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Organização Social Mantida com Recursos PúblicosProvenientes de Seus Impostos e Contribuições Sindicais.

MANUALMANUAL DE BOAS PRÁTICAS DE NUTRIÇÃO ENTERAL

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| E L A B O R A Ç Ã O |

Geam Charles Mendes dos Santos - Coordenador de Nutrição | HGWA

| R E V I S Ã O |

Adélia Maria Rocha Soares - Gerente de Nutrição | HRC

Alayanne Menezes Silveira - Gerente de Nutrição | HRC

Nianne Lucena e Lucena - Assessora Técnica | DITEC - ISGH

Rafaela Neres Severino - Gerente de Nutrição | DITEC - ISGH

| V A L I D A Ç Ã O |

Kessy Aquino de Vasconcelos - Diretora Técnico | ISGH

| F O R M A T A Ç Ã O |

Comunicação Visual ISGH

| D A T A S |

Versão 00: Novembro/2005

Versão 01: Novembro/2015

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PÁG. 10

1. OBJETIVO

3. RESPONSABILIDADE

5. EDIFICAÇÕES E INSTALAÇÕES

6. EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS

8. LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO/PRODUTOS QUÍMICOS

10. RASTREABILIDADE/MATÉRIAS PRIMAS E INGREDIENTES

12. CAPACITAÇÃO/EDUCAÇÃO CONTINUADA

14. REFERÊNCIAS

2. APLICAÇÃO

4. DEFINIÇÕES

9. CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS

7. ETAPAS DA PRODUÇÃO

PÁG. 14

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11. ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO

13. CONTROLE DE QUALIDADE/AUDITORIA

PÁG. 1815. APÊNDICES/ANEXO

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| 1. OBJETIVO |

| 2. APLICAÇÃO |

| 3. RESPONSABILIDADE |

Estabelecer normas de boas práti cas na cadeia de preparo de nutrição enteral para o Núcleo de Nutrição e Dietéti ca, assegurando que todos os envolvidos conheçam e cumpram as normas de higiene pessoal, higiene no processo (setor de manipulação, equipamentos e utensílios) e todos os procedimentos necessários para garanti r que as dietas enterais produzidas cheguem aos pacientes com qualidade e livres de contaminantes.

Este manual se aplica a todos os colaboradores envolvidos no processo de manipulação das dietas enterais e às pessoas que direta ou indiretamente nele interfi ram.

3.1 Do Serviço de Nutrição

É responsabilidade do Serviço de Nutricão assegurar o cumprimento das normas descritas neste Manual.

3.2 Dos Colaboradores

Todos os colaboradores que tenham contato com o processo, matérias-primas, material de embalagem, produto em fabricação, produtos prontos para o consumo, equipamentos e utensílios devem ser treinadas e conscienti zadas a prati car as medidas de higiene e segurança no senti do de prevenir a contaminação alimentar.

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3.2.1 Higiene Pessoal

3.2.1. Evitar a práti ca de atos não sanitários, tais como: Coçar a cabeça, introduzir o dedo nas orelhas, nariz e boca; Tocar com as mãos não higienizadas as matérias-primas, produto em fabricação e produto terminado; Comer no local de trabalho, fumar, cuspir e escarrar no piso etc.

