O campo da Saúde O campo da Saúde Coletiva: panorama e Coletiva: panorama e

perspectivasperspectivas

RITA BARRADAS BARATARITA BARRADAS BARATA

AULA INAUGURAL ENSP AULA INAUGURAL ENSP 20082008

Campo da Saúde ColetivaCampo da Saúde Coletiva

• Campo de SaberesCampo de Saberes– Formação de pesquisadoresFormação de pesquisadores– Formação de profissionaisFormação de profissionais– Produção de conhecimentos científicosProdução de conhecimentos científicos– Divulgação de conhecimentos Divulgação de conhecimentos

científicoscientíficos• Campo de práticasCampo de práticas

– Política de SaúdePolítica de Saúde– Política de Educação superiorPolítica de Educação superior– Política CientíficaPolítica Científica

Formação de Formação de Pesquisadores: número de Pesquisadores: número de

cursos 1993-2006cursos 1993-2006Número de cursos por período em todas as áreas e em Saúde Coletiva, Brasil

1

10

100

1000

10000

100000

1993 1995 1997 2000 2002 2004 2006

ano

nº

geral saude coletiva

Formação de Formação de pesquisadores: taxa de pesquisadores: taxa de crescimento dos cursoscrescimento dos cursos

Taxa de crescimento dos cursos no período

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

1995 1997 2000 2002 2004 2006

ano

taxa

Crescimento geral crescimento Saúde Coletiva

Formação de Formação de pesquisadores: mestrado e pesquisadores: mestrado e

doutoradodoutorado63,9

36,1

58,7

41,3

66,7

33,3

0

10

20

30

40

50

60

70

Todos C Saúde Saúde Coletiva

área

Distribuição dos cursos entre mestrado e doutorado segundo área ou grande área

mestrado doutorado

Formação de Formação de pesquisadores: distribuição pesquisadores: distribuição

regionalregionalDISTRIBUIÇÃO REGIONAL

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

SU SE NE NO CO

REGIÕES

%

TODOS C SAÚDE SAÚDE COLETIVA

Formação de Formação de pesquisadores: notaspesquisadores: notas

Distribuição dos cursos por nota

30,2

34,9

22,6

6,9

3,6

22,1

34,233,2

8,1

2,3

20,6

34,933,3

9,5

1,6

0

5

10

15

20

25

30

35

40

3 4 5 6 7

nota

%

todos C Saúde Saúde Coletiva

Progressão das notasProgressão das notas

2004-20062001-2003 3 4 5 6 7

3 23,1 46,2 7,7 0,0 0,04 0,0 66,7 33,3 0,0 0,05 0,0 0,0 83,3 16,7 0,06 0,0 0,0 0,0 66,7 33,37 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

SAÚDE COLETIVA

2004-20062001-2003 3 4 5 6 7

3 67,4 27,9 0,9 0,1 0,04 10,2 66,2 22,9 0,0 0,05 1,9 18,9 67,4 11,3 0,26 16,6 63,4 20,07 3,2 12,9 83,9

Distribuição regional das Distribuição regional das notasnotasTODOS S COLETIVA

Sudeste 4,3 4,3Sul 4,0 4,5Centro-oeste 3,7 3,0Nordeste 3,7 3,8Norte 3,3 ...

Tempo médio de Tempo médio de titulaçãotitulaçãoTEMPO MÉDIO DE TITULAÇÃO

4138 38

34 34

30 29 2927 26 26

63

5552 53 54

48 48 47 46 46 46

0

10

20

30

40

50

60

70

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

ANO

TE

MP

O E

M M

ES

ES

MESTRADO DOUTORADO

Alunos novosAlunos novos

261

300

351

458

518537

471

610

569588

610

80

111122

210

161

220

178

207181

208222

0

100

200

300

400

500

600

700

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

ANO

AL

UN

OS

MESTRADO DOUTORADO

Alunos TituladosAlunos Titulados

171

215

239

328

352

386

468

526

464

556

528

7958

80 80

107123

177192 190 192

169

0

100

200

300

400

500

600

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

ANO

TIT

UL

AD

OS

MESTRADO DOUTORADO

Titulados por região em Titulados por região em 1996 e 20061996 e 2006

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

NE CO SE SU

1996 2006

Docentes permanentes Docentes permanentes 1996-20061996-2006

0

100

200

300

400

500

600

NE CO SE SU

1996 2006

Docentes permanentes por Docentes permanentes por instituiçãoinstituição

• Menor número: UNISINOS = 9Menor número: UNISINOS = 9• Maior Número: FIOCRUZ = 184Maior Número: FIOCRUZ = 184• Distribuição:Distribuição:

