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Minicursos 1 No horário das 8h30 às 10h30, serão ministrados três minicursos simultâneos. Linguística Textual e Teorias do Discurso no Português Horário: 8h30-10h30 (sala 267) Transcrição audiovisual e suas potencialidades para o estudo da linguagem Rodrigo Esteves de LIMA-LOPES Universidade Estadual de Campinas Este minicurso tem por objetivo discutir uma ferramenta de transcrição audiovisual e refletir sobre suas aplicações para a análise da linguagem. De forma a possibilitar tal objetivo, o trabalho se iniciará com uma reflexão sobre os elementos componentes da linguagem audiovisual, uma reflexão necessária para real compreensão das potencialidades da ferramenta e da análise multimodal de vídeos. Em um segundo momento, será introduzida a ferramenta e uma análise coletiva será realizada, visando compreender como a utilização desse recurso pode ajudar a construir uma reflexão sobre os padrões de linguagem encontrados. Apesar de ser um curso eminentemente prático, vale ressaltar que ele se apoia em reflexões trazidas da sociossemiótica (HALLIDAY 1978) e da análise multimodal (KRESS, 2010; NORRIS, 2007).

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No horário das 8h30 às 10h30, serão ministrados três minicursos simultâneos.

Linguística Textual e Teorias do Discurso no Português

Horário: 8h30-10h30 (sala 267)

Transcrição audiovisual e suas potencialidades para o estudo da linguagem

Rodrigo Esteves de LIMA-LOPES Universidade Estadual de Campinas

Este minicurso tem por objetivo discutir uma ferramenta de transcrição audiovisual e refletir sobre suas aplicações para a análise da linguagem. De forma a possibilitar tal objetivo, o trabalho se iniciará com uma reflexão sobre os elementos componentes da linguagem audiovisual, uma reflexão necessária para real compreensão das potencialidades da ferramenta e da análise multimodal de vídeos. Em um segundo momento, será introduzida a ferramenta e uma análise coletiva será realizada, visando compreender como a utilização desse recurso pode ajudar a construir uma reflexão sobre os padrões de linguagem encontrados. Apesar de ser um curso eminentemente prático, vale ressaltar que ele se apoia em reflexões trazidas da sociossemiótica (HALLIDAY 1978) e da análise multimodal (KRESS, 2010; NORRIS, 2007).

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História e Historiografia do Português e Filologia do Português

Horário: 8h30-10h30 (sala 261)

Sistema pronominal na história do português: mudança e percepção

Célia Regina dos Santos LOPES Universidade Federal do Rio de Janeiro

Leonardo Lennertz MARCOTULIO Universidade Federal do Rio de Janeiro

A proposta norteadora do curso é discutir as diferenças entre o sistema pronominal do português brasileiro (PB) e o português europeu (PE) levando em conta dois enfoques integrados: o da mudança e o da percepção. O primeiro enfoque leva em conta os resultados dos estudos diacrônicos – feitos até agora para o português brasileiro – sobre a reestruturação do quadro pronominal de segunda do singular (2SG) impulsionada pela inserção do novo pronome você (oriundo de Vossa Mercê). Estes resultados foram recém-publicados em dois capítulos do volume 4 da coleção História do Português Brasileiro, Mudança Sintática das Classes de Palavra: Perspectiva Funcionalista. O trabalho reuniu quase 20 pesquisadores do Projeto Nacional PHPB – Para a História do Português Brasileiro que analisaram, sob a mesma perspectiva teórico-metodológica, amostras de cartas pessoais escritas por brasileiros nos séculos XIX e XX. Trata-se de um mapeamento diatópico-diacrônico de como foi se configurando, nos últimos 100 anos, os novos (sub)sistemas de tratamento de 2SG (você, tu e você/tu) nas duas mais populosas regiões do Brasil: sudeste e nordeste. A configuração dos (sub)sistemas de tratamento não leva em conta somente as mudanças na posição de sujeito (nominativo), mas também os desdobramentos observados nos complementos verbais (acusativos, dativos e oblíquos) e possessivos (genitivo). Isso se deve ao fato de os estudos terem identificado, desde o século XIX no PB, uma ruptura do sincretismo pronominal do tipo tu-te-ti-contigo previsto pela tradição gramatical. O segundo enfoque procura mostrar a percepção que os falantes do PE e do PB fazem das estratégias de tratamento de 2SG empregadas, na tentativa de configurar as diferenças dos sistemas de tratamento nos dois territórios e as avaliações que os falantes brasileiros e portugueses fazem dos usos tratamentais. A proposta parte de testes de julgamento de aceitabilidade das formas de tratamento (tu, você, etc) na posição de sujeito realizados no Brasil e em Portugal. Em termos teórico-metodológicos, procuramos estabelecer uma interface entre a perspectiva Sociolinguística laboviana (WEINREICH, LABOV e HERZOG, 1968), a Sociopragmática (BROWN & GILMAN, 1960; BRIZ, 2004, etc) e a Metodologia Experimental Psicolinguística (cf. DERWING & DE ALMEIDA, 2005; SCHÜTZE & SPROUSE, 2013; KENEDY, 2015).