3.2.2. Antes de tossir ou espirrar, afastar-se do produto que esteja manipulando, cobrir a boca e o nariz com lenço de papel ou tecido e depois lavar as mãos para prevenir as contaminações;3.2.3. Quando manipular produtos de alto risco (muito sensíveis à contaminação), os colaboradores devem usar máscara para boca e nariz;3.2.4. Os homens devem estar sempre barbeados, com os cabelos aparados e cobertos por toucas. Manter as unhas limpas e curtas. Não usar bigodes;3.2.5. Mulheres devem manter os cabelos totalmente cobertos por toucas, redes ou similares. As unhas devem ser manti das curtas, limpas e livres de qualquer ti po de esmalte;3.2.6. Não é permiti do carregar no uniforme: canetas, lápis, termômetro e qualquer outro acessório, especialmente da cintura para cima, evitando que caiam sobre os alimentos;3.2.7. Roupas e pertences pessoais devem ser guardados em local próprio. Ex.: armários/roupeiros;3.2.8. A paramentação uti lizada na sala de manipulação deve compreender uniforme com sapato fechado, avental com mangas compridas, decote fechado, gorro e máscara. A paramentação uti lizada na sala de manipulação deve ser exclusiva e substi tuída a cada sessão de trabalho;3.2.9. Não estocar de nenhuma forma alimentos em armários ou vesti ários já que os mesmos são veículos para insetos e roedores como baratas, formigas e ratos. 3.2.10. As refeições devem ser realizadas em local apropriado e as sobras devem ser descartadas nos lugares designados para esse fi m;3.2.11. Não colocar na área de produção, roupas, objetos, embalagens, ferramentas ou qualquer outra coisa que possa contaminar o produto ou o equipamento. 3.2.12. Durante a permanência na área de trabalho não é permiti do:

Mascar chicletes, fumar, comer; Manter lápis, cigarros ou outros objetos atrás da orelha.

3.2.13. Durante o trabalho não é permiti do o uso de anéis, alianças, brincos, colares, pulseiras, relógios, ou qualquer outro adereço, com o objeti vo de evitar que os mesmos:

Desprendam-se e caiam no produto; Sejam a causa de acidentes pessoais; Não sejam desinfetados adequadamente.

3.2.14. Quando usar tampão de ouvidos contra ruídos, os mesmos devem ser atados entre si por um cordão que passe por trás do pescoço para prevenir que se soltem e caiam no produto; 3.2.15. As mãos devem apresentar-se sempre limpas, devendo ser lavadas com água potável, sabão ou detergente e desinfetadas sempre que:

Iniciar o trabalho;

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Trocar de ati vidade; Manipular um alimento ou equipamento contaminado; Usar o sanitário, fumar etc.

3.2.16. As luvas, quando usadas, devem ser de material impermeável e manti das limpas. O uso das luvas não elimina a necessidade de se lavar as mãos;3.2.17. Os colaboradores de outras áreas (administrati va, serviços auxiliares) e os visitantes deverão ajustar-se às normas de higiene pessoal defi nidas neste manual como: o uso de vesti mentas descartáveis (avental, touca) e cobrir a barba ou bigode com protetores específi cos; lavar e desinfetar corretamente mãos antes de entrar na produção.

3.3 Da Instituição

3.3.1. O candidato a emprego só deve ser admiti do após o exame médico adequado;5.3.2. O exame médico deve ser renovado periodicamente e após o afastamento por enfermidade; 3.3.3. Não contratar nenhuma pessoa que esteja afetada por doença infectocontagiosa ou que apresente infl amações, infecções na pele, feridas ou qualquer outra anormalidade que possa causar contaminação microbiológica no produto, no ambiente ou em outras pessoas; 3.3.4. Se a pessoa já é contratada e apresentar qualquer anormalidade descrita acima, direcioná-la para outra ati vidade que não seja a manipulação de alimentos;3.3.5. Promover cursos para treinamento dos colaboradores sobre Noções de Microbiologia, Boas Práti cas de Preparo, Conceito e Importância dos 5S (1º: Senso de Uti lização = Arrumação, Organização, Seleção; 2º: Senso de Ordenação = Sistemati zação, Classifi cação; 3º: Senso de Limpeza = Zelo; 4º: Senso de Asseio = Higiene, Saúde, Integridade; 5º: Senso de Autodisciplina = Educação, Compromisso), Procedimentos Operacionais

4.1 Boas Práticas de Preparo

É a execução de todas as etapas do processo de maneira correta, incluindo a aquisição, o recebimento de matéria-prima; produção, armazenamento do produto, transporte e distribuição; higiene e saniti zação dos utensílios, equipamentos e setores. Esses procedimentos garantem ao cliente/consumidor um produto seguro e livre de contaminantes.

