jornal Edição do Brasil

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Belo Horizonte/Brasília 4 a 11 de dezembro de 2011 Nº 1494 R$ 1,00 www.jornaledicaodobrasil.com.br Wilson Benício culpa o custo Brasil pela desindustrialização Indústria brasileira patina I nvestir no Brasil é mais caro do que investir nos EUA, na Europa ou na China. Este é um dos itens apontados pelo economista Wilson Benício para explicar a desindustrialização brasileira, constatada neste final de 2011. Ele acrescenta que a desvalorização na taxa de câm- bio, no período de 1996 a 2008, também contribuiu para deses- timular o investimento industrial em nosso país. Opinião – Página 2 Senadores mineiros estão sem prestígio Entre os mineiros, apenas o senador Aécio Neves é respeitado em Brasília. Os outros dois senadores, Clésio Andra- de e Zezé Perrella (foto), assumiram na condição de suplentes, diante da morte de Eliseu Resende e Itamar Franco, respec- tivamente. Esta realidade enfraquece a força de nossa bancada no Se- nado, segundo analisam jornalistas experientes da Corte. O resultado é óbvio: falta pressão para a vinda de obras do Governo Federal, como a continuação das linhas do Metrô e reconstrução da BR-381. Política – Página 3 JEditorial Agronegócio mineiro fatura R$ 117 bilhões Evandro Fiuza Os resultados financeiros gerados a partir dos produtos oriundos da Zona Rural de Minas já ultrapassaram os R$ 117 bilhões em 2011, segundo informações da Secretaria da Agricultura e da Federação da Agricultura, ambas de Minas Gerais. O PIB do agronegó- cio mineiro teve crescimento de 3,86% nos primeiros oito meses do ano. Na opinião de Affonso Damásio, da Faemg, a valorização foi fundamental para os números positivos anunciados neste fim de ano. Economia – Página 4 A VALORIZAÇÃO do café trouxe uma grande contribuição para o setor AFFONSO Damásio revela os números do agronegócio mineiro O presidente da Federação das Indús- trias, Olavo Machado Júnior, comemora a união dos líderes empresariais na luta pela criação de uma Agenda de Minas, com o objetivo de levar reivindicações compiladas em 16 projetos ao Palácio do Planalto. As reuniões estão aconte- cendo na presença de vários políticos, sob o comando do governador Antonio Anastasia. Economia – Página 5 A Prefeitura de Montes Claros promete entregar, em meados de dezembro, as obras de melhoria na rotatória em frente ao terminal rodo- viário, por onde circulam, em média, 200 mil veículos por mês. A expec- tativa é que haja um crescimento do trânsito da região, devido à expan- são de um shopping localizado nas imediações. Cidades – Página 11 Vida Página 8 Excesso de testosterona faz crescer as mamas dos meninos na puberdade O descompasso en- tre os hormônios mas- culinos e femininos, especialmente na ado- lescência, pode levar os garotos a sofrerem de Ginecomastia, uma doença que hoje atinge 40% dos homens, se- gundo o médico Paulo Augusto Carvalho Mi- randa. Na puberdade, existe a produção mais expressiva de testoste- rona, o que pode levar à alteração do corpo, com aumento exagerado das mamas. Vida – Página 8 Nova Lima preocupada com a violência doméstica Anastasia e Olavo Machado exigem recursos de Brasília Fiemg O PRESIDENTE da Fiemg, Olavo Machado Júnior, é um dos autores da “Agenda de Minas” Montes Claros facilita o acesso à rodoviária Divulgação Divulgação Divulgação Divulgação A GINECOMASTIA pode causar depressão

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de 4 a 11 de dezembro de 2011

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Wilson Benícioculpa o custoBrasil peladesindustrialização

Indústria brasileira patinaI nvestir no Brasil é mais caro

do que investir nos EUA, na Europa ou na China. Este

é um dos itens apontados pelo economista Wilson Benício para explicar a desindustrialização brasileira, constatada neste final de 2011. Ele acrescenta que a desvalorização na taxa de câm-bio, no período de 1996 a 2008, também contribuiu para deses-timular o investimento industrial em nosso país. Opinião – Página 2

Senadores mineirosestão sem prestígio

Entre os mineiros, apenas o senador Aécio Neves é respeitado em Brasília. Os outros dois senadores, Clésio Andra-de e Zezé Perrella (foto), assumiram na condição de suplentes, diante da morte de Eliseu Resende e Itamar Franco, respec-tivamente. Esta realidade enfraquece a força de nossa bancada no Se-nado, segundo analisam jornalistas experientes da Corte. O resultado é óbvio: falta pressão para

a vinda de obras do Governo Federal, como a continuação das linhas do Metrô e reconstrução da BR-381. Política – Página 3

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Agronegócio mineiro fatura R$ 117 bilhões

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Os resultados financeiros gerados a partir dos produtos oriundos da Zona Rural de Minas já ultrapassaram os R$ 117 bilhões em 2011, segundo informações da Secretaria da Agricultura e da Federação da Agricultura, ambas de Minas Gerais. O PIB do agronegó-cio mineiro teve crescimento de 3,86% nos primeiros oito meses do ano. Na opinião de Affonso Damásio, da Faemg, a valorização foi fundamental para os números positivos anunciados neste fim de ano. Economia – Página 4

A VALORIZAÇÃO do café trouxe uma grande contribuição para o setor AFFONSO Damásio revela os números do agronegócio mineiro

O presidente da Federação das Indús-trias, Olavo Machado Júnior, comemora a união dos líderes empresariais na luta pela criação de uma Agenda de Minas, com o objetivo de levar reivindicações compiladas em 16 projetos ao Palácio do Planalto. As reuniões estão aconte-cendo na presença de vários políticos, sob o comando do governador Antonio Anastasia. Economia – Página 5

A Prefeitura de Montes Claros promete entregar, em meados de dezembro, as obras de melhoria na rotatória em frente ao terminal rodo-viário, por onde circulam, em média,

200 mil veículos por mês. A expec-tativa é que haja um crescimento do trânsito da região, devido à expan-são de um shopping localizado nas imediações. Cidades – Página 11

VidaPágina 8

Excesso de testosteronafaz crescer as mamas dosmeninos na puberdade

O descompasso en-tre os hormônios mas-culinos e femininos, especialmente na ado-lescência, pode levar os garotos a sofrerem de Ginecomastia, uma doença que hoje atinge 40% dos homens, se-gundo o médico Paulo Augusto Carvalho Mi-randa. Na puberdade, existe a produção mais expressiva de testoste-rona, o que pode levar à alteração do corpo, com aumento exagerado das mamas. Vida – Página 8

Nova Lima preocupada coma violência doméstica

Anastasia e Olavo Machadoexigem recursos de Brasília

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O PRESIDENTE da Fiemg,Olavo Machado Júnior, é um dos autores da “Agenda de Minas”

Montes Claros facilitao acesso à rodoviária

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A GINECOMASTIA pode causar depressão

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4 a 11 de dezembro de 201122 EDIÇÃO DO BRASIL

ARTHUR LUIZ FERREIRADiretor-Editor(licenciado)

EUJÁCIO ANTÔNIO SILVADiretor-Responsável

Julho Editorial LtdaCooperativa de Comunicação Social

E D I Ç Ã O D O B R A S I L

ESCRITÓRIO CENTRAL - BELO HORIZONTEAV. FRANCISCO SÁ, 360 - PRADO

CEP 30.411-145TELEFONE: (0 xx 31) 3291-9080

Endereços Eletrônicos:

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Site: www.jornaledicaodobrasil.com.br

EDITORIAL

O P I N I Ã O

* Jornalista e [email protected]

*PauloPassosUnimed

desrespeitosa

A saúde no Brasil está cada dia mais mercantilizada, assim como nos Estados Unidos.

Segundo dados estatísticos, existem hoje cerca de 60 milhões de usuá-rios de planos de saúde, porém, na prática, estes supostos amparados pelos convênios médicos estão passando por muitas difi culdades. Isso acontece porque os pacientes não conseguem marcar consultas especializadas com facilidade, mes-mo pagando caro, especialmente os cidadãos acima dos 60 anos.

É uma dura realidade. Enquan-to os associados da denominada saúde suplementar reclamam da falta de cumprimento por parte dos planos, os médicos alegam que não recebem honorários sufi cientes dos contratantes. São mal remunerados.

Entre o mar e o rochedo, o ma-risco vem sendo massacrado. Eis aí a dura realidade do problema: enquanto não existir acordo entre as empresas e os profi ssionais, a questão continuará sem solução. Na ponta do sistema, quem paga a conta é o consumidor, que fi ca a mercê da volúpia de empresários gananciosos, ávidos por altos lucros em cima de quem adoece. Afi nal, quem mais precisa usar seu cartão de convênio são pessoas já aposen-tadas, cujos rendimentos fi nanceiros simplesmente diminuíram ao longo dos anos. Ao mesmo tempo, são obrigadas a pagar valores cada vez mais exorbitantes.

Em recente entrevista concedida ao Edição do Brasil, o deputado estadual Délio Malheiros, presidente da Comissão de Defesa do Consu-midor da Assembleia, citou que o atendimento dos planos atualmente está igual ou pior do que os efetua-dos pelo Sistema Único de Saúde, o nosso popular SUS,

A denúncia do parlamentar de-veria ser melhor analisada pelas autoridades governamentais, afi nal ele afi rmou, com toda segurança, que os convênios contratam milhões de associados, mas não fazem investimentos sufi cientes na rede hospitalar e de médicos para atender os pacientes.

Afora esta situação nacional, existe o caso de Belo Horizonte e muitas regiões do Estado, onde, segundo o aludido deputado, a Unimed domina cerca de 70% do mercado, com mais de um milhão de associados, se tornando uma verdadeira dominadora deste seg-mento tão sensível, posto que cuida da saúde e, naturalmente, da vida de muita gente.

Mas é aqui mesmo, na Capital, que começa a crescer o rosário de reclamações contra a Unimed, ges-tora que remunera mal os médicos. Por causa disso, esses profi ssionais se negam a cuidar da saúde dos pacientes com a devida presteza, levando cada vez mais perplexidade ao povo belo-horizontino. Como a Unimed não esclarece a denúncia do deputado, ela se mostra mais uma vez desrespeitando o nosso povo. Até quando?

Realmente existe esse processo de desindustrialização do Brasil, apontado por alguns especialistas do setor?

Se puder dividir a atividade econômica, dividiremos em setor primário, secundário e terciário. No primário, você tem a questão da ex-tração, do extrativismo, agricultura e pecuária. O setor secundário é o industrial, que pode se segmentar em várias formas, das de base aos bens duráveis. O setor terciário é o de serviços, o que mais cresce na economia. Um dos me-

didores desse processo de desindustrialização é o próprio crescimento do setor terciário. Ele, que é formado por comércio, bancos, dentre outros, há muito tempo vem crescendo mais do que a indústria. A queda da taxa de inves-timentos e a deterioração do saldo da balança comercial também são causas importantes desse processo.

A queda da taxa de investimentos é um sinal de descaso do governo?

A taxa de investimentos pode ser medida em quanto o país investe no seu PIB. Dentro disso, observa-se para onde este investimento está indo, se é para o setor de indústrias, servi-ços ou primário. Temos tido muitos investimen-

tos no setor primário, com a Vale, Petrobras, dentre outras, e também no setor serviços, como o de telecomunicações e transporte. O setor da indústria, assim como o da siderurgia, está parado.

Essa deterioração na balança comercial é um indício concreto da mudança de perfi l do país?

Isso é um claro sinal de que estamos im-portando muito. Nós tivemos, inclusive, que importar petróleo, com a questão da crise no setor alcooleiro, quando foi produzido mais açúcar em detrimento ao álcool. Ao analisar-mos os efeitos indiretos do câmbio no saldo da balança comercial, como a proporção do PIB

e a taxa de investimentos, constatamos que para a primeira variável a relação é positiva, enquanto que para a segunda é negativa. A desvalorização na taxa de câmbio, observada no período entre 1996 e 2008, contribuiu para desestimular o investimento industrial nos últimos anos.

Esse processo que se fomenta no país é em decorrência da falta de investimentos governamentais ou a situação é global?

