RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO CONTRATO DE … · Estabelecer comparativo entre as metas...
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HOSPITAL METROPOLITANO OESTE
PELÓPIDAS SILVEIRA
RELATÓRIO ANUAL DE EXECUÇÃO DO
CONTRATO DE GESTÃO ANO 2015
Recife,
Março de 2016
1
COMPOSIÇÃO DA DIRETORIA DO HOSPITAL PELÓPIDAS SILVEIRA
Superintendente: Caio de Souza Leão
Diretor Médico: Carlos Japhet
Diretor Administrativo-Financeiro: Gilberto Falbo
Diretora de Ensino e Pesquisa: Carolina Martins
Coordenadora de Enfermagem: Ricardo Lima
2
SUMÁRIO 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS.......................................................................................... 3
1.1 OBJETIVO GERAL...................................................................................................... 3 1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.......................................................................................... 3
2. O INSTITUTO DE MEDICINA INTEGRAL PROFESSOR FERNANDO FIGUEIRA – IMIP...... 4 2.1 GESTÃO IMIP........................................................................................................... 5
3. LOCALIZAÇÃO, ABRANGÊNCIA E PERFIL...................................................................... 6 3.1 LOCALIZAÇÃO E ABRANGÊNCIA.................................................................................. 6 3.2 PERFIL.................................................................................................................... 6
4.EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO – AVALIAÇÃO..................................................... 7 4.1 EXECUÇÃO FINANCEIRA............................................................................................ 7 4.2 INDICADORES E METAS DO CONTRATO DE GESTÃO- COMPONENTESPRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS E QUALIDADE..........................................................................................
8 4.3 INDICADORES E METAS PROPOSTAS NO CONTRATO DE GESTÃO – COMPONENTE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO................................................................................................
9 4.3.1 GRAU DE CUMPRIMENTO DAS METAS – COMPONENTE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.......... 10 4.3.1.1 SUB COMPONENTE: INTERNAÇÃO......................................................................... 11 4.3.1.2 SUB COMPONENTE: ATENDIMENTOS DE URGÊNCIA................................................. 12 4.3.1.3 SUB COMPONENTE: ATENDIMENTO AMBULATORIAL................................................ 13 4.3.1.5 SUB COMPONENTE: ATIVIDADES EM BLOCO CIRURGICO......................................... 14 4.4 INDICADORES E METAS PROPOSTA CONTRATO DE GESTÃO – COMPONENTE QUALIDADE.. 15 4.4.1 GRAU DE CUMPRIMENTO DAS METAS – COMPONENTE QUALIDADE.............................. 16 4.4.2 OUVIDORIA.......................................................................................................... 17 4.4.3 COMISSÕES HOSPITALARES.................................................................................... 17 4.4.3 GESTÃO DE PESSOAS............................................................................................. 17
5.ENSINO E PESQUISA..................................................................................................... 18 6.VIGILANCIA EPIDEMIOLOGICA EM ÂMBITO HOSPITALAR / VEH................................. 33 7.COMISSÃO INTRA-HOSPITALAR DE DOAÇÃO DE ÓRGÃO E TECIDO PARA
TRANSPLANTE 35
8.EDUCAÇÃO CONTINUADA.............................................................................................. 35 9.INVESTIMENTO PARA 2016........................................................................................... 36 10.PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO.................................................................................... 37 12.EXTRATO DE RELATÓRIO DE EXECUÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA..................................... 39 13.CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................ 40
3
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Este relatório tem como objetivo apresentar todas as atividades desenvolvidas e os
resultados alcançados, no exercício de 2015, bem como o monitoramento e a avaliação das
ações e serviços de saúde prestados pelo Hospital Metropolitano Oeste Pelópidas Silveira
(HPS), localizado no Km 06 da BR-232, no bairro do Curado, no Recife, de acordo com as
metas pactuadas no Contrato de Gestão n°004/2011, em conjunto com a Secretaria
Estadual de Saúde, firmado em 17/10/2011. O período utilizado para a análise das
informações foi de janeiro a dezembro de 2015.
1.1 OBJETIVO GERAL
Prestar contados serviços prestados e ações desenvolvidaas no Hospital Pelópidas Silveira,
no ano de 2015.
1.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS
Estabelecer comparativo entre as metas previstas no Contrato de Gestão Nº 004/2011 e os
resultados alcançados no período deste relatório.
Apresentar os índices de desempenho obtidos no período deste relatório.
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2.O INSTITUTO DE MEDICINA INTEGRAL PROFESSOR FERNANDO FIGUEIRA - IMIP
Em 2016, o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira – IMIP completa 56 anos de
serviços prestados à população de Pernambuco e do Nordeste. Fundado em 1960 por um grupo de
médicos, liderados pelo Professor Fernando Figueira, seu mentor, o IMIP é uma entidade sem fins
lucrativos, de utilidade pública, que atua nas áreas de assistência médico-social, ensino, pesquisa e
extensão comunitária.
Centro de referência em diversas especialidades, este Instituto foi o primeiro hospital do
Brasil a receber o título de “Hospital Amigo da Criança”, concedido pela Organização Mundial de
Saúde / UNICEF e Ministério da Saúde. Foi ainda um dos primeiros a obter o certificado de Hospital
de Ensino do país. É pautado pela humanização no atendimento desde a sua fundação; são 15
comissões que atuam na qualidade dos serviços hospitalares e na ética.
Voltado para o atendimento da população carente pernambucana, ao prestar assistência
integral à saúde da criança, da mulher e do adulto, o Complexo Hospitalar do IMIP é reconhecido
como uma das estruturas hospitalares mais importantes do país, sendo centro de referência
assistencial em diversas especialidades médicas. Com 918 leitos, o IMIP realiza mais de 600 mil
atendimentos anuais em seus serviços.
O IMIP é a única entidade a oferecer, em todo país, Doutorado em Saúde Materno-Infantil,
além de mestrados e diversas residências médica e em outras áreas de saúde. Tem intercâmbio e
convênio com várias universidades e instituições de saúde do Brasil e do mundo, o que atrai
estudantes e profissionais que vão ao IMIP para aperfeiçoar conhecimentos técnico-científicos.
O Complexo Hospitalar do IMIP é um conjunto de dez prédios, distribuídos numa
área de 53 mil metros quadrados que oferece, através do SUS, serviços ambulatoriais e
hospitalares, especializados para crianças, mulheres e homens, com centro de diagnóstico e
medicina intervencionista próprios, Hospital-Dia, emergências e salas para realização de diferentes
terapias.
Em 2006, o IMIP deu um grande passo para se tornar o maior Complexo Hospitalar do
Norte/Nordeste. Numa decisão que contou com o apoio de toda a sociedade, o IMIP incorporou o
Hospital Pedro II, inaugurado em 1861, e que estava desativado há mais de 20 anos. Com o apoio
financeiro dos governos federal, estadual, municipal, de empresas privadas e de doações
individuais, o IMIP realizou a modernização e restauro do Pedro II, recuperando a arquitetura
original do prédio. A unidade foi reinaugurada em 2010.
As ações de Interiorização do IMIP estão sendo implantadas desde 2007. Inicialmente com
o funcionamento da primeira Unidade Móvel de Tomografia do Brasil, que atende em sistema de
5
rodízio os municípios de Salgueiro, Serra Talhada e Ouricuri. São mais de 100 pacientes
beneficiados por mês. Em 2009, o IMIP inaugurou o Serviço de Hemodiálise do Sertão Central Prof.
Orlando Parahym, com sede em Salgueiro, e capacidade para atender 120 pacientes oriundos das
regiões de Salgueiro, Ouricuri e Pajeú.
2.1 GESTÃO IMIP
O IMIP vem consolidando sua atuação como instituição gestora de hospitais públicos,
trabalhando em complementaridade aos poderes públicos - federal, estadual e municipal – de
acordo com os princípios do Sistema Único de Saúde.
