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Belo Horizonte/Brasília 13 a 20 de novembro de 2011 Nº 1491 R$ 1,00 www.jornaledicaodobrasil.com.br Minas convoca suas forças M inas Gerais não pode aceitar o colapso finan- ceiro imposto por uma cobrança exagerada de sua dívida. O Estado está unido, reunido e de pé, conclamando os demais entes confederados para embrenhar pelos cami- nhos de Brasília e colocar as cartas na mesa, exigindo que o Governo Federal seja sensível o bastante para negociar de maneira sensata e justa a dí- vida mineira com a União, um montante que chega a R$ 54,8 bilhões, correspondente a R$ 4 bilhões de amortização por ano. Ao mesmo tempo em que es- ses números sobem, o estoque de compromissos aumenta de maneira descontrolada, diante de uma política macroeconô- mica draconiana, que absorve nossa combalida arrecadação, nos deixando quase na inani- ção, sem capacidade de atender até mesmo às áreas sociais. É importante ressaltar que nosso Estado se assemelha a um verdadeiro continente, com vá- rios problemas, a exemplo da conhecida pobreza do Vale do Jequitinhonha e Norte de Minas. Nos próximos dias, o gover- nador Anastasia e mais 20 de seus colegas governadores vão a Brasília para discutir o tema diretamente com a presidente da República, Dilma Rousseff, numa tentativa de alertar as autoridades da Corte sobre a urgente necessidade de mudar os indexadores da famigerada dívida. Esta bilionária conta a pagar gera preocupação aos gover- nantes mineiros, mas também a outros segmentos da socie- dade. Tanto é verdade que, na semana passada, o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado Dinis Pinheiro, promoveu um café parlamentar no Salão Nobre daquela Casa, com cerca de 200 representantes de vários setores e entidades, como Fiemg, Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas, Federação da Agricultura, Federação do Comércio e secretarias da Fa- zenda e do Planejamento, além de líderes estudantis, sindicais e classistas. A esses se junta- ram jornalistas formadores de opinião da Capital. Na presença de duas de- zenas de parlamentares, de todos os partidos e ideologias, o presidente Dinis Pinheiro con- clamou os mineiros a se unirem ao governador Anastasia nessa verdadeira cruzada nacional em favor de Minas e do Brasil, enquanto ainda é tempo de buscar uma solução negociada da nossa dívida. Pontuou o orador: “Estamos vivendo uma federação fantasiosa, na qual somos obrigados a drenar toda riqueza para abastecer o Gover- no Federal”. Há tempos não acontecia uma manifestação com todas as verdadeiras lideranças à mesa, visando propor uma atitude que pode gerar uma nova ordem econômica nacional. Minas quer a mudança na indexação da dívida, pagando R$ 3 bilhões, ao invés de quitar R$ 4 bilhões por ano, como vem ocorrendo atualmente. Este bilhão a menos pode represen- tar, por exemplo, a construção de 27 mil casas populares. De resto, fica o registro: os líderes de nosso Estado não estão pro- pondo um calote. Pelo contrário. Defendem a renegociação, até porque são defensores da lei e da ordem, porém, sem injustiças e exorbitâncias. E D I T O R I A L O s crimes contra as mulhe- res, sob alegação de legíti- ma defesa da honra, estão diminuindo. Agora, os agressores são, muitas vezes, penalizados, indo inclusive para a cadeia. Ao analisar este tema, a vereadora e delegada aposentada, Elaine Ma- tozinhos, sentencia: “Tudo tem a ver com a inserção da Lei Maria da Penha, que promoveu uma nova cultura jurídica de punição aos culpados”. Ela comenta que Belo Horizonte criou a Delegacia de Mulheres, uma das primeiras do país, em 1986, há quase 26 anos. “Estamos conseguindo mudar a falácia machista pro- pagadora da tese, segundo a qual, em briga de marido e mu- lher ninguém mete a colher. Isto realmente pertence ao arquivo morto de nossa história”, vaticina a vereadora. Opinião – Página 2 Violência contra a mulher começa a diminuir em Minas As obras de revitalização da Savassi, região sul de BH, acabaram por prejudicar os comerciantes da região. Eles estão tendo queda nos lucros numa média de 35%, de acordo com avaliação do presidente do Sin- dicato dos Lojistas (Sindilojas), empresário Nadin Elias Donato Filho. Mais de 15 lojas foram fechadas e 300 pessoas demitidas. Ele também está preocupado com a especulação imobiliária, pois já se fala em aumentos exorbitantes nos valores dos aluguéis. Economia – Página 4 Criar infraestrutura para atender a população carente e ampliar as condições do muni- cípio para receber mais inves- timentos do setor produtivo. Estas são algumas propostas de André Aparecido Neto, can- didato a candidato à Prefeitura de Lagoa Santa, Região Metro- politana da Capital. Ele conta com o apoio de 16 partidos e 150 candidatos a vereadores. Além disso, tem boas ligações com políticos influentes, como o governador Antonio Anasta- sia, Alberto Pinto Coelho, Da- nilo de Castro e Dinis Pinheiro. Política – Página 3 A pessoa que sente dor de cabeça e na face, zum- bido, dificuldades para abrir a boca e ruídos articulares pode estar sofrendo uma disfunção temporomandibular, a DTM, localizada na articulação anterior ao ouvido. Segundo o osteopata Felipe Yamaguchi, a DTM aco- mete mais de 50% da população, sendo esta incidência maior no sexo feminino. Vida - Página 8 Cidades – Página 9 Comerciantes da Savassi contabilizam prejuízo de 35% AS OBRAS da Savassi viraram um pesadelo para os lojistas André Aparecido fala dos planos para Lagoa Santa Divulgação ANDRÉ tem o apoio de Alberto Pinto Coelho para a disputa de 2012 Disfunção temporomandibular causa dores de cabeça e na face Montes Claros ganha uma nova fábrica Alisson J. Silva Divulgação A SOCIEDADE está conseguindo mudar a cultura machista de violência contra a mulher

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de 13 a 20 de novembro de 2011

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Belo Horizonte/Brasí l ia 13 a 20 de novembro de 2011 Nº 1491 R$ 1 ,00

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Minas convoca suas forças

M inas Gerais não pode aceitar o colapso finan-ceiro imposto por uma

cobrança exagerada de sua dívida. O Estado está unido, reunido e de pé, conclamando os demais entes confederados para embrenhar pelos cami-nhos de Brasília e colocar as cartas na mesa, exigindo que o Governo Federal seja sensível o bastante para negociar de maneira sensata e justa a dí-vida mineira com a União, um montante que chega a R$ 54,8 bilhões, correspondente a R$ 4 bilhões de amortização por ano.

Ao mesmo tempo em que es-ses números sobem, o estoque de compromissos aumenta de maneira descontrolada, diante de uma política macroeconô-mica draconiana, que absorve nossa combalida arrecadação, nos deixando quase na inani-ção, sem capacidade de atender até mesmo às áreas sociais. É importante ressaltar que nosso Estado se assemelha a um verdadeiro continente, com vá-rios problemas, a exemplo da conhecida pobreza do Vale do Jequitinhonha e Norte de Minas.

Nos próximos dias, o gover-nador Anastasia e mais 20 de seus colegas governadores vão a Brasília para discutir o tema diretamente com a presidente da República, Dilma Rousseff, numa tentativa de alertar as autoridades da Corte sobre a urgente necessidade de mudar os indexadores da famigerada dívida.

Esta bilionária conta a pagar gera preocupação aos gover-nantes mineiros, mas também a outros segmentos da socie-dade. Tanto é verdade que, na semana passada, o presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, deputado Dinis Pinheiro, promoveu um café parlamentar no Salão Nobre daquela Casa, com cerca de 200 representantes de vários setores e entidades, como Fiemg, Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas, Federação da Agricultura, Federação do Comércio e secretarias da Fa-zenda e do Planejamento, além de líderes estudantis, sindicais e classistas. A esses se junta-ram jornalistas formadores de opinião da Capital.

Na presença de duas de-zenas de parlamentares, de todos os partidos e ideologias, o presidente Dinis Pinheiro con-clamou os mineiros a se unirem ao governador Anastasia nessa verdadeira cruzada nacional em favor de Minas e do Brasil, enquanto ainda é tempo de buscar uma solução negociada da nossa dívida. Pontuou o orador: “Estamos vivendo uma federação fantasiosa, na qual somos obrigados a drenar toda riqueza para abastecer o Gover-no Federal”.

Há tempos não acontecia uma manifestação com todas as verdadeiras lideranças à mesa, visando propor uma atitude que pode gerar uma nova ordem econômica nacional.

Minas quer a mudança na indexação da dívida, pagando R$ 3 bilhões, ao invés de quitar R$ 4 bilhões por ano, como vem ocorrendo atualmente. Este bilhão a menos pode represen-tar, por exemplo, a construção de 27 mil casas populares. De resto, fica o registro: os líderes de nosso Estado não estão pro-pondo um calote. Pelo contrário. Defendem a renegociação, até porque são defensores da lei e da ordem, porém, sem injustiças e exorbitâncias.

E D I T O R I A L

O s crimes contra as mulhe-res, sob alegação de legíti-ma defesa da honra, estão

diminuindo. Agora, os agressores são, muitas vezes, penalizados, indo inclusive para a cadeia. Ao analisar este tema, a vereadora e delegada aposentada, Elaine Ma-tozinhos, sentencia: “Tudo tem a ver com a inserção da Lei Maria da Penha, que promoveu uma nova cultura jurídica de punição aos culpados”. Ela comenta que Belo Horizonte criou a Delegacia de Mulheres, uma das primeiras do país, em 1986, há quase 26 anos. “Estamos conseguindo mudar a falácia machista pro-pagadora da tese, segundo a qual, em briga de marido e mu-lher ninguém mete a colher. Isto realmente pertence ao arquivo morto de nossa história”, vaticina a vereadora. Opinião – Página 2

Violência contra a mulher começa a diminuir em Minas

As obras de revitalização da Savassi, região sul de BH, acabaram por prejudicar os comerciantes da região. Eles estão tendo queda nos lucros numa média de 35%, de acordo com avaliação do presidente do Sin-dicato dos Lojistas (Sindilojas), empresário Nadin Elias Donato Filho. Mais de 15 lojas foram fechadas e 300 pessoas demitidas. Ele também está preocupado com a especulação imobiliária, pois já se fala em aumentos exorbitantes nos valores dos aluguéis. Economia – Página 4

Criar infraestrutura para atender a população carente e ampliar as condições do muni-cípio para receber mais inves-timentos do setor produtivo. Estas são algumas propostas de André Aparecido Neto, can-didato a candidato à Prefeitura de Lagoa Santa, Região Metro-

politana da Capital. Ele conta com o apoio de 16 partidos e 150 candidatos a vereadores. Além disso, tem boas ligações com políticos influentes, como o governador Antonio Anasta-sia, Alberto Pinto Coelho, Da-nilo de Castro e Dinis Pinheiro. Política – Página 3

A pessoa que sente dor de cabeça e na face, zum-bido, dificuldades para abrir a boca e ruídos articulares pode estar sofrendo uma disfunção temporomandibular, a DTM, localizada na articulação anterior ao ouvido. Segundo o osteopata Felipe Yamaguchi, a DTM aco-mete mais de 50% da população, sendo esta incidência maior no sexo feminino. Vida - Página 8 Cidades – Página 9

Comerciantes daSavassi contabilizamprejuízo de 35%

AS OBRAS da Savassi viraram um pesadelo para os lojistas

André Aparecido fala dos planospara Lagoa Santa D

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ANDRÉ tem o apoio de Alberto Pinto Coelho para a disputa de 2012

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A SOCIEDADE está conseguindo mudar a cultura machista de violência contra a mulher

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13 a 20 de novembro de 201122 EDIÇÃO DO BRASIL

ARTHUR LUIZ FERREIRADiretor-Editor(licenciado)

EUJÁCIO ANTÔNIO SILVADiretor-Responsável

Julho Editorial LtdaCooperativa de Comunicação Social

E D I Ç Ã O D O B R A S I L

ESCRITÓRIO CENTRAL - BELO HORIZONTEAV. FRANCISCO SÁ, 360 - PRADO

CEP 30.411-145TELEFONE: (0 xx 31) 3291-9080

Endereços Eletrônicos:

[email protected]@yahoo.com.br

Site: www.jornaledicaodobrasil.com.br

EDITORIAL

O P I N I Ã O

* Jornalista

* EduardoGuedesFaltam leitos

em BH

P roblema crônico em todo o Brasil, a falta de leitos nos hospitais está, nos últimos

meses, comprometendo como nunca o atendimento aos pacientes da Região Metropolitana de Belo Horizonte, aonde, segundo espe-cialistas, este défi cit chega à casa das duas mil vagas. O pior de tudo é saber de uma realidade: os nos-sos hospitais são arcaicos e foram construídos em sua grande maioria nas décadas de 40 e 50. Eles pre-cisam de mudanças radicais para se adaptar às tecnologias de hoje, possibilitando padrões modernos e eficientes no acolhimento aos doentes.

