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Tânia Pardo apresenta; “EXTREMOS DA RIQUEZA MATO-GROSSENSE” PRF autua 115 condutores por excesso de velocidade em praças de pedágio Homicídios contra mulheres negras aumentam 54% em 10 anos Ribeirão Cascalheira deve colher 900 toneladas de pequi pág. 04 pág. 07 pág. 04 pág. 05 EDIÇÃO 460 VALOR R$ 3,00 Rondonópolis, 09 a 15 de Novembro de 2015 CORTESIA pág. 03 pág. 05 pág. 08 Em Grande Estilo; Casario é palco do lançamento da Orquestra Sin- fônica Jovem de Rondonópolis Governador destaca: Mato Grosso fechará o ano de 2015 no azul Com presença de Paulinho da Força e Wilson, Zé do Pátio faz ato político de olho em 2016 MELHOR IDADE? Idade para se aposentar subirá 4 anos com fórmula 85/95, prevê entidade A idade média para se aposentar no Brasil vai subir em torno de quatro anos com a fórmula 85/95, prevê uma estimativa feita pelo Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP). A regra foi sancionada na última semana pela presidente Dilma Rousseff, e já está em vigor. Homens e mulheres se aposentam por tempo de contribuição, em média, aos 54 anos de idade, segundo dados do governo. Essa média vai subir para 58 anos nos próximos três, com a fórmula 85/95 – que concede o benefício integral a quem tiver a soma necessária da idade e dos anos de contribuição, estima a presidente do IBDP. Veja pág. 04

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Tânia Pardo apresenta; “EXTREMOS DA RIQUEZA

MATO-GROSSENSE”

PRF autua 115 condutores por excesso de velocidade

em praças de pedágio

Homicídios contra mulheres negras aumentam

54% em 10 anos

Ribeirão Cascalheira deve colher 900 toneladas

de pequi

pág.04 pág.07 pág.04 pág.05

EDIÇÃO 460 VALOR R$ 3,00Rondonópolis, 09 a 15 de Novembro de 2015

CORTESIA

pág. 03 pág. 05 pág. 08

Em Grande Estilo; Casario é palco do lançamento da Orquestra Sin-fônica Jovem de Rondonópolis

Governador destaca: Mato Grosso fechará o ano de 2015 no azul

Com presença de Paulinho da Força e Wilson, Zé do Pátio faz ato político de olho em 2016

MELHOR IDADE?Idade para se aposentar subirá 4 anos com fórmula 85/95, prevê entidade

A idade média para se aposentar no Brasil vai subir em torno de quatro anos com a fórmula 85/95, prevê uma estimativa feita pelo Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP). A regra foi sancionada na última semana pela presidente Dilma Rousseff, e já está em vigor.

Homens e mulheres se aposentam por tempo de contribuição, em média, aos 54 anos de idade, segundo dados do governo. Essa média vai subir para 58 anos nos próximos três, com a fórmula 85/95 – que concede o benefício integral a quem tiver a soma necessária da idade e dos anos de contribuição, estima a presidente do IBDP.

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Expediente

O preço do progressoO Rotativo Rondon

é um dos assuntos mais discutidos e debatidos pela população de Rondonópo-lis, principalmente pelas pessoas que frenquentam a região central da cidade, nos últimos 45 dias, com a suspensão do serviço a discussão sobre funciona-mento se ampliou em todas esferas, desde conversar nos bairros até nas al-tas rotas da sociedade, o tema quase sempre o mesmo; o rotativo volta ou não volta.

De um lado está um grupo que entende como um abuso a co-brança pelo estaciona-mento na região central da cidade, pelo Poder Público ou por uma empresa concessioná-ria como é o caso do Rotativo; de outro lado está uma parcela da população que entende o estacionamento pago como única forma de atender a demanda do centro de Rondonópolis e no meio dessa discus-são está a Prefeitura e a concessionária.

Em tese a Folha Regional tem acom-panhado de perto essa discussão e definido al-guns posicionamentos como, por exemplo, a possibilidade da cria-ção de bolsões na região central, para atender a demanda dos trabalha-dores do comércio, que não tem condições de arcar diariamente com o pagamento de um es-

tacionamento privado, para guardar o seu meio de transporte para ir ao trabalho e muito menos atender a exigências de pagamento e prazos do Rotativo Rondon.

No entanto, após 45 dias de suspensão, o prefeito Percival Muniz, determinou o retorno do Rotativo, anunciado

em entrevista coletiva na última quinta-feira e com a presençao de represen-tantes da Acir e CDL, com algumas mudanças, como a criação de bolsões e alterações no preço, para carros e motos.

No caso dos car-ros, o preço diminuiu de R$2,50 para R$ 2,20 e das motos de R$ 1,50

para R$1,00, o tempo máximo de permanência subiu de 2 horas para 3 horas, os vinte minutos de tolerância para quem tem contas online estão mantidos.

Nós, nunca fomos contra, o sistema de esta-cionamento rotativo, por entender que é uma das poucas maneiras de orga-

nizar o estacionamento no centro da cidade e fora isso, é uma tendên-cia em cidades médias e grandes de todo o Mundo, o sistema é o ônus de querermos ser um cidade grande e mo-derna, a grosso modo podemos dizer que é conta do progresso.

No entanto, te-mos que destacar que era preciso ajustes como os bolsões, pra-zos e principalmente o sinal da internet, para atender a demanda do sistema que é totalmen-te digital e interligado.

Por outro lado, resta saber se essas adequações serão re-almente eficiente para atender a demanda da sociedade, o que na rea-

lidade sabemos e já temos consciência é que a cidade precisa e muito de um sis-tema de estacionamento e ocupação de vagas na região central; moderno, eficiente e funcional prin-cipalmente para quem frequenta e trabalha no nosso comércio, que é a mola propulsora da eco-nomia da nossa cidade.

“...a cidade preci-sa e muito de um sistema de esta-

cionamento e ocu-pação de vagas

na região central; moderno, eficiente e funcional prin-cipalmente para quem frequenta e trabalha no nosso comércio, que é a mola propulsora da economia da nossa cidade”

Em meio aos debates políticos e a busca para encontrar caminhos que possam atenuar, e depois, superar a dura crise econômica, o Senado Federal abriu em uma segunda-feira recente debate intenso, de quase três horas, sobre um tema dos mais atuais e relevantes, não apenas para o Brasil, mas para o mundo.

Trata-se do “Futuro das Cidades e Cidades Sustentáveis”. Atual, relevante e muito necessário, acrescente-se.

Se olharmos em volta e fizermos uma análise minuciosa do espaço que ocupamos, seja em que cidade estiver, com raras exceções, raríssimas, é possí-vel notar que o ambiente é quase hostil. São muitos os desafios que enfrentamos atualmente.

A vida do ser humano tem mudado muito nos últimos 300 anos, desde que foi deflagrada a Revolução Industrial. Se puxarmos pela história vivíamos predominantemente no meio rural; as cidades eram poucas e sua

importância restrita. Aqui no Brasil, em algumas regiões, num passado não muito distante, ainda podia se viver os ecos dessa realidade.

Hoje, entretanto, o estilo de vida é fundamentalmente urbano; as cidades geram impacto no meio ambiente e dependem totalmente do campo para so-breviver, o que representa uma condição de grande vulnerabilidade.

Constatação: o modo como nossas cidades se organizam atualmente não é sustentável. A violência urbana, a carência de infraestrutura e o trânsito ca-ótico são alguns exemplos de problemas que tornam a vida nas grandes cidades insustentável em longo prazo.

Além disso, existem as questões ambientais, como o manejo de resíduos sólidos e as emissões de gases de efeito estufa que nos levam a pensar em alterna-tivas para tornar a vida nas cidades mais sustentável; alternativas que contemplem soluções de curto, médio e longo prazos.

Nesse debate ocorrido dentro do ambiente da Comissão Senado do Futuro, afirmei que a nós, políticos, cabe a tarefa de ouvir a sociedade, ouvir os especia-listas no assunto, e, a partir daí, discutir essas alternativas e propor mudanças legislativas que facilitem e estimulem soluções que respondam aos anseios da sociedade brasileira.

A rigor, é preciso dizer que não existe uma “receita de bolo” pronta. Trata-se de um problema mundial, que está sendo debatido em vários países,

em vários fóruns diferentes, buscando encontrar soluções que sejam adaptadas à realidade de cada cidade.

O que precisamos é criar, de iní-cio, a transição para um desenvolvimento sustentável, que integre as dimensões social, ambiental e ética, baseado em uma economia que seja includente, verde e responsável.

Finda a sessão em que posições foram bem estabelecidas saí convicto de que é possível – a partir das experiências existentes, mesmo que fragmentadas – construir um futuro mais adequado a médio e longo prazo. É claro que esse é um processo contínuo, dinâmico, que não se esgota em uma ou duas audiências.

Pensar o futuro é pensar estra-tegicamente, não apenas nas cidades que queremos, mas em como os diversos problemas urbanos se relacionam entre si.

Evidente, nessa ‘máquina de triturar vidas’ em que se transformaram os dias atuais, onde a competitividade tornou-se a marca principal das interre-lações humanas, esse debate parece ser menos importante. O Brasil tem, segura-mente, coisas mais urgentes para resolver.

Contudo, é preciso que essas medidas ditas ‘urgentes e necessárias’ tenham como orientação fundamental a responsabilidade com a construção do amanhã. Sob pena de deixarmos aos que virão um legado ainda mais pesado e oneroso.

WELLINGTON FAGUNDES é senador da República pelo PR de Mato Grosso.

* POR WELLINGTON FAGUNDES

Reflexões sobre o futuro

09 a 15 de Novembro de 2015 OPINIÃO Jornal Folha Regionalpágina 2

Tempo para tudoEclesiastes 3Tudo neste mundo tem o seu tempo;

cada coisa tem a sua ocasião.Há tempo de nascer e tempo de

morrer; tempo de plantar e tempo de arrancar;

tempo de matar e tempo de curar; tempo de derrubar e tempo de construir.