Como Organização Social (OS), o IMIP tem levado toda a sua experiência em gestão
hospitalar na saúde pública para unidades da rede estadual de Pernambuco. Desde 2009, o
IMIP, através da Fundação Martiniano Fernandes, venceu licitação para administrar, como
Organização Social, os hospitais metropolitanos Norte Miguel Arraes (HMA) e Dom Helder
Câmara (HDH) e as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Olinda, Paulista, Igarassu, São
Lourenço da Mata, Barra de Jangada, Engenho Velho, Cabo de Santo Agostinho e Caruaru, que
foram inaugurados entre dezembro de 2009 e fevereiro de 2011.
Em 2011, o IMIP venceu uma nova licitação pública, desta vez para administrar o Hospital
Metropolitano Oeste – Pelópidas Silveira. A unidade nasceu da necessidade de sanar a grande
carência de leitos nas áreas de Neurologia e Cardiologia em Pernambuco e de acabar com a
incapacidade da rede de atender a crescente demanda por cirurgias nestas duas
especialidades médicas. Para tanto, foi construída uma estrutura moderna, que colocou a
saúde pública do Estado em um padrão internacional. Além disso, em junho de 2013, a Unidade
de Pronto Atendimento 24 Horas e a Unidade Pernambucana de Atendimento Especializado
(UPAE), que funcionam em um mesmo terreno, em Petrolina, também passaram a ser
administrados pela instituição. Além delas, a instituição ainda é responsável por gerir a UPAEs
de Garanhuns, no agreste pernambucano.
Uma Organização Social é uma entidade privada sem fins lucrativos. A OS não obtêm lucros
com a prestação de serviço, nem passa a ser proprietária de bens do Estado. Tudo o que for
obtido deve ser reinvestido no serviço. Trimestralmente, a OS presta contas à Secretaria
Estadual de Saúde. Além disso, o conselho de administração da organização precisa ter em sua
composição 20% a 40% de representantes do governo. A administração também poderá ser
fiscalizada pelo Conselho Estadual de Saúde.
6
3. LOCALIZAÇÃO, ABRANGÊNCIA E PERFIL DO HOSPITAL PELÓPIDAS SILVEIRA
3.1 LOCALIZAÇÃO E ABRANGÊNCIA
O Hospital Metropolitano Oeste Pelópidas Silveira é localizado no km 06 da BR-232, no
Curado. Por ser o primeiro hospital neuro-cárdio do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, ou
seja, pioneiro em oferecer gratuitamente assistência médica em todas as especialidades das áreas
de neurologia, neurocirurgia e cardiologia, a unidade é referência para a população da Zona Oeste
do Recife e pacientes trazidos do Interior pela BR-232.
Com seu perfil de atendimento, o Hospital Pelópidas Silveira nasceu com a missão de
aumentar, em Pernambuco, os leitos e a capacidade de atendimento nas áreas de neurologia e
neurocirurgia, reforçando a rede estadual de Saúde e promovendo uma melhor assistência de
qualidade aos usuários.
3.2 PERFIL
O modelo gerencial do HPS obedece aos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde –
SUS, entre eles a descentralização e regionalização, prestando assistência aos usuários oriundos
da demanda referenciada, conforme pactuado e regulado pela central de regulação,
preservando-se a missão da Secretaria Estadual de Saúde – SES/PE.
Os objetivos a serem alcançados são melhorar a eficiência e qualidade dos serviços
prestados ao cidadão, atender na unidade de saúde a demanda referenciada proveniente das
transferências realizadas pelo SAMU 192, Resgate do Corpo de Bombeiros e Central de
Regulação, atender a demanda espontânea e garantir a humanização da assistência.
Por ser uma unidade cuja gestão é por Organização Social, Gestão IMIP, alguns objetivos
podem ser acrescentados como reduzir a burocracia ao atendimento, dotar o executor de maior
autonomia administrativa financeira agilizando e flexibilizando o gerenciamento da instituição,
utilizar recursos de forma mais racional, visando a redução de custos, prover maior integração
entre os setores públicos, privados e a sociedade.
7
4. EXECUÇÃO DO CONTRATO DE GESTÃO-AVALIAÇÃO
4.1 EXECUÇÃO FINANCEIRA
Os recursos financeiros do Hospital Pelópidas Silveira são exclusivamente advindos do
Contrato de Gestão da Secretaria Estadual de Saúde do Governo de Pernambuco, de número
004/2011, ASSINADO EM 17/10/2011.
DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA:
Processo: Nº 001/2011
Fonte: 0244
Programa de trabalho: 3431
Nota de empenho: 012030
Assinatura: 17/10/2011
VALOR ANUAL (total do contrato) R$ 78.561.206,04 (setenta e oito milhões, quinhentos e
sessenta e um mil, duzentos e seis reais e quatro centavos).
VALOR MENSAL R$ 6.546.767,17 (seis milhões, quinhentos e quarenta e seis mil,
setecentos e sessenta e sete reais e dezessete centavos.
Resumo Financeiro do Exercício 2014 Valor R$
Valor Repassado no Exercício R$ 78.561.206,04 Penalidades por Metas não Atingidas no Exercício 2014 R$ 0,00 Resultado das Aplicações Financeiras R$ 1.092.122,18
Despesa Total do Exercício R$ 78.452.945,90
Saldo do Contrato de Gestão no Exercício R$1.200.382,32
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4.2 INDICADORES E METAS DO CONTRATO DE GESTÃO – COMPONENTES
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E QUALIDADE
COMPONENTE SUB-
COMPONENTES META INDICADOR
ASSISTENCIA HOSPITALAR
Atendimento a Urgências
16.800 atendimentos/ano Nº de atendimentos de
urgência ao mês
Atendimento Ambulatorial
30.240 consultas/ ano Total de consultas
ambulatoriais/mês
Internação 5.760 saídas/ ano Número de altas hospitalares
ao mês
QUALIDADE DO ATENDIMENTO
Qualidade da Informação
Apresentação de AIHs em relação
a atividade Hospitalar
Apresentação da totalidade
das AIHs referentes à saídas
no mês de competência
Taxa de identificação da origem
dos pacientes
98% de CEP válido e 98% de
CEP compatíveis com o IBGE
Controle da Infecção Hospitalar
Estruturação do serviço de CCIH Manter Taxa de infecção
abaixo de 5%
Envio mensal de relatório de
resultados
Densidade de infecção em UTI adulto; Densidade de
infecção hospitalar em corrente sanguínea associada ao uso de cateter central e
ventilação mecânica
Queixas resolvidas 80% das queixas resolvidas.
Realização da pesquisa de satisfação mensal
10% de questionários
aplicados em pacientes na
área de internação e 10% em
pacientes atendidos
ambulatorialmente
Mortalidade Operatória
Taxa de mortalidade operatória Número de óbitos até 7 dias da cirurgia classificados por
risco cirúrgico
Taxa de cirurgias de urgência
Número de cirurgias de
urgência relacionadas ao total
de cirurgias ao mês
9
4.3 INDICADORES E METAS PROPOSTAS DO CONTRATO DE GESTÃO –
COMPONENTESDA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Componente Sub-
componente Indicador Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
Pre
staç
ão d
e S
erv
iço
s
Internação (Saídas
Hospitalares)
Nº de saída –cardiologia clínica
250 191 235 224 232 233
Nº de saída –neurologia clínica
287 267 287 312 298 304
Nº de saída –neurologia cirúrgica
70 54 64 58 56 62
Nº de saída - cardiologia cirúrgica
0 0 0 0 0 0
Nº total de saídas hospitalares
607 512 586 594 586 599
Atendimento ambulatorial
Nº total de consultas ambulatoriais
2.685 2.282 2.779 2.485 2.633 2.744
Atendimento de urgência
Nº de total de consultas de urgência
1.880 1.533 1.813 1.769 1.740 1.898
Atividade em Bloco Cirúrgico
Nº total de cirurgias 206 166 204 186 209 188
Componente Sub-
componente Indicador Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro
TOTAL 2015
Pre
staç
ão d
e S
erv
iço
s
Internação (Saídas
Hospitalares)
Nº de saída –cardiologia clínica
243 267 183 187 205 169 2.619
Nº de saída –neurologia clínica
318 293 326 332 312 334 3.670
Nº de saída –neurologia cirúrgica
59 59 44 45 41 28 640
Nº de saída - cardiologia cirúrgica
0 0 0 0 0 0 0
Nº total de saídas hospitalares
620 619 553 564 558 531 6.929
Atendimento ambulatorial
Nº total de consultas ambulatoriais
2.974 3.138 2.766 2.407 2.506 2.705 32.104
Atendimento de urgência
Nº de total de consultas de urgência
2.009 1.961 1.674 1.851 1.653 1.690
21.471
Atividade em Bloco Cirúrgico
Nº total de cirurgias 225 192 124 116 114 128
2.058
10
4.3.1 GRAU DE CUMPRIMENTOS DAS METAS - COMPONENTE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Este componente é composto pelos sub-componentes ‘Internação’, ‘Atendimento
Ambulatorial’, ‘Atendimento de Urgência Referenciado’ e ‘Bloco Cirúrgico’. No período sob
análise, tais sub-componentes apresentaram valores numéricos e graus de cumprimento
distintos entre si.