O presidente do Instituto Brasilei-ro para Estudo e Desenvolvimento do Setor de Saúde (IBEDESS), o médico Virgílio Baião Carneiro, diz que o setor privado precisa investir no segmento, abrindo as chances para uma cotização de responsa-bilidades, colocando em prática a elaboração de um plano para eli-minar este défi cit em cerca de dois anos e meio.

Resolver esta questão neste prazo é um desafi o para os plane-jadores. Neste mesmo período, esta demanda por leitos hospitalares vai crescer ainda mais. Isto está aconte-cendo em todo o país, por conta da falta de boa vontade do Poder Exe-cutivo. Aliás, o poder público investe somente o montante necessário para cumprir a Constituição Brasi-leira, garantindo de forma precária o funcionamento do Sistema Único de Saúde.

As autoridades da Grande BH calculam a necessidade de mais 800 leitos somente para atender aos pacientes do SUS. O colapso é no-tório e um item chama atenção. Se-gundo a Associação dos Hospitais de Minas Gerais, cerca de 50% das ocupações hospitalares da Capital e seu entorno são de pacientes vindos do interior. Para minimizar tudo isto, os governantes vão precisar muito mais do que um discurso fácil de época de eleição. Terão de fazer um macroplanejamento, investindo na saúde dos grandes municípios do Estado, evitando a transferência de pacientes para a RMBH, exaurida em sua capacidade de atender com dignidade aos necessitados.

Com sua visão mercantilista, o setor privado está apostando no abrandamento dos recursos do poder público para a construção de hospitais. Assim, ratifica-se a máxima, segundo a qual, os em-presários só investem onde vislum-bram expectativa de rápido retorno fi nanceiro. Esta é a regra básica para a manutenção do capitalismo vivo e atuante. Cabem aos prefeitos, governadores, presidente da Repú-blica e demais agentes políticos irem contra essa atitude dos investidores particulares, pois a saúde, segundo nossa Carta Magna, é um direito de todos.

Alem do mais, a saúde deve ser pensada como um bem essencial. Uma conquista que facilita a conti-nuidade da vida das pessoas, sem distinção, inclusive para os menos afortunados.

A senhora foi pioneira no comando de uma delegacia especializada em crimes contra a mulher na Capital. Como vê a evolução da luta contra esse tipo de violência?

Na realidade, a Delegacia de Mulheres de BH foi criada em 1985, ou seja, vai completar 26 anos. Ela surgiu em um momento muito complicado, pois era moda no Brasil o assassi-nato de mulheres e a absolvição dos agressores sob alegação da legítima defesa da honra, que é um instituto jurídico que sequer existe. Aquele momento foi fundamental não somente para dar uma resposta a essa onda de violência, mas também para chamar a atenção da sociedade e das forças de segurança sobre a gravidade da violência praticada contra a mulher. Eu diria que a delegacia foi um modelo. Nós conseguimos fazer dela um centro de referência, com assistência social, reuniões do AAA e um posto da Defensoria Pública dentro da própria delegacia. Buscamos chamar as igrejas e associações comunitárias para essa grande discussão sobre a violência contra a mulher.

Com essas ações das delegacias especializadas, a senhora notou alguma mudança no comportamento da sociedade?

O que vejo de extremamente positivo é que estamos mudando a cultura de que ‘em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher’ ou até mesmo ‘mulher quanto mais apanha, melhor fi ca’. Estamos conseguindo mudar essa cultura machista, hoje o cidadão já sabe que se bater na mulher vai preso. Essa vítima terá uma porta aberta na Delegacia de Mulheres. Entendo que, reforçando todo esse trabalho, tivemos outra grande conquista, que foi a Lei Maria da Penha.

Qual é a importância dessa lei?

Essa lei foi fundamental para que a questão da violência contra a mulher não fosse mais tratada em juizado especial. Hoje, já não se permite mais o pagamento de cesta básica, isso já acabou, passou. Ela veio coroar todo esse esforço da sociedade e do governo para que a gente possa conter essa chaga terrível que é a questão da violência contra a mulher. A delegacia trabalha também contra a violência sexual, a do mercado de trabalho, enfi m, há toda uma estrutura com equipamento público bem montado que está aí para garantir os direitos das mulheres, lembrando que quando falamos em mulher, estamos falando da família, e sabemos que a família é a célula-mãe da sociedade. Se não tivermos uma família bem estruturada, não teremos uma sociedade saudável.

Quando se fala em agressão, pensamos muito no lado físico. Mas uma agressão moral pode perturbar bastante. Ainda há certo receio em denunciar esse tipo de violência?

Nós temos essa violência que vai ser caracterizada na injúria, difamação, que são tipos penais. Essas condutas já estão inseridas dentro do nosso Código Penal e são passíveis de representação e queixa crime dentro da delegacia. A violência psicológica, que é talvez uma das piores, um tipo de tortura, às vezes difícil de comprovar, gera certa dúvida na mu-lher para registrar, pois não tem marca no corpo e nem como provar isso. Porém, o Código Penal é muito claro no que diz respeito a “ofender a integridade física ou saúde de outra”. Assim, quando falamos nessa violência psicológica, estamos falando em uma ofensa à saúde dessa vítima. E a lei Maria da Penha traz, entre os tipos de violência, explicitamente essa psicológica.

Fim da violência contra a mulher depende de mudança da sociedade

José Alves Neto

V ereadora em Belo Horizonte e de-legada aposentada da Polícia Civil, Elaine Matozinhos (PTB) é uma das

pioneiras na luta pela erradicação da violên-cia contra a mulher em Minas Gerais. Em entrevista ao Jornal Edição do Brasil, ela faz uma avaliação dos efeitos práticos da Lei Maria da Penha em nossa sociedade. Para ela, as melhorias ocorreram não só

com relação à punição dos criminosos, pois houve uma mudança cultural na sociedade quanto aos crimes cometidos.

“O que vejo de extremamente positivo é que estamos mudando a cultura de que ‘em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher’ ou até mesmo ‘mulher quanto mais apanha, melhor fi ca’. Estamos conseguin-do mudar essa cultura machista, hoje o cidadão já sabe que se bater na mulher vai preso”, revela.

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ElaineMatozinhos:

“Estamosconseguindo

mudar acultura

machista”

AS mulheres já não aceitam a violência passivamente

O presidencialismo brasileiro é dogmático e vertical: quase tudo pode e raras vezes admite ser

questionado. Se o é, tratora os insatis-feitos, quando não os reduz ao lugar dos impatriotas.

É assim há muito tempo, molda-do que fora na forma de um regime personalista e autodeterminado. Este salvacionismo é recorrente. Com seus méritos e falhas, acertos e erros, colecionamos exemplos de presiden-tes que desenvolveram mitologias próprias e marcantes. Getúlio foi o pai dos pobres. Jango, o progressista das reformas de base. E JK, o homem do desenvolvimento.

O mesmo fenômeno repete-se na nossa história recente. Collor venceu encarnando o super-homem, o caça-dor de marajás. Fernando Henrique chegou à presidência através da re-presentação do moderno, o líder que construiu a estabilidade econômica e o reformador.

Lula investiu na inversão de agen-da e na focalização da justiça social. Benefi ciou-se de um dos mais longos períodos de prosperidade internacional e pôde, então, adensar as políticas de transferência de renda, dando carga a vetores de alto impacto na realidade dos mais pobres, como o progressivo aumento do salário mínimo. Realizou, assim, um governo quase messiânico, mergulhado em um populismo desen-volvimentista em moda na América Latina, que acabou transformando-o na versão moderna do “pai dos pobres”, tal como Getúlio fi zera no passado.

A presidente Dilma Rousseff ainda é uma incógnita. Sem imagem constru-ída no período anterior à presidência, alcançou o primeiro posto do país muito mais ancorada no seu antecessor e avalista do que propriamente em mé-ritos pessoais ou em repertório próprio de imagem. Alguns eixos vão se for-mando, como a capacidade gerencial e a infl exibilidade com a política, nuances que ainda dependem de tempo e de circunstâncias para consolidarem-se.

Volto ao presidencialismo, ou me-lhor, como conceitua o cientista político Sérgio Fausto, ao fenômeno do hiper-presidencialismo existente no país. Acredito que o modelo salvacionista que acompanha líderes e governos com essa genética está vivendo o seu ocaso. Não porque os personagens tenham se esgotado: há sempre uma fi la interminável daqueles que gosta-riam de celebrizar seus mandatos e a própria liderança ou retornar ao posto, mas porque os avanços do país – lentos, mas defi nitivos – na melhoria da escolarização, da distribuição de renda e do acesso à informação não se realizam impunemente.

O país está mais crítico e muito mais maduro, e não é à toa que minis-tros de Estado, poderosos e apoiados fortemente pela confi ança do governo, sucumbem às suas próprias incoerên-cias e suspeições e a uma cobrança cada vez maior da opinião pública.

Os grandes desafios colocados neste momento de transição do país para outro patamar de desenvolvimen-to exigirão cada vez mais lideranças capazes de tocar a realidade e nela buscar saídas para os problemas que se eternizaram, perpassando diferen-tes gerações e governos e não apenas manobrá-los à distância, como se fossem ilusionistas.

O recrudescimento da infl ação, os riscos impostos pelo câmbio sobrevalo-rizado, a desindustrialização, a crônica paralisia dos investimentos públicos e a precariedade da infraestrutura, o modelo de crescimento baseado na re-dução do superávit primário, expansão da dívida pública e da carga tributária nos levarão irremediavelmente a um novo debate e um novo cenário de enfrentamento político.

Acredito que caminharemos irre-mediavelmente, na etapa seguinte, para a discussão principal: que país, afi nal, queremos ser? E como ajustar esta trajetória?

O caso dopresidencialismo

à brasileira

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13 a 20 de novembro de 2011 33EDIÇÃO DO BRASIL P O L Í T I C A

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V I G Í L I A SHélio Costa prefeito?

A cúpula do PMDB mineiro não desmente uma in-formação que circula nos meios políticos, indicando a possibilidade do ex-senador Hélio Costa se candidatar à Prefeitura de Barbacena no ano vindouro.

Cena Final: Se isto acontecer, a família Andrada, eterna adversária política do ex-senador, vai lançar o ex-prefeito Martim Andrada para concorrer com o topetudo peemedebista. Seria um duelo de gigantes.

A dívida do Cruzeiro...Antes de passar o bastão para seu sucessor, o

presidente do Cruzeiro, Zezé Perrella, deveria informar sobre a realidade de seu clube. Consta nos bastidores esportivos que o montante do passivo beira os R$ 100 milhões. A conferir...

Anastasia oradorFalando de improviso durante a posse da diretoria do

Ceppo, o governador Anastasia deu uma verdadeira aula sobre jornalismo nos continentes Americano, Europeu, no Caribe e Brasil. Resultado: foi muito aplaudido pela plateia que lotava o plenário da Assembleia. Por este e outros motivos, o governador está sendo considerado um dos grandes oradores políticos da atualidade. É isso aí.

Queda do ministroEm Brasília, os jornalistas políticos apostam na que-

da do ministro do Trabalho, Carlos Lupi, por uma razão muito simples: a força sindical assim deseja.

PDT X LacerdaSe depender do PDT municipal, o deputado Sargen-

to Rodrigues e seu partido não farão coligação com o atual prefeito, Marcio Lacerda, em hipótese alguma. Mas como o diretório não é dono do partido, tudo pode mudar, acreditam alguns lacerdistas.

Problemas na Ricardo?Não é ofi cial, porém, segundo o burburinho do mer-

cado, o empresário Ricardo Nunes estaria passando por maus momentos devido a problemas de sua em-presa, a Ricardo Eletro, com o fi sco estadual. Será?

Aqui ou láAtualmente, o deputado federal Weliton Prado não

sabe se fi ca em Brasília ou participa dos eventos na Assembleia. Deve ser saudades dos tempos em que era parlamentar estadual.

O choro da UsiminasÉ a primeira vez nos últimos tempos que a Usiminas,

nossa poderosa indústria de aços planos, uma das maiores do mundo, bate recorde de queda de lucro: -17%. Se a moda pega, daqui a pouco vai dar prejuízo. Cuidado, senhores empresários...

Pimentel e seu afi lhadoDeve ser um sinal dos tempos. Roberto Carvalho

demorou dois dias para receber um retorno de uma li-gação feita ao ministro Fernando Pimentel. E olha que, antes, o vice-prefeito da Capital falava com seu padrinho pelo telefone vermelho. Coisas da política de BH.

Sucessão em UberlândiaNa Capital do Triângulo Mineiro, Uberlândia, a suces-

são do atual prefeito, Odelmo Leão, está empacada. Se fosse hoje, haveria grandes possibilidades do petista Gilmar Machado levantar a taça. É aguardar para conferir, até porque o governo deve jogar pesado em favor da eleição do deputado tucano Luiz Humberto Carneiro.

Sucessão em VespasianoO prefeito Carlos Murta já se considera reeleito em

sua cidade. Ele confessa a amigos que teria feito um acordo com o ex-prefeito Ademar José para facilitar sua vida na eleição de 2012. Na periferia, sua adversária, Ilce Rocha, costuma dizer que Murta pensa ser dono dos votos de Vespasiano, como se ainda estivesse morando lá pelas bandas do Jequitinhonha.

