JORNAL NOROESTE

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JORNAL NOROESTE “Deus seja louvado” [email protected] Ano 27 - Edição 1325 www.jornalnoroeste.com Edição Regional Terça-feira, 21 de setembro de 2021 MARINGÁ Ulisses Maia confirma participação em comitiva do Governo do PR à Expo Dubai O prefeito de Maringá, Ulisses Maia, participou ontem, segunda-feira, 20, do BX Experience 2021, no Palácio Iguaçu, em Curitiba. Na oportunidade, o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, anunciou a comitiva paranaense que participará da Expo Dubai, no próximo mês. “Será uma grande oportunidade neste processo de retomada econômica. Vamos apresentar a nossa cidade e apresentar as nossas empresas, consolidar nossos produtos e determinar Maringá como uma marca internacional e ainda atrair investimentos”, comentou Ulisses Maia, que confirmou a sua presença na Expo Dubai representando a Prefeitura de Maringá. PÁG. 8 Foto: PMM EDUCAÇÃO E OPINIÃO COMUNICAÇÃO E MERCADO PÁG. 2 PÁG. 2 EXPONDO IDEIAS FÉ E CIÊNCIA PÁG. 2 PÁG. 5 Cidadania e Educação em Tempos de Pandemia A Relação entre Alteridade e Educação na Atualidade O que é ciência? Percepção de necessidade do consumidor A ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL História e Importância PÁG. 8 PÁG. 8 PÁG. 3 PÁG. 5 PÁG. 3 Alimentação e imunidade: nutróloga dá dicas para proteger o organismo Foto: Divulgação/MF Press Global Será que é possível reconhecer a União Estável após a morte? ESPAÇO JURÍDICO - MINUTO FAMÍLIA Premier Markenting, Pesquisas e Eventos entrega o prêmio Qualidade Total Estou pagando corretamente meu Imposto Territorial Rural?

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JORNAL NOROESTE“Deus seja louvado”

[email protected] 27 - Edição 1325

www.jornalnoroeste.comEdição Regional

Terça-feira, 21 de setembro de 2021

MARINGÁ

Ulisses Maia confirma participação em comitiva do Governo do PR à Expo Dubai

O prefeito de Maringá, Ulisses Maia, participou ontem, segunda-feira, 20, do BX Experience 2021, no Palácio Iguaçu, em Curitiba. Na oportunidade,

o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, anunciou a comitiva paranaense que participará da Expo Dubai, no próximo mês.

“Será uma grande oportunidade neste processo de retomada econômica. Vamos apresentar a nossa cidade e apresentar as

nossas empresas, consolidar nossos produtos e determinar Maringá como uma marca internacional e ainda atrair

investimentos”, comentou Ulisses Maia, que confirmou a sua presença na Expo Dubai representando a Prefeitura de Maringá.

PÁG. 8

Foto: PMM

EDUCAÇÃO E OPINIÃO COMUNICAÇÃO E MERCADO

PÁG. 2 PÁG. 2

EXPONDO IDEIAS

FÉ E CIÊNCIA

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Cidadania e Educação em Tempos de Pandemia

A Relação entre Alteridade e Educação na Atualidade

O que éciência?

Percepção de necessidade do

consumidor

A ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL História e Importância

PÁG. 8

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PÁG. 3

PÁG. 5PÁG. 3

Alimentação e imunidade: nutróloga dá dicas para proteger o organismo

Foto: Divulgação/MF Press Global

Será que é possível reconhecer a União Estável após a morte?

ESPAÇO JURÍDICO - MINUTO FAMÍLIA

Premier Markenting, Pesquisas e Eventos

entrega o prêmio Qualidade Total

Estou pagando corretamente meu Imposto Territorial

Rural?

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Dr. Luiz Carlos Marques Arnaut OAB 24.889 - PRFone: (44) 3026-6680

CONSULTORIA JURÍDICA

Nova Esperança, Maringá, Alto Paraná, Atalaia, Presidente Castelo Branco, Floraí, Uniflor, Santa Fé e Paiçandu.

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* O JN não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos assinados O Jornal Noroeste tem circulação bissemanal no formato impresso e digital, sendo órgão oficial dos municípios de Nova Esperança e Pres. Castelo Branco e Santa Fé

Henrique Jubanski(Jornal Noroeste)

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DESDE MAIO DE 1995

Cidadania e Educação em

Tempos de Pandemia

Talvez um dos efeitos mais preocupantes no mundo todo relacionado ao período da atual pandemia pela covid-19 es-teja relacionado à educação. Todos nós, professores, alunos e familiares temos o mesmo desejo em comum de poder retor-nar às nossas salas de aula, olhar nos olhos de nossos alunos e perceber a importância da relação professor-aluno de forma presencial no processo ensino-aprendizagem.

Muitas são as saudades que angustiam nossos corações, das conversas paralelas entre alunos e das broncas cabíveis ou in-cabíveis, que às vezes também expressamos pelos excessos de turbulências ou ruídos na sala de aula, mas sempre com um propósito e um desafio em mente, que é a educação.

Porém, os anseios e a preocupação com uma educação que seja de fato libertadora, não pode ficar restrita aos limites físi-cos impostos por uma sala de aula, especialmente nesses tem-pos de pandemia. É preciso extrapolar nossos limites e espaços de atuação. É preciso interagir não apenas com nossos alunos, mas interagir com a comunidade externa.

Em especial numa ocasião em que, por força das circunstân-cias e pela segurança nossa e de nossos alunos, nos privamos de nossa presença física nas costumeiras salas de aulas.