No que se refere às saídas hospitalares, observou-se que a meta foi plenamente cumprida
no primeiro e quarto trimestres e superada no segundo e terceiro. Como efeito, o HPS conclui o
período avaliado apresentando a classificação ‘Meta Superada’ para este indicador (Quadro 1),
já que atingiu 120% do total. Em relação ao sub-componente ‘Atendimento de Urgência’, foi
observado a superação da meta em todos os trimestres de 2015. Como efeito, o HPS concluiu o
período avaliado atingindo 128% da meta e apresentando a classificação ‘Meta Superada’ para
este indicador (Quadro 1).
Seguindo a mesma tendência, as metas correspondentes aos indicadores ‘Atendimento
Ambulatorial’ e ‘Atividades do Bloco Cirúrgico’ também foram alcançadas, no período, com taxa
de cumprimento da meta de 106% e 85%, respectivamente.
Quadro 1 – Grau de cumprimento das Metas do componente Prestação de Serviços por
sub-componentes, HPS –2015.
Sub-componente
Indicador 1º
Trimestre 2º
Trimestre 3º
Trimestre 4º
Trimestre TOTAL 2014
Internação Nº total de saídas hospitalares
Atendimento ambulatorial
Nº de consultas ambulatoriais
Atendimento de urgência
Nº de consultas de urgência
Atividades em bloco cirúrgico
Nº total de Cirurgias
Ponto de Corte Classificação
> 120% Meta Superada
85% a 120% Meta Atingida
70% a 84,99% Meta Não Atingida Nível 1
55% a 69,99% Meta Não Atingida Nível 2
menor que 55% Meta Não Atingida Nível 3
11
4.3.1.1- Sub-Componente: Internação
O indicador ‘Saídas Hospitalares’ é representado pelo conjunto das internações e
separadamente por especialidades médicas. Verificou-se que o HPS cumpriu esta meta em todos
os trimestres de 2015, conforme demonstra o Gráfico 1, com superação da meta no terceiro e
quarto trimestres. No ano, foram totalizadas 6.929 Saídas Hospitalares, ou seja, 120% da meta
pactuada. Este número também representa um aumento de 9% em relação ao ano de 2014,
quando foram registradas 6.348 saídas.
Vale destacar que, diante dos atrasos nos repasses da Secretaria Estadual de Saúde,
falta de reajuste no contrato de gestão, a consequente e inevitável pendência com os
fornecedores e, diante disso, para resguardar a saúde financeira da unidade, com a garantia da
assistência à população, a Superintendência do Hospital Pelópidas Silveira se viu obrigada a
desativar, no mês de setembro de 2015, 30 leitos de internamento no setor de neurologia e 10
leitos da UTI neurológica. No entanto, conforme atestam os dados, tais medidas não impediram
a superação da meta.
Gráfico 1 – Cumprimento das Metas relativas às Saídas Hospitalares, HPS –2015
Total de Saídas Hospitalares - HPS 2015
Meta Superada (> 120%), Meta Atingida (85% a 120%), Meta Não Atingida 1 (70% a 84,99%) Meta Não Atingida 2 (55% a 69,99%), Meta Não Atingida 3 (Menor que 55%).
1.440 1.440 1.440 1.440
5.760
1.705 1.779 1.792 1.653
6.929
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre TOTAL 2015
Contratado Realizado
12
4.3.1.2- Sub-Componente: Atendimento de Urgência
Neste sub-componente, observa-se uma tendência de cumprimento da meta sempre acima
do pactuado. No consolidado do ano, foi registrado o cumprimento de 128% do contratado, com
um total de 21.471 atendimentos, um aumento de 11,6% em comparação ao ano de 2014,
quando foram realizados 19.227 atendimentos.
Como resultado dessa expressiva produção e o grande número de pacientes regulados, a
unidade observou uma sobrecarga no setor, com uma média de ocupação média de 251% para
os 30 leitos da emergência (quantitativo do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde –
CNES).
Gráfico 2 – Cumprimento das Metas – Atendimento às Urgências, HPS –2015
Total de Atendimentos às Urgências - HPS 2015
Meta Superada (> 120%), Meta Atingida (85% a 120%), Meta Não Atingida 1 (70% a 84,99%) Meta Não Atingida 2 (55% a 69,99%), Meta Não Atingida 3 (Menor que 55%).
4.200 4.200 4.200 4.200
16.800
5.226 5.407 5.644 5.194
21.471
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre TOTAL 2015
Contratado Realizado
13
4.3.1.3- Sub-Componente: Atendimento Ambulatorial
Para o atendimento ambulatorial, observa-se uma regularidade entre os quatro trimestres
do ano, sempre alcançando o grau de cumprimento das metas. No ano, foi registrado o
cumprimento de 106% do contratado, com um total de 30.240 atendimentos, um aumento de
8% em comparação ao ano de 2014, quando foram realizados 29.693.
Gráfico 3 – Cumprimento das Metas – Consultas Ambulatoriais, HPS –2015
Total de Consultas Ambulatoriais - HPS 2015
Meta Superada (> 120%), Meta Atingida (85% a 120%), Meta Não Atingida 1 (70% a 84,99%) Meta Não Atingida 2 (55% a 69,99%), Meta Não Atingida 3 (Menor que 55%).
7.560 7.560 7.560 7.560
30.240
7.746 7.862 8.878
7.618
32.104
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre TOTAL 2015
Contratado Realizado
14
4.3.1.4- Sub-Componente: Atividade em Bloco Cirúrgico
Seguindo a tendência dos outros sub-componentes, as atividades em Bloco Cirúrgico também
alcançaram a meta contratada no ano de 2015, sendo o maior percentual alcançado no segundo
trimestre, com 97% da previsão contratual. No apurado do ano, esse percentual fechou em 85%.
Destaca-se, que no quarto trimestre essa produção foi de 60% da meta, atingindo a
classificação de “Meta Não Atingida Nível 2”. A justificativa é o fato do equipamento de
Hemodinâmica da unidade ter apresentado problemas técnicos entre os setembro e novembro,
tendo que ser submetida a reparos, o que impactou negativamente na quantidade de
procedimentos cirúrgicos realizados. Além disso, após o concerto, o setor de Hemodinâmica voltou
a operar com o plantão reduzido, passando a funcionar de segunda à sexta, das 7h às 17h, e não
mais 24 horas por dia como anteriormente. Este fato foi motivado pelos atrasos nos repasses da
Secretaria Estadual de Saúde, a falta de reajuste no contrato de gestão e a consequente e
inevitável pendência com os fornecedores. A redução do horário do setor foi a solução encontrada
para resguardar a saúde financeira da unidade, com a garantia da assistência, com qualidade, à
população.
Gráfico 4 – Cumprimento das Metas – Atividades do Bloco Cirúrgico, HPS –2015
Total de Atividades em Bloco Cirúrgico- HPS 2015
Meta Superada (> 120%), Meta Atingida (85% a 120%), Meta Não Atingida 1 (70% a 84,99%) Meta Não Atingida 2 (55% a 69,99%), Meta Não Atingida 3 (Menor que 55%).