– Pequenos(9 a 16 docentes) = 16 programas Pequenos(9 a 16 docentes) = 16 programas (3,6)(3,6)

– Medianos (18 a 27 docentes) = 6 programas Medianos (18 a 27 docentes) = 6 programas (3,5)(3,5)

– Grandes (42 a 48 docentes) = 3 programas Grandes (42 a 48 docentes) = 3 programas (5,0)(5,0)

– ““Megas” ( > 100 docentes) = 2 programas Megas” ( > 100 docentes) = 2 programas (5,5)(5,5)

Regime jurídico x notasRegime jurídico x notas

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

3 4 5 6 7

ESTADUAL FEDERAL PARTICULAR

Mestrado ProfissionalMestrado Profissional

• Todas as áreas = 226 cursosTodas as áreas = 226 cursos• Ciências da Saúde = 41 cursosCiências da Saúde = 41 cursos• Saúde Coletiva = 13 cursosSaúde Coletiva = 13 cursos• Tempo de titulação : 21 a 25 mesesTempo de titulação : 21 a 25 meses• Alunos novos: 29 em 2000 a 77 em 2006Alunos novos: 29 em 2000 a 77 em 2006• Alunos titulados: 31 em 2000 a 61 em Alunos titulados: 31 em 2000 a 61 em

20062006• 2006: 15 alunos no nordeste e 62 no 2006: 15 alunos no nordeste e 62 no

sudestesudeste• 4 programas em instituições federais e 2 4 programas em instituições federais e 2

em particularesem particulares

Produção de Produção de Conhecimentos: PGConhecimentos: PG

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

IA IB IC NA NB

2001-2003 2004-2006

Produção de Produção de conhecimentosconhecimentos

• Diretório de grupos de pesquisa Diretório de grupos de pesquisa (censo 2006)(censo 2006)– 593 grupos593 grupos– 1944 linhas1944 linhas– 3962 pesquisadores:3962 pesquisadores:

• 145 (3,6%) apenas graduação145 (3,6%) apenas graduação• 325 (8,2%) especialização325 (8,2%) especialização• 1147 (37,1%) mestrado1147 (37,1%) mestrado• 2301 (58,1%) doutorado2301 (58,1%) doutorado

– 3204 estudantes3204 estudantes– 1118 técnicos1118 técnicos

Pirâmide etária dos Pirâmide etária dos pesquisadorespesquisadores

-300 -200 -100 0 100 200 300 400 500 600

20-24

25*29

30-34

35-39

40-44

45-49

50-54

55-59

60-64

65 e mais

IDA

DE

NÚMERO

Ano de constituição do Ano de constituição do grupogrupo

0

50

100

150

200

250

300

antes 1978 1979-1982 1983-1986 1987-1990 1991-1994 1995-1998 1999-2002 2003-2006

período

gru

po

s

Distribuição regionalDistribuição regional

0

50

100

150

200

250

300

350

400

SE NE SU CO NO

REGIÃO

GR

UP

OS

Produção bibliográfica Produção bibliográfica 2003-20062003-2006

• 96,7% dos doutores tiveram alguma 96,7% dos doutores tiveram alguma produçãoprodução

• Produtos:Produtos:– Artigos em português: 11058Artigos em português: 11058 4,98 per 4,98 per

capitacapita– Artigos em outras línguas: 6190Artigos em outras línguas: 6190 2,79 2,79

per capitaper capita– Livros: 785Livros: 785 0,35 per capita0,35 per capita– Capítulos de livro: 5078Capítulos de livro: 5078 2,29 per 2,29 per

capitacapita

Orientações 2003-2006Orientações 2003-2006

• 79,3% dos doutores tiveram atividades de 79,3% dos doutores tiveram atividades de orientaçãoorientação

