Lojista jul10

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Publicação mensal com informações referente ao comercio varejista do Rio de Janeiro

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Empresário LOJISTA 1julho 2010

SUMÁRIO

MENSAGEM DO PRESIDENTE

INVESTINDO NO CONSUMIDOR MASCULINO

PROJETOS PARA SUSBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

PRÊMIO PEQUENAS E MICRO EMPRESAS

DIA DO COMERCIANTE

MARATONA DA CIDADE DO RIO

VAREJO PLANEJA NATAL

LEIS E DECRETOS

TERMÔMETRO DE VENDAS

OBRIGAÇÕES DOS LOJISTAS

OPINIÃO

Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 3125-6667 - fax: (21) 2533-5094 e-mail: [email protected] - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues ; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa; Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Ricardo Beildeck; Diretor de Associativismo: Roland Khalil Gebara; Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 3125-6667 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - Cel: (21) 9263-5854 / 8860-5854 - [email protected]; Capa: Foto de Roberto Tostes com produtos cedidos pela Bagaggio, O Boticário e Mr. Fortune

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MENSAGEMD

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A inadimplência no varejo

A inadimplência é uma péssima questão no comércio lo-jista, especialmente para quem vende a crédito. Enquanto o débito cresce no papel, o lojista continua a pagar as des-pesas decorrentes ao débito, inclusive fornecedores e im-postos. Por outro lado, o inadimplente deixa de consumir, dada a sua situação de devedor. O comércio varejista é o que mais sofre com a inadimplência.

O Centro de Estudos do CDLRio promoveu a pesquisa “Perfil do Inadimplente”, que muito contribui para se com-preender o comportamento do devedor. Foram ouvidos 500 consumidores que procuraram os postos de atendimento do Serviço de Proteção ao Crédito do CDLRio para regula-rizar o nome. Dos entrevistados, 42,4% foram homens e 57,6%, mulheres.

Os entrevistados foram incluídos no cadastro por dívi-da contraída junto ao comércio, a empresas de cartão de crédito, a bancos e financeiras. Especificamente por débito, além de cartão de crédito e empréstimo pessoal, por terem comprado roupas e calçados, eletroeletrônicos e móveis, entre outros.

A pesquisa mostra que, ao assumirem o crédito, os con-sumidores informaram que o fizeram através de cartão de crédito, carnê, cartão de loja e por cheque. Estão no cadas-tro, há até um ano, 20,8%; há dois anos, 14,4%; há três anos, 16,8%; há quatro anos, 14,4%, e 16,8% há mais de quatro anos. Não informaram o tempo de atraso no pagamento da dívida, 11,2% dos entrevistados.

É de ressaltar que 46,4% dos consumidores ouvidos dis-seram que acertada a dívida, voltarão a comprar nos pró-ximos meses, principalmente roupas e calçados, eletrodo-mésticos, móveis, automóveis e restabelecer seus cartões de crédito.

A pesquisa confirma que a maioria dos inadimplentes foram vítimas do desemprego e, também, do descontrole dos gastos domésticos. O desemprego é uma situação, na maioria das vezes, que independe do trabalhador. Já o des-controle financeiro é uma questão de educação. Promover esta educação é tarefa da sociedade, principalmente através dos grupos sociais, a partir das escolas.

A boa notícia que o Centro de Estudos do CDLRio vem oferecendo nos últimos meses, é que, além da retomada do crescimento das vendas do comércio, o nível de inadim-plência vem caindo. No acumulado dos cinco primeiros me-ses deste ano, foi de menos 0,4% em relação ao mesmo pe-ríodo de 2009. Por sua vez, as dívidas quitadas cresceram 5,6% no mesmo período em referência.

Portanto, os empresários lojistas do Rio têm sempre uma boa proposta de renegociação dos débitos, através do Ser-viço de Proteção ao Crédito do CDLRio, colaborando, assim, com a redução da inadimplência no comércio.

Neste mês, no dia 16, comemora-se o Dia do Comercian-te. O Sindilojas-Rio, o CDLRio e a Associação Comercial do Rio de Janeiro vão comemorar a data no dia 14 de julho, no CDLRio, com painel comemorativo da data. Matéria sobre o Dia do Comerciante nas pg. 16 e 17.

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Aldo Carlos de Moura Gonçalves

Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

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Comércio investe no consumidor masculino

A mudança de comportamento dos homens nos últimos tempos fez aumentar a venda de produtos específicos em vários segmentos do varejo. A evolu-ção da sociedade trouxe esta mudança ao compor-tamento masculino fazendo com que os homens in-corporem hoje novos hábitos no seu estilo de vida. O fato da mulher não estar mais presente no dia a dia da casa e o aumento do número de homens sol-teiros e separados são alguns dos fatores que leva-ram o público masculino a mudar radicalmente os seus hábitos. Também a exigência da sociedade por uma aparência melhor é outra causa do crescimen-to do comércio voltado para a ala masculina. Por tudo isso, os homens passaram a ser mais vaidosos - sem nenhuma culpa - e acabaram por contribuir na criação de um novo nicho no varejo.

Atualmente, os lojistas dos mais diferentes segmentos oferecem inúmeras novidades, confir-

mando a tendência de aquecimen-to nas vendas de produtos voltados para os homens. Cada vez mais este público adere a produtos indispensá-veis em sua vida diária como cosmé-ticos, bolsas, mochilas, nécessaires e outros acessórios. Se antes eles até torciam o nariz para as mochilas e pastas com designs mais arrojados, agora, muitos não abrem mão destas peças para suas atividades rotineiras como o trabalho, faculdade e lazer. De olho neste mercado promissor, os fabricantes passaram a abastecer os varejistas com modelos que atendam não somente a bele-za, qualidade e acabamento, mas, também, que se adequam às tendências da moda e aos estilos individuais de cada homem.

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- Hoje há uma infinidade de opções para quem está antenado com as novi-dades. As mochilas têm tido grande aceitação por parte dos homens por oferecerem comodidade e conforto. Nos dias atuais, os homens não con-seguem mais estar em vários lugares diferentes sem os seus indispensá-veis notebooks e outros elementos necessários para a realização de suas tarefas. Em função dessa vida agitada, cheia de compromissos, o consumidor masculino vem mudando de hábi-tos, inclusive, deixando de lado a tradicional pasta, embora ainda seja grande a procura por

este tipo de produto - enfatiza Antonio Carlos Rodrigues, gerente da rede de malas e bolsas Bagaggio, filial Centro.

De acordo com Antonio Carlos, há inúme-ros modelos de mochilas para atender aos mais variados looks, desde os homens mais compor-tados, que usam terno e gravata, até os mais

“O consumidor masculino

vem mudando de hábitos”

Antonio Carlos Rodrigues,

da Bagaggio

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“Ficar experimentando

várias opções não é o perfil

do consumidor masculino”

Luciana de Almeida Amorim,

gerente de O Botícário

Com os homens cada vez mais vaidosos, o segmento de cosméticos para este público está em franca expansão. Os lançamentos vão desde perfumes, cremes e xampus (inclusive para ca-belos grisalhos), até hidratantes faciais, produ-tos para banho e de higiene íntima. O negócio vem se destacando bastante neste mercado e com tendência de se expandir cada vez mais. A grife O Boticário é uma dessas empresas. Desde 2007 a marca passou a investir no público mas-culino criando uma série de produtos específi-cos voltados exclusivamente para atender aos homens, em qualquer faixa de idade. Estrategi-camente a rede lançou a linha O Boticário Men, visando a suprir as necessidades diárias do ri-tual de beleza dos homens. Os itens foram de-senvolvidos com tecnologia de ponta para me-lhor aperfeiçoamento da textura, fragrâncias, embalagens e ingredientes elaborados especifi-camente para eles. Para fomentar mais ainda as vendas, O Boticário instituiu o “Dia do Homem”, comemorado em 15 de julho.

Luciana de Almeida Amorim, gerente de O Botícário, do Shopping Iguatemi, em Vila Isabel, entende que, para este tipo de público, a prati-cidade e objetividade na hora da venda devem dar o tom a qualquer relacionamento e comu-nicação, pois, em geral, o homem vai direto ao ponto. Segundo Luciana, ficar experimentan-do várias opções não é o perfil do consumidor masculino, pois, na maioria das vezes, ele vê, gosta e compra. Por isso, é fundamental, na avaliação da gerente, as lojas terem produtos diversificados que ofereçam soluções comple-tas e proporcionem sensação de bem-estar para este tipo de público.

- O homem é mais racional, pé no chão e me-nos emoção. Porém, estão cada vez mais vaido-sos e quando a vaidade vem junto de atenção especial, ele se deixa envolver. E se o homem se identificar com o vendedor e este souber trabalhar tal momento, a compra com certeza será concluída. O nosso objetivo é oferecer a esta clientela fragrâncias e outros produtos que tragam o elemento natural, representante dessa nova masculinidade. De fato, a sociedade evo-luiu fazendo com que os homens mudassem os seus conceitos. Muitas lojas que eram frequen-tadas pelo público feminino hoje estão sendo invadidas pelos homens.

Sabendo que o Brasil ocupa hoje a segunda posição no mercado mundial de cosméticos voltados para homens, Luciana argumenta que esta posição demonstra que os homens estão deixando de lado alguns conceitos mas-culinos e incorporando o uso de perfumes e cosméticos ao seu modo de vida, associando-os à boa aparência e aos cuidados com a higie-ne pessoal. A gerente lembra de estudo feito pela Associação Brasileira da Indústria de Hi-giene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, que aponta nos últimos cinco anos, o setor acu-mulou aumento de 93%. Há cerca de 10 anos, um a cada 100 homens usava algum tipo de cosmético para retardar o envelhecimento, e, hoje este número mudou para um a cada 15 homens.

casuais que abusam de camisetas, bermudas e calças compridas despojadas e nada formais. As partes internas das mochilas também des-pertam atenção dos homens na hora de esco-lher o modelo mais apropriado. Espaços para documentos, celular, carteira, chaves e cane-tas, além do indispensável notebook, são es-

senciais para melhor aproveitamento. Traba-lhando no varejo há 14 anos, Antonio Carlos acrescenta que, além das mochilas e as tradi-cionais pastas, os homens procuram por cintos e carteiras nas cores marrom, preto, havana e caramelo, com diferentes efeitos que podem dar mais personalidade a eles.

