Panorama Audiovisual Ed. 57 - Novembro de 2015

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Ano 4 - Edição 57 - Novembro/2015 57 9 772236 033008 ISSN 2236-0336 Futurecom, DCD, Kaltura e mais... A Diferença SAM Quantel e Snell agora são SAM - uma nova empresa que tem a visão e a tecnologia para entregar soluções que mudam a forma de fazer negócios. Nós entendemos que não se trata somente sobre o futuro; para chegar lá, as necessidades de hoje também são preponderantes. É por isso que nós entregamos hoje sistemas preparados para o futuro que vão permitir que seu negócio seja bem sucedido na era voltada ao consumidor. As novidades para distribuição de mídia e a computação na nuvem

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A revista Panorama Audiovisual e o site - www.panoramaaudiovisual.com.br - são dedicados aos técnicos, engenheiros, gerentes e diretores de televisão, cinema, publicidade e novas mídias. Produção, jornalismo, áudio profissional, computação gráfica, infraestruturas, distribuição, transmissão, interatividade, estereoscopia, cinema e televisão digital estão sempre em suas reportagens, estudos de caso, entrevistas, análises e cobertura de eventos.

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Futurecom, DCD, Kaltura e mais...

A Diferença SAM

Quantel e Snell agora são SAM - uma nova empresa que tem a visão e a tecnologia para entregar soluções que mudam a forma de fazer negócios.

Nós entendemos que não se trata somente sobre o futuro; para chegar lá, as necessidades de hoje também são preponderantes. É por isso que nós entregamos hoje sistemas preparados para o futuro que vão permitir que seu negócio seja bem sucedido na era voltada ao consumidor.

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As novidades para distribuição de mídia e a

computação na nuvem

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P 4 Editorial>>

Além da tecnologia Muitos anos atrás, a expressão “fl uxos de trabalho” surgiu no mercado audiovisual e com o tempo o conceito trouxe algumas vantagens no gerenciamento de tempo, mas sempre a partir de um ponto de vista técnico, limitando os processos a uma série de transações entre sistemas, sem incluir a gestão atividades manuais de usuários que continuam a usar ferramentas de comunicação e colaboração básicas, tais como telefonemas, e-mails, Excel, Skype, WhatsApp etc.Mas do ponto de vista dos negócios, um processo inclui tanto tarefas automatizadas quanto tarefas humanas e a efi ciência é maximizada quando somos capazes de gerir os dois tipos de tarefas de forma unifi cada com soluções do tipo Business Process Manager (BPM). Muitas indústrias – bancos, por exemplo – usam estas soluções de gerenciamento de processo para organizar as suas operações.Por outro lado, todos nós já ouvimos falar da arquitetura SOA como a forma de gerir de maneira efi ciente uma gama de serviços disponíveis, colocando-os à disposição das apli-cações que necessitam deles. Isto tem muitas vantagens em termos de manutenção, como introduzir uma alteração no código de serviço (ou substituir completamente) apenas uma vez, mesmo que este serviço esteja sendo usado por 10 aplicações.Depois de introduzir estes dois conceitos, gerenciamento de processos (BPM) e arquite-tura orientada a serviços (SOA), vamos ver como podemos aplicá-los ao mercado audiovi-sual. Imaginem uma arquitetura onde os sistemas atuais são tratados como serviços. Eles tendem a ter uma API (aplicação) através da qual podemos nos comunicar com outros sistemas através de uma interface.Podemos considerar como serviços o sistema de tráfego de mídia, o transcodifi cador, o controle automático de qualidade, o gerenciamento de mídia, os servidores de exibição e a automação de playout automação, incluindo as plataformas de OTT e redes sociais utilizadas para distribuir os conteúdos. Atualmente estes sistemas são usados de maneira isolada e são os operadores que estabelecem as conexões com os processos seguintes defi nidos pelo departamento de operações (geralmente em papel).Mas, ao pensar em BPM-SOA, como mencionado acima, considerando-se estes sistemas como serviços, podemos conectá-los a um gerenciador de processos e interfaces integra-das. Se em uma etapa do processo é necessária a transcodifi cação, o BPM enviará um pedido de serviço de transcodifi cação, que retornará com uma resposta para continuar o processo. Isto pode aplicar-se a ações mais comuns como o registro e catalogação de vídeos, envio de arquivos e publicação na web.Mas o que temos com tudo isso, além de automatizar as operações? Bem a chave é que estamos abstraindo a tecnologia dos negócios. Ou seja, se nós considerarmos os nossos sistemas e serviços atuais dentro de uma arquitetura SOA e fi zermos o ge-renciamento de processos orquestrados por um BPM, podemos substituir qualquer sistema, incluindo o mais crítico, sem afetar a visão de processos de negócios e, mais importante, facilitando bastante a gestão da mudança para os usuários, porque eles não interagem com os sistemas.A gestão de processos baseada em arquitetura SOA é a chave para novos modelos de negócios que estão surgindo no mercado audiovisual e exigem operações fl exíveis e dinâmicas, que possam se adaptar rapidamente às demandas destes novos modelos. A gestão de processos nos permite incorporar novas tarefas de forma efi ciente e a arquite-tura SOA permite incorporar os novos serviços exigidos pelos novos modelos de negócio sem interferir nos processos já implantados.

Diretoria

Presidência e CEO

Victor Hugo Piiroja

[email protected]

Redação

Editor e Jornalista Responsável

Fernando Gaio (MTb: 32.960)

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Editor Assistente

Fávio Bonanome

flá[email protected]

Repórter

Gustavo Zuccherato

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Editor Internacional

Antonio Castillo

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Colaborador

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Gerentes de Contas

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Financeiro

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Panorama Audiovisual Online

www.panoramaaudiovisual.com.br

Tiragem: 16.000 exemplares

Impressão: Silvamarts

Al. Madeira, 53, cj 92 - 9º andar - Alphaville Industrial06454-010 - Barueri – SP – Brasil

+55 11 4197-7500 www.vpgroup.com.br

Ano 4 � N° 57 � Novembro de 2015

PanoramaAV PanoramaAVBR

Fernando Gaio (MTb: 32.960)Editor

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P 6 Sumário>>

2828 Entrevista Martin Hernandez Para entender melhor os processos na produção de áudio

da maior indústria de cinema do mundo, conversamos com o profi sisonal por trás da trilha de Birdman.

3939 Brasil no Dell World 2015 A Videodata, OEM Dell, e a DMSTOR, Canal Premier da

Dell Brasil e especializada em soluções de infraestrutura de TI estiveram ao lado de empresas parceiras da Dell, como Microsoft, Vmware, RedHat.

3636 Segurança da informação e desafios diante da crise no DCD Converged Brasil 2015Evento realizado em São Paulo integrou a programação da Brasil Datacenter Week e reuniu mais de 80 especialistas.

4040 Dicas de Quem Faz Estúdio Muzak – Recife, PE

4242 Em Profundidade OTT Now: A primeira plataforma OTT end-to-end

2222 Globosat Play lança aplicativo para Smart TVs e Blu-ray da Sony

Usuários dos equipamentos da Sony poderão assistir a milhares de programas disponíveis no serviço de ‘TV everywhere’ da Globosat

1414 Otimismo no setor de telecomunicações Durante abertura da Futurecom 2015, autoridades destacam

momento de disputas e otimismo.

1212 Fujinon nas filmagens aéreas As lentes Premier PL 4K e Cabrio oferecem opções para aplicações

em helicópteros, além de cinema e jornalismo.

1010 wTVision apoia expansão da TV Globo em Portugal

Estrutura foi atualizada de SD para HD 1080i e dá seguimento a uma parceria com mais de 10 anos.

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P 10 Notícias>>

wTVision apoia expansão daTV Globo em Portugal

A wTVision será responsável pela ampliação do centro de distribuição de sinais da Rede Globo em Portugal. Com um histórico de mais de 10 anos de parceria, a Globo optou, em 2010,

por um sistema de playout ChannelMaker para automatizar o centro de canais do país. Com essa solução, a rede substituiu o único feed que atendia as regiões da Europa e África por dois canais customizados.Este ano, a wTVision implementou soluções para possibilitar a inclusão de mais dois canais (Globo no Japão e Globo ON) no centro de distribuição.“Também era preciso atualizar todo o hardware e software wTVision, garantindo um fl uxo de trabalho mais efi ciente, com tecnologia de ponta”, comenta Paulo Ferreira, diretor comercial da wTVision. “Assim, toda a estrutura de produção foi passada de SD para HD 1080i, trazendo o centro de distribuição multimídia da Globo para a linha da frente das tecnologias”, aponta.Uma equipe de 4 engenheiros trabalharam em conjunto, executando a instalação de um total de 10 sistemas in-a-box, para 5 canais, cada um com um servidor de vídeo, uma plataforma gráfi ca e um controlador de playout (ChannelMaker Playout), todos com redundância total.Para gestão de alinhamento foi instalada a ferramenta ChannelMaker Sequencer que permite fazer multi-sequenciação para que, a partir de um único posto, seja possível gerenciar a programação de todos os canais.De forma a tornar o fl uxo de trabalho mais rápido e efi caz, a wTVision forneceu também a sua solução wTVision Media Tools na qual estão incluídos o wTVision Media Ingester e o wTVision Media Trimmer.Além destas ferramentas, o ecossistema conta também com o sistema de MAM da wTVision (wTVision Media Manager). Este sistema permite a deteção de novos arquivos na rede, sua

Uma equipe de quatro engenheiros fez a instalação de um total de 10 sistemas in-a-box, para 5 canais, cada um com um servidor de vídeo, uma plataforma gráfica e um controlador de playout

catalogação automática (através do Media Agent), assim como a transferência automática. Consultas, pesquisas, monitorização de transferências e catalogações manuais são feitas através de uma interface web do MAM.Uma vez que o projeto foi todo pensado para funcionar em SAN, tanto o ingest e trim como o playout dos clips são realizados diretamente a partir da central de armazenamento, evitando as transferências dos arquivos para os servidores de vídeo. A central de armazenamento é redundante fazendo mirroring automático entre main e backup, garantindo que os dados permanecem seguros em caso de falhas. Cada sistema tem uma capacidade superior a 140TB.Para garantir a qualidade e confi abilidade necessária aos canais TV Globo, foram ainda criados neste fl uxo de trabalho dois clusters de base de dados compostos, cada um, por dois sistemas que funcionam também de forma redundante.A wTVision foi também a empresa responsável por todo o projeto de engenharia, aquisição de material/hardware, mudança, instalação em novo espaço físico, além de treinamento e recrutamento.

Mais novidadesA wTVision apresentou no IBC 2015 um fl uxo de trabalho completo e integrado de soluções para MCR e PCR. Os visitantes puderam utilizar o wTVision Media Ingester e o wTVision Media Trimmer, uma ferramenta para ingest de conteúdo e edição, respectivamente. Depois da edição, era possível alinhar os clipes diretamente no sistema de automação de playout ChannelMaker ou no Studio CG, um controlador integrado de gráfi cos e vídeo para programas de estúdio.Já o wTVision Media Discovery detectava e catalogava automaticamente novos arquivos de mídia, enquanto o wTVision Media Transfer era responsável pela transferência dos mesmos para o destino correto. PA

Estrutura foi atualizada de SD para HD 1080i e dá seguimento a uma parceria com mais de 10 anos.

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P 12 Notícias>>

Fujinon nas filmagens aéreas

Algumas empresa especializadas em imagens aéreas pelo mundo têm optado por incorporar essa linha de lentes à seus equipamentos, como a Shotover, da Nova Zelândia.