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Linguística Aplicada do Português

Horário: 8h30-10h30 (sala 266)

Argumentação na escola em tempos difíceis

Fernanda Coelho LIBERALI Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

Francisco ESTEFOGO Universidade de Taubaté

Vivemos tempos difíceis nos quais a educação se encontra ameaçada por ideais absolutas, mascaradas de verdades incontestáveis. Nesse contexto, o trabalho com a argumentação no espaço escolar se torna fundamental. Este minicurso tem como objetivo promover discussões sobre a argumentação no desenvolvimento de práticas educacionais crítico-criativas e de resistência. O foco é o desenvolvimento da argumentação como elemento estruturante da ampliação de repertórios/vivênciais mais críticas. A proposta aponta a argumentação como central para a mobilidade de aprendizes em uma agência crítico-transformativa. O minicurso abordará como na velha e nova retórica assim como na visão dialógica do discurso, é possível encontrar meios de repensar o fazer de sala de aula em busca de práticas dessilenciadoras de aprendizes e educadores. A compreensão dos recursos enunciativos, discursivos e multimodais será a base para a análise de exemplos de eventos de ensino-aprendizagem.

Link para pasta de textos: https://drive.google.com/drive/folders/0BxE00ZPiiKCDX0xvdGRFUTdQNHM?usp=sharing

Bibliografia de referência: ANGENOT, M. O discurso social e as retóricas da incompreensão: consensos e conflitos na arte de (não) persuadir. Organização Carlos Piovezani. São Carlos: EdUFSCar, 2015. (Hegemonia, dissidência e contradiscurso: centro e periferias do discurso social - 27 – 47) AQUINO, Zilda Gaspar Oliveira de; LOTTI, Ana Luisa Feiteiro Cavalari. Argumentação e oralidade: a confluência de saberes entre ensino de língua e artes cênicas. EID&A - Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, Ilhéus, n. 9, p. 153-174, dez.2015. ARISTÓTELES. Arte Retórica e Arte Poética. Rio de Janeiro: Ediouro. 17ª edição. AUFSCHNAITER, C. V.; EUDURAN, S.; OSBORNE, J.; SIMON, S. Arguing to learn and learning to argue: case studies of how students’ argumentation relates to their scientific knowledge. Journal of Research in Science Teaching, v. 45, n.1, p. 101-131, 2008. AZEVEDO, I. Capacidades argumentativas de professores e estudantes da educação básica em discussão. In: PIRIS, E. L.; OLÍMPIO-FERREIRA, M. (Orgs.). Discurso e argumentação em múltiplos enfoques. Coimbra: Grácio Editor, 2016.

