jornal Edição do Brasil

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Belo Horizonte/Brasília De 27 de março a 3 de abril de 2011 Nº 1458 R$ 1,00 www.jornaledicaodobrasil.com.br Educação e Cultura Política Vida Cidades Opinião Economia PÁGINA......4 PÁGINA......3 PÁGINA..........................8 PÁGINA..........................9 PÁGINA......2 PÁGINA..5 Presidente da ACMinas cobra mais ação do Governo Federal O empresário Roberto Luciano Fagundes, novo presidente da Associação Comercial e Empresarial de Minas Gerais, diz em entrevista exclusiva ao Edição do Brasil que, por enquanto, o Governo Federal está só na base das promessas quando o assunto é investimentos para a Copa de 2014. Segundo ele, Minas tem a oportunidade de realizar obras importantes, fazer em três anos o que só seria feito em 30. O presidente também faz uma análise sobre o cenário industrial e comercial no Estado LUCIANO Fagundes fala sobre a aproximação entre a ACMinas e o Poder Legislativo Alair Vieira/Almg Educação profissional se torna um diferencial no mercado de trabalho A situação econômica favorável de Minas Gerais vem abrindo portas, cada dia mais, para os profissionais formados em cur- sos técnicos e de qualificação. O Senai se destaca preparando muitos jovens e injetando mão-de-obra qualificada no mercado. Segundo o gerente de Educação Profissional da instituição, o sinal segue verde para quem busca uma vaga técnica na indús- tria, especialmente no setor de construção civil. COM a demanda aquecida, muitos segmentos estão em busca de técnicos qualificados Divulgação A polêmica está no ar. O ex-governa- dor e atual deputado federal Newton Car- doso, em entrevista à imprensa, criticou com veemência a maneira de fazer po- lítica da prefeita de Contagem, Marília Campos. “Ela me pe- diu ajuda financeira e de votos. Eu ajudei. Agora diz que eu não sou importante? Ela deve estar com Al- zheimer”, desabafa. Tudo isto está acon- tecendo pelo fato de haver uma frenética discussão de bastido- res sobre a sucessão naquele município. Newton Cardoso bate de frente com a prefeita Marília Campos ESTA não é a primeira vez que Newton Car- doso usa a mídia para falar sobre os basti- dores da política de Minas O Tempo Educadora comenta a importância do estágio para os universitários Quando o estudante universitário estiver fina- lizando o segundo ano de seu curso, é essencial que consiga um estágio para facilitar a sua in- serção no mercado de trabalho. A recomendação é feita pela educadora Amélia Cristina Borges Delgado, pedagoga, ad- ministradora de empresas e especialista em Gestão Administrativa. “Essa é a oportunidade de colocar em prática a teoria vista na sala de aula, tornando o aprendizado muito mais eficiente”, comenta Arquivo pessoal Lombalgia incomoda 70% dos brasileiros entre 30 e 39 anos Uma grande parcela da população brasileira sofre com dores decorrentes da Lombalgia. O incômodo causado pela doença pode prejudicar as pessoas nas coisas mais simples, como varrer a casa, arrumar a cama ou praticar o esporte preferido. A médica Maria Vi- tória Quintero, da Sociedade Mineira de Reumatologia, esclarece os motivos que levam os pacientes a ter este quadro. Veja as dicas. ALÉM da dor, que pode ser contínua, os pacientes sofrem com as dificuldades para exercer as atividades mais corriqueiras JEditorial Itabirito vai intermediar emprego para albergados Em Itabirito, o secretário de De- senvolvimento Econômico, Geraldo Magno, destaca um programa colo- cado em prática pela prefeitura, com a finalidade de inserir albergados (pessoas que cometeram algum tipo de delito) no mercado de trabalho. Tudo isto está sendo possível por meio de uma parceria firmada entra a prefeitura, o Sistema Nacional de Emprego (Sine) e a Defensoria pública. GERALDO Magno analisa que essa é uma porta que se abre para alavancar a vida destas pessoas PMI

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de 27 de março a 3 de abril de 2011

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Belo Horizonte/Brasília De 27 de março a 3 de abril de 2011 Nº 1458 R$ 1,00

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Educação e Cultura Política

Vida Cidades

Opinião

EconomiaPÁGINA......4 PÁGINA......3

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Presidente da ACMinas cobra mais ação do

Governo Federal O empresário Roberto Luciano Fagundes, novo

presidente da Associação Comercial e Empresarial de Minas Gerais, diz em entrevista exclusiva ao Edição do Brasil que, por enquanto, o Governo Federal está só na base das promessas quando o assunto é investimentos para a Copa de 2014. Segundo ele, Minas tem a oportunidade de realizar obras importantes, fazer em três anos o que só seria feito em 30. O presidente também faz uma análise sobre o cenário industrial e comercial no Estado

LUCIANO Fagundes fala sobre a aproximação entre a ACMinas e o Poder Legislativo

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Educação profissional se torna um diferencial no mercado

de trabalho

A situação econômica favorável de Minas Gerais vem abrindo portas, cada dia mais, para os profissionais formados em cur-sos técnicos e de qualificação. O Senai se destaca preparando muitos jovens e injetando mão-de-obra qualificada no mercado. Segundo o gerente de Educação Profissional da instituição, o sinal segue verde para quem busca uma vaga técnica na indús-tria, especialmente no setor de construção civil.

COM a demanda aquecida, muitos segmentos estão em busca de técnicos qualificados

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A polêmica está no ar. O ex-governa-dor e atual deputado federal Newton Car-doso, em entrevista à imprensa, criticou com veemência a maneira de fazer po-lítica da prefeita de Contagem, Marília Campos. “Ela me pe-diu ajuda financeira e de votos. Eu ajudei. Agora diz que eu não sou importante? Ela deve estar com Al-zheimer”, desabafa. Tudo isto está acon-tecendo pelo fato de haver uma frenética discussão de bastido-res sobre a sucessão naquele município.

Newton Cardoso bate de frentecom a prefeita

Marília Campos

ESTA não é a primeira vez que Newton Car-

doso usa a mídia para falar sobre os basti-dores da política de

Minas

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Educadora comenta a importância do estágio para os universitários

Quando o estudante universitário estiver fina-l izando o segundo ano de seu curso, é essencial que consiga um estágio para faci l i tar a sua in-serção no mercado de trabalho. A recomendação é feita pela educadora Amélia Cristina Borges Delgado, pedagoga, ad-ministradora de empresas e especialista em Gestão

Administrativa.

“Essa é a oportunidade de colocar em prática a teoria vista na sala de aula, tornando o aprendizado muito mais

eficiente”, comenta

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Lombalgia incomoda 70% dos brasileiros entre 30 e 39 anosUma grande parcela da

população brasileira sofre com dores decorrentes da Lombalgia. O incômodo causado pela doença pode prejudicar as pessoas nas coisas mais simples, como varrer a casa, arrumar a cama ou praticar o esporte preferido. A médica Maria Vi-tória Quintero, da Sociedade Mineira de Reumatologia, esclarece os motivos que levam os pacientes a ter este quadro. Veja as dicas.

ALÉM da dor, que pode sercontínua, os pacientes sofrem

com as dificuldades para exerceras atividades mais corriqueiras

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Itabirito vai intermediar emprego para albergados

Em Itabirito, o secretário de De-senvolvimento Econômico, Geraldo Magno, destaca um programa colo-cado em prática pela prefeitura, com a finalidade de inserir albergados (pessoas que cometeram algum tipo de delito) no mercado de trabalho. Tudo isto está sendo possível por meio de uma parceria firmada entra a prefeitura, o Sistema Nacional de Emprego (Sine) e a Defensoria pública.

GERALDO Magno analisa que essaé uma porta que se abre para

alavancar a vida destas pessoas

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De 27 março a 3 de abril de 20112 EDIÇÃO DO BRASIL2 EDIÇÃO DO BRASIL

ARTHUR LUIZ FERREIRADiretor-Editor

EUJÁCIO ANTÔNIO SILVADiretor-Responsável

Julho Editorial LtdaCooperativa de Comunicação Social

E D I Ç Ã O D O B R A S I L

ESCRITÓRIO CENTRAL - BELO HORIZONTEAV. FRANCISCO SÁ, 360 - PRADO

CEP 30.411-145TELEFONE: (0 xx 31) 3291-9080

Endereços Eletrônicos:

[email protected]@yahoo.com.br

Site: www.jornaledicaodobrasil.com.br

EDITORIAL

O P I N I Ã O

A

NOTA ZERO

onovo presidente da Associação Comercial e Empresarial de Minas Gerais (ACMinas), Roberto Luciano Fagundes, faz

uma análise da atual conjuntura empresarial e comercial no Estado. Para ele, o setor ainda é carente de investimentos por parte do Governo Federal. “Desde a década de 70 que Minas Gerais não tem um grande investimento federal. Haja vista nosso Metrô, que faz 25 anos sem que 1/3 do projeto esteja pronto”, diz.

Frente à entidade nos anos que antecedem à Copa do Mundo, Roberto Fagundes acha que o momento pode servir como alavanca para a economia mineira, porém ele alerta que só os governos municipais e estadual começaram a

investir para a estruturação do evento. “As obras que estão acontecendo são as que estavam dentro do Orçamento

do Estado e dos municípios. Do Governo Federal, por enquanto, só promessas”, revela.

Visita simbólica

José Alves Neto

C

Carência de investimentos federais no Estado difi culta setores da economia

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ROBERTO Luciano Fagundes assumiu a ACMinas no último dia 14

visita do presidente norte-americano, Ba-rack Obama, ao Brasil não passou de um gesto diplomático, cuja fi nali-dade é a reaproximação ideológica. É por todos

conhecida a preocupação dos america-nos em relação ao nosso país, desde que o ex-presidente Lula assumiu o governo e tratou de estabelecer laços de amizade com inimigos dos Estados Unidos, especialmente com dirigentes de Cuba, Venezuela e mais recente-mente o próprio Irã.

O dirigente máximo da nação mais poderosa do mundo se esforça para minimizar o desgaste político-ideológico no cone sul, tentando se reaproximar do Brasil via Dilma Rousseff. Por outro lado, não consegue acabar com a sua própria falta de prestígio junto aos con-gressistas de lá, que, até o momento, estão reticentes quanto à aprovação de medidas para facilitar as transa-ções comerciais com os empresários brasileiros.

Obama falou de economia e de-mocracia, citou o nosso país como potência, afi rmou ter “apreço” por ver o Brasil na ONU, lembrou do petróleo, porém nenhum acordo foi fechado, o que pode acontecer somente a médio ou longo prazo.

Conclui-se, então, que a cortejada visita internacional ao Palácio do Pla-nalto serviu, tão somente, para instigar a presidente Dilma Rousseff a visitar Obama no segundo semestre deste ano, quando se espera um aval dos senadores americanos permitindo a as-sinatura de contratos e parcerias mais interessantes para os comerciantes e produtores brasileiros.

Hoje, acontece o contrário. A vanta-gem é – e sempre foi – dos parceiros entronados na América do Norte, en-quanto nós, classifi cados como emer-gentes, nos esmeramos para continuar trabalhando com efi ciência, soerguendo esculturalmente a áurea e o saldo ban-cário dos nossos primos ricos.

No mesmo dia em que assumiu a presidência do PSDB estadual, o deputado federal Marcus Pestana (foto) disse que o senador Aécio Ne-ves será o candidato à Presidência da República em 2014, com apoio do partido. Ele só se esqueceu de com-binar com os tucanos de São Paulo, que por sinal fi caram irritados com as primeiras declarações de Pesta-na como presidente em Minas. Pelo visto, faltou humildade ou experiência ao parlamentar.

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Como o senhor avalia o atual cenário industrial e comercial em Minas Gerais?

Nós estamos vivendo um ciclo virtuoso. Tive-mos a notícia de que Minas em 2010 alcançou um PIB de 10,9%, 3,4% acima do PIB nacional, que foi de 7,5%. Isso gera responsabilidade e nos dá uma satisfação muito grande. Claro que parte deste PIB deve-se a duas commodities que colocamos no mercado: o minério de ferro e o café. Essas são as principais alavancas propulsoras do desenvol-vimento. Evidente que nós, empresários, temos que fazer uma análise de que a força do Estado é muito importante nesse processo. Se não houvesse Minas Gerais, o PIB nacional teria sido bem inferior à média registrada. Temos que nos posicionar no cenário nacional e lutar por aquilo que achamos que é benéfi co para nós. É preciso comentar que, desde a década de 70, Minas não tem um grande investimento federal. Haja vista nosso metrô, que faz 25 anos sem que 1/3 do projeto esteja pronto. Muita coisa tem que ser feita, pois a União fi ca com 70% da arrecadação. Temos que trabalhar para fi carmos com uma fatia maior desse bolo, ou tentar reduzir esse valor que fi ca com o Tesouro Nacional, dividindo entre estados e principalmente municípios.

Durante sua posse, o senhor falou em aproximação com o Poder Legislativo. De que maneira pre-tende buscar isso?

Essa aproximação precisa acontecer devido a uma incompetência que nós, cidadãos, temos com relação a esse poder. Já existem estudos apontando que, em muitos casos, as pessoas não se lembram em quem votaram para deputado ou vereador. Precisamos nos aproximar mais de nossos representantes, que são eleitos com os nossos votos e estão lá para representar os nos-sos interesses. A Associação Comercial estará mais próxima do legislador para poder ajudá-lo. Desejamos trabalhar junto a eles por subsídios, passando nossa experiência, visão e expectativa,

para não sermos surpreendidos. Estamos muito preocupados com as micro e pequenas empresas, pois algumas estão se sentindo alijadas do Simples. Só esse ano foram 111 mil empresas nacionais alijadas por estarem inadimplentes junto à Recei-ta. Segundo a interpretação deles, as empresas que estão inadimplentes não podem confi gurar no Simples. A prevalecer essa interpretação, errônea, acreditamos que cerca de 600 mil empresas serão excluídas. Isso vai representar um encargo muito grande para elas. Por serem pequenas, qualquer valor que você tire do facilitador cria difi culdades, é uma situação dramática, porque essas empresas são responsáveis por grande parte do serviço que o país absorve. Fizemos uma correspondência para a bancada mineira na Câmara Federal explicando porque achamos que essa lei não pode prosperar. Também mandamos uma cópia à Receita e todas as Associações Comerciais do país.

Há aproximação entre a Associa-ção Comercial e a bancada mineira no Congresso?

Estamos sempre em contato com eles, desde o momento em que decidimos que esse seria um dos nossos trabalhos. Temos uma política de aproximação muito grande com a bancada mineira. Fomos muito bem recebidos pelos deputados que já foram procurados.

Essa carência de investimentos na-cionais em Minas pode ser supera-da com o período de estruturação para a Copa de 2014?

Precisamos pensar que a Copa do Mundo é daqui a praticamente três anos. Temos que plagiar JK, que dizia 50 em cinco. Temos que fazer desses três anos 30. Devemos aproveitar esse evento e realizar coisas que geralmente demoraríamos 30 anos para fazer. No momento, os investimentos estão saindo dos municípios e do Estado. Do Go-verno Federal, por enquanto, só promessas. BH é uma das poucas cidades que está cumprindo o cronograma previsto pela Fifa. Esperamos que o

Governo Federal chegue com a sua contribuição, dentre elas o Aeroporto de Confi ns. É a grande preocupação que temos, pois o nosso aeroporto já está sobrecarregado. No ano passado, fechou com a média de sete milhões de passageiros por ano, enquanto sua capacidade é de cinco milhões. Está prevista a licitação para a reforma do Terminal Um, que o deixará apto a receber até oito milhões de passageiros. Quem sabe Deus seja mineiro e nos ajude nessa questão.

