jornal Edição do Brasil

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Belo Horizonte/Brasília 15 a 22 de abril de 2012 1511 R$ 1,00 www.jornaledicaodobrasil.com.br Embora o público mas- culino não dê a devida importância ao assunto, a comunidade médica aler- ta: a infertilidade nos homens está diretamente associada, em primeiro lugar, ao tabagismo. Outros fatores que desencadeiam a doença são: idade avançada, excesso de peso, falta de exercícios físicos, abuso do álcool e má alimentação. Aproxima- damente 15% dos homens, no Brasil e no mundo, têm baixa capacidade de reprodução. Quem faz comentá- rios sobre este assunto é o médico urologista José Eduardo Tavares (foto). Vida – Página 8 Os tucanos mineiros estão literalmente enga- jados no projeto maior do partido, ou seja, a ten- tativa de viabilização do nome do senador Aécio Neves para se tornar candidato a presidente da República em 2014. Por outro lado, no que diz respeito à sucessão estadual, o PSDB, no momento, tem vários nomes perfilados para disputar a cadeira de Antonio Anastasia. São eles, pela ordem: Andrea Neves, Marcus Pes- tana, Dinis Pinheiro, Nar- cio Rodrigues, João Leite e Eduardo Azeredo. Política – Página 3 Escritório compartilhado A arquiteta e empresária Renata Salles (foto), comenta a respeito de um novo ramo de atividades que está crescendo em Belo Horizonte, é o chamado Coworking ou es- critório compartilhado. Economia – Página 5 Produtores querem a Ceasa gerenciando o Mercado Livre Já está sendo encaminhado à Cidade Admi- nistrativa, o requerimento da deputada do PT Maria Tereza Lara, solicitando que o governo de Minas autorize a gestão compartilhada do Mer- cado Livre do Produtor, com o gerenciamento único da CeasaMinas. Diversas entidades de classe, localizadas no interior do complexo, se manifestaram favoravelmente à solicitação da deputada petista. Economia – Página 5 Congresso de Municípios no Expominas Estima-se em 10 mil, o número de pessoas que comparecerão ao 29º Con- gresso de Municípios, a ser realizado no período de 8 a 10 de maio, no Expomi- nas em Belo Horizonte. A expectativa é do presidente da Associação Mineira de Municípios, promotor do evento, Angelo Roncalli. Ele contará com a presença do governador Anastasia, ministros e vários empresários. Cidades – Página 9 Tabagismo motiva a infertilidade masculina JEditorial JEditorial Arquivo Pessoal JEditorial CASOS de depressão podem surgir junto com o problema Marqueteiro comemora a Lei da Ficha Limpa O consultor político Hyé Ribeiro Pires entende que a chegada da Lei da Ficha Limpa, em muito, contri- buirá com os profissionais que atuam no marketing político: “É bem mais fácil trabalhar um nome de um candidato sem problemas com a justiça”, explica. Ainda segundo Hyé, a internet é outra excelente ferramenta para a boa exceção das tarefas dos mar- queteiros. Opinião – Página 2 HYÉ Ribeiro fala da nova realidade do marketing político Andrea Neves pode ser a solução dos tucanos para 2014 O NOME de Andrea voltou a ser lembrado ANGELO Roncalli espera 10 mil convidados AMM Divulgação

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de 15 a 22 de abril de 2012

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Embora o público mas-cul ino não dê a devida importância ao assunto, a comunidade médica aler-ta: a infertilidade nos homens está diretamente associada, em primeiro lugar, ao tabagismo. Outros fatores que desencadeiam a doença são: idade avançada, excesso de peso, falta de exercícios físicos, abuso do álcool e má alimentação. Aproxima-damente 15% dos homens, no Brasil e no mundo, têm baixa capacidade de reprodução. Quem faz comentá-rios sobre este assunto é o médico urologista José Eduardo Tavares (foto). Vida – Página 8

Os tucanos mineiros estão literalmente enga-jados no projeto maior do partido, ou seja, a ten-tativa de viabilização do nome do senador Aécio Neves para se tornar candidato a presidente da

República em 2014. Por outro lado, no que diz respeito à sucessão estadual, o PSDB, no

momento, tem vários nomes perfi lados para disputar a cadeira de Antonio Anastasia. São eles, pela ordem:

Andrea Neves, Marcus Pes-tana, Dinis Pinheiro, Nar-cio Rodrigues, João Leite e Eduardo Azeredo.Política – Página 3

Escritório compartilhadoA arquiteta e empresária Renata Salles

(foto), comenta a respeito de um novo ramo de atividades que está crescendo em Belo Horizonte, é o chamado Coworking ou es-critório compartilhado. Economia – Página 5

Produtores querem a Ceasa gerenciandoo Mercado Livre

Já está sendo encaminhado à Cidade Admi-nistrativa, o requerimento da deputada do PT Maria Tereza Lara, solicitando que o governo de Minas autorize a gestão compartilhada do Mer-cado Livre do Produtor, com o gerenciamento único da CeasaMinas. Diversas entidades de classe, localizadas no interior do complexo, se manifestaram favoravelmente à solicitação da deputada petista. Economia – Página 5

Congresso deMunicípios

no ExpominasEstima-se em 10 mil, o número de

pessoas que comparecerão ao 29º Con-gresso de Municípios, a ser realizado no período de 8 a 10 de maio, no Expomi-nas em Belo Horizonte. A expectativa é do presidente da Associação Mineira de Municípios, promotor do evento, Angelo Roncalli. Ele contará com a presença do governador Anastasia, ministros e vários empresários. Cidades – Página 9

Tabagismo motiva a infertilidade masculina

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CASOS de depressão podem surgir junto com o problema

Marqueteiro comemora aLei da Ficha Limpa

O consultor político Hyé Ribeiro Pires entende que a chegada da Lei da Ficha Limpa, em muito, contri-buirá com os profissionais que atuam no marketing político: “É bem mais fácil trabalhar um nome de um candidato sem problemas com a justiça”, explica. Ainda segundo Hyé, a internet é outra excelente ferramenta para a boa exceção das tarefas dos mar-queteiros. Opinião – Página 2

HYÉ Ribeiro fala da nova realidade do marketing político

Andrea Neves pode ser asolução dos tucanos para 2014

O NOMEde Andrea

voltou a ser lembrado ANGELO Roncalli espera 10 mil convidados

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Page 2: jornal Edição do Brasil

15 a 22 de abril de 201222 EDIÇÃO DO BRASIL

ARTHUR LUIZ FERREIRA(Fundador do Edição do Brasil)

EUJÁCIO ANTÔNIO SILVADiretor-Responsável

Julho Editorial LtdaCooperativa de Comunicação Social

E D I Ç Ã O D O B R A S I L

ESCRITÓRIO CENTRAL - BELO HORIZONTEAV. FRANCISCO SÁ, 360 - PRADO

CEP 30.411-145TELEFONE: (0 xx 31) 3291-9080

Endereços Eletrônicos: [email protected]

[email protected]: www.jornaledicaodobrasil.com.br

EDITORIALO P I N I Ã O

Editado sob a responsabilidade de Julho Editorial Ltda. (C.003)

* Jornalista e advogado

*PauloPassos

Andreza Cruz

Em tempos de internet e comuni-cação veloz, muita coisa mudou. Não haveria de ser diferente com as campanhas políticas, que saí-ram dos palanques direto para as páginas da web, estacionando nas

redes sociais. Como fi ca a questão do marketing político,

agora com essas novas ferramentas e a lei da Ficha Limpa? É o que explica o consultor de marketing político Hyé Ribeiro Pires. Para ele, todos esses recursos irão colaborar para o bom trabalho do marqueteiro, principalmente a apro-vação da lei: “Graças a Deus, hoje temos o Ficha Limpa, que ajudou muito o nosso trabalho. Ter em mãos um bom “produto” é muito melhor, dói menos na consciência. O que é saudável não só para o profi ssional, mas principalmente para o eleitor e para o país”, relata.

Pobre igreja

D e pires nas mãos, autorida-des do município de Matias Cardoso, extremo norte de

Minas, pedem clemência aos pode-rosos para evitar que a igreja mais antiga do Estado seja interditada, devido a absoluta falta de seguran-ça para os seus frequentadores.

Se a Matriz de Nossa Senhora da Conceição efetivamente for fe-chada, uma parte de nossa história fi cará sem referência. Para se ter uma dimensão da importância do templo, é necessário saber que ele foi peça fundamental para a criação do Dia das Gerais, comemorado no dia 8 de dezembro. Matias Cardoso passa a ser, simbolicamente, a ca-pital do estado durante um dia. Até então, só existia o Dia de Minas, realizado em Mariana, ao longo dos últimos anos.

O santuário foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em l954. Mas, a degradação da igreja vem se trans-formando em um problema para autoridades eclesiásticas, sempre lutando contra a falta de recursos fi nanceiros.

A precária situação se agrava desde 2008, mas a condição atual da igreja indica o comprometimen-to das instalações, caminhando, passo a passo, para um desfecho drástico: lacrar suas portas. A não ser que as autoridades mineiras te-nham consciência da necessidade de apoiar o projeto de restauração, orçado em R$ 3 milhões, segundo dados da administração da paró-quia.

Em Belo Horizonte, o chefe de gabinete do Iphan, Gilson Nunes, cometeu a heresia de sugerir, ao pároco local e ao prefeito, que tratem de conseguir condições para resolver a questão captando recursos através do Programa Nacional de Apoio à Cultura. Na sua cômoda posição de burocrata, o Sr. Nunes alerta, que a entidade da qual participa, não dispõe de numerário sufi ciente para elabora-ção dos projetos de restauração e arquitetônico.

A confissão do chefe de ga-binete do Iphan é desprovida de respeito. Ele, com o arroubo de autoridade, ligado ao patrimônio ar-tístico e histórico nacional, deveria tomar decisões, buscar alternativas e encaminhar uma solução defi ni-tiva para a demanda, ao invés de sugerir, que mais vez, os represen-tantes da igreja se submetam ao processo de realizar eventos locais para arrecadar fundos.

Estamos nos referindo a uma construção histórica, erguida nos idos de 1673 pelos bandeirantes paulistas em suas incursões no sertão mineiro à procura de ouro e pedras preciosas.

Uma vez trazidos estes dados à tela, conclamamos os nobres que não deixem que mais esta catás-trofe aconteça e se torne um fato esquecido.

Matinas Cardoso e Nossa Se-nhora da Conceição agradecem.

O ÁLCOOL É NOSSO

uando viajei para os Es-tados Unidos, em 1980,

tive a oportunidade de visitar uma fazenda no Te-

xas, onde os americanos estavam principiando a fabricação do alchool extraído do milho.

Ainda em caráter embrionário, a fabricação do álcool retirado do milho era, na época, de difícil manipulação e técnica, com elevado custo benefício, mas as pesquisas até então, davam conta de sua enorme possibilidade de êxito, em curto espaço de tempo, mesmo sendo um país onde, prati-camente, metade do ano era (e é) castigado por baixas temperaturas e por inverno rigoroso.

Retornando ao Brasil, em pleno auge do processo de produção do álcool anidro, retirado da cana de açúcar, tive oportunidade de escrever sobre o produto norte-americano e vaticinei, na ocasião, que, em breve, os Estados Unidos estariam venden-do álcool para o mundo. E mesmo sendo o Brasil dotado de imenso território e propenso ao plantio e pro-dução de cana, com sol o ano todo, de Norte a Sul, em seus 8 milhões de quilômetros quadrados e o pioneiro na produção de álcool extraído dos milhões de canaviais aqui existentes.

Em conversa, na ocasião, com um dos maiores entusiastas do Proálcool brasileiro, o ex-ministro da Indústria e Comércio, o mineiro João Camilo Penna, sabedor do projeto norte--americano, ele não comungava com a mesma idéia de que os Estados Unidos pudessem produzir álcool em abundância, para exportação.

Primeiro, pelas difi culdades cli-máticas naquele país. Segundo, porque os Estados Unidos estariam utilizando um produto agrícola nobre e largamente utilizado nas mesas das famílias em todo o mundo, com refl exos negativos no combate à fome mundial.

Só que o ministro não contava com a falta de planejamento agrícola nacional, que pudesse disseminar nos estados brasileiros, áreas destinadas ao plantio da cana e a montagem de micro-usinas capazes de abastecer as regiões próximas das plantações.

Este aspecto, aliás, foi um dos mais criticados pelo Conselho Eco-nômico da Fiemg, quando o saudoso empresário Aristides Rache, então vice-presidente da entidade, alertava que a Petrobrás iria sepultar o Pro-álcool brasileiro, por ser ela a única compradora do produto, por exigência do próprio governo. E não deu outra.

O álcool produzido no sul de Minas era transportado para a usina de refi no da Bahia ou de São Paulo e de lá distribuído para outros esta-dos brasileiros. O mesmo ocorrendo com a produção de São Paulo, de Pernambuco, do Paraná, instituindo, na época, o que se chamou do “pas-seio do álcool”, onerando o produto, inviabilizando a produção e sobrecar-regando nossas estradas.

Também não se levou em conta a busca de lucro dos usineiros, pois quando a produção do álcool supera-va a de açúcar, ocasionava a redução dos preços nas usinas, e, consequen-temente, faziam com que também se reduzisse a produção de álcool, para pressionar os preços para cima.

Pois bem. Esta visão míope de uma política energética capaz de abastecer o mundo, com um produto altamente renovável e sem ocasionar transtornos alimentares ou de abaste-cimento, está refl etida nesta visita que a presidente Dilma acaba de fazer aos Estados Unidos.

Nossa presidente se encontrou com o presidente Obama, como representante de um dos principais importadores do etanol de milho norte-americano: em 2011, o Brasil importou dos EUA, 1,1 bilhão de litros, representando um aumento de 1.384% sobre o resultado de 2010!

E nós, que acreditávamos que, após o petróleo na década de 50, o álcool seria nosso, no fi nal do século.

Começou um novo século. Quem sabe?

Ficha Limpa vai colaborar como marketing político em 2012

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Como o marketing político funciona nesta época de comunicação mais veloz?