Especializada em filmagens aéreas de alta velocidade, a empresa possui dois sistemas de estabilização de câmera giroscópico de alto desempenho.Pensado para uso em helicópteros, veículos terrestres e embarcações, os sistemas de câmera K1 e F1 da companhia foram feitos com uma arquitetura aberta, oferecendo aos operadores uma variedade de opções de lentes e câmeras.Muitos clientes da Shotover optam primeiramente por lentes da Fujinon integrados nos sistemas, tais como as lentes zoom Premier com montagem PL de 18-85mm, a Premier zoom de 14.5-45mm, a Cabrio de 85-300mm, a Cabrio de 19-90mm, a Cabrio 25-300mm e a HA42x9.7 da linha Premier para suas produções aéreas de alto-nível.Uma dessas empresas é a Team5 Aerial System Rentals, localizada na Califórnia, que possui alguns sistemas F1 e K1 que usam em suas produções. Composta por uma equipe de cinegrafistas aéreos profissionais e pilotos de filmes, a Team5 já trabalhou em diversos filmes de alto-nível, como os recentemente lançados San Andreas e Jurassic World.“Primeiramente decidimos gravar Jurassic World com uma câmera RED Dragon e precisávamos de lentes que cobrissem o 6K e que fossem precisas o suficiente em todo o quadro”, disse David B. Nowell, um dos diretores de fotografia aérea da Team5, que já trabalhou em produções como Os Vingadores, Senhor dos Anéis e Piratas do Caribe. “Nós optamos por equipamento nosso sistema K1 da Shotover com lentes Cabrio de 19-90mm, e a linha funcionou perfeitamente na nossa produção. Nós filmamos por alguns meses, primeiramente no Havaí e também em Nova Orleans e fizemos todas as filmagens aéreas com essas lentes. Nós ficamos muito satisfeitos com o resultado e descobrimos que as lentes Cabrio são muito modernas e limpas”, explica.Outra produção que utiliza as lentes Cabrio de 19-90mm para a produção é As Tartarugas Mutantes Ninjas 2, com previsão de

lançamento para o ano que vem.Dylan Goss, outro diretor de fotografia da Team5, também usa sistemas K1 para seu trabalho no cinema – e ele considera este um dos melhores sistemas de estabilização giroscópica de imagem. Sua escolha de lente para esse sistema quase sempre é a Premier zoom PL de 18-85mm. Recentemente, ele também usou as lentes para gravar mini-séries da HBO sobre o julgamento das Bruxas de Salem em colaboração com o diretor de fotografia Darius Khondji.“Na cinegrafia aérea, você geralmente não tem muita flexibilidade para ficar mudando de equipamento rapidamente, então eu normalmente vejo se é possível trabalhar com uma lente que cobre todo o dia de trabalho ao oferecer uma variedade de distâncias focais”, explica Goss. “As lentes de 18-85mm da Fujinon rapidamente se tornaram uma das minhas lentes favoritas. Eu adoro sua velocidade, abrangência e transparência e como todas essas qualidades foram melhoradas em relação a outras lentes zoom da sua linha”, completa.Outra operadora de sistemas da Shotover é a empresa Red Rental A/S da Dinamarca. A companhia loca equipamentos de câmera para filmes, documentários e comerciais e comprou um sistema F1 da Shotover no ano passado para oferecer aos seus clientes um equipamento para filmagens aéreas. A Red Rental tem dois setups primários que usa nessas produções: uma câmera Alexa Mini/RED Epic X com lentes de cinema Cabrio 25-300mm e uma câmera Sony P1 com lentes HA42x9.7 para produçõs de emissoras.“Eu acho que o desempenho das lentes de 25-300mm da Fujinon são as melhores da linha. São tão compactas e leves com uma abrangência tão grande”, aponta Malte Udsen, CEO da RED RENTAL e operador do sistema F1. “Na minha experiência, o alcance dessas lentes é o melhor alcance para a maioria das filmagens aéreas e a qualidade das lentes é brilhante”, completa.Para as produções em emissoras, a empresa tem usado a lente HA42x9.7 para uma variedade de produções, incluindo a cobertura da corrida de motos profissionais dinamarquesa e as eleições do paíus. As lentes também foram usadas na produção da Meia Maratona de Copenhague, no mês passado. PA

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Page 13: Panorama Audiovisual Ed. 57 - Novembro de 2015

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Otimismo no setor de telecomunicações

P 14 Reportagem>>

Durante abertura do evento, autoridades destacam momento de disputas e otimismo.

Entre os dias 26 e 29 de outubro aconteceu a Futurecom 2015, o maior evento de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) da América Latina. A cerimônia de abertura, no dia 26, contou com

diversas autoridades, entre os quais discursaram o novo ministro das comunicações André Figueiredo, o presidente da Anatel, João Rezende, o subsecretário de Tecnologia e Serviço ao Cidadão do governo do estado de São Paulo, Julio Semenghini, além de Laudálio Veiga Filho, presidente da Futurecom. Laudálio começou os discursos apresentando as diversas atrações da feira e se mostrando otimista em relação ao mercado. Disse, se dirigindo ao ministro das comunicações, ao se remeter aos números do setor neste ano de crise: “Eu me recuso a ouvir os pessimistas. O nosso setor é de uma pujança muito importante que, tenho certeza, contribui fortemente para o progresso do nosso país”.Após o discurso inicial, foi feita uma homenagem aos 50 anos do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) com a entrega de uma placa por parte das autoridades presentes.O presidente da Anatel, por sua vez, focou nos trabalhos da Anatel para o gerenciamento do espectro e consequente liberação de espaço para oferecer banda larga através de serviços de satélite.Em nome da Anatel, Rezende falou também sobre a relação dos serviços OTT com as telcos. Para ele, de um lado, há os “inovadores” que querem trafegar seus serviços e conteúdos, do outro há a indústria do telecom, com uma “preocupação legítima de perda de clientes e sobrecarga das redes”. Isso, segundo o presidente, resulta em um conflito claro entre os

dois setores, mas que ele crê “que se trata de uma aparente oposição, já que todos os agentes são essenciais sob a óptica do elemento mais importante, o consumidor, que exige redes robustas e um conteúdo de qualidade”, explica.O discurso se seguiu por Julio Semenghini, que representou o governador Geraldo Alckmin, que aproveitou a oportunidade para ressaltar o compromisso do governo para com a expansão da banda larga. “O governo do estado de São Paulo está criando uma subsecretaria que vai participar, integrar e facilitar para a sociedade essas parcerias com as empresas e com toda a infraestrutura estadual para permitir a ampliação da infraestrutura de conexão de banda larga aqui no estado”, apontou.Por fim, quem fechou os discursos da noite, foi o ministro das comunicações. Figueiredo destacou que o “setor precisa de um governo que trabalhe na perspectiva de mediar e de aprimorar investimentos que já são feitos e que garantem a inclusão de milhões de brasileiros”.“Estamos em uma posição de dificuldade no momento pela seriedade em que se exige decisões, da migração das rádios AM para FM, o desligamento do sinal analógico, rediscutirmos um novo marco regulatório para as telecomunicações, entre outros” analisou o ministro. “Mas como essa área é feita de inovações constantes, nós não podemos esperar muito tempo, temos que ter um cronograma factível e completamente realizado em diálogo com mercado”, explica.Questionado posteriormente sobre a necessidade de decisão quanto à prazos para atender determinadas metas, como o desligamento do sinal analógico,  especialmente na cidade de Rio Verde, por exemplo,

“Eu me recuso a ouvir os pessimistas. O nosso setor é de uma pujança muito importante que, tenho certeza, contribui fortemente para o progresso do nosso país”, afirmou Laudálio Veiga Filho, presidente da Futurecom, na abertura do evento

Por Gustavo Zuccherato

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P 16 Reportagem>>In

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o ministro se defendeu: “Eu assumi o ministério em um momento de ebulição, somos pressionados de todos os lados, e eu estou tendo muita cautela em divulgar que farei algo até o mês tal porque é um prazo muito exíguo”. No entanto, o ministro garantiu que definirão um cronograma definitivo em até duas semanas.Em seu discurso o ministro também garantiu que está buscando

investimentos para o programa banda larga para todos. Segundo o ministro, os investimentos devem chegar a ordem dos 50 bilhões até 2019, para garantir o compromisso de levar banda larga a 70% dos domicílios brasileiros.O ministro também disse que o governo pretende priorizar leilões que trazem investimentos em infraestrutura ao país nos próximos anos. PA

João Rezende, presidente da Anatel, destacou os “inovadores”, que querem trafegar seus serviços e conteúdos, em contraposição à indústria do telecom, com uma “preocupação legítima de perda de clientes e sobrecarga das redes”

“Estamos em uma posição de dificuldade, envolvendo a migração das rádios AM para FM, o desligamento do sinal analógico e um novo marco regulatório para as telecomunicações” analisou o ministro André Figueiredo

Hoje os satélites possuem um sistema direcionável como num sistema celular, que permitem modificar

a posição do feixe para aumentar a capacidade de banda de certa área onde há um evento especial,

por exemplo

Durante o primeiro dia do Futurecom 2015, foram realizados pré-eventos, cada qual organizado por uma associação que discutiu o cenário das telecomunicações.

O evento realizado pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) em parceria com a Anatel, reuniu diversos nomes de toda a América Latina para discutir, principalmente, o cenário regulatório e novos modelos de negócio do setor.Durante um dos painéis dessa seção, a Inmarsat, representada por Fabio Leite, vice-presidente de Políticas Regulatórias de Espectro Global, apresentou seu serviço de banda larga via satélite com a utilização de banda Ka.Chamado de Global Xpress, o serviço é voltado a ofertar acesso de banda larga, a nível mundial, com total mobilidade, para locais que não é possível a banda larga terrestre, como nos mares e oceanos, para aviões e locais de difícil acesso.Lançando o terceiro satélite de quinta-geração da empresa em agosto deste ano, garante Fabio, “nós temos capacidade de ser a primeira rede mundial de cobertura na banda Ka, podendo oferecer um sistema de banda larga via satélite com essa banda”.Através de um investimento de US$1.6 bilhões, os satélites possuem um sistema de feixe direcionável que, segundo o executivo, “são sistemas, como se fosse um sistema celular, que permitem modificar a posição do feixe para aumentar a capacidade de banda de certa área onde há um evento especial, por exemplo”.Com isso, a empresa tem capacidade de oferecer banda larga

de até 10 Mbps para diversas aplicações que, antes, não tinham acesso a internet de alta velocidade, como aviões e navios, por exemplo. “Isso significa uma revolução importante porque está se passando de uma geração de alta mobilidade, agilidade e confiabilidade para um sistema que, além disso, possui alta capacidade de velocidade”, completa.Outras empresas já estão trabalhando com a banda Ka, mas, reforça o executivo, a Inmarsat é a primeira que pode oferecer esse serviço a nível mundial, para total mobilidade. O serviço entrará em uma fase comercial em dezembro deste ano.