| 4. DEFINIÇÕES |

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4.2 Contaminação

É a presença de substâncias ou agentes estranhos inclusive organismos e micro-organismos indesejáveis no produto. Agentes estranhos podem ser insetos, micro-organismos (contaminação biológica); pedaços de vi-dro, madeira, metais, borracha, plásti co (contaminação fí sica); resíduos de metais pesados, detergentes ou de praguicidas (contaminação química). A presença de qualquer um desses contaminantes é prejudicial ao alimento, podendo ser nocivo à saúde humana.

4.3 Limpeza

É a remoção de resíduos/sujidades, ou qualquer outro material capaz de causar uma contaminação. Normalmente a limpeza é realizada em quatro ou cinco etapas:1ª: Remoção de resíduos grosseiros através da uti lização de vassouras, pás, etc.;2ª: Aplicação de água corrente e detergente;3ª: Enxágue com água;4ª: Emprego de saniti zantes para eliminação das bactérias que sobrevivam;5ª: Enxágue fi nal.

4.4 Sanitização ou Desinfecção

É a redução do número de micro-organismos através da aplicação de substâncias saniti zantes, de maneira a impedir a contaminação do alimento que se produz. Essas substâncias são aplicadas no prédio, sala de produção e instalações ao redor, equipamentos e utensílios.

4.5 Substância Sanitizante

É um produto químico que reduz o número de contaminantes a um nível aceitável para não afetar a saúde humana.

4.6 Detergente

Produto químico uti lizado para a remoção de sujeiras, gorduras, proteínas e restos de alimentos encontrados

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em uma superfí cie antes da desinfecção.

4.7 Micro-organismos

Organismos vivos invisíveis a olho nu, sendo que algumas formas podem causar intoxicação alimentar quando conseguem crescer e multi plicar-se sem qualquer ti po de controle. Às vezes são chamados de bactérias, germes ou micróbios.

4.8 Intoxicação Alimentar

Doença causada pela ingestão de produtos contaminados, podendo causar dor abdominal, vômitos e/ou diarreia, dentre outros sintomas, podendo levar à morte.

4.9 Contaminação Cruzada

É a contaminação adquirida ao se entrar em contato com um ambiente, equipamento, ou pessoa já contaminada. Nesse processo, os micro-organismos de uma área são transportados para outra área, em geral por um manipulador de alimentos, causando a contaminação dos alimentos ou de uma superfí cie, em um lugar antes saniti zado.

4.10 Manipulador de Alimentos

Todas as pessoas que trabalham com alimentação são consideradas “manipuladores de alimentos”, ou seja, quem produz, coleta, transporta, recebe, prepara e distribui.

4.11 Manipulação de Alimentos

São as operações que se efetuam sobre a matéria-prima até se obter o produto terminado. Inclui a recepção, o processamento, o armazenamento, o transporte e a distribuição.

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| 5. EDIFICAÇÕES E INSTALAÇÕES |

4.12 Procedimento Operacional Padrão [POP]

É uma descrição detalhada de todas as operações necessárias à realização de uma ati vidade, ou seja, é um roteiro padronizado para realizar uma ati vidade.

4.13 Elaboração de Alimentos

São todas as ati vidades (manuais ou automáti cas) necessárias à obtenção de um alimento pronto (produto acabado).

4.14 Armazenamento

É o conjunto de tarefas e requisitos necessários para conservar corretamente as matérias-primas, ingredientes e produtos prontos para o consumo.