O real mais valorizado estimula mais a im-portação do que a produção. O câmbio é uma das facetas, a outra é como ter uma política de incentivo a industrialização. Investir no Brasil é mais caro do que investir nos EUA, na pró-pria zona do Euro. Investir na China não tem

custo nenhum, não se soma nada onerando o investimento, ele fi ca livre. Aqui, o investimento taxado inúmeras vezes. O custo Brasil é muito elevado. Somos uma Nação pouco competitiva. Se olharmos aqui do lado mesmo, é mais barato investir na Argentina que no Brasil.

Qual seria a solução?

Inverter a política praticada, incentivar o investimento industrial, principalmente nos

setores necessários.

Isso afasta o país do perfi l industrializado?

Isso nos atrasa. Não sei se chega a afastar, mas nos atrasa. O empresário prefere investir na China

do que aqui. Temos como exemplo a Enxuta, que produz na China e importa para o Brasil. Isso é real.

Porque a burocraciaainda afl ige o Brasil

D esde a criação do Programa Nacional de Desburocratização, em 1979, pelo então ministro

Hélio Beltrão, e o seu ressurgimento em 2000, aparentemente sob o pa-trocínio e, portanto, pela vontade do Governo Federal, nada de signifi cativo e de bom aconteceu neste país.

O propósito deste programa, desde a sua criação, era eliminar o excesso de burocracia e as exigências desne-cessárias impostas ao cidadão.

Em 2005, os Programas Nacionais de Desburocratização e Qualidade no Serviço Público foram extintos e de-ram origem ao Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização – GESPÚBLICA.

Nesta nova etapa dois projetos im-portantes foram defi nidos para fazer a desburocratização efetivamente acon-tecer: a inversão do ônus da prova e a desburocratização dos processos de abertura e fechamento de empresas.

A inversão do ônus da prova tinha por objetivo impedir o órgão público de solicitar ao cidadão informações que o próprio órgão detém. Já o processo de abertura e fechamento de empresas visava eliminar exigências desneces-sárias impostas ao cidadão-empreen-dedor, estabelecendo prazos para a emissão de documentos pelos órgãos públicos e reduzindo o tempo para abertura e fechamento de empresas, dentre outras medidas. Infelizmente, nada aconteceu.

O ônus da prova não se inverteu e as conquistas já obtidas para facilitar a vida do cidadão-empreendedor e para tornar o país mais competitivo passaram ao largo do programa que o Governo Federal instituiu para des-burocratizar.

O tema voltou a ser discutido essa semana, pela divulgação de que o Estado de Minas Gerais foi escolhido pelo Governo Federal para testar um novo modelo de ação integrada de desburocratização entre 72 órgãos da administração pública.

O objetivo é reduzir a burocracia que existe hoje nas relações entre órgãos como a Receita Federal e a Polícia Federal, ou entre o INCRA e os vários órgãos ambientais do Estado. A partir dos resultados em Minas, a proposta será levada a outros Estados.

Contudo, a pergunta que fi ca é: se todos querem desburocratizar, por que nada até hoje aconteceu? J o ã o Geraldo Piquet Carneiro, presidente do Instituto Hélio Beltrão, assinalou a existência de fatores que impedem as reformas de se tornarem estáveis e permanentes.

“O primeiro, que está na base de tudo, é a forte vocação à centralização administrativa do poder central. O segundo fator consiste no formalismo jurídico, que nos conduz a idealizar as instituições a partir de uma visão estritamente legal. O terceiro fator se expressa na relação de desconfi ança que preside o relacionamento do go-verno com o cidadão e a sociedade. Parte-se do pressuposto de que o cidadão, ao buscar um serviço públi-co, está sempre querendo obter uma vantagem e não um direito que lhe é inerente. O quarto fator consiste no perfi l autoritário da administração pública. É o autoritarismo que faz com que o cidadão seja colocado – e ele próprio se coloque – na posição de súdito e dependente dos interesses e da vontade do Estado”.

Assim, em síntese, se o programa não visar corrigir o elemento humano em sua base funcional, exigindo dele agilidade e queima de etapas, baseado em programas efetivos desburocra-tizantes, nada se concretizará neste aspecto.

Exemplo disso ocorreu com cida-dão numa repartição pública estadual, em Belo Horizonte, tão logo se estabe-leceu, por lei federal, que não seriam mais necessárias cópias autenticadas de certidões e documentos.

Depois de enfrentar uma fi la enor-me, passadas quase duas horas para o atendimento, ao chegar ao balcão e esperar a funcionária atender ao tercei-ro telefonema e beber a quarta xícara de café, colocou os documentos à sua frente. Para seu espanto, a funcioná-ria disse-lhe que os documentos não serviam. Eram cópias autenticadas e ele deveria trazê-las, novamente. Sem autenticação.

Desindustrialização no Brasiljá é realidade para economista

José Alves Neto

O economista Wilson Bení-cio Siqueira, do Conselho Regional de Economia

(Corecon/MG), fala ao jornal Edição do Brasil sobre um processo que vem despertando a atenção de especialistas, a desindustrialização. Para ele, esse fato já é realidade e suas evidências estão materializadas na economia nacional. “Temos como exemplo o fato de o cres-cimento no setor de serviços (terceiro setor) ser maior que o do setor industrial”.

Ele aprofunda sua análise e aponta que essa desindus-trialização já vem acontecendo há algum tempo no país. “Ao analisarmos os efeitos indiretos do câmbio no saldo da balança comercial, como a proporção do PIB e a taxa de investimentos, constatamos que para a primei-ra variável a relação é positiva e para a segunda é negativa. A desvalorização na taxa de câmbio, observada no período de 1996 a 2008, contribuiu para desestimular o investimento industrial”, revela.

SEGUNDO Wilson Benício, a desvalorização na taxa de câmbio contribuiu para desestimular o investimento industrial no Brasil

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4 a 11 de dezembro de 2011 33EDIÇÃO DO BRASIL P O L Í T I C A

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V I G Í L I A SSucessão em Belo Horizonte

No pleito passado, quando Leonardo Quintão se tornou candidato, o PMDB tinha a opção de lançar o nome do deputado Sávio Souza Cruz, porém não o fez. Agora, Cruz está cobrando que quer ser candi-dato, por se considerar um autêntico representante do partido.

Cena Final: Será que ele está sugerindo que os demais postulantes à disputa, inclusive outros depu-tados, não são autênticos do partido?

Denúncia em PiraporaSemana passada, a imprensa de Belo Horizonte

trouxe mais uma denúncia contra o atual prefeito de Pirapora, Warmillon Fonseca, acusado de uso indevido de dinheiro público, com valores que pas-sam de R$ 30 milhões. Aliás, este ano, são inúmeras as acusações contra o prefeito, que, lá do Norte de Minas, se considera um “intocável”, só por causa do seu poderio fi nanceiro. Vai, viu prefeito...

Renegociação da dívidaNa opinião da advogada e economista Maria Lúcia

Fattorelle, a dívida de Minas com a União está na situação limite. Ela propõe, inclusive, a populariza-ção desta discussão, como forma de sensibilizar o Governo Federal a encontrar uma nova fórmula para os indexadores. A nobre causídica só não falou qual o caminho a ser usado para esta “popularização”. Seria o povo na rua, fazendo passeata?

Coisas da políticaEm Brasília, quando o assunto é a sucessão de

Minas, há uma espécie de silêncio proposital. Os tu-canos apostam no projeto nacional de Aécio Neves. Assim, o PSDB fi caria fraco na disputa, abrindo uma enorme clareira para o petista Fernando Pimentel.

Cena Única: Quem pensa em entrar na disputa é o presidente do partido em Minas, deputado Marcus Pestana, mas ele sequer foi citado nas primeiras sondagens sobre o tema neste fi nal de ano.

Bye, bye, UsiminasEntão é isto. A Usiminas, orgulho dos mineiros,

já está nas mãos de capital internacional. Agora, é só esperar aquela tradicional decisão de transferir o comando diretivo da empresa para São Paulo, como aconteceu com a Vale, Telemig, etc. Que tristeza.

Tudo zero a zeroDeputado de primeiro mandato, ainda jovem, des-

conhecido de Belo Horizonte e da própria mídia. Este é o perfi l do parlamentar Cássio Soares, fi liado ao PSD.

Cena I: Semana passada, o deputado foi à TV Assembleia para dizer, com todas as letras, que seu partido formou bancada na Casa, com oito parla-mentares. Por isso, quer mais espaço no Governo de Minas, incluindo Secretaria de Estado e tudo mais.

Cena II: Cássio Soares, inclusive, detonou o deputado federal de seu partido, Alexandre Silveira, secretário de Atividades Metropolitanas, dizendo que isto foi acerto do passado.

Cena Final: Pelo afoitamento da fala do parla-mentar, bem se vê que se trata de um político ainda aprendiz. Calma, Excelência...

Faemg bate pesadoNo discurso de posse para mais três anos como

presidente da poderosa Federação da Agricultura, Roberto Simões foi aplaudido, efusivamente, quando defendeu a união das classes produtoras de Minas com os políticos, sob o comando do governador Anas-tasia, para defender mais investimentos do Governo Federal no Estado.

Esperteza dos shoppingsEm BH, o projeto de lei do deputado Leonardo

Moreira, acabando com a autonomia dos shoppings que cobram taxa para o uso dos banheiros, trouxe aplausos dos populares e revolta dos administradores do Shopping Cidade e do Shopping Oi. Eles exigem uma taxa de 50 centavos para quem for usar suas instalações, enquanto os demais estabelecimentos da zona sul da Capital não se valem deste expediente. O assunto promete se transformar em uma discussão acalorada, podem apostar.

| Jaqueline Penna |

N a guerra dos mineiros contra a falta de investimentos do Governo Federal em Minas, a

oposição tem encontrado apoios posi-tivos e outros nem tanto. Mais um ca-pítulo dos problemas de nosso Estado: a renegociação da dívida com a União só sairá do papel caso as lideranças políticas demonstrem suas forças, para não gerar uma discussão sem sentido ou solução. Na opinião dos cientistas políticos, terá de haver um confronto mais duro com Brasília, para que tudo não fi que só no plano das reuniões, exibição de números e nada mais.

Senadores sem votos e sem prestígio na Corte

Senadores sem votosNo que diz respeito às obras, ou

seja, aos investimentos pesados para concluir ou iniciar novos projetos, a presidente Dilma Rousseff, na semana passada, deixou claro que o melhor interlocutor para este assunto é o mi-nistro Fernando Pimentel. Tanto assim que ele recebeu 25 parlamentares que foram cobrar as promessas de Brasília, no sentido de reconstruir a BR-381, o Anel Rodoviário e o Metrô, além de mais dinheiro para o setor de saúde.

Mas se for feita uma análise por-menorizada sobre a verdadeira força de nossos políticos na atualidade, uma realidade fi ca clara: apenas o senador Aécio Neves é temido em Brasília.

O cambaleante presidente do Cru-zeiro, Zezé Perrella, é uma fi gura de menor importância no Congresso Na-cional. Sua voz em favor das grandes causas de Minas pode não chegar além de sua sala de estar. Outro atual senador, Clésio Andrade, na análise dos poderosos do Planalto, não chega a ser um político majoritário, ele apenas “está majoritário”. Suas ligações com a presi-dente da República o tornaram um nome infl uente, mas para casos específi cos.

Neste bate rebate, vale lembrar que ambos, Zezé e Andrade, são suplentes e só se tornaram senadores devido à morte dos titulares. Eles não têm representação popular, pois não foram votados diretamente.

A situação não é muito diferente dos antigos senadores biônicos, criados pelos presidentes do Regime Militar. O último desta safra foi o falecido Murilo Badaró. Ele sentia-se literalmente hu-

milhado quando era tratado como tal. Em resposta à imprensa, às vezes res-pondia rispidamente: “Não sou biônico. Sou senador da República eleito por via indireta”. Que Deus o tenha.

Os verdadeiros senadores dos úl-timos anos, eleitos pelo voto popular, com prestígio nas entranhas de Minas e certamente nas lides brasilienses, foram, pela ordem, Tancredo Neves, em 78; Itamar Franco, em 82; Ronan Tito e Alfredo Campos, em 86; Junia Marise, em 90; Arlindo Porto e Francelino Perei-ra, em 94; José Alencar, em 98; Eduardo Azeredo e Hélio Costa, em 2002; Eliseu Resende, em 2006; e novamente Itamar Franco, em 2010, juntamente com o tucano Aécio Neves.

