Corredores de Escoamento
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Conab | Companhia Nacional de AbastecimentoCorredores de Escoamento da Produção Agrícola
Dezembro 2005
Apresentação 5
. Carência de Infra-Estrutura e suas Repercussões na Rentabilidade Agrícola 6
2. O Corredor Centro-Norte – Relatório Preliminar 8
3. Modais de Transportes do Corredor Centro-Norte 9
3. A Experiência dos Consórcios Rodoviários 0
3.2 O Modal Ferroviário no Corredor
3.3 O Modal Hidroviário no Corredor 4
4. Identificação da Área de Influência do Projeto 8
4. Caracterização e Abrangência do Projeto 8
4.. O Estado do Mato Grosso 23
4..2 O Estado do Maranhão 23
4..3 O Estado do Piauí 28
4..4 O Estado do Pará 28
4..5 O Estado do Tocantins 33
5. Conclusão 37
6. Bibliografia 38
• Anexos 39
- Tabela . Capacidade de armazenagem nos municípios do Maranhão sob influência do Corredor Centro-Norte 40
- Tabela 2 . Capacidade de armazenagem nos municípios do Pará sob influência do Corredor Centro-Norte 49
- Tabela 3. Capacidade de armazenagem nos municípios do Mato Grosso sob influência do Corredor Centro-Norte 50
- Tabela 4. Capacidade de armazenagem nos municípios do Piauí sob influência do Corredor Centro-Norte 5
- Tabela 5. Capacidade de armazenagem nos municípios de Tocantins sob influência do Corredor Centro-Norte 53
• Relação dos Consórcios de Rodovias no Estado do Mato-Grosso 59
Corredores de Escoamento da Produção Agrícola
5
| Apresentação
O crescimento do agronegócio brasileiro tem causado um grande impacto na economia, repercutindo positivamente na produção interna bruta, nas exporta-ções totais e na geração de empregos. No entanto, uma questão que tem afligido o empresário rural relaciona-se com a dramática situação da infra-estrutura de escoamento dessa produção. A velocidade no crescimento das safras ultrapassou, em larga margem, os investimentos ocorridos nos diversos modais, causando um forte descompasso estrutural, que vem afetando negativamente a rentabilidade e a disposição do produtor rural em continuar aumentando sua área plantada.
A fim de tomar ciência da real dimensão deste quadro, no final de 2004, o Minis-tério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, firmou parceria com a Conab, objetivando identificar, a partir dos principais corredores de escoamen-to da produção, os gargalos estruturais existentes, visando montar um banco de dados para desenvolver e produzir informações inter-relacionadas sobre o agronegócio brasileiro, utilizando-se, para isso, da experiência da empresa na execução do projeto SIGABrasil – Sistema de Informações Geográfica do Agro-negócio Brasileiro. O projeto objetiva identificar e quantificar a infra-estrutura existente ao longo dos corredores de escoamento da produção agrícola brasileira, priorizando aqueles direcionados à região norte do País, particularmente nas áreas relacionadas à nova fronteira agrícola.
A Conab selecionou alguns corredores que serão objetos de estudo neste projeto, situados nas Regiões do Norte, Nordeste e Centro-Oeste do País, identificados da seguinte forma:
. Corredor Centro-Norte: Estados do Mato Grosso, Pará, Tocantins, Piauí, Maranhão.
2. Corredor do Rio Madeira: Estados do Mato Grosso, Rondônia e Amazonas.
3. Corredor Cuiabá-Santarém: Estados do Mato Grosso e Pará.4. Corredor do Rio São Francisco: Estados de Minas Gerais, Bahia e Pernambuco.5. Corredor Transnordestino: Estados de Pernambuco, Ceará e Piauí.6. Corredor da BR 242: Estado da Bahia.
O projeto, que é parte integrante do Planejamento Estratégico da Conab, foi in-cluído no mapa de atividades da empresa e tem a pretensão de contribuir para a formulação de políticas públicas, a partir da proposição de ações de logística, visando auxiliar no processo operacional da produção agrícola, até o seu destino final. O programa de análise da infra-estrutura desses corredores selecionados se estende até dezembro de 2009.
Conab | Companhia Nacional de Abastecimento
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A agricultura brasileira evoluiu rapidamente nos últimos anos com a pro-dução passando de 83 milhões de toneladas em 2000 para os 3,0 milhões estimados na safra 2004/5. Nesse mesmo período, a área de plantio cresceu 29% e a produtividade média do País, 43%. O setor de armazenagem, no entanto, não acompanhou esse ritmo de crescimento. O Brasil consegue armazenar atualmente apenas 70% da safra que colhe por ano. Nos EUA, a capacidade de armazenamento é 2,5 vezes a produção. O maior gargalo de estocagem no Brasil ocorre nas fazendas, onde a participação atinge apenas ,3% da produção, ante 65% nos Estados Unidos, 80% no Canadá, 50% na União Européia e 40% na Argentina2. De acordo com informações de produtores do Estado do Mato Grosso, onde esta questão mais se destaca, o crédito para esse segmento não é facilmente disponibilizado e a maior parte das vendas de unidades instaladas nas propriedades – cerca de 70% são feitas a produtores que utilizam capital próprio, na maioria das vezes vencidos pela burocracia bancária.
A esse propósito, cabe destacar um problema singular vivenciado pela Conab nas áreas de fronteira agrícola, quando da busca por espaços de armazenagem, especialmente para os produtos arroz e milho, no perío-do da colheita. Constata-se que os detentores de infra-estrutura, na sua grande maioria focados na soja, preferem manter seus armazéns vazios a alugar para o Governo e assim correr riscos da não liberação dos respectivos espaços, quando a soja, razão do seu negócio, estiver sendo colhida.
Os custos de armazenagem – aluguel, mão de obra, depreciação de insta-lações e equipamentos de movimentação – são fixos e indiretos e a elevada parcela desses custos na atividade de armazenagem faz com que, grosso modo, sejam proporcionais à capacidade instalada. Sabe-se, a partir do registro das tradicionais reclamações, por parte dos produtores, que a título de compensação, existe a prática de elevadas margens na aquisição da soja nessas regiões, haja vista seus preços de fixação diários guardarem uma forte semelhança entre os diversos adquirentes, a partir de decomposições que desconsideram, por exemplo, diferenciações na qualidade do produto e distância dos centros de comercialização.
Essa situação decorre de uma competição até certo ponto administrada, induzida pela a oferta de capacidade estática das empresas multinacionais e cooperativas; ao monopólio da compra; da precária infra-estrutura modal; e do baixo percentual de armazéns nas propriedades, que força o produtor, no menor espaço de tempo possível a realizar sua comercialização.
.Nas áreas de fronteira agrícola, esta condição torna-se imprescindível a atividade empresarial, já que o produtor se livra de uma série de entraves. O frete durante a colheita é bem mais elevado e os preços dos produtos, longe desse período, atingem melhores patamares. Além disso, tomada a decisão de venda, os produtores deixam de pagar custos extras, como os cobrados nas unidades das multinacionais ou de empresários privados. No levantamento realizado pela Conab, sobre a relação déficit/superávit de armazéns no Corredor Centro-Norte, observa-se uma tendência de aumento na busca de maior flexibilidade no negócio, com uma expressiva demanda por armazenagem nas propriedades rurais.2. O elevado percentual argentino se deve, em grande parte, a utilização de embalagens plásticas para acondicionar grãos nas propriedades, comercializadas pela empresa Du Pont e que nos últimos anos está se popularizando no Brasil, recebendo aqui, o nome de Silox. Este sistema de armazenagem desenvolvido no Canadá teve grande aceitação entre os produtores argentinos, devido aos baixos custos operacionais e na época a partir da adoção do corralito (confisco dos depósitos bancários e proibição de transferências ao exterior, promovido pelo governo argentino em dezembro de 200) que redundou numa forte retenção de grãos nas propriedades.
1 | Carência de Infra-Estrutura e suas Repercussões
Corredores de Escoamento da Produção Agrícola
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Isto pode ser facilmente constatado, quando se compara a produção e armazenagem brasileira por região. Os maiores déficits de armazenagem ocorrem nas áreas onde a fronteira agrícola apresenta sua maior expansão. Considerando que investimentos na multimodalidade de transportes são elevados e exigem negociações de longa tramitação (caso das PPP’s), uma alternativa que permitiria um melhor cadenciamento na movimentação do produto (colheita / urgência no escoamento) seria a de estimular a construção de armazéns nas zonas de produção, mesmo que para isto fosse necessário uma ampliação da capacidade estática do governo, sem o que não é possível falar-se de sustentabilidade.
De uma maneira geral, a forte ineficiência observada no pós-colheita brasi-leiro representa uma grande chaga ao segmento do agronegócio, especial-mente nas novas áreas. Qualquer motorista que já tenha viajado atrás de um caminhão de transporte de grãos, na época da colheita, em qualquer estado produtor, é testemunha ocular dos grandes prejuízos que aconte-cem no transporte da safra, fruto da preponderante participação do modal rodoviário no escoamento da safra, associado às péssimas condições de nossas estradas e da frota utilizada para o escoamento.Se a isso for juntado a falta de armazéns, a incipiente utilização de trens e hidrovias (e nos portos, a falta de áreas de movimentação retro-portuárias, terminais de transbordo e a má qualidade da frota para cabotagem), essas estatísticas projetadas atingem níveis impressionantes.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)3 detectou que, anualmente são perdidas aproximadamente 0 milhões de toneladas de grãos nesses processos. Cálculos da Kepler Weber, empresa fabricante de equipamentos para armazenagem, mostram que dessas deficiências resultaram perdas em torno de 3% das safras, no período entre 997 e 2003, equivalente a 8,5 milhões de toneladas de grãos.
Com base nessas estatísticas, pode-se efetuar um paralelo afirmando que a cada 0 anos uma safra inteira é perdida, fruto das ineficiências observadas nas diversas etapas do escoamento da produção4.
3. IBGE – Indicadores Agropecuários 997/2003.4. O Mapa, a Conab e o Centreinar (Centro de Treinamento em Armazenagem), encontram-se em adiantado processo de avaliação, para o estabelecimento de um convênio visando medir as perdas ocorridas no pós-colheita brasileiro.
Conab | Companhia Nacional de Abastecimento
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2 | O Corredor Centro-Norte. Relatório Preliminar
O relatório preliminar, ora apresentado, contempla inicialmente o Corredor Centro-Norte. A sua influência se expande por 5 estados, mais especifi-camente sub-áreas desses estados, onde a produção de grãos apresenta maior potencial de expansão e com a possibilidade de geração de fluxos importantes de transportes, para os quais será necessário instrumentalizar a infra-estrutura existente, melhorando o escoamento agrícola. O resultado dos estudos e levantamentos realizados serão apresentados de acordo com o seguinte seqüenciamento:
. Breve comentário sobre a carência de infra-estrutura e suas repercussões na rentabilidade agrícola.
2. Contextualização dos Modais de Transportes: Breve relato sobre os modais vinculados direta ou indiretamente ao Corredor Centro-Norte.
3. Identificação da Área de Influência: Consiste na descrição da área objeto dos estudos, mais especificamente no diagnóstico estrutural dos municípios que a integram nos Estados considerados.
4. Análise dos Fluxos de Transporte: Identificação e quantificação dos fluxos de transportes gerados e atraídos pela área de influência do corredor, com as suas origens e destinos, bem como seus custos para permitir uma avaliação e a criação de alternativas de escoamento (a ser apresentado).
5. Propor, a partir do conhecimento logístico, ações de política visando otimizar o processo operacional da empresa: Descrição dos diver-sos corredores de transporte com suas estruturas de armazenagem e proposição ao MAPA e demais órgãos do Governo de ações opera-cionais preventivas (a ser apresentado).
Corredores de Escoamento da Produção Agrícola
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3 | Modais de Transportes do Corredor Centro-Norte
O avanço da fronteira agrícola nacional se deu na direção centro-norte do País, impulsionado pela elevação dos preços das commodities, das excelen-tes características dos cerrados, dos baixos preços das terras, e da agressiva reconversão da pecuária para grãos, utilizando-se de pastagens degradadas, que possibilitaram as lavouras a atingir o nordeste do Mato Grosso, sudeste do Pará e avançar pelo Tocantins, Maranhão e centro-sul do Piauí.
