Jornal Edição do Brasil

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Belo Horizonte/Brasília 28 de agosto a 4 de setembro de 2011 Nº 1480 R$ 1,00 www.jornaledicaodobrasil.com.br Especialista em Di- reto Eleitoral, o advo- gado Mauro Bomfim afirma que o número de impugnações de candidaturas baterá recordes em 2012, prin- cipalmente devido a Lei Ficha Limpa. Segundo ele, se houver fiscaliza- ção, os candidatos que tentarem comprar votos perderão o registro. Opinião – Página 2 A partir deste mês de setembro, a sucessão do prefeito Marcio Lacerda começa a ser discutida com mais ênfase por diversos partidos em Belo Horizonte. Uma das possibilidades é que o atual vice, Roberto Carvalho, continue na chapa em 2012. Por enquanto, o prefeito esquiva-se de comentar a sua própria sucessão. Política – Página 3 Psicopata é manipulador e egocêntrico por natureza Se você se deparar com uma pessoa manipuladora, egocêntrica e praticante de atos cruéis, cuidado! Na sua frente pode estar um psicopata, cuja doença é mais conhecida como transtorno de personalidade antisso- cial. O médico Paulo Roberto Repsold dá detalhes: “São três os fatores de influência para o comportamento psi- copático: o biológico, o psicológico e a influência sociológica”. Ele garante que os homens são mais propensos a apresentar este tipo de comportamen- to. Atualmente, 20% dos brasileiros sofrem de psicopatia. Vida – Página 8 O médico Gilberto Dorneles, prefeito de Santa Luzia, foi a Brasília para receber diretamente da presidente Dilma Rousseff a informação de que o seu município será beneficiado com a instalação do Instituto Federal de Educação Tecnológica (IFET). De acordo com o prefeito, a decisão da presidente da República beneficiará cerca de cinco mil pesso- as, através de ensino técnico e pós-graduação. O município concederá um terreno de 50 mil metros quadrados para instalação da unidade educacional. Cidades – Página 9 “Fim da corrupção e da impuni- dade: realidade ou ficção?” Este é o título do texto do jornalista e advogado Paulo Passos, em seu artigo de estreia. Opinião - Página 2 O empresário Bruno Falci estreia sua coluna no Edição do Brasil fazendo comentários sobre estímulos a novos negócios. Bruno Falci é presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de BH. Economia - Página 4 Produtos mineiros representam 15% das exportações do país Minas Gerais foi responsável por mais de 15% de tudo que o país vendeu no exterior no primeiro semestre de 2011, registrando um superávit de US$ 12,927 bilhões. Quem revela esses dados é o con- sultor de negócios internacionais da Fiemg, Alexandre de Brito Santos. O Estado conquistou a pole positon no comércio de commodi- ties, com destaque para a exportação de café, soja, algodão, entre outros. O representante da Federação das Indústrias explica: “Há uma demanda aquecida por matéria-prima, e isso eleva os preços, aumentando o valor das exportações”. Economia – Página 4 Especialista afirma que Ficha Limpa dará resultado em 2012 Mauro Bomfim fala sobre as perspectivas para o pleito do ano vindouro Lacerda pode continuar com Roberto Carvalho MARCIO Lacerda não fala nada sobre a sua sucessão Estímulo aos negócios Fim da corrupção? Presidente Dilma manda instalar Instituto Federal de Educação em Santa Luzia DR. GILBERTO voltou de Brasília com novidades Divulgação Neilton Sávio Neilton Sávio PMSL

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Belo Horizonte/Brasília 28 de agosto a 4 de setembro de 2011 Nº 1480 R$ 1,00

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Especialista em Di-reto Eleitoral, o advo-gado Mauro Bomfim afirma que o número de impugnações de candidaturas baterá recordes em 2012, prin-cipalmente devido a Lei Ficha Limpa. Segundo ele, se houver fi scaliza-ção, os candidatos que tentarem comprar votos perderão o registro. Opinião – Página 2

A partir deste mês de setembro, a sucessão do prefeito Marcio Lacerda começa a ser discutida com mais ênfase por diversos partidos em Belo Horizonte. Uma das possibilidades é que o atual vice, Roberto Carvalho, continue na chapa em 2012. Por enquanto, o prefeito esquiva-se de comentar a sua própria sucessão. Política – Página 3

Psicopata é manipuladore egocêntrico por natureza

Se você se deparar com uma pessoa manipuladora, egocêntrica e praticante de atos cruéis, cuidado! Na sua frente pode estar um psicopata, cuja doença é mais conhecida como transtorno de personalidade antisso-cial. O médico Paulo Roberto Repsold dá detalhes: “São três os fatores de infl uência para o comportamento psi-copático: o biológico, o psicológico e a infl uência sociológica”. Ele garante que os homens são mais propensos a apresentar este tipo de comportamen-to. Atualmente, 20% dos brasileiros sofrem de psicopatia. Vida – Página 8

O médico Gilberto Dorneles, prefeito de Santa Luzia, foi a Brasília para receber diretamente da presidente Dilma Rousseff a informação de que o seu município será benefi ciado com a instalação do Instituto Federal de Educação Tecnológica (IFET). De acordo com o prefeito, a decisão da presidente da República benefi ciará cerca de cinco mil pesso-as, através de ensino técnico e pós-graduação. O município concederá um terreno de 50 mil metros quadrados para instalação da unidade educacional. Cidades – Página 9

“Fim da corrupção e da impuni-dade: realidade ou fi cção?” Este é o título do texto do jornalista e advogado Paulo Passos, em seu artigo de estreia. Opinião - Página 2

O empresário Bruno Falci estreia sua coluna no Edição do Brasil fazendo comentários sobre estímulos a novos negócios. Bruno Falci é presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de BH. Economia - Página 4

Produtos mineirosrepresentam 15% dasexportações do país

Minas Gerais foi responsável por mais de 15% de tudo que o país vendeu no exterior no primeiro semestre de 2011, registrando um superávit de US$ 12,927 bilhões. Quem revela esses dados é o con-sultor de negócios internacionais da Fiemg, Alexandre de Brito Santos. O Estado conquistou a pole positon no comércio de commodi-ties, com destaque para a exportação de café, soja, algodão, entre outros. O representante da Federação das Indústrias explica: “Há uma demanda aquecida por matéria-prima, e isso eleva os preços, aumentando o valor das exportações”. Economia – Página 4

Especialista afi rma que FichaLimpa dará resultado em 2012

Mauro Bomfi m fala sobre as perspectivas para o pleito do ano vindouro

Lacerda pode continuarcom Roberto Carvalho

MARCIO Lacerda não falanada sobre a sua sucessão

Estímulo aos negócios Fim da corrupção?

Presidente Dilma mandainstalar Instituto Federal

de Educação em Santa Luzia

DR. GILBERTOvoltou de

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28 de agosto a 4 de setembro de 201122 EDIÇÃO DO BRASIL

ARTHUR LUIZ FERREIRADiretor-Editor(licenciado)

EUJÁCIO ANTÔNIO SILVADiretor-Responsável

Julho Editorial LtdaCooperativa de Comunicação Social

E D I Ç Ã O D O B R A S I L

ESCRITÓRIO CENTRAL - BELO HORIZONTEAV. FRANCISCO SÁ, 360 - PRADO

CEP 30.411-145TELEFONE: (0 xx 31) 3291-9080

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EDITORIALO P I N I Ã O

*PauloPassos

A partir de setembro começa o calendário eleitoral de 2012. É o mês-limite para os políticos mudarem de partido caso queiram se candidatar nas próximas eleições. Na prática, essa determinação está funcionando?

Eu entendo que essa manutenção de um ano é salutar. Pelo seguinte: protege mais os institutos das minorias partidárias, porque poderia haver certo descom-passo em razão das pressões do Executivo. Quem tem força sempre tem uma massa de manobra e muito poder de barganha em cima de pré-candidatos. Eu creio que o prazo de um ano, que está previsto na Lei Geral das Eleições, deve prevalecer. O fi nal de setembro e os primeiros dias de outubro são decisivos para o calendário eleitoral de 2012. É importante dizer que, além da fi liação, tem de haver o domicílio eleitoral, que é uma situação importantíssima. A pessoa que não reside em determinada cidade, mas pretende se candidatar a algum cargo público, deve ter domicílio eleitoral naquele município.

Esse domicílio também precisa de prazo de um ano antes das eleições?

Sim. Ele se aplica no mesmo prazo para a fi liação partidária. A pessoa tem que comprovar um vínculo, residencial ou profi ssional, patrimonial ou mesmo afetivo com a cidade. Às vezes a pessoa trabalha em BH e pretende ser candidato em Nova Lima, a Justiça Eleitoral aceita a pluralidade do domicílio, mas o eleitoral deve ser no local onde a pessoa vai se candidatar.

O senhor acredita que a lei Ficha Limpa terá efeito já no pró-ximo pleito?

Vai valer na prática. O STF já determinou que o Ficha Limpa vale para 2012. Eu acredito que vá bater recordes de impugnações, que normalmente, em Minas, chegam a três mil processos. Podemos ultrapassar a marca de quatro mil proces-sos. Além de ampliar o prazo de inelegibilidade para oito anos, a lei trouxe fi guras novas. Por exemplo: se alguém for condenado por órgão colegiado de tribunal por abuso de poder econômico, estará oito anos inelegível. Também será penalizado quem foi condenado por crime eleitoral ou outros crimes contra a administração pública. Portanto, houve uma ampliação nas hipóteses de inelegibilidade e com isso o número de impugnações vai aumentar signifi cativamente. Temos outros casos mais frequentes que impedem as candidaturas como a rejeição de contas de ex-prefeitos. Então deve haver um aumento na impugnação de registros dos candidatos.

Para sofrer essa impugnação, basta ter processo em trâmite ou ele já deverá ter sido julgado?

O processo já tem que ter sido julgado, não só pelo juiz da comarca, mas também confi rmado pelo órgão colegiado do Tribunal. Para ser enquadrado no Ficha Limpa, o político não pode ter sido condenado apenas pelo juiz da comarca, só será se o Tribunal confi rmar a condenação. Nessa segunda condenação, o réu já será fi cha suja, mesmo se ele recorrer para o Supremo. Antes se exigia o trâmite em julgado, e era comum recorrer aos recursos. Agora não, com a confi rmação pelo Tribunal, já é fi cha suja.

Ainda há compra de voto no Estado?

Acredito que houve um avanço signifi cativo a partir de 1999 com a Lei An-ticompra de Votos, que veio como projeto de iniciativa popular liderado pelas igrejas. Em Minas, foram 48 municípios que sofreram cassações em razão da compra de votos. Essa lei de 99 escreveu uma nova história para coibir isso com rigor. Com a proibição de outdoors, calendários, bonés e showmícios, o que notamos é que o cabo eleitoral virou a cereja do bolo. E aí, a moeda de compra desse cabo é evidente para quem tem poder econômico. Agora, se houver uma fi scalização dos partidos, MP e outros candidatados, com certeza a compra de votos resultará em perda do registro.

Sinais decrescimento na

economia mineiraSão nítidos os indícios de con-

solidação da economia mineira, de-pois de um período de estagnação vivido a partir da crise mundial de 2008 e 2009. O governo anunciou, recentemente, novos investimentos para o Estado, como a fábrica das Sandálias Havaianas em Montes Claros, a nova planta da Mercedes em Juiz de Fora e a instalação da Coca-Cola em Itabirito, além de outros grandes projetos.

Agora, estão em andamento os entendimentos para que a Receita Federal autorize a instalação de mais um Porto Seco em Minas, desta vez em Sete Lagoas, a cerca de 70 quilômetros de Belo Horizonte. As autoridades munici-pais já iniciaram as conversações com empresários interessados no projeto, centrando as atenções no segmento ligado ao setor automo-bilístico. Os fornecedores seriam os mais benefi ciados, exatamente no que se refere à importação, pois, pelo modelo atual, as empresas não são obrigadas a recolher im-postos dos produtos mantidos em estoque. Sete Lagoas está perto do Aeroporto Internacional de Confi ns, situação que traz muitos privilégios para um empreendimento desta magnitude.

De acordo com autoridades locais, a prefeitura vai disponibili-zar um terreno ao lado dos trilhos ferroviários para facilitar a logística. No município, atualmente, estão instaladas grandes indústrias, como Iveco, Brennard Cimentos, Caterpillar e Elma Chips.

Num porto seco ou Estação Aduaneira Interior (EADI), impor-tadores e exportadores despacham e recebem suas mercadorias sem a necessidade de ir até os portos distantes, como Santos, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Em Minas, existem portos secos funcionando em Betim, Juiz de Fora, Varginha e Uberlândia.

Na medida em que avançam as expectativas da instalação do porto em Sete Lagoas, a Iveco, principal indústria ali estabelecida, anuncia investimentos de R$ 512 milhões, valor destinado a contribuir com a implantação de um cinturão de fornecedores, passando dos atuais 89 para 93, possibilitando aumentar em 100% o volume de compras. Es-tamos falando da única fábrica de utilitários e caminhões pertencente ao grupo Fiat na América do Sul. As expectativas da indústria são no sentido de que este aumento da rede de concessões permita, até o fi nal de 2011, o aumento da comer-cialização em 25%, se comparado ao alcançado em 2010.

Nas décadas passadas, o ine-briante era constatar que a adminis-tração estadual estava realizando obras de grande vulto, porém, hoje, o Governo Antonio Anastasia se no-tabiliza pelas incursões no mundo dos negócios, atraindo cada vez mais indústrias para Minas, geran-do emprego e renda, dentro de uma visão moderna capaz de melhorar a vida de nosso povo através do crescimento sustentável.