Em Brasília, ainda existem políticos como o senador Pedro Simon, do Rio Grande do Sul, que sonha com o fi m da vaga de suplente de senador, afi rmando ser essa a única forma de acabar com as jogadas na quais titulares se afastam e ce-dem lugar para seus suplentes poderem fazer negócios no Congresso Nacional.

Na Capital Federal, muitos ainda se lembram de Hélio Costa, que uma vez eleito senador por Minas Gerais se licenciou para assumir o Ministério das Comunicações, deixando a cadeira para seu primeiro suplente, o empresário do ramo de educação, o carioca Weliton Salgado. Ele transformou-se em uma das fi guras mais complicadas da vida parlamentar brasiliense, gerando uma série de denúncias contra ele próprio, divulgadas pela imprensa de todo país durante os mais de três anos que fi ncou pé na Casa Legislativa.

Zezé Perrella tem sido um fi asco em Brasília

N ove das 27 Propostas de Ação Legislativa (PLEs) foram aprovadas durante

o Seminário Pobreza e Desigual-dade, realizado pela Assembleia. As sugestões foram analisadas pela Comissão de Participação Popular e vão incidir sobre o Plano Plurianual de Ação Go-vernamental (PPAG) 2012-2015.

O presidente da comissão, deputado André Quintão (PT), explicou que foram sugeridas 395 ações de iniciativa popular, que resultaram em 200 que devem ser analisadas pela co-missão. As sugestões votadas em turno único foram as que não geram novas ações, mas emendas ou requerimentos, que reforçam a execução do que está incluído no PPAG. O plano tramita sob a forma do Projeto de Lei (PL) 2.520/11, do governador do Estado.

O Seminário Legislativo Po-breza e Desigualdade foi realiza-do em setembro e outubro pela ALMG em 12 cidades mineiras. A proposta que solicita a im-plantação de terapias comple-mentares no Sistema Único de Saúde (SUS), disponibilizando medicamentos fitoterápicos e homeopáticos nas farmácias públicas, foi aprovada na forma de emenda ao PPAG.

Dentre as outras propos-tas transformadas em requeri-mentos, estão pedidos para a melhoria da infraestrutura das escolas públicas estaduais, a implementação e fi scalização de políticas de ações afi rmativas, o fomento à produção de estudos sobre tecnologia assistiva e a garantia de abastecimento de água e tratamento de esgoto nas escolas rurais do Norte de Minas.

Assembleia debate adiminuição da pobreza

André Quintão comandou a Comissão

Bolsa Família O complemento do piso básico do Pro-

grama Bolsa Família (PBF), passando de R$ 70 para R$ 100, também foi sugerido pelos cidadãos e aprovada pelos deputados. De acordo com a proposta, o aumento se dará por meio da criação de programas de trans-ferência de renda do Governo do Estado, com garantia de equipe técnica dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) para visita às famílias.

A comissão também aprovou ampliação da meta fi nanceira do Programa Minas Comunica II, para implantação de serviço de telefonia fi xa e móvel e de transmissão de dados na zona rural, nos distritos e povoados do Estado. Outras ações de iniciativa popular aprovadas sugerem a ampliação do piso asfáltico da pista do Aeroporto de Teófi lo Otoni (Vale do Mucuri) e a fi scalização da prestação de serviços na comunidade quilombola Cachoeira dos Forros, em Passa Tempo (Centro-Oeste de Minas).

vice-governador Al-berto Pinto Coelho lançou o selo Uni-versidade Cidadã de Minas Gerais, iniciativa que pres-tigia as instituições de ensino superior

que conduzem projetos de extensão envolvendo a comunidade.

O lançamento encerrou as ativida-des do Congresso Mineiro de Ensino Superior, evento que reuniu o secretá-rio de Educação Superior do Ministério de Educação (MEC), Luiz Cláudio Costa, secretários de Estado, reitores, pro-fessores e presidentes de instituições de fomento à pesquisa, para debater as perspectivas e desafios para a educação superior em Minas Gerais.

“O selo Universidade Cidadã é a realização de um dos sonhos do

sociólogo Darcy Ribeiro, pois retira a universidade da sua ‘torre de mar-fi m’ elitista e representa um incentivo à universalização dos bens do co-nhecimento produzidos nas univer-sidades”, afi rmou o vice-governador.

A certifi cação será conferida anual-mente às instituições de ensino supe-rior de Minas Gerais que desenvolvam ações para a transferência de conhe-cimento e estejam comprometidas com a construção de novos espaços de cidadania. Um conselho será ins-talado pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) para avaliar as atividades de extensão universitárias propostas.

O Congresso Mineiro de Ensino Superior marcou também a entre-ga da medalha “Helena Antipoff”, concedida a 63 professores que colaboraram com o fortalecimento

do ensino superior em Minas Ge-rais. Os agraciados foram indicados por suas instituições, considerando a relevância do seu desempenho acadêmico. A professora Irene de Melo Pinheiro, dirigente da Fundação Helena Antipoff (FHA), instituição vin-culada à Sectes, que presta serviços à comunidade de Ibirité e região, foi a primeira a receber a medalha das mãos do vice-governador.

Durante a solenidade, Alberto Pinto Coelho assinou documento que autoriza a Sectes – por meio da Uni-versidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) – a cooperar com a Universidade Aberta de Portugal em projetos que promo-vam a inovação e o desenvolvimento acadêmico, científi co, econômico e social de Minas e Portugal.

Vice-governador lança o Selo Universidade Cidadã

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4 a 11 de dezembro de 201144 EDIÇÃO DO BRASILE C O N O M I A

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Souza Cruz é um adepto da tecnologia. Ele faz uso das redes sociais e comemora o fato de ter tido 17 mil acessos num vídeo com críticas ao senador Aécio Neves, postado no youtube no dia 26 de outubro.

Tome arrocho...Segundo a imprensa diária de BH, as empresas de

ônibus das cidades próximas à Capital conseguiram da Secretaria de Transportes do Estado a garantia de um aumento de 8% no preço das passagens, en-quanto a infl ação do período fi cou um pouco acima de 5%. Os empresários de Belo Horizonte vão ter mais um custo neste fi nal de ano, pois muitos de seus funcionários residem nesses municípios.

Em Tempo: Este aumento de 8% nada tem a ver com as empresas de ônibus da Capital mineira.

Empresário senador?Em Brasília, continuam circulando as especu-

lações em relação ao futuro político de Robson Andrade, que vem a ser o infl uente presidente da Confederação Nacional das Indústrias. Ligado ao PSDB, ele pode, se quiser, pleitear uma candidatura ao Senado. É aguardar para conferir.

Direita nervosaOs meandros da política mineira não conseguiram

entender o motivo que levou o ex-deputado e conse-lheiro do Tribunal de Contas, Sylo Costa, a ser tão caustico contra o governador Antonio Anastasia, em sua coluna no jornal O Tempo, na semana passada. Para alguns destes políticos, só pode ser saudade dos tempos em que ele, como deputado, exercia com maestria seu papel de representante dos feudos conservadores.

Codemig e as mineradorasA partir da aprovação de um projeto de lei que está

tramitando na Assembleia, a Codemig, empresa do governo do Estado, poderá ter uma presença mais for-te no setor mineral mineiro. É aguardar para conferir.

A Fiemg e os jurosNa opinião do presidente da Federação das Indús-

trias, Olavo Machado Júnior, o Banco Central acer-tou em cortar em 0,5% a taxa de juros, a denominada Taxa Selic. O setor industrial agradece.

Cena Final: O presidente Olavo Machado acres-centa o seguinte: “As indústrias podem crescer, gerar emprego e divisas para Minas e o Brasil, mas com uma taxa de juros alta como está fi ca realmente difícil. Vai precisar diminuir ainda mais, pois o percentual de 11% ao ano ainda continua sendo uma das maiores taxas do mundo”, concluiu.

Jornalista esquecidoEstá sendo lançado um livro em Belo Horizonte

contando a história do jornal Movimento. Mas em se tratando de imprensa alternativa, deveria ter sido feito um registro do Jornal Binômio, o primeiro grande jornal nascido em Minas, contra a Ditadura Militar.

Cena Final: Aliás, o Binômio foi idealizado por José Maria Rabelo, em parceria com outro jorna-lista também nobre, Euro Arantes, esquecido nas citações mais recentes. Coisas da vida.

Difícil explicaçãoO deputado federal Eduardo Barbosa pode até

explicar os motivos pelos quais ele repassou a verba de R$ 1 milhão a uma entidade social pertencente a um funcionário de seu gabinete. O difícil será conven-cer os eleitores, especialmente do Oeste de Minas, sobre sua lisura neste episódio.

Chovendo no molhadoA Fifa exigiu que durante a Copa do Mundo seja

permitida a venda de bebidas alcoólicas nos estádios e outras coisas mais. A Câmara Federal analisa o pro-jeto, por fazer parte de um acordo internacional fi rma-do entre o Governo Federal e a direção da entidade. Os deputados de Minas são contra a ideia, mas de nada vai adiantar fi car fazendo discurso bonito. Se é uma determinação nacional, o que eles podem fazer?

Maria Miranda

M inas Gerais vem se destacando no agronegócio brasileiro. O Estado, se-gundo dados da Secretaria de Agri-cultura, Pecuária e Abastecimento, apresentou, nos oito primeiros meses

de 2011, crescimento de 3,86% no Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio. A agricultura também teve alta de 0,81%, com elevação de 18,54% na renda acumulada em 2011.

O superintendente técnico da Federação da Agricultura e Pecuária de Minas Gerais (Faemg), Affonso Damásio, credita o crescimento do PIB rural à valorização da lavoura do café. Opinião também compartilhada pelo superintendente de Política e Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura, João Ricardo Albanez. Para ele, o café contribui muito com o PIB mineiro e é responsável por 57% da exportação do agronegócio do Estado. Vale lembrar que 50% do café produzido no Brasil vem de Minas Gerais.

Damásio analisa os dados que fi zeram com que Minas tivesse destaque no PIB rural. “O Estado tem o segundo maior rebanho, é o terceiro maior produtor de aves e o quarto em suínos. Além disso, conta com 28% da produção de leite”.

Essa produção é sufi ciente para abastecer o mercado mineiro e ainda sobra para exportação. Cerca de 13% do agronegócio nacional está aqui. Os grandes compradores mudam conforme o produto adquirido. O café é importado por países como Alemanha, 28%, Estados Unidos, 21%, Itália, 10%, e Japão, 9,5%. Já a China importa 13% da produção de açúcar. Cerca de 95% da carne bo-vina vai para a Rússia. 24% do milho produzido é comprado pela Espanha, 23% pelo Vietnã, 11% pela Venezuela e 10% por Portugal. O faturamento de Minas com o crescimento do PIB de 2011 chega a R$ 117,7 bilhões, sendo R$ 69,7 bilhões ou 59,2% da agricultura e R$ 48 bilhões ou 40,8% da pecuária.

Faturamento do PIB Rural em Minas ultrapassa R$ 117,7 bilhões

Migração

A migração do campo ainda existe. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE), em 1950, 70% das pessoas viviam no meio rural. Em 2010, 14% es-tavam no campo. Com relação a isso, Albanez afi rma: “Esta situação não tem prejudicado a economia agropecuária, afi nal os agricultores contam com os adventos da tecnologia, como sementes mais produtivas, parte agronômica estruturada e maquinários que auxiliam o homem”. Segundo ele, quando

há necessidade de mais mão de obra, eles buscam em outros estados, como acontece com a colheita da cana-de-açúcar, que busca trabalhadores do Nordeste.

Para tentar diminuir o êxo-do rural, o governo tem usado como incentivo a política de crédito fi nanceiro, dando ao pe-queno produtor a oportunidade de investir em sua propriedade, que é fonte de renda familiar, podendo, assim, ter condições fi nanceiras de manter a família no campo.

