Revista Empresário Lojista

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informativo mensal referente comercio varejista no rio de janeiro

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Empresário LOJISTA 1dezembro 2011

SUMÁRIO

MENSAGEM DO

PR

ESID

EN

TE

Os lojistas do Rio estão bastante esperançosos em relação às vendas do comércio no período natalino de 2011. A expectativa para este fim de ano é das mais otimistas, apesar da crise financeira que atinge outros países. O varejo da Cidade estima crescimento de cer-ca de 11% nas vendas do Natal, na comparação com o mesmo período do ano passado. É o que revela a pes-quisa entre os lojistas, realizada pelo Centro de Estu-dos do CDLRio.

A perspectiva do comércio varejista é de uma de-manda elevada, pois o Natal não se concentra apenas naquele dia festivo, como outras datas ao longo do ano. É a festa que possui o maior apelo natural para compras e se autopromove com muito vigor, por isso se constitui na maior força de vendas para o comércio, além de abranger muitos dias, começando em meados de novembro e prolongando-se até o Dia de Reis, 6 de janeiro.

Lojistas entrevistados admitem que o aumento de vendas será superior aos previstos 11%. Isto porque as pessoas estão se posicionando em atitude de con-sumo. Além da retomada do crescimento das vendas no comércio, no acumulado dos dez meses do ano, as dívidas quitadas cresceram 6,7%, sinalizando que os consumidores estão recuperando o crédito para poder comprar e que os lojistas têm sempre uma boa propos-ta de renegociação dos débitos, reduzindo ainda mais a inadimplência.

A expectativa positiva pode ser explicada, também,

pelo aumento do nível de emprego e renda e paga-mento do 13º salário. Para atrair os consumidores, os varejistas investem em promoções, alongamento dos prazos de pagamento, decoração da loja e da vitrine, lançamento de novos produtos e treinamento de seu pessoal de venda.

Considerando-se os resultados de vendas em datas promocionais deste ano em relação às do ano passa-do, a expectativa neste período natalino não é mero otimismo, mas realidade. Segundo o Centro de Estu-dos do CDLRio, as vendas neste ano, subiram 8,2% no carnaval; na Páscoa, 8,1%; Dia das Mães, 10%; Dia dos Namorados, 8,4%; Dia dos Pais, 8%, e Dia das Crianças, 9,7%.

Neste entusiasmo dos lojistas do Rio há um aspecto social importante. Para atender à demanda, estão con-tratando pessoal temporário para o período do Natal, em número maior do que em 2010. Paralelamente, au-mentaram seus estoques e a variedade de mercadorias, lançaram novos produtos e investiram no treinamento para melhorar o atendimento. E o consumidor vai sair ganhando porque a concorrência no comércio vai se distinguir mais na disputa e promessa de qualidade dos produtos e serviços.

O Sindilojas-Rio e o CDLRio ao formularem aos lojis-tas votos de boas vendas no período natalino, acres-centam os parabéns pela confiança, pelo entusiasmo que estão tendo, ao acreditarem e trabalharem para

que os seus esforços resultem em excelentes vendas.

Aldo Carlos de Moura Gonçalves

Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

Otimismo dos

lojistas resultará em

excelentes vendas

SEGURANÇA NAS LOJAS

FERIADOS EM 2012

79 ANOS SINDILOJAS-RIO

EXPECTATIVAS DO CONSUMIDOR

2

7

14

19

ARBITRARIEDADE NOS CARTÓRIOS

LIVRO SOBRE GESTÃO FAMILIAR

TERMÔMETRO DE VENDAS

PARA OTIMIZAR VENDAS

20

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Empresário LOJISTA2

Segurança é investimento no varejo

Tão importante quanto ter um ambien-

te bonito e decorado, atendimento diferen-

ciado e produtos de qualidade, investir em

segurança nos dias de hoje é uma necessi-

dade. Este investimento envolve uma série

de ações que buscam reduzir os riscos ex-

ternos (roubos à mão armada e furtos) e

riscos internos (furtos e desvios praticados

por funcionários ou falsos consumidores)

que agem nas lojas.

Principalmente nesta época nataliana,

quando aumenta o movimento de consu-

midores nas lojas, os varejistas precisam

ter mais atenção na questão de segurança.

“É sempre importante

estar atento e fazer a

contravigilância”

Vinicius Domingues Cavalcante, especialista em segurança

pública e corporativa

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Profissional dos mais respeitados no Brasil e no exterior, o especialista em Segurança Pública e Corporativa, Vinicius Domingues Cavalcante, diz que o ideal é que os lojistas man-tenham fiscais de salão, abusem dos espelhos e, sempre que possível, instalem câmeras de monitoramento e coloquem etiquetas sinalizadoras nos produtos. Mas como nem todos os lojistas têm condições para isso, ele aconselha uma aten-ção constante nas pessoas que passam em frente à loja, ob-servando aquelas que circulam várias vezes em um período específico de tempo.

-É sempre importante estar atento e fazer a contravigilân-cia, que consiste na observação constante não só das pessoas que entram na loja como também no que acontece na rua e nos dois lados da calçada, principalmente no trecho em fren-te ao estabelecimento - orienta.

Vinicius Domingues revela que existem grupos especiali-zados em praticar furtos e assaltos no comércio e, por isso, toda atenção é pouca. O especialista, que também é diretor-geral da Associação Brasileira de Profissionais de Segurança e conselheiro do Conselho Empresarial de Segurança Pública, Ética e Cidadania da Associação Comercial do Rio de Janeiro, ensina ainda quando se perceber na entrada da loja algum suspeito, que observe bem a sua fisionomia.

- As pessoas geralmente prestam mais atenção nos blu-sões e no boné de cores chamativas ou características mar-cantes que esses elementos usam propositalmente para cha-mar atenção, o que é um erro, pois são peças que eles se desfazem imediatamente após praticarem o delito. Como usam camisetas discretas por baixo, enquanto as informa-ções recaem sobre uma pessoa de boné de tal marca e com uma camisa amarela, por exemplo, eles saem calmamente, andando pela rua, com a camiseta que usavam por baixo e sem o boné – adverte.

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Empresário LOJISTA 3dezembro 2011

¨O investimento em segurança

é primordial, principalmente

nesta época de vendas”

Ênio Carlos Bittencourt,

presidente da Saara

Presidente da SAARA (Sociedade dos Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega), entidade que engloba as ruas da região mais movimentada e, no entanto, considerada uma das áreas mais se-guras do Centro, o empresário Ênio Carlos Bitten-court, diz que é sempre bom prevenir, principal-mente em época como fim de ano quando as ruas e lojas recebem milhares de consumidores e, em consequência desse movimento frenético, pivetes e marginais se aproveitam para praticarem roubos e furtos.

- Aqui na Saara não há este tipo de problema, pois temos uma equipe de 70 seguranças que ga-rantem a tranquilidade tanto dos lojistas como dos consumidores. Porém é sempre bom o comer-

ciante se precaver, instalando equipamentos anti-furtos em suas lojas. Isso ajuda a inibir e até coi-bir a ação desses marginais – garante.

De acordo com o presidente da Saara, os lojis-tas não podem facilitar, principalmente os que têm seus negócios fora de shoppings e ruas sem seguranças contratados para esta finalidade.

-Sabemos das dificuldades dos lojistas, mas o investimento em segurança é primordial, pois já foi comprovado que as perdas com furtos e rou-bos nas lojas representam prejuízos enormes. Portanto, olhando por este lado, o gasto com se-gurança é um investimento que acaba se conver-tendo em lucro nos nossos negócios - admite Ênio Bittencourt.

O especialista também chama atenção para a abor-dagem que deve ser feita com extrema educação e so-mente nos casos de absoluta certeza da pessoa abor-dada ter mesmo praticado o furto. Caso haja alguma resistência, é aconselhável chamar a Guarda Municipal ou a Polícia Militar e fazer o relato.

-Trata-se de pessoas aparentemente despretensio-sas que trafegam normalmente pelas ruas. Mas na ver-dade, fazem parte de um grupo esperando apenas o momento exato para entrar na loja e praticar o furto ou até o assalto. Geralmente essas pessoas se comuni-cam através de sinais e atacam quando as lojas estão cheias. Por isso é muito importante observar o com-portamento de quem passa por diversas vezes em um mesmo ponto - acrescenta.

Vinicius Domingues alerta que é possível neste fim de ano registrar aumento das investidas dos maus ele-mentos no comércio em razão do sucesso das UPPs, que estão fazendo com que muitos marginais que “tra-balhavam” para o tráfico de drogas desçam para o as-falto a fim de compensar a renda que perderam.

-São pessoas que ganhavam a vida a serviço do trá-fico e, agora, sem opção e acostumadas ao ganho fácil, estão praticando assaltos e furtos para se sustentarem. É um problema sério que só vai ser solucionado com uma política de segurança mais específica. Mas, o Esta-do já tem conhecimento disso e deve estar tomando as devidas providências. Como não sabemos quanto tem-po isso vai demorar, o melhor é nos prevenir – comple-ta o especialista.

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Empresário LOJISTA4

“Segurança é investimento

fundamental para os

lojistas”

Luis Gustavo Jassus,

da rede Rey&Co.

Com as sete lojas e o depósito monitorados via in-ternet 24 horas, o empresário Luis Gustavo Jassus, sócio da rede Rey&Co, especializada em moda mascu-lina, afirma satisfeito que a implantação do sistema de monitoramento à distância ajudou a reduzir con-sideravelmente os índices de furtos em seus estabe-lecimentos. O monitoramente divide em quatro a tela do monitor, cada parte apresentando imagens feitas pelas câmeras instaladas nas lojas que se alternam reservadamente de forma que todas as lojas apare-çam constantemente na tela.

- Além de nos dar uma grande tranquilidade, per-mitindo inclusive acompanhar a movimentação nas lojas mesmo fazendo outras coisas, como falando ao telefone, este tipo de fiscalização serve para nos res-guardar.

Como exemplo de uma entre tantas situações em-baraçosas que já vivenciou, Luis Gustavo lembra que certa vez uma cliente voltou à loja para reclamar que não havia levado os produtos comprados. Como não tinha ficado nenhuma mercadoria no local, o empre-sário buscou nas filmagens o que havia acontecido e observou que a cliente havia colocado as compras em uma das bolsas que estavam com ela.

- Entramos em contato com a cliente que admitiu

estar errada e acabou nos pedindo desculpas. Luis Gustavo entende que nos dias de hoje, segu-

rança é um investimento fundamental para os lojistas seja qual for o segmento de sua atuação, uma vez que se tornou comum pessoas mal intencionadas se pas-sarem por clientes para praticarem furtos usando os mais variados tipos de golpes.

- Geralmente são duas ou mais pessoas que entram na loja, agem como não se conhecessem e enquanto uma distrai os vendedores a outra pratica o furto. Um outro golpe bastante comum é o falso consumidor abrir o blusão como se estivesse observando de ma-neira a encobrir a visão dos vendedores enquanto seu comparsa furta a mercadoria. Com o monitoramento, no entanto, quem está acompanhando o movimento, seja do escritório, do depósito ou de uma das lojas, imediatamente telefona para a filial que está sendo furtada e faz o alerta.

Outra grande vantagem do monitoramente apon-tada pelo empresário Luis Gustavo é a melhoria no atendimento.

- O monitoramente faz com que o ambiente da loja seja sempre muito profissional, uma vez que os fun-cionários trabalham com mais seriedade - finaliza o dono da Rey&Co, Luis Gustavo Jassus.

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Empresário LOJISTA 5dezembro 2011

O Brasil está em segundo lugar, junto com o Mar-rocos, no ranking dos países onde há mais prejuízos causados por furtos em lojas. A Barômetro Global de Furtos no Varejo, feita pelo Centro de Pesquisas do Va-rejo, uma organização britânica especializada em ven-das varejistas, calcula que entre julho de 2009 e junho de 2010, os lojistas brasileiros perderam R$ 3,9 bilhões em furtos e erros administrativos. As informações são da Agência BBC Brasil.