O lactário foi construído em área cujos arredores não emitem riscos às condições gerais de higiene e salubridade. 5.1 Na sala de preparação de dieta enteral, as paredes internas foram construídas e revesti das com azulejos e com ti nta lavável de cor clara. O projeto permiti u espaço livre sufi ciente para o fl uxo de pessoas e materiais, já descontada a área ocupada pelos equipamentos instalados. A paramentação uti lizada na sala de manipulação deve ser exclusiva e substi tuída a cada sessão de trabalho;5.2 Os ângulos entre as paredes, paredes e teto, parede e piso são de fácil limpeza. Entre paredes e teto não existem aberturas/ranhuras para evitar a entrada de pragas e formação de ninhos;5.3 O piso é de material resistente a impacto, anti derrapante, impermeável, de fácil limpeza e desinfecção. Possui inclinação adequada com os líquidos escoando para os ralos a fi m de facilitar a limpeza; 5.4 Os ralos e/ou canaletas possuem raio e largura sufi cientes para permiti r o escoamento da água, cantos arredondados e sistema de fechamento para impedir a entrada de insetos;5.5 As portas são de fácil lavagem e resistentes à corrosão. A distância entre a porta e o piso (altura inferior a 1 cm) é protegida para impedir a entrada de insetos e roedores; 5.6 Os equipamentos/utensílios (carrinhos) são de aço inox. Alguns utensílios são de plásti co (bandejas,

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| 6. EQUIPAMENTOS E UTENSÍLIOS |

| 7. ETAPAS DA PRODUÇÃO |

espátulas, baldes);5.7 O abastecimento de água potável está protegido contra possíveis contaminações e possui sistema apropriado com alta pressão para distribuição;5.8 A área de entrada para funcionários possui sistema para lavagem/desinfecção das mãos com torneira, dispositi vos para detergente/saniti zante, papel toalha e informati vo de procedimento para lavagens das mãos.

6.1 Aquisição e Manutenção dos Equipamentos

6.1.1 Todos os equipamentos são de aço inox, de fácil desmontagem, instalados sobre base com distância regulamentar de 30 cm do piso, no mínimo 60 cm das paredes e entre si. Essas medidas permitem assegurar a higiene e a completa limpeza/desinfecção;6.1.2 Os utensílios como caixas plásti cas, baldes, bandejas, etc. são de material atóxicos, resistentes à corrosão. Possuem a superfí cie lisa, não transmitem sabor e nem odor estranho;6.1.3. A insti tuição dispõe de cronograma de manutenção dos equipamentos, assim como plano de ação nos casos de falta dos mesmos nas unidades.

Todas as etapas do Fluxograma de Preparo da Nutrição Enteral atendem ao Regulamento Técnico de Boas Práti cas para serviço de alimentação [RDC nº 216/2004] e ao Regulamento Técnico para a Terapia de Nutrição

Enteral [RDC nº 63/2000]. A parti r destes, o Núcleo de Nutrição e Dietéti ca insti tuiu os POPs do serviço.

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INDICAÇÃO E PRESCRIÇÃO MÉDICA

AVALIAÇÃO NUTRICIONAL

PRESCRIÇÃO DIETÉTICA

PREPARO

CONSERVAÇÃO

TRANSPORTE

FLUXOGRAMA DE PREPARO DA NUTRIÇÃO ENTERAL

7.1. Indicação e Prescrição Médica

O médico avalia e indica a necessidade da nutrição enteral para o paciente. O nutricionista, quando identi fi car a necessidade da nutrição enteral, conversa com o médico assistente e propõe a indicação.

7.2. Avaliação Nutricional

O nutricionista realiza a avaliação nutricional do paciente de acordo com parâmetros antropométricos.

7.3. Prescrição Dietética

Depois da avaliação nutricional, o nutricionista determina a composição de nutrientes da nutrição enteral mais adequada às necessidades específi cas do paciente, de acordo com a prescrição médica, afecção do

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paciente e resultado da avaliação nutricional.