Dias atrás, numa conversa informal com alguns amigos, o assunto girou em torno das últimas ações

promovidas pela presidente Dilma, re-lativamente à limpeza que vem promo-vendo nos Ministérios. A grande maioria, naquele encontro de amigos, deu seu apoio incondicional à presidente, nesta altura considerada sumamente corajosa e determinada.

A questão, contudo, não girou ape-nas em relação ao ato presidencial, mas especulou-se se todas as demissões ocorridas signifi cariam, enfi m, o combate direto e incessante à corrupção e a de-cretação do fi m da impunidade no Brasil.

Afi nal, o Executivo está dando sinais de intransigência com os desmandos promovidos com o dinheiro público, nos mais variados escalões governamen-tais, decepando cabeças do terceiro e do segundo escalões de Ministérios e, até mesmo, do primeiro escalão, com a demissão do poderoso ministro da Casa Civil, dos ministros dos Transportes, da Agricultura e, agora, possivelmente, do ministro do Turismo. E se a ação parte diretamente do Executivo, onde se hos-pedam os principais agentes da corrup-ção ativa, os demais poderes estariam tendo exemplo dignifi cante para agir do mesmo modo.

No entanto, naquela pequena roda, não houve quem considerasse que os atos até agora promovidos, sejam sufi -cientes para dar início intransigente ao combate à corrupção e decretar-se o fi m da impunidade.

É que todos comungaram com a mesma conclusão: só se atingirá tal ob-jetivo se houver o engajamento maciço da opinião pública, com a organização da sociedade brasileira através de suas entidades de maior representatividade, com a imprensa assumindo papel re-levante como o caminho natural a dar transparência ao processo.

Tal conclusão, aliás, vem ao encontro de várias manifestações de analistas políticos e de juristas de renome que, em-bora admitam não ser possível acabar--se com a corrupção, pode-se reduzi-la substancialmente, se alterar-se a legis-lação processual e penal no tocante ao julgamento e condenação dos acusados, presos com a “mão na massa”.

E tais alterações passam obrigato-riamente, pelo Congresso Nacional, de onde emanam as leis a serem aplicadas pelo Poder Judiciário e cumpridas pelo Poder Executivo, e que só age quando há manifestação maciça da sociedade, a exemplo das Diretas Já e, mais recen-temente, da lei da Ficha Limpa

No Brasil, atualmente, está em plena vigência uma famigerada “progressão de pena”, que signifi ca menos tempo na ca-deia para quem for condenado à prisão, se o preso tiver bom comportamento, for réu primário e outras benevolências, que inexistem nas legislações dos países desenvolvidos. Não é a toa que o Brasil é sempre o destino dos criminosos estran-geiros, para escapar das condenações judiciais de sua terra natal.

Fato recente e constrangedor se deu no Fórum de Belo Horizonte, onde um assassino confesso, com vídeo gravado mostrando o momento em que descarre-gava sua arma contra sua companheira, completamente indefesa, foi condenado a 15 anos de cadeia porque alegou que “matou por amor”. Seu ato, embora he-diondo, teve uma pena reduzida porque o júri entendeu ter havido atenuantes no homicídio (“momento de forte emoção”), e o elemento estará andando livremente nas ruas no máximo dentro de cinco anos.

O que dizer, então, dos chamados crimes de colarinho branco, onde a con-tratação de advogados de renome nacio-nal, da possibilidade de se interpor gama infi nita de recursos processuais para se ganhar tempo, até obter-se, legalmente, a prescrição do crime?

O senador Pedro Simon, em entre-vista recente, com sua conhecida verve riograndense e lucidez de um político sagaz, tocou fi rme na ferida, ao ressaltar que “todos nós sabemos que o Brasil é tido como o país da impunidade. Às ve-zes, as pessoas acham que a corrupção que existe no Brasil não acontece em outros países. A diferença é que, nos países civilizados, a corrupção é punida e muitos empresários, políticos e cidadãos de colarinho branco vão para a cadeia. No Brasil, só mandamos prender ladrões de galinha”.

Em nossa opinião, entretanto, com a atual legislação penal e processual bra-sileira, até mesmo os ladrões de galinha estarão impunes no país.

Impugnações de candidatos vão aumentar nas próximas eleições

| José Alves Neto |

E specialista em Direto Eleitoral, o advogado Mauro Bomfi m é bastante enfático em sua previsão quanto às

eleições de 2012: “O número de impug-nações vai aumentar signifi cativamente”, revela em entrevista ao jornal Edição do Brasil. Essa constatação é uma boa prova de que as leis eleitorais estão cada vez mais efetivas.

Somente em Minas Gerais, segundo estimativa de Bomfi m, os cerca de três mil processos por impugnação das últimas eleições no Estado devem subir para pelo menos quatro mil no próximo pleito. O advogado também fala so-bre a compra de votos. “Se houver uma fi scalização dos partidos, Ministério Público e outros can-didatos, com certeza a compra de votos resul-tará em perda do regis-tro”, arremata.

“O Superior TribunalFederal já determinouque a lei Ficha Limpa

vale para 2012”

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alMAURO Bomfi m

:

Fim da corrupção e da impunidade:

realidade ou fi cção?

Jornalista e [email protected]

Page 3: Jornal Edição do Brasil

28 de agosto a 4 de setembro 2011 33EDIÇÃO DO BRASIL P O L Í T I C A

V I G Í L I A S

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Sucessão no Vale do Aço Filiado ao PCdoB, o deputado estadual Celinho

do Sinttrocel está radiante com o fi m do Bloco Minas Sem Censura.

Cena Um: Este bloco de oposição ao governo é formado pelo PT, PMDB e PCdoB, mas, durante os primeiros oito meses deste ano, radicalizou demais, gerando uma divisão dos deputados, que agora querem o seu fi m.

Cena Dois: Celinho não estava gostando nada de ter que bater no governo estadual com tanta veemência, pois no ano que vem precisará de uma aliança com políticos ligados ao Palácio Tiradentes. Ele vai ser candidato a prefeito em sua cidade, Co-ronel Fabriciano, no Vale do Aço, e terá com certeza de bater de frente com o PT, que, por sinal, já defi niu que lançará candidatura própria no município.

Energia caraA imprensa diária de BH divulgou, na semana

passada, que as famílias mais humildes estão de-sembolsando cerca de 30% para pagar o consumo de energia em Minas, considerando as despesas com os gêneros de primeira necessidade.

Coisa sem sentidoNinguém entendeu o motivo que levou o ministro

da Previdência, Garibaldi Alves, do PMDB do Rio Grande do Norte, a lançar o nome da tucana e se-cretária de Planejamento de Minas, Renata Vilhena, como candidata a governadora. Logo ele, de tão longe. Esquisita esta sua atitude...

Sucessão em ContagemNo relato feito pela prefeita de Contagem, Marí-

lia Campos, ao ex-presidente Lula, foi analisado o quadro da sucessão local no ano vindouro. Segundo ela confi denciou, será necessário um diálogo com o grupo do PMDB, para que seu partido, o PT, continue no comando do município. Em relação ao ex-prefeito Ademir Lucas, ela acrescentou: “O tucano está sozinho, fragilizado e sem apoio logístico para nos enfrentar”.

Sucessão em BHAs informações circulam com abundância entre

a imprensa especializada da Capital. O deputado e ex-governador Eduardo Azeredo é, dentro do PSDB, o nome mais popular para disputar a sucessão de Marcio Lacerda. Porém, o comando político do Estado não quer nem ouvir falar nesta informação.

Jaulas para humanosAo responder algumas indagações de jornalistas,

o jurista brasiliense e professor de Direito Penal, Luiz Flávio Júnior, lascou esta: “No Brasil não existem presídios, mas verdadeiras ‘jaulas humanas’, que por sinal têm um custo fi nanceiro muito caro para a população que paga imposto”. É isso aí...

A greve dos mestresEm greve há meses, os professoras de Minas con-

tinuam batendo de frente com o governo do Estado. Mas isto não chega a ser novidade. Um dos maiores movimentos do setor ocorreu no governo interino de Hélio Garcia, quando este substituiu Tancredo Ne-ves, por volta de 1981. Na época, o movimento gigan-tesco de professores tinha o seguinte slogan: “Triste ironia, votar em Tancredo e herdar Hélio Garcia”.

Cena Um: Em contrapartida, uma frase de Garcia fi cou famosa: “Professoras não ganham mal. Elas são mal casadas”.

Comentário: Apesar de todos estes contratem-pos, Garcia elegeu Newton Cardoso governador, voltou na sequência ao Governo de Minas, elegeu Eduardo Azeredo quatro anos depois e saiu de cena como um dos governadores mais populares do Estado.

Político sem rumoSumido da vida parlamentar por causa de de-

núncias acontecidas em suas últimas campanhas, Roberto Brant retorna à cena, agora na qualidade de vice-presidente nacional do PSD. Detalhe: continua falando cobras e lagartos contra o partido que ajudou a fundar, o Democratas. Que chato hein, seu Roberto.

Tércio Amaral

O ex-presidente Lula, o senador Aécio Neves, o governador Anastasia, o vice--governador Alberto Pinto Coelho e os ex--ministros Ciro Gomes e Walfrido dos Ma-res Guia, além de muitos outros nomes de proa, estão envolvidos na discussão inicial a respeito da sucessão de Belo Horizonte.

Consultado pelo jornal Edição do Brasil, o parlamentar Célio Moreira, um dos caciques do PSDB mineiro, antecipa: “Por enquanto, nada temos de concreto”. Segundo ele, a questão da sucessão da Capital está sob o comando do presidente estadual de seu partido, deputado federal Marcus Pestana, e do dirigente da sigla no município, deputado João Leite.

“Até onde sei, por enquanto, nada de extraordinário aconteceu, mas até o início do ano vindouro será assim: muitas discus-sões. O ideal é que o acordo seja fechado em torno de Marcio Lacerda, cabendo ao PSDB indicar o vice. Mas, se for possível, vamos para a disputa com um nome pró-prio, fazendo alianças com outros grupos e partidos, pois temos estrutura para isto”, afi rma Célio Moreira.

Ex-governador e ex-prefeito de BH, o deputado federal Eduardo Azeredo é ponderado quando se trata deste tema. Para ele, o importante é exaurir todas as possibilidades e ouvir os interessados no assunto para levar a discussão adiante. Existem, por outro lado, tucanos próximos ao senador Aécio Neves afi rmando cate-goricamente que o PSDB já fechou com Marcio Lacerda.

Por certo, o deputado federal Rodrigo de Castro não concorda com esta tese. Ele anda conversando com vereadores e líderes políticos dos bairros populares. Confessa a todos a sua intenção de ser candidato em qualquer circunstância.

A sucessão já é discutida em vários municípios de Mi-nas Gerais. Entre as cidades de porte médio, destaque para Itaúna, que demonstra ter diversos nomes dispostos a entrar na briga do ano vin-douro, com o intuito de tirar do poder o grupo que atualmente comanda a administração.

Enquanto a situação tra-balha nos bastidores o nome da chefe de Gabinete, Iris Rodrigues, atual presiden-te da Executiva Municipal Provisória do PSB, políticos conhecidos na cidade, como o deputado Neider Moreira e o

ex-prefeito Osmando Pereira (PSDB), surgem como possí-veis candidatos de oposição.

De acordo com Neider, que está em processo de mi-gração do PPS para o PSD, a população quer mudan-ças administrativas no plano municipal. Portanto, haverá naturalmente uma tendência à aglutinação das oposições nesse sentido. Vale dizer que ele tem uma ótima relação com o povo da cidade, o que pode fortalecer a sua candi-datura.

O momento é de con-versas, porém, com certeza,

alianças irão se formar no mo-mento adequado, até porque são necessárias para fortale-cer grupos que têm o mesmo objetivo para o município.

Osmando e Neider po-dem, inclusive, se unir numa candidatura única. “Tenho convicção de que construire-mos uma candidatura única no campo de oposição. É minha vontade, e acredito que é a do Osmando também. Somos lideranças fortes e ex-perientes, podemos contribuir para uma candidatura favorá-vel aos interesses de Itaúna”, declara Neider Moreira.

PT pensa em manter RobertoCarvalho com Marcio Lacerda

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Atual vice permaneceNa qualidade de presidente do PSB estadual, o ex-ministro Wal-

frido dos Mares Guia também tem tratado deste tema. Porém, fontes próximas ao presidente dos socialistas apostam que, a partir deste mês de setembro, efetivamente, Mares Guia se empenhará na busca por partidos e nomes que possam fortalecer o projeto de Marcio Lacerda, candidatíssimo à reeleição. Acostumado a grandes lances na política nacional, o ex-ministro será um dos principais coordenadores na tentativa de reeleger o atual prefeito da Capital mineira.

Em Brasília, Fernando Pimentel já começou a convencer o ex-pre-sidente Lula e outros petistas sobre a necessidade de manter o partido coeso. “Isso pode, lá pelo fi nal do ano, abrir caminho para a continuidade do nome de Roberto Carvalho como vice de Marcio Lacerda”, revela uma fonte deste jornalista. De acordo com esta fonte, até mesmo a antipatia entre o prefeito e seu vice estaria sendo diluída, visando um entendimento político.

Então, está sendo botada em prática a seguinte tese: em time que está ganhando não se mexe. Isto valeria até para tentar acalmar os ânimos do próprio PSDB, que, a todo instante, ameaça sair do grupo que ajudou a eleger o atual prefeito, há três anos.