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P 18 >> ReportagemA

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TTs É melhor desregulamentar de um lado do que engessar

do outro”. Essa foi a resposta do presidente da Anatel, João Rezende, às diversas críticas em relação à falta de

regulamentação no setor de OTT durante um dos painéis que aconteceram no segundo dia da Futurecom 2015.O painel “O Futuro do Setor de Comunicações diante de um Cenário de Profundas Transformações” estava repleto de representantes de diversas provedoras de soluções de infraestrutura de rede e operadoras, além do presidente da Anatel e do Secretário de Telecomunicações do Ministério, Maximiliano Martinhão.Em um primeiro momento, todos focaram na discussão de modelos de negócio e criticaram fortemente o cenário de regulação das telecomunicações.“O que nós realmente almejamos é um sistema regulatório bem mais moderno, mais amplo. Nós temos que ser mais ágeis para mudar essas leis e que sejam leis mais duradouras, mais concretas, se não, não vamos nem atrair o capital de fora”, disse Divino Sebastião, da Algar Telecom.“Um investidor espera uma estabilidade do ponto de vista da regulação básica do setor diante desse cenário de grandes transformações”, disse Rodrigo Abreu, presidente da TIM. Para ele, “uma regulação que já dura 15, 16 anos é uma regulação extremamente bem sucedida, mas agora ela precisa mudar”.Carlos Zenteno, da Claro, seguiu as discussões defendendo que “os operadores estão fazendo um trabalho muito criativo em desenvolver novos serviços, para continuar gerando consumo, para continuar gerando uso dos serviços, mas, seguramente, tem que ser feito alguma coisa em relação à regulação, não para colocar barreiras, mas para harmonizar o trabalho que fazemos todos juntos aqui”.Em resposta a todas essas críticas, João Rezende disse que “o risco que se tem de levar a regulamentação da telefonia para os OTTs, pode prejudicar esse setor, acho que se fizermos isso estaremos engessando esse processo de inovação”. Também falando sobre a questão de carga tributária, Rezende se esquivou, falando que essa questão é mais ampla e “não é

simples de ser resolvida” devido a questões como o principio federativo e impostos que são discutidos a níveis de estado, por exemplo.Aproveitando a oportunidade, o presidente da Anatel aproveitou para alfinetar as operadoras: “Acho importante dizer que a Anatel não regula o preço de dados, então se existe um problema do relacionamento de OTTs com as empresas é um problema do modelo de negócio adotado”.Durante o resto do painel, os outros participantes falaram sobre o comportamento do usuário final que está mudando e buscando serviços agregados ao invés de somente acesso à dados de um ponto fixo, outros modelos de negócio que as empresas estão adotando em outros países, além da necessidade do investimento de infraestrutura.“Independente de qual seja o modelo de negócio adotado, algumas coisas são absolutamente certas”, começou Rodrigo Abreu. “A primeira delas é que, em um cenário de 5 anos, vai ser necessário um investimento absurdamente gigantesco em infraestrutura e, obviamente, que esses modelos de sustentação de investimento precisam acontecer simplesmente porque se não as infraestrutura de hoje não vão funcionar”, continuou. Para isso, segundo ele, é preciso observar alguns pilares que vão ditar a estrutura de equilíbrio do setor: a capacidade de continuar ganhando escala e investindo para o futuro; a sustentabilidade econômica, do ponto de vista da gestão e geração de resultado; e a capacidade de inovar.O representante do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão, aproveitou sua fala, durante o começo do painel, para apontar que o governo está se propondo a usar o Fistel (Fundo de Fiscalização das Telecomunicações) para melhorar a infraestrutura de fibra óptica no país, como parte do programa Banda Larga para Todos.Além disso, Martinhão falou sobre um grupo de trabalho entre a Anatel e o MiniCom para focar em soluções para questões de regulamentação. Este grupo, segundo ele, tem um prazo máximo de 90 dias para apresentar soluções objetivas para essa situação.

“É melhor desregulamentar de um lado do que engessar do outro”. Essa foi a resposta do presidente da Anatel, João Rezende, às diversas críticas em relação à falta de regulamentação no setor de OTT

João Rezende afirma que levar a regulamentação da telefonia para os OTTs pode

prejudicar setor, “acho que se fizermos isso estaremos engessando o processo de inovação”

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e O Futurecom 2015 trouxe à tona evoluções e discussões das mais novas tecnologias e negócios para o mercado de TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação). Um dos

painéis realizados discutiu justamente novas oportunidades de negócios geradas por um mercado relativamente novo, a Internet das Coisas (IoT).Os números do mercado de IoT são impressionantes: analistas estimam que haverá mais de 25 bilhões de dispositivos conectados até 2020, movimentando quase US$ 3 trilhões na economia mundial. Isso abre a possibilidade de milhares de novos modelos de negócio e, obviamente, atrai a atenção de grandes empresas.Com todas as possibilidades de novas operações, há diversos desafi os iminentes ao setor de telecomunicações. Rafael Steinhauser, da Qualcomm, elencou algumas em sua fala. Há questões relacionadas à infraestrutura de rede, para uma cobertura maior e um serviço mais robusto e com confi abilidade; a dispositivos que precisam ser mais baratos e com uma vida útil muito longa; à questões de interoperabilidade para que as plataformas comuniquem-se entre si; mas, talvez, a mais importante delas, seja a questão do uso dos dados gerados por todos esses dispositivos.

Regulação e dadosEssa questão, em especial, precisa de uma refl exão muito grande em relação, principalmente, ao que pode ser feito com esses dados para preservar a privacidade dos usuários. Isso foi, evidentemente, enaltecido pelo representante do Ministério das Comunicações, Arthur Coimbra de Oliveira: “A questão mais importante é a questão dos dados”.Segundo ele, há dois modelos de regulação no mundo ocidental para essa questão: o americano, mais liberal e que acredita que os indivíduos e as empresas tem plena capacidade de fi rmarem contratos; e o europeu, que “é mais garantista, onde considera-se a assimetria, uma hipossufi ciência do cidadão em relação às grandes empresas e que, por causa disso, tem um regulamento mais rígido, com agências específi cas de proteção de dados”.Pensando nisso, Leonardo de Carvalho Capdeville, da TIM, fez uma análise de como esses modelos de regulação afetam os modelos de negócio, citando as OTTs frente às operadoras: “Se a gente observa hoje, quem cresce e quem ganha nesse mercado digital são as OTTs. Os operadores investem, as OTTs lucram. E se você repara da onde são as OTTs, são do mercado americano. É um tema a ser discutido sim, mas que gera um impacto profundo na

evolução futura e no mercado digital”.Para Oliveira, “a única solução a curto prazo que há para isso é que tudo que for feito, principalmente na questão da distinção do que é direito do cidadão e o que é permitido fazer pelas empresas para desenvolver seu modelo de negócio, tem que ser feito por meio de diálogo”. Esse diálogo, segundo ele, já está sendo feito através da Câmara de Gestão e Acompanhamento do Desenvolvimento de Sistemas Máquina a Máquina, da Anatel por meio de consultas públicas e pelo Ministério da Justiça ao criar o Anteprojeto de Lei para Proteção de Dados Pessoais.Com diversos exemplos de como o IoT pode ser usado em diversas aplicações, desde a educação, saúde e segurança até a agricultura e automobilismo, os vários painelistas tinham uma posição clara: os dados gerados podem e precisam ser melhor aproveitados. Segundo Steinhauser, “apenas 3% de todos os dados gerados por esses milhões de dispositivos conectados são usados atualmente”.Para isso, é necessário o desenvolvimento de novas tecnologias para a análise e visualização de big data e que, aí sim, possibilitariam novas fontes de renda aos detentores destes dados.

Padronização e interoperabilidadeAlém da questão fundamental da regulação, outro ponto importantíssimo é o desenvolvimento da tecnologia para que sistemas se comunicam e funcionem como uma porta para vários novos modelos de negócio.“Se eu pudesse resumir em uma palavra o que falta para que a IoT se torne uma realidade no Brasil essa palavra é padronização”, disse Capdeville. “A padronização gera volume, volume gera escala, escala reduz valor e permite que você adote mais cedo a tecnologia”, explicou.No entanto, para ele, “padronização exige o esforço de todo um ecossistema para incorporar a tecnologia lá na frente, desde a indústria de fornecimento até a atividade acadêmica e que depois vai se transformar numa atividade de desenvolvedores de aplicação”.Como exemplo deste esforço, Capdeville citou um caso bem conhecido entre muitos dos radiodifusores: o Ginga, o middleware que permite a interatividade no padrão nipo-brasileiro de TV digital. Como é sabido, o Ginga permite que os desenvolvedores “pluguem” suas aplicações em cima dos dispositivos. “Se a gente conseguir unir esses esforços para criar esse middleware, isso permitirá que o hardware seja acessível pela comunidade de desenvolvedores e, dessa forma, a gente pode proliferar uma nova investida no Brasil em cima do IoT”, completou.

Analistas estimam que haverá mais de 25 bilhões de dispositivos conectados até 2020

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Globosat Play lança aplicativo para Smart TVs e Blu-ray da Sony

A Globosat lançou o novo aplicativo do Globosat Play para as Smart TVs e aparelhos de Blu-ray da Sony. Com o app, os usuários do serviço de TV Everywhere da programadora

poderão contar com o melhor da TV por assinatura no Brasil para assistir quando quiserem e quantas vezes desejarem em seus aparelhos Sony, utilizando sua conexão à internet para assistir à programação sob demanda diretamente em seus televisores. Séries, filmes, documentários e shows estão disponíveis no Globosat Play aos clientes das operadoras de TV por assinatura, sem nenhum custo adicional.“Estamos trabalhando para ampliar rapidamente o acesso ao Globosat Play em diferentes plataformas, e os equipamentos da Sony vão oferecer uma grande experiência aos usuários do app”, diz André Nava, gerente de Novas Mídias da Globosat.Para Marcelo Gonçalves, gerente de Marketing e Comunicação da Sony Brasil, o consumidor tem cada vez mais poder para escolher o tipo de entretenimento que prefere “Com a AndroidTV ou Blu-Ray, o consumidor pode baixar os aplicativos em sua TV e assistir os conteúdos com excelente qualidade no momento que desejarem. Além dos atributos que os produtos Sony oferecem, serviços como esse contribuem para que os momentos de lazer sejam exatamente como o consumidor quer, escolhendo o programa que mais tem interesse, aliado a uma boa imagem dentro de sua própria casa”, afirma.Lançado em maio de 2014 em substituição ao Muu (serviço pioneiro de TV everywhere no Brasil), o Globosat Play disponibiliza mais de 10.000 horas de atrações exibidas pelos canais GNT, SporTV, Multishow, +Globosat, Bis, VIVA, Canal OFF, Gloob, Telecine, Canal Universal, GloboNews, Canal Brasil, Megapix, Combate e Premiere.

Acesso fácil e rápidoApós a atualização da tela principal de aplicativos nos equipamentos da Sony, o Globosat Play passará a ser exibido automaticamente no menu de apps das TVs e Blu-ray Players. Os modelos que aparelhos que deverão receber esta atualização são as Smart TVs DTV13 (sufixo A no nome de modelo), DTV14 (sufixo B) e DTV15 (sufixo C), além dos aparelhos de Blu-ray com acesso à internet identificados como BDP13 (séries S1100, S2100, S3100, S4100, S5100), BDP14 (séries S1200, S2200, S3200 a S6200) e BDP15 (séries S1500, S3500, S5500).Para utilizar o app do Globosat Play nos equipamentos da Sony, o usuário deve acessar o menu usando o controle remoto, e depois selecionar o menu de aplicativos. Ao localizar o ícone do Globosat Play, basta seguir as instruções na tela para acessar os vídeos, fazendo o login com seus dados de usuário. O acesso ao Globosat Play está disponível aos clientes das operadoras de TV por assinatura parceiras (NET, SKY, Claro TV, GVT, Oi TV, Vivo TV, Algar Telecom e Multiplay), que possuem pelo menos um canal Globosat em seu pacote.

