Projecto Educativo de Escola

Escola Básica do 1º Ciclo com Pré Escolar do Porto Moniz

PROJECTO EDUCATIVO DE ESCOLA

2007/2011

EB1/PE do Porto Moniz

“Há muito que Ler é sinónimo de Saber. Mas hoje temos plena consciência que

Ler é também uma forma de Poder. Porque o conhecimento, no mundo em que vivemos,

se tornou bem vital, alavanca de progresso pessoal e social, uma espécie de chave mestra

que nos abre muitas portas, muitos caminhos.”

Isabel Pires de Lima (Discurso de Apresentação do Plano Nacional de Leitura)

Projecto Educativo de Escola – “Crescer a Ler”2


Índice

Índice ................................................................................................................... 3

1. Introdução ........................................................................................................ 4

2. Caracterização do Meio ................................................................................... 5

2.1. «Quem somos?» ....................................................................................... 5 2.2. Caracterização Actual ............................................................................. 7 2.3. Feriado Municipal .................................................................................... 9 2.4. População ................................................................................................. 9 2.5. Património cultural, arquitectónico e histórico ....................................... 9 2.6. Festividades mais significativas do Concelho ........................................ 10 2.7. Movimentos associativos de índole cultural recreativa e desportiva ..... 11 2.8. Infra-estruturas desportivas ................................................................... 11 2.9. Tradições do concelho ............................................................................ 11

3. Caracterização da Instituição ........................................................................ 13

4. Enquadramento Legal ................................................................................... 14

5. Identificação do problema ............................................................................. 14

6. Prioridades ..................................................................................................... 15

7. Competências a desenvolver ........................................................................ 15

8. Objectivos ..................................................................................................... 16

8.1. Objectivos Gerais ................................................................................... 16 8.2. Objectivos Específicos .......................................................................... 17

9. Estrutura organizacional e funcional ............................................................. 18

10. Metodologia do Projecto ............................................................................. 18

11. Subtemas do Projecto .................................................................................. 19

12. Estratégias para a aplicação do P.E.E. ........................................................ 20

13. Calendarização ............................................................................................ 21

1.º Período .................................................................................................... 21 2.º Período .................................................................................................... 21 3.º Período – Gostar de ler e escrever ........................................................... 22

14. Avaliação do Projecto ................................................................................. 24

14.1. Formas de Avaliação ........................................................................... 24 15. Parcerias ...................................................................................................... 25

16. Divulgação .................................................................................................. 25

17. Conclusão .................................................................................................... 26



1. Introdução

Por Projecto Educativo de Escola entende-se um conjunto articulado de princípios e

intenções orientadoras de toda a vida escolar.

O Decreto-lei 43/89, ao incentivar a criação de um Projecto Educativo de Escola,

pretendeu transformar o comodismo e a habituação estática de uma “escola tradicional”,

numa escola activa, dinâmica e com vontade própria.

A elaboração do P.E.E. conta com a colaboração e empenho de toda a comunidade

educativa: professores, alunos, pessoal não docente, pais, autarquias, associações culturais e

sociais do município.

Os docentes deste estabelecimento de ensino, no decorrer das actividades em

contexto de sala de aula, constataram que as crianças não manifestavam interesse pela

leitura, chegando ao ponto de, algumas vezes, mostrarem alguma relutância na execução de

actividades propostas pelo professor, facto que prejudicava a sua aprendizagem, no que se

refere à interpretação e compreensão de textos. Assim sendo, o corpo docente, após contacto

com alguns encarregados de educação, considerou ser oportuno dedicar-se à resolução deste

problema, dando especial atenção ao mesmo aquando da elaboração do Projecto Educativo

de Escola.

Esta intenção de incutir nos alunos hábitos de leitura fez nascer o Projecto “Crescer a

Ler”, Projecto este que visa, essencialmente, promover um conjunto de actividades que

conduzam os alunos ao contacto com os livros, no sentido de os levar a desenvolver o gosto

pela leitura e tendo como principal finalidade a promoção de literacia.

Pensar de acordo com uma perspectiva pedagógica relativamente à problemática da

leitura significa, fundamentalmente, considerar a importância do acto de ler na formação

integral do Homem.

De uma forma lúdica, os alunos poderão encontrar uma utilidade prática para o acto

de aprender e deixar de associar os livros e a aprendizagem da leitura a um acto monótono,

penoso, gerador de insucesso escolar e fonte de mau estar nas nossas escolas.

Nos dias de hoje, parece-nos inegável a importância da leitura na formação pessoal e

profissional dos cidadãos. Constituindo-se como um veículo privilegiado para o estímulo da



criatividade e da imaginação, a leitura é cada vez mais um factor que permite ao Homem

exercer plenamente a sua liberdade individual e a sua cidadania.