600 600 600 600
2.400
568 583 541 358
2.050
1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre TOTAL 2015
Contratado Realizado
15
4.4 INDICADORES E METAS PROSPOSTA CONTRATO DE GESTÃO – COMPONENTE
QUALIDADE
As metas do componente ‘prestação de serviços’ têm caráter puramente quantitativo e as
do componente ‘qualidade’ características quantitativas e qualitativas. O grau de cumprimento
seguiu a seguinte classificação, adaptada do previsto na ‘Seção II – sistemática e critérios de
pagamento’ do Contrato de Gestão:
Para as metas qualitativas (metas de qualidade):
Classificação
Meta Atingida
Meta Não Atingida
Componente Sub-
componente Indicador 1º Trimestre 2º Trimestre 3º Trimestre 4º Trimestre
Qualidade
Qualidade da Informação
Percentual de AIH referentes às saídas hospitalares
121,6%
Percentual de CEP válido 99%
Percentual de CEP compatível 99%
Atenção ao Usuário
Percentual de resolução de queixas
100%
Pesquisa de Satisfação do Usuário
Envio do relatório mensal
Controle de Infecção
Hospitalar
Densidade de Infecção Hospitalar em UTI Adulto
Envio do relatório mensal
Densidade de Incidência de Infecção Associada à Cateter Venoso em UTI
Percentual de Utilização de Cateter Venoso Central na UTI Adulto
Mortalidade Operatória
Taxa de Mortalidade Operatória Envio do relatório mensal
16
4.4.1 GRAU DE CUMPRIMENTOS DAS METAS - COMPONENTE QUALIDADE
Quadro 3 - Cumprimento das Metas de Qualidade, HPS – 2012
Sub-componente Indicador 1º
Trimestre 2º
Trimestre 3º
Trimestre 4º
Trimestre
Percentual de AIH referentes às saídas hospitalares
Qualidade da Informação
Percentual de CEP válido
Percentual de CEP compatível
Atenção ao Usuário
Percentual de resolução de queixas
Envio de Pesquisa de Satisfação do Usuário
Controle de Infecção
Hospitalar (Envio de relatório
mensal)
Densidade de Incidência Associada à Cateter Venoso em UTI
Percentual de Utilização de Cateter Venoso Central-dia
Mortalidade Operatória
(Envio de relatório mensal)
Taxa de Mortalidade Operatória
Classificação (Meta qualitativa)
Meta Atingida
Meta Não Atingida
17
4.4.2 OUVIDORIA
A resolução de queixas consolidadas e respondidas pela Ouvidoria do Hospital Pelópidas
superou, em 2014, a meta estabelecida de 80%. O indicador fechou o ano em 100% de resolução
das queixas.
4.4.3 COMISSÕES HOSPITALARES
De acordo com a exigência do Contrato de Gestão, o Hospital Pelópidas Silveira, criou e
mantém, com reuniões e envio regular de informações à Secretaria Estadual de Saúde, as
comissões de Óbito, de Prontuário Médico e de Controle de Infecção Hospitalar.
Com relação à Comissão de Ética Médica, ela ainda não foi implantada por falta do Alvará de
Funcionamento do Hospital junto à Prefeitura da Cidade do Recife, o que, por sua vez, impede a
concessão do Alvará de Funcionamento do Conselho Regional de Medicina.
4.4.4 GESTÃO DE PESSOAL
Quantitativo de profissionais/ HPS - 2014
Funcionários admitidos: 230
Funcionários demitidos: 303
Funcionários: 1.088
Enfermeiros: 114
Técnicos de Enfermagem: 348
Médicos: 151
Funcionários terceirizados: 158
18
5. ENSINO E PESQUISA
A Diretoria de Ensino e Pesquisa (DEP) é parte integrante da Superintendência do Hospital
Pelópidas Silveira e desenvolve, junto com as demais diretorias, o planejamento estratégico
institucional.
Na área educativa a DEP está envolvida com atividades de pesquisa, orientações, avaliação
de projetos, promoção de eventos, cursos e capacitações. Na esfera administrativa a DEP está
envolvida com registros de projetos (pesquisa, extensão e institucionais), controle acadêmico de
atividades de ensino e aprendizagem em serviço.
A missão da DEP HPS é implantar uma política de ensino moderna e inovadora que
caracterize o HPS como centro formador de profissionais capacitados à assistência, ensino em
saúde e pesquisa nas áreas de atuação da Instituição.
5.1 DEP-HPS EM NÚMEROS
2012 2013 2014 2015
Pesquisa
Pesquisas Matriculadas na DEP 04 06 09 10
Em andamento no HPS 05 04 04 03
Trabalhos do HPS em
congressos/simpósios
Congressos regionais e
nacionais
03 12 03 02
Congressos
internacionais
05 05 01 00
Publicações Capítulo de livro 01 00 00 00
Artigos 03 02 11 08
Pautas de condutas 113 58 184 327
Panfletos educativos 06 06 10 06
Publicações setoriais 01 09 03 14
Ensino
Reuniões científicas Reuniões semanais de
clínicas
06 06 08 10
Grupos de estudo e
pesquisa
04 02 00 00
Cursos 04 06 10 09
Palestras 07 06 06 20
Estágios Estágios existentes 00 10 13 13
Concurso seletivo 00 01 03 02
Propostas aprovadas
para exercício
subsequente
02 08 03 01
Residência médica e Propostas em elaboração 02 00 01 01
19
multiprofissional Propostas aprovadas 00 00 00 01
Gestão
Gestão em Ensino e
Pesquisa
Projetos submetidos as
agências financiadoras
10 02 02 01
Gestão de financiamento
recebido
00 01 01 01
Projetos DEP em
funcionamento
00 02 04 10
Projetos DEP em
instalação
04 06 04 03
Projetos DEP aguardando
instalação
00 03 04 05
Gestão de Projetos DEP Instalados
Biblioteca Jorge
Wanderley
Usuários cadastrados 00 79 119 169
Circulação média mensal 00 120 140 127
Acervo físico -
exemplares
00 613 794 1030
Usuários treinados no
Portal CAPES
00 54 56 53
Procedimentos
Operacionais Padrão
- - 30 31
Material Didático
Institucional
Material Institucional 08 14 33 39
Outros Materiais
Didáticos
00 00 14 14
Banco de Imagens
Clínicas
Número Total de Exames
no Acervo
00 00 1.528 19.214
Número Total de
Usuários Cadastrados
00 00 217 272
Procedimentos
Operacionais Padrão
00 00 11 47
Plataforma Virtual de
Ensino Pelópidas
Digital
Módulos disponíveis 00 00 00 29
Módulos em revisão 00 00 29 13
Módulos em construção 00 00 29 12
Cursos disponíveis 00 00 00 01
Cursos em construção 00 00 02 03
Usuários cadastrados 00 00 19 70
Educação Permanente
Presencial
Encontros Tutoriais/
Semana
- - 48 54
Encontros Tutoriais - - 2142 2418
Comparecimento - - - 67-86%
Profissionais Treinados
no Acolhimento HPS
- - - 90
Visitas de Avaliação - - - 978
Inconformidades por
Setor
- - - 0-18%
Procedimentos
Operacionais Padrão
- - 30 43
20
Pesquisa
Matriculadas na DEP
1. Impacto de um Programa de Orientação da Equipe de Terapia Intensiva Associado ao
Treinamento da Musculatura Respiratória no Índice de Pneumonia Associada à Ventilação
(2015-02-10), PI:Priscila Figueiredo, Fisioterapia/HPS
2. Prontuário Eletrônico Cerebrovascular para Pacientes com AVC em Unidade Terciaria de Perfil
Cardio-Neuro (2014-11-07), PI: Fabio Oliveira, Neurologia /HPS
3. Benefícios da Gestão de Custos Interorganizacionais nas Unidades Hospitalares
Administradas por OSS (2015-06-13), PI: Bianca Patrício
4. Craniectomia Descompressiva no HPS – Extensão Coleta (2014-10-07). PI:Carolina
Martins/Jefferson Sousa. Neurocirurgia
5. Perfil Clinico e Laboratorial dos Pacientes Idosos com AVC em Hospital de Referencia no NE
do Brasil (2014-08-07), PI: Américo Danúzio, Neurologia/HPS
6. Perfil dos Pacientes Neurológicos Atendidos em Unidade Terciária Especializada da Rede
SUS (2015-03-11), PI: Ana Rosa Melo/Maria Paula Martins, Neurologia/HPS
7. Associação entre Nível da Lesão, Grau de Deficiência Neurológica e Função Erétil em
Pacientes com Lesão Medular (2014-14-08), PI: Josepha Karinne, Fisioterapia/UFPE
8. Perfil Epidemiológico e Funcional dos Pacientes Pós AVC Acompanhados em Ambulatório de
Hospital de Referencia (2015-01-09), PI: Angélica Freitas, Enfermagem
9. Impacto na Mortalidade e Custo-Efetividade da Implantação de um Protocolo para
Diagnostico e Tratamento de Tuberculose com Baciloscopia Negativa em Pacientes Vivendo
com HIV (2015-04-13), PI: Fátima Militão/Magda Maruza, Fiocruz-PE
10. Material Médico Hospitalar (MMH): Uma abordagem sistêmica sobre gestão e dispensação
em farmácia hospitalares do município de recife-PE (2012-1519), PI: Alineide Costa,
Farmácia
Em Andamento
1. Avaliação Nutricional dos Funcionários HPS (2014-12-07). PI: Leiliana Temóteo. Nutrição
2. Indice de Satisfação do Binômio Cuidador Paciente com Lesão Medular em
Acompanhamento Ambulatorial (2014-06-05) , Enfermagem, PI: Valdenice Rumão
3. Perfil Epidemiológico e Funcional dos Pacientes Pós AVC Acompanhados em Ambulatório de
Hospital de Referencia (2015-01-09), PI: Angélica Freitas, Enfermagem
Finalizadas
1. Associação entre Nível da Lesão, Grau de Deficiência Neurológica e Função Erétil em
Pacientes com Lesão Medular (2014-14-08), PI: Josepha Karinne, Fisioterapia/UFPE
2. Impacto na Mortalidade e Custo-Efetividade da Implantação de um Protocolo para
Diagnostico e Tratamento de Tuberculose com Baciloscopia Negativa em Pacientes Vivendo
com HIV (2015-04-13), PI: Fátima Militão/Magda Maruza, Fiocruz-PE.