Há tempo de ficar triste e tempo de se alegrar; tempo de chorar e tempo de dançar;

tempo de espalhar pedras e tempo de ajuntá-las; tempo de abraçar e tempo de afastar.

Há tempo de procurar e tempo de perder; tempo de economizar e tempo de desperdiçar;

tempo de rasgar e tempo de remen-dar; tempo de ficar calado e tempo de falar.

Há tempo de amar e tempo de odiar; tempo de guerra e tempo de paz.

O que é que a pessoa ganha com todo

o seu trabalho? 10Eu tenho visto todo o trabalho que Deus dá às pessoas para que fiquem ocupadas.

Deus marcou o tempo certo para cada coisa. Ele nos deu o desejo de en-tender as coisas que já aconteceram e as que ainda vão acontecer, porém não nos deixa compreender completamente o que ele faz.

Então entendi que nesta vida tudo o que a pessoa pode fazer é procurar ser feliz e viver o melhor que puder. 13Todos nós devemos comer e beber e aproveitar bem aquilo que ganhamos com o nosso trabalho. Isso é um presente de Deus.

Eu sei que tudo o que Deus faz dura para sempre; não podemos acrescentar nada, nem tirar nada. E uma coisa que Deus faz é levar as pessoas a temê-lo. 15Tudo o que acontece ou que pode acontecer já aconteceu antes. Deus faz com que uma coisa que acontece torne a acontecer.

Porque a epidemia de dengue persistem no estado de mato grosso no país? Falta de higiene de uma sociedade humana paleolítica? Falta de gestão e manejo dos elementos provocadores lixos e entulhos, falta de gestão eficaz e eficiente de gestores e governantes públicos, em não cumprir a legislação? Falta de conscientização das populações humanas?

A vergonhosa epidemia de dengue continua secularmente avançando no país sem dó e nem piedade dizimando vida humanas, basicamente por duas ra-zões: falta de iniciativa do poder público em meio a sociedade humana desorga-nizada, conivente com a falta de higiene, educação e coletividade.

Nesse front mira-se uma so-ciedade mal educada e mal informada, demonstrando que ainda não aprendeu a conviver com seus pares, ou seja, lite-ralmente faltam-lhes civilidade, grande parcela da sociedade humana brasileira vive esse realismo.

Ademais nesse e por esse viés embora vivendo no século 21, denota-se

um olhar da idade média no meio social atual, onde epidemias de grande monta di-zimavam famílias e comunidades inteiras.

Nos dias atuais e guardando as devidas proporções epidemias previ-síveis e evitáveis tais como, hanseníase, tuberculose, malária, dengue, caxumba... Que poderiam serem evitadas voltaram a recrudescer com força total no país na última década. Um retrocesso, não?

Uma vergonha, um descalabro, um acinte à inteligência humana, vez que existem hoje no mundo tecnologias disponíveis e meio para operacionaliza--los de maneira segura e sustentáveis, para combater males primários como os casos em tela.

Quando chove, culpa-se a chu-va pela proliferação do mosquito, quando vem à estiagem culpa-a pela proliferação da praga. Até quando os gestores públicos vão continuar culpando terceiros por suas incompetências?

Como se sabe dengue não é doença, na pratica nua e crua, dengue é falta de higiene de uma sociedade humana mal educada, de gestores despreparados e especialmente de uma sociedade humana com visão obtusa...

A proliferação do mosquito Aedes aegypti, no meio ambiente tem como principal causa à falta de respon-sabilização dos poderes constituídos, falta de civilidade e de educação.

A recrudescência da Dengue aliada a proliferação do mosquito Aedes aegypti em comum acordo com a exacer-bada falta de iniciativa dos poderes cons-tituídos e da própria sociedade humana,

acabam criando essa hecatombe em tela. Estamos em pleno verão com

tempo quentes, chuvosos e intempéries extremamente difusas propiciam as condições ideais para a proliferação e alastramento aleatórios deste paleolítico inseto transmissor do inoportuno vírus.

Afinal, o que é Dengue? Den-gue é uma enfermidade causada pelo “vírus arbovrius”, de origem de asiática, causador da epidemia.

Desde a década de 50, esse vírus vem se espalhando pelas regiões tropicais, intensificando-se nas últimas décadas na África Oriental, Ilhas Caribenhas, Amé-rica Central e América do Sul.

Atualmente, a dengue afetam cerca de 100 milhões de casos-ano, com populações humana em risco de 2,5 a 3 bilhões de pessoas no mundo inteiro.

O ovo desse inseto pode per-manecer por até quatrocentos e cinquenta dias em estado de latência na natureza, an-tes de eclodir e dar origem a um novo ser.

Qual a melhor profilaxia con-tra esse inseto? Com práticas simples, limpando praças e logradouros públicos, removendo água parada, fazendo con-trole fitossanitário em ambientes que concentram focos do mosquito... São os primeiros e bem sucedidos passos para evitar esse mal.

Em pleno século 21 encontrar hospitais, clinicas e postos de saúde com gente acometida com o primitivo vírus é quase impensável, inadmissível, ferindo de morte a inteligência humana, não?

ROMILDO GONÇALVES é Biólogo e

Prof. Pesquisador da Ufmt/Seduc.

Aqui o Brasil perde royalties por ideia, que poderia facilmente pro-duzir e não produz

A universidade tem função transformadora. Papel significativo no desenvolvimento regional. Instituição atemporal com fins mais científicos. Aqui todo o recurso deveria ter relação íntima com tais objetivos.

Afinal, o Brasil já destina à universidade pública 5,7% do PIB. E ela ocupa 15º lugar no ranking mun-dial de gastos com educação superior, mas volta-se em geral mais ao ensino profissionalizante.

Enquanto a universidade pri-vada, perdida no tempo tem exclusivo interesse nas coletas de mensalida-des. Aqui se tem ciclo universitário problemático, que não atrai mais o aluno dedicado e refuta o professor experiente em inovação. Todos restam captados naturalmente por universida-des estrangeiras.

Todo país de desenvolvimen-to recente no mundo, especialmente na Ásia, tem preocupação maior em criar mais centros de excelência e competi-tivos, onde vai ser difícil entrar aluno

que não seja muito bom e diligente.Tem sistema de bolsas/es-

tudos com foco científico regional. Patrocina gratuidade de ensino apenas ao mais esforçado e com capacidade de retribuir à sociedade por tudo que aprendeu (Give Back). Nos Estados Unidos a universidade privada é visi-velmente melhor que a pública.

Também guiada por sistema de bolsa/estudo ao mais laborioso, ofertado por empresas e particulares para atração do melhor corpo discente.

Aqui o produto (bolsista) acaba devolvendo o que recebeu, por exemplo, em Yale, Stanford e Harvard - tal como conjunto de antigos alunos asiáticos hoje que financiam estudos de outros dentro dos Estados Unidos.

Além das universidades es-trangeiras particulares receberem royalties, que são usados para mais pesquisas e pagamentos salariais diferenciados.

Um movimento financeiro independente dos recursos da ordem de 5,5% do PIB norte-americano à educação pública superior. No Brasil tal cooperação entre ensino superior e empresas ficou relegada ao plano secundário.

Em vez de furar o injusto ensino superior gratuito e geral aos mais ricos da nação, ainda, piora o sistema com quotas raciais inertes. Um nivelar ao ínfimo, que transformou a universidade local numa espécie de centro de caridade laica.

Aqui o Brasil perde royalties por ideia, que poderia facilmente

produzir e não produz. E reside no ranking, segundo relatório da Or-ganização Mundial de Propriedade Intelectual da ONU, entre 20 países, na penúltima posição das patentes válidas. Incrível, que enquanto o Bra-sil registrou (2013) 4,4 mil patentes válidas a China atingiu mais de 25 mil.

Trata-se de política antisso-cial com face fingida social, que ide-ologicamente agracia a universidade ampla, gratuita e ruim.

A tarefa de ter ao menos uma universidade nacional entre as 100 melhores no mundo fica cada dia mais distante.

A USP no ranking QS (132º lugar) nadou inglória recente ao ter queda de cinco posições no último ranking. E Dilma Rousseff piora a si-tuação ao fazer em 2105 uma redução imprevidente dos gastos educacionais na ordem de 500 milhões na dita pátria educadora.

Tudo resulta nacionalmente em mais CIDE-Royalties ao exterior com retenção apenas de 15% de Imposto de Renda nas remessas exte-riores de 10% dos royalties.

Aqui se manteve o esdrúxulo, que permite economia imediata, mas perdendo mais anualmente por não se produzir mais tecnologias regionais. No dizer antigo, onde o menos vale mais e acumula prejuízos e provoca mais danos à nação brasileira.

HÉLCIO CORRÊA GOMES é advogado.

*POR ROMILDO GONÇALVES Dengue!

* POR HÉLCIO CORRÊA GOMES Universidade antissocial

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Com presença de Paulinho da Força e Wilson, Zé do Pátio faz ato político de olho em 2016

O deputado estadual José Carlos Junqueira de Araújo, o Zé do Pátio (SD), realizou um grande ato político na última quinta-feira, 12, na Câmara Municipal. O evento contou com a presença do depu-tado federal e presidente nacional da sigla, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, do ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), do vice prefeito Rogério Salles (PSDB) e centenas de lideranças populares.