Aos tucanos, no entanto, seria reservado o comando da Câmara Municipal, por causa de outra realidade: fazem o que for necessário para tentar viabilizar a candidatura de Aécio Neves à presidência da Repú-blica, inclusive dizer “sim” a esta aliança para 2012 em Belo Horizonte.

WALFRIDO dos Mares Guia será um dos coordenadores do processo

Secretário comenta programa de inclusão

Além do programa e os benefícios que ele poderá trazer para a cidade, o secretário lembra o bom trabalho que vem sendo reali-zado pelo prefeito Nélcio Duarte.

“Após a cassação do ex-prefeito João Carlos da Aparecida, trago o apoio da Se-cretaria do Estado, pois Nélcio Duarte é um prefeito humilde, trabalhador, que tem

respaldo da população. É um político com uma prefeitura bem articulada, na área da saúde, da educação e da cultura. Estamos preparando o Estado para apoiá-lo. O go-vernador Antonio Anastasia faz questão de amparar, independentemente de partidos, e ajudar homens corretos. Aqui não temos nenhum problema em ajudá-lo, pois para

cá virão recursos que se transformarão com certeza em obras para a população”, afi rma.

“Tudo isso é resultado do trabalho que estamos fazendo. Fico honrado e feliz com as palavras do secretário Carlos Pimenta. Ter o apoio é fundamental para trabalharmos e, assim, melhorarmos cada dia mais a vida dos moradores de Raposos”, destaca o prefeito Nélcio Duarte.

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sus Felipe José de Jesus

Visando gerar mais empre-gos e renda para a população de Raposos, município da Região Metropolitana de BH, o secretário de Trabalho e Emprego do Go-verno de Minas, Carlos Pimenta, esteve na cidade por convite do prefeito Nélcio Duarte (PT), quando discutiu a implantação do Programa de Inclusão Produtiva. O programa é da secretaria em parceria com o Ministério do De-senvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).

O secretário explica que o programa vai ajudar pessoas com difi culdades em se resta-belecer no mercado de trabalho, gerando renda através de produ-ções independentes.

“Nem o prefeito estava sa-bendo desta possibilidade de trazer o programa para cá. Es-tamos criando demandas para trazer este serviço ao município. Será possível identificar e qua-lificar a população inscrita no Cadastro Único (Cadúnico) para programas sociais, familiares e empreendimentos individuais. Será voltado para pessoas que trabalham com artesanato, reci-clagem e área de alimentação. A ideia é apoiar empreendimentos, gerando emprego e renda. No caso de Raposos, quando você encontra um ambiente favorável, onde a prefeitura trabalha com vontade, vale à pena investir. Raposos não é apenas uma cidade dormitório, mas um local para trabalhar”, diz.

Nélcio Duarte e Carlos Pimenta durante a divulgação do programa no interior

Prefeito tem apoio

Partidos se unem na oposição em Itaúna

O deputado Neider Moreira vai partici-par ativamentedas próximaseleições de Itaúna

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Page 4: Jornal Edição do Brasil

28 de agosto a 4 de setembro de 201144 EDIÇÃO DO BRASILE C O N O M I A

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V I G Í L I A S DOBRADAS Minas Gerais se destaca com balança comercial favorável

O primeiro semestre esteve longe de ser tranquilo para a economia global, mas Minas se destacou apresentando elevado superávit nas commodities

sistemas logísticos.“Essas transações podem contri-

buir para a educação, a saúde e a se-gurança em Minas. Isso será possível através do aumento de empregos ge-rados pelas empresas e pelo governo, e também na elevação da renda, pois quando o consumo interno tende a au-mentar, cresce com ele a arrecadação de tributos”, conclui o consultor.

Maria Miranda

Mi n a s G e r a i s vem superando os outros esta-dos brasileiros e apresentando altas no comér-cio de commodi-ties no mercado

internacional. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Minas fi cou, entre janeiro e junho, em primeiro lugar no Brasil, registrando um superávit de US$ 12,927 bilhões, seguido pelo Pará e o Rio de Janeiro.

O consultor de Negócios Interna-cionais do Sistema FIEMG, Alexandre de Brito Santos, explica que o supe-rávit é a diferença entre o que um país exporta e importa. Segundo ele, o Estado apresentou uma diferença bem expressiva e ajudou a sustentar o resultado comercial brasileiro.

De acordo com o consultor, Minas se destaca por oferecer diversos tipos de commodities, como café, soja, algodão, níquel, zinco, entre outros. Todos são considerados muito im-portantes. “O valor desses produtos é defi nido pelo mercado internacional. Havendo uma demanda aquecida por matérias-primas, isso eleva os preços, aumentando o valor exportado por Mi-nas Gerais, promovendo aquecimento na economia”, explica Alexandre.

O superávit e as commodities po-dem auxiliar no surgimento de novos empregos. Com o aumento das expor-

tações, o efeito é positivo. Isso porque, quando a demanda do café aumenta, por exemplo, os produtores tendem a comprar mais adubos, mais meios de transportes, investem na terra e contratam mais mão-de-obra. “Essas duas transações comer-ciais, apesar de serem distintas, podem atrair investidores internacionais. Um estado exporta-dor pode atrair investimentos nos segmen-tos onde ele está obtendo resultados comerciais signifi cativos”.

As transações, o superávit e as commodities contribuem para o aquecimento da economia mineira, colocando a região em evidência internacional. Para que isso continue acontecendo, é necessária a criação de novos empregos e também de novos investimentos.

“Minas é o segundo maior exporta-dor, superando largamente os estados litorâneos, como o Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, entre outros. Ex-portamos mais de 15% de tudo que o país vende lá fora, sendo mais de 3 mil itens tarifários para mais de 180 países”, explica Alexandre.

Vale citar que o governo mineiro tem participação nas negociações do Estado e no destaque do supe-rávit, por proporcionar um ambiente com tranquilidade para os negócios, simplificação das operações tributá-rias e facilidades operacionais nos

S ancionada pela presidente Dilma Rousseff no dia 11 de julho, a Lei Complementar nº 128/08, que altera

a Lei Complementar nº 123/05 (Lei Geral da Micro e Pequena Empresa) e cria a Em-presa Individual de Responsabilidade So-cial (Eireli), vai estimular novos negócios, reduzindo ainda mais a informalidade. Isto porque a nova legislação possibilita que uma pessoa abra uma pequena empresa sem a necessidade de sócio para tanto, e responda sozinha pelo empreendimento. Antes, para se constituir uma empresa limitada, era necessário unir no mínimo duas pessoas que poderiam ter suas participações em percentuais que bem defi nissem, conforme a composição do capital social.

A possibilidade de uma única pessoa poder destinar parte do seu patrimônio pessoal para suas atividades empresariais e ter a certeza de que seus bens pessoais (particulares) não serão confundidos com os bens destinados ao trabalho é um ponto muito positivo. Outro ponto que nos leva a ver com muito otimismo a nova Lei é o de que muitas pessoas deixavam de empre-ender individualmente, por receio de seu patrimônio pessoal ser afetado ou porque não se sentiam à vontade para constituir sociedade empresarial.

É preciso ressaltar que a Lei não trouxe

regras especiais, que possam ser interpre-tadas como vantagens ou desvantagens para quem adotar esta modalidade empre-sarial, mas prevê que serão aplicadas as regras das sociedades limitadas previstas no Código Civil.

O que muda com a nova Lei é a ques-tão da responsabilidade do empreendedor, já que antes o empresário individual vivia sempre o pesadelo de ter seu patrimônio pessoal respondendo por dívidas de sua empresa. Agora, constituindo sua empresa individual com o capital totalmente integra-lizado, não há mais este risco.

Talvez seja prematuro dizer que a Lei será um instrumento que revolucionará a iniciativa privada a empreender no mercado. Mas partindo-se do princípio de que a Lei abre caminhos para novas empresas, isto naturalmente resultará no desenvolvimento da sociedade, gerando novos empregos e com um melhor giro na economia do país.

O Sebrae já apontou que a nova Lei vai facilitar e desburocratizar a abertura de empresas bem como a atividade empre-sarial, além de incentivar a formalização de negócios já existentes, que, na forma de empresa de responsabilidade limita-da, atenderá de maneira mais adequada os empresários e empreendedores. A entidade lembra que o Brasil já deu “um

salto extraordinário” com a criação da fi -gura jurídica do Empreendedor Individual (EI), que signifi ca cidadania econômica e inclusão social. Desde a década de 80, segundo o Sebrae, pela primeira vez, no ano de 2010, o país começou a reverter a informalidade na economia, atingindo hoje cerca de 1,3 milhão de novos empreen-dedores com CNPJ, previdência social e outros benefícios.

Com mais facilidades para abertura de empresas, veremos a diminuição da informalidade e uma grande facilidade para abertura de empresas e da atividade empresarial. O sonho de ter uma empresa com riscos menores para o patrimônio pessoal está muito mais fácil de ser conquistado. Existem vários empresários que vivem na informalidade e que pode-riam estar compondo o rol de empresas formais e gerando empregos de maneira adequada. Com essa facilidade, isto deve encorajá-los a regularizar suas empresas.

Assistiremos daqui para frente o au-mento do empreendedorismo e a compe-titividade, já que a concorrência sempre foi um elemento que dá impulso no meio empresarial.

Estímulo a novos negócios

*Bruno Fal

cin

*Presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH)

“Minasé o segundo

maior exportador,superando largamente os estados litorâneos”

Batendo em AnastasiaIrado, irritado, quase que descontrolado, devido

ao fi m do Bloco Minas Sem Censura, o líder do PT na Assembleia, deputado Rogério Correia, atacou, na semana passada, o senador Aécio Neves e o atual governador Antonio Anastasia.

Cena Um: Correia rememorou o lançamento do Choque de Gestão, quando o marketing falava do Défi cit Zero. Ele recordou que Aécio Neves e Anastasia não divulgaram que a dívida do Estado estava crescendo e, hoje, passa dos R$ 50 bilhões. “Nós, da oposição, vamos bater nesta tecla, doa a quem doer, embora eu saiba que estejamos vivendo o Estado de Exceção”.

Cena Dois: Mesmo com o fi m do bloco de opo-sição, Rogério Correia promete, para esta sema-na, o lançamento público do Bloco Sem Censura, para tentar atrair sindicalistas, militantes políticos e outros segmentos da sociedade.

Cena fi nal: O parlamentar petista comenta que ainda sonha com a possibilidade de PT e PMDB caminharem unidos pela Prefeitura de Belo Hori-zonte. Será?

Sucessão em Juiz de ForaParece até um pesadelo, mas se o ex-prefeito

de Juiz de Fora, Alberto Bejani, conseguir aprovar suas contas no TC, vai ser forte concorrente à pre-feitura local, para desespero do atual prefeito Cus-tódio Mattos, derrotado por Bejani no passado.

Sucessão no GaloNos próximos dias, o banqueiro Ricardo

Guimarães passa a comandar, pessoalmente, a coordenação da campanha de Alexandre Kalil à reeleição do glorioso Atlético Mineiro. Aí tem coisa, ora se tem...

Eterno presidenteHá 17 anos o microempresário dos Transportes,

Iraci de Assis, está na presidência do Sindicato das Empresas de Ônibus de BH. Porém, agora, de tanto se tornar próximo dos mandatários do município, ele está se distanciando dos colegas do setor, podendo, no início do ano vindouro, haver mais um racha entre eles.

Comentário: Aliás, foi depois que Iraci chegou ao poder que surgiu o Sindicato das Empresas Metropolitanas, hoje comandado pelo homem da Saritur, Rubens Lessa. Vale dizer: a briga vem de longe. O negócio é aguardar os próximos capítulos.

TV do jornalismoFuncionando há poucos meses, a BH News,

Canal 9, tem levado ao ar, diariamente, vários pro-gramas ao vivo e muito jornalismo, com imagens nítidas, tornando-se uma boa opção para quem tem bom gosto.

Aqui, políticaNinguém sabe até agora quem foi que teve a

ideia de escalar o empresário da Construção Civil, Paulo Safady Simão, para presidente provisório do PSD. O certo é que o partido em Minas ainda pati-na, comentam os matemáticos da política mineira.

Novo secretário?Na noite de sexta-feira, dia 26, circulavam infor-

mações nas rodas políticas, sobre a possibilidade do suplente de deputado, Ademir Camilo, aceitar o convite do prefeito Marcio Lacerda para comandar a Secretaria de Esportes de BH.

Comentário: Só que diante da onda de moralis-mo nacional, tudo pode ir por água abaixo, afi nal o Sr. Camilo não tem nada de Ficha Limpa. É isto aí...

CPI em IpatingaA semana terminou com mais um pedido de

CPI na Câmara de Vereadores de Ipatinga, desta vez contra o prefeito Robson Gomes. O objetivo é apurar possíveis irregularidades de um contrato do município com o Instituto de Gestão Pública de Vitória, no Espírito Santo. Este ano, já foram pagos mais de R$ 6 milhões, sem que tenha havido resultados concretos. O nome do prefeito tem aparecido cada vez mais na imprensa, quase sempre de maneira negativa. É tudo que planejou o PT local. Ou seja, quanto maior o desgaste de Robson Gomes, mais fácil fica para os petistas conquistarem o poder no ano vindouro. Coisas da política mineira.

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28 de agosto a 4 de setembro 2011 55EDIÇÃO DO BRASIL E C O N O M I A

Planejamento dos gastos, tendo em vista a estabilidade fi nanceira, é a meta do consumidor de Belo Horizonte, segundo Pesquisa do Orçamento Do-méstico, referente ao mês de julho de 2011. De acordo com a Sondagem,

realizada pelo Departamento de Economia da Fecomércio Minas, 86,3% das pessoas entrevistadas buscam planejar suas compras, a fi m de evitarem um futuro endividamento.