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Os objetivos do Governo para o Novo MarcoRegulatório para a Mineração Brasileira são:

a) Fortalecer a efi ciência do Estado no processo regulatório;b) Estimular a maximização do aproveitamento das jazidas, a

segurança nas minas e o controle ambiental até o encerramento da atividade de mineração;

c) Atrair investimentos para o setor mineral e contribuir para a elevação da concorrência entre as empresas de mineração;

d) Fomentar a agregação de valor na cadeia produtiva mineral;e) Contribuir para o desenvolvimento sustentável.

Por seu turno, as diretrizes básicas para o novo modelo vira ser efi caz foram assim explicitadas pelo Governo Federal:

a) Reorganização institucional - Criação de Conselho Nacional de Política Mineral e de Agência Reguladora;

b) Mudanças na Outorga de Título Mineral garantindo melhor acom-panhamento, fi scalização e gestão pelo órgão gestor;

c) Mitigação dos Procedimentos Especulativos Improdutivos;d) Participação federativa na fi scalização e gestão dos recursos

minerais (art. 23 da Constituição Federal);e) Incentivo à agregação de valor na produção mineral;f) Mecanismos de apoio à sustentabilidade da mineração em

todas suas etapas.

O novo marco regulatório da mineração| *José Mendo Mizael de Souza |

C onforme a imprensa tem, sistematicamente, divulgado, o Governo Federal deverá enviar ao Congresso Nacional, possivelmente ainda

no corrente ano, os Projetos de Lei relativos ao Novo Marco Regulatório da Mineração, à criação da Agência Nacional de Mineração e à nova lei da Compensação Financeira pela Exploração de Re-cursos Minerais (CFEM), o chamado “royalty sobre minérios” (CF, art. 20, § 1º).

Para entender melhor as diretrizes que funda-mentam a elaboração do Novo Marco Regulatório da Mineração, que está sendo preparado pelo Mi-nistério de Minas e Energia (MME), listo, a seguir, os principais tópicos que direcionam a formulação do projeto de lei (fonte: www.mme.gov.br):

a) Legislação atual burocrática, focada no pro-cedimento de outorga como instrumento de gestão;

b) Poder concedente com poucos instrumentos de intervenção;

c) Acesso aos títulos sem observar qualifi cação técnica;

d) Permite artifícios jurídicos para manter títulos inoperantes;

e) Baixo custo fi nanceiro para requerimento e manutenção (retenção) do título;

f) Não oferece instrumentos para solucionar confl itos entre interesses públicos e privados.

* Presidente do Conselho Empresarial de Mineração e Siderurgia da Associação Comercial e Empresarial de Minas

A ACMinas, através do nosso Conselho Empresarial de Mineração e Siderurgia, desde o primeiro momento, tem acompanhado de perto a evolução dos temas acima e se manifestado a respeito, ao Governo, ao Congresso Nacional e à sociedade, via imprensa, sempre que necessário e/ou oportuno, inclusive tendo enviado correspondência da Presidência de nossa Casa ao Governo Federal, na qual explicitamos nossas visões dos citados temas.

AFFONSO Damásio credita o crescimento do PIB à valorização do café

Page 5: jornal Edição do Brasil

4 a 11 de dezembro de 2011 55EDIÇÃO DO BRASIL E C O N O M I A

Empresários, deputados fede-rais e senadores mineiros se reuni-ram na semana passada, na sede da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), em Belo Ho-rizonte. Liderados pelo governador Antonio Anastasia e pelo presidente do Sistema Fiemg, Olavo Machado Jr., eles deram continuidade às discussões para a construção de uma agenda conjunta para o Esta-do. O documento construído com 16 projetos será analisado pelos parlamentares e, posteriormente, apresentado à presidente Dilma Rousseff.

Na próxima terça-feira, 6 de de-zembro, os deputados e senadores usarão a reunião de bancada que têm em Brasília para fechar a contri-buição parlamentar ao documento. O material, chamado de Agenda Minas, será construído com temas e ações consideradas prioritárias

para o Estado. De acordo com Ma-chado Jr., é importante ressaltar a participação de todas as entidades empresariais mineiras na formata-ção da proposta. “A união por Minas começa pelo meio empresarial uni-do”, afi rmou.

O governador Anastasia apre-sentou os 16 itens inseridos na Agenda Minas, que serão desdo-brados em linhas de ação. São eles: investimentos da Petrobras no Estado; obras de infraestrutura nas BRs 381 e 040, no Rodoanel e para o Trem Metropolitano; parcerias público-privadas para a BR-262, du-plicação da BR-116, para a ligação entre Patrocínio e Sete Lagoas e o Aeroporto de Confi ns; investimen-tos na área social para educação, saúde, economia do conhecimento, patrimônio histórico e cultural e para projetos de defesa social; instalação do Tribunal Regional Federal em

Minas e aprovação do projeto de lei que altera os royalties da mineração.

Os pontos inseridos na Agenda Minas representam, para o coor-denador da bancada federal minei-ra, deputado Reginaldo Lopes, a convergência programática que o empresariado e os parlamentares querem levar à Presidência da Re-pública. “O documento está consis-tente”, opina. Para o deputado Mar-cos Montes, a ação conjunta poderá recolocar o Estado no mapa dos investimentos do Governo Federal.

Outros temas levantados pelos deputados e que podem compor o documento foram a renegociação da dívida do Estado com a União, ampliação da linha 1 do Metrô da Capital, com ligação para Contagem e Betim, duplicação da rodovia que liga Nova Serrana a Uberaba e inserção das hidrovias como opção para transporte.

m indicativo positivo para o fi m deste ano. O Índice de Confi ança do Consumidor de Belo Horizonte – Novembro, realizado pela Fundação Ipead/UFMG e pela Fecomércio Minas, mostra que os consumidores estão otimistas. O que mais contribuiu para o crescimento de 1,1% no índice geral foi a redução do pessimismo com a situação econômica do país e com o compor-

tamento da infl ação. Dentro do ICCBH, essas variáveis tiveram as maiores variações positivas, 4,77% e 4,19%, respectivamente. O índice geral atingiu 53,27 pontos, acima, portanto, da barreira que indica o otimismo ou pessimismo do consumidor.

Ao longo de 2011, a confi ança dos belo-horizontinos acumula alta de 3,5% e, nos últimos 12 meses, há um acumulo de 1,93%. A percepção do consumidor em relação à situação econômica do Brasil recuperou parte do que foi perdido desde novembro de 2010. Com a variação positiva no mês de 4,77%, esse item melhorou 0,34% em 2011, mas ainda está negativo se o período de compa-ração for os últimos 12 meses (-4,10%).

Outra variável que ajudou o ICCBH a romper a barreira do otimismo foi a percepção da Infl ação pelos consumidores. Com 4,19% de variação no mês, esse índice se destaca, pois os núme-ros acumulados não são bons: - 8,95% em 2011 e -10,13% desde novembro do ano passado.

O ICCBH também é um indicativo sobre a pontualidade de pa-gamento. Neste mês, houve alta 3,81% na confi ança de que será possível pagar a contas em dia nos próximos meses. Verifi cou-se também que os maiores percentuais de atraso no pagamento estão na fatura de Cartão de Crédito (36,44%), Energia Elétrica (29,66%), Água (18,64%), Outras despesas (16,10%) e Telefone Fixo (14,41%).

Realizado pelo Departamento de Economia da Fecomércio Minas e pelo Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (IPEAD/UFMG), o ICCBH é um indica-dor que tem a fi nalidade de sintetizar a opinião dos consumidores de Belo Horizonte quanto aos aspectos que afetam as decisões de consumo atuais e futuras. O ICCBH também revela a expectativa do mês seguinte, sendo, portanto, uma orientação estratégica para o planejamento dos empresários.

Minas levará agenda convergente para a presidente Dilma Rousseff

Fiem

g

Infl ação controladaaumenta a confi ança

do consumidor

OLAVO Machado e o governador Antonio Anastasia

Page 6: jornal Edição do Brasil

4 a 11 de dezembro de 201166 EDIÇÃO DO BRASILG E R A L

AN I V ERSAR I ANT E S

A todos, os nossos Parabéns!

D A C O C H E I R A

J O R N A L D O A C I R A N T Ã O Email: [email protected]

E D U C A Ç Ã O E C U L T U R A

Felipe José de Jesus

“É muito bom poder voltar a Belo Horizonte depois de um tem-po fora. Nossa história começou aqui na Capital, no Café Cancun, e graças a Deus já rodamos o Brasil inteiro. Hoje retornamos para tocar neste belo teatro, o SESC Palladium”. Assim a dupla César Menotti e Fabiano abriu o show da turnê Retrato. De acordo com a assessoria de comunicação, eram esperadas 800 pessoas, porém o número quase dobrou, pois o grande teatro fi cou pequeno para os 1.400 fãs presentes.

No show, clássicos da música sertaneja foram relembrados, como Paulistinha e Telefone Mudo. Além destas, grandes sucessos dos quase 30 anos dedicados à música sertaneja, como Lugar Melhor que BH. Para as crianças presentes, uma versão do grupo Balão Mágico dá década de 1980, com a música Balão Azul.

EmoçãoAlém de agitar o público, César

Menotti e Fabiano falaram sobre o falecimento do pai este ano e lembraram-se dos bons momen-tos da dupla, na época em que se apresentavam no Café Cancun, em Belo Horizonte.

“Perdemos algo muito valioso, o nosso pai. Digo isso, pois tudo o que somos hoje é por causa

dele. Um pai maravilhoso, que nos ensinou a apreciar o melhor da música sertaneja e a sempre batalhar, não desistir. É como se tivessem arrancado uma parte de nosso corpo sem anestesia. Contudo, corremos atrás e algo que nos emociona é lembrar da época em que nos apresentávamos no Café Cancun. Começamos ali, gravamos nosso primeiro DVD de sucesso lá. Tempos bons que nos levaram rumo ao estrelato. BH está no nosso coração”.

Participação especialOutro destaque no show foi a

participação do cantor Santorini, revelação da música sertaneja. Ele tocou uma canção com César Menotti e Fabiano e agradeceu a receptividade do público mineiro. “Fiquei muito feliz pelo convite, principalmente por poder tocar justamente com uma dupla que tanto admiro. Estou começando, mas tendo o apoio de dois grandes ícones, por isso fi co mais motivado. Obrigado por todos vocês me re-ceberem aqui de braços abertos”, disse emocionado, Santorini.

“Um dos melhores shows que já assisti da dupla. Com certeza, este vai fi car marcado em minha memória. A nova música, Bandido do Amor é linda e com certeza já é um grande sucesso. Além disto, gostei muito do Santorini, ele canta muito bem”, disse a fã Ana Paula.

César Menotti e Fabiano lotam o SESC Palladium

SESC

-MG

CÉSAR Menotti e Fabiano: “Nosso primeiro DVD foi gravado aqui em BH”

Secretário de Comunicação de Minasé homenageado na Câmara de BH

O VEREADOR Alexandre Gomes presidiu a solenidade realizada em homenagem ao secretário de Comunicação do Governo de Minas Gerais, jor-nalista Nestor Oliveira, que na noite do dia 28 recebeu o título de Cidadão Honorário de Belo Horizonte. O projeto teve autoria do vereador Pablito. Entre os presentes, o vice-governador Al-berto Pinto Coelho, a presidente do Servas, Andrea Neves, o deputado federal Eduardo Aze-redo e o estadual Tiago Ulisses, representando o presidente da Assembleia. Fotos: Eloy Lanna.

EDUARDO Azeredo, Tânia e Nestor Oliveira, Luiz Carlos Costa e Jurandir Persechini

NESTOR Oliveira eo vereador PablitoANDREA Neves com os deputados

Thiago Ulisses e Eduardo Azeredo

CARLOS DONÉ, Pablito, vice-governador Alberto Pinto Coelho e jornalista Humberto Alves Pereira

NESTOR Oliveira, Maria do SocorroCosta Almeida e Márcio Fagundes

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/CM

BHLINHA VERDE – Louvo aqui o esforço desenvolvido pelo então governador Aécio Neves, hoje senador, em construir a Linha Verde, ligando o centro da Capital ao Aeroporto Tancredo Neves, em Confi ns. Na época da construção da estrada, boa parte dela já tinha pista concretada de cimento. A estrada foi alargada. No trecho entre o fi m da Avenida Cristiano Machado até a bifurcação onde a rodovia segue para Confi ns e começa a MG-424 em direção a Pedro Leopoldo, foi mantida a pista de rolamento de concreto armado na base do cimento. Portanto, nesse trecho, qualquer tipo de remendo da pista deveria ser feito na base do cimento, mas isso não está acontecendo. O DER, administrador da estrada, está fazendo o tapa-buraco de asfalto, criando lombadas horríveis, estragando a unicidade da pista de rolamento de cimento. E o pior, no início da bifurcação, existe um declive muito perigoso, porque o DER não se dignou a consertá--lo, compactando mais asfalto para reparar o problema. Parece que foi fácil fazer a Linha Verde, o difícil está sendo mantê-la.