Aplicativo do SBT nos modelos AndroidTV da SonyA Sony também anunciou o lançamento do aplicativo do SBT para a sua linha de AndroidTV. A novidade vem no formato HTML5 e disponibiliza mais de 20 canais, dividindo o conteúdo em playlists e quadros dos programas por assunto.Esta parceria com o canal é mais uma inovação da Sony, para levar conteúdos e variedades para seus consumidores, que terão ao seu alcance programas como Esquadrão da Moda, Chiquititas e as notícias da rede de jornalismo do SBT. A companhia foi a pioneira no lançamento da AndroidTV no Brasil, em junho. PA

Usuários dos equipamentos da Sony poderão assistir a milhares de programas disponíveis noserviço de ‘TV everywhere’ da Globosat

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Dias após o anúncio de seu novo serviço de OTT por assinatura, o Youtube Red, a mais popular plataforma de vídeos pela internet anunciou que passará a transmitir partidas de futebol da Copa do Rei (Espanha) ao vivo a partir de hoje (28). O serviço será possível graças a um acordo de transmissão entre a LFP (Liga

de Futebol Profissional da Espanha), a detentora dos direitos de transmissão MediaPro e o Google.Apesar de não ser a primeira vez que o Youtube realizar uma transmissão esportiva ao vivo (o mundial de Surfe de 2014 já teve o privilégio), esta será a primeira ação com a possibilidade de capilarização em massa que o esporte mais popular do mundo oferece. O sinal será disponibilizado para 17 países simultaneamente, incluindo Brasil.O anúncio levanta diversas questões do ponto de vista tecnológico e de mercado, sendo o mais óbvio é a disponibilidade de banda. A popularidade do futebol sempre é citado com um grande problema de enxergar o OTT como um meio de distribuição de massas para o futuro. Simplesmente não há banda para atingir milhões de espectadores simultaneamente em uma aplicação crítica onde atrasos de transmissão não são tolerados.Outro problema diz respeito à exclusividades de direitos explorar financeiramente a transmissão destes eventos, normalmente em mãos das grandes emissoras de TV Aberta e de Assinatura. A solução do Youtube para ambos os problemas é bem simples: A Espanha não está na lista dos países contemplados pela transmissão. Em outras palavras, não há nem conflito de interesse nem grande fluxo de espectadores interessados em acompanhar as partidas.Ainda sim, a LFP espera atingir uma audiência de até 200 milhões de espectadores potenciais espalhados pelo mundo. Os interessados em acompanhar a partida precisam pagar um valor de 4,99 Euros por partida ou 19,99 Euros para todo o campeonato. A transmissão será toda feita em HD.

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P 28 Entrevista>>

Banda-sonora padrão Hollywood

Por Flávio Bonanome e Gustavo Zuccheratto.

Para entender melhor os processos na produção de áudio da maior indústria de cinema do mundo, conversamoscom o profisisonal por trás da trilha de Birdman.

Nascido na Cidade do México em 1964, Martin Hernandez começou sua carreira no áudio trabalhando em rádios. Durante este período, a paixão pela produção do som

aos poucos o seduziu até que ele decidisse de vez abraçar a produção cinematográfica.Foi então que começou sua parceria com o diretor também mexi-cano Alejandro Gonzaléz Iñaritu, que se tornou grande referência em Hollywood. Juntos, trabalharam em filmes como Amores, Brutos, Babel, e mais recentemente, o vencedor do Óscar, Birdman. Hernandez é o tipo de profissional que traz uma grande bagagem quando se trata na forma correta de se trabalhar. Muito além de um técnico operacional que conhece todos os truques dos plug-ins e consoles de áudio, Hernandez conhece os atalhos da produção à um nivel de fluxo de trabalho, tornando mais rápidas e eficientes as tarefas do dia a dia, permitindo que sobre tempo para a produção em sí.A Panorama Audiovisual teve a oportunidade de conversar com Hernandez sobre seus processos, a forma de trabalhar e seus gostos pessuais na hora de compor um bom áudio. Com um pensamento bastante aberto, o profissional deixou bem claro a importância de entender todo o processo de produção como algo emocional, e de focar-se nos ouvidos e não nos medidores.

Panorama Audiovisual: Como exatamente é seu fluxo de trabalho hoje para criar a banda sonora de um filme?Martin Hernandez: Essa é uma questão muito importante. Eu tento adaptar o fluxo de trabalho para cada tipo específico de filme, já que todo filme é um pouco diferente. Há diferenças até em filmes de um mesmo diretor. Eu tento não colocar tudo ime-diatamente em um único padrão. Eu tenho um sistema ou um workflow que faz as coisas aconte-cerem em uma maneira mais eficiente, em vez de improvisar do zero para cada filme. Nós mantemos esse workflow em mente mas o nosso objetivo é sempre tornar cada filme único e dife-rente, e isso é muito específico.A primeira coisa que eu faço é ter uma conversa com o dire-tor, porque esse é ponto inicial de tudo e isso não terá um fim. O diretor continuará essa conversa durante todo o processo de pós-produção.A primeira conversa é muito importante porque o diretor está te dizendo o que ele quer. Depois disso, nós começamos a cortar as primeiras ideias, aí quando o diretor chega para a sala de corte, ele faz algumas anotações, nós seguimos essas notas, nós con-tinuamos a trabalhar e o processo é muito orgânico, porque está em constante mudança.

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P 30 Entrevista>>

Hernandez ao lado da Avid S6, a nova superfície de controle para pós-produção da fabricante americana

Depois, há um ponto em que começamos a organizar o fluxo de trabalho, por exemplo, separando os diálogos que os atores irão fazer, a parte que o diretor de efeitos vai fazer, a parte que o design irá fazer, ou se começaremos a fazer o design pelo foley, o que pra mim é o ponto mais bonito do sound design, eu amo fazer, e depois a música. Então nós organizamos essas “editorias” para fazer com que eles não prejudiquem a mixagem, porque você não quer ir para a fase de mixagem para consertar os problemas da parte de criação. Todas essas decisões que nós tomamos previamente com o diretor na sala de corte, e quando chega ao estágio de mixagem, e nós começamos a construir as trilhas, e nós podemos ter atualizações às trilhas, mudar algu-mas coisas, gravar novas coisas, mas basicamente, o “principal” do som está ali.

PAV: A missão de um profissional de áudio para cinema é en-tender a visão do diretor de vídeo e passar essa visão para o seu time. Como fazer com que essa informação não se perca no processo de transmitir o que é a ideia?Hernandez: Primeiro não se trata de uma equipe muito numerosa.

Nós nos conhecemos muito bem, já trabalhamos juntos em muitos filmes e eu estou constantemente revisando as sessões, duas vezes por semana. As sessões não são minhas. Isso é mais fácil para mim, agora que temos um sistema, um workflow, a produção se tornou muito mais cooperativa, porque nós temos padrões. Temos tem-plates para diálogos, temos templates para o Foley, temos templates para o design de efeitos de som de fundo, templates para música. Tudo tem um procedimento muito específico.

PAV: Quando você fala de templates, você fala sobre organizar o material ou sobre processar esse material?Hernandez: É sobre a organização. O processamento é parte disso, mas os templates do ProTools permitem que todos os edi-tores trabalhando nos diálogos entendam onde a trilha de diálo-gos deveria entrar. Se eu te pedir, para que você me ajude com os diálogos de uma cena, de apenas um take, eu te dou o meu template e você conseguirá saber onde estão os microfones de lapela, onde estão os booms, onde estão as faixas de áudio di-reto, enfim... Assim como para as outras “editorias”... Isso torna tudo mais eficiente. E não é tão difícil se perder ao transmitir o que o diretor disse.

PAV: Quando um workflow pode se tornar um vicio ruim? Ou seja, quando você já fez daquela forma tantas vezes que você não consegue perceber que há uma maneira melhor de realizar esse processo?Martin: É sempre um risco. De novo, tudo começa com a comu-nicação com o diretor. Se você perde isso e começa a construir seu próprio filme sem entender o que diretor quer, isso sim pode ser um vicio ruim. Eu acho que é um risco, mas se acontecer dá pra ser consertado.

PAV: Você trabalha como profissional de áudio para cinema há 20 anos. Como foi o começo em termos de tecnologia para o trabalho?Martin: Eu não comecei com o Pro Tools, eu comecei com um sistema que não existe mais, da Studer. A fabricante suíça fa-ziam um conversor incrível, os conversores digitais da Studer. Nos meus dias analógicos, quando eu estava cortando para a rádio, nós cortavamos com tape e eles tinham esses gravadores de tapes incríveis, eu ainda tenho um deles. Então eles fizeram um sistema que tinha, eu acho, apenas 4 trilhas, mas o conver-sores eram incríveis e eu os usei para “Amores Perros” ?(Amores Brutos, 2000). Mas eles eram muito dificeis de trabalhar, porque você só tinha quatro vozes, você tem um número infinito de tril-has virtuais, mas você só tem quatro vozes. Tudo que você fazia tinha que sair de apenas quatro saídas. Então era muito, muito difícil de trabalhar.Naquela época, o ProTools era realmente ruim. Eventualmente, o Pro Tools começou a se tornar uma opção mais competitiva e hoje ele está muito melhor que naquela época.. Provavelmente no nosso segundo ou terceiro filme, no terceiro filme nós já es-tavamos trabalhando com o Pro Tools, então é realmente uma relação de longa data.

PAV: Quando você trabalha com um novo filme, você está presen-te mesmo nos momentos de gravação ou você começa a traba-lhar apenas na pós-produção?Hernandez: Eu tento começar a trabalhar o mais cedo possível. Se é possível, eu gosto de estar presente durante as gravações. Se é um lugar especial como, sei lá, tem que ser em Tóquio ou na selva, eu tento estar lá. Porque algumas vezes a produção das gravações não

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Hernandez foi responsável por todo o trabalho de áudio por trás do vencedor do óscar Birdman

O diretor mexicano Alejandor González Iñarritu é o grande parceiro de Hernandez no cinema, já tendo produzido juntos

filmes como Amores Brutos, Babel e Birdman

tem tempo. Eles só gravam os diálogos. Alguns bons profissionais de gravação tem tempo e gastam um pouco desse tempo na grava-ção de trilhas dos ambientes, o que eu sempre sou muito grato, mas honestamente eu prefiro ir por conta própria e gravar meus próprios sons de ambiente. Eu tento isso.Se isso não for possível, então eu vou depois. Por exemplo, o filme do Birdman aconteceu na cidade de Nova York, eu posso ir para lá qualquer dia, eu não preciso estar lá durante as gravações. O Frank A. Montaño (Técnico de Gravação) fez um trabalho incrível com os sons de fundo e eu realmente não tinha quase nada de extra para fazer. E eu não estava nas gravações do Birdman.

PAV: O que você geralmente usa para gravar quando vai a campo?Hernandez: Eu tenho um Sound Devices 788T e também tenho um microfone KM 184 da Neumann.

PAV: No processo de mixagem, você usa apenas processamento em plug-ins ou você também usa periféricos de hardware?Hernandez: Quando estamos mixando, nós usamos vários peri-féricos. Eu não faço mixagem, eu prefiro trabalhar com um bom profissional de mixagem e deixar que ele faça o tabalho dele. E ele lida com o que a gente faz. Por exemplo, os diálogos, é muito importante que tenhamos um excelente profissional trabalhan-do neles. É muito difícil fazer uma boa mixagem de diálogos, porque os diálogos são tudo no som. Se você não tiver uma boa trilha de diálogos, você falha.E os profissionais com que eu trabalho, cada um tem seus periféricos específicos.

PAV: Mas você prefere esse tipo de som, o analógico?Hernandez: Sim, eu prefiro. Ele não precisa ser analógico, e não pre-cisa ser do outro jeito também. Eu só acho que se o profissional de mixagem segue esse caminho, e você gosta dele por causa disso, então ele deve continuar a fazer o som da maneira dele.Eu também prefiro mesas reais. Eu posso fazer o meu template ou minha pré dublagem, vamos dizer, usando qualquer superfície de controle, mas o resultado final deve acontecer em uma mesa real, usando placas MADI na mesa, não em uma superfície de controle. A menos que nós comecemos o projeto com 32 bit de vírgula flutuante, isso é diferente, mas se este não for o caso, o que é a maioria dos casos, você vai precisar de uma mesa real.