Segundo a Agência BBC Brasil, o valor em perdas de-correntes de pequenos furtos representa no País 1,64% do total das vendas no período e, proporcionalmente, só é inferior ao da Índia (2,72%). Participaram do levan-tamento no Brasil 37 redes varejistas de vários setores, com 29.132 lojas espalhadas pelo País.

Do total dos prejuízos registrados por lojistas bra-sileiros, 32,8% foram atribuídos a furtos por clientes; 43,4% a furtos por funcionários, e 7,6%, a fraudes en-volvendo fornecedores e vendedores. Além disso, 16,2% foram creditados a outros tipos de erros.

O Brasil foi o único entre os 40 países pesquisados a ter registrado aumento nos prejuízos, ainda que o crescimento tenha sido de apenas 0,02% em relação a 2009. “Os lojistas têm trabalhado duro para identificar perdas, então parte desse aumento pode ser atribuído a uma maior precisão nos dados”, afirmou o diretor do Centro de Pesquisas do Varejo, Joshua Bamfield.

No ranking geral, a Índia, o Brasil e Marrocos são seguidos pela África do Sul, Rússia, México, Tailândia, Malásia e Turquia. Os setores que mais registraram

ocorrências foram os de peças de carros e materiais de construção; roupas, acessórios e cosméticos. Os menos afetados foram os de bebidas alcoólicas, calçados, arti-gos esportivos, eletrônicos e computadores.

Entre os itens mais furtados destacam-se lâminas e cremes de barbear, smartphones, perfumes, bebidas, carne fresca, escovas de dente elétricas, café, DVDs, jogos eletrônicos, bolsas, tênis, óculos escuros e reló-gios. Em média, cada furto por cliente gerou prejuízo de R$ 3,30. Os furtos por funcionários custaram R$ 3,29 mil cada.

No outro extremo da tabela, figuram entre os paí-ses com menores perdas causadas por furtos Taiwan (0,87%), Hong Kong (0,91%) e a Áustria (0,97%). Os Es-tados Unidos (em 10º lugar, com perdas equivalentes a 1,5% das vendas), o Canadá (12º e 1,42%) e a Austrália (15º e 1,32%) foram os países desenvolvidos que tive-ram pior desempenho.

O estudo calcula em R$ 182 bilhões o total de perdas causadas por furtos em 2010 no mundo todo, o equiva-lente a 1,36% do valor das vendas. O índice é 5,6% me-nor do que o registrado em 2009, resultado creditado à melhor situação da economia mundial e ao aumento de 9,3% nos investimentos em segurança, que custaram R$ 45,4 bilhões às lojas em 2010.

As maiores reduções em furtos ocorreram na Índia (15,1%) e nos países da América do Norte (6,9%, em mé-dia). As lojas relataram ter detido 6,2 milhões de la-drões em 2010, dos quais 800 mil eram seus próprios funcionários.

Brasil é o 2º país em furtos em lojas

SEGURANÇASE

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IÇO

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Empresário LOJISTA6

Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 2217-5000 - e-mail: [email protected] - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa; Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Sequeiros; Diretor de Operações: Ricardo Beildeck; Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo Tel.: 2217-5000 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - (21) 8860-5854 - [email protected]; Capa: Roberto Tostes

EXPEDIENTE

Ampliando as prestações de servi-ços oferecidos aos lojistas, o Sindilo-jas-Rio e a empresa Certifique Online estão realizando a emissão de certifica-dos digitais. Convênio neste sentido foi assinado dia 1º de dezembro, cuja parceria conta com a chancela da Cer-tisign. Por lei, todas as empresas de-vem providenciar a certificação digital até 31 de dezembro próximo.

Além dos lojistas associados ou não, o serviço também está disponível a qualquer pessoa ou empresa interessada em adquirir o certificado digital. Para isso, basta entrar no site www.certiqueonline.com.br ou manter contato com o Sindilojas-Rio através do Sr. José Carlos, da Ge-rência Comercial, ou com as advogadas Luciana Men-donça e Elizabeth Guimarães, da Gerência Jurídica, pelo tel. 2217-5000.

O certificado digital é um docu-mento eletrônico onde ficam arma-zenados dados da pessoa física ou jurídica que comprovam sua identi-dade perante terceiros.

Funciona como uma carteira de identidade eletrônica, permitindo ao usuário comunicar-se e efetuar

transações via internet de forma mais rápida, sigilosa e com validade jurídica. Este arquivo poderá ser armazenado em um computador ou em uma mídia como um tolken ou smart card.

Alguns serviços que podem ser realizados através do uso da certificação digital: assinatura de contratos; entrega de declarações (IRPF, IRPJ, DCTF, DIPJ etc); consulta de si-tuação fiscal de Pessoa Física e Jurídica; emissão de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e); acesso ao Conectividade Social ICP, e outorga de poderes através da procuração eletrônica.

Certificação Digital também no Sindilojas-Rio

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Empresário LOJISTA 7dezembro 2011

Seis possíveis “enforcamentos”e 14 feriados em 2012

Em 2012, haverá no Rio, 14 feriados, sendo

oito nacionais, dois estaduais e quatro municipais.

Abril e novembro serão os meses com o

maior número de feriados. Já os meses de março,

julho e agosto não terão feriados. No próximo ano, o

carnaval será em fevereiro: domingo, 19, e 2ª feira,

20, que não são feriados. Entretanto, a 3ª feira, 21

de fevereiro, será feriado estadual,

Na 4ª feira, 9, é meio feriado, uma vez que bancos e

grande parte do comércio só abrem a partir das 12

horas. No Rio, o Acordo para o Trabalho dos Comer-

ciários nos Domingos estabelece que o varejo nos

shoppings não abre na 4ª feira de cinzas.

Em matéria de enforcamentos de dias de trabalho,

isto é, dias que antecedem ou são seguintes aos fe-

riados em 3ª ou em 6ª feiras, teremos em 2012, seis

dias de possíveis “enforcamentos”: 2ª feira, 30 de

abril, dia anterior ao feriado de 1º de maio; 6ª feira,

8 de junho, depois do feriado municipal de Corpus

Christi; em novembro, na 6ª feira, 16, depois do fe-

riado do dia 15, e 19, antes do feriado do dia 20, e

dia 24 de dezembro, antes do feriado de Natal, e dia

31, véspera do feriado de Ano Novo.

Haverá um feriado em sábado (21 de abril) e um em

domingo (1º de janeiro)

FERIADOS

OS FERIADOS

Em 2012, o calendário aponta os seguintes feriados:

JaneiroDomingo, 1º, feriado nacional alusivo à Confraternização

Universal.

6ª feira, 20, feriado municipal em homenagem ao Padroeiro

da Cidade, São Sebastião

Fevereiro3ª feira, 21, feriado estadual decorrente do carnaval.

Abril6ª feira, 6, feriado municipal de 6ª feira da Paixão.

Sábado, 21, feriado nacional em homenagem a Tiradentes.

2ª feira, 23, feriado municipal em homenagem a São Jorge.

Maio3ª feira, 1º, feriado nacional em comemoração ao Dia do

Trabalho.

Junho5ª feira, 7, feriado municipal alusivo a Corpus Christi.

Setembro6ª feira, 7, feriado nacional em homenagem à Independên-

cia do Brasil.

Outubro6ª feira, 12, feriado nacional consagrado a Nossa Senhora

de Aparecida, padroeira do Brasil

Novembro6ª feira, 2, feriado nacional dedicado aos mortos.

5ª feira, 15, feriado nacional, Dia da Proclamação da Repú-

blica.

3ª feira, 20, feriado municipal e estadual em homenagem a

Zumbi dos Palmares e à Consciência Negra

Dezembro3ª feira, 25, feriado nacional, Natal.

CARNAVALA 2ª feira, 20 de fevereiro, não é feriado. Por tradição,

muitas atividades econômicas, inclusive bancos e reparti-ções públicas não funcionam. Também por tradição, na 4ª feira de cinzas o comércio, os bancos, repartições públicas e mesmo algumas indústrias começam a funcionar a partir das 12 horas. A 3ª feira de carnaval tornou-se feriado. As lojas que firmaram acordo para abrir nos domingos, não podem abrir na 4ª feira de cinzas.

Para os comerciários do Rio haverá mais um feria-do, o Dia do Comerciário. É sempre na terceira 2ª fei-ra de outubro, que em 2012, cairá no dia 15.

Feriados Judaicos em 2011

Em 2012 ocorrerão os seguintes feria-dos judaicos:Purin - 5ª feira, 8 de março

Pessach - 7 a 14 de abril (começa no sábado)

Yom Haatzmaut - 5ª feira, 20 de abril

Lag Baomer - 5ª feira, 10 de maio

Shavuot – 27 a 28 de maio (começa no do-mingo)

Rosh Hashana – 2ª feira, 17 de setembro

Yom Kippur – 4ª feira, 26 de setembro.

Sucot – 2ª feira, 1º de outubro

Shemini Atzeret – 2ª feira, 8 de outubro.

Obs. Todos os feriados têm início na noite anterior à data acima relacionada.

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Empresário LOJISTA8

EVENTOS João Pessoa sediou reunião preparatória do 28º Encontro Nacional

de Sindicatos Patronais

Dirigentes cujos sindicatos já promoveram Encontros Nacionais, estiveram presentes na 2ª Reunião Preparatória do 28º Encontro Nacional dos Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, que aconteceu no dia 11 de novembro, no Centro de Turismo e Lazer Sesc Cabo Branco, em João Pessoa, Paraíba. O evento nacional será em Natal, Rio Grande do Norte, nos dias 16, 17 e 18 de maio de 2012.

Durante a manhã, os participantes debateram questões relacionadas aos sindicatos e às áreas do comércio, serviços e turismo. Após uma apre-sentação sobre a necessidade de formação de profissionais na área de Turismo, os representan-tes conheceram as obras do Centro de Turismo e Lazer Sesc Cabo Branco e da Escola de Gastrono-mia e Hotelaria do Senac.

Ao instalar a reunião preparatória, o presiden-te do Sindicato dos Lojistas de João Pessoa e da Federação do Comércio da Paraíba, empresário Marconi Medeiros, declarou que era uma satisfa-ção receber esta reunião e discutir os interesses do sindicalismo patronal e do comércio, que nós representamos”.

Na parte da tarde prosseguiu a reunião voltada para apresentação das informações relacionadas à organização do 28º Encontro Nacional de Sindi-catos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Os organizadores do evento informa-ram sobre os valores de inscrições, hospedagens e programação social. Também foi escolhida a comissão técnica do evento, assim como o tema central do encontro, que ficou definido como “Reformas, o futuro já chegou”. Foi escolhido pa-trono do 28º Encontro, o assessor da Diretoria do Sindilojas-Rio, Luiz Bravo, que vem assessorando os eventos desde o primeiro, em 1985. A próxima reunião preparatória deve acontecer no dia 3 de fevereiro de 2012, promovido pelo Sindilojas-São Paulo.

O 28º Encontro Nacional dos Sindicatos Patro-nais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, como os anteriores, terá por objetivo reunir re-presentantes de sindicatos patronais do comércio do País para que sejam discutidos temas relacio-nados aos sindicatos patronais e ao desenvolvi-mento do comércio brasileiro.

Da esquerda para a direita, os presidentes Marconi Medeiros, do Sindilojas-João Pessoa; Rui Nazarino, do Sindilojas-São Paulo; Pau-lo Motta, do Sindilojas-Bahia; o assessor da Diretoria Luiz Bravo e o presidente Aldo Gonçalves, ambos do Sindilojas-Rio

O Grupo Folclórico do Sesc Paraíba se apresentou, mos-trando a dança típica da região, como o xote e o xaxado

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Empresário LOJISTA 9dezembro 2011

O CDLRio completou no dia 7 de novembro 56 anos de serviços. Para comemo-rar a data, o presidente Aldo Gonçalves reuniu diretores e funcionários da entidade, na sede da Rua da Alfânde-ga, 111, no Centro. Duran-te o evento foram homena-geados os colaboradores (funcionários) mais antigos do CDLRio: Alberto dos San-tos Amorim e Adir Carvalho de Barros - 36 e 39 anos de casa, respectivamente.