Com esses anseios e preocupações em mente, inauguro, com este artigo, minha participação nesse veículo comunicação com a comunidade de Nova Esperança e toda a região de abrangên-cia do Jornal Noroeste.

O propósito desta coluna a que estamos iniciando nesta data, é o de compartilhar anseios e desejos enquanto educador, que todos nós professores, devemos ter e ser.

A educação é, antes de tudo, um instrumento de conscienti-zação social e comunitária. Não é apenas e tão somente, uma necessidade exclusiva de nossos filhos e netos, das crianças e jovens, mas sim uma necessidade de todos nós em uma comu-nidade. Afinal é com a educação que se constrói a cidadania, que consiste em sermos cidadãos e cidadãs desse país tão deso-rientado, que é o Brasil.

A educação dialoga com a construção da consciência para a convivência saudável na comunidade, e essa é a ferramenta mais importante na construção da cidadania. É com espírito de cidadania ativa e pró-ativa que se constrói um país justo e soberano.

Eu diria que muito das mazelas do Brasil se deve justamente pela ausência de cidadania. A falta de cidadania é muitas ve-zes um reflexo do medo ou receios em se comunicar ou de se expressar na comunidade. Precisamos compartilhar nossos so-nhos e nossos anseios com nossos semelhantes.

Não é meu desejo que tudo o que eu escrever nessa coluna seja compreendido e seja consenso na opinião com todos os lei-tores. Afinal a divergência de opinião também é muito salutar.

Somos uma sociedade profundamente preconceituosa e desi-gual. A justiça social só pode construída a partir da consciência acerca de nossos próprios preconceitos.

Nossos comportamentos denunciam nossos preconceitos e, muitas vezes, temos comportamentos discriminatórios, que jul-gamos normais. Em nossos conceitos muitas vezes nem perce-bemos os tratamentos diferenciados e muito corriqueiros que são verificados no dia-a-dia de nossa sociedade.

É o famoso ditado popular que diz “dois pesos e duas medi-das”. Nos esquecemos de que todos somos iguais diante da lei. Quer dizer, todos deveríamos ser iguais diante da lei, porque na prática, a Lei “não” é para todos.

Esse é o sentido dos artigos que pretendo explorar nessa colu-na com alguns temas que são prioritários, tais como questões do setor energético, que é a minha área de atuação profissional, mas sem deixar de tratar de muitos assuntos de aspectos comporta-mentais, a exemplo de preconceitos de diversas naturezas, que muitas vezes nem nós mesmos temos plena consciência deles.

No Campus de Paranavaí do IFPR temos diversos projetos de estudos sendo realizados. Entre esses diversos projetos, temos muitas questões técnicas interessantes, mas temos também es-tudos sobre questões comportamentais, a exemplo do precon-ceito racial e suas raízes, as quais precisam ser profundamente estudados e compreendidos para serem superados.

Enfim, é com essa diversidade de temas e propósitos que es-tamos aqui.

Sérgio Inácio Gomes é Engenheiro eletricista, aposentado da Copel, Diretor do Sindicato dos Engenheiros (SENGE/PR), mes-tre e doutor em engenharia química (DEQ/UEM) sob o tema da

biomassa florestal, professor do IFPR, Campus Paranavaí.

Rogério Luís da Rocha Seixas é Biólogo e FilósofoDocente em Filosofia, Direitos Humanos e Racismo

Pesquisador do Grupo Bildung/IFPRe-mail: [email protected]

Indubitavelmente, a educação já foi e de certo modo ainda é pensada e objetivada, enquanto a instância guardadora, criadora e principalmente reprodutora do Humanismo, além de promotora do desenvolvimento das habilidades intelectuais no campo das Ciências e da criatividade nas dimensões das Artes. Não se pode esquecer que também apresenta a função de construir as bases da sociabilidade das relações do viver no coti-diano. Em nossa atualidade, parece extremamente utó-pico e até ingênuo, resgatar o sentido de uma práxis de educação humanista para além de formulações teóricas, visando fazer do humano, algo distinto de meras essên-cias abstratas, livrá-lo dos conceitos fundados no ano-nimato do ser e formar indivíduos mais humanizados e menos coisificados.

Contudo, em nome de determinados humanismos, guerras e destruição de vidas foram perpetuadas e as-sim continuam. Em nome de princípios e ideais huma-nistas, alicerçando a barbárie ideológica e política, pro-moveram-se massacres e genocídios, fatos ainda muito comuns em nossa atualidade. Penso que a Filosofia e a Educação se aliando podem atuar como forma de des-mistificar as formulações enganosas e completamente equivocadas dos humanismos que não conseguiram impedir e não impedem, e que inclusive motivaram e motivam o extermínio de vidas e a perda do sentido do humano.

Para refletir um rapidamente a respeito das conside-rações expostas acima, destaco os esforços presentes da filosofia de Emmanuel Levinas, propondo uma nova orientação para o fazer teórico, a ação moral e as práti-cas educacionais. Este pensador, foca primordialmente a relação de conhecimento-saber como uma forma de relação do “mesmo ou do eu com o outro”. Este é sempre reduzido ao mesmo, tolhido de sua condição de alteri-dade. Nesta acontece necessariamente a objetivação do outro e sua redução ao mesmo identificador e nivela-dor de toda diferença. O que Levinas nos indica é que o outro é radicalmente diferente em relação a mim e aos outros e, portanto, não pode ser objetificado, a não ser numa envergadura violenta ou no estabelecimento de uma relação de poder marcada pela dominação. Infe-lizmente, estas são situações muito comuns na relação docente/discente, onde de alguma forma o docente ob-jetificado pela estrutura social, atua objetificando o dis-cente, incapaz de reconhecer sua alteridade. Essa forma de relação não considera o existir humano e as relações inter-humanas, causando danos impactantes em termos práticos e éticos.