Elemento facilitador do sonho, da intervenção criativa no meio envolvente, do harmonioso

desenvolvimento intelectual e emocional, a leitura deverá ocupar, desde cedo, um espaço

privilegiado na vida do Homem

O Plano Nacional de Leitura, aprovado em Conselho de Ministros a 1 de Junho de

2006, determina a inserção de actividades de leitura orientada na sala de aula para todos os

alunos do Pré-Escolar, 1º Ciclo e 2º Ciclo.

Junto destas faixas etárias é possível intervir de forma mais eficaz no sentido de

promover hábitos de leitura e escrita, o que irá permitir o desenvolvimento de competências

ao nível da comunicação, mas essencialmente será o veículo de desenvolvimento do gosto

pela escrita e pela leitura.

A realização deste projecto estará sujeita à vivência diária de toda a comunidade

escolar e de toda a sociedade, implicando constantes reformas com a finalidade de

desenvolver experiências inovadoras no domínio da formação integral dos alunos.

O Projecto Educativo da Escola apresenta-se como um plano de intenções com a

duração previsível de quatro anos lectivos e pretende dar resposta ao mesmo, assim como é

uma das principais preocupações do Plano Nacional de Leitura: a formação de leitores

voluntários, conscientes, reflexivos e críticos.

2. Caracterização do Meio

2.1. «Quem somos?»

Historial

O Concelho do Porto Moniz, está localizado na zona norte da ilha da Madeira, com

uma superfície de 8040 hectares. Este Concelho é constituído por quatro freguesias:

Achadas da Cruz, Porto Moniz, Ribeira da Janela e Seixal.

Após a descoberta do arquipélago da Madeira, a ilha foi dividida em duas Capitanias

(Capitania do Norte e Capitania do Sul), uma entregue a Tristão Vaz Teixeira e outra a João

Gonçalves Zarco. A divisão administrativa foi confirmada pelo Infante D. Henrique, que



assinou uma carta de doação na qual registou em pormenor os direitos e os deveres dos

capitães. A capitania do Norte integrava grande parte do actual concelho do Porto Moniz.

O seu nome actual, está associado a um dos mais antigos povoadores, Francisco

Moniz, nobre algarvio, casado com D. Filipa da Câmara, neta de João Gonçalves Zarco,

grande impulsionador do povoamento que se instalou perto da capela de Nossa Senhora da

Conceição, pelo mesmo erguida.

O povoamento do território que compõe o Concelho do Porto Moniz terá ocorrido

em 1440, mas permaneceu isolado até meados do século XVII. Foi a partir desta data que

esta área ganhou importância, começando a ser ocupada por pessoas de toda a ilha.

Em 1835, foi criado o Concelho do Porto Moniz e em 1898, o Concelho ganhou as

proporções tal como é conhecido hoje.

Em 1914, com a construção da Estrada Regional 101, de ligação ao Funchal, o Porto

Moniz saiu do isolamento que sofria até então.

Com a criação de vias de circulação, o município passou a ser visitado por quase

todos aqueles que visitam a ilha da Madeira.

Assim, pela sua localização geográfica e pela sua história, o Concelho do Porto

Moniz é detentor de um vasto, variado e rico património natural (Floresta Laurissilva, à qual

foi já atribuído o galardão de Património da Humanidade) e arquitectónico (levadas e

veredas).

Inicialmente, o povoamento dedicou-se à criação de gado, plantação de cereais e

extracção de madeiras. A posteriori, por volta do século XVIII, a actividade principal teve a

sua predominância na vitivinicultura. No século XIX, a base produtiva e de alimentação do

povo era a cultura da batata.

Tal como aconteceu com as outras freguesias do norte da ilha, o Porto Moniz

pertenceu de início ao Município de Machico. Posteriormente, com a elevação da freguesia

de S. Vicente a concelho, ocorrida por volta do ano de 1744, passou a fazer parte da recém

criada jurisdição administrativa.

O concelho inicialmente com cinco freguesias, ficou mais tarde, a partir de 1871,

reduzido às quatro supracitadas freguesias, na sequência da anexação da Ponta do Pargo ao

Concelho da Calheta.

Porto Moniz teve como primeiro administrador o capitão Tomás João Perestrelo da

Câmara e como primeiro presidente da comissão administrativa da Câmara Municipal, o

capitão da marinha Teodoro Moniz de Bettencourt. No entanto, o concelho sofreu algumas

adversidades relativamente à sua existência: foi extinguido em 1849 e reinstaurado em 1855.



Em 1867 foi anulada a sua jurisdição enquanto concelho, juntamente com os concelhos de

Câmara de Lobos e Santana, sendo novamente restabelecida em 1871. Pela última vez, deu-

se a abolição da sua jurisdição em 1895 e foi reinstaurada definitivamente a 13 de Fevereiro

de 1898.

Actualmente, o concelho do Porto Moniz tem uma economia muito mais

diversificada, onde se destaca, para além das actividades do sector primário, um forte

incremento no sector turístico, particularmente na área da restauração e da hotelaria.