Na ocasião, o presidente do Sindilojas-Rio e do CDL-Rio, Aldo Gonçalves, desta-cou a trajetória vitoriosa do CDLRio ao longo de sua existência e lembrou que o CDLRio foi o primeiro do Brasil e criador do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito). Também agradeceu à dedicação, garra e profissionalismo dos cola-boradores que no dia a dia contribuem para o crescimento e sucesso do CDLRio.

- Nós temos objetivos, projetos e ideais, mas precisamos da colaboração de todos. Essas pes-soas que pulsam e se dedicam ao CDLRio mere-cem o nosso reconhecimento - destacou Aldo Gonçalves.

Diretores e colaboradores festejaram os 56 anos do CDLRio

ESPECIAL

O superintendente do CDLRio, Abraão

Flanzboym; o diretor de Administração do

CDLRio, Carlos Alberto Pereira de Serqueiros;

o diretor de Finanças do CDLRio, Szol Mendel

Goldberg; o presidente do Sindilojas-Rio e do

CDLRio, Aldo Gonçalves; o assessor da presi-

dência do CDLRio, Fernando Melo; o diretor

Jurídico do CDLRio, João Baptista Magalhães;

o vice-presidente de Relações Institucionais do

Sindilojas-Rio, Roberto Cury e o gerente-geral

do Sindilojas-Rio, José Belém

Os decanos do CDLRio,

Adir Carvalho e Alberto

dos Santos, o diretor Szol

Mendel Goldberg, e o presi-

dente Aldo Gonçalves com

a esposa, Tânia Gonçalves

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Empresário LOJISTA10

PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTE! Empresário Lojista responde

Os empresários lojistas, mesmo não ten-do empresa associada ao Sindilojas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributá-rias através do tel. 2217-5000, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algu-mas perguntas encaminhadas à advoga-da Luciana Mendonça, da Gerência Jurí-dica do Sindilojas-Rio, e suas respostas.

De acordo com a Lei nº 12.506/11, que trata do aviso prévio proporcio-nal, o empregado dispensado sem justa causa com três anos de serviço, terá direito ao aviso prévio de quan-tos dias?

A lei determina que o aviso prévio seja concedido na proporção de 30 dias aos empregados com um ano de serviço na mesma empresa e acrescidos de três dias por ano completo de serviço pres-tado. Assim, tendo o empregado traba-lhado três anos, ao ser dispensado terá

direito ao aviso prévio proporcional de 36 dias.

Até que horas as empresas deverão encerrar o expediente nos dias 24 e 31 de dezembro?

O expediente nos dias 24 e 31 de de-zembro será encerrado no máximo até às 18 horas, para os empregados par-ticiparem com seus familiares dos fes-tejos de fim de ano, conforme cláusula décima primeira da Convenção Coleti-va para trabalho aos domingos.

Quais os valores dos lanches que de-verão ser fornecidos aos empregados aos sábados, domingos e feriados?

Para os trabalhos realizados:

- Aos sábados: após as 14:30h, recebe-rá o empregado da empresa que esteja equipada para este fim um lanche ou o valor de R$ 9,00 e, por qualquer traba-lho realizado após as 18:30h, um jantar, ou, na impossibilidade de fornecimen-to, a importância equivalente a R$ 9,00;

- Aos domingos: nos domingos em que os empregados trabalharem, estes re-ceberão da empresa, nestes mesmos dias, uma ajuda alimentação, em espé-cie, no valor de R$ 11,00, que deverá ser paga até a quinta hora da jornada de cada empregado, e

- Nos feriados: o empregado que efe-tivamente trabalhar nos feriados rece-berá uma ajuda alimentação no valor de R$ 8,50, obrigação que deverá ser cumprida até a quinta hora da jornada de trabalho de cada empregado.

As faltas autorizadas por lei podem ser descontadas para o cálculo do período de férias?

Conforme entendimento cristalizado na súmula nº 89 do TST, se as faltas já são justificadas pela lei, consideram-se como ausências legais e não serão descontadas para o cálculo do período de férias.

Page 13: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 11dezembro 2011

ELEIÇ

ÕES

A Diretoria do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Ja-

neiro, CDLRio, foi eleita no dia 29 de novembro, para o tri-

ênio 2012/2014. Para presidente foi reeleito o empresário

Aldo Carlos de Moura Gonçalves, também presidente do

Sindilojas-Rio e do Conselho Empresarial de Comércio de

Bens e Serviços da Associação Comercial do Rio de Janeiro.

Compõe ainda a nova Diretoria, os empresários Luiz An-

tônio Alves Corrêa, vice-presidente; Szol Mendel Goldberg,

diretor de Finanças; Carlos Alberto Pereira de Sequeiros,

diretor de Administração; Ricardo Beildeck, diretor de Ope-

rações; Jonny Katz, diretor de Associativismo, e João Bap-

tista Magalhães, diretor Jurídico.

Na foto, aspecto da reunião da eleição da Diretoria do

CDLRio.

Eleita a Diretoria do CDLRio

Page 14: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA12

A Revista Exame e a Fun-

dação Instituto de Adminis-

tração (FIA), a escola de ne-

gócios ligada a Universidade

de São Paulo (USP), elegem

anualmente as melhores em-

presas para se trabalhar.

Lamentavelmente as em-

presas varejistas aparecem

pouco na lista divulgado

anualmente, exceto o Maga-

zine Luiza que tem lugar de

destaque na referida lista.

Aqui no Rio de Janeiro, a única empresa que tem

sido contemplada na relação das melhores empresas

para se trabalhar é o Prezunic, que acaba de ser ven-

dido para o grupo chileno Cencosud.

Você que é empresário varejista, entenda como são

avaliadas as empresas que participam do processo. É

elaborada uma tabela com todos os dados adquiridos

e analisados. Por esses dados é possível visualizar o

desempenho da empresa em todas as categorias ava-

liadas pela pesquisa, bem como o seu perfil. Os da-

dos revelam a opinião dos funcionários e os números

referentes ás pràticas de gestão da organização.

Nos tópicos a seguir, você encontra as categorias

avaliadas pelo questionário da empresa, que, junto

com o Book de Evidências, compõe o IQGP (Índice de

Qualidade na Gestão de Pessoas). As empresas inscri-

tas são avaliadas em quatro categorias, sendo uma

delas, Políticas e Práticas, dividida em quatro subca-

tegorias.

Cada categoria vale 20% e cada subcategoria, 10%.

São elas:

1. ESTRATÉGIA E GESTÃO – Diz respeito aos meca-

nismos que a empresa utiliza para disseminar sua estra-

tégia e fazer com que todos a conheçam e trabalhem de

forma alinhada ao negócio, o que poderá ser feito com

a definição do planejamen-

to estratégico da empresa,

com definição da sua visão,

missão, valores e mapa es-

tratégico, com a definição

das suas ações estratégicas

para os próximos anos e a

divulgação com todos os

colaboradores da empresa.

2. LIDERANÇA – Ava-

lia como as organizações

vêm lidando com seu time

de gestores. Analisa os treinamentos para liderança,

a preocupação com a sucessão e as competências que

a companhia busca para a formação de novos líderes.

3. CIDADANIA EMPRESARIAL – Verifica a respon-

sabilidade da empresa em relação ao ambiente em

que está inserida, assim como em relação a seu públi-

co interno e externo.

4. POLÍTICAS E PRÁTICAS

h Carreira – Identificam quais ferramentas a empre-

sa oferece aos funcionários para que eles cresçam

profissionalmente.

h Desenvolvimento – Revela o quanto a empresa

investe na capacitação do pessoal e reconhece a

importância da educação para a qualidade e conti-

nuidade do negócio e para o desenvolvimento pro-

fissional.

h Remuneração e Benefícios – Expressa a valoriza-

ção atribuída aos empregados. Os benefícios refle-

tem a preocupação da empresa com o bem-estar do

pessoal.

h Saúde – Mais do que um bom plano de saúde, essa

subcategoria busca avaliar a preocupação da orga-

nização com a prevenção de doenças e acidentes

de trabalho, assim como o cuidado que tem com a

qualidade de vida de seus colaboradores

TRABALHO

Critérios de avaliação para eleição das

melhores empresas para se trabalhar

Juedir Teixeira, Vice-Presidente de Marketing do

Sindilojas-Rio, empresário lojista,

professor e consultor de varejo.

Page 15: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 13dezembro 2011

A nota final da avaliação é composta de três índices:

h A percepção do funcionário, que resulta no IQAT (Ín-

dice de Qualidade do Ambiente de Trabalho): 70%

h As práticas da empresa, representadas pelo IQGP (Ín-

dice de Qualidade na Gestão de Pessoas): 20% (sen-

do 10% referentes ao questionário respondido pela

empresa e os outros 10% a avaliação das evidências

enviadas pelas organizações);

h A nota dada pelo jornalista após a visita: 10%.

A Amoedo, uma das 10 maiores redes de lojas de ma-

terial de construção do Brasil e líder do mercado no Rio

de Janeiro, para a qual presto serviço de consultoria na

área de gestão de negócios, colocou no seu Mapa Estra-

tégico a visão de ser eleita a melhor empresa varejista

para se trabalhar no Estado do Rio de Janeiro até 2016.

Com base nesta visão, foram desenvolvidas diversas

estratégias, as quais já estão em fase de implantação,

visando atender a todos os critérios estabelecidos pela

Revista Exame e a FIA/USP.

E você já pensou em preparar a sua empresa para

concorrer ao referido prêmio?

A melhor empresa para se trabalhar é com certeza

a melhor empresa para se comprar e para se fornecer

produtos e serviços. A melhoria da imagem da sua em-

presa junto ao seu público de interesse, valoriza a sua

marca e retém os seus talentos internos e, retendo os

seus talentos internos, sem dúvida, vai reter os seus

clientes externos, mantendo a fidelidade destes, tudo

que uma empresa varejista deseja conquistar.

www.juedirconsultor.com.br

A melhoria da imagem da sua empresa junto ao seu público de in-

teresse, valoriza a sua marca e retém os seus talentos .

Page 16: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA14

“O Ministro Salgado Filho após entregar uma das primeiras cartas sindicais para um órgão de emprega-

dores, declarou o contentamento com que via a organização de um Sindicato Patronal, explicando, a seguir,

que, estando o Brasil desde 1921, vinculado, por convenções firmadas com várias nações, à obrigação de

adotar uma legislação reguladora dos sindicatos profissionais, “o Governo Provisório cumpria o compromisso

assumido, apreciando com toda dedicação, a indispensável necessidade de conciliar, harmoniosamente, o

capital com o trabalho, elementos essenciais à economia pública e à ordem pública”.

“Ao encerrar sua saudação, formulara votos de contínuo progresso ao Sindicato dos Lojistas do Rio de

Janeiro, o Ministro Salgado Filho, após ser demoradamente aplaudido, cedeu a palavra ao presidente do Sin-

dicato, Milton de Souza Carvalho.

“Em seu discurso, agradecera honrado ao expressivo apoio que tivera por parte de vários comerciantes va-

rejistas. Disse que se dispusera a servir como fiel intérprete dos desejos da classe, de seus propósitos, de seus

direitos e de seus interesses junto aos poderes da República.

“Prosseguindo, ressaltou que também contribuiria sincera e lealmente com o Governo, por meio de repre-

sentações e sugestões, demonstrando sempre sob forma clara e insofismável, a verdade inteira e que não

houvessem subterfúgios, obscuridades ou vacilações.

“Fizera alusão, ainda, dos meios precisos, inseridos na Lei de Sindicalização, que as classes trabalhadoras

possuíam para tornarem-se mais próximas dos poderes constituídos, sem intermediários, livres da influência

perniciosa de certos políticos, emancipados de estreitos sectarismos. Afirmou que “o governo necessitava ou-

vir aqueles que falavam sem pensamentos ocultos, com expressões honestas, orientados por um grande amor

à terra brasileira, orgulho de seus filhos e esperança dos que vêm para aqui procurar uma colocação segura

de seus capitais e uma aplicação inteligente de sua atividade”.