Apesar de ter claramente ter organizado o ato de olho em se fortalecer politicamente para o pleito eleitoral de 2016, Zé do Pátio ainda não assume a pré--candidatura e afirmou que o ato

tinha como objetivo fortalecer a legenda no estado. “Nós temos aqui a presença de lideranças que viajaram mais de 600 quilômetros para estarem aqui. O Solidarieda-de é um dos dez maiores partidos do país e está muito bem estrutu-rado em Mato Grosso. Estamos chegando no centésimo diretório ou comissão provisória do partido instalado nos municípios. Quere-mos chegar a março do ano que vem com diretórios ou comissões provisórias em todos os 141 muni-cípios do estado”, informou.

Ainda segundo ele, o parti-do já tem próximo a 1500 filiados na cidade, mas apesar de aclamado como candidato, ele se esquiva

e nega que pretenda disputar o pleito. “Sobre candidatura, eu vou colocar na mão de Deus. Só Deus que vai decidir isso. E o povo de Mato Grosso e de Rondonópolis, claro. Existe um movimento forte para que continue organizando o partido no estado e há a linha dos que defendem que a minha volta para a prefeitura. Esse é um momento de reflexão”, despistou.

Mesmo tendo negado a sua disposição de disputar a chefia do Executivo, a fala do deputado Paulinho da Força deixa claro que a orientação de seu partido é pelo lançamento da sua candidatura. “A nossa disposição é de que o Zé do Pátio seja candidato a prefeito.

Ele é um dos melhores deputados do estado e devido à importância de Rondonópolis no cenário na-cional, seria o mais importante prefeito da legenda. Por isso, temos feito todo esforço para que ele seja nosso candidato”, disse.

Última autoridade a che-gar ao evento, o ex-prefeito da capital e atual deputado estadual Wilson Santos não poupou elogios e também reforçou a tese da can-didatura de Pátio em 2016. “O Zé do Pátio é um irmão de sonhos, uma reserva moral de Mato Gros-so em defesa dos mais humildes. Tentaram te eliminar da política, te cassaram e acharam que você estava morto e enterrado politi-camente, mas eles se esqueceram que você é como um gato e tem sete vidas”, disse.

Para Santos, a cassação de Zé do Pátio, ocorrida em maio de 2012 por conta de problemas ocorridos em sua campanha elei-toral, foi uma covardia praticada por setores da elite local que não aceitaram o resultado da eleição. “Essas pessoas tramaram o tempo todo contra ele, mas mesmo per-seguido, ele fez a melhor gestão da história de Rondonópolis”, concluiu.

Fonte : GAZETA MT : DENILSON PAREDES

Projeto das Divisas Intermunicipais do Estado será apresentado às autoridades dos municípios

Emenda modificativa de Mauro Campos garante con-tinuidade do transporte co-letivo até nova licitação

Vereador cobra revisão do contrato do Pátio Rondon

representantes dos 12 municípios que contemplam este bloco.

O Projeto de Atualizações das Divisas Intermunicipais visa identificar as demandas dos muni-cípios e regularizar os limites territo-riais. A bióloga do Núcleo Ambiental da ALMT, Cirdilene Cunha, explica que esta viagem pretende mostrar aos representantes dos municípios como o projeto pode ajudar a defi-nir claramente os limites e resolver as inconsistências territoriais das cidades.

Para o deputado Ondanir Bortolini (PR), Nininho, o interes-sante desse projeto é que os técnicos conseguem identificar de perto as necessidades dos municípios, pro-porcionando o material necessário para a próxima etapa de atuação, que são as oficinas de trabalho. “As oficinas acontecerão em março do próximo ano, e abrangerão todos os municípios visitados do 4º bloco, é

muito importante a participação dos representantes de todas as cidades”, ressaltou o deputado Nininho.

A equipe da Comissão de Revisão Territorial junto aos técni-cos da Secretaria de Estado de Pla-nejamento (SEPLAN), e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), irão visitar 12 municípios, sendo eles: Querência, Canarana, Gaucha do Norte, Água Boa, Nova Nazaré, Cocalinho, Campinápolis, Novo São Joaquim, Nova Xavan-tina, Feliz Natal, Nova Ubiratã e Rondonópolis.

Os técnicos também pre-tendem conhecer nessa viagem a administração pública dos municípios visitados e informar aos prefeitos e vereadores sobre a importância da presença deles na oficina de trabalho do 4° bloco que está prevista para março de 2016 na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.

A Comissão de Revisão Territorial dos Municípios e das Cidades da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, que tem como presidente o deputado Ondanir Bortolini (PR), Nininho,

realiza nas próximas semanas, do dia 16 até o dia 28, a viagem do 4º bloco de trabalho. Trata-se da primeira viagem deste bloco e tem como objetivo apresentar o projeto das Divisas Intermunicipais para os

Segundo a emenda ao Artigo 10, o referido Projeto de Lei passa a ter a seguinte redação: “As atuais prestado-ras permanecerão prestando o serviço, ainda que a título de caráter emergencial até a finalização do novo certame licitatório e início da operação da nova concessionária, po-dendo o poder público utilizar outros instrumentos jurídicos adequados, em caráter de emergência, para a formaliza-ção dessa relação de prestação de serviços”.

Conforme a redação original, o Poder Público po-deria em caráter emergencial, transferir, entregando a outra operadora concessionária, a operação do serviço, até que

se realizasse a devida licitação. Segundo a nova reda-

ção da emenda modificativa, o objetivo é garantir indubita-velmente que a população não fique sem a cobertura de trans-porte público, e que a mesma concessionária que já presta o atendimento de transporte coletivo, atue nesta ativida-de, já que dispõe de recursos físicos, e material humano/profissional, treinados e habi-litados para fazer a prestação do serviço até que a situação da licitação seja regularizada.

A propositura agora deverá seguir para apreciação das devidas comissões, e pos-terior votação em plenário, obedecendo aos trâmites legais da casa de leis.

Após a Prefeitura re-visar o contrato com o Ro-tativo Rondon, o vereador Thiago Silva (PMDB), cobrou na última sessão da Câma-ra Municipal (quarta-feira, 11), a revisão do contrato do Pátio Rondon, local onde são estacionados os veículos apreendidos no bairro Belo Horizonte.

“A população está re-clamando da dificuldade para retirar os veículos apreendi-dos e dos altos valores cobra-dos pelas diárias. Há carros e motos onde o valor da diária já está mais caro que o veí-culo, outros mais caros que o preço da documentação para colocar o veículo em dia”, disse o vereador.

Ele explicou que vai sugerir ao poder público que altere o contrato e coloque condições de parcelamento dos valores das diárias para que as pessoas possam res-gatar seus veículos. “Muitas pessoas já nem vão mais retirar o seu veículo do Pátio Rondon, porque o valor da

multa e diária já ultrapassa o do veículo, mas com parcela-mento ainda será um alento para os trabalhadores”, reve-lou o vereador.

Além disso, o vereador vai cobrar a cobertura do Pátio Rondon. “Hoje motos e carros ficam de dia expostos ao sol e a noite ao sereno. Já que o serviço trata de uma concessão com valores co-brados, nada mais que justo possuir condições de infra-estrutura como cobertura do pátio”, cobrou Thiago Silva.

O vereador também reivindica do município uma intervenção quanto os horários em que vigoram cada diária e o horário de expediente do Pátio Rondon. “Se ocorre uma blitz ás 8 horas da noite, a pessoa fica sujeita a pagar a diária completa das 8 a meia noite e também a do dia seguinte com-pleta. Além disso, mesmo se quiser retirar o veículo após a apreensão não pode, porque o atendimento do Pátio Rondon é apenas em horário comercial. Isso precisa mudar”, reclamou.

Aprosmat recebe Moção de Aplausos do Poder Legislati-vo Municipal de Rondonópolis pelos 35 anos de fundação

Hoje a Aprosmat possuiu 45 associados. A entidade foi a grande propulsora de todo mo-vimento que tem hoje no Mato Grosso. Entre elas incluem-se Fundação Mato Grosso, Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja) e Associação dos Produ-tores de Algodão (Ampa). O perfil técnico dos laboratórios da Apros-mat é respeitado em todo Brasil. Os boletins emitidos pela entidade são reconhecidos nacionalmente e internacionalmente. A Aprosmat é a mãe de todas as estruturas que foram criadas depois dela.

A Moção foi entregue du-rante a Sessão Ordinária da Câ-mara para a diretora executiva da Aprosmat, Andréia Bernabé, que no ato representou a diretoria da entidade. “Nós da Aprosmat ficamos honrados com o reconhe-cimento da cidade de Rondonó-polis com relação à importância da associação tem no cenário do agronegócio nacional”, ressaltou a diretora.

A Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Apros-mat) recebeu na tarde da última quarta-feira (11/11) uma Moção de Aplausos, concedida pela Câmara Municipal de Rondonópolis, em ho-menagem aos 35 anos de fundação da associação.

A honraria do Poder Le-gislativo Municipal foi de autoria do vereador Fábio Cardozo (PPS). “Neste ato estamos reconhecendo

todo o trabalho e a importância dessa entidade para o desenvolvimento agronegócio de Mato Grosso e do Brasil. A Aprosmat é uma entidade pioneiro em defender os interesses da classe produtora. Colaborando sempre com o incremento econômi-co da nossa agricultura, ajudando a produzir riquezas no cerrado, assim tendo grande índices de produção, gerando progresso numa região que até então não se pensava em agricul-

tura”, ressalvou o vereador.A Aprosmat foi criada em 10

de junho de 1980 com o objetivo de incentivar e expandir o comércio de sementes no Estado de Mato Grosso com disciplina, organização e ética. Sua atividade é orientar e divulgar aos seus associados: leis, portarias, notícias, informações técnicas e de-fender os interesses dos associados junto aos poderes públicos e demais entidades e órgãos de classe.