2.2. Caracterização Actual

O Concelho de Porto Moniz fica localizado a Norte da Ilha da Madeira, e é limitado

a Leste pelo Município de São Vicente, a Sul pela Ponta do Sol, a Sudoeste pela Calheta e a

Norte o oceano Atlântico, ocupando uma área de cerca de 80 Km2.

No que diz respeito ao seu território, o concelho é indubitavelmente um dos maiores

do Arquipélago, todavia, apresenta uma das mais baixas densidades populacionais.

Porto Moniz, Achadas da Cruz, Ribeira da Janela e Seixal, são as freguesias que

formam este concelho.

Ao nível cultural, o Porto Moniz destaca-se pelo considerável número de arraiais,

associados a festividades de carácter religioso e realizados, na sua maioria, na época de

Verão: Festa de Santa Maria Madalena, Santo António, Santa Rita, Nossa Senhora de

Fátima (Santa do Porto Moniz), Nossa Senhora do Monte e S. Pedro (Lamaceiros), Nossa

Senhora da Conceição (Vila do Porto Moniz), Nossa Senhora do Livramento (Achadas da

Cruz), Nossa Senhora da Encarnação e Santo António (Ribeira da Janela).

Para além destas festividades religiosas realizam-se alguns eventos que assumem

uma preponderância relevante a nível cultural e económico, destacando-se o Carnaval, a

Semana do Mar e a Feira do Gado.

No que diz respeito à gastronomia, este Concelho é conhecido pelos seguintes pratos

típicos: Batata murcha com peixe, peixe-espada frito, arroz de lapas e batatas com

maçarocas e feijão.

É uma vila de características predominantemente rurais, tendo como principais

actividades económicas a Agricultura, a Pesca (artesanal e quase reduzida à auto-

suficiência), os serviços de restauração e as lojas de venda de artigos regionais para apoio ao

turismo. Têm também alguma relevância as empresas de construção civil e os empregos

institucionais (Juntas de Freguesia, Câmara Municipal e Governo Regional).



É um meio de razoável acessibilidade, com poucos transportes públicos e alguns

carros de aluguer. O comércio limita-se ao essencial, praticando preços elevados, não

existindo um mercado, peixaria ou talho, o que obriga a deslocações a outras localidades que

possuem estes estabelecimentos. O abastecimento de legumes, frutos frescos e peixe é feito

em minimercados e através de carros que se deslocam semanalmente ao Concelho,

vendendo “porta a porta” ou através do mercado abastecedor, localizado nas Portas da Vila.

Os serviços colocados à disposição dos habitantes da vila são os institucionais,

normalmente existentes numa sede de Concelho: Câmara Municipal, Repartição de

Finanças, Registo Predial, Comercial e Civil, Centro de Saúde e Polícia, Centro de

Segurança Social, Farmácia, Biblioteca, Pousada da Juventude e Posto de Turismo.

Cada freguesia conta com um Centro de Saúde, uma Junta de Freguesia, uma Igreja e

um Centro de Dia (com excepção da freguesia das Achadas da Cruz).

Aos jovens são oferecidas poucas possibilidades de ocupação dos seus tempos livres:

Clube Desportivo e Cultural do Porto Moniz (Futebol, Pesca, Ténis de mesa, Todo o

Terreno), Associação Cultural e Recreativa do Porto Moniz (Grupo Coral e Tuna de

Bandolins), Casa do Povo do Porto Moniz (Grupo de Folclore do Porto Moniz) o Centro de

Internet e as Piscinas Naturais.

O Porto Moniz conta também com espaços como o Centro de Ciência Viva e o

Aquário da Madeira.

A nível de escolaridade, o Concelho dispõe de uma Escola Básica e Secundária,

para os alunos que querem concluir o ensino secundário.

Quando terminam os seus estudos fora do Concelho, poucos são os que regressam

para se fixarem, devido à pouca oferta do mercado de trabalho. A Casa do Povo, Centro de

Ciência Viva, Aquário da Madeira e a própria escola, promovem acções de formação

profissional.

A beleza natural deste Concelho confere-lhe uma particular importância no

panorama turístico da ilha, trazendo até esta localidade muitos turistas; alguns limitam-se

apenas a almoçar e a tirar fotografias, mas outros acabam por aqui permanecer durante

alguns dias (principalmente após a construção de algumas unidades hoteleiras). Poucos

exploram as belíssimas veredas e paisagens que o Concelho possui. A construção da Via

Expresso, assim como o aumento do número de obras de construção civil a que se tem vindo

a assistir, fazem-nos prever grandes mudanças na estrutura económica e social desta vila.

Em suma, o Porto Moniz é hoje, um paraíso abençoado pela mãe natureza, onde o

mar e a terra se fundem numa paisagem ímpar e verdadeiramente deslumbrante.