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Brincos, anéis, pulseiras, correntes e relógios, considerados Itens básicos de qualquer mulher, hoje também fazem parte do dia a dia do univer-so masculino. O sócio da rede de joalherias, Itaipu Presentes, Herculano do Vale Junior, concorda que a vaidade e a preocupação cada vez maior do consu-midor masculino com a aparência, o físico e a saúde, vêm causando mudanças nesse mercado. Com lojas no Shopping Tijuca, Barra Point, e duas de rua, uma na Tijuca e outra no Centro, Herculano observa que o homem costuma ser mais fiel aos produtos e mar-cas, e, quando se adapta, tem resistência de mudar. Em sua opinião, os homens em geral ficam mais ele-gantes quando usam jóias, porém, eles devem ter cuidado para “não pesar no visual.”

No varejo há mais de 20 anos, o lojista explica que a quantidade de peças que o homem costuma

usar depende do estilo de cada um. Os mais discretos, por exemplo, gostam de correntes finas, embaixo da camisa, enquanto os mais descontraídos preferem usar por cima da rou-pa correntes mais grossas, como as de prata que, atualmente, estão na moda, agradando em cheio os homens mais jovens. Para o só-cio da Itaipu, no entanto, o homem não deve exagerar no uso de jóias, pois a simplicidade, conforme ressalta, “na maioria das vezes, é mais bonita do que os excessos.” Mesmo as-

sim, Herculano se lembra de um cliente, um profes-sor de Educação Física, que aos 80 anos, incorporou ao seu estilo, usar vários brincos de argolas.

- Os homens podem usar anéis, correntes ou brincos, mas depende da ocasião e de sua perso-nalidade. Hoje o segmento de joalheria se voltou para o público masculino, atendendo a uma exi-gência da própria sociedade. Percebo que, antiga-mente, o homem não tinha necessidade de estar bonito, mas, nos dias atuais, isso é uma cobrança social. Embora seja lojista do ramo de jóias, acon-selho usar a tática do mínimo que é o máximo. Fica mais elegante. Quanto ao material, não existe uma preferência específica pelo ouro amarelo ou branco, ou a prata. Todos se adéquam ao perfil masculino - finaliza Herculano do Vale.

“É cada vez maior, a preocupação

do consumidor masculino

com a aparência”

Herculano do Vale Junior,

da Itaipu Presentes

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Empresário LOJISTA 5julho 2010

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EMMarinha homenageada pelos lojistas do Rio

Os 145 anos da vitoriosa Batalha Naval do Riachuelo, completados em 11 de junho último, foram lembrados durante o tradicional almoço promovido pelo CDLRio e Sindilojas-Rio em homenagem a Marinha do Brasil, no dia 14 de junho, na sede do CDLRio. A solenidade con-tou com as presenças de empresários, oficiais milita-res, representantes de associações de classe e diretores das duas entidades anfitriãs. Na ocasião, o comandante do 1º Distrito Naval, vice-almirante Carlos Augusto de Souza, agradeceu aos lojistas pela iniciativa e destacou a missão da Marinha em preparar e empregar o poder naval para o desenvolvimento e defesa da nossa Pátria. Em contrapartida, o presidente do CDLRio e do Sindilo-jas-Rio, Aldo Gonçalves, enalteceu os laços de amizade e respeito que unem a Marinha e o comércio do Rio.

- Pelo elevado grau de profissionalismo, o trabalho da Marinha merece aplausos. Sempre vislumbrando o futuro, a Marinha educa com sincero amor ao homem, devoção à Pátria e idealismo ao progresso. Dessa mes-ma forma, o comércio também tem como meta a inte-gração com a sociedade. É importante dar ênfase que o comércio é o setor que mais oferece emprego e, con-sequentemente, o que mais treina e desenvolve profis-sionais. Oferecemos trabalho direto a um incalculável número de trabalhadores comerciários e, ainda, pro-porcionamos a multiplicação dessa força de trabalho em um volume adicional de empregos indiretos quatro vezes maior - enfatizou orgulhoso, Aldo Gonçalves.

Feliz com a homenagem recebida, o comandante do 1º Distrito Naval aproveitou a ocasião para exaltar fei-tos importantes da Marinha Brasileira como o Programa de Reaparelhamento, que vem colocando o nosso País no cenário internacional, e o Programa de Desenvol-vimento de Submarinos - um passo largo, exigente de esforços, no qual se pretende construir um submarino de propulsão nuclear. Também falou sobre a Amazônia

Azul que abrange cerca de 4,5 milhões de quilômetros quadrados - uma área maior que a Amazônia Verde. É através dessa imensa área oceânica que o Brasil possui interesses importantes e distintos como o comércio ex-terior já que 95% dos produtos passam por esta vasta rede fluvial, movimentando mais de 40 portos brasilei-ros que lidam com importações e exportações.

Após o almoço, o presidente Aldo Gonçalves entre-gou ao comandante do 1º Distrito Naval, placa alusiva à solenidade. Em retribuiçao o vice-almirante Carlos Augusto agraciou o empresário com o livro “Brasil na Antártica, 25 Anos de História”. Encerrando o evento, foram entregues buquês de flores, numa homenagem do CDLRio e do Sindilojas-Rio às mulheres que atuam na Marinha.

O presidente Aldo Gonçalves, á dieita, de pé, destacou os laços de amizade entre a Marinha e os lojistas

O comandante do 1º Distrito Naval, vice-almirante Carlos Augusto de Souza, agradeceu a homenagem, oferecendo o livro “Antartica, 25 anos de História”

“É cada vez maior, a preocupação

do consumidor masculino

com a aparência”

Herculano do Vale Junior,

da Itaipu Presentes

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Empresário LOJISTA6

A Câmara Federal já conta com cinco projetos alterando o art. 13, inciso XIV alínea a) e parágrafo 5º da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezem-bro de 2006, que instituiu o Estatuto da Microem-presa (MEs) e da Empresa de Pequeno Porte (EPP), e que, aprovado, beneficiará pequenas e médias empresas em relação à questão da substituição tributária. O Deputado Otavio Leite (PSDB) foi o único representante do Estado do Rio de Janeiro a apresentar um dos projetos.

O Deputado Otavio Leite em sua justificativa na apresentação do projeto de Lei 7533/10, declara que o mesmo visa corrigir uma prática corrente adotada pelos estados em flagrante conflito com os objetivos do tratamento especial e favorecido pela Lei Federal.

Prosseguindo, declara que “É legítimo aos esta-dos, a fim de garantirem o recolhimento do im-posto de sua competência que o façam via regi-me de substituição tributária, contudo, devido à prerrogativa Constitucional referida, não podem os estados, por meio deste ardil, agravar a carga tributária das micro e pequenas empresas”.

Para o Deputado Otavio Leite, a forma como foi concebida, originalmente, na Lei Complementar nº 123, tem sido objeto pelos estados, para incluir uma gama de produtos que acabam inviabilizando o negócio do micro e pequeno empresário não só pela elevação do ICMS em até 11%, quando a alí-quota máxima das tabelas da LC 123, prevêem um imposto de 3,95%, mas também por sua incapaci-dade de concorrer com as grandes lojas.

NOS MUNICÍPIOS

O Deputado fluminense lembra que o mes-mo fato está ocorrendo em alguns municípios que introduziram a figura da antecipação e aplicam as

suas respectivas alíquotas que, quase sempre, é a máxima de 5%. O objetivo é que outro município, que não aquele da base do contribuinte, respeite a alíquota em que se encontra o ME e EPP, resguar-dando os casos tratados na Lei Complementar nº 116/03.

O custo tributário é repassado ao produto ou serviços. Em consequência, gerará uma elevação desses preços, produzindo uma receita bruta maior e que, dentro do regime, implica em mu-dança de faixa com a consequente elevação dos demais impostos, como IR, CSLL, Pis, Cofins e até a Previdência Social.

O projeto de lei em tela assegurará os objetivos de tratamento especial e favorecidos na Constitui-ção Federal, protegendo, assim, o micro e peque-no empresários dos descasos estaduais.

COLABORAÇÕES

O projeto de lei do Deputado Otavio Leite apre-sentado à Câmara de Deputados, em Brasília, é resultado dos estudos e do discernimento de importantes instituições da sociedade civil, que trabalham em prol de um direito tributário. Cola-boraram na elaboração do projeto, a Associação Comercial do Rio de Janeiro, presidida pelo em-presário José Luiz Alquéres, com a assistência dos presidentes de conselhos da ACRJ Marcia Arkake e Condorcet Rezende; o CDLRio e o Sindilojas-Rio, presidido pelo empresário Aldo Gonçalves; pelo Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro, presidido pela Sra. Diva Gesualdi; pelo Sindicato das Empresas de Serviços Contá-beis do Rio de Janeiro, presidido pelo Sr. Lindber-ger Augusto da Luz, e pela União dos Profissionais e Escritórios de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro, presidido pela Sra. Ana Lúcia Simas.

Substituição Tributária tem projetos beneficiando

micro e pequenas empresas

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Empresário LOJISTA 7julho 2010

O Projeto de Lei 7533/10, apresentado ao Congresso Nacional pelo Deputado Ota-vio Leite:

O Congresso Nacional decreta:

Art. 1º - Alterar o art. 13, inci-so XIV alínea a) e par. 5º da Lei nº 123 de 14 de dezembro de 2006, que passam a vigorar com as re-dações abaixo:

Art. 13.........XIV – ISS devido:a) Em relação aos serviços e condições lis-

tados no art. 3º da LC 116/03:Par. 5 – A diferença entre a alíquota interna

e interestadual de substituição tributária ou de que o contribuinte se acha obrigado por força

de antecipação de compras den-tro ou fora do estado, de que tratam as alíneas a, b, g e h do inciso XIII do par. 1º deste artigo, será calculada tomando-se por base as alíquotas do ICMS corres-pondentes das tabelas aplicáveis a faixa em que se encontram as pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional, no mês ante-rior ao da aquisição.

a) Nos casos de nova espé-cie entrar no regime de substi-

tuição tributária a alíquota a ser aplicada sobre os estoques existentes no último dia do mês anterior, será a mesma que a pessoa jurídica se encontrava no mês anterior ao da inclusão.