Tércio Amaral

T ropeços à parte, a candidatura de Marcio Lacerda à Prefeitura de Belo Horizonte continua seguindo em frente, apesar dos torpedos disparados pelo

seu vice-prefeito, Roberto Carvalho. Nos bastidores da política da Capital mineira, não se sabe efetivamente qual é o objetivo do vice, afi nal, a sua simples posição de divergência em relação ao prefeito não se traduz em motivo sufi ciente para tamanha briga. Sendo assim, ele não consegue convencer os mais experientes de que essa discussão seja pra valer.

Em reunião da bancada mineira no Congresso na semana passada, o deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB), defendeu a implantação do Rodoanel Norte-Sul, em Belo Hori-zonte, como uma das prioridades que serão apresentadas ao Plano Pluria-nual (PPA) 2012-2015. “Essa obra é importante porque vai aliviar o tráfego

no Anel Rodoviário, benefi ciando toda a Região Metropolitana. É uma das obras essenciais para solucionarmos as questões do trânsito, uma das mais sérias na Capital”, avaliou Azeredo.

O PPA é uma estimativa de gastos do Governo Federal no longo prazo. Além do Rodoanel, as propostas da bancada mineira incluem a linha do

metrô Betim-Eldorado, a ampliação do aeroporto de Confi ns, a construção de hospitais para atender as macror-regiões do Estado e implantação de parques tecnológicos. Outras suges-tões ao PPA incluem a duplicação da BR-381 até Governador Valadares e a criação do TRF 6ª Região, em Belo Horizonte.

Enquanto falam, candidaturade Lacerda segue em frente

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Rodrigo de CastroExistem alguns amigos de Carvalho imaginando que

lá na frente, por volta do mês de março, haverá uma aco-modação. Ele deve deixar de brigar para que o PT tenha candidatura própria e diminuir os comentários críticos contra Lacerda. Assim seria fumado o cachimbo da paz.

Aliás, esta “briga” foi criada no meio deste ano, quan-do o PSDB ainda tentava emplacar o nome do deputado federal Rodrigo de Castro como candidato a prefeito, cuja meta fi nal seria garantir o lugar de vice. Alguns petistas, percebendo a manobra, resolveram dar o troco. Lançaram o nome de Roberto para candidatura própria, contraponto a estratégia dos tucanos. Esta seria a maneira de manter o cargo de vice-prefeito com o PT, aos moldes do acordo fi rmado na eleição do atual prefeito, em 2008.

Com isso, entrou em cena a artimanha política dos mineiros. Enquanto Roberto Carvalho saiu defendo sua

candidatura, Lacerda, por não ter con-vivido bem com seu vice, começou a espalhar que não gostaria de vê-lo no mesmo cargo a partir da próxima disputa, alegando ser ele um cidadão que, ao tomar posse, sempre procu-rou fazer política partidária, a ponto de atrapalhar as ações administrativas do prefeito.

De qualquer modo, Marcio Lacer-da sabe que pode contar com apoio de seus dois padrinhos: Pimentel e Aécio. “O resto vem pela Lei da Gravi-dade”, comentam pessoas próximas.

Por sua vez, o coordenador do processo de reeleição do prefeito de BH, o presidente do PSB estadual, ex-ministro Walfrido dos Mares Guia, continua apostando todas as fi chas para liquidar a fatura ainda no primei-

ro turno. Já conta com o apoio informal de inúmeras siglas, e tem o apoio formal de partidos importantes, como o PTB, PSDB, o próprio PT, PCdoB, PPS, PRP, PV e PRTB.

A IDEIAé reeleger

MarcioLacerda

ainda noprimeiro

turno

Lagoa Santa tem nome para a eleição municipal

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ANDRÉ Aparecido: “O apoio do vice-governador Alberto Pinto Coelho será fundamental”

Felipe José de Jesus

Com a chegada do mês de novem-bro, faltando praticamente 11 meses para as próximas eleições municipais, os futuros candidatos de todas as regiões de Minas têm pautado diversas ações visando o eleitorado. Muitos já têm, inclusive, propostas em andamento, como em Lagoa Santa, com o candidato a candidato André Aparecido Neto, do Partido Progressista (PP).

Em entrevista ao Jornal Edição do Brasil, ele diz que o apoio de algumas siglas tem sido fundamental. “Corremos atrás, foram 90 dias, hoje temos cerca de 150 candidatos a vereadores. São 16 partidos apoiando: PP, PSDB, PPS, PTB, DEM, PTC, PCdoB, PSD, PSC, PSL, PSDC, PRB, PHS, PRP, PTN e PPL”.

Ele também afi rma que Lagoa Santa vive um momento feliz, com a construção da Linha Verde e da Cidade Administra-tiva, sem falar no crescimento do Ae-roporto de Confi ns. “Nos preocupamos hoje com a estrutura. Vamos investir em esporte, promover jogos, criar escoli-nhas para as crianças, com a ideia de

afastá-las das drogas. Vamos introduzir a ‘Es-cola Integral’, colocar o ‘Olho Vivo’, incentivar a vinda de mais indústrias, gerando mais oportuni-dades para os cidadãos”.

Governo do EstadoSegundo André, o

apoio do Governo de Mi-nas para sua candidatura trará ainda mais benefí-cios para Lagoa Santa. “O governador Anastasia e o vice Alberto Pinto Coelho têm um carinho especial com a cidade. Uma das preocupações é a saúde. Há vinte dias, Alberto anunciou novos leitos para a Santa Casa. Vai de 35 para 100 leitos, mais 10 UTIs e hemodiáli-se. Fora isso, o governador Anastasia está liberando R$ 18 milhões da Codemig para melhoria de infraestrutura com capacita-ção aeroespacial”.

Também haverá investimentos no recapeamento da Av. Pinto Alves, acesso ao Bairro Lapinha, e alargamento da Av.

Cadete. A Copasa vai levar água do Rio Manso para a cidade. Devem ser inves-tidos mais R$ 19 milhões nos Bairros Visão e Aeronautas.

André lembra que outros nomes estão ao seu lado. “Além do governador e seu vice, conto com o apoio do presi-dente da Assembleia, deputado Dinis Pinheiro, do secretário Danilo de Castro, do senador Aécio Neves e do prefeito Rogério Avelar”, conclui.

Azeredo defende Rodoanel de BH

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Sáv

ioIndústria

A bancada mineira esteve reunida com o presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), Olavo Machado Jr. A Fiemg debateu sua agenda de prioridades com os par-lamentares. Um dos itens defendidos pela indústria é a renegociação da dívi-da de Minas com a União. Na avaliação do deputado Eduardo Azeredo, uma ação nesse sentido será importante, mas depende do Governo Federal, já que as condições são as mesmas para todos os estados e municípios.

“Até a renegociação, Minas devia

a diversos bancos, e a correção era feita a juros de mercado, mais altos. A renegociação permitiu o pagamento a prazos mais longos e a taxas mais baixas”, argumentou Azeredo. “É pre-ciso dizer que, sem o acerto de 1997, Minas já teria pago o dobro do que pagou à União e ainda deveria mais que o dobro do que deve”, concluiu.

Desde a renegociação, as parce-las da dívida de Minas com a União atingem o máximo de 13% da receita líquida, o mesmo percentual de todos os estados.

EDUARDO Azeredo: “É uma das obras essenciais para solucionar-

mos as questões do trânsito”

Page 4: jornal Edição do Brasil

13 a 20 de novembro de 201144 EDIÇÃO DO BRASILE C O N O M I A

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Obras na Savassi continuam gerando prejuízos aos lojistas

Maria Miranda

A revitalização da Savassi começou em março deste ano. Desde então, os comerciantes vêm demonstrando insatisfação no que diz respeito ao andamento das obras. Devido ao tumulto causado no trânsito, poeira, materiais, tapumes e equipamentos de construção nas calçadas, empresários e funcionários estão tendo grande prejuízo em seus estabelecimentos. É o que afi rma o presidente do Sindicato dos Lojistas de Belo Horizonte (Sindilojas), Nadin Elias Donato Filho.

Ele tem recebido comerciantes desesperados, dizen-do que as obras trouxeram declínio nas vendas. Alguns empresários falam em 30%, outros em 80% de queda nos lucros. No geral, a média de queda no faturamento chegou a 55% no início da revitalização. “Um lucro perdido que não poderá ser recuperado”, ressalta Nadin.

Outra situação preocupante é a especulação imobiliária. Com a revitalização da Savassi, os imóveis tendem a se valorizar. Muitos inquilinos já estão sofrendo com o aumen-to do aluguel antes mesmo do término das obras. Nadin afi rma que todo esse incômodo poderia ter sido evitado se a prefeitura tivesse tido o cuidado de planejar e organizar a revitalização.

Até outubro, já tinham sido demitidas 300 pessoas. Cerca de 15 lojas foram fechadas e outras estão passando o ponto. Porém, de acordo com o presidente, este quadro pode ser revertido a partir de 1º de dezembro, quando muitos ex-funcionários serão recontratados.

Mesmo com todo esse alvoroço acontecendo na Sa-vassi, o Sindicato não deixou de apoiar os comerciantes. Desde julho, se reúne frequentemente com 50 a 70 lojistas e mensalmente com a prefeitura. Também foi criado o Movi-mento pela Agilização das Obras da Savassi (MAOS). Nos dias de encontro, comerciantes fecham as lojas no horário do almoço e dão as mãos, num ato para chamar a atenção da prefeitura, tentando conseguir que suas reivindicações sejam atendidas.

Numa dessas reuniões, representantes do Sindilojas, comerciantes e o secretário municipal de Obras, Murilo Valadares, conseguiram a liberação do trecho da Avenida Getúlio Vargas. O canteiro de obras (material, tapume e máquinas) será transferido para a Rua Thomé de Souza, atrás do muro da Escola Estadual Barão do Rio Branco.

Além disso, a PBH se comprometeu a melhorar o aspecto da região para o Natal.

Nadin ressalta a importância da presença dos lojistas nas reuniões. A participação é fundamental para o êxito das negociações com a PBH. Quanto à segurança dos lojistas, foram feitas reuniões com lideranças para aumentar o número de policiais na Savassi, Centro e Barro Preto. O Sindicato conta com um total de 30 mil estabelecimentos conveniados.

A REVITALIZAÇÃO tem gerado demissões nas lojas da região

Alis

son

J. S

ilva

* Presidente do Sistema Fecomércio Minas,Sesc, Senac e Sindicatos e do Sebrae-MG

| * Lázaro Luiz Gonzaga |

E stamos próximos de fi nalizar mais um ano, momento que exige refl exão se devemos clas-sifi car 2011 como um ano de crise ou de opor-

tunidade. Independente do conceito, o importante é sempre acreditarmos na força de nosso negócio e de seus efeitos multiplicadores no ambiente econômico e social, numa visão realista e positiva.

Os cenários mudam e, hoje, são ainda mais dinâmicos, devido à força da globalização digital. Contudo, como empresários, sabemos que o risco é inerente à nossa agenda de trabalho, assumindo desafi os e oportunidades.

Os indicadores econômicos confi rmam que o setor de comércio de bens, serviços e turismo vem cumprindo o seu papel de gerador de emprego, renda e impulsionador de todas as cadeias de negócios, através de resultados que suplantam o obtido pelo país, só para citar o comércio mineiro, que avançou 9% contra 5,2% do Brasil, segundo dados da Funda-ção João Pinheiro para o segundo semestre. Nesse contexto, o setor de serviços, incluído o comércio, responde por cerca de 58% da produção do PIB do Estado, além da característica de grande campo de oportunidades para os micro e pequenos negócios, espalhados em nossos 853 municípios.

Fim de ano é, antes de tudo, um momento de con-fraternização, de comemoração. Também de muito

trabalho, pois o comércio se mistura e dá vida a essa comemoração. O brilho maior está no sentimento de luta que passamos para nossos clientes, colaborado-res, fornecedores e toda a cadeia de atores envolvi-dos pela atividade comercial, independente do porte e da categoria de produto. É importante que, nesse momento, as empresas se orientem para potenciali-zar os benefícios gerados pelo clima natalino e fazer parte dele. A criação de um diferencial atrativo se faz através da qualidade de prestação de serviços. Isso envolve todas as etapas do negócio: formação dos estoques, decoração, equipe motivada e treinada, decoração do ambiente, processos de negociação, dentre outros.

O certo é que 2011 foi mais um ano de luta pelos interesses do empresariado mineiro. A Fecomércio Minas, seus braços sociais Sesc e Senac e demais sindicatos estão envidando esforços para criar um ambiente negocial construtivo e propositivo. Essa é a nossa vocação natural, independente do cenário econômico. Assim, estamos prontos para fecharmos o ano, contribuindo para criarmos um Natal festivo em toda Minas Gerais, porém sem perdermos o olhar prospectivo desafi ador que nos espera em 2012.

Fim de ano: comércio agrega valor ao Natal

Sucessão em JuatubaA sucessão em Juatuba, na Grande Belo Horizon-

te, tem ingredientes políticos nacionais. Envolve nada menos do que a família do megaempresário e senador Clésio Andrade. Na última eleição, o pai dele, Oscar Andrade, no alto de seus 80 anos, perdeu a disputa para a prefeitura local. Agora, não satisfeito, a família do senador vai lançar o jovem Pedro Andrade, que vem a ser sobrinho do senador.