As chamadas Parcerias Público--Privadas (PPPs) poderiam ser uma solução?

Não a curto tempo, principalmente em relação ao aeroporto. A PPP poderia ser uma solução tal-vez a médio ou longo prazo. Com relação à Copa, tenho dúvidas se existirá alguma empresa particular que queira.

Gostaria que o senhor comentasse a relação da ACMinas com outras entidades que defendem o mesmo “público”, como a CDL e a Fiemg?

Não é exatamente que defendemos o mesmo “público”. É importante situar que nós alteramos o nome da Associação Co-mercial. Achamos que era o momento de incluirmos mais uma palavra, Empresarial, que dá um conceito maior do nosso traba-lho. Mantemos a marca, ACMinas, mas o nome passa a ser Associação Comercial e Empresarial. Temos a Fecomércio, que é forte e importante, mas é uma federação que representa os seus sindicatos na área do comércio, assim como a Fiemg e a CDL. A ACMinas é uma entidade mais eclética, de fato representa diversos setores, não só o comércio, mas também a indústr ia, o agronegócio, os serviços. Para sermos ecléticos de fato, consideramos que somos a casa do empresário, buscando o que é importante para ele, não importando sua origem ou negócio.

Limitações Tributárias e Evolução do Mercosulom o fim da Guerra Fria, muitos países percebe-ram a necessidade de se unirem em blocos eco-nômicos para, mediante a quebra ou a mitigação de barreiras aduaneiras, fortalecerem suas econo-mias nacionais. A partir desta ideia, que já contava com diversos exemplos práticos ao re-dor do globo (tais como o

Mercado Comum Europeu e o Pacto Andino), surgiu o interesse de alguns países sul-americanos em formar um bloco econômico regional.Esse interesse levaria Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai a assinarem, em 26 de março de 1991, o Tratado de Assunção, criando assim o chamado Mercado Comum do Sul (Mercosul). Num primeiro momento, o Mercosul se resumia a uma zona de livre comércio entre os países signatá-rios, na qual estes não tributariam ou restringiriam as importações provenientes uns dos outros. Em 1° de ja-neiro de 1995, porém, o bloco passou de zona de livre comércio a união aduaneira, na qual todas as Nações membros poderiam praticar as mesmas quotas (Tarifa Externa Comum – TEC) sobre as importações advindas de países não-membros. Passados 16 anos, o bloco ainda permanece nesse mesmo estágio evolutivo. Vale aqui dizer que, além de ser o instrumento fundador do bloco, o Tratado de Assunção representa uma verdadeira Constituição do Mercosul, na medida em que fixa os principais objetivos do bloco e aponta as diretrizes para que esses objetivos sejam alcançados. A propósito, a natureza constitutiva do Tratado de Assunção ganhou ainda mais evidência após a assi-natura, em 17 de dezembro de 1994, do Protocolo de Ouro Preto, que, aprimorando o primeiro instrumento, conferiu estrutura institucional ao Mercosul, passo essencial ao reconhecimento jurídico e internacional do bloco como um ente autônomo em relação aos seus membros. Atualmente, o Mercosul apresenta três classes de signatários. São elas:(I) Os Países Partes: Argentina (1991), Brasil (1991), Paraguai (1991), Uruguai (1991) e Venezuela (2009);

(II) Os Países Associados: Bolívia (1996), Chile (1996), Peru (2003), Colômbia (2004) e Equador (2004);(III) O País Observador: atualmente, o México. Destaca-se que a maioria desses países lança mão do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) para, em linhas gerais, tributar a circulação de serviços e mercadorias dentro de seus respectivos territórios nacionais.O Brasil, porém, adota modelo tributário singular, utilizan-do três impostos distintos (ICMS, ISS e IPI) para tributar as mesmas hipóteses de incidência abarcadas pelo IVA na maioria dos outros Países do Mercosul.Isso redunda na impossibilidade de eventual tomada de crédito nas operações com o Brasil, o que gera críticas por parte dos demais Estados signatários do bloco. Após a conversão do Mercosul de zona de livre co-mércio para união aduaneira, foi necessária (e até natural) a adoção de uma tarifa comum pelos Estados-membros. Criou-se, desta forma, a denominada Tarifa Externa Comum (TEC), a ser aplicada pelos Estados-membros sobre todas as importações que esses realizarem junto a países alheios ao bloco. Nota-se, então, que a TEC teria o potencial de dar viabilidade real à uniformização da tributação aduaneira dos Estados integrantes do bloco.Todavia, em razão de problemas sócio-políticos e das distintas estruturas econômico-tributárias dos Estados, a união aduaneira não apenas não foi concluída, como parece cada vez mais distante de sê-lo. Nesse cenário, as chamadas listas básicas de con-vergência (“Listas de Exceções”) configuram o maior obstáculo a ser superado pelo Mercosul para o avanço da integração econômica de seus signatários.As Listas de Exceções são documentos nos quais cada Estado-parte elenca aqueles produtos, serviços e setores econômicos que, segundo o seu interesse político, a princípio não se sujeitarão à TEC, e sim às alíquotas tributárias próprias daquele Estado. Inicialmente, a ideia era que cada país, contando com lista própria, adotasse singular esquema de convergência de alíquotas, para que, até o ano de 2001, fossem de fato uniformizadas as alíquotas de importação praticadas por cada Estado-membro com a TEC. Ainda, como forma de resguardar a circulação de bens e serviços dentro do próprio bloco, os produtos excetuados por um determinado Estado estariam sujeitos a alíquota fixada na TEC quando importados pelos demais Estados Partes. Desse modo, estar-se-ia respeitando as singularidades

(políticas, econômicas e tributárias, principalmente) de cada um dos integrantes do Mercosul, a fim de viabilizar o fortalecimento de suas economias inter-nas – e o consequente fortalecimento da economia do bloco, resultante do nivelamento da força econômica de seus membros. Assim, cada Estado Parte elaborou uma Lista de Exceções à TEC, composta de produtos dos setores (I) de bens de capital, (II) informática e (III) telecomunica-ções, bem como outras exceções nacionais (produtos cuja incorporação imediata à TEC causaria problemas a determinado Membro do bloco).Porém, o problema que acompanha as Listas de Exceções é o grande volume de mercadorias nelas inseridas, capaz de tornar a TEC praticamente ineficaz (jocosamente se diz que a TEC, e não as Listas, é que é a exceção). Finalmente, entendida a estrutura aduaneira do Mercosul, é possível concluir que a eficácia do bloco é extremamente baixa, em comparação aos demais blocos econômicos existentes ao redor do globo.As Listas de Exceções à TEC são a mais clara prova de que os países signatários não buscam uma união aduaneira efetiva, vez que alocam cada vez mais pro-dutos nas mencionadas relações, tomando medidas claramente protecionistas e caminhando na direção reversa à filosofia de um bloco econômico. Ademais, aspectos particulares do sistema tribu-tário de cada país do bloco também contribuem para a não-concretização da união aduaneira do Mercosul. A política brasileira de manter a descentralização do ICMS, ISS e IPI, atribuindo para cada qual uma com-petência, respectivamente Estado, Município e União – apesar dos protestos dos demais Estados-membros do bloco, ante a impossibilidade de se tomar crédito nas operações com o Brasil – é apenas um dos diversos exemplos existentes nesse sentido.

Melina Joice Fioravante e Felipe Wagner de Lima Dias são advogados da equipe de Direito Tributário do Almeida

Advogados – www.almeidalaw.com.br

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De 27 março a 3 de abril de 2011 33EDIÇÃO DO BRASILEDIÇÃO DO BRASIL

V I G Í L I A SP O L Í T I C A

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As Comissões de Segurança Pública e de Política Agropecuária e Agroindustrial da Assembleia Le-gislativa marcaram para o dia 15 de abril a audiência pública solicitada pelo deputado Inácio Franco (PV), que tem como finalidade debater os constantes furtos de gado na região Centro-Oeste e no Alto Paranaíba. A discussão, que envolverá repre-sentantes do Governo do Estado e produtores rurais, acontece no Sindicato Rural de Pará de Minas.

De acordo com o deputado Iná-cio Franco, este é um problema que

vem sendo apontado pelos produ-tores rurais há algum tempo. “Têm chegado várias denúncias para mim e, embora eu já tenha levado este assunto ao conhecimento de diversas autoridades, entendo que a realização da audiência pública fortalecerá a busca de uma so-lução”, disse ele, lembrando que já havia tomado providências na tentativa de solucionar o problema.

Serão convidados para a au-diência representantes da Pro-curadoria-Geral de Justiça, das Secretarias de Estado de Defesa

Social e de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Polícia Militar, da Polícia Civil, da Faemg e da Fetaemg. “Todos estes órgãos, reunidos, são capazes de buscar providências necessárias para o estancamento destas lamentáveis ocorrências”, afirma ele. Além disso, também serão convidados produtores rurais da região. “Esta é a oportunidade que os produto-res terão para solicitar medidas do governo do Estado que resolvam este problema do roubo de gado”, completa o parlamentar.

Esperto NewtãoA alguns amigos de Brasília, o deputado Newton Cardo-

so confessa: quer ficar bem distante da sucessão de Con-tagem. A respeito de sua briga com a atual prefeita, Marília Campos, do PT, seria só para continuar com a imagem de homem polêmico. Em sua opinião, o caixa de lá está zerado e mexer com prefeitura quebrada é só dor de cabeça.

Clésio perdeu?Desde dezembro passado, o senador Clésio Andrade

colocou seu bloco na rua, para buscar assinaturas de elei-tores em número suficiente visando lançar um novo partido. Acontece que, neste intervalo, surgiu o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, com muito mais prestígio e poder financeiro. Ele lançou o seu PSD, enquanto o grupo de Clé-sio se viu obrigado a guardar todas as assinaturas em um cofre, com a finalidade de esperar uma nova oportunidade para voltar ao assunto. Ou seja, pode ter dormido no ponto...

Deputado esforçadoConhecido como entregador de leite quando criança lá

em Virgolândia, pequeno município localizado no Vale do Rio Doce, o hoje astuto deputado Carlin Moura, do PCdoB, já insinua uma candidatura para a Prefeitura de Contagem, o segundo colégio eleitoral de

Andrada X imprensaEm um dos primeiros atos de sua administração, o pre-

sidente do Tribunal de Contas de Minas, Antônio Carlos Andrada, encaminhou proposta para a Assembleia visando diminuir o número de cargos de assessores. Um dos primei-ros a serem cortados é o cargo de assessor de imprensa. Deve ser por conta do seu ódio contra jornalistas, que o levaram para as páginas de jornais quando das investiga-ções pela Polícia Federal durante a operação Pasárgada, há cerca de dois anos.

PT x estudantesNa semana passada, entre as bandeiras dos estudantes

nas passeatas pela conquista do passe livre, estavam algu-mas bandeiras do PT. Não se sabe quem mandou, mas isto mostra como o Partido dos Trabalhadores de Belo Horizonte anda dividido, afinal, a atual administração tem como vice o polêmico Roberto Carvalho, petista antigo. Que confusão...

Começa o governoO governador Antonio Anastasia se reuniu com alguns

membros de sua equipe para anunciar que em abril come-çam as grandes obras. Consequentemente, terão início alguns programas importantes. “O governo agora começa a funcionar pra valer”, comentam alguns dos participantes do encontro.

Sucessão em NevesAs lideranças de Ribeirão das Neves reclamam do prefei-

to Walace Ventura. Segundo comentam, na administração passada, quando de seu primeiro mandato, o prefeito era muito mais presente e disponível para todos.

Cena I. Ventura foi reeleito há dois anos, assim como Marília Campos, em Contagem, Carlinhos Rodrigues, em Nova Lima, etc. Todos eles na primeira versão de suas administrações eram mais versáteis, certamente por pre-cisarem dos votos. Agora, deixam o barco correr à deriva.

Cena final. Ainda bem que esta tal de reeleição pode estar com dias contados no Congresso Nacional...

Sucessão em Santa LuziaMunicípio influente da Grande Belo Horizonte, Santa

Luzia é ponto estratégico para o governo do Estado, afinal a Cidade Administrativa está bem ao lado do maior bairro do município, o São Benedito, hoje um grande centro co-mercial. Até por uma questão de segurança, o governo está de olho nos acontecimentos por ali, inclusive no desenrolar das discussões políticas.

Santa Luzia IIO atual prefeito da histórica Santa Luzia, Dr. Gilberto,

está atravessando um momento de certa impopularidade, assim como acontece com alguns prefeitos mineiros. Porém, segundo a sua assessoria, ele promete reverter o quadro em breve.

Santa Luzia IIIEm relação à sucessão, não há definição clara do atual

prefeito se será ou não candidato à reeleição. É aguardar para conferir.

Tércio Amaral

A ira de Newton Cardoso contra a atual prefeita de Contagem, Marília Cam-pos, não parece ser apenas por causa da sucessão do ano vindouro. Consta nos bastidores que havia um acordo político entre ambos, incluindo algumas vanta-gens e favores a amigos do deputado

do PMDB. Como isso não aconteceu, Cardoso agora começa a bater pesado. Na opinião dele, a atual prefeita está se esquecendo rapidamente de tudo, inclusive das ajudas financeiras e dos votos alheios em suas duas eleições para a prefeitura.

O PMDB, ligado ao ex-governador, rompeu com a base aliada de Marília

Campos na Câmara. Com isso, começou o bate-boca entre eles. Ao fazer decla-rações à imprensa diária, o parlamentar peemedebista chegou a insinuar possí-veis problemas neurológicos da chefe do Executivo contagense, dizendo inclusive que ela está com uma espécie de “am-nésia” avançada.

A Comissão Especial da Assembleia Legis-lativa de Minas Gerais, criada para analisar a indicação de José Élcio Santos Monteze para o cargo de diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado (DER-MG), aprovou no dia 24 de março o nome sugerido pelo governador Antonio Anastasia.

José Élcio Monteze, que é diretor do DER--MG desde 2003, lembrou que é funcionário de carreira da autarquia há 35 anos, e que seu objetivo é dar continuidade aos programas estruturadores do Estado para o setor de trans-portes e obras públicas.

Desta forma, citou o “Proacesso”, que pretende pavimentar cerca de 5.300 km de rodovias em Minas Gerais; o “ProMG”, que busca garantir a manutenção da malha rodo-viária estadual; o “Caminhos de Minas”, que deve implantar projetos de engenharia em mais de 7.600 km de estradas; o “Prossegue”, que trabalha a segurança rodoviária, para a correção de pontos críticos, traçados e controle de velocidade e cargas; o “Minas Avança”, que atua na pavimentação de trechos urbanos; e as “Parcerias Público Privadas – PPP’s”.

O deputado Tenente Lúcio (PDT) afirmou que José Élcio Monteze é a pessoa mais capa-citada para o cargo, tendo em vista o que já fez pelo DER e pelos projetos em execução sob sua responsabilidade. Em sua participação, o parla-mentar disse que seu principal questionamento seria sobre as prioridades para os próximos anos, o que já teria sido respondido durante a apresentação do sabatinado.

