loja se comprometeu a doar parte da renda com a venda de produtos”, explica Elder. O conceito de responsabilidade social surgiu por volta dos anos de 1950 nos Estados Unidos e em 1960 na Europa. De acordo com os principais teóricos, essa ideia consiste em uma parceria entre empresas e a socie-dade cuja finalidade é a busca por uma relação mais justa entre os dois.Segundo o empresário, a responsabilidade social além de favorecer instituições, pode também ser positiva para a empresa, pois a partir dessas ações, a marca é divulgada de forma favorável por se pre-ocupar com a sociedade. “Sempre fazer o bem para as pessoas é bom. Se a gente tem um dinheiro que

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sobra, por que não ajudar os ou-tros? A abrangência dessas cam-panhas ajuda na divulgação da loja, ao mesmo tempo em que be-neficia alguém”, afirma Mansueli. Para o publicitário Fernando Cruz, a loja chama a atenção porque quebra algumas regras que são co-muns no mercado, principalmente no fator que se refere à respon-sabilidade social que pode fazer muito a diferença na hora do con-sumidor optar pela compra em de-terminado estabelecimento. “Tem muita relevância, é preferível dar lucro para uma empresa que aju-da pessoas carentes e instituições filantrópicas, do que para um es-tabelecimento que não tem esse compromisso com a sociedade”, analisa. Em busca da prática de ações sociais, a empresa conta com a fidelização dos clientes. Cada fre-guês que entra na Augusta é con-vidado para participar de uma foto usando os acessórios que são vendidos na loja para uma pos-tagem na página do Facebook da empresa. Além da divulgação da loja, a empresa usa a rede social como meio de atrair clientes com promoções pouco convencionais, como o sorteio de uma pernoite no motel e até mesmo brindes como óculos de sol para quem chegar à loja dentro de dez minu-tos depois da postagem. Além de atrair os clientes por meio do Facebook, a Augusta Ja-les oferece outros mimos para a clientela. Em comemoração ao aniversário de um ano da loja, os consumidores puderam participar de um coquetel e ainda passarão

a substituir os personagens de grandes desenhos animados que ilustram o toldo da fachada, já que as fotos postadas na rede social serão coladas no lugar das antigas ilustrações.

Rua Augusta PAulistana: o glamour e a enfermidade noturna

Em São Paulo, a Rua Augusta é co-nhecida por ser um local onde existem várias opções de divertimento para jovens como boates, cinema, bares e galerias. Mas ao mesmo tempo em que aparenta sofisticação e ponto de encontro de todas as tribos, a Augusta da capital também é marcada por uma mazela humana: a prostituição.

Interatividade digital é uma das apostas do empresário Élder Mansueli para atrair clientes.

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Elas cuidam da casa, dos filhos, do casamento e ainda têm tempo de ser empresárias. As transfor-mações sociais sofridas pelas mu-lheres revolucionaram não ape-nas o lugar que elas ocupam na sociedade e do mesmo modo no meio empresarial. A força femini-na está cada vez mais presente no mercado de trabalho e na gestão pública, não só nos grandes cen-tros, mas também em cidades de noroeste paulista. Quem viveu até a segunda me-tade do século XIX pôde acom-panhar a luta da classe feminina em busca de melhores condições de vida, já que ser mulher nesse período significava submissão e escassez de direitos; não podiam votar, trabalhar e nem mesmo a oportunidade de frequentarem colégios. O ato de cuidar do lar era uma obrigação. Contrariando as imposições às quais eram submetidas, três on-das feministas transformaram a França do século XIX no palco de movimentos que tinham como objetivo dar voz e mais atuação das mulheres na sociedade. Fo-ram muitas as conquistas, uma delas, a data do dia 08 de março, instituída Dia Internacional da Mulher em homenagem a um grupo de operárias rus-sas, que em 1917, manifes-taram-se por “paz e pão”. A luta das trabalhadoras também se baseava na busca de melho-res condições de trabalho, já que muitas delas morreram por doenças causadas pela umidade das fábricas e extensas jornadas. Atualmente, a data não é apenas uma ocasião para presentear, mas sim um momento de cele-bração por todas as conquistas femininas. Em 2010, o Brasil viuDilma Rousseff ser eleita pre-sidente da república. Nas

eleições municipais de 2012, as cidades de Fernandópolis e Ja-les elegeram duas mulheres para ocuparem o cargo mais importan-te do poder executivo. Além da grande presença na po-lítica, o público feminino também volta-se para a gestão empresa-rial. Fernandópolis tem exemplos positivos com o grupo de mulhe-res que formam o Conselho da Mulher Empresária e Empreen-dedora (CMEE) em parceira com a ACIF – Associação Comercial e Industrial de Fernandópolis. Mãe, esposa, advogada e em-preendedora, a presidente do CMEE, Juçara Mota é um exem-plo de mulher pós-moderna. Em comemoração ao mês da mulher, Juçara concedeu uma entrevista para a revista Marketing Noroeste Paulista,na qual falou sobre o uni-verso feminino na atualidade.