09 a 15 de Novembro de 2015Jornal Folha Regional página 3POLÍTICA

RECONHECIMENTO

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09 a 15 de Novembro de 2015 Jornal Folha Regionalpágina 4 GERAL

PRF autua 115 condutores por excesso de ve-locidade em praças de pedágio

Homicídios contra mulheres negras aumentam 54% em 10 anos

O ‘Rio é Nosso’ retira 307 toneladas do Arareau

balhador, tempo de contribuição à Previdência Social, expectativa de so-brevida e um multiplicador de 0,31.

Expectativa de vida maiorApós 2018, a fórmula 85/95

será substituída por um cálculo progressivo que exigirá, a cada ano, mais pontos para conseguir obter a aposentadoria. A partir de 2019, será somado um ponto ao total necessário para obter a aposentadoria. A cada dois anos, será somado mais um ponto, até 2027, quando a soma de pontos necessários chega a 90 para mulheres e 100 para homens.

O cálculo leva em conta o aumento da expectativa de vida do brasileiro, que subiu de 62,5 anos em 1980 para 74,9 anos em 2013, segun-do o governo. O objetivo é reduzir o rombo nas contas da Previdência, que tem um déficit previsto de R$ 7 trilhões até 2060.

A distorção nas contas da Previdência ocorre porque, quanto mais tempo o brasileiro vive, maior o período em que ele recebe o benefício em relação ao tempo de contribuição, os cofres do INSS.

O aumento da idade míni-ma para se aposentar vem sendo adotado não só no Brasil, mas em boa parte dos países onde morre-se cada vez mais tarde. Nas reformas do sistema de aposentadorias, o mundo desenvolvido está abandonando antigas fórmulas para acompanhar o avanço da expectativa de vida.

Segundo a presidente do

IBDP, a nova regra em vigor desde junho já estimulou mais pedidos de desaposentadoria. “Percebemos um aumento na procura por pedidos de desaposentadoria em torno de 30% nos escritórios de advocacia”, disse. A desaposentadoria é o direito do trabalhador aposentado de pedir um novo cálculo do benefício pago pelo INSS e gerado pelo fator previdenci-ário. Entenda as regras.

A MP que mudas regras para pedir a aposentadoria foi edi-tada pela presidente Dilma Rousseff como uma alternativa à regra 85/95, aprovada, em maio, pelo Congresso Nacional quando pôs fim ao fator previdenciário.

A fórmula aprovada pelo Legislativo, na época, permitia apo-sentadoria integral quando a soma da idade e do tempo de contribuição atingisse 85, para as mulheres, e 95, para os homens. A presidente Dilma Rousseff vetou esse cálculo, sob a jus-tificativa de que aumentaria o rombo na Previdência Social, e editou a medida provisória com outras regras, somando um ponto a cada ano.

O texto sancionado nesta quinta, porém, determina uma es-cala mais longa. A primeira alta na soma, de 85/95 para 86/96, seria em 31 de dezembro de 2018. A partir daí, seria adicionado um ponto no cálculo a cada dois anos e não apenas um, conforme havia proposto a MP enviada pelo governo.

Fonte: G1

A idade média para se aposentar no Brasil vai subir em torno de quatro anos com a fór-mula 85/95, prevê uma estimati-va feita pelo Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP). A regra foi sancionada na última semana pela presidente Dilma Rousseff, e já está em vigor.

Homens e mulheres se apo-sentam por tempo de contribuição, em média, aos 54 anos de idade, segundo dados do governo. Essa média vai subir para 58 anos nos próximos três, com a fórmula 85/95 – que concede o benefício integral a quem tiver a soma necessária da idade e dos anos de contribuição, estima a presidente do IBDP, Jane Berwanger.

No caso dos homens, a mé-dia seria elevada para cerca de 59

anos de idade – já que eles se aposen-tam, em média, aos 55 anos, segundo a Data Prev. As mulheres teriam direito à aposentadoria integral, em média, aos 56 anos. Hoje, elas se aposentam aos 52.

A fórmula 85/95 permite ao trabalhador se aposentar com 100% do benefício quando a soma da idade e tempo de contribuição for de 85 pontos, no caso das mulheres, e 95 pontos, no caso dos homens. O tem-po mínimo de contribuição para elas é de 30 anos e, para eles, de 35 anos.

A regra é uma alternativa ao fator previdenciário, um mecanismo que reduz o valor do benefício de quem se aposentar por tempo de contribuição antes de atingir 65 anos (nos casos de homens) ou 60 anos (mulheres). A fórmula, criada em 1999, se baseia na idade do tra-

Na última semana, mais de 500 pessoas mobili-zaram-se na retirada de mais de 300 toneladas do ribeirão Arareau durante a segunda edição do projeto “O Rio É Nosso”, mutirão de limpeza organizado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente em parceria com instituições públicas e privadas.

Idealizado pelo Mi-nistério Público Estadual e Juizado Volante Ambiental – Juvam, a iniciativa recebeu apoio da gestão municipal na organização e de parceiros na execução. O projeto prevê a revitalização completa do ribeirão Arareau e já promoveu uma primeira etapa de limpeza em julho deste ano, onde mais de 300 toneladas foram retira-das das barragens e do leito do ribeirão. Nessa segunda etapa, o projeto conseguiu retirar 307,2 toneladas de lixo.

A juíza ambiental Mi-lene Aparecida Pereira Beltra-mini, uma das idealizadoras do projeto, defende a revitalização do Arareau para que não seja completamente assoreado com a quantidade de detritos. “Te-mos o exemplo do Rio Tietê, que é completamente morto. Se não fizermos nada pelo Arareau, ele pode não só ser um rio morto mas um rio feito de lama”.

A magistrada disse que busca ajuda de empresários para que seja feito um investi-mento que vá além da limpeza do ribeirão. “O objetivo é revi-talizar, não só limpar. Vamos buscar ajuda financeira da sociedade e dos empresários. O que for certificadamente recomendado e tiver a nosso alcance, nós vamos fazer”, completou.

Sobre a situação das mais de 200 famílias de ribei-rinhos que ainda resistem em abandonar as margens do rio, o promotor Marcelo Caetano Vacchiano, do Ministério Pú-blico Estadual, comentou que existem mais de 120 liminares para a desocupação do local. “Primeiro nós tentamos por vários anos uma desocupação amistosa. Foram oferecidas ca-sas para essas pessoas saírem de lá, elas não aceitaram e a partir daí fomos para a parte legal”, disse.

Antes do início dos tra-balhos, direcionando os re-presentantes das instituições públicas e da sociedade civil, o secretário de Meio Ambiente Lindomar Alves explicou os nove trechos onde foram rea-lizadas a limpeza e a coleta de detritos, e as três frentes de trabalho. “A primeira frente é responsável pela limpeza de leito com dez embarcações com dois pescadores da Colônia Z3 em cada uma delas, recolhen-do o lixo no leito do ribeirão e levando até as barrancas. Nas barrancas a limpeza foi feita pelas entidades parceiras e na terceira frente ficaram os ma-quinários pesados para limpar os entulhos próximos ao curso da água”.

Ainda segundo Lindo-mar, a Prefeitura de Rondonó-polis está contratando uma em-presa de topografia para realizar um levantamento com fundos municipais do Meio Ambiente para que seja feito um estudo de revitalização do Arareau e suas margens, que deve incluir um projeto arquitetônico que con-tenha uma pista de caminhada iluminada e espaços de esporte e lazer para a população.

Idade para se aposentar subirá 4 anos com fórmula 85/95, prevê entidade

suímos mais equipamentos de fiscalização e realizamos diversos trabalhos de educação para o trânsito, mas mesmo assim muitos condutores ignoram a legislação. Exceder o limite de velocidade nas praças de pedágio coloca em risco a vida do próprio condutor e de ou-tras pessoas que trafegam pela via ou trabalham no local”, comenta.

O gerente de Tráfego da Rota do Oeste, Fernando Milléo, revela que acidentes em praças são comuns porque as pessoas não seguem as instruções, não prestam atenção no fluxo de veículos a sua frente ou até mesmo infringem a lei propositalmente para não pagar a tarifa. “Para garantir a segurança, sinalizamos muito bem as praças, mas é preciso contar com a cons-cientização do condutor”.

A concessionária instalou placas na rodovia a 2 km, 1 km, e 500 metros antes das estruturas das praças e sinalizou o pavimen-to das pistas. A capacidade de atendimento de cada praça é de 240 veículos por hora nas pistas em que a arrecadação é manual e 800 veículos/hora nas pistas com arrecadação automática. “As

praças possuem capacidade su-ficiente para atender os usuários dentro de tempo aceitável. Correr ou desrespeitar a legislação não vai agilizar o processo, só expor ao risco”, reforça Milléo

De acordo com a PRF, mais ações como esta deverão ocorrer na rodovia até que se perceba uma mudança no comportamento dos motoristas.

AutuaçõesQuando um condutor é fla-

grado acima do limite velocidade, a penalidade varia de acordo com o percentual de excesso registrado e o condutor perde pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e é multado.

Segundo o Código Brasilei-ro de Trânsito, as penalidades são:

Até 20% superior ao limite: 4 pontos na CNH e multa de R$ 85,13

De 20% a 50% superior ao limite: 5 pontos e multa de R$ 127,69

Acima de 50% superior ao limite: 7 pontos e multa de R$ 574,62 (no caso de flagrante, o condutor tem a CNH suspensa e fica impedido de dirigir)

A Polícia Rodoviária Fe-deral (PRF) de Mato Grosso au-tuou 115 veículos por excesso de velocidade na última semana. Os veículos foram fiscalizados enquanto passavam pela Praça de Pedágio 04, em Santo Antônio de Leverger, na saída sul da Capital. A ação especial da PRF foi realizada com o intuito de coibir a prática e assim evitar acidentes na rodovia, sobretudo nas regiões das praças que possuem limite de velocidade de 40 quilômetro por hora (km/h).