O marketing em geral é uma ciência recente. O marketing político mais novo ainda. Ele surgiu nos EUA há cerca de três décadas atrás como ciência, antes era um experimento. E foi exatamente nesse período que a velocidade de comunicação no mundo mudou e cresceu de uma forma exponencial e o marketing acompanhou isso. Então, o marketing de hoje é imensamente mais importante, mais dinâmico do que era há anos atrás. Exatamente pelas possibilidades que as mídias oferecem hoje. A abrangência e a velocidade das ações são muito maiores, e a mensuração da efi cácia do trabalho é muito mais fácil, rápido e confi ável.

O público de internet é constituído basicamente por jovens. Como fi ca essa comunicação para as pessoas mais velhas que ainda têm a televisão como o principal meio de informações?

A televisão, a meu ver, ainda é o principal meio de utilização da campanha política. Porque a internet cresce em uma velocidade muito grande e tudo acontece muito rápido. O número de usuários aumenta a cada dia e mais notadamente entre os jovens, no entanto, a televisão atinge todas as idades. A TV, ainda é, não sei até quando, o principal meio de exposição das propostas políticas.

Com essa nova legislação, a respeito da utilização dos espaços pú-blicos, como outdoors, e utilização das redes sociais, vai restringir as possibilidades do marketing político?

Eu faço campanha política há 34 anos e não teve, até hoje, nenhuma campanha em que a legislação foi igual a anterior. Em todos os anos a legislação muda, seja restringindo ou cedendo um pouco. Eu acredito que isso não seja uma falha nem dos legisladores nem da justiça. O processo é realmente muito dinâmico e tem que ser mutante. É uma busca da Justiça Eleitoral para tentar fazer com que as campanhas sejam igualitárias. Mesmo com todas as restrições, os marqueteiros sempre estão encontrando uma forma de expor as propostas e as ideias dos clientes, no caso os políticos.

O trabalho de marketing choca de frente com as ideias dos cientistas políticos?

Nada. Em absoluto. Soma completamente. As ideias das Ciências Políticas colaboram muito para o conhecimento e aprimoramento do exercício do marketing. Não é nada con-fl itante. São coisas que andam muito perto.

O que é preciso ser feito para vender o candidato, como se ele fosse uma espécie de produto comercial?

Isso varia também de um político para outro. Para um produto/candidato que já é muito conhecido do público consumidor/eleitor, a estratégia de divulgação das ideias e propostas serão diferentes de um candidato novo, ainda desconhecido pela população. Neste caso, é preciso exaltar as vantagens, apresentar as qualifi cações dele, buscar argumentos para que ele se coloque no mercado junto com os candidatos mais conhecidos.

E para o candidato que se envolveu em algum tipo de escândalo anteriormente? Como seria esse trabalho?

Graças a Deus, hoje temos o Ficha Limpa, que ajudou muito o trabalho dos marqueteiros. Porque trabalhar com um bom “produto” é muito melhor, dói muito menos na consciência. Existem formas de você tornar explicitas as vantagens desse candidato e fazer com que as desvantagens sejam menos perceptíveis. Uma coisa são os boatos sobre um candidato e outra coisa são fatos que inabilitam a candidatura dele. Para isso, existe a legislação nova, que está tirando esses políticos da disputa. O que é muito saudável não só para o profi ssional, mas principalmente para o eleitor e para o país.

O horário gratuito do rádio e da TV tirou os bons oradores do palan-que?

Não acho. Ainda que a legislação não permita o showmicio, é muito importante que exista o contato físico. Mesmo com o uso da comunicação de massa do rádio e da TV, ou o uso intensivo da internet, ainda assim é necessário a “corporifi cação” do político. Ele precisa ser visto, as pessoas querem conversar, ele tem que andar pelos bairros. A exposição do candidato é um saudável exercício da democracia.

Os marqueteiros de Minas copiam os trabalhos de outros países e estados?

Eu acho o contrário. Minas faz escola para o Brasil e o Brasil faz escola para o mundo. Os outros estados buscam os consultores de marketing político de Minas e, não raramente, são contratados. Da mesma forma, os marqueteiros brasileiros são muito procurados para fazer campanha fora do país. O inverso, a gente não vê acontecer. Não se encontra ma-rketeiro estrangeiro vindo para o Brasil. Mesmo porque, além de dirigir um conhecimento acadêmico, existe a necessidade de conhecer o lugar. Por isso eu acho difícil, por exemplo, um profi ssional francês vir trabalhar em Minas Gerais. Até ele entender o “uai”, ele irá gastar um tempo que a eleição não disponibiliza.

PARA Hyé, ainternet veio

ajudar no marketing

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15 a 22 de abril de 2012 33EDIÇÃO DO BRASIL P O L Í T I C A

V I G Í L I A STudo esquisito

Tudo certo, porém muito esquisito. Há alguns meses que o veterano, pastor e deputado estadual ,Antonio Genaro tem andado sumido das reuniões do plenário da Assembleia. Se os seus colegas de parlamento não explicam o que está acontecendo, entre os familiares o silêncio sobre o assunto é ainda maior. Aí tem coisa, ora se tem.

Os esquecidos de MinasPolítica é sempre assim. Uma turma sobe, outra

desce. No momento, quem está no completo baixo astral é o “ex-todo poderoso” homem global Hélio Costa, que por sinal, não está sozinho. Junto com ele, quem anda no ostracismo é o ex-ministro Luiz Dulce e mais, o ex-candidato a governador José Fernando Aparecido, o ex-deputado Ronaldo Vasconcelos e até mesmo o petista Virgilio Guimarães. Coisas da política minera.

Sucessão em ContagemNos corredores da Assembleia, onde a fofoca

corre solta, consta o seguinte: se efetivamente o ex--deputado Ademir Lucas, do PSDB, tiver problemas e não conseguir registrar sua candidatura para disputar a Prefeitura de Contagem, ele, juntamente com seto-res do governo do Estado, entrariam de corpo e alma na campanha do comunista Carlin Moura. Moura já conta com apoio do grupo do deputado Newton Cardoso, do PMDB. Então, seriam todos, esquerda, direita, centro, contra a candidatura de Durval Ânge-lo, patrocinada pela petista Marília Campos.

Cena única – Mas, por trás dos bastidores, a esperta Marília já estaria com tudo traçado para se tornar uma deputada federal das mais votadas no pleito de 2014. É aguardar para conferir.

Sucessão em NevesAo tomar conhecimento da pesquisa que indica

a popularidade da pré-candidata Gláucia Brandão, do PSDB, na disputa pelo comando do município de Neves, o atual prefeito Walace Ventura decidiu sair do muro para tentar apoiá-la. Mas, a essa altura, a própria candidata já sabe que a adesão do atual prefeito, por estar realmente desgastado na periferia, talvez não seja lá uma grande idéia. É isso ai.

Sucessão em IpatingaEnquanto o secretário e deputado federal Ale-

xandre Silveira permanece em silêncio em relação à sucessão em Ipatinga, no Vale do Aço, seu grupo político vai se esfarelando, para alegria incontida da petista Cecília Ferramenta, atualmente na dianteira em todas as sondagens de votos realizadas nos últimos meses, tendo em vista a sucessão de 2012.

Brant e AécioSegundo o vice-presidente nacional do PSD, ex-

-deputado Roberto Brant, independente da posição de seu partido no plano nacional, a regional da Sigla em Minas, fi cará com Aécio para Presidente 2014. Está registrado, Dr. Brant.

A praça do barulho Revitalizada há pouco tempo, a Praça Raul Soa-

res, no coração de BH, ainda está bonitinha. Proble-mas: existem dezenas de marmanjos que durante o dia fi cam sentados e dormindo nos bancos, lavando roupa em sua fonte luminosa e, aproveitam para praticar pequenos furtos por lá. Aí, a beleza plástica do local não pode ser curtida pelas famílias, especial-mente pelas crianças. Até quando?

Sucessão em BHConsta nos bastidores da política que o deputado

Miguel Corrêa é o preferido do ministro Fernando Pimentel para compor a chapa como candidato a vice-prefeito de Marcio Lacerda. Ao saber desta realidade, semana passada, o ex-deputado Virgílio Guimarães avisou: eu também ainda estou no páreo. Que vença o melhor, não é mesmo pessoal?

Assessoria do senadorEm Brasília, o senador Clésio Andrade, tem se

recusado a falar com a imprensa. Toda vez que é procurado pelos jornalistas, ele pede para os comu-nicólogos falarem antes com o polêmico jornalista Alexandre Garcia, seu assessor.

Em tempo: Garcia é considerado um dos jor-nalistas cujo cachê é duas vezes maior do que os profi ssionais do ramo lá na Corte. É isso ai.

América, sempre AméricaCom uma situação econômica invejável, disputan-

do o terceiro lugar no Campeonato Mineiro, o América está, por certo, carecendo de um marketing mais agressivo e por um período mais longo, para ver se conquista torcedores. Do jeito que permanece, sem gente batendo palmas para os jogadores, certamente está fadado ao fracasso. “É só uma questão de tem-po”, dizem os especialistas em marketing esportivo.

Tércio Amaral

À procura de mais notorieda-de, o presidente do PSDB estadual, deputado federal

Marcus Pestana, tem oferecido sua opinião em temas polêmicos, incluindo a sucessão de Belo Ho-rizonte.

Considerado, nos meandros da política, um homem inteligente, mas um político polêmico, Pestana, para

não fugir à regra, voltou a dar palpite sobre o nome e as condições para que o PT venha participar do pleito do candidato à reeleição de Marcio Lacerda na sucessão de 2012.

Com isto, ele atropela até a liderança do presidente mu-nicipal de seu partido, o tucano João Leite, este sim, efetivamente uma liderança popular na Capital mineira.

João Leite

Alheios a esta realidade, as discussões nos bastidores do partido ofi cial continuam. E a lista de tucanos, desejosos em se arvorarem de can-didatos, aumenta. Um deles é o atual secretário de Desenvolvimento e Tecnologia de Minas, o parlamentar federal Narcio Rodrigues. Tem mais: o ex-governador e também deputado federal Edu-ardo Azeredo prova a sua força política, inclusive no eleitorado da grande BH e, por fi m, existe até mesmo a sugestão do deputado estadual João Leite, como um político vitorioso, de muito caris-ma além de ser considerado um paradigma de dignidade.

Tucanos de Minas estãoinquietos sobre 2014

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ANDRÉA Neves pode ser a solução tucana para 2014

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JOÃOLeite,

surpresa em 2014?

O governador Antonio Anastasia afirmou que os governado-res estão articulados para o debate em

torno da questão da dívida dos estados e municípios com a União. Segundo ele, a mudança do indexador, já sinalizada pelo Governo Federal, é parte da solução do problema.

“É um tema antigo e que, quando as dívidas foram rene-gociadas, no fi nal da década de 1990, foi um passo muito positi-vo, mas com o passar dos anos, a questão dos juros tornou-se praticamente insustentável para os estados e os municípios”, afi rmou o governador.

De acordo com Anastasia, em termos nominais, Minas já pagou uma vez e meia o mon-tante da dívida, mas ainda deve cinco vezes aquilo que devia originalmente, o que se repete pelos demais estados. “Vamos discutir como parte disso poderá ser destinado a investimentos

do Estado e da própria União no território de Minas Gerais”, anunciou.

“Teremos uma reunião na Câmara dos Deputados, coor-denada pelo deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), que foi indicado pela Câmara para co-ordenar esse debate e apresen-tar alguma alternativa no que se refere não só à mudança do índice, que vai refl etir no volume fi nal do débito em 2028, como certamente os estados também discutirão a questão relativa ao fl uxo, ou seja, ao percentual que nós hoje pagamos e que muito nos onera”, afi rmou Anastasia, lembrando que Minas Gerais paga 13% da sua receita corren-te líquida por mês à União, ou seja, cerca de R$ 300 milhões por mês.

Anastasia diz que governadores vão discutir dívida com a União

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Consulado dos EUA

O governador de Minas Gerais, An-tonio Anastasia, comemorou o anúncio da instalação de consulado dos Estados Unidos em Belo Horizonte, feito pela secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton. Segundo o governador, a medida é resultado dos esforços empreendidos, nos últimos anos, pelo governo, enti-dades de classe, políticos e setores da sociedade civil do Estado.

A decisão mostra o reconhecimento da importância que Minas Gerais tem

nas relações entre o Brasil e os Estados Unidos, e facilitará o fl uxo de pessoas, produtos e serviços de e para o Estado. “Minas Gerais é um parceiro importante para os Estados Unidos. Milhares de mi-neiros vivem no país ou o visitam a cada ano. O consulado é um novo patamar social e econômico para Minas Gerais”, comemorou o governador.

Em 2011, os Estados Unidos foi o 3º principal destino dos produtores minei-ros, atrás de China e Japão, segundo o

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). As expor-tações mineiras somaram US$ 3,05 bilhões, 38% acima dos US$ 2,2 bilhões registrados em 2010. Com isso, o país norte-americano atingiu uma participa-ção de 7,4% na pauta exportadora do Estado. Em relação às importações, os Estados Unidos foi o principal parceiro comercial dos mineiros no ano passado. As importações de produtos “made in USA” chegaram a US$ 2,17 bilhões.

Antonio Anastasia:“Minas já pagou

uma vez e meia omontante da dívida”

A rigor, os jornalistas da crônica política mineira têm percebido certa inquietação entre os políticos do PSDB mineiro em relação à su-cessão de 2014. Diante da possibilidade de Aécio Neves ser efetivamente o candida-to a presidente, os demais membros de seu partido se arvoram em se colocarem como pré-candidatos à su-cessão do atual governador Antonio Anastasia.

Neste início de ano, o secretário de Governo e Coordenação Política, Da-nilo de Castro, lembrou o nome da irmã do governador

e presidente do Servas, Andrea Neves, como um bom nome para o páreo majoritário .

Depois disto, veio a lembrança do nome do atual presidente da Assem-bleia, Dinis Pinheiro. Agora, é a vez de Marcus Pestana tentar demarcar terreno num campo extremamente com-plexo, pois as alianças de sustentação do governo na Assembleia são feitas com inúmeras Siglas partidárias, e antecipar este debate para agora, poderia até prejudicar o Governo Estadual, na hora de votar seus projetos.