3. Mapas Demográficos de Procedência do AVE (2013-02-09). PI: Erlei Bispo/Américo Mota Jr-
IMIP &FPS
Participação HPS em Congressos/Simpósios
1. Mapeamento Geodemográfico do Acidente Vascular Encefálico no Recife. VI Congresso
CientÍfico do IMIP / XI Jornada de Iniciação CientÍfica do IMIP / VI Congresso Estudantil da
FPS / IX Seminários Avançados da Pós-graduação do IMIP Recife, 16-18 de setembro de
2015.
21
2. Reabilitação na Lesão Medular. I Congresso do Colégio Brasileiro de Medicina em Saúde.
Recife, 06 de dezembro de 2015.
Artigos
Publicados
1. Martins C, Ribas EC, Rhoton Jr. AL, Ribas GC. Three-Dimensional Digital Projection in
Neurosurgical Education. Technical Note. J Neurosurg. 2015 Oct;123(4):1077-80. doi:
10.3171/2014.10.JNS13542. Epub 2015 Apr 17
2. Campero, Ajler, Garategui, Goldschmidt, Martins, Rhoton. Pterional TransylvianTransinsular
Approach in Three Cavernomas of the Left Anterior Mesiotemporal Region. Clin Neurol
Neurosurg. 2015 Mar;130:14-9. doi: 10.1016/j.clineuro.2014.12.013. Epub 2014 Dec 30.
Finalizados
1. Martins, Santos. McQuaide, Aguiar, Valença, Melo, Falbo, Leão. Characteristics of a Hybrid
Image Archiving and Communication System Serving a Neurological-Neurosurgical Facility.
Submetido ao Jornal Brasileiro de Neurocirurgia.
2. Carolina Martins, Gilberto Falbo, Carlos Japhet, Celina Morimura, Caio Souza Leão.
Absenteísmo e Satisfação Profissional entre Profissionais de Saúde.
3. Ana de Cássia Celestino, Celina Morimua, Carolina Martins. Perguntas e Respostas Parte 2:
Cuidados com Potencial Doador.
4. Melo V, Martins C, Santos TJ, Aguiar LR, Faro ACM, Valença. Quality of Life after Spinal Cord
Injury.
5. Mota, Bispo, Martins. Sistemas de Informação Geográfica no Mapeamento do AVE no Brasil.
6. Bispo, Mota, Martins. Mapeamento Geodemográfico do Acidente Vascular Encefálico no
Recife.
Em elaboração
1. Indicadores de Saúde em Profissionais de Unidade Terciária e Especializada da Rede SUS
em Pernambuco.
2. Martins C, Bispo E, Rumão V, Santos TJ, Sousa J, Vidal C, Carlos J, Leão CS. Craniectomia
Descompressiva.
3. Martins C, Rumão V, Leão CS. Perfil e Qualidade de Vida de Profissionais de Saúde em
Unidade Terciária e Especializada da Rede SUS em Pernambuco.
4. Estágios Acadêmicos Multidisciplinares em Unidade de Saúde Terciária e Especializada da
Rede SUS em Pernambuco
5. Educação Permanente Presencial Tutorial
6. Plataforma Virtual de Ensino em Unidade Terciária e Especializada
22
Protocolos de Serviço (Pautas de Conduta – VOLUME 2)
Agencia Transfusional 01
Anestesia 00
Cardiologia 01
CCIH 01
Clínica médica 00
CIHDOT 01
Enfermagem 301
Farmácia 15
Fisioterapia 01
Fonoterapia 00
Intensivismo 01
Medicina Trabalho 00
Neurocirurgia 00
Neurologia 02
Nutrição 04
Psicologia 00
Radiologia diagnóstica 00
Radiologia Intervencionista - Neuro 00
Serviço Social 00
327
Panfletos Educativos (DEP – Assessoria de Imprensa)
Panfletos Educativos – Edição 2014
Título
1 Orientação nutricional básica a pessoa com excesso
de peso
2 Orientação nutricional básica a pessoa de baixo
peso
3 Conhecendo a Lesão Medular
4 NR32 – Segurança e Saúde no Trabalho em
Serviços de Saúde
5 Programa HPS Mais Saúde
6 Instrução para preenchimento de Declaração de
Óbito
23
Publicações Setoriais
1. POP - BIC HPS: Procedimentos Operacionais Padrão - Banco de Imagens Clínicas HPS
(2015)
2. POP - EPP: Procedimentos Operacionais Padrão Educação Permanente Presencial HPS
(2015)
3. Biblioteca Jorge Wanderley - Regimento (2015)
4. Manual de Qualidade e Segurança do Paciente Cardio-Neuro (2015)
5. Plano de Segurança do Paciente, Complexo Hospitalar IMIP (2015)
6. Regimento da Comissão de Segurança do Paciente HPS (2015)
7. Procedimento Operacional Padrão – Educação Permanente Tutorial HPS (2015)
8. Manual Técnico BIC-HPS: Realizando Exames. HPS (2015)
9. Manual de Uso BIC-HPS na Assistência em Cárdio-Neuro e na Pesquisa. HPS (2015)
10. Procedimento Operacional Padrão – Agência Transfusional HPS (2015)
11. Procedimento Gerencial Padrão - Farmácia HPS (2015)
12. Projeto Terapêutico Singular: Assistência ao Paciente com Lesão Medular HPS (2015)
13. Programa de Acompanhamento de Projetos de Pesquisa HPS: Procedimento Operacional
Padrão da Pesquisa HPS (2015)
14. Manual do Auxiliar Administrativo HPS (2015)
Ensino
Reuniões Científicas
Educação Permanente Presencial Tutorial
Domingo/terça/quarta/ quinta
16h – 22h
Auditório HPS. Composição dos grupo tutoriais e horários na pasta INFORMES EPP-HPS disponível nos desktops da unidade
Segunda 15h – 22h30
Sexta 14h – 15h30
Cardiologia -Reunião Científica Última terça-feira de
cada mês 18h
Sala de Reuniões – 50 Andar HPS
UTI - Reunião Científica Terceira quinta-feira
de cada mês 19h30 Sala de Reuniões – UTI-HPS
Neurologia - Reunião Científica Quartas-feiras 11h Sala de Reuniões – 50 Andar HPS
Nutrição - Reunião Científica Quartas e quintas-
feiras 14h -15h30 Auditório HPS
Neurocirurgia – Reunião Científica Multidisciplinar
Quintas-feiras 8h Sala de Reuniões – 40 Andar HPS
Enfermagem - Reunião Científica Segundas-feiras 15h Auditório HPS
24