O deputado Gustavo Valadares questionou o indicado sobre os impedimentos para inves-timentos no setor de infraestrutura no Estado. Segundo José Élcio, os financiamentos cresce-ram a partir de 2003, mas o governo estadual estaria buscando alternativas que garantam a sustentabilidade da malha rodoviária mineira. “Estamos ampliando as PPP’s e os projetos em conjunto com a União. Esse é nosso grande desafio, e o objetivo é resolver este problema em médio prazo”, disse.

O deputado Adalclever Lopes (PMDB) destacou a importância dos projetos ligados à infraestrutura de transportes destinados ao período da Copa do Mundo de 2014. De acordo com o diretor do DER, a “Linha Verde” e as obras no Complexo da Lagoinha e no entorno do Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins) foram motivadas também pelo evento. Mais que isso, ele lembra que os programas “ProMG” e “Caminhos de Minas” vão melhorar o escoamento e viabilizar a sustentabilidade da malha rodoviária da Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O deputado Tiago Ulisses (PV) cobrou de José Élcio o cumprimento dos cronogramas do “ProMG” na região de Formiga (Centro-Oeste), assim como da PPP na rodovia que liga o muni-cípio à Capital mineira. Segundo o sabatinado, ambos os programas tiveram atrasos em decor-rência de questões orçamentárias, mas já foram retomados. “O ‘ProMG’ terá R$ 130 milhões em investimentos este ano, e a PPP terá um aporte de R$ 108 milhões em 2011”, afirmou.

Newton fala mal do passadopolítico de Marília Campos

DEVER aNewton Cardoso

é ter pesadelopara sempre

Farinha da mesma fornadaEm seu desabafo verbal ,

Newton Cardoso foi claro: “Atendi a Marília Campos quando ela me so-licitou ajuda, inclusive financeira”.

Esta não é a primeira vez que ele usa a mídia para falar a respeito de suas participações nos bastido-res da política de Minas. Há o re-gistro do famoso caso de sua ajuda financeira para o então candidato a prefeito de Belo Horizonte, Célio de Castro. O episódio, inclusive, foi

explorado politicamente por Amil-car Martins, adversário de Célio naquela oportunidade.

Desde então, os políticos em geral passaram a temer qualquer pedido de socorro f inanceiro a Newtão, pois sabem que ele ajuda, mas cobra, e quando não recebe divulga suas conversas de bastidores, como aconteceu no recente caso da prefeita de Contagem.

Marília não cumpreEste bate-boca entre os dois

políticos já deve estar encerrado, afinal, um não tem condições de falar do outro. Veja que se o ex--governador é considerado um “lín-gua solta”, a prefeita realmente teve seus compromissos de campanha que não foram cumpridos.

Em 2006, cabia ao Sr. Amarildo Oliveira a coordenação de campanha da candidatura do PT. Na estrutura, havia o segundo homem de impor-tância, conhecido como Francisco de Fátima. Tratava-se, à época, do poderoso gerente regional da Caixa Econômica Federal no município.

Uma vez eleita, a atual prefeita se distanciou de seus antigos aliados. Hoje, não se sabe do que foi feito de Amarildo. Já o então gerente da Caixa, Francisco, tentou dialogar, mas se sentiu fora do esquema, inclu-sive para atender os compromissos políticos de campanha.

Este Francisco, da Caixa, vem a ser o mesmo gerente que há cerca de dois anos se envolveu no epi-sódio da Operação Pasárgada, da Polícia Federal, que culminou com prisão dele e de muitos prefeitos envolvidos em desvios de verbas públicas.

José Élcio Monteze é indicado para o DER

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JOSÉ Élcio Montezefoi sugerido

pelo governadorAntonio Anastasia

Audiência para debater furto de gado

Page 4: jornal Edição do Brasil

De 27 março a 3 de abril de 20114 EDIÇÃO DO BRASIL4 EDIÇÃO DO BRASILEDUCAÇÃO E CULTURA

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No dia 19 de abril, o Sesc Minas comemora a Semana da Saúde, com a Caminhada da Saúde, que acontece no Parque Municipal a partir das 8h. Na programação, alon-gamentos, oficinas de saúde e show com a banda do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais. Neste ano, a esti-

mativa é que mais de mil pessoas compareçam ao evento, que tem como principais objetivos despertar a população sobre a importância da prevenção de doenças e orientá-la para uma melhor qualidade de vida.

Durante a caminhada, serão realizadas avaliações como teste

de glicemia, aferição de pressão arterial, oficina de prevenção ao câncer de mama e de boca, medição de massa corporal, mapeamento de manchas da pele, espirometria, acuidade visual, acuidade auditiva, dentre outros. Informações: (31) 3279-1483.

Felipe José de Jesus

Com as exigências e o crescimento do mercado profissional, alguns arti-fícios foram criados para impulsionar os jovens, como as bolsas de estudo e os programas de inserção criados pelo Governo Federal para o ensino superior. Todavia, mesmo com esses incentivos, ainda há uma acirrada concorrência para garantir espaço no mercado de trabalho em determinadas áreas.

Hoje, um fator que preocupa os estudantes, especialmente aqueles que estão na universidade, é a dificul-dade para se encontrar um estágio. De acordo com profissionais da educação, essa é a etapa mais importante na vida acadêmica de um jovem, principalmen-te porque ele treina e se prepara para o futuro profissional.

Segundo Amália Cristina Borges Delgado, pedagoga, administradora de empresas e especialista em Gestão Ad-ministrativa, o estágio é extremamente importante. “Ele tem como finalidade colocar em prática a teoria vista em sala de aula, tornando o aprendizado muito mais eficiente. Caso não aconte-ça de uma vez para o aluno, o melhor é esperar uma oportunidade para que ele tenha uma visão 360 graus do que está sendo aprendido e possa fazer a correlação exata na prática”, diz.

Questionada sobre a diferença entre um aluno que entra no estágio no segundo ano da graduação e um que entra mais tarde, a professora diz

Estágio deve ser realizado jáno segundo ano da graduação

que quanto antes melhor. “Quando se tem a oportunidade de estagiar logo no início da vida acadêmica, compreende--se a relação entre o que se estuda e o que efetivamente está acontecendo no dia-a-dia de uma empresa. A diferença está basicamente nas competências desenvolvidas dentro do ambiente empresarial”, lembra.

Sobre os estágios oferecidos pelas faculdades em relação aos ofertados pelo próprio mercado, Amália ressalta que todos os dois são importantes e que na escolha entre um ou outro não há diferença. “Neste caso, não existe um mais viável. Ambos são viáveis, pois estão relacionados com o de-senvolvimento integral do educando. Todo estágio deve ter a preocupação de preparar o aluno para o mercado de trabalho”.

Atualmente, são encontradas pou-cas oportunidades em algumas áreas. Por isso, é comum alunos montarem espaços próprios para estágio e de-sempenho das atividades de sua futura profissão. De acordo com Amália, esta saída pode ser viável para o aprimora-mento. O que vai diferenciar é o foco dado pelo aluno.

“Toda e qualquer ação voltada para o alinhamento da teoria com a prática é eficaz para o aprimoramento profissio-nal. O valor é igual, a diferença está no foco que o aluno dá para seu estágio, é nele que o jovem vai se destacar quando for contratado ou já estiver no mercado”, diz.

Proporcionar gargalhadas baru-lhentas e sorrisos cômicos a diversas pessoas são os principais objetivos do Circuito Comemorativo dos 17 anos do Grupo Trampulim.

Além de valorizar a arte cir-cense prestigiando o público que participou da história do grupo, o projeto tem como missão conquis-tar novos adeptos em cidades que ele jamais se apresentou. Além de Belo Horizonte, São José da Lapa, Prudente de Morais e Vespasiano serão contempladas com um circuito de apresentações que sintetizam a obra do Trampulim nesses 17 anos.

“Levar alguns dos espetáculos para o interior de Minas Gerais sem-pre foi um dos objetivos do Grupo Trampulim. Agora, esse projeto sai do papel para os palcos de algumas cidades mineiras”, comenta Adriana Morales, artista e uma das funda-doras do grupo. Durante o evento

Trampulim: 17 anos de muita alegria

Nascido em Belo Horizonte, dentro da Spasso (Escola Popular de Circo), o Grupo Trampulim possui foco principal na linguagem circense. Tendo a figura do palhaço como seu expoente maior, o Trampulim já acumula onze espetáculos desde a sua fundação. Sempre optando

por desenvolver uma articulação particu-lar, a filosofia do grupo é ampliar ao má-ximo as possibilidades artísticas de cada trabalho, lançando mão das questões mais comuns relativas à arte, ao corpo em movimento, à voz e à interpretação.

A pesquisa para a criação de cada

espetáculo e o trabalho pedagógico (por meio de oficinas e workshops) levam o Trampulim a uma atualização constan-te. Tal busca pela renovação torna-se, portanto, uma forte identidade do grupo desde sua fundação. Informações: (31) 3029.6859 – (31) 8619.2276.

comemorativo, a programação será formada pelos espetáculos Uma Surpresa para Benedita, Manotas Musicais e Invasão de Palhaços. As apresentações serão gratuitas e ocorrerão em locais públicos e abertos.

Além dos espetáculos, a Inva-são de Palhaços espalha o projeto pelas ruas, avenidas, praças, feiras e outros lugares. Os artistas vão de encontro ao público, promovendo uma interação no cotidiano das pessoas e da cidade ao transformar pontos de ônibus, ruas repletas de carros e pedestres, filas de banco e todos os lugares possíveis em verdadeiros palcos. Depois de muito improviso e de uma boa confusão armada, ninguém conseguirá calcular os efeitos dessas invasões. Mas, sem dúvida, elas serão um convite ao riso, à reflexão, à subversão, à loucura e à diversão!

A INVASÃO de Palhaços espalha o projeto pelas ruas, avenidas, praças e feiras

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SESC Minas realiza Caminhada da Saúde

PT X PTUm dos pontos estratégicos para o PT de antiga-

mente realizar manifestações, arruaças e protestos era a portaria do Incra, localizado em endereço nobre no alto da Avenida Afonso Pena. A solução encontrada pelo Instituto foi mudar o acesso da entrada principal para as portarias laterais, cujas ruas são escondidas do grande público. Com isto, o interesse pelo local deixou de existir. Esta estratégia foi bolada pelos atuais petistas que comandam a instituição, cansados de ver as barracas dos sem-terra estendidas na entrada, não permitindo o acesso das pessoas, gerando a ira de quem passava pelo local.

Sucessão em BrumadinhoDiante de tantas denúncias contra o prefeito de

Brumadinho, Avimar Barcellos, se fosse hoje, natu-ralmente, sua reeleição estaria comprometida. Empre-sário de sucesso no ramo da educação, produtor rural e comerciante, ele se diz vítima da oposição, mesmo discurso de todos os prefeitos quando têm problemas relacionados a antigas campanhas e administrações. Coisas da política, claro.

Problemas em Lagoa SantaO prefeito de Lagoa Santa, Rogério Avelar, agora

terá de se explicar na Câmara de Vereadores, mais precisamente em uma CPI. O assunto diz respeito ao possível desvio de cerca de R$ 14 milhões. Ele se diz inocente, mas politicamente o seu desgaste é notório.

Deputados espertosNa quinta-feira, dia 24, foi aniversário do poderoso

deputado Luiz Humberto, tucano de proa. Houve fila de seus colegas lhe presenteando, enviando mensa-gens e tudo mais. Motivo: ele agora é líder do Governo na Casa. Então, tudo foi diferente de seus aniversários anteriores. Deputados espertos, não é mesmo?

Aécio nervosoEm Brasília, o senador Aécio Neves procurou a

imprensa para dizer que se sentiu traído pelo Governo Federal, pelo fato de a Petrobras transferir a implan-tação do Polo Petroquímico da cidade de Ibirité, na Região Metropolitana de BH, para Salvador.

Cena I: Com isto, Minas deixará de criar mais de seis mil empregos diretos e indiretos.

Cena Final: Nos bastidores do Planalto, as infor-mações dão conta de que Aécio tinha linha direta com o ex-presidente Lula, o mesmo não acontecendo com a circunspeta presidente Dilma Rousseff. Ou seja, os gracejos e afagos políticos do então governador Aécio estão longe de servirem para uma boa convivência do senador com o atual comando político do Governo Federal. Vale dizer: terá de jogar mais pesado, se não quiser ver Minas definhar em termos de investimentos federais no Estado.

Democrata resistenteO secretário de Obras e deputado federal Carlos

Melles lutou até o fim para não deixar a presidência do diretório regional de seu partido em Minas. Porém, na semana passada, veio o ultimato: ou deixa ou o Palácio Tiradentes tomará decisões. Aí, resmungando muito, o comando partidário foi transferido ao parlamentar federal João Bittar.

Em tempo: Melles é do Sul e Bittar tem como base política o Triângulo Mineiro.

Carestia da CopasaA nossa Copasa não tem dó do bolso dos minei-

ros. Reajustará as suas contas em mais de 7%, valor acima de todos os índices de governo, INPC, inflação e tudo mais. O pior é que os belo-horizontinos já es-tão sofrendo no bolso com os pesados reajustes das tarifas de ônibus.

Padre Eustáquio desprestigiadoO prefeito da Capital, Marcio Lacerda, deveria tirar

um dia da semana para dar uma volta nas ruas Padre Eustáquio e Pará de Minas, até a Praça São Vicente, durante o horário das 18 às 20 horas, para ter uma ideia do quanto o trabalhador que passa pelo local todos os dias sofre com o trânsito.

Segundo Amália, para que um profis-sional se destaque, um dos pontos for-tes é a maturidade adquirida no espaço de convivência do estágio.

“Percebemos que o aluno que passa mais tempo em um determinado estágio tem mais desenvol-tura nas questões de cultura organiza-cional e bom relacio-namento interpesso-al. Este tempo será recompensado ao longo da carreira. A diferença está basi-camente na maturi-dade profissional e consciência de que só desenvolvemos uma excelente práti-ca se a teoria estiver totalmente internali-zada”, finaliza.

MATuRIDADE

PARA Amália Borges,toda ação voltada ao

alinhamento da teoria coma prática é eficaz para o

aprimoramento profissional

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De 27 março a 3 de abril de 20115 EDIÇÃO DO BRASIL5 EDIÇÃO DO BRASILECONOMIA

Q uem se forma nos cursos técnicos, de qualifi cação ou de tecnólogo oferecidos pelo

Serviço Nacional de Educação Pro-fissional (Senai) tem mais chances de conquistar uma vaga no mercado de trabalho e obter melhores salários. Essa é a percepção dos alunos e das empresas. A pesquisa da Fundação Getúlio Vargas – A Educação Profi s-

sional e você no mercado de trabalho – comprovou que os egressos do Senai têm 48,2% mais chances de conquis-tar uma vaga do que os concorrentes sem esses cursos no currículo. Foram analisadas a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE de 2007 e a Pesquisa Mensal de Emprego dos últimos oito anos.

Se por um lado os jovens vindos

das salas de aula do Senai encontram portas abertas no mercado, por outro as empresas têm na entidade o apoio necessário para vencer a escassez de mão-de-obra enfrentada pela indústria diante do crescimento econômico. Só no ano passado foram 150 mil matrí-culas nos cursos de aprendizagem in-dustrial, qualifi cação, aperfeiçoamento, técnicos e no ensino superior do Senai.