Levinas recusa que o outro/alteridade seja consti-tuído pelo eu/mesmo. É, portanto, na possibilidade de uma relação com o outro que o eu me constituo como humano. O outro se apresenta como alguém que tem a sua própria identidade e não a identidade construída pelo eu cognitivo. Agora ele aparece como um convite ao estabelecimento de uma relação social e não como um objeto que pode ser feito tema e, portanto, objeto.

Assim sendo, a alteridade possui o valor pedagógi-co de nos desafiar a rever, criticar e defender um outro modo de ensino, fundado no acolhimento ao estrangei-ro e na abertura ao ensinamento proveniente da alteri-dade, como condição ético-crítica do saber e responsa-bilidade na construção de humanos mais responsáveis pelo respeito à diversidade e as diferentes formas de existência no mundo que só se abre como tema na me-dida em que reconhecemos que o Outro é sinônimo de Maestria. Desta forma, o princípio de toda orientação pedagógica-ética vem do outro. Citando Levinas: “só o absolutamente estranho nos pode instruir” (2000, p. 60).

LEVINAS, E. Totalidade e infinito: ensaio sobre a ex-terioridade. Trad. José Pinto Ribeiro. Lisboa: Edições 70, 2000.

A Relação entre Alteridade e Educação na Atualidade

- Qual é a função do profissional de marketing diante da percepção de uma necessidade do consumidor?

O profissional de marketing precisa ter a sensibilida-de para perceber a necessidade – é importante que essa seja realmente percebida e não criada – e então, através de um planejamento, desenvolver um produto ou serviço que venha suprir essa necessidade, buscando a satisfação do consumidor.

Entretanto a satisfação do consumidor não é alcançada somente com um produto ou serviço que venha suprir sua necessidade. Outros fatores são primordiais para que esse consumidor seja envolvido. Para isso, o trabalho vai além da entrega. Ele precisa ser trabalhado ao longo de todo o processo de interação com o consumidor.

- Gestão de Recursos Humanos, Tecnologia e Perso-nalização e Pesquisa de Mercado:

Através da Gestão de Recursos Humanos, a empresa pode encontrar os melhores funcionários e adequá-los ao relacionamento ideal para com o cliente, através de trei-namentos, assim como ter um acompanhamento de seus colaboradores para garantir que façam sempre um bom atendimento ao cliente.

Com a Tecnologia e Personalização, é possível – através da tecnologia - utilizar de mecanismos inteligentes que diferencie uns clientes dos outros, de acordo com perfis e preferências, dessa forma, utiliza-se da personalização para adequar os produtos, serviços e relacionamentos de acordo com a exigência e desejo de cada cliente.

E por fim, a Pesquisa de Mercado é a obtenção de dados, que se transformarão em informação, para as empresas sobre a opinião de seus clientes, seja sobre o tratamento que recebem, a satisfação de produtos/serviços utilizados ou sobre novas necessidades que venham a surgir.

- O que leva a existência de um relacionamento dura-douro entre um cliente e uma empresa?

Os principais fatores que mantêm esse relacionamento cliente-empresa são as formas de tratamento que o clien-te recebe, o que muitas vezes implica em mecanismos de distinção de clientes, para que cada um receba o trata-mento mais adequado ao seu perfil, fazendo assim que ele se sinta exclusivo. Também é de extrema importância entregar em seu produto/serviço além do que o cliente espera, criando assim, aos olhos do cliente, um valor es-pecial para a empresa.

Percepção de necessidade do

consumidor

Samia Tozzo - é Mercadóloga especialista em Gestão de Pessoas e Marketing Digital

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www.jornalnoroeste.com Terça-feira, 21 de setembro de 2021GERAL - 3

De acordo com Bruna Manes, médica nutróloga e especialista em modulação hormonal e endocrinologia, o sistema imunológico pre-cisa estar forte para auxiliar o indivíduo no combate a diversas doenças, como a covid-19. “A boa notícia so-bre o sistema imunológico é que, com ações simples, o indivíduo consegue aumen-tar sua imunidade e garantir mais saúde”, explica.

A nutróloga aponta que a prática de exercícios físi-cos aliada a uma alimenta-ção saudável é fundamental para fortalecer o sistema imunológico. “De maneira geral, adotar hábitos sau-

Alimentação e imunidade: nutróloga dá dicas para proteger o organismo

A imunidade do organismo é um tema relevante em qualquer situação. Entretanto, com a pandemia de covid-19, falar sobre imunidade – e, principalmente,

sobre como fortalecê-la – é essencial.

dáveis, como praticar exer-cícios e consumir todos os nutrientes necessários, é suficiente para aumentar a imunidade do organismo”, ressalta a especialista.

A alimentação é um fa-tor importante para o siste-ma imunológico. Por isso, a nutróloga explica que o consumo de frutas, de legu-mes e de verduras no dia a dia é indispensável. “Prefira consumir esses alimentos em sua forma natural, espe-cialmente as frutas. Os legu-mes podem ser consumidos refogados, desde que sejam temperados com ingredien-tes naturais”, aponta.

Para Manes, o grande

segredo da alimentação no que se refere à imunidade está em diminuir o consu-mo de produtos industriali-zados.

“Alimentos processados ou ultraprocessados são pobres em nutrientes e não trazem benefícios para o organismo. Na verdade, eles prejudicam o sistema imu-nológico e podem contri-buir com o desenvolvimento de algumas doenças, como a diabetes. Por isso, a prin-cipal dica para quem deseja fortalecer o sistema imu-nológico e, assim, ter mais saúde, é consumir alimentos naturais sempre que possí-vel”, finaliza a especialista.