LINHA VERDE II – A falta de planejamento na cidade é gritante. A Linha Verde, construída há pouco tempo, tem alguns pontos de gargalo nos horários de pico e nada vem sendo feito para reparar isso. O exemplo é o que acontece após a Estação Primeiro de Maio do Metrô, onde a manutenção de um posto de gasolina praticamente debaixo do viaduto, ajuda a congestionar o tráfego. Outro gargalo é no fi nal da Avenida Cristiano Machado, em frente a Estação Vilarinho, onde há um congestionamento constante: É o fi m da Avenida com início da MG-10, acesso à Venda Nova, Estação do Metrô, Hospital Risoleta Neves e futu-ramente um Shopping Center e a Catedral de Belo Horizonte. Até agora, nada foi feito para melhorar as condições de tráfego na área. Isso sem falar do movimento que cresceu muito em toda a região com a inauguração do Centro Administrativo do Estado.

ADIVINHE – Um deputado da oposição ao governo, que tem a mania de denunciar tudo, conseguiu emplacar uma emenda no projeto de aumento do funcionalismo da Assembleia Legislativa, que facilitará sua esposa, que faz parte do quadro de função pública, a ganhar um aumento de salário muito especial. Aliás, os três votos que apareceram no painel mostrando que três de-putados, embora ausentes, tinham votado, ajudaram a aprovar a emenda do deputado, que vai aumentar o salário de sua esposa.

LUPI – A presidente Dilma Rousseff descumpriu uma orien-tação do Conselho de Ética da Presidência da República e não demitiu o ministro do Trabalho Carlos Lupi. Ou ela não quer ser tutelada pelo Conselho e quer dizer que quem manda no governo é ela, ou deseja manter Lupi até janeiro, quando deverá fazer uma reforma ministerial.

Justiça manda afastar dois vereadores da Câmara de Belo Horizonte, denunciados por terem liderado um esque-ma que levou aquele Legislativo a aprovar a construção do Boulevar Shopping, através de lei votada naquela Casa.

Marcos Valério está preso desde sexta-feira passada, num processo movido pelo Ministério Público da Bahia. Com ele, outros integrantes de empresas de propaganda, que usaram de artifícios fraudulentos para fazer campanha política na Bahia. Vai fi car preso na boa terra. Ninguém sabe até quando.

O ex-governador Rondon Pacheco, com seus 90 anos, reapareceu em Belo Horizonte para receber uma homena-gem da Fiat. Rondon, quando governador, trouxe a Fiat para Minas. Apesar de ter imóveis na Capital mineira e no Rio, ele prefere morar em Uberlândia, sua terra natal.

Domingo, dia 04 de dezembroCascão Júnior Jornalista Sidney Lopes

Segunda-feira, dia 05Ex-deputado Manoel ConegundesEx-deputado Aloisio Vasconcelos Sra. Angela Sales Lott, esposa de Paulo Lott

Terça-feira, dia 06Adilson MachadoMarília MouraJosé fragoso

Quarta-feira, dia 07Altamir Ferreira, ex-prefeito de ContagemPrefeito Ângelo Oswaldo, de Ouro PretoMunir Kaddor

Quinta-feira, dia 08Dia de Nossa Senhora da ConceiçãoCompositor Jadir AmbrósioHaroldo Xavier

Sexta-feira, dia 09Jornalista José Geraldo Bandeira de MeloRui Soares LealDrª Miriam Sabóia

Sábado, dia 10 de dezembroJornalista Ariosto da Silveira Bernardo Mascarenhas Cançado

O VEREADOR Joel Moreira Filho e o fundadorda Centerlab, Ivano Antunes, durante homenagem

na Câmara Municipal de Belo Horizonte pelos30 anos da empresa. O evento ocorreu no último dia 25

Page 7: jornal Edição do Brasil

4 a 11 de dezembro de 2011 77EDIÇÃO DO BRASIL

Editada porMili Santos

[email protected] [email protected]

C O T I D I A N O

Fotos: Eloy Lanna

MENOS JUROSA CONFEDERAÇÃO Nacional de Dirigentes

Lojistas (CNDL) comemorou o corte de 0,5% ponto percentual da taxa básica de juros. O anúncio foi feito na última quarta-feira, 30, pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.

SEGUNDO o presidente da CNDL, Roque Pelli-zzaro Junior, a decisão do Copom é adequada para

ajustar o país a um cenário externo de baixo cres-cimento e de risco de recessão com possibilidade de impacto negativo na economia brasileira. Para a CNDL, a redução da taxa para 11% ao ano não deve ser um ato isolado, e sim uma ação complementar a uma política fi scal mais austera que conduza o Brasil a um crescimento saudável e duradouro no médio e longo prazo.

ILUMINAÇÃO NATALINAA PREFEITURA de Belo Horizonte e a Em-

presa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur), em parceria com a Cemig, apresentam para o Natal de BH o projeto “Cantos e Encantos de Natal”. Cartões-postais da cidade, como a Igreja São Francisco de Assis, a Praça da Estação e a Savassi, receberão árvores de Natal enfeitadas com telas Leds, onde serão projetados enfeites e recados de Feliz Natal de vários cidadãos belo--horizontinos.

ALÉM DESTAS árvores, que receberão apro-ximadamente 15 mil telas Led, a Praça Duque de

Caxias, no tradicional Bairro Santa Tereza, receberá a árvore de Natal do movimento sustentável, con-feccionada com materiais recicláveis.

BELO HORIZONTE estará mais iluminada e encantadora com o Circuito de Luzes e Corais: Avenida Afonso Pena, Praça da Liberdade, Avenida Brasil, Praça Tiradentes, Avenida Barbacena, Ro-doviária, Parque Municipal, Viaduto Santa Tereza e o prédio da PBH receberão decorações especiais. A cidade vai estar mais bonita para os seus mora-dores e visitantes. A Belotur não divulgou a data de conclusão da decoração natalina.

COM O PÉ NO ACELERADOR O BOULEVARD Shopping entra em dezembro

com a expectativa de um crescimento superior a 40% em relação às vendas no mesmo período do ano passado. Segundo o gerente de Marketing, Daniel Vieira, a promoção “Natal de Casa Nova Boulevard Shopping”, que vai sortear um aparta-mento de R$300 mil, já mostra resultados. O fi nal

de semana em que a promoção teve início, 19 e 20 de novembro, foi o segundo melhor do shopping em movimentação de veículos este ano, fi cando atrás apenas do Dia das Mães.

Para atender à demanda de fi nal de ano, o Boule-vard Shopping estima geração de cerca de 900 empre-gos temporários, entre lojistas e administração do mall.

PRIMEIRA DÉCADAComo experiência inédita em Ouro Preto, a “Sé-

rie de Concertos no Museu do Oratório” comemora dez anos em dezembro. A Série de Concertos já conta com mais de 5.000 ouvintes e, para celebrar

a data, a última apresentação do ano traz a orga-nista Elisa Freixo tocando uma espineta de modelo português e um órgão de câmara manufaturado na Bolívia.

PARA APRECIADORES E COLECIONADORESChivas Regal preparou uma série de ações

exclusivas em delicatessens de São Paulo, Rio de Janeiro, Ribeirão Preto, Bauru, Curitiba, Brasília, Belo Horizonte e Campinas para trazer ainda mais opções de presentes para seus consumidores no Natal. Quem optar pela garrafa de Chivas 12, po-

derá ter duas miniaturas de 50 ml, uma do próprio whisky e outra do premiado Chivas Regal 18. Já na escolha da garrafa do Super Premium Chivas Regal 18, o consumidor terá à disposição duas miniaturas de 50 ml dos single malts Strathisla 18 e Longmorn 18.

FESTA DIFERENTEA GUIATEL S/A, situado em ampla área no

Bairro Vila Oeste, em Belo Horizonte, oferece aos seus funcionários, no dia 2 de dezembro, uma gran-de festa de fi nal de ano. Todo ano, a empresa, que produz e distribui gratuitamente listas telefônicas em MG, realiza um grande churrasco e chopada na área de churrasqueira e quadra esportiva da empresa.

A FESTA é marcada pela troca de funções. Os funcionários, que serviram os diretores durante todo ano, agora serão servidos pelos seus chefes. Os trabalhadores curtem o evento, enquanto os direto-res, Wilson Melo Lima e Marcone Reis Fagundes, temperam, assam e cortam as carnes, servem os fun-cionários nas mesas, oferecem bebidas e tudo mais.

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Foi inaugurado recentemente em Belo Horizonte o Bendito Cerimonial, que já está com a agenda lotada. A frente do empreendimento estão as profissionais Lígia Ferraz e Anna Barsante.

Estão abertas as inscrições para o Programa de Estágio Gerdau Açominas. Até o dia 11 de dezembro, estudantes de ní-vel técnico e superior poderão se inscrever pelo site www.estagioiel.com.br/gerdau.

No último dia 27 de novembro, os atletas do Minas Tênis Clube, que brilha-ram durante os jogos Pan-Americanos de Guadalajara, foram recebidos pelo gover-nador Anastasia e pelo secretário-adjunto de Esportes da Juventude, Rogério Romero, para os devidos cumprimentos na Cidade Administrativa.

Os procuradores municipais Mar-celo Veiga Franco e Cristiano Reis Giuliani, membros da Associação dos Procuradores Municipais de Belo Hori-zonte (ApromBH), tomaram posse como novos associados do Instituto dos Advo-gados de Minas Gerais (IAMG) na última quarta-feira, dia 30.

O badalado Ildeu koscky estará recebendo amigos e familiares no pró-ximo dia 7 de dezembro, em sua casa no São Bento, para comemoração do seu aniversário.

No dia 5 de dezembro, Maria Elvira Sales recebeu amigos em sua luxuosa casa na orla da lagoa da Pampulha para a inauguração da decoração de Natal.

CHAVE DE OUROA Associação dos Repórteres Fotográfi cos e Cinematográfi cos de Mi-

nas Gerais (ARFOC) abre o calendário de comemorações de dezembro com um jantar de confraternização dos profi ssionais da imagem, dia 5 de dezembro, no restaurante Maria das Tranças. Com o patrocínio da Universe Imports, quem convida é o presidente da Arfoc, Valdez Mara-nhão, e diretoria da entidade. O evento vai reunir os fotógrafos que fazem e acontecem na capital mineira e parceiros. A reunião promete muitos cliques e abraços e encerra com chave de ouro a atuação da entidade esse ano, que muito tem batalhado pela categoria.

NO MÊS DE NOVEMBRO

CRISTIANE Nobre e o presidente do Mercado Central, Macoud Patrocínio,durante o lançamento do Festival Gastronômico Mercado Central/Nestlé

MURAI Caetano e Marcos Souza Lima no Mercado Central

MARCOS Valério e Renato Eulálio durante o 6º Encontro da Hotelaria Mineira

RAPIDINHAS

Page 8: jornal Edição do Brasil

4 a 11 de dezembro de 201188 EDIÇÃO DO BRASILV I D A

M ais intensas e cruéis do que as simples dores de ca-beça, crises de enxaqueca maltratam quem sofre do problema, pois geralmente impossibilitam a realização de outras tarefas, como trabalhar, cuidar da casa e da família.

Os sintomas não se manifestam da mesma maneira em todos e além de diferentes intensidades de cores de cabeça, englobam náu-seas (enjoo), vômitos, aversão à claridade, ao barulho, aos cheiros, hipersensibilidade do couro cabeludo, visão embaçada, irritabilidade, fl utuações do humor, ansiedade, depressão (mesmo fora das crises) e lacrimejamento.