Art. 2º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

O Projeto de Lei – 7533/2010 - (Dep. Otavio Leite)

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NO

TAS

A tradicional reunião mensal da 13ª Área de

Integração de Segurança Pública (AISP) foi dia 29

de junho na sede do Sindilojas-Rio. Participaram

do evento representantes dos governos do Esta-

do e da Prefeitura do Rio, além de lideranças em-

presariais e de comunidades ligadas à iniciativa

privada e de vários órgãos públicos. Durante o

evento, o ex-subsecretário estadual de Governo

e coordenador geral da Lei Seca, Carlos Alberto

Lopes, fez um balanço minucioso, apontando os

resultados positivos alcançados nas operações

no Rio de Janeiro com o objetivo de reduzir o

número de mortes e de acidentes de trânsito

no Rio.

Ao final da reunião, foi apresentada a Chapa

Única para o período agosto/2010 a julho/2011

do Conselho Comunitário que integra a 13ª AISP.

Na foto, compondo a mesa de honra, o pales-

trante Carlos Alberto Lopes; o vice-presidente de

Relações Institucionais do Sindilojas-Rio, Roberto

Cury; a presidente da 13ª AISP, Maria João Gaio;

a subinspetora da Guarda Municipal, Iracema, e o

major Aristeu, representando o comandante do 13º

BPM, tenente coronel Xavier.

Lei Seca é tema de reunião da 13ª AISP

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Empresário LOJISTA 9julho 2010

Prêmio de

Competitividade

para Micro e

Pequenas Empresas

RESULTADOS A adoção do MGE faz com que as empresas obtenham:

1. Melhorias em processos e produtos;2. Redução de custos;3. Aumento na produtividade da empresa e o reconhecimento público;4. Maior flexibilidade frente às mudanças, e5. Melhores condições de atingir e manter um melhor desempenho.

PARTICIPAÇÃOO MPE Brasil é destinado às empresas que se enquadram nas seguintes características:

1. Receita bruta de até R$ 2.400.000,00, incluindo a soma dos orçamentos de filiais e matriz, segundo o Estatuto Nacional das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte;

2. Ter pelo menos um ano fiscal completo, ou seja, ter aberto a empresa até 31 de dezem bro de 2008;

3. Ter domicílio fiscal no Estado da respectiva inscrição;4. Comprovar regularidade fiscal e estatutária (caso seja selecionada para a etapa de

visitas).

INFORMAÇÕESInformações e inscrições através do tel. 0800 570 0800 ou pelo site www.premiompe.sebrae.com.br

INC

ENTI

VO

S

As micro e pequenas empresas que promovem o aumento da quali-

dade, da produtividade e da competitividade através da disseminação

de práticas de gestão podem participar do MPE Brasil – Prêmio de Com-

petitividade para Micro e Pequenas Empresas.

As empresas vencedoras recebem troféus, certificados e selos de

divulgação para serem aplicados em seus produtos/serviços e divul-

gação na mídia do Estado do Rio de Janeiro, conferindo-lhes mérito

e credibilidade. Todas os participantes receberão uma avaliação da

gestão de suas empresas e ficarão mais preparados para alcançar os

seus objetivos. Recebem, ainda, um relatório de avaliação baseado no

Modelo de Excelência da Gestão – MEG da Fundação Nacional da Qua-

lidade, adotado por inúmeras empresas, incluindo as já reconhecidas

como “classe mundial” e as que estão caminhando nessa direção.

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Empresário LOJISTA10

PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTE! Empresário Lojista respondeOs empresários lojistas, mesmo não

tendo empresa associada ao Sindilo-jas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A se-guir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Ge-rência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas.

Qual o prazo que o empregador tem para o pagamento das férias?

O pagamento das férias, do adicional de 1/3 constitucional e do abono pe-cuniário deverá ser feito até dois dias antes do início do período das férias. Neste momento, o empregado dará quitação do pagamento, em recibo, no qual deverão constar as datas de início e término do respectivo período.

Para a concessão do vale-transporte, existe distância mínima entre a resi-dência e o local de trabalho do empre-gado que deva ser observada pela em-presa?

A legislação vigente não condiciona a concessão do vale-transporte à existên-

cia de determinada distância entre a empresa e a residência do empregado, razão pela qual, independentemente dessa situação, persiste a obrigatorie-dade. Todavia, para fazer jus ao bene-fício, o empregado deve assinar o ter-mo “Solicitação de Vale-Transporte”, e, nesse documento, o empregado se obriga a relacionar os ônibus que são utilizados no trajeto e que se compro-mete a utilizar os vales, exclusivamen-te, para esse deslocamento. Os lojistas estão obrigados a pagar a Taxa de Publicidade?Sim. De acordo com o Código Tributá-rio do Município do Rio de Janeiro, art. 125, a Taxa de Autorização de Publici-dade tem como fato gerador o exercício regular, pelo Poder Público Municipal, de autorização, vigilância e fiscaliza-ção, visando a disciplinar a exploração de meios de publicidade ao ar livre ou em locais expostos ao público. Cumpre esclarecer que as empresas associadas ao Sindilojas-Rio estão isentas do paga-mento da renovação anual dos letreiros publicitários, decisão esta transitada em julgado nos autos do mandado de segurança n° 1991.001.037946 -7.

Qual deverá ser o procedimento da em-presa que desejar conceder férias cole-tivas a seus empregados?

A empresa deverá comunicar o órgão local do Ministério do Trabalho e Em-prego, com antecedência de 15 dias, enviando cópia da comunicação aos sindicato representativo da respectiva categoria profissional, e afixando cópia de aviso nos locais de trabalho.

Deverá ser realizada a homologação do contrato de trabalho se com o cômputo do aviso prévio indenizado resultar em mais de um ano de serviço?

Sim. O aviso prévio, mesmo indeniza-do, integra o tempo de serviço para to-dos os efeitos legais. Neste caso, se no cômputo do aviso prévio, mesmo inde-nizado, resultar em mais de um ano de serviço, é devida a assistência na resci-são do contrato de trabalho.

Até quando a empresa do setor comér-cio lojista pode conceder a folga ao em-pregado que trabalhar no feriado?

Conforme Convenção Coletiva de Traba-lho em dias de feriados, a empresa tem até 30 dias a contar da data do feriado para conceder a folga ao empregado.

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Empresário LOJISTA 11julho 2010

DÚVIDAS JURÍDICAS

Direção: J. Teotônio

Tel: (21) 2583-9797

A participação dos empregados nos lu-cros ou nos resultados da empresa in-corpora ao salário? Não. A participação nos lucros ou nos resultados da empresa está desvincu-lada da remuneração do trabalhador, conforme art. 7°, XI da Constituição Fe-deral. A participação nos lucros ou re-sultados deve ser objeto de negociação entre a empresa e seus empregados, mediante comissão escolhida pelas partes, integrada, também, por um re-presentante indicado pelo sindicato da respectiva categoria ou convenção ou acordo coletivo, de acordo com a Lei 10.101/00.O empregador pode descontar do em-pregado quebra de material utilizado para a realização do seu trabalho?Não. Ocorrendo quebra de material, não poderá se descontar do empre-gado, exceto se o mesmo se recusar a apresentar os objetos danificados ou se houver previsão contratual, de culpa comprovada do empregado, conforme Precedente Normativo nº 118 do TST.O que ocorre quando o empregador não concede o intervalo intrajornada (para repouso e alimentação) ao empregado?

Conforme dispõe o § 4° do art. 71 da CLT, quando o intervalo para repouso e alimentação não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de traba-lho.Se o cliente comparece na loja alegan-do que o produto está com defeito e que deseja trocá-lo naquele momento, a empresa está obrigada a efetuar esta troca de imediato?Não. Pelo art.18, § 1º, do Código de Defesa do Consumidor, a empresa não está obrigada a efetuar a troca. Caso o vício não seja sanado em 30 dias, pode-rá o consumidor exigir alternativamen-te e à sua escolha:- A substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condi-ções de uso, ou- A restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízos de eventuais perdas e danos, ou- O abatimento proporcional do preço.

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NOTÍCIAS A VAREJO

Pronto atendimento

em lojas

A tradicional rede Target está adotando capainhas

distribuídas em suas lojas nos Estados Unidos. O cliente

que não encontrar vendedor no setor que deseja, bastará

tocar a campainha para que, de imediato, apareça um ven-

dedor da seção. Seja no setor de vestuário ou em qualquer

outro, o cliente pode receber atendimento personalizado

em menos de um minuto.

A Target possui 1,7 mil lojas espalhadas por 49 es-

tados americanos. A primeira loja foi inaugurada em 1962,

em Roseville, Minnesota.

Magazine Luiza no Rio

O tradicional Magazine Luiza, com sede em São Paulo, está procurando área para construir a sua primeira megaloja

no Rio, de preferência na Barra da Tijuca.

Page 15: Lojista jul10

Empresário LOJISTA 13julho 2010

Novos shoppings no país

Até o final de 2010, o Brasil contará com mais

25 shoppings, passando a contar com 725 centros

de compras. Até o final de 2009, abrigavam 94.318

lojas, devendo chegar ao final de 2010, a 96.139 es-

tabelecimentos.

Atendimento de butique A C&A iniciou uma experiência em lojas de São

Paulo. Está transformando a tradicional maneira do consumidor, ele próprio, escolher o artigo que deseja, pelo sistema conhecido como de bu-tique. Agora, os produtos são encontrados com mais facilidades não só pela nova sistemática de disposição como pela assessoria prestada por funcionários. Como nas butiques, os vendedo-res, atualmente mais conhecidos como consul-tores, encarregam-se de buscar o que o cliente precisa, além de sugerir opções.

