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PATRIMÔNIO Técnicos divulgam parecer sobre terminal de ônibus ENERGIA Documento mostra as principais tecnologias verdes SOM Coral da AEAARP completa 20 anos Produtores resistem à seca, investem e têm um campo colorido, cujo mercado é grande e disputado As flores da região de Ribeirão painel Ano XVIII nº 235 outubro/ 2014 AEAARP

Transcript of painel - aeaarp.org.br · parte de corredores de circulação vitais para o escoamento do tráfego...

Patrimônio

técnicos divulgam parecer sobre terminal de ônibus

EnErgia

Documento mostra as principais tecnologias verdes

Som

Coral da aEaarP completa 20 anos

Produtores resistem à seca, investem e têm um campo

colorido, cujo mercado é grande e disputado

As flores da região de Ribeirão

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Ano XVIII nº 235 outubro/ 2014

A E A A R P

Há exatamente um ano me manifestei neste espaço e na mídia sobre as condições de conservação da Catedral Metropolitana de Ribeirão Preto.

Naquela ocasião, muito se discutiu sobre as causas dos danos estruturais verificados no imóvel centenário e tombado pelo CONPAC.

De acordo com o laudo técnico, elaborado à época por empresa de engenharia espe-cializada no assunto, a principal causa dos danos era, entre outras coisas, ocasionada pelo grande fluxo de veículos pesados nas vias limítrofes à edificação.

Se de um lado, tínhamos um imóvel centenário, dos poucos representantes daquela época que ainda estavam preservados na cidade. De outro, tínhamos vias que faziam parte de corredores de circulação vitais para o escoamento do tráfego na região.

Se era importante a integração dessas vias com o complexo viário da região central, não menos importante era a preservação do imóvel, que representa parte da nossa história.

Necessária, portanto, a rápida definição dos procedimentos a serem adotados para garantir a preservação do imóvel, sem prejuízo da circulação dos veículos necessários ao transporte da população.

Um ano depois, a situação local é a mesma.Recentemente, a AEAARP participou de discussões sobre o assunto ocorridas na Câ-

mara Municipal. Encaminhou à Comissão Legislativa de Estudos que trata do assunto, através de nossos representantes, a posição da entidade em relação à proposta do Poder Executivo de implantar um terminal de ônibus na Praça das Bandeiras, que é discordante da proposta oficial e foi acatada pela Comissão de Estudos para análise.

Se a principal causa dos danos verificados no imóvel, de acordo com o laudo técnico mencionado, é o grande fluxo de veículos pesados nas vias limítrofes à edificação, causa estranheza a proposta de manutenção e de ampliação da presença desses veículos, com a implantação do terminal no local.

Recentemente foi criado em Ribeirão Preto o Fórum das Entidades de Ribeirão Preto (FERP), constituído por 22 organizações representativas da sociedade civil e do qual a AEAARP é uma das entidades fundadoras. Uma de suas finalidades é a discussão e o encaminhamento de propostas aos poderes públicos constituídos sobre assuntos de interesse geral do município, com o peso decorrente da representatividade dessas en-tidades junto à população.

O assunto em pauta está em discussão pelo FERP em conjunto com a AEAARP e seus demais integrantes, com o intuito de encaminhar ao poder público municipal propostas alternativas para a solução em definitivo do problema.

Esperamos do poder executivo, a disposição necessária para o diálogo na busca de alternativas positivas.

Eng. civil João Paulo de Souza Campos FigueiredoPresidente

Eng.º Civil João Paulo S. C. Figueiredo

Editorial

Expediente

A s s o c i A ç ã ode engenhAriA ArquiteturA e AgronomiA de ribeirão Preto

Horário de funcionamentoAEAARP CREADas 8h às 12h e das 13h às 17h Das 8h30 às 16h30Fora deste período, o atendimento é restrito à portaria.

ÍndiceESPECIAL 05Também temos flores

MEIo AMbIEntE 10Um mapa de projetos em química verde

HIStórIA 12Som Geométrico | 20 anos

bIbLIotECA 18Cenário e perspectivas da agricultura brasileira

SAúdE 19AEAARP reduz taxa da Unimed

PAtrIMônIo 20Catedral em risco

oPInIão 22Construções sustentáveis precisam de legislações sustentáveis

CrEA-SP 24PPRA e PCMAT são privativos dos profissionais do CREA

dESIgn 25Bicicleta em forma de carro

IndICAdor vErdE 25

notAS E CurSoS 26

Rua João Penteado, 2237 - Ribeirão Preto-SP - Tel.: (16) 2102.1700Fax: (16) 2102.1717 - www.aeaarp.org.br / [email protected]

Eng. civil João Paulo de Souza Campos FigueiredoPresidente

Arq. e urb. Ercília Pamplona Fernandes Santos 1º Vice-presidente

Eng. civil Ivo Colichio Júnior2º Vice-presidente

DIRETORIA OPERACIONALDiretor Administrativo: eng. civil Hirilandes AlvesDiretor Financeiro: eng. civil e seg. do trab. Luis Antonio BagatinDiretor Financeiro Adjunto: eng. civil Elpidio Faria JúniorDiretor de Promoção da Ética de Exercício Profissional: eng. eletr. Tapyr Sandroni JorgeDiretor Ouvidoria: eng. civil Milton Vieira de Souza Leite

DIRETORIA FUNCIONALDiretor de Esportes e Lazer: eng. civil Edes JunqueiraDiretor de Comunicação e Cultura: eng. civil José Aníbal LagunaDiretor Social: arq. e urb. Marta Benedini VecchiDiretor Universitário: arq. e urb. José Antonio Lanchoti

DIRETORIA TÉCNICAAgronomia, Agrimensura, Alimentos e afins: eng. agr. Gilberto Marques SoaresArquitetura, Urbanismo e afins: arq. e urb. Carlos Alberto Palladini FilhoEngenharia e afins: eng. civil José Roberto Hortencio Romero

CONSELHO DELIBERATIVOPresidente: eng. civil Wilson Luiz Laguna

Conselheiros Titulares Eng. agr. Callil João FilhoEng. civil Carlos Eduardo Nascimento AlencastreEng. civil Cecilio Fraguas JúniorEng. civil Edgard CuryEng. agr. Dilson Rodrigues CáceresEng. seg. do trab. Fabiana Freire Grellet FrancoEng. agr. Geraldo Geraldi JúniorEng. mec. Giulio Roberto Azevedo PradoEng. elet. Hideo KumasakaEng. civil Iskandar AudeEng. civil José Galdino Barbosa da Cunha JúniorArq. e Urb. Maria Teresa Pereira LimaEng. civil Nelson Martins da CostaEng. civil Ricardo Aparecido Debiagi Conselheiros SuplentesEng. Agr. Alexandre Garcia TazinaffoArq. e urb. Celso Oliveira dos Santos Eng. Agr. Denizart Bolonhezi Arq. Fernando de Souza Freire Eng. civil Leonardo Curval Massaro Eng. agr. Maria Lucia Pereira Lima

