O Candomblé e a Nação Ketu

5
O Candomblé e a Nação Ketu – Angola - Jejê Posted by Alberto Ebomi at 16:05  0 Comments Sobre o Candomblé e as Nações praticadas na Religião do Brasil: Ketu, Banto, Jejê O texto a seguir explica sobre a História do Candomblé (os Orixás) e as nações que nosso país herdou em centenas de anos. As Nações são, Ketu, Angola, Jeje. O Candomblé, culto dos orixás, de origem totêmica e familiar, é uma das Religiões Afro- Brasileiras praticadas principalmente no Brasil mas também em países adjacentes como Uruguai, Argentina, e Venezuela. No final do artigo poderá ouvir Canticos de Kaya (Yemanjá na Angola) A religião, que tem por base a "anima" (alma) da Natureza, sendo portanto chamada de anímica, foi desenvolvida no Brasil com o conhecimento dos sacerdotes africanos que foram escravizados e trazidos da África para o Brasil, juntamente com seus deuses (Orixás/Inquices/ Voduns), sua cultura, e seus dialetos, entre 1549 e 1888, por isso desde então a religião se fundiu em alguns aspectos.

description

jshdsgdhsduihuiasdhgshyudjksadhkjshjkasfbhsa fdjasbfja fhgbhjsd fashasdashfjas hfjkashfa ffasjdkfhaskjfh sd sdfjksdhfjksdhfjksadhfjkashfjksahfjkashdfjksahd sdfssahfjksahdfjkhsakjdfhjkashdfjkashdfjkashdashdfjhsdjfkhsajkdfhjksdfhajskdhfjkas dfasdjkhasjdkfhjksfd hjkdhjaskdhajksdhjkasdhjkashdjkashdjkashdjkashdjkashdkjashdjkh djksadhjksahd jkashdjkashdjkashdkjashdjkashduiashduashduisahdushdusajdhjkasdhjd uiashdusahduisa hduihduhduihsdushdjusdhujasdh asduisahduihsdu sduiahsdu sdu udsudusidhsuidhuis dhuisdhuis dhsuiadhuis

Transcript of O Candomblé e a Nação Ketu

Page 1: O Candomblé e a Nação Ketu

7/21/2019 O Candomblé e a Nação Ketu

http://slidepdf.com/reader/full/o-candomble-e-a-nacao-ketu-56d96e82d56f9 1/5

Page 2: O Candomblé e a Nação Ketu

7/21/2019 O Candomblé e a Nação Ketu

http://slidepdf.com/reader/full/o-candomble-e-a-nacao-ketu-56d96e82d56f9 2/5

Page 3: O Candomblé e a Nação Ketu

7/21/2019 O Candomblé e a Nação Ketu

http://slidepdf.com/reader/full/o-candomble-e-a-nacao-ketu-56d96e82d56f9 3/5

Candomblé é uma religião monoteísta, embora alguns defendam que cultuem váriosdeuses, o deus único para a Nação Ketu é Olorum, para a Nação Bantu é Zambi e paraa  Nação Jeje  é Mawu, são nações independentes na prática diária e em virtude dosincretismo existente no Brasil a maioria dos participantes consideram como sendo omesmo Deus da Igreja Católica.

Os Orixás/Inquices/Voduns recebem homenagens regulares, com oferendas, cânticos,danças e roupas especiais. Mesmo quando há na mitologia referência a uma divindadecriadora, essa divindade tem muita importância no dia-a-dia dos membros do terreiro,como é o caso do Deus Cristão que na maioria das vezes são confundidos.

  os Orixás da Mitologia Yoruba foram criados por um deus supremo, Olorun(Olorum) dos Yoruba;

  os Voduns da Mitologia Fon ou Mitologia Ewe, foram criados por Mawu, odeus supremo dos Fon;

  os Inquices da Mitologia Bantu, foram criados por Zambi, Zambiapongo, deus

supremo e criador.

O Candomblé cultua, entre todas as nações, umas cinquenta das centenas de deidadesainda cultuadas na África. Mas, na maioria dos terreiros das grandes cidades, são dozeas mais cultuadas. O que acontece é que algumas divindades têm "qualidades", que

 podem ser cultuadas como um diferente Orisà/Inquisse/Vodun em um ou outro terreiro.Então, a lista de divindades das diferentes nações é grande, e muitos Orixás do Ketu

 podem ser "identificados" com os Voduns do Jejé e Inquices dos Bantu em suascaracterísticas, mas na realidade não são os mesmos; seus cultos, rituais e toques sãototalmente diferentes.

Orixás têm individuais personalidades, habilidades e preferências rituais, e sãoconectados ao fenômeno natural específico (um conceito não muito diferente do Kamido japonês Xintoísmo). Toda pessoa é escolhida no nascimento por um ou vários"patronos" Orixá, que um babalorixá identificará.