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BAKHTIN, M. O Discurso no Romance. In: Questões de Literatura e de Estética: A teoria do romance. Trad.: A.F. Bernadini, J.Pereira Junior, A.Góes Junior, H.S.Nazário, H.F. De Andrade. São Paulo: Editora UNESP: HUCITEC.1934/35 – 1975/1998. BILLIG, M. Arguing and thinking: a rhetorical approach to social psychology. New York: Cambridge, 1996 CLARK, D. B.; SAMPSON, V.; WEINBERGER, A.; ERKENS, G. Analytic Frameworks for Assessing Dialogic Argumentation in Online Learning Environments. Educational Psichology Review, n. 19, v. 3, New York: Springer, p. 343-374, 2007. DOURY, M.; MICHELI, R. A definição nas disputas argumentativas: o exemplo dos debates sobre a abertura do casamento aos casais do mesmo sexo. Trad. Weslin de Jesus Santos Castro e Eduardo Lopes Piris. EID&A: Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, Ilhéus, n. 14, p. 174-194, jul/dez. 2017. EEMEREN, F.H.V.; GARSEEN, B. Exploring Argumnetative Contexts. Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins Publishing Company, 2012. Emmel, B. Resch, P. &Tenney, D. (eds.) (1996).Argument Revisited: Argument Redefined. Thousand Oaks, California: SAGE. Erduran, S. (2008).Methodological foundations in the study of argumentation in science classrooms. In: S. Erduran& M. P. Jiménez-Aleixandre (Eds.), Argumentation in science education, vol. 35 (pp. 47–69). Dordrecht: Springer Netherlands. Erduran, S., & Jimenez-Aleixandre, M. P. (Eds.). (2008). Argumentation in science education. New York: Springer. Feist, G. (2008). The psychology of science and the origins of the scientific mind. New Haven, CT: Yale University Press. FARIA, E. M. B. . A linguagem infantil e a capacidade de argumentação. Letra Viva (UFPB), João Pessoa, v. 5, p. 71-84, 2004. FARIA, E. M. B. Argumentação oral infantil: uma atividade coprodutiva. Conceitos, UFPB, João Pessoa, v. 05, nº. 08, p. 85-89, 2002. FORTES, L. Sentidos de legitimação do ensino bilíngue português-inglês: efeitos do discurso institucional. EID&A: Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, Ilhéus, n. 13, p. 104-120, jan/jun. 2017. GAZZOTTI, D. ; LIBERALI, F. C. . Conflict resolution in the context of Early Childhood Bilingual Education - towards a multicultural development. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v. 2, p. 1-22, 2014. GONÇALVES-SEGUNDO, P. R. Indignação e culpa em cartas do leitor da Folha de São Paulo: um estudo sobre a construção discursiva da tragédia de Santa Maria. Filol. Linguíst. Port., São Paulo, v. 16, n. 1, p. 63-93, jan./jun. 2014 GONÇALVES-SEGUNDO, P. R.; RIBEIRO, R. B. Envolvimento e empatia: a solidariedade construída nas colunas de aconselhamento em revistas. Revista do GEL, São Paulo, v. 13, n. 12, p. 211-236, 2016. GOULART, C. Processos escolares de ensino e aprendizagem, argumentação e linguagens sociais. Bakhtiniana, v. 1, n. 4, p. 50-62, 2010