Tucanos candidatos

Page 4: jornal Edição do Brasil

15 a 22 de abril de 201244 EDIÇÃO DO BRASILE C O N O M I A

FOTO - JORNALISMO - CONGRESSOS - EVENTOS SOCIAIS

Rua Tamóios, 62 - Sala 100 - CentroBelo Horizonte / Minas Gerais

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ELOY LANNA

TELEFONES:3450-0980 / 9603-4396

V I G Í L I A S DOBRADASSucessão em Santa Luzia

Recentemente o ex-prefeito de Santa Luzia, Car-los Calixto insistiu em dizer que sua fi lha, Gisele Calixto, não será candidata a prefeita. Semana passada, o nome dela apareceu em um dos cenários preferidos, em pesquisa realizada nos municípios, pelo jornal O Tempo.

Cena um – O Jornal, nas edições seguintes, não publicou qualquer matéria desmentido a possível candidatura da empresária Gisele.

Cena Final – Então, resta ao seu pai, o poderoso Carlos Calixto, se explicar outra vez, sobre este assunto, para retirar esta dúvida.

Sem divulgaçãoO propalado Circuito Cultural Praça da Liberdade

ainda não está totalmente pronto. Mas já tem alguns museus funcionando, com requinte e imponência. Na realidade, pode estar faltando é mais informação/divulgação em relação aos espaços disponíveis para os visitantes e turistas em geral.

A Veja em MinasA chegada da Revista Veja - versão mineira- é

o comentário do momento nos bastidores de Belo Horizonte. Com uma distribuição prevista de 40 mil exemplares semanalmente, a Vejinha, como está sendo chamada, já incomoda os dirigentes de duas outras publicações do gênero em BH: a Viver Brasil e a Encontro.

Ausência de AécioDepois da eleição para o Senado, Aécio Neves

não voltou mais a São João Del Rei, o que tem dei-xado as lideranças de lá com saudade do fi lho ilustre.

Sucessão em Teófi lo OtoniAgora mais humilde, o ex-deputado Getúlio Neiva

tem chance de ser eleito prefeito de Teófi lo Otoni, se-gundo as últimas pesquisas. No pleito passado, ele se considerava vitorioso antecipadamente e esnobava: “Não preciso sequer fazer campanha”. Resultado: perdeu feio. Coisa da política mineira.

Sucessão em EsmeraldasO atual prefeito Flávio Leroy, de Esmeraldas,

se prepara para disputar a reeleição, mas terá dura oposição de alguns vereadores. O bicho vai pegar.

Azeredo e o consuladoSemana passada, o deputado e ex-governador

Eduardo Azeredo, era só felicidade ao tomar co-nhecimento de informações referente a instalação do Consulado Americano em BH. Quando era presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, foi o primeiro político brasileiro a defender esta tese.

Incoerência na SavassiJá praticamente revitalizada, a Praça da Savassi

volta a ser frequentada pelo público. Agora, os lojistas reclamam da falta de espaço para os carros no local, o que pode afugentar os clientes. Para complicar, segundo eles, o estacionamento do Pátio Savassi, cobra R$ 5 por quatro horas de estacionamento, enquanto no entorno da Praça, o valor pago é de R$ 10 por hora. Uma briga feia, diga-se de passagem.

Elvira e a Belotur“Não vou, não fui convidada e se for, não aceitarei.

Estou ao lado de Marcio Lacerda, por considerá-lo um bom nome para administrar Belo Horizonte”. Esta foi a reação da ex-deputada Maria Elvira, ao ser indagada se ela seria presidente da Belotur, num eventual novo mandato do atual prefeito de BH. Tá falado, pessoal...

Ameaças pedetistasAcuado, o ex-secretário Manoel Costa, recente-

mente demitido do cargo de secretário de Estado de Reforma Agrária, agora, ao saber que a justiça aceitou denúncia contra ele, por possíveis envolvimentos em transações ilegais na compra de terras no Norte de Minas, perdeu sua compostura e polidez costumeira e passou a fazer ameaças aos seus antigos aliados políticos. Eu, hein...

*Roberto Simões

O Brasil tem uma posição relevan-te na agricultura mundial e é um

dos que têm mais possibili-dades de elevar sua produ-ção no campo. O jogo agrí-cola mundial, em termos de oferta e demanda, é hoje claramente concentrado nos Estados Unidos, Rús-sia, China, Índia e Brasil. Neste grupo, o consumo é bastante elevado e a produ-ção, altamente signifi cativa. Não se trata apenas de alimentos, mas também de biocombustíveis e insumos para a produção. China e Índia, entretanto, já ex-ploram quase a totalidade de sua área agricultável e têm severos problemas na oferta de água.

Diante desse quadro, a agricultura e a pecuária de-veriam ser a grande aposta

dos governos federal e estadual. Mas há entraves substantivos.

Falta-nos melhor in-fraestrutura, uma política agrícola que contemple o médio e o longo prazo, uma política de garantia de renda, ancorada em crédito, seguro e preços mínimos. Além disso, o setor defronta-se com uma persistente insegurança jurídica – movimentos ile-gais que fazem invasões de terras produtivas e leis ambientais injustas, que imputam ao produtor ônus que deveria ser comparti-lhado pela sociedade.

Nosso estado tem hoje 33% de sua área ocupada por matas e não há muito mais espaços sobrando para plantio e criação de gado. A saída, então, está direcionada para a produ-tividade.

Para alcançar essa

meta, além da eliminação dos entraves, é preciso in-vestir em gestão e trabalhar para a redução da carga tributária e da burocracia. Urge defl agrarmos a guerra da produtividade, ancorada por um processo de inces-santes pesquisas. Assim, a agricultura e a pecuária poderiam mostrar que têm potencial para dobrar sua participação no PIB (Pro-duto Interno Bruto) do país, hoje entre 10% e 12%.

O momento é imperdível para fazer avançar o agro-negócio. Nós, homens da agropecuária brasileira, só queremos trabalhar, produ-zir muito e com qualidade, pagando impostos justos e nos benefi ciando de legis-lação segura.

Felipe José de Jesus

Com o crescimento das vendas pela internet, impulsionados por itens eletrônicos como tablets, notebooks e celulares, o mercado atualmente mais conhecido como comércio eletrônico, ou e-commerce, vem tomando dimen-sões expressivas no Brasil.

De acordo com dados da e-bit, em 2011, o setor registrou um avanço de 26%, com faturamento de R$ 18,7 bilhões. Contudo, para ganhar mais

espaço neste mercado on-line, um novo tipo de produto já está sendo comercia-lizado por empresários: os perecíveis.

Segundo o diretor da Web Consult, Leonardo Bortoletto, alguns produtos perecíveis como o chocolate e a pizza já eram disponibilizados por alguns sites empresariais, só que agora eles estão entrando com mais intensidade no mercado.

“É algo novo para alguns, porém isso acontece desde 2001. De quatro anos para cá, o e-commerce ascendeu

impressionantemente. Isso devido a fato-res como maior acesso aos dispositivos, velocidade, segurança e melhoria de infra-estrutura tecnológica. Assim, este tipo de venda está ganhando mais notoriedade no mercado. O que estamos disponibilizando aos consumidores dos nossos clientes é mais uma experiência de compra. E o que percebemos é que esses clientes estão preparados para esta nova realidade. A cada ano, aumenta o número de e--consumidores no Brasil. Estes produtos vêm para somar”, completa.

Perecíveis entram para o e-commerce

Zoom

Com

unic

ação

Consumidor e empresários

Para o diretor de marketing da JN2 e-commerce solutions, Leonardo Ne-ves, a nova opção de negócios trará mais lucros para as empresas e como-didade para os consumidores.

“Se por um lado a categoria de pro-dutos perecíveis não compõe o ranking com os cinco produtos mais vendidos (eletrodomésticos, informática, eletrô-nicos, saúde + beleza + medicamento, moda + acessórios), por outro vem despontando como alternativa para empresas de menor porte, conseguir

fazer sucesso na internet. Para o consumidor, essa diversificação de produtos ofertados pela web traz uma grande comodidade. As pessoas estão trabalhando cada vez mais e estão sem disposição para enfrentar trânsito e fi las, as compras on-line são soluções práticas”.

Questionado se existem perecíveis específi cos para alcançar sucesso no e-commerce, Neves diz que os sofi s-ticados podem ser mais lucrativos. “É possível vender praticamente tudo na

internet. No entanto, um conceito inte-ressante de vendas pela web e que tem uma boa aplicabilidade para produtos perecíveis, é uma assinatura vendida em sites de segmentos específi cos, como vinhos, cervejas, chocolates, queijos, etc. De modo geral, o consu-midor paga um valor mensal e recebe em casa ou no trabalho todo mês um kit com produtos variados. O lojista já tem um conhecimento prévio das vendas e pode programar com maior efi ciência a entrega dos produtos”.

Dicas essenciais

Neves afi rma que as expec-tativas para o setor são boas. “Deve ser levado em conta cinco quesitos. Plataforma de e-commerce: a loja virtual deve ser moderna, com boa usabili-dade. Disponibilidade de pro-dutos: é desejável ter grande diversidade de produtos e um estoque confi ável. Atendimen-to: canais diversos com chat, telefone, e-mail, redes sociais, fora, agilidade e respeito com o

consumidor. Logística: cumprir o prometido e, se não for pos-sível, entrar em contato com o cliente. Marketing: não basta ter uma boa plataforma, é pre-ciso levar clientes à loja virtual e para isso devem ser feitos investimentos. Temos uma expectativa de crescimento do e-commerce, entrelaçados aos perecíveis, com valor nominal a 25% superior a 2011, atingin-do R$ 23,4 bilhões”, conclui.

BORTOLETTO:“Estamos disponibilizando,

aos consumidores dosnossos clientes, mais uma

experiência de compra”

Todas as apostas no campo

*Presidente do Sistema Faemg(Federação da Agricultura e Pecuária

do Estado de Minas Gerais)

Page 5: jornal Edição do Brasil

15 a 22 de abril de 2012 55EDIÇÃO DO BRASIL

Rua São Paulo, 1071 - Sala 1715

Centro Empresarial São Paulo - Centro

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Planejamento Estratégico e SituacionalProgramação em SaúdeGestão HospitalarGestão Contábil e Financeirade recursos do SUS

Fontes de Financiamento/Captação de RecursosAuditoria Assistencial, Contábil e FinanceiraDireito Constitucional e AdministrativoPolíticas Governamentais de SaúdeParticipação e Controle Social

E C O N O M I A

Produtores e empresários querem gestão única para a CeasaMinas

F oi aprovado o reque-rimento feito pela de-putada estadual Maria

Tereza Lara (PT), que solicita o encaminhamento de pedido ao Governo de Minas Gerais para que a gestão do Merca-do Livre do Produtor (MLP) seja compartilhada entre o Estado e a CeasaMinas, po-rém, mantendo-se a gerência única da CeasaMinas.

O pedido de audiência pública foi feito pelos fun-cionários e pelo presidente da Associação Recreativa e Benefi cente dos Funcionários da CeasaMinas (Arbece), Ronan Siuves Ferreira, que demonstraram preocupação quanto a possível mudança. “Não estamos apenas preocu-pados com o nosso emprego. O grande perigo é que as pes-soas de fora não conhecem e não sabem o que é uma ceasa. Eu mesmo, antes de entrar na empresa, não sabia. Consideramos que a gestão dupla não é boa e estamos preocupados com o destino da nossa empresa”, disse.

A manutenção do MLP sob a gestão atual também foi defendida pelos demais envolvidos na questão. O presidente da Associação dos Comerciantes da Ceasa-Minas (ACCeasa), Caio Dias Gomide, leu um documento assinado por entidades que representam carregadores, produtores, atacadistas, distri-buidores e supermercadistas. Eles alegaram que a criação de estruturas administrativas distintas poderia favorecer o comércio irregular, aumentar custos operacionais e gerar deficiências e conflitos. “A gestão deve ser única, com-partilhada com o Estado”, afi rmou Gomide.

Além dele, assinaram a

carta, Antônio Lopes Rodri-gues, presidente da Aphcemg (Associação dos Produtores), Virgílio Villefort, presidente da Brastece (Confederação das Associações e Sindicatos de Comerciantes em Entre-postos de Abastecimento do Brasil), José Nogueira Soares Nunes, presidente da AMIS (Associação Mineira de Su-permercados), Ronaldo Sa-raiva Magalhães, presidente da Ademig (Associação dos Atacadistas e Distribuidores do Estado de Minas Gerais), Marcus do Nascimento Cury, presidente do Sincagem (Sin-dicato do Comércio Atacadis-ta de Gêneros Alimentícios de Contagem) e José Dias Neto, presidente da Ascar (Asso-ciação dos Carregadores Autônomos).

No documento, as enti-dades também explicaram a importância do MLP e a necessidade de se manter a atual gestão. “O MLP é impor-tante local para formação de preços em todo o mercado. É ali que se desenvolve um

efi ciente trabalho de pesqui-sa, tratamento, organização de dados e de informações. Esse trabalho que a Ceasa-Minas realiza, com pessoal técnico e especializado, é de fundamental importância para o produtor e para todo o mercado”, esclareceu. “A supressão deste comando único e com pessoal não especializado e sem vivência no mercado seria um enorme retrocesso”, concluiu.

A manutenção desse ge-renciamento único também tem o apoio do presidente da CeasaMinas, João Alberto Paixão Lages. Para ele, a central de abastecimento mineira é referência para outros mercados do Brasil e da América Latina e isso só foi possível pelo trabalho dos servidores ao longo de 40 anos, muitos dos quais ainda estão ativos na empre-sa. Além disso, João Alberto ressaltou o êxito da gestão compartilhada. “Hoje temos R$ 2,6 milhões em caixa para serem investidos no MLP”,

revelou. “O que defendemos é a

unicidade das centrais de abastecimento, e ela inde-pende do fato da gestão ser federal, estadual ou munici-pal”, afi rmou o presidente. O modelo de mercado, onde o MLP e o setor permanente (lojas) são integrados, é re-comendado pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). Altivo Cunha, consul-tor da FAO, esteve presente na audiência pública. “Nos países desenvolvidos, não existe ceasa dividida”, disse.