“A boa notícia sobre o sistema imunológico é que, com ações simples, o indivíduo consegue aumentar sua imunidade e garantir mais saúde”, explica a profissional

Foto: Divulgação/MF Press Global

Estou pagando corretamente meu Imposto Territorial Rural?

Será que é possível

reconhecer a União Estável após a morte?

Sim, existe a possibilidade de reco-nhecer esta união depois do faleci-mento de um dos companheiros.

Entretanto, deve se considerar que esta comprovação não seja tão sim-ples, pois o(a) cônjuge sobrevivente deverá comprovar que a convivência ao qual havia sido estabelecida com a falecida(o), tinha como objetivo constituir família e que o convívio entre ambos era duradouro, público e contínuo.

Diante disso, a União Estável, po-derá ser comprovada mediante pro-vas que foram adquiridas em vida, como por exemplo, comprovante de residência no mesmo endereço em nome dos dois, conta conjunta, fotos do casal, dependência em plano de saúde, declaração de testemunhas, rede social e outros capazes de de-monstrar o convívio.

No mais, se na hipótese de haver herdeiros do falecido e estes não reconhecerem a União Estável, esta comprovação se torna ainda mais difícil e demorada, resultando assim em um processo litigioso.

Diante disso, para não correr ris-cos da imposição dos herdeiros, a atitude mais correta, é comparecer em um Cartório de Notas e formali-zar essa união estável ainda em vida, por meio de uma escritura Pública declaratória, firmada entre os convi-ventes, ou por meio de um contrato de União Estável Particular e Regis-trado no Cartório de Registro de Tí-tulos e documentos.

Por fim, é recomendado para o ca-sal que tem intenção de constituir família, que os mesmos, busquem o meio mais eficaz e válido juridica-mente, procurando sempre um pro-fissional de confiança que irá orien-tar para tomada de decisões.

Dra. Luana Vasconcelos Herradon - é Advogada, OAB/PR 88.997

Por Régis Santiago de Carvalho*

Via de regra, o lançamen-to tributário é um procedi-mento exclusivo das Fazendas Públicas (Federal, Estadual e Municipal), que está direta-mente ligado à cobrança de impostos. Há três modalida-des de lançamento tributário: de ofício, por declaração e por homologação.

Em resumo, o lançamento do crédito tributário só pode acontecer depois de identifi-cado o que se chama de "fato gerador", ou seja, a situação jurídica que justifica a co-brança do imposto. Assim, por exemplo, o fato gerador do Imposto de Renda decor-re do recebimento de renda anual superior a R$ 28.559,70 em 2020. Da mesma forma, a propriedade de veículo au-tomotor legitima a cobrança do Imposto sobre Proprieda-de de Veículos Automotores (IPVA). A de imóvel residen-cial ou comercial urbano, a cobrança de Imposto Predial e Territorial Urbano; enquan-to que o Imposto Territorial Rural “tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por na-tureza, localizado fora da zona urbana do município” (art. 1º da Lei nº 9.393/96).

Basicamente existem três tipos de lançamentos tributá-rios (medida que garante que um imposto seja quantificado e possa ser exigido do sujeito passivo da obrigação tributá-ria), sendo eles: lançamento tributário de ofício, ou seja, feito pelo próprio Fisco (Ex.: IPVA e IPTU); lançamento tributário por declaração (Ex.: ITBI) e lançamento tributá-rio por homologação (Ex.: Imposto de Renda e Imposto Territorial Rural).

No caso do ITR, previsto no art. 153, VI da Constituição Federal, o contribuinte infor-ma todos os dados, inclusive o valor da terra nua do imó-vel – base de cálculo do ITR – e o Fisco apenas homologa as informações fornecidas. As principais divergências, natu-ralmente, ocorrem em relação

ao “valor da terra nua do imó-vel”, uma vez que ele é a base de cálculo do ITR. Com efeito, notadamente quanto utiliza-do como parâmetro para ava-liação o Sistema de Preços de Terras (SIPT), o valor da ter-ra nua do imóvel chega a ser superior a 60% daquele prati-cado no mercado, o que pode perfeitamente ser questionado judicial e administrativamen-te.

Outra situação bastan-te corriqueira em relação ao ITR decorre do fato de que a Lei nº 9.393/96, em seu arti-go 10, parágrafo 1º, II, alínea “a”, prevê que para efeito de apuração do ITR considera--se área tributável, a área total do imóvel, menos as áreas de preservação permanente e de reserva legal, previstas na Lei nº 12.651/2012.

Entretanto, mesmo quan-to apresentado à Delegacia da Receita Federal laudo técnico atestando a existência de áreas de preservação permanen-te e de reserva legal e ainda a averbação à margem da ma-trícula do imóvel, o pedido administrativo de exclusão das referidas áreas no cálculo do tributo é sistematicamente rejeitado ao argumento de que para fazer jus a esse benefício legal se faz necessária a apre-sentação, pelo proprietário ou possuidor, de Ato Declaratório Ambiental-ADA ao IBAMA.

Essa exigência, no entan-to, tem sido reiteradamente

afastada pelo Poder Judiciá-rio, o qual, inclusive no âm-bito do Superior Tribunal de Justiça, firmou entendimento no sentido de que “o Imposto Territorial Rural - ITR é tri-buto sujeito a lançamento por homologação que, nos termos da Lei 9.393/1996, permite da exclusão da sua base de cálcu-lo a área de preservação per-manente, sem necessidade de Ato Declaratório Ambiental do IBAMA” (Recurso Especial nº 665.123/PR).