Esta expansão recente e a projetada para 200 (quadros abaixo) vêm ocor-rendo em um momento de acentuada retração do estado, como indutor do crescimento produtivo, passando a dar espaço e até mesmo propiciando a afirmação do capital privado neste processo.
ALGODÃO EM CAROÇO - BRASIL ARROZ - BRASIL
Série Histórica de Produção. Safras 994/95 a 2009/0. (Em mil toneladas)
Série Histórica de Produção. Safras 994/95 a 2009/0. (Em mil toneladas)
REGIÃO/UF 994/95 999/2000 2004/05 2009/0 REGIÃO/UF 994/95 999/2000 2004/05 2009/0
NORTE 3, ,8 4,8 9,4 NORTE .09,0 .50,9 .529,8 .805,2
NORDESTE 29,4 268,5 853,2 .680,8 NORDESTE .709,4 .337,2 .25,8 .477,
CENTRO-OESTE 387,5 .230,9 2.59,4 4.254,0 CENTRO-OESTE .459,0 2.428,2 2.660,7 3.39,6
SUDESTE 394,7 263,7 30,2 447,2 SUDESTE 947,5 438,0 379,7 43,8
SUL 502,0 22,8 78,4 6,4 SUL 6.03, 6.068,8 7.405,3 8.07,7
NORTE/NORDESTE 250,5 270,3 858,0 .690,2 NORTE/NORDESTE 2.88,4 2.488, 2.78,6 3.282,3
CENTRO-SUL .284,2 .67,4 2.539,0 4.87,6 CENTRO-SUL 8.49,6 8.935,0 0.445,7 .624,5
BRASIL .534,7 .887,7 3.397,0 6.507,8 BRASIL .238,0 .423, 3.227,3 4.906,8
MILHO TOTAL (ª e 2ª SAFRA) - BRASIL SOJA - BRASIL
Série Histórica de Produção. Safras 994/95 a 2009/0. (Em mil toneladas)
Série Histórica de Produção. Safras 994/95 a 2009/0. (Em mil toneladas)
REGIÃO/UF 994/95 999/2000 2004/05 2009/0 REGIÃO/UF 994/95 999/2000 2004/05 2009/0
NORTE 97,8 .050,8 .25,0 4.472,5 NORTE 45,5 50,7 .404,8 2.542,7
NORDESTE 2.679,9 2.953,8 2.904,2 3.920,6 NORDESTE .267,8 2.064,0 3.953, 7.55,
CENTRO-OESTE 6.375,4 6.383,0 7.9,4 2.83,8 CENTRO-OESTE 0.084,7 4.945,3 28.379, 5.366,
SUDESTE 8.42,3 7.9,2 0.302,8 5.866,7 SUDESTE 2.365,9 2.569,7 4.609, 6.475,7
SUL 9.002,5 4.06,7 2.733,5 29.264,5 SUL 2.70,2 2.64,9 2.744,0 7.905,3
NORTE/NORDESTE 3.65,7 4.004,6 4.029,2 6.204,9 NORTE/NORDESTE .33,3 2.24,7 5.357,9 9.697,8
CENTRO-SUL 33.790,2 27.635,9 30.947,7 57.35,0 CENTRO-SUL 24.620,8 30.29,9 45.732,2 75.747,
BRASIL 37.44,9 3.640,5 4.976,9 63.59,9 BRASIL 25.934, 32.344,6 5.090, 85.444,9
Fonte: Conab
Conab | Companhia Nacional de Abastecimento
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5. O Brasil, a despeito do importante papel que exerce no panorama agrícola mundial, é reconhecido como um país que concede pouca ajuda aos seus agricultores. Um estudo sobre a política agrícola brasileira feito pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), destaca que o apoio ao produtor brasileiro somou 3% do valor bruto das receitas agrícolas entre 2002 e 2004, abaixo de países como a Austrália (4%) e muito aquém da média dos 30 países da OCDE (30%). O maior nível de subsídios é dado para a importação de farinha, milho, arroz e algodão, girando entre 6% e 7%. Ainda segundo o levantamento, os subsídios aos agricultores respondem por cerca de 75% do apoio total ao setor, sendo o restante concedido para serviços gerais como pesquisa, treinamento e desenvolvimento da infra-estrutura rural.
Os agentes da comercialização de grãos que operam no mercado interno e atuam com forte conexão internacional passaram a investir fortemente no escoamento da produção e na construção de terminais de armazenamento e embarque. O segmento de armazenagem instalado para apoiar a produção, especialmente de grãos, formou um sistema até certo ponto complexo, no qual as áreas de produção, armazenagem e o escoamento mais competitivo passaram a ter um papel central. Nesse aspecto, os núcleos produtores, servidos por vias de circulação, não eram simplesmente meros pontos de origem da produção. A eles associaram-se forne-cedores de insumos, armazéns e indústrias de processamento que se tornaram componentes de um sistema logístico estruturado, a partir, por exemplo, da implantação do modelo de produção de algodão e soja, ocorrido nas regiões de cerrado.
3. | A Experiência dos Consórcios Rodoviários
Face à escassez de investimento governamental, os setores econômicos incluídos no processo de produção agrícola passaram a buscar alternativas e, num misto de engenhosidade e necessidade, trataram de criar a infra-estrutura buscando viabilizar o próprio empreendimento5.
Na safra 2002/03, agricultores do Mato Grosso, Estado onde se registra a maior contradição do agronegócio brasileiro, se uniram com o governo estadual num projeto de parceria para asfaltar 96 quilômetros da rodovia que liga Lucas do Rio Verde a Tapurá. Com uma contribuição que variou de a 3 sacas por hectare plantado – a soja cotada à época, ao preço atraente de R$ 40 a saca - não foi difícil levantar os R$ 28 milhões necessários para a obra. Produtores de norte a sul do Mato Grosso empolgaram-se com os resultados alcançados e constituíram 25 ou-tros consórcios para construção de 2 estradas, ligando vastas áreas produtoras à rodovias como a BR-63, BR-364 e pequenos trechos da BR-58. (Vide anexos).
Naquele ano foram assinados contratos para asfaltar .020 quilômetros de estra-das, dos quais 289,6 quilômetros foram entregues ainda em 2003. Nas primeiras licitações realizadas para contratar as empreiteiras, os produtores obtiveram economias substanciais nos custos de quase um terço, quando comparado com a média do governo federal, variando de R$ 20 mil a R$ 50 mil. Nestes convênios, os produtores bancaram as obras de sub-base, base, drenagem, tratamento isolante e até o plantio de grama nas laterais, para evitar que o asfalto fosse danificado com as chuvas. Ao Estado, coube fazer o projeto da estrada, o acabamento, e pagar 50% do diesel usado com recursos de um fundo de transporte e habitação.
Corredores de Escoamento da Produção Agrícola
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Na safra atual, mesmo considerando o fraco desempenho do agronegócio, que contribuiu para reduzir o ímpeto desses consórcios, e a expectativa de continuidade deste cenário no período 2005/066 ,tanto o governo estadual quanto os produtores apostam que essa estratégia representa a única forma de dar vazão à tendência de contínuo crescimento da safra agrícola do estado, notadamente a soja. A produção de soja matogrossense, que era de 2,6 milhões de toneladas em 990, atingiu 7,5 milhões neste ano-safra. A meta do Estado, segundo os produtores locais, é ambiciosa: chegar aos 40 milhões de toneladas nos próximos dez anos.
3.2 | O Modal Ferroviário no Corredor Centro-Norte
O retorno do governo ao segmento das ferrovias - privatizada no final dos anos 90 – é resultado, entre outras razões, de falhas no processo de privatiza-ção e da necessidade de se tentar evitar um verdadeiro caos no escoamento produtivo nacional. Com o crescimento da economia, as ferrovias passaram a ser fundamentais para escoar a produção do agronegócio a preços com-petitivos. Dentre os projetos ferroviários focados na direção norte do País e que guardam íntima relação com o Corredor Centro-Norte, dois estão merecendo especial atenção das autoridades governamentais.
Neste momento, grandes esforços são dispendidos na montagem da estrutu-ração financeira do projeto da Ferrovia Norte-Sul. Implantada para impulsio-nar o desenvolvimento do agronegócio no Centro-Oeste e no Norte do Bra-sil, a ferrovia Norte-Sul foi incluída entre os projetos prioritários do governo federal acordados com o Fundo Monetário Internacional (FMI), além de estar inserida no Programa de Parcerias Público- Privadas (PPPs). O trecho de 226 quilômetros já concluído, liga o Estreito à Açailândia, no Maranhão e se conecta à Estrada de Ferro Carajás até o Porto de Itaqui, em São Luís. Hoje o transbordo da soja que sai do Tocantins e de outras regiões produ-toras, como o sudeste do Pará e o nordeste de Mato Grosso é feito no pátio intermodal de Porto Franco (MA).
Mesmo com a Norte-Sul operando ainda só a partir do Maranhão, o avanço da soja já pode ser observado pelo aumento da área plantada, em Esta-dos como Tocantins, Mato Grosso, Pará e Piauí. De acordo com o IBGE, o crescimento da produção nos municípios diretamente afetados pelo Corredor nesses Estados, cresceu 46,5% nos últimos cinco anos, tendo como justificativa fatores como o preço baixo das terras, baixo questiona-mento ambiental na implantação dos projetos de recuperação de pastagens degradadas, clima bem definido e um mercado com cotações previstas a médio e longo prazo favoráveis.
6. A conjuntura do agronegócio brasileiro modificou-se substancialmente no exercício 2004/05. De acordo com a publicação, Indicadores da Agropecuária — Conab / out-2005, o conjunto de eventos desfavoráveis já reduziu a expectativa de forte aumento no saldo da balança do agronegócio. A alta do petróleo e a maior demanda internacional por minérios, matérias-primas para a produção de fertilizantes químicos, etc., encareceram substancialmente os insumos utilizados pelos produtores. A elevação do real, combinado com a queda na cotação das commodities agrícolas, muito influenciada pelas safras mundiais, reduziu a rentabilidade e retardou a comercialização nacional. Adicionalmente, o incremento dos custos marítimo-portuários no Brasil achatou mais ainda os lucros, influenciado neste ano, pelo forte deslocamento de navios para atender a demanda chinesa. A alta de 80% no preço internacional do aço, de que são feitas as máquinas agrícolas fabricadas no Brasil, foi repassada ao consumidor, e a seca ocorrida no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e em parte do Paraná e do Mato Grosso do Sul, quebrou em 22% as lavouras de soja e milho. Por último, a ocorrência da aftosa no rebanho bovino brasileiro e suas repercussões, nessa altura, ainda impossível de delimitar.
Corredores de Escoamento da Produção Agrícola
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Em Tocantins, que será longitudinalmente atravessado pelos diversos modais, a maior procura por terras ocorre nas regiões virgens de Pedro Afon-so, mas que também avançam numa faixa que atinge o sul do Maranhão, o cerrado piauiense e a região noroeste baiana, com características similares de clima, solo e relevo, numa área estimada de aproximadamente 6,0 mi-lhões de hectares. A disparada da produção tocantinense apresentou uma forte evolução: entre as safras de 2000 e 2005, a colheita de soja multiplicou-se por sete, batendo na casa das 90 mil toneladas. Apesar de ainda barata, quando comparada com outras regiões, o preço da terra acompanhou a expansão da produção: entre o final de 200 e meados de 2004, a valorização média atingiu 63%. Tocantins é o principal produtor da oleaginosa da Região Norte, respondendo por 65% da produção total.
No futuro, quando os trechos da ferrovia Norte-Sul estiverem completamente construídos, a aposta do Governo será na ligação das áreas produtoras do Centro-Oeste com os portos do Norte-Nordeste, utilizando intensivamente a multimodalidade possível na região (rodovia-hidrovia-ferrovia). Dessa forma, observaremos reflexos relevantes na rentabilidade do produtor, colocando o País de forma definitiva, como uma plataforma exportadora competitiva de produtos do agronegócio. A safra nacional de soja, mesmo com os problemas climáticos ocorridos nas duas últimas safras, cresceu 57,9% nos últimos cinco anos e, segundo nossas projeções, poderá atingir 85,0 milhões de toneladas em 200.