O percentual é um indicativo positivo, uma vez que demonstra o conheci-mento da importância do ato de planejar para o equilíbrio fi nanceiro, crescimento e um futuro tranquilo, especialmente nesta conjuntura de crédito facilitado e juros elevados. A porcentagem de consumidores que seguem rigidamente o planejamento de gastos subiu consideravelmente em relação à sondagem anterior, passando de 29,8% para 41,8%.

“As pessoas estão mais atentas ao equilíbrio orçamentário. A piora da conjuntura econômica internacional e possíveis riscos de contaminação na economia brasileira podem ter afetado o comportamento das pessoas”, afi rmou a coordenadora do Departamento de Economia da Fecomércio Minas, Silvânia Araújo. Porém, apesar do planejamento, há muitos que ainda realizam compras por impulso, seja pelo fácil acesso ao crédito, pelas promoções de ocasião, ou mesmo pela força das datas comemorativas. A sondagem registrou 49,2% de consumidores impulsivos na hora da compra, o que cria uma lacuna entre a intenção de planejar o orçamento doméstico e a ação, de fato.

O motivo do índice alto de compras por impulso continua sendo o cartão de crédito, líder absoluto dos compromissos fi nanceiros, com 60,3% de apro-vação, distante das outras formas de pagamento. No uso do cartão, a opção pelo parcelamento é a maneira predileta dos entrevistados, atingindo o patamar de 63,5%. Segundo pesquisa, 86,1% das pessoas pagariam à vista, dinheiro ou cartão de débito, caso fosse oferecido um desconto. “Esse é um indicativo importante para os empresários dispostos a fortalecer seu caixa, fugir do peso das taxas de administração dos cartões e criar vantagens competitivas frente à concorrência”, apontou a economista Silvânia Araújo.

As despesas correntes que mais pesam no bolso do consumidor são gastos com energia elétrica (30,9%), água (22,7%), alimentação/supermercados (15%) e telefonia fi xa (12,3%). Como forma de gerenciar o desequilíbrio orçamentário e cobrir as despesas, as pessoas optam pelo corte dos itens considerados supérfl uos, de acordo com 42,7% dos entrevistados. Nota-se, ainda, que o grupo de pessoas que adota a atitude de deixar de pagar uma conta situa em 11,4%, patamar bem menor do que os 24,7% da última sondagem. O recuo, conforme opinião de Silvânia Araújo, é saudável. “O empresário do comércio deve estar atento às atitudes conscientes das pessoas”.

Rede Novotel chega a BH cominvestimentos de R$ 80 milhões

Grupo Maio/Paranasa

O Grupo Maio/Paranasa, em uma parceria de mais de 13 anos com a Accor, trabalha para se tornar referência no desenvolvimento de empreendimentos hoteleiros de qualidade. O sucesso dos hotéis começa pela correta identifi cação de nichos mercadológicos, pela defi nição das marcas hoteleiras adequadas e pela competente operação dos hotéis a cargo

da maior e melhor rede hoteleira do Brasil: a Hotelaria Accor.

Responsável por uma mudança no conceito de hospedagem em Belo Horizonte, com o Mercure Vila da Serra, o Ibis Belo Horizonte Liberdade, o Ibis Betim Contagem e o Formule 1 Bias Fortes, a parceria com a Accor não para de crescer. Atualmente,

destacam-se o Ibis Savassi, que está sendo inaugurado; o Site Afonso Pena (constituído por uma torre do Ibis e uma torre do Formule 1), a ser inaugurado no primeiro semestre de 2013, e o início da implantação do Site Belvedere (Hotel Pullman e Ibis Belvedere) ainda em 2011, com abertura para o primeiro semestre de 2014.

Rede Novotel

Tida como a marca de hotéis de catego-ria superior dentro do portfólio do grupo Ac-cor, a Novotel oferece aproximadamente 400 hotéis e resorts em 60 países, localizados no centro das principais cidades internacionais.

O alto padrão presente nos serviços da

Novotel contribui para o bem-estar tanto dos que viajam a negócios, quanto dos que viajam a passeio: espaçosos quartos com design modular, cozinha balanceada aberta 24 horas por dia, excelentes salas de reuniões, funcionários atenciosos, áreas

exclusivas para crianças e locais para revi-gorar suas energias. A Novotel é pioneira em desenvolvimento sustentável e seus hotéis participam do programa mundial de certifi ca-ção ambiental do Green Globe.

Grupo Accor

A Accor na América Latina está presente em nove países, com 160 hotéis e mais de 26 mil quartos das redes Sofi tel, Pullman, Novotel, Mercure, Ibis e Formule 1. Líder mundial em operação hoteleira e líder de

mercado na Europa, a Accor está presente em 90 países, com 4.200 hotéis e cerca de 500 mil quartos.

O amplo portfólio de marcas da Accor - Sofi tel, Pullman, M’Gallery, Novotel, Suite

Novotel, Mercure, Adagio, Ibis, All Seasons, Etap Hotel, Formule 1, hotelF1 e Motel 6, e as atividades relacionadas, Thalassa sea & spa e Lenôtre – representam uma extensa oferta, do luxo ao econômico.

Para absorver o crescimento da demanda hoteleira na Capital mineira, que se destaca cada vez mais no cenário nacional de turismo de negócios, o Grupo Maio/Paranasa, em parceria com a Rede Accor, anunciou a construção do primeiro ho-tel da rede Novotel em Belo Horizonte, um investimento de R$ 80 milhões. “O Novotel BH Savassi chega à cidade como uma das melhores opções em sua categoria”, pontua o diretor de Empreendimentos do Grupo Maio/Paranasa, Jânio Valeriano.

Estrategicamente localizado no encontro das avenidas Ge-túlio Vargas com Contorno, no coração da Savassi, o hotel está previsto para ser inaugurado no primeiro semestre de 2014. “A Savassi é uma das regiões mais charmosas e demandadas pelos hóspedes que procuram um hotel de qualidade. Tem toda infraes-trutura de lazer, gastronomia e comércio”, completa Jânio Valeriano.

Com arquitetura inovadora – assinada pelo renomado arquiteto Oscar Ferreira – e tecnologia de ponta, o empreendimento reúne todos os elementos que os executivos em viagens de negócios e viajantes de turismo e lazer procuram. “Todos os 200 apartamentos vão contar com design moderno, acesso à internet, ar-condicionado individual, portas e janelas antirruídos”, detalha o diretor-adjunto de desenvolvimento de negócios da Accor para o Brasil, Abel Castro.

Segundo o arquiteto Oscar Ferreira, o projeto foi desenvolvi-do procurando priorizar o cuida-do técnico, garantindo uma boa operação e possibilitando custos menores de manutenção. Para o usuário, além da beleza e con-forto das instalações, buscou-se a qualidade e a facilidade nos processos diários, que serão mais otimizados. “Pensamos muito na agilidade e efi ciência. Para isso, mesclamos diversos recursos da engenharia, o que garantirá que os resultados sejam mais eficientes”, conta Oscar Ferreira.

A construção do hotel é fruto de um monitoramento de mercado e visa atender ao forte crescimento do turismo de negócios em BH, somado

à atratividade da cidade para realização de feiras, congressos, reuniões e eventos esportivos. “Não faz sentido construirmos um hotel para um único evento. Um empreendimento desse porte tem de remunerar adequadamente o seu investimento ao longo de 30, 40 anos”, esclarece o diretor da Maio/Paranasa.

O novo empreendimento vai gerar cerca de 250 empregos durante a construção – prevista para iniciar no quarto trimestre de 2011 –, 80 diretos e 500 indiretos. “O mercado está com forte demanda e favorável ao investimento em produtos bem desenvol-vidos”, fi naliza Jânio Valeriano.

O NOVOTEL BH Savassi chega à cidade comouma das melhores opções em sua categoria

Planejar as compras é umapreocupação do consumidor

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28 de agosto a 4 de setembro de 201166 EDIÇÃO DO BRASILG E R A L

J O R N A L D O A C I R A N T Ã O AN I V ERSAR I ANT E S

A todos, os nossos Parabéns!

DA CO CHE I RA

RÁDIO INCONFIDÊNCIA – Este é o mês do 75º aniver-sário de fundação desta emissora, que foi, ao longo de sua história, uma das mais importantes do Rádio Brasileiro, sendo identifi cada por um longo período como a “Emissora Padrão de Minas”. A Inconfi dência foi criada durante o governo de Benedito Valadares. Seu idealizador foi Israel Pinheiro da Silva, quando dirigia a Secretaria de Agricultura, Comércio e Indústria.

Ela foi inaugurada junto com o complexo da Feira Per-manente de Amostras em 1936. O local também sediava o Museu de Mineralogia, a Feira de Amostras, um cinema que era chamado de grande auditório da Inconfi dência, o Ginásio do Paissandu e a antiga rodoviária. Interessante é que o terreno reservava um espaço imenso para a montagem de circos. Esse local hoje é a nossa rodoviária. Uma péssima substituição, pois o complexo todo não durou nem 30 anos e foi destruído.

A Rádio Inconfi dência fi cou sem teto e já passou por várias sedes, como o Edifício Dantês, uma casa improvisa-da na Rua São Paulo, um conjunto de salas do Instituto de Previdência dos Servidores Militares, na região da Savassi, de onde foi despejada por falta de pagamento. Hoje, a emissora se encontra instalada em alguns andares de um prédio na Avenida Raja Gabaglia, depois de abandonar um imenso terreno no Bairro da Gameleira, onde funcionou por muitos anos o seu sistema de transmissão. O local foi invadido pela Polícia Civil, depois que a emissora instalou transmissores em seu novo parque, próximo à Ceasa.

Por causa dessas mudanças, a Rádio perdeu um grande patrimônio, como pianos, instrumentos musicais, partituras e um grande acervo que poderia se constituir num pequeno museu de sua própria história. A Inconfi dência também passou por mudanças profundas e virou uma empresa essencialmente governamental, impedida que foi de contratar radialistas e jor-nalistas consagrados para sua equipe, contando apenas com funcionários que se submeteram a concursos públicos, muitos sem uma experiência vivida no Rádio.

Ao longo desse tempo, vem sendo dirigida por pessoas que nunca trabalharam em Rádio. Por isso, ela perdeu praticamente a competitividade no mercado. Parece que isso não vai mudar tão cedo, pois elas foram implementadas por força da ação do Ministério Público, que forçou a emissora a só ter funcionários concursados. A Rádio Inconfi dência tem uma frequência ex-clusiva em AM, uma emissora de FM e duas de Onda Curta. O Governo de Minas, que fi cou com muito espaço no centro com a mudança de todos os seus principais órgãos para a Cidade Administrativa, podia muito bem instalar a Inconfi dência em al-gum prédio que fi cou vazio. Fala-se que o governo vai construir uma sede para ela e a TV Minas no terreno onde funcionou a cadeia da cidade no Bairro Santo Agostinho.

RÁDIO GUARANI – Também a Rádio Guarani AM está completando 75 anos, e sua situação é pior que a da Inconfi dência. Há muitos anos sua emissora de Onda Média está praticamente fora do ar. Por isso, há perda de sua frequ-ência tradicional de 1.340 kilohertz, que, no plano básico de rádio elaborado pelo Ministério das Comunicações na década de 70, receberia uma potência de 100 kilowootz. O que foi simplesmente rejeitado pela direção dos Diários Associados da época, que preferiu instalá-la na Rádio Gazeta de Vitória. Com isso, a Guarani praticamente sumiu do dial do Rádio AM em Minas, mantendo ainda sua onda curta de 49 metros sem nenhuma novidade. A emissora foi uma das mais importantes de Minas e do Brasil. Hoje é apenas uma “saudade” para aqueles que gostariam de vê-la vanguardista como sempre foi em Minas Gerais.

Quarta passada a Nestlé inaugurou seu curso de culinária no Mercado Central, utilizando uma construção feita à base de bambus. A solenidade foi concorrida e o secretário Wander Borges, do Desenvol-vimento Social, foi o representante do governador Antonio Anastasia.

O vereador Hugo Thomé está confi ante de que o prefeito Marcio Lacerda vai aprovar a volta do Carnabelô. O difícil é encontrar o local para a festa. Melhor levá-la ao Mega Space, em Santa Luzia.

Sucesso nossa excursão musical a Araxá com fi nal de semana no Tauá Grande Hotel Thermas, com a participação do Sarau Brasileiro. Show de Acir Antão sobre Lupicínio Rodrigues e um baile. Tudo isso num pacote só. Ainda há tempo de falar com o Tauá: 3236-1900.

O presidente da Assembleia, deputado Diniz Pinheiro, almoçou ou-tro dia com os taxistas de Belo Horizonte. No cardápio, reclamações da categoria e a promessa de muita luta da Assembleia para ajudar a classe.