Segundo o gerente de Edu-cação Profi ssional do Senai de Minas Gerais, Edmar Alcântara, o sinal segue verde para quem tem qualifi cação e quer alcançar uma vaga na indústria. Com demanda aquecida, muitos segmentos estão em busca de gente qualifi cada. Especialmen-te a construção civil. A extrativa mineral, confecção, panifi cação e metal mecânico e metalúrgico também buscam profi ssionais para preencher seus quadros.

E as remunerações tam-bém crescem. Há profi ssionais formados pelo ensino técnico ganhando mais que egressos dos cursos superiores. “O de-sejo pelo curso superior ainda é grande entre os jovens, mas as vagas oferecidas na indústria para o contingente técnico com remuneração atrativa também são muitas”, alerta Alcântara.

Visando atender o cresci-mento da demanda no país, o Senai trabalha em parceria com sindicatos para aprimorar a qualifi cação profi ssional. So-mente para o processo seletivo do segundo semestre de 2011, o Senai-MG terá 667 vagas em cursos de aprendizagem e téc-nicos, em 27 cidades mineiras.

O gerente do Senai de Pi-rapora, Vivaldo Nogueira Ba-tista, diz que o mercado da construção está aquecido e espera continuar preenchendo as turmas criadas para atender o setor. “Todo semestre lota-mos as turmas para o curso de Instalação Elétrica Predial. O mercado absorve muito rápido profi ssionais qualifi cados para

a construção civil, a demanda é muito boa e deve crescer ainda mais este ano”, avalia Batista.

O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o pro-jeto Minha Casa Minha Vida, o aumento do crédito, a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para materiais de construção e o anúncio de obras para a Copa do Mundo de 2014 são alguns motivos para o aquecimento do setor. Todo esse pacote garante tur-mas cheias e o compromisso do Senai de tentar amenizar o problema da indústria.

O Senai conta hoje com 81 escolas espalhadas por todo Estado e as 27 áreas de atua-ção são bem diversifi cadas. O jovem pode escolher iniciar uma carreira por um curso do Senai ou o trabalhador da indústria pode se aperfeiçoar nas áreas de Metalmecânica, metrologia, mineração, minerais não metá-licos, petróleo e gás, polímeros, química, refrigeração e climati-zação, segurança do trabalho, tecnologia da informação, tele-comunicações, têxtil e vestuário e transporte.

Além das unidades fixas, o Senai oferece qualificação profissional sob rodas para atender um público diversifi ca-do e muitas vezes sem opções de se profi ssionalizar. São 31 unidades móveis compostas por 14 carretas e cinco furgões con-tendo kits didáticos nas áreas da construção, confecção, ele-tricidade e bombeiro hidráulico. Hoje, após 64 anos de criação, o Senai nacional está consolidado

como o maior complexo de edu-cação profi ssional da América Latina e não para de crescer. Neste ano só em Minas serão abertas as portas de outras nove unidades.

No primeiro semestre serão inauguradas escolas do Senai em Nova Serrana, na área de calçados, em Conceição do Mato Dentro, para atender a indústria da mineração, e em São Sebastião do Paraíso, para formação de mão-de-obra em manutenção industrial. As demais unidades mineiras serão abertas no segundo semestre em Coronel Fabriciano, Dioní-sio, Passos, São Gonçalo do Pará, Três Corações e Viçosa.

Assim como nas demais unidades, jovens e profi ssionais poderão escolher os cursos em diferentes modalidades. A aprendizagem industrial é gratuita e promove a profi ssio-nalização de adolescentes e jovens, muitos em busca do tão sonhado primeiro emprego.

A qualifi cação profi ssional destina-se a profi ssionais que buscam atualização para o exer-cício de funções demandadas pelo mercado. Os trabalhadores também encontram a opção de aperfeiçoamento profissional, que permite a atualização de competências profissionais, relacionadas à respectiva ocu-pação ou área profi ssional. O curso técnico destina-se a alu-nos matriculados ou egressos do Ensino Médio e os cursos superiores de tecnologia for-mam tecnólogos com cursos de duração entre dois e três anos.

Senai amplia número de unidades para qualifi car mais trabalhadores

ALuNO do Senai tem 48,2% mais chancesde conquistar uma vaga no mercado de trabalho

Agnaldo Cardoso Reis, hoje técnico de manutenção da Petrobras, percebeu o diferencial da educação profi ssional já no primeiro curso que concluiu no Senai-MG. Em 1990 fez o curso de eletricista e passou a trabalhar com rolamentos em ofi cinas de Belo Horizonte. Não demorou muito conseguir a sonhada carteira assinada com uma oportunidade de trabalho na Fiat. Foi na empresa de automóveis que participou do curso de eletroeletrônica, ministrado pelo Senai. “Esse curso ampliou minhas possibilidades, pois passei a entender de automação básica, pneumática e hidráulica”.

Entre os alunos deste curso, ele foi escolhido para fazer instrumentação. Já com experiência, Agnaldo se inscreveu em um curso técnico. “Era o que faltava no meu currículo”, diz. Aos 39 anos, se vê realizado profi ssionalmente. “Toda minha vida foi pautada no Senai. Conquistei experiência e estabilidade”, afi rma.

Além de mais chances de entrar no mercado de trabalho, a educação profi ssional propicia condições de desenvolvimento. Os cursos do Senai deram a Jefferson Souza Ferreira, de 22 anos, oportunidades de crescimento sem que ele precisasse mudar de empresa. Em três anos, fez vários cursos no Senai e passou de lavador de louça a panifi eiro master, em uma padaria do Bairro Renascença, em Belo Horizonte.

Jefferson colocou a mão na massa, apostou no curso técnico em panifi cação e em outros de qualifi cação. Não se arrependeu. “Trabalho muito e no que gosto”, afi rma. Ele se refere à confec-ção de pães especiais e a criação de novas receitas. O Senai recheou o currículo do jovem que hoje é disputado no mercado ávido por gente treinada. “Sempre aparece oferta de trabalho na área. Pra quem sabe fazer não faltam oportunidades”, avalia.

Formação quefaz a diferença

As indústrias preferem os profi ssionais técnicos

As salas de aula do Se-nai, antes redutos exclusi-vamente masculinos, agora contam com pelo menos 50% de presença feminina. Aproveitando a demanda aquecida e o aperto das construtoras para preencher as vagas disponíveis, as mulheres estão colocando a mão na massa e sendo re-quisitadas principalmente no acabamento das obras. Em Belo Horizonte, a utilização desta mão-de-obra já não é novidade. Há tempos elas competem com os profi ssio-nais habituados há anos com este mercado.

Agora, no interior, elas

começam a se interessar pelas profissões do setor. Nas cidades mineradoras elas já eram conhecidas por pilotar caminhões fora de estrada. Em cidades como Itabira, na Região Central do Estado, Betim, Nova Lima, Pedro Leopoldo, Sabará, Esmeraldas e Ribeirão das Neves, elas estão presentes na construção de edifícios e em plantas industriais.

São eletricistas, carpin-teiras e pintoras – todos ofícios ensinados no Senai. As mulheres são 70% dos três mil trabalhadores qua-lifi cados pelo Plano Setorial de Qualifi cação (Planseq) da construção civil em curso no entorno de Belo Horizonte, ministrado nas escolas do Serviço Nacional de Aprendi-zagem Industrial (Senai-MG). Em Itabira, por exemplo, elas são 10% dos trabalhadores que as empreiteiras da Vale buscaram na escola local do

Senai-MG.O Senai qualificou mil

trabalhadores no setor para atender o projeto de constru-ção de uma usina de trata-mento de minério do projeto Conceição Itabiritos. Dos 350 contratados pelas pres-tadoras de serviços, 35 são mulheres. Elas são maioria nos cursos do Programa de Preparação para o Merca-do de Trabalho conduzido pela mineradora para suprir de mão-de-obra nos seus projetos de expansão em Raposos, Itabirito, Nova Lima e Rio Acima.

Para muitos emprega-dores, mulheres são mais caprichosas e detalhistas, o que faz toda diferença em acabamentos, por exemplo. Para Edmar Alcântara, a participação feminina tendê a crescer na construção. “A própria sociedade tem de entender que essa mão de obra veio para fi car”, defende.

A educação é o caminho para elevar a com-petitividade brasileira. Com essa meta, o Senai promove a educação profi ssional e

tecnológica, a inovação e a transferência de tec-nologias industriais. Criado em 1942 pela classe empresarial, o Senai se renova a cada ano e hoje é uma das mais importantes entidades geradoras de conhecimento industrial. Parte do Sistema Fiemg, o Senai-MG apoia 27 áreas industriais, fornecendo recursos humanos e prestação de serviços para o setor produtivo.

A estrutura do Senai está a serviço de pequenas e grandes empresas com atendimento às diferentes demandas e necessidades de cada uma. Nos seus mais de 60 anos, capacitou mais de três milhões de trabalhadores, nos mais de 120 pontos de atendi-mento em municípios espalhados por todo Estado. Entre eles, unidades fi xas e móveis, centros de treinamento e laboratórios de última geração.

Nos últimos anos, o Senai se aprimorou com uma administração planejada estrategicamente, levantando e atendendo a demandas diversas dos diferentes setores industriais. Expandiu as áreas de assistência tecnológica às empresas e a utilização de novas tecnologias também nas salas de aula. Oferece certifi cação profi ssional baseada no desen-volvimento de competências profi ssionais e cursos à distância. Oferta cursos superiores de tecnologia e promove a Olimpíada do conhecimento desde 2001.

Para conhecer mais sobre o Senai e acom-panhar seus processos seletivos acesse www.fi emg.com.br/Senai e acompanhe o Senai no www.twitter.com/senaimg

Mulheresconquistammais espaço

MUITOS segmentos estão em busca de gente qualifi cada

O que é o Senai

Page 6: jornal Edição do Brasil

De 27 março a 3 de abril de 20116 EDIÇÃO DO BRASIL6 EDIÇÃO DO BRASILG E R A L

J O R N A L D O A C I R A N T Ã O AN I V ERSAR I ANT E S

A todos, os nossos Parabéns!

DA CO CHE I RA

E C O N O M I A

Contas em atraso, inadimplência, compro-metimento da renda familiar e despesas correntes. Tudo isso é consequência do

mau uso do cartão de crédito, de acordo com a Pesquisa de Endividamento do Consumidor (PEC), realizada em janeiro e fevereiro deste ano.

A pesquisa mostra que o uso descontrola-do do cartão tem aumentado a porcentagem de pessoas com dívidas financeiras. Em dois meses, constatou-se um aumento de 3,3% de consumidores com a renda comprometida, devi-do às compras de fim de ano e ao parcelamento de compromissos tributários.

Os consumidores são otimistas para comprar e parcelar, devido às facilidades e comodidades que o cartão de crédito oferece. Porém, é preciso cuidado: traçando um paralelo do início do último ano com o começo de 2011, vale frisar que houve um aumento de 6,9% do endividamento via cartão de crédito.

O uso abusivo deste gera o comprometi-mento da renda. A PEC ilustra que 71,3% dos consumidores estão com até 30% da renda familiar futura comprometida com dívidas fi-nanceiras. Tal porcentagem é bastante elevada,

tendo em vista que o indicador anterior situou 56,4%. O aumento de 14,9% ressalta que a cultura do endividamento já faz parte do dia-a--dia da população.

Além disso, 46,5% dos consumidores di-zem não planejar os gastos, por isso o descon-trole. O segundo motivo causador de dívidas, demonstrado pela pesquisa, é a diminuição da renda familiar, com 15,4%, deixando o descon-trole e a falta de planejamento disparados no primeiro lugar. O cartão de crédito, com 36,3% de votos dos consumidores, é o líder das prio-ridades dos pagamentos. Da mesma forma, a fim de liquidar os compromissos em atrasos, a ação mais comentada foi economizar no uso do crédito, com 49,5% das respostas.

O uso inadequado e abusivo do cartão de crédito leva os consumidores à inadimplência, que alcançou, também, um aumento de 0,3% em comparação ao bimestre antecessor. Conclui-se que o crédito foi o campeão dos compromissos, com 44,3% de trajetória cres-cente. Os consumidores acabam por atrasar suas contas devido à comodidade do crédito, às extensas parcelas, à agilidade, liquidez imediata e facilidade de compra.

Construção civil cresce, mas imóveisnão são entregues na data prometida

JustificativaUm dos motivos da falta de pontualidade

pode estar na preferência das construtoras por empreendimentos mais lucrativos, deixando outros menores e já em andamento de lado, sem falar na falta de mão-de-obra e materiais para a construção.

“Em alguns casos acontece isso, embora atualmente a representatividade destes fatores não possa justificar o tamanho dos atrasos que têm acontecido. Outros pontos são a falta de planejamento interno das construtoras, o ímpeto de aproveitar o cenário econômico favorável e a falta de austeridade na punição pelos atrasos. Em minha opinião, só existe um prazo para entregar o imóvel, o prazo que foi prometido no momento em que foi fechado o negócio”, conclui Harald Winter Selbach.

Felipe José de Jesus

A construção civil no Brasil está em alta. A perspectiva para o setor em 2011 é de crescimento de 6,1%, segundo o SindusCon. Por causa disso, muitas famílias das classes B e C estão conseguindo realizar o sonho de comprar a casa própria, principalmente atra-vés de imóveis na planta. Porém, quem faz essa opção precisa ser prudente, para que tudo isso não se transforme em pesadelo. De acordo com o Instituto Brasileiro de Estudo e

Defesa das Relações de Consumo (Ibedec), é fundamental ficar atento aos prazos de entrega, pois, segundo especialistas, nem sempre estes são cumpridos.

O engenheiro civil e diretor da Winter Construções, Harald Winter Selbach, explica que esse formato de aquisição pode ser uma decisão inteligente, porém o bom andamento do negócio depende de cada construtora.

“A compra na planta certamente não é uma má decisão, pois viabiliza ao cliente a participação no empreendimento, financian-do parte do capital necessário para a cons-

trutora. Porém, o cresci-mento da construção civil em torno de 6%, a falta de planejamento e compro-metimento das empresas e a falta de uma punição mais efetiva àquelas que atrasam a entrega são os principais fatores para os problemas existentes neste cenário.

Com relação ao prazo de 180 dias geralmente estipulado, o engenheiro afirma que não é uma regra, mas que deve, no mínimo, ser levado em conta. “Na verdade não existe uma lei específica amparando este prazo de tolerância de 180 dias para a entrega de em-preendimentos, mas a maioria das construtoras brasileiras adota. O que ocorre é um acordo, em

que o promitente comprador aceita esta condição. Porém, o que muitos não sabem é que se o comprador do imóvel decidir discutir isso na Justiça pode até mesmo ganhar a causa e exigir a exclusão deste prazo de tolerância para a entrega do empreendimen-to”, ressalta.

Na opinião do engenheiro, a transparên-cia durante a venda e construção do imóvel deveria ser uma constante. “Para diminuir as reclamações e evitar os transtornos ao con-sumidor, as construtoras, ao perceberem que a obras iriam atrasar, deviam se reunir com os clientes, expondo a real situação, incluin-do uma previsão do período de atraso para a entrega do imóvel. Assim o comprador teria a chance de se preparar e expor seus anseios. Como medida paliativa, vejo as construtoras oferecendo compensação financeira por meio de multas, além de custeio de aluguéis ou hospedagem em hotéis”, salienta.

