Lojista maio 08

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Publicação com informações referentes ao comércio varejista do Rio de Janeiro

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Empresário LOJISTA 1maio 2008

SUMÁRIO

MENSAGEM DO PRESIDENTEREPORTAGEM DE CAPARIO EXPO LOJAS 2008VITRINE DE NOTÍCIASVAREJOMÃE LOJISTA 2008RECURSOS HUMANOSFISCO-TRIBUTÁRIOXXIV ENCONTRO NACIONALHISTÓRIAADMINISTRAÇÃOLEIS E DECRETOSDESEMPREGO E INADIMPLÊNCIATERMÔMETRO DE VENDASÍNDICESOPINIÃO

Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 3125-6667 - fax: (21) 2533-5094 e-mail: [email protected] - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues ; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Roland Khalil Gebara; Diretor-Financeiro: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Roberto Soares Chamma; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 3125-6667 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - Cel: (21) 9263-5854 - [email protected]; Capa: Ilustração digital - Roberto Tostes

EXPEDIENTE

MENSAGEM DOPRESID

ENTE

A Importância dos Encontros

Pela terceira vez em 25 anos, o Sindilojas-Rio pro-moverá o Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio. No evento deste ano, nos dias 16 a 18 de abril, em Guarapari, Espírito Santo, foi homologada a escolha do Rio para sediar o XXV Encontro Nacional de Sindica-tos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, em maio de 2009.

Os encontros foram iniciados em agosto de 1984, por iniciativa do presidente Mozart Amaral, do Sindilo-jas-Rio. Esta primeira reunião com o título de Encontro Nacional de Sindicatos Lojistas teve por eixo técnico, a administração de sindicatos lojistas. Com o decorrer dos anos, seu título foi sendo modificado, chegando, a partir de 2007, a ser denominado de Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.

O Sindilojas-Rio tem investido nesses encontros, par-ticipando de todos. Isto porque reconhece sua importân-cia na troca de conhecimentos e de experiências em ges-tão de sindicatos patronais do comércio, à semelhança de eventos de diversas categorias profissionais.

A cada reunião, os dirigentes sindicais aumentam sua rede de relacionamentos, possibilitando a constante as-sessoria/consultoria entre as entidades. Muitas vezes questões de interesse das categorias econômicas são so-lucionadas na troca de informações e de orientações.

O investimento na participação dos encontros é re-embolsado pela qualidade de gestão em administração sindical, contribuindo para a excelência da qualidade e competência do atendimento e serviços prestados às empresas associadas.

O Rio tem a fama de ser o maior em diversos setores. O Maracanã continua sendo o maior; a Floresta da Tijuca é considerada a maior floresta urbana; o Parque do Fla-mengo tornou-se o maior parque urbano. A lista poderia continuar, inclusive com o título de cidade com o maior número de feriados. Isto é, além dos feriados nacionais e dos estaduais e municipais, temos mais dois: o de São Jorge, no dia 23 de abril, e o da Raça Negra ou do Zumbi, no dia 20 de novembro.

Vamos fazer votos para que tanto os vereadores do Rio como os deputados fluminenses parem de criar fe-riados, preocupando-se mais em apoiar iniciativas que contribuam para o desenvolvimento socioeconômico do

Rio e do Estado do Rio de Janeiro

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Aldo Carlos de Moura GonçalvesPresidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

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Para o consultor André Valle, professor de Co-mércio Eletrônico e Tecnologia da Informação da Fundação Getúlio Vargas, o comércio eletrônico no Brasil já é uma realidade e chegou a tal ponto que “não tem mais volta”. Ou seja, a única saída é acompanhar essa mudança.

– As vendas através da internet já respondem por 4% do total aqui no Brasil e cresce em 50% a cada ano, um número altamente expressivo se le-varmos em consideração que nos Estados Unidos as vendas on line correspondem a 10%.

Mas ao mesmo tempo em que o crescimento do comércio eletrônico aponta para o fim de determi-nadas atividades, como livrarias, lojas de CDs, de filmes para fotografias, entre outras, André Valle vislumbra grandes possibilidades de ganhos para os lojistas que souberem explorar esta nova e re-volucionária ferramenta de venda. O consultor faz um alerta, porém, às pessoas que pensam que o varejo virtual veio para substituir o varejo físico. Em sua opinião, o comércio eletrônico será sempre um importante aliado para vender mais.

– O comércio físico nunca acabará, pois o ho-mem é um ser social. Embora o varejo virtual traga para o consumidor economia de tempo e mais pra-ticidade, as pessoas gostam e sentem necessidade

REPORTAGEM DE CAPA

Estamos num mundo globalizado, onde as

informações nos chegam em grandes volu-

mes e as coisas acontecem com uma incrí-

vel rapidez, nos obrigando a correr para

não sermos “atropelados” pela moderni-

dade. Desse modo, mais do que dinheiro

(como se dizia antigamente) o tempo pas-

sou também a ser matéria-prima para o

desenvolvimento de qualquer trabalho.

Por tudo isso, o comércio eletrônico está

deixando de ser um “bicho de sete cabe-

ças”, tanto para os lojistas quanto para os

consumidores, que, sem se importar com

os “contras” apontados pelos que ainda

duvidam de seu sucesso, vem crescendo

assustadoramente a cada dia.

São inúmeros os fatores que estão con-

tribuindo para esse crescimento: o bai-

xo custo de se montar uma loja virtual,

a facilidade dos clientes em potencial de

conhecerem os produtos sem precisar se

deslocarem de onde estão, a queda de

preço das mercadorias. Outro item impor-

tante responsável por esta realidade que

estamos vivendo, está relacionado à faci-

lidade de pagamento e a redução dos pre-

ços dos microcomputadores, facilitando o

acesso cada vez maior de pessoas à inter-

net, além, é claro, do desenvolvimento de

novos softwares que garantem seguran-

ça quase total nas vendas on line. Não é

por acaso, portanto, que a cada dia novos

lojistas estão aderindo a essa nova ferra-

menta para alavancar suas vendas.

André Valle, professor da FGV

“O comércio físico nunca acabará,

pois o homem é um ser social”

Crescem as vendas das lojas virtuais

“O comércio físico nunca acabará,

pois o homem é um ser social”

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“O comércio físico nunca acabará,

pois o homem é um ser social”de ter contato com o mundo exterior. Fazer com-pras é um ato social que possibilita esse contato – observa André Valle.

O consultor destaca um dado curioso em rela-ção ao comércio virtual. Segundo ele, muita gen-te usa a internet não para comprar, mas para co-nhecer melhor o produto que pretende adquirir e, desse modo, graças as informações obtidas, esses consumidores chegam nas lojas sabendo exata-mente o que querem e, em muitos casos, conhe-cendo mais do produto que o próprio vendedor.

- Trata-se de uma outra forma de utilização do comércio virtual, comprovando o hábito de con-sultar a internet quando se quer comprar algu-ma coisa vem se tornando uma rotina entre nós - acrescenta.

André Valle aponta também como um dos fa-tores de crescimento do comércio eletrônico a modernização da logística. Ele lembra que, antiga-mente, um produto levava até duas semanas para ser entregue, mas hoje, em muitos casos, depen-dendo da hora que é feita a compra, alguns produ-tos são entregues no mesmo dia, como já acontece em São Paulo. O professor da FGV destaca tam-bém que entre outras vantagens do comércio ele-trônico está a possibilidade do lojista ter em sua loja física um catálogo eletrônico dos produtos à venda, dando ao cliente a opção de comprar algo que ele não encontrou na loja, mas que tem em seu estoque para compras online.

Com relação ao crescimento do comércio ele-trônico no Brasil, André Valle acredita que ele só não é maior em razão de alguns fatores como em segmentos de calçados e vestuário devido à falta de uma padronização nos tamanhos, o que não ocorre nos Estados Unidos e na Europa.

– Diferentemente dos Estados Unidos, onde um M que representa tamanho médio é o mesmo in-dependente do fabricante, assim como as nume-rações dos calçados que obedecem ao mesmo pa-drão, aqui no Brasil isso varia muito e não se pode especificar com exatidão que um tamanho G, por exemplo, seja mesmo o tamanho grande – adverte André Valle.

Com o know-how adquirido em mais de meio século de vendas através de catálogos, a empresa Hermes, uma das pioneiras nesse tipo de vendas no Brasil, resolveu investir no comércio eletrôni-co e criou o canal de vendas Compra Fácil. Hoje, o portal é o quarto mais visitado pelos consumidores brasileiros, respondendo por mais da metade das vendas da empresa. Com cerca de 20 mil produ-tos em seu portfólio, a Hermes vende diariamente cinco mil produtos nas linhas de eletrônicos, cozi-nha, saúde, lazer, utensílios domésticos, informáti-ca, ferramentas, telefonia, perfumaria, brinquedos, entre outros. Atualmente este comércio representa 55% do faturamento do Grupo Hermes.

De acordo com o diretor de Marketing e RH da empresa, Gustavo Bach, a expectativa é neste ano, o faturamento com as vendas via internet, que no ano passado foi de R$ 280 milhões, atinja a marca de R$ 600 milhões em 2008. Ele explica que esse fa-turamento tende a aumentar à medida que o acesso à internet vai se ampliando.

– O mercado da internet deixou de ser uma pos-sibilidade, sendo hoje uma realidade. Ingressamos no comércio eletrônico em 2003 e estamos tendo um crescimento de 100% a cada ano. Até bem pou-co tempo nossas vendas on line eram direcionadas aos públicos A e B, mas hoje, com a facilidade de financiamento e o barateamento de preço do com-putador, as classes C e D, que sempre foram nosso foco nas vendas feitas por catálogo, também estão comprando em nosso site – assinala Gustavo.

Gustavo Bach, diretor de Marketing e RH da Hermes

“O mercado da internet deixou de

ser uma possibilidade, sendo

hoje uma realidade”

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Responsável pela recém-criada loja virtual da tradicio-nal rede de lojas de tecidos Casa Pinto, a gerente de ne-gócios da empresa, Denise Darzi, diz que embora muitos tenham a idéia de que tecido não seja produto de venda fácil pela internet, pois segundo essas pessoas, é preciso tocar, sentir a textura e maciez do produto, a loja virtu-al tem tido uma receptividade acima do esperado inicial-mente.

– Creio que se o trabalho for bem feito, a tendência é derrubarmos esse tabu, principalmente porque quem lida com tecido conhece só no olhar. Além disso, na internet o produto é apresentado com todas as suas especifica-ções, facilitando muito para o consumidor fazer a compra acertada. Isso sem falar que a Casa Pinto desfruta de uma grande credibilidade no mercado e isso funciona como um selo de garantia, já que antes de tudo temos de zelar pelo bom nome da empresa – explica Denise.

Feliz com os resultados até agora alcançados, mas ob-jetivando muito mais, a gerente revela que trabalha com a expectativa de até o final do ano a loja virtual da Casa Pinto responda por cerca de 15% das vendas.

Para os lojistas interessados em ingres-sar no comércio eletrônico, mas que estão receosos ou não podem arcar com os cus-tos operacionais e de criação de um portal próprio, o diretor da Hermes explica que o Compra Fácil oferece esta oportunidade. Basta o lojista abrigar seu site no portal da Hermes e assim poderá ter sua loja virtual, totalmente personalizada com sua marca – seja qual for o segmento – sem qualquer custo de manutenção ou operação, pagando apenas um percentual sobre as vendas reali-

zadas através do Compra Fácil.– Como o Compra Fácil é um portal de ven-

das conhecido em todo o País, desfruta de grande credibilidade. Além disso, nossa lo-gística tem capacidade para expedir até 40 mil compras diariamente, daí a razão para in-vestirmos também nesse lado. É de fato uma excelente opção para os lojistas que desejam ingressar no mundo do comércio virtual, mas não conhecem sobre o assunto ou não que-rem ter despesas extras – enfatiza o diretor da Hermes.