Um motorista chegou a ser flagrado passando a 101 km/h em uma pista de atendimento manual, portanto 150% acima da velocidade máxima permitida.

O chefe do Núcleo de Co-municação Social da PRF, Evandro Augusto Machado, explica que o excesso de velocidade é uma das principais causas de acidentes nas rodovias federais e que campanhas como essa, além de multar, visam conscientizar os condutores. “A rodovia está sinalizada, hoje pos-

Os homicídios de mulheres negras aumentaram 54% em dez anos no Brasil, passando de 1.864, em 2003, para 2.875, em 2013.

Enquanto, no mesmo período, o número de homicídios de mulheres brancas caiu 9,8%, saindo de 1.747 em 2003 para 1.576 em 2013. É o

que aponta o Mapa da Violência 2015: Homicídio de Mulheres no Brasil, estudo elaborado pela Facul-dade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), divulgado hoje (9).

Em 2013, 13 mulheres fo-ram mortas por dia no país, em mé-dia, um total de 4.762 homicídios.

Nesta edição, segundo a Flacso, o estudo foca a violência de gênero e revela que, no Brasil, 55,3% desses crimes aconteceram no ambiente doméstico, sendo 33,2% cometidos pelos parceiros ou ex-parceiros das vítimas. Com base em dados de 2013 do Ministério da Saúde, ele aponta ainda que 50,3% das mortes violentas de mulheres são cometidas por familiares.

Sobre a idade das vítimas, o Mapa da Violência aponta baixa incidência até os 10 anos de idade,

crescimento até os 18 e 19 anos, e a partir dessa idade, uma tendência de lento declínio até a velhice.

O país tem taxa de 4,8 ho-micídios para cada 100 mil mu-lheres, a quinta maior do mundo, conforme dados da Organização Mundial da Saúde que avaliaram um grupo de 83 países, informou a Flacso.

O Mapa da Violência é um trabalho desenvolvido pelo pes-quisador Julio Jacobo Waiselfisz que, desde 1998, já divulgou 27 estudos. Todos eles, segundo a Flacso, trabalharam a distribuição por sexo das violências, sejam suicídios, homicídios ou acidentes de transporte, mas em 2012, dada a relevância do tema e as diversas solicitações nesse sentido, foi elaborado o primeiro mapa espe-

cificamente focado nas questões de gênero.

Homicídios de mulHe-res no BrasilDe 1980 a 2013, foram

vítimas de assassinato 106.093 mu-lheres. Entre 2003 e 2013, o número de vítimas do sexo feminino passou de 3.937 para 4.762, incremento de 21,0% na década.

Segundo o Mapa da Violên-cia, diversos estados evidenciaram “pesado crescimento” na década, como Roraima, onde as taxas de homicídios femininos cresceram 343,9%, ou Paraíba, onde mais que triplicaram (229,2%). Entre 2006, ano da promulgação da Lei Maria da Penha, e 2013, apenas em cinco estados registraram quedas nas taxas: Rondônia, Espírito Santo,

Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro.

Vitória, Maceió, João Pes-soa e Fortaleza encabeçam as capi-tais com taxas mais elevadas no ano de 2013, acima de 10 homicídios por 100 mil mulheres. No outro extre-mo, São Paulo e Rio de Janeiro são as capitais com as menores taxas.

O lançamento da pesquisa conta com o apoio do escritório no Brasil da ONU Mulheres, da Orga-nização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde e da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos.

O estudo completo sobre homicídio de mulheres no Brasil está disponível no site do Mapa da Violência.

MEIO AMBIENTE

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Jornal Folha Regional página 509 a 15 de Novembro de 2015AGRO ECONOMIA

Governador destaca: Mato Grosso fechará o ano de 2015 no azul

Ribeirão Cascalheira deve colher 900 toneladas de pequi

Conab reduz em 349 mil toneladas projeção de grãos para safra 15/16 em Mato Grosso

Centrais sindicais e Dieese lançam movimento por recuperação de empregos

Vice-governador de Mato Grosso visita obras da MT 130

Comitiva visitou obra do Posto da Polícia Rodoviária Estadual e Obra de construção da terceira faixa.

Na semana passada uma comitiva liderada pelo vice--governador do estado de Mato Grosso, Carlos Fávaro, esteve na rodovia concessionada MT 130, visitando as obras que ocorrem ao longo do trecho rodoviário, que liga a cidade de Rondonópolis a Primavera do Leste, a visita foi em parte da conclusão da primeira fase de obras da rodovia e do posto da Polícia Rodoviária do Estado de responsabilidade da Concessio-nária Morro da Mesa.

A primeira parada da co-mitiva foi na obra que abrigará o posto da Polícia Rodoviária Estadual que já está em fase de acabamento e em breve irá receber os policiais que cuidarão do trecho. “Faço questão de falar dessa obra para nosso secretário de Segurança Pública, há tem-pos não vemos uma estrutura como esta, que oferece conforto e funcionalidade, e sabemos que eles trabalharam motivados aqui.” - disse o vice- governador Carlos Fávaro.

De acordo com o Diretor Institucional da Concessionária Morro da Mesa Gianni Brunetta, a instalação do posto da Polícia Rodoviária Estadual no trecho, trará mais segurança para os usuários. “A presença da Polícia no trecho é de suma importância e é algo que há muito tempo

estávamos esperando, e quando obtivemos a resposta que os policiais viriam para realizar a fiscalização e promover a se-gurança rodoviária no trecho, demos início imediatamente a construção do posto.” - res-saltou.

Ao lado do Posto da Polí-cia, também está sendo construí-da a Base Operacional (BSO), que estará dotada de infraestrutura necessária para abrigar as viatu-ras de atendimento operacional, que atuam no trecho na MT 130 como carro Pipa, ambulância, guincho leve e pesado, além de ponto de apoio para a inspeção de trafego, com funcionamento 24 horas. Na Base Operacional, conforme prevê o PER - Progra-ma de Exploração da Rodovia serão instalados no futuro, pontos de apoio aos usuários, que contará com estacionamento, banheiros, fraldário, água potável, área de descanso.

Depois a comitiva que contou com a presença de pro-dutores rurais de Primavera do Leste e do candidato a presiden-te da APROSOJA Reck Júnior, se dirigiu até ao km 71 da rodo-via, onde está em andamento a execução de uma das terceiras faixas implantadas no trecho, já em fase final de trabalho, marcando assim o término da primeira fase de obras de recu-peração da rodovia. Ao todo já foram investidos no trecho R$ 170 milhões dos R$ 211 milhões previstos.

O governador Pedro Ta-ques destacou os esforços fei-tos pela equipe econômica da administração estadual para a realização do pagamento em dia dos salários dos servidores públicos. O Estado pagou a íntegra da folha de agosto: um total de R$ 516,4 milhões. Para o chefe do Executivo, a ação é resultado das medidas de aus-teridade adotadas pela atual gestão desde janeiro.

Entre as ações do Go-verno que propiciaram cenário favorável ao pagamento correto dos salários está a revisão de todos os contratos em vigor. Além disso, a redução em 20%

dos gastos de cada secretaria e a extinção de mais de dois mil cargos comissionados também contribuíram.

Em outros estados da fe-deração, a situação é diferente. Em meio à crise econômica, o governo do Rio Grande do Sul, por exemplo, decidiu parcelar os salários. Foi paga a primeira das quatro parcelas em que serão feitos os contracheques.

“As medidas que adota-mos aqui em Mato Grosso nos permitirão chegar ao fim do ano de 2015 com as contas em dia. Vamos fechar o ano no azul, apesar de não haver dinheiro sobrando. Nossa equipe eco-

nômica está muito empenhada em continuar a realizar este trabalho em respeito ao servidor público e ao cidadão mato-gros-sense”, afirmou Pedro Taques.

Calendário - O calendário de pagamentos salariais para 2015 está disponível no portal da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz). De janeiro a dezembro, as remunerações dos servidores serão pagas no último dia útil de cada mês. O 13º salário será pago no mês de aniversário de cada servidor, exceto para os cargos comissionados, grupo este que receberá a gratificação natalina no dia 20 de dezembro, assim como eventuais diferenças salariais.

No município de Ribeirão Cascalheira (900 km a Leste de Cuiabá), começou a colheita do pequi e a previsão dos produtores rurais é comercializar 900 toneladas e arrecadar em torno de R$ 800 mil nos meses de novembro e dezem-bro. Neste início de safra a caixa com 28 quilos/pequi é vendida por R$25,00. O técnico agropecuário da Empresa Mato-grossense de Pes-quisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Carlos Alberto Quintino, informa que a venda média é de

10 toneladas do fruto por dia, para compradores de Cuiabá, Sinop, Goiânia e outros.

Conforme Quintino, o mês de novembro representa a maior incidência dessa prática extrativista e a expectativa dos produtores rurais é movimentar a economia com a venda de 32 mil caixas de pequi. Ele acrescenta que no final da safra a caixa com o fruto pode valer até R$ 35,00. “Nessa época os frutos são carnudos, bonitos, amarelos como ouro e proporciona aos produtores

A Companhia Nacional do Abastecimento prevê uma “leve” redução de 349 mil toneladas na produção de grãos total em Mato Grosso na safra 2015/2016. A re-visão é em relação às perspectivas apontadas em outubro. As estima-

tivas hoje para o ciclo no estado são de 52,136 milhões de toneladas. A soja, a princípio, é o motivo para o resultado.

Na safra 2014/2015 foram colhidas em Mato Grosso 51,674 milhões de toneladas de grãos. Em

As centrais sindicais e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconô-

mico (Dieese) lançaram na última semana, em São Paulo, o movi-mento “Recuperar e Fortalecer

rurais lucro e renda”, destaca o técnico.