DE ACORDO com especialistas, o prazo para entregados imóveis não vem sendo cumprido pelas construtoras

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Cartão de crédito é líder em compromissos financeiros

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O uSO descontrolado do cartão tem aumentado

O deputado Ta-deuzinho Leite (foto) foi recebido em audi-ência pelo secretário de Estado de Espor-tes e da Juventu-de, Braúlio Braz. O parlamentar pediu apoio logístico para equipes amadoras dos municípios de Montes Claros, Es-pinosa, São João da Ponte e Vazante, além da participação efetiva da secreta-ria em programas desenvolvidos na região.

Tadeuzinho reivindica

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Casa-se no próximo dia 30 de abril, na Capela do Colégio Arnaldo, na Rua Ceará, no Bairro Funcionários, em Belo Horizonte, o jornalista Marco Paulo e Danielle.

As avenidas de Belo Horizonte estão ganhando outros nomes. A Avenida do Contorno já está sendo chamada de Avenida do Trans-torno e a Pedro Primeiro em Venda Nova, de Avenida de Primeira.

Os deputados que assinaram o pedido de CPI dos Pardais, em Belo Horizonte, estão sendo pressionados a retirarem suas assinaturas.

Esperamos que as denúncias da Rede Globo sobre a corrup-ção das chamadas lombadas eletrônicas ou pardais não caiam no esquecimento.

A BHTrans está anunciando a construção de uma estação de ônibus na Barragem da Pampulha. Não existe local mais inadequado para isso. Seria uma balburdia!

FICHA SUJA – O ministro estreante Luiz Fux, em sua primeira participação numa votação do Supremo Tribunal Federal, desapontou toda a nação brasileira. Ele decidiu desempatar o julgamento da chamada Lei da Ficha Limpa colocando-a como uma lei do futuro, votando com os mesmos ar-gumentos do relator, que considerou que sua vigência deve valer para as próximas eleições. O mais difícil o povo brasileiro conseguiu: convencer o Congresso Nacional da necessidade de criar uma lei que impedisse que políticos de ficha suja permaneces-sem na vida pública. Só o STF não conseguiu atender ao clamor popular, já que a lei só foi possível depois que entidades de todo o país – e aí inclu-ímos a Igreja Católica – saíram às ruas para receber assinaturas, num grande abaixo-assinado e dentro do que manda a constituição.

REAÇÃO – O deputado Dinis Pinheiro e o senador Aécio Neves se levantaram contra o presidente da Petrobras, que veio a Belo Horizonte, acompanhado do ministro Fernando Pimentel, para anun-ciar que o Pólo Petroquímico que seria instalado em Betim/Ibirité, com a criação de seis mil empregados, será instalado na Bahia, terra do presidente Sérgio Gabrieli. O governador Antonio Anastasia também protestou, mesmo com o presidente da Petrobras anunciando outros investimen-tos da empresa em Minas.

PIMENTÉCIO – Para o ministro Fer-nando Pimentel, a dobradinha do PT com o PSDB poderá se repetir com relação ao prefeito Marcio Lacerda, que foi eleito com apoio de Aécio e do ministro. Pimentel deixou claro que a opinião era dele e que se o prefeito de BH está fazendo um bom trabalho deveria continuar. Na verdade, a ideia dentro do PT é ter candidato próprio,

por isso a fala desagradou novamente a militância petista. Vem aí muitas reações.

ESPERA – Falando em PT, o ex--ministro Patrus Ananias está na muda, embora esteja sempre na mídia. É que ele espera uma vaga no Supremo Tri-bunal Federal, para onde será nomeado num futuro bem próximo.

HOMENAGEM À MULHER – O advogado Lázaro Pontes marcou pre-sença na cerimônia em homenagem ao Dia Internacional da Mulher na Câmara Municipal de Belo Horizonte. O evento ocorreu no dia 22 de março, no Plenário Amynthas de Barros. Entre as agracia-das, estavam a delegada da Delegacia especializada de Atendimento à Mulher de Belo Horizonte, Cláudia Maria Sadi Cury, e a desembargadora do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Márcia Maria Milanêz.

Domingo, dia 27 de marçoEx-senador Arlindo PortoPadre Sérgio, Paróquia de Mário CamposEngenheiro José Carlos Baldi

Segunda-feira, dia 28Márcio Belém, ex-prefeito de EsmeraldasSilvana Castilho de MatosElton Antônio de Sousa

Terça-feira, dia 29Diego Lácio Brandão - ContagemRoberto Abras - Rádio Itatiaia Wagner Andrade

Quarta-Feira, dia 30Jornalista João Bosco Martins SallesSenhora Ruthe Matos Carneiro(esposa de Cleuber Carneiro)

Quinta-feira, dia 31 de marçoJornalista Sinfrônio VeigaMinistro Fernando PimentelTelma Jorge Deslandes

Sexta-feira, dia 1º de AbrilEdésio Lucas DinizEdwiges Neves Salete Maria Rodrigues

Sábado, dia 02 de AbrilPublicitário Álvaro ResendeIara TupinambáLeandro Carneiroa

Page 7: jornal Edição do Brasil

De 27 março a 3 de abril de 2011 77EDIÇÃO DO BRASILEDIÇÃO DO BRASIL S O C I A L

Editada por Emilienne [email protected]

Fotos: Eloy Lanna

PRÊMIO DEEXCELÊNCIA

VINTE E UMA empresas do setor de minera-ção e metalurgia, que desenvolveram e se des-tacaram por projetos relacionados ao aumento de produtividade, preservação do meio ambiente e segurança dos trabalhadores, irão receber no próximo dia 05 de abril o “13º Prêmio Excelência da Indústria Minero-Metalúrgica Brasileira”.

A ENTREGA da premiação acontecerá du-rante solenidade especial, seguida de almoço, no Hotel Promenade BH Plantinum. O evento ocorre anualmente e é uma realização da revista Minérios & Minerales e do Sindicato da Indústria Mineral do Estado de Minas Gerais (Sindextra).

ANIVERSÁRIOO BUFFET Club do Chef,

formado pelos chefs Massimo Battaglini (Osteria Casa Mattia-zzi), Clóvis Viana (Patuscada), Renato Baptista (b.a.r) e Robson Viana (ex-A Favorita), coman-dou a cozinha do aniversário da leiloeira do Palácio dos Leilões, Heliana Melo Ferreira. Casada com Rogério Lopes Ferreira, também leiloeiro, Heliana rece-beu cerca de 250 convidados em sua residência, na Pampu-lha, neste sábado, dia 26 de março.

À FRENTE da organização do evento esteve Suzana Melo Carneiro, irmã da aniversariante, que preparou uma surpresa dos anos 80 para embalar a festa.

HOMENAGEMNA CÂMARA

RECONHECER o trabalho de mulheres anônimas ou não que se destacam nos di-versos âmbitos da Capital mineira. Esse é o objetivo da homenagem que aconteceu no dia 22 de março na Câmara Municipal de Belo Horizonte. A deputada Luzia Ferreira e Dona Geralda Ferreira Reis foram as ho-menageadas da vereadora Silvia Helena.

LUZIA FERREIRA foi indicada por seu papel atuante na política de Belo Horizonte, por ter sido a primeira mulher a ocupar a presidência da Câmara Municipal e, tam-bém, a assumir interinamente a Prefeitura de Belo Horizonte.

DONA GERALDA, outra homena-geada, foi reconhecida por seu trabalho na comunidade da Vila Guaratã. Dos 97 anos de idade, ela passou 40 ajudando moradores da comunidade, cultivando e ministrando remédios fi toterápicos, forne-cendo apoio espiritual e alimentação aos mais necessitados.

DIA DA ÁGuACOM MAIS de 20 mil fãs no Facebook,

a Unilever aproveitou o dia 22 de março, considerado o Dia Mundial da Água, para lançar na fanpage da rede social o site “Cada Gota Conta” (www.cadagotaconta.com.br) e divulgar importantes dicas de uso racional da água. A ação está alinha-da à campanha institucional da empresa “Cada Gesto Conta” e faz parte dos investimentos da Unilever no tema água. Na semana passada, a companhia lançou o purifi cador Pureit no Brasil, que tem como meta tornar a água limpa e segura disponível a 500 milhões de pessoas no mundo até 2020.

A AÇÃO especifi camente no Facebook tem uma razão. A fanpage da Unilever na rede social, “Cada Gesto Conta”, foi a ter-ceira marca de maior engajamento do en-dereço em fevereiro, segundo relatório do próprio Facebook. Com jogos interativos e informações sobre a importância da água para a vida, o site criado pela agência F.biz é uma das ações da empresa para incen-tivar a discussão sobre a importância das questões relacionadas ao meio ambiente.

DIA DECHOCOLATE

APAIXONADA confessa por chocolate, a empresária Cynthia Géo lembrou que sábado, dia 26 de março, foi o dia do chocolate. E tão próximo da Páscoa, as datas fazem com que a Confi serie du Chocolat, nobre chocola-teria no Bairro Santo Antônio, estime um aumento de 20% a 30% da produção para o mesmo período em relação ao ano passa-do. Cynthia prevê a produção de 1,5 tonelada de chocolates, entre ovos e outros mimos deliciosos.

MAIS uMENCONTRO SKALNA SEXTA-FEIRA, dia 18 de março,

aconteceu, no Liberty Palace Hotel, na Sa-vassi, mais um encontro animado entre os empresários do turismo de Belo Horizonte e Minas Gerais. O Skal recebeu, desta vez, duas prestigiosas presenças de skalegas de outro Estado e até de Portugal. O pri-meiro é o jornalista maranhense, Fernando Borges, e o segundo é Hugo Stumpf, do Skal de Algarve – Portugal.

DURANTE o delicioso encontro, o presi-dente do Skal, Antonio da Mata, aproveitou para entregar o PIN-SKAL para os mais novos integrantes da turma.

POSSE ACMINAS

TARSO Belém e Marcos Santana BETH e Edmond Curi aolado de Cristiane Nobre

ABEL Fagundes ePaulo Roberto Brandão MARCOS Silva e Dolor Santos

EUJÁCIO Silva, NourivalResende e Leo Burguês

OLAVO Machado, Emilienne Santos, Dolor Santos e Romualdo Cançado

COMANDANTE José Afonso Assunção,Victor Penido e Roberto Luciano Fagundes

HUDSON Navarro e sua esposajuntamente com Roberto Fagundes

Page 8: jornal Edição do Brasil

De 27 março a 3 de abril de 20118 EDIÇÃO DO BRASIL8 EDIÇÃO DO BRASILV I D A

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Dr. Paulo César G. Guerra

Ao longo dos anos, dormir ao lado de alguém que ronca pode prejudicar o relacionamento. O ronco é um problema que atinge cerca de 30% da população, sendo que, entre os homens, come-ça a partir dos 20 anos, entre elas, a partir dos 40. Especialistas alertam que, além de incomodar quem está por perto, o ronco pode provocar brigas entre o casal e até falta de desejo sexual.

De acordo com o dentista do sono, Ismael Marques, as pessoas que roncam não têm um sono profundo, por isso não descansam. “A consequência é sonolência durante o dia, menor capacidade intelectual e de reflexo, além de falta de disposição para o sexo. Já em casos mais graves, quando há apneia (espaço mais longo entre uma respiração e outra), pode haver alterações cardiovas-culares, como AVC e hipertensão, disfunção erétil, além da alta de colesterol, triglicérides e glicose”, afirma.

O parceiro do roncador também não consegue ter uma noite tranquila. Isto, segundo o especialista, mais pela ansiedade e preocupação de achar que o outro não está respirando do que pelo som do ronco em si. Por ser causado por questões anatômicas – a estrutura da garganta é parcialmente fechada –, dificilmente o ronco tem cura definitiva.

A cirurgia é uma opção de tratamento, mas sua eficácia não é ga-rantida. “Neste caso, o uso de aparelhos bucais durante a noite irá complementar o tratamento e suprimir o som do ronco, dando melhor qualidade de sono e de vida ao roncador e seu parceiro”, conclui Ismael.

m um dia ensolarado, dentro de um ônibus lotado, o conforto passa longe. Além de se sentir espremido (seja em pé ou nos assen-tos), o usuário ainda pode chegar suado ao seu destino. Essa pequena perda de suor durante o trajeto, somada ao sol, faz com que um adulto perca até 100 miligramas por

hora de cálcio (primordial para a formação dos ossos e dentes).

Segundo uma pesquisa desenvolvida no Brasil – The Brazilian Osteoporosis Study (Brazos) –, nove em cada dez pessoas abordadas em várias regiões do país não consomem a quantidade diária do ele-mento recomendado para manter a saúde dos ossos. Consequentemente, essas pessoas não se previnem da osteoporose e nem reduzem o risco de desenvolvi-mento de fraturas. As informações foram apresentadas em uma demonstração dos produtos da marca Nestlé, empresa que atua no segmento da nutrição.

De acordo com o professor de Nutrição da Univer-

sidade de São Paulo (USP), Antonio Hebert Lancha Júnior, três copos com leite e mais um complemento, como o queijo, são necessários para suprir 100% das necessidades diárias de cálcio de um adulto, que é de 1.000 miligramas por dia. Ele completa: “É importante ingerir cálcio antes de uma atividade física ou até uma caminhada para preservar a integridade óssea e, as-sim, diminuir a secreção do hormônio paratireoidiano, que retira o cálcio dos ossos”.

Uma preocupação, confor-me explica a nutricionista Camila Freitas, é a troca do leite por um refrigerante logo pela manhã. “Eu vejo pessoas que fazem isso. É o excesso de sódio e a ca-feína que inibem a ação do cálcio”, ressalta.

P reconizado pelo Ministério da Saúde, o Protocolo de Pré--Natal foi implantado nas Unidades de Estratégia de Saúde de Família em Mateus Leme, a partir da aprovação pelo

Conselho Municipal de Saúde, no dia 17 de fevereiro, descentra-lizando os atendimentos às gestantes na realização de pré-natal, que eram feitos somente na Unidade de Atenção à Mulher.

A partir de abril, todas as seis ESF’s realizarão consultas de pré-natal, após uma avaliação médica, que demonstrará o estado de saúde da gestante. Caso não existe nenhuma gravidade, o acompanhamento será feito na unidade de saúde mais próxima da parturiente, porém, se for um pré-natal de risco, tanto para o bebê quanto para mãe, as consultas serão realizadas na Unidade de Atenção à Mulher. Se houver constatação de alto risco, a gestante é encaminhada para tratamento em Betim e acompanhamento na ESF do bairro onde mora.

O Protocolo de Pré-Natal estabelece seis consultas durante a gestação, mais uma após o nascimento do bebê, para garantir atendimento sistemático à gestante e a criança.

De acordo com o secretário de Saúde Magdo Helder Marques, atualmente, o número de partos por mês gira em torno de 35 a 40 pelo SUS e rede privada, mas mensalmente as consultas passam de 300. O secretário ainda completou que, com a implantação do protocolo, é possível oferecer melhores condições no acompa-nhamento da gestante.

Liziane Aparecida do Carmo, de 23 anos, está no nono mês de gestação. Segundo ela, esta descentralização facilita o des-locamento da gestante. “Eu não preciso mais sair aqui do Bairro Imperatriz até a Unidade de Atenção à Mulher para fazer o pré-natal, isso é mais prático, principalmente porque a barriga já incomoda nesse final de gravidez”, afirma a jovem mamãe.

Lombalgia: a segunda doença mais comum em todo o mundo

JEditorial

Manuela Marques

A dor lombar é algo muito comum para todos nós. É quase impossível encontrar alguém que nunca sentiu esse sintoma devido à postura ou mau jeito, porém é preciso ficar atento, pois o incômodo nas costas pode ser o primeiro indício de Lombalgia.