“O comércio físico nunca acabará,

pois o homem é um ser social”

Denise Darzi, gerente de Negócios da Casa Pinto

“O comércio pela internet nada

mais é que uma mudança de hábito”

– Temos hoje cinco lojas físicas e não entramos no comércio eletrônico apenas por entrar. Estamos trabalhando muito com o objetivo de fazer de nos-sa loja virtual nossa sexta loja, com um faturamen-to igual ou mesmo superior a uma loja de rua.

Para Denise, por mais dificuldades aparentes que certos produtos possam ter com relação à ven-da via internet, nenhum lojista, de qualquer ramo do comércio, pode se dar hoje ao luxo de ficar fora desse grande nicho de mercado que se tornou o comércio virtual.

– Além de tudo, trata-se também de uma grande vitrine. Hoje o hábito de se pesquisar na internet antes de comprar qualquer coisa já está se tornan-do comum entre nós e mesmo que a pessoa não compre naquele momento, ela descobre que deter-minada loja tem o produto desejado. Nós, lojistas, não podemos virar as costas para essa realidade.

De acordo com Denise, o comércio virtual nada mais é do que mais uma mudança de hábito e cos-tume que a evolução constante do mundo impõe, mais notadamente dos anos 60 para cá. Para ela, o importante é o lojista estar sempre atento e em sintonia com as mudanças, buscando formas de também ganhar com elas.

- No nosso caso específico, perdemos quando as pessoas deixaram de comprar tecidos para fazer roupas e passaram a optar pelas roupas prontas, mais baratas e práticas. Desse modo, desviamos o nosso foco de comércio de tecidos para o de festas, carnaval, shows e eventos em geral. Por isso, conse-guimos nos manter no mercado.

Denise fala também da praticidade da venda vir-tual, com economia de tempo e dinheiro.

– O Brasil é um País de dimensões continentais e o comércio virtual nos possibilita realizar vendas em qualquer lugar e até para o exterior, de modo rápido, prático e econômico. O consumidor, por sua vez, pode escolher os produtos e pesquisar preços sem os atropelos e contratempos de ter que sair às ruas ou aos shoppings, indo de loja em loja, muitas vezes em locais mais afastados para conse-guir encontrar o que deseja – finaliza Denise.

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RIO EXPOLOJAS

Impulsionada pelo crescimento registrado a cada ano, em média 10%, a empresa Enóicla, especializada em etiquetas e embalagens, investiu pesado recente-mente na ampliação de sua fábrica, em Campo Grande, Zona Oeste do Rio. A iniciativa, segundo o sócio-dire-tor, Jorge Luiz Barros Frederico, se deu em decorrência da necessidade de aumentar o quadro de vendedores e atender a grande quantidade de clientes que a empre-sa conquistou nos últimos tempos. Empolgado com os negócios, o empresário explica que estará presente na Rio ExpoLojas 2008, com a certeza de que irá fe-char novos contratos, conforme aconteceu nas duas edições anteriores em que participou do evento.

– Estarei presente pela terceira vez consecutiva na Rio ExpoLojas. Trata-se de um evento imperdível

permitindo mostrar a nossa marca e, o que é melhor, possibilita aumentar a carteira de clientes. A expec-tativa este ano é maior ainda em relação ao número de contratos que deverão ser fechados, pois o evento acontecerá no Centro de Convenções SulAmérica, na Cidade Nova, local de acesso bem mais fácil para os lojistas – disse o empresário.

Otimista com o atual momento, Frederico, como é mais conhecido, curte o sucesso de sua empresa que oferece serviços não só para o comércio, mas também para a indústria. Totalmente informatizada, a Enóicla atende a todo o Estado do Rio e conta com represen-tantes em Minas Gerais e São Paulo. Além disso, a em-presa através da internet atende clientes nos demais estados e até no exterior, como Itália e Havaí.

Expositores garantem lugar na Rio ExpoLojas 2008

O empresário Jorge Luiz Barros Frederico com a esposa Alcione Pereira Batista Frederico, em evento de moda do Senac-Rio, no Hotel Sofitel.

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TREINAMENTO

IVAR aperfeiçoa profissionais de varejo

Responsável pela seleção, recrutamento e treinamento dos funcionários da XPTO, grife de moda feminina, a supervisora Cristiane de Almeida Amorim está sempre em busca de aper-feiçoamento profissional. Recentemente participou do curso de Gerência e Supervisão de Loja oferecido pelo Instituto do Varejo (IVAR). Ela ficou plenamente satisfeita, não somente em relação ao conhecimento técnico adquirido, mas também por lhe ter pro-porcionado diferentes oportunidades como manter contatos com profissionais que estão sempre se reciclando, querendo alcançar sucesso maior ainda no varejo.

– Todo profissional que está no varejo deve se reciclar. Achei excelente o curso do IVAR, pois me proporcionou enxergar me-lhor como o meu trabalho está sendo desenvolvido. Além disso, durante o curso, conheci muita gente de redes de lojas diferentes e isso contribuiu para troca de informações. Este network, quan-do ocorre, é muito importante – disse Cristiane.

A supervisora da XPTO admite que a mão-de-obra hoje no varejo está difícil e atribui o problema a falta de comprometi-mento das pessoas. Como exemplo, Cristiane conta ser muito co-mum vendedores acharem que não precisam ser treinados, prin-cipalmente aqueles que trabalham há algum tempo nas lojas. Por isso, ela considera fundamental todos os profissionais de varejo participarem de palestras e cursos, pois com isso eles poderão acompanhar as mudanças que estão acontecendo no setor.

- O varejo está cada vez mais competitivo. Hoje não temos mais vendedores e sim consultores de venda. Essa realidade faz parte da evolução e das mudanças que estão ocorrendo no seg-mento, obrigando os profissionais a se capacitar. É preciso estar atento a tudo que vem acontecendo para alcançarmos os resulta-dos almejados. Pretendo, em breve, fazer o MBA oferecido pelo IVAR para me aperfeiçoar mais ainda – finaliza empolgada Cris-tiane, responsável pela equipe de 34 vendedores, sete gerentes e sete caixas da XPTO.

Cristiane de Almeida Amorim, supervisora da XPTO

“É preciso estar atentos a

tudo que vem acontecendo”

“O comércio físico nunca acabará,

pois o homem é um ser social”

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Empresário LOJISTA 7maio 2008

O Congresso ECR Europa 2008 será em Berlim, Alema- nha, de 27 a 29 de maio. O tema do congresso, que re-úne representantes do varejo e da indústria mundial, abordará a sustentabilidade dos negócios no varejo. Estudos de caso de todo o mundo serão debatidos, no enfoque da importância das relações duradouras e sus-tentáveis ao longo de toda a cadeia de abastecimento. Informações através do tel. XX-11-3034-3034 ou [email protected]

O comércio varejista deverá fechar 2008 com um cres- cimento de 9% em relação a 2007, é o que prevê a RC Consultores. O primeiro semestre deste ano deverá ser excelente, garantido pelo forte ritmo da economia bra-sileira na virada do ano. Já no segundo semestre, a crise da economia americana, dependendo da intensidade que atingir, poderá ser sentida no Brasil, é o que Fábio Silveira, sócio-diretor da RC Consultores afirma.•

O Sindilojas-Rio oferece atendimento de Medicina Ocupacional a empresas mesmo que não sejam as-sociadas. Além de uma tabela de valores mais baixo do que de outros serviços, há postos em diferentes bairros cariocas, o que facilita o acesso dos empre-gados aos exames médicos.

Nos dois últimos anos, a renda das famílias brasileiras cresceu cerca de 20% , segundo a Consultoria MB As-sociados, que se baseou nos dados mais recentes da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Com este resultado, o Brasil ganhou posição no ranking de consumo mundial

O professor Domingos Pandelo Junior, do Ibmec, consi- dera que haverá uma alta de um a dois pontos percen-

tuais nas taxas de juros neste ano. Este fato, contudo, não reduzirá a disposição dos brasileiros viciados no cheque especial. É o que comprovam estudos prelimi-nares do comportamento dos consumidores face ao crédito.

Pesquisa do Programa de Administração do Varejo (Pro- var) em parceria com a consultoria Felissoni & Associa-dos, evidencia que a intenção de compra do consumi-dor cresceu de 56,6% no primeiro bimestre deste ano para 63,2% no segundo.

Cerca de 10 milhões de geladeiras antigas deverão ser trocadas em todo o País, neste ano, através de progra-ma do Governo direcionado à população de baixa ren-da. Isto será possível, uma vez que o Governo preten-de reduzir ou mesmo eliminar impostos federais na produção do eletrodoméstico para facilitar a troca por equipamento mais novo.

Novo modelo de Carteira do Trabalho foi lançado no dia 30 de abril. A nova identidade será informatizada e terá código de barras, permitindo ao seu portador, acessar suas informações como registro do trabalho, Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), seguro desem-prego e abono salarial. O agora Cartão de Identidade do Trabalhador (CIT) tem foto e impressão digital, o que permitirá ao seu portador obter dados sobre a sua vida trabalhista nos terminais da Caixa Econômica Federal.

Novas regras para as tarifas bancárias estão em vigor desde 30 de abril. Importante orientação está sendo dada aos que têm contas bancárias. Antes de fechar um pacote de tarifas, deve-se identificar os hábitos finan-ceiros, como número de extratos, saques, transferên-cias, emissão de docs, etc

Vitrine de notícias

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Empresário LOJISTA8

Luiz Bravo, editor da

Empresário Lojista

“O Presidente John Kennedy não teria sido assassi-nado em Dallas, Estados Unidos, em 22 de novembro de 1963, se o FBI e a CIA tivessem compartilhado in-formações sobre Lee Harvey Osvald, um homem cuja carreira estranha havia sido acompanhada pelas duas agências”, afirmou Mark Riebling, historiador norte-americano.

Essa observação nos induz a pensar que muitos “Kennedys” têm sido assassinados em empresas, por faltar interação no conjunto de re-cursos humanos. A produtividade, o resultado de uma empresa, de uma entidade está na razão direta do es-pírito de equipe de seus dirigentes e funcionários. Equipe aqui enten-dida como o grupo cujos membros mantém interação entre si, para que possam atuar cooperativamente na consecução de objetivos definidos e, conseqüentemente, aceitos por seus integrantes.

Conseguir espírito de equipe não é fácil, porém ne-cessário. Principalmente o inter-relacionamento entre equipes de uma mesma empresa. Alguns processos ad-ministrativos estimulam tanto a competividade interna na empresa, que os seus setores mais parecem times de futebol em final de campeonato. O objetivo maior da empresa é desprezado em decorrência dos objeti-vos particulares do setor: ser melhor.