7.4. Preparo de Dietas Enterais

A portaria 337,de 14/04/99, da Agência nacional de Vigilância Sanitária/Ministério da Saúde, modificada pela resolução 63, de 06/07/2000, veio estabelecer a necessidade de uma área própria de manipulação de dietas enterais a fim de garantir segurança.Antes de iniciar o preparo de dietas enterais, deve-se efetuar a adequada higienização das mãos, vestir avental, gorro. Deve-se higienizar a bancada com álcool a 70% e também as embalagens dos produtos a serem utilizados. Identificar os frascos com as etiquetas.Certificar-se de que o produto está dentro do prazo de validade, homogeneizá-lo e abrir a embalagem. Envazar os frascos de acordo com o mapa de prescrição dietética. Em caso de modulação, dissolver o produto em pó em água potável de acordo com a diluição recomendada, coar em peneira fina e acondicionar em recipientes adequados.Os POPs envolvidos nesta etapa do fluxograma são:-ABASTECIMENTO DA SALA DE NUTRIÇÃO ENTERAL E SALA DE PREPARAÇÕES LÁCTEAS [Apêndice 06];-COLETA DE AMOSTRAS DE PREPARAÇÕES ENTERAIS E PREPARAÇÕES LÁCTEAS [Apêndice 07];-COLETA E ENVIO DE AMOSTRAS DE PREPARAÇÕES ENTERAIS PARA ANÁLISE MICROBIOLÓGICA [Apêndice 08];-MANIPULAÇÃO DE DIETA ENTERAL [Apêndice 11].

7.5. Conservação

Depois de prontas e inspecionadas, as dietas devem ser conservadas em geladeira exclusiva para esse fi m a uma temperatura entre 2 a 8 °C.

7.6. Transporte

As dietas devem ser reti radas da geladeira 45 minutos antes do horário de administração para chegar à temperatura ambiente na hora de administrar.O transporte da NE deve ser feito em recipientes térmicos exclusivos para garantir que a temperatura NE se mantenha de 2°C a 8°C durante o tempo de transporte e proteger de fatores que possam alterar sua composição e comprometer sua qualidade, como, por exemplo, a incidência direta da luz solar. Esta etapa não deve ultrapassar mais de duas horas.O transporte deverá manter a qualidade da NE. Conforme a Resolução RCD nº 63/2000, do Ministério da

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| 8. LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO / PRODUTOS QUÍMICOS |

| 9. CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS |

Saúde, o enfermeiro deverá receber a NE e assegurar a sua conservação até a completa administração, mas é o nutricionista o responsável pela qualidade dessa conservação, assim como pelo processamento e transporte da NE.O POP envolvido nesta etapa do fluxograma é:-TRANSPORTE DE DIETAS ENTERAIS PARA UNIDADES ASSISTENCIAIS [Apêndice 12].

8.1. A equipe que faz a higiene e saniti zação recebe treinamento quanto à forma correta de empregar os detergentes e saniti zantes e ao manuseio adequado dos equipamentos;8.2. A frequência para a higienização dos utensílios, equipamentos e processo a fi m de impedir a contaminação dos alimentos produzidos está descrita no manual e compreende: área produti va, sala de armazenamento.8.3. Os produtos para higiene e saniti zação são previamente testados e aprovados pela Central de Saneantes, baseado na embalagem do fabricante. O POP é revisado pelo Serviço de Controle de Infeccão Hospitalar(SCIH);8.4. Os produtos para higiene e saniti zação são estocados em local apropriado (devidamente identi fi cado), fora das áreas de manipulação de alimentos.;8.5. Partes móveis dos equipamentos e utensílios são colocadas em locais apropriados ou em bancadas para serem higienizados;8.6. Os utensílios de limpeza são guardados em locais próprios. É proibido o uso de escovas de metal, lãs de aço ou outros materiais abrasivos que soltem partí culas;8.7. Evitar que as áreas já higienizadas sejam contaminadas pela área suja; 8.8 Para evitar que as operações de manutenção geral e/ou manutenção específi ca do estabelecimento, equipamentos, salas de processo e utensílios possam contaminar o alimento que está sendo processado, a manutenção é feita em uma área separada, ou no departamento de manutenção;8.9. O lixo é reti rado após o término da produção;8.10. Os vesti ários, sanitários e banheiros são permanentemente limpos. Os POPs envolvidos nesta etapa do fluxograma são:-HIGIENIZAÇÃO DA GELADEIRA [Apêndice 09];-HIGIENIZAÇÃO DOS UTENSÍLIOS DA SALA DE NUTRIÇÃO ENTERAL [Apêndice 10].