PAV: Você está trabalhando em algum outro filme atualmente?Hernandez: Sim, nós começamos há alguns meses atrás “Rev-enant (O Regresso), que é o novo filme de Alejandro González Iñarritu. Eu estou fazendo outros projetos pioneiros e vou começar um filme novo na China no ano que vem.

PAV: Na China? Para a indústria cinematográfica da China ou para Hollywood?

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Hernandez: Atualmente para Hollywood, é uma produção chine-sa, mas é um filme de Hollywood, feito na China, assim como todo o resto.

PAV: Como você trabalha as duas partes de uma mix, isso é, os sons como diálogos, folley, ambiência junto com a música, que é a parte emocional do filme?Hernandez: Tudo é uma parte emocional de um filme. Tudo. Toda trilha. Precisa ser.

O próximo trabalho do profi ssional será o fi lme Revenant (O Regresso), com Leonardo di Caprio, que deve estreiar em 2016

O kit usado por Hernandez para capitação ambiente: Sound Devices 788T e o microfone Neumann KM 184

PAV: Então como colocar essa emoção em toda a trilha? Como colocar emoção em um som de passadas, por exemplo?Hernandez: Eu não sei. Eu acho que deve “pertencer” ao espaço. Quando um som “pertence” a uma imagem, ele é um bom som. Algumas vezes, atualmente, os melhores de trabalhos de som, você não consegue nem perceber. Um bom trabalho de som deve apenas acontecer como um “diáfano”, como o ar, é muito fino, é muito suave. É como um mal ator. Se você “atuar demais”, você tenta muito e isso soa falso, quer dizer, as pessoas ime-diatamente vão dizer que é um mal ator. Os bons atores, você “compra” eles, sabe. Com o som é a mesma coisa. O bom som é aquele som que você não sabe que foi trabalhado. Você sabe que o som está lá, mas você não sabe, você não pensa sobre isso, você só... É uma coisa boa, e uma coisa ruim. É uma coisa boa porque o som pertence ao filme, é uma coisa ruim porque ninguém percebe isso.E outra dica que adoraria dar é que: desligue o monitor visual e use seus ouvidos. Não importa o que você estiver mixando e agora nós precisamos usar computadores, e agora nós precisamos ver o que nós precisamos ouvir, mas em um ponto, você deve desligar o monitor e escutar. Escutar o que você está mixando, e ver se o que você está fazendo é uma coisa que você conhece só por escutar ele e se está ok. Caso contrário, você está perdendo tempo fazendo coisas que você vê mas não escuta, esqueça, pare, isso não importa.

PAV: Se você me permitir fazer uma comparação, eu tenho um bom amigo que faz a mixagem para televisão aqui no Brasil e ele fala que ele tem tantos padrões de qualidade para seguir que algumas vezes ele acaba fazendo a mixagem olhando para os medidores e não ouvindo...Martin: Pois é, se sabe o que eu digo à isso? Dane-se. Imagine trabalhar com faixas de corte... Porque ter tantas trilhas se você não pode dizer se você está as escutando ou não. Não tem sen-tido isso. Fica lindo no monitor, mas não serve para nada se você não as ouve. PA

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Segurança da informação e desafios diante da crise no DCD Converged Brasil 2015

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 Evento realizado em São Paulo integrou a programação da Brasil Datacenter Week e reuniumais de 80 especialistas.

Apontada como uma das principais geradoras de custos em datacenters, a energia elétrica teve especial atenção nas palestras do DCD Converged 2015

A DatacenterDynamics, empresa com atuação global no mercado de datacenters, promoveu nos dias 10 e 11 de novembro a sétima edição do DCD Converged Brasil,

principal evento do segmento no País. As conferências de 2015 se destacaram por colocar em pauta temas como eficiência energética, segurança da informação e desafios diante da crise econômica. A programação reuniu mais de 80 especialistas do Brasil e do exterior, com um total de 70 sessões de debates. O DCD Converged foi realizado no Transamerica Expo Center, em São Paulo, e integrou a programação da primeira Brasil Datacenter Week, também organizada pela DatacenterDynamics. Na abertura do evento, o Diretor de Conteúdo da empresa, José Monteiro, expressou o objetivo de “fazer desta semana a mais importante do setor de datacenters no Brasil”.Em seguida, a conferência inicial reuniu especialistas da Natura, Ascenty e Google para debater questões relacionadas à manutenção de datacenters no próprio ambiente das empresas (in-house) ou externamente (outsorcing). Os convidados concluíram que, independente do modelo escolhido, é preciso entender a necessidade do cliente.Felipe Caballero, Diretor da Ascenty, chamou a atenção para a importância de expandir a disponibilidade dos datacenters para além do eixo Sul-Sudeste, a fim de melhor atender à demanda de outras regiões do País. Fábio Andreotti, do Google, completou destacando a necessidade de que os responsáveis por datacenters também estejam preparados para oferecer soluções a clientes

de menor porte, inclusive em regiões que carecem de redes mais potentes para o tráfego de dados. Soluções para reduzir custos com energiaApontada como uma das principais geradoras de custos em datacenters, a energia elétrica teve especial atenção nas palestras do DCD Converged 2015. Diferentes especialistas discutiram soluções para melhorar a gestão desses recursos. Alan Satudi, Gerente de Produtos da Schneider Eletctric Brasil, ressaltou a necessidade de observar três pontos: entender o perfil de consumo do datacenter; desenvolver sistemas modulares, cuja capacidade aumenta ou diminui de acordo com a necessidade do cliente; e investir em sistemas de “FreeCooling”, tecnologia que faz com que a potência de aparelhos de ar-condicionado se “ajuste” à temperatura externa, o que, consequentemente, reduz o consumo e os custos com energia.Satudi acrescentou que, no Brasil, o custo médio da energia elétrica para a indústria já chega a R$ 459 por megawatt/hora (Mw/h). A tendência para 2016 é de aumento, devendo atingir R$ 493 o Mw/h. Informação segura e integradaAs conferências sobre segurança da informação realizadas durante o DCD Converged apontaram para a necessidade de que os datacenters garantam o tráfego de dados de forma segura e integrada. O General Antonino dos Santos Guerra, vice-chefe de Tecnologia da Informação e Comunicações do Estado Maior do Exército (EME), abriu o ciclo de palestras sobre o tema com uma apresentação detalhada do Sistema O visor eletrónico, as lentes e demais acessórios vendem-se individualmente.

www.blackmagicdesign.com/br

Novo modelo Blackmagic URSA Mini com sensor Super 35, resolução 4.6K e alcance dinâmico de 15 stops!

Modelos Blackmagic URSA Mini Blackmagic URSA Mini 4K EF US$2,995 Blackmagic URSA Mini 4K PL US$3,495 Blackmagic URSA Mini 4.6K EF US$4,995 Blackmagic URSA Mini 4.6K PL US$5,495Todos os modelos incluem DaVinci Resolve 12

Apresentamos a nova câmera URSA Mini, uma versão cinematográfi ca digital portátil que inclui um sensor Super 35 com obturador global para obter imagens em resolução 4.6K, e ainda um alcance dinâmico excepcional de 15 stops. Seu design leve e compacto permite manter um equilíbrio perfeito e oferece maior conforto durante longas jornadas de trabalho. Além de capturar imagens a uma cadência de 60 f/s, este modelo possui um monitor dobrável de 5 polegadas e dois slots para cartões de memória a fi m de gravar arquivos em formato ProRes ou RAW.

Resolução extraordináriaA URSA Mini pode gravar vídeos com uma resolução excepcional e um alcance dinâmico muito superior ao dos fi lmes tradicionais para produzir longa-metragens de enorme sucesso. Com um tamanho de imagem de 4608 x 2592 píxeis (maior do que o formato 4K DCI) e uma latitude de exposição de 15 stops, a câmera lhe permite conseguir um aspecto nítido com um nível assombroso de detalhes nas áreas mais claras e escuras do plano. A velocidade de gravação deste modelo é de 60 f/s em resolução 4.6K ou 120 f/s em formato HD 1080.

Leve e portátilO corpo perfeitamente equilibrado da câmera é feito a partir de uma mistura de magnésio com tecnologia avançada que proporciona alta resistência, leveza e conforto durante longas jornadas de fi lmagem. Este modelo também tem uma tela táctil dobrável de 5 polegadas que torna possível o monitoramento das imagens no set e mostra diversos dados que incluem o código de tempo, o histograma do sinal e a intensidade do volume, além do indicador de focalização. A URSA Mini inclui microfones estéreo de alta qualidade, conexões profi ssionais com tecnologia 12G SDI para evitar usar cabos especiais, e uma alça lateral montada sobre uma roseta padrão.

Totalmente customizávelA nova URSA Mini admite o uso de vários tipos de acessórios para criar plataformas que atendam às necessidades específi cas de cada projeto. Estes componentes opcionais incluem o suporte para ombros e o visor eletrônico da Blackmagic, além de centenas de complementos adicionais desenvolvidos por outros fabricantes. Por sua vez, a câmera dispõe de nove orifícios com rosca de 6,35 mm (0,25 polegadas) na superfície superior e inferior para colocá-la diretamente em tripés ou adicionar trilhos e fi ltros.

Filmagem sem interrupçõesO modelo URSA Mini possui dois slots para cartões CFast 2.0 que possibilitam fi lmar sem interrupções. Isto permite que a gravação de imagens continue automaticamente na segunda unidade quando a primeira está cheia. Por outro lado, a tecnologiaCFast 2.0 integrada na câmara proporciona uma velocidade de leitura máxima de 350 MB/s. O material gravado de amplo alcance dinâmico pode ser salvo em arquivos RAW de 12 bits ideais para a gradação de cor o a criação de efeitos especiais, ou, alternativamente, em formato ProRes para minimizar o espaço de armazenamento e facilitar o processo de pós-produção.

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O visor eletrónico, as lentes e demais acessórios vendem-se individualmente.

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Novo modelo Blackmagic URSA Mini com sensor Super 35, resolução 4.6K e alcance dinâmico de 15 stops!

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Apresentamos a nova câmera URSA Mini, uma versão cinematográfi ca digital portátil que inclui um sensor Super 35 com obturador global para obter imagens em resolução 4.6K, e ainda um alcance dinâmico excepcional de 15 stops. Seu design leve e compacto permite manter um equilíbrio perfeito e oferece maior conforto durante longas jornadas de trabalho. Além de capturar imagens a uma cadência de 60 f/s, este modelo possui um monitor dobrável de 5 polegadas e dois slots para cartões de memória a fi m de gravar arquivos em formato ProRes ou RAW.

Resolução extraordináriaA URSA Mini pode gravar vídeos com uma resolução excepcional e um alcance dinâmico muito superior ao dos fi lmes tradicionais para produzir longa-metragens de enorme sucesso. Com um tamanho de imagem de 4608 x 2592 píxeis (maior do que o formato 4K DCI) e uma latitude de exposição de 15 stops, a câmera lhe permite conseguir um aspecto nítido com um nível assombroso de detalhes nas áreas mais claras e escuras do plano. A velocidade de gravação deste modelo é de 60 f/s em resolução 4.6K ou 120 f/s em formato HD 1080.