Os deputados estaduais Almir Paraca (PT) e Fred Costa (PHS) também de-fenderam a manutenção do atual modelo de gerencia-mento do espaço. Os depu-tados federais Saraiva Feli-pe (PMDB), Diego Andrade (PSD) e Gabriel Guimarães (PT) também estiveram pre-sentes e integraram o grupo de apoio. “Em time que está ganhando não se mexe”, argumentaram.

Licenciamento ambientalfoi debatido pela Fiemg

N ovas regras para o li-cenciamento ambien-tal foram debatidas,

semana passada, na sede da Fiemg em Belo Horizonte. A instituição reuniu empre-sários, representantes de órgãos públicos, promotores, advogados e sociedade civil organizada para realizar o workshop “Competências Ambientais”. Durante o even-to, foram apresentadas e debatidas a Lei Complemen-tar n.º140/2011 e a Portaria Interministerial n.º419/2011.

Publicada no fi m de 2011, a Lei Complementar 140 es-tabelece competências para o licenciamento ambiental. Com sua regulamentação, que ainda não aconteceu, deverão fi car defi nidos onde cada empreendedor deve pleitear suas autorizações para instalar e operar – Muni-cípio, Estado ou União. “O de-bate que promovemos é para aumentarmos o entendimento da matéria e reduzirmos conflitos”, conta o gerente de Meio Ambiente da Fiemg, Wagner Soares Costa.

A descentralização do pro-cesso de licenciamento am-biental é bem vista pelos em-presários. “Regulamentada, a

Lei pode dar mais segurança jurídica para o empreendedor. Ele saberá qual órgão procu-rar para dar início ao pedido da licença, Ibama ou secreta-rias estaduais ou municipais”, explica a analista de políticas e indústria da Confederação Nacional da Indústria (CNI) , Elisa Romano Dezolt.

Também é otimista a visão dos representantes da indús-tria para a Portaria Interminis-terial 419 do último ano, que envolve as pastas de Meio Ambiente, Saúde, Cultura e Justiça. Ela regulamenta a atuação de órgãos federais no licenciamento ambiental. “Reconhecemos o esforço do Governo Federal para organizar a atividade”, afi r-ma Marcos Torres, da CNI. Ele criticou, no entanto, a fragilidade jurídica que pode existir no texto, por se tratar de uma portaria. “A União escolhe atos administrativos diferentes para regulamentar assuntos e questões seme-lhantes”, pondera.

O workshop contou com a participação dos advogados Ricardo Carneiro e Fábio Me-dina, que apresentaram a Lei Complementar e a Portaria, respectivamente.

GERENTE de meio

ambiente da Fiemg, Wagner Soares Costa

Novo conceito de escritório facilita a vida de empresários

U m novo ramo está crescendo em Belo Horizonte. O chama-

do Coworking ou escritório compartilhado. São estações de trabalhos destinadas a profissionais autônomos e empreendedores que querem ganhar tempo e espaço.

A atividade teve início em 2005, em San Francisco, EUA, e hoje já são mais de 800 escritórios espalhados pelo mundo, 30 deles estão no Brasil.

Arquiteta de formação, Renata Salles, disse que a ideia surgiu de uma demanda pessoal. Ela era home offi cer (termo utilizado para defi nir as pessoas que fazem de suas casas, o local de tra-balho) até perceber que isso estava prejudicando tanto sua rede de contatos quanto sua produtividade. Como não pretendia montar um escritó-rio próprio, ela foi à procura de uma solução alternativa.

A possibilidade de trabalhar em um coworking interessou tanto, que logo virou uma empresária do ramo.

Os primeiros escritórios surgiram em São Paulo e Rio de Janeiro. Em pouco tempo, outras capitais ade-riram a esse tipo de serviço. “Depois de uma pesquisa no mercado mineiro, verifiquei que Belo Horizonte, como capital e importante centro de negócios, também precisaria de uma estrutura assim”, ex-plica Salles. Atualmente a For Job é uma das empresas que prestam esse tipo de serviço em Minas.

Por se tratar de um concei-to relativamente novo, muitas pessoas ainda não conhecem ou estão experimentado essa nova forma de trabalhar. “O perfil do empreendedor brasileiro mudou muito nos últimos anos. Há uma boa aceitação por parte dos pro-fi ssionais, principalmente pela

redução do custo de manter um escritório e da rede de relacionamento que esse modelo proporciona”, informa a empresária.

O público é bem diversifi -cado, vão desde profi ssionais liberais a micro e pequenas empresas que estão iniciando ou expandindo suas ativida-des. “Os clientes são advoga-dos, publicitários, arquitetos, web designers, corretores de imóveis, analistas de investi-mentos. É essa diversidade que enriquece o ambiente de trabalho e contribui imen-samente para o networking”, revela.

Ela explica que entre os serviços disponibilizados es-tão: internet de alta velocida-de, atendimento telefônico personalizado, central de re-cados, motoboy, tradutor, etc. “É possível utilizar apenas a sala de reunião ou contratar o escritório virtual, disponi-bilizado ao cliente comercial/

fi scal e um número de telefo-ne próprio com atendimento personalizado”.

A taxa de empreendedo-rismo registrada no Brasil, nos últimos anos, disparou. Prova que cada vez mais, os brasileiros estão montando seu próprio negócio ou atu-ando de forma autônoma. “Visualizo a empresa como uma ponte para os profi ssio-nais que estão entrando no mercado ou expandindo suas atividades. Utilizar um escri-tório compartilhado é uma forma inteligente de começar ou acelerar o crescimento em-presarial”, afi rma a arquiteta.

Salles informa que esse tipo de empreendimento au-mentará o número de em-presas e profi ssionais autô-nomos. “Eles podem contar com a estrutura do coworking para exercer suas atividades e para atender seus clientes”.

A empresária que é forma-da em arquitetura, disse que

no momento sua dedicação é exclusivamente ao For Job. Mas, que pretende voltar a exercer sua atividade profi s-sional assim que possível. Porém como uma coworker, irá compartilhar o espaço com os demais profi ssionais

usuários do escritório. Renata Salles tem uma

sócia e seu empreendimento está localizado na Avenida Afonso Pena, 2522 Salas 702/703 – Bairro Funcioná-rios – BH/MG ou no site www.forjob.com.br.

Fiemg

A manutenção da gestão atual também foi

defendida pelos demais envolvidos na questão

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RENATA Salles disse que a ideia surgiu de

uma demanda pessoal

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Page 6: jornal Edição do Brasil

15 a 22 de abril de 201266 EDIÇÃO DO BRASILG E R A L

AN I V ERSAR I ANT E SD A C O C H E I R A

J O R N A L D O A C I R A N T Ã O Email: [email protected]

A todos, os nossos Parabéns!

CULTURA E EDUCAÇÃO

AUTOMÓVEL CLUBE- A chapa “Modernidade e Tradição”, foi a grande vencedora das eleições de quarta-feira passada no Automóvel Clube, reno-vando sua diretoria para mais um período. Encerra-se assim, uma era de crescimento e recuperação do Automóvel Clube, liderado pelo Presidente Vicente Amorim. A disputa entre Paulo Henrique Vasconcelos e Saulo Coelho foi saudável e mostrou que o Automóvel Clube está vivo. A grande movimen-tação da eleição foi na tarde de quarta e a posse dos eleitos aconteceu logo após a apuração. A nova diretoria fi cou assim constituída: Presidente- Paulo Henrique P. de Vasconcelos

1º vice-presidente – Raul Araújo Pena2º vice-presidente – Gilmar Dias dos Santos 1º secretário- Arnaldo de Oliveira2º secretário- Ricardo Queiroz Guimarães1º tesoureiro- Márcio Fonseca da Silva2º tesoureiro- Affonso FrancoDiretor de Patrimônio- Reynaldo Ximenes CarneiroDiretor Social – Diogo Franklin BerthônicoDiretor de Eventos Culturais – José Mário FontanaDiretor de Obras – Fernando WerneckDiretor de Projetos Estratégicos – Wladir Costa Galvão-Diretor de Informática – Adriana Levy

Os conselhos fi scal e deliberativo têm fi guras de destaques da sociedade mineira como Serafi m Jardim, Alberto de Freitas Ramos, Modesto Araújo, Ângela Gutierrez, Carlos Mário Veloso, Oswaldo Borges da Costa Filho, José Maria Alkmim Filho, Ângelo Oswaldo Araujo Santos, Armando Couri, Carlos Carneiro costa, Charles Lofti, Ellos Nolli, Francisco Guerra Lages, Julio La-ender, Maria Elvira Sales Ferreira, Silvio Ximenes e muitos outros. O grande vencedor foi Carlos Alberto de Freitas Ramos que articulou a chapa vitoriosa.

O PT colocou o prefeito Marcio Lacerda na berlin-da. Até agora ele não pode colocar seu bloco na rua, porque ainda não tem o vice de sua chapa e que deve ser do PT.

O PT de Roberto Carvalho e Patrus Ananias, no entanto, querem indicar o vice, desde que o PSDB não esteja na composição da Aliança.

O tráfego de caminhões entre a Ceasa e Belo Horizonte, via BR 040, está fi cando impossível. Nos horários de pico então, nem se fala!

Os amigos se reuniram, outro dia, para homenagear o Dr. Ediraldo Brandão pelo seu aniversário. Merecido.

Depois do senador Demóstenes Torres, pode ser a vez do delegado da Polícia Federal e hoje deputado Protógenes Quei-róz a ser investigado por suas ligações com Carlos Cachoeira.

ABANDONO - É triste ver o abandono do prédio que foi sede durante muitos anos da antiga Companhia Telefônica de Minas Gerais. O prédio, que é histórico, está sujo, com porta quebrada e com sinais de muito abandono. Ele sediou por algum tempo o Museu do Telefone, que contava a história das comunicações na Capital mineira.

ABANDONO DOIS – O Cemitério da Paz está que é mato só. Incrível, parece que ninguém cuida daquele patrimônio da prefeitura. Fui, outro dia, a um sepultamento lá e fi quei estarrecido com o nível de abandono a que ele foi submetido. Um prefeito de uma cidade deveria, de vez em quando, dá um incerto em certos lugares para ver como andam as coisas no município.

NILO SIMÃO - Um dos maiores empresários do setor de transpor-tes de Minas inaugurou recentemente uma grande garagem na região da Ceasa. Sua frota, de 800 ônibus, percorre diariamente as ruas de Belo Horizonte, Contagem e Ribeirão das Neves. Empregando no total mais de 5 mil funcionários. São mais de 12 mil pessoas dependentes direto de sua empresa.

IMPORTÂNCIA - Para a família Andrada, o importante é a política de Barbacena. O ex-deputado e atual presidente do Tribunal de Contas, Toninho Andrada, pode deixar o seu cargo de conselheiro daquela corte para se candidatar a prefeito de Barbacena num confronto direto com a atual prefeita, Danuza Bias Fortes. Nem mesmo um cargo vitalício anima os Andradas quando está em jogo o poder em Barbacena.

FIRMESA - O presidente da Assembleia, deputado Dinis Pinheiro, está fi rme no seu propósito de mudar o perfi l do pagamento da dívida de Minas e de outros estados. A iniciativa que começou em Minas, já se espalhou por todo o Brasil. O senador Aécio até apresentou, no Congresso, um projeto visando facilitar, para os estados, o pagamento das dívidas a União. Por enquanto ela é impagável.

MINAS TCHÊ - Começou na última sexta-feira, 13/04, a 9ª edição da Feira Minas Tchê. O evento, que já é tradição na Capital, privile-giará o artesanato, as danças tradicionais, o vestuário e a culinária regional do Sul do país. Além das atrações, shows durante todas as noites. A Feira traz diversos produtos da Serra Gaúcha, como vinhos, calçados, móveis e malhas. O Minas Tchê acontece até o dia 22 de abril, na Serraria Souza Pinto.

Fernando CouraO competente em-

presário Fernando Cou-ra na foto com o gover-nador Antonio Anastasia. Ele tomará posse em Brasília, no próximo dia 24, como presidente do Ibram – Instituto Brasi-leiro de Mineração, con-tando inclusive com a presença do governador

Sind

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Domingo, dia 15 de AbrilSra. Maria Elizabethe Marques, esposa do Coronel Fortunado RibeiroFernando VianaAtor Helvécio Guimarães

Segunda-feira, dia 16Afonso Ligório de PaulaDelegado Edson MoreiraJornalista Otaviano Lage

Terça-feira, dia 17Miriam Ferrara, esposa do ex-prefeito Sérgio FerraraJornalista Eustáquio Ramos - Rádio Itatiaia

Quarta-feira, dia 18Dr. Edmar TeixeiraRaquel Lobo

Quinta-feira, dia 19Coronel Natal - presidente da AdemgEngenheiro Ismar CunhaJoaquim Gaspar

Sexta-feira, dia 20Marcelo Dias, ex-prefeito de SabaráEngenheiro Oszenclever CamargoGenivaldo - Drogaria da Vovó

Sábado, dia 21Toninho CerezoJornalista Hélio Braga

Projeto amplia restrições a bebida

alcoólica em rodovias

O projeto que proíbe não somente a venda, mas também a posse e a exposição de bebida alcoólica em estabelecimentos comerciais localizados nas ro-dovias estaduais, começou a tramitar na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. É o Projeto de Lei (PL) 728/11, do deputado João Leite (PSDB), que altera o artigo 1º da Lei 11.547, de 1994, que re-cebeu parecer pela legalidade na reunião do dia 10/4, da Comissão de Constituição e Justiça da Almg.

O relator foi o deputado Glaycon Franco (PRTB), que opinou pela constitucionalida-de da matéria em sua forma original. Agora o projeto segue para a Comissão de Segurança Pública, antes de estar pronto para ser apreciado pelo Plenário em 1º turno.