Diante disso, resta aos pro-prietários ou possuidores de imóveis rurais que estejam

sendo indevidamente tributa-dos e que tenham seus pedidos administrativos rejeitados pelo órgão arrecadador a proposi-tura de uma ação anulatória de débito visando a nulidade dos lançamentos fiscais de ITR - Imposto Territorial Rural que estejam considerando a exis-tência de área de preservação permanente e de reserva legal no cálculo/apuração do referi-do tributo ou mesmo susten-tar essa alegação em eventual embargos à execução fiscal proposta pela Fazenda Pública a fim de obter a declaração de inexigibilidade dessa cobrança.

Régis Santiago de Carvalho éAdvogado, sócio do escritório Régis Carvalho Advogados Associados (www.regis-

carvalho.adv.br), Palestrante, Mestrando em Direito pela Universidade Autônoma de Lisboa (Portugal), pós-graduado em Direito Constitucional, Especialista em Di-reito Tributário, Professor em Cursos de Graduação e Pós-Graduação em Direito, Conselheiro Estadual da OAB/MS, Presidente da Academia de Direito Processual de Mato Grosso do Sul – ADP/MS, autor da obra “A Insujeição da Sentença Arbi-tral ao Precedente Judicial Previsto no Código de Processo Civil de 2015”, Editora

Life e Co-autor das obras “Práticas Contemporâneas Trabalhistas e Previden-ciárias” - Tema: Os Provimentos Judiciais Legalmente Vinculantes e seus Reflexos nas Lides Previdenciárias - – Editora Quartier Latin – 2019 e “O Procedimento de Cassação de Mandato de Prefeitos e Vereadores – Aspectos Atuais do Decreto-Lei

nº 201/67 à luz da jurisprudência e do CPC/2015” - Life Editora – 2019.

Atletas CT Aisha Ninja/Hemmers Gym, participaram no dia 12/09 em Assis/SP do Campeonato Brasileiro de Kickboxing, conquistando 1 medalha de Bronze, 3 pratas e 1 ouro. Parabéns a todos. CT Aisha Ninja juntamente com os atletas agradecem a todos os patrocinadores que ajudaram a cada atleta.

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A imunidade do organismo é um tema relevante em qualquer situação. Entretanto, com a pandemia de covid-19, falar sobre imunidade – e, principalmente,

sobre como fortalecê-la – é essencial.

“A boa notícia sobre o sistema imunológico é que, com ações simples, o indivíduo consegue aumentar sua imunidade e garantir mais saúde”, explica a profissional

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PUBLICIDADE LEGALATAS, AVISOS, BALANÇOS, EDITAIS, LEILÕES E OUTRAS PUBLICAÇÕES DE ORDEM LEGAL

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Premier Markenting, Pesquisas e Eventos entrega o prêmio Qualidade Total

LE MOTOSCONSTRUTORA SERAFIMVALDIR VEÍCULOSCASA DO MIÚDOLOJA DO BEBÊ E KIDSCL VIDROS

CALHAS SILVA BOM A BESSA SANTORO DOCERIA VIVIDECORFESTARS HORIZONTE CONTABILIDADE

ELIZEU BENEDITO ROMANHOLE (CONTADOR) TAPEÇARIA COURO CAR

O que é ciência? "A concepção teórica da realidade, a partir do qual os di-

ferentes ramos da ciência tomam seus pontos de partida, nunca é neutra com relação à religião, sendo intrinsica-mente dominada por motivos básicos religiosos por meio dos quais a atividade de pensamento científica adquire sua força motriz principal. Aqui reside o ponto de contato íntimo e necessário entre religião e ciência." — DOOYE-WEERD, Herman. Estado e Soberania. São Paulo, SP: Edi-ções Vida Nova, 2014. p. 127.

Historicamente a noção de “ciência” é muito recente. Apesar de usarmos o termo rotineiramente, suas raízes re-montam ao final da História Medieval. De maneira geral, a “ciência moderna” — como é comum chamá-la hoje — é normalmente definida como um grupo de descobertas no início da Idade Moderna e como uma fase da história que ficou conhecida como a Revolução Científica dos séculos XVI e XVII. Esse período sucedeu o final da Idade Média e englobava a Renascença, uma época marcada pela retoma-da dos conhecimentos clássicos produzidos pelos filósofos gregos, há cerca de dois milênios atrás.

As enormes evoluções nas ideias científicas ligadas à fí-sica, à astronomia e à biologia, entre outras, também fize-ram com que esse período fosse considerado o início da Era Científica em contraponto, muitas vezes, com a Era da Religião. A etimologia da palavra ciência vem do latim scientia e significa meramente "conhecimento"; mas, quan-do aplicada ao contexto histórico adequado, trata-se de um conhecimento marcado por rigor teórico e metodológico e evidente, fundado quer sobre princípios e demonstrações, quer sobre raciocínios experimentais ou ainda sobre a aná-lise das sociedades e dos fatos humanos.

Perceba que dessa maneira, a ciência aparece não como um objeto frio e inexpressivo ou um ato neutro e inani-mado; antes, a ciência é um contato real e complexo entre mentes humanas e múltiplos aspectos da realidade do uni-verso, uma ação cognitiva de indivíduos com pressupostos, interesses pessoais e compromissos básicos da mente inse-ridos em uma comunidade de pesquisadores em busca de

conhecimento objetivo sobre a realidade do mundo. O que isso nos diz sobre a ciência?

Em um primeiro momento, nos diz que ela é construída. O grupo de estudos da ABC² de Nova Esperança está pro-movendo a I Jornada Fé & Ciência, uma série de três pales-tras sobre as bases para o diálogo entre religião e ciência. No último sábado (18), realizamos a nossa segunda palestra da jornada com o tema “O que é ciência?”, através das exce-lentes abordagens do professor, engenheiro, biotecnólogo e líder da ABC² de Maringá Paulo Renato Lima.