Segundo dados de uma pesquisa realizada no Brasil, cerca de 15% dos brasileiros sofrem do mal, chegando a 24% dos moradores do Estado de São Paulo. O levantamento foi feito pelo neurologista catarinense Luiz Paulo de Queiroz, com cerca de quatro mil pesso-as em todas as regiões brasileiras. Entre as personalidades que já declararam que sofrem de enxaqueca estão a atriz Cláudia Raia, a modelo Elle Macpherson, Ben Affl eck, Holly Willoughby, Marcia Cross e a atleta Serena Williams, apenas para citar alguns.

A médica inglesa Sarah Jarvis concedeu entrevista ao site Female First sobre mudanças de hábitos que podem ajudar a combater as crises e também sobre os sinais que apontam que uma delas vem vindo. Confi ra:

Alimentos vilõesAlguns alimentos são conhecidos por desencadear crises de dores

de cabeça ou de enxaqueca. Entre eles estão chocolate, sorvete, queijo, frutas cítricas, além de bebidas alcoólicas e outras, ricas em cafeína. Ficar muitas horas sem comer também está associado ao problema. Para saber se alguns desses itens têm relação com as crises, a recomendação é manter um diário alimentar que pode ajudar nas associações.

Mudança de tempoOutro fator ligado ao aparecimento de crises de enxaqueca é a

mudança brusca de condições climáticas. O sintoma mais comum é a sensação de cabeça pesada trazida pela elevação da umidade, aumento da temperatura ou ocorrência de trovões. Nesses casos, é possível discutir tratamentos preventivos com o médico e fi car de olho na previsão do tempo.

Exercícios pesadosMexer o corpo está associado a melhores condições de saúde,

mas malhação intensiva ou movimentos que exijam força podem desencadear crises de enxaqueca. Levantamento de pesos e até mesmo sexo estão entre os culpados. Por outro lado, atividades que incluem relaxamento são benéfi cas.

Manter o equilíbrioMudanças bruscas na produção de hormônios do estresse fazem

veias se contraírem e dilatarem rapidamente, fator que está associado ao aparecimento de crises de dores de cabeça ou enxaqueca. Portan-to, elas podem ocorrer não apenas quando uma pessoa se estressa, mas também quando se desliga das obrigações e começa a relaxar em períodos de folga. A recomendação para evitar o quadro é relaxar sempre que possível e não apostar todas as fi chas em apenas um período da semana, por exemplo.

De olho na posturaA má posição do corpo aumenta a tensão em regiões como costas,

pescoço e ombros, e pode desencadear crises de enxaqueca. Além de observar se cadeiras e mesas, principalmente as usadas por lon-gos períodos, estão adequadas à altura e posições da cabeça e dos braços, preste atenção à postura a todo o momento, mesmo quando está em casa sentado, assistindo à TV.

Cuidado com odoresAlgumas fragrâncias colaboram para desencadear dores de cabe-

ças. Perfumes fortes são apontados como os principais vilões, mas produtos de limpeza e itens de higiene também estão na lista. Optar por produtos sem perfume e manter sempre o ambiente ventilado devem ajudar.

Dormir bemA falta ou o excesso de sono estão relacionados a crises de en-

xaqueca. Portanto, é importante manter uma rotina mesmo nos fi ns de semana.

Cuidar dos olhosPressão ocular é outro fator analisado por especialistas no diag-

nóstico de crises de enxaqueca. Exames regulares identifi cam o problema. No dia a dia, fazer pausas durante períodos de leitura ou de trabalho na frente do computador podem ajudar a evitar irritações, desconfortos e difi culdades em focalizar objetos.

Felipe José de Jesus

C om a chegada da adolescência, os jovens começam a apre-sentar diversas alterações hormonais. Nas garotas, os seios e o quadril crescem, enquanto nos rapazes há alargamento

dos ombros e crescimento de pelos em várias partes do corpo. Porém, de acordo com especialistas da área médica, muitos jo-vens do sexo masculino, além deste desenvolvimento, adquirem uma mudança não muito desejada, o aumento exagerado das mamas, defi nido na medicina mundial como Ginecomastia. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a moléstia atinge 40% dos homens.

Em entrevista ao jornal Edição do Brasil, o médico Paulo Augusto Carvalho Miranda, especialista em Endocrinologia e Metabologia, fala sobre a doença. “Ginecomastia é o crescimento excessivo do tecido glandular mamário no homem. É importante saber que todos os homens possuem tecido mamário, inclusive com risco, apesar de baixo, de desenvolver câncer de mama”.

Ele explica que a Ginecomastia ocorre quando há um desba-lanço entre os hormônios masculinos e femininos. “É muito comum durante a puberdade. Nesta fase da vida, existe uma produção muito intensa de testosterona. Esta grande produção hormonal pode provocar o aumento fi siológico da glândula mamária. Nem sempre é necessário um tratamento específi co, já que ela pode se reverter espontaneamente após a puberdade”.

Paulo lembra que exis-tem outros fatores que cau-sam a Ginecomastia. “Si-tuações como insufi ciência hepática, insufi ciência renal e alcoolismo podem causar a patologia, assim como a defi ciência de produção de testosterona. Neste caso, o problema pode estar no próprio testículo ou na hipó-fi se, glândula responsável por modular a produção de testosterona pelo testículo. Algo que chamo atenção, também, é o uso de ana-bolizantes, de esteróides”, ressalta o especialista.

Aumento exagerado das mamasatinge 40% dos homens no mundo

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ulga

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Malefícios

Para Paulo, os males causados pela doença podem atingir não só o lado físico do homem, mas também o psicológico e o emocional. “Os efeitos são variáveis. Podemos dividi-los entre os relacionados à causa e os relacionados à alteração estética. Primeiro devemos lembrar que algumas das causas de Ginecomastia podem causar risco de vida. Por esse motivo, uma avaliação médica é sempre necessária. Já as relacionadas à parte da estética podem ser variadas. Tem o homem que fi ca com vergonha de tirar a camisa na frente de outras pessoas. Alguns pacientes não se sentem discrimi-nados ou demonstram insatisfação frente à Ginecomastia. Outros, principalmente na adolescência, podem desenvolver distúrbios de relacionamento, depressão e isolamento”, lembra.

Tratamentos

Paulo diz que o tratamento pode ser feito através de medicações, prescritas, contudo, em alguns casos, pode ser necessária a cirurgia, após uma séria avaliação. “A Ginecomastia pode ser tratada com medicações que bloqueiam os receptores de estrogê-nio das glândulas mamárias, quando se tratar de causas transitórias, ou pode ser tratada, de forma defi niti-va, com o procedimento cirúrgico. A decisão passa pela avaliação do en-docrinologista com o paciente e com a opinião do cirurgião plástico. Isso é fundamental, a opinião do profi ssional é de extrema importância para este caso”, conclui o endocrinologista.

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Adalberto Lustosade Matos Advogado

A CIRURGIA pode ser uma opção para tratar a ginecomastia

Nova Lima ganha Centrode Referência da Mulher

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A Prefeitura de Nova Lima inau-gurou, no dia 26 de novembro, o Centro de Referência da

Mulher, localizado na Rua Tiradentes, nº 38, Centro. O espaço presta aten-dimento às mulheres em situação de violência doméstica e de gênero, com atendimentos psicológicos, sociais e jurídicos, buscando criar condições necessárias para que elas construam possibilidade de romper com a realida-de que vivenciam.

Para a coordenadora de políticas públicas para as mulheres de Nova Lima, Margareth Abranches Cruz, essa é uma conquista especial. “As mulhe-res nunca receberam essa atenção na história do município. O centro de re-ferência é fundamental para mobilizar a rede em torno da causa”.

O município passa por um novo momento no que diz respeito ao tratamento à mulher. Em 19 de julho deste ano, o governo municipal criou a Coordenadoria de Políticas para as Mulheres a fi m de promover a igualda-de de gênero por meio da formulação, coordenação e articulação de ações

específi cas.Além disso, o trabalho realizado

pela Coordenadoria é essencial para promover parcerias públicas e privadas

e com os movimentos sociais, além de atuar na organização de indicadores de violências, doenças, maternidade, dentre outros.

O CENTRO vai prestar atendimento às mulheres em situação de violência doméstica

Conheça algunshábitos que ajudama evitar enxaqueca

Page 9: jornal Edição do Brasil

4 a 11 de dezembro de 2011 99EDIÇÃO DO BRASIL C I D A D E S

Aconteceu na se-mana passada, em Brasília, a audiência pública que deba-teu o Projeto de Lei

174/11, que institui o Planhort (Plano Nacional de Abaste-cimento de Hortigranjeiros) e fi xa normas gerais para os entrepostos públicos de abas-tecimento alimentar. “A inserção do Planhort colabora para que o sistema de abastecimento alimentar brasileiro possa ser organizado e fortalecido, trazen-do benefícios para toda a popu-lação do país”, defendeu João Alberto Paixão Lages, presiden-te da Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento e da CeasaMinas. A audiência foi presidida pelo deputado federal Saraiva Felipe (PMDB/MG).

Os participantes da au-diência pública chegaram à conclusão de que as centrais de abastecimento brasileiras estão sucateadas e é necessário um novo marco legal para garantir a segurança alimentar da popu-lação. Durante a sessão, João Alberto lembrou que as Ceasas começaram a perder força no fi nal da década de 1980.

“O país passava por uma crise econômica muito séria e abandonou as centrais de

abastecimento. Hoje o governo tem se preocupado muito com a segurança alimentar e reto-mou essa discussão. Somos um sistema que gera mais de 200 mil empregos diretos no país. Mais de 90% da popula-ção brasileira é alimentada por hortaliças e frutas que passam pelas centrais de abastecimen-to”, ressaltou o presidente da Abracen.

O PL 174/11 cria novas re-gras para modernizar o sistema que vai desde a produção até o consumo de frutas, verduras e hortaliças. O projeto também cria um sistema de rastreabilida-de para garantir oferta maior e qualidade de hortigranjeiros na mesa do consumidor. O chefe da Divisão de Horticultura do Ministério da Agricultura, Mar-cus Vinícius de Miranda Martins, afi rmou que é possível introduzir várias informações na etiqueta, no rótulo ou no selo do produto. “Entre essas informações, está o uso ou não de agrotóxicos”, disse.

O deputado federal Leo-nardo Quintão (PMDB/MG), presidente da Frente Parla-mentar em Defesa das Centrais de Abastecimento (Fpdcai), destacou que os pequenos produtores rurais serão muito

benefi ciados com a aprovação do projeto de lei. “Por falta de apoio, o pequeno produtor per-de até 30% da sua produção. Se você pensar, uma empresa com essa quantidade de perda está fadada a fechar suas por-tas. Os produtores sobrevivem, pois atuam de forma heróica. Há muito o que fazer por eles, que são responsáveis por produzir os alimentos que chegam até nossas casas”, defendeu.

Atualmente, o projeto en-contra-se na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF), cujo relator é o depu-tado federal Padre João (PT/MG), que fez o requerimento para a realização da audiência pública, procurando possibilitar um melhor debate e aprofunda-mento sobre as consequências do referido projeto de lei, dada a complexidade e a importân-cia da matéria, tanto para a revitalização dos entrepostos públicos de abastecimento no Brasil, quanto para o futuro da agricultura familiar e a garantia da segurança alimentar, assim como para preços justos e produtos de qualidade à po-pulação. O relatório sobre a proposta pode ser votado na Comissão de Seguridade Social até o fi nal do ano.

O vereador Joel Moreira Filho (PTC) recebeu denún-cias de moradores e comer-ciantes da região leste da Capital sobre o alto índice de assaltos na região. Através da reivindicação, o vereador solicitou uma grande pesqui-sa sobre o índice de violência no local.

“Fiquei perplexo com o depoimento de um comer-ciante do Bairro Pompéia que foi assaltado 33 vezes. Preci-samos levar esta discussão à

diante e vamos debater este tema junto à população na Câmara Municipal”, diz Joel Moreira.

Os moradores e comer-ciantes afi rmam que assaltos, arrombamentos e também problemas com drogas fazem parte da rotina de algumas ruas do bairro e que querem mudar esta situação. Eles so-licitam reforço da segurança através do policiamento.