Page 16: Lojista jul10

Empresário LOJISTA14

LO

JIST

AS

Lojistas do segmento de tabacarias e produ-

tos similares estiveram reunidos no dia 18 de

junho, na sede do Sindilojas-Rio, para discuti-

rem questões importantes que estão provocan-

do uma série de problemas em suas atividades.

Entre os assuntos abordados, a fiscalização que

a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitá-

ria) vem realizando nos estabelecimentos, pres-

crevendo autos de infração ou apreendendo

mercadorias. A falta de informações em relação

às normas estabelecidas pela Anvisa que obriga

produtos de tabacarias fixarem selo de registro

do órgão para serem comercializados, foi uma

das principais reclamações dos lojistas do seg-

mento.

O encontro foi aberto pelo vice-presidente

de Associativismo e coordenador das Câmaras

Setoriais de Lojistas do Sindilojas-Rio, Pedro

Conti. Durante a reunião, os lojistas receberam

orientações e tiraram dúvidas com a advogada

tributarista do Núcleo de Despachantes do Sin-

dilojas-Rio, Ana Luiza Kneip Lopes Jacques.

Após debaterem as questões que mais afli-

gem atualmente o segmento, os presentes apro-

varam algumas ações que pretendem colocar

em prática o mais rápido possível. Entre elas,

elaborar uma carta, em parceria com o Sindilo-

jas-Rio, para ser enviada aos fabricantes e im-

portadores, solicitando que se adéquem às nor-

mas legais exigidas pela Anvisa. Os donos de

tabacarias entendem que assim poderão vender

suas mercadorias de forma segura, sem correr

riscos de sofrerem prejuízos em função da ação

rotineira dos fiscais.

A advogada tributarista do Sindilojas-Rio, Ana Luiza Kneip Lopes Jacques ladeada pelo vice-presidente de Associativismo do Sindilojas-Rio, Pedro Conti e o lojista Isaac Almeida

Lojistas de Tabacarias se

reúnem no Sindilojas-Rio

Page 17: Lojista jul10

Empresário LOJISTA 15julho 2010

Análise do Resultado Empresarial

O professor universitário Nelson Pereira da Costa lançou mais um li-

vro sobre administração de empresa. “Análise do Resultado Empresarial”

é o livro que oferece, principalmente, as ferramentas de análise corpora-

tiva. É editado pela Editora Ciência Moderna (www.lcm.com.br).

Segundo o autor, o livro objetiva mostrar que o gerente precisa ter ca-

pacidade de análise e avaliação que o permita estar diante do seu tempo

para não fracassar em seu trabalho. Para isso, precisará utilizar ferra-

mentas de gestão que indiquem o caminho a seguir.

O professor Nelson Pereira da Costa em seu livro aborda os capítulos

de forma compacta e objetiva, oferecendo fórmulas, exemplos, análises

e comparações, o que auxilia em muito o leitor de nível intermediário

da empresa ou mesmo o pequeno empresário, que quer dar tratamento

racional e lógico aos seus registros históricos, para avaliar se a empresa

está tendo problemas e como obter o feedback adequado para corrigir o

rumo dos negócios.

O livro apresenta de forma compacta e objetiva, os tópicos: Avaliação

e Desempenho, Indicadores de Gestão, Análise, Ferramentas de Análise,

Análise Patrimonial, Contas e Controles, Estudo de casos e Glossário.

Nelson da Costa tem grande experiência em administração e em ma-

gistério superior. É autor dos livros “Marketing para Empreendedores”,

“Comunicação Empresarial”, “Problemas Corporativos”, “Tempo: Apren-

da a Administrar” e “Biblioteca do Administrador Empreendedor”.

Seus endereços eletrônicos: blog Administração ao Alcance de Todos:

http/nelsonpecos.blogspot.com e o e-mail: [email protected]

LIV

RO

S

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*

*

*

Segundo o autor, o livro objetiva mostrar que o gerente

precisa ter capacidade de análise e avaliação“

Page 18: Lojista jul10

Empresário LOJISTA16

HIS

RIA

Visconde de Cayru,

Patrono do Comércio no Brasil

José da Silva Lisboa, primeiro Barão e Vis-conde de Cayru, considerado o Pa-trono do Comércio do País, nas-ceu em Salvador, Bahia, em 16 de julho de 1756, ha-vendo falecido no Rio, aos 79 anos, em 20 de agosto de 1835. Fez os prepa-ratórios na Bahia, desde os oito anos, estudando Filosofia, música e piano. Concluiu seus estudos em Lisboa, pois o Governo Por-tuguês não permitia univer-sidade na colônia. Ali seguiu os cursos jurídicos e filosóficos, a par-tir de 1774, formando-se em 1778.

Um dos primeiros economistas brasi-leiros, Visconde de Cayru se atualizava com as últimas teorias européias, como as de Adam Smith, que afirmava que um país só progride

se seus industriais e comerciantes dispõem do máximo de liberdade para ganhar dinheiro.

Logo após o desembarque de D. João no Brasil, Cayru pediu audi-

ência para lhe propor a abertura dos portos brasileiros ao comér-cio internacional, antes franque-ada apenas a Portugal. Apresen-tou, assim a D. João, Príncipe Regente, as vantagens da aber-tura dos portos brasileiros às

nações amigas de Portugal. Em conseqüência, foi editada a Carta

Régia de 24 de janeiro de 1808, que oficializou o ato.

Visconde de Cayru ocupou importan-tes funções no Governo do Brasil. Foi autor de diversos livros sobre economia e história, inclusive vários volumes de sua inacabada “História dos principais sucessos políticos do Império do Brasil”.

Page 19: Lojista jul10

Empresário LOJISTA 17julho 2010

CO

MÉR

CIO

HO

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O Dia do Comerciante no Brasil foi comemorado pela primeira vez em 1953. A iniciativa foi da Confederação Nacional do Co-mércio. A assembleia da Entida-de em fevereiro daquele ano, por unanimidade, aprovou a homena-gem. A data escolhida, 16 de ju-lho, por ser a do nascimento de José da Silva Lisboa, Visconde de Cayru, patrono do Comércio.

O deputado Ulysses Guimarães, de São Paulo, propôs à Câmara de Deputados o projeto de lei ins-tituindo o Dia do Comerciante, de acordo com a deliberação da CNC. O projeto se transformou em lei em novembro de 1953, em ato assinado pelo então Presiden-te da República Café Filho.

O Patrono do Comércio, José da Silva Lisboa, foi o Patriarca de nossa economia. Dentre as várias iniciativas em favor da economia do País, destacam-se duas: uma, a sua influência junto

ao príncipe regente Dom João VI para a expedição da carta regia que franqueava os portos nacio-nais à navegação estrangeira. A outra iniciativa foi a elaboração do primeiro Projeto de Código Comercial.

Estudiosos de questões de eco-nomia, sobre Visconde de Cayru escreveram:

“Para José da Silva Lisboa, a finalidade da economia pública é promover o bem-estar geral e, dentro dele, a relativa felicidade individual. Com esta teoria, ele difundiu princípios e conheci-mentos não somente estimulando e construindo ideias senão ainda influindo para soluções práticas. Condenando o exclusivismo de culturas, que leva à superabun-dância de um produto e à falta de outros, insistia pelo alargamento dos fundamentos econômicos do Brasil, na diversificação de sua produção.”

Há 57 anos comemora-se

o Dia do Comerciante

Comemoração do

Dia do Comerciante

O Dia do Comerciante, a transcorrer a 16 de julho, será comemorado pelo Sindilojas-Rio, CDLRio e Associação Comer-cial do Rio de Janeiro na 4ª feira, 14 de julho, com um painel sobre as “Perspectivas da Economia do Rio” e “Substituição Tributária”. O evento será no auditório do CDLRio, na Rua da Alfândega, 111, 1º andar, antecedido de café da manhã, a partir das 9 horas.

Os interessados em assistir o painel deverão confirmar presença através do tel.: 2506-1258, até o dia 13 de julho.

Page 20: Lojista jul10

Empresário LOJISTA18

Page 21: Lojista jul10

Empresário LOJISTA 19julho 2010

Aproveitando o clima de otimismo que en-volve os preparativos dos grandes eventos es-portivos previstos para os próximos anos no Rio de Janeiro, o empresário Aldo Gonçalves, presidente do Conselho Empresarial do Comér-cio de Bens e Serviços da Associação Comercial do Rio de Janeiro, recebeu no dia 16 de junho, na sede da ACRJ, o diretor de Desenvolvimen-to Comercial da Dream Factory Sports, Celso Schvartzer, que falou sobre a Maratona do Rio, este ano batizada de Maratona Caixa da Cidade do Rio de Janeiro. Durante a palestra, Schvart-zer enumerou várias ações que pretende colo-car em prática para transformar a tradicional maratona carioca em uma das maiores do mun-do nos próximos seis anos. Confiante, revelou que pretende consolidar a posição da maratona no Rio como o terceiro maior evento mais im-portante do calendário permanente da Cidade.

- A Maratona Caixa do Rio de Janeiro com certeza será um dos maiores eventos para a divulgação da nossa Cidade a nível nacional e internacional. O número de participantes vem crescendo acentuadamente já que quase do-brou nos últimos três anos. Queremos aumen-tar mais ainda esse número de maratonistas e sensibilizar a população sobre a importância do evento realizado aqui. A cada ano a Marato-na do Rio dá um grande passo para se conso-lidar entre as mais importantes do mundo, ao lado de Nova Iorque, Tóquio, Berlim e Londres – destacou Celso Schvartzer.

O vice-presidente da Riotur, José Carlos Sá, participou do evento e concordou com a ideia de investir na maratona em nossa Cidade, as-sim como desenvolver ações para que o povo incentive os atletas que participam da tradi-cional corrida. Segundo ele, é necessário criar mecanismos para atrair o turismo, inclusi-ve na baixa estação, e traçar estratégias para manter os visitantes por mais tempo no Rio de Janeiro. Presentes ainda ao encontro, o sócio da Dream Factory Sports, Eduardo Magalhães, e o ex-maratonista e atual diretor da Spiridon, João Traven, que falaram da importância de captar corredores do mundo inteiro e mobili-zar os segmentos econômicos de nossa Cidade para que a Maratona Caixa da Cidade do Rio de Janeiro seja a principal escolha dos maratonis-tas brasileiros.