CONSELHEIRO TITULAR DO CREA-SP INDICADO PELA AEAARPEng. mec. Giulio Roberto Azevedo Prado e Eng. civil Hirilandes Alves

REVISTA PAINELConselho Editorial: - eng. agr. Dilson Rodrigues Cáceres, eng. mec. Giulio Roberto Azevedo Prado, eng. civil José Aníbal Laguna e eng. civil e seg. do trab. Luis Antonio Bagatin - [email protected]

Coordenação Editorial: Texto & Cia Comunicação – Rua Joaquim Antonio Nascimento 39, cj. 13, Jd. Canadá, Ribeirão Preto SP, CEP 14024-180 - www.textocomunicacao.com.brFones: 16 3916.2840 | 3234.1110 - [email protected]

Editores: Blanche Amancio – MTb 20907 e Daniela Antunes – MTb 25679

Colaboração: Bruna Zanuto – MTb 73044 e Carla Barusco – MTb 76258

Publicidade: Departamento de eventos da AEAARP - 16 2102.1719Angela Soares - [email protected]

Foto da capa: Engenheiro agrônomo Gilberto Marques Soares Tiragem: 3.000 exemplaresLocação e Eventos: Solange Fecuri - 16 2102.1718Editoração eletrônica: Mariana Mendonça NaderImpressão e Fotolito: São Francisco Gráfica e Editora Ltda.

Painel não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. Os mesmos também não expressam, necessariamente, a opinião da revista.

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AEAARP

EsPEciAl

temos floresA região de Ribeirão Preto, caracterizada em todo o mundo

pela produção de cana-de-açúcar e de café, também tem flores; produtividade não atende a demanda local

também

O setor de flores e plantas ornamentais cresceu entre 10 e 15% ao ano nos últimos 10 anos, de acordo com dados da Câmara Setorial de Flores e Plantas Ornamentais do estado de São Paulo, órgão ligado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Das terras de 8.017 produtores brasileiros, saem as flores que são vendidas em todo o país. Esse setor também é responsável pela geração de 209 mil vagas de emprego (nas áreas de produção, atacado, varejo e apoio), segundo o último levantamento realizado em 2013, pelo Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor). O estado de São Paulo emprega 85.769 trabalhadores e atende 70% do mercado.

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Revista Painel

EsPEciAl

Demanda na região de Ribeirão Preto

Em 2010, o setor produtivo de flores e plantas ornamentais faturou R$ 3,8 bilhões no país. Em 2011, o faturamen-to foi de R$ 4,3 bilhões; R$ 4,8 bilhões em 2012 e cerca de R$ 5,2 bilhões em 2013. Para 2014, o Ibraflor estima um crescimento entre 8 e 10%. Ronaldo, de Bonfim Paulista, nota que o mercado regional também cresceu. “O consumo de flores aumentou e muito. Isso acon-

Índices de crescimento de 2012 para 2013

- Crescimento do faturamento do mercado: 12%- Crescimento de área de produção: 2%- Crescimento do número de produtores: 1%- Crescimento do número de empregos: 1%- Consumo anual per capita de flores: de R$ 23 para R$ 26

Fonte: Câmara Setorial de Flores e Plantas Ornamentais do Estado de São Paulo

De tradição cafeeira e canavieira, a re-gião de Ribeirão Preto abriga produtores de diversas espécies de flores, nativas ou exóticas. Das rosas às orquídeas, das alpí-nias às strelitzias, a região comporta cen-tenas de espécies de flores. Em Bonfim Paulista-SP, no Sítio Manga Rosa, o agrô-nomo Ronaldo Posella Zaccaro cultiva em torno de 20 espécies. Em uma área de 3,6 hectares, ele, a esposa Aracy Zaccaro, e mais dois funcionários cuidam do cultivo das flores que estão distribuídas em várias partes da propriedade. A produção de flo-res é uma das linhas de negócios do sítio, que também produz árvores frutíferas.

Há aproximadamente 100 km de Ri-beirão Preto, a cidade de Matão-SP abriga uma plantação de rosas que ocu-pa pouco mais de um hectare. O Sítio

São João, do produtor Antonio Carlos Pereira, também conhecido como To-ninho das Rosas, atua há 21 anos no mercado e produz entre 25 e 50 dúzias de rosas por dia. Já no período de seca, a produção cai para 10 a 22 dúzias/dia, explica Antonio. O produtor conta que trabalha com 10 variedades de rosas: vegas, carola e ambiance são as mais comercializadas.

O interesse do produtor agrícola Luis Carlos Novelli, do Orquidário Santa Ca-tarina, em Itápolis-SP, pelas orquídeas é hereditário. Sua mãe tinha uma coleção e foi ela quem ensinou ao Luis como cuidar dessas flores. Em uma proprie-dade de 10 alqueires, são cultivadas cerca de 100 espécies em uma estufa de 3.000 m².

teceu por causa do crescimento do nú-mero de floriculturas em Ribeirão Preto e também da grande quantidade de for-maturas no final do ano”.

A venda de flores representa 30% do seu faturamento, os outros 70% corres-ponde ao cultivo de árvores frutíferas como: pitanga, jabuticaba, pêssego etc. Ronaldo fornece produtos para várias floriculturas, mas a maior parte de sua produção vai para empresas organiza-doras de eventos. Segundo ele, Ribeirão Preto tem potencial para ter uma pro-dução expressiva de flores. Atualmente, segundo Ronaldo, a produção local não atende a demanda da cidade.

Toninho das Flores, de Matão, tem uma visão diferente de Ronaldo. “O consumo de rosas diminuiu muito nos últimos anos, por causa da grande va-riedade de flores que tem hoje no mer-cado”. Toninho, que divide o trabalho de plantio e manejo com a esposa e os dois filhos, atende três floriculturas nas cidades de Araraquara-SP e Itápolis-SP. O produtor também se dedica a uma plantação de cana e outra de milho. A principal receita do sítio vem do cultivo das rosas.

Para Luis Novelli, de Itápolis, o con-sumo de orquídeas tem diminuído por causa do aumento de produtores da flor. “Grandes produtores têm tirado

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uma boa parte do mercado de nós, que somos pequenos”. Luis comercializa orquídeas para algumas floriculturas e vendedores de flores. Porém, a maior parte da sua renda vem da venda de orquídeas nas exposições organizadas pela Coordenadoria das Associações Orquidófilas do Brasil (CAOB), que pro-move cerca de 80 eventos no ano, em quase todos os estados brasileiros. “No ano passado, participei de 24 exposi-ções. Mas neste ano, participarei só de 13, porque o custo para ter um estande subiu muito, além de ter aumentado o número de expositores”.