A lei que o projeto preten-de modifi car já proíbe a venda de bebida alcoólica em bares, restaurantes e estabelecimen-tos congêneres localizados nas rodovias estaduais, em terrenos contíguos às faixas de domínio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-MG).

Na justificativa para apre-sentar a proposição, o deputado João Leite lembra que, apesar das sanções da lei atual, sua efi cácia tem sido comprometida em função das difi culdades de ordem prática para caracterizar o fl agrante o ato ilegal. Muitas ve-zes as bebidas são depositadas debaixo de balcões ou em prate-leiras inacessíveis à fi scalização. Além disso, explica o autor, não é raro os consumidores, coniven-

tes com as infrações à lei, alega-rem não estar adquirindo bebidas nos estabelecimentos. Assim, a mudança poderia conferir maior valia operacional à proibição, afastando as dificuldades de caracterizar o ilícito para efeito do fl agrante.

As penas para o descum-primento da atual lei são: ad-vertência na primeira autuação, para que seja providenciada a imediata retirada das bebidas alcoólicas do comércio, apre-ensão das bebidas alcoólicas e multa progressiva, na forma do regulamento, no caso de reincidência, até o limite de três autuações, e o fechamento, pelo órgão competente, do trecho que permite o acesso ao estabe-lecimento pela rodovia estadual a partir da quarta autuação.

Norma federal >>Na esfera federal, foi editada

a Medida Provisória (MP) 415/08, convertida na Lei 11.705, de 2008, que proíbe a comercialização de bebidas alcoólicas em rodovias federais.

O relator lembra que a edição da MP motivou inúmeras ações judiciais, havendo, inclusive, de-cisão de liberar a comercialização de bebidas, com posterior cassa-ção da liminar. Ele pondera, ainda, que o Supremo Tribunal Federal (STF) já decidiu pela constitucio-nalidade de norma proibitiva de venda de bebida alcoólica em rodovias, sob o argumento de se tratar de exercício de poder da polícia vinculado à segurança no trânsito.

O relator foi o deputado Glaycon Franco (a direita), que opinou pela constitucionalidade da matéria

Brasil é homenageado na 25º FeiraInternacional do Livro de Bogotá

O Brasil foi o país escolhido pelos colombianos para ser homenageado na edi-

ção comemorativa dos 25 anos da Feira Internacional do Livro de Bogotá (FILbo), que acontece entre os dias 18 de abril e 1º de maio de 2012. Trata-se de um dos eventos mais importantes da Colômbia e, além de apresentar a literatura brasileira, oferece uma ampla programação para cele-brar a cultura do país convidado.

A Fundação Biblioteca Nacio-nal (FBN), vinculada ao Ministério da Cultura (MinC), e ao Ministério das Relações Exteriores (MRE), em parceria com a Câmara Brasi-leira do Livro (CBL) e a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juve-nil (Fnlij), trabalharam em conjun-to para organizar a participação brasileira. A programação contará com cerca de 50 escritores do país, debates sobre políticas de leitura, mostras de filmes nacionais, espetáculos musicais e de dança e exposições. As atividades foram planejadas de

acordo com as demandas dos colombianos e o empenho do Brasil em mostrar a diversidade de sua cultura.

Essa ação interministerial corresponde à determinação do Governo Brasileiro de contribuir para o processo de internaciona-lização do livro e da literatura do país. A homenagem em Bogotá marca, na atual gestão, o início dessa nova forma de ação, de maior vulto na cena internacional.

O evento deverá ser aberto no dia 16 de abril, pelo presidente da Colômbia, Juan Manuel San-tos, e pela ministra da Cultura do Brasil, Ana de Hollanda. Para montar a programação literária e as atividades relativas ao mer-cado editorial, a FBN trabalhou em parceria com todos esses órgãos. A outra parte da progra-mação, com atividades culturais não literárias (como shows e mostras de cinema), foi organiza-da pelo Ministério das Relações Exteriores, com a participação da Embaixada do Brasil em Bogotá.atividades foram planejadas de Embaixada do Brasil em Bogotá.

A curadoria da programação literária

foi realizada pela escritora Guio-

mar de Grammont, professora

da Universidade Federal de Ouro

Preto (UFOP) e colaboradora do

Ministério da Cultura, a partir de critérios e

diretrizes estipulados pelo Grupo de Trabalho

Bogotá 2012, que reuniu 16 entidades públicas

e privadas, ligadas à área cultural, literária e

editorial. A curadoria realizou ampla pesquisa

de todos os autores publicados em espanhol

ou em vias de publicação. Os organizadores

colombianos, por sua vez, recomendaram

alguns nomes de autores e escolheram al-

guns, de acordo com os temas já previstos

na programação geral da feira.

Além disso, a curadoria se preocupou em

apresentar um conjunto representativo da lite-

ratura brasileira contemporânea, com autores

de diferentes idades e temáticas variadas.

No primeiro dia da FILbo (18 de abril), a

escritora Nélida Piñon abrirá a programação

geral do evento com uma mesa dedicada à

sua trajetória e obra. Nélida conversará com o

escritor colombiano Guido Tamayo. Os autores

brasileiros falarão em diferentes espaços da

feira. No pavilhão brasileiro, acontecerá ciclo

Aquarela Brasileira, com autores nacionais e

homenagens. Os centenários de Jorge Amado e Nel-

son Rodrigues serão celebrados em Bogotá

com leituras de trechos de seus livros por ato-

res colombianos. Na homenagem a Amado, no

dia 26 de abril, haverá degustação de quitutes

baianos. Rodrigues será homenageado no

dia 20 de abril. Millôr Fernandes será tema

de debate no dia 27 de abril, com o escritor

Andres Hoyos, fundador da publicação El

Malpensante e colunista do jornal El Espec-

tador. Guimarães Rosa será lembrado no dia

25 de abril, no lançamento da sétima edição

do concurso literário promovido pelo Instituto

Cultural Brasil Colômbia (Ibraco).

O tema desta edição será “O Brasil dos

Sonhos”, em homenagem a Rosa, que exer-

ceu funções diplomáticas em Bogotá. Carlos

Drummond de Andrade será tema de mesa

(Como Ler Drummond) com Affonso Romano

de Sant´Anna, no dia 24 de abril.

Haverá mais uma homenagem, a Barto-

lomeu Campos de Queirós, destacado autor

de livros infantis morto este ano, em mesa com

colombianos e brasileiros, também em 24 de

abril. Ao longo da FILbo, atores colombianos

lerão ainda trechos de outros clássicos brasi-

leiros, com Graciliano Ramos, Cora Coralina

e Clarice Lispector.

Autores brasileiros El Espec-

GUIMARÃES Rosa será lembrado no dia 25 de abril

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Page 7: jornal Edição do Brasil

15 a 22 de abril de 2012 77EDIÇÃO DO BRASIL

Editada porMili Santos

[email protected] [email protected]

C O T I D I A N O

A TOTVS – empresa de tecnologia e software – como forma de estreitar o relacionamento com os clientes, dá início a mais uma edição do Ciclo TOTVS. Os convidados participarão, no dia 19 de abril, do TOTVS Geosales – Visões Estratégicas Comerciais. Diretores e empresários do setor de varejo, manufatura e distribuição

e logística terão oportunidade de aprender novas soluções de controle de metas, gerenciamento móvel e melhoria na comu-nicação entre supervisores e vendedores. O evento acontecerá na sede da unidade da empresa em Belo Horizonte, que atende atualmente cerca de 1.200 clientes, em diversos segmentos.

APRIMORAMENTO

O BOULEVARD SHOPPING traz nova-mente para Belo Horizonte, de 19 a 29 de abril, o projeto Fashion Tour. Dessa vez en-volvendo dois ícones da moda: Paulo Borges, diretor criativo do São Paulo Fashion Week e publisher da ffwMAG, e a consultora de moda Costanza Pascolato, uma das mulheres mais elegantes do país. O objetivo do projeto é levar informação de moda ao grande público e aproximá-lo do mundo das passarelas.

A GRANDE atração é a belíssima expo-sição, com 20 fotos em backlight, do editorial estrelado por Costanza Pascolato para a ffwMAG, na praça de eventos do shopping. O lançamento do projeto acontece, no próximo dia 19, para convidados, com a presença de Borges e Pascolato que vão responder perguntas do público presente e questões enviadas por estilistas, em um exclusivo “talk show” sobre moda.

MUNDO FASHION

ENTRE OS DIAS 30 de abril e 4 de março, o setor agrícola estará de olho no Agrishow – Prêmio Melhores da Terra 2012, realizado pela Gerdau, que mostra o que há de melhor no mercado agrário. Os equipamentos inscri-tos na categoria Novidade serão avaliados e premiados durante a feira, que será realizada na cidade de Ribeirão Preto (SP).

COM O OBJETIVO de estimular a inova-ção, a qualidade, a tecnologia, a criatividade e a excelência, a categoria Novidade, revela todos os anos, o que existe de melhor em máquinas, equipamentos e componentes de uso agrícola fabricados nos países membros do Mercosul e no Chile. Nenhum agricultor pode perder!

RURAL

NESTE FINAL de semana, 15 de abril, a Federação Hípica de Minas Gerais será representada por três cavaleiros mineiros no Rio de Janeiro, que participarão do Concurso Nacional de Adestramento, em comemora-ção aos 90 anos da Escola de Equitação do Exército.

OS MINEIROS participantes são: a ama-zonas Anna Kruschewsky e os cavaleiros Yago Alves e Pedro Lima. No adestramento, o competidor precisa executar em um tem-po determinado uma série de movimentos

obrigatórios e um corpo de juízes avalia a precisão dos movimentos em notas de zero a dez.

O PRESIDENTE do júri de campo será o Coronel Salim Nigri e os membros serão Clara Prates Machado, Maj. Sergio Cer-queira, Claudia Sant’Anna e Sandra Smith de Oliveira Martins. Como premiação, serão oferecidas medalhas e escarapelas até o terceiro lugar de cada prova. Os campeões e vice-campeões de cada série receberão troféus.

BEM REPRESENTADOS

A TECNOLOGIA ainda impressiona. Além de já existirem carros elétricos, já existem, também, prédios preparados para recarregar os carros a qualquer hora do dia ou da noite. Já imaginou a comodidade de abastecer o veículo em casa, evitando fi las em postos e stress no trânsito? É isso que o Grupo EPO está trazendo para Nova Lima, Região Metropolitana de Belo Horizonte. O Edifício Sol, localizado no Vale do Sereno, traz essa novidade: tomada para abasteci-

mento de carro elétrico na garagem - confor-to, praticidade e economia de tempo.

ACOMPANHANDO a constante evolu-ção tecnológica e atenta ao desenvolvimento sustentável, o residencial de alto luxo vai ser o primeiro empreendimento do Estado a apresentar essa infraestrutura inovadora, que além da garagem com pontos de toma-das para abastecimento de carro elétrico, ainda conta com tarifador e indicador de consumo. Não é o máximo?

MODERNIDADE

NESSA SEMANA foram anunciados avanços de implantação do selo nacional que visa facilitar a fi scalização dos ônibus das agências de viagens com frota própria. O Acordo de Cooperação Técnica entre o Ministério do Turismo e a Abav Nacional foi o primeiro passo para a implementação do projeto.

A NOVA regulamentação permitirá que cada veículo turístico receba um chip de identifi cação que será válido para todos os órgãos fi scalizadores estaduais. Desta for-ma, será mais fácil minimizar os problemas entre excursões de turismo rodoviário, legais e clandestinas, tendo fi scalizações constan-tes nos postos da Policia Federal.

AVANÇO

OS ESTADOS UNIDOS da América acabam de reconhecer a Cachaça como um produto exclusivo e genuinamente brasileiro. O processo de reconhecimento foi ofi cialmente acertado entre a Presiden-te Dilma Rousseff e o Presidente Barack Obama.

ALÉM de garantir que se trata de uma bebida típica e exclusiva do Brasil, o reco-nhecimento vai permitir às empresas bra-sileiras venderem o destilado nos Estados Unidos apenas com o nome “Cachaça”.

Anteriormente a Cachaça era reconhe-

cida nos Estados Unidos como “Brazilian Rum” (Rum Brasileiro), sem permitir à dife-renciação dos dois destilados.

COM A mudança, a promoção da Cacha-ça no mercado americano poderá levar em conta seu caráter típico e tradicional. O nome “Cachaça”, agora, também, fi ca proibido o uso da denominação por qualquer empresa de outros países.

A AMPAQ – Associação Mineira dos Produtores de Cachaça de Qualidade teve através de sua diretoria uma importante participação nas negociações.

RECONHECIMENTO

O PROJETO JOVEM do Minas Tênis Clube está cada vez melhor. E teve cama-rote exclusivo no Axé Brasil 2012, que acon-teceu esse fi nal de semana no Mega Space. Quem foi aproveitou os shows das melhores

bandas de Axé do Brasil - Chiclete com Bana-na, Asa de Águia, Ivete Sangalo, Banda Eva, Cheiro de Amor, Cláudia Leitte, Tomate, Tuca Fernandes e Alexandre Peixe - e ainda com o selo de qualidade do Minas Tênis Clube.

MUITO AXÉ

FERNANDO Franco Matos, Marco Antônio e Vicente Carneiro Costa

Maria Vitória e Bruno Zech Coelho

O BELO casal Ana Mascarenhas e Lito

CELSO Picchioni e Beth Cure

Crédito- Eloy Lanna

Page 8: jornal Edição do Brasil

15 a 22 de abril de 201288 EDIÇÃO DO BRASILV I D A

O começo

Busca de prazer, refúgio dos problemas, diversão, ansiedade, coragem para enfrentar as diversidades da vida. Essas são algumas das razões que levam milhares de pessoas em todo mundo a buscar algum tipo de droga para se sentir melhor.

Soraya explica que a de-pendência química ou física é diferente de vício. “O vício é geralmente caracterizado pela necessidade compul-siva da droga, enquanto a dependência química é defi -nida pela tolerância a droga e sintomas de abstinência

quando há descontinuidade no uso. O vício é considerado um estado patológico”, diz.

Uma vez necessitando da droga, a pessoa passa a correr vários riscos e sofrer com as consequências, como problemas sexuais, profi ssio-nais, emocionais e físicos.