Ela é considerada a segunda doença mais comum do mundo e atinge cerca de 70% dos brasileiros entre 30 e 39 anos. É responsável pela queda

na qualidade de vida de um número significativo de pessoas. Além da dor, que pode ser contínua, os pacientes sofrem com as dificuldades para exercer as atividades mais corriqueiras, como varrer a casa, arrumar a cama ou praticar seu esporte favorito.

Causada principalmente pela má postura, a Lombalgia é reconhecida como uma síndrome clínica de diversas causas. “A coluna vertebral é constituída por várias estruturas: ossos, tendões, ligamentos, músculos, articulações e discos intervertebrais. Qualquer uma destas estruturas, isolada ou em conjunto, pode ser a causa de uma dor lombar”. É o que esclarece a médica Maria Vitória Quintero, integrante da Sociedade Mineira de Reumatologia.

O uso inadequado da coluna, entorses, pequenos traumas, vícios posturais e excesso de peso são circunstâncias que podem provocar a Lombalgia. A osteoartrite também é uma causa bastante frequente da doença, causada por um processo de degeneração das cartilagens presentes na estrutura vertebral.

De acordo com Maria Vitória, a dor pode surgir de modo agudo, quando dura poucas semanas, ou ser crônica, presente por mais de

três meses seguidos. São manifestações que podem refletir em todo o corpo, irradiando para os membros inferiores, causando enfraquecimento e dormência nas pernas.

O diagnóstico das Lombalgias é quase sempre clínico. Exa-mes de imagem são solicitados quando há alterações clínicas e suspeita de processos compressivos. A incidência da doença

aumenta com a idade e acomete igualmente homens e mulheres.Os tratamentos são específicos, variam de acordo com a causa

das dores. Na maioria deles, são realizadas simples mudanças de hábitos que servem tanto para tratar como para prevenir a doença. “Em geral são: cuidar da postura, corrigir o peso corporal, ajustar o mobiliário do trabalho e evitar o sedentarismo. Essas são pequenas medidas que sempre vão trazer algum alívio”, afirma a médica. Ela acrescenta ainda que se não houver cuidados preventivos, não há cura em alguns casos de Lombalgia.

ALÉM da dor, que pode sercontínua, os pacientes sofremcom as dificuldades para exerceras atividades mais corriqueiras

Estudo: 9 em 10 brasileiros não consomem o cálcio recomendado

Cálcio no BrasilA pesquisa informou que as pessoas estudadas consomem

apenas cerca de 39% das recomendações diárias de cálcio (1.000mg/dia), o que pode gerar o aumento dos riscos da oste-oporose e fraturas.

Ainda de acordo com o levantamento, a partir dos 35 anos, as pessoas começam a perder massa óssea – contudo, a perda pode ser corrigida ingerindo quantidades adequadas do nutriente diariamente. “O acúmulo de cálcio é feito até os 35 anos. Depois, há só a manutenção, como se estivesse estabilizado”, explica Camila. “Tem que fazer o equilíbrio entre síntese e degradação, para evitar o sedentarismo”.

As vitaminas A e D também são importantes para a saúde óssea. De acordo com a pesquisa, 33% da população consomem as recomendações diárias de vitamina A, enquanto 42% a de vitamina D. Para Camila, o ideal seria consumir peixes gordurosos três vezes por semana para adquirir Vitamina D. Fonte: Terra.

E

O LEITE e o iogurtesão essenciais para

a preservação docálcio nos ossos

Divulgação

Ronco pode atrapalhar a vida sexual do casal

Pessoas que têm algum distúrbio do sono – além do ronco e da apneia, há insônia, síndrome das pernas inquietas e sonambulismo – têm de 7 a 10 vezes mais chances de se envolver em acidentes. E quem dorme ao lado de um roncador também, devido à fadiga.

As crianças podem sofrer com a falta de sono. Segundo a Asso-ciação Mundial de Medicina do Sono, 25% dos pequenos são afetados por pouco sono, o que os predispõe à obesidade e problemas emocio-nais, além de falta de memória e dificuldade de aprendizagem. Para conseguir dormir bem, o ideal é manter o peso em dia, não fumar e ter horário regular para adormecer.

Sono ruim

Mateus Leme implanta o Protocolo de Pré-Natal

A PARTIR de abril, todas as seis ESF’s realizarão consultas de pré-natal

PML

Page 9: jornal Edição do Brasil

De 27 março a 3 de abril de 2011 99EDIÇÃO DO BRASILEDIÇÃO DO BRASIL C I D A D E S

C O R O N E L F A B R I C I A N O

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No dia 21 de março, a Prefeitura de Ouro Preto repassou o cheque de indenização para sete famílias do Taquaral. O evento foi realizado na Secretaria de Assistência Social e Cidadania e contou com a presença do prefeito Angelo Oswaldo, do vice prefeito, Dr. Dimas Dutra, do secre-tário Paulo Xavier, do secretário de Esportes, Joel Penna, da vereadora Crovymara Batalha e da coorde-nadora do Bolsa Moradia, Leandra Clemente.

Os benefi ciados com a verba de R$ 25 mil tiveram as casas interdi-tadas por risco de desabamento em 2005. Desde então, são atendidas pelo aluguel social. No total, 15 famí-lias já receberam o benefício e até o fi nal do ano, as últimas doze recebe-

rão. De acordo com o secretário Pau-lo Xavier, a verba necessária para o repasse já está disponível, falta apenas que as pessoas apresentem comprovação de que já estão em processo de compra do novo imóvel.

Segundo o prefeito Angelo Oswaldo, a prefeitura criou um pro-jeto para construção de um conjunto habitacional em Cachoeira do Cam-po, direcionado para essas pessoas. No entanto, quando estavam prontas, as casas foram invadidas. Assim, optou-se por dar a essas famílias uma indenização em dinheiro para que cada uma pudesse comprar sua moradia. “Foi uma luta muito grande, mas estamos conseguindo dar a es-sas pessoas a dignidade de voltar a morar em casas próprias”, fi nalizou.

A Prefeitura de Itabirito, em parceria com o Sine e a Defensoria Pública, está

oferecendo uma nova oportunidade de inserção no mercado de trabalho para as pessoas que cometeram algum tipo de delito. Os chamados albergados, após cumprirem as penas e entrarem em regime se-miaberto, fazem um cadastro junto à Defensoria Pública, que encaminha o pedido para o Sine, responsável por entrar em contato com as em-presas interessadas.

“Geralmente, são pessoas mui-to jovens que se desviaram no cami-nho das drogas. Temos que oferecer a oportunidade deles seguirem um novo caminho”, destaca Geraldo Magno de Almeida, secretário de Desenvolvimento Econômico de Itabirito e idealizador do projeto.

A iniciativa começou em janeiro deste ano e conta, atualmente, com 13 albergados cadastrados, sendo que seis já estão trabalhando em empresas no município. “Queremos despertar o interesse dos demais presos para esta iniciativa, que é uma grande oportunidade para a ressocialização e uma forma de obter uma renda satisfatória para a família”, ressalta Adriene Assunção Luiz de Carvalho, advogada criminal

da Prefeitura de Itabirito e vice--presidente do Conselho Carcerário.

Segundo Adriene Carvalho, há 90 presos na delegacia da cidade, sendo que 28 estão aptos a partici-par do projeto. A maioria deles tem entre 20 e 35 anos, presos por porte de drogas. A prefeitura, preocupada com a capacitação destas pessoas, fez uma parceria com a Vale, para que eles participem do Programa de Preparação para o Mercado de Trabalho, nos cursos de pedreiro, carpinteiro e armador.

“Estamos fazendo um traba-lho de conscientização junto às empresas, para a inclusão social e o aumento da autoestima destas pessoas”, afi rma Maria Bernadete Alves, auxiliar administrativa do Sine, responsável pelo contato e encaminhamento para as empresas. “É uma porta que se abre, que vai alavancar a vida destas pessoas”, analisa Geraldo Magno de Almeida.

“Ainda há um grande precon-ceito, muitas vezes dos próprios albergados, que se sentem menos-prezados. Além disso, a sociedade não está preparada para receber novamente estas pessoas. Nosso trabalho é árduo, mas não podemos desanimar”, analisa a advogada criminal da Prefeitura de Itabirito.

O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Ado-lescente (CMDCA) de Coronel Fabriciano acaba de divulgar a lista dos projetos e programas aprovados para recebimento de fi nanciamento pelo Fundo Municipal dos Direitos da Crian-ça e do Adolescente (FIA). A informação é da Secretaria de Assistência Social da Prefeitura de Coronel Fabriciano. Ao todo, nove iniciativas foram contempladas para recebimento de recursos, que somam um total de R$ 210 mil.

De acordo com o gerente de Gestão e Controle Social da prefeitura, Manoel Hemétrio, foram enviados comunicados às entidades que tiveram os projetos aprovados. “A próxima etapa será a assinatura de contrato de cooperação entre o município e as entidades. A previsão é que este procedimento aconteça no próximo mês, para que, posteriormente, os recursos sejam repassados”, explica.

A relação das entidades que foram benefi ciadas pelo FIA está disponível na secretaria do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, na Rua Duque de Ca-xias, 366, 2º Piso, no Centro. Informações: (31) 3846-7734.

Entre as entidades que foram benefi ciadas está o Centro de Apoio Social de Incentivo ao Bem (Casib), que pelo ter-ceiro ano consecutivo receberá recursos para a manutenção de dois de seus projetos sociais. São eles a Instituição de Acolhimento Sorriso de Criança, que funciona no Bairro Caladão e atende cerca de 20 crianças e adolescentes, e o Programa de Proteção Especial à Família de Adolescentes Dependentes Químicos (Proefa), que benefi cia cerca de 30 famílias de usuários de drogas por meio de atendimentos psicossociais.

“Sem os recursos do FIA seria impossível dar continuida-de aos nossos trabalhos, que benefi ciam diversas famílias em nossa cidade. Esta é uma maneira de garantir a realização das nossas ações, que contribuem para transformar a rea-lidade social do município”, ressalta o presidente do Casib, Sérgio Antônio Dias.

A Prefeitura de Ipatinga intensi-fi ca a campanha de conscientização pela passagem do Dia Mundial de Combate à Tuberculose. O municí-pio conta com um programa espe-cífi co de tratamento da doença. A administração municipal dispõe de equipe multidisciplinar para atender aos pacientes que são encaminha-dos das Unidades de Saúde com o diagnóstico de Tuberculose. Além disso, diversas ações de preven-ção são realizadas como forma de combater a doença.

De acordo com o Departamento de Atenção à Saúde, os pacientes com sintomas da Tuberculose devem realizar exames de escar-ro, disponíveis nas Unidades de Saúde. No programa, eles passam por acompanhamento com assis-

O presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar, participou, no Palácio Tiradentes, da quarta reunião do Fórum Mineiro de Inovação e da terceira reunião do Comitê de Empresários para Inovação, promovidos pelo Sis-tema Mineiro de Inovação (Simi).

Durante a reunião, o governa-dor Antonio Anastasia, o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Narcio Rodrigues, além de Ramon Victor Cesar, assinaram um termo de parceria entre o governo e a cooperação Simi-BHTrans, para desenvolvimento de ações que auxiliem o Projeto Observatório da Mobilidade, parte integrante do Plano de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte.

A parceria permitirá que o Simi articule as demandas da BHTrans com as universidades e com pesquisas para o desen-volvimento de tecnologias de mobilidade sustentável a partir do projeto Observatório da Mobi-lidade, mas sem se limitar a ele. A participação do Simi no projeto tem como objetivo promover a convergência de ações gover-namentais, empresariais, acadê-micas de pesquisa e tecnologia e criar um ambiente de diálogo

e interação entre os atores de inovação, além de um sistema de governança entre as empre-sas, as instituições de ciência e tecnologia e a BHTrans.

O Simi fi cará responsável pela articulação junto à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e outros órgãos para fornecimento de bol-sas de estudos de pós-graduação, mestrado ou doutorado e pela criação de um prêmio de inovação para mobilidade sustentável, que servirá como incentivo para pes-quisadores e centros de pesquisa.

Atuando no projeto, o siste-ma promoverá workshops, visan-do discussões entre diferentes profi ssionais envolvidos com mo-bilidade sustentável e encontros de inovação, por meio dos quais será possível mapear as deman-das de tecnologia e pesquisa da BHTrans e identifi car quais são os pesquisadores especialistas em mobilidade sustentável em Minas Gerais. A parceria também permitirá a criação de uma rede social virtual, onde a BHTrans vai manter contato com empresas, centros de pesquisa e universi-dades, potencializando parcerias em diferentes frentes.

Projeto para albergadosno mercado de trabalho

GERALDO Magno: “Temos queoferecer uma oportunidade para

que eles sigam um novo caminho”PM

I

Município divulga projetosaprovados pelo FIA

Ações de combate à Tuberculose são reforçadas

A prefeitura realiza uma campanha permanente de detecção à Tuberculose em todas as Unidades de Saúde, incentivando pacientes a procurarem assis-tência médica. O exame para verifi car se a pessoa tem a doença pode ser pedido na própria Unidade de Saúde. Em caso de tosse por mais de três semanas acompanhada de febre, a pessoa deve procurar ajuda.

A Tuberculose é transmitida pelo bacilo de Koch, pelo ar, quando o doente tosse, espirra ou fala cus-pindo. Tem mais facilidade de pegar a doença quem passa muito tempo com doentes de Tuberculose em

lugares fechados, com pouca ventilação.O tratamento é feito com remédios disponibi-

lizados gratuitamente nas Unidades de Saúde de Ipatinga. Se não for interrompida, a medicação pode curar a doença. Após 15 dias de tratamento, toman-do todos os remédios, o doente praticamente não transmite mais a tuberculose a ninguém. Entretanto, é fundamental realizar o exame de escarro no 2º, 4º e 6º mês de tratamento. Além disso, sintomas como febre à tarde, suor noturno e emagrecimento podem indicar a doença.

tente social, enfermeira, técnica de enfermagem, pneumologista, nutricionista, farmacêutica e psicó-loga. Além disso, alguns pacientes são acompanhados na Unidade de Saúde mais próxima de sua residência sob a supervisão da equipe. O tratamento dura de seis a nove meses.

Atualmente, há 30 pacientes em acompanhamento em Ipatinga. No ano de 2010 foram registrados 67 novos casos de Tuberculose, sen-do 38 da forma pulmonar positiva (forma em que há transmissão da doença). Em 2009, foram 79 novos casos, sendo 54 na forma pulmonar positiva. O programa funciona de segunda a sexta, das 13h às 18h, na Unidade de Saúde do Bairro Cidade Nobre.

PREVENÇÃO

Prefeitura indeniza famílias devido a risco de desabamento

ENTREGA dos recursos para famílias do Taquaral

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Anastasia assina o Projeto Observatório da Mobilidade

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ANASTASIA assinou o termo de parceria entreo governo e a cooperação Simi-BHTrans

Page 10: jornal Edição do Brasil

De 27 março a 3 de abril de 201110 EDIÇÃO DO BRASIL10 EDIÇÃO DO BRASILC I D A D E S

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N O R T E D E M I N A S

M A R I A N A

S A B A R Á

B E L O H O R I Z O N T E

O compromisso de Legislativo e Executivo atuarem em parceria nos próximos anos para o desenvolvimento do turismo em Minas Gerais foi fi rmado, na semana passada, em visita da Comissão de Turismo, Indústria, Comércio e Cooperativismo da Assembleia Legislativa de Minas Gerais ao secretário de Estado de Turismo, deputado Agostinho Patrus Filho.