Dificuldades na produção

O setor teve um aumento conside-rável na qualidade e diversidade de produtos ofertados ao consumidor, na

como casca de pinus, casca de coco da Bahia ou substratos, e existem poucas empresas que oferecem esses produtos”.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento lançou a Agenda Es-tratégica 2010-2015 - Flores e Plantas Ornamentais, que tem como objetivo fortalecer políticas públicas e privadas para o agronegócio, reunir informações e ampliar as discussões sobre a cadeia produtiva de flores. A partir de novem-bro deste ano deverão ser divulgadas as informações coletadas nos últimos qua-tro anos, segundo Renato Opitz.

Clima e seca

Um dos fatores que tem prejudicado o cultivo de flores é a seca. Para Ronaldo, a falta de chuva neste ano tem atrapa-

avaliação do engenheiro agrônomo Re-nato Opitz, presidente da Câmara Se-torial de Flores e Plantas Ornamentais do Estado de São Paulo. Porém, o órgão detectou alguns gargalos. “A legislação, por exemplo, é ultrapassada, ineficien-te, onerosa e com interpretação dúbia”, explica Optiz. Outros fatores negativos foram o alto índice de informalidade, a ausência de informações do setor, a falta de padronização em alguns produ-tos, principalmente na área de paisagis-mo, o transporte deficitário e a falta de mão de obra especializada.

O último fator é um dos problemas enfrentados por Toninho das Rosas. “O que encarece a produção de rosas é a mão de obra. Nós não encontramos pessoas que já saibam cuidar de rosas. A pessoa tem que saber preparar a terra e onde corta para os cabos ficarem mais longos”. O agrônomo Ronaldo Zaccaro concorda com essa avaliação: “Tendo a terra para plantar, o que sai mais caro no processo de produção são as mudas e a mão de obra”.

Já no caso das orquídeas, Luis Novelli explica que a mão de obra torna-se mais cara pela demora do processo de produ-ção da flor. “Tem orquídea que demora de 5 a 6 anos para dar a primeira flor. Outras florescem duas vezes ao ano”. Outras difi-culdades da produção de orquídea, expli-ca o produtor, é o aumento de fungos e, principalmente, as mudanças no proces-so produtivo. “Hoje, não pode mais usar xaxim, temos que usar outros materiais, Renato Opitz

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Revista Painel

EsPEciAl

lhado a produção. “Em 2001 teve uma seca séria, mas a seca que vemos hoje é algo atípico. Está difícil trabalhar com este clima”. O produtor explica também que algumas das espécies cultivadas por ele crescem mais rápido no período da primavera e verão, que costuma ter muita chuva, mas com a falta desta, as flores não têm crescido bonitas.

Já as helicônias e as alpínias produ-zem o ano todo. Porém, têm perdido um pouco da coloração, além de fica-rem com aspecto de queimadas, devido a falta de água, explica o produtor. No Sítio Manga Rosa, os canteiros dessas espécies ficam esparramados pela pro-

priedade e estão localizados, principal-mente, nas áreas que têm certa decli-vidade. Nessa condição, o emaranhado de suas raízes ajuda a conter o solo e também auxilia na penetração de água.

Cidade das Flores

A Estância Turística de Holambra detém o título de Cidade das Flores, com aproximadamente 300 produtores responsáveis por 40% da produção nacio-nal, que inclui também as plantas ornamentais. A partir da década de 1960, as flores e plantas surgiram como uma opção rentável para os imigrantes holande-ses, que chegaram no Brasil no final da década de 1940, depois da devastação ocorrida no país pela Segunda Guerra Mundial. Técnicas especiais de plantio e cultivo, como a produção em estufas, trazidas diretamente da Holanda, foram determinantes para que a produção local atingisse níveis de qualidade altíssi-mos e conquistasse o mercado brasileiro. Atualmente, além dos imigrantes e descendentes de holandeses, muitos brasileiros cultivam flores no município, cujo nome é resultado da junção das iniciais de Holanda, América e Brasil.

Fonte: Revista Casa da Agricultura

No caso de Toninho, o produtor tem colheita de rosas o ano todo, mas expli-ca que as melhores safras acontecem na transição das estações, das frias para as quentes e vice-versa. Toninho também explica que a qualidade da muda de rosa melhora no frio, porém há queda na produtividade. “A muda de rosa pre-cisa de temperatura amena. No inver-no, a muda não sente o calor que preci-sa dentro da estufa, pois a temperatura cai muito”. Ele explica que a temperatu-ra ideal dentro da estufa de mudas de rosas é entre 26° e 38°.

Já para o produtor de orquídeas Luis,

Ronaldo Zaccaro

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AEAARP

a seca não traz grandes problemas. Como a produção é feita em estufa, a irrigação é realizada através de asperso-res ou manualmente, no caso de orquí-deas já floridas, por que não pode cair água nas pétalas. Outro diferencial da orquídea é a grande variedade de espé-cies, que são adaptadas a vários climas, fazendo com que floresçam o ano todo. “Cada espécie de orquídea tem uma ca-racterística, umas gostam mais de calor, outras de frio, isso faz com que tenham orquídeas floridas o ano inteiro”.

Avanços no setor

Com a criação da Câmara Setorial de Flores e Plantas Ornamentais, em de-zembro de 2003, aconteceram várias mudança positivas no setor, como o au-mento da representatividade de pessoas da cadeia produtiva de flores junto ao governo, através das câmaras setoriais, e maior acesso às linhas de crédito para custeio de investimento, com menor cus-to e maior prazo. Esse é um dos pontos ressaltados pelo produtor agrícola Ro-naldo. “Hoje, o sistema de financiamen-to está mais fácil do que há 30 anos”.

UF N° produtor Área (ha) Consumo Emprego 2013 2013 p/capta (R$) Total

SP 2.266 6.720 43,63 85.768 RS 1.534 912 36,99 18.430 RJ 1.020 840 35,48 17.665 MG 570 405 25,86 17.725 PR 249 349 27,81 11.063 BA 202 326 15,28 8.475 SC 393 980 31,46 8.130 DF 127 476 43,72 4.706 CE 189 312 16,88 6.159 GO 96 171 22,93 4.947 PE 233 188 12,75 6.031 PA 121 314 11,15 3.778 ES 123 206 21,18 2.592 MT 64 73 16,43 1.498 MS 64 51 17,56 1.300 AM 96 259 8,87 1.420 MA 64 123 4,28 1.213 RN 127 270 8,30 1.610 PI 64 158 7,65 1.205 AL 117 135 7,59 1.403 PB 75 181 5,14 1.045 TO 54 45 11,49 630 SE 42 79 5,88 678 RO 32 45 7,41 680 AC 42 67 6,33 515 RR 21 40 8,67 313 AP 32 45 4,22 363 Total 8.017 13.770 25,83 209.338

DADOS DO SETOR

Fonte: Ibraflor

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Revista Painel

MEio AMbiEntE

química verdeDocumento mostra projetos de êxito e fracassados dos pontos

de vista comercial e industrial; objetivo é colaborar com o desenvolvimento de novas tecnologias

Um mapa de projetos em

Em 1952, quando se passou a discutir mais o uso de energia nuclear para fins pacíficos, foram apontadas cerca de 110 potenciais tecnologias para produzir energia a partir do átomo. Três anos de-pois, em 1955, apenas uma dúzia delas foi considerada promissora e somente

três tornaram-se viáveis industrialmen-te: as que utilizam reatores de água leve e pesada e a baseada em soluções gás--grafite.