Há meio século, quando produtividade era o “must” em administração, uma grande empresa de alimentos, no Rio, promovia concurso de produtividade entre os setores. Mensalmente, o que produzisse mais com me-

nos custo, era premiado. Além de taça, fotos, discursos – uma verdadeira festa, os seus integrantes recebiam prêmios valiosos. O certamente não durou um ano. A direção da empresa verificou que, com o concurso, os empregados estavam mais interessados em levar o seu setor à taça mensal do que produzir – principal objetivo da empresa. Um exemplo: determinado setor precisava da substituição de uma lâmpada queimada. Era chama-do o funcionário responsável pela tarefa. A partir des-

se momento, os empregados do setor reduziam a sua parte produtiva, para assistir o substituidor de lâmpada. Isto porque, desde a saída do substituidor de sua oficina até o retorno à mesma, era cronometrado e debitado o tempo de trabalho ao setor que pedira a subs-tituição da lâmpada. Agindo dessa ma-neira, a equipe do setor reduzia o custo da troca, mas, também, diminuía a sua parte na produção. Portanto, o objetivo

principal da empresa – a produção – era prejudicado pelo objetivo particular do setor – ganhar o prêmio.

Formar equipes integradas, articuladas é, sem dúvi-da, o caminho mais rápido para a consecução do ob-jetivo maior de uma empresa ou de uma entidade. Na medida em que se têm equipes setorizadas, o máximo que se poderá ter são times desejosos de ganhar o títu-lo de melhor não para a empresa, mas para si, para os seus integrantes.

Portanto, promover a formação de equipes articula-das ao objetivo maior da empresa, da entidade, deve ser a preocupação de quem não quer transformar a em-presa num campeonato esportivo.

Compartilhar objetivos

VAREJO

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Empresário LOJISTA 9maio 2008

A Mãe Lojista deste ano é Jane Henrique Alves Moniz, uma comerciante do ramo de bijuterias finas que tem o dom de transformar clientes em amigas. Ela decidiu se tornar lojista em 1999, quando se aposentou. O fato de gostar de se relacionar com as pessoas e fazer amigos – o que não é difícil em razão de sua simpatia – e a longa experiência administrativa acumulada em vários anos de trabalho em grandes empresas, a incentiva-ram a enfrentar mais esse desafio em sua vida, com todas as dificuldades e obstáculos que o comércio impõe, mas que sua determinação e a experiência profissional ajudaram a vencer.

Hoje, nove anos depois, Jane se diz plenamente satisfeita com a decisão, tanto do lado pessoal como profissional. Segun-do ela, foi com muito trabalho e dedicação que, apesar de todos os afazeres comuns a uma profissional casada e mãe, conse-guiu fazer a loja prosperar através da fidelização dos clientes, o que lhe garante atualmente relativa tranqüilidade financeira.

– Como sempre fui muito falante e extrovertida, acabo fa-zendo amizade com facilidade. Muitas clientes vêm aqui sema-nalmente só para conversar, para almoçar comigo e até me con-sultar com relação a uma roupa ou acessório que pretende usar num determinado evento e acabam comprando uma peça nova que chegou. Ou seja, além de lojista me tornei também consul-tora de moda, tudo fruto de uma relação de amizade que tenho com minhas clientes. E eu adoro isso – exulta a lojista.

Jane conta que o sucesso de sua loja que, vem crescendo a cada ano, se deve também ao fato de buscar sempre novidades e freqüentar feiras de moda no Rio e em São Paulo, que a man-tém atualizada quanto às tendências de cada estação.

– Eu pesquiso muito na hora de escolher os produtos que

vou colocar à venda em minha loja. No início, trabalhava com bijuterias populares, porém, hoje ofereço à minha clientela pe-ças mais finas, algumas até exclusivas, mas sempre com preços justos. Na minha opinião um acessório sempre dá um toque especial, valoriza a roupa e comprar, sem dúvida, é muito bom – acrescenta Jane.

PESSOA FELIZ

Casada há 26 anos com o administrador de empresas Ivan, com quem tem uma filha, Patrícia, de 24 anos, formada há dois anos em Administração de Empresas pelo Ibmec e já atuando na área, Jane faz questão de ressaltar que se sente uma pessoa muito feliz e não esconde o orgulho que tem de sua filha, principalmente por ter absorvido os valores que passou para ela, como honestidade, respeito ao próximo, e responsabilidade.

– Comecei a trabalhar com 18 anos, me formei e depois me casei. Assim como meu marido, sempre tive uma vida muito corrida. Quando a Patrícia nasceu, não chegamos a abandonar nossa vida social, mas passamos a nos dedicar muito a ela. Eu e meu marido sempre fomos muito participativos na vida de nossa filha e isso é a base para a boa formação de qualquer jo-vem. Sempre busquei ser uma mãe presente, aproveitando todo tempo que tinha disponível para me dedicar a ela. E hoje posso dizer que valeu a pena, pois tenho uma filha maravilhosa, que absorveu todos os ensinamentos que lhe passei e reconhece o nosso esforço para fazer dela uma pessoa de bem. Sou uma mu-lher, uma lojista, uma esposa e, acima de tudo, uma mãe muito feliz – finaliza Jane, realizada.

Mãe Lojista 2008

Jane Henrique Alves Moniz

HOMENAGEM ÀS MÃES A tradicional homenagem às mães lojista e comerciária será promovida pelo Sindilojas-Rio e o CDLRio no dia 15 de maio, às 16 horas,

na sede do Sindilojas-Rio (Rua da Quitanda, 3, 10º andar). Além da lojista Jane Henrique Alves Moniz, Mãe Lojista de 2008, será

também homenageada a Mãe Comerciária, a ser escolhida pelo Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro.

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Empresário LOJISTA10

PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTE! Empresário Lojista responde

Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindi-lojas-Rio, podem fazer consultas so-bre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas.

Os Lojistas estão obrigados a pagar a Taxa de Publicidade?

Sim. De acordo com o Código Tributá-rio do Município do Rio de Janeiro, art. 125, a Taxa de Autorização de Publici-dade tem como fato gerador o exercício regular, pelo Poder Público Municipal, de autorização, vigilância e fiscaliza-ção ao ar livre ou em locais expostos ao público. Cumpre esclarecer que as empresas associadas ao Sindilojas-Rio estão isentas do pagamento da reno-vação anual dos letreiros publicitários, decisão esta transitada em julgado nos autos do mandado de segurança n° 1991.001.037946 -7.

Quais são as modalidades dos anún-cios publicitários?

A publicidade deverá ser veiculada atra-vés de anúncios indicativos ou publici-tários. São considerados anúncios indi-cativos os colocados no próprio local onde a atividade é exercida, desde que contenham apenas referências ao esta-belecimento, não podendo mencionar qualquer referência a terceiros. Já os anúncios publicitários, são aqueles afi-xados no próprio local onde a atividade é exercida com referência a produtos, marcas ou nomes de terceiros; fixados fora do local onde a atividade é exerci-da, com ou sem marca de produtos; ou aqueles que são afixados acima ou que ultrapassem o piso do 3° pavimento.

Houve alguma mudança significativa na Convenção Coletiva para Trabalho aos Domingos, renovada em 28 de março de 2008?

Sim. Com a renovação, a jornada de tra-balho para os domingos passa a ter tur-nos e turmas de até sete horas e vinte minutos cada, vedada toda e qualquer prorrogação.

O aposentado que retorna à atividade profissional terá prejuízo em seu bene-fício previdenciário (aposentadoria)?

Não. O retorno do aposentado à ativi-dade não prejudica o recebimento de sua aposentadoria, que será mantida no seu valor integral, salvo nos casos de aposentadoria por invalidez.

Quais os requisitos para a validade da alteração do contrato de trabalho?

O art. 468 da CLT determina que, nos contratos individuais de trabalho, a al-teração das respectivas condições só é lícita quando houver mútuo consenti-mento e não resultar direta ou indire-tamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringen-te dessa garantia. Portanto, para a alte-ração é necessário:

– concordância do empregado, tácita ou expressa; e

– que a alteração não acarrete prejuí-zos, direta ou indiretamente ao empre-gado.

Para a concessão do vale-transporte, existe distância mínima entre a resi-

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Empresário LOJISTA 11maio 2008

JURÍD

ICAS

dência e o local de trabalho do em-pregado que deva ser observada pela empresa?

A legislação vigente não condicio-na a concessão do vale-transporte à existência de determinada distân-cia entre a empresa e a residência do empregado, razão pela qual, in-dependentemente dessa situação, persiste a obrigatoriedade. Todavia, para fazer jus ao benefício, o empre-gado deve assinar o termo “Solicita-ção de Vale-Transporte”, e, nesse documento, o empregado se obriga a relacionar os ônibus que são utili-zados no trajeto e que compromete a utilizar os vales, exclusivamente, para esse deslocamento.

Existe a obrigatoriedade do exame médico admissional ser realizado an-tes da contratação do trabalhador?

Sim. A legislação estabelece que os empregadores devem realizar o exame médico admissional do tra-balhador antes que ele assuma suas atividades, devendo a avaliação clí-nica ser realizada por médico do trabalho.

Qual o novo valor do salário -família?

– O valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos de idade, ou inválido de qualquer idade, a partir de 1º de março de 2008, é de:

I – R$ 24,23, para o segurado com remuneração mensal não superior a R$ 472,43; e

II – R$ 17,07, para o segurado com remuneração mensal superior a R$ 472,43 e igual ou inferior a R$ 710,08.

De que forma deverá ser remune-rada a hora extra?

Por determinação constitucional (CF, art. 7º, XVI), a hora extra deverá ser paga no mínimo em 50% acima do valor da hora normal, percentual que poderá ser maior, por força de lei, de acordo ou sentença normativa.

Se o empregado faltar, injustifica-damente, em um dia dos seis dias que antecedem o descanso sema-nal, perderá o direito a ele?

Não. O empregado continuará a ter o direito ao descanso, que é matéria

de ordem social, perdendo somente o direito à remuneração pelo dia de descanso semanal.

DÚVIDAS

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Empresário LOJISTA12

Valmir de Oliveira, Gerente Administrativo e Financeiro

do Sindilojas-Rio

O mundo moderno, dentre tantas novidades, nos trou-

xe profissionais das mais variadas áreas, existindo, atual-

mente, os que se dedicam à arte de estudar etiqueta pro-

fissional.

Resultado de pesquisa, a consultora Rosana Fa lançou

no mercado o livro “Postura Profissional: comportamento

pode pesar mais que desempenho”, abordando um assun-

to provocante e atual, merecedor de reflexões, principal-

mente daqueles que vivenciam o dia-a-dia no trabalho.

É triste admitir, mas em todas as empresas esbarrare-

mos com colegas inconvenientes. Características princi-

pais: falam alto, se metem em tudo, invadem o espaço dos

outros na maior cara-de-pau e “se acham”. Pior: sequer

pedem desculpas.

E o livro discorre sobre ocorrências diárias, oferecen-

do exemplos bem adequados, acompanhados de dicas de

como suportar os inconvenientes.

Deve ser horrível trabalhar numa empresa em que al-

guns colegas, na presença de clientes, soltam sonoras gar-

galhadas do tipo da que o Vincent Price dá ao final de

“Thriller”, interpretada pelo Michael Jackson. Na música,

a gargalhada sarcófaga pegou bem, pois tinha tudo a ver;

mas não combina com ambiente de trabalho. Há que se ter

o mesmo respeito que se tem na gafieira. Não há espaço

para vexames.

Segundo a consultora, eles não dão sossego. Querem

ser íntimos e, logo de cara, colocam apelidos nos outros;

nas reuniões, adoram polarizar, buscando ser o centro das

atenções, pois só eles sabem falar, só eles fazem o certo e

só eles são inteligentes. Completamente sem noção.