Na ocasião, ele destacou que o Executivo conta com o apoio da comissão para resolver os principais entraves que prejudicam o setor no Estado hoje, como a necessidade de ampliação e reforma dos aeroportos e das rodoviárias e a revitalização dos espaços públicos.

Agostinho Patrus Filho considerou que os aeroportos, não só em Minas Gerais, mas no Brasil como um todo, são um grande empecilho para o fomento do turismo. “Tivemos no último ano um aumento de 27% no número de passageiros em Confi ns e na Pampulha, o que mostra a urgência de trabalharmos em conjunto pela busca de recursos para sua ampliação e reforma”, afi rmou. Segundo

ele, as estatísticas mostram que está havendo um grande aumento da demanda pelo transporte aéreo no Brasil.

Além da questão dos aeroportos, Agostinho Patrus Filho também destacou outros pontos que serão conside-rados prioritários para a ação da secretaria nos próximos anos. São eles: a necessidade de melhoria da sinalização, em especial dentro dos municípios; a revitalização dos espaços públicos; a qualifi cação profi ssional na rede hote-leira e a ampliação e construção de rodoviárias no Estado.

Da mesma forma, o presidente da comissão, deputado Tenente Lúcio (PDT), falou sobre a importância da parceria entre Legislativo e Executivo. “Estamos abertos para discu-tir e apoiar as demandas apresentadas pela Secretaria de Turismo. Vamos trocar ideias e construir soluções para o Estado em conjunto”, afi rmou. Para tanto, ele pediu apoio ao secretário para a realização de Seminário Legislativo, em que parlamentares, sociedade civil e representantes do Executivo poderão discutir e apontar soluções para as questões relacionadas ao turismo no Estado.

A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Montes Claros (ACI) lança a 16ª edição da Feira Nacional da Indústria, Comércio e Serviços de

Montes Claros (Fenics), no dia 29 de março. A maior feira multisetorial do interior de Minas acontecerá entre os dias 03 e 07 de agosto de 2011, no Parque de Exposições João Alencar Athayde.

Com um público estimado em 100 mil pessoas nos cinco dias do evento, a Fenics abrange empresas das áreas de comércio, indústria, educação, turismo, veículos, construção civil, saúde, beleza, moda, cultura, lazer, arqui-tetura e decoração.

“O evento movimenta a cidade com o turismo de negó-cios. São gerados mais de mil postos de trabalho diretos e indiretos, com a montagem de estandes, decoração, atendimento, segurança, divulgação e vendas”, destaca Adauto Marques, presidente da ACI. “O caráter multisetorial é um dos diferenciais da feira, que alcança empresas de todos os portes. A mostra de produtos, aliada ao lazer, atrai um público de qualidade, otimizando a rede de negócios também após o evento”.

De acordo com a pesquisa realizada durante a feira, em 2010, 39% dos expositores são do segmento de serviços, 35% do comércio, 15% da indústria. Os demais expositores são de segmentos como decoração, terceiro setor, edu-cacional, câmbio, fi nanceiro, gestão empresarial, saúde, turismo, entre outros. O público é composto, na maioria, por empreendedores e universitários.

Confi rmando o caráter da Fenics, 73% dos visitantes mostraram interesse em visitar as empresas expositoras e 26% mostraram mais interesse nos shows. “Os motivos que conquistam o visitante são muitos, mas o atendimen-to, a disponibilidade de vendas do produto, a novidade, a criatividade e a imponência do estande fi zeram a diferença, de acordo com a pesquisa”, revela Kelington Mota, gerente--executivo da ACI.

Estão sendo desenvolvidas pela Prefeitura de Sabará ações de combate ao Achativa Fulica, mais conhecido como Caramujo--Gicante-Africano. As atividades ocorrem nas regiões de Pompéu, General Carneiro e Alvorada, onde há incidência do molusco.

No Pompéu, o controle da pra-ga já foi feito nas proximidades da igreja. Os agentes devem retornar ao local para concluir o trabalho em outros pontos do distrito. Em General Carneiro, a equipe detectou incidência e está efetuando o com-bate do caramujo nas proximidades da Rua Carvalho de Brito. Também já estão ocorrendo ações no Bairro Alvorada. A próxima área a ser tra-balhada é a região do Centro, onde apareceram alguns moluscos.

O combate é feito após vistorias dos agen-tes, por meio da catação e de recursos químicos. Esse

tipo de trabalho só pode ser realiza-do no período de chuva, quando o solo fi ca mais úmido e os moluscos aparecem.

Oriundo da África, esse caramu-jo chegou ao Brasil de forma ilegal na década de 80, com o objetivo de substituir o escargot, molusco considerado uma iguaria gastro-nômica. Ele pode medir de 10 a 18 centímetros, é escuro e se reproduz em larga escala, podendo um só produzir 300 durante um ano. O molusco é considerado uma praga, destrói qualquer tipo de vegetação, além de ser hospedeiro de vermes capazes de provocar do-enças ao homem.

Feira Fenics vai movimentarvários empresários da região

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Em 2011, a área da Fenics terá aumento de 50%, serão 15 mil metros quadrados, para 230 estandes, en-globando as áreas verdes do Parque e o Centro de Eventos. O local deve proporcionar maior conforto, com estacionamento interno para 20 mil veículos.

“Esta edição é um desafi o ainda maior, pois não será fácil vencer os números positivos do último ano. Batemos recorde em público, 100 mil pessoas. Em negócios, ultrapas-samos a casa dos R$ 100 milhões. Para superar em 2011, confiamos no momento positivo da economia e na credibilidade da Fenics como a maior vitrine de negócios do interior de Minas”.

A Fenics é um evento que, com planejamento, está acessível a todos os ramos de negócios e portes de empresas. Na 16ª edição, a Feira se consolidou no Norte de Minas e tem a satisfação do expositor. 16% das empresas entrevistadas em 2010 par-ticiparam da feira mais de seis vezes, 39% entre duas e quatro vezes e 32% foram estreantes.

“Os espaços temáticos Espaço Construção Civil, Tecnologia, Arqui-decor, Saúde, Beleza e Veículos são feiras paralelas dentro da 16ª Feira Nacional da Indústria Comércio e Serviços de Montes Claros. São mais de duzentos estandes de vários seg-mentos transformando o ambiente de feira em oportunidades de negócios e lazer”, destaca Adauto Marques.

Informações no site www.fenics.com.br, pelo email [email protected] ou pelo telefone: (38) 2101 3300.

A ÚLTIMA edição da feira atraiu mais de 100 mil pessoas

Município pode ter casa de apoio a mulheres vítimas de violência

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Diante da violência contra a mulher em todo o país e também em Mariana, a vereadora Aida Anacleto apresentou à Câmara um projeto que cria o “Programa Municipal de Apoio a Mulher em situação de violência”. Por meio dele, uma Casa de Apoio atenderá às vítimas de violência doméstica ou sexual e também seus filhos menores de idade.

Lá elas serão atendidas por assistentes sociais e psicólogos, além de receber apoio médico e jurídico. O local também oferecerá cursos de qualificação profissio-nal e atividades educativas. A ideia é que o Programa promova campanhas e firme parcerias com diversos órgãos, contribuindo para a conscientização da população e valorização dessas mulheres.

A Casa de Apoio poderá servir de abrigo para as vítimas por até três meses, quando for constatado que o retorno à residência pode representar risco de vida e diante de apresentação de queixa-crime junto à Polícia contra o agressor.

De acordo com a vereadora, o objetivo da criação do Programa, além de oferecer uma alternativa paras as mulheres vítimas de vio-lência, é contribuir para o combate à criminalidade no município. Agora, o projeto segue para votação no Plenário. Se aprovado na Câmara, segue para as mãos do prefeito Geraldo Sales para ser sancionado.

A CASA de Apoio também poderá servir de abrigo para as vítimas

Caramujo Africano preocupa a população

Divulgação

EM GENERALCarneiro, a

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Comissão de Turismo atuará em conjunto com o Executivo

Page 11: jornal Edição do Brasil

De 27 março a 3 de abril de 2011 1111EDIÇÃO DO BRASILEDIÇÃO DO BRASIL

MONTES CLAROS:Churrascaria ChimarrãoChurrascaria e Pizzaria PapaulaBar do Toco ChurrascariaRestaurante Sabor e SaúdeChicos Pizzaria e ChurrascariaUai Tchê CervejariaLumas ChurrascariaArmandos RestauranteRestaurante FavoritoBar e Restaurante Quintal

IPATINGARestaurante Tempero MineiroRestaurante Sabor e AromaRestaurante Bom ApetiteRestaurante D’LucasRestaurante Vovó Efi gêniaRestaurante Popular

SABARÁRestaurante e Pizzaria 314 - SabarabuçuBarrocoCekisabe

CORONEL FABRICIANORestaurante AngraRestaurante Cantina da NonaRestaurante AmigãoPizzaria do Jayme

JUIZ DE FORA:Restaurante BaccoRestaurante BrazãoRestaurante Belas ArtesRestauante Bertu’s

VESPASIANORestaurante VespagrilRestaurante TabernaRestaurante Vovó MargueritaRestaurante TropicRestaurante B&N

BETIMRestaurante e Pizzaria HudsonChurrascaria Carro de BoiCantina da Vovó Ana

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Cartas, críticas, convites e sugestões enviar para a redação do Edição do Brasil. Av. Francisco Sá, 360, CEP: 30.411-145, BH, MG.

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QUEM SABE, SABE

PAULO CESAR PEDROSAPersonalidades avaliam

pacote de obras do prefeito

GILBERTO Eleutério, presidenteda Câmara de Diretores Lojistas

ADALTO Marques, presidente da Associação Comercial e Industrial

No inicio do mês, durante reunião com o secreta-riado e a imprensa local, o prefeito de Montes Claros, Luiz Tadeu Leite, anunciou várias obras a serem rea-lizadas durante os anos de 2011 e 2012. Autoridades do município opinaram a respeito das resoluções.

Gilberto EleutérioPresidente da Câmara de Diretores Lojistas

“De uma maneira geral, as obras anunciadas pelo pre-feito são muito importantes para a cidade. A revitalização da área central trará modernidade e dinamismo, facilitando a mobilidade e dando mais segurança às pessoas. A padroni-zação das calçadas atende a um anseio antigo do comércio e vem benefi ciar toda a classe lojista de Montes Claros, bem como os milhares de consumidores que circulam pelo comércio da área central. Montes Claros é referência comercial para o Norte de Minas e Sul da Bahia, de forma que esta obra terá repercussão direta na vida das pessoas”.

Humberto de Souza LimaVice-Presidente da Câmara de Diretores Lojistas“A proposta de trabalho apresentada nos remete à

ideia de progresso, o que é benéfi co para todos. Ganham a classe dos lojistas, os consumidores e a economia local. Estamos na torcida para que se concretizem todas as obras apresentadas, que são de fundamental importância para uma cidade do porte de Montes Claros. Alavancar o desenvolvimento é a chave mestra de uma sociedade moderna, o que gera empregos e renda para o seu povo”.

Thiago Sena TorquatoConstrutora Mistral

“O investimento no social é muito importante para a sociedade. Observamos que a administração tem a preocupação de oferecer obras e fomentar a geração de trabalho e renda. A partir do momento que as classes sociais adquirem maior poder de compra, ganham os comerciantes e a economia. E ao melhorarmos a edu-cação, a saúde e a infraestrutura, quem sai ganhando é

a comunidade. No que diz respeito à construção civil, é muito bem-vindo o pacote de obras. Com ele, ganham dos serventes aos diretores das empresas. Estamos aqui para apoiar e desejar boa sorte à administração. Entendemos que o bem comum é alcançado quando o administrador se empenha em gerar desenvolvimento em todas as áreas”.

Coronel Franklin de Paula“Vejo com bons olhos as obras e ações nos mais

diversos setores contidos no pacote apresentado pela administração. Entendo como próspero e classifi co como muito importante e necessário o projeto de urba-nização do Bairro Cidade Cristo Rei. Esta é uma forma

efi caz de levar dignidade às famílias. Com toda certeza, o projeto da prefeitura vai ajudar muito na redução da criminalidade naquele setor e em toda Montes Claros. A Polícia Militar está disponível para trabalhar em parceria com a prefeitura”.

Tenente-coronel Aristóteles Martins Rocha“As obras anunciadas pelo prefeito Luiz Tadeu Leite

são de fundamental importância. O interessante é que o prefeito fez uma prestação de contas antecipada. Isso mostra também o bom planejamento das secretarias para

atender aos anseios da população. A construção dos 416 apartamentos no Conjunto Habitacional Cidade Cristo Rei vai ajudar a diminuir a violência e, ao mesmo tempo, oferecer mais segurança”.

Aldimar RodriguesDiretor regional da Codevasf

“O pacote contém obras importantes, e o prefeito escolheu a hora certa para anunciá-las. Mesmo enfren-tando difi culdades no início do mandato, ele planejou corretamente e vai concretizar dezenas de interven-ções que a população tanto precisa. Luiz Tadeu Leite

foi muito responsável não anunciando obras para as quais ainda não tem todos os recursos assegurados, como por exemplo a construção do Mocão, mesmo sendo o estádio uma obra ansiosamente aguarda-da e já tendo parcerias para colocá-la em prática”.

Joaquim Alves (Joaquinzão)Liderança do Bairro Independência

“Vou levar esse monte de notícias boas para nossa comunidade. Tenho certeza que todos vão fi car muitos sa-

tisfeitos. A gente tem que pensar positivo, torcer para que tudo dê certo, porque quem ganha com isso somos nós”.

Marcos AlémPresidente da Associação de Moradores

“Agora fi camos mais animados com este pacote de obras. Não fi cou nenhuma área sem ser benefi ciada. Todas as se-cretarias estão trabalhando. Isso vai melhorar demais nosso município. A obra no Cidade Cristo Rei também é boa para

os bairros vizinhos, porque teremos mais segurança. Para completar, asfaltar nosso bairro será fácil, pois faltam poucas ruas. Com a urbanização do Complexo do Interlagos e os investimentos na área de esporte não fi cou nada a desejar”.

Adalto MarquesPresidente da AssociaçãoComercial e Industrial

“Ficamos muito satisfeitos e felizes com o anúncio das obras. Enxergamos com bons olhos o atendimento de demandas antigas, que serão fundamentais para o processo de desenvolvimento de nossa cidade. A implantação de um novo Distrito Industrial vai tornar possível receber novas empresas. Já perdemos investido-res por falta de espaço no Distrito Industrial e torcemos para que isso deixe de acontecer. Somos parceiros na busca por novas alternativas de desenvolvimento”.

Osmani BarbosaPresidente da Sociedade Rural

“Este pacote de obras é de grande importân-cia para o desenvolvimento de Montes Claros. A cidade está precisando, em todos os sentidos. Estamos torcendo para que sejam concretiza-das todas as propostas, inclusive a reforma do mercado central e a construção do Conjunto Habitacional Cidade Cristo Rei, que além de pro-mover a segurança de nossa cidade, vai valorizar o entorno, onde está o parque de exposições.”

