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1 1 COLEGIO ESTADUAL DOUTORA ZILDA ARNS NEUMANN PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO SÃO JOSÉ DOS PINHAIS JUNHO / 2011

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COLEGIO ESTADUAL DOUTORA ZILDA ARNS NEUMANN

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

SÃO JOSÉ DOS PINHAIS JUNHO / 2011

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SUMÁRIO

1 Apresentação ............................................................................................... 5

2 Objetivos Gerais ........................................................................................... 6

3 Justificativa ................................................................................................... 6

4 Organização da Escola ................................................................................ 7

4.1 Identificação .............................................................................................. 7

4.2 Histórico .................................................................................................... 7

4.3 Caracterizações do Município ................................................................... 8

4.4 Equipamentos Pedagógicos ...................................................................... 9

4.5 Relações do Corpo Docente/Técnico Administrativo e Pedagógico ........... 9

4.6 Organizações do espaço físico ................................................................. 12

4.7 Grades Curricular ...................................................................................... 13

4.7.1 Grade Curricular Diurno ......................................................................... 14

4.7.2 Grade Curricular Noturno ....................................................................... 15

4.8 Caracterizações do atendimento ............................................................... 17

5 Marco Situacional ......................................................................................... 18

5.1 Elaborações do Horário ............................................................................. 20

5.2 Intervalo ..................................................................................................... 21

5.3 Calendários Escolar .................................................................................. 21

5.4 Organizações da hora atividade ................................................................ 22

5.5 Formações Continuada dos Professores .................................................. 22

5.6 Caracterizações da clientela escolar ......................................................... 23

5.7 Participações dos pais ............................................................................... 24

6 Marco Conceitual ......................................................................................... 25

6.1 Filosofia ..................................................................................................... 25

6.2 Princípios legais ........................................................................................ 25

6.3 Princípios didáticos – pedagógicos ........................................................... 26

6.4 Concepções .............................................................................................. 27

6.4.1 Mundo .................................................................................................... 27

6.4.2 Sociedade .............................................................................................. 27

6.4.3 Homem ................................................................................................... 27

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6.4.4 Educação ............................................................................................... 28

6.4.5 Conhecimento ........................................................................................ 28

6.4.6 Escola ...................................................................................................... 28

6.4.7 Avaliação ................................................................................................ 28

6.4.8 Infância e Adolescência .......................................................................... 29

6.5 Gestões Democrática ................................................................................ 31

6.6 Currículo .................................................................................................... 33

6.7 Organizações Curricular ............................................................................ 34

6.8 Educações Inclusivas ................................................................................ 35

6.9 Papéis da equipe pedagógica ................................................................... 37

6.10 Papéis da Direção Escolar ....................................................................... 39

6.11 Papéis da Secretaria escolar ................................................................... 40

7 Marco Operacional ....................................................................................... 42

7.1 Ações Pedagógicas ................................................................................... 42

7.2 Processos de Avaliação/Recuperação/Classificação/Promoção/ Adaptaçõe 44

7.3 Instâncias colegiadas ................................................................................ 46

7.3.1 Conselho de Classe ............................................................................... 46

7.3.2 Aluno Representante de Turma ............................................................. 47

7.3.3 Professor Conselheiro ............................................................................ 48

7.3.4 Associação de Pais, Mestres e Funcionários ......................................... 49

7.3.5 Conselho Escolar ................................................................................... 50

7.3.6 Grêmio Estudantil ................................................................................... 51

7.6 Avaliações Institucionais do Projeto Político Pedagógico .......................... 52

Língua Portuguesa ........................................................................................... 53

Matemática......................................................................................................... 59

História............................................................................................................... 65

Inglês................................................................................................................. 73

Ciências............................................................................................................. 77

Educação Física................................................................................................ 80

Arte.................................................................................................................. 85

Geografia........................................................................................................... 100

Ensino Religioso................................................................................................ 105

Referências Bibliográficas ................................................................................. 107

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1 APRESENTAÇÃO

Com a construção deste projeto, estamos planejando o que temos a intenção

de fazer e de realizar, lançamo-nos para diante, com base no que temos, buscando o

impossível.

O Projeto Político Pedagógico é a organização do trabalho pedagógico da

escola, sua contribuição parte do princípio de igualdade, qualidade, liberdade, gestão

democrática e valorização do magistério.

A construção do Projeto Político Pedagógico tem como finalidades principais a

reflexão e discussão constante dos problemas da escola, na busca de alternativas

viáveis, e também propiciar a participação de todos os membros da comunidade,

exercitando assim a cidadania.

A análise dos elementos constitutivos na organização trará contribuições na

construção do projeto:

Os educadores precisam ter clareza das finalidades da escola, refletir

sobre a ação educativa;

A análise da estrutura organizacional visará identificar quais estruturas

(administrativas e pedagógicas) estão sendo valorizadas e por quem,

verificando assim as relações funcionais entre elas;

Na elaboração do currículo a escola como um todo, precisará fazer uma

análise interpretativa e crítica da cultura dominante e da cultura popular,

pois ele não pode ser estruturado fora do contexto social;

O tempo escolar é o que dará qualidade ao trabalho pedagógico,

estabelecerá períodos de estudo, reflexão, avaliação do Projeto Político

Pedagógico;

Num clima de solidariedade, reciprocidade e de participação coletiva se

buscará uma nova organização do trabalho pedagógico, propiciando novas

relações de trabalho, com espaços abertos à reflexão coletiva que

favoreçam o diálogo e a comunicação horizontal.

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2 OBJETIVOS GERAIS

O presente Projeto visa à qualidade do Ensino para o sucesso na tarefa de

formar cidadãos capazes de participar da vida sócio-econômica, política e cultural do

país. Sendo assim, estimular para a formação inicial e continuada de todos os

profissionais da escola. Buscar a gestão democrática, a qual contemplará a

participação dos representantes dos segmentos da escola nas decisões, ações

administrativo-pedagógicas que serão desenvolvidas.

De acordo com a LDB. Art. 3º, o Ensino deverá ser voltado a “Educar para a

vida”, despertando o aluno para uma educação de respeito mútuo, de criatividade, de

visão crítica, que ele seja capaz de relacionar os conhecimentos adquiridos através

de sua experiência de vida, com os aprendidos na escola. Estas são as metas a

serem alcançadas neste projeto, através de reformulação das Diretrizes do Ensino.

3 JUSTIFICATIVA

Sendo a educação a principal via para tornar o indivíduo cidadão autônomo,

criativo e participativo, capaz de atuar com competência, dignidade e

responsabilidade na sociedade e na qual esperam ver atendidas suas necessidades

individuais, sociais, políticas e econômicas, faz-se necessária uma proposta de ensino

democrático e um comprometimento de todos os envolvidos na educação, para que

através do trabalho conjunto seja assegurado um ensino eficiente.

Após análise dos dados coletados na comunidade escolar, verificou-se a

preocupação dos pais com o futuro de seus filhos, e a confiança que estes depositam

na Escola, nesse sentido a Instituição de Ensino junto com a comunidade, destina-se

em oferecer aos alunos uma formação cultural, favorecendo o desenvolvimento de

conhecimentos, habilidades e atitudes que permitam a formação de cidadãos críticos

e reflexivos, que possam exercer sua cidadania participando da construção de uma

sociedade mais justa, fazendo surgir uma nova consciência individual e coletiva que

tenha a cooperação, a solidariedade, tolerância e igualdade como preliminares

essenciais.

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4 ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA

4.1 IDENTIFICAÇÃO

Escola Estadual Doutoura Zilda Arns Neumann – Ensino Fundamental e

médio

Endereço: Rua Manoel Correia 500

Bairro: Santa Tereza

CEP: 83075272

Telefone/Fax: (41) 3382-4922

Município: São José dos Pinhais – Paraná

Localização: Região Urbana; distância Escola/NRE

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Núcleo Regional Estadual: Área Metropolitana Sul

Diretor: Márcia Maria Dakco Teixeira.

Resolução: 169/10– D.O.E. 14/01/2010

Secretária: Carina Cantuario Juk

Portaria: 00060/10– D.O.E. 22/02/2010

4.2 HISTÓRICO

O Colégio Estadual Doutora Zilda Arns Neurmann- Ensino Fundamental e

Médio iniciou suas atividades no ano de 2010, em 22 de fevereiro. Inicialmente o

colégio chamava-se “Colégio Estadual Unidade Borda do Campo”, e logo em seguida

passou a chamar-se Colégio Estadual Doutora Zilda Arns Neumann, pelo fato de

Doutora Zilda ter sua vida dedicada a pessoas carentes e as crianças ter se doado de

maneira tão nobre e especial. Assim como, a Doutora Zilda Arns Neumann, nós

funcionários (as), professores (as) e equipe pedagógica temos como objetivo cuidar

do futuro dos alunos deste bairro oferecendo educação de qualidade.

No início do funcionamento da Escola a Direção estava a cargo da Professora

Marili Aparecida Martins de Castro, através da resolução nº 506/2010, permanecendo

até 06/2010, quando assumiu a Direção a Professora Marcia Maria Dacko Teixeira.

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O Colégio oferta da Educação Básica os anos finais do Ensino Fundamental de

nove anos, e o Ensino Médio por Blocos. Além dos cursos citados, oferta-se o Centro

de Línguas Estrangeiras Modernas, na modalidade de Espanhol. Paralelo aos cursos,

ofertam-se as atividades em contra-turno: Programa de sala de apoio a aprendizagem

e Projeto segundo tempo.

4.3 CARACTERIZAÇÕES DO MUNICÍPIO

O Município de São José dos Pinhais, situa-se aproximadamente 14,5 Km de

Curitiba, faz parte da Região Metropolitana, porém tem autonomia política e

econômica. Isto se deve a sua superfície que é de 952,86 Km2, com altitude média de

900m, tendo variações de altitude no Município limítrofes, Curitiba, Pinhais, Piraquara,

Tijucas do Sul, Morretes, Guaratuba e Fazenda Rio Grande, a população é de

aproximadamente de 206.663 habitantes. A área urbana fica a Noroeste, mais

próxima de Curitiba.

O crescimento demográfico está calculado em 5,9 anos. No ponto de

hidrográfico do Município, o maior rio em volume de água é o Rio Iguaçu que faz

divisa em toda sua extensão entre o Município de São José dos Pinhais e Curitiba. A

economia do Município gira em torno da agricultura, na produção Oleicultura,

Pecuária, destacando a criação de aves, gado leiteiro, suínos, ovinos, peixes,

eqüinos, etc.

Conta também com extrativismo vegetal: madeira, erva-mate, e carvão; e

extrativismo mineral: areia, pedra para construção civil, saibro e argila.

Há indústrias extrativas e de beneficiamento: olarias, erva-mate, papel,

laticínio, plástico, alimentos, óleos, têxteis, perfumes, cosméticos, eletrodomésticos,

cerâmicas, equipamentos rodoviários e agrícolas, metalúrgica, bebidas e outros. Além

das indústrias, conta com um vasto comércio e unidades de prestação de serviços.

Destaca-se em nosso Município o Aeroporto Internacional Afonso Pena, que

atende a capital e região metropolitana, estabelecendo ligações entre outros

municípios, estadas e países. Um setor que está em grande expansão é o

automobilístico, fazendo parte deste as empresas Audi, Renault e outros congêneres.

A fundação e evolução de São José dos Pinhais têm raízes longínquas com o

descobrimento do Brasil, através de expedições por volta de 1600, com a construção

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da primeira Capela de Bom Jesus dos Perdões, em 1960. Em 1785, a povoação

elevada para freguesia, em 1831 criou-se a primeira escola primária.

Em 1852, com a Lei Provincial nº 10 de 1606 a freguesia foi elevada a

condição de vila e município, sendo o mesmo instalado em 8 de janeiro de 1853. Em

5 de abril de 1877, foi criada a comarca de São José dos Pinhais. Em 27 de

dezembro de 1897 a vila foi elevada à categoria de cidade.

4.4 EQUIPAMENTOS PEDAGÓGICOS

A instituição ainda não possui recursos tecnológicos

4.5 RELAÇÕES DO CORPO DOCENTE/TÉCNICO ADMINISTRATIVO E

PEDAGÓGICO

DIREÇÃO: TÉCNICO ADMINISTRATIVO

Márcia Maria Dacko Teixeira. Carina Cantuario Juk

Formação: Licencitura Plena Formação: Superior completo

Lilian da Silva Rocha Kelli Cristina Perreira

Formação: Licenciatura plena Formação: Ensino Médio

Valdir Duria Jessica Heloisa Goes

Formação: Licenciatura Plena Formação: Ensino Médio

Patrícia Marial Padilha Maestri

Formação: Superior Completo

Paulo Roberto C. de Oliveira Junior

Formação: Superior incompleto

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TÉCNICO PEDAGÓGICO:

Fabiúla Cristina dos Santos Maria Jacira Godói Bot

Formação: Pedagogia Formação: Pedagogia

Kesselen do Rocio da Rocha de Almeida Selma Aparecida Alves

Formação: Pedagogia Formação: Pedagogia

Funcionários

Adelir Maria Gomes Eunice Neves Carpes

Formação: Ensino Médio Formação: Ensino Médio

Geruza Dias França Helena Aparecida de Jesus Siqueira

Formação: Ensino Médio Formação: Ensino Médio

Liziane Araujo de Freitas Maria Alice da Silva

Formação: Ensino Médio Formação: Ensino Médio

Rosimari Araujo de Freitas Sidineia Aparecida da Sila

Formação: Ensino Médio Formação: Ensino Médio

Vânia Lucia Santos

Formação: Ensino Médio

DOCENTES:

Alexandre dos Santos Scheremetta Abelino Pereira de Souza

Formação: Licenciatura plena Biologia Formação: Matemática

Andreza Pereira da Silva Ângela Maria Bottola

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Formação: História Formação: Matemática

Antonio Marcos Ribeiro Célia de Campos Schneider

Formação: Educação Física Formação: Letras e Inglês

Carmelita Backes Steffins Claudia Lopes Olivato

Formação: Matemática Formação: História

Brayan Adam Locatelli Persegona Daniele Iatski

Formação: Geografia Formação: Educação Física

Edna Aparecida de Oliveira Edson Cario Lamp

Formação: Letras Formação: História

Edvania Cássia Alves de Oliveira Emerson Corso

Formação: Letras e Inglês Formação: Letras-Português

Emerson Luiz de Souza Fabiana da Encarnação Minuzzi

Formação: Letras e Inglês Formação: Letras

Ieda Maria Machado Jane Campesso Padilha

Formação: Artes Plástica Formação: História

Jesse Szara João Carlos Teodoro

Formação: Quimica Formação:Química

Juliano Xavier Cassins Karin Cristiane Lamp

Formação: Educação Física Formação: Matemática

Luciane Garbuio da Silva Luciano José Rosa

Formação: Artes Visuais Formação: Física

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Lucimara Ap da Cruz Vieira Magda Manoela de Carvalho

Formação: Agronomia Formação: Filosofia

Marcos Ribeiro Porto Mariane Aurélia da Rocha

Formação: Educação Física Formação: Matemática (cursando)

Maricel Stelita Loch Marli Sariel Batista

Formação:Ciências Biologicas Formação: Matemática

Nilvane Cristiana dos Santos Solange de Carvalho

Formação: Matemática, Física Formação: Ciências

Suzana Furukawa

Formação: Letras português

Wylds Eduardo Araujo Biaca

Formação: Geografia

4.6 ORGANIZAÇÕES DO ESPAÇO FÍSICO

A Escola conta com:

24 salas de aulas;

01 biblioteca;

04 banheiros (02 masculinos, 02 femininos para alunos);

01banheiro para portadores de Necessidades especiais;

02 banheiros para Professores e Funcionários;

01 Secretaria;

01 sala para os Professores;

01 cozinha;

01 refeitório para alunos;

02 depósitos (01 para merenda e 01 para materiais de limpeza);

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01 deposito para materiais de educação física;

01 pátio com cobertura – utilizado também para prática de Educação

Física;

01 pátio sem cobertura – utilizado também para atividades de educação

física;

02 salas para Direção;

01 sala para Equipe Pedagógica;

02 almoxarifados;

01 sala de informática;

01 sala de multimídia com almoxarifado próprio;

01 laboratório de ciências com almoxarifado próprio.

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4.7 GRADES CURRICULARES

MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

NRE:03-ÁREA METROPOLITANA SUL / MUNICÍPIO: : 2570-SÃO JOSÉ DOS PINHAIS

ESTABELECIMENTO: 2373 - COLÉGIO ESTADUAL DRA. ZILDA ARNS NEUMANN - EFM

ENDEREÇO: RUA MANOEL CORREIA Nº 500 - BORDA DO CAMPO - CEP: 83075-272

TELEFONE: 41-3382-4922

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ANO

TURNO: MANHÃ MÓDULO: 40 SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA

DISCIPLINAS / ANOS 6° 7° 8° 9°

Arte 2 2 2 2

Ciências 3 4 4 3

BASE Educação Física 3 2 2 2

NACIONAL Ensino Religioso * 1 1 0 0

COMUM Geografia 3 3 4 4

História 3 3 3 4

Língua Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4

Subtotal 23 23 23 23

PARTE

L. E. M. - Inglês 2 2 2 2

DIVERSIFI-

CADA Subtotal 2 2 2 2

Total Geral 25 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB n° 9394/96.

* Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa.

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MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

NRE:03-ÁREA METROPOLITANA SUL / MUNICÍPIO: : 2570-SÃO JOSÉ DOS PINHAIS

ESTABELECIMENTO: 2373 - COLÉGIO ESTADUAL DRA. ZILDA ARNS NEUMANN - EFM

ENDEREÇO: RUA MANOEL CORREIA Nº 500 - BORDA DO CAMPO - CEP: 83075-272

TELEFONE: 41-3382-4922

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ANO

TURNO: TARDE MÓDULO: 40 SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA

DISCIPLINAS /

ANOS 6° 7° 8° 9°

Arte 2 2 2 2

Ciências 3 4 4 3

BASE Educação Física 3 2 2 2

NACIONAL Ensino Religioso * 1 1 0 0

COMUM Geografia 3 3 4 4

História 3 3 3 4

Língua Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4

Subtotal 23 23 23 23

PARTE L. E. M. - Inglês 2 2 2 2

DIVERSIFI-

CADA Subtotal 2 2 2 2

Total Geral 25 25 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB n° 9394/96.

* Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa.

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MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

NRE:03-ÁREA METROPOLITANA SUL / MUNICÍPIO: : 2570-SÃO JOSÉ DOS PINHAIS

ESTABELECIMENTO: 2373 - COLÉGIO ESTADUAL DRA. ZILDA ARNS NEUMANN - EFM

ENDEREÇO: RUA MANOEL CORREIA Nº 500 - BORDA DO CAMPO - CEP: 83075-272

TELEFONE: 41-3382-4922

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ANO

TURNO: NOITE MÓDULO: 40 SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA

DISCIPLINAS /

ANOS 6° 7° 8° 9°

Arte 2 2 2 2

Ciências 3 3 4 3

BASE Educação Física 3 3 3 3

NACIONAL Ensino Religioso * 1 1 0 0

COMUM Geografia 4 3 3 3

História 3 4 3 4

Língua Portuguesa 4 4 4 4

Matemática 4 4 4 4

Subtotal 24 24 23 23

PARTE L. E. M. - Inglês 2 2 2 2

DIVERSIFI-

CADA Subtotal 2 2 2 2

Total Geral 26 26 25 25

Matriz Curricular de acordo com a LDB n° 9394/96.

* Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa.

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4.8 CARACTERIZAÇÕES DO ATENDIMENTO

TURNOS Nº DE SALAS Nº DE TURMAS NºDE ALUNOS

MANHÃ

07:30h às 11:45h

17

02 – 5ª Séries

03 – 6ª Séries

03 – 7ª Séries

03 – 8ª Séries

01-1ª-Série (Bloco1)

01- 1ª-Série (Bloco2)

01 -2ª- Série (Bloco1)

01 -2ª- Série (Bloco2)

01- 3ª-Série (Bloco1)

01-3ª-Série (Bloco 2)

526

TARDE

12:45h às 17:00h

10

03 – 5ª Séries

03– 6ª Séries

03 – 7ª Séries

01 – 8ª Séries

337

NOITE

19:00h às 22:45h

06

01 – 7ª Série

01- 8ª Série

01-1ª-Série (Bloco1)

01-1ª-Série (Bloco2)

01 -2ª- Série (Bloco1) 01

-3ª- Série (Bloco2)

139

TOTAL DE ALUNOS: 1002

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5 MARCO SITUACIONAL

O maior compromisso dos profissionais do Colégio Zilda Arns é destinado a

garantir a qualidade de ensino, a qualidade da educação e da formação humana no

âmbito escolar. Pois com o mundo globalizado, é indispensável um olhar mais crítico

e profundo sobre a atualidade, pois presenciamos as rápidas transformações sociais,

tecnológicas, globalizadas e ao mesmo tempo convivemos com a miséria, injustiça

social e uma educação excludente.

Nesse panorama torna-se imperativo levar em consideração a realidade

paranaense, em particular do município de São José dos Pinhais, que na última

década participou ativamente desse processo globalizado. A vinda das transnacionais

para o município trouxe consigo um contingente considerável de trabalhadores em

busca de emprego, com isso os problemas sociais tais como, crescimento das

periferias, violência, delinqüência juvenil, gerando um clima de medo e instabilidade.

Partindo do pressuposto de que o processo educacional é intencional, é

necessário levar em conta toda a problemática decorrente do contexto social no qual

está inserido o Colégio Estadual Zilda Arns. Deste modo os desafios colocados são

inúmeros uma vez que o Colégio acaba sofrendo as conseqüências.

Sentimos que muitas vezes os alunos não contam com o apoio dos pais no

incentivo necessário aos estudos. A escola diante dessa realidade precisa contemplar

no seu projeto educacional um processo de ensino e aprendizagem numa perspectiva

de superação. Sendo o conhecimento científico a principal ferramenta que permitirá

ao educando instrumentalizar-se para refletir sobre sua realidade e propor mudanças,

assim é preciso que o profissional da educação esteja comprometido com ações que

possibilitem liberdade, participação, diálogo, responsabilidade, crítica e

transformação, partindo do educador ao educando, em constantes trocas

educacionais, culturais, dialógicas, etc.

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RENDIMENTO ESCOLAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

2010 5ª série 6ª série 7ª série 8ª série

Alunos matriculados 165 191 152 128

Taxa de Aprovação

Taxa de Aprovação por

conselho de classe

61%

23%

52%

33%

59%

26%

66%

18%

Taxa de Reprovação 3% 4% 5% 4%

Taxa de Abandono 13% 11% 10% 12%

RENDIMENTO ESCOLAR DO ENSINO MÉDIO

2010 1º ANO 2º ANO 3º ANO

Alunos matriculados 107 80 69

Taxa de Aprovação

Taxa de Aprovação por

conselho de classe

52%

33%

54%

26%

72%

10%

Taxa de Reprovação 4% 2% Sem reprovação

Taxa de Abandono 11% 18% 18%

Os números apresentados nos gráficos nos convidam a fazer uma avaliação do

processo de intervenção que tem colocado em ação os princípios da Gestão

Democrática. Essas ações são observadas através da melhoria das condições físicas

da escola, de gestão de professores e funcionários, e na reorganização do trabalho

pedagógico, que interfere de maneira qualitativa no rendimento da aprendizagem dos

alunos.

No Ensino Fundamental percebemos no ano de 2010 um aumento no índice de

aprovações. Atribuímos tal resultado ao trabalho de acompanhamento por parte da

equipe pedagógica com as seguintes ações: orientação aos professores com relação

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a elaboração/reelaboração do plano de trabalho docente, estreitamento da relação

família escola através de encontros individuais e reuniões para entrega de boletins,

acompanhamento cotidiano e orientações aos alunos com relação as dificuldades de

aprendizagem e relacionamento.

Contribuiu ainda para esse resultado o Projeto Sala de Apoio, desenvolvido em

contra turno, nas disciplinas de português e matemática acompanhados diretamente

pela equipe pedagógica e direção.

No Ensino Médio podemos identificar o alto índice de abandono, com

destaque maior nos primeiros anos do período noturno. Nos diálogos que temos com

os alunos os mesmos apontam como causas do abandono, a necessidade de

trabalhar não conseguindo conciliar trabalho e escola, ou porque já reprovaram uma

ou mais vezes, ou ainda, por desinteresse em virtude da pouca valorização da escola

pelos próprios familiares.

Diante desse contexto que não é diferente da realidade das demais escolas do

estado do Paraná e até mesmo do país, o coletivo da escola em discussões e analise,

o colégio fez a opção de implantar o Ensino Médio Organizado por Blocos de

Disciplinas Semestrais, que trás em sua concepção número menor de disciplinas,

práticas pedagógicas mais significativas, semestralidade, continuidade de estudos e

aproveitamento de estudos parciais.

5.1 ELABORAÇÕES DO HORÁRIO

Realizado de acordo com a perspectiva e disponibilidade dos professores e

funcionários (horário entre escolas, transportes escolares), não permitindo o

atendimento das necessidades da escola e do aluno.

O Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais, que permite

por conta de suas matrizes curriculares, a organização das aulas de forma mais

concentrada.

5.2 INTERVALO

No período da manhã o intervalo ocorre após a terceira aula e após o intervalo

é representativo o número de alunos que chegam atrasados para a quarta aula, ou

até mesmo não assistem a quarta aula. Este fato tem contribuído para que o

percentual de faltas aumente e principalmente prejudicando o próprio aluno e muitas

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vezes a turma pelas interrupções da quarta aula para entradas atrasadas. Os alunos,

quando é possível abordá-los e questionar os motivos dos atrasados, justificam várias

situações: que prolongaram a conversa com os colegas, que havia fila no banheiro,

que demoraram na fila da cantina e outros. Ainda, por falta de recurso humano fica

difícil o controle dos estudantes no pátio.

No período da tarde o intervalo ocorre após a terceira aula e esse turno exige

maior atenção devido à idade, por brincarem e correrem muito que algumas vezes

causam acidentes. No período noturno o intervalo ocorre também após a terceira

aula, sendo que esse tempo é menor em virtude das necessidades de horário

especial para essa clientela. Percebe-se também que após o intervalo há com

freqüência grande número de atrasos dos alunos assim como ausência nas últimas

aulas.

5.3 CALENDÁRIOS ESCOLARES

O calendário escolar é organizado a partir das determinações da LDB 9394/96,

e em Resolução própria da SEED sobre calendário,

No município de São José dos Pinhais, discute-se entre os colégios as datas

de início e término das aulas e do período de férias, adequando sempre que possível,

ao calendário das escolas do município, em virtude do transporte escolar.

Temos nosso ano letivo dividido em trimestres no ensino fundamental, ou seja,

três tempos de trabalho pedagógico, dividido em números diferentes de dias, sendo o

primeiro trimestre com maior número de dias e os dois últimos com menor número. O

objetivo desse tempo maior no primeiro trimestre é para um melhor diagnóstico e

integração professor-aluno.

Percebemos que esta mudança foi significativa, pois há um tempo maior para

acontecer o processo ensino-aprendizagem, com menor pressão de questões

burocráticas, como por exemplo, o “fechar notas”.

O Ensino Médio por Blocos está organizado em disciplinas semestrais onde há

exigência de que se cumpram 100 dias letivos para cada semestre. Para um

acompanhamento pedagógico, é solicitado ao professor após ministrar 50% das

aulas, uma nota parcial que é informada aos alunos e pais, a partir de um pré-

conselho de classe.

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São contemplados no calendário os feriados nacionais e municipais, e ainda

recessos quando necessário.

É previsto ainda, no calendário escolar um tempo de capacitação para os

profissionais da educação, dentro do percentual contemplado em lei.

5.4 ORGANIZAÇÕES DA HORA – ATIVIDADE

O critério seguido para a organização da hora atividade são as orientações da

SEED e Núcleo Regional ao início de cada ano letivo na Resolução de Distribuição de

Aulas.

A escola procura concentrar a hora atividade sempre que possível,

obedecendo a organização dos dias por disciplina, porém, encontra-se dificuldade

devido ao grande número de professores com suas aulas divididas em mais de uma

escola.

5.5 FORMAÇÕES CONTINUADA DOS PROFESSORES

De acordo com a LDB, os sistemas de ensino deverão assegurar o

aperfeiçoamento continuado dos profissionais em Educação.

Nesta categoria estão, não só os professores, mas todos aqueles que apóiam o

processo de ensino e aprendizagem. O Nosso calendário Escolar contempla durante

o ano letivo nas reuniões pedagógicas ou cursos de Capacitação promovidos pela

SEED, para, direção e equipe pedagógica e funcionários, tem sido ofertados cursos

de formação continuada, vemos o interesse e participação de nossos profissionais,

nos grupos de estudos, nas semanas pedagógicas, no PDE, nos simpósios.

Percebemos que a formação inicial de alguns professores necessita ser

complementada no que se refere ao domínio teórico e a relação com prática.

Houve melhora na formação continuada dos agentes educacionais com oferta

do Prófuncionário e maior incentivo de participação em outros cursos em virtude do

Plano de Cargos e Carreira dos Funcionários.

Na busca da qualidade do ensino, através do aperfeiçoamento de professores e

funcionários da escola, a SEED junto ao Núcleo de Educação promoveram estudos

no início do período letivo, onde profissionais dos segmentos da escola discutiram

juntos sobre o Ensino Fundamental de nove anos, também foi um momento de

desabafos, relato de anseios e angústias e troca de experiências.

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Através de conversa com professores e funcionários, em encontros, percebemos

como foi interessante que a SEED junto aos Núcleos ofereceram cursos de

capacitação por área de conhecimento para troca de experiências.

Diante desta realidade é de grande importância o espaço da formação

continuada para todos os educadores envolvidos no processo.

Ainda, parte dos profissionais da escola tem interesse e permanente formação

continuada através de sua própria pesquisa e leituras. Temos também profissionais

que estão freqüentando mestrado e doutorado. Outros que buscam por livre iniciativa

cursos junto às diversas Instituições de Ensino Superior.

5.6 CARACTERIZAÇÕES DA CLIENTELA ESCOLAR

A Escola Estadual Doutora Zilda Arns Neumann atende uma clientela que se

situa na faixa etária de 10 a 20 anos em média, com funcionamento nos períodos

diurno e noturno atendendo alunos na Educação Básica, anos finais do Ensino

Fundamental de nove anos e Ensino Médio por Blocos.

A Instituição de Ensino atende basicamente alunos dos bairros: Santa Tereza,

Quisonho, Vila Nova, Guarani, Cristal, Borda do Campo, Santana, Vila Bond, a renda

familiar varia de um a quatro salários mínimos, caracterizando assim a clientela como

baixo nível sócio-econômico As atividades econômicas estão embasadas nas

profissões braçais, tais como: pedreiros, carpinteiros, pintores, eletricistas, auxiliares

de produção, alguns se dedicam a pequenos comércios ou como vendedores ou

autônomos. Um percentual significativo de mães exerce atividades remuneradas

como: diaristas, domésticas, serviços gerais e cozinheiras.

A escolarização da grande maioria dos pais situa-se entre 1ª a 4ª série do

Ensino Fundamental, com pequeno número de pais analfabetos. Grande parte dos

alunos vivem sob responsabilidade dos pais, destes, considerável parcela tem apenas

tutela do pai, da mãe ou dos avós.

Quase a totalidade das moradias são próprias, de material ou mistas. Apesar

das grandes dificuldades apresentadas na comunidade, os pais estão satisfeitos com

os serviços oferecidos pela Escola, apenas se preocupam com a questão de

segurança de seus filhos, pois o bairro apresenta alto índice de violência.

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Trata-se de uma clientela que tem a escola como única alternativa que possa

oferecer alguma perspectiva para reverter esse processo e quebrar o ciclo de

dificuldades que procede a várias gerações.

5.7 PARTICIPAÇÕES DOS PAIS

A participação dos pais é efetiva na representatividade dos mesmos nos

Órgãos Colegiados – APM e Conselho Escolar, estratégias da Gestão Democrática

da Escola Pública, defendida pela LDB – Art. 14. Além disso, os pais têm pleno

acesso a escola a fim de tomarem ciência quanto ao desempenho escolar de seus

filhos, que ocorre não apenas em momentos criados pela escola, mas em qualquer

momento que achem necessário o acompanhamento tanto pedagógico como o

educacional. O Colégio Estadual Zilda Arns, acolhe a todos os pais e participantes da

comunidade e tem sua participação garantida para trazer juntamente com a instituição

benefícios para a mesma.

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6 MARCO CONCEITUAL

6.1 FILOSOFIA

O colégio deverá preocupar-se com o indivíduo na sua totalidade, tornando-se

consciente de seu papel transformador na sociedade e no mundo, visto que este tem

seu horizonte de possibilidades de aquisições de bens materiais e profissionais

limitado pelo modo como se articula a sociedade. Caberá a instituição conferir a

autonomia na medida em que propõe a descentralização e desburocratização de

ações no interior da mesma, garantindo espaços de atuação coletiva para que a

democratização se efetive. Em razão disso, a escola e a todos os profissionais

compete buscar meios para fortalecer e tornar eficaz essa representatividade,

conquanto assumir essa responsabilidade educativo-social constitui-se numa forma

de revitalizar o seu sentido, ou seja, o compromisso com o conhecimento e com a

aprendizagem.

O aluno é concreto, filho de classe trabalhadora que contribui para a produção

de bens materiais, dos quais é apropriado em favor de classe dominante. A sua

origem e seu conteúdo deverão servir de base para que a escola parta do saber

fragmentado para o saber sistematizado. Pretende-se instrumentalizar o aluno

transmitindo conhecimento elaborado, tornando-o capaz de analisar, interpretar e

interferir na realidade cotidiana, construindo sua cidadania. O ensino pretende tornar

evidente ao aluno as contradições existentes na sociedade oferecendo-lhe um ensino

de qualidade, baseado nos interesses da classe trabalhadora.

O papel da escola, portanto, deverá ser a formação do homem crítico,

participativo, capaz de perceber a realidade de ser elemento de mudança de

transformações dessa realidade, para que possa tornar a sociedade mais justa.

6.2 PRINCÍPIOS LEGAIS

Nossos alunos precisam de uma formação humana que desenvolva suas

múltiplas dimensões como ser humano, com necessidades materiais, culturais,

afetivas e lúdicas. Para haver transformação social preocupada com o bem comum,

além da ciência, a educação deverá estar baseada nos princípios éticos de

responsabilidade, solidariedade e respeito.

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A LDB 9394/96 em seu Art. 22 remete-se ao desenvolvimento do educando na

busca de lhe assegurar a formação comum indispensável ao exercício da cidadania.

E no Art. 32, considera a formação básica do cidadão mediante o domínio da leitura,

da escrita e do cálculo, a compreensão do ambiente natural e social, do sistema

político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade,

desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, do fortalecimento dos vínculos de

família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância, situados no horizonte da

igualdade (D.C.N).

As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental ressaltam a

valorização da experiência extra-escolar dos alunos e a vinculação como sendo o fim

maior da educação.

A socialização do saber existente pressupõe analisar o dinamismo da produção

e elaboração do conhecimento, e que depende de algum modo, do domínio desse

saber para que os agentes sociais se percebam como agentes históricos, elevando o

grau de compreensão da realidade, para poder pensar em formas práticas de

transformação.

Preocupada com a evasão, reprovação e exclusão, o colégio deve visar à

garantia de acesso aos alunos em idade escolar e para aqueles que não tiveram

acesso ao Ensino Fundamental em idade própria. (D.C.E.)