A produção nacional de algodão aumentou 80% em cinco anos e praticamente dobrará em 200. A de milho, destacadamente o produto mais afetado pela ausência de uma logística eficiente, aumentou 0% nos últimos cinco anos e tem perspectivas de crescer 35% até 200, empurrado pelo crescimento do setor de carnes e da instalação de agroindústrias nas regiões de fronteira. Está claro que as opções atuais de escoamento da produção, definitivamente, não se encontram apropriadas para dar suporte a esse crescimento previsto.
Outro projeto de grande magnitude ligado ao modal ferroviário será o da cons-trução da Transnordestina que ligará as regiões produtoras de grãos no sul do Piauí e do Maranhão, oeste da Bahia, aos portos de Pecém (CE) e Suape (PE). Além dos grãos, foco principal da ferrovia, os investidores pretendem também tirar proveito da carga gerada pela produção de gipsita (mineral que dá origem ao gesso), em Pernambuco, na região de Araripina, considerada a maior jazida mundial, com previsão de crescimento médio na produção de 0% ao ano. Os especialistas apontam, ainda, para a viabilização da produção de açúcar e álcool no Maranhão, Tocantins e Piauí, particularmente após a obrigatoriedade na redução de subsídios para o produto, que deverá ocorrer na Europa.
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É destacada, também, a possibilidade de um contínuo aumento da pro-dução de frutas no Vale do São Francisco. Além disso, as ferrovias que correm para os portos do Norte do País viabilizariam, de forma competi-tiva, a produção de biodiesel (produção de diesel utilizando a mamona, dendê e outras oleaginosas promissoras, como por exemplo, o pinhão man-so). Aposta-se também no crescimento do escoamento de fertilizantes e minérios. As informações disponibilizadas dão conta de que a nova Trans-nordestina deverá ter capacidade anual para transportar aproximadamen-te 30 milhões de toneladas, fruto de uma possível interligação da malha ferroviária - Norte/Sul e Transnordestina. Quando os trechos da ferrovia Norte-Sul estiverem completos, ligando Porto Franco (MA) a Anápolis (GO), o governo apostará em uma ligação das áreas produtoras do Centro-Oeste com os portos do Nordeste, utilizando a multimodalidade na região.
3.3 | O Modal Hidroviário no Corredor Centro-Norte
Dos aproximadamente 42.000 quilômetros de rios navegáveis no Brasil, apenas 8.500 (20,2%) são efetivamente utilizados. Além da malha ser sub-utilizada, o movimento de cargas é muito baixo se comparado ao de outros tipos de transporte no Brasil e numa maior extensão quando se coteja o uso da modalidade em outros países. A baixa performance do modal está relacionada a problemas de várias naturezas, que vão desde o fato da navegação no Brasil não ser ainda regulada por uma lei específica e a legislação existente, que define o uso múltiplo das águas, deixar mar-gem para alguns conflitos entre os transportadores e os demais usuários das bacias hidrográficas. Em 200, por exemplo, por causa da ameaça de racionamento de energia, chegou-se a estudar a interrupção no transporte de carga na hidrovia do Tietê-Paraná.
Outro grande empecilho refere-se à demora na emissão das licenças am-bientais que possibilitariam os investimentos na navegabilidade de alguns rios. Nota-se a ausência na formulação de políticas que buscam integrar melhor o sistema hidroviário aos outros modos de transporte e que encontre uma convergência entre a possibilidade de utilização plena desses modais e as exigências feitas pelos órgãos ambientais. Por último, como já foi salien-tado no corpo do trabalho, a limitada capacidade de investimento do Estado. O governo brasileiro nos últimos anos investiu pouco na criação e manu-tenção não somente deste, mas dos diversos modais de transporte7.
A utilização de hidrovias no transporte de grãos tornaria o agronegócio brasileiro ainda mais competitivo no mercado mundial. No caso específico, a viabilização do Araguaia-Tocantins, apontada como uma das principais
7. O governo argentino assinou em maio de 2005, contrato para a realização de obras na lagoa de La Picaza no trecho ferroviário Buenos Aires-Mendoza, da antiga Buenos Aires al Pacifico (BAP), hoje operado pela América Latina Logística (ALL). O trecho Buenos Aires-Mendoza vinha sendo utilizado por vias secundárias devido às inundações da lagoa de La Picaza, que aumentava o percurso em 277 km, inviabilizando o transporte de passageiros e de produtos perecíveis. Com isso, as operações vinham sofrendo aumento de custos prejudicando sobremaneira o agronegócio argentino. O governo, apesar dos seus graves problemas econômicos, mas entendendo os benefícios futuros, decidiu assumir as obras de infra-estrutura, mesmo numa concessão privada. O custo total da obra foi estimado em US$ 50,8 milhões, dos quais US$ 35 milhões serão financiados pela Corporación Andina de Fomento.
Conab | Companhia Nacional de Abastecimento
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vias de transporte das regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil, será o caminho mais curto para escoar a produção até a Europa e Estados Unidos. É considerada muito importante para o transporte da soja cultivada no Centro-Oeste, mas também para a diversificação da produção agrícola. Um modal hidroviário, além de possibilitar aos empresários maior alternativa de escoamento, por ser mais barato, viabiliza a produção de milho, arroz, algodão e açúcar/alcool, ampliando o leque de opções da oferta.
O Estado do Pará, alternativa sempre lembrada de escoamento da pro-dução do corredor, conta com uma estrutura que já permite que produ-tos como minérios, grãos, conteiners, granéis líquidos e carga geral, se-jam por ali embarcados. Em Vila do Conde, a estrutura é utilizada para operar com alumínio, conteiners e minerais granelizados. Não pode ser utilizado para grãos, em função do tóxico pó gerado pelo alumínio. Em Belém, o porto se presta para cargas gerais e conteiners, não dispondo, porém, de espaço para operar com grãos. Em Outeiro, existe uma boa infra-estrutura implantada com espaço para grãos e granéis líquidos. A esse respeito, a Petrobrás deslocou sua estrutura de granéis líquidos de Itaqui-MA para o porto de Outeiro, em função da previsão de futuros problemas operacionais causados por congestionamentos, naquele local. A solução definitiva, no entanto, que tornará o Estado importante alternativa de saída de produtos rumo ao exterior, está relacionada com a construção do Porto de Espardarte, na Ponta da Romana, região com profundidade no píer externo estimado em 25 metros.
Estudos apontam para a necessidade da construção de um porto graneleiro de grande envergadura naquela região, que atenda a movimentação de carga geral deslocada através da hidrovia Tocantins, coadjuvado pelo seu principal afluente, o Rio Araguaia, que atenderia parte do excedente gerado pela produção minero-agroindustrial do Corredor Centro-Norte. Esta opção surge como importante alternativa ao porto de Itaqui-MA, tendo em conta a expectativa de um eventual estrangulamento na capacidade de recepção desse porto, a partir do aumento do escoamento de minérios previstos nos contratos de fornecimento para os próximos anos e do pleno funcionamento dos diversos modais no Corredor Centro-Norte, que estimulariam sobre-maneira a produção agrícola e o deslocamento de cargas.
Tais estudos destacam as excelentes condições que oferece a área marí-tima em frente à Ponta da Romana (extremo norte do Pará – na Ilha dos Guarás, no município de Curuçá, à 40 Km de Belém), como a última em que se pode construir no norte do Brasil um porto marítimo de grande profundidade numa localização marcadamente estratégica. A construção
Corredores de Escoamento da Produção Agrícola
17
de um porto paraense, aproveitando estas características naturais, além das opções já existentes em Itacoatiara, Santarém, Pecém, Suape e Itaqui, uma vez consolidadas, contribuiriam para aumentar a competitividade nacional, promovendo a desconcentração dos portos, particularmente nos situados no sul do País.
A despeito da hidrovia ser o modal que melhor se presta para o deslocamento de grãos, já que apresenta os menores custos, no caso específico do corredor analisado, existe um forte receio de que tão cedo não ocorra a plena utiliza-ção dos rios Araguaia e Tocantins. No caso do rio Araguaia a navegabilidade da hidrovia começa a partir do seu principal afluente, o Rio das Mortes, na cidade mato-grossense de Nova Xavantina e segue até o município tocanti-nense de Couto Magalhães, antes de atingir as corredeiras de Santa Isabel, um impeditivo natural que, juntamente com a Barragem de Tucuruí, onde as duas câmaras projetadas para superar o desnível de 70 metros, encontram-se paralisadas, impedem o acesso aos portos paraenses.
A utilização da hidrovia está suspensa judicialmente desde 996 por causa de ações movidas por diversas organizações não governamentais. Imagina-se que o Ibama manterá sua decisão de não dar licença para operação, e as ONGs estarão atentas e certamente desestimularão qualquer tentativa de utilização do rio, mesmo no período das chuvas, tese que vem sendo levantada pelos defensores do modal. A expectativa de utilização de liminares por estas organizações e o conseqüente embargo das mercadorias com seus prejuízos decorrentes, por certo, afastarão eventuais interessados em participar de alguma experiência, retardando assim a possibilidade de uso.
No rio Tocantins, em que pese serem mais brandas as pressões dos ambientalistas, já que é um rio que para sua navegabilidade plena, não necessitaria de grandes operações envolvendo dragagens e derrocamentos, há um impedimento provocado pela construção de represas sem eclusas ao longo de sua extensão.
Na represa de Lajeado-Tocantins, por exemplo, a eclusa está sendo cons-truída após o encerramento da obra. Para se ter uma idéia dos prejuízos ao erário, estima-se que para uma eclusa ser construída paralelamente à repre-sa, o seu custo adicional irá variar de 2 a 5%, enquanto que, posteriormente, como tem sido a prática brasileira, este valor chega a atingir de 5 a 20%, do total da obra, de acordo com o Ministério dos Transportes. Está prevista a construção de mais três represas no rio Tocantins, todas já em processo de licitação, sendo que em nenhuma delas consta a paralela inclusão das eclusas, impedindo portanto sua utilização.
Conab | Companhia Nacional de Abastecimento
18
4 | Identificação da Área de Influência do Projeto
Os estudos, objeto deste relatório, têm como área de abrangência um re-corte geográfico envolvendo regiões dos estados do Mato Grosso, Pará, Tocantins, Maranhão e Piauí, fortemente influenciados pelo Corredor Centro-Norte, onde se constata um acelerado processo de expansão da produção agrícola.
4. | Caracterização e Abrangência do Projeto
O presente trabalho contempla um diagnóstico preliminar sobre as questões envolvendo a infra-estrutura existente e a que seria necessária para viabilizar ações do agronegócio, naquele que tende a ser um dos principais corre-dores de escoamento da produção brasileira. As avaliações se restringem aos municípios diretamente vinculados aos modais de transportes existen-tes, direcionados, em princípio, para o porto de Itaqui-MA, perfazendo um total de 25 municípios no Estado do Mato Grosso, 8 municípios no Pará, 55 municípios no Piauí e os Estados do Maranhão e Tocantins. A oferta agrícola representativa e que irá gerar as demandas infra-estruturais, selecionadas neste trabalho, derivam a princípio das produções de soja, milho, arroz e algodão, conforme demonstrado na figura a seguir.
O Corredor Centro-Norte é servido pelos seguintes modais: No que concer-ne às rodovias, na parte oriental do Estado do Mato Grosso, pela BR 58 que adentra o Estado a partir do município de Barra do Garças, seguindo até Vila Rica no extremo nordeste. No Pará, recebe a denominação PA-58 e apre-senta duas formas de entrar no Estado do Tocantins, traçado natural deste corredor. Em Santana do Araguaia, atravessando o Rio Araguaia de balsa, atingindo o município tocantinense de Caseara, ou seguindo até Redenção, através da ponte sobre o mesmo rio, atingindo Couto Magalhães.