E os metidos a conquistadores? Além do papo enjoado

e sem nexo, gostam de tocar nas pessoas, sem analisar

que cada qual tem uma personalidade. Assim como exis-

tem aqueles que aceitam, assimilando bem a aproximação

e expressando afinidade, existem outros iguais a pára-

choque de caminhão: “Mantenha distância”. Isso faz parte

da individualidade. Porém, os inconvenientes, desprovi-

dos de bom senso, não percebem e nem se tocam.

E querem abraçar diariamente, beijar no padrão “Splish

Splash”, imitando o Roberto Carlos. Ora, mesmo sem que-

rer, vai fazer barulho e todo mundo vai olhar, ouvir e con-

denar. Afinal, estamos no espaço de uma empresa, não

é uma ocasião especial, tampouco se está comemorando

nada. Fica muito chato e um dia pode ocorrer de os in-

comodados reagirem de forma veemente, manifestando

contrariedade.

Para evitar essas inconveniências, o cumprimento ideal

no trabalho é um bom dia alegre ou um aperto de mão

efusivo, sincero, demonstrando bom humor.Em termos de

postura profissional, falar de forma suave, respeitar o es-

paço alheio e, acima de tudo, ser coerente nas atitudes.

Considerando as lições do livro, percebe-se que lidar

com os inconvenientes é difícil, mas não é impossível. O

remédio ideal é usar a sinceridade na medida certa (dan-

do um toque) ou o momentâneo afastamento (dando um

tempo), mesmo porque a nossa irritação não auxiliará na

solução do problema, uma vez que a natureza é sábia e o

sol brilha tanto para os justos quanto para os injustos.

Qualquer pessoa merece mais uma oportunidade para

tentar se modificar e não vale a pena alimentar rancores.

Comentários e sugestões: [email protected]

Inconveniências dos inconvenientes

RECURSOS HUMANOS

Page 15: Lojista maio 08

Empresário LOJISTA 13maio 2008

O principal benefício às empresas associadas é a grade de serviços que o Sindilojas-Rio oferece. Durante 2007, os 19 advogados e auxiliares deram assistência em 671 audiências diversas de interesse das empresas associadas. No decorrer do período relatado, transita-ram pelos núcleos da Gerência Jurídica, 1.864 proces-sos, um aumento de 39,5% em relação a 2006.

O Sindilojas-Rio é o único sindicato patronal do Estado do Rio de Janeiro a oferecer assis-tência nas áreas Trabalhista, Cí-vel e Tributária, bem como em outras, em longos horários –de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas, sem necessidade de marcar hora para ser atendido. Outra vantagem para as empresas as-sociadas é não pagarem honorá-rios.

Em 2007, houve 2.930 atendi-mentos pessoais e 21.369 por telefone nos núcleos jurídicos. Além desses aten-dimentos, a Assessoria Preventiva prestou 5.844 consultas telefônicas, que objetivaram a prevenção dos direitos e deveres das empresas para evitarem danos em relação ao empregado, ao consumidor e mesmo ao fisco.

A pedido das associadas, foram apresentadas 140 consultas por escrito, sempre acompanhadas de mate-rial didático para melhor orientação aos contadores e profissionais de Recursos Humanos, atuando, assim, na advocacia preventiva, evitando litígios judiciais.

Quanto a recursos, a Gerência Jurídica patroci-

nou 413 recursos diversos de interesse das empresas associadas. Na área administrativa foram defendidos 46 autos distribuídos por várias áreas do executivo federal, estadual e municipal. A equipe do Jurídico acompanhou representantes de associadas em setor de fiscalização do Ministério do Trabalho e em outros órgãos da ad-

ministração pública, na defesa de seus in-teresses.

O Sindilojas-Rio foi o primeiro patronal a instalar Comissões de

Conciliação Prévia-CCPs-, em par-ceria com o Sindicato dos Empre-gados no Comércio do Rio de Ja-neiro, logo após a sua instituição oficial em 2007. O objetivo dessas comissões é solucionar conflitos trabalhistas, evitando delongadas e dispendiosas reclamações tra-

balhistas. Infelizmente, por reco-mendação do Sindicato dos Empre-

gados houve o fechamento de quatro unidades de CCP, as do Méier, Madureira,

Campo Grande e Barra da Tijuca. Mesmo com a redução, em 2007 foram pautadas 3.215 sessões,

sendo realizadas 2.156 sessões e 1.990 conciliadas. Através de convênio com o SEC, o Sindilojas-Rio cede

espaço em sua sede, para o funcionamento de setor de Homologação de Rescisão de Contrato de Trabalho do SEC. No período em tela, foram homologadas 829 resci-sões de contrato de trabalho de comerciários.

É de se ressaltar a atuação dos estagiários da Gerência Jurídica que em 2007 acompanharam 4.399 processos em diversas varas e juizados distribuídos por todo o território carioca.

Gerência Jurídica doSindilojas-Rio atende lojistas

SERVIÇO

S

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Empresário LOJISTA14

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Empresário LOJISTA 15maio 2008

Os participantes do XXIV Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, nos dias 16 a 18 de abril, em Guarapa-ri, Espírito Santo, aprovaram a proposta da Cidade do Rio de Janeiro de sediar a próxima reunião anu-al, em maio de 2009. O evento reuniu mais de 800 dirigentes sindicais patronais do comércio do País, sendo que a representação do Estado do Rio de Ja-neiro foi a que contou com um maior número de di-rigentes, 156 pessoas. Embora em 2007, a delegação fluminense tenha sido também a maior, a deste ano teve maior número de representantes.

As atividades do XXIV Encontro Nacional se de-senvolveram no Centro de Turismo do SESC do Es-

pírito Santo, na cidade capixaba de Guarapari. A solenidade de abertura, na noite de 16 de abril, foi instalada pelo presidente Jadir Primo, do Sindilojas-Vitória. Na ocasião foram homenageados o presiden-te do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves, com o título de Patrono do XXIV Encontro, e o presidente Antônio de Oliveira Santos, da Confederação Nacional do Co-mércio, com a Comenda Mozart Amaral, a primeira outorgada a dirigentes sindicais que tenham contri-buído para o melhor desempenho dos sindicatos do comércio.

Nos dias 17 e 18 de abril, houve painéis e palestras sobre gestão de sindicatos patronais do comércio. Na tarde do dia 17, os encontristas reuniram-se em gru-

Rio sediará Encontro Nacional

de Sindicatos Patronais em 2009

A mesa que presidiu o ato de abertura do XXIV Encontro, vendo-se ao centro,

o presidente Jadir Primo do Sindilojas-Vitória; à sua direita, o presidente

Antônio de Oliveira Santos, da CNC, e à esquerda, o presidente da

Federação do Comércio do Espírito Santo, José Lino Sepulcri.

XXIV ENCONTRO NACIONAL

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Empresário LOJISTA16

pos para debate e análise de temas como “Fidelização de Associados”, “Comissão de Conciliação Prévia”, “Shopping Centers” e Relacionamento com instituições políticas e de mídias”. Já dirigentes sindicais de segmentos de artigos para construção, de peças e acessórios para veículos, Informáti-ca, representação comercial e farmácias encontraram-se em grupo, discutido temas de suas respectivas categorias.

Na manhã de 18 de abril, o jornalista Paulo Henrique Amo-rim falou sobre “A Economia no Brasil”. Em seguida houve uma dramatização de negociação sindical trabalhista entre representantes patronais e de empregados. A advogada Cely Soares, do Distrito Federal, analisou o comportamento dos participantes.

Na parte da tarde, os coordenadores das 16ª Reunião de Assessores Jurídicos e da 15ª Reunião de Executivos, tam-bém de sindicatos patronais do comércio, apresentaram resumos dos trabalhos apresentados. Em continuação, os coordenadores dos grupos temáticos e de segmentos apre-sentaram as respectivas conclusões. O momento chamado de “Pinga-Fogo”, quando os encontristas podem, livremente, fazer críticas e comentários sobre o sindicalismo, teve ex-pressiva participação.

Encerrando a parte técnica do XXIV Encontro, foi con-firmado o Sindilojas-Rio como promotor da próxima reu-nião de dirigentes sindicais do comércio, em maio de 2009. Por sua vez, o Sindilojas-Aracaju promoverá a reunião em 2010.

À noite, o Sindilojas-Vitória, com o apoio da Federação do Comércio do Espírito Santo, ofereceu jantar de confraterni-zação aos encontristas.

O presidente Antônio de Oliveira Santos, da Confederação Nacional do Comércio, recebeu a Comenda Mozart Amaral, a primeira a ser outorgada.

O estande do Sindilojas-Rio no XXIV Encontro

Nacional divulgou a Rio ExpoLojas 2008 e o Rio

como sede do XXV Encontro Nacional, em maio de

2009. Colaboraram com a distribuição de material de divulgação turística do Rio,

a Secretaria Especial de Turismo da Prefeitura e Rio Convention Visitors Bureau

A empresa de alimentos Agtal, do Rio, distribuiu alguns de seus produtos

para os visitantes do estande carioca.

XXIV ENCONTRO NACIONAL

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Empresário LOJISTA 17maio 2008

Na 15ª Reunião de Executivos, o gerente comercial do Sindilojas-Rio, José Carlos Pereira Filho, expôs seu trabalho sobre “A Descentralização Administrativa de Sindicatos Patronais”, abordando os serviços oferecidos pelas seis delegacias.

O Presidente Aldo Gonçalves, do Sindilojas-Rio, coordenou o grupo temático

sobre “Fidelização de Associados de Sindicatos”, tendo ao seu lado, o presidente

do Sindilojas-SP, Ruy Nazarin.

Na 16ª Reunião de Assessores Jurídicos,

o gerente geral do Sindilojas-Rio, José Belém,

apresentou o trabalho sobre Tributação, da

gerente jurídica Elizabeth Guimarães.

Aspecto de parte da representação do Sindilojas-Rio na solenidade de abertura do XXIV Encontro Nacional.

XXIV ENCONTRO NACIONAL

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Empresário LOJISTA18

Patrono do XXIV Encontro Nacional, o empresário

Aldo Gonçalves, presidente do Sindilojas-Rio, agradeceu a homenagem, justificada por ter participado das 23

reuniões anteriores e de ter sido presidente das comissões de organização do primeiro encontro, no Rio, em 1984, e do

décimo, também no Rio, em 1994.

O empresário Aldo Gonçalves, após ser homenageado pelo título de Patrono do XXIV Encontro Nacional, outorgado aos dirigentes sindicais do comércio que têm contribuído para o êxito dos eventos, agradeceu o título.

Iniciando sua saudação, agradeceu a concessão do título de patrono do XXIV Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens e Serviços, dividindo a honra com a es-posa e a filha, ao Sindilojas-Rio. Disse, ainda, que a homena-gem deveria ser compartilhada por todos os dirigentes que têm contribuído para os êxitos dos Encontros Nacionais. Na impos-sibilidade de citar seus nomes, mencionou os dos presidentes Jorge Colares, Paulo Motta, Ary Bittencourt e Rui Nazarian, homenageando, assim, todos os dirigentes de sindicatos que, no decorrer desses 24 Encontros Nacionais, estão sempre dis-postos a dar o máximo de si para a continuação do propósito de reunir dirigentes sindicais do comércio, visando o aperfei-çoamento administrativo/financeiro e, principalmente, de re-presentatividade de suas categorias econômicas.