O Prof. Paulo, ao expor as noções gerais sobre ciência, nos lembrou de algo pouco reconhecido nesse debate: “A ciência é uma prática social.”, disse o Prof. Paulo. Isso significa que a ciência é radicalmente subjetiva e relativa ao indivíduo ou a algum corpo/objeto natural do universo? Não. Essa é a chamada visão irracionalista do nominalismo.

D. F. M. Strauss, um filósofo sul-africano e o principal es-pecialista do mundo na teoria dos aspectos modais, uma das principais características do pensamento do filósofo holandês Herman Dooyeweerd, em seu artigo “A Constru-ção (social) do Mundo – no Encontro do Cristianismo com o Humanismo", deixou claro que o irracionalismo nomina-lista errou ao enfatizar a “[...] singularidade e a individuali-dade dos eventos – conduzindo, assim, ao historicismo do século 19 e à subsequente virada linguística. Kant influen-ciou Husserl que, por sua vez, forneceu o ponto de partida para as ideias de Schutz, Berger e Luckmann – compare a obra conjunta de Berger e Luckmann: A Construção Social da Realidade (1967). A ideia contemporânea “pós-moder-na” de que nós criamos o mundo em que vivemos (seja por meio do pensamento, por meio da linguagem ou por meio de práticas sociais) meramente continua os elementos cen-trais da filosofia moderna (inicial)."

O que nós conhecemos como pós-modernismo atual-mente é em grande parte produto dessa visão de subjeti-vidade radical da ciência, especialmente nos campos da ciência biológica (sexual) e social (identitária). Portanto, ciência como uma prática social não significa ausência de realidades objetivas e normativas.

Pelo contrário, o conhecimento científico depende sim de realidades regulares e fixas, mas esse conhecimento é desen-volvido através de hipóteses, deduções, empiria, axiomas e crenças básicas, que podem — e vão como nos mostra a história da ciência — se alterar ao longo do tempo. Algu-mas teorias ditas científicas em uma época irão até mesmo desaparecer em outras. Essas mudanças no pensamento científico que colocam a ciência como uma prática social são muito bem mapeadas no clássico A Estrutura das Re-voluções Científicas, de Thomas Samuel Kuhn (1922-1996) um físico, historiador e filósofo da ciência.

Na obra, as múltiplas áreas, desde as exatas até as huma-nas, são analisadas pelo autor que questiona dogmas con-sagrados da ciência, vendo o progresso do conhecimento científico não tanto como um acúmulo gradativo de novos dados gnosiológicos, e sim como um processo contradi-tório marcado pelas revoluções do pensamento científico. Tais revoluções são definidas como o momento de desinte-gração do tradicional numa disciplina, forçando a comuni-dade de profissionais a ela ligados a reformular o conjunto de compromissos em que se baseia a prática dessa ciência.

Essas contínuas revoluções no pensamento científico nos mostram que a ciência não é um dado pronto que apenas captamos por osmose em nosso intelecto. Para um conhe-cimento se tornar científico ou "exato" como alguns gostam de chamar, ele passará por revisões e análises, correções teóricas e mudanças radicais de paradigmas (a história é uma ótima ferramenta para observar isso).

Infelizmente, quando se fala sobre ciência, a maioria das pessoas envolvidas na discussão se esquecem disso e com-preendem a ciência como algo auto evidente para todos, mas que somente os cientistas têm aquele acesso especial, um tipo de conhecimento elevado enquanto o resto da so-ciedade é taxada de inculta, imprecisa e leiga. A noção de “senso comum”, por exemplo, é um desses reflexos de pre-sunção intelectual.

Esquecemos que a ciência é feita por pessoas, seres hu-manos que observam o mundo carregados de experiências pessoais, muitas traumáticas e profundamente marcantes, e todas basicamente religiosas, como defende Herman Dooyeweerd (1894-1977). E, ao fazer ciência, não é possí-vel pendurar o seu “eu” e todas essas características fora do laboratório. O caminho, na verdade, é procurar conciliar de forma coerente e razoável as realidades mais básicas e pes-soais da natureza humana com as regularidades externas e internas do Universo.

E isso, não é fácil. Não é rápido. É processual. É cons-truído. Pensar na ciência como um campo de estudos e conhecimentos imutáveis e superiores, marcados sempre por objetividade e neutralidade é ir na contramão do fazer ciência. A verdadeira ciência não ignora a vida cotidiana e as experiências ordinárias.Portanto, responder a pergunta sobre do que se trata a ciência dependerá muito mais da nossa compreensão do que não é ciência.

1. Fernando Razente é Professor da Rede Sagrado Coração de Jesus. Colunista de Educação para a Gazeta

do Povo. Colunista do Jornal Noroeste. Articulador local e Representante Institucional da ABC² NE.

Formado em História pela Faculdade Santa Maria da Glória (SMG) e pela Universidade Unicesumar.

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Foto: PMM

“Será uma grande opor-tunidade neste processo de retomada econômica. Va-mos apresentar a nossa ci-dade e apresentar as nossas empresas, consolidar nos-sos produtos e determinar Maringá como uma marca internacional e ainda atrair investimentos”, comentou Ulisses Maia, que confir-mou a sua presença na Expo Dubai representando a Prefeitura de Maringá.