Cena Única. Se a eleição fosse hoje, o ex-prefeito Pedro Magesty estaria de volta ao comando do municí-pio, onde já foi prefeito por três vezes. Portanto, a família do ilustre político de prestígio nacional pode mais uma vez sair derrotada no pleito de 2012. Seria um desgaste e tanto, claro.

Sucessão em JanaúbaO PSDB estadual aposta as fi chas na candidatura da

ex-secretária de Estado e ex-deputada Elbe Brandão para o pequeno município de Janaúba, no extremo norte do Estado. É aquele negócio, todo índio um dia sonha em se tornar chefe da tribo.

Sucessão em NevesEm Ribeirão das Neves, a ex-deputada Gláucia

Brandão segue liderando as primeiras sondagens de votos para a prefeitura local. Mas o eleitorado de lá tem um perfi l muito volátil. É bom então os assessores da can-didata não fi carem cantando vitória antes da hora, óbvio.

Hotel MangabeirasNo dia 31 de dezembro, a tradicional Pizzaria Manga-

beiras, no alto da Avenida Afonso Pena, será revestida com um tapume, passando a funcionar nas imediações. No local, será erguido um hotel cinco estrelas. São os efeitos da Copa do Mundo no Brasil.

Perrella pulou foraConsta nos meios empresariais que o senador Zezé

Perrella não quis continuar comandando o restaurante que funciona na Cidade Administrativa porque estava dando prejuízo. Será?

Palmas para o Sindiextra No discurso como orador ofi cial, durante a entrega

da comenda do Mérito Legislativo, o vice-governador Alberto Pinto Coelho elogiou a parceria do governo mineiro com o setor privado, como forma de alavancar o crescimento estadual, tendo ditado nominalmente o presidente da Fiemg, Olavo Machado, e o presidente do Sindiextra, Fernando Coura.

Lisa Prado X AlencarzinhoSemana passada, a deputada do PSB, Lisa Prado,

malhava o governo estadual por conta das contas altas cobradas dos consumidores da Cemig, propondo a redução dos impostos. Foi quando o deputado Alencar Silveira, o popular Alencarzinho, solicitou um aparte e lascou esta: “Deputada, a senhora está esquecendo de dizer que, em contas de energia em todo país, existem 11 impostos e taxas que são cobradas pelo Governo Fe-deral”. Aí a deputada Lisa Prado logo tratou de encerrar o seu cansativo discurso. Ufa.

Aécio presidenteNos bastidores do megaevento da Assembleia,

quando foi entregue a Medalha do Mérito, mais uma vez o nome do senador Aécio Neves foi lançado para candidato a presidente.

Sucessão em MOCNa Cidade Administrativa, o secretário Gil Pereira

diz a amigos íntimos que só será candidato a prefeito de Montes Claros se tiver o apoio do governador Anastasia. Porém, o chefe do Executivo já antecipou sua vontade de fi car distante da pré-discussão desse assunto. Isso quer dizer que o Sr. Pereira vai jogar a toalha? Ou terá coragem de bater de frente com o atual prefeito Luiz Tadeu Leite?

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13 a 20 de novembro de 201166 EDIÇÃO DO BRASILG E R A L

AN I V ERSAR I ANT E S

A todos, os nossos Parabéns!

D A C O C H E I R A

J O R N A L D O A C I R A N T Ã O Email: [email protected]

C erca de 200 convidados foram prestigiar a solenidade de posse da diretoria do Centro de Cronistas Políticos e Parlamentares de Minas Gerais (Ceppo), realizada

na semana passada, no auditório principal da Assembleia Legislativa.

Os presentes foram recebidos pelo presidente da Casa, Dinis Pinheiro. A estrela da noite foi sem dúvida o governa-dor Antonio Anastasia, que chegou acompanhado do vice--governador Alberto Pinto Coelho, do secretário de Governo, Danilo de Castro, do secretário de Comunicação Social, Nestor Oliveira, e outros auxiliares diretos.

O presidente da Câmara de Belo Horizonte, Leo Burguês, foi outra autoridade a fazer parte da Mesa Diretora. Já o jor-nalista Regis Souto representou o prefeito Marcio Lacerda.

Foram quatro os oradores da noite, começando pelo deputado Alencar da Silveira, autor do requerimento de ho-menagem. Discursaram ainda o presidente do Ceppo, Carlos Lindenberg, o governador Antonio Anastasia e o presidente da Assembleia, Dinis Pinheiro.

Em seguida, a diretoria da entidade recebeu os convida-dos para um coquetel, quando personalidades importantes e pessoas da sociedade se confraternizaram. O fotógrafo Eloy Lana registrou o evento.

Eis a composição da diretoria e do conselho do Ceppo: Carlos Lindenberg (presidente), Márcio Doti, Fagundes Mur-ta, Jadir Barroso, Acir Antão, Sérgio Moreira, Eduardo Ávila, Maurício Campos Reis, Valéria Rodrigues, Eujácio Antônio Silva, Fábio Reis, Flávio Penna, Mônica Miranda, Sueli Cota, Chico Brant, João Carlos Amaral, Walter Freitas, Luiz Carlos Bernardes, Orion Teixeira e Lúcio Braga.

Governador empossa diretoria do CEPPO

Uma confraternização erudita. Esta é a melhor defi nição para a solenidade comemorativa

dos 15 anos de fundação do escri-tório Tostes & De Paula Advocacia Empresarial.

O motivo desta defi nição: autori-

dades e pessoas ligadas ao mundo jurídico, junto com intelectuais de Minas, foram brindados com clássicos do repertório erudito internacional, executados pelo refi nado e aplaudi-díssimo Grupo Accordes.

Anfi trionando os convidados, os

sócios-fundadores do escritório, os advogados Gustavo Henrique Wykro-ta Tostes e Guilherme Vilela de Paula, durante um brunch realizado no do-mingo, dia 6, na Casa Bernardi, no Bairro Cidade Jardim, cuidadosamen-te preparado pelo Buffet Flamb’art.

15 anos do escritório“Tostes & De Paula”

Domingo, dia 13 Carmelita CamposSérgio Richard

Segunda-feira, dia 14Coronel Paulo DuartePublicitário Ricardo MassaraAloísio José – ContagemJornalista Vera de OliveiraVereador Ivair Soalheiro – Contagem

Terça-feira, dia 15Dia da Proclamação da República Magno Alberto dos Santos Marília Sarte – Nova Lima Walmir de Moura Soares

Quarta-feira, dia 16Edmundo Pé de Alface(Feira dos Produtores)Elizeu Soares

Quinta-feira, dia 17Marilene CunhaMônica Lucas Martins – Esmeraldas

Sexta-feira, dia 18Luiz Carlos GambogeCoronel Mário Lúcio Cançado

Sábado, dia 19Dia da BandeiraMaria Isabel de Castro e SilvaEdson Soares Sra. Diva Ladeira(Esposa de Hermógenes Ladeira)

A coluna desta semana foi dedicada à cobertura de posse dos companhei-ros da crônica política de Minas Gerais.

O deputado Bonifacio Mourão, Carlos Lindenberge o vice-governador Alberto Pinto Coelho

Nestor Oliveira, o secretário Danilode Castro e o deputado Ivair Nogueira

O deputado Dr. Viana e o governador Antonio Anastasia

Anastasia, Dinis Pinheiro, Lindenberg e Márcio Doti Arlindo Porto, Mônica Miranda e Sueli Cota Zé Jorge, Aldija e Maria Vitória Capelão

João Sales, Wandra Araújo e Ronan Ramos Vereador Joel Moreira, Valdez Maranhão e Lázaro Pontes Tião Mourão, Ione Carvalho, Samily Vasconcelos Oliveira e Marcos MarinoEduardo Ávila, Tatiana Rocha e Gustavo Mendicino

Marcise Santana, Luis Phillip Foureaux, AndreaMorgan, Alexandre Silveira e Ana Flávia Streit

Lafayete Andrada e Luciana, Rosimere eGustavo Tostes, Ondina e Martim Andrada

Leonardo de Paula, Liliane de Paula,Guilherme de Paula, Letícia e Nilse Monteiro

Gustavo Tostes, Alexia e Gustavo Miguel Tostes

Luciana Siqueira, Rosimere Tostes e Ana Maria Siqueira

Paulo Passos, Nelson Valenzuela e Leonardo de Paula

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13 a 20 de novembro de 2011 77EDIÇÃO DO BRASIL

Editada porMili Santos

[email protected] [email protected]

C O T I D I A N O

UNIÃO AO PÔR-DO-SOLACONTECEU, no dia 12 de novembro, o casamento de

Mariana, fi lha de Carlos Alberto Ribeiro Balga e Maria Marta Mendonça Balga, com Nelson, fi lho de Nelson Timponi e Regina

Lúcia Sardinha Timponi, na Capela do Retiro das Pedras. Após a cerimônia, que aconteceu ao pôr-do-sol, os noivos recepcio-naram os convidados no Espaço Província.

MISSÃO CUMPRIDANA ÚLTIMA sexta-feira, dia 11 de novembro, Cezar Vanucci

recebeu convidados para um descontraído coquetel na sede da Fiemg (Avenida do Contorno, 4520), onde lançou seu livro “José

Alencar, missão cumprida”. A publicação foi muito elogiada. O coquetel contou com a presença de importantes diretores da Fiemg e personalidades da sociedade mineira.

ESPAÇO ARTEOS ARTISTAS e apreciadores de arte vão contar com um

novo espaço em Belo Horizonte a partir do dia 22 de novembro. A galeria de arte GTO será mais uma atração do Sesc Palladium. O presidente do sistema Fecomércio Minas, Sesc e Senac,

Lázaro Luiz Gonzaga, irá inaugurar o espaço com a exposição “Um dia a árvore dos sonhos inapropriados: acrobacias, totens, mandalas e oroboros”, do escultor Teles de Oliveira.

MERCADO CENTRALNO PRÓXIMO dia 16 de novembro, acontecerá o coquetel

de lançamento do 1º Festival Gastronômico Cozinha Escola e Concurso Novos Talentos da Culinária Mineira. O festival acon-

tecerá entre os dias 17 e 19 e já tem vários inscritos dos cursos culinários da Capital. A ação é uma iniciativa do Mercado Central de Belo Horizonte e da Nestlé.

LANÇAMENTO DELIVRO E EXPOSIÇÃO

YARA Tupinambá e Ozório Couto no lançamentodo livro “A Mesa de Calos Drummond de Andrade”

ILDEU Koscky e Kátia Lage

O DEPUTADO estadual Dr. Viana, o presidenteda Assembleia, Diniz Pinheiro, Ozório Couto,

deputado Luiz Henrique e o secretário Gil Pereira

NOVA DIRETORIA ABAV

DIRETORIA reunida: Reinaldo Fleming,Regina Casale, Antônio da Mata, José

Maurício Gomes e Fernando Meira Dias

O NOVO presidente da ABAV-MG, Antônioda Mata, Márcia, o secretário Agostinho

Patrus e o presidente da ACMinas, Roberto Fagundes

SILVÂNIA Capanema e Simone Abreu

UM MINEIRO NA ONUOS MINEIROS podem se orgulhar de ter agora um con-

terrâneo num importante órgão da ONU. É o diplomata e economista Bruno Nunes Brant, que passa a representar a América Latina e o Caribe no Comitê Consultivo de Questões

Administrativas e Orçamentárias da Organização, segundo noticiou o seu site. Bruno Nunes Brant trabalha há alguns anos na delegação diplomática brasileira junto à ONU, em Nova York.

ANDREA BOCELLIO SHOW do tenor Andrea Bocelli, que aconteceu no dia 6 de

novembro, na Praça da Estação, foi épico e consagrou o mo-mento Brasil/Itália nos 35 anos da Fiat. Era possível ver várias pessoas emocionadas e deslumbradas após o show. A área de convidados da Fiat estava repleta. Vários nomes da sociedade mineira foram vistos por lá. Todos se mostraram contentes por

participar de tal evento.A FIAT se esmerou na organização, havia disponibilidade

de estacionamento e transfers espalhados em vários pontos de encontro da cidade. Os convidados não tiveram problemas em momento algum, tanto na entrada quanto na saída do show. Não foram poupados elogios à empresa.

DECORAÇÃO NATALINAO BOULEVARD Shopping prepara uma atração especial para

crianças, famílias e apreciadores da data. Será inaugurada, em grande estilo, a temporada de Natal, com a apresentação gratuita do show de Patati Patatá. A dupla de palhaços se apresentará ao meio-dia e fará um show de uma hora. Em seguida, Papai Noel chega de helicóptero. As atrações acontecem no piso G3, que será especialmente coberto para a ocasião.

DEPOIS de subir ao palco com o Patati Patatá, Papai Noel desce

para seu trono na Praça de Eventos, no Piso 1, onde as crianças e clientes do shopping poderão conhecer a divertida decoração de Natal do shopping, que tem como tema outro personagem muito querido no universo infantil, o carismático ogro Shrek.

QUEM participar terá muitas surpresas durante esse dia alegre. Dentro de clima de “Natal Solidário”, o shopping estará recolhendo neste dia doações de alimentos para vítimas das chuvas.

RAPIDINHASA FAMOSA empresária Beth Pimenta resolveu

encarar um novo desafio. Mudou o foco e agora está lançando uma nova marca: Corpo Bonito lingerris. Em breve estará abrindo uma nova loja.