2.3. Feriado Municipal

O Feriado Municipal tem lugar no dia 22 de Julho. A data coincide com os festejos

em honra de Santa Maria Madalena, padroeira do Porto Moniz. O programa da Câmara

inclui uma sessão solene nos Paços do Concelho e um beberete, para o qual estão

convidados todos os munícipes.

2.4. População

Segundo os mais antigos dados estatísticos e dos censos recentes a evolução da

população é a seguinte:

População do concelho do Porto Moniz (1864 – 2004)

1864 1900 1930 1960 1981 1991 2001 2004

5948 4206 5068 5917 3963 3432 2927 2762

Com base nos censos de 2001, a população do concelho totaliza 2 927, distribuídas

pelas quatro freguesias da seguinte maneira:

Achada da cruz – 220 habitantes

Porto Moniz – 1700 habitantes

Ribeira da Janela – 291 habitantes

Seixal – 716 habitantes

2.5. Património cultural, arquitectónico e histórico

Igrejas Matrizes;

Igreja de Santa Maria Madalena;


http://pt.wikipedia.org/wiki/2004









Capela de Nossa Senhora do Livramento;

Capela de Santo Antão.

Capela de Nossa Senhora da Encarnação;

Capela de Nossa Senhora do Monte;

Levada do Moinho;

Levada dos cedros;

Moinhos;

Centro de Ciência Viva;

Aquário da Madeira;

Ilhéus da Foz da Ribeira;

Lagoa do Fanal (cratera de vulcão);

Central Eléctrica da Ribeira da Janela.

2.6. Festividades mais significativas do Concelho

7 e 8 de Dezembro - Festa de Nossa Senhora da Conceição, solenidade em

honra de Nossa Senhora da Conceição, Padroeira da paróquia da Vila de

Porto Moniz;

19 e 20 de Janeiro - Festa do Senhor Santo Antão – Seixal. O Padroeiro da

freguesia do Seixal tem honras de uma festa religiosa bastante participada,

sobretudo porque tem lugar numa data ainda associada à época de Natal. As

festas de Santo Antão marcam precisamente o fim da quadra Natalícia;

25 de Março - Festa de Nossa Senhora da Encarnação – Padroeira da

freguesia da Ribeira da Janela;

1 de Maio – Festa de Nossa Senhora do Livramento - Achadas da cruz;

21 e 22 de Julho - Festa de Santa Maria Madalena - Santa de Porto Moniz -

Esta festividade religiosa coincide com o dia do concelho;

28 e 29 de Julho - Festa de São Pedro Lamaceiros – Porto Moniz. O arraial

de São Pedro é o único deste santo popular em todo o concelho. A festa tem

algumas vezes um festeiro ou então é realizada pela população da freguesia. É

um acontecimento que tem vindo a ganhar uma importância crescente, com

várias barracas de comes e bebes.



2.7. Movimentos associativos de índole cultural recreativa e

desportiva

Amigos das Serras do Fanal;

Associação Desportiva e Cultural da Ribeira da Janela;

Associação Sócio – Cultural da Paróquia do Seixal;

Casa do Povo;

Clube Cultural e Desportivo de Porto Moniz;

Grupo Coral;

Grupo Folclórico da Casa do Povo.

2.8. Infra-estruturas desportivas

Campo de Futebol da Borda;

Clube naval do Seixal;

Pavilhão gimnodesportivo;

Piscina do IDRAM;

Piscinas naturais.

2.9. Tradições do concelho

A história do Porto Moniz assenta sobre um conjunto de eventos relevantes que na

sua maioria são ainda hoje assinalados, facto esse que mantém viva a tradição.

Carnaval – Vila de Porto Moniz

No domingo que antecede o dia de Carnaval, as principais ruas da Vila enchem-se de

foliões para o cortejo alegórico. As escolas do Concelho são convidadas todos os anos a

participar no mesmo, havendo prémios para as trupes participantes.

Semana do Mar



É considerado um dos eventos mais importantes do Porto Moniz, uma vez que traz

milhares de visitantes ao concelho. Ao longo da semana há diversidade de actividades

culturais e desportivas, denominadas de “Jogos do Mar”, com equipas de todos os concelhos

da Região. Na Semana do Mar há o hastear da Bandeira Azul nas piscinas municipais,

símbolo da qualidade da água, sendo o culminar de actividades relacionadas com o

Programa Eco-Escolas.

Feira Agro-pecuária do Porto Moniz

A feira agro-pecuária do Porto Moniz é o principal evento Regional, no qual se

apresenta os melhores produtos das actividades agrícolas, bem como a criação de gado. Esta

feira conta com a presença de milhares de pessoas e é uma espécie de arraial típico, onde

não falta a espetada e muita animação.