O Controle Integrado é feito com o objetivo de manter a população de pragas a níveis aceitáveis, tais que não provoquem danos, não infestem ou contaminem os produtos, matérias-primas, áreas de produção ou armazenamento.

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| 10. RASTREABILIDADE/MATÉRIAS-PRIMAS E INGREDIENTES|

9.1. O Hospital contrata uma empresa cadastrada para fazer o controle de pragas, recebendo periodicamente um certificado de garantia de manutenção do serviço;9.2. Inspeção periódica do estabelecimento e áreas circundantes é feita de forma a diminuir os riscos de contaminação;9.3. Se a área interna do hospital for invadida por algum tipo de praga, a aplicação deve ser feita utilizando produtos de baixa toxicidade. É proibido usar venenos contra ratos e inseticidas clorados. Nos equipamentos é proibido usar inseticidas com bases fosforadas porque eles têm efeito residual. Durante a aplicação dos inseticidas, cobrir os equipamentos, utensílios e insumos;9.4. Após aplicar os praguicidas, higienizar corretamente todo o setor conforme procedimento operacional padrão descrito no manual de higiene e saniti zação;Para evitar a proliferação de pragas, algumas medidas devem ser tomadas:

Não deixar resíduos de matéria orgânica e sujeira em cantos, pisos, paredes, armários e equipamentos; Não deixar acúmulo de sucatas, material sem uso em desordem; bueiros, ralos e acessos abertos; Manter páti os sempre limpos, fazer coleta diária do lixo, manter o reservatório de lixo sempre bem

higienizado, manter a grama aparada; Eliminar aberturas nas áreas internas, manter portas sempre fechadas e bem isoladas, eliminando a

entrada de pássaros, morcegos e roedores; Fazer inspeção periódica e cuidadosa das instalações.

10.1 Os produtos prontos para consumo são devidamente identi fi cados com rótulos que informam o nome completo do paciente, nº do prontuário, leito, nome do produto, data de preparo, hora de preparo e validade;A RDC nº 63 trata sobre rotulagem: toda nutrição enteral preparada deve apresentar rótulo com as seguintes informações: nome do paciente, nº de leito, registro hospitalar, nome da fórmula, volume total, velocidade de administração, via de acesso, data e hora da manipulação, prazo de validade, número sequencial de controle e condições de temperatura para conservação, nome e número no conselho profi ssional do respecti vo responsável técnico pelo processo;10.2 Matérias-primas recebidas: verifi car as condições de transporte e embalagem, conferir rotulagem no ato do recebimento, devendo a mesma conter em letras legíveis: data de produção/prazo de validade, nº do lote, composição do ingrediente, nome do produto, nome do fornecedor, nº de registro no órgão competente. São conferidas também as característi cas fí sicas, ex.: se o produto está úmido, empedrado e com a embalagem violada.

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| 12. CAPACITAÇÃO/EDUCAÇÃO CONTINUADA |

| 13. CONTROLE DE QUALIDADE/AUDITORIA |

| 11. ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO |

As pessoas responsáveis pelo armazenamento são treinadas e orientadas quanto às Boas Práticas de Preparo, incluindo as normas de higiene em geral.

ARMAZENAMENTO DE MATÉRIA-PRIMA;11.1. Os materiais são armazenados em salas apropriadas: secas, bem venti ladas, sem incidência de luz solar, mantendo as portas sempre bem fechadas;11.2. Cada item é armazenado em local devidamente identi fi cado, sendo usadas placas para facilitar a sua localização;11.3. Os materiais são armazenados de forma a facilitar o seu rodízio, ou seja, o primeiro que vence é o primeiro que sai; 11.4. O material é empilhado sobre prateleiras mantendo distância entre os mesmos e entre as paredes de, no mínimo, 45cm;11.5. Mover, manejar e armazenar os ingredientes com cuidado para evitar danos fí sicos (rasgar, quebrar, romper) as embalagens. Reti rar produtos avariados e limpar imediatamente a área;11.6. Manter programa diário de limpeza e manutenção do local.