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KRESS, G. Texture and meaning. In: ANDREWS, R. (Ed.). Narrative and Argument. Milton Keynes: Open University Press, 1989 LARRAIN, A.; FREIRE, P. Capitalizando a controvérsia: algumas reflexões para tornar visível e aproveitar a contra-argumentação dos alunos no ensino de ciências. In: LEITÃO, S.; DAMIANOVIC, M. C. (Orgs.) Argumentação na escola: o conhecimento em construção. Campinas, SP: Pontes Editores, 2011, p. 47-79. LEAL, T. F.; MORAIS, A. G. de. A argumentação em testos escritos: a criança e a escola. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. LEITÃO, S. O Lugar da Argumentação na Construção do Conhecimento em Sala de Aula. In: LEITÃO, S.; DAMIANOVIC, M.C. (Orgs.). Argumentação na Escola: o conhecimento em construção. Campinas, SP: Pontes, 2011, p. 13-46. LEITÃO, S.; BANKS-LEITE, L. Argumentação na linguagem infantil: algumas abordagens. In: DEL RÉ, A. (org.). Aquisição da linguagem: uma abordagem psicolinguística. São Paulo: Contexto, 2006 LEITÃO, S.; BANKS-LEITE, L. Argumentação na linguagem infantil: algumas abordagens. In: Del RÉ, A. (org.) Aquisição da linguagem: uma abordagem psicolinguística. São Paulo: Contexto, 2006, p. 45-62. LEITÃO, S.; DAMIANOVIC, M. C. (Org.). Argumentação e Escola: O Conhecimento em Construção. Campinas: Pontes, 2011. LEMGRUBER, M.S. & OLIVEIRA, R.J. Teoria da Argumentação e Educação. Juiz de Fora: Ed. UFJF, 2011, p 23-56. LIBERALI, F. Argumentação em contexto escolar. São Paulo: Pontes Editores, 2013. LIBERALI, F. C. ; FUGA, V. P. . Argumentação na atividade de formação crítica, colaborativa e criativa. In: Mateus, E.; Oliveira, N. B.. (Org.). Estudos Críticos da Linguagem e Formação de Professores/as de Línguas: Contribuições Teórico-Metodológicas. 1ed.São Paulo`: Pontes Editora, 2014, v. 1, p. 49-77. LIBERALI, F. C. ; MAGALHÃES, M. C. C. . Formação de professores e pesquisadores: Argumentando e compartilhando significados. In: TELLES, João A.. (Org.). Formação inicial e continuada de professores de língua Dimensões e ações na pesquisa e na prática. 01 ed.Campinas, SP: Pontes, 2009, v. 01, p. 43-66. LIBERALI, F. C.; DAMIANOVIC, M. C.; NININ, M. O. G.; MATEUS, E. GUERRA, M. (Orgs.). Argumentação em contexto escolar: relatos de pesquisa. Campinas: Pontes Editora, 2016. LIBERALI, F. C.; FUGA, V. P. Argumentação e formação/gestão de educadores no quadro da Teoria da Atividade Sócio-Histórico-Cultural. Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade de Passo Fundo - v. 8 - n. 2 - p. 131-151 - jul./dez. 2012. LIBERALI, F.C. A argumentação multimodal na compreensão e na transformação de contextos escolares. IN: Piris, E.L.; de Azevedo, I. C. M. Discurso e argumentação: fotografias interdisciplinares. Grácio Editor, Coimbra, 2018. MACHADO, F. S. Descobertas cientificas na internet: uma análise dialógica do Blog “cientistas descobriram que...”. EID&A: Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, Ilhéus, n. 11, p. 1-16, jan/jun. 2016.