A Maratona acontecerá no dia 18 de ju-lho e deverá reunir cerca de 18 mil pessoas, de acordo com cálculos dos organizadores. Além da prova principal, de 42 quilômetros, serão realizadas simultaneamente outras duas corridas como parte do evento: a Meia Maratona, de 21 quilômetros, e a Family Run, prova de seis quilômetros. A largada da Ma-ratona acontecerá na Praça do Pontal do Tim Maia, Recreio dos Bandeirantes. Já a Meia Ma-ratona terá início na Praia do Pepê, na Bar-ra, enquanto a Family Run será no Parque do Flamengo, cenário de chegada das três categorias.

TU

RIS

MOMaratona irá incentivar

a economia no Rio

O diretor da Spiridon, João Traven; o diretor da Dream Factory Sports, Celso Schvartzer, o presidente Aldo Gonçalves, o vice-presidente da Riotur, José Carlos Sá, e o diretor da Dream Factory Sports, Eduardo Magalhães

Page 22: Lojista jul10

Empresário LOJISTA20

Terminou a Copa do Mundo da África do Sul e os lojistas já começam a planejar as encomendas para o Natal. Os bons resultados de vendas dos dias das Mães e dos Namorados estão animando os empre-sários do comércio a fazerem pedidos que superem as vendas natalinas do ano passado. Experientes lo-jistas, embora com fé nas futuras vendas de fim de ano, consideram que só depois dos resultados das vendas dos dias dos Pais e das Crianças é que se pode ter uma previsão mais segura para o Natal. Para estes veteranos, as quatro grandes datas de vendas do comércio do Rio – dias das Mães, dos Na-morados, dos Pais e das Crianças – quando tiveram bons resultados, o Natal certamente será festivo para o comércio.

Dizem ainda os veteranos do varejo, que saber comprar é mais importante do que saber vender. Portanto, fazendo as encomendas com antecedên-cia não apenas garante-se a entrega do pedido, mas também dá tempo para negociar com os fornecedo-res, inclusive prazo de pagamento.

No planejamento de vendas para o Natal, há necessidade de preparar a campanha publicitária para as vendas.

Outra preocupação do lojista que deseja vender

bem no final do ano é pensar, com antecedência, na decoração da loja, inclusive para poder comprar, também com antecedência, o material para decora-ção.

E outra providência que não pode ser às vésperas do Natal, é preparar a equipe de vendas permanen-te, pois eles é que incentivarão o pessoal temporário a ser contratado. Inclusive pode-se pensar em trei-nar os permanentes através do Ivar – Instituto do Varejo, que tem equipe especializada de treinadores para vendas.

É importante, contudo, que a loja não seja um ar-quipélago, isto é, cada setor de compras, de publici-dade, de vendas, finanças, estoque não se constitua em ilhas e sem pontes de intercomunicação. Todos os setores devem formar um continente. Cada área da empresa deve se comunicar com as demais, para que o objetivo – vender mais no Natal - seja de toda a empresa.

VA

REJO

Varejo começa a planejaras encomendas para o Natal

Dizem ainda os veteranos do varejo, que saber comprar

é mais importante do que saber vender.“

Page 23: Lojista jul10

Empresário LOJISTA 21julho 2010

Alexandre Lima,advogado do CDLRio

Aos que pensavam que a nova lei regulado-

ra das locações iria inovar, e que as decisões

acerca de despejos seriam mais rápidas fica-

ram bastante decepcionados já que isso não

ocorreu.

Após seis meses da entrada em vigor da

nova legislação do inquilinato, locadores

de imóveis ainda sofrem com os locatários

inadimplentes. Sob o enfoque de que a nova

lei prometia acelerar os despejos dos maus

pagadores, esse objetivo não foi atingido.

Segundo fontes do mercado imobiliário,

a mudança mais esperada, a que determina

que os locatários inadimplentes desocupem

os imóveis em menos tempo, não pode ser

aplicada em todos os casos, já que o locador

deve, necessariamente, ingressar com de-

manda na Justiça, objetivando obter liminar

para que seu pedido seja aceito.

A partir daí é que se saberá se a legislação

nova será ou não aplicada pelo magistrado.

Isso porque não são todas as situações que

dão esse direito ao locador, já que a lei pre-

vê que a liminar seja solicitada apenas no

caso de o locador não ter pedido qualquer

garantia ao seu inquilino antes de alugar o

imóvel.

O que se tem é que nas locações hoje exis-

tentes os locadores se garantiram melhor e

não locam seus imóveis sem qualquer mo-

dalidade de fiança (fiador, seguro, depósito

caução...).

Na prática, o pro-

cedimento continua

o mesmo, os militan-

tes na área imobiliária

continuam informando

que legislação supos-

tamente nova não me-

lhorará de imediato, as

decisões tendem a me-

lhorar no futuro se os

procedimentos locatí-

cios se aperfeiçoarem

e a mentalidade de locadores e locatários

mudar, melhorando, assim, as relações do

mercado imobiliário que merecem essa nova

concepção.

DIREITO

Nas locações

hoje existentes,

os locadores se

garantiram melhor,

e não locam seus

imóveis sem

qualquer modalidade

de fiança

Nova lei do aluguel aindanão garante despejo rápido

de maus pagadores

Page 24: Lojista jul10

Empresário LOJISTA22

O consultor em qualidade de atendimento Igor Holovko no artigo “Bom atendimen-to”, publicado na revista SuperHiper, trata da questão da qualidade de atendimento nas lojas. Neste artigo, Igor Holovko oferece um questionário para que o lojista verifique se a sua loja está centrada no consumidor, isto é, se a qualidade do atendimento contribui para fidelizar clientes.

Responda às perguntas e pontue as respostas, seguindo os critérios abaixo:

0 – Não 1 – Pouco 2 – Moderadamente 3 – Intensamente

Resposta: Pontos

Sua empresa enfatiza com a excelência de atendimento através de todos os níveis hierárquicos?

Funcionários novos são imediata e calorosamente treinados nos compromissos com a excelência de atendimento?

Funcionários que têm contato com os clientes são periodicamente treinados e informados dos resultados nos compromissos de suas ações junto aos clientes?

Funcionários são reconhecidos, recompensados, celebrados pelo bom atendi-mento?

O ambiente de trabalho é de uma alegria contagiante?

Sua empresa busca intensamente conhecer as reclamações e as sugestões dos clientes?

O cliente não fica sem resposta e o retorno é dado rapidamente?

O perfil do cliente é periodicamente pesquisado?

Sua empresa pesquisa periodicamente o nível de satisfação dos funcionários e utiliza dados obtidos para o encaminhamento de soluções?

Os níveis gerenciais e de supervisão intermediária são estimulados e treinados no uso de técnicas que auxiliem suas equipes na busca da excelência de atendi-mento?Sua empresa é flexível para mudar políticas e normas gerais preestabelecidas no sentido de minimizar as insatisfações dos clientes?

Total de pontos

DIC

AS D

O V

AR

EJO

Como anda a qualidade de

atendimento em sua loja?

Page 25: Lojista jul10

Empresário LOJISTA 23julho 2010

Pontos Resultados

0 a 9 Sua empresa relega o atendimento para um segundo plano.Sua empresa precisa acordar!

10 a 20 Sua empresa tem um discurso com foco no cliente, mas na prática...É bom começar a praticar o que fala!

21 a 29

Sua empresa está se abrindo cada vez mais para o cliente. Continue avançando!

30 a 36 Sua empresa é o ponto de referência de atendimento. Parabéns!

Verifique se a sua loja está centrada no consumidor,se a qualidade do atendimento contribui para fidelizar clientes.

AVALIE OS RESULTADOS

Page 26: Lojista jul10

Empresário LOJISTA24

CO

NSU

MO

O Sindicato das Empre-

sas de Informática do Rio

de Janeiro (Seprorj) pro-

moveu no dia 1º de julho,

no auditório do CDLRio,

na Rua da Alfândega, 111,

1º andar, o 13º Fórum Se-

prorj: Rio Convergência

Digital. Durante o even-

to houve o lançamento

do Centro Experimental

de Conteúdos Interativos

Digitais (Cedid), cujo objetivo visa o desenvol-

vimento de tecnologias e a criação de conteúdos

para TV digital, no padrão brasileiro, bem como

dispositivos portáteis e IPTV. Na ocasião, também

houve debates com a temática da convergência. O

evento teve o apoio

do CDLRio.

Participaram do

evento, Luiz Anto-

nio Elias, secretário

executivo do Minis-

tério da Ciência e

Tecnologia; Jorge

Bittar, deputado fe-

deral, profa. Tere-

za Porto, secretária

estadual de Educa-

ção; empresário Aldo Gonçalves, presidente do

Sindilojas-Rio e do CDLRio; Benito Paret, presi-

dente do Seprorj; Evandro Peçanha, diretor do

Sebrae/RJ; Tito Ryff, coordenador da rede Rio

Convergência Digital.

Centro Experimental de

Conteúdos Interativos Digitais

JOÃO SERQUEIROSFaleceu no dia 1º de julho, aos 84 anos, o empresário João Serqueiros, fundador da Tele-Rio, em-

presa lojista que no dia 5 de julho, completou 56 anos, com 28 filiais no Estado do Rio de Janeiro. Serqueiros foi um empreendedor vitorioso. Português, veio para o Rio aos 19 anos, sempre traba-lhando na área comercial. Desde a fundação da Tele-Rio, manteve-se à frente da empresa, da escolha do local de novas lojas às providências de expansão. Sua preocupação constante era do crescimento da empresa ser em bases sólidas.

Seu sepultamento foi no Cemitério de São João Batista, presentes o presidente do CDLRio e do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves, demais dirigentes das duas entidades, além de parentes, funcioná-rios e empresários do varejo.