JÁ SILVÂNIA Capanema está empreendendo novos negócios. Além da hotelaria, agora dirige uma nova agência de viagens: a Gira Viagem. É primeira agência de viagem 100% virtual do país, que já nasce internacional, com versões do site www.giraviagem.com.br em inglês e espanhol.

A POSSE do Centro de Cronistas Políticos e Parlamentares de Minas Gerais aconteceu no dia 7 de novembro, na Assembleia de Minas. O discurso mais marcante foi do governador, que de improviso apontou várias falhas da mídia brasileira e respondeu às críticas feitas no discurso do novo presidente da entidade, Carlos Lindenberg.

A CERIMÔNIA de entrega da Medalha da Ordem do Mérito Legislativo 2011 aconteceu na quinta-feira, 10 de novembro, no Expominas. A grande surpresa foi o vice-governador, Alberto Pinto Coelho, como orador oficial. As medalhas de destaque foram ao presidente da Fiemg, Olavo Machado, e ao presidente da Vale, Murilo Ferreira.

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13 a 20 de novembro de 201188 EDIÇÃO DO BRASILV I D A

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Você sabia que fatores simples como roer unhas e mascar chicletes podem ser causadores da Disfunção Temporomandibular (DTM)? Ela é uma disfunção da ATM, articulação locali-zada antes ao ouvido, que gera dores de cabeça, dores na face, zumbidos, difi culdade de abrir a boca, de masti-gar, ruídos articulares, entre outros.

De acordo com Gabriel Boal, fi sio-terapeuta e osteopata da Clínica Re-acciona, de Piracicaba, “a Disfunção da Articulação Temporomandibular pode ser defi nida como o conjunto de sinais e sintomas, não somente na própria articulação, mas também em outras estruturas que se inter--relacionam direta ou indiretamente com ela, como ligamentos, dentes, vasos, nervos, músculos mastigató-rios e cervicais”, salienta.

Para o especialista, a difi culdade do problema não está no seu diag-nóstico, mas sim no fato de se tratar de uma síndrome multifatorial. “Atual-mente existem diversos questionários que auxiliam no diagnóstico disfun-cional. Entre eles o mais utilizado é o RDC/TMD (Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disor-ders), validado internacionalmente e mundialmente utilizado em pesquisas. No entanto, por ser uma síndrome multifatorial, a maior difi culdade esta em identifi car a causa do problema”, releva Gabriel.

Como destacado acima, os fatores causais da DTM são muitos, porém o osteopata Felipe Yamaguchi enu-mera os mais comuns: pancadas na região da face e do crânio, lesões por aceleração-desaceleração, excessiva abertura da boca, mordida inade-quada, alterações posturais, hábitos como roer unhas, apoio de mão na mandíbula, morder ponta de lápis ou

Um novo estudo sugere que um vírus sexualmente transmissível e associado ao câncer pode causar também doenças cardiovascula-res. As mulheres infectadas pelo papilomavírus humano, ou HPV, têm até três vezes mais chances de ter um ataque do coração ou derrame do que as que não possuem o vírus, de acordo com relatório publi-cado na revista The Journal of the American College of Cardiology.

O HPV é conhecido por causar câncer de colo uterino, vulva, pê-nis, garganta e ânus. O novo estudo, porém, foi o primeiro a associá-lo a doenças cardíacas. As descobertas sobre o coração ainda não são defi nitivas: elas demonstram que o vírus pode estar associado à cardiopatia, mas não provam que ele seja o causador da doença.

O doutor Kenichi Fujise, autor principal do estudo e cardiologista do departamento médico da Universidade do Texas, em Galveston, afi rmou que a pesquisa originou-se do empenho dele em descobrir por que algumas pessoas têm ataques do coração mesmo não possuindo fatores de risco frequentes, como colesterol e pressão arterial altos.

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Para orientar a população sobre o câncer de pele, suas formas de prevenção e a importância do diagnóstico precoce, a Sociedade Brasileira de Dermatologia promove, no dia 26 de novembro, a XIII Campanha Nacional de Prevenção ao Câncer de Pele. Dermatologistas de todo o País vão realizar exames gratuitos e encaminhar os casos suspeitos para diagnóstico complementar e tratamento. A campanha acontece simultaneamente em 23 estados e Distrito Federal. Em 2009, entrou para o “Guiness”, o livro dos recordes, como a maior campanha médica do mundo realizada em um único dia.

Em Minas Gerais, a Campanha de Prevenção ao Câncer de Pele é coordenada pela regional mineira da Sociedade Brasileira de Der-matologia (SBD-MG) e tem o apoio da Associação Médica de Minas Gerais. Os atendimentos serão realizados nas cidades de Alfenas, Belo Horizonte, Barbacena, Campina Verde, Juiz de Fora e Uberlândia, das 9h às 15h, por dermatologistas voluntários. A expectativa é superar os 2.329 atendimentos feitos no ano passado no Estado.

O câncer de pele é o mais comum no Brasil e corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no país. Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), quase 120 mil brasileiros foram acometidos pela doença em 2010. Em Minas Gerais, a estimativa foi de 8.730 novos casos. Destes, 1.170 somente em Belo Horizonte.

Os números reúnem os três principais tipos: o carcinoma baso-celular (o mais frequente, que corresponde a 70% dos tumores da pele), o carcinoma espinocelular (o segundo tipo mais comum, que representa 25% dos casos) e o melanoma, o menos frequente, porém o mais grave, detectado em 4% dos pacientes e responsável pela morte de 80% deles.

Disfunção mandibular tem caráter multifatorial

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outros objetos, mascar chiclete, ran-ger ou apertar os dentes (bruxismo), stress físico e psicológico, alterações sistêmicas (como artrite reumatóide), alterações congênitas de estruturas faciais e alterações hormonais.

Segundo Felipe Yamaguchi, a DTM acomete cerca de 50% a 60% da população, sendo esta incidência maior no sexo feminino (proporção 3:1) e entre 18 e 40 anos de idade. Por isso, ele alerta para a importância da busca por tratamento: “Normalmen-te, os pacientes procuram a ajuda profi ssional quando a disfunção já se encontra em estado crônico, com

diversas adaptações secundárias e outros sintomas associados, difi cul-tando o diagnóstico causal e prolon-gando o prognóstico. Desta forma, quanto mais cedo o paciente procurar ajuda, maior a chance de identifi car as causas primárias e atuar sobre elas”.

Gabriel explica que “o tratamento consiste em uma avaliação minucio-sa, buscando tratar o paciente de forma global a fi m de identifi car as reais causas da disfunção e não so-mente tratar os sintomas. Portanto, através da Osteopatia, avaliamos a mobilidade da ATM, palpando as restrições articulares, ligamentares e

musculares envolvidas, assim como a mobilidade craniana, a coluna cervical e sacro. Só então, após essa avaliação completa, é que é aplicada a técnica manual para o alívio e me-lhora da dor.

“Por este motivo, a Osteopatia tem sido um dos métodos mais procurados pelos pacientes dentro da fi sioterapia. Por se tratar de uma síndrome multifatorial, é fundamental o acompanhamento multidisciplinar entre fi sioterapeutas, dentistas, psi-cólogos, médicos e fonoaudiólogos”, completa Gabriel Boal. Informações: (19) 9316-4129.

A Disfunção Temporomandibular gera dores de cabeça e na face

SDB-MG promove mutirão de combate

ao câncer de pele

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Santa Luzia capacita profi ssionais da saúdeCerca de 60 profi ssionais da Secretaria de

Saúde de Santa Luzia reuniram-se no auditório da prefeitura, no último dia 4, juntamente com a equipe da Coordenação Estadual de Hipertensão e Diabetes da Secretaria Estadual de Saúde. O objetivo do evento foi a implementação da rede Hiperdia Minas no município, capacitando os pro-fi ssionais para o controle da hipertensão arterial, diabetes e doenças renais crônicas.

De acordo com o médico consultor para a rede Hiperdia Minas da Secretaria de Estado de Saúde, Ailton Cesário Alves Júnior, as estatísticas quanto ao controle da hipertensão e diabetes são preocupantes no Estado.

Segundo ele, um em cada cinco mineiros adultos acima de 20 anos são hipertensos e, de cada 10, pelo menos um é diabético. Somente em Santa Luzia, 27 mil pessoas já foram diag-nosticadas entre baixo, médio e alto risco de complexidade nesta categoria. Dessas, 13,5 mil são diabéticas e 6,7 possuem hipertensão arterial, sujeitas ainda ao risco de infarto e Acidentes Vas-culares Cerebrais, (AVC), nos próximos 10 anos.

“Com a implantação do Hiperdia no municí-pio, queremos monitorar e melhorar a qualidade

de vida dos usuários de forma programada e multiprofi ssional”, afi rmou. Com a implantação do Hiperdia, cerca de nove mil usuários diagnos-ticados com alta complexidade e alto risco serão benefi ciados.

Segundo a superintendente de Políticas Públicas de Saúde do município, Lídia Patrícia Morais Melo, a capacitação irá possibilitar aos servidores da Atenção Primária e Secundária um

maior domínio no diagnóstico e tratamento dos pacientes de forma integral e ampla, com profi s-sionais nas áreas de endocrinologia, cardiologia, enfermagem especializada no tratamento do pé diabético, dentre outros.

“As atenções primárias e secundárias, junta-mente com o CCE (Centro de Consultas Especia-lizadas) e o CVV (Centro Viva Vida), integrados com o Hiperdia, irão ajudar na classifi cação do risco e, consequentemente, no tratamento mais efi caz do paciente”, disse. Segundo a superinten-dente, os idosos são a maioria dos pacientes em tratamento em Santa Luzia.

Já a coordenadora do Centro Viva Vida e do Hiperdia, Camila Viana Soares, afi rmou que a capacitação é uma oportunidade para os pro-fi ssionais da saúde do município. “Esta capaci-tação é de extrema importância, pois, teremos o encaminhamento diagnóstico mais acertivo para o tratamento no Hiperdia”. O complexo estrutural do Hiperdia, que está sendo implantado junto ao CVV, na Avenida Raul Teixeira da Costa, nº 46, está em fase fi nal de implantação. A secretaria informa ainda que a inauguração do local será até o fi nal deste ano.

A HIPERTENSÃO é uma grande preocupação em todo o Estado

A doença é mais comum em pessoas acima dos 40 anos e acomete tanto homens como mulheres. Os principais fatores de risco são: pele, cabelos ou olhos claros; sardas no rosto e nos ombros; difi culdade para bronzear; pintas múltiplas; história na família e queimaduras solares pré-vias. Os sinais de alerta para o câncer da pele são manchas ou feridas que não cicatrizam, coçam ou sangram, “pintas” que mudam de cor, textura ou tamanho e lesões na pele de aparência elevada e brilhante. Na dúvi-da, o melhor é procurar um dermatologista, profi ssional capacitado para reconhecer e tratar o câncer da pele.

“Quando diagnosticado e tratado precocemente, o câncer da pele tem alto índice de cura”, afi rma a coordenadora da campanha em Minas Gerais, a dermatologista Maria Luiza Pires de Freitas. A principal forma de prevenção da doença é a proteção contra raios ultravioletas. Médicos recomendam o uso de bonés ou chapéus de abas largas, roupas e fi ltros solares e a não exposição ao sol de maneira excessiva, entre os horários das 10h às 16h, período em que a radiação ultravioleta é mais intensa. “O dano provocado pelo abuso da exposição solar é cumulativo. Por isso, os cuidados devem ser tomados desde a infância”, ressalta a dermatologista.

Maria Luiza explica ainda que o fi ltro solar deve ser aplicado cerca de 30 minutos antes da exposição ao sol e reaplicado a cada duas horas. O ideal é que o Fator de Proteção Solar (FPS) seja, no mínimo, 15. “É impor-tante ressaltar que as barracas usadas na praia sejam feitas de algodão ou lona, que absorvem 50% da radiação ultravioleta. Barracas de nylon formam uma barreira pouco confi ável: 95% dos raios UV ultrapassam o material”, alerta a dermatologista.

O CÂNCER de pele é o mais comum no Brasil e correspondea 25% de todos os tumores malignos registrados no país

HPV pode causardoenças cardíacas

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13 a 20 de novembro de 2011 99EDIÇÃO DO BRASIL C I D A D E S

Felipe José de Jesus

C erca de 200 pessoas marcaram presença na posse do novo conselho do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças

(IBEF-MG). O evento foi realizado no auditório da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), em BH, e marca uma nova fase do instituto. O conselho empossado é totalmente composto por mulheres do setor fi nanceiro/econômico brasileiro.

Na mesa de apresentação, nomes im-portantes, como a deputada estadual Luzia Ferreira (PPS) e o economista Carlos Alberto Teixeira de Oliveira, presidente do IBEF-MG e editor da revista Mercado Comum. Além destes, Maria Helena Santana, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que proferiu a palestra ‘CVM e os desafi os do Desenvolvi-mento Brasileiro’, e Gisele Lisboa de Souza, presidente da Associação dos Dirigentes de Vendas do Brasil (ADVB-MG), eleita presiden-te do conselho.