Leve e portátilO corpo perfeitamente equilibrado da câmera é feito a partir de uma mistura de magnésio com tecnologia avançada que proporciona alta resistência, leveza e conforto durante longas jornadas de fi lmagem. Este modelo também tem uma tela táctil dobrável de 5 polegadas que torna possível o monitoramento das imagens no set e mostra diversos dados que incluem o código de tempo, o histograma do sinal e a intensidade do volume, além do indicador de focalização. A URSA Mini inclui microfones estéreo de alta qualidade, conexões profi ssionais com tecnologia 12G SDI para evitar usar cabos especiais, e uma alça lateral montada sobre uma roseta padrão.

Totalmente customizávelA nova URSA Mini admite o uso de vários tipos de acessórios para criar plataformas que atendam às necessidades específi cas de cada projeto. Estes componentes opcionais incluem o suporte para ombros e o visor eletrônico da Blackmagic, além de centenas de complementos adicionais desenvolvidos por outros fabricantes. Por sua vez, a câmera dispõe de nove orifícios com rosca de 6,35 mm (0,25 polegadas) na superfície superior e inferior para colocá-la diretamente em tripés ou adicionar trilhos e fi ltros.

Filmagem sem interrupçõesO modelo URSA Mini possui dois slots para cartões CFast 2.0 que possibilitam fi lmar sem interrupções. Isto permite que a gravação de imagens continue automaticamente na segunda unidade quando a primeira está cheia. Por outro lado, a tecnologiaCFast 2.0 integrada na câmara proporciona uma velocidade de leitura máxima de 350 MB/s. O material gravado de amplo alcance dinâmico pode ser salvo em arquivos RAW de 12 bits ideais para a gradação de cor o a criação de efeitos especiais, ou, alternativamente, em formato ProRes para minimizar o espaço de armazenamento e facilitar o processo de pós-produção.

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P 38 Reportagem>>

Nacional de Comunicações Críticas – SISNACC, que visa unificar os sistemas provedores de informação de diferentes agentes públicos, como Polícias, Defesa Civil, Bombeiros, Secretarias de Saúde, entre outros.O militar evidenciou que essa integração é necessária para garantir uma atuação mais coordenada e ágil no atendimento à população, seja em questões de segurança ou em ações humanitárias que contam com a participação do Exército. Para exemplificar, o general falou sobre situações em que ambulâncias são enviadas rapidamente para atender pacientes e, ao chegarem aos Hospitais, deparam-se com a falta de vagas. Uma informação coordenada evitaria esse “desencontro”. Em outro momento, o Diretor da Ustore, Rodrigo Assad, destacou que, apesar de não estar na “rota das ciberguerras mundiais”, o Brasil precisa evoluir no desenvolvimento de tecnologias voltadas à segurança da informação. Para o especialista, “é fundamental avançar na compreensão do funcionamento de sistemas, já que, hoje, ‘computação é conexão’”, em uma referência à crescente mobilidade com o que os dados “circulam” atualmente – sobretudo, por meio de smartphones, que já chegam a 8 bilhões em todo o mundo.Outra apresentação de destaque no âmbito da Segurança da Informação foi conduzida por Mário Rachid, Diretor Executivo da Embratel, que falou sobre os preparativos da empresa para atender à demanda dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro: serão mais de 1.000 servidores, distribuídos em dois datacenters de classe mundial, além de dois satélites de alta capacidade. Crise e econômica e gestãoOs desafios impostos às empresas de datacenter diante da atual crise econômica também estiveram na pauta do DCD Converged 2015. Para o Professor Renato Lima, da FIA, o cenário de desaceleração deve desenvolver nos profissionais de TI a habilidade de atuarem também como gestores, pensando em investimentos e projetos de forma estratégica.O segmento de TI deve encerrar 2015 com uma participação de 5% no total do PIB, ante 7% em 2014. “A crise também pode ser a oportunidade para que as empresas revejam seus processos e estratégias, buscando a otimização de recursos”, explicou Fabio Andreotti, do Google. FuturoUm debate sobre o futuro do mercado de datacenters reuniu especialistas da Amazon, Odata Colocation, Itaú Unibanco, Strohl Brasil e Google no final do DCD Converged Brasil 2015. Sidney Mondenese, da Strohl, iniciou sua abordagem afirmando que “a tendência é que tudo já ‘nasça’ conectado à internet”, em uma alusão à crescente conexão de pessoas e dados. Ressaltou, porém, que “as empresas de TI precisam estar sempre preparadas para a ocorrência de falhas, a fim de minimizar o seu impacto”.A qualificação dos profissionais de TI também foi apontada como item fundamental ao desenvolvimento do mercado, “pois o fator humano jamais sairá completamente de cena”, conforme explicou Bruno Pagliaricci, da Odata.A necessidade de aliar sustentabilidade e negócios de TI também foi discutida. Luís Fernando Quevedo, estrategista do setor, apontou sobretudo para a urgência de encontrar novas fontes de energia para os datacenters, que diminuam a dependência da energia gerada pelas hidrelétricas.Concluindo dois dias de intensos debates, José Monteiro destacou a importância de eventos que favoreçam o encontro contínuo de especialistas da área de TI, já que o setor e suas demandas estão sempre em constante evolução. PA

O segmento de TI deve encerrar 2015 com uma participação de 5% no total do PIB, ante 7%

em 2014

A qualificação dos profissionais de TI também foi apontada como item fundamental ao desenvolvimento do mercado

As conferências sobre segurança da informação realizadas durante o DCD Converged apontaram para a necessidade de que os datacenters garantam o tráfego de dados de forma segura e integrada

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Reportagem P 39<<

Brasil no Dell World 2015A Videodata, OEM Dell, e a DMSTOR, Canal Premier da Dell Brasil e especializada em soluçõesde infraestrutura de TI estiveram ao lado de empresas parceiras da Dell, como Microsoft, Vmware, RedHat.

NivelleDaou, VP da Rede Amazônica, Michael Dell, CEO da Dell, e Cicero Assis,Diretor da Videodata, durante o evento

A Videodata e a DMSTOR participaram do Dell World, realizado de 20 a 22 de outubro, em Austin, Texas. O evento, que apresentou as principais novidades da Dell para o próximo

ano, contou com a presença de seu presidente e fundador, Michael Dell. O presidente fez questão de abordar a recente compra da EMC² pela Dell com transparência, explicando como será o processo de transição dessa aquisição, e como fica a parceria com a Vmware, que tem na EMC² um de seus principais acionistas.

Temas e TendênciasNa Dell World, também foram abordados temas que são tendências mundiais (desafios impostos pela mobilidade nas empresas, que têm de gerenciar com segurança o acesso de dispositivos móveis pessoais, e questões relacionadas ao Big Data e como as empresas podem contar com a Dell para gerenciar uma massiva quantidade de dados que crescem todos os dias. E ainda a tendência da IoT (Internet ofThings) e da internet serem utilizadas em diversos outros dispositivos móveis, como relógios, eletrodomésticos etc. e o uso de computação em nuvem (cloud) e como as organizações podem se beneficiar de infraestruturas de cloud privadas, públicas e híbridas.

Michael DellOs convidados tiveram a oportunidade de assistir à apresentação conjunta do CEO da DELL Michael Dell e o CEO da Microsoft, Satya Nadella, que reforçou a parceria entre as empresas e a importância dos negócios da Dell para a Microsoft.Durante o evento, o diretor da Videodata, Cicero Assis, Daniel Berni, Diretor da DMSTOR e um de seus principais clientes, NivelleDaou Jr., VP de Tecnologia da Rede Amazônica mantiveram contato com o fundador da empresa, Michael Dell e Luis Gonçalves, Presidente da DELL Brasil. “As informações que Michael Dell disponibilizou na

abertura do Dell Worldforam de extrema importância para a visão futura de TI, necessárias ao balizamento das ações e investimentos de nossas empresas”, afirmou NivelleDaou Jr.

Expertise da Videodata e liderança da DellSegundo Daniel Berni, diretor comercial da DMSTOR, a participação da Videodata OEM Dell empresa que possui  excelente expertise no mercado de vídeo, estratégico para a Dell, junto com  a Rede Amazônica, usuária da tecnologia de TI para Broadcast, foi fundamental para que eles pudessem conhecer de perto todas as soluções que a Dell pode oferecer ao mercado. “O Dell World marcou o posicionamento da Dell como único provedor de soluções fim-a-fim no mercado de TI”, afirma Berni.

Dell e EMC No mês de outubro, a Dell anunciou a aquisição da empresa de soluções para armazenamento de dados EMC por US$ 67 bilhões. Considerada a maior transação da história na indústria da tecnologia, a estratégia da companhia é entrar no mercado de gerenciamento e armazenamento de dados, focando principalmente na nuvem.O que torna este negócio ainda mais curioso é que a Dell é bem menor que a EMC, com valores que chegam a cerca de US$ 25 bilhões somente. Esse acordo, portanto, só foi possível graças a uma parceria entre o proprietário da Dell, Michael S. Dell, os parceiros MSD e a Silver Lake, uma das maiores empresas de investimentos em tecnologia.Grande parte da EMC é composta pela VMware, uma empresa que oferece serviços e softwares de virtualização e nuvem. Ela também está incluída no acordo, mas continuará a ser uma empresa de capital aberto. A EMC será privatizada e fará parte da Dell, encerrando seu longo histórico como uma empresa de capital aberto. PA

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P 40 Dicas de quem faz>>

Estúdio Muzak – Recife, PEpor Simone Kliass

O Estúdio Muzak é uma das referências em produção sonora da capital Pernambucana há 23 anos. Em seus cinco estú-dios, são produzida trilhas para publicidade, séries de TV,

campanhas políticas, rádios indoor – além de álbuns de artistas de destaque da Região Nordeste. A Sound on Sound conversou com Marcelo Soares, sócio do Estúdio Muzak, para conhecer a realidade do mercado de áudio longe do eixo Rio/São Paulo.

Panorama Audiovisual: O mercado de produção sonora está passando por uma transformação sem precedentes em São Paulo e no Rio de Janeiro. Maior concorrência, novos formatos e agora a crise econômica: até que ponto vocês sentem esta nova realidade no mercado nordestino?Marcelo Soares: O mercado nordestino também passa por pro-fundas transformações. Sentimos a mudança sob várias perspec-tivas. O aumento da concorrência tem deixado os clientes mais exigentes, afetando diretamente a qualidade da produção, que precisa se adequar a uma nova realidade de demandas que in-cluem, por exemplo, conteúdos para web e cotas regionais no segmento audiovisual. Por isso, cada vez mais estamos nos espe-cializando em áreas afins. E isso requer investimento constante na estrutura, renovação de equipamentos, reciclagem da equipe, en-tre outros aspectos. Outra questão importante é estar atento aos novos públicos, principalmente em momentos de crise como o atual. Temos percebido, nos últimos anos, uma demanda maior de produtos para a classe C, que permanece forte aqui. É preciso ter acesso sempre a referências, pesquisas e dados para se manter atualizado e usar a criatividade. Mais do que nunca, em tempos de crise, as empresas devem investir em publicidade para que pos-sam vender seus produtos e estimular a economia.

PAV: Quais são as principais características do mercado de Recife?Marcelo: Recife se globalizou. Temos várias características e identi-dades regionais, de músicas como o baião, o forró e a estética armo-rial – porém também usamos muitas referências globais. Em termos de conteúdo, a prática também não difere muito. Com o fenômeno da globalização, produtoras de áudio do Sudeste também têm a mesma competência hoje de fazer um tema com sotaque ou reali-dade nordestina. A convergência das mídias veio igualar a maneira de se usar as mídias tanto no Sudeste quanto no Nordeste. Muito disso se deve à internet, que revolucionou a maneira de nos comu-nicarmos e trabalhar para o mercado de publicidade. Apesar das recentes mudanças, o mercado pernambucano mantém algumas peculiaridades. O rádio aqui ainda é muito forte e um meio muito eficiente. Um exemplo disso é o Chico Taxista, um projeto idealizado pela Muzak para a Prefeitura da Cidade do Recife e que virou um case de sucesso nas rádios pernambucanas. Inicialmente pensado para o rádio, o projeto foi para a internet em formato de filmes com dois minutos de duração e já existe uma promessa desse projeto ir para a TV em formato de um minuto. O carro de som e a “bike som”, embora não sejam um fenômeno exclusivo de Recife, são muito usa-dos como ferramenta de divulgação para peças de varejo.