“Após se tornar depen-dente, o indivíduo entra em um ciclo perigoso, no qual o maior prejudicado será ele mesmo. As primeiras consequências serão as físicas, que prejudicaram os relacionamentos e o trabalho. Esses dois setores da vida,

se não estiverem bem, o viciado buscará refúgio nas drogas. Faltará dinheiro para comprar o que tanto deseja, então passará a roubar ou a dever a quem vende. Se essa dependência não for tratada a tempo, essa pes-soa morrerá devido ao uso excessivo ou, até mesmo, poderá ser assassinada”, alerta a psicanalista. Ainda há grande risco de doenças infecciosas devido ao uso comum de seringas para a injeção de drogas, como a AIDS e Hepatite B e C.

Tratamento

Para a médica, o me-lhor tratamento é sempre a prevenção. “Informação, educação e diálogo são apontados como o me-lhor caminho para impedir que jovens se viciem. Uma criança bem orientada será

um adulto mais preparado”, acredita.

Mas, para quem segue pelo caminho das drogas, o apoio familiar e o desejo da pessoa em melhorar são imprescindíveis. Os trata-mentos recomendados são

a psicoterapia e a partici-pação em grupos de apoio. Para combater o vício, além das terapias são usados medicamentos que reduzem os sintomas da abstinência ou que bloqueiam os efeitos das drogas.

A pressão alta não contro-lada é a principal causa das duas doenças que

mais matam no Brasil: o aciden-te vascular cerebral e o infarto do miocárdio. A cada ano, 300 mil brasileiros são vitimados pe-las doenças cardiovasculares, principalmente causadas pela hipertensão. Um número duas vezes maior que as mortes causadas por câncer de todos os tipos, três vezes mais que as provocadas por acidentes de trânsito e quatro vezes maior que as ocasionadas por infec-ções, incluindo a AIDS.

O grande desafi o da cam-panha “Eu sou 12 por 8”, pro-movida pela Sociedade Bra-sileira de Cardiologia (SBC) é fazer com que as pessoas percebam os benefícios de ter uma pressão normal ou con-trolada, a gravidade da hiper-tensão quando não tratada e a importância de um diagnóstico precoce e a continuidade no tratamento. No Brasil, estima--se que apenas 10%, dos cerca de 30 milhões de hipertensos existentes, façam o controle adequado da doença. Segun-do estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS), um

hipertenso que não se trata cor-retamente tem a expectativa de vida reduzida em até 16,5 anos.

As ações são coordenadas pela Sociedade Mineira de Car-diologia (SMC) que promoverá, no dia 21 de abril (sábado), das 9h às 13h, uma série de ativida-des na Praça Floriano Peixoto, no bairro Santa Efi gênia, em Belo Horizonte. Médicos e outros profi ssionais da saúde promoverão um grande mutirão para orientar a população sobre os riscos e a importância de se manter a pressão arterial em níveis normais.

A Pesquisa “Corações do Brasil”, realizada em 2005 e 2006 pela Sociedade Brasilei-ra de Cardiologia, revela que 30% da população mineira já se encontram hipertensa, com a pressão arterial acima de 14 por 9 (140 x 90 mmHg). Outro levantamento realizado, em 2008, pela Datafolha aponta a hipertensão como o principal fator de desenvolvimento das Doenças Cardiovasculares (DCV), com destaque para o Acidente Vascular Cerebral (AVC) e o infarto do miocárdio, as duas maiores causas iso-ladas de mortes no país. Em

2008, as DCV’s causaram 30% dos óbitos no Brasil, contra 15% provocados pelo câncer e 12,4% por causas externas. No mundo, 7,6 milhões de pessoas morrem, a cada ano, devido à hipertensão. Cerca de 80% dessas mortes ocorrem em países em desenvolvimento, como o Brasil, sendo que mais da metade das vítimas têm entre 45 e 69 anos.

De acordo com diretor da Sociedade Mineira de Cardiologia e coordenador da campanha em Minas, Eustáquio Guerino, quando a pressão arterial permanece 120X80 mmHg, todo orga-nismo não sente problemas secundários à sua elevação, mas quando permanece alta, alguns importantes órgãos como o coração, cérebro, rins, vasos da retina, como toda circulação arterial no corpo sofre alterações, causando uma série de doenças. “As pessoas com a pressão arte-rial até 139X89mmHg (13 por 8), são consideradas como portadoras de níveis limítrofes e acima destes valores são consideradas hipertensas”, explica o cardiologista.

Infertilidade masculina está associada à má alimentação

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Felipe José de Jesus

Tabagismo, idade avançada, excesso de peso, falta de exercí-cios físicos e o abuso de álcool. De acordo com a Ordem Mundial

de Saúde (OMS), estes são al-guns dos fatores que geralmente afetam a fertilidade masculina. Especialistas alertam que além destes fatores, um dos causado-res da falta de fertilidade, é a má alimentação, algo que o público masculino não se preocupa em seu cotidiano. A infertilidade masculina atinge cerca de 15% dos homens no mundo.

O urologista, José Eduardo Tavares, do hospital Vila da Serra em Belo Horizonte, fala sobre a falta de atenção dos homens em relação à alimentação cor-reta e afi rma que o vinho tinto é essencial.

“Sabemos que a gordura animal é um veneno. No cotidia-no, muitos homens consomem alimentos perigosos à saúde. Salgados fritos e assados, batata frita, carne de panela, entre ou-tros, retém bastan-

te gordura, o que pode afetar a fertilidade”, comenta o urologista.

Tavares recomenda uma die-ta rica em antioxidantes: repolho, pimenta, beterraba, brócolis, morango, ameixa, uva, maçã e tomate. “No caso dos líquidos: água, suco de frutas naturais e o vinho tinto, pois ele é ótimo para a saúde, mas deve ser consu-mido de forma dosada, um cálice por dia já é o bas-tante”.

Fumantes

Fora o risco que os homens cor-rem devido à falta de nutrientes ade-quados, Eduardo chama a atenção dos fumantes.

“A pessoa que fuma, com certeza, terá sérios problemas no futuro. Isso, por que o cigarro tem ação direta em cima do testículo. Algumas subs-tâncias dele podem alterar a produção de esper-matozóides, pois age muito em função da oxidação celular, em nível de espermatogênios. Quanto mais tempo a pessoa fumar, maiores serão os proble-mas. Por isso, os adeptos ao cigarro devem fi car atentos”, alerta.

Questionado se os aparelhos celulares, tablets e outros dispositivos eletrônicos podem causar infertilidade, já que um estudo sobre o tema foi publicado na revista Fertility and Sterility, o espe-cialista afi rma que, no Brasil, nada ainda foi visto.

“Tem vários estudos tentando provar esta situ-ação, mas não existe nada conhecido em nossa literatura brasileira. Eu não atendi nenhum caso desta natureza, mas o que já ouvimos, foram casos de homens que tiveram um tumor e algumas pes-

soas sugeriram que era por falar muito em celular, porém nada confi rmado. Eu afi rmo, os homens que utilizam estes dispositivos podem fi car tranquilos, pois eles não causam problemas deste gênero, já a falta de controle na alimentação, isso sim, pode causar a infertilidade”, conclui o urologista. Infor-mações: www.originare.com.br

O UROLOGISTA Eduardo Tavares explica e dá sugestões

Hipertensão: campanha incentivao controle da pressão arterial

Prevenção e Tratamento

Quem tem parentes hipertensos, está aci-ma do peso, tem mais de 40 anos de idade, é portador de diabetes ou de outros fatores de risco para as doenças cardiovasculares (como colesterol elevado, tabagismo, estresse) deve medir a pressão regularmente e fazer a pre-venção da doença, pois tem maior risco de se tornar hipertenso.

Para prevenir e controlar a hipertensão, é importante fazer atividades físicas regulares (de pelo menos 30 minutos ao dia, três ou mais vezes por semana), reduzir o consumo de sal da alimentação (não use o saleiro, evite alimentos prontos e industrializados, utilize outros temperos), manter o peso adequado (re-duzir o peso se tiver sobrepeso ou obesidade), controlar o estresse (sono adequado, controle da ansiedade e depressão, relaxamento) e, se necessário, utilizar medicamentos prescritos pelo médico de forma constante.

A maioria dos hipertensos, mesmo com há-bitos saudáveis, precisa utilizar medicamentos. Os princípios ativos mais modernos não cau-

sam efeitos colaterais importantes e protegem os órgãos vitais (coração, cérebro, rins, olhos e artérias) dos riscos da hipertensão. Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

Atividades programadas:

- Medição de pressão arterial e índice de massa corpórea;

- Orientação de nutricionistas sobre alimentação saudável;

- Distribuição de folhetos e orienta-ções a respeito da doença com integran-tes da Sociedade Mineira de Cardiologia (SMC);

Local: Praça Floriano Peixoto, Bairro

Santa Efi gêniaHorário: 9h às 13h.Entrada franca.Informações (31) 3247-6839 ou 3247-1638.

Dependência química: uma doença que mataO Brasil é um dos líderes no

consumo de drogas em todo o mundo. De acordo com o rela-tório das Nações Unidas, o país é o segundo maior consumidor mundial de cocaína. Cerca de 900 mil consumidores.

Já entre as drogas lícitas, segundo dados recente da Or-ganização Mundial da Saúde (OMS), o brasileiro consome aproximadamente 18,5 litros de álcool puro por ano. Para chegar a esse número foi somado o teor alcoólico das principais cervejas do país, a quantidade de latas e copos ingeridos pela população.

Os dados alarmantes são de apenas duas das drogas consu-midas no país, o que comprova que a dependência química é

uma doença grave que deve ser discutida e tratada seriamente pelo governo e população.

Segundo a médica e psicana-lista, Soraya Hissa de Carvalho, a grande maioria das pessoas co-meça com pequenas dosagens das substâncias e devido a uma fraqueza psicológica, passa a ne-cessitar cada vez mais da mes-ma. “As pessoas têm uma falsa ilusão que com o álcool, o cigarro e as outras drogas vão conseguir refugiar-se dos problemas. A princípio, tais substâncias provo-cam uma sensação boa de alívio e preenchimento. Neste estágio, as pessoas desejam cada vez mais. É quando já estão viciadas. Do vício para dependência é um passo”, afi rma a médica. SORAYA HISSA é médica e psicanalista

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Page 9: jornal Edição do Brasil

15 a 22 de abril de 2012 99EDIÇÃO DO BRASIL C I D A D E S

B E L O H O R I Z O N T E

B R A S Í L I A

S A N T A L U Z I A

RECARGA DE TONERS E TINTAS

MANUTENÇÃO DE IMPRESSORAS

CARTUCHOS COMPATÍVEIS E

CARTUCHOS ORIGINAIS

LOCAÇÃO DE IMPRESSORAS

O projeto “Gerando Fru-tos” que busca fortalecer as vocações comerciais, capacitar mão-de-obra e promover o desenvolvi-

mento rural é apenas um dos exem-plos de como a gestão pública pode promover a prática do empreende-dorismo nas prefeituras do Estado.

A iniciativa é de autoria da Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo, localizada a 84 km de Belo Horizonte, e foi uma das contem-pladas na 1ª edição do Prêmio Mineiro de Boas Práticas da Gestão Municipal em 2011. A prefeitura também foi reconhecida, neste ano,

como ganhadora do Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor.

Os fi nalistas da 2ª edição do prê-mio, que acontece no dia 9 de maio, durante o 29º Congresso Mineiro de Municípios, serão conhecidos a partir do dia 20 de abril. Neste ano, os municípios inscritos podem con-correr em quatro categorias: saúde, educação, desenvolvimento urbano e assistência social.

De acordo com a coordenadora do prêmio chancelado pela União Brasileira para a Qualidade (UBQ), Tânia Mara Leite, o prêmio será uma grande oportunidade de incentivar a gestão nos municípios. “O objetivo é

promover uma nova cultura na ges-tão pública municipal, transformando gestores em empreendedores, que buscam incessantemente a melhoria dos resultados alcançados”, explica.

O presidente da AMM, Angelo Roncalli, acredita que a segunda edi-ção do Prêmio repetirá o sucesso da anterior. “Há uma grande expectativa em torno do prêmio, já que os proje-tos apresentados possuem qualidade e, principalmente, operacionalidade. Assim, se tornam referência para os demais municípios, estimulando-os a buscar soluções. Buscamos dissemi-nar as boas práticas, melhorando o Estado como um todo”, conta.

Prefeituras recebem prêmio no 29ºCongresso Mineiro de Municípios

AM

M

Congresso Cerca de dez mil pessoas, entre gestores públicos,

empresários e população estarão reunidos durante os dias 8, 9 e 10 de maio no Expominas, em Belo Horizon-te. O 29º Congresso Mineiro de Municípios, promovido pela Associação Mineira de Municípios (AMM), já é referência no cenário político nacional, e traz nesse ano o tema “Gestão Municipal e Eleições: cenários, perspectivas e estratégias”. Dentre as atividades que compõem o evento estão palestras magnas, atividades

temáticas, premiação e apresentações cultu-

rais. A entrada é gra-tuita. Para inscrições e informações aces-se www.portalamm.org.br/congresso.

PRESIDENTEda AMM,Angelo Roncalli

Deputado sugere novo sistema de segurança

O deputado federal Domingos Sávio (PSDB/MG) protocolou uma Proposta de Emenda à

Constituição para criar o Sistema Nacional de Segurança Pública, prevendo a cooperação harmoniosa entre os órgãos, além de estabelecer os percentuais mínimos para serem aplicados pela União, estados e mu-nicípios na área.

De acordo com o texto da pro-posição, que foi assinada por mais de 190 parlamentares, o Sistema Nacional de Segurança Pública vai proporcionar um aperfeiçoamento da forma como o poder público trata hoje a segurança, além de dotar a área dos investimentos necessários para seu desenvolvimento.

Para o autor da proposta, a ne-cessidade da medida é comprovada pelos números relativos à segurança em todo o Brasil. “Os índices de vio-lência no nosso país são alarmantes, comparáveis aos de nações em guerra”, afi rma o deputado Domingos Sávio. “No entanto, nem sempre se nota, por parte do poder público dos diferentes entes da federação, a devida atenção que esse setor social merece e que a sociedade espera e precisa”.