De acordo com a Constituição Federal – Art. 205, a educação é direito de todos

e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da

sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício

da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Inserida na comunidade, a família

encontra na escola (instituição social) a parceria ideal para o desenvolvimento do filho

e garantia de escolarização para tão logo ingressar no mercado de trabalho.

Mais do que nunca o colégio luta pela igualdade de direito, principalmente de

acesso às informações.

6.3 PRINCÍPIOS DIDÁTICOS – PEDAGÓGICOS

A educação tem como idéia básica o reconhecimento dos direitos da cidadania

para “Constituição de Identidade”, resultando na formação de um indivíduo preparado

para o pleno exercício da cidadania, sem que estejam sujeitos a qualquer forma de

discriminação e exclusão.

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Através do currículo, a escola tenta estimular o desenvolvimento do aluno,

enquanto sujeito histórico-social, identificando com o seu grupo e, cuja,

individualidade se constrói na relação com o outro.

Se a educação realiza-se num processo de inter-relacionamento social, o

professor é um elemento fundamental, pois exerce uma influência contínua e

sistemática.

6.4 CONCEPÇÕES

6.4.1 De Mundo

O mundo é o local onde ocorrem as interações homem-homem, homem-meio

social e homem-meio ambiente, caracterizadas pelas diversas culturas e pelo

conhecimento. Devido à rapidez do processo de assimilação das informações e pela

globalização torna-se necessário proporcionar ao homem o alcance dos objetivos

materiais, políticos, culturais e espirituais para que sejam superadas as injustiças,

diferenças, distinções e divisões na tentativa de se formar o ser humano que se

imagina. Isto será possível se a escola for um espaço que contribua para a efetiva

mudança social.

6.4.2 De Sociedade

Somos uma sociedade capitalista, competitiva baseada nas ações e

resultados, por isso precisamos construir uma sociedade libertadora, crítica, reflexiva,

igualitária, democrática e integradora, fruto das relações entre as pessoas,

caracterizadas pela interação de diversas culturas em que cada cidadão constrói a

sua existência e a do coletivo.

6.4.3 De Homem

O homem, na atualidade, é um ser competitivo e individualista, resultado das

relações impostas pelo modelo de sociedade em vigor. No entanto, a luta deve ser

por um homem social, voltado para o seu bem próprio, mas, acima de tudo, para o

bem estar do grupo do qual faz parte. O homem, que modifica a si mesmo pela

apropriação dos conhecimentos, modifica também a sociedade por meio do

movimento dialético “do social para o individual para o social”. Destarte, torna-se

sujeito da história.

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6.4.4 De Educação

A educação deve contemplar um processo de ensino e aprendizagem que

ultrapasse a mera reprodução de saberes “cristalizado” e desemboque em um

processo de produção e de apropriação de conhecimento.

6.4.5 Do Conhecimento

O conhecimento pode ainda ser aprendido como um processo ou como um

produto. Quando nos referimos a uma acumulação de teorias, idéias e conceitos, o

conhecimento surge como um produto resultante dessas aprendizagens, mas como

todo produto é indissociável de um processo, podemos então olhar o conhecimento

como uma atividade intelectual através da qual é feita a apreensão de algo exterior à

pessoa.

6.4.6 Da Escola

Local de tomada de decisões, pautadas em princípios, não apenas

acadêmicos, mas também políticos e culturais, com base nos sujeitos que dela

participam, com estudo, debate e crítica sempre levando em conta a sociedade em

que vivemos, o mundo globalizado, as culturas, as desigualdades e as diferenças

culturais, etc. A escola é uma instituição que temos procurado, com muito esforço,

construir, e que precisamos preservar, atualizar e aperfeiçoar, ainda que não mude o

mundo, a escola pode ajudar o estudante a melhor entender como o mundo opera.

6.4.7 Da Avaliação

A avaliação merece um destaque a parte, pois diz respeito a um processo mais

amplo e abrangente que abarca todas as ações desenvolvidas na ação pedagógica,

assim como todos os sujeitos nele envolvidos. Portanto, deve estar claro para aquele

que avalia que ele também é parte integrante do processo avaliativo uma vez que foi

o responsável pela mediação no processo de ensino-aprendizagem. Logo, quando se

lança o olhar para avaliar alguém ou alguma ação no âmbito da instituição escolar,

lança-se também o olhar sobre si próprio. Ao avaliar deve-se ter em mente o processo

como um todo, bem como aquele a quem se está avaliando. Compreendemos que a

avaliação deve permear todas as atividades da sala, principalmente na relação

professor com o aluno e no tratamento dos conhecimentos trabalhados neste espaço.

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Portanto, a intervenção do professor ajuda a construir as mediações necessárias para

a construção do conhecimento. Cabe ao professor:

Interpretar os dados, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o trabalho

do professor e o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar

seus resultados e atribuir-lhes valor;

Incidir sobre o desempenho do aluno em diferentes situações de

aprendizagem;

Utilizar técnicas e instrumentos diversificados tais como: provas, testes orais e

escritos, trabalhos, pesquisas, observações espontâneas ou dirigidas, debates,

relatórios e outros;

Oferecer mais de uma oportunidade aferição;

Utilizar procedimentos que assegurem a comparação com os parâmetros

indicados pelos conteúdos de ensino, evitando-se a comparação dos alunos

entre si;

Enfatizar a atividade crítica, a capacidade de síntese e a elaboração pessoal,

sobre a memorização;

Ofertar uma avaliação contínua, permanente e cumulativa em períodos

trimestrais;

O acompanhamento do Conselho de Classe que deverá debater e analisar

todos os dados inerentes a aprendizagem;

Considerar a individualidade do aluno;

Levar em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua

participação nas atividades realizadas;

Expressar o resultado através de notas numa escala de 0 a 10 (zero a dez).

6.4.8 De Infância e Adolescência

A concepção de infância e de desenvolvimento infantil como construção

histórica foi uma das grandes contribuições dos estudos de Vygostsky (2007) que, ao

analisar o desenvolvimento humano privilegia a interação social na formação da

inteligência e das características essencialmente humanas. Em outras palavras, nos

tornamos humanos a partir da interação com outros seres humanos. É, portanto “a

partir de sua inserção num dado contexto cultural, de sua interação com membros de

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seu grupo e de sua participação em práticas sociais historicamente construídas, que a

criança incorpora ativamente as formas de comportamento já consolidadas na

experiência humana” (REGO, 1995, p. 55). Os estudos de Vygostsky (2007) indicam

que é importante analisar criticamente o contexto social, a fim de compreender com

que criança se está trabalhando, quais suas necessidades e como possibilitar que

todas as crianças se apropriem dos conteúdos organizados no currículo escolar. Isso

significa, por exemplo, que, se vivemos numa sociedade letrada, espera-se que todas

as pessoas, na idade socialmente reconhecida como adequada, tenham asseguradas

as condições para se apropriar deste conhecimento.

A palavra “adolescência” vem da palavra latina “adolesco”, que significa

crescer. É uma fase cheia de questionamentos e instabilidade, que se caracteriza por

uma intensa busca de “si mesmo” e da própria identidade, os padrões estabelecidos

são questionados, bem como criticadas todas as escolhas de vida feita pelos pais,

buscando assim a liberdade e auto-afirmação.

Os teóricos da adolescência há muito tem concordado que a transição da

segunda infância para a idade adulta é acompanhada pelo desenvolvimento de uma

nova qualidade de mente, caracterizada pela forma de pensar sistemática, lógica e

hipotética.

6.4.9 De Ensino-aprendizagem

O processo de socialização do conhecimento passa basicamente pelo

processo de ensino e aprendizagem, numa escola onde a promoção humana e a sua

principal preocupação.

Para isso, se faz necessário desenvolver o pensamento teórico do educando,

não se preocupando somente com o desenvolvimento do pensamento empírico,

fundamentado nos saberes espontâneo.

Saviani afirma que o trabalho educativo e o ato de produzir, direta e

intencionalmente, em cada ser humano, a humanidade, que e produzida histórica e

coletivamente pelo conjunto dos homens. Sendo assim, o objeto da educação, de um

lado diz respeito a identificação dos elementos culturais que humanizaram o homem

e, de outro, a descoberta das formas mais adequadas para atingir essa humanização.

Desta forma, o ato de ensinar e aprender implica principalmente, num processo

mediado por conceitos, conhecimentos de um contexto histórico da humanidade, pelo

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coletivo humano, pelo sujeito que aprende, pelo sujeito que ensina e pelo abjeto de

aprendizagem. Assim se explica o conceito de mediação, pois o ensino não se reduz

ao papel do professor, mas no conjunto dos conceitos que explicam um determinado

conhecimento.

Para Vygotsky, o aprendizado antecede o desenvolvimento. Ele e

conseqüência do conhecimento. Sujeitos e objetos nesta relação são históricos e a

relação também e histórica, mediada pelas condições concretas de vida.

Por esta razão, o trabalho educativo deve ser intencional e impulsionado pela

necessidade, pelas aspirações humanas e pelo seu trabalho.

6.4.10 De Alfabetização e Letramento

Segundo Soares (2001), enquanto a alfabetização dedica-se ao

ensinar/aprender a ler e a escrever, o letramento consiste não apenas em saber ler e

escrever, mas ao cultivo das atividades de leitura e escrita que respondem às

demandas sociais de exercício destas práticas. Tratam-se, portanto, de ações

pedagógicas que, embora distintas, processam-se de forma complementar e

simultânea, de modo que possam ensinar a ler e a escrever no contexto das práticas

sociais da leitura e escrita, tornando-se o aluno ao mesmo tempo alfabetizado e

letrado.

Uma dificuldade que essa concepção de letramento apresenta é de como

diferenciar um alfabetizado de um letrado. Faz-se necessário retomar o pressuposto

já explicitado de que o letramento comporta a dimensão individual do domínio técnico

de ler e escrever, desenvolvido no âmbito da alfabetização, e a dimensão cultural,

com um conjunto de atividades sociais que envolvem a língua escrita e seu uso

segundo o padrão das exigências de determinado contexto social. Pautando-se nessa

concepção, pode-se distinguir o âmbito da aprendizagem da leitura e da escrita, que

se refere à aquisição das habilidades de ler e escrever, e o âmbito que inclui a prática

dessas habilidades em atividades significativas para formação cultural, cientifica e

ideológica do aprendiz.

6.5. GESTÃO DEMOCRÁTICA

Em consonância com a LDB nº 9394/96 Art. 14: os sistemas de Ensino

definirão normas da gestão democrática do Ensino Público na educação básica de

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acordo com suas peculiaridades, para isso faze necessária a participação dos

profissionais da educação na elaboração do Projeto Pedagógico da escola e

participação das comunidades em conselhos escolares ou equivalentes.

A democratização da escola pública é o que confere a autonomia na medida

em que propõe a descentralização e desburocratização de ações no interior da

mesma. É preciso garantir espaços de atuação coletiva, para que esse processo de

democratização se efetive. Os mecanismos de gestão, conselho de escola, APMF e

outros, devem estar continuamente envolvidos na organização e decisões que diz

respeito à escola.

A gestão escolar deve defender os princípios democráticos, incentivar a

participação, a autonomia e a liberdade, possibilitando assim a formação de cidadãos

conscientes e atuantes na sociedade. Uma gestão colegiada se faz com a

participação efetiva de todos os segmentos da escola, para que se tenha claro a

concepção a ser trabalhada, e que se execute e avalie de acordo com a proposta

pedagógica na escola. Cabe a todos os profissionais envolvidos, buscar meios para

fortalecer e tornar eficaz essa representatividade, e o compromisso com o

conhecimento e com a aprendizagem de todos os alunos.

Nesse processo de democratização, entende-se que o gestor deve fazer uma

re-leitura de suas atribuições, a fim de rever algumas atitudes equivocadas no trato

educativo e, assim, traçar metas compatíveis com um ensino que esteja voltado ao

desenvolvimento pleno das competências dos educandos.

A autonomia do colégio é, pois, um exercício de democratização de um espaço

público: é delegar ao diretor e aos demais agentes pedagógicos a possibilidade de

dar respostas ao cidadão (aluno e responsável) a quem servem. A autonomia coloca

na escola a responsabilidade de prestar contas do que faz ou deixa de fazer, sem

repassar para outro setor essa tarefa e, ao aproximar escola e família, é capaz de

permitir uma participação realmente efetiva da comunidade, o que caracteriza como

uma categoria eminentemente democrática.

Nessa perspectiva, a autonomia apresenta-se como um norte a ser perseguido,

no sentido de construir uma escola que esteja centrada numa postura democrática.

Assim sendo, a figura de gestores que descentralizam as ações no âmbito escolar,

constitui o elemento que fará a diferença na construção de um ensino competente e

inovador.

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Nesse processo, a escola atua como um espaço de construção coletiva no qual

o poder de decisão é compartilhado, objetivando difundir no contexto escolar a nova

postura pertinente a um ensino de qualidade que dará, por conseguinte, as

ferramentas necessárias ao educando para atuar em pé de igualdade no mercado

competitivo que temos na atualidade, pois, Gestão Democrática só se faz com

interação e ação coletiva.

Trata-se, sim, da proposição de um novo conceito de organização educacional.

A gestão ressalta-se, não se propõe a depreciar a administração, mas sim a superar

suas limitações de enfoque dicotomizado, simplificado e reduzido, e a redimensioná-

la, no contexto de uma concepção de mundo e de realidade caracterizado pela visão

da sua complexidade e dinamicidade, pela quais as diferentes dimensões e dinâmicas

são utilizadas como forças na construção da realidade e de sua superação.

Assim sendo, entende-se que a escola que tem como parâmetro melhorar a

qualidade do ensino fará dessa parceria e co-responsabilidade o seu diferencial, para

tanto, é essencial que se crie um espaço no qual o coletivo possa opinar, elencar

prioridades e deliberar ações no sentido de contribuir eficazmente para o sucesso do

ensino ministrado. Nesse contexto, acredita-se que esses fatores serão, certamente,

os elementos facilitadores na construção de uma escola que se intitula democrática e

cidadã.

6.6 CURRÍCULO

O currículo extrapola o “fazer” pedagógico abrangendo elementos como grade

curricular, disciplinas, conteúdos e conhecimento. É necessário resgatar os saberes

que o aluno traz de seu cotidiano. Elencado o objeto do conhecimento, este não deve

ser trabalhado de forma superficial e desvinculada da realidade. Está enraizada, em

nossa ação pedagógica diária, uma metodologia tradicional que entende o

conhecimento como um produto pronto para apenas ser repassado, considerando

somente a interação unilateral entre professor e aluno. Todavia, é preciso que o

objeto do conhecimento seja tratado por meio de um processo que considere a

interação/mediação entre educador – educando como uma via de “mão dupla” em que

as relações de ensino-aprendizagem ocorram dialeticamente.

Construir o currículo exige uma compreensão de totalidade e profundidade

sobre a função social da escola, revendo sua forma de organização e de gestão.

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Os professores têm o compromisso com a universalização dos bens materiais

e simbólicos, o que exige a ampliação do seu campo de atuação para além dos

conteúdos. Nessa perspectiva, será necessário desenvolver a observação e a

reflexão acerca da realidade e, consequentemente, trazer para o espaço da sala de

aula as demandas sociais para serem discutidas a partir de conhecimentos

específicos, com vistas a propiciar aos alunos chaves conceituais que permitam uma

compreensão crítica da realidade, assim como, permita-lhes buscar alternativas para

superarem a idéia de que o modelo neoliberal, que amplia a exclusão de boa parte da

sociedade de uma condição básica da existência.

É preciso trabalhar, em cada área do conhecimento, com conteúdos

engajados, que expliquem o mundo físico e social, que recuperem a memória

histórica para construção de um projeto de futuro, que problematizem o presente e,

com posicionamento teórico e político, recoloquem a escola lado a lado das lutas

sociais. Frente a esse desafio, é necessário cada professor se torne pesquisador do

conteúdo que ensina e da prática que desenvolve, centrando seu trabalho de ensino

na pesquisa, deste modo aperfeiçoando seu desempenho profissional. Ao assumir

essa postura diante dos conhecimentos e da realidade, o professor terá também

melhores condições de subsidiar os alunos com saberes que lhes permitam realizar

uma leitura crítica do mundo, bem como terá a certeza de que é, essencial investir

esforços na utilização mais efetiva da pesquisa em sala de aula, de diferentes

linguagens e procedimentos metodológicos, para que os alunos, durante o seu

processo de escolarização, compreendam que o presente não é dado, mas

historicamente construído e, possível de mudanças.

No âmbito escolar, frente as desigualdades sociais, é necessário viabilizar a

articulação entre as propostas educacionais e a realidade social, de forma a atender à

diversidade dos alunos, com vistas a inclusão de todos no processo de ensino e de

aprendizagem.

6.7 ORGANIZAÇÕES CURRICULARES

As disciplinas da Base Nacional Comum e Língua Estrangeira apresentam uma

organização que privilegia o tratamento disciplinar dos conteúdos, organizados a

partir de “conteúdos estruturantes” que são saberes, conhecimentos de grande

amplitude, conceitos ou práticas que identificam e organizam os diferentes campos de

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estudo das disciplinas escolares. Os conteúdos estruturantes são fundamentais para

a compreensão do objeto de estudo e ou de suas áreas, selecionados a partir de uma

análise histórica da ciência de referência e ou disciplina escolar.

Com o processo de redemocratização do Brasil, particularmente do ensino, a

escola tem sido desafiada a considerar no currículo as questões sociais (drogas,

violência, doenças sexualmente transmissíveis, meio-ambiente, etc), caberá

diagnosticar quais são as questões mais próximas de sua realidade, bem como

analisar em medida estão sendo problematizadas e podem ser tratadas nas diferentes

disciplinas de tradição curricular. Essas temáticas deverão ser abordadas na escola,

em articulação aos conteúdos disciplinares, contribuindo assim para que os alunos

possam entendê-las em sua complexidade.