DA ESQUERDA para a direita: Leila Resende, Andréia Freitas e Tânia Diniz no casamento de Wendel e Laura, no sí-tio Bodocó

DA CO CHE I RA

DA ESQUERDApara a direita: Leila Resende, Andréia Freitas e Tânia Diniz no casamento de Wendel e Laura, no sí-tio Bodocó

Domingo, dia 28 de agostoEx-deputado Agostinho ValenteJornalista Carlos MuriciDolor SantosDelegado Gilberto MonteiroSra Maria Helena Bicalho, esposa de Otimar Bicalho

Segunda-feira, dia 29Ex-prefeito Sérgio FerraraEx-deputado Antônio Faria LopesOrlando Vaz Filho, presidente da Academia Mineira de LetrasPriscila Freire

Terça-feira, dia 30Lélio Gustavo – Rádio ItatiaiaEx-prefeito Maurício CamposPaulo Joel Bizarria – Studio HP

Quarta-feira, dia 31Apresentador Fausto Silva – Rede GloboJosé Bosco Bahia Ana Carolina de Oliveira Costa

Quinta-feira, dia 1º de setembroJornalista Mauro SantayanaDr. Djair Braga Teixeira

Sexta-feira, dia 02Luiz Otávio – Barão de Cocais Marlene Rossetti Frá BatistaPaulo Antônio Peixoto Júnior

Sábado, dia 0375 anos da Rádio Inconfi dência Aristeu Vieira do Nascimento Maria da Penha Neves Rodrigues

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CULTURA E EDUCAÇÃO

BH recebe Salãodo Livro Infantil eJuvenil de Minas

O público infantil e juvenil terá a oportunidade de desfrutar de cultura, literatura, conheci-mento e lazer em um único lugar na Capital

mineira. As crianças e os jovens acabam de ga-nhar um evento feito para eles. Entre 1º e 11 de setembro, Belo Horizonte será palco do Salão do Livro Infantil e Juvenil de Minas Gerais, que será realizado na Serraria Souza Pinto (Avenida Assis Chateaubriand, 809, Centro), com o objetivo de promover ainda mais a democratização do acesso ao universo do livro, o encantamento literário e o desejo pela leitura. Com o apoio da Prefeitura de Belo Horizonte, o evento será realizado pela Câma-ra Mineira do Livro e pela AHPCE Gestão Cultural e produzido pela Plataforma Produção Cultural.

Até sexta-feira, dia 19, as escolas podem inscre-ver seus alunos para visitação em grupo, que será realizada nos dias 1º, 2, 5, 6, 8 e 9 de setembro, entre 9h e 17h. Para agendar a visita da escola, basta acessar o site do evento (www.salaodolivro.com.br) ou solicitar o formulário de inscrição pelo e-mail [email protected].

Com entrada franca e programação variada, que inclui mesas redondas, ofi cinas, diálogos li-terários, espetáculos teatrais, memórias literárias, narrações de histórias e sessões de cinema, o evento vai reunir importantes autores nacionais.

Entre os escritores e artistas que estarão presentes destacam-se Bartolomeu Campos de Queirós e Marina Colasanti, que participam de um diálogo literário no primeiro dia do evento, Luís Fer-nando Veríssimo e Ferreira Gullar, que batem um papo com o público nos dias 4 e 5, respectivamente, e Ziraldo, que vai estar presente no salão no dia 8.

O principal objetivo é transformar Belo Horizonte em um centro de discussões sobre a literatura para crianças e jovens, por meio de abordagens que envolvem texto, ilustração e produção editorial. O salão pode ser visitado de segunda a sexta, das 9h às 21h, e aos fi ns de semana e feriados, das 10h às 20h. A programação completa pode ser conferida no site do evento.

ExposiçõesAlém de atividades relacionadas à leitura, o

Salão do Livro Infantil e Juvenil de Minas Gerais também vai receber duas exposições: uma home-nageando o escritor Fernando Sabino e a outra em homenagem ao artista plástico Marcelo Xavier. Ainda na programação, estão previstas diversas ati-vidades artísticas, como mímica, músicas, histórias e brinquedos cantados.

Felipe José de Jesus

Belo Horizonte, com o passar dos anos, vem perdendo sua identidade de interior e deixando para trás parte de seus mais de 100 anos de história. Isto devido à arrancada de árvores centenárias e também por causa das demolições de grande parte das casas construídas em estilo neoclássico, das déca-das de 30 e 40, no Centro da cidade. Contudo, para os mais saudosistas, ainda é possível resgatar um pouco do que era morar na Capital naqueles tempos, através de um único lugar, a Vila Werneck.

Localizada na Rua dos Guajajaras, 619, no hipercentro, a Vila Werneck foi construída em 1943 pelas famílias Souza Lima e Werneck. Possui 12 casas, 25 moradores, sendo que uma delas dá espaço para o popular restaurante Fonte de Minas. Em 1994, devido a sua grande importância cultural para Belo Horizonte, foi tombada pelo Patrimônio Histórico Municipal. Atu-almente, não existem mais moradores das famílias fundadoras, entretanto, os primeiros residentes da Vila, Nelson Travessoni, mágico famoso em Belo Horizonte nas décadas de 50, 60 e 70, e dona Maria José, conhecida por Zezé, ainda vivem para contar a história do lugar.

De acordo com a única parente dos Werneck encontrada pela redação, a publicitária Cris Guerra, do portal Hoje Vou Assim, a Vila ainda guarda uma característica de interior. Ela revela que seu sonho é morar no local. “Acho a Vila Werneck linda. Quando estava grávida do meu fi lho, estive lá diversas vezes em companhia da minha amiga Cláudia Travessoni. É um lugar muito aconchegante, tipo interior mesmo. A maioria dos meus tios da família Werneck já faleceram, mas o bom é que a história continua viva”, diz.

Vila Werneck: um pedaço de 1940 no centro de BH

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Boas lembranças Para Nelson Travessoni, de 89 anos, primeiro morador

do local, a Vila representa o que há de melhor em moradia. Além disso, traz grandes recordações da antiga Capital. “Sou de Conselheiro Lafaiete, minha família veio para cá em 1945, havia apenas dois anos que as casas tinham sido construídas. Onde é o Pitágoras, existia a casa da família Celso Werneck, na época com uns 60 anos. O Hugo Werneck também morou lá. As casas, pelo o que sei, foram construídas para aluguel, só que naquela época era difícil alugar, aí a família vendeu”.

Nelson conta também: “Tenho ótimas recordações da época em que a cidade não tinha prédios, a Afonso Pena era um tapete verde, lindo. Daqui dava para ver o Cemitério do Bonfi m. Época em que eu, como mágico Travessoni, além de fazer shows, alegrava as crianças da Vila em aniversários”, recorda emocionado.

“Aqui é um lugar tranquilo, tipo interior. Mudei para cá em 1950 e não casei. A cidade naquela época era ótima. Íamos para a Rua da Bahia andar de bonde, ao cinema, tínhamos vizinhos nas ruas e fora da Vila. Aqui na Guajaja-ras era repleto de casas e tínhamos uma vista maravilhosa da cidade. O único fato ruim, hoje, é que temos pouco sol, os prédios acabaram com a nossa vista. Sobre parentes dos Werneck na Vila, conheci só a Maria Helena Werneck, que logo se mudou”, diz dona Zezé, residente desde 1950.

Até que a morte os separeSobre a possibilidade de mudança do local, os dois

moradores afi rmam que a probabilidade de venda das casas é zero. “Jamais. Vivemos a vida inteira aqui. A Vila faz parte de nossas vidas, famílias e acontecimentos cotidianos. Vimos todas as mudanças da Capital aqui de dentro. Com certeza, daqui uns 30 anos, o lugarejo estará do mesmo jeito, porém, somente o que nós vimos vai fi car guardado em nossas mentes eternamente”. NELSON Travessoni e Maria José ainda vivem para contar a história do lugar

QUEMfrequenta aVila se sentenuma cidade

do interior

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28 de agosto a 4 de setembro de 201188 EDIÇÃO DO BRASILV I D A

V ocê já ouviu falar da hiper-hidro-se? Talvez por esse nome não, mas certamente conhece alguém

que sofre com esse problema. Trata-se do excesso de sudorese, problema que atinge 1% da população. O que acon-tece é que, normalmente, suamos para controlar a temperatura do nosso corpo, mas quando esse processo ocorre de forma excessiva, ou seja, além da neces-sidade térmica, trata-se da hiper-hidrose. Segundo a dermatologista Tatiana Villas Boas Gabbi, do Zahra Spa & Estética, essa condição desagradável é comum.

Os portadores apresentam um au-mento da sudorese geralmente nas axilas, mãos, nos pés ou na face. Há dois tipos de glândulas sudoríparas (produto-ras de suor) na pele: as apócrinas e as écrinas. As écrinas, mais concentradas nas axilas, palmas e plantas, é que são as responsáveis pela termorregulação, portanto o excesso de secreção desse tipo de glândula é que causa a hiper-hidrose.

A temperatura ambiental e o estresse podem infl uenciar no aparecimento da sudorese, mas é errado dizer que são as causas do problema, uma vez que ela pode surgir tanto em altas como baixas temperaturas ou na ausência de fatores emocionais.

Segundo a expert em pele, há duas formas de hiper-hidrose: a primária e a se-cundária. A primária não tem causa conhecida e acredita-se que esteja relacionada a fatores genéticos. Essa é a mais comumente encontrada e pode se manifestar precocemente, nos primeiros anos de vida, ou em qualquer fase do desenvolvimento da criança ou do adolescente e até mesmo na vida adulta.

Já a hiper-hidrose secundária é associada a uma causa, como obesidade, me-nopausa, uso de medicamentos, febre após administração de antitérmicos, malária, tuberculose, menopausa, hipoglicemia (açúcar baixo no sangue), excesso de hor-mônios tireoidianos, uso de morfi na para dores agudas ou crônicas, entre outras.

Portador de psicopatia possuinecessidades bizarras e doentias

Dados apontam que 20% da população carcerária brasileira sofre de psicopatia

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Estudos internacionais A 10ª Edição do Código Internacional de

Doenças (“CID 10”) da Organização Mundial de Saúde (OMS) defi ne os transtornos específi cos de personalidade em adultos como padrões de comportamento profundamente enraizados e permanentes, que se manifestam como respostas infl exíveis a uma ampla série de situações pessoais e sociais. Esses transtornos representam desvios extremos ou signifi cativos do modo como o indiví-duo em uma dada cultura, percebe, pensa, sente e particularmente se relaciona com os outros.

Manuela Marques

Desvio de caráter, ausência de sentimentos genuínos, frieza, insensibilidade aos sentimentos alheios, manipu-lação, egocentrismo, falta de remorso ou culpa para atos cruéis são algumas características de pessoas que sofrem de psicopatia, também conhecida como transtorno de personalidade antissocial.

De acordo com o coordenador estadual de saúde mental da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, Paulo Roberto Repsold, os portadores desse distúrbio mental possuem necessidades bizarras e doen-tias, sendo que a satisfação destas necessidades ocorre pela realização de condutas criminosas. “Normalmente acontecem de forma bastante agressiva e cruel, muitas vezes ritualísticas”, diz.

Segundo ele, tais necessidades produzem uma ele-vada excitação psíquica, que, para ser aliviada, gera uma grande descarga comportamental caracterizada pela práti-ca de atos tipicamente criminosos, que visam unicamente à sua própria satisfação. “Nos indivíduos portadores de psicopatia, as condutas criminosas são comuns, ou seja, esse é um dos principais motivos de sua existência, pois lhes trazem signifi cativo prazer”, enfatiza o médico.

Existem três grandes fatores de infl uência para o de-senvolvimento do comportamento psicopático. São eles: os fatores de infl uência biológica (um ou mais transtornos mentais), psicológica (experiências psicotraumáticas) e sociológica (cultura de uma determinada sociedade a qual o indivíduo está inserido). Surgem nessa sequência durante a vida de uma pessoa doente. É a associação desses três fatores que determina o desenvolvimento da psicopatia.

Os transtornos de personalidade antissocial estão cada vez mais comuns. Para se ter ideia, a cada cem pes-soas, quatro desenvolverão esse comportamento, sendo três homens e uma mulher, ou seja, a psicopatia acomete três vezes mais homens do que mulheres. “O homem é,

por sua natureza, mais agressivo. Está propenso a um comportamento mais obsessivo-compulsivo e violento que a fêmea desta espécie, a mulher”, explica Repsold.

Dados apontam que 20% da população carcerária brasileira sofre de psicopatia. Geralmente, estas pessoas são presas e fi cam em unidades prisionais comuns (ca-deias, penitenciárias, presídios) ou unidades prisionais especializadas em tratamento psiquiátrico (hospitais de custódia).

O coordenador de saúde mental alerta ainda que as primeiras condutas violentas e cruéis marcam um profun-do rompimento e atravessamento de uma perigosa fron-teira, que pode muitas vezes ser um caminho sem volta, como o ato de matar alguém. “A partir desse momento, o indivíduo começa a perder o medo, tendendo a repetir tal ato, de forma obsessivo-compulsiva repetida, vindo a perder o seu controle”.

Não há cura para a psicopatia, porém o tratamento com terapêutica adequada pode levar a uma parcial redução do nível de compulsividade e obsessividade para atos criminosos persistentes ou recorrentes. “Exis-tem tratamentos que, quando adequados, conseguem minimizar e controlar os sinais e sintomas clínicos psico-patológicos, muitas vezes deixando os seus portadores com ausência ou redução de sinais e sintomas clínicos psicopatológicos do respectivo transtorno mental”, fi naliza o psiquiatra forense.

PAULO Roberto é coordenador estadual de saúde mental da Secretaria de Saúde de Minas

A CADA 100 pessoas, quatro desenvolvem personalidade antissocial

Dermatologista explica causase tratamentos da hiper-hidrose

MUITAS pessoas sofrem com a hiper-hidrose

TratamentosFelizmente, existe tratamento para ambos os casos. “Pode ser feito com

cirurgia (simpatectomia) ou com aplicação de toxina botulínica. A vantagem da cirurgia é que é um tratamento defi nitivo, mas pode trazer algumas complica-ções, portanto reservamos essa indicação para a sudorese grave das mãos. É importante salientar que pode ocorrer sudorese compensatória em outras partes do corpo em 10% dos casos”, explica a dermatologista.