João Serqueiros era pai do também empresário Carlos Alberto Pereira de Serqueiros, diretor de

Administração do CDLRio.

HO

MEN

AG

EM

NO

TAS

Page 27: Lojista jul10

Empresário LOJISTA 25julho 2010

Valmir de Oliveira, gerente Administrativo/Financeiro do Sindilojas-Rio

Afinal, o que é bullying?

Na verdade, o bullying é

uma ação danosa que exterioriza

puro preconceito

RECURSOS HUMANOS

Bem, primeiramente vamos saber como se pronuncia esta palavra vinda do inglês: /bulin/. O passo seguinte será descobrir alguns dos seus significados: intimidação, amedrontamento, provocação, perseguição e humilhação.

Normalmente os autores acham que é ape-nas uma brincadeira inofensiva, mas não é bem assim. Aqueles que já fazem parte do bloco da terceira idade lembram muito bem dos tempos escolares. Aluno magro, era apelidado de “cavei-ra”, se fosse gordo, “baleia”, se fosse alto, “espa-nador da lua”, se fosse baixo, “nanico”, “pintor de roda pé” ou “anão de jardim”. O que usasse óculos, “quatro olho” (assim mesmo, erronea-mente no singular, para humilhar ao máximo). Coitado daquele que tivesse orelhas grandes: “orelha de abano” (também no singular, prova-velmente para dar mais ênfase) e por aí afora. Muitos desses alunos ficaram adultos e comple-xados.

Há uns 15 anos, professores, médicos e pes-quisadores vêm se aprofundando no assunto de forma mais dedicada, mas o bullying é tão velho quanto à lama do dilúvio. O problema é que atu-almente não há mais nenhuma nesga de infanti-lidade. Hoje é agressão mesmo, física e moral, até com o uso da alta tecnologia da informática, nos domínios da Internet.

Aparentemente, o bullying se inicia na escola. Ledo engano. Ele pode estar em qualquer lugar: na rua, na condução, no lar ou no trabalho.

Às vezes saímos de casa com determinada roupa e um grupo cisma conosco e começa a de-bochar nos desestabilizando completamente. O mesmo fenômeno pode ocorrer na condução. E quando no sacrossanto aconchego do seu lar, o pai, a mãe, o irmão, a irmã ou algum membro da família declara a plenos pulmões: - Este garoto é um burro! Não vai ser nada na vida!

Pronto, isso acaba com os sonhos de qualquer um.

E no trabalho? Ah, tranquilamente. Colegas que aprendem rápido as tarefas humilham ou-tros que não têm a mesma facilidade. Estamos cansados de ouvir relatos nesse sentido. E isso

marca, pois o colega humilhado sempre vai se adjetivar como menos qualificado.

Lembram do noticiário sobre suicídios ocor-ridos no Japão e na França em virtude de humi-lhações sofridas nas escolas e no trabalho? É o bullying marcando presença, causando depres-são, pavor e medo. E todos nós sabemos que o medo não é um bom educador. Ao contrário, passa longe.

O fato é que onde existe concentração de pes-soas, como escolas,

universidades, academias de ensino ou empresas, este comportamento desprezível se manifesta em função da comparação ou da competi-ção. Não deveria ser assim, mas infelizmente é.

O trote, por exemplo, é uma das formas mais violen-tas de bullying. Ora, houve até mortes. É uma insani-dade, porém os autores en-tendem ser uma brincadeira e a prática vai passando de geração a geração. Outra manifestação que os pesquisadores clas-sificam de perversa ao extremo é a fofoca, quem diria. Segundo eles, impressiona o estrago que um comentário maledicente pode causar, em ra-zão de a vítima não ter chance de defesa.

Na verdade, o bullying é uma ação danosa que exterioriza puro preconceito. Sendo comporta-mental, convém refletirmos sobre o nosso modo de agir, principalmente no ambiente de trabalho no qual passamos a maior parte do tempo convi-vendo com pessoas que pensam diferente a fim de não cairmos nem na armadilha dos autores e tampouco na das vítimas. Se nós aprendermos a respeitar as diferenças, haverá respeito mútuo e tudo se resolverá facilmente.

A sabedoria nordestina dá um passo à frente quando protesta:

- Pare de me aperrear. Não bula comigo!

Contato: [email protected]

Page 28: Lojista jul10

Empresário LOJISTA26

LEIS

E D

EC

RET

OS

LEGISLAÇÕES EM VIGOR

CADASTRO DE DADOS

PESSOAIS - Dispõe so-

bre a abertura e utili-

zação de Cadastro, fi-

cha, registro de dados

pessoais e de consumo

por concessionárias de

serviço público, estabe-

lecimentos comerciais e

empresas de telemarke-

ting. Lei nº 5.739, de 7

de junho de 2010. (DOE

de 08.6.2010).

NFS-e – NOTA CARIO-

CA - Altera dispositi-

vos da Resolução SMF

nº 2.617, de 17 de maio

de 2010, que dispõe

sobre procedimentos

relativos à Nota Fiscal

de Serviços Eletrônica

– NFS-e – NOTA CARIO-

CA e acrescenta códi-

gos de serviços à tabela

que constitui o Anexo 2

dessa Resolução. Res.

SMF nº 2.619, de 14 de

junho de 2010 (DOM de

15.6.2010).

NOTA FISCAL ELETRÔ-

NICA – NF-e - Altera o

Anexo Único do Protoco-

lo ICMS 42/09 que esta-

belece a obrigatorieda-

de da utilização da Nota

Fiscal Eletrônica (NF-e)

em substituição à Nota

Fiscal, modelo 1 ou 1-A,

pelo critério de CNAE e

operações com os desti-

natários que especifica.

Prot. ICMS nº 82 CON-

FAZ, de 26 de março de

(DOU DE 16/06/2010).

ICMS – SALDO CREDOR

ACUMULADO - Dispõe

sobre a utilização de

saldos credores acu-

mulados do ICMS para

liquidação de débitos

tributários do próprio

contribuinte ou de sua

transferência para ter-

ceiros, conforme previs-

to nos artigos 1.º e 2.º do

Decreto n.º 42.263/10.

Res. SEFAZ nº 298, de 27

de maio de 2010 (DOE

de 28.5.2010).

ICMS – CRÉDITO ACU-

MULADO - Dispõe so-

bre os procedimentos

a serem adotados pelos

contribuintes e pelas

repartições fazendárias

relativos à comprova-

ção dos créditos acu-

mulados a que se refe-

re à Lei nº 5.703/2010.

Res. SEFAZ nº 301, de 9

de junho de 2010 (DOE

de 10.6.2010).

BAIXA INSCRIÇÃO

CNPJ - Dispõe sobre a

baixa especial da inscri-

ção no Cadastro Nacio-

nal da Pessoa Jurídica

(CNPJ) de pessoas jurí-

dicas, nos termos dos

arts. 54 e 55 da Lei Nº

11.941, de 27 de maio

de 2009. Inst. Norm.

RFB nº 1.035, de 28 de

maio de 31.5.2010).

FUNCIONAMENTO CO-

OPERATIVA DE CRÉDI-

TO - Altera e consolida

as normas relativas à

constituição e ao fun-

cionamento de coope-

rativas de crédito. Res.

BACEN nº 3.859, de 27

de maio de 2010 (DOU

de 31.05.2010).

DCTF MENSAL - Aprova

o programa gerador e

as instruções para pre-

enchimento da Declara-

ção de Débitos e Crédi-

tos Tributários Federais

Mensal (DCTF Mensal)

na versão “DCTF Mensal

1.7”. Inst. Norm. RFB nº

1.038, de 7 de junho de

2010 (DOU de 8.6.2010).

DCTF SEMESTRAL -

Aprova o programa ge-

rador e as instruções

para preenchimento

da Declaração de Débi-

tos e Créditos Tributá-

rios Federais Semestral

(DCTF Semestral) na

versão “DCTF Semestral

1.5”. Inst. Norm. RFB nº

1.039, de 7 de junho de

2010 (DOU de 8.6.2010).

CPF - Dispõe sobre o

Cadastro de Pessoas

Físicas (CPF), e dá ou-

tras providências. Inst.

Norm, RFB nº 1.042, de

10 de junho de 2010

(DOU de 14.6.2010).

FATOR ACIDENTÁ-

RIO DE PREVENÇÃO

- Nova redação do Ane-

xo da Resolução MPS/

CNPS Nº 1.308, de 27

de maio de 2009. Res.

CNPS nº 1.316, de 31 de

maio de 2010 (DOU de

14.06.2010).

PIS-PASEP-COFINS - Ins-

titui procedimento es-

pecial de ressarcimento

de créditos de Contri-

buição para o PIS/PA-

SEP, de Contribuição

para o Financiamento

da Seguridade Social

(COFINS) e de Imposto

sobre Produtos Indus-

trializados (IPI) nas si-

tuações que especifica.

Port. MF nº 348, de 16

de junho de 2010 (DOU

de 17.6.2010).

IMPOSTO DE RENDA -

Altera a Instrução Nor-

mativa RFB nº 1022, de

5 de abril de 2010, que

dispõe sobre o imposto

sobre a renda incidente

sobre os rendimentos e

ganhos líquidos auferi-

dos nos mercados finan-

ceiro e de capitais. Inst.

Norm. RFB nº 1.043, de

15 de junho de 2010

(DOU de 16.6.2010).

IPI BEBIDAS - Regula-

menta a cobrança, fis-

calização, arrecadação

e administração do Im-

posto sobre Produtos

Industrializados - IPI.

Dec. nº 7.212, de 15 de

junho de 2010 (DOU de

16.6.2010).

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legis-lações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254.

Page 29: Lojista jul10

Empresário LOJISTA 27julho 2010

MOVIMENTO DE CHEQUES

GRÁFICOS DE CHEQUES - CDLRIO Segundo o registro de cadastro do LIG Cheque

do CDLRio, no mês de maio em relação ao mes-

mo mês do ano de 2009, a inadimplência, as dí-

vidas quitadas e as consultas aumentaram 1,2%,

9,8% e 17,2%, indicando que os clientes utiliza-

ram bastante o cheque nas suas compras.