Especialistas na área de “Química Ver-de” – como é definida a criação de produ-tos e processos químicos ambientalmen-

te sustentáveis – estimam que o mesmo processo de “seleção natural” deve acon-tecer no campo das iniciativas relaciona-das ao desenvolvimento de biocombustí-veis e materiais renováveis baseadas em rotas tecnológicas inovadoras.

“Muitos projetos existentes hoje mor-rerão antes de serem produzidos em es-cala comercial. Só alguns sobreviverão por ter o privilégio científico e tecnoló-gico ou a sorte histórica de alcançar o mercado investidor”, disse João Furta-do, professor da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) e di-retor da empresa Elabora Consultoria, à Agência FAPESP.

A fim de auxiliar os tomadores de decisão de investimento a identificar os projetos mais promissores na área, a empresa de consultoria preparou um compêndio reunindo 250 iniciativas que estão sendo desenvolvidas em di-ferentes países. A publicação intitulada “World directory of advanced renewa-ble fuels and chemicals” foi lançada re-centemente durante uma conferência internacional sobre energia realizada em Campos do Jordão-SP.

“O objetivo da publicação é oferecer um panorama abrangente das principais iniciativas hoje no mundo, para reduzir o grau de incerteza dos agentes tomadores de decisão nos campos científico, tecno-lógico, industrial e comercial”, afirmou Furtado. “A falta de informação de qua-lidade aumenta o grau de incerteza e,

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AEAARP

consequentemente, eleva os riscos pre-sumidos e adia a tomada de decisões.”

De acordo com o professor, os 250 projetos listados na publicação foram anunciados até 2012 e têm origem tanto em grandes empresas como em start-ups, universidades, spin-offs (em-presas surgidas em universidades) e ins-tituições de pesquisa.

Alguns deles são iniciativas individu-ais, mas outros contam com uma com-plexa rede de parcerias formada por empresas de diversos setores, como de biotecnologia, energia e bens de consu-mo, por exemplo.

“As iniciativas nessa área se deparam com incerteza na trajetória tecnológica e podem resultar no desenvolvimento tanto de um novo material, como de um biocombustível ou um insumo para um bem de consumo”, disse Furtado. “Para isso, precisam reunir apoio de parceiros de diferentes setores, como das indús-trias de energia e bens de consumo, por exemplo”, afirmou.

De acordo com o professor, os prin-cipais critérios para a seleção dos pro-jetos foram: ser baseado em inovação radical – que pode resultar em um pro-duto novo – e ter uma alta probabilida-de de atrair investidores.

“Muitos projetos listados já contam com parcerias com empresas de petró-leo, energia e automobilística”, disse.

Seleção dos projetosOs projetos selecionados foram iden-

tificados a partir de fontes públicas, como a internet. Uma equipe técnica da empresa, formada por engenheiros quí-micos e profissionais de outras áreas, recolheu e analisou durante dois anos

as informações para identificar os mais promissores em termos de esforços científicos e tecnológicos.

As informações foram validadas pelos autores da publicação por meio de pes-quisas realizadas com líderes dos projetos.

“Conseguimos reunir informações muito específicas de cada um dos proje-tos relacionados, como a capacidade da planta, total do investimento, patentes e a descrição da rota tecnológica utiliza-da, o principal ponto de focalização dos esforços científicos”, disse Guilherme de Oliveira Marques, sócio da Elabora Consultoria e coordenador da equipe técnica do projeto.

Projetos de 38 países foram incluídos na publicação. Os Estados Unidos, com 94 projetos, são o país com o maior nú-mero de iniciativas relacionadas ao de-senvolvimento de tecnologias de próxi-ma geração em combustíveis avançados realizados em seu território.

Os outros são Brasil (33), Alemanha (14), Holanda (12), Reino Unido (7) e Canadá (7).

A liderança dos Estados Unidos na área está relacionada ao grande número e à diversidade de políticas adotadas nos úl-timos anos para fomentar o avanço da bioenergia no país por meio do financia-mento de projetos voltados ao desenvol-vimento de novas fontes de energia.

O país norte-americano vem colocan-do ênfase no financiamento de projetos voltados a encontrar novas rotas de produção de biocombustível, como eta-nol biodiesel e butanol.

“A política norte-americana de bioe-nergia nos motivou a fazer a compara-ção do cenário desse setor em outros países”, disse Furtado.

No caso do Brasil, os autores da publi-cação creditam a vice-liderança do país na área às iniciativas de produção de etanol de cana-de-açúcar com tecnolo-gia de ponta.

Em razão da experiência adquirida com o desenvolvimento e a integração de programas de produção de biocom-bustíveis, o Brasil apresenta um grande potencial para desenvolver produtos bioquímicos e biocombustíveis nos pró-ximos anos.

Atualmente, as maiores instituições de apoio ao desenvolvimento de bio-produtos no país são o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e So-cial (BNDES), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a FAPESP, apontam os autores da publicação.

“Um dos méritos da publicação é mostrar que o Brasil não é somente um celeiro de recursos renováveis, como também de capacidade científica e de vontade política”, avaliou Marques.

Segundo o especialista, além dos ca-sos de sucesso, o compêndio também reúne projetos que fracassaram por-que não conseguiram se tornar viáveis industrial e comercialmente. Algumas das razões para estarem na publicação é porque ilustram o grau de incerteza de sucesso no setor e porque podem servir de lição para quem está dispos-to a entrar e investir nessa seara, disse Marques.

“Talvez seja possível aprender muito mais com os casos de fracasso do que com os de sucesso, até mesmo porque os casos de sucesso, propriamente di-tos, são muito poucos”, estimou.

Fonte: Agência Fapesp

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Revista Painel

HistóRiA

20 anosSob a regência da engenheira Regina Foresti, coral da AEAARP encanta em eventos na cidade e em outras

localidades do estado de São Paulo.

Som Geométrico

Em 1984, Regina Foresti fez história na AEAARP ao ser a primeira mulher a assumir um cargo de direção na entida-de. E tomou gosto em ser personagem marcante da entidade. Dez anos depois, ingressou no Coral Som Geométrico, criado em 1994. E, em poucos meses, assumiu a regência, um trabalho inicia-do pela mezzo-soprano Cristina Modé, estrela dos mais prestigiados concertos de música erudita da cidade.

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AEAARP

Regina conta que o coral surgiu como um projeto de inserção da AEAARP na sociedade por meio de ações culturais. Outros projetos foram iniciados naquele mesmo período. Apenas o Som Geomé-trico resistiu ao tempo. E se fortaleceu.