A toxina botulínica dura em média oito meses nas axilas, além de ser um procedimento seguro, rápido e pouco doloroso. Os efeitos surgem já após 72 horas em média. “E com o desaparecimento da sudorese, desaparecem tam-bém o mau cheiro e a cor do suor, ambos causados por bactérias”, completa a médica. Informações: (11) 5096-0610.

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Bebedeira e má alimentaçãocausam problemas no fígado

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Limpeza

no fígadoAlém de diminuir a

gordura e procurar in-cluir no cardápio comi-das frescas e naturais, para prevenir problemas no fígado você deve consumir alimentos que agem como uma boa “vassoura” no órgão. O enxofre é uma substân-cia que desempenha com sucesso esse pa-pel, estando presente no alho, arroz, aveia, cebola, couve, brócolis e couve-fl or, por exemplo.Aminoácidos como a leucina (encontrada em carnes) e cisteína (alho, cebola e couve de bru-xelas) também são gran-des aliadas do fígado.

O consumo exagerado de bebidas alcoólicas é um dos causadores de proble-mas no fígado – órgão que, entre várias funções, ajuda na eliminação de substân-cias tóxicas que entram no organismo. No entanto, os riscos à saúde podem estar não apenas no copo, mas também no prato. É que uma alimentação rica em gorduras e com altos níveis de sódio também prejudica o bom funcionamento do fígado.

“Se abusarmos de pro-dutos com muita química em sua composição, gordu-ras saturadas e trans, com o tempo o fígado sofre”, diz a nutricionista Natalia Werutsky, de São Paulo, autora do livro “Hepatite C. Eu venci! A alegria da Cura” (Editora MBooks). Embora a própria hepatite (doença que causa a inflamação do

órgão) seja transmitida por vírus, a manutenção de um cardápio adequado ao longo da vida é capaz de prevenir o surgimento de sintomas mais agressivos, caso uma pessoa seja contaminada.

Outra consequência da ingestão excessiva de ali-mentos que sobrecarregam o fígado é uma desregu-lação de suas atividades normais, fazendo com que o órgão produza colesterol demais. Em doses normais, o colesterol tem atuação importante na formação de hormônios como o estró-geno e a testosterona. Se acima dos limites, porém, acumula-se nas artérias e pode a longo prazo ocasio-nar problemas cardiovascu-lares. “A gordura também é capaz de se acumular no próprio fígado, o que leva a outras doenças”, ressalta Natalia.

CUIDADO com a pizza

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28 de agosto a 4 de setembro 2011 99EDIÇÃO DO BRASIL C I D A D E S

S A N T A L U Z I A

C O N T A G E M

I T A Ú N A

M O N T E S C L A R O S

Na segunda-feira, 05 de setembro, às 18 horas, haverá credenciamento. Às 19 horas, acontece a abertura ofi cial e posse dos con-selheiros do Conselho Municipal de Gestão de Resíduos. Após a solenidade, os convidados poderão assistir a uma apresentação artística.

Na terça-feira, 06 de setembro, às 8 horas, terá início a palestra “Gestão de resíduos, in-serção no meio acadêmico”, por Délcio César Cordeiro Rocha, representante da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Às 9 horas é a vez da palestra “Importância da reciclagem”, com Alessandra Santos, representante do INSEA. Às 10 horas, palestra “Soluções e disposição fi nal dos resíduos (aterro sanitário): coleta seletiva”, por Cláudio Pinto Leite, representante da empre-sa Revita. Às 10h30m, palestra “Tratamento de resíduos: biodigestor”, com Délcio César Cor-deiro Rocha, da UFMG. Para fi nalizar a manhã, haverá, às 11 horas, a palestra “Biodiversidade e gerenciamento de água e esgoto”, por José Ponciano Neto, representante da Copasa.

O trabalho será retomado depois do al-moço, às 14 horas, com a palestra “Relatos e

experiências de catadores no município”, por Manoel Messias dos Santos, representante da Associação dos Catadores de Montes Claros (AscaMoc). Às 14h40m começa a palestra “Programa de coleta seletiva em MOC”, com Daniel Dias, da Secretaria de Desenvolvimento Social. Às 15 horas, palestra “A importância do lixo e seu papel no desenvolvimento sustentável do município, por Luiz Lobo, representante da Associação dos Municípios da Área Mineira da Sudene. Às 16 horas, palestra “Política estadual de gestão de resíduos sólidos”, com Yuri Rafael de Oliveira, representante da Superintendência Regional de Meio ambiente e Desenvolvimento Sustentável. às 16h30m, palestra “Programa Minas sem lixões”, por Magda Pires de Oliveira, da Fundação Israel Pinheiro. Às 17 horas, pales-tra “Política nacional de resíduos sólidos: ICMS ecológico, por Albert Sandro, da Secretaria de Meio ambiente.

Em seguida, acontece a mesa redonda “Aspectos legais e responsabilidades do ge-renciamento de resíduos no município”, com coordenação de Albert Sandro.

Aconteceu, na semana pas-sada, a Ação Ceasa Cidadã. O evento foi um dia especial para a promoção da cidadania e qua-lidade de vida dos trabalhadores e demais usuários do mercado, além dos moradores da região, por meio de ações voltadas para a saúde, o trabalho, a educação e demais direitos do cidadão.

A Ação Ceasa Cidadã é pro-movida pela CeasaMinas, por meio do seu Comitê de Res-ponsabilidade Social, e pelo Instituto CeasaMinas. Na área da saúde, uma equipe formada por funcionários da Prefeitura de Contagem deu orientações sobre doenças sexualmente transmis-síveis e doenças relacionadas ao trabalho físico e mental. Os

profi ssionais do Sesc prestaram os seguintes serviços: aferição de pressão arterial, medição de IMC (Índice de Massa Corporal), teste de capacidade pulmonar, consulta com fonoaudiólogo e medição de glicemia.

O Sistema Nacional de Em-prego (Sine) teve um espaço dedicado às necessidades do trabalhador, entre elas a emissão de Carteira de Trabalho. Orienta-ções jurídicas foram fornecidas por defensores do Ministério Público e advogados, entre eles Vladimir Cabana, funcionário da CeasaMinas. As informações previdenciárias fi caram por conta dos profi ssionais do INSS.

Estiveram presentes o Con-selho Tutelar, com informações

sobre os direitos da criança e do adolescente, e a Fundação CDL--BH Pró-Criança, que instruiu sobre a lei de aprendizagem para jovens entre 16 e 20 anos que estejam cursando o ensino médio ou já tenham concluído o mesmo.

Ainda na área de educação, foram realizadas inscrições para dois projetos sociais da Ceasa-Minas: a Escola Ceasa Cidadã, que trabalha com educação de jovens e adultos, e o Telecentro CeasaMinas, com cursos de informática.

A Ação Ceasa Cidadã con-ta com o apoio da Aphcemg (Associação dos Produtores de Hortifrutigranjeiros da CeasaMi-nas) e da Acceasa (Associação Comercial da CeasaMinas).

Instituto pode benefi ciar cerca de cinco mil pessoas

PMSLO prefeito Gilberto Dorne-

les (PMDB), acompanhado da secretária de Educação, Fran-cislene Abreu, e da secretária de Desenvolvimento Social e Cidadania, Suzane Almada, par-ticipou no dia 16, em Brasília, do anúncio da expansão do ensino federal, feita pela presidente Dilma Rousseff. Santa Luzia é um dos seis municípios mineiros contemplados com a instalação de um Instituto Federal de Edu-cação Tecnológica (IFET).

Os 120 municípios que vão receber as novas escolas téc-nicas do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) foram selecionados a partir de diversos critérios, entre eles o percentual da população em extrema pobre-za. “Santa Luzia só tem a ganhar com a instalação de um IFET na cidade. O instituto vai possibilitar formação e qualifi cação dos nos-sos jovens. Essa parceria mostra a credibilidade e o compromisso social da nossa administração”, disse Dorneles.

“A chegada do instituto ao

município enaltece a qualidade e o compromisso da atual gestão com a educação da população luziense. Com o IFET instalado na cidade, os jovens terão a possibilidade de concluir sua formação educacional no setor público, do técnico ao superior”, afi rmou Francislene Abreu.

Cerca de cinco mil pessoas poderão ser beneficiadas em Santa Luzia com o Instituto, que atenderá do ensino técnico à pós-graduação. Em contraparti-da ao investimento do Governo Federal, a prefeitura concederá um terreno de aproximadamente 50 mil metros quadrados.

FRANCISLENE Abreu, o prefeito Gilberto Dorneles e Suzane Almada

CeasaMinas lança o Projeto Ação Cidadã

Prefeitura concede terreno para construção da sede do CREA/MG

PMI

A Prefeitura de Itaúna con-cedeu um terreno para a cons-trução da sede municipal do Conselho Regional de Enge-nharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (CREA/MG). A cerimônia de concessão contou com a presença de diversos pro-fi ssionais da área, inspetores do CREA, os vereadores Lucinho de Santanense, Edson Apareci-do Souza e Márcio Bernardes, o secretário de Administração Afonso Nascimento e a chefe de gabinete Íris Rodrigues.

Na área situada na Rua José Luiz Calambau, além da sede do conselho, será edifi cado um auditório com capacidade para 150 pessoas e ainda uma área reservada a abrigar o memo-rial arquitetônico da região. O acervo terá catalogado registros da história de marcos da urba-nização do município, como a

construção da rede ferroviária, e também da rodovia MG 050. Além disso, será fundamental para arquivar dados sobre as futuras construções de Itaúna e região.

Para Severino Alves de Oli-veira, inspetor do CREA, a im-portante conquista é concebida como uma ferramenta estraté-gica frente ao crescimento da engenharia na região. “A direto-ria do CREA planeja entregar à comunidade a primeira parte da obra durante as comemorações do aniversário da cidade já em 2012, e faremos uma grande estrutura para que seja mais um marco arquitetônico do municí-pio” afi rma.

A instalação da sede do Conselho no Bairro Belvedere agrega mais valor à região, que já possui outras importantes instituições localizadas nas ime-

diações, como o Ministério do Trabalho, o quartel da Polícia Mi-litar e a Delegacia de Mulheres.

O vereador Márcio Bernar-des parabenizou a administra-ção municipal pela concessão do terreno. “O CREA ocupa atualmente um espaço sim-plório e limitado perante a sua importância. A disponibilização desta área representa mais que a construção de uma sede institucional, terá a função de contribuir de forma efetiva e qualifi cada com a comunidade itaunense” fi naliza.

Para o prefeito de Itaúna, Eugênio Pinto, a cessão des-te espaço refl ete o bom rela-cionamento e as importantes conquistas obtidas através da parceria entre o CREA e a ad-ministração nos últimos anos. “A sede é almejada há muitos anos, e concretizá-la nesta gestão é motivo de grande satisfação. Itaúna mais uma vez se coloca frente aos municípios vizinhos, proporcionando a expansão e valorização do conselho de en-genharia no município”, ressalta.

Eugênio Pinto: “A sede do CREA é almejada há muitos anos”

II Fórum de Gestão de Resíduos debate a questão da coleta seletiva

A Prefeitura de Montes Claros realiza, em conjunto com a Se-cretaria de Meio Ambiente, nos dias 5 e 6 de setembro, o II Fórum Municipal de Gestão de Resíduos Sólidos, com o tema “Lixo, Respon-sabilidade Social”. Haverá ofi cinas sobre o tema, no Serviço Social do Comércio (Sesc), de 9h30 às 12 horas. O evento é voltado para estudantes da área de Engenharia Ambiental, funcionários da secreta-ria e comunidade em geral.

O seminário faz parte de um conjunto de ações do Executivo. O objetivo é discutir a implantação da coleta seletiva de lixo em Montes Claros e seus refl exos positivos na conservação do meio ambiente, além da melhoria do trabalho de coleta.

Programação

O ATERRO sanitário da cidade

Fábi

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28 de agosto a 4 de setembro de 20111010 EDIÇÃO DO BRASILE C O N O M I A

Para a técnica de enfermagem do trabalho da Orteng, empresa de Contagem, Zenaide Augusta Assis, sua dedicação à arrecadação de alimentos para o Dia V, que em 2010 foi realizado em 29 de agosto, começou a ser retribuída quando ela ligou para oferecer do-ação a uma creche. “Percebi logo a surpresa e a alegria com que receberam o telefonema. Não sabíamos que nem todas as creches tem permissão para acei-tar doações, por isso escolhemos três que pudessem recebê-la”, lembrou Zenaide.

Ela foi uma das representantes da equipe, que ajudou a formar na empresa, a ir pessoalmente entregar o material arrecadado na creche Santo Antônio, no Bairro Olímpia Bueno Franco, em Betim. Zenaide conta que foi a sua vez de se surpreender com a escassez que encontrou no armário da co-zinha. Havia apenas macarrão, feijão e óleo. “Não tinha nem um saco de arroz. Também não havia fraldas o sufi ciente para todas as crianças”.

A chegada do pessoal da Orteng com ces-tas básicas contendo leite, fraldas, mate, ma-terial de limpeza, de higiene pessoal e, claro, arroz, entre outras coisas, foi muito comemo-rada pelas crianças. Até porque também foram distribuídos pacotinhos com balas e doces. “As cestas que montamos eram muito boas.

Tinham até pêssego em calda e creme de leite. Foi uma festa quando chegamos. Além da alegria das crianças, a grande mobilização dos funcionários da Orteng para o Dia V foi o mais importante”, avalia Zenaide.