Marketing NP: Diante da moder-nização da sociedade, quais fo-ram as mudanças mais significa-tivas para as mulheres?

Juçara Mota: No meu ponto de vista temos mudanças nega-tivas e positivas: as negativas mais relevantes são a diminui-

ção do tempo da mulher na família, a dificuldade de controle dos filhos com relação às informações tecnológicas, bem como seu avanço;Já as mudanças positivas são fa-cilmente notadas no âmbito afetivo da mulher que adquiriu o direito de escolher seu marido/companheiro e amá-lo em razão de sua livre esco-lha. Em consequência disso, houve um grande avanço em favor de sua

auto-realização e engrandecimen-to pessoal, pois agora, as suaspreferências afetivas e pessoais são levadas em conta tendo sido remo-vido o encargo de ter que cumprir formalidades grupais e familiares em detrimento aos seus próprios senti-mentos. Em relação ao mercado de trabalho e o empreendedorismo, as mudanças permitiram à mulher verdadeira rea-lização profissional e atuação direta no mercado, pois o que antes não era permitido tornou-se uma necessidade mercadológica, já que as mulheres possuem uma visão muito particular e diferenciada dos negócios.

Marketing NP: Qual o seu ponto de vista em relação ao espaço que as mulheres ocupam no mer-cado de trabalho e na gerência de grandes empresas?Juçara Mota- Ainda acredito seja um espaço pequeno, pois herdamos o preconceito implícito e a dificulda-de de ocupar algumas profissões que levam características muitas vezes essencialmente masculinas. Percebo que muitas vezes, o precon-ceito existe até mesmo entre as mulhe-res, pois já me deparei com mulheres que ao saberem que outras ocupam determinados cargos de confiança ou de alto escalão, logo indagam: nos-sa! Como podem exercer este cargo?

Marketing NP: Qual a principal característica de uma mulher em-preendedora?Juçara Mota- Penso que a “coope-ração” seja a principal caracterís-tica da mulher no mercado de tra-balho, pois o trabalho desenvolvido pela mulher sempre está acompanha-do de amor e carisma, o que facilita muito o trabalho em grupo e o desen-volvimento de uma empresa. Além disso, percebo que a mulher tem uma capacidade especial de resolver pro-blemas de forma imediata, encon-trando logo uma solução viável, para somente depois verificar quem errou, o porquê e como sua equipe poderá ser treinada e motivada para que não ocorra o problema novamente.

“As mudanças permitiram à mulher verdadeira

realização profissional e atuação direta no

mercado”

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CINCO

ATITUDES

DE UMA

PESSOA DE

SUCESSO

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Lou Holtz, técnico de futebol ame-ricano, disse: “habilidade é o que você é capaz de fazer. Motivação de-termina o que você faz. Atitude de-termina o quão bem você faz”. Nossa atitude diante da vida é fundamental na superação dos obstáculos e crises que enfrentaremos. Em síntese, alis-tarei cinco atitudes indispensáveis para aqueles que desejam ir além do esperado.

1ª Atitude Veja-se como vencedor e abando-ne aquele sentimento de autopieda-de... Deixe a peninha de lado. Se você decidiu, está decidido. Não faça com-parações entre você e outra pessoa qualquer. Você é único. Suas neces-sidades e prioridades são apenas suas. Grandes negócios, grandes em-presas, grandes relações, necessitam de pessoas que estejam bem consigo mesmas. Não olhar para a concorrên-cia debaixo para cima, mas de cima para baixo. É nítida a necessidade de vencermos a nossa própria sensação de incompetência e inabilidade. Che-gar em sua empresa, desmotivado, com aquele ar sinistro como se dese-jasse que as pessoas sentissem pena ou dó, não alavancará seus sonhos de se tornar uma pessoa de êxito.

2ª Atitude Não encare as lutas como punição, m as como oportunidade de apren-der e crescer. Geralmente só conse-guimos ver as lutas como punição, castigo, etc. Estes momentos são fei-tos pra testarmos nossa garra, força, habilidades, fé, e perseverança. Parar no meio do caminho da vida, deitar naquela cama de murmuração, não adiantará nada. Entenda, nestes dias de dificuldades, que coisas ruins acontecem, também, com pessoas boas. As perdas, dores, tribulações, decepções, pequenas derrotas, frus-trações, são grandes mestres, gran-des instrutores que nos ensinam qual o caminho errado, nos mostram por onde não devemos nunca mais an-dar. Aprendemos muito com os er-ros, principalmente com aqueles que praticamos.

