jornal Edição do Brasil

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Belo Horizonte/Brasília 6 a 13 de maio de 2012 1514 R$ 1,00 www.jornaledicaodobrasil.com.br Inadimplência nas empresas Os empresários não conseguem entender como a inadimplência de pessoas jurídicas pode ter sido tão elevada nestes primeiros meses do ano. É que de acordo com a Serasa, a inadimplência cresceu 18,08% em março, se comparado com o mesmo mês do ano anterior. Na área espe- cífica dos negócios, também houve elevação nas variações mensais e acumulada. Isto é: na relação de março sobre fevereiro, o avanço foi de 11,06%. Na comparação de janeiro a março com igual período de 2011, o crescimento passou de 21%. Economia – Página 5 O CONSUMIDOR com pouco dinheiro é uma das razões para a elevação da inadimplência Divulgação A valiações espontâneas feitas por quem analisa a política mi- neira revelam a possibilidade de o PT diminuir sua presen- ça nos principais colégios eleitorais do Estado. A no- vidade pode ficar por conta da eleição da ex-deputada Cecília Ferramenta, em Ipatinga, por causa da briga dos demais partidos que não têm nomes em condições de barrar a preferência do eleitorado pela petista. Política – Página 3 Obesidade visceral atinge cinco milhões de pessoas no Brasil Quem começa a perceber o surgimento de excesso de gordura na cintura precisa se preocupar, pois esse fato não é algo simples, motivo apenas de piadas dos amigos mais maldo- sos. É importante procurar um médico, pois essa é uma carac- terística da obesidade visceral, doença que no Brasil já atinge cerca de cinco milhões de pes- soas. Vida – Página 8 VEJA os conselhos do médico Luiz Vicente Berti Divulgação Divulgação Norte de Minas pede socorro Diante da seca que assola o Norte de Minas, as autoridades locais estão promovendo encon- tros para discutir a possibilidade de renegocia- ção, paralisação dos pagamentos das parcelas vencidas e a vencer neste período de estiagem, junto a bancos e entidades governamentais. O presidente da Associação dos Sindicatos dos Produtores Rurais do Norte de Minas e do Je- quitinhonha, José Aparecido Mendes Santos, analisa a situação. Cidades – Página 9 Documento eletrônico vai controlar o nosso transporte de cargas O transporte de cargas em Minas Gerais será mais bem fiscalizado a partir de setem- bro, quando entrará em funcionamento o Conhecimento de Transporte Eletrônico de Carga (CT-e), um documento digital emitido e armazenado eletronicamente, desenvolvi- do de forma integrada pelas Secretarias de Fazenda e a Receita Federal. Quem dá dicas é o presidente da Totvs de Minas, Arnaldo Xavier. Economia – Página 4 Ipatinga pode salvar o PT de Minas Gerais CECÍLIA Ferramenta está embalada em Ipatinga Deputados criticam o Ipsemg Política Página 3 Aécio mira 2014 Na política nacional, o nome do senador mineiro Aécio Ne- ves voltou a ser lembrado para ser o candidato da oposição à Presidência da República em 2014. Ele próprio, em entrevis- ta recente, confirmou que está no páreo, mas pretende fazer uma oposição responsável. Opinião – Página 2 AÉCIO Neves concedeu entrevista à imprensa nacional Divulgação

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de 6 a 13 de maio de 2012

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Inadimplêncianas empresasOs empresários não conseguem

entender como a inadimplência de pessoas jurídicas pode ter sido tão elevada nestes primeiros meses do ano. É que de acordo com a Serasa, a inadimplência cresceu 18,08% em março, se comparado com o mesmo mês do ano anterior. Na área espe-

cífi ca dos negócios, também houve elevação nas variações mensais e acumulada. Isto é: na relação de março sobre fevereiro, o avanço foi de 11,06%. Na comparação de janeiro a março com igual período de 2011, o crescimento passou de 21%. Economia – Página 5

O CONSUMIDORcom pouco dinheiro

é uma das razõespara a elevação

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Avaliações espontâneas feitas por quem analisa a política mi-neira revelam a possibilidade de o PT diminuir sua presen-ça nos principais colégios eleitorais do Estado. A no-

vidade pode ficar por conta da eleição da ex-deputada Cecília Ferramenta, em Ipatinga, por causa da briga dos demais partidos que não têm nomes em condições de barrar a preferência do eleitorado pela petista. Política – Página 3

Obesidade visceralatinge cinco milhões de pessoas no Brasil

Quem começa a perceber o surgimento de excesso de gordura na cintura precisa se preocupar, pois esse fato não é algo simples, motivo apenas de piadas dos amigos mais maldo-sos. É importante procurar um médico, pois essa é uma carac-terística da obesidade visceral, doença que no Brasil já atinge cerca de cinco milhões de pes-soas. Vida – Página 8

VEJA os conselhos domédico Luiz Vicente Berti

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Norte de Minaspede socorro

Diante da seca que assola o Norte de Minas, as autoridades locais estão promovendo encon-tros para discutir a possibilidade de renegocia-ção, paralisação dos pagamentos das parcelas vencidas e a vencer neste período de estiagem, junto a bancos e entidades governamentais. O presidente da Associação dos Sindicatos dos Produtores Rurais do Norte de Minas e do Je-quitinhonha, José Aparecido Mendes Santos, analisa a situação. Cidades – Página 9