“Em outro trecho de seu discurso, o presidente Milton de Souza Carvalho incentivara os lojistas sindicali-

zados a prestar todo o auxílio à coletividade, afirmando “que uma cidade poderia ser verdadeiro centro de

turismo, na medida em que o seu comércio refletisse, eloqüentemente, os momentos de opulência e alegria”.

“Continuando, solicitara que todos tivessem noção exata da realidade, fortificassem os laços de solidarie-

dade, entre os sócios, repudiando o estreito individualismo dispersivo e empenhassem todos os esforços para

uma união de energias.

“Terminando, desejara felicidades e prosperidade ao Sindicato e à Cidade do Rio de Janeiro.

“Coube ao Ministro do Trabalho encerrar a sessão, convidando os presentes para uma taça de champanhe.”

79 anos do Sindilojas-Rio

ESP

EC

IAL

Em comemoração aos 79 anos do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro, o Sindilojas-Rio, no dia 6 de dezem-bro, transcrevemos texto da revista O Lojista, nº 1, de janeiro de 1934. No dia 30 de dezembro de 1932, o Sindicato dos Lojistas, o primeiro a ser criado no País, inaugurava a sua

sede, na Avenida Rio Branco, 111, 4º andar. O ato inaugural foi presidi-do pelo então Ministro do Trabalho, da Indústria e do Comércio, Salgado Filho, que entregou ao primeiro pre-sidente do Sindicato, o empresário Milton de Souza Carvalho, uma das primeiras cartas sindicais para sin-dicato patronal.

Primeira Carta Sindical

Page 17: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 15dezembro 2011

79 anos do Sindilojas-Rio

José Aragão lembra que entre as inúmeras contribuições em favor do comércio, seu primo Milton de Souza Carvalho fundou, em 1932, por sugestão do então Ministro do Trabalho, Salga-do Filho, o primeiro sindicato patronal do Brasil: o Sindilojas-Rio, que honrando a história de seu fundador, hoje é o sindicato patronal com maior número de associados do País e o que mais servi-ços presta às empresas associadas, servindo de modelo para tantas outras entidades por sua ex-pressiva representatividade e pioneirismo.

Sem esconder o orgulho de pertencer à famí-lia de figura tão importante no comércio brasi-leiro, José Aragão faz questão de ressaltar que dois anos depois da fundação do Sindilojas-Rio, seu primo iria revolucionar o comércio brasilei-ro. Amigo pessoal do presidente Getúlio Vargas

e deputado classista constituinte (na época havia os deputados representantes de classes profis-sionais), Milton de Souza Carvalho foi autor da lei que determinou o fim do pagamento de luvas no comércio, sancionada pela Assembleia Consti-tuinte de 1934.

- Era um homem incansável em sua luta a fa-vor do comércio e um grande empreendedor, daí a admiração que despertava em todos, inclusive no presidente Getúlio Vargas. Milton apresentou inúmeros projetos em benefício do varejo. O seu decreto transformado em lei extinguindo o paga-mento de luvas, com certeza, foi determinante para o desenvolvimento do comércio no Brasil. Esta lei resistiu a sete constituições brasileiras, inclusive a última de 1988, até que em 1991 foi incorporada à Lei do Inquilinato pelo então minis-

O fim da “Lei das Luvas”

Com grande facilidade para guardar nomes e datas, o empresário e advogado, José Quixadá Aragão é um profun-do conhecedor da história do comércio do Rio de Janeiro. Consegue mesclar com impressionante naturalidade a tra-jetória do varejo carioca com a história do Brasil, atrelando fatos marcantes do comércio com momentos importantes de nossa história. Prova com isso não apenas ter boa me-mória, mas, também, que o comércio é de fato o melhor e mais eficiente meio para medir o impacto das mudanças e transformações sociais, políticas e econômicas ocorridas ao longo das décadas.

Proveniente de duas famílias cearenses das mais impor-tantes na história do comércio do Rio, os Souza Carvalho e os Quixadá Aragão, o empresário José Aragão é o tipo de pessoa que prende a atenção quando fala. Seja pela sim-patia, pelo bom humor, pela experiência de vida ou pela cultura, o fato é que é sempre prazeroso conversar com ele e ouvir as lembranças de um tempo em que o comércio co-meçava a florescer com suas grandes redes de lojas - o que muito se deve ao seu primo em segundo grau, Milton de Souza Carvalho, homem de importância fundamental para o desenvolvimento do comércio do Rio e do nosso País.

A “Lei de Luvas” foi a primeira ação do Sindilojas-Rio

José Quixadá Aragão mostra a publicação de 1934 do discurso e do decreto do então deputa-do e presidente do Sindilojas-Rio, Milton de Souza Carvalho, que resultou na legislação sobre a ex-tinção das luvas no comércio

Page 18: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA16

tro da Justiça Jarbas Passarinho, no governo Collor de Mello - explica, José Aragão, deta-lhadamente.

Antes da lei, Aragão conta que o lojista era massacrado, pois alugava o ponto, investia capital e trabalho até conseguir torná-lo lu-crativo. E, na hora da renovação do contrato, o proprietário do imóvel reivindicava uma participação dos lucros da empresa que ha-via prosperado graças ao esforço do lojista. Eram as chamadas “luvas” que o inquilino ti-nha de pagar ou, caso contrário, entregava o ponto que ele tornou rentável com o seu tra-balho e investimento.

- Como era bom de oratória, Milton fez uma defesa enfática e comovente de seu projeto pelo fim das luvas na Assembleia Le-gislativa Constituinte de 1934. Lembrou que o projeto visava reparar, entre inúmeras in-justiças, que muitas pessoas renunciavam a iniciativa comercial por receio de ter a ati-vidade interrompida no dia em que o dono do imóvel decidisse reclamar, sob a forma de majoração do aluguel, o seu “direito de sócio”. Os locadores não abriam mão das luvas e, isso, era um grande entrave ao de-senvolvimento do comércio no País - recorda Aragão.

Nota da redação – Daremos continuidade à entrevista com José Aragão sobre o comércio do Rio nas décadas de 30 e 40, na próxima edição de Empresário Lojista de janeiro de 2012.

Page 19: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 17dezembro 2011

Luiz Bravo,editor da Empresário

Lojista

O Sindilojas-Rio foi representado na Constituinte de

1934. O fundador e primeiro presidente da Entidade,

Milton de Souza Carvalho, foi eleito delegado-eleitor

do Sindilojas-Rio para escolha dos deputados-classis-

tas à Assembleia Constituinte do Governo Provisório

da República, instituída pelo decreto 22.653, pelo

presidente Getúlio Vargas. No dia 25 de julho de 1933,

sob a presidência do Ministro do Trabalho, houve a

eleição, da qual Milton de Souza Carvalho foi, por qua-

se unanimidade, eleito deputado-representante do co-

mércio brasileiro na Assembleia Constituinte.

Meses depois, a 10 de agosto, os amigos e colegas do

comércio de Milton Carvalho ofereceram-lhe banquete

de 300 talheres na Confeitaria Colombo, na Rua Gonçal-

ves Dias. Em nome dos presentes, falou o professor Ri-

bas Carneiro, tendo o homenageado agradecido.

Segundo o deputado-classista em depoimento em

seu livro “História de um Comerciante”: “Eleito depu-

tado”, não tardei em agir com firmeza para a realiza-

ção do meu maior desejo. Com a assinatura de 131

deputados de todos os partidos, apresentei com data

de 23 de março de 1934, a Emenda nº 217, aditiva do

capítulo - Ordem Econômica e Social à Constituição-

do seguinte teor: “Será regulado por lei ordinária, o

direito de preferência que assiste ao locatário para a

renovação do arrendamento de imóveis ocupados por

estabelecimentos comercial e industrial”.

Prosseguindo em seu relato, Milton Carvalho

afirmou:

“Para a obtenção dessas numerosas assinaturas que

representavam a maioria dos parlamentares, dentre

os quais líderes de bancadas, tive de empregar ingen-

tes esforços. Depois, para defender a minha emenda,

ocupei várias vezes a tribuna, sendo que em 13 de

abril, proferi um longo discurso, justificando-a calo-

rosamente, sempre combatido pelo deputado paulista

José Ulpiano, grande jurista, que me obrigou a gran-

des esforços para desviar-me dos seus fortes argu-

mentos, contrários a minha tese”.

Prossegue, informando que “O dia 21 de abril de

1934 foi uma grande data para o comércio de todo o

Brasil, notadamente do Rio de Janeiro.

“O Chefe do Governo Provisório, Sr. Getúlio Vargas,

atendendo aos reclamos unânimes das classes pro-

dutoras, assinou nesse memorável dia, o Decreto nº

24.150, que aboliu no nosso país o odioso e iníquo

regime das “luvas extorsivas”. Foi com intensa alegria

que essa notícia auspiciosa se espalhou, empolgando

todo o comércio carioca”.

Um outro deputado-representante do comércio foi

o empresário Antônio Ribeiro França Filho, presidente

do Sindilojas-Rio, na 2ª Diretoria, de 1933 a 1934, e

dono da Confeitaria Colombo. Sua posse foi em abril

de 1935.

HISTÓRIA

Sindilojas-Rio representado

na Constituinte de 34

A Constituição de 1934 foi a terceira e a de menor vigência no País. Getúlio Vargas assu-miu o Governo a partir da chamada Revolu-ção de 1930. Seu Governo tinha como ideo-lógica política as questões socioeconômicas, naturalmente em conflito com a política libe-ral de antes de 1930. Em 16 de julho de 1934 foi promulgada uma Constituição com dire-trizes sociais, que apresentava as seguintes características:

1. Constitucionalizou os direitos sociais, estabelecendo no Título IV, a ordem econô-mica e social.

2. Criou o mandado de segurança e a ação popular no capítulo dos Direitos e Garantias

Individuais (Art. 113).3. Estabeleceu dois mecanismos de re-

forma constitucional, a revisão e a emenda, estabelecendo que a Constituição poderá ser emendada, quando as alterações propostas não modificarem a estrutura política do Esta-do; a organização ou a competência dos po-deres da soberania e revista, no caso contrá-rio, determinando que o processo de revisão seria mais rígido do que o processo de emen-da (Art. 178).

4. Proibição do voto aos mendigos e anal-fabetos.

(Fonte: Antonio Henrique Lindemberg Baltazar)

A CONSTITUIÇÃO DE 1934

Page 20: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA18

Comemorado os 80 anos do Martins

O superintendente do Sindilojas-Rio, Carlos Henrique Martins, foi recepcionado na sede do Sindilojas-Rio, com festa no dia 28 de novembro, por ocasião de seus 80 anos. O evento contou com as presenças de diretores, colaboradores (funcionários), amigos e familiares. Na ocasião, o presidente do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves, elogiou o aniversariante destacando suas qua-lidades, competência e dedicação ao Sindilojas-Rio. Lembrou que durante 10 anos, Martins foi diretor-tesoureiro da Casa dos Lojistas do Rio. Anos mais tarde, se aposentando na qualidade de diretor das Casas Pernambucanas, foi convidado para a função de superintendente.

A chefe da Secretaria, Maria de Lourdes Gonçalves, entregou ao Martins, placa alusiva à homenagem e como símbolo de amizade e admiração de seus colegas

O presidente Aldo Gonçalves destacou a competência e dedicação do superintendente Carlos Henrique Martins, observado pelo aniversariante e sua família: a esposa, D. Regina, a neta Natalie e a filha Débora

COMEMORAÇÃO

Direção: J. Teotônio

Tel: (21) 2583-9797

Page 21: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 19dezembro 2011

Autor dos livros “Papo de Vendedor” e “Casei com meu Cliente”, o consultor e escritor Cícero Gomes falou sobre ”Excelência em Atendimento ao Cliente: Diferencial ou Obri-gação“, no dia 22 de novembro, na sede do CDLRio. O pales-trante enfatizou de maneira didática, técnicas bem-humora-das sobre a importância de surpreender as expectativas dos consumidores. Entre as abordagens, destacou os deveres que os profissionais de atendimento precisam ter para ob-ter sucesso na relação com os consumidores: conhecer os produtos da empresa; identificar as necessidades do cliente, atender com presteza, ser um ouvinte perfeito, falar na hora certa e acompanhar de perto a concorrência.