ALGODÃO ARROZ
anos PA/TO MA/PI MT anos PA/TO MA/PI MT
.990 500 253 0 .990 34.593 576.347 0.222
.995 300 364 .069 .995 549.79 .298.393 73.890
2.000 6 703 69.358 2.000 572.26 883.999 223.005
2.004 7.607 26.7 279.85 2.004 570.295 857.727 49.64
2.005 8.520 29.96 33.393 2.005 586.605 882.258 43.643
2.006 9.542 33.506 35.000 2.006 603.382 907.49 443.988
Série Histórica e Projeção da Produção Municípios Diretamente Vinculados ao Corredor. Safras 990/9 a 2009/0. (Em mil toneladas)
(continua)
Corredores de Escoamento da Produção Agrícola
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O Estado de Tocantins é cortado longitudinalmente por duas rodovias im-portantes: a BR-53 (Belém-Brasília) e a BR-00. No Estado do Maranhão, várias rodovias são utilizadas no escoamento das safras. Destacam-se as BR’s-222, 324, 230 e a 35, com destino a São Luís. No Piauí, a produção de soja, tanto na parte sul, região de Uruçuí, Ribeiro Gonçalves e Alto Parnaíba, quanto na região noroeste, Manoel Alves e Porto, utiliza-se intensivamente as BR’s 324, 230 e 35, uma vez que a planta de esmagamento instalada em Uruçuí não absorve a produção daquela região, gerando, por conseqüên-cia, um forte movimento de exportação para a Bahia, Goiás e mesmo o mercado externo.
Em relação ao modal ferroviário, pelos 892 quilômetros de extensão da Estrada de Ferro Carajás, tendo como destino o porto de Itaqui, no Mara-nhão, passaram no mês de julho deste ano quase 9 milhões de toneladas de minério de ferro, de manganês e de cobre, além de ferro-gusa, soja e outras cargas. De acordo com informações da Companhia Vale do Rio Doce, concessionária da ferrovia, está em curso, um programa de modernização que permitirá, em meados de 2006, a circulação do trem de maior capaci-dade das Américas e o segundo maior do mundo.
Fonte: Conab
(continuação)
2.007 0.687 37.527 393.20 2.007 620.639 933.445 456.686
2.008 .970 42.030 440.294 2.008 638.389 960.4 469.747
2.009 3.406 47.074 493.30 2.009 656.647 987.60 483.82
2.00 5.05 52.723 552.305 2.00 675.427 .05.847 497.00
MILHO SOJA
anos PA/TO MA/PI MT anos PA/TO MA/PI MT
.990 67.564 424.542 74.659 .990 35.40 5.082 532.655
.995 29.69 499.55 39.708 .995 36.47 82.372 96.408
2.000 380.640 384.469 70.32 2.000 45.364 544.978 .52.20
2.004 367.733 474.62 232.742 2.004 692.242 .89.79 2.076.534
2.005 386.782 499.97 244.798 2.005 764.443 .33.886 2.293.6
2.006 406.87 525.055 257.479 2.006 844.74 .450.925 2.532.289
2.007 427.890 552.253 270.86 2.007 932.222 .602.256 2.796.406
2.008 450.055 580.860 284.844 2.008 .029.452 .769.37 3.088.07
2.009 473.367 60.948 299.599 2.009 .36.824 .953.97 3.40.57
2.00 497.888 642.596 35.8 2.00 .255.395 2.57.70 3.765.837
ALGODÃO ARROZ
anos PA/TO MA/PI MT anos PA/TO MA/PI MT
Conab | Companhia Nacional de Abastecimento
20
PA
MT
TO
DF
GO
BA
PI
MG
MA
PORTO DE ITAQUI
Uru u
R ibeiroGon alves
S ªoLu s
PresidenteDutr a
Por toFranco
Imperatr iz
C olinas
B ar ª o de G ra jaœ
VilaR ica
B alsas
AltoParna ba
A ail ndia
R ibeirª oC as ca lheira
Palmas
Por toAlegredo Nor te
PedroAfons o
Miranor te
Darcin polis
` guaB oa
C olinas doTocantins
B aba ul ndiaXinguara
Reden ª oTO335
BR324
BR158
BR222
BR010
BR153
PA287
BR230
MT1
58
BR135
PA150
SantaCatarina
DISTRITOFEDERALGOIÁS
MATO GROSSO
MATOGROSSODO SUL
RIOGRANDEDO SUL
PARANÁ
SÃOPAULO
RIO DE JANEIRO
ESPÍRITOSANTO
MINASGERAIS
BAHIA
SERGIPEALAGOAS
PERNAMBUCO
PARAÍBA
RIO GRANDEDO NORTE
CEARÁ
PIAUÍ
MARANHÃO
TOCANTINS
AMAPÁ
PARÁ
RORAIMA
AMAZONAS
ACRE Rondônia
Mapa 1. Armazenagem X Produção de Grãos nos Municípios do Corredor Centro-Norte no Corredor Centro-Norte
Localização do Corredor no Brasil
Legenda
Sede Municipal Municípios Estratégicos
Armazéns em Meio Rural
Armazéns em Estradas
Armazéns em Meio Urbano
Hidrovia
Ferrovia
Rodov ias Centro-Norte
Corredor Centro-Norte
Produção de Grãos (t)
1 - 103 134
1031 35 - 40 2960
4029 61 - 10 0170 4
Somatório da Produção de Milho, Soja, Arroz e Algodão
Fonte: Conab/IBGEElaboração: Conab/Digem/Suinf/Geasa/Geote
Corredores de Escoamento da Produção Agrícola
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PA
MT
TO
DF
GO
BA
PI
MG
MA
E.F.Caraj ás
E.F.Nort eS
ul
E.F.Norde ste
PORTO DE ITAQUI
RIO
TOC
ANTI
NS
RIO
PARNAIBA
RIO
SAO
FRANCISCO
RIOARAG
UAI
A
RIO
DOSM
OR
TOS
RIO DAS MORTES
RIO
ARAGUAIA
BR15
3
BR230
BR15
8
PA150
BR010
BR222
MT1
58
BR135
TO010
BR324
PA287
TO335
BR22
6
TO226
TO355
TO38
7
TO050
BR316
BR010
BR01
0
BR222
BR22
6
BR135
BR222
BR010
TO335
BR010
Uruçuí
Balsas
Palmas
Colinas
São Luís
Água Boa
Xinguara
Redenção
Vila Rica
Miranorte
Imperatriz
Açailândia
Porto Franco
Pedro Afonso
Darcinópolis
Babaçulândia
Alto Parnaíba
Barão de Grajaú
Presidente Dutra
Ribeiro Gonçalves
Ribeirão Cascalheira
Porto Alegre do Norte
Mapa 2. Capacidade da Armazenagem a Granel nos Municípios sobInfluência do Corredor de Escoamento Centro-Norte
Localização do Corredor no Brasil
Corredor Centro-Norte
Déficit de Armazém Convencional
Municípios Sem Armazéns Cadastrados
Cidade Relevante no Corredor
Rodovia Relevante no Corredor
Superávit de Armazém Convencional
U.F.
Ferrovia
Hidrovia
Legenda
Porto
Fonte: Conab/IBGEElaboração: Conab/Digem/Suinf/Geasa/Geote
A identificação do déficit/superavit foi realizada por município, através da subtração da capacidade dos armazéns a granel pela produção de milho e soja.
Conab | Companhia Nacional de Abastecimento
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Os atuais trens desta ferrovia contam com 208 vagões e sua extensão é de 2,3 quilômetros. Os novos terão 32 vagões, com 3,2 quilômetros de exten-são e capacidade para transportar 39 mil toneladas em uma única viagem. A partir de Açailândia-MA, a ferrovia se bifurca e toma a direção sul do País, recebendo a denominação de Norte-Sul. A despeito das várias opiniões so-bre o empreendimento e algumas controvérsias se apresenta como extremo meridional do projeto o município de Anápolis, no Estado de Goiás.
Implantada para impulsionar o desenvolvimento do agronegócio no Centro-Oeste e no Norte do Brasil, a ferrovia Norte-Sul foi incluída entre os projetos prioritários do governo federal acordados com o Fundo Monetário Inter-nacional (FMI), além de estar inserida no Programa de Parcerias Público- Privadas (PPPs). O trecho já concluído, de 226 quilômetros, ligando Estreito a Açailândia, no Maranhão, se conecta à Estrada de Ferro Carajás até o Porto de Itaqui, em São Luís. De acordo com a Superintendência de Construção da Ferrovia Norte-Sul, da Valec, 96,5 quilômetros de infra- estrutura no trecho entre Aguiarnópolis e Babaçulândia-TO ficarão prontos em junho de 2006.
De Babaçulândia até Araguaína, na direção sul, os recursos para implan-tação dos 50 quilômetros de extensão já estão alocados e a previsão de entrega será para outubro do próximo ano. De Araguaína a Palmas, capital tocantinense, estudava-se a constituição de uma parceria pública privada (PPP), mas o governo parece estar optando por licitar na forma de uma concessão comum. Atualmente, o transbordo da soja que sai do Tocantins e de outras regiões produtoras, como o sudeste do Pará e nordeste de Mato Grosso, é feito no pátio intermodal de Porto Franco-MA. No que se refere às hidrovias, como já foi citado anteriormente, os rios Araguaia e Tocantins, de importância fundamental na composição modal do corredor, estão a de-pender da resolução de pendências ambientais, de um lado, e da proibição da continuidade da construção de hidroelétricas sem eclusas, do outro.
Diferentemente da maior parte das áreas do Nordeste Brasileiro, onde as condições climáticas prejudicam a atividade agrícola mais moderna, na região do corredor, as terras são situadas fora da zona semi-árida, onde a agricultura de sequeiro se expande e apresenta características modernas, com elevados índices de incorporação de inovações tecnológicas e excelen-tes níveis de rendimento físico por hectare, tornando-as aptas a competir em mercados nacionais e internacionais.
Corredores de Escoamento da Produção Agrícola
23
4.. | O Estado do Mato Grosso
Quando se cotejam produção e armazém, algumas considerações merecem ser destacadas como as elevadas taxas de crescimento da área plantada de grãos, impulsionadas pela soja, nos municípios diretamente vinculados ao corredor. Nos municípios matogrossenses, as produções de soja e milho se aproximam velozmente do total das produções das citadas lavouras nos demais municípios que compõem o corredor, respaldado no recorde nacional de crescimento, observado na área plantada de grãos da região.
No caso da armazenagem, a partir de unidades específicas para esses pro-dutos – graneleiros, a capacidade estática existente ao longo dos municí-pios situados na faixa matogrossense é superior ao total da capacidade dos demais componentes do corredor. Outro destaque a ser mencionado refere-se à armazenagem nas propriedades rurais. Naquela região, a capa-cidade estática é também superior ao total da capacidade observada nos demais municípios.
4..2 | O Estado do Maranhão
Ao Estado do Maranhão está reservada a tarefa de ser o principal escoadou-ro da produção gerada pelo agronegócio nas áreas de influência do Corre-dor Centro-Norte e que tenha como destino a exportação, ou o atendimento ao mercado interno através de cabotagem. Conta com o porto de Itaqui, o mais bem estruturado da região, apto a operar com minérios, carga geral, granéis líquidos e grãos. O porto é o destino da Estrada de Ferro Carajás, uma das mais bem equipadas ferrovias do País, que tem seu foco no trans-porte de minério de ferro, mas que terá sua importância potencializada com o avanço da Norte-Sul, na direção do cerrado tocantinense e goiano.