Os números são uma prova do movimento de solidariedade que contagiou os funcio-nários da Orteng. A meta escolhida para a

arrecadação deste ano foi de duas toneladas de alimento, estipulada para superar a primeira participa-ção da empresa no Dia V, na qual arrecadou-se uma tonelada. Em um mês de mobilização, as 12 equipes (com cerca de 10 pesso-as cada) conseguiram reunir 12,5 toneladas de doações.

Venceu o time dos transfor-madores, que conseguiu 2,5 toneladas. Foram doadas cerca de 550 cestas para as instituições escolhidas. “Foi a primeira vez que

participei, achei super prazeroso e ainda pude ajudar três creches. Fizemos pesquisa para saber qual o supermercado mais em conta e negociamos com eles. Houve gente da Orteng que doou 100 kg de arroz”, contou.

O Dia V foi criado pela Fiemg em 2001 para sensibilizar e mobilizar a sociedade, o setor privado, poder público e organizações para a importância do voluntariado. Também para que este tipo de ação seja realizada durante todo o ano e não somente em um único dia.

Ser voluntário é ganhar o abraço de um ido-so, o sorriso de uma criança e as bênçãos de Deus” – Denise Diniz - Belo Horizonte.

“Acreditamos ser exatamente esta a es-

sência do trabalho volun-tário. Que nos próximos anos todos esses belos números apresentados por vocês possam se triplicar e triplicar a cada ano, até que consigamos espa-lhar essas sementes por todo o mundo, garantindo que ela possa germinar por toda a parte e possamos viver um dia em um mundo com maiores condições de igualdades entre todos os povos” – Célia Nogueira - Cedro Cachoeira.

“Sempre fui voluntária das causas nobres. Por vezes até fui mal interpreta-da, como uma pessoa que não merece crédito por pensar utopicamente. Mas uma coisa ninguém foi capaz de me tirar: a certeza de que sonhos se reali-zam e que o universo conspira a favor deles. É preciso acreditar e aprender a amolar as ferramentas. O Dia V tem me

ensinado muito e o maior aprendizado está em compartilhar” – Patrícia Bar-bosa -Regional Fiemg do Vale do Aço.

“É sempre maravilhoso fazer parte do Dia V! É como se tomássemos um banho na alma de energia positiva. Con-tem conosco sempre para transformar vidas e fazer desse o nosso mundo: um lugar mais solidário para vivermos” – Júnia Nogueira Bastos - Belo Horizonte.

“Se cada um mudar a sua rua, a gente muda o mundo” – Paulo Fernan-des - Montes Claros.

“Ser voluntário é ter o prazer de mudar, de compartilhar, de aprender e ensinar. O voluntariado mexe com a gente e nos faz acreditar que podemos transformar o mundo” – Jorge Silva Amaral - Patos de Minas.

“Ser voluntário é ganhar o abraço de um idoso, o sorriso de uma criança e as bênçãos de Deus” – Denise Diniz - Belo Horizonte.

Dia V está nas ruas do nossopaís por um mundo melhor

Neste domingo, milhares de pessoas estão dedicando seu tempo e esforço para tornar este mundo um lugar melhor. Não por acaso é o Dia V, Dia Nacional do Voluntariado, sur-gido em 2001, de uma proposta do Conselho de Cidadania Empresarial da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

A ideia era simples: convidar as empresas mi-neiras para um dia de ação voluntária e criar uma notícia que repercutisse em todo o país. Desta forma, chamaria a atenção para a importância deste trabalho. O objetivo inicial foi alcançado e, posteriormente, bastante ampliado. Nesses 10 anos, mais de 413 mil pessoas participaram diretamente do Dia V, distribuídas em 6.390 comitês, em uma média de 130 cidades por ano.

No ano passado, 413 mil pessoas partici-param diretamente do Dia V, distribuídas em 6.390 comitês, em 122 cidades. Cumprida esta etapa, o próximo desafi o é fazer com que o voluntariado não fi que restrito a um único dia, mas, sim, seja um trabalho de todos os dias.

O Dia V funciona de forma simples. Qual-quer um pode participar e escolher a maneira de fazê-lo. O ideal é que o trabalho seja reali-zado em grupo, seja este formado no trabalho, escola, igreja, clube ou vizinhança. Mas nada impede que uma pessoa sozinha ponha em prática sua vocação solidária. Para que se possa contar com o apoio da Fiemg, sugere-se que os voluntários se cadastrem no site www.sistemafi emg.org.br/diav. Lá, há dicas de como participar e formar um comitê em seu bairro, empresa, escola ou em qualquer lugar onde se queira ajudar quem precisa.

A pedagoga e terapeuta Fátima de Oliveira

Coelho começou a participar do Dia V em 2004, mas há bem mais tempo se dedica ao trabalho voluntário. Foi numa ação destas, aliás, que co-nheceu sua fi lha adotiva, chamada Mel, de 12 anos, que tem paralisia cerebral e é cadeirante. Atualmente, ela trabalha para melhorar cada vez mais a escola Brincar, no Bairro Floresta, onde a fi lha estuda.

Além de ofi cinas de pintura e bordado, Fátima está lançando uma campanha de apadrinhamento. É destinada a aliviar o peso da mensalidade nas famílias que têm fi lhos na escola, mas poucos recursos para mantê-los. “Qualquer pessoa pode contribuir com qual-quer quantia. O importante é cada um fazer sua parte, agir”, incentiva Fátima.

Quem estiver em dúvida sobre o que fazer, uma dica é dar uma olhada nos “Objetivos de Desenvolvimento do Milênio”, ou, como também são chamados, “8 jeitos de mudar o mundo”. Eles foram estabelecidos pelas Organizações das Nações Unidas (ONU), em 2000, ao analisar os maiores problemas que o mundo enfrentava, e ainda enfrenta. São eles: acabar com a fome e a miséria; educação básica de qualidade para todos; igualdade entre sexos e valorização da mulher; reduzir a mortalidade infantil; melhorar a saúde das gestantes; combater a AIDS, a malária e ou-tras doenças; qualidade de vida e respeito ao meio ambiente; todo mundo trabalhando pelo desenvolvimento.

Para fazer esses objetivos tornarem-se cada vez mais reais, o ideal é que o trabalho voluntário dure o ano inteiro, de acordo com a disponibilidade de cada um. O primeiro passo, porém, pode ser dado no Dia V, arrecadando alimentos para uma creche, plantando mudas de árvores, montando uma peça de teatro que alerte para o perigo da Aids, organizando doação de livros para escolas, ajudando a construir o muro de um asilo, enfi m, são muitas as opções que existem para ajudar o próximo, basta boa vontade e um pouco de tempo.

Neste ano, na 11ª edição do Dia V, a Fe-deração das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), por meio do Serviço Social da Indústria (Sesi-MG), empresas, ONGs, governo e cidadãos organizada vão promover mais um mutirão de solidariedade. Mutirão que também tomará as ruas de 11 estados brasileiros e do Distrito Federal.

Cidadãos dedicam parte de seu tempo e esforço para melhorar a vida de milhares de pessoas

O IDEAL é que o trabalho seja realizado em grupo

Voluntários também ganhamcom o trabalho solidário

TRÊS creches receberam o material arrecadado

Os números comprovam

que asolidariedade

contagia os participantes

Depoimentos sobre o

Os Colaboradores fazem de tudo

um pouco

Dia V

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28 de agosto a 4 de setembro 2011 1111EDIÇÃO DO BRASIL C I D A D E S

C A N A L A B E R T O

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S A B A R Á

I T A B I R I T O

Desde o dia 16 de agosto, a Polícia Civil de Itabirito está mais preparada para atender aos cha-mados da população. Em solenidade ocorrida na prefeitura, o prefeito Manoel da Mota fez a entrega ofi cial das chaves de um novo veículo às mãos dos delegados da Polícia Civil, Lorena Vaz de Melo e Marcus Vinícius Soares. “Hoje, a preocupação de todas as cidades do Brasil é a segurança. Em Ita-birito não poderia ser diferente. Somos uma cidade hospitaleira e ordeira, que sempre investirá no bem-estar e na proteção da população”, destacou Manoel da Mota durante a solenidade.

A entrega aconteceu no pátio da prefeitura. Estavam presentes o chefe de Gabinete Aloísio

Braga e o chefe da Divisão de Segurança, Antônio Pataro, que explicou que a aquisição do Fiat Pálio aconteceu por meio de recursos disponibilizados pela Secretaria de Segurança e Trânsito. “Recebe-mos a solicitação da polícia para a compra do carro e atendemos esse pedido que só trará benefícios ao município. Até o fi nal do ano, a nossa expec-tativa é comprar a viatura da Guarda Municipal”, esclareceu Pataro.

“Com essa doação, nossas tarefas de inves-tigação na cidade serão mais efi cientes. Essa aquisição possibilita uma melhora no atendimento a ocorrências e também facilita a segurança dos nossos profi ssionais”, enfatizou Lorena Vaz.

Acontece, entre 09 e 11 de setembro, mais uma edição da tradicional Feira de Negócios de Artesanato de Sabará, que agrega em um só espaço o que de melhor é produzido na histórica cidade mineira. Com o tema “300 anos de Villa Real”, o evento busca resgatar a história dos belos casarões e igre-jas e a importância da existência de Sabará e seus acontecimentos na cultura do Estado.

Com mais de 900 metros qua-drados de área coberta, repletos de requinte e bom gosto, a feira reunirá moradores da região, empresários e turistas. Além da proposta cul-tural, o evento gera negócios aos participantes.

Haverá atrações musicais, ofi ci-nas, desfi le de noivas e apresenta-ção da gastronomia típica. A cidade estará em festa, pois os Carmelitas comemoram 250 anos da ordem 3ª do Carmo. Além disso, a programa-ção estará cercada das tradicionais sinhazinhas e mucamas, que farão parte do cenário.

O evento é realizado pela em-presa Isadora Events & Produc-tions, com apoio da Prefeitura de Sabará. A feira acontecerá na Praça de Esportes, com ingressos a R$ 3,00, lembrando que menores de 12 anos e maiores de 60 anos não pagam. Informações: (31) 9740-3367 / 3671-4707 / 3672-7690.

Feira de negócios e artesanatoresgata a cultura do município

Colcha de RetalhosA prefeitura realiza, no próximo dia 1º de

setembro, o programa “Colcha de Retalhos”. Segundo o prefeito William Borges, o objetivo é promover o resgate da cultura do município por meio de apresentações culturais que retratem lendas, histórias, etc.

O evento ocorre a partir das 14 horas na E.M Maria Célia de Freitas, em Roça Grande. Essa é apenas a primeira apresentação do projeto, que prevê ações em todas as regionais.

O PRATO com Ora-pro-nobis é um dos sucessos da feira

Prefeitura doa veículo à Polícia Civil

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Novos talentosIncentivando novos talentos do esporte, a

Prefeitura de Itabirito abre inscrições para aulas gratuitas de Taekwondo, além de Ginástica Locali-zada e Aeróbica. Elas serão oferecidas pelo Núcleo de Treinamento de Ginástica Olímpica, Rítmica e Artes Marciais. Crianças e adolescentes, de 5 a 17 anos, podem se inscrever para aprender as técnicas do Taekwondo. As aulas de Ginástica Aeróbica e Localizada são dirigidas para maiores de 16 anos.

O secretário de Esporte e Lazer, Rodrigo Espi-gão, frisa a importância do esporte na luta contra o álcool e as drogas. “Apoiando o esporte, Itabirito está investindo em seu próprio futuro ao criar cidadãos mais conscientes para cumprir seus deveres e com mais oportunidades”, afi rma Rodrigo. As inscrições acontecem no Núcleo, das 8h às 11h30 e das 13h às 17h, à Rua Getúlio Vargas, nº 220, Centro. Outras informações pelo telefone (31) 3561-2398.

O PREFEITO Manoel da Mota fez a entregadas chaves para os delegados da Polícia Civil

Murai Caetano, do Xico da Kafua, recebeu Valdez

Maranhão em sua chácara

Ricardo Rodrigues e Paulo Nonaka em recente reunião do turismo

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RAZÕES PARA SE APROVARO SISTEMA “S” DO TURISMO

1. Concentrar os atendimentos com vistas ao desenvolvimento social, hu-mano e profissional dos trabalhadores do turismo, para dar melhor qualidade ao setor.

2. Oferecer cursos de acordo com as reais necessidades do mercado.

3. Garantir gratuitamente cursos de qualificação e mão-de-obra básica de gestores para as empresas de turismo.

4. Dar certificação profissional aos alunos dos cursos oferecidos pelo Sis-tema.

5. Oportunizar estágio e empregabi-lidade no mercado, através de parceria com as empresas do setor, em nível nacional.

6. Suprir as deficiências no atendi-mento ao receptivo turístico nacional, na busca do desenvolvimento harmôni-co e sustentável do setor, garantindo a expansão desse mercado estacionado há duas décadas.

7. Dar prioridade para a implantação dos cursos, através da Rede Brasil de Qualificação e Desenvolvimento Social, às doze capitais que receberão jogos oficiais da Copa do Mundo de 2014.

8. Criar parcerias com a iniciativa privada e os órgãos públicos para a per-manente evolução da atividade turística.

9. Criar estrutura própria para viabili-zar o Turismo como atividade econômi-ca, estabelecendo métodos científicos especí f icos para indicar gargalos e deficiências que impeçam o crescimento do setor.

10. Manter, enquanto não dispuser de estrutura própria, o Termo de Coo-peração com o Ministério dos Esportes e a Confederação Brasileira de Clubes (CBC), para atividades esportivas e so-ciais dos empresários e trabalhadores na categoria e seus familiares.

PÉSSIMO EXEMPLOBelo Horizonte é conhecida nacional-

mente como a capital brasileira dos bares. Também é reconhecida como a capital nacional do turismo de negócios. Agora, porém, vai ficar famosa como a capital brasileira da infl ação. Uma péssima notícia para a cidade.