De acordo com as normas estabelecidas pela SEED, ficou estabelecido que: a

carga mínima de duas e de no máximo quatro aulas semanais por ano e disciplina da

Base Nacional Comum; a obrigatoriedade da oferta de todas as disciplinas da Base

Nacional Comum em todos os anos finais do Ensino Fundamental de nove anos; da

oferta obrigatória do Ensino Religioso na 6ª e 7ª ano e em todas as escolas em

caráter facultativo para os alunos; apenas a disciplina de Língua Estrangeira será

ofertada na Parte Diversificada, sendo o idioma de escolha da escola, observando-se

a disponibilidade do professor e as características da comunidade atendida.

Na busca de um maior equilíbrio na distribuição da carga horária entre os

diferentes componentes curriculares e uma maior aproximação entre as matrizes

curriculares das escolas que ofertam a educação fundamental, promoveu-se esta

reorganização das matrizes curriculares de todas as escolas públicas estaduais.

6.8 EDUCAÇÕES INCLUSIVAS

De acordo com a LDB 9394/96 a sua regulamentação pelas Diretrizes

Nacionais da Educação Especial (Res. nº 02/01), a Educação Especial é conceituada

e praticada, na atualidade, como uma modalidade educacional, cuja finalidade é

oferecer recursos e serviços educacionais especializados aos alunos que apresentam

necessidades educacionais, em todo fluxo educacional.

As necessidades especiais, não se referem às limitações apresentadas pelas

pessoas, mas às exigências de ampla acessibilidade que oportunize as condições

necessárias à independência e autonomia dos sujeitos. Evidencia-se a

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responsabilidade social de prever e prover meios de satisfazer essas necessidades,

ao invés, de destacar o sujeito que a apresenta. São considerados alunos com

aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento (D.M.), dificuldades de

comunicação e sinalização; superdotação ou altas habilidades.

Para oferecer respostas educativas às necessidades especiais dos alunos, a

escola fará adaptações curriculares, ou seja, de estratégia de planejamento e de

atuação docente, fundamentado em critérios para guiar a tomada de decisões com

respeito ao que é, ao que o aluno deve aprender, como e quando e qual é a melhor

forma de organizar o Ensino para que todos saiam beneficiados.

A flexibilização curricular pode configurar poucas ou variadas modificações no

fazer pedagógico, visando remover as barreiras que impedem a aprendizagem e a

participação dos alunos que apresentam dificuldades em seu processo de

escolarização.

O conhecimento sistematizado pela educação escolar deve oportunizar aos

alunos idênticas possibilidades e direitos, ainda que apresentem diferenças sociais,

culturais e pessoais, efetivando-se a igualdade de oportunidades, principalmente, em

condições semelhantes aos demais. Todas as ações pedagógicas que tenham a

intenção de flexibilizar o currículo para oferecer respostas educativas às

necessidades especiais dos alunos, no contexto escolar, são denominadas

“adaptações curriculares”.

As dificuldades de aprendizagem dos alunos que apresentam deficiências, ou

outros transtornos manifestam-se como um contínuo, incluindo desde situações

graves e transitórias que podem ser passíveis de intervenções pedagógicas por meio

do desenvolvimento das estratégias metodológicas utilizadas, cotidianamente, até

situações mais graves e permanentes que sugerem a utilização de recursos e

serviços especializados para sua recuperação.

O atendimento desse contínuo de dificuldades requer respostas educacionais

adequadas, envolvendo a flexibilização curricular que pode configurar poucas ou

variadas modificações no fazer pedagógico, visando remover as barreiras que

impedem a aprendizagem e a participação dos alunos que apresentam dificuldades

em seu processo de escolarização.

As decisões sobre as adequações a serem realizadas nos componentes

curriculares (objetivos, conteúdos, critérios de avaliação) devem estar baseadas nos

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interesses e possibilidades do aluno concreto que se encontra em sala de aula, ou

seja, deve haver o equilíbrio harmônico entre o que é comum e o que é individual.

Mesmo os alunos atendidos em instituições especializadas, não constituem um

grupo homogêneo, deverão ser respeitadas, por meio de execução de propostas

diversificadas, desenvolvendo um plano individual de ensino. O aluno que apresenta

necessidades educacionais especiais pode apresentar respostas surpreendentes

frente à aprendizagem. A avaliação destes alunos deve ser voltada ao individual,

partir dos interesses e possibilidades do aluno concreto.

6.9 PAPEL DA EQUIPE PEDAGÓGICA

A Equipe Pedagógica é responsável pelo bom desempenho do Corpo docente

e discente visando o alcance dos objetivos a que o colégio se propõe. Tem a grande

responsabilidade de orientar e acompanhar o desenvolvimento das atividades

escolares, desde o planejamento até a avaliação, para que os objetivos estabelecidos

pelo sistema sejam de fato alcançados. Bem como orientar de forma contínua e

preventiva o processo educacional, buscando caminhos possíveis para uma

transformação.

Realiza um trabalho de mediação entre a organização da escola e o trabalho

docente de modo a garantir as condições favoráveis à execução dos objetivos

pedagógicos da educação.

Seu propósito é construtivo. Estabelece uma unidade de esforços através da

Escola, a fim de que a educação se processe da melhor maneira possível. Sua meta

principal é a constante atualização visando a melhoria e atuação do professor para

melhorar o produto de seu trabalho, que vai refletir diretamente no comportamento do

educando.

São atribuições da Equipe Pedagógica:

▪ Elaborar o plano de ação integrado com a direção e demais setores do

colégio;

▪ Assistir a Direção Escolar em assuntos de ordem pedagógica;

▪ Coordenar as atividades de elaboração do planejamento e avaliação do

currículo, juntamente com a Administração Escolar, e todo corpo do colégio;

▪ Estabelecer os objetivos gerais que deverão ser cumpridos durante o ano

letivo;

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▪ Elaboração de critérios relacionados ás prioridades a serem desenvolvidas no

Colégio;

▪ Decidir as medidas administrativas e pedagógicas a serem adotadas por

organização e funcionamento do estabelecimento;

▪ Manter o entrosamento entre alunos, pais, professores e funcionários

estabelecendo assim respeito mutuo e um ambiente de trabalho agradável.

▪ Acompanhar o trabalho do professor incentivando-o, acompanhando,

avaliando seu trabalho dentro da instituição;

▪ Promover a articulação entre o Ensino Fundamental e o Ensino Médio;

▪ Orientar os profissionais da instituição para o desenvolvimento da cidadania;

▪ Propiciar um permanente processo de discussão das práticas educacionais

da instituição;

▪ Resolução de problemas quanto a parte burocrática do Colégio;

▪ Verificação e despacho de ofícios;

▪ Informar aos profissionais do Colégio sobre convocações de reuniões com o

máximo de antecedência;

▪ Inteirar-se de atividades que estejam relacionadas ao corpo docente;

▪ Atendimento aos pais dos alunos;

▪ Participação ativa em reuniões sejam elas no colégio ou fora dele;

▪ Acompanhamento de planos de projetos elaborados pela orientação e

supervisão;

▪ Planejamento de reuniões relacionadas à: APM e reuniões pedagógicas;

▪ Avaliação do funcionamento do colégio;

▪ Levantamento de informações vindas de órgãos superiores;

▪ Atendimento ás solicitações do pessoal Técnico como também do corpo

docente e demais funcionários da instituição;

▪ Elaborar cronograma de recuperação, reposição de aulas;

Opinar quanto á aquisição de material técnico pedagógico;

Dar assistência ás atividades extra classe realizadas no Colégio;

Controlar o rendimento escolar dos alunos, pesquisando sobre as causas

de aproveitamento insuficiente;

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Organizar palestras para trabalhar técnicas de estudo e administração do

tempo de estudos de uma forma eficaz;

Organizar as eleições de representantes de turmas e professor conselheiro,

bem como acompanhamento do trabalho;

Realizar campanhas de prevenção ao uso de drogas, tabagismo, etc;

Auxiliar na resolução de conflitos entre pais e filhos e entre os próprios

alunos;

Divulgar entre os alunos assuntos que despertem a vocação profissional;

Incentivar maior participação da família na vida de seus filhos estudantes;

Observar os alunos em conversas informais para diagnostico de possíveis

problemas.

6.10 PAPEL DA DIREÇÃO ESCOLAR

O serviço de Direção Escolar está intimamente ligado ao trabalho dos

professores, às atividades dos alunos e às relações da Comunidade escolar com a

vida exterior.

O ato de estar em função no cargo de Diretor implica na obrigação de cumprir e

de fazer cumprir as disposições do Regimento Escolar, bem como acompanhar o

desenrolar do processo de aprendizagem.

São atribuições do Administrador Escolar:

Fazer cumprir o Regimento Escolar;

Definir diretrizes gerais de planejamento e organização do

estabelecimento, em consonância com a SEED;

Colaborar na obtenção de um clima favorável ao entrosamento de

alunos, professores e demais funcionários da escola, com vistas à

prevenção de desajustamentos;

Investigar causas de comportamento divergente de alunos e

professores, quando necessário e buscar alternativas de solução;

Organizar fichário dos alunos visando conhecer um pouco mais a

família;

Organizar diversos tipos de bilhetes para acompanhamento e

comunicação com a família;

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Atender individual e coletivo os alunos, buscando alternativas para

soluções de problemas disciplinares;

Atender a alunos com problemas disciplinares;

Realizar reunião com Pais sobre as normas escolares;

Participação em reuniões do Projeto Fica;

Acompanhar o uso do uniforme dos alunos;

Executar, acompanhar e avaliar, de forma contínua, as ações

programadas.

6.11 O PAPEL DA SECRETARIA ESCOLAR

A Secretaria é o órgão que terá o seu encargo todo o serviço de escrituração e

documentação escolar e correspondência do estabelecimento. O cargo de Secretária

será exercido por pessoa devidamente capacitada ao exercício dessa função de

acordo com as normas legais vigentes. Os serviços de secretaria coordenados e

supervisionados pela Direção, ficando a ela subordinados.

São atribuições da Secretaria:

Cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores

hierárquicos;

Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos seus

auxiliares;

Redigir a correspondência que lhe for confiada: ofícios, circulares,

memorandos e outros;

Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes,

ordens de serviço, circulares, resoluções e demais documentos;

Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;

Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades

superiores sob a orientação do Diretor;

Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devem

ser assinados;

Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de

assentamentos do pessoal discente, de forma a permitir, em qualquer

época, a verificação:

Da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;

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Da autenticidade dos documentos escolares.

Participar de reuniões e conselho de classe;

Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à

matrícula, transferência e conclusão de curso;

Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos

à secretaria;

Comunicar ao Diretor toda e qualquer irregularidade que venha a ocorrer

na secretaria;

Substituir o Diretor em suas faltas ou impedimentos.

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7 MARCO OPERACIONAL

7.1 AÇÕES PEDAGÓGICAS

Embora as avaliações aconteçam quase que diariamente e as recuperações

sejam paralelas ao desenvolvimento dessa avaliação, ainda assim alguns alunos não

correspondem ao mínimo de aprendizagem necessária. Estes alunos que deixam de

realizar as tarefas, não demonstram interesse, apresentam dificuldade de qualquer

ordem, tem seu problema comunicado aos pais, não só para ciência, mas para que

tomem alguma atitude para reverter o quadro. Enfatizamos que este procedimento

ocorre sempre que os professores comunicam a equipe pedagógica para que estes

alunos tenham tempo hábil para apresentar melhorias.

Preocupados com alto índice de desistentes e reprovados, casos estes comuns

nas escolas, professores e pedagogos estão procurando trabalhar alguns assuntos

através de ações, envolvendo o aluno, inclusive a comunidade. O objetivo é reintegrar

e favorecer o desenvolvimento psico-social e intelectual do educando. Dessa forma o

ideal seria que os alunos permanecessem na escola em período integral para que

passassem mais tempo ocupados com atividades culturais e intelectuais diminuindo o

índice de violência do bairro devido a ociosidade dos nossos alunos nos horários fora

de aula, tornando assim uma comunidade melhor e mais integrada, beneficiando à

todos já que a Escola é o único espaço de “lazer” e encontro desses alunos.

Devido a isso, a instituição passou a ofertar no contra turno o Projeto Segundo

tempo e a sala de apoio a aprendizagem para os alunos.

É preciso incentivar o comentário, críticas, dúvidas, sugestões e relatos de

experiências, propostas envolvendo os alunos a levantarem questões, reflexões e

compartilhar conquistas, algo que aborde valores que façam os alunos refletirem

sobre sua realidade e lhes ensine o caminho da participação coletiva na

transformação da realidade.

Sabemos que o jovem como também o adulto só se envolve verdadeiramente

quando é considerado sujeito, quando é estimulado a criar e assumir

responsabilidade. Cabe-lhe, portanto uma participação ativa e crítica. Assim o aluno

sente-se num ambiente acolhedor que lhe permite desenvolver e avançar.

7.2 Ações referentes ao Ensino Fundamental dos Nove Anos

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A Educação Brasileira passa por transformações na organização da Educação

Básica. Em 2005 foi promulgada a primeira Lei especifica do Ensino Fundamental de

Nove Anos, a Lei n° 11.114/ 05, que altera o artigo 6 da LDB, tornando obrigatória a

matricula da criança aos seis anos de idade no Ensino Fundamental. Enquanto esta

Lei modifica a idade de ingresso neste nível de ensino, a Lei n 11.274/06, trata da

duração do Ensino Fundamental, ampliando para nove anos, com matricula

obrigatória aos seis anos de idade.

O Ensino Fundamental de Nove Anos configura-se a efetivação de direito,

especialmente as crianças que não tiveram acesso anterior as instituições

educacionais. Para garantir a aprendizagem dessas crianças e fundamental um

trabalho de qualidade no interior da escola, que propicie a aquisição do

conhecimento, respeitando a especificidade da infância nos aspectos físico,

psicológico, intelectual, social e cognitivo. Este trabalho exige compartilhamento de

ações por parte dos órgãos que subsidiam a escola na sua manutenção de estrutura

física, pedagógica e financeira.

Para atender os alunos que vão ingressar nessa nova etapa, torna-se

necessário uma organização didática, que impõe certos desafios aos professores

como, a adequação dos diferentes conteúdos no tempo escolar, de modo que todas

as disciplinas têm a mesma importância e que se estabeleçam interações entre as

mesmas, fortalecendo a possibilidade de um trabalho interdisciplinar.

A nossa proposta exige que o nosso grupo de profissionais tenha planejamento

com atividades bem estruturadas e atitudes coerentes e compartilhadas com as

famílias, não só nos primeiros dias de aulas, mais também no decorrer do ano letivo,

contemplando: regras comuns, possibilidade de participação, atenção, receptividade e

aconchego, que são fundamentais para garantir segurança às crianças. Para que o

trabalho educativo se dê com sucesso, iremos passar orientações para os nossos

profissionais para que ocorra por parte deles uma recepção e uma relação escola-

família, para que o educado venha ter uma boa socialização. Portanto, para que se

compreenda e efetive os cuidados necessários ao receber esses alunos é

fundamental que aconteçam momentos de formação para todos os profissionais que

compõem o espaço escolar, durante os quais serão delineados estratégias para lidar

com o período de ingresso destes alunos na escola, na particularidade de cada grupo,

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virtude de situações, tais como a separação do seu grupo familiar e do acesso a um

espaço diferente daqueles que freqüentavam habitualmente.

Este período requer, portanto, uma adequada compreensão das

especificidades da criança, por parte de todos os profissionais da escola, o que deve

se estender durante todo o ano letivo. Estes aspectos precisam ser contemplados na

organização dos espaços físicos e tempos da escola e ainda no planejamento dos

professores. A atenção a estes cuidados contribui, entre outros aspectos, para a

construção da autonomia das crianças, para o bom relacionamento entre crianças e

adultos e para aprendizagem significativas.

7.2 PROCESSOS DE AVALIAÇÃO/RECUPERAÇÃO/CLASSIFICAÇÃO/

PROMOÇÃO/ADAPTAÇÕES

AVALIAÇÃO: É concebida como um instrumento para ajudar o aluno a aprender e faz

parte integrante do trabalho realizado em sala de aula. Devemos valorizar a avaliação

diagnóstica dando importância para o conhecimento que o aluno traz do cotidiano,

podendo assim prepará-los melhor para a sociedade em que vive. Nem todos os

alunos conseguem acompanhar os conteúdos ao mesmo tempo, portanto devemos

dar oportunidades para o aluno conseguir recuperar-se paralelamente, no decorrer do

ano letivo.

Para avaliar o aluno o professor deve utilizar práticas pedagógicas eficazes

respeitando e valorizando a capacidade que cada um tem em mostrar o seu

desenvolvimento. É importante registrar os avanços que o aluno conseguiu,

valorizando sempre e elogiando as suas conquistas do dia a dia. Os pais devem

acompanhar atentos os avanços e as dificuldades dos filhos, podendo assim intervir

quando necessário.

A avaliação não pode ser instrumento de exclusão dos alunos, portanto deve

ser democrática, contínua e processual, deve favorecer o desenvolvimento da

capacidade do aluno de apropriar-se de conhecimentos científicos, sociais e

tecnológicos produzidos historicamente.

RECUPERAÇÃO PARALELA: É um dos aspectos da aprendizagem no seu

desenvolvimento contínuo, pelo qual o educando, com aproveitamento insuficiente,

dispõe de condições que lhe possibilitem a apreensão dos conteúdos básicos. A cada

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objetivo não atingido, ou será agrupamento de objetivos, será feita a recuperação

paralela, valendo 100% dos pontos na somatória dos mesmos, envolvendo todos os

alunos. Ela acontecerá a partir da avaliação diagnóstica de cada professor ao término

de cada conteúdo trabalhado. O professor deverá trabalhar os assuntos que os

educandos não aprenderam, com metodologia diferenciada visando com esta

estratégia o êxito dos educandos. A coordenação e acompanhamento do projeto de

recuperação paralela ficarão a cargo da equipe pedagógica.

CLASSIFICAÇÃO: Em casos que seja necessário posicionar o aluno na etapa de

estudos compatível com a idade, experiência e desempenho, será realizado o

processo de classificação:

Por promoção: para alunos que cursaram com aproveitamento, a série

anterior na escola;

Por transferência: para alunos que vieram de outras escolas;

Independente de escolarização anterior: mediante avaliação, para definir o

grau de aprendizado, que permita sua inscrição na próxima etapa.