A ferrovia Norte-Sul, com seu período inicial de construção na década de oitenta, teve papel relevante na organização do espaço maranhense, ao favorecer o deslocamento da população migrante e contribuir para a implantação de pólos guseiros, distritos industriais e siderurgias, que já formam no estado um novo eixo econômico, entre Açailândia, Imperatriz e Estreito. O avanço da ferrovia em direção ao sul terá o caráter de promover um efeito sinérgico de grande repercussão na economia agrícola nacional, capitaneada neste momento pela soja, mas que tem na demanda mundial por combustíveis renováveis e limpos, nas excepcionais condições edafo-climáticas dos cerrados e nas tecnologias ora desenvolvidas de adaptação de variedades (a cana-de-açúcar é um claro exemplo), amplas possibili-dades de diversificação. Por agora, os municípios de Balsas, Tasso Fragoso,
Conab | Companhia Nacional de Abastecimento
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BR15
8
MT158
VilaRica
RibeirãoCascalheira
PortoAlegredo Norte
ÁguaBoa
MT
SantaCatarina
DISTRITOFEDERALGOIÁS
MATOGROSSO
MATOGROSSODO SUL
RIOGRANDEDO SUL
PARANÁ
SÃOPAULO
RIO DE JANEIRO
ESPÍRITOSANTO
MINASGERAIS
BAHIA
SERGIPEALAGOAS
PERNAMBUCO
PARAÍBA
RIO GRANDEDO NORTE
CEARÁ
PIAUÍ
MARANHÃO
TO C A N T IN S
AMAPÁ
PARÁ
RORAIMA
AMAZONAS
ACRERondônia
Localização do Corredor no Brasil
Mapa 3. Armazenagem X Produção de Grãos nos Municípios doCorredor Centro-Norte no Estado do Mato Grosso
RodoviasFerroviasHidrovias
Convencional
Capacidade
360 - 28102811 - 8440 8441 - 19580
Silo
Capacidade820 - 96409641 - 28880
28881 - 61190
Graneleiro
Capacidade840 - 1378013781 - 3379033791 - 89510Sede Municipal
Produção de GrãosSomatório da Produção de Milho, Soja,Arroz e Algodão (t)
1116 - 1307013071 - 40641
40642 - 9229592296 - 402960402961 - 1001704Corredor Centro-NorteU.F.
Legenda
RIO
DAS
MO
RTES
RIO
ARA
GUA
IA
Fonte: Conab/IBGEElaboração: Conab/Digem/Suinf/Geasa/Geote
Corredores de Escoamento da Produção Agrícola
25
MT
GO
TO
PA
GUA IA
RIO
TOCANTI
NS
RIO D AS M ORTE S
BR
158
BR15
3
PA150
MT158
PA287TO335PA447
Água Boa
Redenção
Vila Rica
Ribeirão Cascalheira
Porto Alegre do Norte
Mapa 4. Capacidade da Armazenagem a Granel nos Municípios sob Influência do Corredor de EscoamentoCentro-Norte
Corredor Centro-Norte
Déficit de Armazém Convencional
Cidade Relevante no Corredor
Rodovia Relevante no Corredor
Superávit de Armazém Convencional
U.F.
Ferrovia
Hidrovia
LegendaRI
O A
RAG
UAIA
Fonte: Conab/IBGEElaboração: Conab/Digem/Suinf/Geasa/Geote
Conab | Companhia Nacional de Abastecimento
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ItaquiSãoLuís
Presidente Dutra
Porto Franco
Imperatriz
Colinas
Barão de Grajaú
Balsas
AltoParnaíba
Açailândia
BR324
BR222
BR010
BR230
BR135
Mapa 5. Armazenagem X Produção de Grãos nos Municípios do Corredor Norte no Corredor Centrro-Norte
RodoviasFerroviasHidrovias
Graneleiro
Capacidade
2200 - 1383012831 - 2702027021 - 52920
Convencional
Capacidade790 - 24302531 - 4530
4531 - 7960
Silo
Capacidade1070 - 83908391 - 2976029761 - 59110Sede Municipal
Produção de GrãosSomatório da Produção de Milho, Soja,Arroz e Algodão (t)
1116 - 1307013071 - 40641
40642 - 9229592296 - 402960402961 - 1001704Corredor Centro-NorteU.F.
Legenda
Fonte: Conab/IBGEElaboração: Conab/Digem/Suinf/Geasa/Geote
Conab | Companhia Nacional de Abastecimento
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Carolina, Riachão, São Raimundo das Mangabeiras, Alto Parnaíba, Fortaleza dos Nogueiras e Loreto destacam-se na produção estadual de grãos, espe-cialmente soja e milho. A principal forma de escoamento dessa produção se dá por rodovia em condições de manutenção bastante precárias.
Outro destaque se relaciona com a armazenagem a granel. A despeito da estrutura existente em Porto Franco, Imperatriz e Balsas, o Estado é deficitário em termos de espaço para acondicionamento das safras.
4..3 | O Estado do Piauí
O Estado do Piauí aparece como a mais recente fronteira produtora de grãos. No cerrado, na parte sul do Estado ou na região noroeste, já é representati-va a mudança na economia das localidades provocada pela movimentação do agronegócio. Municípios como Uruçuí, Ribeiro Gonçalves, Baixa Gran-de do Ribeiro e Santa Filomena se destacam na produção de soja e milho. A infra-estrutura no entanto é precaríssima. O Estado tem um enorme défi-cit de armazenagem, seja de unidades graneleiras como a de convencionais e somente os municípios de Uruçuí, Ribeiro Gonçalves e Baixa Grande do Ribeiro contam com espaços apropriados, pelo menos por enquanto, para receber soja e milho.
4..4 | O Estado do Pará
A indústria madeireira tem uma história que se cruza com a ocupação agrope-cuária da região de influência do corredor. A partir dos anos setenta, começa-ram a chegar as empresas que se deslocavam da Região Sul e dos Estados do Espírito Santo e Bahia em busca de estoques. Muitas vezes esse deslocamento ocorreu diferentemente da ocupação agrícola orientado pela demanda de matéria-prima, e não por políticas específicas de incentivo governamental. A indústria que se deslocou para o Sudeste do Pará, Mato Grosso e depois para o Leste paraense vinha de longa tradição de abertura de novas áreas de fronteira para a exploração florestal.
Atualmente, a região vinculada ao corredor que na década de 80 foi uma das precursoras da expansão agrícola no Estado, tem a pecuária como sua prin-cipal atividade. Ocorre que as pastagens implantadas à época, encontram-se na sua grande maioria degradadas, e já comprometem a atividade econômica preponderante, razão da intensa movimentação observada de reconversão para os grãos. Adicionalmente, outros fatores ajudam a explicar o atual incre-mento da área plantada na região:
Corredores de Escoamento da Produção Agrícola
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UruçuíRibeiro
Gonçalves
RodoviasFerroviasHidrovias
Convencional
Capacidade
210 - 940941 - 16201621 - 4200
Silo
Capacidade52405241 - 9030
Graneleiro
Capacidade19701971 - 54705471 - 11990Sede Municipal
Produção de GrãosSomatório da Produção de Milho, Soja,Arroz e Algodão (t)
356 - 15521553 - 4467
4468 - 1631416315 - 2650126502 - 138062Corredor Centro-NorteU.F.
Legenda
SantaCatarina
DISTRITOFEDERALGOIÁS
MATOGROSSO
MATOGROSSODO SUL
RIOGRANDEDO SUL
PARANÁ
SÃOPAULO RIO DE JANEIRO
ESPÍRITOSANTO
MINASGERAIS
BAHIA
SERGIPEALAGOAS
PERNAMBUCO
PARAÍBARIO GRANDE DO NORTE
CEARÁ
PIAUÍ
MARANHÃO
TOC AN TIN S
AMAPÁ
PARÁ
RORAIMA
AMAZONAS
ACRERondônia
Localização do Corredor no Brasil
Mapa 6. Armazenagem X Produção de Grãos nos Municípiosdo Corredor Centro-Norte no Estado do Piauí
RIO
PA
RN
AÍB
A
Fonte: Conab/IBGEElaboração: Conab/Digem/Suinf/Geasa/Geote
Conab | Companhia Nacional de Abastecimento
30
PI
MA
CE
PE
BA
E.F. Nordes te
RFFS
A
R IOPARNAIBA
BR230
BR13
5
BR222
BR324
BR316
BR222
BR135
Uruçuí
Balsas
Colinas
Alto Parnaíba
Barão de Grajaú
Presidente Dutra
Ribeiro Gonçalves
Corredor Centro-Norte
Déficit de Armazém a Granel
Cidade Relevante no Corredor
Rodovia Relevante no Corredor
U.F.
Ferrovia
Hidrovia
Legenda
Mapa 7. Capacidade da Armazenagem a Granel nos Municípios sob Influência do Corredor de Escoamento Centro-Norte
Fonte: Conab/IBGEElaboração: Conab/Digem/Suinf/Geasa/Geote
Corredores de Escoamento da Produção Agrícola
31
PA287
PA15
0
PA15
0
MT
MA
PA
TO
RodoviasFerroviasHidrovias
Convencional
Capacidade
Graneleiro
Capacidade29202921 - 5010Sede Municipal
Produção de GrãosSomatório da Produção de Milho, Soja,Arroz e Algodão (t)
1515 - 1910619107 - 60705
60706 - 124461Corredor Centro-NorteU.F.
Legenda
160 - 300301 - 700701 - 13301331 - 21002101 - 5000
Mapa 8. Armazenagem X Produção de Grãos nos Municípiosdo Corredor Centro-Norte no Estado do Pará
Localização do Corredor no Brasil
SantaCatarina
DISTRITOFEDERALGOIÁS
MATO GROSSO
MATOGROSSODO SUL
RIOGRANDEDO SUL
PARANÁ
SÃOPAULO
RIO DE JANEIRO
ESPÍRITOSANTO
MINASGERAIS
BAHIA
SERGIPEALAGOA
PERNAMBUCO
PARA
RIO GRADO NOR
CEARÁ
PIAUÍ
MARANHÃO
TO C A N T IN S
AMAPÁ
PARÁ
RORAIMA
AMAZONAS
ACRERondônia
RIO A
RAGUA
IA
RIO TOCANTINS
Fonte: Conab/IBGEElaboração: Conab/Digem/Suinf/Geasa/Geote
Conab | Companhia Nacional de Abastecimento
32
PA
TO
MT
E.FCarajás
E.FN
orte Sul
RIO
TOC
AN
TIN
S
RIO
ARA
GU
AIA
RIO
ARA
GU
AIA
PA150
BR
010
MT1
58
BR230
BR222
TO010
PA287
TO335
BR226
TO226
TO355
PA447
BR010
TO335
BR
BR010
Palmas
Xinguara
Redenção
Vila Rica
Miranorte
Imperatriz
Açailândia
Porto Franco
Pedro Afonso
Darcinópolis
Babaçulândia
Colinas do Tocantins
Corredor Centro-Norte
Déficit de Armazém a Granel
Rodovia Relevante no Corredor
U.F.
FerroviaHidrovia
Legenda
Cidade Relevante no Corredor
226
Mapa 9. Capacidade da Armazenagem a Granel nosMunicípios do Pará sob Influência do Corredor deEscoamento Centro-Norte
Fonte: Conab/IBGEElaboração: Conab/Digem/Suinf/Geasa/Geote
Corredores de Escoamento da Produção Agrícola
33
- baixos preços das terras agricultáveis, utilizadas quase que exclusiva-mente na atividade pecuária;
- as cotações internacionais da soja, que nos últimos anos experimen-taram forte incremento, em função, entre outras causas, da demanda chinesa;
- a constante pressão dos movimentos sociais, ameaçando invadir áreas que apresentem baixo desempenho econômico. Estas áreas com pasta-gens degradadas apresentam um apelo mais forte que as demais, pela simples razão de que a tarefa de desmatamento, que na região representa um custo bastante elevado, já foi realizada.
Os municípios que já se destacam na reconversão para grãos, diretamente ligados ao corredor, são: Redenção, Ulianópolis, Santana do Araguaia e Con-ceição do Araguaia. A Br 58 no Estado do Mato Grosso apresenta-se na sua maior parte sem asfalto e no Pará recebe a denominação de PA 58. A partir da fronteira estadual encontra-se asfaltada apresentando razoável condição de trafegabilidade. A estrutura de armazenagem nesta área, no entanto, é precaríssima.