Vozes de Porto Moniz – Santa de Porto Moniz

Este concurso visa apurar os talentos vocais do concelho. O vencedor deste concurso

participará na grande final Regional. Anteriormente, participou o jovem Carlos Costa que

após ter vencido no seu concelho, foi mais longe e participou recentemente no programa

“ídolos”, ficando no terceiro lugar.

Iluminação de Natal – Em todo o concelho

Na época de Natal, as ruas e estradas dos principais núcleos populacionais do

concelho são iluminadas. Na primeira semana de Dezembro acendem-se as lâmpadas, com

motivos alusivos à época e à tradição do concelho.

Festa do Panelo – Chão da Ribeira do Seixal

Esta é uma festa que começou com uma tradição de jovens do Seixal. Depois do

Natal, levavam de casa carne de porco salgada e apanhavam, nos terrenos do Chão da

Ribeira, couves que coziam com semilhas, proporcionado, assim uma refeição em ambiente

de festa. Assim nasceu o Panelo.



3. Caracterização da Instituição

A Escola Básica do 1º Ciclo com Pré-Escolar do Porto Moniz, está situada no centro

da Vila do Porto Moniz. Lecciona a tempo inteiro desde o ano lectivo 1999/2000, integrando

os alunos das freguesias do Porto Moniz, da Ribeira da Janela e Achadas da Cruz.

O edifício possui dois pisos com o total de treze salas, que se apresentam em

razoável estado de conservação e são ocupadas da seguinte forma:

2 salas de Pré-Escolar;

5 salas de 1.º Ciclo;

1 sala de Informática;

1 sala de Expressão Musical e Dramática/ Biblioteca;

1 sala de isolamento;

1 sala de Direcção;

1 sala de Centro de Apoio Psicopedagógico;

1 sala de Delegação Escolar.

Todas as salas dispõem de boas condições de luminosidade natural e artificial. O

edifício dispõe de instalações sanitárias para professores/funcionários e alunos, estando duas

das casas de banho inseridas nas salas de Pré-Escolar e de utilização comum para as duas

salas, não possuindo equipamento de duche.

No edifício existem duas pequenas arrecadações, debaixo das escadas que dão acesso

ao piso superior, e uma outra arrecadação com porta para o exterior e que é normalmente

utilizada para o material de Educação Física.

Num edifício independente funciona a cantina, que integra:

Cozinha;

Refeitório.

Os edifícios são rodeados por:

Espaços verdes, árvores e flores;



Recinto desportivo pavimentado e equipado com balizas e cestos de

basquetebol;

Parque infantil.

A escola possui ainda um anexo, para o material de limpeza e uma pequena

lavandaria que serve também de vestiário para as funcionárias.

O portão de entrada na escola dá acesso a uma rampa até ao pátio. A saída da escola

não possui barras de protecção.

Para além dos espaços do recinto escolar os alunos usam também o Pavilhão

Gimnodesportivo e a Piscina Municipal (coberta).

Apesar do estabelecimento estar em condições razoáveis, todo o edifício necessita de

obras de remodelação.

4. Enquadramento Legal

“ Projecto Educativo - o documento que consagra a orientação educativa da escola,

elaborado e aprovado pelos seus órgãos de administração e gestão para um horizonte de

quatro anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias

segundo os quais a escola se propõe cumprir a sua função educativa”.

DLR n.º 21/2006/M de 21 de Junho

5. Identificação do problema

A falta de gosto pela leitura por parte dos alunos tem sido, de algum tempo a esta

parte, um dos aspectos que mais tem preocupado o corpo docente deste estabelecimento de

ensino. De facto, os alunos revelam desinteresse pela leitura, não só dos textos que são

propostos, mas também de outro tipo de livros, o que se justifica em parte pelo facto dos

encarregados de educação e restantes familiares das crianças não cultivarem e estimularem

hábitos de leitura.

A recolha de opiniões permitiu concluir que o nosso projecto irá ter como lema

“Crescer a Ler”.



Estamos conscientes que durante a fase da escolaridade se podem desenvolver os

interesses e hábitos de leitura e isso faz da escola, enquanto espaço e tempo de formação, o

mais directo mediador entre a criança e o livro, dependendo muito da sua acção, positiva ou

negativa, o carácter da relação que se estabelece e a dimensão que o acto de ler adquire para

a criança.

Cabe à escola como principal instituição educativa, repensar o valor pedagógico da

leitura numa formação integral, inserida num programa educativo que valorize a capacidade

imaginativa e criadora e o poder de análise e de crítica, e ainda dinamizar uma reflexão

sobre a importância do livro como instrumento de cultura.

Para se implementar e desenvolver modelos de leitura eficazes, a escola representa e,

sempre representou, um papel fundamental na aquisição e desenvolvimento da capacidade

de leitura por parte das crianças.