12.1 Programar palestras de conscienti zação e sensibilização para colaboradores, de todos os níveis, sobre as Boas Práti cas de Preparo e sobre o conceito e importância dos 5S;12.2 Programar treinamentos periódicos para as seções em separado sobre Noções de Microbiologia e as Boas Práti cas de Preparo;12.3 Manter reuniões periódicas para discussão dos problemas e viabilizar oportunidades de melhoria. 12.4 Sensibilizar a equipe multi disciplinar nos requisitos fundamentais de Boas Práti cas, indicadores e metodologia a ser uti lizada.

13.1 Traçar estratégias para implantação de um sistema de qualidade, tomando como referência a Norma APPCC; 13.2 Avaliar, selecionar e qualifi car fornecedores para matéria-prima e embalagens, devendo os mesmos

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emiti rem laudo de análises dos seus produtos. Antes de iniciar o uso de um novo ingrediente e/ou novo fornecedor, fazer testes prévios para defi nir a dosagem correta e o modo de uso, especifi cando esses dados na formulação;13.3 Estabelecer plano de amostragem para coleta de amostras e frequência para análise fí sico-química/ microbiológica dos lotes produzidos (Anexo 01);13.4 Monitorar as análises da água usada na higienização dos equipamentos e na área produti va;13.5 Monitorar e analisar as planilhas usadas no controle de qualidade e demais dados usados no controle do processo. Determinar por quanto tempo esses dados devem ser manti dos no arquivo;13.6 Monitorar e checar se a limpeza, manutenção e conservação dos prédios, instalações, equipamentos estão sendo realizadas de maneira correta, de acordo com POPs no manual;13.7 Estabelecer e identi fi car pontos críti cos de controle, fazendo uma inspeção e o seu monitoramento.

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| 14. REFERÊNCIAS |

1. Departamento de Agricultura dos Estados Unidos da América “USDA”, Serviço de Inspeção e Proteção dos Alimentos, “FSIS”.

2. Garbin Filho, Romeu - InsetCenter. Aspectos Práti cos de um Programa de Controle de Pragas. In: Pré - Requisitos para o Sucesso do HACCP, 04/10/99, São Paulo - SP. Engenharia de Alimentos ao Vivo: RPA Editorial. p. 29-37.

3. Giordano, José Carlos. Boas Práti cas de Fabricação no Processamento de Alimentos Uma Ação Preventi va. Aposti la, USJT: São Paulo,2000.Controle Integrado de Pragas. Aposti la, USJT: São Paulo, 2000.

4. Hazelwood, D; McLean, A. C. Tradução de José A. Ceshin. Manual de Higiene para Manipuladores de Alimentos. São Paulo, SP: Livraria Varela, 1994. 140p.

5. Nicioli, Marcelo Barbosa - Termoking do Brasil. Controle de Perigos na Cadeia de Distribuição. In: Pré - Requisitos para o Sucesso do HACCP, 04/10/99, São Paulo, SP. Engenharia de Alimentos ao Vivo: RPA Editorial. p. 53 - 65.

6. Nova Legislação de Inspeção do “USDA”: Redução de Germens Patogênicos: Programa HACCP de 09/08/96. Washington, E.U.

7. Projeto APPCC Mesa. Elementos de Apoio: Boas Práti cas e Sistema APPCC. Série Qualidade e Segurança Alimentar.2002

8. RDC 63 de 2000.9. SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS. Boas Práti cas de Fabricação para

Empresas Processadoras de Alimentos (BPF) elaborado por Galhardi, Mário Gilberto; Giordano, José Carlos; Santana, Catarina Brasai. 4 ed. Campinas, SP: SBCTA, 1995. 24p. PORTARIA No. 326 de 30/07/97 do Ministério da Saúde.