4..5 | O Estado do Tocantins
É de forma destacada, o Estado com a melhor infra-estrutura do corre-dor. Além da energia elétrica e da telecomunicação as rodovias existentes permitem razoável trafegabilidade, especialmente a BR 53 (Belém-Brasília) e a BR 00, atravessam-no longitudinalmente, sendo marge-ado no lado esquerdo pelo rio Araguaia, e do lado direito o Tocantins. A implantação da ferrovia Norte e Sul, e conforme a expectativa reinante, a adoção da multimodalidade plena, colocará o estado numa posição bas-tante privilegiada, proporcionando rentabilidades aos diversos segmen-tos que impulsionarão o agronegócio em todo o corredor Centro-Norte. O Estado já aparece como um ofertante agrícola de relevância e, a despeito da carência acentuada de armazéns graneleiros, os municípios de Pedro Afonso, Campos Lindos, Dianópolis, Formoso do Araguaia e Lagoa da Confusão, são destaques em produtividade.
PA
TO
MT
E.FCarajás
E.FN
orte Sul
RIO
TOC
AN
TIN
S
RIO
ARA
GU
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RIO
ARA
GU
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PA150
BR
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MT1
58
BR230
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PA287
TO335
BR226
TO226
TO355
PA447
BR010
TO335
BR
BR010
Palmas
Xinguara
Redenção
Vila Rica
Miranorte
Imperatriz
Açailândia
Porto Franco
Pedro Afonso
Darcinópolis
Babaçulândia
Colinas do Tocantins
Corredor Centro-Norte
Déficit de Armazém a Granel
Rodovia Relevante no Corredor
U.F.
FerroviaHidrovia
Legenda
Cidade Relevante no Corredor
226
Mapa 9. Capacidade da Armazenagem a Granel nosMunicípios do Pará sob Influência do Corredor deEscoamento Centro-Norte
Conab | Companhia Nacional de Abastecimento
34
Palmas
PedroAfonso
Miranorte
Darcinópolis
Coli as doTocantins
Babaçulândia
TO335
BR
010
BR15
3
Localização do Corredor no Brasil
SantaCatarina
DISTRITOFEDERALGOIÁS
MATO GROSSO
MATOGROSSODO SUL
RIOGRANDEDO SUL
PARANÁ
SÃOPAULO
RIO DE JANEIRO
ESPÍRITOSANTO
MINASGERAIS
BAHIA
SERGIPEALAGOAS
PERNAMBUCO
PARAÍBA
RIO GRANDEDO NORTE
CEARÁ
PIAUÍ
MARANHÃO
TO C A N T IN S
AMAPÁ
PARÁ
RORAIMA
AMAZONAS
ACRERondônia
RodoviasFerroviasHidrovias
Convencional
Capacidade
570 - 72607261 - 1800018001 - 42410
Silo
Capacidade520 - 1108011081 - 36450
36451 - 80250
Graneleiro
Capacidade840 - 1378013781 - 3379033791 - 89510Sede Municipal
Produção de GrãosSomatório da Produção de Milho, Soja,Arroz e Algodão (t)
96 - 19001901 - 4720
4721 - 90209021 - 1445414455 -3683136832 - 6356063561 - 156383Corredor Centro-NorteU.F.
Legenda
n
Mapa 10. Armazenagem X Produção de Grãos nos Municípios doCorredor Centro-Norte no Estado do Tocantins
RIO
AR
AGU
AIA
Fonte: Conab/IBGEElaboração: Conab/Digem/Suinf/Geasa/Geote
Corredores de Escoamento da Produção Agrícola
35
BR010
BR01
0
TO050
TO38
7
BR15
3
TO
MA
PA
MT
PI
BA
E.F. Norte
SulE.F. Carajá
s
BR15
3
BR
TO38
7
TO050
BR01
0
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Porto FrancoBR
153
PA150
BR230
BR010
BR15
8
TO010
BR324
BR222
PA287
TO335
BR22
6
TO226
TO355
PA447
BR22
6
BR010
TO335
BR010
RIO
TOCA
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NS
RIO ARAGUAIA
RIO
PAR
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BA
RIO
ARAGUAIA
Balsas
Palmas
Xinguara
Redenção
Vila Rica
Miranorte
Imperatriz
Açailândia
Porto Franco
Pedro Afonso
Darcinópolis
Babaçulândia
Alto Parnaíba
Ribeiro Gonçalves
Colinas do Tocantins
Porto Alegre do Norte
Corredor Centro-Norte
Déficit de Armazém Convencional
Cidade Relevante no Corredor
Rodovia Relevante no Corredor
Superávit de Armazém Convencional
U.F.
Ferrovia
Hidrovia
Legenda
RIO
DO
S M
OR
TOS
Mapa 11. Capacidade da Armazenagem a Granel nos Municípios do Tocantins sob Influência do Corredor de Escoamento Centro-Norte
Fonte: Conab/IBGEElaboração: Conab/Digem/Suinf/Geasa/Geote
Corredores de Escoamento da Produção Agrícola
37
5 | Conclusão
O calendário estabelecido para avaliação do Corredor Centro-Norte não permitiu que importantes temas fossem tratados neste relatório, como por exemplo, a identificação e quantificação dos fluxos de transportes gerados nas áreas de influência, com as suas origens e destinos, bem como seus custos para permitir uma avaliação e criação de alternativas, tanto para os usuários como para os gestores públicos, informações que serão produzidas ao longo da duração do projeto. No entanto, a descrição parcial da infra-estrutura existente no Corredor Centro-Norte já permite a apresentação de algumas conclusões:
– No período compreendido entre 990 e 2004, nos municípios dire-tamente influenciados pelo corredor, a produção de grãos selecio-nados nesta apuração (arroz, milho, algodão e soja) saiu de 2.24,5 mil toneladas, para atingir 7.95,4 mil toneladas, representando um incremento na oferta, de 3,2 vezes;
2 – As projeções que se estabelecem para os próximos cinco anos são de um contínuo aumento, ponderado, no entanto, pelas preocupações a respeito da velocidade na implantação dos projetos infra-estruturais. A produção nos municípios envolvidos atinge o total de ,4 milhões de toneladas e na parte matogrossense, quando se considera soja e algodão, a produção nos municípios relacionados supera a gerada pela totalidade dos demais municípios do corredor;
3 – Na medida em que os modais de transportes na região funcionam em condições precárias e que os recursos necessários para sua implementação são expressivos, não é demais destacar o papel da armazenagem como um atenuador da emergência que assola o pro-dutor no momento da colheita. É sintomático, em todo o Corredor Centro-Norte, o aumento da incidência de armazéns nas pro-priedades, mas ela é insuficiente e precisa ser coadjuvada pela implantação de instalações em pontos de convergências, funcio-nando como pulmões, nem que para isto seja necessária a direta participação do governo;
4 – São alentadores os recentes movimentos do governo na direção de retomar os investimentos em ferrovias, ligando os grandes vazios da fronteira agrícola brasileira. Com esta ação, num futuro próximo, as ferrovias Transnordestina e Norte Sul irão escoar a maior parcela da oferta agrícola produzida no cerrado brasileiro.
| Anexos
Conab | Companhia Nacional de Abastecimento
40
1 | Tabelas
TABELA . Capacidade de Armazenagem nos Municípios do Maranhão sob Influência do Corredor Centro-Norte
(continua)
Produção (ton)Capacidade de Armazéns por Município (ton)
Déficit/Superávit de Armazéns por Município (ton)
Nome Soja + MilhoAlgodão + Arroz
Convencional Granel Convencional Granel
Açailândia 7812 6900 -6900 -7812
Afonso Cunha 504 882 -882 -504
Água Doce do Maranhão 293 0 0 -293
Alcântara 126 599 -599 -126
Aldeias Altas 1152 3323 -3323 -1152
Altamira do Maranhão 1125 1425 -1425 -1125
Alto Alegre do Maranhão 748 3380 -3380 -748
Alto Alegre do Pindaré 3600 11958 -11958 -3600
Alto Parnaíba 56218 2175 117020 -2175 60802
Amapá do Maranhão 240 550 -550 -240
Amarante do Maranhão 5692 12105 -12105 -5692
Anajatuba 462 1358 -1358 -462
Anapurus 7104 7342 8630 -7342 1526
Apicum-Açu 26 3 -3 -26
Araguanã 580 1800 -1800 -580
Araioses 850 4059 -4059 -850
Arame 3900 10800 -10800 -3900
Arari 630 4633 -4633 -630
Axixá 101 120 -120 -101
Bacabal 3032 4524 -4524 -3032
Bacabeira 378 406 -406 -378
Bacuri 126 9 -9 -126
Bacurituba 17 30 -30 -17
Corredores de Escoamento da Produção Agrícola
41
Balsas 277574 26599 20640 292400 -5959 14826
Barão de Grajaú 214 2110 -2110 -214
Barra do Corda 7425 12254 14040 1786 -7425
Barreirinhas 960 2714 -2714 -960
Belágua 504 924 -924 -504
Bela Vista do Maranhão 100 490 -490 -100
Benedito Leite 837 1559 -1559 -837
Bequimão 511 762 -762 -511
Bernardo do Mearim 190 610 -610 -190
Bom Jardim 2600 8400 -8400 -2600
Bom Jesus das Selvas 4200 3500 -3500 -4200
Bom Lugar 648 2739 -2739 -648
Brejo 9756 12748 3890 2290 -8858 -7466
Brejo de Areia 2569 5797 -5797 -2569
Buriti 5574 12876 -12876 -5574
Buriti Bravo 1803 4487 -4487 -1803
Buriticupu 13500 11040 -11040 -13500
Buritirana 1284 3293 -3293 -1284
Cachoeira Grande 57 17 -17 -57
Cajapió 68 95 -95 -68
Cajari 345 490 -490 -345
Campestre do Maranhão 1683 858 -858 -1683
Cândido Mendes 880 3360 -3360 -880
Cantanhede 560 1624 -1624 -560
Capinzal do Norte 512 2096 -2096 -512
Produção (ton)Capacidade de Armazéns por Município (ton)
Déficit/Superávit de Armazéns por Município (ton)
Nome Soja + MilhoAlgodão + Arroz
Convencional Granel Convencional Granel
(continuação)
(continua)
Conab | Companhia Nacional de Abastecimento
42
Carolina 21973 848 -848 -21973
Carutapera 39 130 -130 -39
Caxias 2869 11072 7960 -3112 -2869
Cedral 31 10 -10 -31
Central do Maranhão 77 206 -206 -77
Centro do Guilherme 690 2050 -2050 -690
Centro Novo do Maranhão 1044 3100 -3100 -1044
Chapadinha 3564 10479 -10479 -3564
Cidelândia 523 1162 -1162 -523
Codó 6045 14400 -14400 -6045
Coelho Neto 637 1750 -1750 -637
Colinas 5782 6866 5590 -1276 -5782
Conceição do Lago-Açu 134 1080 -1080 -134
Coroatá 2760 7872 -7872 -2760
Cururupu 21 5 -5 -21
Davinópolis 1750 1685 -1685 -1750
Dom Pedro 326 1332 -1332 -326
Duque Bacelar 491 1414 -1414 -491
Esperantinópolis 940 2452 -2452 -940
Estreito 12897 7202 -7202 -12897
Feira Nova do Maranhão 2030 2538 -2538 -2030
Fernando Falcão 812 1732 -1732 -812
Formosa da Serra Negra 7738 6042 -6042 -7738