A primeira reunião para discutir os problemas da

violência será no Bairro Pom-péia dia 19 de dezembro, às 19 horas, Escola Estadual Ondina Amaral Brandão, Rua Casa Branca nº40. Na ocasião será debatida a implantação da Rede de Vizi-nhos Protegidos e instalação de câmeras do Programa Olho Vivo na região leste. “Queremos encontrar alter-nativas e estratégias para moradores e comerciantes se protegerem”, argumenta Joel Moreira Filho.

C O N T A G E M

B E L O H O R I Z O N T E

I T A B I R I T O

S A N T A L U Z I A

Revitalização das Ceasasé discutida em Brasília

JEdi

tori

alLicitações Durante a audiência, foi discutida a necessi-

dade de reformulação do processo de licitação de pontos de venda nas centrais de abastecimento. Para o presidente da Confederação Brasileira das Associações e Sindicatos de Comerciantes em Entrepostos de Abastecimento (Brastece), Virgílio Villefort, é preciso criar regras específi cas de licita-ção para o setor. “O Tribunal de Contas, com toda razão, quer fazer licitação das lojas. Mas, assim, retiram-se os produtores e os comerciantes que formaram a vida toda lá dentro”, disse.

Segundo o gerente do Programa Modernização das Centrais de Hortigranjeiros da Companhia Na-cional de Abastecimento (Conab), Newton Araújo, a possibilidade de perder o posto de venda faz com que os empresários deixem de investir na manutenção de seus equipamentos e instalações. Newton afi rmou que, além de resolver a situação jurídica dos comerciantes, a nova legislação deverá garantir a continuidade na gestão dos en-trepostos. “Os entrepostos são, em sua maioria, municipais ou estaduais. Na maioria dos casos, a gestão desses entrepostos fi ca ao sabor das eleições, das mudanças das cores partidárias”, afi rmou.

Após apreciação pela CSSF, o projeto segui-rá para as comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural; de Fi-nanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. “A audiência pública é o primeiro passo de um longo caminho, que exigirá grande concentração de esforços e capacidade de união de todas as forças atuantes no processo”, ressal-tou João Alberto.

JOÃO AlbertoPaixão Lages,presidente daAbracen e daCeasaMinas

Moradores e comerciantes querem mais segurança para a região leste

Serviços Tributários no Bairro São Benedito

PMSLFacilitar o acesso do cidadão.

Esse é o objetivo da Prefeitura de Santa Luzia ao implantar, em breve, o Centro de Apoio Tributário (CAT) no Distrito do São Benedito. Localizado na Rua Venâncio Pereira dos Santos, Nº 347, Bairro Cristina, o CAT tem como finalidade atender os contribuintes que queiram pagar, regularizar e tirar dúvidas relacionadas aos tributos munici-pais (IPTU, ITBI, ISSQN, Taxas e outros).

“A função do CAT é pro-porcionar à comunidade uma relação mais próxima com a prefeitura. Facilitar a locomoção do contribuinte, principalmente àqueles que residem na região do São Benedito”, diz Eugênio Paceli Lopes de Freitas, as-sessor executivo do setor de tributos.

Ele também acrescenta: “Hoje 60% da demanda do setor é referente ao IPTU (Parcela-mento, regularização, 2ª Via). Por isso, o CAT vai ser uma opção para os moradores re-solverem suas pendências sem se deslocarem até a prefeitura”, fi naliza.

Atualmente, cerca de 100 ci-dadãos comparecem diariamente ao setor de tributos da prefeitura, no Bairro Carreira Comprida (Frimisa). Com a implantação do CAT no Distrito, a estimativa é que esse número seja reduzido em 30%.

Com o objetivo de facilitar

para o contribuinte o recolhimento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), a Prefeitura de Santa Luzia implan-tou o novo sistema: ISSIntel. O sistema, que conta com a Nota Fiscal eletrônica Ágil feita 100% conforme o padrão ABRASF, está em vigor desde julho de 2011.

O ISSIntel é um sistema cria-do com a visão de que comuni-cação, colaboração, fl exibilidade e simplicidade, são essenciais para aumentar a produtividade e diminuir erros. Possui inter-face simples e de aprendizado rápido. A inteligência embutida no sistema faz a validação de informações em tempo real para minimizar erros, e por utilizar mo-dernos recursos de computação, o sistema resulta em excelente desempenho e alta disponibili-

dade. Com sua implantação, o município de Santa Luzia elevou a arrecadação referente ao ISS-QN em 70%.

Para começar a utilizar o sistema, você pode acessar o endereço: http://santaluzia-mg.issintel.com.br, clicar no link “De onde você é” e escolher a cidade de Santa Luzia. Com o seu CPF ou CNPJ e inscrição municipal, poderá fazer o seu pré-cadas-tramento, o que a prefeitura terá que aprovar. Ao fi nal do cadas-tramento e após a liberação por parte da Prefeitura, você receberá por e-mail o “link” para criar sua senha de acesso ao site, que é o mesmo tanto para escrituração quanto para a emissão da Nota Fiscal Eletrônica, facilitando a contabilidade e o acesso aos dados de sua empresa.

O CAT tem como fi nalidade atender os contribuintes quequeiram tirar dúvidas relacionadas aos tributos municipais

Prefeitura e Msol planejammelhorias para o Acuruí

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Leão

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IJuntas, a Prefeitura de Itabirito e a Jaguar Mining, controladora da Mineração Serras do Oeste (Msol), estão discutindo melhorias para a região do distrito de Acuruí. No dia 25 de novembro, o vice--prefeito e secretário de Obras e Serviços, Rildo Xavier, e represen-tantes da Jaguar reuniram-se para discutir a recuperação da estrada que dá acesso ao Morro São Vi-cente, localizado no distrito. “Essa é uma demanda da população do Acuruí e estamos trabalhando em parceria com a Msol para atender esse pedido”, explica o secretário de Obras e serviços.

Diante do acordado na reunião, a empresa, que atua há mais de cinco anos na região, fará, em parceria com a prefeitura, a recupe-ração dos 3,7 km de estrada, que liga a vila Morro São Vicente ao distrito de Acuruí, e a administração municipal realizará a manutenção da estrada a partir de então.

A primeira visita técnica ao local aconteceu no dia 30, quando engenheiros e funcionários da

prefeitura e da Msol fizeram a defi nição do trecho que será recu-perado. “Para a Jaguar é muito im-portante atuar com transparência e em parceria com a Prefeitura de Itabirito para atender as demandas da comunidade onde estamos inseridos”, comenta Thereza Balbi, assessora de comunicação da Jaguar Mining.

Para que a comunidade possa esclarecer as suas dúvidas sobre a obra, em breve, será marcada uma reunião com líderes da co-munidade do Morro São Vicente. “Após o levantamento técnico, conversaremos com a comunida-de para que eles estejam cientes do projeto que será executado”, conclui Rildo.

O VICE-PREFEITO e secretário de Obras, Rildo Xavier, com representantes da Jaguar

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Page 11: jornal Edição do Brasil

4 a 11 de dezembro de 2011 1111EDIÇÃO DO BRASIL

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Trevo da rodoviária ganha mais segurança

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arça

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C

M otoristas, pedestres e moradores terão mais segurança e conforto com as mudanças re-

alizadas na rotatória em frente ao Terminal Rodoviário Hildeberto Alves de Freitas. As obras devem ser entregues aos usuários na primeira quinzena de dezembro. O velho trevo, de mais de 20 anos, já não condizia com a realidade do trânsito naquele local, que aumentou muito com a presença do shopping e a expansão natural da frota em circulação.

Segundo a engenheira Ivana Colen Brandão, diretora de Trân-sito e Sistema Viário da Empre-sa Municipal de Planejamento, Gestão e Educação em Trânsito e Transportes de Montes Cla-ros (MCTrans), as intervenções no local darão maior fl uidez ao tráfego, que sofre um grande impacto por conta do Montes Claros Shopping Center. Por lá circulam mensalmente cerca de 200 mil veículos. “As adequações melhoram as condições de tráfego e aumentam a segurança de mo-toristas e pedestres, dando mais qualidade de vida aos moradores das proximidades”, considera a engenheira.

A obra é de responsabilidade do Montes Claros Shopping Cen-ter, com fi scalização da prefeitura, através da Secretaria de Obras, e da MCTrans. “Esse arranjo é na-tural. A legislação exige que todo

polo gerador de tráfego elabore o Relatório de Impacto Sobre o Trânsito Urbano (Ritur), submeta à apreciação do órgão gestor e arque com o ônus decorrente de sua implantação. Cabem ao em-preendedor, não à comunidade, os custos decorrentes, já que as intervenções visam atender prin-cipalmente ao empreendimento que gerou o impacto”, explica Ivana Colen.

A previsão inicial era de que a obra estivesse concluída na segunda quinzena de novembro, mas as chuvas prejudicaram os trabalhos e acarretaram o atraso. O novo prazo de inauguração, se não houver mais problemas, é a

primeira quinzena de dezembro, quando o Montes Claros Shop-ping Center deverá entregar à comunidade mais 20 mil metros quadrados de área construída.

O superintendente Fábio Freitas afi rma que o projeto da nova rotatória foi elaborado para atender a demanda por muitos anos, ajudando a escoar melhor o tráfego no entorno da Avenida Donato Quintino. “Vai favorecer toda a comunidade e desafogar o acesso aos bairros São Judas e Santo Expedito. O trânsito fl uirá com mais segurança, já que serão eliminados pontos cegos, com o remanejamento de locais de parada de coletivos.

A OBRA está em ritmo acelerado

Servidores são capacitadossobre gestão de convênios

PMSLServidores representantes de

todas as secretarias da Prefeitura de Santa Luzia participaram, de 21 a 24 de novembro, de um treina-mento do programa Siconv (Sis-tema de Convênios do Governo Federal). A ferramenta de gestão, solicitada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) ao Ministério do Planejamento, vem proporcionar, além de agilidade na captação de recursos para o município, transparência na aplicação dos recursos públicos pelos gestores.

De acordo com o consultor em Gestão de Convênios, Eduardo Só Gay, a vantagem para a prefeitura está na possibilidade do rastrea-mento dos programas do Governo Federal em que estão disponíveis os recursos para a execução de projetos. Segundo Eduardo, a ali-mentação dos dados no programa, como a inserção dos projetos de acessibilidade, garante a liberação da verba pela União. “Atualmente, qualquer município pode cadastrar seu projeto. Se aprovado, a verba é liberada”, diz Eduardo.

Durante o encerramento do curso, o prefeito de Santa Luzia, Gilberto Dorneles, entregou os certificados aos representantes das secretarias e salientou a im-portância do papel do servidor na gestão dos projetos do município. “O treinamento é muito importante

para capacitar nossos servidores para a captação dos diversos re-cursos do Governo Federal para a nossa cidade”, disse Dorneles.

“Capacitar o servidor é muito importante, e a atual adminis-tração está sempre preocupada com o planejamento e a transpa-rência. Seremos multiplicadores do Siconv na prefeitura”, afi rma o coordenador de Projetos da Se-cretaria de Saúde, Daniel Romeu Fernandes de Oliveira. Segundo ele, a ferramenta facilita a capta-ção dos recursos disponíveis e o acompanhamento da execução dos projetos, principalmente na área da saúde do município.

De acordo com a secretária de Desenvolvimento Econômico e Planejamento, Ângela Miranda Vieira Assunção, cerca de 80% das verbas da União devem ser liberadas até o fi nal do ano. Há mais de seis meses a secretaria está alimentando o Siconv com os projetos a serem implantados no ano que vem. “Alguns convê-nios fi rmados no início do ano já estão em fase fi nal de prestação de contas. Com a capacitação dos servidores, o processo de alimentação do Siconv será mais rápido e o fi nanciamento dos pro-jetos cadastrados pela prefeitura, garantidos”, afi rma.

NO ENCERRAMENTO do curso, o prefeito Gilberto Dorneles entregou os certifi cados

SUCESSÃO DA VERGONHA

Há vários meses venho fazendo críticas ao presidente da CBF (2° presidente do Brasil), ao presidente do Corinthians (3° presidente do Brasil) e também ao ex-jogador do Corinthians, Ronaldo Nazário (o mesmo que se envolveu com travestis). Agora Ricardo Teixeira nomeia André Sanchez como

diretor de Seleções da CBF. O presidente do Corin-thians passa a ser o nome mais forte para assumir o comando da entidade em 2015. O André Sanchez teve a cara de pau de dizer para a imprensa que “não sabia” do convite, com toda sua falta de educação, arrogância e prepotência.