Assim, a escola deve ter a tarefa de promoção e desenvolvimento do gosto pela

leitura e pelos livros. Logo «considera-se essencial que na aprendizagem da Escrita e da

Leitura se mobilizem situações de diálogo, de cooperação, de confronto de opiniões; se

fomente a curiosidade de aprender; se descubra e desenvolva, nas dimensões cultural, lúdica

e estética da Língua, o gosto de falar, de ler e de escrever.» (M. E., 1990, p. 98).

6. Prioridades

O nosso Projecto tem como prioridade combater a iliteracia.

Melhorar as competências dos alunos em todas as áreas curriculares

disciplinares, em especial na área de Língua Portuguesa;

Incentivar a participação das famílias no processo educativo,

estabelecendo relações de efectiva colaboração, nomeadamente em relação a

hábitos regulares de leitura diversificada.

7. Competências a desenvolver

Conscientes da necessidade de fomentar mudanças no sistema de ensino –

aprendizagem a nível de conteúdos, metodologias e estratégias, com o objectivo de

minimizar o problema, promoveremos a literacia. Foi eleita a literacia, como uma das



prioridades do nosso Projecto Educativo. Pretendemos, desta forma, actuar precoce e

intencionalmente sobre tais factores determinantes do insucesso. Assumindo, assim, como

competências a desenvolver, as seguintes:

Promover a leitura como factor de crescimento individual/colectivo;

Desenvolver a capacidade de manusear informação (pesquisar, seleccionar,

tratar e apresentar informação);

Investigar, experimentar, concluir, registar, debater conteúdos de livros

trabalhados ou lidos pelos alunos por iniciativa própria;

Desenvolver o sentido crítico;

Desenvolver o sentido de organização;

Desenvolver os sentidos de responsabilidade e de sociabilidade;

Desenvolver as competências nos domínios da Leitura e da Escrita, bem

como alargar e aprofundar os hábitos de leitura. (“Resolução do Conselho de

Ministros nº86/2006 do XVII Governo Constitucional, que aprova o Plano

Nacional de Leitura”).

8. Objectivos

Tendo em atenção os problemas existentes e tendo em vista a promoção do sucesso

escolar, propomos os seguintes objectivos gerais e específicos.

8.1. Objectivos Gerais

Promover o sucesso educativo;

Melhorar as competências na Língua Portuguesa;

Desenvolver a expressão oral;

Combater a iliteracia;

Incentivar a participação das famílias no processo educativo;

Sensibilizar os alunos e toda a comunidade para a valorização do livro;

Introduzir a leitura no quotidiano dos alunos;

Tornar o ensino das disciplinas curriculares mais aliciantes;

Criar fontes de motivação que favoreçam o sucesso escolar;

Motivar para a aquisição de livros com diversas temáticas;



Desenvolver as competências para a produção de diversos tipos de textos

escritos e ortográficos;

Promover uma oralidade fluente e coerente.

8.2. Objectivos Específicos

Ler, com frequência regular, textos produzidos por iniciativa própria (para

a turma, para o grupo, para um companheiro, para o professor);

Relacionar livros e outros textos com as suas vivências escolares e extra-

escolares, com os seus gostos e preferências;

Criar hábitos de leitura;

Ler, na versão integral e por escolha própria, livros e outros textos;

Fazer jogos de pesquisa de sentido (antecipar o desenlace de narrativas,

propor um título para um texto, recolher, entre vários títulos, o mais adequado

a um texto);

Organizar o ensino valorizando situações de interacção e de expressão oral

e escrita;

Treinar a interpretação / compreensão de textos;

Reconhecer a biblioteca como espaço que proporciona enriquecimento

cultural e de lazer;

Utilizar a biblioteca como fonte de informação;

Frequentar a biblioteca como forma positiva de preencher os tempos

livres;

Contactar com autores, poetas, escritores;

Participar no Plano Regional de Leitura através da transversalidade de

recursos técnico-pedagógicos colocados à disposição dos docentes/crianças.



9. Estrutura organizacional e funcional

Escola Básica do 1º Ciclo com Pré Escolar do Porto Moniz

10. Metodologia do Projecto

O nosso PEE pretende ser um elemento dinâmico e integrador da diversidade

educativa desta escola, assim sendo, os Projectos Curricular de Escola e de Turma estão em

consonância com o PEE. Conscientes da importância da interacção de conhecimentos e

saberes, pretendemos que o nosso projecto seja trabalhado pelos diferentes níveis de

escolaridade, bem como nas diversas actividades de enriquecimento curricular de forma a

contribuir para uma interdisciplinaridade que, por si só, possibilitará a vivência de

experiências enriquecedoras, tendo sempre em conta o nível de desenvolvimento,

conhecimentos e dificuldades dos alunos.