De acordo com Carlos Alberto Teixeira, o conselho feminino reforça a importância desta classe no campo econômico e marca um novo tempo no instituto. “O objetivo é incentivar um novo gênero no sistema. Digo que é uma ale-gria muito grande poder hoje empossar estas mulheres, estes destaques do setor fi nanceiro e econômico brasileiro. Iniciamos uma nova fase. Estamos com uma parceria com o IBEF--RJ. Com isso, pretendemos encerrar 2011 com o pé direito, na trilha do desenvolvimento econômico. Sempre em frente”.

D iretores da multinacional Acqualimp, indústria produtora de reservatórios de água, estiveram reunidos, no dia 8, com

o prefeito Luiz Tadeu Leite, quando anunciaram a instalação de uma unidade da empresa no município.

O objetivo é atender a Companhia de De-senvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) com o fornecimento de 60 mil cisternas, que serão distribuídas pela companhia em cidades do semiárido nordestino e da região norte-mineira, dentro do programa “Água para Todos”, do Governo Federal. O direito foi adquirido após vencer licitação. Para viabilizar a prestação do serviço, também es-tão sendo levadas fábricas para Petrolina/PE, Teresina/PI e Penedo/AL.

A instalação da unidade local será imediata, em imóvel alugado, com funcionamento pre-visto já para o mês de dezembro. A produção inicial será de 150 peças/dia, gerando cerca de 50 empregos diretos, informou Fabiano Gonçal-ves, gerente nacional de vendas da Acqualimp.

“Nossa proposta é contribuir com a melhora do quadro social nas localidades onde vamos produzir. A fábrica de Montes Claros vai gerar receita aqui, valorizando a região que receberá nossos produtos”, ressalta. Ele antecipa que a empresa tem interesse de atender também o

varejo, fora do programa a ser executado pela Codevasf, já que é alta a demanda no Norte de Minas.

O prefeito Luiz Tadeu Leite deu boas vindas ao grupo e afi rmou que o Executivo está à dispo-sição para colaborar na agilização dos trâmites legais para a rápida instalação da fábrica em Montes Claros. Destacou a localização privile-giada do município, que levou outras indústrias a optarem pela cidade, a exemplo da Alparga-tas, fabricante das sandálias Havaianas, que também montará centro de distribuição nacional.

“Montes Claros está no meio do caminho no mapa do Brasil. É a cidade de porte médio do Sudeste mais próxima do Nordeste”. Tadeu ainda lembrou o bom momento econômico que vive o município, ocupando atualmente a terceira posição no ranking dos maiores em-pregadores de Minas Gerais, atrás apenas de Belo Horizonte e Uberlândia.

Participaram da reunião os secretários mu-nicipais Edgar Santos Filho (Desenvolvimento Econômico, Turismo e Tecnologia), Marcos Fábio (Planejamento) e Aramis Mameluque (Meio Ambiente), além dos executivos mexica-nos da empresa Carlos Rojas e Rubén Coello. A Acqualimp tem sede no México e atua há 10 anos no Brasil, produzindo fi ltros, tanques, caixas d’água e cisternas à base de polietileno.

| * Leandro Lopes |

O Centro de Capacitação do Sindloc--MG, em parceria com a conces-sionária Strada Fiat, promove, no

próximo dia 17 de novembro, entre 19h e 21h, mais uma etapa da Rodada de Palestra. O tema parte de um questiona-mento que só tem uma afi rmativa como resposta, afi nal, “Quer melhorar os lucros da sua empresa?”

“A proposta é que os profi ssionais do setor de locação de automóveis compre-endam a importância de um bom trabalho técnico e de mecânica efi ciente para que os veículos de locadoras tenham sempre um excelente estado, especialmente, na hora da revenda”, explica Rejane Ribeiro, gerente-executiva do Sindloc-MG.

Ministrada pelo supervisor da assis-tência técnica da Strada, Washington Morais, com participação do coordenador de vendas diretas e especialista em ava-

liação de usado, Walter, a palestra será realizada no auditório da concessionária, na Avenida Major Delfi no de Paula, 1090 – Pampulha. O evento é gratuito e no fi nal haverá um coquetel para todos os convidados. Para participar basta entrar em contato com o Sindloc-MG por meio do telefone (31) 3337.7660 ou pelo email [email protected].

B E L O H O R I Z O N T E M O N T E S C L A R O S

IBEF empossa oseu novo conselho

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ção

Satisfação Para a nova presidente,

Gisele Lisboa de Souza, esta diretoria vem mostrar o papel das mulheres brasileiras em um setor, antes somente tomado por homens.

“Agradeço a todos aqui presentes, à diretoria do IBEF-MG pela atenção. Para mim, esta solenidade é uma forma de incentivar a classe feminina a participar mais de um campo antes apenas dominado pelos homens. Hoje, 39% das mulheres têm interesse por fi nanças, é fato. Como integrante do conse-lho, lembro: todos nós somos iguais, uma das provas que nos coloca no mesmo pata-mar ao dos homens é que 53% dos cargos de liderança estão com as mulheres. Não pretendemos ganhar deles, apenas queremos cargos iguais, próximos. Um bom exemplo de mudanças é que hoje, na presidência do Bra-sil, temos uma mulher, Dilma Rousseff, que acima de tudo está mostrando a que veio”, concluiu.

CARLOS Alberto: “O objetivo é incentivar um novo gênero no sistema”

Quer melhorar os lucros da sua empresa?

Data: 17 de novembroHorário: 19h às 21hLocal: Auditório Strada FiatAvenida Major Delfi no de Paula,Nº 1090 – Bairro PampulhaInformações:[email protected] no (31) 3337-7660.

*Jornalista do Sindloc-MG, responsável pelo conteúdo da Revista Sindloc,do site, do facebook e do twitter do sindicato. É repórter do Programa Diverso,

da Rede Minas de Televisão e editor do www.blogdaslocadoras.com.br.

Município terá fábrica de reservatórios de água

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arça

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DIRETORES da Acqualimp

e o prefeito Luiz Tadeu

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13 a 20 de novembro de 20111010 EDIÇÃO DO BRASILE C O N O M I A

N O V A L I M AS A N T A L U Z I A

C I D A D E S

Não é de hoje que o pagamento no crédito é a forte ala-vanca dos negócios varejistas. O uso dos meios eletrônicos ganha cada vez mais espaço na vida das pessoas, inde-pendentemente de sua renda, faixa etária ou localidade. É o que aponta o “Balanço do crédito do comércio lojista de Belo Horizonte”, sondagem realizada pelo Departamento de Economia da Fecomércio Minas. A pesquisa, um compara-tivo de agosto e setembro, aponta que o cartão de crédito respondeu por 68% das vendas a prazo em setembro, ante 70% no mês de agosto.

Mesmo com o recuo de 2%, há nítida preferência dos consumidores pelos meios eletrônicos como forma de par-celamento, já que apenas 30% optam pelo pagamento à vista. “A liderança dos cartões pode ser atribuída à agilidade e praticidade do uso nas compras. Já o recuo pode ser devido à falta de data comemorativa em setembro, além da busca da disciplina no uso do cartão como forma de atingir o equilíbrio orçamentário”, garante a gerente do Departa-mento de Economia da Fecomércio Minas, Silvânia Araújo.

Em setembro, os cartões de crédito próprios avançaram, situando em 8%, contra 7% em agosto. Assim, a partici-pação dos meios eletrônicos atingiu 76% das operações, o que demonstra força da tecnologia no varejo. Ainda em relação ao parcelamento, os prazos geralmente fi cam entre três e seis parcelas, responsáveis por 83% das operações em setembro, contra 76% do último mês. O avanço, se-gundo a economista, pode ser atribuído à força comercial das liquidações de ocasião e à proximidade das datas festivas. “O prazo tem apelo forte no processo de decisão, ao acomodar o preço na renda, independentemente do valor do produto”.

Por parte dos empresários, uma preocupação é a inadimplência, devido à falta de lastro do cheque, que situou em 3%, ligeiro aumento frente aos 2% dos meses ante-riores. “O risco inerente nas operações de fi nanciamento do consumo não pode ser desconsiderado na gestão dos negócios varejistas”, registra Silvânia. Evitar o aceite de cheques é a ação mais comum, de acordo com a sonda-gem, com 59% das respostas.

Segundo a economista, o aceite do cheque, nos dias de hoje, tem uma barreira no comportamento do consumidor, que o considera um meio arriscado. “O consumidor busca a praticidade, segurança e conveniência no uso dos cartões”, ressalta a gerente.

A CeasaMinas assinou um Convênio de Cooperação Técnico-Financeira com a Cemig, visando a substituição de todo o sistema atual de iluminação por lâmpadas de tecnologia LED. No total, serão substituídas cerca de 15 mil lâmpadas, que proporcionarão a economia anual de mais de três mil MWh (MegaWatt hora).

Além disso, com a mudança, serão retirados 800 kW (Kilo-Watt) de demanda no horário de ponta. Essa economia repre-senta 40% de redução no consumo do sistema de iluminação da CeasaMinas e é equivalente ao consumo de 2.150 residências.

Além da economia de energia, os benefícios previstos com a implantação do novo sistema também incluem a redução dos custos de manutenção, devido à maior vida útil dos LEDs em relação às lâmpadas atualmente utilizadas.

Outro aspecto positivo é a adequação dos níveis de ilumi-nação às normas vigentes, melhorando, assim, a qualidade da iluminação do entreposto para os usuários. Sob o ponto de vista da sustentabilidade, o projeto permitirá que sejam evitadas as emissões de 600 toneladas de CO2 na atmosfera por ano.

A CeasaMinas é a primeira central de abastecimento da América Latina a realizar um projeto deste tipo. “Esta iniciativa é mais um passo na modernização. A grandeza da CeasaMinas e da Cemig, ambas referências nacionais, mostram a importância deste projeto para o entreposto”, afi rma João Alberto Paixão Lages, presidente da CeasaMinas.

Para a implantação do projeto, serão investidos mais de R$ 6 milhões, que serão reembolsados pela CeasaMinas à Cemig com base na economia de energia obtida. Neste recurso, está incluída a aquisição e instalação dos LEDs, além do descarte ecologicamente correto das lâmpadas atuais. O projeto será realizado com recursos do Programa de Efi ciência Energética da Cemig e foi viabilizado pela Effi cientia – empresa do Grupo Cemig que atuará na gestão.

Teve início no dia 11 de novembro, em Nova Lima, a Cam-panha Internacional “16 dias de Ativismo contra a Violência às Mulheres’. Realizada pela coordenadoria de Políticas para as Mulheres da Prefeitura de Nova Lima, a programação conta com palestras, blitz, ofi cinas, seminários e debate público como mecanismos de prevenção à violência doméstica, nas relações de gênero e no cuidado e contribuições para o atendimento às vítimas de violência.

O evento terá ainda uma marcha, no dia 19 de novembro, às 9h, da Praça do Bicame até a Praça Bernardino de Lima, para chamar a atenção da dupla discriminação sofrida pelas mulheres negras, no mês em que se comemora o Dia Nacional da Consciência Negra. Além disso, no dia 22 de novembro, às 9h, será realizada a apresentação da peça teatral “Rompendo com o silêncio”, no Centro de Atividades Culturais, localizado na Rua Tamandaré, nº 448, Bairro Cabeceiras.

O ponto alto da programação será no dia 26 de novembro, às 17h, com a Inauguração do Centro de Referência da Mulher (localizado na Rua Tiradentes, nº 38 – Centro). Esta é uma ação de governo municipal, marcando um novo momento na história de Nova Lima, no que se refere às políticas que promovam a igualdade entre homens e mulheres.

Para o encerramento da campanha “16 dias de Ativismo”, está programada a realização da Copa Nova Lima de Enduro à Pé – Trekking: “Pelo fi m da violência contra as mulheres”, no dia 11 de dezembro, às 9h, em São Sebastião das Águas Claras (Macacos).

A companhado do secretário muni-cipal de Segu-

rança Pública, Trânsito e Transporte, Ronildo dos Santos, o prefeito de Santa Luzia, Gilber-to Dorneles, assinou convênio com a Polícia Militar para repasse de R$ 500 mil. “Sem-pre trabalhamos em parceria com a Polícia Militar para levar mais segurança ao cidadão luziense. Esse convê-nio reafi rma o compro-misso da prefeitura com a busca constante de melhorias no municí-pio”, afi rmou o prefeito.

Representando a Polícia Militar, o Ten. Cel. Medeiros destacou a importância do con-vênio. “Essa parceria é fundamental para re-alizarmos um trabalho cada vez mais efetivo no município. Com o repasse, efetuaremos a manutenção da frota, infraestrutura das uni-dades, equipamentos, etc”, disse Medeiros. O convênio é válido por um ano.

Cauteloso, consumidorainda aposta no crédito

JEdi

tori

al O consumidor está

otimista, mas age com prudência, afetando o ritmo das compras e exigindo uma postura

atenta por parte dos empresários na precifi cação fi nal e na criação de valor agregado. “O que contribui para estimular as compras é a formalização do mercado de trabalho a baixas taxas de desemprego. Entretanto, há temor em relação ao efeito da crise na dinâmica da eco-nomia interna”, conclui a economista Silvânia Araújo.