PRESO CUSTA MAIS QUE ESTUDANTE

Enquanto o país investe mais de R$ 40 mil por ano com cada preso em um presídio federal, gasta uma média de R$ 15 mil anualmente com cada aluno do ensino superior – cerca de um terço do valor gasto com detentos. Já na comparação entre detentos de presídios estaduais, onde está a maior parte da

população carcerária, e alunos do ensino médio (nível de ensino a cargo dos governos estaduais), a distância é ainda maior: são gastos, em média, R$ 21 mil por ano com cada preso – nove vezes mais do que o gasto por aluno no ensino médio, R$ 2,3 mil.

CAFEZINHO CUSTA MAIS QUE PETRÓLEO

Faltando um mês para acabar o ano, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) desembolsou até agora apenas 63% do previsto no Orçamento de 2011 para fi scalizar as atividades de exploração e produção de petróleo no Brasil. Foram R$ 5,03 milhões gastos, de um

orçamento de R$ 8 milhões. Para efeito de comparação, esse valor é inferior ao desembolsado pela Petrobras para abastecer suas máquinas de café em todas as unidades do país. Ou seja, para fi nanciar o cafezinho, a empresa gasta por ano algo em torno de R$ 5,5 milhões.

O AÇO NÃO É MAIS NOSSO

Depois de vinte anos de sua privatização, a Usiminas vai mudar de mãos novamente e deixar de ser brasileira. Com a entrada do grupo italiano Techint – que desembolsará R$ 5 bilhões por uma fatia de 27,7% no capital votante da empresa –, o controle da siderúrgica passa a ser dividido entre os

recém-chegados italianos e a japonesa Nipon Steel, acionista da companhia desde 1991. Juntos, os dois terão 57,2% das ações ordinárias (com direito a voto) da Usiminas. Maior produtora de aços planos do país, a companhia é a grande fornecedora de montadoras.

Jovens gays. A Aids matou no ano passado 11.965 pessoas no Brasil. O nú-mero de novos casos aumentou em todo o país entre 1998 e 2010, menos na região Sudeste. E a tendência de alta se manteve este ano no Norte e no Nordeste. Há 12 anos, a quantidade de novos registros de Aids no Norte foi de 729, uma taxa de 6,1 para cada 100 mil habitantes; em 2010, o número subiu para 3.274, elevando a taxa para 20,6 para cada 100 mil habitantes. O Ministério da Saúde ainda não fechou a taxa deste ano, mas já contabiliza 1.391 novos casos na região. No Nordeste, 3.020 novos casos foram registrados em 1998, e no ano passado o número mais do que dobrou: 6.702.

Sanções sem precedentes. Numa decisão sem precedentes na história do bloco, os chanceleres dos países-mem-bros da Liga Árabe, reunidos no Cairo, aprovaram um pacote e sanções econô-micas contra o regime sírio, depois que o governo de Bashar AL-Assad recusou a visita de observadores para verifi car a aplicação de um acordo que poria fi m a nove meses de violência no país.

Direito e Justiça. O presidente da OAB-MG, professor Luiz Cláudio da Silva Chaves, e a Editora Del Rey convidando para o lançamento do livro Direito e Jus-tiça (refl exões de um advogado). Dia 07 de dezembro, quarta-feira, às 19 horas, no Empório Armazém Mineiro, Av. Afonso Pena, 4034.

Demitidos e aposentados. Traba-lhadores demitidos sem justa causa ou aposentados poderão manter seus planos de saúde corporativos após deixarem a empresa. Para ter direito ao benefício é preciso que o usuário tenha contribuído enquanto empregado com alguma parcela do pagamento do plano e que, a partir de sua saída, pague o valor integral da men-salidade antes bancada pela companhia. O direito foi regulamentado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e publicado no Diário Ofi cial da União.

Ninho Tucano. O PSDB vem sendo criticado por líderes de outros partidos, in-comodados com os ataques aos ministros, principalmente os não petistas, por causa das denúncias de irregularidades, o que pode atrapalhar a candidatura do senador Aécio Neves à presidência da República.

Ladrões de malas. Ao desembarcar em qualquer aeroporto do Brasil, corra para apanhar as suas malas nas estei-ras, porque os ladrões de malas estão infi ltrados na hora do desembarque. Os bandidos costumam vestir ternos e usam carrinhos com falsas bagagens ou contam com o apoio de adolescentes com mo-chilas para guardar os objetos roubados. Eles aproveitam a distração das vítimas, normalmente perto das esteiras, para furtar bolsas ou mochilas que estejam nos carrinhos de bagagens. Os alvos preferidos dos bandidos são notebooks e telefones celulares.

Escapou por pouco. Quarta-feira, 23 de novembro, uma bala perdida atingiu, na Avenida Presidente Wilson, no Rio, o carro que transportava Ricardo Teixeira e sua mulher. “A sorte é que o carro é blin-dado. Caso contrário, poderia ter atingido o banco traseiro”, diz o presidente da CBF.

Homenagem justa. Será inaugurada, no sábado, 17 de dezembro, a Praça Desembargador Ayrton Maia. Tive o privi-légio de ser seu amigo. O desembargador Ayrton Maia deixou um legado de exce-lente magistrado e pai de família, íntegro.

O cara do cinema. Aécio Neves está no cinema em dois documentários ao mesmo tempo. Em “Tancredo, a tra-vessia”, de Silvio Tandler, e em “Porta a porta”, de Marcelo Brennand, sobre os bastidores de uma campanha.

Ronaldo presidente. “Depois de anunciar André Sanchez como novo di-retor de Seleções, o ex-jogador Ronaldo Nazário “aceitou” o convite de Ricardo Teixeira para ser o “presidente” do Co-mitê Organizador Local (COL) da Copa de 2014.

Futebol, paixão incontrolável. O jogador Jóbson, do Botafogo, aquele mesmo que se envolveu com trafi cantes e nunca foi preso, se reapresentou ao Botafogo disposto a recomeçar sua vida sem confusões em 2012. “Chega de errar. Fiz todas as merdas que tinha que fazer na vida. Vai ser tudo diferente em 2012, disse Jóbson”.

Marco Antônio Lage,novo cidadão de BH,

ao lado de Humberto AlvesPereira, do Jornal da Cidade

Page 12: jornal Edição do Brasil

4 a 11 de dezembro de 20111212 EDIÇÃO DO BRASILE S P O R T E

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| Carlos Cruz |

Hoje já sabemos com quan-tos clubes mineiros iremos disputar a Série A do ano

que vem. Se for o que realmente merecíamos, ou não, muito ainda irá se falar sobre o assunto. O melhor, no entanto, é deixar de lado o papo de boteco é aproveitar a energia para usar a experiência deste ano e evitar novas decepções.

Durante a temporada, ouvi diferentes teorias sobre os motivos que provocaram tanto estrago no futebol mineiro. Algumas até bem próximas da realidade, mas a maioria fantasiosa. Também tenho as minhas. Só que prefi ro trabalhar exclusivamente com fatos, por viver no “olho do furacão”, estar 24 horas ligado na rotina do futebol.

Vivemos situações curiosas neste 2011. Algumas reforçam uma expressão que gosto muito de usar nessas ocasiões: no futebol, a única certeza é a incerteza. Vejam a situação do América, que amargou a lanterna por várias rodadas e parecia que teria o ano totalmente perdida.

O time terminou rebaixado duas rodadas antes do término do cam-peonato. Porém, apesar do desgos-to pela volta à Série B, as vitórias nos últimos jogos, principalmente contra os poderosos Corinthians, Botafogo e Fluminense, mostraram, na prática, o que sua diretoria e co-missão técnica vinham dizendo: que o time americano tem o seu valor, que era impossível concorrer com os clubes de ponta, que trabalham com orçamentos dez ou 15 vezes

maiores que o Coelho. Mas, então, como entender situ-

ações como de Atlético e Cruzeiro? Clubes de ponta, com orçamentos infinitamente superiores ao dos últimos colocados, mas que foram um fi asco na temporada. Para mim, a resposta está diretamente ligada à constituição jurídica dos clubes brasileiros.

Nossos clubes, por mais pro-fi ssionais que pareçam, ainda são administrados como negócio fami-liar, ou exclusivamente de acordo com o perfi l de seu presidente, ou deste ou daquele dirigente. Até mesmo clubes que considerávamos raridade no mercado vacilam de tempos em tempos. O São Paulo é um bom exemplo. De repente o clube se desconfi gurou e passou a tomar decisões bem abaixo de seu

padrão administrativo. Fica a impressão de que a

transição de comando nunca é bem trabalhada. Claro que quando se muda comando, há mudança de ações, correções ou implantações de projetos, o que é natural. Mas, nas grandes e sólidas administra-ções, a fi losofi a sempre é preser-vada. Só que nos clubes essa visão quase nunca é clara e respeitada. O mais comum é se ouvir que “estou chegando para implantar a minha fi losofi a de trabalho”.

Na administração da AMCE, por exemplo, apesar de o regime ser presidencialista, a fi losofi a de 72 anos é que norteia nossas decisões. Tenho projetos que apresentei e não foram implantados, apesar de minhas convicções, justamente por respeitar a herança histórica, e por

saber que a entidade precisa andar independentemente de seu presi-dente, de suas ideias. Já pensaram se cada presidente que passar por lá impor sua fi losofi a? Seguramente perdemos nossa “confi guração”.

Aproveito, inclusive, para agra-decer aos nossos diretores e conse-lheiros pelo árduo ano de trabalho. Estamos colhendo bons frutos. Nosso consultório dentário está pronto e vai funcionar no Edifício Helena Passig, na Praça Sete, a partir de janeiro. Na sala ao lado, vamos retomar nosso curso de inglês, mais moderno e dinâmico e sem a difi culdade de locomoção até o Bairro de Santa Tereza, principal reclamação dos colegas que inicia-ram a primeira fase do curso.

Por isso, no próximo dia 10, promoveremos nosso evento de

confraternização de fi m de ano com muita alegria. A data irá condicionar com a fi nal da 1ª Copa Imprensa de Futebol Society, no Centro Esportivo Zico, torneio que foi um sucesso.

Não deixem de participar. Será uma grande e merecida confrater-nização. Temos que recarregar as baterias para 2012, que se desenha como uma temporada muito mais promissora. Novos cursos, novos serviços, convênios e outros projetos que iremos anunciar de acordo com suas implantações. Acesse nossa página (www.amce.org.br) ou ouça a Web Radio AMCE (www.amce.org.br/radio) e fi que por dentro de nossas realizações. Até breve!

Certeza é a incerteza

* Presidente da AMCEAssociação Mineira

de Cronistas Esportivos

Sindloc realiza uma noite de capacitação e sucessoDa redação do Sindloc-MG

O Centro de Capacitação do Sindicato das Em-presas Locadoras de Automóveis do Estado de Minas Gerais (Sindloc-MG), em sua fase

itinerante, reuniu na noite do dia 17 de novembro, na concessionária Strada Fiat, que também patrocinou o evento, 50 profi ssionais do setor de locação de automóveis.

O evento, que contou com a palestra “Quer me-lhorar os lucros da sua empresa?”, ministrada pelo su-pervisor da assistência técnica da Strada, Washington Morais, teve participação do coordenador de vendas diretas e especialista em avaliação de usado, Walter. O encontro foi gratuito e teve um coquetel para os participantes.

De acordo com a gerente-executiva do Sindloc--MG, Rejane Ribeiro, o objetivo da noite foi demonstrar aos profi ssionais do setor de locação de automóveis a importância de um bom trabalho técnico e de uma mecânica efi ciente. “Assim, as empresas de locação terão seus veículos sempre em excelente estado, especialmente na hora da revenda”, explica ela.

“Mais uma noite de sucesso que reafi rma o com-promisso do sindicato com seus associados. Ficamos muito gratos pela presença de todos”, disse o presi-dente do Sindloc-MG, Leonardo Soares. Mais fotos da noite podem ser vistas no site www.sindlocmg.com.br e também no www.facebook.com/sindlocminasgerais.Leonardo Soares (em pé, no centro) com os participantes do evento Rejane Ribeiro e Leonardo Soares (centro) com participantes do evento