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MAGALHAES, M. C. C. ; NININ, Maria Otília Guimarães ; LESSA, Angela Brambilla Cavenaghi Themudo . A dinâmica discursiva na formação de professores: discurso autoritário ou internamente persuasivo?. Bakhtiniana: Revista de Estudos do Discurso , v. 9,1, p. 129-147, 2014. MAGALHAES, M. C. C. . Narrative and argument in teacher and researcher interactions on classroom discourse: different ways of organizing salient and problematic action. In: Hedegaard, M. (org.). Learning in classrooms: A Cultural-Historical Approach. Aarhus: Aarhus University Press, 2001, p. 352-369. MATEUS, E. Por uma pedagogia da argumentação. In:LIBERALI, F. C.; DAMIANOVIC, M. C.; NININ, M. O. G.; MATEUS, E. GUERRA, M. (Orgs.). Argumentação em contexto escolar: relatos de pesquisa. Campinas: Pontes Editora, 2016. MATEUS, E.; OLIVEIRA, N. B.. (Org.). Estudos Críticos da Linguagem e Formação de Professores/as de Línguas: Contribuições Teórico-Metodológicas. 1ed.São Paulo`: Pontes Editora, 2014 MOSCA, L. Fronteiras e limites da interdisciplinaridade: confluências da argumentação. In: PIRIS, E.L.; DE AZEVEDO, I. C. M. Discurso e argumentação: fotografias interdisciplinares. Grácio Editor, Coimbra, 2018. NININ, M. O. G. Da pergunta como ato monológico avaliativo à pergunta como espaço para expansão dialógica. São Paulo: Pedro&João, 2013. Ogan-Bekiroglu, F. &Aydeniz, M. (2013). Enhancing Pre-service Physics Teachers’ Perceived Self-efficacy of Argumentation-based Pedagogy through Modelling and Mastery Experiences. In: Eurasia Journal of Mathematics Science & Technology Education. 2013, 9 (3), 233-245. Aviable in:http://www.ejmste.com/ms.aspx?kimlik=10.12973/eurasia.2013.932a Accessed in 30May 2014. PACÍFICO, S. O direito à argumentação no contexto escola. In: PIRIS, E. L.; OLÍMPIO-FERREIRA, M. (Orgs.). Discurso e argumentação em múltiplos enfoques. Coimbra: Grácio Editor, 2016. PEREIRA, M.G.D.; BASTOS, C.R.P.; PEREIRA, T.C. Discursos socioculturais em interação: interfaces entre a narrativa, a conversação e a argumentação: navegando nos contextos da escola, saúde, empresa, mídia, política e migração. Rio de Janeiro: Garamond, 2009. PERELMAN, Chaïm & OLBRECHTS-TYTECA, Lucie. Tratado da Argumentação: a nova retórica. São Paulo: Martins Fontes, 2005. PIRIS, E. L.; OLÍMPIO-FERREIRA, M. (Orgs.). Discurso e argumentação em múltiplos enfoques. Coimbra: Grácio Editor, 2016. PLANTIN, C. de polemistas a polemizadores. In: SOLEDAD MONTERO, A. S. El análisis del discurso polémico: disputas, querellas y controversias. 1ª ed. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Prometeo Libros, 2016. PLANTIN, C.; MUÑOZ, N. I. El hacer argumentativo. 1ª ed. Buenos Aires: Biblos, 2011. (cap 1 e 6) PONTECORVO, C; AJELLO, A.M. & ZUCCHERMAGLIO, C. Discutindo se aprende.Interação social, conhecimento e escola. Porto Alegre. Artmed Editora. 2005. RADI, A. F.; FIGUEIREDO, M. F. A constituição do ethos em perguntas e respostas: o caso da entrevista. EID&A: Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, Ilhéus, n. 14, p. 1-18, jul/dez. 2017.

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SANTIAGO, C. Argumentação: a retórica antiga, a nova retórica e a perspectiva enunciativo-dialógica. In: LIBERALI, F. C.; DAMIANOVIC, M. C.; NININ, M. O. G.; MATEUS, E. GUERRA, M. (Orgs.). Argumentação em contexto escolar: relatos de pesquisa. Campinas: Pontes Editora, 2016. SIEGEL, H. Por que os educadores devem preocupar-se com argumentação?. EID&A: Revista Eletrônica de Estudos Integrados em Discurso e Argumentação, Ilhéus, n. 11, p. 134-158, jan/jun. 2016. VENDRAMINI-ZANELLA, D. A. ; LIBERALI, F. C. . Brincar no hospital: uma produção criativa na formação de alunos-educadores. Linguagem & Ensino, UCPel, v. 14, p. 93-113, 2011.

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No horário das 11h às 13h, serão ministrados quatro minicursos simultâneos.

Linguística Textual e Teorias do Discurso no Português

Horário: 11h-13h (sala 266)

O texto e suas relações com os novos/velhos protagonismos sociais: enfocando práticas comunicativas nas mídias tradicional e digital

Anna Christina BENTES Universidade Estadual de Campinas

O curso tem como principal objetivo discutir como o referencial teórico desenvolvido pelo campo dos estudos do texto no Brasil pode contribuir enormemente para a compreensão das práticas comunicativas nas mídias digital e tradicional. Para tanto, analisaremos dados que envolvem gêneros diversos, tais como programas televisivos, postagens em blogs ou no facebook e comentários dos participantes das redes sociais e dos usuários da internet. Um outro objetivo é o de mostrar as novas metodologias que estão envolvidas nesse tipo de trabalho analítico dos textos enquanto práticas comunicativas e sociais.