Departamento Pessoal - Avançado Data: 28, 29 e 30 de março

Controladoria para o varejo alimentício Data: 25, 26, 27, 28 e 29 de abril

Aperfeiçoamento em Controlede Estoque para Lojas de Autopeças Data: 04, 05, 06, 07, 11, 12, 13 e 14 de abril

Administração de fl uxode caixa aplicado no Excel Obs: Para este curso é necessário notebook com Excel instalado e conhecimentos básicos deste programa.Data: 28, 29, 30, 31 demarço e 01 de abril

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O PRESIDENTE da Câmara Federal, Marco Maia, recebeu o presidente da Confederação Nacional

do Turismo, Nelson de Abreu Pinto

O GOVERNADOR Antonio Anastasia e Charles Lotfi durante a posse da nova diretoria da ACMinas

SEM REPuTAÇÃO

O Brasil não tem nenhuma instituição entre as cem universidades com melhor reputação no mundo, segundo ranking elaborado pela organização britânica Times Higher Education, referência na área. O país foi o único dos Brics – grupo de economias emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia e China – a não fi gurar entre as cem melhores do ranking, que colocou a Univer-sidade de Harverd no topo, com pontuação máxima em todos os critérios.

FALTA DE ASSuNTO

Mais de 70% da população brasileira em todas as pesquisas não querem nem ouvir falar na volta da cobrança da famigerada CPMF. Discutir CPMF é não ter o que fazer.

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COPA & INFRAERO

Os preparativos para a Copa do Mundo de 2014 turbinaram os números do balanço da Infraero no ano passado. A disputa acir-rada entre empresas que querem garantir presença na prestação de serviços em ae-roportos nacionais durante a competição inflou as chamadas receitas comerciais da estatal, que administra os 67 principais terminais do país. O lucro líquido da Infraero fechou o período em R$ 234 milhões, 40,6% acima do ano anterior.

MERCADO AÉREO

A Gol ultrapassou a TAM pela primeira vez e as-sumiu a liderança no mercado doméstico de aviação civil, tornando ainda mais acirrada a disputa entre as duas maiores companhias aéreas nacionais. De acor-do com os números divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em fevereiro, a Gol alcançou participação de 39,77% nos voos domésticos, frente a 39,59% da concorrente. Em janeiro, a TAM respondia por 43,35% do mercado, seguida de perto pela Gol, com 37,27%. Ou seja, enquanto a fatia da Gol cres-ceu 2,5 pontos percentuais no mês passado, a TAM encolheu 3,76 pontos.

CONFRARIA I. A Confra-ria San Sebastian, do Barro Preto, comemorou em grande estilo o aniversário do presi-dente do Conselho Deliberati-vo do Cruzeiro, Hermínio Le-mos, na terça-feira, dia 22 de março. Entre um papo e outro, o assunto mais comentado pe-los conselheiros foi a eleição para a presidência do clube e do Conselho Deliberativo.

POR QUE NÃO PODE? No Cruzeiro, o presidente do clube tem direito à reeleição, porém o presidente do Conse-lho deliberativo não.

HOMENAGEM. O presi-dente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, vereador Léo Burguês, e as vereadoras Ma-ria Lúcia Scarpelli, Neusinha Santos, Priscila Teixeira, Sílvia Helena e Eliane Matozinhos homenagearam em ato solene o Dia Internacional da Mulher, na terça-feira, 22 de março, no Plenário Amyntas de Barros.

CAFÉ PARLAMENTAR. A secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Dorothéia Werneck, foi a con-vidada do Café Parlamentar da ACMinas, na terça-feira, dia 22 de março, abordando como tema o Desenvolvimento de Minas Gerais.

SEM SEXO. A deputada Myriam Rios, ex-mulher de Roberto Carlos, disse em en-

trevista à rádio Tupi, no Rio, que está há nove anos sem fazer sexo. Acredite quem quiser.

MEGAFRAUDE. O Banco Pa-nAmericano, cujo proprietário era o artista Sílvio Santos, vendido ao BTG Pactual, de São Paulo, sobreviveu claudicante numa UTI contábil, apesar do patrimônio negativo. A situação era tão grave que, em dezembro de 2010, o Índice de Basiléia do banco fi cou negativo em 4,74%, quando o BC exige um mínimo de 11% positivo. O índice de Basiléia é um indicador internacional que mede o quanto um banco pode emprestar em relação a seu capital.

TAM & TRIP. O comentário na Rádio Corredor diz que é dada como certa a entrada da TAM no capital da Trip, a maior empresa regional de aviação brasileira, com mais de 80 destinos.

CONGRESSO INTERNACIONAL. O grão-mestre Janir Adir Moreira con-vida para a cerimônia de abertura do I Congresso Internacional da Grande Loja Maçônica de Minas Gerais, a realizar-se no dia 06 de abril, às 19 horas, no Minascentro, tendo como conferencista o governador Antonio Anastasia.

PELADA NÃO. Sandy, a neo-devassa que insinuou no Carnaval a possibilidade de mostrar seu lado feminino e posar nua, disse não às primeiras investidas da Playboy e Vip. Aceitou conversar sobre ensaio bem comportado para a “Alfa”.

DESELEGANTE. Convidado por

telefone para participar do almoço com Obama, o ex--presidente Lula teria fi cado contrariado por ter recebido o convite pelo cerimonial do Itamaraty e não por Dilma. Todos os ex-presidentes com-pareceram menos Lula.

SÓ QUERO DINHEIRO. O jogador sambista Ronaldinho Gaúcho alugou seu próprio camarote no Sambódromo porque não quis “fazer pro-paganda de graça” usando camisa de cervejaria.

COITADO DELE. O jo-gador mau exemplo e mau caráter Adriano disse que perdeu muito dinheiro ao dei-xar o Roma “para ser feliz no Brasil”. Acredite se quiser. O que faz um empregado abrir mão de um salário garantido de 3,5 milhões de euros por ano até junho de 2013?

RIO DE JANEIRO GA-NHA DE SÃO PAULO. O Rio de Janei ro chegou ao f im do ano passado como o mercado mais impor tante para a Nest lé no Bras i l . O E s t a d o d o R i o , h o j e respondendo por 12% dos negócios da mult inacional no País , t i rou o t í tu lo de S ã o P a u l o , q u e s o m o u 11% do fa tu ramento . As i n f o r m a ç õ e s f o r a m d a -d a s p e l o p r e s i d e n t e d a empresa no Bras i l , I van Zur i ta .

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Page 12: jornal Edição do Brasil

De 27 março a 3 de abril de 201112 EDIÇÃO DO BRASIL12 EDIÇÃO DO BRASILE S P O R T E

Imagine uma área verde, ar puro, barulho da cachoeira, canto dos pás-saros... Estamos falando do Camping Véu da Noiva da Associação Cristã de Moços em Minas Gerais (ACM-MG), na Serra do Cipó, a 100 quilômetros de Belo Horizonte, por estrada asfal-tada, vizinho ao PARNACIPÓ (Parque Nacional da Serra do Cipó) e inserido em uma área de Proteção Ambiental. O Camping Véu da Noiva faz parte do Circuito do Parque Nacional da Serra do Cipó e da Estrada Real.

O Camping foi fundado nos anos 80 e começou selvagem. Aos poucos, com o trabalho da ACM, foi se estru-turando e se transformou hoje numa área de lazer com total infraestrutura para atender sócios e usuários. O Car-naval, a Semana Santa e o Reveillon são as épocas mais procuradas pelos campistas.

Nos finais de semana, feriados prolongados e férias é comum ver o Camping totalmente tomado. São turmas de amigos e famílias inteiras que se reúnem para o verdadeiro lazer. A criançada se diverte com os monitores de recreação e os jovens e adultos com a programação esporti-va e de entretenimento. Os solitários também não ficam sozinhos. Sempre encontram uma pessoa conhecida ou fazem um amigo em meio à verdadeira confraternização.

Camping ACMVéu da Noiva

S e no futebol poucos instantes são suficientes para mudar toda uma situação, nos bastidores não é

diferente. O imbróglio envolvendo as emissoras de televisão e o Clube dos 13 sofreu grande reviravolta. Contrariando uma decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o Grêmio foi o primeiro a anunciar a assinatura de seus direitos de transmissão, em separa-do, com a Rede Globo. Indícios apontam que o valor assinado pelos gaúchos gira em torno de R$ 60 milhões anuais.

Na ultima semana, outros clubes seguiram o mesmo caminho, incluindo o Cruzeiro. Já o Galo se mantém firme no Clube dos 13 e deve assinar com a RedeTV. Com isso, o maior clássico de Minas pode não ser televisionado.

Na nova divisão proposta pela Globo aos clubes, Flamengo e Corinthians são quem mais receberão. Aos dois clubes

de maior torcida do Brasil, a emissora deve desembolsar algo perto dos R$ 150 milhões anuais para cada. Segundo o presidente do clube paulista, Andrés Sanchez, o Corinthians, que bateu o martelo no último dia 22, conseguiu o “melhor contrato de sua história”. Coriti-ba, Cruzeiro, Vitória e Goiás também já fecharam com a Rede Globo.

Além destes, outros clubes revelaram negociar os direitos em separado. São eles: Flamengo, Fluminense, Botafogo, Vasco, Santos e Palmeiras. O C13 espe-ra que o Cade inviabilize as negociações em separado e faça com que os clubes negociem em conjunto.

Ainda na primeira quinzena de mar-ço, a RedeTV venceu o processo de licitação promovido pelo C13 e agora espera a ratificação de todos os clubes pertencentes à entidade para oficializar a negociação. Porém, há fortes indícios

que essa ratificação não acontecerá e vários clubes negociarão os direitos de transmissão em separado, ferindo o que recomendou o Cade.

Ronaldinho Gaúcho voltou para o futebol brasileiro, mas continua sendo um dos jogado-res mais bem pagos do mundo. Em lista divulga-da pela revista francesa “France Football”, o cra-que do Flamengo apa-rece como o sexto com maior renda anual em 2011, somando salários e contratos publicitários, com cerca de € 18,3 mi-lhões (R$ 43,1 milhões).

O primeiro lugar ao menos foi coerente com o aspecto técnico. Melhor do mundo em 2009 e 2010, o argentino Lionel Messi, do Barce-lona, lidera com € 31 milhões (R$ 73,1 milhões). O português Cristiano Ronaldo (Real Madrid), com € 27,5 milhões (R$ 63,2 milhões) e o inglês Wayne Rooney (Manchester United), com € 20,7 milhões (R$ 47,61 milhões) completam o pódio.

Entre os técnicos, o mais vencedor também é o mais bem pago. O português José Mourinho, campeão da tríplice coroa com o Inter de Milão, atualmente no Real Madrid, recebe € 13,5 milhões (R$ 31 milhões) por ano graças ao futebol. O espanhol Josep Guardiola, do Barcelona, é o segundo, com € 10,5 milhões (R$ 24,1 milhões). E, por incrível que pareça, o espanhol Rafael Benítez, demitido do Internazionale, receberá € 10,2 milhões (R$ 23,4 milhões) ao longo de 2011.

A Prefeitura de Sete Lagoas, por meio da Secretaria de Esportes e Lazer, apresentou a execução do programa estadual “Minas Olímpica – Oficina de Esportes”. O evento mostrou para atle-tas, pais e técnicos o trabalho feito pela administração municipal visando o res-gate e o desenvolvimento do esporte de alto rendimento nas modalidades vôlei, basquete e handebol.

Durante o encontro, realizado no au-ditório da Casa da Cultura, o secretário de Esportes e Lazer, Sérgio de Paula, apresentou a avaliação da 1ª etapa do programa do governo estadual. “A prefei-tura, através da Secretaria de Esportes, realizou as seletivas para captação de talentos esportivos e composição das equipes de Sete Lagoas. Também fize-mos os registros e filiações dos atletas junto às federações esportivas”, explicou.

Sérgio de Paula também frisou que a Secretaria Municipal focou seu trabalho na compra dos recursos materiais neces-sários e previstos no convênio entre a prefeitura e o Estado, para a participação das equipes nos campeonatos mineiros e no “Minas Olímpica”.

Na avaliação dos coordenadores do

programa, os atletas são beneficiados com a participação em campeonatos estaduais, com uniformes e materiais es-portivos específicos por modalidade, sem falar no custeio de viagens (transporte, alimentação e estadia) e orientação de treinadores qualificados.

Para o prefeito Mário Márcio Maroca, o esforço conjunto da prefeitura e da Secretaria de Esportes faz com que a cidade permaneça entre as melhores do programa Minas Olímpica. “A prefeitura vai envolver todo o município na caça a talentos esportivos. O esporte consegue transformar positivamente a qualidade de vida de uma comunidade”, afirmou Maroca.

Em janeiro deste ano, Sete Lagoas recebeu R$ 5,9 mil referentes ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Ser-viços (ICMS) – critério Esportes. O valor supera a média mineira da cota-parte do imposto, que para outras localidades ficou em R$ 4,8 mil, segundo cálculos da Fundação João Pinheiro (FJP).

Dos 853 municípios do Estado, so-mente 94 ganharam incentivos fiscais do Governo de Minas por promoverem o esporte nas cidades. Ao todo, R$

450 mil foram distribuídos. Os recursos serão aplicados em projetos que já são desenvolvidos na cidade, como os times de basquete e vôlei do Minas Olímpica, além dos Jogos Escolares de Minas Gerais (Jemg) e dos Jogos do Interior de Minas Gerais (Jimi).

Segundo o secretário Sérgio de Paula, o recurso estadual é depositado no tesou-ro do município. “O repasse do imposto foi criado em 2009 pela Lei Estadual 18.030 e beneficia as cidades que comprovam o desenvolvimento do esporte”.

Clássicos podem não ser televisionados

Divisão de clubesHá um grande perigo envolvendo

todo esse processo. Com o Cruzeiro acordado com a Globo e o Atlético alinhado ao C13 e consequentemente com a RedeTV, o clássico mineiro corre o risco de não ser televisionado, a não ser que haja um acordo entre as duas emissoras cedendo mutuamente o di-reito de transmissão.

Sobre essa possibilidade, o diretor da RedeTV, Carlos Romboli, não quis saber de conversa. “Esse não é um problema nosso. O Clube dos 13 tem que entregar o que nos vendeu. Com-pramos os direitos de transmissão de 20 clubes”, revelou em entrevista ao portal UOL esportes.

Aos que desconfiam da capacidade da RedeTV de arcar com os aproxima-dos R$516 milhões prometidos pelos direitos de transmissão em conjunto, o diretor foi enfático: “Já temos o suficien-te para pagar e até para ter lucro. Os clubes precisam entender a importância do futebol para nós. Com o público do futebol dobraremos nossa audiência”, concluiu.

Para o presidente do Atlético, Ale-xandre Kalil, o racha entre clubes bene-ficiará apenas Flamengo e Corinthians. “Quem vai ganhar muito é o Flamengo e o Corinthians, quem está indo atrás é um bando de bobos. Tem time que gosta de ficar debaixo do guarda-chuva dos cariocas e paulistas. O Atlético não acei-ta isso, não me interessa qual emissora de televisão é”, revelou.

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O TORCEDOR poderá ficar sem assistir os jogos pela TV

Avaliação da primeira fase do Minas Olímpica em Sete Lagoas

O ENCONTRO com osatletas e convidadosocorreu no auditórioda Casa da Cultura

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Ronaldinho Gaúchoé o sexto jogador mais bem pago domundo

RONALDINHO tem motivos para sorrir em 2011:

R$ 43,1 milhões na conta

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