Radiologia Intervencionista Neuro - Reunião Científica
Segundas-feiras 07h - 08h Auditório HPS
Fisioterapia – Reunião Científica Última semana de
cada mês/Rodízio dos dias
19h Sala de Reuniões – 40 Andar HPS
Serviço Social - Reunião Científica
Primeira segunda-feira de cada mês
19h – 20h Auditório HPS
Cursos
Evento Características Data Horário
Exame Neurológico para Profissionais de Saúde
II Curso Teórico-Prático
27/02/15
28/02/15
13h as 19h30
7h30 as 16h
Tratamento Agudo do AVC V Curso Teórico 17/04/15 9h-12h
Seminário em Segurança do Paciente IMIP
I Curso Teórico 25/05/15 13h-16h
Banco de Imagens Clínicas: Entendendo as Ferramentas Básicas
I e II Cursos Teórico-Práticos
15/12/15
17/12/15
11h-11h30
Curso Básico de Cuidados ao Paciente com Lesão Medular
I, II e III Curso Teórico
08/05/15
05/08/15
03/09/15
8h-12h
Palestras:
Evento Características
Aspiração de Vias Aéreas Tema em Foco
Cuidado na Preparação e Administração
Tema em Foco
Dieta Enteral – Orientações Gerais
Tema em Foco
Testando a Deglutição Tema em Foco
25
Bomba de Infusão Contínua Tema em Foco
Oftalmoproteção no Paciente com Paralisia Facial
Tema em Foco
Cuidados de Enfermagem & Traqueostomia
Tema em Foco
Higiene Oral do Paciente Cardio-Neuro
Tema em Foco
Boas Práticas no Relacionamento da Equipe Multiprofissional
Tema em Foco
Cuidados ao Paciente em Anticoagulação
Tema em Foco
Montagem e Manutenção do Ventilador Mecânico
Tema em Foco
Enfermeiro-Gestor: Atitudes Chave
Tema em Foco
Ventilador de Transporte Tema em Foco
Trombólise no AVCI Tema em Foco
Falência Encefálica: O Papel da Enfermagem
Tema em Foco
Seguimento dos Cuidados:
Estabelecendo Contato com PSF Tema em Foco
Enfermagem e Profissionalismo Tema em Foco
Sentando e Deambulando com o Paciente Cardio-Neuro
Tema em Foco
Construindo Curva Térmica: Quando, Como e Por que
Tema em Foco
Qualidade e Segurança do
Paciente CardioNeuro Tema em Foco
26
Estágios
Propostas aprovadas para 2014.1
Concurso Seletivo
1. Seleção para Programa de Aperfeiçoamento em Neurorradiologia Intervencionaista: Fev/15
2. Concurso teórico-prático para seleção de acadêmicos extra-curriculares nas áreas de
Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, Jornalismo e Nutrição
Inscrições: 01-07-2015
Fase 1: 01-08-2015
Fase 2: 15-08-2015
Reunião Obrigatória 1: 22-08-15
Reunião Obrigatória 2: 28-08-15
Total de inscritos: 135
Estagiários selecionados e aprovados: 21
Lista de Estágio e Programas de Aperfeiçoamento Profissional HPS 2015/2016.1
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Residência
Propostas Aprovadas
Gestão em Ensino e Pesquisa
Projetos Submetidos às Agências Financiadoras
1. Banco de Imagens Clínicas HPS
FACEPE – Edital Multiusuários 2015
Projetos DEP em Funcionamento na Unidade
1. DEP online: ver em hps.imip.org.br/abaensinoepesquisa
2. Biblioteca Jorge Wanderley
3. Banco de Imagens Clínicas HPS
4. Educação Permanente Tutorial EPP-HPS
5. Plataforma Virtual de Ensino Pelópidas Digital
6. Temas em Foco
7. Curso Teórico-Prático: Exame Neurológico para Profissionais de Saúde
8. Informes EPP
9. Desktops informativos
Projetos em Instalação
1. Curso Básico de Cuidados ao Paciente com Lesão Medular
2. Plataforma Virtual de Ensino Pelópidas Digital
3. Laboratório de Simulação
Projetos elaborados aguardando instalação
1. Auditório 3D & Telecomunicações
2. Laboratório de Microneuroanatomia HPS
3. TV Pedagógica HPS
4. Repositório Institucional Online
Material Impresso HPS
Material Didático Institucional HPS
Páginas Tiragem Existentes Situação em 2015
Número Realizado Aguarda
Pautas de
Conduta HPS
350p 1000 2 2 Diagramação Impressão
28
Panfletos HPS - 500 24 6 - Impressão
Cartilhas HPS 10p 1000 2 1 - Impressão
Livro necrotério
HPS
100p 01 1 0 - -
Outros Materiais Didáticos HPS
Páginas Tiragem Finalizados Em
elaboração
(2015)
Serviço
Caderno de
Anatomia HPS
50p 100 7 3 Diagramação/Impressão
Orientações ao
Pesquisador
HPS
50p 100 1 0 Impressão
Neurocirurgia
para Alunos de
Graduação
100p 100 1 0 Diagramação/Impressão
Neurologia para
Alunos de
Graduação
100p 100 0 1 Diagramação/Impressão
Cardiologia
para Alunos de
Graduação
100p 100 0 1 Diagramação/Impressão
OBS: Nenhum dos materiais desta tabela foi publicado até o momento.
29
Banco de Imagens Clínicas HPS
Dados Gerais
Exames no
Acervo
Usuários
Treinados
Visita aos
Setores
Total de
Usuários
POPs
Finalizados
Em
31/12/15
19.214 169 184 272 47
Volumetria/ Nº de Exames
CT Hemodinâmica ARCO US RM TOTAL
Em
31/12/15
11.802 1.861 161 5.387 03 19.214
33
6. VIGILANCIA EPIDEMIOLOGICA EM ÂMBITO HOSPITALAR / VEH
A Vigilância Epidemiológica em Âmbito Hospitalar (VEH) do Hospital Pelópidas Silveira
desenvolve ações de busca ativa para detecção precoce, investigação e notificação dos agravos
suspeitos ou confirmados de doenças de notificação compulsória, utilizando as normas da
Vigilância Epidemiológica do Estado (Portaria SES/PE nº 104/ de 09/03/2012). Além disso, realiza
a distribuição e acompanhamento das declarações de óbito na unidade, investigando essas mortes
de acordo com o preconizado pelo Ministério da Saúde.