Cícero Gomes abordou inúmeras questões visando atin-gir níveis de excelência em atendimento e mantê-los. Entre os ensinamentos, explicou que é necessário construir um forte relacionamento com os clientes baseado na empatia. Mas, para isso, explicou que é importante se adaptar e se manter no mundo do cliente a fim de que ele sinta-se aco-lhido e confiante. Reconhecer as diferenças e admitir que ideias diferentes não são motivos para brigas foram outras dicas dadas pelo palestrante que possibilita criar subsídios para atender os clientes com perfeição.

- Atendimento ao cliente é tudo. É um trabalho em equi-pe onde todos os integrantes têm que ser craques, pois não há espaço para pernas-de-pau. Por isso, na hora de contra-tar é preciso ter muito cuidado e observar uma série de detalhes: quais são os valores da empresa, o que é mais importante, como a pessoa poderá reagir diante das situa-ções. Não se pode limitar tão somente a questão do salário ou do horário que irá trabalhar – advertiu o palestrante.

No evento, Cícero Gomes enumerou casos que devem ser evitados durante o atendimento: fazer confidências, perder a esportiva, usar gírias, esquecer o nome do cliente, interromper o seu raciocínio, entre outros. Já em caso do cliente surtar, orientou que não se deve discordar dele e nem acompanhar o tom de sua voz, mas, sempre demons-trar interesse em resolver o problema.

- Promova, se possível, uma conversa amigável, convi-dando-o, inclusive, a sentar-se. A princípio, lhe dê razão e deixe-o desabafar sem interrompê-lo. Se não conseguir, chame a pessoa responsável – acrescentou.

Ao final da palestra, Cícero Gomes falou sobre a impor-tância das empresas investirem no capital humano para que obtenham vantagens competitivas no mercado. En-fatizou que pessoas motivadas, participativas e criativas fazem a diferença, devendo ser estimuladas e valorizadas. Entre vários exemplos de empresas bem sucedidas que investem no preparo de seus profissionais, o palestrante citou a célebre frase de Sam Waltom, fundador da rede Wal-Mart: “os clientes podem demitir todos de uma empresa, desde o mais alto executivo, simplesmente gastando seu dinheiro em outro lugar”.

- Preço todo mundo tem e o produto deixou de ser o cen-tro das atenções. Hoje o foco está voltado para os profis-sionais preparados que entendem a necessidade do cliente e agem dentro da ética e da cortesia para melhor atendê-lo. Dessa forma, garantem a satisfação da clientela e o lucro da empresa. Sabemos que manter níveis de excelência em atendimento não é tarefa fácil, mas é possível - disse con-victo, o consultor e escritor, Cícero Gomes.

A importância de surpreender as expectativas do consumidor

AT

EN

DIM

EM

NT

O

É importante se adaptar e se manter no mundo do cliente

Page 22: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA20

Alexandre Lima, advogado do CDLRio

O Superior Tribunal de Justiça decidiu que os car-tórios não podem condicionar cumprimento de or-dem judicial a pagamento de custas e emolumentos.

Alguns cartórios de protestos e registro geral de imóveis cobravam para cumprir determinação ju-dicial. O STJ decidiu que não podem condicionar o cumprimento de ordem judicial ao pagamento prévio de custas. A decisão, por unanimidade, é da Terceira

Turma do Superior Tribunal de Justiça, que negou provi-mento a recurso especial de um oficial de cartório do Rio de Janeiro, que se recusou a efetuar cancelamento de pro-testo, impondo como condi-ção o pagamento prévio das custas.

A ação se iniciou por uma cliente do Banco do Brasil, que teve o nome protestado no Cartório do 5º Ofício de

Protesto de São Gonçalo, por suposta falta de paga-mento a uma escola. A autora da ação havia pagado o boleto bancário, mas a escola não verificou tal qui-tação.

A ação foi julgada procedente, condenando o ban-co e a escola ao pagamento de 7 mil reais a título de compensação por danos morais. O Juiz determinou, ainda, que o cartório excluísse o protesto no prazo de 48 horas. O fato é que o titular do cartório se ne-gou a obedecer à ordem judicial em razão da falta de pagamento de emolumentos.

A consumidora entrou na Justiça contra o oficial

do cartório, que foi condenado ao pagamento de 5 mil reais como indenização por danos morais, tendo o recurso do oficial do cartório sido negado.

Inconformado, o titular do cartório ingressou com recurso para o STJ, alegando que a decisão do TJRJ ofendeu o artigo 26, parágrafo 3º, da Lei 9.492/97, afirmando que deve haver o pagamento dos emolu-mentos pelo interessado no cancelamento do protes-to, ou seja, por aquele que comparece à serventia requerendo o cancelamento, ainda que por determi-nação judicial.

Segundo a relatora do recurso especial, minis-tra Nancy Andrighi, tanto a Lei 9.492 como a Lei 8.935/94 determinam que, “em qualquer hipótese de cancelamento, haverá direito a emolumentos, re-cebidos diretamente das partes”. A jurisprudência do STJ firmou o entendimento de que o cancelamen-to do protesto, mediante o pagamento das custas cartorárias, compete ao devedor, quando se tratar de protesto devido.

Por outro lado, afirmou a ministra Nancy “Em se tratando de cancelamento do protesto determinado por ordem judicial, deve-se analisar o conteúdo des-sa determinação: se condicionada ao pagamento de emolumentos ou se impositiva, que deve ser cumpri-da sob qualquer condição”.

Para a ministra relatora, o titular do cartório come-teu ato ilícito. “Além do notório prejuízo que referi-da conduta acarretou à parte favorecida pela ordem judicial descumprida, as delongas perpetradas pelo oficial, assim como todo descumprimento de ordem judicial, acabam por ocasionar ao Poder Judiciário descrédito junto à sociedade”.

O fim de uma das

arbitrariedades

dos cartórios

DIREITO

Cartórios

não podem

condicionar

cumprimento de

ordem judicial a

pagamento de custas

e emolumento

Page 23: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 21dezembro 2011

O Sindilojas-Rio, o CDLRio e a Sarca manifestaram seus agrade-cimentos ao Secretário Munici-pal de Ordem Pública, Alexander Vieira da Costa, por ter atendido ao apelo dos lojistas da Rua Uru-guaiana e redondezas, formulado através das três entidades, para a retirada da camelotagem naqueles logradouros do centro do Rio. Os empresários estabelecidos na área da tradicional rua carioca estavam impedidos de trabalharem, dado o crescente número de camelôs. Os consumidores deixavam de transi-tar pelos logradouros e, inclusive, entrar nas lojas.

A Secretaria Municipal de Ordem Pública em atenção à solicitação feita, determinou que a Guarda Municipal impe-disse a presença dos camelôs, mantendo equi-pes de plantão para evitar o comércio parale-lo e liberasse as ruas para o livre trânsito dos pedestres.

Para a manifestação de agradecimento à pron-ta intervenção da Secretaria de Ordem Pública, a diretoria do Sindilojas-Rio convidou o Secretário Alexander Vieira da Costa para um encontro na sede da Entidade, no dia 22 de novembro. Rece-bido pelo presidente Aldo Gonçalves e demais di-retores e executivos da Casa dos Lojistas do Rio, o Secretário Alexander Vieira da Costa disse de sua satisfação em visitar o Sindilojas-Rio e man-ter contato com os seus dirigentes. Lembrou, na oportunidade, que seu pai foi comerciante. Disse

que não apenas a Secretaria de Ordem Pública, mas a Prefeitura do Rio estará sempre pronta a atender as justas reivindicações dos lojistas cariocas.

O presidente Aldo Gonçalves renovando os seus agradecimentos feitos em outubro, quando da visita de representantes da 1ª Inspetoria da Guarda Municipal, declarou que os lojistas do Rio estão dando apoio às ações da Prefeitura, através da Secretaria de Ordem Pública, no sen-tido da melhor qualidade de vida no Rio. Por fim, o presidente colocou o Sindilojas-Rio à dis-posição da Secretaria.

Na foto, à direita do presidente Aldo Gonçal-ves, o Secretário Alexander Vieira da Costa, du-rante o almoço com diretores e executivos do Sindilojas-Rio.

Secretário de Ordem Públicarecebido no Sindilojas-Rio

VISITAS

Page 24: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA22

Consideradas o topo da

pirâmide social, as classes

A e B ganharam um reforço

de peso nos últimos anos:

3,5 milhões de novos inte-

grantes. O dado é aponta-

do pela pesquisa ‘Os Emer-

gentes dos Emergentes:

Reflexões Globais e Ações

Locais para a Nova Classe

Média Brasileira’, divulga-

da pela Fundação Getúlio

Vargas (Rio de Janeiro/RJ). Segundo o estudo,

estes segmentos passaram de 19,41 milhões de

pessoas, em 2009, para mais de 22,56 milhões,

atualmente, um incremento da ordem de 16,22%.

As classes A e B, segundo o Pyxis 2010 - ferra-

menta que dimensiona o mercado de consumo e

desenvolvida pelo Ibope Inteligência -, absorvem

55% do consumo do País em todos os grupos de

produtos, exceto alimentação. Esta mobilidade

social tem chamado a atenção de diversos setores

da economia, entre eles o varejo. Segundo o pa-

lestrante, consultor e professor de estratégias de

comunicação e marketing, Mario Persona (Limei-

ra/SP), antigamente fatores como ascendência ou

posição podiam designar a classe social, hoje é o

dinheiro que fala mais alto.

Conforme a FGV, a classe B é composta por fa-

mílias cuja renda mensal per capita se situa entre

R$ 5,17 mil e R$ 6,74 mil, enquanto a classe A é

formada por grupos cuja renda média per capi-

ta está acima de R$ 6,74 mil. Segundo Persona,

o incremento exponencial do acesso ao crédito

pode fazer com que clas-

ses sociais inferiores pos-

sam rivalizar com as mais

altas quando o assunto é

consumo de determina-

dos artigos. Ainda assim,

o potencial das classes A

e B é indiscutível e vem

crescendo de modo cons-

tante e vigoroso.

ATENDIMENTO

Diante desta nova realidade, o varejo precisa

ficar atento para cativar, ao menos em parte, este

seleto e exigente público. Segundo especialistas,

este é um perfil de cliente que, na maioria das

vezes, gosta da sua posição social e, por isso,

precisa ter um atendimento diferenciado em ter-

mos de luxo e conforto. Quanto às preferências,

as mais evidentes talvez sejam a comodidade e a

conveniência. “São pessoas muito mais propen-

sas a pagar por serviços do que as pertencentes

às outras classes”, ensina Persona.

Para a arquiteta Arlene Lubianca, diretora da

Planobase Lubianca (Porto Alegre/RS), o ponto de

venda deve ser exclusivo, com diferenciais estéti-

cos e de conforto. Segundo ela, um projeto espe-

cífico que evidencie os valores da marca e dispo-

nibilize os atributos da mesma pela colocação do

produto, iluminação, acessibilidade são sempre

bem-vindos.

Fonte: InfoMoney

CONSUMO

Clientes das classes A e B têm características e exigências próprias de consumo

Page 25: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 23dezembro 2011

Tramita na Câmara de Deputados, o Projeto de Lei 2126/11, do Poder Exe-cutivo, estabelecendo direitos e deve-res dos usuários e dos provedores de internet. A proposta também estabe-lece princípios para o uso da rede de computadores no Brasil e determina as diretrizes para atuação da União, dos estados e do Distrito Federal e dos mu-nicípios na relação ao tema.

A proposta tomou como base, o do-cumento “Princípios para a governança e uso da internet”, do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br). O texto pas-sou por consulta pública entre outubro de 2009 e maio de 2010, havendo re-cebido mais de duas mil contribuições da sociedade.