Normalmente uma árvore de pequi produz dois mil frutos por colheita. Quintino explica que o pé de pequi tem uma produção variável a cada ano, por se tratar de uma planta centenária, cuja pri-meira florada ocorre entre o quinto e sexto ano. A produção aumenta de acordo com o crescimento da planta. Conforme decreto Governamental, o pequi é considerado uma das árvores símbolos de Mato Grosso, representando o bioma cerrado.

O produtor rural Francisco Silveira da Silva, proprietário de uma área de 51 hectares localizada na comunidade Piabanha, possui 80 árvores nativas de pequi e pretende retirar nessa temporada mais de 300 caixas do fruto, em torno de 8,4 toneladas, tendo um lucro de R$ 7.5 mil. “Nossa atividade principal é a bovinocultura de corte e leite e nessa época do ano comercializamos o fruto do pequi e garantimos um ren-dimento extra”, enfatiza Francisco.

Para mostrar a qualidade do fruto, o produtor rural Argemiro Coelho de Moraes, do assentamento Santa Lúcia, proprietário de uma área de 84 hectares, considera o

pequi da região o melhor do Brasil e enfatiza que o fruto possui 64% de polpa e apenas 10 caroços do pequi pesam em média 1,250 gramas. Ele destaca que o pequi é econo-micamente viável e pode ter alta produtividade com tratos culturais, adubação e outros.

Para reformar o pasto, o produtor Argemiro plantou 50 árvores para fazer sombreamen-to para o gado. E muitas delas já estão produzindo. Ele espera colher nessa temporada mais de 250 caixas do fruto. Argemiro conta que em anos anteriores já vendeu o fruto descascado, em caroço, armazenado em galões de 50 litros. Hoje a procura é grande e é comercializado in natura e com casca. “O pequi é uma fonte de renda para o agricultor familiar do município”, destaca Moraes.

O município tem aproxi-madamente 170 hectares com o plantio de pequi, sendo 120 hectares com o cultivo nativo e 50 hectares foram plantados. Atuam no plan-tio 110 produtores rurais e alguns estão cultivando novas mudas para serem utilizadas também no reflo-restamento de áreas degradadas e reforma de pastagem.

termos de área se vê um salto de 13,568 milhões de hectares para 13,746 milhões de hectares

A produtividade média no estado deverá ficar na casa dos 3.795 quilos por hectare, abaixo dos 3.808 quilos do ciclo passado.

A revisão da produção total é decorrente a retração nas projeções para a soja. Em ou-tubro previa-se que a produção da oleaginosa atingisse no novo ciclo 29,226 milhões de toneladas, enquanto nas previsões divul-gadas Na última terça-feira, 10 de novembro, verifica-se 28,970 milhões de toneladas.

O fator climático (atraso das chuvas) é o principal ponto para o leve decréscimo da soja em relação à projeção anterior. Na safra 2014/2015 28,018 milhões de toneladas foram colhidas.

Milho 2ª safra; As estima-tivas para o milho 2ª safra são de 19,929 milhões de toneladas. Um recuo de 1,8% em comparação as 20,305 milhões de toneladas do ciclo anterior.

Algodão; Para o algodão o decréscimo na produção é mantido pela Conab. Em algodão em caroço estima-se queda de 2,304 milhões de toneladas para 2,285 milhões de toneladas.

Com o beneficiamento do algodão em caroço acredita-se que 914,1 mil toneladas em plu-ma de algodão sejam retidas das lavouras mato-grossenses, volume abaixo das 921,7 mil toneladas da safra 2014/2015. Em caroço de algodão 1,371 milhão de tonelada é esperada.

Fonte; Agro Olhar – Viviane Petroli

os Empregos no Brasil - Soluções políticas e institucionais para reativar o setor de petróleo, gás, construção e naval”. Os temas dos debates serão convertidos em um documento com propostas para os setores, que será entregue em dezembro ao governo federal.

Para Clemente Ganz Lú-cio, diretor técnico do Dieese, os setores analisados na plenária são “partes estruturantes” para a retomada do crescimento do país. “Entendemos que o próprio emprego é um dinamizador da economia, que gera, por um lado, a renda que sustenta a demanda interna e, por outro, a receita para o Estado poder atuar”, disse.

Miguel Torres, presiden-te da Força Sindical, teme uma queda acentuada na criação de empregos. “Com a crise que o país está passando, foram afe-tados todos esses setores, temos milhares de trabalhadores em risco. Este ano, esses setores já mandaram embora mais de 600 mil trabalhadores e a perspectiva é aumentar isso”.

O sindicalista afirmou que as propostas discutidas durantes as reuniões das centrais serão le-vadas ao empresariado. Segundo ele, ficou agendado para o dia 8 de dezembro uma manifestação em todos os estados, especialmente no Rio de Janeiro, um dia antes

da ida dos dirigentes sindicais a Brasília, onde pretendem levar à Presidência da República as principais propostas.

Setores Nas áreas de petróleo e

gás, os sindicalistas defendem o uso da Petrobras como instru-mento de desenvolvimento do país. A empresa gera, segundo eles, 81 mil empregos diretos e 360 mil terceirizados. Com a alternativa encontrada pela empresa para a falta de liquidez, a reestruturação do plano de negócios e a venda de ativos, 5,5 milhões de empregos diretos e indiretos deixarão de ser gerados.

A preocupação levada pela

indústria naval é com a interrup-ção do crescimento na geração de empregos. Foram criados, em 2002, 11,9 mil postos. Em 2013, o setor aumentou com 68 mil empregos, segundo as centrais. A construção civil, pelos dados dos sindicalistas, é ainda mais repre-sentativa, com 8,8 milhões de tra-balhadores, o equivalente a 9,2% do total da população ocupada.

Participaram do encontro representantes da Força Sindical, Central Única dos Trabalhadores, União Geral dos Trabalhadores, Nova Central, Central dos Tra-balhadores e Trabalhadoras do Brasil e Central dos Sindicatos Brasileiros.

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09 a 15 de Novembro de 2015 Jornal Folha Regionalpágina 6 ESPORTES

A Associação Atlética Ui-rapuru estreia hoje (06.11), contra o Moto (MA) no I Campeonato Brasileiro Feminino de Futsal, em Goiânia (GO). A equipe mato--grossense, porém não conseguiu embarcar todo o elenco. Segundo

o técnico, Marcos Vinicius Castro de Arruda, os responsáveis pelo evento não disponibilizaram, por algum motivo, todas as passagens das atletas.

“Foram apenas seis atletas para o campeonato faltando ainda

outras quatro. Informamos a or-ganização e estamos aguardando emitir os bilhetes o que pode ocor-rer nesta sexta-feira”, diz.

O treinador afirma que apesar do imprevisto, as jogado-ras estão motivadas e com foco na classificação para a próxima fase. “O diferencial desse campeonato é que possui times de diferentes níveis, da 1ª, 2ª e 3ª divisão, e por isso acreditamos que podemos fa-zer um bom campeonato”, afirma.

Semana passada, a base da equipe que jogará o Brasilei-ro, disputou em Brusque a Taça Brasil de Clubes Categoria Adul-to Feminino Divisão Especial, em que a equipe se manteve na divisão principal, que reúne as campeãs de cada estado.

“Por nos mantermos nessa categoria, foi positiva a participação, principalmente para ganhar experiência. Nossa equipe é amadora comparada aos outros times de Santa Cata-rina, que são profissionais”, diz.

Para o presidente da Fe-deração Mato-grossense de Fut-sal (FMFS), Pedro Verão, apesar dos problemas na organização, a criação do torneio veio em boa hora e prestigia a modalidade

feminina. “Sabemos do favo-ritismo e da força dos estados de Santa Catarina, São Paulo e Ceará, no entanto, tenho certeza que Mato Grosso fará bonito su-perando as adversidades”.

As partidas tiveram iní-cio na última sexta-feira (06.11), com nove jogos, disputados das 8h às 20h. A final aconteceu na última quinta-feira, 12 de no-vembro. O evento é organizado pelo Governo Federal, por meio do Ministério do Esporte e en-volve a participação de todos os 27 entes federativos.

FormatoAs equipes que disputarão

o I Campeonato Brasileiro Femi-nino de Futsal foram selecionadas com base no ranking que leva em conta a pontuação dos últimos três anos, sendo uma represen-tante por Unidade da Federação. Os 27 times foram divididos em nove grupos. Na primeira fase, as equipes jogam entre si dentro da chave. Classificam-se o primeiro colocado de cada grupo e os sete melhores segundos para a fase de oitavas de final. A disputa segue em formato de jogo único elimi-natório até a decisão.

O Ginásio Marechal Ron-don, no centro de Rondonópolis, sediará neste sábado (14), a partir das 8h30, o sexto Cam-peonato de Futsal para surdos. Oito equipes de Mato Grosso, Mato Grosso Sul e Minas Gerais participam do torneio.

A competição é realizada pela Associação de Surdos de Rondonópolis em parceira com a Prefeitura de Rondonópolis através da Secretaria Municipal

de Esportes e Lazer, que dispo-nibilizará a arbitragem e entrega de premiação.

Um atrativo para a com-petição é a participação do atleta de Rondonópolis Heitor Wallas Alvez de Souza, convocado pela Confederação Brasileira de Des-portos de Surdos (CBDS) para o Copa do Mundo de Futsal para Surdos. A competição ocorrerá do dia 20 a 28 de novembro.

Uirapuru representa MT no I Campeonato Brasi-leiro Feminino de Futsal, em Goiânia

6º Campeonato de Futsal para surdos movi-menta o final de semana

Dois homens suspeitos do duplo ocorrido em Poconé (104 km ao Sul) foram presos em operação deflagrada nesta última sexta-feira (13.11), pela Polícia Judiciária Civil, por meio da Delegacia Es-pecializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) e a Delegacia de Poconé (104 km ao Sul).