PAV: Recife sempre teve uma cena musical muito expressiva. Quando vo-cês produzem trilhas para campanhas locais, procuram artistas de Reci-fe? E quando desenvolvem uma trilha nacional?Marcelo: Ao iniciarmos a composição de uma trilha, é que vamos perceber a necessidade da participação de algum músico. E sempre que possível, chamamos, sim, artistas do Recife ou de fora. Isso vai depender da disponibilidade do músico, do processo de criação da

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Sobre a autora Simone Kliass é locutora, vice-pre-sidente do Clube da Voz, apresen-tadora e repórter com mais de 12 anos de experiência na TV aberta, por assinatura e corporativa.simonekliass.com.br

trilha, do briefing do job proposto pelo cliente. Esses aspectos fa-zem toda diferença numa trilha. Por exemplo, produzimos a trilha da minissérie Amorteamo da Rede Globo com o músico e compositor pernambucano Juliano Holanda. Em alguns casos, pode ser que não precisemos de um artista. Já em outros casos, a figura do músico será fundamental. E por maior banco de “samples” que você tenha, a participação de um músico sempre acrescenta organicamente e esteticamente à peça. Por trabalharmos com gravação de disco diari-amente, também temos um fluxo de artistas locais e, naturalmente, surgem convites para trilhas e peças de áudio.

PAV: E quanto às locuções? O mercado do Nordeste prefere trabalhar com talentos regionais? Marcelo: Usamos mais os atores da região, e alguns locutores de Recife, mas o grande volume do nosso casting de locutores é do Brasil inteiro. Trabalhamos muito com os de São Paulo e do Rio de Janeiro.

PAV: Você comentou que além das produtoras de áudio, você tem senti-do um aumento da concorrência de produtoras de vídeo no mercado de áudio, muitas vezes utilizando trilhas brancas e entregando um produto com áudio e vídeo finalizados. Como lidar com este tipo de competição?Marcelo: Não temos como concorrer com essa realidade, trata-se do ba-rateamento da produção para TV e não com a especialização do serviço.

PAV: Os prazos estão cada vez mais curtos, como na região sudeste?Marcelo: Para publicidade, sim. Sempre para ontem.

PAV: E os preços? Marcelo: Não podemos cobrar preços regionais para produções com veiculação em todo o território brasileiro. Dessa forma estaríamos preju-dicando toda a cadeia produtiva.

PAV: Onde buscam referências?Marcelo: Na música que ouvimos, na internet, no cinema, nas pessoas que admiramos e muitas vezes nas próprias referências que os clien-tes nos enviam. Pesquisamos em diversas fontes, em revistas e jornais como a Exame e o Meio & Mensagem, para estar antenado com o mer-cado e na Rolling Stone, na área de música. Entendemos que a internet também fornece uma material vasto através blogs e sites, porém é pre-ciso saber fazer a triagem, pois o volume de informação hoje em dia é muito grande.

PAV: Quais são os equipamentos favoritos utilizados no Estúdio Muzak?Marcelo: Eu não diria favoritos. Temos uma variedade de marcas e modelos de equipamentos de ponta para atender aos nossos clien-tes. Entre eles, posso citar pré-amplificadores de microfone como Avalon, Manley, Universal Audio, Neve, Focusrites. Quanto aos mi-crofones, temos AEA, Neumann, AKG, Blue, Sennheiser, entre out-ros. Os monitores são Genelec, Mackie, Tannoy e Yamaha. Ter uma variedade de marcas “top” serve para atender diferentes projetos, desde os complexos aos mais simples.

PAV: Desde 2010 vocês têm uma filial em Brasília. Por que decidiram abrir esta unidade?Marcelo: Em 2010, nós fizemos a campanha vitoriosa do ex-governador Agnelo Queiroz, do Distrito Federal, em parceria com a agência Propeg. Já fazíamos alguns trabalhos para a Link Propaganda, para o Ministério da Educação e Ministério da Agricultura. Depois dessa campanha políti-ca, nossa cartela de clientes se expandiu ainda mais, aumentando a de-manda. Com isso, percebemos a necessidade de termos nosso escritório para atender de forma mais ágil e eficiente com todo conhecimento do mercado e uma relação mais próxima com os clientes, fornecedores e parceiros. De lá para cá, fizemos novas produções para a General Motors, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Governo do Distrito Fed-eral, Correios, além dos ministérios da Saúde, da Integração, do Plane-jamento, entre outros. Hoje, temos uma base já consolidada na capital federal e pretendemos expandir nossa atuação em São Paulo.

PAV: Sei que em Brasília vocês trabalham muito com o Cine Group, produzindo trilhas para séries e programas de TV. Como surgiu essa parceria?Marcelo: A parceria com o Cine Group surgiu a partir de trabalhos de trilha para documentário. Já tínhamos um nome em Brasília, e há cerca de cinco anos começamos a intensificar esta parceria. Após composição de trilha, mixagem e finalização para documentários, iniciamos esse mesmo tipo de trabalho para séries de TV. A primeira delas foi a BRICs, depois veio a DNA África e atualmente estamos em fase de lançamento do projeto Cozinhadinho, que será exibida pelo canal Nickelodeon, ai-nda sem data. E ainda temos projetos para serem lançados em breve, o que estabelece o Cine Group como um de nossos maiores parceiros para conteúdo em Brasília.

PAV: Por que é importante diversificar os serviços oferecidos?Marcelo: É importante pela questão da sazonalidade dos projetos e por mantermos uma equipe fixa, com 15 pessoas. Na medida em que ex-pandimos o atendimento pelo mercado nacional, naturalmente também tivemos que nos diversificar. É um processo que nos fez crescer a ponto de desenvolver projetos próprios e abrir uma linha de criação sob a nos-sa marca. Isso é muito importante, pois confere um upgrade em nosso portfólio para atração de novos clientes.

PAV: E para finalizar, como fazem para manter os clientes? Marcelo: O segredo é a não acomodação, preços competitivos, relaciona-mento, parcerias com seus cliente e vontade de trabalhar. PA

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OTT Now: A primeira plataformaOTT end-to-end A “OTT Platform in a Box” da Kaltura permitirá o lançamento de serviços atrativos de OTT em até dois meses.

Plataforma ‘OTT in a box’ fornece aos proprietários de conteúdo emissoras e fornecedores de serviços, um ponto de entrada de baixo custo para lançar serviços OTT em até dois meses

A Kaltura, empresa especializada no fornecimento de tecno-logias em vídeo, lançou neste ano o OTT Now, uma pla-taforma ‘OTT in a box’ que fornece aos proprietários de

conteúdo, empresas de radiodifusão e fornecedores de serviços, um ponto de entrada de baixo custo para lançar serviços OTT em até dois meses. “A adoção do consumo de vídeos em OTT está em uma fase muito rápida de crescimento, com uma receita global que deverá atingir US$30 bilhões em 2015”, disse Michael Good-man, Diretor de Estratégias de Mídia Digital da Strategy Analytics. “Com a OTT Now, a empresa se posiciona para ajudar provedores de serviços de vídeo de segundo nível, que compõem a maioria dos prestadores de serviços de vídeo OTT, a conseguirem ficar à frente desse mercado”, revelou Michael.No IBC 2015, a Kaltura demonstrou como a solução poderá oferecer as ferramentas para se lançar serviços de OTT de maneira rápida e com baixo custo, a partir de um suporte robusto com aplicativos móveis e de web personalizáveis que podem ser facilmente divulgados e lançados.“Embora os serviços OTT tenham se tornado essenciais para os

proprietários de conteúdo, empresas de radiodifusão e fornecedores de serviços, reconhecemos que muitas dessas empresas não têm os recursos, o know-how ou a confiança para entrar neste caminho”, disse Ron Yekutiel, Co -Fundador, Presidente e CEO da Kaltura.A OTT Now é baseada na solução de mercado end-to-end de TV OTT da empresa. Enquanto a TV OTT pode ser personalizada em toda a sua extensão, a OTT Now inclui um conjunto padronizado de funcionalidades para assegurar um preço baixo e chegar mais rápido ao mercado. O serviço inclui aplicativos para dispositivos móveis, web e dispositivos conectados, bem como preparação ao vivo e VOD; armazenar e fazer a gestão de assinantes; personalização (incluindo anúncios direcionados e recomendações de conteúdo); sindicação de conteúdos e uma variedade de ferramentas de marketing.A solução permite aos clientes alavancar uma variedade de modelos de negócios - subscrições, (incluindo a compra dentro de apps) baseados em transações, ad-financiados e freemium (modelo de negócio em que um produto ou serviço proprietário é oferecido gratuitamente, mas dinheiro é cobrado a usuários premium por recursos adicionais). Além disso, com a OTT Now, os clientes se

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“Embora os serviços OTT tenham se tornado essenciais para os proprietários de conteúdo, empresas de radiodifusão e fornecedores de serviços, reconhecemos que muitas dessas empresas não têm os recursos, o know-how ou a confi ança para entrar neste caminho”, afi rma Ron Yekutiel, CEO da Kaltura

Com as rápidas mudanças em relação ao consumo de mídia, as operadoras estão colocando a tecnologia DVR na nuvem no centro de suas estratégias para atender às

necessidades dos consumidores

benefi ciam da arquitetura OTT, adicionando novas funcionalidades para os seus serviços OTT.“Pela primeira vez oferecemos tudo o que os clientes precisam, com um único fornecedor, para fornecer uma assinatura convincente, transação e com base em anúncios de serviços OTT para qualquer dispositivo, de forma super-rápida e com apenas uma fração do custo das soluções tradicionais”, acrescentou Yekutiel.

Monetização de vídeos na nuvem Outro anúncio recente da Kaltura é o MediaX, uma solução para gravação de vídeos digitais (DVR) na nuvem. O recurso irá permitir que operadoras de televisão por assinatura, provedores de conteúdo e empresas de transmissão lancem serviços de gravação de vídeos digitais na nuvem com maior seleção de recursos de monetização. Além da solução de gravação de vídeos digitais na nuvem, o MediaX também irá oferecer aos clientes ferramentas inovadoras para encontrar conteúdos de interesse.Como opções de geração de receita, este recurso permite incluir assinantes, adicionar novos usuários ou dispositivos por domicílio, conectar gravações para recursos existentes de mídias sociais e ainda o armazenamento de longo prazo de itens.“Com as rápidas mudanças em relação ao consumo de mídia, as operadoras estão colocando a tecnologia DVR na nuvem no centro de suas estratégias para atender às necessidades dos consumidores”, disse Ron Yekutiel. “Estamos em uma posição única para oferecer um conjunto de serviços que tornem mais fácil para os assinantes

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encontrar e assistir conteúdos”.Como todas as ofertas, o DVR na nuvem é uma solução fl exível e escalável, que permite lançar serviços em nuvem de forma rápida e desfrutar dos ganhos de efi ciência deste modelo. Ao longo dos próximos meses, os clientes da empresa poderão entrar ao vivo com serviços DVR na nuvem. Também estão em desenvolvimento a inclusão de enriquecimento de metadados e análise preditiva. Com estes recursos pretende-se melhorar a experiência de descoberta de conteúdo por parte dos clientes e aumentar o consumo deste conteúdo, permitindo o acesso a uma ampla variedade de fontes de dados tradicionais baseados na Internet. Adicionalmente será possível analisar os padrões de visualização do usuário e antecipar suas preferências.