O secretário de Inova-ção, Aceleração Econômica, Comunicação e Turismo, Marcos Cordiolli, acom-panhou o prefeito no BX Experience 2021 e também participará da Expo Dubai. Ele revelou que, durante o evento ao lado do gover-

Prefeitura de Maringá confirma participação em comitiva do Governo do PR à Expo Dubai

O prefeito de Maringá, Ulisses Maia, participou ontem, segunda-feira, 20, do BX Experience 2021,

no Palácio Iguaçu, em Curitiba. Na oportunidade, o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho

Junior, anunciou a comitiva paranaense que participará da Expo Dubai, no próximo mês.

Ulisses Maia durante o BX Experience 2021, no Palácio Iguaçu, em Curitiba, ao lado do Governador Ratinho Jr

nador e representantes do Governo do Estado, Marin-gá recebeu grande destaque graças aos seus anseios de internacionalização e busca pela referência como cidade Classe Mundial.

“O governador destacou, dentre tantos projetos que estamos realizando para acelerar a nossa economia, principalmente a amplia-ção da pista do aeroporto, a consolidação do aeroporto de cargas e disputa de espa-ço com Viracopos e Guaru-lhos”, revelou Cordiolli.

NA COMITIVA DO ES-TADO - Em comitiva do Governo do Estado e da Invest Paraná, a Prefeitura de Maringá, a Associação Comercial e Empresarial de

Maringá (Acim), Instituto Mercosul e entidades da ci-dade confirmaram presença na Expo Mundial, maior ex-posição do mundo marcada para ser realizada entre ou-tubro deste ano e março de 2022 em Dubai, Emirados Árabes. Haverá um pavi-lhão específico do Paraná, entre 10 e 17 de outubro.

A busca por investimen-tos e negócios favorece a participação de Maringá na Expo Mundial, que con-tará com representantes da administração munici-pal, como o prefeito Ulis-ses Maia e o secretário de Inovação Marcos Cordiolli, além de empresários e re-presentantes de entidades que impulsionam os índices

de exportação na cidade.Maringá é a 2º maior ci-

dade exportadora do Para-ná e a 9ª do País. Em 2020, exportou-se daqui mais de US$ 2,3 bilhões, 62% dire-

cionadas só para a China. A Expo Mundial é o

maior e mais antigo even-to empresarial do mun-do. Começou em 1851, em Londres, na Inglaterra.

Nela, foram apresentadas ao mundo inovações mar-cantes, como o celular, a máquina de raio-x, a Torre Eiffel e até o sorvete de cas-quinha.

Por Rev. Azael Araújo*

A Igreja Presbiteriana do Brasil tem no seu ca-lendário oficial de datas comemorativas o Dia da Escola Dominical que é celebrado no terceiro do-mingo do mês de setembro. Você já ouviu falar so-bre Escola Bíblica Dominical?

Em várias partes do mundo, milhares de pessoas frequentam escolas bíblicas aos domingos. Certa-mente, a Escola Bíblica Dominical é um dos mais preciosos desdobramentos da educação cristã e um dos maiores institutos de educação do mundo. Neste artigo, falaremos um pouco sobre o que é essa escola, sua história e sua relevância para os nossos dias.

A Escola Bíblica Dominical (doravante, EBD) é uma reunião de estudantes, para a instrução bí-blica, sob a disciplina de um ou mais professores, periodicamente aos domingos.

A EBD é um método moderno e atual da ins-trução bíblica que sempre caracterizou o povo de Deus ao longo da história.

À luz do Pentateuco, percebe-se que os pais eram responsáveis pelo ensino da revelação bí-blica no lar (Dt 6.7; 11.18,19). Havia também reuniões públicas solenes com a participação de todo o povo de Deus para o aprendizado da Lei divina (Dt 31.12,13). Os sacerdotes tinham tam-bém o encargo do ensino da lei do Senhor, e não apenas responsabilidades cúlticas (Conf. Dt 24.8; 1 Sm 12.23; 2 Cr 15.3; Jr 18.18). E quanto aos reis, o Senhor levantou homens piedosos para que pro-movessem reformas espirituais, através do ensino das Sagradas Escrituras. O rei Josafá, por exemplo, enviou oficiais, levitas e sacerdotes por todas as ci-dades do reino de Judá “levando consigo o Livro da Lei do Senhor e ensinando o povo” (2Cr 17.9). No período dramático do cativeiro babilônico, os judeus se reuniam nas sinagogas para o estudo da Palavra de Deus. As sinagogas eram casas de en-sino tanto para crianças quanto para adultos. No pós-exílio, houve um grande avivamento e líderes como Esdras e Neemias foram usados por Deus para o ensino público da Palavra de Deus. Esdras leu a Lei do Senhor, em voz alta, e o povo adorou ao Senhor, todos com rosto em terra (Ne 8).

Jesus Cristo, sem dúvida, foi o mestre por ex-celência. Ele ensinava a Palavra de Deus nas si-nagogas (Mc 6.2), nos lares (Lc 5.17; Mc 2.1), no templo (Mc 12.35) e nas aldeias (Mc 6.6). Ele mi-nistrava às multidões (Mc 6.34) e também a gru-pos pequenos e a indivíduos (Lc 24.27, Jo 3 e 4). No domingo da ressurreição, o supremo professor ministrou uma poderosa aula bíblica sobre o pla-no de salvação revelado no Antigo Testamento a dois confusos discípulos que caminhavam rumo à Emaús (Lc 24.13-35). Os apóstolos abraçaram o legado do ensino e consagraram-se à oração e ao ministério da Palavra, ensinando todo o desígnio de Deus (At 6.4; 20.20,27) e assim crescia a Pala-vra de Deus e se multiplicava o número de discí-pulos (At 6.7).

A ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL – História e ImportânciaA EBD moderna tem suas raízes no sul da Ingla-

terra e vale muito a pena dar um pouco mais de atenção a sua história. Ela foi fundada em Glou-cester, pelo jornalista episcopal Robert Raikes (1736-1811), quando este tinha 44 anos de idade. Naqueles dias, multidões de crianças da Inglater-ra vivam literalmente na miséria, trabalhando seis dias por semana. O domingo era o dia de folga para essas crianças, e elas perambulavam pelas ruas de Gloucester. Lamentavelmente, muitas se drogavam, praticavam furtos e ate mesmo se pros-tituíam.

Raikes se compadeceu dessa situação e decidiu fazer alguma coisa para mitigar esse caos social e espiritual. Em julho de 1780, ele começou a reunir crianças, aos domingos, alfabetizando-as e ensi-nando-as matemática, história, língua materna e a Bíblia Sagrada. Começava, assim, a primeira EBD. O jornalista contratou, com seu próprio dinheiro, quatro professoras que ensinavam desde as 10h até às 14h, com intervalo para almoço. Depois, as crianças eram levadas à igreja, onde aprendiam, durante à tarde, um catecismo de doutrinas cris-tãs.

Em 1783, após muita oração, observações e ex-perimentos, Robert Raikes resolveu publicar em seu jornal, o Jornal de Gloucester, os resultados de seu trabalho pioneiro, os quais demonstravam diminuição dos índices de criminalidade nos lo-cais onde a EBD estava funcionando. Aliás, o dia da EBD está relacionado ao dia dessa importante publicação. Após a publicação, autoridades civis e eclesiásticas demonstraram interesse no aben-çoado projeto de Raikes e, em 1785, foi criada a Associação para o Estabelecimento e Sustento de Escolas Dominicais. Em 1790 , já haviam 250 mil crianças matriculadas nas EBD’s espalhadas pela Inglaterra. A iniciativa de Robert Raikes foi tão re-levante que, além da implantação de centenas de EBD’s, contribuiu também para o surgimento das escolas públicas para a alfabetização de crianças na Inglaterra.

No Brasil, a primeira EBD definitiva foi fundada no dia 19 de agosto de 1855, em Petrópolis, pelo casal missionário congregacional Dr. Robert Reid Kalley (1809-1888), médico e pastor escocês, e sua esposa, Sarah Poulton Kalley (1825-1907). A EBD, sob os auspícios do casal Kalley, era caracterizada pelo estudo sistemático das Escrituras e o louvor com hinos evangélicos.

A primeira EBD na história da Igreja Presbite-riana do Brasil foi iniciada pelo missionário Rev. Ashbel Green Simonton (1833-1867) que foi o primeiro missionário presbiteriano a se estabele-cer no Brasil (12/8/1859).

O rev. Simonton inicialmente teve muita difi-culdade com a língua portuguesa, mas, em 22 de abril de 1860, ele começou uma classe de Escola Dominical no Rio de Janeiro. Este foi o seu pri-meiro trabalho em português. Os primeiros alu-nos de Simonton foram cinco crianças e os tex-tos usados na aula foram: A Bíblia, o Catecismo de História Sagrada e o Progresso do Peregrino,

de John Bunyan. Outros estudiosos da história da IPB entendem

que a primeira escola dominical presbiteriana ini-ciada pelo rev. Simonton ocorreu de fato em maio de 1861 e a organização mais formal desse traba-lho ocorreu em maio de 1867. O importante é per-ceber que a EBD é uma realidade que está aben-çoando a nossa nação há pelo menos 166 anos. Essas escolas têm contribuindo para a proclama-ção do evangelho do nosso Senhor, a única men-sagem que traz verdadeira esperança ao coração do pecador, e, além disso, promovendo benefícios sociais indizíveis, uma vez que a EBD contribui com a educação e com a formação de homens e mulheres com valores morais que envolvam de-veres para com Deus, para com o próximo e para com a pátria.

A Igreja Presbiteriana do Brasil em Nova Espe-rança acredita que a Escola Dominical é um veí-culo poderoso de propagação do Evangelho e de edificação espiritual da Igreja. Aos domingos, às 9h, reunimo-nos para estudar a Palavra de Deus com classes para todas as idades. Através da EBD, com fidelidade às Escrituras Sagradas como única regra de fé e prática, promovemos a educação cris-tã dos membros e visitantes.

A EBD é de uma importância sem igual. Dentre muitos benefícios, ela é uma ferramenta maravi-lhosa para que cristãos possam, para a glória de Deus, conhecer melhor a Bíblia; aumentar a comu-nhão e os relacionamentos (At 2.42) ; promover o crescimento espiritual e o aconselhamento mútuo (Rm 15.14); desenvolver a maturidade cristã e a prática da piedade; compartilhar o evangelho de nosso Senhor – as boas novas de salvação; fazer discípulos (Mt 28.18-20); oferecer oportunidades para o desempenho de dons concedidos pelo Es-pirito Santo ao corpo de Cristo, para o serviço e edificação mútua (1Co 12); integrar novos con-vertidos, novos membros e visitantes (Rm 12.10); despertar e capacitar os crentes para o exercício do ministério aos necessitados (Rm 12.13), obras de caridade e a promoção da justiça social (Gl 6.9,10); formar um caráter moldado segundo os valores do reino de Deus para abençoar as famí-lias, a igreja e a sociedade como um todo (Rm 12.12; Rm 13). Esses são alguns benefícios que você pode experimentar e vivenciar, participando de uma EBD verdadeiramente comprometida com a Palavra de Deus. O que você está esperando?

* Rev. Azael Araújo

Bel. TeologiaCursando Licenciatura em História

Igreja Presbiteriana do Brasil em Nova Esperança

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