A exposição de motivos do Proje-to elaborado pelo Poder Executivo da União informa que “A proposta pos-sibilitará um posicionamento futuro mais adequado sobre outros importan-tes temas relacionados à internet que ainda carecem de harmonização como a proteção de dados pessoais, o comér-cio eletrônico, os crimes cibernéticos e o direito autoral, a governança da in-ternet e a regulação das atividades dos centros públicos de acesso à internet”.

PRINCÍPIOS Entre os princípios estabelecidos

está a garantia da neutralidade de rede, que posteriormente será regulamenta-da. O responsável pela transmissão, comutação ou roteamento, ou seja, o provedor de conexão terá o dever de tratar de forma isonômica quaisquer pacotes de dados, sem distinção de conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicativo, sendo vedada qualquer discriminação ou degradação do tráfego.

Também será vedado monitorar, fil-trar, analisar ou fiscalizar o conteúdo dos pacotes de dados. Outros princí-pios que deverão ser observados são: a liberdade de expressão, a proteção da privacidade e dos dados pessoais, e a preservação da natureza participativa da rede.

DIREITOS O projeto reconhece o acesso à in-

ternet como essencial ao exercício da

cidadania e assegura ao usuário os seguintes direitos, que poderão ser exercidos em juízo, individual ou co-letivamente:

h Inviolabilidade e sigilo de suas comunicações pela internet, salvo por judicial, para fins de investigação cri-minal ou instrução processual penal.

h Não suspensão da conexão à in-ternet, salvo por débito decorrente de sua utilização.

h Manutenção da qualidade contra-tada da conexão.

h Informações claras e completas nos contratos de prestação de serviços, com previsão expressa sobre o regime de proteção aos seus dados pessoais, aos registros de conexão e de acesso a aplicações de internet.

h Não fornecimento a terceiros de seus registros de conexão e acesso à aplicações de internet, salvo mediante consentimento ou nas hipóteses pre-vistas em lei.

Nas definições, o texto diz que o registro de conexão é o conjunto de informações referentes à data e hora de início e término de uma conexão à internet, sua duração e o endereço IP (código atribuído a um terminal de uma rede para permitir sua identifi-cação, definido segundo parâmetros internacionais). Já o registro de acesso a aplicações é o conjunto de informa-ções referentes à data e hora de uso de uma determinada aplicação de internet a partir de um determinado endereço IP, por exemplo, os sites acessados pelo usuário.

O PROVEDORAlém de garantir a neutralidade de

rede, o provedor de conexão, também conhecido como provedor de acesso, terá o dever de manter os registros de conexão sob sigilo, em ambiente con-trolado e de segurança, pelo prazo de um ano, nos termos do regulamento. A autoridade policial ou administrativa poderá requerer cautelarmente a guar-da de registros de conexão por prazo superior.

O texto do projeto deixa claro que essa obrigação vale apenas para os “administradores de serviços autôno-

mos”, ou seja, pessoa física ou jurídica que administra blocos de endereços IP específicos cadastrada no ente nacio-nal responsável pelo registro e distri-buição de endereços. Hoje, o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – Nic.br). Isso pode deixar de fora da obrigação, por exemplo, telecen-tros, pequenos provedores e lan hou-ses, que, em geral, não administram blocos de IP.

O provedor de conexão não poderá guardar, por outro lado, os registros de acesso a aplicações. Já o provedor de aplicações, conhecido como prove-dor de conteúdo, poderá guardar os registros de acesso a aplicações, res-peitados os direitos do usuário. Ordem judicial poderá obrigar, por tempo cer-to, a guarda de registros de acesso a aplicações, desde que se tratem de re-gistros relativos a fatos específicos em período determinado.

Pelo projeto, o juiz poderá ordenar ao responsável pela guarda, o forneci-mento de registros de conexão ou de registros de acesso e aplicações, para fins de formação de provas em proces-so judicial cível ou penal. Neste caso, o juiz deverá tomar as providências necessárias à garantia do sigilo de in-formações e à preservação da intimi-dade, vida privada, honra e imagem do usuário.

O projeto ainda prevê que o prove-dor de acesso não será responsabiliza-do por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros. Já o provedor de conteúdo somente poderá ser respon-sabilizado por danos decorrentes de conteúdo gerado por terceiros se, após ordem judicial específica, não tomar as providências para, dentro do prazo as-sinalado, tornar indisponível o conteú-do apontado como infringente.

Fonte: Agência Câmara de Notícias.

Direitos e deveres dos

usuários da internet

DIR

EIT

O

Page 26: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA24

CO

NSU

MO

LEIS

E D

EC

RET

OS LEGISLAÇÕES EM VIGOR

- Ajuste SINIEF nº 14, de 25 de outubro de 2011 (DOU de 27.10.2011)

NF-e - Revoga o Ajuste SINIEF 08/11, que altera o Ajuste SINIEF 07/05, que instituiu a Nota Fiscal Eletrônica e o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica.

Ato COTEPE/ICMS 42, de 14 de setembro de 2011 (DOU de 27.10.11)

ERT-ECF - Altera o Ato CO-TEPE/ICMS 16/09, que dis-põe sobre a Especificação Técnica de Requisitos do Emissor de Cupom Fiscal (ERT-ECF).

Ato Declaratório Executivo Codac/Cotec nº 1, de 31 de outubro de 2011 (DOU de 7.11.2011)

ARRECADAÇÃO – DARF - Dispõe sobre o comprovan-te de pagamento de recei-tas federais emitidos pelos agentes arrecadadores para emissão de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) numerado com código de barras.

Circular BACEN nº 3.563, de 11 de novembro de 2011 (DOU de 14.11.2011)

CARTÃO DE CRÉDITO - Al-tera a Circular nº 3.360, de 12 de setembro de 2007, que estabelece os procedi-mentos para o cálculo da parcela do Patrimônio de Referência Exigido (PRE) referente às exposições ponderadas por fator de risco (PEPR), e a Circular nº 3.512, de 25 de novembro de 2010, que dispõe sobre o pagamento do valor míni-mo da fatura de cartão de crédito.

Decreto 7.602, de 7 de no-

vembro de 2011 (DOU de 08.11.2011)

SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO - Dispõe sobre a Política Nacional de Segu-rança e Saúde no Trabalho - PNSST.

Decreto nº 43.304, de 24 de novembro de 2011 (DOE de 25.11.2011)

DÍVIDA ATIVA – PARCELA-MENTO - Altera dispositi-vos do Decreto nº 43.049, de 25.9.2009, que disci-plina o parcelamento dos créditos Tributários e não tributários, inscritos em dí-vida ativa, do Estado do Rio de Janeiro, de suas autar-quias e fundações públicas, e dá outras providências.

Instrução Normativa RFB nº 1.207, de 3 de novembro de 2011 (DOU de 4.11.2011)

IOF - Dispõe sobre a inci-dência do Imposto sobre Operações de Crédito, Câm-bio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobi-liários (IOF) nas operações com derivativos.

Instrução Normativa RFB nº 1.210, de 16 de no-vembro de 2011 (DOU de 17.11.2011)

CNPJ - Altera a Instrução Normativa RFB nº 1.183, de 19 de agosto de 2011, que dispõe sobre o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) e dá outras provi-dências.

Lei Complementar nº 139, de 10 de novembro de 2011 (DOU de 11.11.2011)

NOVA LEI DO MICROEM-PREENDEDOR INDIVIDUAL - Altera dispositivos da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006, e dá outras providências.

Lei nº 6.085, de 22 de no-

vembro de 2011. (DOE de 23.11.2011)

ATENDIMENTO BANCÁRIO - Altera a Lei nº 4.223, de 24.11.2003, para determi-nar obrigações às agências bancárias, no Estado do Rio de Janeiro, em relação ao atendimento dos usuários e dá outras providências.

Lei nº 12.519, de 10 de no-vembro de 2011. (DOU de 11.11.2011)

DIA NACIONAL DE ZUM-BI - Institui o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.

Portaria CBMERJ nº 662, de 05 de outubro de 2011 (DOE de 17.10.2011)

TAXA DE INCÊNDIO - Esta-belece os prazos de paga-mento da taxa de prevenção e extinção de incêndios refe-rente ao exercício de 2011, e dá outras providências.

LEGISLAÇÕES EM VIGOR

NA ASSEMBLEIA

LEGISLATIVA

Proj. de Lei nº 1051 (DOE, Poder Legislativo, de 09.11.2011)

PRESTADORES DE SER-VIÇOS – ATENDIMETNO 0800 - Obriga as empresas prestadoras de serviços de TV a Cabo, telefonia móvel e fixa, instituições financei-ras, administradoras de car-tão de crédito, provedores de internet, ou quaisquer outras que comercializem serviços de natureza contí-nua ou periódica, a dispo-nibilizar serviço de atendi-mento telefônico gratuito, através do prefixo 0800. Autor: Dep. Wagner Montes

Proj. de Lei nº 1062 (DOE,

Poder Legislativo, de 18.11.2011)

COMÉRCIO COLETIVO - Es-tabelece parâmetros para o comércio coletivo de pro-dutos e serviços de sítios eletrônicos no âmbito do Estado do Rio de Janeiro. Autores: Dep. André L. Ce-ciliano, Cidinha Campos, Wagner Montes.

Proj. de Lei nº 1074/2011 (DOE, Poder Legislativo, de 23.11.2011)

ESTACIONAMENTO - IDEN-TIFICADOR ELETRÔNICO - Torna obrigatória a uti-lização de identificador eletrônico de vagas nos es-tacionamentos pagos dos shopping centers, centros comerciais, supermerca-dos, hipermercados, edifí-cios garagens, aeroportos, rodoviárias e dá outras pro-vidências. Autor: Deputado Samuel Malafaia

NA CÂMARA DOS

VEREADORES

Proj. de Lei nº 1163 (DCM de 26.10.2011)

GÁS GLP - Dispõe sobre a proibição no âmbito do mu-nicípio do Rio de Janeiro quanto à utilização de boti-jões de gás (GLP) nos esta-belecimentos que menciona e dá outras providências. Autor: Ver. Vera Lins

Proj. de Lei nº 1166 (DCM, de 27.10.2011)

VALIDADE ALVARÁ PRO-VISÓRIO - Determina prazo de validade máxima para os alvarás de autorização pro-visória para estabelecimen-tos concedidos pela Prefei-tura da Cidade do Rio de Janeiro. Autor: Ver. Carlos Bolsonaro

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legis-lações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254.

Page 27: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 25dezembro 2011

Livro orienta lojistas sobre como lidar com a gestão familiar L

IVR

O

Atualmente, 82% das famílias estão preocupadas com a gestão de seus negócios, preparação dos pa-rentes e qualificação das equipes. Procuram traçar planos e estratégias para hoje e futuro – informa pesquisa da PricewaterhouseCoopers-PwC, realiza-da junto a 1.600 empresas familiares em 35 países, inclusive Brasil.

Com base nesta pesquisa, no elevado número de empresas familiares entre as pequenas, médias e grandes de quaisquer setores, principalmente lojis-ta, é que o consultor, José Renato de Miranda, lança o livro Empresa familiar – é sim – um bom negócio!.

O livro atende ao interesse de todo empresariado, porque a empresa é familiar, vai ser ou tem impor-tantes clientes com este perfil. No Brasil, em média, 85% das empresas são familiares, em alguns setores como transporte coletivo, supermercados, gráfica, mídia e autopostos chegam quase a totalidade.

José Renato dá outro clima no ambiente das em-presas familiares, normalmente marcado por con-flitos e problemas entre gerações: “Mostro como lidar com a gestão para que a família trabalhe para a empresa, e não, a empresa para família; os erros mais comuns e atitudes essenciais para corrigi-los; como fazer para que todos atuem pelos resultados,

coletivamente. Os argumentos são práticos, positi-vos, baseados no meu método prático-brasileiro e nas experiências bem identificadas com o jeito de ser do nosso empresário”.

Outros assuntos do livro que provocam bons de-bates em consultorias e eventos:

Empresa familiar - O abismo entre gerações an-tes e depois de 90, uma na administrável veloci-dade do livro e a outra na pirotécnica velocidade digital, que ultrapassa o próprio homem. O resgate do diálogo como solução.