Bibliografia de referência: BENTES, A.C.; MARIANO, R.D.; ACCETTURI, A.C. “Eu quero muito trabalhar um tema”: estratégias argumentativas no programa televisivo Conexões Urbanas”. Signo, Santa Cruz do Sul, v. 42, n. 73, p. p. 110-123, 2017. BENTES, A.C.; SILVA, B. F.; ACCETTURI, A. C. A. Texto, contexto e construção da referência: programas televisivos brasileiros em foco. Cadernos de Estudos Linguísticos, v. 59, p. 175-196, 2017. BENTES, A.C.; MARIANO, R.D.; ACCETTURI, A.C. Temas e estratégias referenciais em Conexão: analisando processos de estabilização e de mudança em um programa televisivo. ReVEL, v. 13, n. 25, p. p. 316-354, 2015. BENTES, A. C.; REZENDE, R. C. O texto como objeto de pesquisa. In: GONÇALVES, A. V. ; GOIS, M. L. S. (Orgs.). Ciências da linguagem: o fazer científico. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2 v., 2014, 452 p. p.p. 137-176. BENTES, A. C.; FERREIRA-SILVA, B.; MARIANO, R. D. Atenuação e impolidez como estratégias estilísticas em contexto de entrevista televisiva. Cadernos de Letras da UFF. Niterói, n. 47, p. p. 285-314, 2013. BENTES, A. C.; RAMOS, P. E.; ALVES FILHO, F. Enfrentando desafios no campo de estudos do texto. In: BENTES, A. C.; LEITE, M.Q. (Orgs.). Linguística de Texto e Análise da Conversação: panorama das pesquisas no Brasil. 1ed. São Paulo: Cortez Editora, 2010, 428 p. p.p. 07-13. HANKS, W.F. Texto e textualidade. In: W.F. Hanks. Língua como prática social: das relações entre língua, cultura e sociedade a partir de Bourdieu e Bakhtin. São Paulo: Cortez Editora, 2008. HANKS, W. F. Language and communicative practices. Boulder: Westview, 1996.

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Filologia do Português

Horário: 11h-13h (salas 264-263-263)

Filologia e ‘Humanidades Digitais’

Maria Clara PAIXÃO DE SOUSA Universidade de São Paulo

O curso tem por objetivo fomentar um debate em torno das chamadas ‘Humanidades digitais’, com especial atenção a sua relação com a filologia e suas disciplinas afins, particularmente no âmbito do trabalho filológico sobre a língua portuguesa. Partiremos de uma discussão sobre o contexto histórico recente que explica o surgimento do próprio termo ‘Humanidades digitais’ e dos embates conceituais sobre suas implicações nas diferentes disciplinas da tradição humanística, internacionalmente. Debateremos, portanto, os desafios teóricos, metodológicos e institucionais trazidos pelas tecnologias computacionais para essas disciplinas, para em seguida concentrarmos a reflexão sobre os impactos do processamento automático de textos no âmbito da filologia e suas áreas afins. Partiremos da ideia de que as práticas do trabalho filológico têm sido interpeladas pelo uso da informática de um modo definitivo, obrigando-nos a uma tomada de posição crítica que precisa partir de um aprofundamento do conhecimento sobre as formas e consequências possíveis dessa interpelação. Nesse contexto, além de discutir a recente bibliografia já existente sobre o tema, faremos também um exame de iniciativas na filologia e em áreas afins que têm aliado as práticas tradicionais de pesquisa a tecnologias digitais, sempre no sentido de possibilitar esse aprofundamento de nosso conhecimento técnico e favorecer aquela tomada de posição crítica. Transversalmente, e por conta dessa busca por uma perspectiva crítica, buscaremos refletir sobre os desafios particulares colocados pelas tecnologias computacionais para o trabalho filológico no âmbito da lusofonia – e até, de um modo mais geral, para o mundo além dos limites da anglofonia, onde se cunhou originalmente o termo ‘Digital humanities’ e de onde emanaram seus moldes institucionais e políticos.