Alguns Orixás são "incorporados" por pessoas iniciadas durante o ritual do candomblé,outros Orixás não, apenas são cultuados em árvores pela coletividade. Alguns Orixáschamados Funfun (branco), que fizeram parte da criação do mundo, também não sãoincorporados.O candomblé e demais religiões afro-brasileiras tradicionais formaram-se

em diferentes áreas do Brasil com diferentes ritos e nomes locais derivados de tradiçõesafricanas diversas: candomblé na Bahia, xangô em Pernambuco e Alagoas, tambor demina no Maranhão e Pará, batuque no Rio Grande do Sul e macumba no Rio de Janeiro.

A organização das religiões negras no Brasil deu-se bastante recentemente, no curso doséculo XIX. Uma vez que as últimas levas de africanos trazidos para o Novo Mundodurante o período final da escravidão (últimas décadas do século XIX) foram fixadassobretudo nas cidades e em ocupações urbanas, os africanos desse período puderamviver no Brasil em maior contato uns com os outros, físico e socialmente, com maiormobilidade e, de certo modo, liberdade de movimentos, num processo de interação quenão conheceram antes. Este fato propiciou condições sociais favoráveis para a

sobrevivência de algumas religiões africanas, com a formação de grupos de cultoorganizados.

Page 4: O Candomblé e a Nação Ketu

7/21/2019 O Candomblé e a Nação Ketu

http://slidepdf.com/reader/full/o-candomble-e-a-nacao-ketu-56d96e82d56f9 4/5

 Até o final do século passado, tais religiões estavam consolidadas, mas continuavam aser religiões étnicas dos grupos negros descendentes dos escravos. No início desteséculo, no Rio de janeiro, o contato do candomblé com o espiritismo kardecista trazidoda França no final do século propiciou o surgimento de uma outra religião afro-

 brasileira: a umbanda, que tem sido reiteradamente identificada como sendo a religião brasileira por excelência, pois, nascida no Brasil, ela resulta do encontro de tradiçõesafricanas, espíritas e católicas.

Desde o início as religiões afro-brasileiras formaram-se em sincretismo com ocatolicismo, e em grau menor com religiões indígenas. O culto católico aos santos,numa dimensão popular politeísta, ajustou-se como uma luva ao culto dos panteõesafricanos. A partir de 1930, a umbanda espraiou-se por todas a regiões do País, semlimites de classe, raça, cor, de modo que todo o País passou a conhecer, pelo menos denome, divindades como Iemanjá, Ogum, Oxalá etc.

O candomblé, que até 20 ou 30 anos atrás era religião confinada sobretudo na Bahia ePernambuco e outros locais em que se formara, caracterizando-se ainda uma religiãoexclusiva dos grupos negros descendentes de escravos, começou a mudar nos anos 60 ea partir de então a se espalhar por todos os lugares, como acontecera antes com aumbanda, oferecendo-se então como religião também voltada para segmentos da

 população de origem não-africana. Assim o candomblé deixou de ser uma religiãoexclusiva do segmento negro, passando a ser uma religião para todos. Neste período aumbanda já começara a se propagar também para fora do Brasil.

Durante os anos 1960, com a larga migração do Nordeste em busca das grandes cidadesindustrializadas no Sudeste, o candomblé começou a penetrar o bem estabelecidoterritório da umbanda, e velhos umbandistas começaram e se iniciar no candomblé,muitos deles abandonando os ritos da umbanda para se estabelecer como pais e mães-de-santo das modalidades mais tradicionais de culto aos orixás. Neste movimento, aumbanda é remetida de novo ao candomblé, sua velha e "verdadeira" raiz original,considerada pelos novos seguidores como sendo mais misteriosa, mais forte, mais

 poderosa que sua moderna e embranquecida descendente, a umbanda.

 Nesse período da história brasileira, as velhas tradições até então preservadas na Bahia eoutros pontos do País encontraram excelentes condições econômicas para sereproduzirem e se multiplicarem mais ao sul; o alto custo dos ritos deixou de ser um

constrangimento que as pudesse conter. E mais, nesse período, importantes movimentosde classe média buscavam por aquilo que poderia ser tomado como as raízes originaisda cultura brasileira. Intelectuais, poetas, estudantes, escritores e artistas participaramdesta empreitada, que tantas vezes foi bater à porta das velhas casas de candomblé daBahia. Ir a Salvador para se ter o destino lido nos búzios pelas mães-de-santo tornou-seum must para muitos, uma necessidade que preenchia o vazio aberto por um estilo devida moderno e secularizado tão enfaticamente constituído com as mudanças sociaisque demarcavam o jeito de viver nas cidades industrializadas do Sudeste, estilo de vida

 já, quem sabe?, eivado de tantas desilusões.

O candomblé encontrou condições sociais, econômicas e culturais muito favoráveis para

o seu renascimento num novo território, em que a presença de instituições de origemnegra até então pouco contavam. Nos novos terreiros de orixás que foram se criando

Page 5: O Candomblé e a Nação Ketu

7/21/2019 O Candomblé e a Nação Ketu

http://slidepdf.com/reader/full/o-candomble-e-a-nacao-ketu-56d96e82d56f9 5/5

então, entretanto, podiam ser encontrados pobres de todas as origens étnicas e raciais.Eles se interessaram pelo candomblé. E os terreiros cresceram às centenas.