Conselho Escolar

Pessoal Docente

Pessoal não Docente

Encarregados de Educação

Directora

Substituta Legal da Directora

Corpo Discente

Liga de Pais

Outro s elementos da Comunidade

em parceria com a escola


Cientes das dificuldades da gestão de toda esta diversidade que, pretendemos que

seja um factor enriquecedor do projecto e, conscientes das inúmeras dificuldades que se nos

depararão, procuraremos, dentro do possível, definir estratégias minimizadoras de tais

obstáculos, pretendendo assim:

Programar periodicamente (de acordo com a metodologia de cada

professor/educador) as actividades a desenvolver no âmbito do PEE;

Divulgar formalmente aos colegas nas reuniões de Conselho Escolar o

trabalho que se está a desenvolver;

Divulgar ludicamente, junto dos alunos, o percurso desse trabalho,

utilizando diversas estratégias, espaços e tempos escolares;

Avaliar sistemática e periodicamente as actividades desenvolvidas.

Sendo a base do nosso projecto o respeito e valorização das identidades,

pretendemos que cada professor/educador seja autónomo na metodologia utilizada para

desenvolver o projecto com o seu grupo.

O envolvimento e a colaboração das famílias e restante comunidade, deverá ser

tomado em conta através de solicitações para a participação em actividades que a escola

realizará ao longo do ano, podendo servir como preciosos auxiliares na exploração dos

temas abordados.

11. Subtemas do Projecto

Para a consecução dos objectivos a que nos propusemos, definimos os seguintes

subtemas a abordar por período, para o Pré Escolar e 1º Ciclo.

Estas estratégias serão depois operacionalizadas no P.C.E., nos P.C.T.’s e no

projecto curricular de grupo ao longo de quatro anos.

No Pré Escolar serão desenvolvidos no Projecto Curricular de Grupo os subtemas:

Pré A – Literatura a brincar.

Pré B – Despertar o imaginário da criança.



No 1º Ciclo cada Projecto Curricular de Turma abordará os seguintes subtemas:

1.º Ano: “ Ouvir, recontar e ordenar histórias”.

2.º Ano: “Revitalizar histórias”.

3.º Ano: “ E depois da Leitura?.....Imaginar!”.

4.º Ano: “Histórias no Palco”.

12. Estratégias para a aplicação do P.E.E.

Na escola devem-se utilizar metodologias e actividades suficientemente apelativas,

que motivem os alunos para a leitura. Não basta aplicar as competências literárias, é preciso

que a forma como se ensina as crianças a ler se baseie em metodologias lúdicas dinâmicas e

atractivas, isto é, uma “leitura-prazer”. É necessário que todos valorizem a leitura como

prática que se justifica a si mesma e deixem de pôr a tónica exclusivamente sobre a leitura-

exercício.

Deste modo e tendo em conta as prioridades mencionadas, o Conselho Escolar

apresentou uma série de actividades que foram motivo de atenção na elaboração dos

Projectos Curricular de Escola e Turma:

Jogos;

Dramatizações;

Diálogos;

Teatro;

Mímica;

Leitura contada;

Terminar histórias;

Continuar histórias;

Associação da imagem ao excerto da história;

Exploração da capa e contra capa;

Conhecimento de diferentes autores da literatura infantil;

Invenção de histórias, partindo dos materiais dados ou livres;

Concursos (leitura de histórias, adivinhas, trava-línguas, lengalengas,...);



Exposição de Trabalhos;

Visitas a Bibliotecas;

Realização de uma Feira do Livro;

Convite a Escritores.

13. Calendarização

O Projecto está programado para quatro anos lectivos, estando por isso prevista a sua

conclusão para o ano lectivo 2010/2011.

1.º Período

► 1.º Ano:

Ouvir, dramatizar e desenhar histórias;

► 2.º Ano:

Ouvir, dramatizar, desenhar, dialogar e criar histórias;

Ler, organizar e copiar.

► 3.º Ano:

Ouvir, recriar, dramatizar, desenhar e dialogar;

Ler, copiar e criar;

Recolher livros, junto da família, amigos, colegas e professores...

► 4.º Ano:

Ouvir, dramatizar, desenhar e dialogar;

Ler e copiar;

Recolher livros junto da família, amigos, colegas e professores...

Criar, apresentar e elaborar concursos.

2.º Período

► 1.º Ano:

Ouvir e recontar oralmente histórias;



Dramatizar e desenhar.

► 2.º Ano:


Dramatizar, desenhar e criar oralmente histórias;

Inventar o final de histórias.

► 3.º Ano:


Dramatizar, desenhar criar oralmente histórias;

Criar histórias escritas em grupo ou individualmente;

Convidar os Encarregados de Educação, para contar contos e lendas tradicionais.

► 4.º Ano:


Dramatizar, desenhar e criar oralmente histórias;

Criar histórias escritas em grupo ou individualmente;

Convidar os Encarregados de Educação para contar contos e lendas tradicionais;

Recolher histórias, contos e lendas;

Elaborar um dossier com as histórias recolhidas.