Outubro 2013: Encontro de Corais Corporativos de Campos do Jordão

Missa a São Josemaria Escrivá, na Paróquia Sta Angela, em 2014

Em 2013, Natal na Esplanada do Theatro Pedro II

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Revista Painel

Atualmente, são 30 vozes, sendo 26 femininas e quatro masculinas. E todos cumprem uma agenda de muitos en-saios, praticamente cartesianos. Há 20 anos, todas as terças-feiras, às 20 horas, o grupo se reúne na AEAARP. Com o passar do tempo, outras pessoas soma-ram-se ao grupo: Adriana Moraes, há 16 anos é tecladista e preparadora vocal e há dois anos Angela Soares atua como produtora em vários eventos.

HistóRiA

Com figurino especial, coral entoa músicas nordestinas na Semana de Música de Sertãozinho, em 2013

Em setembro 2012, Casamento na Catedral Metropolitana: em primeiro plano a tecladista Suzana Samorano

Agosto de 2013, Festa dos Anos 60 para comemorar o aniversário da coralista Maria Angélica FrancoEspecial de Natal: Canal 20, Programa Holofote

Festa do Dia das Mães no Lar Divina Lola

Especial de Natal: Canal 20, Programa Holofote

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AEAARP

Casamento na Igreja Santa Terezinha

Em maio 2011: ensaio e comemoração de aniversário do Casal Edméa e Makoto Ono

Cultura em Canto, no Teatro Municipal de Ribeirão Preto, em 2012

Cultura em Canto, no Teatro Municipal de Ribeirão Preto, em 2013

revis

tapa

inel

ANUNCIE NA

PAINEL

16 | [email protected]

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Revista Painel

HistóRiA

As semanas técnicas e principais so-lenidades da AEAARP são abrilhantados pelo coral. E Regina se esmera na esco-lha do repertório. Quando a entidade completou 60 anos, por exemplo, apre-sentou uma paródia de Ode à Alegria,

Apresentação no Lar VicentinoClaraval

de Beethoven. Mais recentemente, homenageou o nordeste do país e ca-racterizou os coralistas que entoaram um pot-pourri com as canções Romaria, Trenzinho Caipira, dentre outras.

O coral já fez também uma emocio-

nante homenagem à cultura afro-bra-sileira e caracterizou-se para cantar as canções Siyahamba, Banzu Maracatu e Kumbayah. Este repertório foi apresenta-do no Encontro de Corais Corporativos de 2014 em Campos do Jordão.

M ú s i c a é pura ma-temática. Nós can-

tamos todo tipo de música que fala ao coração, e quem canta os males espanta. Somos mais ou menos trin-ta pessoas, três rapazes e o resto é a mulherada. Falamos e cantamos. Can-tamos e falamos. Músicas africanas, religiosas, americanas, argentinas... .

Tem a Nair, nossa mais antiga cora-lista. Tem a Kelma , que tem netinhos nenênzinhos gêmeos. Tem a Ana, que veio de outro coral. Tem a Angé-lica que nos convidou para cantar no seu aniversário. Tem o príncipe ena-morado de voz maravilhosa, o rapaz discreto - e seu pai também discre-to. Tem a esposa, nossa competente Márcia, a secretária virtual do Coral.

Tem quem toma conta do dinhei-

ro, a eficiente Rosa. Tem a pacien-te (impaciente) eficiente tecladista Adriana. Ahhhh,mesmo sabendo da vida de todos,a gente ensaia! Temos uma piscóloga, a Maria José, sempre atenta e delicada. Temos outra pro-fessora de música, a Dona Zilda. Tem as mães e filhas, tem a caçulinha so-prano Carol, que ficou noiva e vai se casar, e tem a amiga que acabou de ir para Europa.

Aquecemos a voz aprendendo a respirar. E cantamos. Cantamos mú-sica caipira, Chico Buarque,Tom Jo-bim. Cantamos Roberto Carlos, Ary Barroso, Luis Gonzaga, Zé Ramalho. Cantamos Vinícios de Moraes. Tam-bém cantamos Gilberto Gil, músicas folclóricas, músicas de Natal, hinos, músicas de missas. Cantamos Carli-nhos Brawn e Milton Nascimento.

E falamos, como falamos! Não so-

bre a vida dos outros, mas da nossa própria. Trocamos receitas e livros, falamos sobre saúde e filhos. Rimos, gargalhamos e dançamos. A nossa maestrina Regina tem que dar bronca.

Cantar em um coral é aprender a res-peitar o limite do outro, se controlar, esperar o outro lado cantar. Quando aprendemos uma nova canção é uma delícia quando todos cantam juntos. Aos poucos se aprende a cantar com outra pessoa cantando diferente ao lado. A vida não é assim? Você vai pas-sando e conhecendo outras pessoas, fazendo amizades. Se não fosse o coral eu não teria esta alegria. A gente can-ta, ensaia, repete, repete, e finalmente se apresenta para o público. Mas, quer saber? Isso não é o importante. Impor-tante é o tempo de ensaio. Nós rimos, cantamos, respiramos, cantamos, ri-mos, cantamos, rimos.

Eu canto em um coralMarta Benedini Vecchi

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AEAARP

Claraval

Entrega de alimentos no Lar VicentinoII Encontro de Mulheres - Sesc

VII SEFISC

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Revista Painel

bibliotEcA

Cenário e perspectivasUnicamp e Embrapa editam livro que aborda as mudanças ocorridas

no cenário rural brasileiro e aponta caminhos para o futuro

da agricultura brasileira

Ao longo das últimas quatro décadas, a pesquisa agropecuária brasileira con-tribuiu, de forma definitiva, para a mo-dernização dos sistemas de produção do País, fazendo com que o Brasil garantis-se o abastecimento interno e produzis-se excedentes exportados para todo o mundo. Essa mudança do perfil da agri-cultura brasileira impôs o desafio de, ao mesmo tempo, continuar avançando em produtividade e incluir o maior número possível de pequenos agricultores nos benefícios gerados por esse processo. Preocupados com essa questão o pro-fessor do Instituto de Economia da Uni-versidade Estadual de Campinas – Uni-camp – e conselheiro do CIB, José Maria da Silveira, em parceria com os pesqui-sadores da Embrapa Eliseu Alves e Zan-der Navarro editaram o livro O Mundo Rural no Brasil do Século 21. A publica-ção recém-lançada tem como objetivo

das no ano passado e considerando os embarques de grãos, farelos e óleos, o país contabilizou US$ 30,96 bilhões em receitas com exportações.

A inovação é fundamental para au-mentar a produtividade e a biotecno-logia é uma ferramenta que pode con-tribuir. Na safra 1997/1998, no Brasil, imediatamente antes da aprovação da primeira soja transgênica pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio (1998), a produtividade da legu-minosa foi de 2,3 mil kg por hectare (ha) de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Na safra 2013/2014, a previsão é que esse número seja de 3 mil kg por ha. Mais de 90% das lavouras da commodity fo-ram plantadas com variedades GM no último ano. Esses dados apontam para uma significativa contribuição da bio-tecnologia para a produtividade da soja.