Bibliografia de referência: BAMMAN, David & Crane, Gregory. Corpus Linguistics, Treebanks and the Reinvention of Philology. In Informatik, 2010, pages 542-551, : , 2010-01.http://subs.emis.de/LNI/Proceedings/Proceedings176/558.pdf BANZA, Ana Paula & Gonçalves, Maria Filomena (coord.). Património textual e humanidades digitais: da antiga à nova Filologia. Évora: Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades da Universidade de Évora (CIDEHUS)/ Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), 2014. http://dspace.uevora.pt/rdpc/bitstream/10174/10468/1/e-book.pdf BANZA, Ana Paula, “ As edições digitais e o futuro da Filologia”, in DIOS, Ángel Marcos de (ED.), La Lengua Portuguesa, Vol II Estudios Lingüísticos, Salamanca: Ediciones Universidad, 2014, pp. 125-134. ISBN: 978-84-9012-445-1. http://hdl.handle.net/10174/11450.

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Gramática do Português e de Línguas em Contato

Horário: 11h-13h (sala 267)

Elaboração de Experimentos de Percepção da Fala

Denise Cristina KLUGE Universidade Federal do Rio de Janeiro

Estudos na área de Fonética e Fonologia têm elaborado testes de percepção de fala de sons nativos e/ou não nativos a fim de investigar a percepção (identificação e/ ou discriminação) de aspectos segmentais e suprassegmentais por falantes/ouvintes de língua materna ou adicional. Estudos de percepção de fala também têm investigado os efeitos de um treinamento perceptual e do feedback imediato; o efeito de pistas auditivas e audiovisuais na percepção da fala; bem como o do papel da ortografia na percepção dos sons. Levando em conta o contexto destes estudos, este minicurso visa discutir os cuidados e as implicações metodológicas na elaboração de testes de percepção de fala em estudos que investigam prosódia, aquisição de uma língua estrangeria, inteligibilidade, entre outros. O minicurso discutirá aspectos como: tipos de teste de percepção; seleção de corpus; preparação, gravação e validação dos estímulos; variabilidade dos estímulos; entre outros. A elaboração dos testes de percepção de fala será conduzida a partir do software livre TP 3.1 (http://www.worken.com.br/tp_regfree.php) criado por Rauber, Rato, Kluge e Santos (2011) para tal fim.

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Léxico do Português

Horário: 11h-13h (sala 261)

Desenvolvimento da competência fraseológica e colocacional no ensino de português como LE baseado nas abordagens lexical e movida a dados

Adriane ORENHA-OTTAIANO Universidade Estadual Paulista

Este minicurso tem como propósito, no âmbito do ensino e da aprendizagem do português do Brasil como língua estrangeira (LE), discutir estratégias para o desenvolvimento da competência fraseológica e colocacional, com base na Abordagem Lexical e na Abordagem Movida a Dados (Data-Driven Learning Approach – DDL). Primeiramente, trataremos de aspectos teórico-metodológicos da Fraseologia e sua interface com a Linguística de Corpus (MCENERY, HARDIE, 2012; ORENHA-OTTAIANO, 2004, 2015; ), da Abordagem Lexical (LEWIS, 1993, 1997) e da Abordagem Movida a Dados, de acordo com a proposta de Johns (1991a, 1991b, 1993) e estudos de Boulton (2009, 2015). Em uma segunda fase, por meio de atividades práticas, discutiremos assuntos relacionados ao treinamento e à formação do professor pré e em serviço, no que tange ao ensino e à aprendizagem de fraseologias e colocações em língua portuguesa do Brasil, com foco no desenvolvimento da competência fraseológica e colocacional dos aprendizes de português como LE, no intuito de promover sua fluência na LE enfocada. Nesta etapa, com vistas a atender o objetivo proposto neste minicurso, os participantes explorarão algumas ferramentas computacionais de análise lexical e corpora on-line, tais como: AntConc (ANTHONY, 2012), WordSmith Tools (SCOTT, 2012), Corpus do Português (DAVIES, 2018) entre outros, a fim de explorar padrões fraseológicos e colocacionais e propor novas estratégias de aprendizado do léxico fraseológico e novas atividades baseadas nas abordagens em foco.