Outro parceiro mencionado foi o ex-presidente Mozart do Amaral. Lembrou, que , em 1984, sensibizou-se com a idéia de promover um encontro de sindicatos de lojistas do país. Com coragem e apoiado por lideranças sindicais, organizou e levou o Sindilojas a patrocinar o primeiro encontro no Rio.

Prosseguindo, declarou haver outra alegria neste encontro: o fato de pela primeira vez, ser outorgada a comenda Mozart Amaral, homenagem a quantos tenham ou venham a contribuir para a maior integração do sistema da CNC. “Justa homena-gem a quem marcou sua vida sindical com a intenção do me-lhor relacionamento entre os dirigentes sindicais, em especial do comércio. A prova do que afirmo, está nesses Encontros Nacionais”, ressaltou.

Lembrou que Mozart Amaral, que dá nome a comenda a ser entre-gue pela primeira vez, foi presidente do Sindilojas-Rio e da Federação do Comércio Varejista do Estado do Rio de Janeiro. Autêntico empresário e líder sindical dos mais honrados e honestos. Sua brilhante atuação foi marcada pela dignidade, firmeza de caráter, elevado espírito de união e, como disse, por uma administração calcada em honestidade inquestio-nável.

Continuando, declarou que se vivo fosse, Mozart Amaral estaria muito feliz por saber que a primei-

ra comenda será entregue ao Presidente Antônio de Oliveira Santos, a quem muito admirava como pessoa e presidente da Confederação Nacional do Comércio. Sempre o respeitou como o autêntico líder do comércio brasileiro, autor de muitas iniciativas em favor do sindicalismo patronal do comércio de bens, serviços e turismo. Estes dois presidentes, Mozart Ama-ral e Antônio de Oliveira Santos, são os verdadeiros ícones da liderança sindical patronal do Brasil.

IMPORTÂNCIA

Analisando o sindicalismo brasileiro, disse que vivemos um momento importante de sua história, em conseqüência da própria evolução de nossa sociedade. “A economia com seus fundamentos sólidos, a expansão do crédito e do consumo, o incremento da produção industrial, a redução do desemprego e o crescimento do poder aquisitivo da população, nos fazem, enfim, acreditar que estamos iniciando o famoso círculo vir-tuoso no nosso desenvolvimento”, acrescentou.

Continuando, afirmou; “Desta forma, tudo isto conduz à evolução de nossas instituições e de nossas entidades, em um contexto favorável ao progresso, incluindo a globalização e os avanços tecnológicos.”

“E o sindicalismo, mormente o patronal por suas qualida-des intrínsecas, tem um importante papel a desempenhar neste cenário de modernização e de conscientização da importância da responsabilidade social.”

“Com este espírito, permitam-me relembrar a frase de um dirigente empresarial, Luis Hafers, presidente da Sociedade Rural Brasileira, publicada há exatamente 10 anos:

“Quem tem a cabeça no passado reclama do Governo e vai desaparecer. Quem tem e a cabeça no futuro encara o mercado e vai lutar e vencer.”

Concluindo, declarou:- A todos os que no decorrer desses

24 encontros contribuíram de diferen-tes modos para que anualmente, nos encontremos nessas reuniões nacionais, a nossa homenagem e votos para que continuemos a lembrar o entusiasmo de ontem, mantê-lo nos dias presentes, para garantir o prosseguimento no futuro desses encontros de trabalho e de con-fraternização, sim, mas principalmente de aperfeiçoamento da qualidade de ges-tão de nossas entidades.

Patrono do XXIV Encontro compartilhou homenagem

XXIV ENCONTRO NACIONAL

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Empresário LOJISTA 19maio 2008

Patrono do XXIV Encontro compartilhou homenagem

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Empresário LOJISTA20

Irani C. Varella

As técnicas de gestão em qualquer atividade, quando adequadamente im-plantadas, levam à redução de desper-dícios, melhoram os resultados obtidos

e contribuem para estabelecer relações de confiança. Por essa razão e para facilitar a

disseminação destes conceitos, fomos buscar em uma ati-vidade do nosso cotidiano a tarefa de cozinhar, e fizemos um paralelo entre esta atividade e a tal gestão praticada nas instituições. Acreditamos que o entendimento dos conceitos poderá facilitar o uso destas técnicas e contribuir para a me-lhoria da qualidade de vida da sociedade.

Vamos aos fatos:Eu tenho um amigo, o Pedro Assis, que é daqueles que

vivem dizendo que gostaria de saber cozinhar. O Assis é um engenheiro; é detalhista, exigente consigo mesmo e também com os outros; responsável, e está sempre bem-humorado. É muito disciplinado. Pedro Assis é casado e não tem filhos, não tem nenhuma prática de cozinha, mas, como dissemos, tem um sonho: ser reconhecido como um excelente cozi-nheiro, um verdadeiro “Chef”. Ah! Já ia esquecendo, Assis é muito perseverante.

Certa vez, em uma reunião de casais amigos, um dos participantes deu ao Assis uma receita e o desafiou a fazer, de “próprio punho”, um jantar para o grupo. Nosso amigo, impulsionado pela emoção, respondeu no ato: aceito o desa-fio. E marcou a data do jantar. No dia seguinte, Assis pega a receita, faz uma leitura e começa a pensar no que deve-ria ser feito. Onde e como vou servir o jantar? Para quantas pessoas? Os ingredientes e as quantidades necessárias? O horário? Quais os acompanhamentos? Que bebidas serão servidas? Etc.

Chamou a mulher e a ajudante e determinou: eu serei o único na cozinha e vocês irão preparar a mesa, e, caso neces-sário, eu solicitarei a ajuda. Eu estou no comando.

Verifica novamente a receita, vai à despensa, vê o que tem em casa e prepara a lista de compras.

Na manhã do dia do jantar, um sábado, acorda cedo e com a lista em mãos vai ao mercado. Encontra quase tudo, retorna para casa e solicita que a empregada faça as com-pras que ainda faltavam. Obviamente que o nosso amigo comprou tudo numa quantidade maior e solicitou que a em-pregada também fizesse assim. Isto é, apesar dos protestos da empregada, ele foi taxativo para que ela comprasse nas quantidades que orientou, bem acima do necessário, para não correr o risco de faltar algum ingrediente.

Tudo em casa, mulheres fora da cozinha e lá vai o nosso cozinheiro. Corta a cebolinha... e o dedo também, queima um pouco do arroz e se queima, óleo e ingredientes pelo chão, volta a ler a receita a cada minuto, tensão total. Tem que di-vidir a quantidade que estava cozinhando e colocar parte em outra panela, pois a escolhida inicialmente já transbordava. Prova o molho e queima a língua, tensão, correria, verifica

novamente a receita, prova e desta vez queima a mão. Na cozinha, utensílios para todo lado, comida e molho no chão, balcão com todos os tipos de ingredientes e ainda por cima toca a campainha. As coisas pareciam descontroladas e o primeiro casal de amigos chega. Já se aproximava a hora do jantar.

Agora já está pronto o jantar. Sai da cozinha, passa pelos amigos e os cumprimenta de longe, pois estava muito suado. Um banho rápido, se veste e vamos ao jantar.

A aparência dos pratos estava razoável e o gosto, ape-sar de não estar excepcional, logicamente, foi elogiado pelos participantes. Sobrou muita comida e a cozinha precisava de uma força-tarefa para colocar tudo em ordem novamente.

Quando todos os convidados se foram, apesar do cansa-ço, Assis chama a mulher e a empregada e começa a registrar em um caderno tudo que aconteceu, os erros e os acertos. E é claro que a empregada lembrou-se dos protestos quando foi fazer as compras, ocasião em que o Assis recomendou aumentar as quantidades.

Ao final da reunião nosso cozinheiro informou à mulher que no sábado seguinte faria outro jantar, para outro grupo de amigos, e o prato seria o mesmo.

Desta vez as compras dos ingredientes foram feitas com antecedência, deixando para o dia do jantar apenas o que era perecível.

As quantidades foram mais adequadas e a qualidade, melhor, pois a mulher e a empregada, com sua experiência, desta vez participaram das decisões.

Assis, durante a preparação do jantar, não necessitou ler tantas vezes a receita, já não estava tão tenso, tinha os uten-sílios de cozinha adequados, evoluiu em suas habilidades, preparou o que era possível antecipadamente, a cozinha fi-cou em melhor estado de limpeza e organização e as sobras na cozinha e do jantar foram menores.

Ponto importante: quando os primeiros convidados che-garam, nosso “mestre cuca” foi quem atendeu a porta, pois a comida já estava praticamente pronta e ele teve tempo de se preparar para recebê-los. Os elogios foram nitidamente mais genuínos, mais motivados e mais motivadores.

Pedro Assis, ao final do jantar, novamente chamou a mu-lher e a empregada e com seu caderno de anotações, e, ape-sar dos protestos da mulher e do silêncio de apoio da em-pregada, começa a registrar o que aconteceu naquele dia.

Para surpresa da mulher e da empregada tudo que tinha sido feito durante a semana já estava anotado. Nosso cozi-nheiro continuou convidando grupos para jantares em sua casa. Sempre com suas anotações, detalhadas e uma prática cada vez mais apurada.

A rapidez com que prepara os pratos e a qualidade da comida atualmente são reconhecidas e elogiadas por todos. A cada jantar preparado, novas anotações. Domina todo o processo na cozinha e a cada grupo de convidados diferen-tes inova fazendo a adequação dos temperos que utiliza. As-

História de Cozinheiro e a Gestão

ADMINISTRAÇÃO

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Empresário LOJISTA 21maio 2008

sim, para um grupo de amigos da Bahia usou leite de coco e azeite de dendê; para um grupo de Indianos carregou um pouco mais na pimenta; e na vez dos portugueses não esqueceu a noz-moscada.

Há dois anos, um amigo propôs a ele montar um res-taurante. Pedro Assis cuidaria do cardápio e teria 55%; o amigo faria a administração da parte do caixa, folha de pa-gamento etc e teria 45%.

Fechado o acordo, foram analisados o público-alvo, lo-cal onde se instalar, projeto, decoração, investimentos ne-cessários, tempo para instalação etc.

Hoje, o restaurante está a pleno vapor e eles já pensam em fazer uma filial.

Para administrar o restaurante, Assis e seu sócio defini-ram fazer comitês. Montaram um Comitê de Gestão em que participam Assis, sua mulher, o sócio e o gerente do res-taurante. Este é o comitê de mais alto nível do restaurante. Definem investimentos, plano de salários, campanhas pro-mocionais etc. Também montaram um comitê operacional do qual participam Assis, o gerente, o encarregado da co-zinha, dois representantes dos empregados. Nele se discu-tem todas as experiências vividas, sugestões de melhoria, avaliação feita pelos clientes. Enfim, tudo que envolve o operacional do restaurante. No restaurante, se faz coleta seletiva de lixo, e os empregados são orientados para o uso otimizado de água, evidentemente que sem prejuízo da perfeita higiene. Nas reuniões também se discutem ci-dadania e segurança no trabalho, no lar e no trânsito.

Também é feita uma pesquisa quanto à satisfação dos clientes.

Há ainda um terceiro comitê formado pelo sócio do As-sis e por representante dos empregados, e que trata do pla-no de desenvolvimento das pessoas. Ah! Já ia esquecendo o restaurante se chama “Chez Pierre Assis”.