José Maria da Silveira lembra que os desafios do desenvolvimento tecnológi-co são muitos, a exemplo dos alimentos funcionais, transgênicos com caracte-rísticas nutricionais melhoradas, biofer-tilizantes, agricultura de precisão etc. Com essas e outras informações sobre a agricultura brasileira, o livro O Mundo Rural no Brasil do Século 21 é, ao mes-mo tempo, um documento histórico, um retrato do presente e um guia para o futuro.

analisar o cenário e propor reflexões que podem contribuir com a formulação de políticas sobre o assunto.

Um dos 37 capítulos do livro, inti-tulado “Pequenos e Médios Produto-res na Agricultura Brasileira – Situação Atual e Perspectiva”, sugere que muitos obstáculos enfrentados por pequenos produtores para competir no mercado poderiam ser mitigados pela tecnolo-gia. Escrito por Steven Helfamd (Univer-sidade da Califórnia-Riverside), Vasessa da Fonseca Pereira (Embrapa) e Wag-ner Lopes Soares (IBGE) o texto sugere ações coletivas que facilitem o acesso às tecnologias agrícolas. “A produtivi-dade, e não o tamanho da propriedade, é que determinará a sobrevivência dos produtores”, afirmam.

Dados presentes no capítulo escrito pelo pesquisador do Instituto de Pes-quisa Econômica Aplicada (Ipea), José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho, revelam a importância da tecnologia para o avan-ço agropecuário brasileiro das últimas décadas. No texto “Transformação His-tórica e Padrões Tecnológicos Brasilei-ros” ele mostra que, a partir da década de 1970, a produtividade da agropecuá-ria brasileira passou a evoluir de forma mais intensa que a média mundial e essa evolução é ainda mais evidente a partir dos anos 1990. Apenas em soja, o Brasil exportou 42,8 milhões de tonela-

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AEAARP reduz Valor refere-se à administração do plano

taxa da Unimed

O valor da taxa de administração do plano de saúde da Unimed foi reduzida de 12% para 8%, uma ação aprovada pela assembleia geral de associados. Há quatro anos a associação assumiu uma grande responsabilidade, que chegou com um volume igualmente grande de expectativas e trabalho. A legislação brasileira obrigou as entida-des de classe a assumirem a adminis-

tração de seus planos de saúde.O da Unimed, vinculado à AEAARP,

atende cerca de quatro mil vidas e desde aquele momento mantém--se administrativamente equilibrado. “Conquistamos estabilidade e fomos eficientes também do ponto de vista financeiro. Por este motivo foi possível propor esta redução, que é boa para todos nós”, afirma Callil João Filho,

conselheiro da AEAARP e um dos prin-cipais interlocutores da entidade junto à operadora.

No primeiro semestre de 2014, foi lançada uma modalidade diferencia-da do plano, o AEAARP Jovem. Uma equipa visita as universidades da cida-de apresentando os diferenciais de ser associado à entidade e os benefícios decorrentes.

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Revista Painel

PAtRiMônio

em riscoCatedral

Documento encaminhado aos vereadores alerta para os riscos da implantação de terminal de ônibus na Praça das Bandeiras e aponta soluções

Os engenheiros civis José Aníbal La-guna, Cantídio Maganini e o arquiteto e urbanista Jorge de Azevedo Pires en-caminharam uma análise à Comissão de Estudos instituída pela Câmara Mu-nicipal de Ribeirão Preto para avaliar o impacto da implantação de um terminal de ônibus na Praça das Bandeiras, próxi-mo à Catedral Metropolitana.

O projeto do terminal foi encaminha-do ao Conselho de Defesa do Patrimô-nio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), que deve emitir parecer sobre a obra. No início deste ano, a Prefeitura Municipal anunciou a construção de terminais de ônibus urba-nos em várias regiões da cidade. Além deste da região central, também estão planejados ou em execução os terminais Bonfim Paulista, USP, São José, Planalto Verde e Jerônimo Gonçalves.

No documento que a revista Painel reproduz a seguir, os técnicos, que são associados à AEAARP e membros do COMUR, alertam os vereadores sobre os riscos aos quais o patrimônio histó-rico está exposto.

Até o fechamento desta edição, o Condephaat não havia se manifestado a respeito deste processo.

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Temos participado das reuniões desta Câmara para discussão deste assunto, co-mandada pelo vereador Rodrigo Simões, que, de maneira isenta e imparcial, conduz as discussões dos participantes. Acompanhamos as opiniões dos presentes interes-sados e elogiamos os esforços desta Câmara em tentar equacionar a solução para a eficácia do Sistema Urbano de Transporte coletivo.

Neste ano que se passou, propostas e discussões foram expostas e o Governo Mu-nicipal, através de seus técnicos, insiste na adoção da Praça das Bandeiras como ter-minal principal na área central, com a qual não concordamos.

A Catedral de São Sebastião, o mais rico Patrimônio Histórico e Cultural de Ribeirão Pre-to, continua ameaçado por um tráfego demolidor, que inevitavelmente abalará a estrutu-ra desta Catedral, que já apresenta sinais de fadiga causados pelas vibrações indesejadas.

A responsabilidade dos males provocados por tal utilização deve ser nominalmente citada sobre aqueles que insistem em consolidar a ocupação deste sítio, mesmo com medidas aparentemente mitigadoras do impacto gerado ao Templo maravilhoso do qual nos orgulhamos nesta cidade.

Consideramos indispensável e fundamental exigir a elaboração de um Estudo de Im-pacto de Vizinhança e Ambiental, em decorrência da circulação e frenagem dos veículos pesados, bem como pela emanação de gases provocados pela combustão do combustí-vel destes veículos pesados, que provocará inevitavelmente a adulteração dos afrescos e imagens inestimáveis neste Templo bem como da pintura original e de seu piso da época.

Estes estudos sugeridos por nós técnicos é uma obrigação prevista no Plano Diretor desta cidade e é no mínimo medida técnica de bom senso e respeito dos responsáveis pelos Estudos, Planos, Projetos e medidas a serem adotadas no Plano de Mobilidade Urbana no entorno da Catedral, especialmente dos Poderes Públicos envolvidos.

Este assunto já foi objeto de parecer do maior Instituto de Análises Tecnológicas do país: o famoso escritório Falcão Bauer, que emitiu amplo relatório analítico das causas de eventuais fenômenos que comprometem a integridade da estrutura e do patrimô-nio desta Catedral bem como a qualidade da riqueza vegetal da Praça das Bandeiras, das mais lindas e tradicionais do município.

Nossa posição coincide com as sugestões deste relatório e sugerimos que estudos alternativos deslocando este terminal para seu antigo lugar, na Praça Carlos Gomes, ou em outro espaço equivalente, tal como área das antigas instalações da CPFL na Rua Mariana Junqueira com as Ruas Álvares Cabral e Tibiriçá, utilizando-se de parceria pú-blico-privada, amplamente viável quanto a este uso. A Praça Carlos Gomes tem basalto em seu subsolo e já foi densamente compactada com seu longo uso no passado e am-bas sugestões têm em seu entorno edificações de menor importância histórica e cul-tural. Também o entorno da atual Rodoviária Municipal poderia absorver grande parte do transbordo de passageiros urbanos, conjugando-o com a Rodoviária Municipal.