Pela proposta, o Governo Federal terá de aplicar pelo menos 5% de seu orçamento em segurança pública, sendo 60% desse valor distribuído entre os demais entes da federação de forma proporcional à sua po-pulação. Esse repasse deverá ser destinado à modernização, reapare-lhamento e treinamento de efetivo, e não poderá ser utilizado para despe-

sas de pessoal, seja ativo ou inativo, pois a PEC também prevê que os próprios estados reservem 10% de seu próprio orçamento para a área.

De acordo com Domingos Sávio, o Orçamento Público Federal, no ano de 2012, revela o descaso com a segurança pública brasileira. “O orça-mento prevê que menos de 1% dos valores previstos sejam efetivamente destinados a esta área”, destaca o parlamentar. “Essa realidade nos preocupa porque é a mesma obser-

vada em algumas outras entidades da federação, em que nem sempre o montante de receitas destinadas à segurança está de acordo com as reais necessidades locais”.

Depois de ser apresentada, a PEC segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que analisa sua constitucionalidade. Em seguida, será apreciada por uma co-missão especial antes de ser votada, em dois turnos, no plenário e enviada ao Senado.

Domingos Sávio discursando na tribuna

da Câmara

Div

ulga

ção

O benefício que a Prefeitura de Santa Luzia vai conceder para o pagamento à vista do

IPTU 2012, será de 10% de des-conto. O imposto também pode ser parcelado em 6 vezes, mas sem o desconto. “A prefeitura não mede esforços para benefi ciar o cidadão e, em contrapartida, o pagamento feito pelo contribuinte garante a continuidade das obras de infraes-trutura, coleta seletiva, limpeza das ruas e outras ações importantes. afi rma o superintendente de Ca-dastro Imobiliário”, Rômulo César Coutinho.

Segundo o superintendente, as guias de pagamento devem chegar às residências através dos correios até o dia 15 de abril. O pa-gamento do IPTU pode também ser efetuado na rede conveniada como o Banco do Brasil, CEF, casas lotéricas e os correios. O prazo para o pagamento vai até o dia 11 de maio de 2012.

De acordo com o servidor, o contribuinte pode retirar 2ª via da guia do imposto no site da pre-feitura. Para esclarecer qualquer dúvida é só ligar para o número 0800-039-3001.

IPTU com desconto no pagamento à vista

1º Seminário de Micro e Pequenas Empresas

E m um mercado empresarial tão competitivo torna-se cada vez mais necessária

a busca constante pelo conheci-mento e por novas oportunidades de negócios, principalmente para as empresas de pequeno porte. É com este objetivo que o Sindicato do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios de Belo Horizonte (Sincovaga-BH), fi liado ao Sistema Fecomércio Minas, realizará, no mês de junho, o 1º Seminário de Micro e Pequenas Empresas do Varejo Alimentício da Região Sudeste.

O projeto, desenvolvido em parceria com o Sistema Feco-mércio Minas, Sebrae Nacional e Sebrae MG, foi apresentado a parceiros, fornecedores e po-tenciais patrocinadores durante uma reunião realizada no dia 12 de abril, na sede da Fecomércio Minas. O seminário está previsto para acontecer nos dias 18 e 19 de junho.

A proposta é promover a atu-alização dos empresários das mi-cro e pequenas empresas do va-rejo alimentício de toda a região sudeste em relação às novidades do mercado, bem como propiciar rodadas de negócios, no intuito de criar oportunidades para o encontro entre os fornecedores e o setor varejista. “Estamos muito entusiasmados com a receptivi-

dade que o Seminário teve neste primeiro momento. Temos a cer-teza de que estamos no caminho certo e vamos trabalhar para que o evento seja um sucesso”, afi r-mou o presidente do Sincovaga BH, Ivo José de Castro.

O seminário será, também, espaço para que a indústria alimentícia apresente seus pro-dutos e serviços. A assessora de Marketing da empresa Vil-ma Alimentos, Cristiane Nobre, classificou como fantástica a iniciativa. “A proposta é muito boa e foi incluída em uma data excelente para nós fornecedores, pois não coincide com outros eventos dos quais já participa-mos. Além disso, a presença do Sebrae MG com as rodadas de negócios contribuirá muito para o fortalecimento de nossa marca”, destacou.

Já para o diretor da NL Frutas, Luiz Cláudio dos Santos Castro, o Seminário será uma ótima opor-tunidade de adquirir conhecimen-tos sobre as novidades do setor. “Há uma grande necessidade de que os empresários entendam melhor as mudanças que estão ocorrendo no mercado, principal-mente os das micro e pequenas empresas, que precisam estar cada vez mais atualizados para continuar atuando”, concluiu.

EMPRESÁRIOS se reunirão para articular o seminário do setor, a ser realizado em junho

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Page 10: jornal Edição do Brasil

15 a 22 de abril de 20121010 EDIÇÃO DO BRASIL

Page 11: jornal Edição do Brasil

15 a 22 de abril de 2012 1111EDIÇÃO DO BRASIL C I D A D E S

MONTES CLAROS:Churrascaria ChimarrãoChurrascaria e Pizzaria PapaulaBar do Toco ChurrascariaRestaurante Sabor e SaúdeChicos Pizzaria e ChurrascariaUai Tchê CervejariaLumas ChurrascariaArmandos RestauranteRestaurante FavoritoBar e Restaurante Quintal

IPATINGARestaurante Tempero MineiroRestaurante Sabor e AromaRestaurante Bom ApetiteRestaurante D’LucasRestaurante Vovó Efi gêniaRestaurante Popular

SABARÁRestaurante e Pizzaria 314 - SabarabuçuBarrocoCekisabe

CORONEL FABRICIANORestaurante AngraRestaurante Cantina da NonaRestaurante AmigãoPizzaria do Jayme

JUIZ DE FORA:Restaurante BaccoRestaurante BrazãoRestaurante Belas ArtesRestauante Bertu’s

VESPASIANORestaurante VespagrilRestaurante TabernaRestaurante Vovó MargueritaRestaurante TropicRestaurante B&N

BETIMRestaurante e Pizzaria HudsonChurrascaria Carro de BoiCantina da Vovó Ana

Conheça os melhores restaurantes das seguintes cidades:SANTA LUZIA:Rest. e Lanchonete Colher de CháEspaguete na Chapa Bar Ltda Restaurante PauTerra

M O N T E S C L A R O S

C A N A L A B E R T O

PROTEJA NOSSAS CRIANÇAS. EM CASO DE VIOLÊNCIA, DENUNCIE. TELEFONE: 0800-311119

“A imagem que gostaria que fi casse de mim é a imagem de um irmão”.

“Se você diverge de mim, não é meu inimigo, você me completa”.Dom Helder Câmara

Exploração sexual não é turismo. É crime. Disque 100 e denuncie.

Cartas, críticas, convites e sugestões enviar para a redação do Edição do Brasil. Av. Francisco Sá, 360, CEP: 30.411-145, BH, MG.

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Pratique educação respeitando os defi cientes físicos e os idosos.

PA U L O C E S A R P E D R O S A

Div

ulga

ção

C om o tema “Viver a saúde e cuidar da vida”, a Prefeitura de Nova Lima comemorou, no sábado 14, o Dia

Mundial da Saúde. A população partici-pou de atividades de lazer e receberam orientações para o bem-estar. O objetivo foi mostrar para a população os serviços e os trabalhos desenvolvidos pela atenção à saúde do município.

A programação extensa incluiu cami-nhada orientada com a participação do grupo Vida Nova, espaço cuidar da vida (aferição de pressão arterial, glicemia capilar e IMC), vacinação e técnicas ade-quadas de escovação bucal, orientações sobre a Dengue e sobre outras pragas urbanas e informações sobre os serviços da Rede Municipal de Saúde.

A população também assistiu apre-sentações teatrais sobre Dengue e Tuberculose, participou de atividades físicas e se divertiu na “Rua do lazer”. Outra importante ação foi a confecção do Cartão Nacional do SUS para os usuários dos serviços de saúde pública.

Por determinação do Ministério da Saúde, todos os pacientes do SUS têm de ter um novo cartão – ainda em papel – para usufruírem dos serviços de saúde pública, por isso, a Prefeitura de Nova Lima está cadastrando os seus usuários. A proposta do Governo Federal é identi-

N O V A L I M A

Dia Mundial da Saúdefi car os cidadãos, a fi m de ter maior controle sobre a demanda dos serviços que o sistema oferece.

Por esse cadastro, fi ca mais fácil o acesso dos nova-limenses aos serviços e procedi-mentos médicos, bem como consultas em hospitais e unidades de saúde. Para adquirir remédios do Estado, marcar consultas, ci-rurgias, exames ou outros procedimentos médicos, tanto aqui no município quanto em Belo Horizonte, o paciente também deve apresentar o cartão, que o identifi ca pelo nome, data de nascimento e por um número.

Para fazer o cartão do SUS, o usuário deverá se dirigir a Central de Atendimento da Policlínica Municipal (em frente ao setor de Transporte) e estar munido dos seguintes documentos:

• CPF;• Carteira de identidade;• Certidão de nascimento (crianças);Caso não tenha nenhum desses documen-

tos, leve a certidão de casamento, certidão de divórcio ou carteira de habilitação;

• Comprovante de endereço em nome do paciente;

• Comprovante de endereço em nome dos pais, se criança;

Caso não tenha comprovante de ende-reço, solicitar uma declaração na Unidade Básica de Saúde mais próxima da residência.

Reajuste salarial dos servidores públicos

A provado por unanimidade pela Câmara de Vereado-res, em reunião extraor-

dinária no último dia 4, o Projeto de Lei nº 4.399, que concede reajustes de 5% a 22,23% nos vencimentos dos servidores pú-blicos municipais este ano, volta ao Executivo para ser sancionado pelo prefeito Luiz Tadeu Leite, quando entrará em vigor.

Ao atender de forma diferen-ciada os diversos grupos, o Exe-cutivo assegurou que os reajustes fossem maiores para aqueles com salários menores, pelo que recebeu elogios da edilidade e de lideranças do sindicato dos servidores.

A urgência na votação do pro-jeto foi necessária para atender ao que determina a Legislação Eleitoral, pela qual as propostas de reajustes a servidores públicos neste ano eleitoral a apreciação foi até o dia 6. Como a data caiu no feriado, se o projeto não fosse votado logo, não obedeceria ao prazo legal de seis meses que an-tecedem à eleição, e a categoria fi caria sem o reajuste.

Os reajustes variam de 5% a 22,23%, neste caso privilegiando servidores que têm salários mais baixos. Se fosse linear, a lei não proporcionaria a correção dessa distorção. O maior reajuste é para os servidores da Educa-ção, mantendo-se a política de valorização da categoria. Outra categoria bastante valorizada foi a dos servidores da Saúde que tra-balham no combate às endemias (os Amarelinhos), cujo reajuste será de 12,22%.

UBSEstá na fase fi nal a construção das Unidades Bá-

sicas de Saúde da Vila Campos e do bairro Vargem Grande, faltando, entre outros acabamentos, coloca-ção de azulejos, gramado, portas e pintura. Depois de concluídas as obras, que estão sendo feitas pela Prefeitura de Montes Claros, cada UBS dará cobertura a cerca de 10 mil pessoas que residem na região onde estão instaladas as unidades. Três equipes de Saúde da Família vão compor cada UBS.

O secretário municipal de Saúde, Geraldo Edson, afi rma que foram investidos aproximadamente R$ 560 mil na Vila Campos e R$ 780 mil no Vargem Grande. Neste último, o investimento foi maior, por-que a estrutura é de dois andares, o que demandou outras necessidades, como um elevador. “Essas duas unidades signifi cam mais um avanço para a Atenção Primária da Saúde no município, o que é comprovado pela colocação de Montes Claros em primeiro lugar, entre as dez maiores cidades do estado, no Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde (IDSUS 2012)”, relembra o secretário.

Tanto a UBS da Vila Campos quanto a do Vargem Grande oferecerão à população atendimento médico e odontológico.

O projeto vai ser sancionado pelo prefeitoLuiz Tadeu Leite, quando entrar em vigor

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COLUNA QUEM SABE, SABE 8 ANOS. Com total liberdade de es-crever, opinar, sugerir e criticar, sem ser nunca censurado pelos editores e diretores do semanário Edição do Brasil, essa coluna completou, no dia 11 de abril, 8 anos ininterruptamente, neste importante e melhor semanário de Minas Gerais. Agradeço aos diretores e jornalistas Arthur Luiz Ferreira e Eujácio Antônio Silva pela amizade e confi ança neste colega. Aos esti-mados leitores, a nossa gratidão, que com suas críticas e sugestões só nos fazem crescer.

MINEIRO NO COMBATE À COR-RUPÇÃO. Tomou posse no dia 28 de março, no Salão nobre da Procura-doria Geral de Justiça do Ministério Público de Minas Gerais, o promotor de justiça Dr. Jairo Cruz Moreira como coordenador nacional de combate à corrupção.

POSSE

PROMOTOR de Justiça Dr. Jairo Cruz Moreira

Div

ulga

ção

Mais ricos e mais generosos. “As grandes concentrações de riqueza pessoal geram fi lantro-pia. Quando uma pessoa tem o privilégio de ser rica, o que a motiva é a chance de ajudar a transformar a realidade” Fernando Rossetti, secretário geral do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas.

Pescaria. A secretária de Relações Institucio-nais (SRI), sofreu mais um revés: por 8 votos a 7, a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara aprovou a convocação de Ideli Salvatti, para falar sobre irregularidades constatadas pelo tribunal de Contas da União (TCU) na compra de 28 lanchas pela ministra da Pesca.

Minas Gerais não pode perder. Comenta--se que por causa do custo da energia elétrica, a Alcoa – uma das maiores fábricas de alumínio da América Latina – está prestes a fechar a sua uni-dade na hospitaleira cidade de Poços de Caldas. O Governo de Minas e a Cemig não podem deixar isto acontecer.