Novas gerações - A difícil convivência entre o titular (fundador ou não), agora com uma sobrevi-da, maior tempo profissional (já não deixa mais a empresa aos 55 anos...), e as novas gerações alta-mente informadas e ansiosas por realizações, que começam a trabalhar mais cedo.

Desmistificação - Diferenças marcantes entre lí-der empresarial e líder esportivo ou militar. Qual-quer um pode ser líder como pregam os gurus? Lí-der servidor funciona em empresa brasileira? Líder é ser super-homem ou mulher maravilha? É saber mandar?

Sabedoria - O empresário brasileiro faz a dife-rença quando adapta o histórico e cultural empre-endedorismo (realizador, centralizador, indisci-plinado) à global exigência de gestão (realizadora, coletiva, organizada).

José Renato é diretor da Consultoria de Impacto - Gestão

& Marketing Ltda; professor do módulo “Empresa familiar”

no curso superior de Gestão de Varejo da Universidade

Corporativa CDLRio-Universidade Cândido Mendes. Pales-

trante e consultor da Escola Nacional de Seguros – Funen-

seg e Sebrae, O seu primeiro livro foi Gestão e Marketing:

agressiva solução para levar a sua empresa ao lucro, 3ª

edição.

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Page 28: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA26

A boa recuperação dos índices de emprego formal ain-

da não se refletiu no déficit financeiro acumulado dos con-

sumidores. O desemprego (33,9%) ao lado do descontrole

de gastos (21%) são as principais causas da inadimplência

no comércio do Rio de Janeiro, seguidas por fianças e avais

(11,3%), queda de renda (10,5%), doença em família (8,1%)

e outras.

É o que mostra a pesquisa “Perfil do Inadimplente” feita

pelo Centro de Estudos do CDLRio, que 800 consumidores

ouvidos nos postos de atendimento do Serviço de Proteção

ao Crédito da entidade durante setembro último, para regu-

larizar o nome.

Dos entrevistados, 46,8% são homens e 53,2%, mulheres.

Dos homens, 39,7% têm entre 21 e 30 anos, 53,4% têm ren-

da familiar entre um e três salários mínimos, 43,1% têm o

segundo grau completo e 13,8% tem curso superior com-

pleto. Das mulheres, 36,4% têm entre 21 e 30 anos, 62,1%

têm renda familiar entre um e três salários mínimos, 40,9%

têm o segundo grau completo e 6,1% têm o curso superior

completo.

Em comparação com a pesquisa do ano passado, os en-

trevistados tiveram seu perfil modificado quanto ao grau

de instrução, que melhorou sensivelmente, e também hou-

ve uma acentuada mudança na idade dos inadimplentes.

Aumentou consideravelmente o número de consumidores a

partir de 21 anos e diminuiu bastante a faixa etária a partir

de 60 anos.

Eles foram incluídos no cadastro por dívida contraída

junto a bancos, empresas de cartão de crédito, comércio,

financeiras, empresas prestadoras de serviço e a financia-

mento imobiliário. A pesquisa mostra que, ao adquirirem

o crédito, informaram que o fizeram através de cartão de

crédito, cartão de loja, cheque e carnê.

A pesquisa mostra também que 8,1% têm prestações atra-

sadas no valor de até R$ 100,00, 10,5% até R$ 200,00, 8,9%

até R$ 350,00, 4% até R$ 500,00 e 3,2% até R$ 1.000,00,

além de outras faixas de endividamento. Dos entrevistados,

45,2% pretendem quitar o débito fazendo acordo com os

credores, 30,6% usando recursos do próprio salário, 13,7%

com empréstimo, 5,6% com recursos das férias, entre ou-

tros recursos.

Quando tiveram os nomes incluídos no Serviço de Pro-

teção ao Crédito, 33,1% trabalhavam informalmente, 28,2%

no comércio, 9,7% eram prestadores de serviços, 8,1% na

indústria, 5,6% na construção civil e em outras atividades.

Dos 800 consumidores ouvidos, 37,1% disseram que a

sua situação financeira melhorou em relação ao ano passa-

do, 42,7% que está igual, 19,4% responderam que piorou e

0,8% não respondeu. Após quitar a dívida, 38,7% dos entre-

vistados disseram que pretendem voltar a fazer compras

nos próximos meses, principalmente móveis, roupas/cal-

çados, eletrodomésticos, celular, alimentos, automóveis e

restabelecer seus cartões de crédito, além de outros bens.

Para o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, as lojas de

roupas, calçados, móveis e de eletrodomésticos que ven-

dem com prazos mais longos são as que mais sofrem com a

inadimplência. “Mas a boa notícia é que além da retomada do

crescimento das vendas no comércio, o nível de inadimplên-

cia vem caindo: no acumulado dos nove meses do ano foi de

1,4% e as dívidas quitadas cresceram 6,4%. Isso mostra que os

lojistas têm sempre uma boa proposta de renegociação dos

débitos, reduzindo ainda mais a inadimplência”, concluiu.

As principais causas dainadimplência no comércio do Rio

CO

MÉR

CIO

Page 29: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 27dezembro 2011

MOVIMENTO DE CHEQUES

GRÁFICOS DE CHEQUES - CDLRIO

Segundo o LIG Cheque, registro de cadastro

do CDL-Rio, no mês de outubro em relação ao

mesmo mês de 2010, as dívidas quitadas au-

mentaram 7,7%, a inadimplência cresceu 1,3%

e as consultas diminuíram 7,3%, indicando que

poucos consumidores utilizaram o cheque nas

suas compras. No acumulado de janeiro a outu-

bro em relação ao mesmo período do ano passa-

do, a inadimplência e as dívidas quitadas cresce-

ram, respectivamente, 1,2% e 4,9% e as consultas

diminuíram 6,1%.

Cheques

OUTUBRO EM RELAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

OUT 2011 / OUT 2010 PercentualCONSULTAS – 7,3%

INADIMPLÊNCIA +1,3%

DÍVIDAS QUITADAS +7,7%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

OUT/11 - NOV/10 PercentualCONSULTAS – 2,4%

INADIMPLÊNCIA +1,1%

DÍVIDAS QUITADAS +5,7%

OUTUBRO EM RELAÇÃO AO MÊS ANTERIOR

OUT 2011 / SET 2011 Percentual

CONSULTAS +13,2%

INADIMPLÊNCIA – 0,5%

DÍVIDAS QUITADAS +5,6%

Procura por informações referentes aos produtos do CDLRio?Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito?

Então entre em contato com a Central de Relacionamento, atendimento Help Desk do CDLRio, no telefone

(21) 2506-5533, de segunda a sábado de 8:30 às 21h.

TERM

ÔM

ETRO

DE

VEN

DAS

Acumulada do ano:

JAN-OUT/2011 - JAN-OUT/2010 PercentualCONSULTAS – 6,1%

INADIMPLÊNCIA +1,2%

DÍVIDAS QUITADAS +4,9%

Page 30: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA28

Foi o décimo mês do ano a apresentar resul-tado positivo, refletindo as boas vendas do Dia das Crianças.

O comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro registrou em outubro aumento de 9,7% em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgadas men-salmente pelo Centro de Estudos do Clube de Di-retores Lojistas do Rio de Janeiro – CDL-Rio, que ouviu cerca de 750 estabelecimentos comerciais. Foi o décimo mês do ano a apresentar resultado positivo, refletindo também as boas vendas do Dia das Crianças.

No acumulado dos dez meses do ano (janeiro/outubro) houve um aumento de 7,5% contra 13% de 2010. A pesquisa mostra que os indicadores do mês foram puxados pelo crescimento das vendas do comércio varejista especializado nos segmen-tos de confecções e moda infantil, calçados, teci-dos, eletrodomésticos, móveis, jóias, brinquedos e óticos.

O presidente do CDL-Rio, Aldo Gonçalves, disse que o resultado favorável de outubro começou a se desenhar um mês antes, com o aumento das quitações de dívidas, reabilitando os consumido-res para novas compras. “Mas, indiscutivelmente, a boa performance das vendas no Dia das Crian-ças foi determinante para o resultado positivo de outubro”, concluiu.

Segundo a pesquisa, o Ramo Duro (bens du-ráveis) teve uma performance melhor do que o Ramo Mole (não duráveis): 10,2% contra 8,2%. Quanto à forma de pagamento a venda a prazo foi a preferida pelos clientes: 11% contra 8,2% das vendas à vista.

Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, a pesquisa mostra que no Ramo Mole as lojas da Zona Sul registraram índices positivos de 16,1%, as da Zona Norte 4,6% e as do Centro 3,7%. No Ramo Duro as lojas da Zona Sul venderam mais 12,6%, as do Centro 10,4% e as da Zona Norte 9,3%.

Comércio do Rio vendeu mais 9,7% em outubro

TERM

ÔM

ETRO

DE

VEN

DAS

OUTUBRO 2011 / OUTUBRO 2010

OUTUBRO/11 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +9,7% +15,8% +18,8%

RAMO MOLE +8,2% +15,6% +16,4%

RAMO DURO +10,2% +15,8% +19,5%

OUTUBRO 2011 / OTUBRO 2010 - Categorias

Ramo Mole Ramo Duro

Confecções +8,7% Eletro +10,3%

Calçados +7,4% Móveis +9,8%

Tecidos +3,6% Joias +4,9%

Óticas +3,6%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES

OUT/11 - NOV/10 V. Real

MÉDIA GERAL +9,4%

RAMO MOLE +7,2%

RAMO DURO +10,2%

OTUBRO 2011 / OUTUBRO 2010 - Localização

Localização Ramo Mole Ramo Duro

CENTRO +3,7% +10,4%

NORTE +4,6% +9,3%

SUL +16,1% +12,6%

ACUMULADA DO ANO (JAN-OUT/11 - JAN-OUT/10)

JAN-OUT/11 V. Real

MÉDIA GERAL +7,5%

RAMO MOLE +6,7%

RAMO DURO +7,7%

Caso sua empresa se interesse

em participar desta estatística, contate o

Centro de Estudos pelos telefones

(21) 2506.1234 e 2506.1254 ou

e-mail: [email protected].

Page 31: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 29dezembro 2011

Pelo décimo mês consecutivo aumentou o núme-ro de consumidores que quitaram suas dívidas com o comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro. O índice cresceu 8,6% em outubro em relação ao mes-mo mês do ano passado, de acordo com os regis-tros do Serviço de Proteção ao Crédito do CDLRio. No acumulado dos 10 meses do ano (janeiro/outu-bro), houve um aumento de 6,7% em comparação com o mesmo período de 2010.

A inadimplência, que vem se mantendo em níveis baixos, neste mês de outubro registrou um aumento 2,4% contra 2,8% no mês de setembro. No acumulado de janeiro/outubro aumentou 1,5% ante igual período de 2010. As consultas ao Serviço de Proteção ao Crédito (item que indica o movimento do comércio) cresceram 4,9%, em outubro em re-lação ao mesmo mês do ano anterior, refletindo a melhoria dos negócios do comércio lojista. No acu-mulado (janeiro/outubro) as consultas aumenta-ram 10,1%.

GRÁFICOS CDLRIO

Cresceu o número de dívidas

quitadas no comércio em outubro

Movimento do Serviço de

Proteção ao Crédito - CDLRIO

TERM

ÔM

ETRO

DE

VEN

DAS

OUTUBRO EM RELAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

OUT 2011 / OUT 2010 PercentualCONSULTAS +4,9%

INADIMPLÊNCIA +2,4%

DÍVIDAS QUITADAS +8,6%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

OUT/11 - NOV/10 PercentualCONSULTAS +10,5%

INADIMPLÊNCIA +1,1%

DÍVIDAS QUITADAS +7,8%

OUTUBRO EM RELAÇÃO AO MESMO MÊS ANTERIOR

OUT 2011 / SET 2011 Percentual

CONSULTAS – 0,5%

INADIMPLÊNCIA +4,4%

DÍVIDAS QUITADAS +1,3%

Acumulada do ano:

JAN-OUT/2011 - JAN-OUT/2010 PercentualCONSULTAS +10,1%

INADIMPLÊNCIA +1,5%

DÍVIDAS QUITADAS +6,7%

Page 32: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA30

> GIA/ICMS - 01/2012

Último número da raizdo CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entregareferente ao mês 12/2011

1 11/01

2 12/01

3 13/01

4, 5 e 6 16/01

7 17/01

8 18/01

9 19/01

0 20/01

Obrigações dos lojistas para janeiro/2012

02/01 - DCT

Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

05/01 – ICMS

Pagamento do imposto pelos contri-buintes relacionados no anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referen-te à apuração do mês anterior.