Pela existência de alternativas viáveis, nós, técnicos, engenheiros e urbanistas, con-denamos veementemente a futura utilização do entorno de nossa Catedral de São Se-bastião como terminal principal do Sistema de Transporte Coletivo de Ribeirão Preto e sugerimos seu deslocamento para os pontos alternativos que sugerimos.

Aguardando ter contribuído para o bem estar e a proteção dos usuários do Sistema Coletivo de Transporte Urbano da cidade.

Engenheiro Civil José Aníbal Laguna, Arquiteto e Urbanista Jorge de Azevedo Pires e Engenheiro Civil Cantídio Maganini

À Comissão de Estudos da Câmara Municipal de Ribeirão PretoAssunto: Terminal central de ônibus urbanos na Praça das Bandeiras

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Revista Painel

precisam de legislações sustentáveis

Luiz Augusto Pereira de Almeida*

ções como a captação, armazenamen-to e uso da água das chuvas e redução do consumo de energia, com melhores condições de luminosidade natural, lâmpadas de baixo consumo e apare-lhos eletrodomésticos econômicos.

O Governo Federal também realiza ações para estimular programas susten-táveis. O Ministério do Meio Ambiente disponibiliza cursos pela internet sobre procedimentos que podem ser adota-dos para adequar os prédios públicos. Além disso, o programa Minha Casa, Minha Vida estabelece a obrigatorieda-de do uso de energia solar em todos os novos empreendimentos sob sua chan-cela. Legislações estaduais e municipais também vão estabelecendo medidas alinhadas ao conceito de sustentabili-dade.

Contraponto – As legislações ambientais brasileiras, porém, parecem desconsiderar essa vocação nacional para a sustentabilidade das edificações, pois é extremamente restritiva e tende a inverter a lógica jurídica universal de que todo mundo é inocente até que se prove a culpa ou dolo. Nosso arcabou-ço legal parece partir do pressuposto de que todos os projetos urbanísticos,

oPinião

Construções sustentáveis Luiz Augusto Pereira de Almeida

Luiz Augusto Pereira de AlmeidaDiretor da Fiabci/Brasil

Pouco se difunde tal informação, mas o Brasil é uma das nações mais avan-çadas em quantidade de construções sustentáveis. Estamos em terceiro lu-gar, atrás dos Estados Unidos e China. O ranking é do Green Building Council (GBC), cujo capítulo nacional sediou em São Paulo, em agosto, o congresso mun-dial da organização, presente em mais de 100 países. Cresce em todo o plane-ta o esforço na direção dos edifícios ver-des. São mais de 140 mil edificações em processo de certificação, somando um bilhão de metros quadrados. Há 27 mil empresas suportando esse movimento supranacional e milhares de voluntários dedicados à causa.

Aqui, não tem sido diferente. Infor-mações do GBC Brasil mostram um ce-nário de padronização dos conceitos de construção sustentável. Há uma cres-cente busca pela certificação por parte de prédios comerciais e industriais. Na visão da entidade, conforme se observa em conteúdos veiculados em seu we-bsite, o momento é oportuno para um alinhamento com políticas públicas de incentivo nas esferas federal, estadual e municipal e a disseminação desses con-ceitos no âmbito dos empreendimentos residenciais. Estamos falando de solu-

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AEAARP

arquitetônicos, residenciais, hoteleiros, empresariais ou até mesmo bairros pla-nejados, que são um avanço em termos de sustentabilidade, já nascem estig-matizados pelo pecado original da má intenção contra ecossistemas e biomas.

A aprovação ambiental de projetos é lenta e muito burocratizada. Até mes-mo empreendimentos emblemáticos quanto à sustentabilidade, aprovados, licenciados e que já receberam prê-mios nacionais e internacionais nessa área, são judicialmente impedidos de conclusão, sob justificativas que não re-sistem à análise lógica e à comparação com questões semelhantes nos países desenvolvidos. Há nações nas quais se

constroem hotéis e outros empreendi-mentos em santuários ecológicos. São projetos alinhados à preservação e à economia de energia e água, inclusive contribuindo para a proteção da área. Além disso, geram empregos, renda e arrecadação pública. Aqui, é impensá-vel algo semelhante. Assim, é extraor-dinário que tenhamos conquistado a medalha de bronze na quantidade de projetos sustentáveis. É para se indagar: em que posição estaríamos se nossas legislações ambientais os incentivas-sem, ao invés de restringi-los?

Um exemplo de como é possível es-timular empreendimentos sustentáveis é o Decreto 58.996/março de 2014, do

governo paulista, regulamentando, 15 anos depois, a Lei 10.019 de 3/07/1998, que dispõe sobre o Zoneamento Eco-lógico-Econômico do Setor da Baixada Santista. A partir de agora, os nove mu-nicípios da região contam com regras claras e objetivas para tratar a ques-tão ambiental e seu desenvolvimento socioeconômico. Trata-se de um novo paradigma para o Brasil, pois diminui a insegurança jurídica dos novos investi-mentos e, ao mesmo tempo, estabelece estímulos à criação de empregos, renda e arrecadação de impostos. Precisamos de mais normas como essa para que o País planeje sua liderança mundial na sustentabilidade.

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Revista Painel

cREA-sP

PPrA e PCMAtsão privativos dos profissionais do CREA

O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) é um documento obrigatório, exigido pelo Ministério do Trabalho a todos os empregadores e estabelecimentos que admitam traba-lhadores como empregados. Tem como principal finalidade o reconhecimento, identificação, avaliação e controle de to-dos os riscos ambientais (físicos, químicos e biológicos) existentes no ambiente de trabalho. O objetivo é preservar a saúde e a integridade física dos trabalhadores.

O Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT), exigido também pelo Ministério do Trabalho em canteiros de obras com mais de 20 trabalhadores, estabelece diretrizes administrativas, de planejamento e de organização que objetivam a adoção de procedimentos e normas de segurança detalhadas. A adoção do PCMAT objetiva prevenir acidentes e doenças ocupacionais, nas condições e no meio ambiente de traba-lho na Indústria da Construção.

Segundo a Resolução 437 de 27 de novembro de 1999 do CONFEA, estes documentos devem ser elaborados por profissionais do Sistema CONFEA/CREA que possuam especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho. A Resolução cita que os estudos, projetos, planos, relatórios, laudos e quaisquer outros trabalhos ou atividades de En-genharia de Segurança do Trabalho, so-mente serão reconhecidos como de valor legal e só poderão ser submetidos às

autoridades competentes se estiverem acompanhados das devidas Anotação de Responsabilidade Técnica (ARTs).