E o que isto tem a ver com gestão? Tudo, desde o início, senão vejamos:

Uma das técnicas de gestão mais avançadas hoje em dia é a gestão por processos. Vamos escolher em nossa história dois conjuntos de atividades que constituem dois processos: o processo de com-pras e o processo de cozimento. Poderíamos escolher outros tantos. O processo de com-pras começa com a definição do que precisa ser comprado e vai até a disponibilização dos ingredientes ao usuário, no nosso caso, o pró-prio Assis. No início, as compras eram feitas em maior quantidade do que as necessárias, com pior qualidade e a custos mais altos. Ao longo do tempo, com a experiência que nos-so líder foi ganhando, com o conhecimen-to que sua mulher e a empregada tinham, ele foi atuando de maneira a comprar nas quantidades e na qualidade mais adequadas.O processo foi gradualmente ficando mais preciso. Menor custo, me-lhor qualidade e menos desperdício.

E no processo de cozimento ou de preparação dos pratos? É fácil perce-ber uma entrada (os ingredientes), uma transformação (o trabalho de prepara-ção e de cozimento) e a saída (os pratos prontos para serem servidos). Aí também

se viu uma contínua melhoria do processo desde a pre-paração antecipada para ganhar tempo até a limpeza da cozinha, tudo com o menor desperdício.

Teve também inovação quando nosso cozinheiro colocou temperos diferentes para agradar determinados convidados.

Inovação é qualquer iniciativa que modifique e que agregue valor ao processo, ao produto ou ao serviço. Im-portante dizer que a porta da inspiração para a inovação é o domínio do processo. Imagine o nosso cozinheiro na con-fusão daquele primeiro jantar, mudar a receita, isto é, ten-tar inovar alguma coisa. Impossível. A partir do momento que ele passou a ter conhecimento - domínio do processo - e se sentiu à vontade em sua tarefa, pôde perceber me-lhor os clientes (convidados) e buscar atender suas expec-tativas. Trabalha sem tensão, mantém a serenidade e, é só desta forma e neste estado de espírito é que se consegue ter inspiração para criar.

Em nossa história, explicitamos dois momentos em que claramente Pedro Assis e sua equipe não fizeram nada mais do que planejamento. O primeiro momento é quando recebe a receita inicial e começa a pensar onde fará o jan-tar, quais os pratos de acompanhamento, quantas pessoas convidar, quais as bebidas etc.

Nosso amigo estava efetivamente planejando. O segun-do momento é quando, junto com o sócio, se preparava para montar um restaurante, e começou discutir qual o público-alvo, o local onde se instalaria, o tamanho do in-vestimento; ao fazer a análise dos concorrentes, a definir indicadores etc. Também este momento é uma atividade de planejamento, é parte de um processo de planejamento.

Quando nosso cozinheiro faz os registros em seu ca-derno de anotações, quando faz reuniões com a mulher e a empregada e, mais tarde, quando, no restaurante, faz reuniões com o comitê de operações e o comitê de pessoas, ele está tratando de informações e conhecimento, ele está fazendo uma das inúmeras práticas de gestão do conheci-

mento que abrange o registro do aprendizado e a disseminação na equipe, buscando consolidar na instituição o conhecimento necessário para que ela evolua constantemente e cada vez com maior velocidade, isto é, seja mais competitiva.

Está claro que os clientes são os amigos na pri-meira fase e os freqüentadores do restaurante no segundo momento. A busca sempre é atender as expectativas dos clientes e, se possível, superá-las.

E os resultados? Foram inúmeros, desde a re-dução dos desperdícios com alimentos, redução

de acidentes no trabalho (lembram que no iní-cio houve queimaduras, e cortes nos dedos?), maior rapidez na preparação dos pratos, menos restos no chão (menos retrabalho), maior satisfação dos clientes. Isto é, não são só resultados econômicos, mas qualquer resultado que agregue valor aos processos, à sociedade como um todo. Há também a responsabilidade social corporativa quan-do orientou sobre a coleta seletiva de lixo, redução do consumo de água, discutiu ci-dadania e segurança no trabalho, no lar e no trânsito.

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Empresário LOJISTA 23maio 2008

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LEIS

E D

ECRE

TOS

LEGISLAÇÕES EM VIGOR

SALÁRIO MÍNIMO – Dis-põe sobre o salário míni-mo a partir de 1º de março de 2008. Med. Prov. nº 421, de 29.02.2008 (DOU de 29.02.2008).

IMPOSTO DE RENDA – Dispõe sobre a apresenta-ção da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda referente ao exercício de 2008, ano calendário de 2007, pela pessoa física resi-dente no Brasil. Inst. Norm. nº 820, de 11.02.2008 (DOU de 19.02.2008).

IMPOSTO DE RENDA – Aprova o programa multi-plataforma para preenchi-mento da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Fí-sica referente ao exercício de 2008, ano-calendário de 2007 (IRPF2008), para uso em computador que pos-sua a máquina virtual Java (JVM), versão 1.4.1 ou supe-rior, instalada. Inst. Norm. nº 827, de 29.02.2008 (DOU de 03.3.2008).

IOF – Altera o Decreto nº 6.306, de 14.12.2007, que regulamenta o Imposto so-bre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou rela-tivas a Títulos ou Valores Mobiliários-IOF. Dec. nº 6.391, de 12.03.2008 (DOU de 13.3.2008).

PRÊMIO / SORTEIOS / BRINDES – Regulamenta a distribuição gratuita de prê-mios a título de propaganda, quando efetuada mediante sorteio, vale-brinde, concur-so ou modalidade asseme-lhada, a que se refere à Lei nº 5.768, de 20.12.71, e o De-creto nº 70.951, de 09.8.72. Port. nº 41, de 19.02.2008 (DOU de 21.02.2008).

SEGURO DESEMPREGO – Dispõe sobre o reajuste do valor do benefício se-guro-desemprego. Res. nº 569, de 03.3.2008 (DOU de 04.3.2008).

ECF – Veda a concessão de autorização de uso de Equi-pamento Emissor de Cupom Fiscal e ECF que não possua requisitos de memória de fita-detalhe. Res. Sefaz nº 124, de 20.02.2008 (DOE de 22.02.2008).

ECF - CARTÃO DE CRÉDITO – Disciplina a entrega de arquivo eletrônico pela empresa administradora de cartões de crédito ou de débito, relativamente às operações ou pres-tações realizadas por contribuinte. Res. Sefaz nº 125, de 20.02.2008 (DOE de 29.02.2008)..

ECF – Atualiza o ane-xo à Resolução Sefaz nº 37/2007, que relaciona os Equipamentos Emissores de Cupom Fiscal (ECF) aprova-dos para uso fiscal. Port. ST

nº 466, de 06.3.2008 (DOE de 10.3.2008).

INFORMAÇÃO AO CONSU-MIDOR – Dispõe sobre a obrigatoriedade de informar ao consumidor a composição e a procedência dos produtos importados comercializados no Estado do Rio de Janeiro. Lei nº 5.204, de 12.3.2008 (DOE de 13.3.2008).

LEGISLAÇÕES EM TRAMITAÇÃO

CÂMARA

DOS DEPUTADOS

TELEMARKETING – Altera a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT-, aprovada pelo Decreto-lei n.º 5452, de 1º de maio de 1945, para dispor sobre as condições especiais sobre a duração e condições do trabalho em teleatendimento (telemarke-ting). Proj. de Lei nº 2.673, de 2007 (Agência da Câmara de 11.3.2008). Autores: Dep. Fed. Jorge Bittar e Luiz Sér-gio.

NOTAS FISCAIS – PRO-CON – Obriga a inclusão de informações de acesso ao órgão de proteção ao con-sumidor estadual nas notas fiscais, na forma que espe-cifica. Proj. de Lei nº 2.573, de 2007 (Agência da Câmara de 10.3.2008). Autora: Dep. Fed. Eliane Lima.

ASSEMBLÉIA

LEGISLATIVA

ANTECIPAÇÃO DE FERIA-DOS – Antecipa a comemo-ração dos feriados estaduais. Proj. de Lei nº 1.289/2008 (DOE, Poder Legislativo, de 20.02.2008). Autor: Dep. Jane Cozzolino.

VENDAS A CRÉDITO – Dis-põe que é obrigatório in-formar ao consumidor que ele tem direito de redução, proporcional, dos juros e outros encargos, quando saldar antecipadamente seus débitos. Proj. de Lei nº 1.290/2008 (DOE, Poder Legislativo, de 21.02.2008). Autor: Dep. Rodrigo Dan-tas.

AFIXAÇÃO DE PREÇOS – Dispõe sobre a identificação de preços, taxas e parcelas, pelos estabelecimentos co-merciais. Proj. de Lei nº 1.296/2008 (DOE, Poder Legislativo, de 21.02.2008). Autor: Dep. Chiquinho da Mangueira.

AFIXAÇÃO DE PREÇOS – Determina o tipo de letra e o tamanho mínimo que os pre-ços dos produtos expostos à venda pelos estabelecimen-tos comerciais no âmbito do Estado do Rio de Janeiro. Proj. de Lei nº 1.334/2007 (DOE, Poder Legislativo, de 29.02.2008). Autor: Dep. Ge-raldo Moreira.

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legisla-ções mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254.

Page 27: Lojista maio 08

Empresário LOJISTA 25maio 2008

A boa recuperação dos índices de emprego formal, apontada por diversas entidades de pesquisa e pelo próprio Governo, ainda não se refletiu no déficit financeiro acumulado dos consumido-res. O desemprego ainda é a principal causa da inadimplência no comércio (55,7%), seguido pelo costume de emprestar o nome a terceiro (20,0%), descontrole nos gastos (11,4%) e queda da renda (5,7%). Em meio a toda essa insegurança, 14,3% tiveram seu nome incluído por furto ou extravio de documento.

As conclusões estão na pesquisa feita pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDL-RIO – que ouviu 560 consumidores que procuraram o Serviço de Proteção ao Crédito da entidade para regularizar o nome. Dos entrevista-dos, 51,4% são mulheres, 22,2% trabalhavam no comércio, 36,1% têm entre 20 e 40 anos, 44,4% renda familiar de R$ 450 e R$ 2,1 mil, 72,2% tiveram o nome incluído no cadastro por dívida junto ao comércio, 58,3% pela compra de roupas e calçados, 27,8% pre-tendem quitar o débito usando recursos do próprio salário, 41,7% estão otimistas em relação a sua situação financeira em 2008 e 33,3% pretendem fazer novas compras assim que acertarem seus débitos.

Segundo o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, os princi-pais instrumentos de pagamento que levaram os consumidores à lista do Serviço de Proteção ao Crédito foram o cartão de lojas (51,4%), carnês de crediário (24,3%), cartão de crédito (21,4%) e cheques pré-datados (10%). “O comércio é o setor que mais sofre, principalmente as lojas de eletrodomésticos que vendem com prazos mais longos”, explica.

Ainda de acordo com o presidente do CDLRio, foram poucas as mudanças em relação à pesquisa anterior (realizada em outubro do ano passado). “O desemprego continua sendo apontado como a principal causa da inadimplência por 56% dos entrevistados, seguido por emprestar o nome, com 20% das respostas”, diz.

O número de entrevistados com mais de um carnê (29%) e com mais cheques sem fundo (14%) também cresceu, o que revela o aumento da reincidência por parte dos consumidores. Os cheques pré-datados continuam representando um percentual expressivo (28,6%) do total de cheques sem fundos.

Roupas e calçados (51,4%) e os eletrodomésticos (28,6%) são os principais produtos comprados, seguidos por itens como mó-veis (24,3%).