No acumulado de janeiro/maio ano em compa-

ração com o mesmo período de 2009, a inadim-

plência, as dívidas quitadas e as consultas au-

mentaram, respectivamente, 1%, 8,6% e 9,2%.

Cheque

MAIO DE 2010 EM RELAÇÃO A MAIO DE 2009

PercentualCONSULTAS 17,2%

INADIMPLÊNCIA +1,2%

DÍVIDAS QUITADAS +9,8%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

MAI/10 - JUN/09 PercentualCONSULTAS +4,3%

INADIMPLÊNCIA +1,4%

DÍVIDAS QUITADAS +5,4%

MAI. DE 2010 EM RELAÇÃO A ABR. A DE 2010

PercentualCONSULTAS +13,9%

INADIMPLÊNCIA +3,8%

DÍVIDAS QUITADAS +0,5%

Procura por informações referentes aos produtos do CDLRio?Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito?

Então entre em contato com a Central de Relacionamento, atendimento Help Desk do CDLRio, no telefone

(21) 2506-5533, de segunda a sábado de 8:30 às 21h.

TER

MET

RO

DE V

EN

DA

S

JAN. A MAI. DE 2010 EM RELAÇÃO A JAN. A MAI. DE 2009

PercentualCONSULTAS +9,2%

INADIMPLÊNCIA +1,0%

DÍVIDAS QUITADAS +8,6%

Page 30: Lojista jul10

Empresário LOJISTA28

Caso sua empresa se interesse

em participar desta estatística, contate o

Centro de Estudos pelo telefone

(21) 2506.1234 e 2506.1254 ou

e-mail: [email protected].

Pesquisa Termômetro de Vendas do CDLRio mostra que as vendas a prazo aumentaram e a inadimplência caiu

As vendas do comércio lojista do Rio registra-ram um aumento de 11,9 % em maio em compara-ção com o mesmo mês de 2009, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgadas men-salmente pelo Centro de Estudos do CDLRio, que ouviu cerca de 750 estabelecimentos comerciais. No acumulado dos cinco meses (janeiro/maio), as vendas cresceram 14,7% em comparação com o mesmo período de 2009 e em relação ao mês de abril o aumento foi de 13,9 %.

“Além do quinto mês consecutivo de venda po-sitiva, outra boa notícia é que as dívidas quitadas (índice que mostra o número de consumidores que colocaram em dia suas compras atrasadas) aumentaram 7% e as consultas (item que indica o movimento do comércio) cresceram 13,3% em maio em relação ao mesmo mês do ano anterior”, diz Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio.

A pesquisa mostra que os indicadores de maio foram puxados principalmente pelo crescimen-to de 13,6% nas vendas do Ramo Mole (calçados, confecções, moda infantil e tecidos) e de 11,2% do Ramo Duro (móveis, eletrodomésticos, joias e óticas). A modalidade de pagamento mais utiliza-da pelos clientes foi à venda a prazo com mais 13,2 %, seguida da venda à vista com mais 10,1%.

Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, no Ramo Mole, (bens não duráveis) as lojas da Zona Norte ven-deram mais 15,4 %, as da Zona Sul mais 12,3% e as do Centro mais 11%. No Ramo Duro (bens duráveis), as lojas da Zona Norte faturaram mais 11,9%, as do Centro mais 11,7% e as da Zona Sul mais 9%.

Vendas do comércio lojista doRio voltam a crescer em maio

TER

MET

RO

DE V

EN

DA

S

MAIO 2010 / MAIO 2009

MAIO/10 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +11,95% +10,1% +13,2%

RAMO MOLE +11,6% +8,2% +18,2%

RAMO DURO +11,2% +10,9% +11,5%

MAIO 2010 / MAIO 2009 - Categorias

Ramo Mole Ramo Duro

Confecções +13,5% Eletro +11,3%

Calçados +14,5% Móveis +13,2%

Tecidos +5,9% Jóias +6,7%

Óticas +3,0%

BARÔMETRO: MÊS CORRENTE / MÊS ANTERIOR DO MESMO ANO

V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +13,9% +10,2% +17,2%

RAMO MOLE +5,6% +2,9% +8,0%

RAMO DURO +17,5% +13,6% +21,0%

MAIO 2010 / MAIO 2009 - Localização

Localização Ramo Mole Ramo Duro

CENTRO +11,0% +11,7%

NORTE +15,4% +11,9%

SUL +12,3% +9,0%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES (MAI/10 -JUN/09)

V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +12,6% +10,5% +13,8%

RAMO MOLE +11,6% +8,3% +12,8%

RAMO DURO +13,0% +11,0% +14,1%

ACUMULADA DO ANO JAN-MAI 2010 / JAN-MAI 2009

JAN-MAI 2010 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +14,7% +13,4% +15,8%

RAMO MOLE +10,9% +9,9% +11,9%

RAMO DURO +16,1% +14,9% +17,1%

Page 31: Lojista jul10

Empresário LOJISTA 29julho 2010

Mas o número de consumidores que quitaram

suas dívidas aumentou 7%

A inadimplência no comércio lojista da Cidade

do Rio de Janeiro caiu 0,9% em maio em relação ao

mesmo mês do ano passado, de acordo com os regis-

tros do Serviço de Proteção ao Crédito do CDL-Rio.

Acumulado dos cinco meses do ano (janeiro/maio),

a inadimplência diminuiu 0,4% em relação ao mesmo

período de 2009. Comparando-se maio com o mês

anterior (abril) a inadimplência caiu 2,6%.

A boa notícia para o comércio varejista da cidade

é que as dívidas quitadas (índice que mostra o nú-

mero de consumidores que colocaram em dia suas

compras atrasadas) aumentaram 7% e as consultas

ao Serviço de Proteção ao Crédito (item que indica o

movimento do comércio) cresceram 13,3% em maio

em relação ao mesmo mês do ano anterior, refletin-

do as boas vendas do Dia das Mães. No acumulado

(janeiro/maio), as dívidas quitadas e as consultas au-

mentaram, respectivamente, 5,6% e 5,9%.

GRÁFICOS CDLRIO

Inadimplência no comércio do Rio diminuiu em maio T

ER

MET

RO

DE V

EN

DA

S

MAIO DE 2010 EM RELAÇÃO A MAIO DE 2009

PercentualCONSULTAS +13,3%

INADIMPLÊNCIA – 0,9%

DÍVIDAS QUITADAS +7,0%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

MAI/10 - JUN/09 PercentualCONSULTAS – 1,2%

INADIMPLÊNCIA +0,9%

DÍVIDAS QUITADAS +4,9%

MAI. DE 2010 EM RELAÇÃO A ABR. DE 2010

PercentualCONSULTAS +16,8%

INADIMPLÊNCIA – 2,6%

DÍVIDAS QUITADAS +13,7%

Movimento do Serviço de

Proteção ao Crédito - CDLRIO

JAN. A MAI. DE 2010 EM RELAÇÃO A JAN. A MAI. DE 2009

PercentualCONSULTAS +5,9%

INADIMPLÊNCIA – 0,4%

DÍVIDAS QUITADAS +5,6%

Page 32: Lojista jul10

Empresário LOJISTA30

> GIA/ICMS - 08/2010

Último número da raizdo CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entregareferente ao mês 07/2010

1 11/08

2 12/08

3 13/08

4, 5 e 6 16/08

7 17/08

8 18/08

9 19/08

0 20/08

Obrigações dos lojistas para agosto/2010

02/08 - DCT

Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresen-tando-o à CEF, para efetuar o ca-dastramento.

04/08 – ISS

Recolhimento do imposto re-ferente ao mês anterior, para empresas com faturamento médio mensal igual ou superior a R$ 968.705,62 (grupo 1)

05/08 – ICMS

Pagamento do imposto pelos con-tribuintes relacionados no anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês an-terior.

06/08 – FGTS

Efetuar o depósito corresponden-te ao mês anterior.

06/08 – CAGED

Cadastro de Empregados. Reme-ter via Internet através do pro-grama ACI, informando sobre admissões, desligamentos e trans-ferências de funcionários ocorri-dos no mês anterior.

06/08 – ISS

Recolhimento referente ao mês anterior pelos contribuintes submetidos ao regime de apuração mensal, por serviços prestados, retenção de terceiros ou substituição tributária (inclusive, empresas localizadas fora do município, e sociedades uniprofissionais e pessoas físicas e equiparadas a empresa), exceto os que tenham prazo específico (grupo 2).

06/08 – DACON – Mensal

Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de maio/2010.

10/08 – ICMS

Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

13/08 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de julho/2010 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

20/08 – SUPER SIMPLES/SIMPLES NACIONAL

Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (julho/2010)

*20/08 – INSS

Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

20/08 – DCTF – Mensal

Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de ju-nho/2010.

*25/08 - COFINS

Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tribu-tadas no lucro real. *(Prorrogado

o prazo para o dia 25 pela Medi-da Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08).

*25/08 - COFINS

Recolher 7,6% para empresas tri-butadas no lucro real. *(Prorroga-do o prazo para o dia 25 pela Me-dida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

*25/08 - PIS

Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

31/08 - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL EMPREGADOS

Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação.

31/08 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocor-ridos na 1ª quinzena do mês de julho/2010 (Retenção de contri-buições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL).

31/08 – IR/PJ

Empresas devem efetuar o reco-lhimento do tributo incidente so-bre o período de apuração do mês anterior.

31/08 – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitra-do, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o perío-do de apuração do mês anterior.

ÍND

ICES

> SALÁRIO FAMÍLIA

Remuneração Valor da Quota - R$

Até R$ 531,12 27,24

De R$ 531,13 até R$ 798,30 19,19

Acima de R$ 798,31 Sem direito

Este benefício é pago por filho de qualquer condição ou a ele equiparado, até 14 anos, ou inválidado com qualquer idade. A Previdência reembolsa as empresas

(Portaria Interministerial nº 350, de 30 de dezembro de 2009)

> Calendário de IPTU 2010

Final de Inscrição 7ª Cota

0 e 1 05/08

2 e 3 05/08

4 e 5 05/08

6 e 7 06/08

8 e 9 06/08

Page 33: Lojista jul10

Empresário LOJISTA 31julho 2010

ÍND

ICES

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto de Renda de Pessoa Física para o exercício de 2010, ano-calendário de 2009.