06/01– DACON – Mensal

Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sindical para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de novembro/2011.

06/01 – FGTS

Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.

06/01 – CAGED

Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês ante-rior.

10/01 – ISS

Recolhimento do imposto, o pres-tador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relati-vo às NFS-e emitidas. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão.

10/01 – IR/FONTE

Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior.

10/01 – ICMS

Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

13/01 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocor-ridos na 2ª quinzena do mês de dezembro/2011 (Retenção de con-tribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

20/01 – SUPER SIMPLES/SIMPLES NACIONAL

Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (dezembro/2011)

*20/01 – INSS

Recolher a contribuição previdenciá-ria referente ao mês anterior *(Pror-rogado o prazo para o dia 20 pela Me-dida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

20/01 – DCTF – Mensal

Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Fe-derais referente ao mês de novem-bro/2011.

*25/01 - COFINS

Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tribu-tadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Pro-

visória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08).

*25/01 - COFINS

Recolher 7,6% para empresas tribu-tadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Pro-visória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

*25/01 - PIS

Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

31/01 – CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DE EMPREGADOS

Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados novos para recolhi-mento a favor do sindicato profissio-nal.

31/01 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de dezem-bro/2011 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito pri-vado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL).

31/01 – IR/PJ

Empresas devem efetuar o recolhi-mento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

31/01 – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

ÍND

ICES

Page 33: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 31dezembro 2011

ÍND

ICES

SIMPLES NACIONAL PERCENTUAIS APLICADOS

Enquadramento

Receita Bruta Acumulada nos12 meses anteriores

(R$)

ANEX

O I

Com

érci

o

ANEX

O II

Indú

stria

ANEX

O II

ISe

rviç

o (I)

ANEX

O IV

Serv

iço

(II)

ANEX

O V

Serv

iço

(III)

Microempresa Até R$ 120.000,00 4,00% 4,50% 6,00% 4,50% 4,00%

De R$ 120.000,01 a R$ 240.000,00 5,47% 5,97% 8,21% 6,54% 4,48%

De R$ 240.000,01 a R$ 360.000,00 6,84% 7,34% 10,26% 7,70% 4,96%

De R$ 360.000,01 a R$ 480.000,00 7,54% 8,04% 11,31% 8,49% 5,44%

De R$ 480.000,01 a R$ 600.000,00 7,60% 8,10% 11,40% 8,97% 5,92%

De R$ 600.000,01 a R$ 720.000,00 8,28% 8,78% 12,42% 9,78% 6,40%

De R$ 720.000,01 a R$ 840.000,00 8,36% 8,86% 12,54% 10,26% 6,88%

De R$ 840.000,01 a R$ 960.000,00 8,45% 8,95% 12,68% 10,76% 7,36%

De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00 9,03% 9,53% 13,55% 11,51% 7,84%

De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00 9,12% 9,62% 13,68% 12,00% 8,32%

Empresa de Pequeno

Porte

De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00 9,95% 10,45% 14,93% 12,80% 8,80%

De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00 10,04% 10,54% 15,06% 13,25% 9,28%

De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00 10,13% 10,63% 15,20% 13,70% 9,76%

De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00 10,23% 10,73% 15,35% 14,15% 10,24%

De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00 10,32% 10,82% 15,48% 14,60% 10,72%

De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00 11,23% 11,73% 16,85% 15,05% 11,20%

De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00 11,32% 11,82% 16,98% 15,50% 11,68%

De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00 11,42% 11,92% 17,13% 15,95% 12,16%

De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00 11,51% 12,01% 17,27% 16,40% 12,64%

De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% 13,50%

Ref.: Lei Complementar n° 123/2006

* até o momento da publicação não foi alterada tabela acima – A partir de janeiro de 2012 passará a valer os novos valores de tributação sobre o Simples Nacional e do Empreendedor Individual. A nova Lei, sancionada na quinta-feira, 10 de novembro de 2011, prevê um reajuste de 50% nas faixas de enquadramento e no teto da receita bruta anual das empresas optantes pelo sistema.

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

Tabela Progressiva para o cálculo anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física para o exercício de 2012, ano-calendário de 2011. *

Base de Cáculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a Deduzir do

imposto em R$

Até 18.799,32 - -

De 18.799,33 até 28.174,20 7,5 1.409,95

De 28.174,21 até 37.566,12 15 3.523,01

De 37.566,13 até 46.939,56 22,5 6.340,47

Acima de R$ 46.939,56 27,5 8.687,45

* Tabela aprovada pela Lei nº 11.482, de 31 de maio de 2007,alterada pelo art. 1º da Lei nº 12.469, de 26 de agosto de 2011.

INSS- segurados empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos> Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de Janeiro de 2011

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até 1.106,90 8,00

De 1.106,91 até 1.844,83 9,00

De 1.844,84 até 3.689,66 11,00

Portaria nº 568, de 31 de dezembro de 2010, publicado no DOU de 03/01/2011 e com algumas retificações no DOU de 04/01/2011.

> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 1º de março de 2011

Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS)

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

545,00 (valor mínimo) 11

De 545,01 (valor mínimo) até 3.689,66(valor máximo) 20

A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo é de vinte por cento (20%) sobre o salário-de-contribuição, respeitados os limites míni-mo e máximo deste. Aos optantes pelo Plano Simplificado de Previdência Social, a alíquota é de onze por cento (11%), observados os critérios abaixo.

Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS) - Desde a competência abril/2007, podem contribuir com 11% sobre o valor do salário-mínimo os seguintes segura-dos: contribuintes individuais que trabalham por conta própria (antigo autônomo), segurados facultativos e empresários ou sócios de empresa cuja receita bruta anual seja de até R$ 36.000,00. Tal opção implica exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição (LC 123, de 14/12/2006).

A opção para contribuir com 11% decorre automaticamente do recolhimento da contribuição em código de pagamento específico a ser informado na Guia da Previdência Social. Além disso, não é vitalícia, o que significa que aqueles que optarem pelo plano simplificado podem, a qualquer tempo, voltar a contribuir com 20%, bastando alterar o código de pagamento na GPS.

> SALÁRIO FAMÍLIA - a partir de 1º de janeiro de 2011

Remuneração Valor da Quota - R$

Até R$ 573,58 29,41

De R$ 573,59 até R$ 862,11 20,73

Acima de R$ 862,11 Sem direito

A partir de 01-01-2011 conforme Portaria nº 568 MPS-MF, de 31-12-2010, publicada no DOU de 03/01/2011 e com algumas retificações no DOU de 04/01/2011 passa a valer tabela acima, com forme o limite para cocessão da quota do Salário-Família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos, ou invalidado com qualquer idade. A Previdência Social reembolsa as empresas.

> PISOS E BENEFÍCIOS dos Comerciários do Rio com o reajuste de 2011

Contrato de experiência (máximo: 90 dias) R$ 550,00

Pisos Salariais: 1ª faixa 2ª faixa

R$ 640,00R$ 650,00

Operador de Telemarketing R$ 655,00

Garantia mínima de comissionista R$ 720,00

Ajuda de custo a comissionista R$ 23,00

Quebra da caixa R$ 26,00

Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h R$ 9,00

Jantar, após 18:30h R$ 9,00

Benefício Social Familiar: Empregado R$ 4,50

Empregado R$ 0,50

Obs. As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar) em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados.

Page 34: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA32

SEG

-U

RA

A

Evaldo Costa*,escritor, consultor,

professor e diretor

do Instituto das

Concessionárias do Brasil

Você é líder de vendas e não está satisfeito com o índice de fechamento da sua equipe? Você é um consultor de vendas e não entende a razão da sua taxa de conversão não ser melhor? Você é empre-sário e deseja otimizar a taxa de fechamento de vendas?

Caso tenha respondido sim a alguma das questões acima recomendo que leia com aten-ção este artigo, pois ele poderá trazer-lhe grandes benefícios. Muitos gestores não conse-guem entender como consulto-res de vendas experientes não conseguem ótimas taxas de fe-chamento. Muitos vendedores fogem deste assunto e quando ele é inevitável, passam horas a fio pensando em uma expli-

cação convincente.O que muitos profissionais da área de vendas

costumam esquecer, é que fechar um negócio é como assar um bolo. Primeiro você precisa de uma receita, depois saber que se deixar de fora um único ingrediente, o bolo não vai sair como você esperava.

Então a primeira coisa que você precisa ter em mente é que o processo de vendas necessita ser cumprido com eficácia. O primeiro degrau da es-calada do sistema de vendas é a abordagem, de-pois a sondagem, levantamento de necessidades, demonstração, até chegar ao último degrau que é a negociação. O vendedor precisa saber que você somente evoluirá para o degrau seguinte se for capaz de superar com maestria o degrau anterior.

No livro “Como Garantir Três Vendas Extras Por Dia” da editora Campus/Elsevier, eu explico de-talhadamente como agir em cada fase da venda. O consultor que for capaz de agir alinhado com

as recomendações descritas no livro terá segura-mente as melhores taxas de fechamento de ven-das.

Portanto, domine os componentes-chaves para fechar o negócio e será capaz de vender qualquer coisa, a qualquer um, em qualquer lugar. No en-tanto, para isso o consultor de vendas terá que ficar atento a alguns fatores, como exemplos des-critos abaixo, que derrubam muitos vendedores experientes:

hVenda credibilidade antes do produto;

hNão tenha pressa de fechar o negócio;

hNunca faça pressão;

hNão subestime as emoções durante a fase que antecede

ao fechamento;

hAcredite muito no produto que esteja vendendo;

hFique atento à linguagem verbal e não verbal do cliente;

hSeja flexível;

hTenha um plano alternativo;

hEvite as objeções, mas se houver trate-as com atenção;

hTenha um modelo de fechamento e treine-o com rigor;

hVenda valor e não descontos;

hApós cada negociação reflita sobre os pontos que preci-

sam de aprimoramentos.

Seguir as dicas acima pode não garantir o seu sucesso no fechamento das vendas, mas ignorá-las será fracasso na certa.

Pense nisso e ótimo mês,

*Autor dos livros: “Alavancando resultados através da gestão

da qualidade”, “Como Garantir Três Vendas Extras Por Dia” e

co-autor do livro “Gigantes das Vendas” Site: www.evaldocos-

ta.com; blog: www.evaldocosta.blogspot..com; e-mail: evaldo-

[email protected]; siga no twitter/LinkedIn/Facebook/

Orkut: [email protected]

A arte de otimizar taxas de fechamento de vendas

VENDAS

Fechar um

negócio é como

assar um bolo

Page 35: Revista Empresário Lojista

Empresário LOJISTA 33dezembro 2011

Atenção!Nosso dever é alertá-lo que

qualquer procedimento fora dessa ordem não

tem validade!

Não vale a pena se

arriscar. Evite multas

e garanta a saúde de

seus funcionários.

PPRA & PCMSO São programas obrigatórios, de acordo com a Lei 6514/77 e Portarias 3214/78, 29/94 e 08/98.Toda empresa que possui pelo menos um empregado está obrigada a manter o PPRA e o PCMSO, seja qual for a sua atividade (NR-7 e NR-9).

PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Da área de Engenharia e Se-gurança do Trabalho tem o objetivo de analisar e gerar programas de preven-ção e saúde pro� ssional. Só é isenta a empresa sem empregados!

PCMSO

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Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Da área de Medicina Ocupacional tem como objetivo avaliar a capacidade do empregado dentro do ambiente levantado no PPRA.

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Atestado de Saúde Ocupacional (antigo atestado médico). Só é válido, por-tanto, quando decorrente dos dois programas anteriores.

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