O salário, com corte de gastos, vai ser usado por 62,9% dos en-trevistados para pagar os débitos, sendo que 11% pretendem uti-lizar a poupança, contra apenas 2% ouvidos na pesquisa anterior. Os empréstimos mais vantajosos, onde se inclui o crédito consig-nado, manteve em 6,8% sua participação nas respostas. Entre os pesquisados, 45,7% pretendem fazer novas compras a prazo nos próximos meses, 37,1% não pretendem e 15,7% não sabem.

O presidente do CDLRio diz que o nível de inadimplência vem se mantendo estável (no acumulado dos três primeiros meses do ano foi de 1,7% e as dívidas quitadas cresceram 6,3%), mas alerta que se houver redução mais forte das taxas de juros, os credores poderão oferecer mais facilidades para a renegociação dos débi-tos e, com isso, reduzir a inadimplência.

Desemprego é a principal causa da inadimplência

Page 28: Lojista maio 08

Empresário LOJISTA26

Page 29: Lojista maio 08

Empresário LOJISTA 27maio 2008

TERMÔ

METRO

DE VEN

DAS

MOVIMENTO DE CHEQUESGRÁFICOS DE CHEQUES - CDL-RIO

• Movimento de cheques até o dia 20 de ABRIL

MARÇO DE 2008 EM RELAÇÃO A FEVEREIRO DE 2007

PercentualCONSULTAS +10,4%

INADIMPLÊNCIA – 4,0%

DÍVIDAS QUITADAS +2,2%

MARÇO DE 2008 EM RELAÇÃO A MARÇO DE 2007

PercentualCONSULTAS – 8,3%

INADIMPLÊNCIA +1,3%

DÍVIDAS QUITADAS +4,7%

Segundo o registro de cadastro, divulgado pelo Cen-tro de Estudos do CDLRio, as consultas ao Lig Cheque no primeiro trimestre, em relação ao mesmo período de 2007, a inadimplência e as dívidas quitadas cresce-ram, respectivamente, 1,6% e 3,9%, e as consultas dimi-nuíram 7,4%.

Comparando-se março com o mesmo mês do ano passado, a inadimplência e as dívidas quitadas cresce-ram 1,3% e 4,7% e as consultas diminuíram 8,3%.

Em relação a fevereiro, tivemos uma inversão, ou seja, as consultas cresceram 10,4%, a inadimplência di-minuiu 4,0% e as dívidas quitadas subiram 2,2%.

1-20 ABRIL/08 COMPARADO 1-20 ABRIL/07

PercentualCONSULTAS – 8,8%

INADIMPLÊNCIA +1,6%

DÍVIDAS QUITADAS +5,4%

Cheque

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

MAR/08 - ABR/07 PercentualCONSULTAS – 8,8%

INADIMPLÊNCIA +3,8%

DÍVIDAS QUITADAS +5,4%

JAN. A MAR. DE 2008 EM RELAÇÃO A JAN. A MAR. DE 2007

PercentualCONSULTAS – 7,4%

INADIMPLÊNCIA +1,6%

DÍVIDAS QUITADAS +3,9%

Procura por informações referente aos produ-tos do CDLRio?Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito?Então entre em contato com a Central de Rela-cionamento, atendimento Help Desk do CDL-Rio, no telefone (21) 2506-5533, de segunda a sábado de 8:30 às 21h.

Page 30: Lojista maio 08

Empresário LOJISTA28

MÊS VIGENTE / MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

MARÇO V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +8,7% +12,5% +5,6%

RAMO MOLE +19,6% +23,0% +17,1%

RAMO DURO +4,9% +8,2% +2,2%

MÊS VIGENTE / MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

Ramo Mole Ramo Duro

Confecções +21,2% Eletro +5,0%

Calçados – 12,8% Móveis +1,4%

Tecidos +6,5% Jóias – 1,5%

Óticas – 4,0%

BARÔMETRO: MÊS CORRENTE / MÊS ANTERIOR DO MESMO ANO

MAR 08/ FEV 08 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +35,9% +40,6% +31,8%

RAMO MOLE +48,7% +53,9% +43,5%

RAMO DURO +31,4% +35,1% +28,3%

TERM

ÔM

ETRO

DE

VEN

DAS

MÊS VIGENTE / MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

Localização Ramo Mole Ramo Duro

CENTRO +9,1% – 13,5%

NORTE +19,8% +6,6%

SUL +23,7% +8,8%

Caso sua empresa se interesse em

participar desta estatística. Contate

o Centro de Estudos pelo telefone

(21) 2506.1234 e 2506.1254 ou

e-mail: [email protected].

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES

MAR 08 / ABR 07 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +1,0% +1,5% +0,2%

RAMO MOLE +2,9% +4,2% +2,4%

RAMO DURO +0,3% +0,3% – 0,5%

ACUMULADA DO ANO JAN-MAR 2008 / JAN-MAR 2007

JAN-MAR 2008 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +3,4% +5,4% +1,9%

RAMO MOLE +9,9% +11,6% +9,6%

RAMO DURO +1,2% +3,0% – 0,3%

No acumulado do primeiro trimestre as vendas cresceram 3,4%

No melhor desempenho dos últimos três anos, as vendas do comércio varejista do Rio registraram au-mento de 8,7% em março último, em relação ao mes-mo mês do ano passado, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do CDLRio, que ouviu cerca de 750 estabelecimentos comerciais. No acumulado do primeiro trimestre (janeiro/março), as vendas cres-ceram 3,4% em comparação com o mesmo período de 2007.

O presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, disse que o bom desempenho de março – um dos melho-res dos últimos anos – surpreendeu os lojistas. “Nor-malmente março não é um período de grandes ven-das. Vem depois das férias e do carnaval, quando as pessoas investem muito em lazer”, explica. Segundo Aldo, outro fator positivo ocorrido em março foi o aumento das dívidas quitadas, reabilitando os con-sumidores para novas compras, além da manutenção da inadimplência em níveis baixos, além do expressi-vo número de consultas que cresceu 11,8%. “Por tudo isso, o comércio está bastante otimista com o movi-mento do Dia das Mães, esperando um crescimento das vendas da ordem de 10%”, concluiu.

Segundo a pesquisa, a novidade de março foi o Ramo Mole (bens não duráveis), que apresentou um crescimento de 19,6% contra 4,9% do Ramo Duro (bens duráveis). Os melhores desempenhos foram dos setores de confecções e moda infantil (21,2%) e tecidos (6,5%) no Ramo Mole; e eletrodomésticos (5,0%) e móveis (1,4%) no Ramo Duro. Quanto à forma de pagamento, as vendas à vista foram as preferidas pelos clientes: mais 12,5% contra 5,6% das vendas a prazo.

Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, a pesquisa mostrou que, no Ramo Mole, as lojas da Zona Sul foram as que mais venderam seguidas das lojas da Zona Norte e do Centro e da Zona Norte e, no Ramo Duro, as lojas da Zona Sul também lideraram as vendas, seguidas da Zona Norte e do Centro.

Comércio do Rio teve o melhordesempenho dos últimos três anos

Page 31: Lojista maio 08

Empresário LOJISTA 29maio 2008

MARÇO DE 2008 EM RELAÇÃO A FEVEREIRO DE 2008

PercentualCONSULTAS +16,9%

INADIMPLÊNCIA + 34,2%

DÍVIDAS QUITADAS +44,8%

ABRIL DE 2008 EM RELAÇÃO A ABRIL DE 2007

PercentualCONSULTAS +11,8%

INADIMPLÊNCIA +2,1%

DÍVIDAS QUITADAS +6,3%

A inadimplência do primeiro trimestre no co-mércio da Cidade do Rio de Janeiro cresceu 1,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Foi o menor aumento dos últimos cinco anos, de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédito, divulgados pelo Centro de Estudos do CD-Rio. É o melhor índice do trimestre desde 2004.

As dívidas quitadas mostram o número de con-sumidores que colocaram em dia suas compras atrasadas, que aumentaram em 6,3% (mostran-do o equilíbrio do índice que tem se mantido em bons níveis) . As consultas, item indicativo do mo-vimento do comércio, cresceram 9,6%, refletindo a melhoria das vendas.

Ao comparar março com o mesmo mês do ano passado, os registros do Serviço de Proteção ao Crédito mostram que a inadimplência, as dívidas quitadas e as consultas aumentaram, respectiva-mente 2,1% , 6,3% e 11,8%.

Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito - CDL-RIO

GRÁFICOS CDL-RIO

Inadimplência do 1° trimestre no comércio do Rio foi a menor

dos últimos cinco anos

TERMÔ

METRO

DE VEN

DAS

1-20 ABRIL/08 COMPARADO 1-20 ABRIL/07

PercentualCONSULTAS +13,4%

INADIMPLÊNCIA +1,5%

DÍVIDAS QUITADAS +9,3%

• Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito até o dia 20 de ABRIL

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

MAR/08 - ABR/07 PercentualCONSULTAS +14,3%

INADIMPLÊNCIA +3,4%

DÍVIDAS QUITADAS +6,3%

JAN. A MAR. DE 2008 EM RELAÇÃO A JAN. A MAR. DE 2007

PercentualCONSULTAS +9,6%

INADIMPLÊNCIA +1,7%

DÍVIDAS QUITADAS +6,3%

Page 32: Lojista maio 08

Empresário LOJISTA30

ÍND

ICES

> SALÁRIO FAMÍLIA

Remuneração Valor da Quota - R$

Até R$ 472,43 24,23

De R$ 472,44 até R$ 710,08 17,07

Acima de R$ 710,09 Sem direito

Este benefício é pago por filho de qualquer condição ou a ele equiparado, até 14 anos, ou inválidado com qualquer idade. A Previdência reembolsa as empresas

Obrigações dos lojistas para junho/200802/06 - DCT

Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

04/06 – ISS

Recolhimento do imposto referen-te ao mês anterior, para em-presas com faturamento médio mensal igual ou superior a R$ 874.867,67 (grupo 1).

05/06 – ICMS

Pagamento do imposto pelos contri-buintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, refe-rente à apuração do mês anterior.

06/06 – FGTS

Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.

06/06– CAGED

Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês anterior.

06/06 – DCTF –Mensal

Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de abril/2008.

06/06 – ISS

Recolhimento referente ao mês an-terior pelos contribuintes submeti-dos ao regime de apuração mensal, por serviços prestados, retenção de terceiros ou substituição tributária (inclusive, empresas localizadas fora do município, e sociedades uniprofissionais e pessoas físicas e equiparadas a empresa), exceto os que tenham prazo específico (grupo 2).

06/06 – DACON – Mensal

Prazo de entrega do Demonstrati-vo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Con-tribuição para o Financiamento da

Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de abril/2008.

10/06 – IR/FONTE

Referente a fatos geradores ocorri-dos no mês anterior.

10/06 – INSS

Recolher a contribuição previdenci-ária referente ao mês anterior.

10/06 – ICMS

Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

13/06 – SUPER SIMPLES/SIMPLES NACIONAL

Pagamento do DAS referente ao pe-ríodo de apuração do mês anterior (maio/2008).

13/06 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocor-ridos na 2ª quinzena do mês de maio/2008 (Retenção de contribui-ções – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

20/06 – COFINS

Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tribu-tadas no lucro real.

20/06 – COFINS

Recolher 7,6% para empresas tribu-tadas no lucro real.

20/06 – PIS

Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior.