Kaltura e IBM Cloud A Kaltura e a IBM foram contratadas pela Turner Broadcasting System da América Latina para promover o novo serviço on demand da companhia na América Latina e Brasil. O novo serviço foi apresentado quando a Turner exibiu por streaming a cerimônia de premiação do Oscar 2015 para a América Latina e na internet. O serviço usa a plataforma de OTT TV (Over-The-Top TV) e fi ca hospedado na estrutura de nuvem SoftLayer da IBM, reconhecida pelo desempenho, controle e escalabilidade. O serviço inclui canais de televisão ao vivo e vídeos e programas on demand. Os conteúdos são oferecidos em espanhol e português e podem ser acessados

também nos sistemas iOS e Android de smartphones e tablets. “Estamos muito animados com essa inovação que a TV Everywhere – on demand – irá oferecer”, conta Whit Richardson, Vice Presidente Executivo de Distribuição e Marketing da Turner América Latina. “Kaltura e IBM nos oferecem uma plataforma com os recursos mais avançados, o que garante o alto padrão de qualidade com o qual nossos clientes estão acostumados”, detalha Richardson.“Para nós é uma conquista termos sido escolhidos por uma potência global da indústria de mídia para suportar sua próxima geração de experiência em TV, multi-dipositivos e over-the-top”, afi rmou Ron Yekutiel, Presidente e CEO da Kaltura. “Estamos muito animados para fornecer à Turner e a seu público uma solução conjunta com o parceiro estratégico IBM”, acrescenta.“O conteúdo midiático é tão acessível quanto a nuvem na qual ele está disponível”, afi rma Steve Canepa, gerente geral da IBM Mídia e Entretenimento. Na era de consumo conectado, as empresas de mídia e entretenimento precisam de um novo nível de agilidade empresarial que forneça a experiência certa no dispositivo certo, na hora certa. Estamos muito satisfeitos em colaborar com a Turner por meio da nuvem corporativa segura, efi ciente e escalável da IBM, juntamente com o nosso parceiro Kaltura”, declara Canepa.Condutora de uma rede global de 40 data centers em todo o mundo, a IBM Cloud forneceu performance, escala, controle e segurança para que as empresas executem operações-chaves e contemplem seus clientes na nuvem. PA

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Na era de consumo conectado, as empresas de mídia e entretenimento precisam de um novo nível de agilidade empresarial que forneça a experiência certa no dispositivo certo

O serviço contratado pela Turner Broadcasting System da América Latina para promover seu novo serviço on demand na América Latina e Brasil usa a plataforma de OTT TV (Over-The-Top TV) da Kaltura e fica hospedado na estrutura de nuvem SoftLayer da IBM

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Com mais de 1.200 entrevistados de mais de 60 países, a pesquisa sobre uso de vídeos em educação feita pela Kaltura mostra como o conteúdo audiovisual tem

transformado a maneira de aprender, ler e comunicar.  Res-ponderam ao estudo educadores, designers educacionais, profissionais IT, profissionais em mídia digital, administrado-res seniores e alunos de todo o mundo, que mostraram que a difusão e a democratização do vídeo na educação são indis-cutíveis. 67% dos entrevistados usam conteúdos audiovisuais em tarefas escolares e 89% em palestras.A pesquisa também mostra que ainda existe uma lacuna considerável entre o nível digital de alunos e professores, já que 40% dos alunos participantes consideram possui um nível muito bom de cultura digital, enquanto essa avaliação é feita por 23% dos professores. Porém, ambos os grupos têm se tornado mais confiantes para criarem seus próprios vídeos - 93% dos entrevistados disseram que os professores criam vídeos personalizados, enquanto 88% dos alunos responderam serem os próprios criadores e organizadores dos vídeos.Além do uso, os entrevistados foram questionados sobre o tempo ideal de um vídeo. Cerca de 71% destes consideram que 10 minutos ou menos é o tempo ideal, o que provavelmente reflete o desejo dos alunos por vídeos de conteúdo mais curtos para o Youtube. Entretanto, para 28% dos educadores esse tempo varia de 10 a 30 minutos, possivelmente influenciados pela popularidade do formato de vídeo TED de 18 minutos. Esta é uma percepção importante para que as organizações possam projetar modelos de suportes e práticas pedagógicas mais efetivas. “Ficamos surpresos com a amplitude e profundidade das respostas dos entrevistados, que reforça que o tema é recorrente hoje em dia. Os entrevistados enalteceram como as experiências em vídeo têm o poder de alcançar melhores resultados, como por exemplo, uma melhora no grau dos

exames/exercícios ou uma maior efetividade na transferência de conhecimento e conteúdo, tornando-se uma ferramenta essencial em todo o setor educacional”, disse o presidente e CEO da Kaltura, Ron Yekutiel.O vídeo também é utilizado em larga escala fora da sala de aula, incluindo: gravação em eventos de campus para visualização por demandas (53%), comunicação e marketing (50%) e ainda como parte de processos de admissões (24%). Cerca de 70% das instituições usam webcasting para vários propósitos, incluindo ensino (47%), treinamento (42%) e transmissão de eventos ao vivo (42%).Entre os entrevistados estão inclusos: educadores, designers educacionais, profissionais de TI, profissionais em mídia digital, administradores seniores e alunos de todo o mundo. 

Comunicação corporativa O uso de recursos audiovisuais deve aumentar significativamente nas empresas, uma vez que podem ser integrados a diversos processos e ferramentas corporativas. É o que afirmam 70% dos participantes de pesquisa também realizada pela Kaltura. O estudo tem como objetivo compreender o uso de vídeos em empresas e reuniu a opinião de mais de 300 empresários, gestores e especialistas que atuam em diferentes segmentos e países. “A pesquisa mostra que a demanda por ferramentas que permitem a produção de vídeos independentes, assim como as que oferecem portais de vídeo webcasting e sistemas de conferência online, continuam em crescimento”, afirma Ron Yekutiel. De acordo com 87% dos entrevistados, o uso de vídeo aprimora o compartilhamento de conhecimento, a comunicação e a criatividade dos funcionários. Para a maioria dos participantes da pesquisa, os recursos também figurariam como soluções para treinamentos e estudos, com a possibilidade de serem acessados on-demand por funcionários ou gestores.

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A pesquisa levantou também tendências de comportamento: 60% dos participantes afirmam os vídeos figuram como soluções para o compartilhamento de boas práticas ou de tutoriais de ensino; 67% usam vídeo na cobertura de eventos; 37% consideram os recursos audiovisuais úteis para serviços de help desk e 35% para recrutamento de novos talentos. Além disso, o levantamento aponta que 70% dos entrevistados valorizam a criação de uma plataforma corporativa que reúna todos os conteúdos gerados por e para a empresa. Para Yekutiel, “o mais interessante é notar o crescimento de demandas pela integração do vídeo aos softwares empresariais, incluindo plataformas de colaboração ou socialização, gestão de aprendizagem, CRM, ECM, HCM, entre outras”. Para o presidente, os funcionários valorizam a riqueza e o papel envolvente dos vídeos. “Eles querem usar esse recurso para enriquecer as experiências textuais e transmitir informações valiosas de forma mais atraente”, conclui.A pesquisa visa dar subsídios e impactar CIOs, CMOs, diretores e especialistas em TI e proprietários de iniciativas de vídeos em organizações que buscam construir ou aprimorar as estratégias audiovisuais da companhia, assim como empresas de software que procuram integrar capacidades de vídeo nos seus serviços e soluções.

Cerca de 71% dos entrevistados consideram que 10 minutos ou menos é o tempo ideal para um vídeo on line

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Agenda Acompanhe aqui o roteiro com as melhores sugestões de congressos, festivais, exposições, mostras, cursos, treinamentos e eventos do mercado audiovisual.

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lestras técnicas e workshops cobrem os segmentos de sonorização, mixagem, captação em vídeo, projeção, gravação, edição e trans-missão. Em 2015, o evento reuniu 90 expositores, representando mais de 200 companhias, e mais de 7 mil visitantes.Participe e conheça o que há de mais inovador no setor. Aprenda com exemplos práticos como ampliar e otimizar as suas instalações ao lado dos principais fornecedores, integradores, consultores do mercado nacional e mundial. Entenda como e onde investir para am-pliar o alcance de sua mensagem.O evento é destinado a líderes e representantes de religiões, mem-bros de ministérios, equipes técnicas e de projeto, operadores de áudio e vídeo, e todos os envolvidos com áudio, vídeo e iluminação em templos e igrejas.O Congresso Church Tech Expo 2015 teve 100 de programação e re-cebeu 80 palestrantes em 65 sessão. Os temas centrais são: Inte-grando Áudio, Vídeo e Luz; Acústica e Inteligibilidade; Sistemas de PA e Sonorização; Produção de Apresentações Musicais; Mixagem e gravação; Seleção e confi guração de microfones; Produção HD Ao Vivo; Implantação e Vantagens do Live Stream; Integração com Switcher e Robótica; Projeção e Processamento de Vídeo; Integração com Mídias Sociais; Infraestruturas baseadas em IP; Digital Signage Aplicada; Projetos de sucesso; Automação de Processos e Eventos; Desafi os da Iluminação.www.churchtechexpo.com.br

31 de Maio a 02 de Junho de 2016PANORAMA SHOWO mais importante latino-americano dedicado às tecnologias de Produção Audiovisual e Broadcast será realizado no São Paulo Expo (antigo Centro de Exposições Imigrantes), em São Paulo. Serão três dias de exposição e congresso dedicados ao aperfeiçoamento profi s-sional, debate sobre tecnologias e promoção de negócios. Os temas-chave do congresso são soluções para produção e distribuição de áudio e vídeo em TV, cinema, novas mídias, publicidade, animação e games.Em 2015 o evento reuniu 7000 visitantes, incluindo mais de 1000 con-gressistas, que participaram de 65 sessões de debate e workshops.www.panoramaaudiovisualshow.com.br

4 a 7 de JunhoAES 140th ConventionParis (França)www.aes.org

10 a 14 de agostoSiggraphVancouver (Canadá)http://s2014.siggraph.org/

25 a 28 de agostoBIRTVBeijing (China)http://www.birtv.com

6 a 9 de JaneiroInternational CESLas Vegas (EUA)www.cesweb.org

21 a 24 de JaneiroNAMM ShowAnaheim (EUA)www.namm.org

9 a 11 de marçoRio Content Marketwww.riocontentmarket.com.br/

5 a 8 de AbrilProlight + SoundFrankfurt (Alemanha)pls.messefrankfurt.com/

16 a 21 de Abril 2016NAB SHOW 2016Feira e congresso promovidos pela Associação Norte Americana de Radiodifusores em Las Vegas. O NAB SHOW é considerado o maior evento do setor no mundo e é reconhecido pela capacidade de reunir os principais fabricantes e apontar as tendências dos setores audio-visual e broadcast. www.nabshow.com

24 a 26 de Maio de 2016Bit! International Audio-Visual Technology Trade ShowEsta será a 17ª edição do evento que reúne o mercado audiovisual espanhol e a sua indústria de broadcast. O evento é realizado pela IFEMA e parceria com a revista Panorama Audiovisual.www.ifema.es/broadcast_06

31 de Maio a 02 de Junho de 2016Church Tech ExpoA Church Tech Expo reúne o melhor das tecnologias de áudio e vídeo para templos, igrejas, locais de pregação e adoração. Exposição, pa-

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