De acordo com ela, a disposição para as compras vem acompanhada por uma postura mais prudente do consumidor, ainda que confi ante, cujo poder de compra real foi penalizado pelos preços de serviços e pela conjuntura internacional.

O queacontece?

O CARTÃO de crédito continua sendo muito usado

CeasaMinas adota projetopela efi ciência energética

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ESTIVERAM presentes: João Alberto Paixão Lages, Djalma Bastos de Morais, José Raimundo Dias Fonseca, entre outros representantes das empresas

Campanha Ativismo combate a violência

contra a mulher

ViolênciaO município tem avançado no combate à

violência contra a mulher. Exemplo disso é a Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mu-lheres, implantada em 2011 para contribuir com o governo municipal na promoção da igualdade de gênero. Outra conquista foi a criação do Cen-tro de Referência, que tem o objetivo de prestar atendimento às cidadãs em situação de violência doméstica, com atendimentos psicológicos, so-ciais e jurídicos.

Prefeitura repassa R$ 500 mil para a PM

PMSL

Receita Federal

O prefeito de Santa Luzia, Gilberto Dorneles, acompanhado do diretor de Comunicação, Ramon Damásio, e dos secretários municipais, Orville Napoli, de Obras, e Valdoveu Vitor dos Santos, de Abastecimento, Agricultura e Meio Ambiente, recebeu em seu gabinete re-presentantes da União. Na oportunida-de, foi acertada a doação de um terreno para a Receita Federal, com área total de 900 metros quadrados, para cons-trução da nova Agência Metropolitana de Atendimento ao Contribuinte, que será construída no Bairro Novo Centro.

“O terreno está localizado próximo ao local onde está sendo construído o novo Fórum. Isso irá possibilitar ao luziense e demais contribuintes mais acessibilidade aos serviços da Receita. Há também a possibilidade da instala-ção de outros órgãos federais na região,

o que tornaria ainda mais cômodo o acesso a diversos serviços”, afi rmou o prefeito Gilberto Dorneles.

“Para ser uma agência classe A, o número de atendimentos deve ser em torno de 40 mil por ano. Demanda que facilmente será alcançada em Santa Luzia devido a sua localização e abrangência”, afi rmou Rogério Aranha, superintendente de patrimônio da União em Minas Gerais.

A agência vai receber o cidadão luziense e também os contribuintes dos municípios de Alvorada de Minas, Capim Branco, Conceição do Mato Dentro, Confi ns, Congonhas do Norte, Jaboticatubas, Lagoa Santa, Matozi-nhos, Morro do Pilar, Pedro Leopoldo, Ribeirão das Neves, Sabará, Santa do Riacho, São José da Lapa, Taquaraçu de Minas e Vespasiano.

O PREFEITO Gilberto Dorneles e o Tenente Coronel Medeiros

Page 11: jornal Edição do Brasil

13 a 20 de novembro de 2011 1111EDIÇÃO DO BRASIL

MONTES CLAROS:Churrascaria ChimarrãoChurrascaria e Pizzaria PapaulaBar do Toco ChurrascariaRestaurante Sabor e SaúdeChicos Pizzaria e ChurrascariaUai Tchê CervejariaLumas ChurrascariaArmandos RestauranteRestaurante FavoritoBar e Restaurante Quintal

IPATINGARestaurante Tempero MineiroRestaurante Sabor e AromaRestaurante Bom ApetiteRestaurante D’LucasRestaurante Vovó Efi gêniaRestaurante Popular

SABARÁRestaurante e Pizzaria 314 - SabarabuçuBarrocoCekisabe

CORONEL FABRICIANORestaurante AngraRestaurante Cantina da NonaRestaurante AmigãoPizzaria do Jayme

JUIZ DE FORA:Restaurante BaccoRestaurante BrazãoRestaurante Belas ArtesRestauante Bertu’s

VESPASIANORestaurante VespagrilRestaurante TabernaRestaurante Vovó MargueritaRestaurante TropicRestaurante B&N

BETIMRestaurante e Pizzaria HudsonChurrascaria Carro de BoiCantina da Vovó Ana

Conheça os melhores restaurantes das seguintes cidades:SANTA LUZIA:Rest. e Lanchonete Colher de CháEspaguete na Chapa Bar Ltda Restaurante PauTerra

C A N A L A B E R T O

PROTEJA NOSSAS CRIANÇAS. EM CASO DE VIOLÊNCIA, DENUNCIE. TELEFONE: 0800-311119

“A imagem que gostaria que fi casse de mim é a imagem de um irmão”.

“Se você diverge de mim, não é meu inimigo, você me completa”.Dom Helder Câmara

Exploração sexual não é turismo. É crime. Disque 100 e denuncie.

Cartas, críticas, convites e sugestões enviar para a redação do Edição do Brasil. Av. Francisco Sá, 360, CEP: 30.411-145, BH, MG.

QUEM SABE, SABE [email protected] & Jornalista

RP: 098523 / 296

PAULO CESAR PEDROSAS E T E L A G O A S

I T A B I R I T O

O mês de novembro é espe-cial para Sete Lagoas. No dia 24, a cidade comemora 144 anos de emancipação política. A data é importante não só por isso, mas também pela essência histórica que Sete Lagoas carrega, além da riqueza político-cultural de sua gente.

Uma vasta programação

cultural foi organizada e as ho-menagens não param por aí. A prefeitura preparou muitas ações importantes para a comunidade, como torneios esportivos e sor-teio para a entrega das casas do Residencial Jardim dos Pequis (Cohasa).

Serão entregues 377 unida-des habitacionais, construídas

através do Programa Minha Casa Minha Vida, numa parceria com a Caixa Econômica e a Copermil Construtora. Famílias com renda de até R$ 1.395,00, selecio-nadas pela Cohasa, realizam, enfi m, o sonho da casa própria. O aniversário é de Sete Lagoas, mas o presente quem ganha é a comunidade.

População realiza o sonho da casaprópria no aniversário da cidade

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ção

Programação Dia 13 de novembro, às 18h: Ofi cina de

Clown com o espanhol Pablo Ibarluzea – Centro Cultural Casarão Nhô-Quim Drummond.

9h15: Apresentação do Skate – Lagoa Boa Vista.Dia 19, às 9h: II Copa Futebol Society do

Servidor Público – Centro Esportivo (ao lado do Restaurante Popular).

De 20 a 25: Semana da Consciência Negra.Dia 20, às 10h: Encontro Hip Hop – Parque

Náutico da Boa Vista. 9h: Corrida com a Equipe Sete Ventos – Praça

Dom Carlos Carmelo Mota (Feirinha). Dia 2, às 8h: 5ª Manifestação Educacional e

Cultural do Dia Nacional da Consciência Negra – Saída do Casarão.

Dia 21, às 21h: Abertura da Exposição Aquoso (Demétrius, Adriana e Luciano) – Galeria

Myralda – Casa da Cultura.Dia 22, às 19h: Show de música e dança –

Praça Tiradentes. De 23 a 26: Literata – Centro Cultural Casarão

Nhô-Quim Drummond.Dia 24, às 17h: Passeio Ciclístico – Praça

Dom Carlos Carmelo Mota (Feirinha). Dia 25, às 19h: Espetáculo Africanidades –

Casa da Cultura.Dias 25, 26 e 27, às 19h: Show de Aniversário

da Cidade – Praça Dom Carlos Carmelo Mota (Feirinha).

Dia 26, às 15h: Amistoso de Vôlei e Han-debol Feminino – Ginásio Vinício Dias Avelar (Aeroporto) .

Dia 27, às 9h: Torneio de Bicicross – Lagoa Boa Vista.

SETELagoas

completa144

anosem

novembro

Núcleo da Juventude promove encontro de pais

PMI“O Núcleo da Juventude, hoje, não é mais somente

para os jovens. É da família. Se não pensarmos nos pais, não conseguiremos atingir os fi lhos”, afi rmou Gilmar Inácio do Carmo, gestor do Núcleo de Assistência à Ju-ventude da Prefeitura de Itabirito, durante o 1º Encontro de Pais do Núcleo de Assistência à Juventude. O evento, que foi realizado na sede social do Itabirense Esporte Clube, contou com a participação de cerca de 500 pais.

“Um sonho que se sonha só é só um sonho, mas sonho que se sonha junto é realidade”, parafraseou o prefeito Manoel da Mota, ao destacar a confi ança que os pais têm depositado na Prefeitura de Itabirito ao apoiar seus fi lhos a ingressarem nos cursos oferecidos pelo Núcleo de Assistência à Juventude. Manoel da Mota ressaltou que mais de cinco mil jovens de Itabirito já foram capacitados pelo Núcleo em pouco mais de um ano de atividades. “A educação é a arma mais poderosa do mundo e a única forma de construirmos uma sociedade nova”, completou.

Para Maria Helena Araújo, mãe de um dos alunos atendidos, o Núcleo de Assistência à Juventude re-presenta uma grande oportunidade para os jovens de Itabirito. “Meu fi lho pode participar de dezenas de cursos e sair preparado para o mercado de trabalho, que está cada vez mais competitivo”, afi rmou.

A noite foi marcada pela homenagem ao secretário de Desenvolvimento Econômico, Geraldo Magno de Almeida. Todos os seus familiares gravaram entrevistas que foram passadas em um telão durante a cerimônia, além da entrega de uma placa pelo trabalho desenvolvido durante sua vida pública. “Todo o reconhecimento desta

noite ainda é pouco por tudo o que você fez durante sua vida aqui em Itabirito”, disse o prefeito Manoel da Mota ao secretário.

“Meu pai, ao fi nal de sua vida, me disse: tudo o que você fi zer para Itabirito será muito pouco por tudo o que aquela cidade fez por nós. Estou muito orgulhoso de você”, emocionou-se Geraldo Magno.

Gilmar do Carmo também apresentou a nova dinâmica que o Núcleo começará a desenvolver nos próximos meses, que visa ouvir e atender os anseios e as necessidades de todos os jovens de Itabirito, divididos por regionais. Além disso, será criada a Associação de Pais do Núcleo de Assistência à Juventude, “para que o projeto cresça e se torne independente dos governos que passarem pela prefeitura”, falou Gilmar. O encerramento da noite fi cou com os cantores Fausto e Fauciano e um jantar oferecido a todos os pais.

O SECRETÁRIO Geraldo Magno foi homenageado

Fora do Pan. A TV Globo decidiu não participar da disputa pela trans-missão dos Jogos Pan-Americanos de 2019.

Absolvidos. A juíza Ana Paula Barros, da Auditoria da Justiça Mi-litar do Rio, absolveu os cerca de 400 policiais e bombeiros que se rebelaram por melhores salários. Decisão Justa.

Terminou. Subiu no telhado o namoro do senador Aécio Neves com a designer Letícia Weber. Os dois estavam juntos há três anos e já falavam em casamento e fi lhos.

Congestionamento aéreo. Se o Brasil chegar à fi nal da Copa do Mundo de 2014 contra uma equipe da Europa, o céu do Rio de Janeiro vai fi car congestionado. Calcula--se algo em torno de 1.000 aviões voando para a Cidade Maravilhosa.

Esportes sem ONGs. O novo ministro do Esporte, deputado fe-deral Aldo Rebelo, anunciou que a pasta deixará de fi rmar convênios com Organizações Não Governa-mentais (ONGs). Essas entidades civis serão substituídas por prefei-turas e órgãos públicos em todos os programas do ministério.

Dirigir bêbado é crime. Por unanimidade, os ministros da 2ª Turma do Supremo Tribunal

Federal (STF) entenderam que motorista flagrado embriagado, mesmo que não cause acidente, responderá criminalmente pelo ato. Para o relator do processo, Ricardo Lewandowski, não é necessário o infrator ter causado algum dano para ser responsabilizado. Para o ministro, é irrelevante se algum bem foi atingido.

Marketing com farsa. A dupla sertaneja Zezé de Camargo e Lu-ciano, que andava em baixa, con-seguiu comover os seus fãs através de uma farsa, sob alegação de que estariam se separando.

Colar e Medalha do Mérito Ju-diciário. Foi realizada, no dia 09 de novembro, no Tribunal de Contas, em comemoração ao 74° aniver-sário da Justiça Militar de Minas, a solenidade de entrega do Colar e da Medalha do Mérito Judiciário.

Governo generoso. Nove anos depois da criação da Comissão de Anistia, as indenizações pagas pelo governo pela anistia de políticos atingem a cifra de R$ 4,5 bilhões. Dos quase 60 mil casos julgados, 13.571 requerentes tiveram direito a reparação econômica. Os milita-res representam 30% (4.055 casos) desse total. Os anistiados civis são 9.516.

“Bar legal, papo legal”.

SEM LER E ESCREVER

No primeiro semestre deste ano, a Prova ABC (Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização), realizada pela 1ª vez no país por crianças que concluíram o 3° ano do Ensino Fundamental, apontou que 43,9% não aprenderam o que era esperado em leitura para esse nível de ensino. Em relação à escrita, 46,6% não atingiram o esperado. A parceria do “Todos Pela Educação” com o Instituto Nacional

de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostrou que mesmo nas escolas particulares nem todos os alunos atingem 100% de aproveitamento. No caso da leitura, 48,6% dos estudantes da rede pública tiveram o desempenho esperado. Nas particulares, o percentual foi de 79%. Em relação à escrita, 43,9% dos alunos matriculados na rede pública aprenderam o esperado.