3.º Período – Gostar de ler e escrever

► 1.º Ano:

Audição e leitura de histórias / contos infantis;

Fazer o livro do abecedário (inventar frases para cada letra e fazer a sua ilustração).

► 2.º Ano:

Audição e leitura de pequenas histórias / contos infantis;

Recontar, ordenar e desenhar histórias;

Elaboração de uma compilação de histórias inventadas pelos alunos.

► 3.º Ano:



Audição e leitura de pequenas histórias / contos infantis,

Elaboração de uma compilação de histórias inventadas ou recolhidas pelos alunos;

Reconto escrito (binómio fantástico; mudança de algumas partes da história,

introdução de personagens estranhas) e escrita de textos.

► 4.º Ano:

Audição e leitura de pequenas histórias / contos infantis;

Reconto escrito (binómio fantástico; mudança de algumas partes da história;

introdução de personagens estranhas), e escrita de textos;

Elaboração de um livro de histórias criadas ou recolhidas pelos alunos (livro de

recordações).

Actividades comuns a todos os anos de escolaridade:

Jogos de leitura;

Concursos de leitura;

Peças de teatro;

Problema da semana;

Biblioteca de escola e itinerários;

Feiras do Livro;

Contacto com autores de livros;

Poesias;

Relatos de saídas para Visitas de estudo;

Relatos de descobertas;

Jornal escolar;

Lengalengas;

Rimas;

Listas de palavras;

Banda Desenhada;

Diálogos;

Consultando: enciclopédias infantis; dicionários; jornais.



14. Avaliação do Projecto

A avaliação é um acto importante em qualquer projecto, pois é através dela que se

podem repensar os rumos traçados, apontar novos horizontes, tendo sempre presente o

espírito dinâmico de que qualquer projecto se reveste.

A avaliação do projecto será realizada no final de cada período e anualmente. Esta

efectuar-se-á em simultâneo com o Projecto Curricular de Escola e o Plano Anual de Escola

do qual este Projecto é o guião.

A avaliação periódica do Projecto far-se-á através de:

Preenchimento de grelhas de avaliação;

Análise das observações contínuas (directas e indirectas);

No final de cada ano lectivo, realizar-se-á uma avaliação, tendo em

consideração os pareceres do Conselho Escolar, Discentes, Pessoal Não

Docente e Encarregados de Educação.

Para a operacionalização do processo de avaliação serão utilizados, nas diferentes

turmas, utilizando vários instrumentos:

Observações;

Análise documental (livro de requisições da Biblioteca);

Troca de informação em debates conjuntos entre a comunidade educativa.

14.1. Formas de Avaliação

Por Período:

Auto-avaliação;

Hetero-avaliação dos alunos;

Observação do empenho, interesse, participação, criatividade e autonomia;

Avaliação dos trabalhos finais.



15. Parcerias

A partilha de saberes é fruto de enriquecimento pessoal e social, por isso a nossa

escola pretende realizar actividades de intercâmbio com outras instituições, escolas e com a

comunidade envolvente. Estabeleceremos parcerias com diversas entidades/instituições,

nomeadamente:

Secretaria Regional de Educação

- Divisão de Projectos de Enriquecimento Curricular (Projecto Baú de

Leitura e Plano Regional de Leitura).

Câmara Municipal do Porto Moniz

Centro de Saúde

- Saúde Oral.

Polícia de Segurança Pública

Clube Desportivo e Cultural do Porto Moniz

Associação Cultural e Desportiva da Ribeira da Janela

Centro de Ciência Viva

Aquário da Madeira

Encarregados de Educação

Formadores

16. Divulgação

A divulgação deste projecto ocorrerá através de:

Internet (“Webpage”);

Festas convívio;

Exposição de trabalhos.

Tencionamos que o nosso projecto abranja toda a comunidade escolar (Alunos,

Encarregados de Educação, Professores, Auxiliares de Acção Educativa) e toda a

comunidade em geral.



17. Conclusão

«No fundo, o dever de educar consiste em ensinar as

crianças a ler, iniciando-as na Literatura, em dar-lhes os

meios de julgarem correctamente se sentem ou não a

necessidade de livros. Porque se se pode perfeitamente

admitir que alguém rejeite a leitura, intolerável que seja –

ou julgue ser rejeitado por ela. Ser excluído dos livros –

mesmo daqueles que não fazem falta – é uma enorme

tristeza, uma solidão dentro da solidão».

Danniel Pennac

Após o exposto, consideramos que é através da leitura e da escrita recreativa que

as crianças e jovens podem (re)descobrir o gosto pela leitura e adquirir hábitos de leitura

para a vida.

O papel do professor é fundamental para avivar o desejo de ler, despertando o aluno

para o que realmente importa, criando oportunidades para que assim aconteça!


Projecto Educativo de Escola

Documents

Transcript of Projecto Educativo de Escola