10. Veras, Anselmo - Biosan. Aspectos Práti cos de um Programa de Higiene e Saniti zação. In: Pré-Requisitos para o Sucesso do HACCP, 04/10/99, São Paulo, SP. Engenharia de Alimentos ao Vivo: RPA Editorial. p. 18 - 28.

11. htt p://mesabrasil.com.br, acesso em 09/12/2015.

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| 15. APÊNDICES/ANEXO |

ANEXO 01 | FORMULÁRIO DE COLETA DE ALIMENTO E DIETA ENTERAL [LACEN]

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Plano de amostragem para coleta de alíquotas e frequência para análise fí sico-química/ microbiológica dos lotes produzidos.

Proceder a coleta e envio para análise segundo POP de Coleta e Envio de Amostras de Preparações Enterais para Análise Microbiológica de amostras das 03 dietas mais uti lizadas. Periodicidade: mensal.

Monitorar as análises da água usada na higienização dos equipamentos e na área produti va.

Proceder a coleta e envio para análise de amostra do ponto de água uti lizado no Setor de Preparo de Dietas Enterais: 1) Purifi cador da Sala de Envase de Dietas Enterais. Periodicidade: trimestral.

Monitorar e analisar as planilhas usadas no controle de qualidade e demais dados usados no controle do processo.

Monitoramento por meio de formulários de acompanhamento que possuem preenchimento diário: 1) Formulário de Análise de Amostras de Dietas Enterais2) Formulário de Controle de Entrega de Dietas Enterais 3) Formulário de Controle de Lotes de Dietas Enterais Manipuladas 4) Formulário de Controle de Temperatura 5) Formulário de Controle de Umidade 6) Formulário de Noti fi cação de Queixa Técnica e Eventos Adversos Relacionados a Produtos para Saúde, Medicamentos e Saneantes.

Procedimento Operacional Padrão (POP) para cada etapa do processo de preparação de dietas enterais que inclui: recebimento de matéria prima, produção, armazenamento de produto acabado, distribuição e transporte; higiene e saniti zação dos utensílios, equipamentos e setores.

CRONOGRAMA DE CONTROLE DE QUALIDADE NÚCLEO DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA ISGH HOSPITAL REGIONAL DO CARIRI

APÊNDICE 01

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APÊNDICE 02 | CONTROLE DE LOTES DE DIETAS ENTERAIS MANIPULADAS - PÁG. 01

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APÊNDICE 03 | CONTROLE DE LOTES DE DIETAS ENTERAIS MANIPULADAS - PÁG. 02

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APÊNDICE 04 | CONTROLE DE TEMPERATURAS

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APÊNDICE 05 | ENTREGA DE DIETAS ENTERAIS

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APÊNDICE 06 | POP - ABASTECIMENTO DA SALA DE NUTRIÇÃO ENTERAL E SALA DE PREPARAÇÕES LÁCTEAS

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APÊNDICE 07 | POP COLETA DE AMOSTRAS DE PREPARAÇÕES ENTERAIS E PREPARAÇÕES LÁCTEAS

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APÊNDICE 08 | POP COLETA E ENVIO DE AMOSTRAS DE PREPARAÇÕES ENTERAIS PARA ANÁLISE MICROBIOLÓGICA

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APÊNDICE 09 | POP HIGIENIZAÇÃO DA GELADEIRA

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APÊNDICE 10 | POP HIGIENIZAÇÃO DOS UTENSÍLIOS DA SALA DE NUTRIÇÃO ENTERAL

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APÊNDICE 11 | POP MANIPULAÇÃO DE DIETA ENTERAL

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APÊNDICE 12 | POP TRANSPORTE DE DIETAS ENTERAIS PARA UNIDADES ASSISTENCIAIS