6.1 ATIVIDADES REALIZADAS EM 2014
Coordenação da VEH;
Reprodução das fichas de notificação e de investigação de agravos;
Orientação dos profissionais da saúde sobre a importância e estimulando o preenchimento
das fichas de investigação padronizadas pelo Sistema de Informações de Agravos de
Notificação - SINAN;
Busca ativa de doenças notificação compulsória na Emergência, Enfermarias neurológicas,
cardiológica e UTI diariamente;
Acompanhamento da evolução e encerramento dos casos com a equipe de saúde que faz
assistência até sua alta ou óbito;
Acompanhamento de exames complementares solicitados através de referência,
estabelecendo fluxo de envio das amostras e recebimento de resultados;
Notificação e envio imediato das Fichas de informação - FIN das Doenças de Notificação
compulsória - DNC que necessitam de ações de controle, Investigação e intervenção
urgente pela Secretaria Estadual e municipal de Saúde;
Arquivamento de todas as FIN realizadas no hospital encerrado para controle e estudo;
Informar os casos de notificação imediatamente sem evolução completa, através de
relatórios (evolução clínica) as autoridades de saúde competentes para adoção das medidas
pertinentes;
Elaboração e divulgação dos boletins epidemiológicos semestrais e anuais;
Busca os blocos de DO junto à Prefeitura da Cidade do Recife, mediante protocolo e guarda;
Entrega das declarações de óbito (10 blocos durante a semana e 15 blocos nos finais de
semanas) para o setor de distribuição, atualmente lotado na UTI cardiológica onde
permanecem arquivadas até a solicitação do profissional para preenchimento, logo após o
34
óbito de um paciente (Este documento fica na gaveta com chaves e sob responsabilidade do
enfermeiro de plantão do setor);
O preenchimento do documento padrão está de acordo com as normas padronizadas;
Resgata, através da busca ativa, as documentações (DO) e confere de acordo com as
informações contidas no prontuário e com produto final, envia para a SMS cumprindo o
fluxo local e prazo da Secretaria Estadual de Saúde;
Reuniões mensais da Comissão de óbitos.
6.2 FINALIDADE
Realizar a notificação dos eventos vitais (óbitos), assim como de doenças e agravos à
saúde de notificação compulsória, atendidos /ocorridos no âmbito da Unidade de Saúde,
segundo a Lei n° 6.259, de 30/10/1975 e suas portarias regulamentadoras e normas do
SUS, códigos Sanitários Estaduais e Municipais e Regimento Interno da Unidade;
Resgatar as Declarações de óbito (DO) dos diversos setores do HPS, com análise das
variáveis a partir das informações dos prontuários do paciente;
Realizar a investigação de todos os óbitos hospitalares sistematicamente;
Resgatar, preencher e/ou orientar o registro correto das fichas de investigação dos casos de
doenças de notificação compulsória atendidos e/ou hospitalizados no HPS e realiza
acompanhamento clínico e laboratorial diário até a alta, transferência ou óbito; além disso,
realiza e/ou orienta medidas para contingência ou bloqueio do agravo;
Elabora boletins epidemiológicos;
6.3 METAS DO VEH
Notificar todos os agravos de notificação compulsória que constam na Lista da Portaria
2.472, de 31 de agosto de 2010 que venham a ser atendidos no HPS;
Informar dentro do prazo, aos órgãos competentes, sobre as doenças de notificação
imediata dos pacientes que venham ser atendidos no HPS para tomada de decisões
cabíveis;
Incentivar a notificação por todos profissionais da área de saúde;
Fazer a estatística dos óbitos ocorridos no Hospital.
35
7.COMISSÃO INTRA HOSPITALAR DE DOAÇÃO DE ÓRGÃO E TECIDO PARA
TRANSPLANTES - CIHDOTT
A Comissão Intrahospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos (CIHDOTT) do Hospital Pelópidas
Silveira atua com dedicação exclusiva 24 horas por dia para possibilitar o processo de doação de
órgãos e tecidos. A equipe tem papel fundamental na notificação da morte encefálica, manutenção
do potencial doador e na entrevista familiar que poderá possibilitar a melhoria na vida de milhares
de pessoas que esperam na fila por um transplante.
8. EDUCAÇÃO CONTINUADA
O Serviço de Educação Permanente desenvolve atividades e processos voltados para a
capacitação do corpo profissional do HPS, como desenvolvimento de ações educativas para
estimular o desenvolvimento dos trabalhadores e contribuindo para a sua qualidade de vida no
ambiente hospitalar.
8.1 FINALIDADE
Estar à frente das dificuldades dos profissionais de enfermagem e dos setores, promovendo
capacitações com foco nos problemas detectados na unidade de saúde. Supervisiona os setores
no intuído educativo de verificar as dificuldades e avaliar os resultados dos treinamentos.
8.2 OBJETIVO
Estimular a atualização cotidiana das práticas de saúde atuando na construção de relações
entre os funcionários e a instituição. Transformando as práticas profissionais e a própria
organização de trabalho envolvendo aspectos pessoais, valores e idéias que cada profissional
tem sobre o que é um serviço de saúde.
8.3 METAS
Melhorar a qualidade da assistência de enfermagem;
Desenvolver no profissional de enfermagem uma consciência crítica e a percepção de que
ele é capaz de aprender sempre;
Fortalecer as relações interpessoais entre os profissionais de enfermagem.
36
09. INVESTIMENTOS DO HOSPITAL PELÓPIDAS SILVEIRA PARA 2016
Equipamentos a comprar em 2016:
Microscópicos cirúrgicos
Neuronavegadores
Doppler Transcraniano
Mesa para Tilt Test
Eletroneuromiógrafo
Software para ampliação das atividades do Tomógrafo
Polycom HD 8000 para teleconferência
Monitor neurofisiológico trans-operatório
Ressonância Magnética Nuclear
Obras:
Anexo para Ressonância Magnética, Tomógrafo e
Hemodinâmica
Ambulatório de Fisioterapia
Ampliação do depósito de resíduos sólidos
Laboratório de Simulação da Realidade
37
10. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
IMIP GESTÃO / HPS PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 2016 ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS BÁSICAS
IMIP GESTÃO
MISSÃO VISÃO 2018 DESAFIO 2016 Administrar unidades,
serviços e programas de saúde com a expertise IMIP, atingindo altos padrões éticos e de qualidade, com eficiência e controle de custos, servindo também como cenário de prática para formação de recursos humanos e pesquisas em saúde.
Posicionar-se entre as 10 melhores OS na gestão de unidades, serviços e programas de saúde do Brasil.
Renegociar todos os contratos e formalizar os termos aditivos; conseguir o equilíbrio econômico-financeiro e eliminar o déficit acumulado das unidades; avançar na qualificação da gestão e no aperfeiçoamento da comunicação, processos e recursos humanos, com a cultura IMIP disseminada.
MISSÃO HPS
Garantir à população usuária do SUS, com referência para todo o Estado, a assistência de qualidade nas situações de urgência e emergência nas especialidades de Neurologia, Neurocirurgia, Cardiologia Clínica e Radiologia Intervencionista, garantindo um cuidado integral e humanizado, com foco na satisfação do usuário, integrando ensino e pesquisa à assistência.
VISÃO HPS 2018
Consolidar o atendimento da unidade com equilíbrio financeiro, completa estruturação para o perfil de atendimento, fluxos estabelecidos de referência e contra-referência, com cumprimento adequado de metas reais e remuneração compatível com exigências contratuais e repactuações.
DESAFIO HPS 2015
Manter estabilidade financeira com qualidade da assistência, desenvolver ações para retenção das equipes com a cultura IMIP fortalecida, concluir estrutura física e de equipamentos, e consolidar o ensino e pesquisa na Instituição.
7,5
OPORTUNIDADES EXTERNAS AMEAÇAS EXTERNAS
1. Bom relacionamento com o Governo PE / SES. 2. Expertise do IMIP / Apoio do IMIP Gestão. 3. Referência em Neurocirurgia / Perfil da Unidade
(Neuro e Cardio) / Referência na qualidade a assistência.
4. Localização / acesso do HPS. 5. Crise, levando a repensar alternativas e conseguir
repactuação. 6. Influência do PROADI na SES.
1. Crise econômica e financeira. 2. Cenário político. 3. Central de Regulação e ausência de leitos de
retaguarda. 3. Falência da Rede. 4. Inconsistência dos repasses da SES / Falta de
reajuste.
5. Não fornecimento pela SES dos equipamentos e materiais previstos.
6. Falsa percepção: cenários x HPS. 7. Não recebimento de licenças obrigatórias. 8. RH do IMIP Hospital.
FORÇAS INTERNAS FRAQUEZAS INTERNAS
1. Gestão compartilhada. 2. Expertise e comprometimento da equipe gestora /
Coesão e união / Resiliência nas decisões. 3. Estrutura do prédio nova. 4. Implantação e cumprimento do PCG. 5. Contas em dia / Credibilidade em relação aos
pagamentos.