3ª Atitude Não permita que as perdas do pas-sado obstruam seu sonhos. Abraão Lincoln, certa vez disse: “O homem só será feliz quando quiser ser feliz.” Há muitas pessoas à beira

do fim porque foram ou são marca-dos pelo quererem sair da margem estatística da me sofrimento. Algo aconteceu, deixando-os amargos, ressentidos, deprimidos, com seus corações profundamen-te tristes e machucados. Como não conseguiram tratar, perdoar ou es-quecer, entraram em no poço da tristeza; Ser curado por dentro, é condição imprescindível para todos aqueles que diocridade. Todo dia, pela manhã, quando as portas da minha empresa ou do meu trabalho se abrem, é minha vida que se abre naquele momento. Estou levando

tudo o que sou, penso e sinto. Pos-so criar um ambiente apto ao pro-gresso, ou tranca-lo com ferrolhos envelhecidos. Jamais despreze o seu bem estar emocional. Pessoas traumatizadas criam ambientes des-favoráveis a um bom ambiente de trabalho.

4ª Atitude Estabeleça metas. Não saber o que se quer, é pior do que não querer. Não ouvi falar de um em-preendedor de sucesso que viveu sobre as rédeas das circunstâncias.Ao contrário do que cantamos, o acaso não vai te proteger. Quandovoamos sem nenhum norte,criamos uma fantasiosa expectati-va que arromba tudo o que há debom em nossos projetos. Nin-guém pode viver pelas forças das

circunstâncias, pelos repentes da vida. Necessitamos construir alicerces for-tes, paredes resistentes! Não achar que tempestades e crises virão sobre nossa empresa, sobre nosso local de trabalho, mas ter a convicção de que elas virão. As circunstâncias existem, elas vêm so-bre todos, mas que o desenvolvimento e crescimento da empresa não estejam atrelados a elas. Uma pessoa de suces-so diria: O que você quer ser ou fazer daqui a dez anos, faça todo dia dez mi-nutos. Onde você deseja chegar em seu trabalho? Quais são as ambições de sua empresa?

5ª Atitude Assuma um compromisso com você mesmo e vá até o fim, Vibre com as conquistas, mesmo com as mais insig-nificantes. A partir do momento em que você decidiu, está assumindo um compro-misso e não uma promessa. O vencedor assume compromissos, o perdedor faz promessas. O que sei, sem ser pessimista, é que aquele dia es-petacular, que você tanto almeja, nun-ca acontecerá se, simplesmente, ficar aí sentado, esperando um sinal sobre-natural. Não chegará nenhum cavaleiro mascarado para te livrar dos problemas e saudar seus débitos. Se suas preces serão respondidas, alguns passos, ex-tremamente importantes, deverá dar para que isso aconteça. Se o “milagre” acontecer, será o resultado de algo que você fez! Sente-se por aí esperando, desmanchando-se em lamentações, e morrerás em meio aos temores, à soli-dão, e à depressão. Chega uma hora em que tem de fazer acontecer, agir! Reclamar, irritar, perder o controle, chorar pelos becos, viver na boleia de uma esperança vazia, manter-se de sonhos mórbidos, podem ser fa-tais! Desmotivará todas as pessoas que estiverem à sua volta. Alegre-se com os pequenos êxitos, não se cobre tan-to, alegre-se com os pequenos passos que estiver dando. Acredite em você e naquilo em que é bom. Seja capaz de tudo, acredite em tudo que deseja e, principalmente, acredite em você, em seu potencial. Creia na sua capacidade de realização, seja pleno. Não esqueça: Se Deus colocou em seu coração qual-quer coisa é por que ele acredita em você.

Dio Rocha - Psicólogo Cognitivo Comportamen-tal em Fernandópolis com clínica na Rua Bahia nº 988-Centro. É graduado em Psicologia - Graduado em Teologia - Pós-graduado em Docência do Ensino Médio e Superior- Palestrante em empresas sobre Marketing Pessoal e Técnicas de Vendas- Autor do Livro: Pare de Sofrer...Seja Você Mesmo.

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O casamento é uma celebração mágica, na qual duas pessoas se unem por amor. A união da advogada Fernanda Garbim Marques, com o 1º Tenente da Polícia Militar de São José do Rio Preto, Laerte Cavalari, foi marcada por uma emocionante cerimônia repleta de muito requinte. A celebração religiosa foi realizada na Igreja Redentora de São José do Rio Preto com direito a um belíssimo ritual de escolta militar. Depois, os noivos recepcionaram os convidados no Buffet Félix Petrolli com uma luxuosa festa. Os noivos esbanjaram muitos sorrisos que foram clicados pelo fotógrafo Marcos Oliveira.

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