RECLASSIFICAÇÃO: Consiste no processo pelo qual a escola avaliará o grau de

experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares, a fim de

encaminhá-lo à etapa de estudos compatível com sua experiência e desempenho,

independentemente do que registre o seu histórico escolar. Depois de efetuado o

processo de classificação, a escola encaminhará todos os documentos à SEED, para

registro.

PROMOÇÃO: Serão considerados aprovados os educandos que obtiverem

freqüência igual ou superior a 75% da carga horária anual e média anual igual ou

superior a 6,0 (seis) pontos. A promoção é o resultado da combinação dos dados

obtidos no aproveitamento escolar, aliado a apuração da assiduidade. Caberá ao

Conselho de Classe decidir quanto a aprovação de educandos que apresentem

situações especiais.

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ADAPTAÇÕES: Adaptação de estudos é o conjunto de atividades didático-

pedagógicas desenvolvidas, sem prejuízo das atividades normais da série ou período,

em que o aluno se matricular para que possa seguir, com proveito, o novo currículo:

A adaptação far-se-á pela Base Nacional Comum;

A adaptação de estudos poderá ser realizada durante os períodos

letivos ou entre eles.

Para efetivação do processo de adaptação, a equipe pedagógica e da

secretaria deverá comparar o currículo, especificar as adaptações a que o educando

estará sujeito, elaborará um plano, flexível e adequado a cada caso e ao final do

processo, elaborará a ata de resultados as quais serão registrados no Histórico

Escolar e no Relatório Final encaminhado à SEED.

7.3 INSTÂNCIAS COLEGIADAS

7.3.1 Conselho de Classe

É um órgão colegiado de natureza consultiva em assuntos didáticos, tendo por

finalidade avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação professor - educando e

procedimentos adequados a cada caso. Tem a finalidade de:

Estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o

trabalho do professor;

Analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho

da turma, com a organização de conteúdos e o encaminhamento

metodológico;

Utilizar procedimentos que assegurem a avaliação do ensino evitando a

comparação dos educandos entre si.

O conselho de classe tem as atribuições de:

Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino –

aprendizagem, responde a consultas feitas pelo Diretor e Equipe

Pedagógica;

Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,

encaminhamentos metodológicos e processos de avaliação que afetem

o rendimento escolar;

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Propor medidas para a melhoria do aproveitamento escolar, integração

e relacionamento dos educandos na classe;

Estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos em consonância

com o plano curricular;

Colaborar com a equipe pedagógica na elaboração e execução dos

planos de adaptação dos educandos transferidos, quando se fizer

necessária;

Decidir sobre a aprovação ou reprovação de educandos que após a

apuração dos resultados finais não atinja o mínimo solicitado, levando

em consideração o desenvolvimento do educando, até então.

O Conselho de Classe está sendo realizado trimestralmente. Dentro do

conselho de classe será analisado cada situação, onde a aprendizagem não está se

concretizando e problemas disciplinares, que têm atrapalhado o andamento das aulas

e outros problemas que houver, para que se chegue num consenso, onde o aluno

seja reintegrado ao aprendizado.

De todas as reuniões realizadas pelo Conselho de Classe serão lavradas ata

em livro próprio para registro.

7.3.2 Aluno-representante de Turma

No início do ano, é realizada a escolha do aluno representante de turma, pelos

professores, este aluno deverá ter as seguintes atribuições:

Representar a sua turma em diferentes situações;

Corresponder a confiança que a turma depositou na sua atuação;

Estar à disposição da turma sempre que alguma situação assim exigir;

Ser um agente crítico e incentivador das atividades desenvolvidas pelo

coletivo;

Estar atento ao desempenho dos colegas e pronto a sugerir soluções

para as dificuldades que possam acontecer;

Ser fiel aos seus colegas;

Estar preocupado com o crescimento pedagógico de sua turma.

Observa-se também que o aluno representante de turma não é um substituto do

professor ou de funcionário, carregador de materiais, agente disciplinar ou

representante da administração.

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A questão disciplinar deve envolver todos os membros da turma; em caso de

situações que venham a fugir das normas estabelecidas pelo Regimento Escolar da

Escola, a responsabilidade fica a cargo da Direção, inspetora de alunos, Professores

e demais funcionários da Escola.

7.3.3 Professor Conselheiro

Com intuito de melhorar e organizar o ambiente escolar é realizada a escolha do

professor conselheiro de turma, este é indicado pelos alunos das diferentes séries e

classes, conforme a afinidade da turma com o mesmo.

A eleição do professor que representa alunos ocorre na mesma época

que se escolhe o aluno representante, ou seja, no segundo mês de aula.

O educador conselheiro tem as seguintes atribuições junto a sua turma,

a qual representa:

Ser, juntamente com o aluno Representante, o porta voz da sua turma;

Facilitar o entrosamento da turma com outros setores da Escola;

Analisar, com a turma, problemas de aprendizagem da mesma, ou de

alguns alunos e quais estratégias poderão ajudá-los;

Repassar à turma, as decisões do Conselho de Classe;

Fazer um trabalho de análise junto aos colegas, professores da turma,

com o fim de prevenir ou minimizar possíveis problemas;

Incentivar a participação da turma nos eventos promovidos pela Escola;

Lembrar sempre que o aluno é observador e o professor é um exemplo

onde ele pode se espelhar;

Esclarecer à sua turma quanto ao Sistema de Avaliação da Escola;

O que é avaliar?

Quais os critérios de avaliação da Escola?

O que é Recuperação Paralela?

Quais os objetivos do Conselho de Classe?

Como se desenvolve o Conselho de Classe?

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7.3.4 Associação de Pais, Mestres e Funcionários

A APMF tem por objetivo principal a integração entre família, educadores e

escola. A escola deve ter como preocupação maior buscar a participação de toda a

comunidade escolar, num exercício de administração compartilhada, pois todos

desejam alcançar o mesmo objetivo: ensino de qualidade e gratuita.

O espaço da escola deve ser democrático, onde todas as vozes possam ser

ouvidas, e a APMF é o veículo que integra todos os representantes desta

comunidade.

Compete a APMF:

Acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica, sugerindo as

alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar do estabelecimento

de ensino, para deferimento ou não;

Observar as disposições legais e regulamentares vigentes, inclusive

Resoluções emanadas da Secretaria de Estado da Educação, no que

concerne à utilização das dependências da Unidade Escolar para realização

de eventos próprios do estabelecimento de ensino;

Estimular a criação de atividades para pais, alunos, professores,

funcionários, assim como para a comunidade, após análise do Conselho

Escolar;

Promover palestras, conferências e grupos de estudos, envolvendo pais,

professores, alunos, funcionários e comunidade, a partir de necessidades

apontadas por esse segmento;

Colaborar, de acordo com as possibilidades financeiras da entidade, com as

necessidades dos alunos comprovadamente carentes;

Reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos

advindos de convênios públicos, bem como, reunir-se para prestação de

contas desses recursos, com registro em ata;

Apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade escolar;

Registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e inventários de

bens (patrimônio) da associação, sempre que uma nova Diretoria e

Conselho Deliberativo e Fiscal tomarem posse;

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Aplicar as receitas oriundas de qualquer contribuição voluntária ou doação,

comunicando irregularidades;

Celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento de

atividades curriculares, implantação e implementação de projetos.

A Contribuição Social Voluntária é o recurso arrecadado, o qual não poderá

ultrapassar anualmente 10% do salário mínimo vigente, será utilizado na melhoria da

qualidade do ensino e atendimento do aluno carente.

A Contribuição Social voluntária será: os recursos arrecadados serão utilizados

para melhoria da qualidade do ensino e atendimento do aluno carente, ouvido o

Conselho Escolar, em consonância com a proposta pedagógica do Estabelecimento

de Ensino.

Os integrantes da Associação de Pais, Mestres e Funcionários são: alguns pais

ou responsáveis legais, mestres e funcionários da escola.

7.3.5 Conselho Escolar

O Estado de Direito, prevê a “Gestão Democrática no Ensino Público, na forma

da lei” (Art. 206). A Lei Federal nº 9394/96 em seu Art. 14, estabeleceu que a gestão

democrática nas escolas fosse exercida pela atuação de um “Conselho Escolar ou

equivalente”, constituído de representantes da comunidade escolar, ao qual cabem as

decisões administrativas, pedagógicas e financeiras da escola.

O Diretor é seu membro nato, mas as decisões do Conselho só valem se forem

aprovadas pela maioria de seus membros: professores, funcionários, alunos e pais.

É atribuição do Conselho Escolar:

Deliberar sobre questões político-pedagógicas, administrativas e

financeiras;

Representar a comunidade escolar e local.

Nessa perspectiva, é papel da comunidade local participar nas decisões

relativas aos rumos, diretrizes e organização da escola, como forma de garantir uma

educação de qualidade. Assim sendo, esta instância é de suma importância para a

escola, posto que será através desse espaço democrático que idéias, sugestões,

princípios e ações são discutidos, consensuados e realizados de forma conjunta e

participativa.

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Os itens acima mostram as atribuições e objetivos do Conselho Escolar. A

escola tem buscado melhorias tanto no espaço físico como pedagógico, mas não

temos um conselho atuante. Existe a preocupação com a educação, mas, ainda falta

compromisso e trabalho.

7.3.6 Grêmio Estudantil

O Grêmio Estudantil é o órgão representativo do corpo discente de cada unidade

escolar e tem por objetivo favorecer o desenvolvimento da consciência crítica, da

prática democrática, da criatividade e da iniciativa.

Formação do Grêmio inicia-se com a aglutinação de alunos com interesses em

comum, prossegue-se com a formação de chapas e a mobilização de outros alunos

em torno de projetos que pretendam implementar após as eleições.

Atribuições do Grêmio:

Torneios;

Campeonatos de diferentes modalidades esportivas (vôlei, basquete,

futebol, skate, xadrez);

Manifestações artísticas (mostra de arte, festival de música,

apresentações teatrais, concursos de bandas, mostra de poesias);

Festas comemorativas;

Gincanas;

Excursões (pontos turísticos, programa de tv);

Mutirão de limpeza;

Estacionamento de bicicletas;

Direito de entrar na segunda aula;

Confeccionar recursos de comunicação (quadro de avisos, jornal,

mural).

O exercício da cidadania não se extingue no dia das eleições. É preciso

prosseguir, ampliar o debate, manter viva a participação dos alunos nos rumos do

Grêmio e da escola. O Grêmio tem seu espaço garantido por lei nos âmbitos federal (

Lei 7398/85 art. 1º) Estadual e Municipal.

O Grêmio é um espaço coletivo, social e político de aprendizagem da cidadania,

de construção de novas relações de poder dentro da escola, ultrapassando as

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questões administrativas e interferindo no pedagógico. Fazem parte desta equipe os

seguintes membros :

* Presidente; * Vice-Presidente;

* 1º Secretário; * 2º Secretário;

* 1º Tesoureiro; * 2º Tesoureiro;

* 1º Suplente; * 2º Suplente;

* No caso de desistência de algum dos membros o Suplente assume.

7.5 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A partir do reconhecimento da realidade escolar, professores, funcionários e

demais instâncias colegiadas (APMF e Conselho Escolar) reunir-se-ão com o objetivo

de analisar criticamente causas de problemas que poderão surgir no decorrer do

período letivo, criando assim, alternativas de ação para tentar resolve-los.

O processo de avaliação do P.P.P. deverá ser contínuo, ou seja, sempre que

necessário será feita a reformulação com intuito de garantir a qualidade e o bom

funcionamento da instituição escolar, garantindo também uma nova direção as ações

dos educadores e educandos.

Acompanhar e avaliar o P.P.P. e avaliar os resultados da própria organização do

trabalho pedagógico. Neste sentido, será constantemente avaliado e readequado na

intenção de oportunizar à comunidade à qual queremos atingir o saber construído

coletivamente.

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Língua Portuguesa.

Apresentação da disciplina.

A língua portuguesa passou a integrar os currículos escolares brasileiros

somente nas últimas décadas do século XIX, com a formação do professor dessa

disciplina iniciando nos anos 30 do século XX.

Em meados do século XVIII, o Marquês de Pombal tornou obrigatório o ensino

da língua portuguesa em Portugal e no Brasil, em 1837, o estudo da mesma foi

incluído no currículo sob as formas das disciplinas: gramática, retórica e poética

(abrangendo a leitura). Somente no século XIX, o conteúdo gramatical ganhou a

denominação de Português e em 1871 foi criado, no Brasil, por decreto imperial, o

cargo de Professor de Português.

O ensino de Língua Portuguesa manteve a sua característica elitista até

meados do século XX, quando se iniciou no Brasil, a partir de 1967, “um processo de

democratização” do ensino (eliminação dos chamados exames de admissão).

A disciplina de Português, com a lei 5692/71, passou a denominar-se, no

primeiro grau, Comunicação e Expressão (nas quatro últimas séries), baseando-se

principalmente nos estudos de Jakobson, referentes à teoria da comunicação. Em

decorrência disso, a gramática deixou de ser o enfoque principal do ensino de Língua

e a Teoria da Comunicação tornou-se o enfoque principal do ensino de Língua e a

Teoria da Comunicação tornou-se o referencial, embora na prática de sala de aula o

normativismo continuasse a ter predominância. Durante a década de 1970 até os

primeiros anos da década de 1980, o ensino de Língua Portuguesa pautava-se,

então, em exercícios estruturais, técnicos de redação e treinamento de habilidades de

leitura.

Nas últimas décadas o ensino de Língua Portuguesa foi direcionado ao

discurso como prática social. E também a linguagem foi reformulada, enfatizando as

variedades lingüísticas: social, geográfica e histórica, com o contexto que o aluno está

inserido.

Objetivo geral da disciplina

No processo de ensino-apredizagem dos diferentes ciclos do ensino

fundamental, espera-se que o aluno amplie o domínio ativo do discurso nas diversas

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situações comunicativas, sobretudo nas instâncias públicas de uso da linguagem, de

modo a possibilitar sua inserção efetiva no mundo da escrita, ampliando suas

possibilidades de participação social no exercício da cidadania.

Objetivo específico da disciplina.

Utilizar a linguagem na escrita e produção de textos orais, na leitura e na

produção de textos grafados de modo a atender as múltiplas demandas

sociais, responder a diferentes propósitos comunicativos e expressivos e

considerar as diferentes condições de produção do discurso.

Utilizar a linguagem para estruturar a experiência e ampliar a realidade,

operando sobre representações construídas em várias áreas de conhecimento.

Saber, compreender e fazer o uso de informações contidas nos textos,

reconstruindo o modo pelo qual se organizam em sistemas coerentes.

Ser capaz de operar sobre o conteúdo dos textos identificando aspectos

relevantes, organizando notas, elaborando roteiros, resumos, índices,

esquemas, etc.

Aumentar e aprofundar seus esquemas cognitivos pela ampliação de êxito e de

suas respectivas redes semântica.

Analisar criticamente os diferentes discursos, inclusive o próprio,

desenvolvimento a capacidade de avaliação de textos.

Contrapor sua interpretação da realidade a diferentes opiniões.

Inferir as possíveis intenções do autor marcadas nos textos.

Identificar referências intertextuais presentes no texto.

Perceber os processos de convencimento utilizados para atuar sobre o

interlocutor leitor.

Identificar e repensar nos valores tanto sócio-ideológico (preconceitos ou não)

quanto históricos – culturais (inclusive estético) associados a linguagem e a

língua.

Reafirmar sua identidade pessoal e social.

Conhecer e valorizar a linguagem de seu grupo social como instrumento

adequado eficiente na comunicação cotidiana, na elaboração artística e mesmo

nas interações com pessoas de outros grupos sociais que se expressam por

meio de outras variedades.

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Usar os conhecimentos adquiridos por meio da prática da analise lingüística

para expandir sua capacidade de monitoração de uso de linguagem, ampliando

a capacidade de analise artística e critica.

Conteúdos estruturantes:

Todos os conteúdos aqui propostos serão trabalhados em todas as séries, com

grau de complexidade inerente a cada uma delas, pois os pressupostos teórico-

metodológicos que embasam o ensino da língua portuguesa não admitem, de forma

alguma, a fragmentação de conteúdos por etapas, séries ou bimestres, visto que a

língua é usada e, portanto, estudada, enquanto unidade de significação. Na prática da

,íngua, usamos todos os conteúdos simultaneamente. Os fatos da língua não

acontecem um de cada vez.

Ao selecionar o texto, o professor observará a complexidade do mesmo, o que

definira o aprofundamento dos conteúdos, a fim de atingir os critérios de avaliação

estabelecidos em cada série, priorizando os três eixos básicos (oralidade, leitura e

escrita).

5ª Série/ 6ª Ano

Leitura e interpretação de diversos tipos de textos, incluindo a cultura afro, o

meio ambiente e o trânsito.

Estudos lingüísticos: linguagem verbal e não verbal; variedades lingüísticas;

textos e os gêneros do discurso; substantivo; adjetivo; encontros vocálicos e

consonantais; artigo; numeral; silaba átona e tônica; pronome; verbo;ortografia.

Produções de textos: o conto maravilhoso; a história em quadrinhos; o relato

pessoal, e-mail e blog; o texto de opinião e o cartaz.

6ª Série / 7ª Ano

Leitura e interpretação de diversos textos incluindo a cultura afro, meio

ambiente e trânsito.

Estudos lingüísticos: verbos, advérbios,sujeito e predicado, verbos de ligação e

predicativo do sujeito.

Produção de texto: o mito, o conto, a crônica, o poema – imagem, texto de

campanha comunitária, argumentação oral e discussão em grupo, o debate

deliberativo, a noticia e a entrevista.

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Preposição, combinação, contração e classificação dos pronomes.