1. Controle de estoque / Limitações do sistema de
gerenciamento. 2. Desmotivação da equipe / Ausência de política de
incentivos ao desenvolvimento e salários baixos. 3. Insegurança da equipe em relação ao futuro. 4. Falta de conclusão do parque tecnológico. 5. Hemodinâmica insuficiente para a demanda. 6. Obra inacabada.
DESAFIO HPS 2016
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Renegociar e formalizar os termos aditivos, manter estabilidade financeira com qualidade
da assistência, desenvolver ações para retenção das equipes com a cultura IMIP fortalecida, concluir estrutura física e de equipamentos, e manter a qualidade do ensino e pesquisa na Instituição.
PRIORIDADES METAS ATÉ 31.12.2016
1. Gestão
1.1. Repactuar o contrato de gestão. 1.2. Concluir as reformas. 1.3. Disseminar a cultura IMIP. 1.4. Consolidar PEP com assinatura eletrônica.
2. Assistência
2.1. Utilizar efetivamente os protocolos clínicos. 2.2. Implantar novo modelo da Neurocirurgia. 2.3. Ampliar a Hemodinâmica. 2.4. Reabrir os leitos. 2.5. Implantar Ambulatório de Reabilitação. 2.6. Implantar Farmácia Clínica.
3. Ensino e Pesquisa
3.1. Manter o banco de imagem clínica. 3.2. Validar protocolo de classificação de risco. 3.3. Consolidar Residência em Neurologia. 3.4. Manter plataforma educativa do Pelópidas Digital. 3.5. Estabelecer laboratório de simulação. 3.6. Estabelecer repositório institucional. 3.7. Criar newsletter “O 10”. 3.8. Submeter para aprovação a Residência em
Fisioterapia. 3.9. Apresentar projeto pedagógico de estágio da
Farmácia. 3.10. Desenvolver estratégias para retenção dos
profissionais da Educação Permanente, Escolaridade e Banco de Imagem.
3.11. Realizar publicações do HPS (pautas, panfletos, cartilhas).
3.12. Finalizar processo com a Facepe.
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11. EXTRATO DE RELATÓRIO DE EXECUÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA
EXTRATO DE RELATÓRIO DE EXECUÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA
EXERCÍCIO 2013
Nome e CNPJ: INSTITUTO DE MEDICINA INTEGRAL PROFESSOR FERNANDO FIGUEIRA – IMIP
Nome do Parceiro Público: Estado de Pernambuco - Secretaria Estadual de Saúde
Resumo do Objeto do Contrato de Gestão: Gestão, operacionalização e execução das ações de saúde a serem prestados no Hospital Metropolitano Oeste – PelópidasSilveira
Valor Estipulado no Contrato de Gestão: R$ 78.561.206,04
EXECUÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA
Meta de Produtividade Pactuada
(2015) Indicador
Resultado Alcançado 2015
1 - Internação 5.760 Saídas 6.929 Saídas
2 - Ambulatório 30.240 Consultas 32.104 Consultas
3 - Urgência 16.800 Atendimentos 21.471 Atendimentos
4 - Bloco Cirúrgico 2.400 Cirurgias 2.050 Cirurgias
Meta de Qualidade Pactuada
(2015) Indicador Resultado Alcançado
2014 1- Qualidade da Informação
1.1 - Apresentar Faturametno AIH 100% das Saídas 121,6%
1.3 - Taxa de Identificação da Origem do Paciente 98% CEP Válidos 99%
2- Atenção ao Usuário
2.1 - Resolução de Queixa menor/igual 80% 100%
2.2 - Pesquisa de Satisfação menor/igual 10% dos atendimentos Meta Atingida
3- Controle de Infecção Hospitalar Relatório Mensal CCIH para UTI
Adulto Meta Atingida
4 - Mortalidade Operatória Relatório Mensal Meta Atingida
Resumo Financeiro do Exercício 2014 Valor R$
Valor Repassado no Exercício R$ 78.561.206,04
Penalidades por Metas não Atingidas no Exercício 2014 R$ 0,00
Resultado das Aplicações Financeiras R$ 1.092.122,18
Despesa Total do Exercício R$ 78.452.945,90
Saldo do Contrato de Gestão no Exercício R$1.200.382,32
Responsável pela Execução do Contrato de Gestão CAIO SOUZA LEÃO- SUPERINTENDENTE
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12.CONSIDERAÇÕES FINAIS
O ano de 2015 foi o mais desafiador da história do Hospital Pelópidas Silveira. Com uma
produção crescente, motivada, sobretudo, pelo grande número de pacientes regulados, que
sobrecarregaram o setor de emergência - que observou, durante todo o ano, uma média de
ocupação acima de 75 pacientes/dia - a unidade ainda teve que conviver com os constantes
retardamentos dos repasses da Secretaria de Saúde Pernambuco e a falta de reajuste no
contrato de gestão do Hospital, que teve seus valores corroídos, ao longo dos últimos anos, pela
inflação, aumento dos insumos, reajustes salariais, entre outros fatores.
Por conta desse cenário e as imensas dificuldades por ele geradas, a Superintendência do
Hospital Pelópidas Silveira teve que fazer um esforço hercúleo para honrar os compromissos
com funcionários, fornecedores e para manter a saúde financeira da instituição, com foco na
garantia da assistência, com qualidade, aos pacientes. Para tanto, teve de realizar uma série de
ações de contingenciamento para ajustar as metas de serviços à disponibilidade de recursos.
Além de criar um plano de controle e incentivo ao uso racional dos insumos, que contou
com ampla adesão de todos os colaboradores, o hospital se viu obrigado a readequar, após
análise criteriosa da demanda, as escalas de trabalho em todos os setores, com o fechamento
de leitos e redução de equipes e escalas.
No entanto, mesmo diante de um quadro tão adverso, o Hospital Pelópidas Silveira
conseguiu expressivos resultado no ano de 2015. Além de manter a produção elevada e dentro
das metas do contrato de gestão, como demonstram os dados contidos neste relatório, a
unidade avançou em diversos setores, com a implantação de novas tecnologias e melhorias na
estrutura física.
Em 2015, por exemplo, em uma ação uma ação pioneira no SUS em Pernambuco, com o
apoio da FACEPE, o Hospital implantou o Banco de Imagens Clínicas, permitindo que as equipes
multiprofissionais tenham acesso imediato aos exames dos pacientes, podendo avaliá-los de
qualquer computador dentro da unidade. Além disso, ao mesmo tempo em que fornece as
imagens dos exames para a assistência e apoio ao tratamento, o Banco de Imagens Clínicas
gera automaticamente uma cópia protegida, que fica disponível para pesquisa científica em
diversas áreas do conhecimento.
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Ainda na área de Ensino e Pesquisa, o HPS conseguiu aprovar, depois de análise técnica das
instalações e do projeto de ensino da unidade, o seu programa de Residência Médica. Ao todo,
já estão sendo ofertadas, em 2016, duas vagas voltadas para a área de neurologia clínica, o que
consolida o HPS como centro de referência em Ensino e Pesquisa no SUS em Pernambuco.
Com relação às instalações físicas, o Hospital Pelópidas Silveira inaugurou, no mês de
junho, o novo prédio da Farmácia e do Almoxarifado, que estão agora instalados em local
adequado, garantindo o controle da distribuição de medicamentos e insumos na unidade.
Na área assistencial, desde 2012, o HPS vem proporcionando aos pacientes com quadro de
AVC do tipo isquêmico, na fase aguda, terapia com o uso do medicamento trombolítico, que
aumenta as chances de uma recuperação completa, restabelecendo o fluxo sanguíneo no
cérebro. Em outro serviço pioneiro no SUS em Pernambuco, o Hospital Pelópidas Silveira
também conta, desde outubro de 2012, com o Ambulatório de Lesão Medular, com atendimento
e acompanhamento específico para os pacientes com esta síndrome incapacitante.
Tudo isso demonstra o extremo compromisso do Hospital com o SUS ao longo de sua
trajetória, aliando a excelência no atendimento aos pacientes à eficiência do uso dos recursos
públicos.
CAIO SOUZA LEÃO
SUPERINTENDENTE