A Lei Federal 5.194/66 de 24 de dezem-bro de 1966, que regula o exercício das profissões de Engenharia, reforça a Reso-lução 437/99. O Art.º 13 da Lei dispõe que: “Os estudos, plantas, projetos, laudos e qualquer outro trabalho de Engenharia, de Arquitetura e de Agronomia, quer público, quer particular, somente poderão ser sub-metidos ao julgamento das autoridades competentes e só terão valor jurídico quando seus autores forem profissionais habilitados de acordo com esta Lei”.

Desta forma, o PCMAT e o PPRA ela-borados por profissional que não esteja legalmente habilitado e que não tenha a ART, não tem valor legal.

O empregador precisa ficar atendo. Ao contratar serviços da área de segurança do trabalho de empresas ou pessoas físicas não registradas no CREA-SP estará adquirindo serviços e ou documentos sem valor jurídico.

Para não correr riscos, é necessário verificar a regularidade do profissional e da empresa prestadora do serviço, solicitando aos mesmos as certidões de registro no CREA-SP ou através de consulta ao site do www.creasp.org.br. É imprescindível a emissão da ART pelos serviços contratados, na qual deverá constar o nome da empresa (para con-trato com pessoa jurídica) ou somente no nome do profissional (para contrato com pessoa física).

Os documentos não têm valor legal se não forem elaborados por profissionais habilitados pelo Conselho,

com devido preenchimento da ART

CrEA

-SP

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AEAARP

1É a quantidade de emissão dióxico de carbono na atmosfera que a geração de energia eólica evitou no primeiro semestre de 2014. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), até o final de 2014, a redução chegará a 3,25 milhões de toneladas. A estimativa é o dobro do total de 2013, que foi de 1,6 milhão de toneladas. O setor investe cerca de 15 bilhões por ano para a construção de parques eólicos. De acordo com Élbia Melo, presidente da Abeeólica, até 2018 o Brasil deve dominar a tecnologia, para fabricar e instalar aerogeradores, o que deve atrair a atenção do mercado externo. As regiões que apresentam melhores condições para receber os parques são as do nordeste e sul do país. “O Brasil é um dos países que mais está expandindo sua capacidade eólica no mundo”, diz Melo.

Fonte: Jornal da Energia

InDICADoR vERDE

Milhão de toneladas

dEsign

de carroBicicleta em forma

Mais de 1.500 cidades no mundo par-ticiparam do Dia Mundial Sem carros. A ação teve sua primeira edição em 1994 na cidade espanhola de Toledo. É um dia em que as pessoas devem evitar sair de carro como um alerta contra a polui-ção sonora e do ar, o uso de combustí-veis, o uso do carro particular, o espaço ocupado pelos carros, bem maior que o espaço para uma bicicleta etc. O obje-tivo é chamar a atenção para a impor-tância de se usar meios de transporte sustentáveis.

A data foi comemorada dia 22 de setembro, mas uma ação chamou a atenção: um grupo de ciclistas saiu às

principais avenidas da capital Riga, da Letônia, pedalando suas bicicletas, porém com uma armação às costas no formato de automóvel para chamar a atenção da população.

No Brasil, 11 cidades aderiram ao Dia Mundial Sem Carros, segundo o site http://diamundialsemcarro.org.br: Belo Horizonte (MG), Diadema (SP), Juiz de Fora (MG), Mauá (SP), Ribeirão Pires (SP), Rio Grande da Serra (SP), Salvador (BA), Santo André (SP), São Bernardo do Campo (SP), São Caetano do Sul (SP) e São Paulo (SP).

Fonte: www.archdaily.com.br, www.plataformaurbana.cl,

http://diamundialsemcarro.org.br

Cortesia de Let’s Bike It (© delfi.lt) para www.archdaily.com.br

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Revista Painel

notAs E cuRsos

A arquitetura brutalista surgiu da expressão francesa “béton brut” (tradução betão em bruto). Essa terminologia foi usada pelo arquiteto Le Corbusier para descrever a sua escolha de mate-riais e depois foi renomeada pelo crítico britânico Reyner Banham de “brutalismo”. O tamanho excessivo, as fachadas frias com pequenos adornos e as fortes formas geométricas fizeram com que durante décadas essas construções fossem consideradas horrorosas. Hoje, o brutalismo recuperou o seu esplendor graças à literatura e aos filmes de ficção científica. O apogeu dessa arquitetura aconteceu durante as décadas de 1950 e 1970. A partir daí, o “brutalismo” decaiu até que Terry Gilliam ou Paul Verhoeven o recuperaram para obras-primas da ficção científica como “Brazil: O Outro Lado do Sonho” (1985) e “Desafio Total” (1990).

Fonte: Idealista.pt

Edifícios brutalistas estão na moda

Obra do pioneiro em aço no Brasil, Siegbet Zanettini, o livro “A obra em aço”,

que conta com 120 páginas divididas entre fotos, plantas e textos, já pode

ser baixado pela internet. Publicado em 2011 pela editora J.J Carol, com prefácio

escrito por João Filgueiras Lima, conhecido como Lelé, o conteúdo traz projetos

relacionados à educação, cultura e arte, edificações, hospitais, centros de saúde, projetos especiais, e ciências, tecnologia

e sustentabilidade, além de mostrar obras como o Centro de Pesquisas Schlumberger,

a ampliação do Cenpes – Petobras e a passarela do Hospital das Clínicas, entre

outras. Em versões em português e inglês, o livro está disponível no site do arquiteto:

http://www.zanettini.com.br/

Fonte: PiniWeb

Livro “A obra em aço”: disponível para download

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) divulgou que o novo Sistema de Custos Referenciais de Obras (Sicro) está em fase final de revisão e será divulgado até o início de 2015. Através de uma câmera técnica, o novo Sicro passará por uma va-lidação. Em seguida será apresentado em audiências públicas em Brasília (DF) e no Rio de Janeiro (RJ). Após a apresentação, ficará em consulta pública no período de um mês no site do Dnit. O novo sistema deverá ser usado na elaboração de orçamentos da maioria dos projetos de infraestrutura de transporte. A divulgação direta do novo Sicro será realizada pelo Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índice da Construção Civil (Sinapi)..

Fonte: PiniWeb

Sicro passa por revisões que serão implantadas no início de 2015

Cientistas da Universidade de Amsterdã acreditam ter descoberto como os egípcios moveram as pedras das pirâmides, que pesavam 2,5 toneladas. O segredo pode estar relacionado à física. A areia molhada e o atrito com as enormes placas rochosas permitiam que as plataformas pudessem ser empurradas até o local da construção. O documento divulgado pela Physical Review Letters mos-tra que uma versão de um trenó egípcio foi colocado em uma bandeja de areia para determinar a força de tração necessária e a rigidez da areia como uma função da quanti-dade de água na areia. Eles também usaram um reômetro (instrumento de medida de escoamento dos fluidos) para descobrir a rigidez que demonstra a quantidade de força necessária para deformar certo volume de areia.

Fonte: Instituto de Engenharia

Cientistas na Holanda descobrem como os egípcios moveram as pirâmides

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AEAARP