7ª Série / 8ª Ano

Gêneros textuais: crônicas e texto teatral, tirinhas, charge, texto poético, texto

publicitário, texto narrativo, anúncio e propaganda.

Tipos de discurso: direto e indireto; estudo dos tipos de sujeito: oração, sujeito

indeterminado, oração sem sujeito, o sujeito na construção do texto; técnicos

de escrita : como escrever com expressividade; verbos impessoais; semântica

e discurso; estudando o texto de humor; como fazer uma resenha; vozes do

verbo: ativa e passiva; as vozes verbais na construção do texto.

Leitura e interpretação de enigma e de terror; romance de ficção cientifica e

canto fantástico; pronome; conjunções e preposições.

8ª Serie/ 9ª ano

Leitura e interpretação de diversos tipos de texto, incluindo a cultura afro, o

meio ambiente e o trânsito.

Estudos lingüísticos: o período composto por subordinação, as orações

subordinadas substantivas, adjetivas e adverbiais; o período composto por

coordenação: as orações coordenadas sindéticas e assindéticas; as figuras de

sintaxe; as concordâncias nominal/verbal; as regências nominal/verbal; a

crase; a colocação pronominal; o plural dos substantivos e adjetivos

compostos; os adjetivos pátrios; a diferença entre o TEM ou TÊM? o VEM ou

VÊM? C, Ç ou SS? E ou I? O ou U? ; o emprego do pronome demonstrativo

em relação ao tempo, ao espaço ou à situação.

Produções de texto: a reportagem; o editorial; o conto; o debate regrado

público; o texto dissertativo – argumentativo.

ENSINO MÉDIO

Conteúdo estruturante

O discurso como prática social.

Conteúdos básicos.

Literatura: do Romantismo ao Simbolismo;

Língua: uso e reflexão;

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Trabalhando com os gêneros textuais.

História social do Romantismo;

A poesia;

A linguagem do Romantismo;

Do texto ao contexto do Romantismo;

O cartaz;

O substantivo;

O Romantismo em Portugal;

O adjetivo;

O Romantismo no Brasil: primeira geração;

O artigo e o numeral;

A mesa-redonda;

O Ultra-Romantismo;

O pronome;

O Condoreirismo;

O Romantismo;

A prosa;

O romance romântico e a identidade nacional.

O romance indianista;

O conto;

O verbo;

O romance regional;

O advérbio;

O romance urbano;

Termos relacionais: a preposição e a conjunção;

A prosa gótica;

Diálogos com a poesia romântica;

A interjeição;

História social do Realismo, do Naturalismo e do Parnasianismo;

Do texto ao contexto realista;

A notícia;

O modelo morfossintático: o sujeito e o predicado;

O Realismo em Portugal;

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A entrevista;

Termos ligados ao verbo: objeto direto, indireto, adjunto adverbial;

O Realismo e o Naturalismo no Brasil;

A reportagem;

O predicativo: tipos de predicado;

O Parnasianismo no Brasil;

Diálogos com o Realismo e Naturalismo;

História social do Simbolismo;

Do texto ao contexto do Simbolismo;

O Simbolismo em Portugal;

O anúncio publicitário;

Tipos de sujeito;

O Simbolismo no Brasil;

A crítica;

Termos ligados ao nome adjunto adnominal e complemento nominal;

O teatro brasileiro do século XIX;

O editorial;

Termos ligados ao nome: aposto e vocativo;

Diálogos com o Simbolismo.

É válido lembrar, que cada um dos itens mencionados acima se desdobrados

abrirão possibilidades múltiplas a serem trabalhadas. Desse modo, ao expor os

conteúdos tentou-se não tolher ao processo ensino aprendizagem a sua dinâmica

inerente.

Metodologia:

O método comunicativo visa o uso da linguagem, tendo em vista que não adianta

o aluno conhecer normas e regras de uma língua, e não saber como usá-las em

situação real de comunicação.

Para isso, é necessária:

Leitura, discussão e compreensão de textos relacionados aos temas

propostos pelo livro didático, paradidático, jornal, revista ou música.

Análise dos recursos gramaticais através de definições e exercícios de

aplicação.

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Construção de textos orais e escritos buscando, na medida do possível,

contextualizá-los ao cotidiano do aluno.

Apresentação de atividades relacionadas aos conteúdos propostos,

através de seminários, debates, cartazes, etc.

Avaliação

Segundo Cripiano Louckesi a avaliação “é uma atividade que não existe nem

subsiste por si mesma. Ela só faz sentido na medida em que serve para o diagnóstico

da execução e dos resultados que estão sendo buscados e obtidos. A avaliação é um

instrumentos auxiliar na melhoria dos resultados” (Prática docente e avaliação. Rio de

Janeiro : ABT, 1990. Col. Estudos e Pesquisas). Partindo-se dessa premissa, a

avaliação deverá ser diagnóstica, contínua e dar-se-á durante todo o processo de

aprendizagem vivido pelos alunos ao longo de uma proposta de trabalho. Os mesmo

deverão ser avaliativos, tais como: produções textuais (V:2,0), apresentações de

análise de textos (V:2,0) e avaliação escrita e individual (V: 4,0).

MATEMÁTICA

Apresentação geral de disciplina:

O ensino da matemática trata-se do conhecimento matemático, por meio de

uma visão histórica em que os conceitos foram apresentados, discutidos, construídos

e reconstruídos, influenciando na formação do pensamento humano e na produção de

sua existência por meio das idéias e das tecnologias.

(...) “o ensino de matemática, assim como todo ensino, contribui (ou não) para

as transformações sócias não apenas através da socialização (em si mesma) do

conteúdo matemático, mas também através de uma dimensão política que é

intrínseca a essa socialização. Trata-se da dimensão política contida na própria

relação entre o conteúdo matemático e a forma de sua transmissão – assimilação.”

(Duarte, 1987, p.78).

Optar pelo ensino da matemática no contexto da Educação Matemática

envolve falar na busca de transformações que intencionam minimizar problemas de

ordem social.

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Objetivos

Os objetivos básicos da Educação Matemática visam desenvolve-la enquanto

campo de investigação e de produção de conhecimento – natureza cientifica – e a

melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem da matemática – natureza

pragmática.

Para o desenvolvimento dos temas, procuramos nos basear nos seguintes

objetivos gerais: Desenvolver a capacidade de analisar, relacionar, comparar,

classificar, conceituar, ordenar, avaliar, abstrair, generalizar, criar e representar.

Desenvolver hábitos de estudo, de rigor e precisão, de ordem e clareza, de uso

correto da linguagem, de perseverança na obtenção de soluções para problemas

abordados e de critica e discussões dos resultados obtidos. Adquirir habilidades

específicas para medir e comparar medidas, calcular, constituir e consultar tabelas,

traçar e interpretar gráficos, utilizar e interpretar corretamente a simbologia e a

termologia matemática. Desenvolver a capacidade de obter, a partir de condições

dadas, resultados validos para situações novas, utilizando o método dedutivo.

Reconhecer a inter-relação entre os vários campos da matemática. Adquirir

conhecimentos básicos a fim de possibilitar a integração do aluno na sociedade em

que vive.

5ª Série/ 6ª ano:

Conteúdos Estruturantes

Números e Àlgebra

Grandeza e medidas

Geometrias

Tratamento de informações

Conteúdos Básicos

Sistema de Numeração

Números Naturais

Múltiplos e divisores

Potenciação e radiação

Números fracionários

Números decimais

Medidas de comprimento

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Medidas de massa

Medidas de área

Medidas de Volumes

Medidas de tempo

Medidas de ângulos

Sistema monetário

Geometria Plana

Geometria Espacial

Dados, tabelas e gráficos

Porcentagem

6ª Série/ 7ª ano:

Conteúdos Estruturantes

Números e Álgebra

Grandezas e Medidas

Geometrias

Tratamento da Informação

Conteúdos Básicos

Números Inteiros;

Números Racionais;

Equação e Inequacão do 1°grau

Razão e Proporção;

Regra de três simples.

Medidas de temperatura

Medidas de ângulos

Geometria Plana

Geometria Espacial

Geometrias não euclidianas

Pesquisa Estatística

Media Aritmética

Moda e mediana

Juros simples

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7ª Série/ 8ª ano:

Conteúdos Estruturantes

Números e Álgebra

Grandezas e Medidas

Geometrias

Tratamento da Informação

Conteúdos Básicos

Números Racionais e

Irracionais;

Sistemas de Equações do 1° grau

Potencias

Monômios e Polinômios

Produtos Notáveis

Medidas de comprimento

Medidas de área

Medidas de volume

Medidas de ângulos

Geometria Plana;

Geometria Espacial;

Geometria analítica;

Geometrias não euclidianas

Gráfico e Informação;

População e amostra.

8ª Série/ 9ª ano:

Conteúdos Estruturantes

Números e Álgebra

Grandezas e Medidas

Funções

Geometrias

Tratamento da Informação

Conteúdos Básicos

Números Reais

Propriedade dos radicais

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Equação do 2° grau

Teorema de Pitágoras

Equações Irracionais

Equações biquadradas

Regra de Três composta

Relações Métricas no Triangulo Retângulo

Trigonometria no triangulo retângulo

Noção intuitiva de Função Afim

Noção intuitiva de Função

Quadrática

Geometria Plana

Geometria Espacial

Geometria Analítica

Noções de Analise

Combinatória

Noções de Probabilidade

Estatística

Juros Compostos

Geometria não-euclidianas

Ensino Médio

Conteúdos Estruturantes

Números e álgebra.

Grandezas e medidas;

Funções;

Geometrias

Tratamento da informação

Conteúdos básicos

Números reais;

Números complexos;

Sistemas lineares;

Matrizes e determinantes;

Polinômios;

Equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares.

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Medidas de área;

Medidas de volume;

Medidas de grandezas vetoriais;

Medidas de informática;

Medidas de energia;

Trigonometria;

Função afim;

Função quadrática;

Função polinomial;

Função exponencial;

Função logarítmica;

Função modular;

Progressão aritmética;

Progressão geométrica;

Geometria plana;

Geometria espacial;

Geometria analítica;

Geometrias Não- Euclidianas;

Analise combinatória; binômio de Newton;

Estudo das probabilidades; estatística;

Matemática financeira.

Metodologia:

Visando a compreensão do conteúdo de matemática por parte dos alunos, serão

dispostas as seguintes metodologia: aulas expositivas, leituras e compreensão de

enunciado, leitura e interpretação de gráficos, atividades, trabalhos e pesquisas,

atividades diversificadas, jogos, atendimento individual ao aluno com dificuldade,

utilização de livro didático.

Avaliação

È algo mais que buscar um resultado. É um processo de observação e

verificação de como os alunos aprendem os conhecimentos matemáticos e o que

pensam sobre a matemática. É parte integrante do próprio processo de

ensino/aprendizagem e tem como objetivo aprimorar a qualidade dessa

aprendizagem. A avaliação deve ser contínua, dinâmica e com freqüência informar

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para que através de uma série de observações subtematicas possamos emitir um

juízo valorativo, sobre a evolução do aluno no aprendizado da matemática.

Alguns instrumentos possíveis para o desenvolvimento da avaliação são: provas,

debates, trabalhos realizados em classe e em casa, participação nas atividades

escolares e outros. Para finalizar, concorda-se com D´Ambrosio, que “A avaliação

deve ser uma orientação para o professor na condição de sua prática docente e

jamais um instrumento para reter alunos”.

História.

Apresentação geral da disciplina.

Estudando a história da humanidade, a que se ter em mente que esta é

multicultural, ou seja, deve-se levar em consideração as várias influências que

auxiliaram a construção daquilo que se convencionou chamar de civilização, desta

maneira, devemos buscar entender a formação cultural de cada civilização e o quanto

esta cooperou e influenciou o desenvolvimento da humanidade como um todo, dentro

desta perspectiva busca-se criar uma consciência histórica que tenha a noção de

tolerância e aceitação quanto ao diverso.

Neste aspecto a que se levar em consideração o indivíduo como um agente

histórico, para tanto; “Entende-se que a consciência histórica seja uma condição da

existência do pensamento humano, pois sob essa perspectiva os sujeitos se

constituem a partir de suas relações sociais, em qualquer período e local do processo

histórico, ou seja, a consciência histórica é inerente à condição humana em sua

diversidade. Em outras palavras, as experiências históricas dos sujeitos se expressam

em suas consciências” (THOMPSON, 1978).

Assim o ensino de história colocará o sujeito como um agente consciente e

capaz de exercer sua cidadania, desta maneira o conhecimento histórico se

transforma em uma ferramenta auxiliadora na construção de mentalidades atuantes,

Segundo Rüsen (2006, p. 16), “a aprendizagem histórica é uma das dimensões e

manifestações da consciência histórica. Está articulada ao modo como a experiência

do passado é vivenciada e interpretada de maneira a fornecer uma compreensão do

presente e a construir projetos de futuro”. Portanto, o ensino de história firma-se como

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um instrumento de avaliação e interpretação do passado com a intenção de

compreender o presente e planejar, na melhor medida, um futuro.

Isto posto, justifica a existência de um currículo básico para o ensino de história

no chamado ensino fundamental, assim deve-se haver Conteúdos Estruturantes

capazes de organizar uma temporalidade e uma noção de desenvolvimento que

produziram as sociedades atuais, porém o ensino do processo de geração do mundo

atual, pela complexidade que possui, será melhor aplicado se for divido em séries

diferenciadas cada uma com o seu respectivo conteúdo.

Objetivo geral da disciplina.

O ensino de história tem como finalidade estudar, analisar e interpretar a

relação entre os seres humanos ao longo do tempo, bem como a interferência deste

no espaço em que vive, ou seja, como um agente de transformação da natureza ao

seu redor. Assim, cabe também examinar o homem como um criador, um promotor

das transformações sociais. Desta forma, um dos objetivos desta disciplina é situar o

indivíduo como um sujeito histórico, como criado pela sociedade, mas, da mesma

forma, criador desta.

Simultaneamente, o ensino de história tem o objetivo de situar os educandos

junto à temporalidade pela qual passaram as civilizações precedentes, os processos

de suas formações e destruição, deve-se salientar as rupturas e continuidades dentro

de tal processo.

Paralelamente a isto, outro objetivo é desenvolver junto aos educandos a

consciência de que o ser humano é agente histórico, portanto cidadão participativo.

Objetivo especifico da disciplina.

Em sua especificidade a história enquanto conhecimento produzido deve ser

entendido como uma construção, daí a necessidade de estudá-la, e compreende-la

dentro do campo da ciência. Assim buscar-se-á junto aos educandos criar uma

consciência critica sobre o chamado conhecimento histórico, onde estes possam

adquirir a capacidade critica sobre a própria epistemologia histórica. Sob esta

perspectiva, os educandos serão capazes de avaliar criticamente a narrativa histórica.

Juntamente a isto deve-se, também, problematizar o conteúdo a ser

trabalhado. Problematizar o conhecimento histórico “significa em primeiro lugar partir

do pressuposto de que ensinar História é construir um diálogo entre o presente e o

passado, e não reproduzir conhecimentos neutros e acabados sobre fatos que

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ocorreram em outras sociedades e outras épocas” (CAINELLI & SCHMIDT, 2004, p.

52). Ou seja, realizar uma discussão dialética entre passado e presente. Para tanto os

conteúdos a seguir são de suma importância.

5ª Série/ 6ª ano

Conteúdos estruturantes.

Relações de trabalho;

Relações de poder;

Relações de cultura.

Conteúdos básicos.

A experiência humana no tempo;

Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo;

As culturas locais e a cultura comum.

Conteúdos específicos.

O que são fontes históricas;

O tempo e a História;

A evolução do ser humano;

Os hominídeos:

A vida humana no Paleolítico;

O neolítico e a revolução agrícola;

Trabalho e organização social;

As primeiras cidades;

O comércio e a divisão do trabalho;

Centralização política;

O ser humano chega a América: O ser humano chega ao Brasil:

Como viviam os primeiros habitantes do Brasil;

Os primeiros habitantes do Paraná;

Mesopotâmia: O berço da civilização;

Mesopotâmia: uma história de grandes impérios;

Como se governava no Egito antigo?;

A religião e a escrita egípcia;

Como vivia a maior parte da população;

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A formação da civilização grega;

A vida política na Grécia;

Mito e religião na Grécia;

A formação de Roma;

A República romana;

O Império romano;

A sociedade e a cultura em Roma antiga;

A crise do Império romano;

A divisão do Império romano;

A ruralização da Europa;

O império romano do Oriente;

As grandes civilizações da América Central e Andina.

6ª Série/ 7ª ano

Conteúdos estruturantes.

Relações de trabalho;

Relações de poder;

Relações de cultura.

Conteúdos básicos.

As relações de propriedade;

A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade;

As relações entre o campo e a cidade;

Conflitos, resistências, produção cultural no campo e na cidade;

Conteúdos específicos.

Saem os romanos entram os germânicos;

A ruralização do império e a formação do colonato;

O Império Franco;

A formação do feudalismo;

Uma economia agrária;

A cultura e a ciência na Europa feudal;

O nascimento do Islamismo;

A África e os grandes reinos;

China e o Império da prosperidade;

O crescimento do comércio e das cidades européias;

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A peste negra e as revoltas camponesas;

O Renascimento;

A Reforma Protestante;

A reconquista da península ibérica;

A centralização política em Portugal;

A centralização política espanhola;

A expansão comercial européia;

A chegada do homem a América;

Os povos que aqui existiam;

A conquista da América pelos europeus;

A colonização da América;

A produção voltada ao mercado externo;

Quem trabalhava e quem negociava;

A África a época das grandes navegações;

Os primeiros colonizadores no Paraná

7ª Série/ 8ª ano

Conteúdos estruturantes.

Relações de trabalho;

Relações de poder;

Relações de cultura.

Conteúdos básicos.

História das relações da humanidade com o trabalho;

O trabalho e a vida em sociedade;

O trabalho e as contradições da modernidade;

Os trabalhadores e as conquistas dos direitos;

Conteúdos específicos.