Somos um país gordo. A população brasileira está fi cando cada vez mais gorda. Pelo menos 64% dos brasileiros lutam com a balança, sendo 48,5% com excesso de peso e 15,8% com obesi-dade. A proporção de pessoas acima do peso no país aumentou 5,8 pontos percentuais de 2006 a 2011, enquanto o percentual de obesos subiu 4,4 pontos no mesmo período. Os números foram divulgados pelo Ministério da Saúde, que realizou, de janeiro a dezembro do ano passado, a pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), com 54 mil adultos em todas as capitais. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, reconheceu que a situação é preocupante.

Células-tronco do coração. Pesquisadores americanos deram um passo considerado promis-sor para o tratamento de infartos. Usando células--tronco retiradas do coração do próprio paciente, cientistas conseguiram diminuir pela metade a área lesionada, onde se formam cicatrizes. Os cientistas anunciaram, ainda, que foi possível regenerar o tecido original. O trabalho foi publicado na revista médica “Lancet”.

Falta de respeito com o consumidor. Che-ga a ser indecente, imoral e desumano a falta de respeito das operadoras de telefonia para com o atendimento ao consumidor. O tempo de espera varia de 30 a 60 minutos. Para cancelar uma linha fi xa ou móvel é praticamente impossível. Com a palavra a Agencia Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Quando a esmola é muita, o santo descon-fi a. O Banco Central anunciou o corte de juros dos bancos, mas não impediu que as instituições aumentassem as suas taxas. No ano de 2011, os 25 maiores bancos do Brasil lucraram R$ 50 bilhões.

A alegria do clássico foi a falha dos golei-ros. Se os goleiros Fábio, do Cruzeiro, e Renan Ribeiro, do Atlético, não tivessem falhado nos gols que levaram no empate de 2x2, os comentários e as gozações após jogo não seriam os mesmos.

Loira gelada. O aumento do imposto sob pro-dutos industrializados (IPI), para o setor de bebidas, como forma de compensar a queda da arrecadação com as desonerações tributárias, vai disparar o pre-ço do chopp e da cerveja, a tradicional loira gelada. Em 2011, o setor de bebidas frias recolheu para os cofres do governo quase R$ 1 bilhão em impostos.

Cláusula cancelada. O Ministério Público

conseguiu cancelar no TJ-Rio, a cláusula contratual que autoriza o Itaucard a bloquear ou cancelar o cartão de clientes com pagamentos em atraso. A 19ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça aco-lheu a tese que considera a medida abusiva. Na ação, o MP alegou que o banco cobra multa por inadimplência. Não deve, portanto, aplicar uma segunda sanção.

Messi, um exemplo de atleta. Os jogos do Barcelona têm mais audiência no Brasil do que os próprios times brasileiros. Também pudera, ver o gênio Lionel Messi ensinar como jogar bola é realmente um privilégio. Não é a toa que ele é o jogador mais bem pago do mundo. No ano de 2011, ele recebeu R$ 80 milhões.

Execução sumária e extermínio. O presiden-te da Síria, Bashar al-Assad, já executou e fuzilou mais de 20 mil civis que lutavam pela democracia no país. O mais grave, é que até hoje, a Organi-zação das Nações Unidas (ONU) sequer tomou providências para impedir o massacre desses seres humanos.

Futebol, paixão incontrolável. O indiscipli-nado e viciado em drogas, Jobson, agora jogador do Botafogo, no dia em que marcava um mês de sua volta ofi cial ao futebol, após cumprir suspensão por doping, foi novamente afastado dos campos. O atacante desrespeitou um membro da comissão técnica com palavrões ao ser informado que teria que se submeter a um exame de rotina no clube, e foi automaticamente punido por indisciplina

Primeira ONG condenada. Seis anos depois, saiu à primeira condenação nos processos que investigam esquema de desvio de dinheiro público para o PMDB, através de ONGs ligadas ao Gover-no do Rio de Janeiro. A juíza da 4ª Vara de Fazenda Pública, Maria Paula Gouvêa Galhardo, condenou a Federação das Cooperativas de Trabalho do Rio de Janeiro (Ferbracoop) a pagar multa de R$ 1,8 milhão e a proibiu de participar de futuras licitações no estado. A Febracoop é uma das 138 ONGs investigadas pela justiça por envolvimento em repasses à campanha, do então, pré-candidato à presidência Anthony Garotinho, atualmente depu-tado federal pelo PR do Rio.

Mercado aéreo. Para explicar o prejuízo de mais de R$ 1 bilhão da Gol e TAM, só Freud. Nunca os brasileiros viajaram tanto de avião como nos últi-mos 8 anos, lembrando que os aeroportos viraram rodoviárias. Estas duas empresas que dominam o mercado aéreo brasileiro precisam urgentemente de rever suas tarifas cobradas. O Governo Federal pode esperar que, breve, elas irão pedir “socorro”.

Investimento no turismo. Cresceu em 29% o volume de fi nanciamentos federais para o setor de turismo em 2011. Ao todo, foram R$ 8,6 bilhões em crédito para hotéis, agências de viagens, restau-rantes e outros. A Caixa foi líder em desembolsos, com R$ 4,3 bilhões.

Imagem negativa. Devido aos preços cobrados pelos hotéis durante a Rio+20, que ocorre entre os dias 13 e 22 de junho, dele-gações européias decidiram reduzir o número de participantes em 30%, segundo afi rmou o chefe da Seção de Cooperação da Delegação Européia no Brasil, Jérôme Poussielgue, em entrevista ao site BBC Brasil. Na semana pas-sada, a delegação formalizou ao Ministério das Relações Exteriores brasileiro que reduziria o número de participantes europeus por causa dos preços altos.

Page 12: jornal Edição do Brasil

15 a 22 de abril de 20121212 EDIÇÃO DO BRASILE S P O R T E

M I N E I R I N H O

Estudantes mineiros na rota de Santos Dumont

ue os mi-neiros en-t e n d e m t u d o d e a v i a ç ã o , n i n g u é m

duvida. Basta ver no que resultaram as ex-periências de Santos Dumont que modifi ca-ram o mundo. Nas asas do pai da aviação, um grupo de jovens estu-dantes mineiros faz jus à tradição aeronáutica do Estado e represen-tarão Minas Gerais em uma das mais impor-tantes competições de aerodesign do mun-do, a ser realizada em Atlanta, nos Estados Unidos, entre os dias 27 e 29 de abril.

A lexandre Salles Cordeiro Filho é um dos estudantes que embar-cam para os EUA com o sonho

de trazer o primeiro prêmio para o Brasil. Para chegarem até essa disputa nos EUA, os mineiros da equipe “Uai, sô! Fly!!! conquistaram o primeiro lugar na 13ª Competição SAE Brasil Aerode-sign, realizada em São José dos Cam-pos/SP. Nessa competição preliminar, os estudantes da UFMG superaram equipes de outras 90 universidades de vários países da América do Sul.

O objetivo principal da competição era projetar e construir uma aero-

nave radiocontrolada com o menor peso possível e com possibilidade de carregar a maior quantidade de carga. Para Alexandre, os aspectos exigidos na competição brasileira são mais amplos do que na ameri-cana. “O nível técnico da competição americana, em geral, é mais baixo do que a da brasileira. As regras são diferentes e eles privilegiam quem carrega mais peso. Essa é a diferença para quem é campeão ou não. Na competição brasileira, vários outros aspectos são mais importan-tes”, revelou.

Sonho americano

A equipe Uai, sô! Fly!!! é composta por 21 estudantes do curso de En-genharia Aeroespacial da UFMG.

Eles venceram a competição nacional com um modelo que pesava 2,45 quilos e con-seguiu transportar carga de 13,7 quilos. A aeronave vencedora foi batizada com o nome Barros, em homenagem ao profes-sor Cláudio Barros, criador do curso de Engenharia Aeroespacial da UFMG, que faleceu no ano passado. Esse projeto le-vou os mineiros a superarem os paulistas da Unesp, que tiraram o segundo lugar, e também disputarão o mundial nos EUA no fi m do mês.

As duas equipes brasileiras chegam como sérias candidatas a levar o grande prêmio. O estudante Alexandre Salles re-vela a impossibilidade de se usar o modelo vencedor da etapa brasileira na disputa nos Estados Unidos. “A competição ame-ricana tem muitas diferenças também nas regras que falam sobre os materiais que são utilizados para construção do avião. Eles tentam evitar o uso de materiais compostos, o que há de mais atual na engenharia aeronáutica, porque o mate-rial composto pode desnivelar as equipes

de potencial econômico diferente. Eles pedem para usar madeira, alumínio, que são materiais mais fáceis de encontrar”.

Sobre as perspectivas da competição, o estudante mostra-se otimista e aposta em uma disputa com os atuais campeões (de Cincinnati/EUA) e os outros represen-tantes brasileiros de SP. “Temos adver-sários fortes, como os vice-campeões da etapa brasileira, de São Paulo, e os atuais campeões da disputa americana”, prevê. A equipe mineira já conquistou um título (em 2006) e um vice-campeonato (2009). Com a impossibilidade da utilização do projeto vencedor por conta das regras america-nas, os mineiros tomarão outro rumo.

Alexandre fala sobre o projeto a ser utilizado pela Uai, sô! Fly!!!. No Brasil, todo ano tem uma regra nova. Nos EUA a regra muda de três em três anos, en-tão o pessoal que foi campeão no ano passado (de Cincinnati) teve um ano para melhorar o projeto deles. Foi exa-tamente isso que a gente fez, pegamos esse modelo campeão e melhoramos ele. No mínimo temos um projeto melhor do que esse que foi o campeão no ano passado”, finalizou.

Perspectivas de vitória

EQUIPE Aerodesign

As leis do futebol: Regra 09

a bola em jogo e fora do jogo

Caros leitores, antes de falarmos sobre a regra 09 – “A bola em jogo e fora de jogo” – é importante salientar que as regras do futebol sofreram várias alterações desde que fo-ram colocadas no papel em 1863.

Diversas mudanças indispensáveis ajudaram a ga-rantir a evolução da modalidade ao longo dos anos. Em-bora o objetivo sempre tenha sido preservar a essência do esporte mais popular do mundo, de modo a garantir que as Regras do Jogo pudessem ser aplicadas desde o futebol de elite até a periferia.

O reconhecimento de que o esporte deixara para trás seu cavalheirismo original veio com a introdução do árbitro. Nos primórdios do futebol, controvérsias eram decididas pelos capitães das duas equipes e, mais tar-de, por dois delegados (um de cada equipe), a quem as contestações poderiam ser feitas. Mas, a quantidade de impasses aumentou, deixando clara a necessidade de um árbitro imparcial. Assim, a partir de 1891, o poder de apitar penalidades e faltas passou a ser de um único homem, qual seja, “o homem de preto”, aquele contes-tado por quase todos, mas indispensável na realização de uma partida de futebol.

A propósito, apresento-lhes a regra 09: A bola em Jogo e Fora de Jogo.

Bola fora de jogo: A bola estará fora de jogo quando:• tiver ultrapassado totalmente a linha lateral ou de

meta, seja por terra ou pelo ar;• o jogo tiver sido paralisado pelo árbitro.

Bola em jogoA bola estará em jogo em qualquer outro momento,

inclusive quando:• rebater nos postes de meta, travessão ou poste de

bandeirinha de canto e permanecer no campo de jogo; • rebater no árbitro ou em um árbitro assistente loca-

lizado dentro do campo de jogo.

Interpretação das Regras do Jogo e Diretrizes para Árbitros (Regra 9)

A bola que está em jogo toca em uma pessoa que não é um jogador:

• Se a bola estiver em jogo e tocar no árbitro ou em um árbitro assistente que está temporariamente dentro do campo de jogo, o jogo continuará, uma vez que o árbitro e os árbitros assistentes fazem parte da partida.

(Fonte: Regras de Futebol Fifa– 2011/2012)

*Wanderley Paiva – Desembargador do TJMG e Bacharel em Comunicação Social – Jornalismo

Por Leandro Lopes

“O auditório é de todos”. Esta é a resposta que sua empresa irá ouvir caso ela deseje utilizar o espaço do Sindloc-MG para realizar algum evento. “Isso mesmo. Não faz sen-tido o sindicato ter uma estrutura como essa, se os associados, par-ceiros e amigos não puderem usu-fruir”, resume a gerente executiva do Sindloc-MG, Rejane Ribeiro.

O espaço, com capacidade para 30 pessoas, está a disposição de todo mundo que queria sair da sua rotina de trabalho para treinar e capacitar melhor seus funcionários. A única exigência do Sindloc-MG é antecedência. “Como temos eventos o ano inteiro, é bom que a solicitação seja feita antecipadamente para coincidir com a agenda das ativida-des internas”, explica Rejane.

Algumas empresas já se bene-fi ciaram do local, como a parceira, Automax Fiat. A empresa realizou, no início de março, o treinamento “Liderança & Coaching”, que teve como objetivo fazer com que seus gestores adquirissem habilidade em técnicas de coaching aplicadas à liderança.

*Wanderley Paiva

AUDITÓRIO É DE TODOS

“É relevante, para alguns trei-namentos, termos a equipe num ambiente diferente do local de trabalho para maior envolvimento e concentração. Ao mesmo tempo, precisávamos de um ambiente confortável e aconchegante para transmitir nossa ideia. Realizamos no auditório do Sindloc-MG porque o local possui esses diferenciais”, explica a gerente administrativa da Automax, Jurandinéia Andreliane.

Dias depois do treinamento, não faltaram elogios ao espaço. “É agra-dável, bem estruturado, confortável, organizado e possui uma equipe muito bem preparada para atender. Temos certeza que será um espaço que irá aproximar e fortalecer as parcerias”, diz.

Para se benefi ciar também, bas-ta entrar em contato com o Sindloc--MG. O telefone é 3337-7660 e o email [email protected].

Profi ssionais da Automax Fiat, durante treinamento

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*Jornalista do Sindloc-MG, repórterdo Programa Diverso, da RedeMinas de Televisão e editor do: www.blogdaslocadoras.com.br.