Os suspeitos Wander-son de Almeida Rodrigues, 20, Luis Guilherme Slasarski, 25, tiveram os mandados de prisão temporária (30 dias) decretados pela comarca de Poconé e foram cumpridos em Várzea Grande, por poli-ciais da DHPP e de Poconé, sob o comando dos delegados Fausto José Freitas da Silva e Olímpio da Cunha Fernandes Junior.

Os presos na operação

são suspeitos de participação no duplo homicídio das vítimas Cícero Bezerra Medeiros, 59, e Rodrigo Sávio Botelho, 39, ocorrido no dia 13 de setembro de 2015, em frente à residência de Cícero, próxima ao Posto 120, na Rodovia BR 070. Os amigos conversavam em frente à casa, quando dois homens aparente-mente a pé, se aproximaram e efetuaram os disparos contra as vítimas que não resistiram aos ferimentos e morreram no local.

Os criminosos fugiram levando a caminhonete Hilux branca de Rodrigo. O veículo foi abandonado, pelos suspei-tos, próximo ao município de Nossa Senhora do Livramen-to (42 km ao Sul).

Os trabalhos da opera-ção ainda estão em andamen-to. Os dois suspeitos serão interrogados na DHPP.

Um motociclista mor-reu em uma batida frontal entre um caminhão-baú e uma motocicleta na tarde desta quinta-feira (12) na BR-163, na região de Sinop, município localizado a 503 de Cuiabá. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente foi causado por uma tentativa de ultrapassagem indevida de algum dos dois veículos. A identidade do ho-mem que morreu ainda não foi divulgada.

A batida aconteceu por volta das 16h30 no km 840 na BR-163, na entrada ao município de Sinop. Equipes da PRF e da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Poli-tec) estão se descolando até o local para apurar as circuns-tâncias do acidente.

As placas do caminhão são de Itaúba, cidade a 599 km da capital, e as da motoci-cleta são de Sinop. O local foi já sinalizado e está com uma pista bloqueada.

Polícia Civil prende sus-peitos de duplo homicídio

Colisão entre motocicleta e cami-nhão mata homem em rodovia

PEUGEOT 206 FLEX2007 - Prata / Flex

GOL G5 TREND 4P FLEX2009 - Preto / Flex

UNO WAY 2P FLEX2013 - Prata / Flex

FOX 4P TOTAL FLEX2015 - Branco / Flex

FIESTA HATCH 4P FLEX2011 - Preto / Flex

F-350 - 2005 Branca / Diesel

ECOSPORT FREESTYLE2011 - Cinza / Flex

POLO HATCH 4P FLEX2010 - Prata / Flex

PICK-UP STRADA CE FLEX2015 - Branco / Flex

UNO WAY 4P FLEX2013 - Prata / Flex

FIORINO FURGÃO FLEX2014 - Branco / Flex

PALIO CELEBRATION 4P FLEX - 2014 - Prata

PARATI - 1998 Branca / Gasolina

CORSA SEDAN CLASSIC FLEX POWER- Prata / Flex

C4 PALLAS AUTOMÁTICO FLEX - 2010 - Prata / Flex

FOCUS SEDAN GHIA AUT. FLEX - 2011 - Preto / Flex

KA 2P FLEX2011 - Prata / Flex

GOL G4 2P TOTAL FLEX2013 - Branco / Flex

HONDA FIT TOTAL FLEX2011 - Prata / Flex

FOX PRIME TOTAL FLEX2012 - Preto / Flex

FORD KA2009 - Prata / Flex

SIENA EL FLEX2011 - Prata / Flex

VOYAGE CITY TOTAL FLEX2014 - Prata / Flex

PICK-UP STRADA CE FLEX2013 - FLEX

CELTA LIFE 2P FLEX POWER - 2009

Aconteceu no último fim de semana o segundo Torneio Ma-roto de Vôlei de Areia, na quadra em frente à Escola Caic, no Jardim Gramado. A competição realizada pela Prefeitura de Rondonópolis através da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer teve diversos inscritos e premiou os três atletas melhor classificados.

Segundo o Secretário da Pasta, Sidnei Fernandes, a compe-tição teve inscrições gratuitas e toda comunidade que gosta de vôlei, duplas do bairro e da região foram convidadas, além das duplas que já participam do circuito municipal.

Os atletas que participa-ram do evento fizeram jogos dis-putados e emocionantes, mas no final a dupla Alcir e Paulo foi a vencedora. Além da medalha de ouro e o troféu os atletas levaram para casa R$150,00. A dupla vem ganhando destaque na modalida-de na cidade principalmente pela participação no Circuito Municipal de Vôlei.

Os atletas Wert e Anderson ficaram com a segunda colocação e receberam a medalha de prata e mais R$100,00. Já os medalhis-tas de bronze Emerson e Abraão ganharam R$50,00.

Conhecidos os campeões do II Torneio Ma-roto de Vôlei de Areia

ESPORTES E LAZER

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09 a 15 de Novembro de 2015Jornal Folha Regional EDUCAÇÃO E CULTURA página 7

Brasil é um dos cinco piores países para jovens, diz estudomudas, que precisam ser muito bem cultivadas. Sendo assim, pelos jardins do mundo, o Brasil está entre os piores jardineiros de todos. O terreno para desen-volvimento dos nossos jovens aqui é dos mais inférteis que se pode encontrar.

A conclusão é de uma pesquisa de um instituto fran-cês. Os pesquisadores analisa-ram 64 países de todos os can-tos, usando dados coletados de 59 indicadores, desde o Banco Mundial, até a Unesco. Tudo sobre quem tem até 25 anos. Os pesquisadores separaram o material em vários tópicos. A qualidade de vida, por exemplo, que prepara o terreno para o desenvolvimento dos jovens, deixou a gente na 54ª posição.

.A qualidade de vida da pesquisa mede educação, vaga de emprego e o acesso a saúde. Nisso, a gente está atrás de

países tipo Índia, Sri Lanka, Vietnã.

“É o mínimo que todo mundo deve ter. Se eu estou mal é o mínimo - eu ir no hospital e ser atendida e ter o suporte”, disse Carolina Prata, estudante de rádio e TV.

Tudo bem que vez por outra a gente sempre enxerga um verdinho nascendo por conta própria. Mas especialistas concordam que nossas mudas precisam de uma força maior do governo.

“O Brasil cuida mal dos seus jovens. Historicamente, cuidou mal dos seus jovens. Agora que nós temos uma po-pulação jovem bastante grande, isso vai aparecendo cada vez mais claro”, afirmou Rodrigo Estramanho de Almeida, soci-ólogo e professor da Fesp-SP.

Fonte; G1

Um estudo que usou da-dos econômicos e sociais de 64 países classificou o Brasil entre os cinco piores, pros jovens. O único destaque positivo foi

que os jovens daqui continuam otimistas com o futuro.

.Se a gente enxergar o nosso país como um grande jardim, os jovens são as nossas

Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) definiu o local e horário de prova dos alunos que se inscreveram para parti-cipar do processo seletivo para o Ensino Médio Integrado edital 61/2015. Em Rondonópolis, a prova será aplicada no dia 22 de novembro (domingo), às 14h, no próprio Instituto.

A prova terá duração de 3h30, encerrando assim, às 17h30. Os alunos deverão se apresentar no local de prova com caneta preta/azul esfero-gráfica, assim como documento oficial de identificação. Não será permitida a utilização de nenhum material para consulta.

O coordenador acadêmico do campus Rondonópolis, Vini-cius Silva, alerta para os alunos prestarem atenção ao horário da

prova, pois nos anos anteriores foram realizadas no período da manhã.

“É importante que os alunos cheguem com uma hora de an-tecedência, lembrando que este ano o horário da prova passou do período matutino para o ves-pertino, não deixando de trazer também documento de identi-ficação e caneta esferográfica”, alerta Vinicius.

A prova será composta por 50 questões, sendo 25 de portu-guês e 25 de matemática, e caso o aluno zere alguma das duas matérias, será automaticamente eliminado do processo seletivo.

No total serão ofertadas 140 vagas para o período matutino, sendo que 70 serão para o curso de alimentos, 35 para química e 35 para Secretariado.

Débora Seabra, primeira professora com síndrome de Down do país, foi homenageada cm o Prêmio Darcy Ribeiro de Educação 2015 em Brasília.

Promovida pela Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, a premiação elege todos os anos três pessoas – fí-sicas ou jurídicas – consideradas exemplos no desenvolvimento de ações educativas no país. A professora foi homenageada na última terça-feira (27) por seu trabalho.

O ativismo de Débora pela inclusão de pessoas especiais vai muito além das salas de aula. Professora há mais de 10 anos, a potiguar ministra palestras no Brasil e em outros países, como

Argentina e Portugal, sobre o combate ao preconceito.

Ela trabalha como professo-ra assistente na Escola Domés-tica, um colégio particular de Natal. “Eu amo o que eu faço. Amo meus alunos, amo o meu trabalho e também eu gosto muito da minha equipe de traba-lho. É importante também para incluir muitas pessoas como eu”, disse Débora.

Em 2013, ela lançou o seu primeiro livro, “Débora conta histórias”. A obra reúne fábulas infantis que se passam na fa-zenda e têm animais como pro-tagonistas. De maneira lúdica, a autora debate problemas como o preconceito e rejeição por serem diferentes.

IFMT define local de prova do processo seletivo para o Ensino Médio Integrado

Professora com Síndrome de Down recebe prêmio nacio-nal da educação em Brasília

Ademir Lopes do Amaral nasceu na cidade de Paranaíba MS, está em Rondonópolis há 20 anos. O gosto pela Literatura de Cordel começou já na infância, contas ele; “Eu engraxava sapa-

tos para ajudar os meus pais nas despesas de casa, e sempre que sobrava um dinheirinho eu não resistia, passava na banca e com-prava um livreto. Sou apaixonado por esse segmento da literatura

brasileira”. Ressaltou ele com emoção. Casado com Silvane de Souza Amaral, que também aca-bou embarcando na Literatura de Cordel e hoje se tornou é sua grande incentivadora.