O absolutismo;

Formação dos Estados nacionais;

As revoluções inglesas;

A colonização da América do Norte;

A descoberta e a exploração do ouro no Brasil;

Ouro no Paraná;

Portugal e o ouro brasileiro;

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Quem trabalhava no Brasil da época do ouro

A resistência quilombola;

O iluminismo e mudança no poder;

A luta dos trabalhadores em França;

A Revolução Francesa;

O governo de Napoleão;

O crescimento do mercado interno e a vida urbana;

Características da revolução industrial inglesa;

Um governo aliado da burguesia;

O domínio inglês no comércio mundial;

As mudanças no sistema produtivo;

As cidades industriais e a vida operária;

A organização da classe operária;

A fuga da nobreza portuguesa;

O processo de independência do Brasil;

Primeiro Reinado no Brasil;

Segundo Reinado no Brasil;

A luta dos escravos e o processo abolicionista;

A Proclamação da Republica;

Revoluções e unificações na Europa do século XIX.

8ª Série/ 9ª ano

Conteúdo estruturante

Relações de trabalho

Relação de poder

Relações culturais

Conteúdos básicos

A constituição das instituições sociais;

A formação do Estado;

Sujeito, guerra e revoluções.

Ensino Médio

Conteúdos estruturantes

Relações de poder

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Relações de poder

Relações culturais

Conteúdos básicos

Trabalho escravo, Servil, Assalariado e o trabalho livre;

Urbanização e industrialização;

O Estado e as relações de poder;

Os sujeitos, as revoltas e as guerras;

Movimentos sociais, políticos, culturais as guerras e revoluções;

Cultura e religiosidade.

Metodologia

Após a exposição dos Conteúdos que irão estruturar o ensino de história desta

instituição cabe lembrar, que cada um dos itens mencionados acima se desdobrados

abrirão possibilidades múltiplas a serem trabalhadas, assim ao expor os conteúdos

tentou-se não tolher ao processo ensino aprendizagem a sua dinâmica inerente. Cabe

ainda lembrar que por relações de trabalho subentendes-se. Pelo trabalho

expressam-se as relações que os seres humanos estabelecem entre si e com a

natureza, seja no que se refere à produção material como à produção simbólica. As

relações de trabalho permitem diversas formas de organização social. No mundo

capitalista, o trabalho assumiu historicamente um estatuto muito específico, qual seja

do emprego assalariado.

Por relações de poder entendemos; “a capacidade ou possibilidade de agir ou

de produzir efeitos” e “pode ser referida a indivíduos e a grupos humanos” (BOBBIO

in BOBBIO et. al., 2000, p. 993). O poder não apresenta forma de coisa ou de objeto,

mas se manifesta como relações sociais e ideológicas estabelecidas entre aquele que

exerce e aquele que se submete; portanto, o que existe são as relações de poder. O

estudo das relações de poder geralmente remete à idéia de poder político. Entretanto,

elas não se limitam somente ao âmbito político, mas também nas relações de trabalho

e cultura.

Finalmente as relações de cultura como aquela que permite conhecer os

conjuntos de significados que os homens conferiram à sua realidade para explicar o

mundo. O conceito de cultura é polissêmico, tal a quantidade de contribuições e

reinterpretações articuladas com as ciências sociais, ao longo dos séculos XIX e XX,

as quais ampliaram e permitiram mudar um campo que se preocupava de modo

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exclusivo com a cultura das elites, para além da cultura como um dom das classes

abastadas, hoje, a cultura é uma ferramenta de compreensão histórica e uma forma

de aceitar as diferenças do mundo globalizado.

Desta forma acreditamos que com estes conceitos e com os conteúdos

expostos acima poder-se-á proporcionar aos educandos uma atitude mais

compreensiva frente à realidade em que se encontra o mundo atual, mas também

proporcioná-los a capacidade de se tronarem cidadãos críticos e participativos.

Avaliação.

A metodologia aplicada para avaliar cada série deve ser diversificada, assim

vários métodos de avaliação poderão ser utilizados, desde a tradicional prova, até a

apresentação de um seminário ou a teatralização de um conteúdo. Cabe ainda

ressaltar que as notas das avaliações possuirão uma recuperação em paralelo de

forma a possibilitar aos educandos uma nova chance de obter a média proposta.

A avaliação é um instrumento auxiliar na melhoria dos resultados, ela deverá

ser diagnóstica, contínua e dar-se-á durante todo o processo de aprendizagem vivido

pelos alunos ao longo de uma proposta de trabalho.

Os instrumentos utilizados: trabalhos (V:2,0), apresentação de analise de

textos, em forma de seminários (V:2,0) e avaliação escrita e individual (V: 4,0).

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INGLÊS

Apresentação geral da disciplina:

O ensino da Língua Inglesa faz-se necessário, pois corresponde mais

diretamente às demandas da sociedade, e também possibilita ao aluno ter

conhecimento de uma língua e cultura distinta à sua.

Objetivo Geral

Utilizar a Língua Inglesa como meio de comunicação escrita e oral; Reconhecer

a importância do uso da Língua Inglesa; Valorizar os costumes e valores de outras

culturas; Ser capaz de ler e compreender textos.

Conteúdos

5ª Series/ 6ª ano

The alphabet;

Greetings;

Personal Pronouns ;

Articles;

Number 1/100;

Verb to be; (Três formas)

Short onswers verb be

Colors;

Interrogative Words;(What,Where)

Animals;

Texts;

National;

Possessive;

Adjectives;

How many e How much;

Time;

6ª Serie/7ª ano

Ordinal Numbers;

Verb To Be;

Cardinal Numbers;

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Days of the week;

Months of the year;

Verb to be (post tense);

Prepositions (on,in,under,next to,beside,behind);

Can and Could;

Simple Present;

Occupation;

Personal Promo us;

Possessive Adjective;

Vocabulary;

Texts;

7ª Serie/ 8ª ano

Verb to be post tense;

Simple Present;

Possessive Pronouns;

Prepositions(from,to,at,in,on);

Why…? – Because;

Past tense – regular and irregular;

Indefinite pronouns;

Genitive case;

Vocabulary;

Texts;

8ª Serie/ 9ª ano

Simple present;

Simple past;

Adverbs;

Comparative degree;

Superlative;

Present Perfect;

Future Tense;

Conditional tense (1° condicional)

Passive voice;

Relative pronouns;

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Reflexive pronouns;

Vocabulary;

Texts.

Conteúdos Estruturantes

Discurso enquanto pratica social

Conteúdos Básicos

Gêneros discursivos e seus elementos composicionais.*Caberá ao professor a

seleção de gêneros, nas diferentes esferas sociais de circulação, de acordo com a

Proposta Pedagógica Curricular e com o Plano de Trabalho Docente, adequando o

nível de complexidade a cada serie.

LEITURA:

Identificação do tema

Intertextualidade

Intencionalidade

Léxico

Coesão e coerência

Funções das classes gramaticais no texto

Elementos semânticos

Recursos estilísticos (figuras de linguagem)

Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito)

Variedade lingüística

Acentuação gráfica

Ortografia

ESCRITA:

Tema do texto

Interlocutor

Finalidade do texto

Intencionalidade do texto

Intertextualidade

Condições de produção

Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);

Vozes s

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Vozes verbais

Discurso direto e indireto

Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto

Léxico

Coesão e coerência

Funções das classes gramaticais no texto

Elementos semânticos

Recursos estilísticos (figuras de linguagem)

Marcas lingüísticas: particularidades da língua, pontuação recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito)

Variedade lingüística

Ortografia

Acentuação gráfica social presentes no texto

ORALIDADE:

Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, etc.

Adequação do discurso ao gênero

Turnos de fala

Vozes sociais presentes no texto

Variações lingüísticas

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito

Adequação da fala ao contexto

Pronuncia.

Metodologia:

Aulas expositivas, textos com temas referentes as questões sociais,

conversação professor/aluno – aluno/aluno, dinâmica de entendimento (jogos,

músicas, etc), utilização de recursos visuais, dramatizações.

Avaliação:

A avaliação será diagnóstica, contínua e dar-se-á durante todo o processo de

aprendizagem vivido pelos alunos ao longo de uma proposta de trabalho e as

recuperações serão paralelas.

Os instrumentos utilizados são avaliação escrita e individual, trabalhos e

participação ativa dos alunos.

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CIÊNCIAS

Apresentação geral da disciplina:

Há vários anos atrás o homem começou a interessar-se pela ciência, procurando

satisfazer suas necessidades diárias, uma grande descoberta foi a do fogo.

Com a revolução Industrial a Renovação e vários outros acontecimentos

históricos a ciência foi se desenvolvendo e muitas teorias foram sendo elaboradas.

Com isso grande pensadores contribuíram significativamente para o desenvolvimento

científico como Nicoulau Copérnico, Galileu Galilei, René Descartes, Isaac Newton,

Antoine Laurent Lavoisier, Charles Darwin, entre outros.

A disciplina de Ciências foi inserida no currículo a partir da reforma Francisco

Campos. Era passado aos alunos temas como: ar e solo, água, botânica, zoologia,

corpo humano, química e física.

A lei de diretrizes e bases da Educação Nacional nº 4.024/61 teve o objetivo de

preparar o cidadão para o pensamento lógico.

Com a lei nº 5692/71, alterou a estrutura geral de ensino primário e médio, nos

anos 70 as implicações sociais desse desenvolvimento científico e tecnológico

tornam-se objetivos de estudo na escola, principalmente a partir da abertura política, o

ensino de ciências, dentre eles a educação ambiental, a saúde, as relações entre a

indústria e agricultura e entre a ciências e a tecnologia no ensino de ciências a

integração de conteúdos a partir de três eixos norteadores: noções de astronomia,

transformação e interação da matéria e energia, saúde e melhoria de qualidade de

vida.

Objetivos:

Compreender a natureza como um todo dinâmico. E o ser humano em

sociedade, como agente de transformações do mundo em que vive em relação

essencial com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente;

Identificar relações entre conhecimento cientifico, produção de tecnologia e

condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica, e

compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas,

sabendo elaborar juízo sobre riscos e benefícios das práticas cientificas-

tecnológicas;

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Saber combinar leitura, observações experimentações e registros para coleta,

comparação entre explicações, organização, comunicação e discussão de

fatos e informações.

Metodologia

As atividades variam de acordo com os ciclos e oferecem condições para a

construção das noções cientificas, menos complexas e abrangentes nos primeiros

ciclos e mais estruturadas nos ciclos finais.

Além dos conceitos são considerados conteúdos os procedimentos as atitudes

e os valos humanos.

Os procedimentos correspondem a busca, a organização e comunicação dos

conhecimentos. Como exemplo experimentação que envolve a observação,

elaboração de hipóteses, análise, leitura, criação de texto organização de informação

além da forma escrita como gráficos, tabelas etc.

5ª Série/ 6ªano

Conteúdos Estruturantes

Astronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

Conteúdos Básicos

Universo

Sistema solar

Movimento terrestre

Movimento celeste

Astros

Constituições da matéria

Níveis de organização

Formas de energia

Conversão de energia

Transmissão de energia

Organização dos seres vivos

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Ecossistemas

Evolução dos seres vivos

6ª série/7ª ano

Conteúdos Estruturantes

Astronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

Conteúdos Básicos

Astros

Movimentos terrestres

Movimentos celestes

Constituição da matéria

Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Formas de energia

Transmissão de energia

Origem da vida

Organização dos seres vivos

Sistemática

7ª série/ 8ª ano

Conteúdos Estruturantes

Astronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

Conteúdos Básicos

Origem e evolução do Universo

Constituição da matéria

Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

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Formas de energia

Evolução dos seres vivos

8ª série/ 9ª ano

Conteúdos Estruturantes

Astronomia

Matéria

Sistemas Biológicos

Energia

Biodiversidade

Conteúdos Básicos

Origem e evolução do universo

Constituição da matéria

Célula

Morfologia e fisiologia dos seres vivos

Formas de energia

Evolução dos seres vivos

Avaliação:

Avaliação será diagnosticada, continua e dar-se-á durante todo o processo de

aprendizagem todo o processo de aprendizagem vivido pelos alunos ao longo de uma

proposta de trabalho e as recuperações serão paralelas.

Os mesmo deverão ser avaliados de várias formas, com diferentes recursos

avaliativos, tais como: trabalho em forma de pesquisa (2,0), apresentações em forma

de seminários (V:2,0), avaliação escrita e individual (V: 4,0).

EDUCAÇÃO FÍSICA

Apresentação geral da disciplina:

O currículo de Educação Física está embasado na pedagogia histórico-crítica da

Educação, um modelo de superação das contradições e injustiças sociais.

Vislumbrava-se a perspectiva de mudança e transformação de uma sociedade

fundamentada em valores individuais para uma sociedade mais igualitária. Com isso

possibilitou-se a consolidação de um novo entendimento em relação ao movimento

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humano como expressão da identidade corporal, apontando a cultura dos povos,

relativos à ginástica, à dança, ao esporte, aos jogos e as atividades que

correspondem às características regionais.

A Educação Física na educação básica pretende refletir sobre as necessidades

atuais de ensino, superando uma visão fragmentada de homem. Destaca-se que as

aulas de Educação Física não podem ser um apêndice das demais disciplinas e

atividades escolares, devemos considerar a disciplina de forma mais abrangente,

propiciando uma educação voltado para uma consciência crítica, onde o trabalho, é

um dos princípios fundamental das reflexões acerca da disciplina de Educação Física

nestas diretrizes curriculares.

Objetivos:

Dar um novo significado as aulas é um exercício necessário que requer uma

amplitude das possibilidades de intervenção, superando a dimensão matriz por uma

dimensão histórica, cultural, social, rompendo com a idéia de que o corpo se restringe

somente ao biológico, ao mensurável. O papel da Educação Física será o de

transcender aquilo que se apresenta como senso comum, desmistificando formas já

equivocadas sobre o entendimento das práticas e manifestações corporais.

5ª Série/ 6ªano

Conteúdos Estruturantes

Esportes

Jogos e brincadeiras

Dança

Ginástica

Lutas

Conteúdos Básicos

Coletivos

Individuais

Jogos e brincadeiras Populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

Danças folclóricas

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Danças de rua

Dança criativa

Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

Lutas de aproximação

Capoeira

6ª série/7ª ano

Conteúdos Estruturantes

Esportes

Jogos e brincadeiras

Dança

Ginástica

Lutas

Conteúdos Básicos

Coletivos

Individuais

Jogos e brincadeiras Populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

Danças folclóricas

Danças de rua

Dança criativa

Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

Lutas de aproximação

Capoeira

7ª série/ 8ª ano

Conteúdos Estruturantes

Esportes

Jogos e brincadeiras

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Dança

Ginástica

Lutas

Conteúdos Básicos

Coletivos

Radicais

Jogos e brincadeiras populares

Brincadeiras e cantigas de roda

Jogos de tabuleiro

Jogos cooperativos

Danças folclóricas

Danças de rua

Dança criativa

Ginástica rítmica

Ginástica circense

Lutas com instrumento mediador

Capoeira

Ginástica geral

8ª série/ 9ª ano

Conteúdos Estruturantes

Esportes

Jogos e brincadeiras

Dança

Ginástica

Lutas

Conteúdos Básicos

Coletivos

Radicais

Jogos de tabuleiro;

Jogos dramáticos;

Jogos cooperativos.

Dança criativa;

Danças circulares

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Ginástica rítmica

Ginástica geral

Lutas com instrumento mediador

Capoeira

Ensino Médio

Conteúdos estruturantes

Esportes

Jogos e brincadeiras

Dança

Ginástica

Lutas

Conteúdos Básicos

Coletivos

Individuais

Radicais

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

Danças folclóricas

Danças de salão

Danças de rua

Ginástica artística/olímpica

Ginástica de condicionamento físico

Ginástica geral

Lutas com aproximação

Lutas que mantém a distancia

Lutas com instrumento mediador

Capoeira

Metodologia:

As aulas de Educação Física tornam-se um conjunto de objetivos de

investigação que não se esgotam nem nos conteúdos, nem nas metodologia, as aulas

de Educação Física tem como objetivo de estudo e totalidade das manifestações

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corporais e sua potencialidade formativa, que podem transformar o espaço

pedagógico repleto de significados.

Avaliação:

A avaliação deve ser realizada, como um processo contínuo, procurando

valorizar o ensino-aprendizagem. Assim a avaliação assume uma dimensão

formadora, sendo assim, o final do processo é a aprendizagem e também permitir que

haja uma reflexão sobre a prática pedagógica.

A avaliação visa contribuir para a compreensão das dificuldades de

aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que essa

aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da realidade do aluno,

como um todo. Os instrumentos utilizados avaliação individual escrita, trabalhos e

participação ativa dos alunos.

Os instrumentos utilizados são avaliação individual escrita, trabalhos e

participação ativa dos alunos.

ARTE

Apresentação geral da disciplina:

A arte é criação e manifestação do poder criador do homem. Criar é transformar

e nesse processo o sujeito também se recria.

A arte, quando cria uma nova realidade, reflete a essência do real. O sujeito, por

meio de suas criações artísticas, amplia e enriquece a realidade já humanizada pelo

trabalhar.

Nas sociedades capitalistas, o sujeito se identifica com o produto de seu

trabalho, pois separa-se o trabalho da criação, transformando-o em trabalho alienado.

No ensino de Arte, contraponde-se a essa alienação, há possibilidades de resgatar o

processo de criação, permitindo que os alunos reconheçam a importância de criar.

Objetivos:

Está relacionado à apreensão do objetivo artístico em seus aspectos sensíveis e

cognitivos. O pensamento, a sensibilidade e a percepção articulam-se numa

organização que expressa esses pensamentos e sentimentos, sob a forma de

representações artísticas como, por exemplo palavras na poesia; sons melódicos na

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música; expressões corporais na dança ou no teatro; cores; linhas e formas nas artes

visuais.