FUMA QUEM PODE

Os preços de cigarros vão subir 55% até 2015, informou a Receita Federal. Essa é a alta estimada pelo Fisco com o forte aumen-to da carga tributária sobre os fabricantes, para até 81%, que tem a função de com-pensar as desonerações do programa Brasil Maior, além de desestimular o consumo do produto. O governo também fi xou um preço mínimo para o maço até o fi m de 2012, que é de R$ 3. Somente com o IPI do cigarro o governo arrecada R$ 3,7 bi por ano.

RISCO IMINENTE. Não deixa de ser um risco iminente a decisão do Conselho Nacional de Justiça de divulgar os nomes de magistra-dos sob escolta de segurança. O assassinato da juíza Patrícia Acioli foi uma agressão sem precedentes à magistratura brasileira.

PRODUÇÃO NOSSA. A cerveja Budwei-ser, considerada a marca mais valiosa pelo ranking da Milward Brown 2011, começou a ser produzida no Brasil pela Ambev. Os bra-sileiros terão acesso a uma bebida feita pela fábrica da companhia em Jacareí, interior de São Paulo, que recebeu investimentos nas linhas de produção para o desenvolvimento do novo produto da casa. O Brasil será o primeiro mercado a comercializar Budweiser com sua nova identidade visual em todo o mix.

FRACO E CHATO. O programa “CQC” é bom, os repórteres também são bons, já o apresentador, Marcelo Tas, força para ser simpático, mas é fraco e chato.

APOSENTADOS SEM AUMENTO. Ao sancionar a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2012 (LDO) com número recorde de ve-tos, a presidente Dilma Rousseff retirou da proposta aprovada pelo Congresso o artigo que garantia ganhos reais (acima da infl ação) em 2012 para os aposentados que ganham mais de um salário mínimo.

QUE DECEPÇÃO LULA. Quando o ex--presidente Lula esteve com o assassino e ditador Muamar Kadafi , na Líbia (segundo

analistas estrangeiros, cerca de 100 mil libianos foram executados durante a sua ditadura), tratando-o como amigo, compa-nheiro e irmão, defendia com unhas e dentes este criminoso. Só o ex-presidente Lula não conhecia direito o seu “amigo, companheiro, irmão Kadafi ”.

“LAMENTO profundamente a decisão da presidente Dilma de vetar artigos importantes da LDO, que tinham o objetivo de buscar maior equilíbrio fi scal ao Governo Federal”. Senador Aécio Neves

AGRESSÃO COVARDE. A associação Nacional de Jornais (ANJ) condenou a agres-são cometida pelo lobista Júlio Fróes contra o jornalista Rodrigo Rangel, editor da sucursal de Brasília da revista “Veja”. O jornalista, depois de entrevistar Júlio Fróes num restaurante em Brasília, passou a ser ameaçado pelo lobista e recebeu dele uma gravata e joelhadas.

LONGEVIDADE. Essencial para estimu-lar a absorção de cálcio nos ossos, a vitamina D se tornou o nutriente da longevidade. Estu-dos divulgados mostraram que mais do que fortalecer as articulações, o consumo desta vitamina aumenta a expectativa de vida.

Outra pesquisa, que acompanhou 119 mil adultos por 20 anos, publicada na revista “American Journal of Clinical Nutrition” diz que homens que tomaram pelo menos 600 unidades internacionais (UI) de vitamina D por dia estavam menos propensos a sofrer infarto ou derrame.

Page 12: Jornal Edição do Brasil

28 de agosto a 4 de setembro de 20111212 EDIÇÃO DO BRASIL

E S P O R T E

S O C I A LS O C I A L

Editada por Emilienne [email protected]

Fotos: Eloy Lanna

A cada novo chamado do téc-nico Mano Menezes, f ica a impressão de que estamos

recomeçando a montagem de um time dos sonhos, mais uma lista do Mano, mostrando acima de tudo que não te-mos no nosso país – e também lá fora – jogadores brasileiros de alto nível. Duas convocações foram coerentes – a do goleio Fábio e do lateral Marcelo –, além do afastamento de Vitor e André Santos, que não estavam justificando as convocações.

A volta de Ronaldinho Gaúcho era óbvia. Ficou faltando o Thiago Neves que é muito menos badalado, mas tão importante quanto o Ronaldinho nas boas atuações do Flamengo na temporada. Dedé, do Vasco, e Dani-lo, ex-Santos, estavam merecendo a chance. Mano Menezes precisa pensar num zagueiro para 2014, já que Lúcio tem vida curta pela idade e para a Copa é uma aposta arriscada.

É mais uma chance para o trio Ro-binho, Neymar e Pato, bons jogadores

em clubes mas sem acerto na Seleção. Ronaldinho Gaúcho pode complicar a cabeça de Mano, pois joga fácil na atual Seleção. Mano disse que precisa dele como comandante do grupo.

As críticas que eram feitas a Ro-naldinho pela falta de empenho, por ter descuidado do corpo jogando com muitos quilos acima do peso e vida desregrada fora do campo eram justas. O jogador repensou a carreira, deve ter ouvido bons conselhos e o Flamengo fez bem a ele. Está numa ótima fase.

A Seleção precisa mirar no futu-ro, mas não deve abrir mão de jogar sempre com os melhores do momento. Os argentinos acabam de convocar o Riquelme com 33 anos e o Veron com 36 para enfrentar o Brasil.

O que tem sido lamentável atual-mente é que muitos estejam – imprensa inclusive – torcendo contra a Seleção, contaminando o ambiente do futebol brasileiro por causa de desavenças com a cúpula da CBF. Não dá para misturar as duas coisas.

A Nova Seleção

Em 1998 o Papa João Papa II anunciou uma breve visita à cidade uruguaia de Melo, perto da fronteira com o Brasil. A população local se agita e vê o evento como uma grande oportunidade para vender comida, bebida, bandeirolas, sou-venirs, medalhas e tudo mais.

Um dos moradores, o Beto, imaginou construir um banheiro na casa modesta onde morava para atender os visitantes, cobrando por isso. Em Melo chegava a informa-ção de que viriam mais de 30 mil brasileiros.

Em 2007 foi feito um fi lme, daí o nome Banheiro do Papa, tendo como ator principal César Tronco-so, o Beto, relatando o que acon-teceu. Do Brasil só foram a Melo cerca de 500 pessoas. Houve uma decepção geral, pois a visita, além de rápida, não levou peregrinos à cidade, como se imaginava. Muitos venderam casas e carros para in-

vestir no sonho. Deu tudo errado.Revendo o Banheiro do Papa há

poucos dias, me lembrei da Copa de 2014, pois encontrei com um conhecido que está pensando em vender uma fazendinha perto de BH para comprar 10 vans imagi-nando transportar turistas.

Na mesma hora pensei também na Copa Centenário de 97, com o prejuízo que deu. Assim, fi co com um pé atrás, quando vejo e ouço tanta informação sobre a esperada invasão de turistas aqui em BH. É preciso ver primeiro quem vai se classificar, que jogos virão para Minas.

A Copa veio para o Brasil por-que o nosso país merece promovê--la. Vai deixar uma herança muito positiva para a cidade. Vamos ser vistos e conhecidos pelos quatro cantos do mundo. Porém, muita calma. Espere um pouco para apostar no banheiro do Papa.

*Diretor-presidente da Rede Itatiaia de Rádio

*Emanuel Carneiro O Banheiro do Papa

NEUROLINGUÍSTICABELO HORIZONTE irá sediar, entre os dias

21 e 25 de setembro, o IX Congresso Latino--Americano de Programação Neurolinguística (PNL), coordenado pelo consultor Ricardo Melo. A Programação Neurolinguística estuda o funcionamento da mente, a criação dos pensa-mentos, os sentimentos, os estados emocionais

e os comportamentos com a fi nalidade de apri-morar estes processos. Os avanços nesta área e as novas tendências para o desenvolvimento pessoal e social estão na pauta do evento, promovido pelo Instituto de Neurolinguística Aplicada (INAp), em parceria com o Instituto Ricardo Melo.

DESTINO: ITÁLIAA TRADICIONAL e famosa culinária italiana

possui um representante de peso em Belo Ho-rizonte. Localizado no Bairro Santa Efi gênia, o restaurante Osteria Casa Mattiazzi recebeu da revista Veja Comer & Beber, este mês, o prêmio de melhor restaurante italiano de 2011 e 2012 da capital. A casa, que é sucesso entre os apreciado-

res de um bom vinho e da cozinha italiana, já foi eleita outras vezes pela revista, e este ano mostra que manteve a qualidade e o sabor que conquis-tou o júri. Inaugurado no Brasil há 12 anos pelo italiano de Veneza Massimo Battaglini, o Osteria Casa Mattiazzi hoje conta também com os sócios Marcelo Rodrigues e Anselmo Rodrigues.

GASTROSHOWFALTAM poucos dias para o feriado prolon-

gado de sete de setembro e muitos ainda não decidiram para onde ir e o que fazer nos dias de descanso. Para os que gostam de colocar o pé na estrada e curtir dias de sol em frente ao mar, essa dica é mais do que especial.

ATRAVÉS de uma parceria entre as empresas paranaenses Germer Porcelanas Finas e Espaço Gourmet Escola de Gastronomia, o Resort Costão do Santinho – localizado em Florianópolis (SC) –

vai realizar o primeiro Chef Show. O evento, que contará com seis aulas show com os chefs Gui Baran, Jefferson Fonseca e Luciana Godoy (todos professores do Espaço Gourmet), será um verda-deiro show de gastronomia, sabores e aromas.

AS ATIVIDADES acontecerão nos dias 8 e 9 de setembro e o encerramento será no dia 10 com uma deliciosa feijoada no almoço e um show pra lá de animador com a banda Capital Inicial durante a noite.

INAUGURAÇÃOACONTECEU essa semana, no dia 24 de

agosto, a inauguração de uma nova agência de viagens, a TAP Partner. A nova loja é a junção de duas poderosas empresas do tu-rismo, a Master Turismo e a TAP, e promete

trazer novidades a todos que gostam de viajar e conhecer o mundo. O evento apresentou a proposta de um novo modelo de negócios e em seguida um delicioso coquetel de confra-ternização.

NO TRAMPOLIMENTRE os dias 14 e 27 de novembro, aconte-

ce o Campeonato Mundial de Ginástica de Tram-polim em Birmingham, na Inglaterra. O Projeto Fundação Aleijadinho/Esporte Cidadania teve 14 de seus atletas qualifi cados para esse campeo-nato mundial, devido ao ótimo resultado obtido no Campeonato Brasileiro realizado em Contagem. A competição será dividida em duas etapas: a primeira no período de 14 a 20 novembro, para categoria Elite e a segunda de 21 a 27 de no-vembro, para a categoria Por Idade (Age Grupo).

PARA GARANTIR a participação em diversos

campeonatos, os ginastas já contam com a cola-boração de alguns parceiros, como a Prefeitura de Ouro Preto, Câmara, além de empresas privadas da região. Porém, para esse Mundial, o Projeto Esporte e Cidadania necessita de um apoio extra, já que os custos da viagem serão maiores.

O PROJETO Esporte e Cidadania é ge-renciado pela Fundação Aleijadinho desde junho 2002 e atualmente atende mais de 230 crianças e adolescentes de Ouro Preto, nas modalidades ginástica de trampolim, ginástica artística, futsal e futebol.

FERNANDO COURA

EMPRESÁRIO Fernando Coura (foto) acaba de ser reeleito para mais um período de dois anos na presidência do Sindicato da Indústria Mineral, mais conhecido como Sindiextra. Coura, que também é vice-presidente da Federação das Indústrias, é um dos líderes empre-sariais com grande trânsito nas hostes do governo mineiro e em Brasília.

PRÉ-LANÇAMENTO ACONTECEU no sábado, dia 20 de agosto, o pré-

-lançamento do e-Suites Ravena. No evento, convidados, or-ganizadores e jornalistas puderam apreciar um dia ensolarado acompanhado de uma deliciosa feijoada. Ali também puderam entender melhor e especular como fi cará o hotel que será inaugurado em 2013. Com o foco principalmente em eventos e congressos, o e-Suites será um retiro de lazer e conforto para funcionários de empresas em treinamento e familiares que desejam escapar um pouco do tumulto da cidade, repousando em um espaço verde e sustentável.

MAURÍCIO Vianna e Rose no coquetel de confraternizaçãorealizado após o “treinamento República Dominicana”

NOTA DEZ

DIRETO DAREPÚBLICA DOMINICANA

IONE Carvalho, o prefeito de Sabará, William Borges, Emilienne Santos e Rafael Lobato, do MG Turismo

OS EMPREENDEDORES do e-Suites Ravena jun-tamente com o secretário de Desenvolvimento Wan-der Borges e o prefeito de Sabará,William Borges

E NO SKAL...Acontece no próximo dia 2 de setembro mais um animado

encontro de skalegas. Dessa vez, o grupo poderá apreciar a de-liciosa comida mineira do tradicional restaurante Xico da Kafua.

REUNIÃO DE EX-ALUNOS No próximo dia 3 de setembro acontece a reunião de

ex-alunos do Instituto Alcinda Fernandes. Os 300 antigos alunos que não se viam há vários anos vão curtir uma tarde com churrasco, banda e DJ na casa de um dos estudantes no Bairro Cidade Jardim. Entre os participantes, estão nomes importantes da sociedade belo-horizontina, como a família Geo, Calonge, Dias, Salvador, Tamm de Lima e Mascarenhas.