• Teses de doutorado: 1247Teses de doutorado: 1247 0,68 per 0,68 per capitacapita

• Dissertações de mestrado: 4225Dissertações de mestrado: 4225 2,32 per 2,32 per capitacapita

• Monografia especialização: 4587Monografia especialização: 4587 2,51 2,51 per capitaper capita

• TCC: 4923TCC: 4923 2,70 per capita2,70 per capita• Iniciação científicaIniciação científica 2,15 per 2,15 per

capitacapita

Classificação dos grupos Classificação dos grupos (2004)(2004)

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45

Consolidado

Em consolidação

Em formação

C. Saúde Saúde Coletiva

Divulgação do Divulgação do conhecimentoconhecimentoTítulo do periódico Base bibliográfica

Cadernos de Saúde Coletiva LILACS Cadernos de Saúde Pública JCR , Medline, SCOPUS, LILACS,

Scielo Saúde Pública, DOAJ Ciência & Saúde Coletiva Medline, SCOPUS, LILACS, Scielo

Saúde Pública, DOAJ. Epidemiologia e Serviços de saúde

LILACS, Acesso eletrônico pela BVS*

História, Ciência, Saúde, Manguinhos.

Medline, LILACS, SCPOPUS Scielo coleção Brasil, DOAJ.

Interface Scielo coleção Brasil, LILACS, SCOPUS, DOAJ.

Physis Scielo coleção Brasil, LILACS, SCOPUS DOAJ.

Revista Baiana de Saúde Pública LILACS Revista Brasileira de Epidemiologia

LILACS, SCOPUS Scielo Saúde Pública, DOAJ.

Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil

LILACS, SCOPUS Scielo coleção Brasil, DOAJ.

Revista Brasileira de Vigilância Sanitária

Revista Brasileira em Promoção da Saúde

Latindex e DOAJ

Revista da Escola Mineira de Saúde Pública

Revista de Atenção Primária em Saúde

Revista de Saúde Pública JCR, Medline, LILACS, SCOPUS, Scielo Saúde Pública, DOAJ.

Saúde e Sociedade** LILACS Saúde em Debate LILACS

Periódicos no SciELOPeriódicos no SciELO

Indicadores cienciométricos das revistas brasileiras de Saúde Pública e Epidemiologia na base SciELO, 1999 a 2007 Periódico Citações por

artigo Vida média

(a) Citações auto recebidas (%)

Cadernos de Saúde Pública 1,78 3,92 58,0 Ciência & Saúde Coletiva 1,07 3,38 32,9 História, Ciência, Saúde, Manguinhos

0,52 3,49 52,3

Interface 0,38 3,29 28,9 Physis 2,87 7,04 3,7 Revista Brasileira de Epidemiologia

0,77 3,33 19,2

Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil

0,67 2,61 37,5

Revista de Saúde Pública 2,09 4,95 52,9

Desafios e perspectivasDesafios e perspectivas

• Definição do campo do ponto de vista de Definição do campo do ponto de vista de campo de saberes “disciplinares”campo de saberes “disciplinares”– Área de aplicação x características do Área de aplicação x características do

objetoobjeto– Implicações: bolsas, financiamento e Implicações: bolsas, financiamento e

publicaçãopublicação• Unidade do campo:Unidade do campo:

– Conflitos gerados pela AvaliaçãoConflitos gerados pela Avaliação– Desmembramento dos mega programasDesmembramento dos mega programas

• Disciplina x temáticaDisciplina x temática

• Fortalecimento do mestrado profissionalFortalecimento do mestrado profissional

Desafios e PerspectivasDesafios e Perspectivas

• Distribuição regional:Distribuição regional:– Deficit nas regiões Centro Oeste e Deficit nas regiões Centro Oeste e

NorteNorte– Parcerias Parcerias

• InternacionalizaçãoInternacionalização– Sul/SulSul/Sul– Sul/NorteSul/Norte

• Consolidação da área e movimento Consolidação da área e movimento em direção ao topo da avaliaçãoem direção ao topo da avaliação

• Entrada de novos cursosEntrada de novos cursos