Metodologia:

As diretrizes curriculares propõem aos professores formas efetivas de levar o

aluno apropriar-se do conhecimento que produza novas maneiras de perceber, de

ver, sentir e interpretar as criações artísticas do seu próprio meio, expandindo sua

capacidade de criação, desenvolvendo um pensamento critico e possibilidades de

fruição.

Para o planejamento das aulas na Educação Básica é necessário que o

professor faça uma abordagem dos conteúdos estruturantes, que são conhecimentos

fundamentais da disciplina e a compreensão a cada uma das áreas da arte. Esses

conteúdos estruturantes são apresentados separados para melhor entendimento; mas

na prática pedagógica devem ser trabalhados de forma articulada sem fragmentação

dos mesmos, sendo assim, no encaminhamento devem estar presentes os conteúdos

específicos dos três conteúdos estruturantes de forma horizontal como os elementos

formais, composição e movimentos e períodos. Esta metodologia irá possibilitar aos

alunos uma compreensão melhor da arte.

Conteúdos:

5ª série/ 6° ano

Conteúdos Estruturantes

Música

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas: Diatônica, Penta Tonica, Cromática,

Improvisação

Greco-Romana

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Oriental

Ocidental

Africana

Artes Visuais

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Figurativa

Geométrica, simetria

Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura...

Gêneros: cenas da mitologia

Arte Greco-Romana

Arte Africana

Arte Oriental

Arte Pré-Histórica

Teatro

Personagem

Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Enredo, roteiro

Espaço Cênico, adereços

Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação,

mascara...

Gênero: Tragédia, Comedia e Circo.

Greco-Romana

Teatro Oriental

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Teatro Medieval

Renascimento

Dança

Altura

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Eixo

Ponto de apoio

Movimentos articulares

Fluxo (livre e interrompido)

Rápido e lento

Formação

Níveis (alto, médio e baixo)

Deslocamento (direto e indireto)

Dimensões (pequeno e grande)

Técnica: improvisação

Gênero: circular, pré-história

Greco-Romana

Renascimento

Dança Clássica

6ª série/ 7° ano

Conteúdos Estruturantes

Música

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas: Diatônica, Penta Tonica, Cromática,

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Gêneros: Folclórico,Indígena, popular e étnico

Musica popular e étnica (ocidental e oriental)

Artes Visuais

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Luz

Proporção

Tridimensional

Figura e Fundo

Abstrata

Perspectiva

Técnicas: Pintura, escultura, modelagem,gravura...

Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta...

Arte Indígena

Arte Popular

Brasileira e Paranaense

Renascimento

Barroco

Teatro

Personagem

Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Representação, Leitura dramática, Cenografia.

Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas...

Gêneros: Rua e arena,caracterização

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89

89

Pré-história

Greco-Romana

Renascimento

Dança Clássica

Dança

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Ponto de apoio

Rotação

Coreografia

Salto e queda

Peso (leve e pesado)

Fluxo (livre interrompido e conduzido)

Lento, rápido e moderado

Níveis (alto médio e baixo)

Formação

Direção

Gênero: Folclórica, popular e étnica

Dança Popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

7ª série/ 8° ano

Conteúdos Estruturantes

Música

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

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90

90

Melodia

Harmonia

Tonal, modal e a fusão de ambos.

Técnicas: vocal, instrumental e mista

Indústria Cultural

Eletrônica

Minimalista

Rap, Rock, Tecno

Artes Visuais

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Estilização

Deformação

Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista...

Indústria Cultural

Arte no Sec. XX

Arte Contemporânea

Teatro

Personagem:

Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Representação no cinema e mídias

Texto Dramático

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91

91

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...

Indústria Cultural

Realismo

Expressionismo

Cinema novo

Dança

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Giro

Rolamento

Saltos

Aceleração e desaceleração

Direções (frente, atrás, direita e esquerda)

Improvisação

Coreografia

Hip Hop

Musicais

Expressionismo

Indústria Cultural

Dança Moderna

8ª série/ 9° ano

Música

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

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92

92

Harmonia

Técnicas: vocal, instrumental e mista

Gêneros: Popular, folclórico e étnico

Musica Engajada

Musica Popular Brasileira

Musica Contemporânea

Artes Visuais

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figura-fundo

Ritmo Visual

Técnica: Pintura, grafite, performance...

Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano...

Realismo

Vanguardas

Muralismo Arte Latino-Americana

Hip-Hop

Teatro

Personagem: Expressões corporais,vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Técnicas: Monologo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Forum

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

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93

93

Iluminação

Figurino

Teatro Engajado

Teatro do oprimido

Teatro Pobre

Teatro do Absurdo

Vanguardas

Dança

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Ponto de apoio

Peso

Fluxo

Quedas

Saltos

Giros

Rolamentos

Extensão (perto e longe)

Coreografia

Deslocamento

Gênero: performance e moderna

Vanguardas

Dança Moderna

Dança Contemporânea

Ensino Médio

Conteúdos estruturantes

Musica

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

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94

94

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Escalas

Modal, Tonal e fusão de ambos

Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop...

Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista Improvisação.

Musica Popular

Brasileira

Paranaense

Indústria Cultural

Engajada

Vanguarda

Ocidental

Oriental

Africana

Latino Americana

Musica Contemporânea

Eletrônica

Minimalista

RAP, Rock, Tecno

Artes Visuais

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

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95

Figura e Fundo

Figurativo

Abstrato

Perspectiva

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Simetria

Deformação

Estilização

Técnica: pintura, desenho, modelagem, instalação,

performance,fotografia,gravura, escultura, arquitetura, historia em quadrinhos...

Gêneros: paisagem, natureza-morta, cenas do cotidiano, histórica, religiosa, da

mitologia...

Arte Ocidental

Arte Oriental

Arte Brasileira

Arte Paranaense

Arte Africana

Arte Indígena

Arte Popular

Arte de Vanguarda

Indústria Cultural

Hip Hop

Arte Conceitual

Arte Contemporânea

Arte Latino-Americana

Teatro

Personagem: Expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.

Ação

Espaço

Técnicas:

Jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-Forum

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Roteiro

Encenação e leitura dramática

Gêneros: Tragédia, Comedia, Drama e Épico

Dramaturgia

Representação nas mídias

Caracterização

Cenografia

Sonoplastia,

Figurino

Iluminação

Direção

Produção.

Teatro Greco-Romano

Teatro Medieval

Renascimento

Comedia dell'arte

Teatro Brasileiro

Teatro Paranaense

Teatro Africano

Teatro Popular

Indústria Cultural

Expressionismo

Cinema Novo

Teatro Engajado

Teatro Dialético

Teatro Essencial

Teatro do oprimido

Teatro Pobre

Teatro de Vanguarda

Teatro Renascentista

Teatro Latino-Americano

Teatro Realista

Teatro Simbolista

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Dança

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Fluxo (livre e interrompido)

Peso

Eixo

Salto e queda

Giro

Rolamento

Ponto de apoio

Movimentos articulares

Lento, rápido e moderado

Aceleração e desaceleração

Níveis (alto, médio e baixo

Deslocamento (direto e indireto)

Direções

Planos

Improvisação

Coreografia

Gêneros:Espetáculo, Industria Cultural, Étnica, Folclórica, Populares, Circular,

Salão...

Fluxo

Rápido e lento

Formação

Dimensões (pequeno e grande)

Técnica: improvisação

Gênero: circular

pré-história

Greco-Romana

Medieval

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Renascimento

Dança Clássica

Dança Popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

Musicais

Expressionismo

Hip Hop

Indústria

Cultural

Dança Moderna

Vanguardas

Dança Contemporânea

Avaliação:

A avaliação se dará na observação e registro dos caminhos percorridos pelo

aluno em seu processo de aprendizagem, acompanhando os avanços e dificuldades

percebidas em suas criações / produções. O professor observará como o aluno

soluciona as problematizações apresentadas e como se relaciona com o colega nas

discussões e consensos de grupo. O aluno como o sujeito desse processo também

irá elaborar seus registros de forma sistematizada. As propostas podem ser

socializadas em sala, possibilitando oportunidades para o aluno apresentar, refletir e

discutir a sua produção e dos colegas, sem perder de vista a dimensão sensível

contida no processo de aprendizagem dos conteúdos das linguagens artísticas.

O objetivo da arte no Ensino Fundamental é propiciar ao aluno o acesso aos

conhecimentos presentes nos bens culturais, por meio de um conjunto de saberes em

arte que lhe permitam utilizar-se desses conhecimentos na compreensão das

realidades e amplie o seu modo de vê-las.

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GEOGRAFIA

Apresentação geral da disciplina:

Reflexões do seu objeto de estudo entendido como espaço geográfico e sua

composição.

Especificar os conceitos básicos e de entender e agir sobre o espaço geográfico.

Objetivo:

É o espaço geográfico, sendo assim composto por objetos naturais, culturais e

técnicos bem como de ações (relações sociais, culturais, políticas, econômicas que

estão inter-relacionadas).

A função da Escola é subsidiar os alunos no enriquecimento e sistematização

dos saberes para que sejam sujeitos capazes de interpretar, com olhar crítico o

mundo que o cerca.

Cabe ao professor empreender uma educação que contemple a

heterogeneidade, a diversidade, a desigualdade e a complexidade do mundo atual.

5ª série/ 6° ano

Conteúdos Estruturantes

Dimensão

Econômica do

Espaço Geográfico

Dimensão Política do Espaço

Geográfico

Dimensão Cultural e

Demográfica

Espaço Geográfico

Dimensão

Socioambiental

Espaço Geográfico

Conteúdos Básicos

Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

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Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração produção.

A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais

A distribuição espacial das atividades produtivas e a(re)organização do espaço

geográfico.

As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista

A transformação demográfica, a distribuição espacial da população e os

indicadores estatísticos .

A mobilidade populacional e as manifestações sócias espaciais da diversidade

cultural

As diversas regionalizações do espaço geográfico.

6ª série/ 7° ano

Conteúdos Estruturantes

Dimensão Econômica do Espaço Geográfico

Dimensão Política do Espaço Geográfico

Dimensão Cultural e Demográfica

Espaço Geográfico

Dimensão Socioambiental

Espaço Geográfico

Conteúdos Básicos

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

As diversas regionalizações do espaço brasileiro

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural

A transformação demográfica da população, sua distribuição espacial e

indicadores estatísticos

Movimentos migratórios e suas motivações

O espaço rural e a modernização da agricultura

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e

urbanização

A distribuição espacial das atividades produtivas, a(re)organização do espaço

geográfico

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A circulação de mão- de obra, das mercadorias e das informações

7ª série/ 8° ano

Conteúdos Estruturantes

Dimensão Econômica do Espaço Geográfico

Dimensão Política do Espaço Geográfico

Dimensão Cultural e Demográfica

Espaço Geográfico

Dimensão Socioambiental

Espaço Geográfico

Conteúdos Básicos

As diversas regionalizações do espaço geográfico

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do

continente americano

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado

O comercio em suas implicações socioespaciais

A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações

A distribuição espacial das atividades produtivas, a(re)organização do espaço

geográfico

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista

O espaço rural e a modernização da agricultura

A transformação demográfica da população, sua distribuição espacial e os

indicadores estatísticos

Os movimentos migratórios e suas motivações

As manifestações sociespaciais da diversidade Cultu ral

Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais

8ª série/ 9° ano

Conteúdos Estruturantes

Dimensão Econômica do Espaço Geográfico

Dimensão Política do Espaço Geográfico

Dimensão Cultural e Demográfica

Espaço Geográfico

Dimensão Socioambiental

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Espaço Geográfico

Conteúdos Básicos

As diversas regionalizações do espaço geográfico

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado

A revolução tecnicocientifico-informacional e os novos arranjos no espaço da

produção.

O comercio mundial e as implicações socioespaciais.

A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios

A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores

estatísticos da população

Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações

As manifestações sociespaciais da diversidade cultural

A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)

organização do espaço geográfico

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração

territorial

Ensino Médio

Conteúdos estruturantes

Dimensão Econômica do Espaço Geográfico

Dimensão Política do Espaço Geográfico

Dimensão Cultural e Demográfica

Espaço Geográfico

Dimensão Socioambiental

Espaço Geográfico

Conteúdos Básicos

A formação e transformação das paisagens

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do

espaço geográfico

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A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

A revolução técnico- cientifica - informacional e os novos arranjos no espaço da

produção

O espaço rural e a modernização da agricultura

O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração

territorial

A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações

Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios

As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista

A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização recente.

A transformação demográfica, a distribuição espacial da população e os

indicadores estatísticos.

Os movimentos migratórios e suas motivações

As manifestações socioespaciais da diversidade cultural

O comercio e as implicações socioespaciais.

As diversas regionalizacoes do espaço geográfico.

As implicações socioespaciais do processo de mundializacao

A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

Metodologia:

Cabe a Geografia o estudo do (espaço geográfico) e os principais conceitos,

região, lugar, paisagem, território, natureza e sociedade. Que os conteúdos

específicos sejam colocados de uma forma crítica e dinâmica. Espera-se que o aluno

ao iniciar seus estudos no 6°ano amplie suas noções espaciais, já na 7° ano com

mais propriedade analisar os fenômenos citados na escala nacional com a realidade

mundial. Na 8° e 9° anos o aluno ampliará e aprofundará suas análises espaciais com

relação aos continentes, permitindo uma compreensão sobre o espaço globalizado.

Sendo assim o professor deve enriquecer as suas aulas através de mapas, maquetes,

textos, imagens, fotos, entre outros, bem como a importância do papel do professor

enquanto pesquisador na formação de futuros pesquisadores.

Objetivo do professor no Ensino Médio é aprofundar os principais conceitos da

Geografia (lugar, paisagens, territórios, natureza, sociedade e região).

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Avaliação:

Deve-se evitar avaliações apenas escrita ou de interpretação de texto, é preciso

que seja diagnóstica e continuada.

A necessidade que a proposta avaliativa deve ser bem clara para os alunos em

cada atividade proposta.

ENSINO RELIGIOSO

Apresentação geral da disciplina:

O Ensino Religioso tem suas normas instituídas na Deliberação 01/06 do CEE

para o Sistema Estadual de Ensino no Paraná.

A disciplina de Ensino Religioso pretende contribuir para o reconhecimento e

respeito às diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos

povos, bem como possibilitar o acesso as diferentes fontes da cultura sobre o

fenômeno religioso, bem como contribuir para superar a desigualdade étnica religiosa,

garantir o direito constitucional de liberdade, crença e expressão conforme art. 5º

inciso VI da Constituição Brasileira.

Objetivos:

Propiciar aos educandos a oportunidade de identificação, de entendimento, de

conhecimento, de aprendizagem em relação as diferentes manifestações religiosas

presentes na sociedade, de tal forma que tenham a amplitude da própria cultura em

que se ensina.

Essa compreensão deve favorecer o respeito à diversidade cultural religiosa, em

suas relações éticas e sociais, diante da sociedade, formando medida de repúdio a

todo e qualquer forma de preconceito e discriminação e o reconhecimento de que

todos nós, somos portadores de irregularidade.

5ª série/ 6° ano

Conteúdos Estruturantes

Paisagem Religiosa

Universo Simbólico Religioso

Texto Sagrado

Conteúdos Básicos

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Organização Religiosa

Lugares Sagrados

Textos Sagrados orais ou escritos

Símbolos Religiosos

6ª série/ 7° ano

Conteúdos Estruturantes

Paisagem Religiosa

Universo Simbólico Religioso

Texto Sagrado

Conteúdos Básicos

Organização Religiosa

Lugares Sagrados

Textos Sagrados orais ou escritos

Símbolos Religiosos

Metodologia:

A globalização dos meios de comunicação atinge todos os domínios da vida

humana repercutindo também nas manifestações religiosas, nas crenças e na própria

forma de interpretar o sagrado. Pode-se dizer que:

Aquilo que para as igrejas é objeto de fé, para escola é objeto de estudo.

Isto supõe a distinção entre fé, crença e religião, entre o ato subjetiva de crer e o

fato objetivo que o expressa.

Propor o encaminhamento metodológico da disciplina de Ensino Religioso não

se reduz a determinar formas, métodos, conteúdos ou materiais a serem utilizados em

sala de aula, mas pressupõe um constante repensar das ações que subsidiarão este

trabalho. Logo as práticas pedagógicas desenvolvidas pelo professor da disciplina.

A linguagem a ser utilizada nas aulas de Ensino Religioso é a pedagógica e não

a religiosa, referente a cada expressão do sagrado, adequado ao universo escolar.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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BAKTHIN, Mikhail M. Marxismo e filosfia da linguagem – estética da criação verbal.

CAMPEDELII, Yousseff Samira & SOUZA, Barbosa Jesus. Editora Saraiva.

DIRETRIZES CURRICULARES, 2008 – Secretaria de Estado da Educação,

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KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7ª ed. Campinas, SP:

Pontes, 2000.

MORENO, Cláudio & GUEDES, Paulo. Curso básico de redação. 2ª ed. São Paulo: Ática,

1984.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escola pública do

estado do Paraná. 3ª ed. Curitiba, 1997.

PERRENOUD, Philippe. Dez novas competências para ensinar. Porto alegre. Artemed,

2000.

FERREIRA, Aurélio B. de H. Novo dicionário básico da língua portuguesa. Rio de Janeiro:

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Brasil: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394/96.

Brasil: Ministério da Educação – Conselho Nacional de Educação – Diretrizes

Nacionais para a Educação Básica. Parecer CNE/CEB nº 017/2001.

Brasil: Ministério da Educação – Conselho Nacional de Educação Especial –

Educação Inclusiva – Direito à Diversidade – Curso de Formação de Gestores e

Educadores.Brasília: MEC/SEESP, 2004.

Luckesi, Cipriano C.: Avaliação da Aprendizagem Escolar: estudos e proposições. 15º

ed. – SP: Cortez

Paraná – Conselho Estadual de Educação. Deliberação nº 09/01. Processo nº 744/01.

Paraná: Diretrizes Curriculares

Sac istán, J Gimeno, Perez, Al. Compreender e transformar o ensino. 4ª ed: Artes

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