Fortaleza dos Nogueiras 50712 3446 3860 414 -50712
Fortuna 6850 6192 -6192 -6850
Produção (ton)Capacidade de Armazéns por Município (ton)
Déficit/Superávit de Armazéns por Município (ton)
Nome Soja + MilhoAlgodão + Arroz
Convencional Granel Convencional Granel
(continuação)
(continua)
Corredores de Escoamento da Produção Agrícola
43
Godofredo Viana 83 250 -250 -83
Gonçalves Dias 1701 3842 -3842 -1701
Governador Archer 886 1755 -1755 -886
Governador Edison Lobão 452 500 -500 -452
Governador Eugênio Barros 2608 4523 -4523 -2608
Governador Luiz Rocha 2277 2520 -2520 -2277
Governador Newton Bello 660 2258 -2258 -660
Governador Nunes Freire 290 1224 -1224 -290
Graça Aranha 978 1584 -1584 -978
Grajaú 15136 15725 8280 3720 -7445 -11416
Guimarães 92 139 -139 -92
Humberto de Campos 600 14 -14 -600
Icatu 252 25 -25 -252
Igarapé do Meio 150 550 -550 -150
Igarapé Grande 486 1460 -1460 -486
Imperatriz 439 586 7000 34000 6414 33561
Itaipava do Grajaú 3393 8732 -8732 -3393
Itapecuru Mirim 1122 3612 -3612 -1122
Itinga do Maranhão 8031 8153 -8153 -8031
Jatobá 4039 4173 -4173 -4039
Jenipapo dos Vieiras 2691 5881 -5881 -2691
João Lisboa 1078 1992 -1992 -1078
Joselândia 1256 3518 -3518 -1256
Junco do Maranhão 120 400 -400 -120
Lago da Pedra 7565 13645 -13645 -7565
Produção (ton)Capacidade de Armazéns por Município (ton)
Déficit/Superávit de Armazéns por Município (ton)
Nome Soja + MilhoAlgodão + Arroz
Convencional Granel Convencional Granel
(continuação)
(continua)
Conab | Companhia Nacional de Abastecimento
44
Lago do Junco 436 1446 -1446 -436
Lago Verde 470 2290 -2290 -470
Lagoa do Mato 863 4397 -4397 -863
Lago dos Rodrigues 700 2792 -2792 -700
Lagoa Grande do Maranhão 2652 6607 -6607 -2652
Lajeado Novo 911 662 -662 -911
Lima Campos 160 922 -922 -160
Loreto 35038 744 -744 -35038
Luís Domingues 48 125 -125 -48
Magalhães de Almeida 1529 1525 -1525 -1529
Maracaçumé 274 1210 -1210 -274
Marajá do Sena 2914 9904 -9904 -2914
Maranhãozinho 480 1441 -1441 -480
Mata Roma 5474 5850 -5850 -5474
Matinha 842 1138 -1138 -842
Matões 1865 6583 -6583 -1865
Matões do Norte 605 2536 -2536 -605
Milagres do Maranhão 2340 3390 -3390 -2340
Mirador 5898 8514 -8514 -5898
Miranda do Norte 96 425 3860 3435 -96
Mirinzal 133 374 -374 -133
Monção 1200 4300 -4300 -1200
Montes Altos 379 482 -482 -379
Morros 120 28 -28 -120
Nina Rodrigues 171 627 -627 -171
Produção (ton)Capacidade de Armazéns por Município (ton)
Déficit/Superávit de Armazéns por Município (ton)
Nome Soja + MilhoAlgodão + Arroz
Convencional Granel Convencional Granel
(continuação)
(continua)
Corredores de Escoamento da Produção Agrícola
45
Nova Colinas 2650 7920 -7920 -2650
Nova Iorque 228 1740 -1740 -228
Nova Olinda do Maranhão 851 2400 -2400 -851
Olho d’Água das Cunhas 250 1601 -1601 -250
Olinda Nova do Maranhão 947 1422 -1422 -947
Paço do Lumiar 0 0 0 0
Palmeirândia 730 1371 -1371 -730
Paraibano 1253 6050 -6050 -1253
Parnarama 2530 8769 -8769 -2530
Passagem Franca 851 3895 -3895 -851
Pastos Bons 5731 7366 3490 -3876 -5731
Paulino Neves 420 155 -155 -420
Paulo Ramos 3843 6394 -6394 -3843
Pedreiras 266 782 -782 -266
Pedro do Rosário 706 2327 -2327 -706
Penalva 1768 2926 -2926 -1768
Peri Mirim 173 456 -456 -173
Peritoró 807 2286 -2286 -807
Pindaré-Mirim 100 4872 -4872 -100
Pinheiro 1113 7983 1320 -6663 -1113
Pio XII 721 1950 -1950 -721
Pirapemas 950 4367 -4367 -950
Poção de Pedras 1956 5698 -5698 -1956
Porto Franco 2325 823 65350 -823 63025
Porto Rico do Maranhão 24 30 -30 -24
Produção (ton)Capacidade de Armazéns por Município (ton)
Déficit/Superávit de Armazéns por Município (ton)
Nome Soja + MilhoAlgodão + Arroz
Convencional Granel Convencional Granel
(continuação)
(continua)
Conab | Companhia Nacional de Abastecimento
46
Presidente Dutra 4284 4953 7720 2767 -4284
Presidente Juscelino 75 63 -63 -75
Presidente Médici 138 441 -441 -138
Presidente Sarney 707 2128 -2128 -707
Presidente Vargas 57 865 -865 -57
Primeira Cruz 182 13 -13 -182
Raposa 0 0 0 0
Raposa 0 0 0 0
Riachão 74234 4672 2000 20880 -2672 -53354
Ribamar Fiquene 548 838 -838 -548
Rosário 425 485 -485 -425
Sambaíba 97480 1571 2880 71910 1309 -25570
Santa Filomena do Maranhão
2529 3240 -3240 -2529
Santa Helena 259 1790 -1790 -259
Santa Inês 198 720 -720 -198
Santa Luzia 27300 17500 3860 -13640 -27300
Santa Luzia do Paruá 900 2732 -2732 -900
Santa Quitéria do Maranhão
278 2287 -2287 -278
Santa Rita 231 348 -348 -231
Santana do Maranhão 435 224 -224 -435
Santo Amaro do Maranhão 94 4 -4 -94
Santo Antônio dos Lopes 708 1860 -1860 -708
São Benedito do Rio Preto 770 2340 -2340 -770
São Bento 510 1741 -1741 -510
Produção (ton)Capacidade de Armazéns por Município (ton)
Déficit/Superávit de Armazéns por Município (ton)
Nome Soja + MilhoAlgodão + Arroz
Convencional Granel Convencional Granel
(continuação)
(continua)
Corredores de Escoamento da Produção Agrícola
47
São Bernardo 452 1162 -1162 -452
São Domingos do Azeitão 25006 4147 2080 56180 -2067 31174
São Domingos do Maranhão
10584 8944 -8944 -10584
São Félix de Balsas 435 3177 -3177 -435
São Francisco do Brejão 940 1051 -1051 -940
São Francisco do Maranhão 758 3874 -3874 -758
São João Batista 299 163 -163 -299
São João do Carú 3000 9975 -9975 -3000
São João do Paraíso 6602 3654 -3654 -6602
São João do Soter 1980 4721 -4721 -1980
São João dos Patos 883 3428 5210 1782 -883
São José de Ribamar 0 0 0 0
São José dos Basílios 2183 3278 -3278 -2183
São Luís 0 1 4500 24270 4499 24270
São Luís Gonzaga do Maranhão
1872 7150 -7150 -1872
São Mateus do Maranhão 660 10399 -10399 -660
São Pedro da Água Branca 334 890 -890 -334
São Pedro dos Crentes 1388 1784 -1784 -1388
São Raimundo das Manga-beiras
67610 1965 21290 24180 19325 -43430
São Raimundo do Doca Bezerra
915 2579 -2579 -915
São Roberto 525 1636 -1636 -525
São Vicente Ferrer 761 1185 -1185 -761
Satubinha 313 1565 -1565 -313
Produção (ton)Capacidade de Armazéns por Município (ton)
Déficit/Superávit de Armazéns por Município (ton)
Nome Soja + MilhoAlgodão + Arroz
Convencional Granel Convencional Granel
(continuação)
(continua)
Conab | Companhia Nacional de Abastecimento
48
Senador Alexandre Costa 2272 4207 -4207 -2272
Senador La Rocque 1836 4328 -4328 -1836
Serrano do Maranhão 304 116 -116 -304
Sítio Novo 2567 4680 5470 790 -2567
Sucupira do Norte 3201 4712 -4712 -3201
Sucupira do Riachão 475 1728 -1728 -475
Tasso Fragoso 223262 19128 14770 105000 -4358 -118262
Timbiras 1960 5572 -5572 -1960
Timon 1068 3178 -3178 -1068
Trizidela do Vale 218 692 -692 -218
Tufilândia 170 1960 -1960 -170
Tuntum 7859 7681 -7681 -7859
Turiaçu 3632 3532 -3532 -3632
Turilândia 950 3639 -3639 -950
Tutóia 853 37 -37 -853
Urbano Santos 945 4500 -4500 -945
Vargem Grande 1215 4284 -4284 -1215
Viana 1477 2580 -2580 -1477
Vila Nova dos Martírios 1194 1994 -1994 -1194
Vitória do Mearim 225 3942 3890 -52 -225
Vitorino Freire 2054 5902 -5902 -2054
Zé Doca 2100 5500 -5500 -2100
TOTAL 1304344 747497 153600 825830 -593897 -478514
Produção (ton)Capacidade de Armazéns por Município (ton)
Déficit/Superávit de Armazéns por Município (ton)
Nome Soja + MilhoAlgodão + Arroz
Convencional Granel Convencional Granel
(continuação)
Corredores de Escoamento da Produção Agrícola
49
TABELA 2. Capacidade de Armazenagem nos Municípios do Pará sob Influência do Corredor Centro-Norte
Produção (ton)Capacidade de Armazéns por Município (ton)
Déficit/Superávit de Armazéns por Município (ton)
NomeSoja + Milho
Algodão + Arroz
Convencional Granel Convencional Granel
Abel Figueiredo 224 44 -44 -224
Água Azul do Norte 4269 5 -5 -4269
Bannach 23662 4502 -4502 -23662
Brejo Grande do Araguaia
2475 96 -96 -2475
Conceição do Araguaia
6300 0376 470 094 -6300
Cumaru do Norte 620 8955 -8955 -620
Dom Eliseu 45780 4925 -4925 -45780
Floresta do Araguaia 9600 6000 -6000 -9600
Ourilândia do Norte 963 552 -552 -963
Palestina do Pará 3850 3200 -3200 -3850
Pau d’Arco 3000 275 330 2920 55 -80
Redenção 830 7600 200 -6400 -830
Rio Maria 3672 723 -723 -3672
Rondon do Pará 406 7700 -7700 -406
Santa Maria das Barreiras
3200 7280 -7280 -3200
Santana do Araguaia 30950 9632 2870 -6762 -30950
São Félix do Xingu 3727 5933 -5933 -3727
São João do Araguaia 522 2276 -2276 -522
Ulianópolis 78580 4588 500 -4588 -73570
Xinguara 3366 874 420 546 -3366
TOTAL 259003 50600 420 7930 -3230 -25073
Conab | Companhia Nacional de Abastecimento
50
TABELA 3. Capacidade de Armazenagem nos Municípios do Mato Grosso sob Influência do Corredor Centro Norte
Produção (ton)
Capacidade de Armazéns por Município (ton)
Déficit/Superávit de Armazéns por Município (ton)
Nome Soja + MilhoAlgodão +
ArrozConvencional Granel Convencional Granel
Água Boa 6208 85277 7300 42020 -2267 2582
Alto Boa Vista 4070 9000 2900 930 -600 7860
Araguaiana 2040 86 -86 -2040
Barra do Garças 3454 627 32270 6950 2643 -27564
Bom Jesus do Araguaia 2780 4580 -4580 -2780
Campinápolis 452 6000 -6000 -452
CanaBrava do Norte 36900 465 -465 -36900
Canarana 23900 36490 2900 0080 -4590 -38020
Cocalinho 2537 440 9580 840 -2537
Confresa 7560 9600 -9600 -7560
Luciára 564 3600 -3600 -564
Nova Nazaré 0080 9744 -9744 -0080
Nova Brasilândia 6462 3737 3680 5420 -0057 8958
Nova Xavantina 72600 9695 28240 67950 8545 -4650
Novo São Joaquim 233956 52860 37740 72950 -520 -6006
Novo Santo Antônio 26 900 -900 -26