CRACK, CALAMIDADE PÚBLICA

O consumo de crack e outras drogas atinge índices de calamidade no Brasil. Decorrem desse quadro fl agelos como o drama das famílias, a sobrecarga dos sistemas de saúde da maioria das cida-des e a deterioração dos indicadores de

criminalidade. A gravidade de cada um desses aspectos torna inadiável a adoção de um programa nacional que promova o tratamento dos usuários, resgatando-os do vício, com ações duras de repressão ao tráfi co.

ADITIVOS EM OBRAS

O Tribunal de Contas da União (TCU) atendeu pedido do Departamento Na-cional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e liberou acréscimos contratuais em 101 obras que, conforme sua própria interpretação, estão em desacordo com

a Lei de Licitações. A decisão contem-pla vários empreendimentos suspeitos de irregularidades, cujos aumentos de custo foram a fonte da crise que desa-lojou quase toda a cúpula do órgão em junho e julho.

O radialista Acir Antão e sua esposa Cida durante a posse do Ceppo

Fernando Macedo, Hye Ribeiro Pires, Flávio Penna e Manoel Guimarães

C I D A D E S

Page 12: jornal Edição do Brasil

13 a 20 de novembro de 20111212 EDIÇÃO DO BRASILE S P O R T E

No dia 16 de agosto, o prefeito William Borges esteve em Brasília para participar do lançamento de expansão da Rede Federal de Educação Superior e Profi ssional Tecnológica. Durante o evento, o prefeito recebeu o comunica-do de que Sabará foi contemplada com um Campus para instalação do IFMG (Instituto Federal de Minas Gerais), no valor de R$ 10 milhões.

Na ocasião, o ministro da Educa-ção, Fernando Haddad, anunciou que a partir da assinatura do Termo de Ade-são e Compromisso para promover a doação do terreno ao Instituto Federal de Minas Gerais, iniciaria a contagem

do prazo de 150 dias para a defi nição do terreno e do projeto.

O termo foi assinado no dia 16 de setembro e 46 dias depois o prefeito William Borges enviou um ofício ao Reitor Caio Mário Bueno, sobre a defi nição do terreno, em consonância com o especifi cado no documento de adesão.

No dia três de novembro, a prefei-tura realizou contato com a Coorde-nadora do Instituto em Sabará, Sra. Wanderci Alves Bittencourt, solicitando o envio de uma equipe de Arquitetura e Projetos ao município para as devidas providências.

Semana passada novamente foi feito contato com a Coordenadora, relembrando a necessidade de agen-damento da equipe técnica do Instituto para conhecimento da área. A mesma informou que está tendo difi culdades para agendar esta visita porque o engenheiro responsável, Sr. Gentil Ro-cha, estará em Governador Valadares durante toda a semana, acompanhan-do as obras na cidade e que logo após seu retorno, será confi rmada a visita ao município. A prefeitura de Sabará está aguardando o retorno do IFMG para dar prosseguimento ao processo de construção do Campus em Sabará.

José Alves Neto

O MMA (Mixed Martial Arts) está despertando a atenção do público no Brasil. Isso provocou uma verdadeira batalha nos bastidores, envolvendo os canais Globo, Rede TV e Bandeirantes. Mais uma vez, a carioca levou a melhor e passa a transmitir, a partir do próximo ano, o evento de lutas com exclusividade.

As cifras não foram divulga-das, mas os valores pagos pela rede Fox para transmissão na TV aberta americana giram em torno de 90 milhões de dólares anuais. A primeira luta transmiti-da em rede aberta pela Fox (nos EUA) e pela Globo (no Brasil) foi a de Cain Velásquez contra Júnior Cigano. Essa luta foi oferecida como cortesia pelos

organizadores do evento para Fox e Globo.

Com a liberação da trans-missão da luta pelas parceiras para a TV aberta, o UFC deixou de arrecadar, de acordo com o Sports Business Journal, cerca de 40 milhões de dólares (cerca de R$ 75 milhões), somente com PPV. A organização do UFC não encara essas cifras como prejuí-zo, mas sim como investimento, uma vez que se a luta emplacar na rede aberta, o esporte fi nal-mente pode conseguir atingir a popularidade almejada.

O presidente do UFC, Dana White, crê que a transmissão em rede aberta ajudará na popula-rização do esporte. “O Brasil é um enorme mercado para o UFC e faz todo sentido que seja o primeiro país a receber o The

Ultimate Fighter local. Vamos encontrar o próximo Anderson Silva ou José Aldo, não tenho dúvida, revelou.

O interesse da poderosa emissora brasileira pelo evento tem um só motivo. Com a trans-missão do UFC Rio, em agosto, a Rede TV bateu a Globo em audiência durante a luta de Anderson Silva contra o japonês Yushin Okami, segundo apontou o Ibope em São Paulo. Enquan-to a Globo marcava 12,6 pontos, a RedeTV liderava o horário com 12,8 pontos. A derrota soou amargamente para a emissora carioca, que além de comprar a transmissão do evento, ainda mandou o primeiro escalão para narrá-lo. Galvão Bueno trans-mitiu o primeiro evento MMA transmitido pela emissora.

| * Chico Maia |

E ssa disputa entre a Rede Glo-bo e a Record pelos direitos das transmissões esportivas

é excelente para todo mundo: o público, que passa a ter mais opções, o mercado de trabalho, que promove mais oportunidades, as instituições e os atletas, que passam a negociar melhor os seus contratos.

Mas poderia ser melhor ainda para o Brasil se o comportamento editorial das TVs fosse diferente. Pelo que vi durante a cobertura dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, a Record só quis jogar para cima, como faz a Globo em suas transmissões exclusivas. Não critica nem cobra dos dirigen-tes e muito menos das autoridades

públicas, induzindo o telespectador e outros veículos de comunicação a pensar que estamos muito bem, que tudo são fl ores.

No balanço fi nal do Pan, ten-taram nos fazer acreditar que evoluímos muito, porque nos “con-solidamos” como terceira força das Américas! Que palhaçada é essa? Tivemos performance inferior a do Rio, quatro anos atrás, com menos medalhas de ouro, 48, e menos me-dalhas no quadro geral, 141; contra 52 e 157 do Rio 2007.

No mais recente escândalo do Ministério do Esporte, quando caiu o senhor Orlando Silva Júnior, foi divulgado que o governo distribuiu de 2005 para cá R$ 20 bilhões para as tais ONGs, que deveriam ter sido investidos na formação de atletas. Ora, aonde foi parar este dinheiro?

Quantos atletas foram benefi ciados e qual a evolução de cada moda-lidade esportiva proporcionada por essa fortuna?

O maratonista Medalha de Ouro, Salonei Silva, 28 anos, foi lixeiro até 2009, e só conseguiu se tornar atleta pelo seu esforço pes-soal e coincidência do destino. Se dependesse de verba do Ministério do Esporte estaria catando seu lixo em Penápolis-SP até hoje.

Além do atletismo, os outros esportes que deram medalhas de ouro ao Brasil foram os de quase sempre, acrescentado a ginástica: vôlei, natação e judô, patrocinados pelo Banco do Brasil, Caixa Econô-mica Federal, Correios, Petrobras, outras estatais e empresas priva-das. Cadê os bilhões do Ministério do Esporte?

G E R A L

Desde a década de 1950, quando foi construído com 90% de recursos do município e 10% de verbas do Governo do Estado o Montes Claros Tênis Clu-be, também conhecido como Praça de Esportes, vem prestando inestimáveis serviços ao esporte especializado de Montes Claros. A parte social “destinada à elite”, como se dizia na ata de sua fundação, foi paulatinamente esvaziada, principalmente com a decisão do prefeito da década de 1970 de demolir a então charmosa Boate da Praça.

Desse tempo para cá, apenas uma parte da área de 32 mil metros quadrados do Montes Claros Tênis Clube vem sendo usada por uma centena de desportistas e alunos dos cursos patrocinados pela prefeitura.

Nesses últimos sessenta anos, Montes Claros experimentou um impulso de-senvolvimentista exemplar, saltando para a quinta maior cidade de Minas Gerais, aí incluída a capital do Estado. O MCTC, a despeito do progresso que explodiu ao seu redor, manteve-se intocado em todo esse período, como um feudo em meio ao borbulhar de máquinas e pessoas.

Ante as exigências de uma metrópole cada vez mais carente de obras sócio--culturais, esportivas e de lazer, apresenta-se o MCTC, neste momento, como cartada decisiva para o futuro, retomando seu objetivo inicial de oferecer à po-pulação de Montes Claros e, por extensão, do Norte de Minas, opções populares de entretenimento, cultura, esporte e lazer.

Em outras palavras, a administração municipal de Montes Claros, ao mesmo tempo em que dá um salto para o futuro, reverencia a memória daqueles que, a partir de uma reunião na sede social da Associação Desportiva Ateneu, decidiram pela implantação do MCTC.

Partindo deste pressuposto, ouvidos previamente agentes culturais, despor-tistas, lideranças políticas e empresariais, a Prefeitura de Montes Claros tomou a iniciativa de permutar uma minoria do espaço destinado ao MCTC, o que resultará nos seguintes benefícios:

Construção de um majestoso estádio de futebol, o tão sonhado Mocão ou Estádio Municipal Antônio Lafetá Rebello;

Construção de um grandioso Teatro Municipal, com amplo estacionamento, dotado de condições técnicas para receber os mais gabaritados shows, recitais e espetáculos que, hoje, por absoluta falta de opção, não podem apresentar-se em Montes Claros;

Revitalização da área remanescente do MCTC, para que os desportistas disponham de mais conforto e comodidade na nova Praça de Esportes;

Implantação de um moderno Terminal de Ônibus Urbano, em substituição aos saturados pontos da Praça Dr. Carlos;

Estacionamento de veículos com o dobro das vagas necessárias para atender a demanda do entorno da Praça;

Requalifi cação de vias urbanas (RITUR) no entorno do empreendimento;Replantio e ou transplante de árvores ornamentais da parte envolvida.Contamos com o apoio de todos para vencermos o maior desafi o da história

desta cidade, pois é assim, com determinação e coragem, que a Prefeitura tra-balha diuturnamente para oferecer a você uma Montes Claros melhor a cada dia.

Globo espera lucrar comas lutas em rede aberta

Div

ulga

ção

Crescimento do esporte Um levantamento divulgado

pelo site americano MMAPayout mostra que o MMA apresenta um grande crescimento no nú-mero de telespectadores quando comparado a outros esportes nos EUA. Foi apontado que o MMA tem mais fãs atualmente que o tradicional hockey no gelo. A popularidade do esporte é tama-nha que já supera um dos mais costumeiros esportes nos EUA, o futebol americano. O levanta-

mento também aponta que nos últimos três anos o MMA alcançou um aumento de 30% no total de fãs assíduos, número superior aos 6% alcançados pela NBA, por exemplo.

Um dos grandes ídolos brasi-leiros no UFC, o lutador Minotouro avalia o crescimento do esporte no país. “Até que enfi m conse-guimos o reconhecimento desse esporte aqui no Brasil, depois de muito tempo de luta. O UFC Rio

foi um sucesso, os ingressos se esgotaram rápido e é difícil um esporte onde isso acontece. É muito satisfatório, como se fosse a realização de um sonho”, revelou.

Minotouro também alerta para o risco de se começar a praticar o esporte em uma academia não preparada. “Eu aconselho a pro-curar mestres faixas-pretas, que realmente estejam dispostos a ensinar a verdadeira fi losofi a das artes marciais”, indica.

CAINVelásquez e o brasileiro

JúniorCigano

Coitado doesporte brasileiro

JEdi

tori

al

E como explicar Cuba, que permanece firme no segundo lu-gar e a cada ano com menos di-nheiro para investir no esporte? O ideal seria a presidente Dilma importar um ministro do Esporte de Cuba. Custaria muito mais barato e o resultado prático seria infinitamente maior.

Mas não vi a Record ques-tionando essas coisas, muito pelo contrário. Vi foi um ufanis-mo danado, falando em “amor à pátria”, “suor pelo Brasil” e outras lorotices. Até Romário, que não tem papas na língua, disse coisas semelhantes na decisão do futebol feminino. Mas, assim como a Globo e demais grandes veículos de

comunicação, fica difícil criti-car, já que os patrocinadores principais normalmente são as estatais e outras instâncias do governo.

Nessa toada, vamos brin-cando de fazer esporte, tor-rando mi lhões e b i lhões de forma errada e muitas vezes desonesta, enricando políticos, seus partidos, afilhados e padri-nhos. E para piorar, o problema não se resume à esfera federal. Nos municípios e estados é a mesma coisa.

Poucas vezes na vida t i-vemos secretários de espor-tes nas c idades e estados, realmente conhecedores do assunto e comprometidos com

a causa. Normalmente usa-se essa secretaria, tão importante, para acordos políticos e acomo-dação de aliados que se deram mal na última eleição ou que poderá agregar votos ou novos apoiadores na próxima.

Importar de Cuba

* Chico Maia - jornalista www.chicomaia.com.br

Luiz Tadeu LeitePrefeito de Montes Claros

S A B A R Á

William Borges aguardavisita técnica do IFMG

Carta aberta ao povo de Montes Claros