30/06 – CONTRIBUIÇÃO SINDICAL EMPREGADOS

Efetuar o desconto de 1/30 do sa-lário dos empregados para recolhi-mento a favor do sindicato profis-sional, dos admitidos em débito com a obrigação.

30/06 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocor-ridos na 1ª quinzena do mês de

junho/2008 (Retenção de contri-buições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

30/06 – IR/PJ

Empresas devem efetuar o recolhi-mento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

30/06 - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

30/06 – DIPJ/2008

Prazo limite de entrega das declara-ções via internet, sem multa, para Demais Pessoas Jurídicas e Empre-sas imunes e isentas.

30/06- DASN/2008

A obrigação da entrega da DASN (Declaração Anual do Simples Nacional) ficará restrito às pessoas jurídicas que, em algum período do ano calendário de 2007, se encon-travam como OPTANTES no Cadas-tro do Simples Nacional. Também será permitida a entrega da DASN por empresas que não constam como optantes em algum período do ano calendário de 2007, desde que possuam processo formalizado em uma das unidades das fazen-das federal, estadual ou municipal. Situação Especial: as empresas que incorreram em uma situação especial (fusão, cisão, incorporação ou extinção) no 2º semestre de 2007 deverão entregar a DASN no prazo acima citado. Será permitida, tam-bém, a entrega da declaração pelas pessoas jurídicas que incorrerem em situação especial no ano-calen-dário 2008, apesar de que, para estes, o prazo de entrega da decla-ração, conforme previsto no § 1º do art. 14 da Resolução CGSN nº 10, de 28 de junho de 2007 , estende-se até 31 de março de 2009.

> REAJUSTE DE ALUGUEL E OUTROS CONTRATOS*Acumulado até fevereiro, em % Acumulado até março, em %

Índices Trim. Quadr. Sem. Anual Trim. Quadr. Sem. Anual

FIPE 1,54 2,02 2,34 4,08 1,03 1,85 2,42 4,29

IGP-DI 2,86 3,94 5,94 8,65 2,08 3,59 5,45 9,18

IGP-M 3,41 4,13 6,58 8,67 2,38 4,18 6,00 9,10

INPC 2,15 2,59 3,16 5,43 1,69 2,68 3,43 5,50

(*) Acumulado até fevereiro reajusta aluguéis e contratos a partir de março, para pagamento em abril; acumulado até março reajusta a partir de abril, para pagamento em maio.

> PAGAMENTO DO IPTU 2008

Finais deInscrição

5ªCota

0 e 1 05/06

2 e 3 05/06

4 e 5 05/06

6 e 7 06/06

8 e 9 06/06

Page 33: Lojista maio 08

Empresário LOJISTA 31maio 2008

ÍND

ICES

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

Rendimentos do trabalho: 15% e 27,5% conforme tabela progressiva mensal abai-xo reproduzida, para fatos geradores ocorridos no ano-calendário de 2008:

Base de Cáculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a Deduzir do

imposto em R$

Até 1.372,81 - -

De 1.372,82 a R$ 2.743,25 15,0 205,92

Acima de R$ 2.743,25 27,5 R$ 548,82

Ano-calendário Quantia a deduzir, por dependente, em R$

2008 137,99

> GIA/ICMS - 06/2008

Último número da raizdo CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entregareferente ao mês 05/2008

1 11/06

2 12/06

3 13/06

4, 5 e 6 16/06

7 17/06

8 18/06

9 19/06

0 20/06

> Tabela de contribuição dos segurados: empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de março de 2008

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até 911,70 8,00*

De 911,71 até 1.519,50 9,00

De 1.519,51 até 3.038,99 11,00

Com o advento da Medida Provisória nº 83 de 12/12/2002 e a conversão desta, na Lei nº 10.666 de 08 de maio de 2003, bem como da Instrução Normativa nº 87 de 27/03/2003, FICA EXTINTA a escala de salários-base, a partir da compe-tência ABRIL de 2003, sendo aplicável apenas para pagamentos de contribuição em atraso.

A partir da competência de ABRIL/2007, para os segurados contribuintes individual e facultativo o valor da contribuição deverá ser de 11% para quem recebe até um salário mínimo e de 20% para quem recebe acima do salário-base (mínimo), caso não preste serviço a empresa(s), que poderá variar do limite mínimo ao limite máximo do salário de contribuição.

> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 1º de março de 2008

Plano Simplificado de Previdência Social (PSP)Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento

ao INSS (%)

415,00 (valor mínimo)* 11

De 415,01 (valor mínimo) até 3.038,99(valor máximo) 20

*No caso de contribuinte individual que trabalha por conta própria (antigo autô-nomo), sem relação de trabalho com empresa ou equiparada.

> PISOS SALARIAIS

Salário Mínimo Nacional R$ 415,00

Pisos Regionais do Estado do Rio

Faixa 1 (trabalhadores do setor agrícola) R$ 447,25

Faixa 2 (domésticas, serventes...) R$ 470,34

Faixa 3 (serviços adm., operação de máquinas...) R$ 487,66

Faixa 4 (construção civil, despachantes, garçons...) R$ 504,97

Faixa 5 (encanadores, soldadores, chapeadores...) R$ 522,27

Faixa 6 (frentistas, profissionais de call center...) R$ 538,15

Faixa 7 (serviços de contabilidade e nível técnico) R$ 632,85

Faixa 8 (docentes de 1º grau 40 horas e técnicos) R$ 847,22

Faixa 9 (advogados e contadores) R$ 1.200,00

SIMPLES NACIONAL PERCENTUAISAPLICADOS

Enquadramento

Receita Bruta Acumulada nos12 meses anteriores

(R$)

ANEX

O I

Com

érci

o

ANEX

O II

Indú

stria

ANEX

O II

ISe

rviç

o (I)

ANEX

O IV

Serv

iço

(II)

ANEX

O V

Serv

iço

(III)

Microempresa Até R$ 120.000,00 4,00% 4,50% 6,00% 4,50% 4,00%

De R$ 120.000,01 a R$ 240.000,00 5,47% 5,97% 8,21% 6,54% 4,48%

De R$ 240.000,01 a R$ 360.000,00 6,84% 7,34% 10,26% 7,70% 4,96%

De R$ 360.000,01 a R$ 480.000,00 7,54% 8,04% 11,31% 8,49% 5,44%

De R$ 480.000,01 a R$ 600.000,00 7,60% 8,10% 11,40% 8,97% 5,92%

De R$ 600.000,01 a R$ 720.000,00 8,28% 8,78% 12,42% 9,78% 6,40%

De R$ 720.000,01 a R$ 840.000,00 8,36% 8,86% 12,54% 10,26% 6,88%

De R$ 840.000,01 a R$ 960.000,00 8,45% 8,95% 12,68% 10,76% 7,36%

De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00 9,03% 9,53% 13,55% 11,51% 7,84%

De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00 9,12% 9,62% 13,68% 12,00% 8,32%

Empresa de Pequeno

Porte

De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00 9,95% 10,45% 14,93% 12,80% 8,80%

De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00 10,04% 10,54% 15,06% 13,25% 9,28%

De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00 10,13% 10,63% 15,20% 13,70% 9,76%

De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00 10,23% 10,73% 15,35% 14,15% 10,24%

De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00 10,32% 10,82% 15,48% 14,60% 10,72%

De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00 11,23% 11,73% 16,85% 15,05% 11,20%

De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00 11,32% 11,82% 16,98% 15,50% 11,68%

De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00 11,42% 11,92% 17,13% 15,95% 12,16%

De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00 11,51% 12,01% 17,27% 16,40% 12,64%

De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% 13,50%

Ref.: Lei Complementar n° 123/2006

Deixamos de publicar a tabela dos pisos salariais do comerciário do Rio, em virtude de a mesma ser reajustada em maio de 2008, pela Convenção Coletiva de Trabalho para o Reajuste Salarial da categoria. Ao fecharmos a edição desta revista, ainda não havia sido aprovada a mencionada Con-venção. Tão logo venha a ser assinada pelos presidentes do Sindilojas-Rio e do Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro, faremos a inserção da Convenção no portal do Sindilojas-Rio (www.sindilojas-rio.com.br). A tabela também será divulgada através de e-mails que envia-mos às empresas lojistas e contabilistas cadastrados e, ainda, na coluna do Sindilojas-Rio, no Jornal do Commercio de 6ªs. feiras.

Pisos salariais dos comerciários

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Empresário LOJISTA32

OPINIÃO

Luiz Antônio Alves CorrêaAdvogado, Diretor Jurídico do CDLRio

Meu Rio

Fui convidado a escrever um artigo para esta revista, fato que me deixou muito orgulhoso e ao mesmo tempo preocupado: nenhum tema específico me fora solicitado. Assim, por ser advogado, exercendo a profissão junto a empresas há mais de 30 anos, um caminho coerente seria tentar contribuir com algumas linhas sobre a área jurídica no comércio.

Com isso em mente, decidi que na manhã seguinte começaria a escrever. Acordei cedo, como de costume, peguei a ponte aérea para São Paulo, onde teria uma re-união profissional. No avião, fui lendo um matutino. As notícias, como sabemos, continuavam as mesmas. Além da crescente onda de violência, temos agora uma epi-demia de dengue.

Chegando à reunião, fui cumprimentar meus parceiros, e todos, sem exceção, perguntaram: E o Rio, como está? A violência está muito grande? E agora ainda tem dengue! Fui ficando irritado com todos esses comentários, sem, é claro, deixar isso transparecer. Mas, de fato, não poden-do negá-los, desconversei. No entanto, não consegui tirar aquilo da minha cabeça.

Quando retornava ao Rio, da janela do avião, chegando ao Aeroporto Santos Dumont, pensei: como uma cidade que tem o Cristo de braços abertos, saudando a todos que a ela chegam; que tem o Pão de Açúcar, com seu bondinho conhecido mundialmente; que tem o Parque Nacional da Tijuca, o maior parque natural urbano do mundo, reconhecido pela UNESCO como reserva da bi-osfera – Patrimônio da Humanidade; que tem as praias

cantadas em verso e prosa; que tem uma juventude ale-gre, linda e culta (fomos os primeiros nos resultados do Enem), pode estar passando por isso tudo?

Pensei, repensei e só obtive uma resposta: a culpa é toda nossa. Nós elegemos nossos governantes, mas não cobramos resultados. Somos capazes até de releger can-didatos que, além de pouco contribuirem para uma me-horia geral, ainda são acusados de cometerem atos de-sabonadores.

Precisamos impedir que tais candidatos sejam eleitos e, além disso, cobrar de nossos governantes aquilo que prometeram quando ainda estavam em campanha eleito-ral. Enfim, precisamos de práticas que façam o Rio con-tinuar maravilhoso. Não podemos perder o status que essa cidade tem, e isso, em grande parte, depende de nós, de nossa educação, do tratamento para com o nosso semelhante, depende, enfim, de uma reflexão nossa.

Imaginemos um Rio em que as pessoas andassem nas ruas com segurança e tranqüilidade (fator importante para o desenvolvimento do comércio), visitando o CCBB, a Candelária, o Mosteiro de São Bento, a feira de antigui-dades, a Lapa, os diversos restaurantes, passeando mais de bicicleta, fazendo exercícios ao ar livre, convivendo mais com a natureza, praias e montanhas, pois o Rio é e sempre será maravilhoso.

Esse foi mais um desabafo de um carioca, que teve a oportunidade de expor sua indignação, mas que acredita que tudo irá passar e que esse sonho será realidade.

Só depende de nós!

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