Base de Cáculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a Deduzir do

imposto em R$

Até 1.434,59 - -

De 1.434,60 a R$ 2.150,00 7,5 107,59

De 2.150,01 a R$ 2.866,70 15 268,84

De 2.866,71 a R$ 3.582,00 22,5 483,84

Acima de R$ 3.582,00 27,5 662,94

Ano-calendário Quantia a deduzir, por dependente, em R$

2009 144,20

> Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de * 1º de Janeiro de 2010

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até 1.024,97 8,00

De 1.024,98 até 1.708,27 9,00

De 1.708,28 até 3.416,54 11,00

Com o advento da Medida Provisória nº 83 de 12/12/2002 e a conversão desta, na Lei nº 10.666 de 08 de maio de 2003, bem como da Instrução Normativa nº 87 de 27/03/2003, FICA EXTINTA a escala de salários-base, a partir da competência ABRIL de 2003, sendo aplicável apenas para pagamentos de contribuição em atraso.

A partir da competência abril/2007, para os segurados contribuinte individual e facultativo o valor da contribuição deverá ser de 11% para quem recebe até um salário mínimo e de 20% para quem recebe acima do salário-base (mínimo), caso não preste serviço a empresa(s), que poderá va12/01ite mínimo ao limite máximo do salário de contribuição (LC 123, de 14/12/2006).

Portaria nº 350, de 30 de dezembro de 2010

> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir até 1º de janeiro de 2010.

Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS)Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento

ao INSS (%)

510,00 (valor mínimo) 11

De 510,01 (valor mínimo) até 3.416,54(valor máximo) 20

A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo é de vinte por cento (20%) sobre o salário-de-contribuição, respeitados os limites míni-mo e máximo deste. Aos optantes pelo Plano Simplificado de Previdência Social, a alíquota é de onze por cento (11%), observados os critérios abaixo.

Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS) - Desde a competência abril/2007, podem contribuir com 11% sobre o valor do salário-mínimo os seguintes segura-dos: contribuintes individuais que trabalham por conta própria (antigo autônomo), segurados facultativos e empresários ou sócios de empresa cuja receita bruta anual seja de até R$ 36.000,00. Tal opção implica exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição (LC 123, de 14/12/2006).

A opção para contribuir com 11% decorre automaticamente do recolhimento da contribuição em código de pagamento específico a ser informado na Guia da Previdência Social. Além disso, não é vitalícia, o que significa que aqueles que optarem pelo plano simplificado podem, a qualquer tempo, voltar a contribuir com 20%, bastando alterar o código de pagamento na GPS.

SIMPLES NACIONAL PERCENTUAISAPLICADOS

Enquadramento

Receita Bruta Acumulada nos12 meses anteriores

(R$)

ANEX

O I

Com

érci

o

ANEX

O II

Indú

stria

ANEX

O II

ISe

rviç

o (I)

ANEX

O IV

Serv

iço

(II)

ANEX

O V

Serv

iço

(III)

Microempresa Até R$ 120.000,00 4,00% 4,50% 6,00% 4,50% 4,00%

De R$ 120.000,01 a R$ 240.000,00 5,47% 5,97% 8,21% 6,54% 4,48%

De R$ 240.000,01 a R$ 360.000,00 6,84% 7,34% 10,26% 7,70% 4,96%

De R$ 360.000,01 a R$ 480.000,00 7,54% 8,04% 11,31% 8,49% 5,44%

De R$ 480.000,01 a R$ 600.000,00 7,60% 8,10% 11,40% 8,97% 5,92%

De R$ 600.000,01 a R$ 720.000,00 8,28% 8,78% 12,42% 9,78% 6,40%

De R$ 720.000,01 a R$ 840.000,00 8,36% 8,86% 12,54% 10,26% 6,88%

De R$ 840.000,01 a R$ 960.000,00 8,45% 8,95% 12,68% 10,76% 7,36%

De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00 9,03% 9,53% 13,55% 11,51% 7,84%

De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00 9,12% 9,62% 13,68% 12,00% 8,32%

Empresa de Pequeno

Porte

De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00 9,95% 10,45% 14,93% 12,80% 8,80%

De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00 10,04% 10,54% 15,06% 13,25% 9,28%

De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00 10,13% 10,63% 15,20% 13,70% 9,76%

De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00 10,23% 10,73% 15,35% 14,15% 10,24%

De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00 10,32% 10,82% 15,48% 14,60% 10,72%

De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00 11,23% 11,73% 16,85% 15,05% 11,20%

De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00 11,32% 11,82% 16,98% 15,50% 11,68%

De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00 11,42% 11,92% 17,13% 15,95% 12,16%

De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00 11,51% 12,01% 17,27% 16,40% 12,64%

De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% 13,50%

Ref.: Lei Complementar n° 123/2006

> PISOS E BENEFÍCIOS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO 2010

Contrato de experiência (máximo: 90 dias) R$ 510,00

Pisos Salariais: 1ª faixa 2ª faixa

R$ 576,00R$ 585,00

Operador de Telemarketing R$ 590,00

Garantia mínima de comissionista R$ 660,00

Ajuda de custo a comissionista R$ 23,00

Quebra da caixa R$ 26,00

Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h R$ 8,50

Jantar, após 18:30h R$ 8,50

Benefício social familiar - empregador R$ 4,50

empregado R$ 0,50

As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar) em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados.

> Calendário de Licenciamento Anual - 2010

Finais de Placa Período para o licenciamento

0 até 30/04/2010

1 até 31/05/2010

2 até 30/06/2010

3 até 31/07/2010

4 até 31/08/2010

5 até 30/09/2010

6 e 7 até 31/10/2010

8 e 9 até 30/11/2010

> PISOS SALARIAIS

Salário Mínimo Nacional R$ 510,00

Pisos Regionais do Estado do Rio (Lei 5357, de 13.12.08)Faixa 1 (trabalhadores do setor agrícola) R$ 553,31

Faixa 2 (domésticas, serventes...) R$ 581,88

Faixa 3 (serviços adm., operação de máquinas...) R$ 603,31

Faixa 4 (construção civil, despachantes, garçons...) R$ 624,73Faixa 5 (encanadores, soldadores, chapeadores...) R$ 646,12Faixa 6 (frentistas, profissionais de call center...) R$ 665,77

Faixa 7 (serviços de contabilidade e nível técnico) R$ 782,93

Faixa 8 (docentes de 1º grau 40 horas e técnicos) R$ 1.081,54

Faixa 9 (advogados e contadores) R$ 1.484,58

Obs. Os empregados que têm piso salarial definido em Lei Federal, convenção ou acordo coletivo ficam excluídos dos efeitos da Lei dos Pisos Salariais no Estado do Rio de Janeiro, como ocorre com os comerciários do Rio.

Page 34: Lojista jul10

Empresário LOJISTA32

Ubaldo Pompeu,superintendente operacional do CDLRio

OPINIÃO

Uma recente pesquisa mundial da Nielsen, que anali-sou o uso da internet durante o mês de abril deste ano, aponta que 22% do tempo gasto na web é utilizado nas redes sociais. O mais interessante é que no Brasil, este índice é maior ainda. Nada menos que 86% das pessoas que utilizam a Internet no Brasil, acessam alguma rede social. 75% das pessoas, quando estão utilizando a in-ternet, visitam algum blog ou rede social.

O serviço Youtube, onde qualquer um pode postar vídeos na internet, atingiu a impressionante marca

mundial de dois bilhões de vídeos por dia. Apesar de hoje qualquer criança saber que quando se quer achar alguma coisa na internet “é só procurar no Google”, tor-nando este serviço o mais visitado do mundo, até eles estão com sua hegemonia de “mais acessado” ame-açada pelas redes sociais. Serviços de redes sociais

são os que mais crescem e serão, até o final deste ano, os mais acessados em todo mundo.

Agora que ficou claro a força das redes sociais, cabe a pergunta: Minha empresa tem como se aproveitar disso tudo? A resposta é um enorme SIM. E, mais do que um enorme sim, um maior ainda DEVE! Nos próxi-mos anos este será o principal campo de interação com

o mercado. Entretanto é preciso compreender que este tipo de meio de comunicação não é, de forma alguma, uma mídia tradicional. Ali, você terá que, obrigatoria-mente, estabelecer um diálogo aberto e franco com o seu consumidor e sobre o qual você não tem nenhum controle. Ali, você fala e é ouvido. Mas também falam de você ou para você e esperam que você os ouça e aja. O Boticário, por exemplo, pesquisa as redes sociais e identifica pessoas que falam de sua marca ou possuem dúvidas sobre beleza. Logo após, consultores entram em ação fornecendo dicas de beleza e indicando pro-dutos da marca para estas pessoas. Sua empresa tam-bém pode pensar em criar um canal no Youtube e exi-bir vídeos de demonstrações de uso de seus produtos, como combinar roupas de suas lojas ou tantas outras ideias. E isso é somente uma possibilidade.

Empresas podem fazer uso das redes sociais para pensar um novo produto ou serviço e obter a colabora-ção de milhares de pessoas. Essa diversidade de pen-samentos irá lhes proporcionar um material riquíssimo para sua tomada de decisão.

Você pode ter chegado ao final deste texto e conti-nuar achando que não precisa de nada disso, mas te-nha uma certeza: de uma forma ou de outra as pessoas vão falar bem ou mal de sua empresa, utilizando-se do poder das redes sociais. Participar de forma relevante deste processo irá permitir ter o mínimo de interação com essas pessoas. E é bom lembrar que essas pessoas são os seus consumidores.

Nada menos que

86% das pessoas que

utilizam a Internet

no Brasil, acessam

alguma rede social

Brasil é o país que mais utiliza as redes sociais na

internet. E eu com isso?

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Empresário LOJISTA 33julho 2010

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