Os filhos Weligton, Ade-mir Jr. e Érica são os primeiros a apreciar os novos trabalhos do pai escritor. Em 2014 lançou o seu primeiro livreto que foi um grande sucesso de público e na mídia ron-donopolitana e mato-grossense. “A Festa da dona Onça” bateu recorde de apreciadores, com apoio da Secretaria de Cultura do Município o lançamento cordelis-ta foi visitado por alunos de diver-sas escolas. Ademir trabalhou na produção do livreto durante um ano, começou em 2013 e o lançou no ano passado.

A segunda obra do escri-tor que apresenta a Literatura de Cordel já está pronta, “O Golpe do Tuiuiú” desta vez a Literatura de Cordel traz desenhos para a criançada colorir, e no final o jogo conhecido como Caça – Palavras, tudo para um saudável entre-tenimento da garotada. O novo livreto, que seria lançado neste

final de ano em Rondonópolis foi transferido em data a ser confirma no início de 2016. Parabenizamos pela boa iniciativa do Ademir Lo-pes do Amaral, que veio preencher com muita beleza esse espaço merecido para as nossas crianças.

A Literatura de cordel é um tipo de poema popular, oral e impressa em folhetos, geralmente expostos para venda pendurados em cordas ou cordéis, o que deu origem ao nome. Os poemas de cordel são escritos em forma de rima e alguns são ilustrados.

Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma me-lodiosa e cadenciada, acompanha-dos de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para con-quistar os possíveis compradores.

Cordel também é a di-vulgação da arte, das tradições populares e dos autores locais e é de inestimável importância na manutenção das identidades locais e das tradições literárias regionais, contribuindo para a perpetuação do folclore brasileiro.

Da Redação; Denis Maris

Literatura de cordel preenche espaço na leitura infantil de Rondonópolis

Tânia Pardo em profusão apresenta; “EXTREMOS DA RIQUEZA MATO-GROSSENSE”; Cerrado, Pantanal e Floresta Amazônica

Cembranelli mundialmente conhe-cido pela sua produção de aquarelas.

Tânia Pardo residiu tam-bém na cidade de Sinop, entre outras importantes participações, exposições, a artista participou do Salão Internacional de Artes Plásti-cas, promovido pela Academia Na-cional de Artes Plásticas – ANAP´, o evento foi realizado em Poços de Caldas MG onde participou com a obra Bambus, com a qual foi premiada com a Medalha de Ouro.

Em 2012 participou da mos-tra brasileira em Roma, promovida pela Accademia Internacionalle da Itália, onde obteve Menção Honrosa com a obra “Campo das Onze horas.

” EXTREMOS DA RIQUE-ZA MATO-GROSSENSE,” título da mais recente exposição de Tânia Pardo também foi realizada na Casa do Parque em Cuiabá, no período de 16 de julho à 22 de agosto, no Casa-rio – Espaço de Arte Pobóre, onde permanece para visitação. O projeto teve o apoio da Lei de Incentivo a Cultura, Casa do Parque, Prefeitura Municipal de Rondonópolis e Giras-sol. EXTREMOS tem o patrocínio do Ministério da Cultura, Novanis e AMAGGI. Próximas exposições Câmara Municipal de Rondonópolis e Museu Catavento em São Paulo. Com certeza vai acrescentar muito

em conhecimento a todos que forem visitar e refletir através das obras da artista, visite-as no Casario.

Participaram da produção técnica do evento, Marlene Trouva e o professor Laudenir Antonio Gonçalves (Curadoria), Hermélio Silva (Produção Executiva), Alexan-

dra Pimentel (fotografia), Sorlene Damaceno (Designer Gráfico), Es-ter da Silva Rocha (Montagem e Desmontagem), Mário Sonorização (Iluminação e Cenografia), Impres-são Gráfica União.

Da Redação; Denis Maris

Rondonópolis e seus valo-res artísticos e culturais, desta vez apresenta a premiada Tânia Pardo com suas obras que nos remetem a profundas reflexões sobre o meio ambiente. Natural da cidade de Tupã-Arco Íris interior do Estado de São Paulo, desde a sua juven-tude já sentia atração pelas artes, momento em que inicia uma busca para encontrar o seu caminho.

Formada em Letras, le-cionou no colégio Alfredo Pujol

na cidade de Pindamonhangaba, após alguns meses de trabalho no segmento educacional, mudou-se para o Mato Grosso mais precisa-mente para a capital Cuiabá. Na nossa capital ela inicia a produção de artesanato das mais diferentes formas, agregando elementos da natureza bruta com materiais indus-trializados, buscando a partir dessa produção, uma expressão perso-nalizada para os seus sentimentos.

Em setembro de 2001 re-

tornou para o interior de São Paulo, desta feita para a cidade de Bauru. Nesse período a artista sentiu que o seu sonho poderia ser concretizado, pintar o seu primeiro quadro.

Passou pelas mãos dos mes-tres que ofereciam cursos de pintura no SESI, posteriormente conheceu os trabalhos de Ludmila Machado, maravilhada com os quadros da artista passou a freqüentar o seu ateliê. Em 2003 Tânia participou de um workshop com o artista Fábio

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09 a 15 de Novembro de 2015 Jornal Folha RegionalSOCIAL

Karen Padilha lança 1º CD solo em noite festiva na Igreja Adventista do 7º Dia

Em Grande Estilo; Casario é palco do lançamento da Orquestra

Sinfônica Jovem de RondonópolisO evento harmonioso e concorrido lotou o

templo da Igreja Adventista do 7º. Dia no último sábado 07/11 com a presença da imprensa, autori-dades civis, amigos, familiares e membros daquela instituição evangélica. Momentos emocionantes do começo ao fim da solenidade do lançamento do CD de Música Gospel gravado pela cantora. Em seu primeiro depoimento Karen, agradeceu a Deus, o carinho de sua família, dos seus professores e colegas do conjunto e coral.

Enalteceu o imprescindível apoio do produtor musical, o Maestro Sebastião Barbosa Junior e todos os músicos pela participação no instrumental de acompa-nhamento do seu CD solo que tem por título “Leva-me Além.” Saudou também de imediato a todos os presen-tes, que ali estavam para prestigiá-la, o que ela chamou de momento de glórias para louvar a Deus.

Karen Padilha tem uma história de paixão pela musicalidade gospel, que começou desde a infância, com o apoio irrestrito dos seus pais Do-ramy e Dener Padilha, que os incentivou a formar na infância um quarteto chamado “Os Primos”. As

suas atuações e estudos musicais, bem como gravações anteriores em grupo, foram profundamente importan-tes na formação da jovem cantora, que já na infância começava a ter uma sólida experiência, e que em breve lhe proporcionaria o início de uma bela carreira sólo.

O pai Dener com emoção ressaltou a impor-tância da união da família, agradeceu a Deus pelo mo-mento, pelo talento da filha, pela presença de todos e pelos apoios recebidos. A mãe Doramy emocionada comentou; “ Me sinto muito feliz, me sinto realizada como mãe. Meus filhos foram todos criados dentro dos princípios religiosos desde pequenos, eduquei-os desta forma nos caminhos do bem, assim pudemos ter a certeza de que quando crescessem jamais se desviariam dele.” Salientou ela.

O CD “Leva-me Além” foi produzido nos estúdios do Instituto Adventista de São Paulo, os ar-ranjos musicais estiveram a cargo do Maestro Sebastião Barbosa Júnior, participaram também da gravação a orquestra e coral do Instituto Adventista de São Paulo.

Da redação; Denis Maris

O evento aconteceu em alto estilo na noite da última quinta feira 12 nas dependências do Ca-sario com a presença de um bom público, familiares e amigos dos jovens músicos, e simpatizantes da música orquestrada e do eruditismo. O projeto leva a parceria do Criança Esperança da Rede Globo, tem o apoio da Secretaria Municipal de Promoção e Assistência Social, Secretaria Municipal de Edu-cação, Secretaria Municipal de Cultura, Instituto Ciranda, e do governo estadual através da SEDUC. A orquestra jovem composta de 40 músicos, apre-sentou também peças musicais populares dentre elas uma composição do rei do Baião Luiz Gonzaga.

Os talentosos músicos foram recebidos com muito carinho e um grande aplauso do público presente. O consagrado músico violoncelista Luiz Hernane Barros de Carvalho, teve a sua participa-ção especial e tocou “A canção dos pássaros” com-posição de Pablo Casals e “Prelúdio”composição do grande mestre Bach.

O músico tem uma trajetória artística invejável estudou em conservatório na Holanda

onde residiu durante 23 anos, em sua missão em Rondonópolis ele vem atuando como coordenador, e organizador da Orquestra Sinfônica Jovem.

Apoiadas pelo Instituto Ciranda 60 crian-ças cantaram e encantaram acompanhadas pela nossa orquestra, que teve como regente o maestro Murilo Alves.

Destacamos aqui os esforços do gerente do Centro Cultural José Sobrinho Maurílio Fagundes e sua equipe, do Secretario de Cultura Luciano Car-neiro e sua prestimosa equipe de colaboradores.

O prefeito Percival Muniz e a primeira dama Ana Carla prestigiaram o evento, e fizeram a outorga simbólica dos novos instrumentos musicais que estão a disposição dos trabalhos da orquestra. “Noite maravilhosa, estou muito feliz, a sociedade rondonopolitana veio aplaudir esse evento cultural, agradeço a presença de todos. Esse é um grande passo maravilhoso, uma conquista da nossa sociedade.” Salientou o prefeito

Reportagem: Denis Maris

Fotos: Valter Arantes