Porto Alegre do Norte 0698 753 -753 -0698
Primavera do Leste 84949 5223 7430 298360 -78083 448869
Querência 2260 9054 980 73070 -70344 -48540
Ribeirão Cascalheira 6350 7752 -7752 -6350
São José do Xingu 33830 27000 -27000 -33830
Santa Cruz do Xingu 5640 6200 -6200 -5640
Santa Terezinha 602 650 -650 -602
Santo Antônio do Leste 333 69849 22340 8080 -47509 -25293
São Félix do Araguaia 430 35775 3090 -32685 -430
Serra Nova Dourada 8337 325 -325 -8337
Vila Rica 5438 3744 -3744 -5438
TOTAL 288998 60579 262780 75960 -342399 -473038
Corredores de Escoamento da Produção Agrícola
51
TABELA 4. Capacidade de Armazenagem nos Municípios do Piauí sob Influência do Corredor Centro-Norte
Produção (ton)Capacidade de Armazéns por Município (ton)
Déficit/Superávit de Armazéns por Município (ton)
NomeSoja + Milho
Algodão + Arroz
Convencional Granel Convencional Granel
Altos 26 32 3770 2638 -26
Antônio Almeida 580 34 -34 -580
Baixa Grande do Ribeiro 54583 8059 3230 3420 -4829 -20463
Barras 09 3358 -3358 -09
Batalha 33 52 -52 -33
Beneditinos 44 288 -288 -44
Bertolínia 57 660 -660 -57
Boa Hora 236 202 -202 -236
Boqueirão do Piauí 30 92 -92 -30
Cabeceiras do Piauí 65 562 -562 -65
Campo Largo do Piauí 73 454 -454 -73
Campo Maior 249 87 800 63 -249
Canavieira 340 06 -06 -340
Caraúbas do Piauí 22 609 -609 -22
Caxingó 58 2239 -2239 -58
Coivaras 23 26 -26 -23
Curralinhos 406 43 -43 -406
Demerval Lobão 680 490 -490 -680
Esperantina 540 960 -960 -540
Floriano 96 490 4300 380 -96
Guadalupe 26 580 -580 -26
Jerumenha 684 0 -0 -684
Joaquim Pires 224 986 -986 -224
Joça Marques 474 925 -925 -474
José de Freitas 77 88 -88 -77
Lagoa Alegre 63 393 -393 -63
Lagoa do Piauí 96 299 -299 -96
Landri Sales 674 878 -878 -674
Luzilândia 23 92 -92 -23
Madeiro 620 2340 -2340 -620
(continua)
Conab | Companhia Nacional de Abastecimento
52
Manoel Emídio 264 472 -472 -264
Marcos Parente 25 299 -299 -25
Matias Olímpio 047 686 -686 -047
Miguel Alves 44 846 -846 -44
Miguel Leão 40 627 -627 -40
Monsenhor Gil 45 752 670 -82 -45
Morro do Chapéu do Piauí 760 42 -42 -760
Murici dos Portelas 86 656 -656 -86
Nossa Senhora de Nazaré 300 56 -56 -300
Nossa Senhora dos Remédios 4 606 -606 -4
Palmeira do Piauí 9460 538 -538 -9460
Palmeirais 509 2096 -2096 -509
Pau D’arco do Piauí 699 260 -260 -699
Piracuruca 45 262 -262 -45
Porto 47 2034 -2034 -47
Porto Alegre do Piauí 3555 00 -00 -3555
Ribeiro Gonçalves 65060 8063 600 9920 -6463 -5540
Santa Filomena 620 029 -029 -620
São João do Arraial 48 240 -240 -48
São José do Divino 960 33 -33 -960
São Pedro do Piauí 500 920 -920 -500
Sebastião Leal 9076 5598 -5598 -9076
Teresina 647 30 850 7380 -647
União 833 02 -02 -833
Uruçuí 22627 5435 940 29840 -4495 -92787
TOTAL 340450 0040 44820 73880 -65220 -266570
(continuação)
Produção (ton)Capacidade de Armazéns por Município (ton)
Déficit/Superávit de Armazéns por Município (ton)
NomeSoja + Milho
Algodão + Arroz
Convencional Granel Convencional Granel
Corredores de Escoamento da Produção Agrícola
53
TABELA 5. Capacidade de Armazenagem nos Municípios do Tocantins sob Influência do Corredor Centro Norte
Produção (ton)Capacidade de Armazéns por Município (ton)
Déficit/Superávit de Armazéns por Município (ton)
Nome Soja + MilhoAlgodão + Arroz
Convencional Granel Convencional Granel
Abreulândia 280 35 -35 -280
Aguiarnópolis 408 840 -840 -408
Aliança do Tocantins 3655 854 -854 -3655
Almas 550 800 -800 -550
Alvorada 672 925 59830 550 58905 -022
Ananás 720 080 -080 -720
Angico 650 540 -540 -650
Aparecida do Rio Negro 680 204 5400 496 -680
Aragominas 450 652 -652 -450
Araguacema 299 300 3400 200 -299
Araguaçu 296 800 -800 -296
Araguaína 8000 020 200 5370 80 -2630
Araguanã 455 483 -483 -455
Araguatins 382 2625 -2625 -382
Arapoema 62 520 -520 -62
Arraias 3300 675 -675 -3300
Augustinópolis 800 528 -528 -800
Aurora do Tocantins 375 480 -480 -375
Axixá do Tocantins 840 572 -572 -840
Babaçulândia 540 936 -936 -540
Bandeirantes do Tocantins 840 650 -650 -840
Barra do Ouro 405 2025 -2025 -405
Barrolândia 2292 495 940 445 -2292
Bernardo Sayão 90 675 -675 -90
Bom Jesus do Tocantins 295 260 -260 -295
Brasilândia do Tocantins 7060 490 -490 -7060
Brejinho de Nazaré 20280 6540 5030 -50 -20280
Buriti do Tocantins 532 32 -32 -532
Cachoeirinha 325 286 -286 -325
Campos Lindos 87232 4880 620 80860 -8760 -6372
(continua)
Conab | Companhia Nacional de Abastecimento
54
Cariri do Tocantins 720 990 39800 3880 -720
Carmolândia 52 427 -427 -52
Carrasco Bonito 240 264 -264 -240
Caseara 5265 587 -587 -5265
Centenário 220 500 -500 -220
Chapada de Areia 350 960 -960 -350
Chapada da Natividade 2230 600 -600 -2230
Colinas do Tocantins 725 420 560 4740 -725
Combinado 4640 700 3660 2960 -4640
Conceição do Tocantins 600 420 -420 -600
Couto de Magalhães 080 375 -375 -080
Cristalândia 320 5580 9940 9870 4360 6750
Crixás do Tocantins 3628 640 2250 60 -3628
Darcinópolis 3360 442 5630 520 209 -2840
Dianópolis 62760 800 8570 7770 -62760
Divinópolis do Tocantins 350 056 300 0244 -350
Dois Irmãos do Tocantins 330 030 -030 -330
Dueré 5478 27840 2750 32720 -5090 27242
Esperantina 468 390 -390 -468
Fátima 380 990 -990 -380
Figueirópolis 9290 3600 5490 50590 -9290
Filadélfia 875 756 -756 -875
Formoso do Araguaia 47399 08984 76960 20580 -32024 638
Fortaleza do Tabocão 207 9 9720 8930 960 6823
Goianorte 755 875 -875 -755
Goiatins 3749 3087 280 -277 -3749
Guaraí 4930 700 460 3460 -4930
Gurupi 870 928 99840 59520 9792 57650
Ipueiras 450 840 -840 -450
Itacajá 3400 567 -567 -3400
(continuação)
(continua)
Produção (ton)Capacidade de Armazéns por Município (ton)
Déficit/Superávit de Armazéns por Município (ton)
Nome Soja + MilhoAlgodão + Arroz
Convencional Granel Convencional Granel
Corredores de Escoamento da Produção Agrícola
55
Itaguatins 390 520 -520 -390
Itapiratins 2585 455 -455 -2585
Itaporã do Tocantins 980 80 -80 -980
Jaú do Tocantins 00 560 -560 -00
Juarina 540 434 -434 -540
Lagoa da Confusão 38660 0700 96730 75340 -0370 36680
Lagoa do Tocantins 570 456 -456 -570
Lajeado 36 60 -60 -36
Lavandeira 500 20 -20 -500
Lizarda 60 260 -260 -60
Luzinópolis 40 20 -20 -40
Marianópolis do Tocantins 242 5472 800 2628 -242
Mateiros 5025 2530 -2530 -5025
Maurilândia do Tocantins 43 95 -95 -43
Miracema do Tocantins 300 496 50 04 -300
Miranorte 708 300 550 4850 -708
Monte do Carmo 0740 3420 -3420 -0740
Monte Santo do Tocantins 35 450 -450 -35
Palmeiras do Tocantins 588 960 -960 -588
Muricilândia 456 472 -472 -456
Natividade 880 200 -200 -880
Nazaré 252 532 -532 -252
Nova Olinda 585 520 -520 -585
Nova Rosalândia 282 40 -40 -282
Novo Acordo 300 405 -405 -300
Novo Alegre 800 300 -300 -800
Novo Jardim 3250 270 -270 -3250
Oliveira de Fátima 690 420 -420 -690
Palmeirante 400 500 -500 -400
Palmeirópolis 440 925 690 5985 -440
(continuação)
(continua)
Produção (ton)Capacidade de Armazéns por Município (ton)
Déficit/Superávit de Armazéns por Município (ton)
Nome Soja + MilhoAlgodão + Arroz
Convencional Granel Convencional Granel
Conab | Companhia Nacional de Abastecimento
56
Paraíso do Tocantins 3090 690 63890 2380 63200 -70
Paranã 90 350 -350 -90
Pau d’Arco 650 585 -585 -650
Pedro Afonso 0064 2520 3570 87940 050 -2674
Peixe 0500 2560 280 250 -0500
Pequizeiro 525 567 -567 -525
Colméia 3640 080 -080 -3640
Pindorama do Tocantins 960 3474 -3474 -960
Piraquê 600 400 -400 -600
Pium 76 7338 8600 7750 262 634
Ponte Alta do Bom Jesus 55 900 -900 -55
Ponte Alta do Tocantins 2670 3960 350 -260 -2670
Porto Alegre do Tocantins 2380 540 -540 -2380
Porto Nacional 25896 0935 4620 540 3685 -25356
Praia Norte 234 364 -364 -234
Presidente Kennedy 6270 469 30 -469 -360
Pugmil 62 206 -206 -62
Recursolândia 500 420 -420 -500
Riachinho 600 693 -693 -600
Rio da Conceição 200 70 -70 -200
Rio dos Bois 482 80 -80 -482
Rio Sono 942 567 -567 -942
Sampaio 62 252 -252 -62
Sandolândia 2080 720 680 -40 -2080
Santa Fé do Araguaia 892 732 -732 -892
Santa Maria do Tocantins 589 720 -720 -589
Santa Rita do Tocantins 375 446 -446 -375
Santa Rosa do Tocantins 9080 3600 -3600 -9080
Santa Tereza do Tocantins 50 672 -672 -50
Santa Terezinha do Tocantins 30 82 -82 -30
(continuação)
(continua)
Produção (ton)Capacidade de Armazéns por Município (ton)
Déficit/Superávit de Armazéns por Município (ton)
Nome Soja + MilhoAlgodão + Arroz
Convencional Granel Convencional Granel
Corredores de Escoamento da Produção Agrícola
57
São Bento do Tocantins 2 900 -900 -2
São Félix do Tocantins 20 56 -56 -20
São Miguel do Tocantins 44 20 -20 -44
São Salvador do Tocantins 270 204 -204 -270
São Sebastião do Tocantins 68 40 -40 -68
São Valério da Natividade 270 204 3090 2886 -270
Silvanópolis 2300 5940 590 -30 -2300
Sítio Novo do Tocantins 286 308 -308 -286
Sucupira 3277 800 -800 -3277
Taguatinga 9000 200 -200 -9000
Taipas do Tocantins 500 270 -270 -500
Talismã 7576 350 2250 530 900 -6046
Palmas 7700 2580 560 2580 -7700
Tocantínia 04 80 -80 -04
Tocantinópolis 552 780 300 580 520 028
Tupirama 29742 290 -290 -29742
Tupiratins 3567 360 -360 -3567
Wanderlândia 96 586 -586 -96
Xambioá 293 445 -445 -293
TOTAL 795479 424746 69290 590090 266544 -205389
(continuação)
Produção (ton)Capacidade de Armazéns por Município (ton)
Déficit/Superávit de Armazéns por Município (ton)
Nome Soja + MilhoAlgodão + Arroz
Convencional Granel Convencional Granel