Documento eletrônicovai controlar o nossotransporte de cargas

O transporte de cargas em Minas Gerais será mais bem fi scalizado a partir de setem-bro, quando entrará em funcionamento o Conhecimento de Transporte Eletrônico de Carga (CT-e), um documento digital emitido e armazenado eletronicamente, desenvolvi-do de forma integrada pelas Secretarias de Fazenda e a Receita Federal. Quem dá dicas é o presidente da Totvs de Minas, Arnaldo Xavier. Economia – Página 4

Ipatinga pode salvar oPT de Minas Gerais

CECÍLIA Ferramenta está embalada em Ipatinga

Deputados criticam o Ipsemg PolíticaPágina 3

Aécio mira 2014Na política nacional, o nome

do senador mineiro Aécio Ne-ves voltou a ser lembrado para ser o candidato da oposição à Presidência da República em 2014. Ele próprio, em entrevis-ta recente, confi rmou que está no páreo, mas pretende fazer uma oposição responsável. Opinião – Página 2

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6 a 13 de maio de 201222 EDIÇÃO DO BRASIL

ARTHUR LUIZ FERREIRA(Fundador do Edição do Brasil)

EUJÁCIO ANTÔNIO SILVADiretor-Responsável

Julho Editorial LtdaCooperativa de Comunicação Social

E D I Ç Ã O D O B R A S I L

ESCRITÓRIO CENTRAL - BELO HORIZONTEAV. FRANCISCO SÁ, 360 - PRADO

CEP 30.411-145TELEFONE: (0 xx 31) 3291-9080

Endereços Eletrônicos: [email protected]

[email protected]: www.jornaledicaodobrasil.com.br

EDITORIALO P I N I Ã O

Editado sob a responsabilidade de Julho Editorial Ltda. (C.003)

* Presidente do Sesvesp (Sindicato das Empresasde Segurança Privada do Estado de São Paulo)

*JoséAdir

Loiola

José Serra tem dito que, se ganhar a Prefeitura de São Paulo, cum-prirá o mandato de quatro anos. O que ele quer dizer com isso?

Olha, na verdade ele está respondendo a uma cobrança que não é de desconhecimen-to de ninguém, é pública, em razão da sua saída na última eleição. E que eu justifi co. Saiu porque houve uma demanda para isso. Nós, políticos, somos de certa forma reféns das circunstâncias que nos cercam. Eu tenho certeza que as declarações do ex--governador, ex-prefeito José Serra, são

absolutamente sinceras. Mas, como eu disse, o imponderável sempre nos cerca e nos ronda. Ninguém sabe o quadro daqui a dois ou três anos. Da mesma forma que, quando ele assumiu a prefeitura lá atrás, ele tinha a disposição de fi car, mas as circuns-tâncias o levaram a disputar o governo do Estado. E houve a compreensão do povo de São Paulo que o elegeu como governador.

Mesmo sendo prefeito e assumindo isso agora?

A sua intenção é essa. Pelo que eu estou conversando com ele e com o governador Geraldo Alckmin, do PSDB-SP, a sua inten-ção é fi car em São Paulo. Porém as circuns-

tâncias, lá na frente, podem demonstrar que ele é a grande alternativa para a sucessão presidencial. Eu não afasto isso de maneira peremptória e defi nitiva.

Se essa circunstância existisse, seria bom para o PSDB que ele fosse o candidato?

Não sei. Ele só será o candidato se for o melhor para o PSDB. Até porque o que ele demonstra querer é ficar na prefeitura, vencendo as eleições. O certo é que o candidato do PSDB será aquele que tem melhores condições para o enfrentamen-to, que melhor amalgamar as forças do nosso partido. Porque eu acredito que nós chegaremos, lá na frente, encorpa-dos, fortalecidos, seja pelo desgaste do

governo ou pela incapacidade do PT de fazer o que precisa ser feito. O PT abriu mão. Abdicou de ter um projeto de país para se contentar em ter, exclusivamente, um projeto de poder. E isso a população vai perceber com muita clareza. Aí entra nesse vale tudo. O PSDB tem a respon-sabilidade de ocupar esse vácuo apresen-tando a própria agenda para os próximos 20 anos no Brasil.

Então só para concluir esse caso, está completamente aberto o quadro de nomes para serem candidatos do PSDB em 2014? José Serra, mesmo sendo eleito prefeito, é um nome que será conside-rado?

Pela sua dimensão pessoal e pela re-presentatividade que demonstrou ter na última eleição, certamente será avaliado. Mas nós não temos porque falar de 2014

antes de 2012. Nós temos que centrar os nossos esforços, focarmos fortemente nas eleições municipais e sairmos dela ainda mais fortes do que estamos hoje.

O que falta para que seu nome se consolide como o principal e mais viável do PSDB visando à candidatura à presidência em 2014?

Política é a arte de administrar o tem-po e administrar ansiedades. Ou seja, o maior desafio que nós temos hoje. Obviamente o meu nome será avaliado pelo partido, mas eu não tenho a menor pressa em relação a isso. Na minha terra costuma-se dizer que candidato com pa-rachoque muito grande costuma chegar meio amassado no final. Eu tenho me colocado à disposição do partido para sua reorganização estrutural. Já viajei cerca de 20 estados no último ano exatamente fortalecendo o partido regionalmente, es-timulando candidaturas. O PSDB, antes

de indicar um candidato, tem que dizer o que esse político representará. Então, definir quais são pelo menos as quatro, cinco linhas gerais de prioridades maiores que esse candidato levantará ou discutirá, é hoje a nossa prioridade. Nós temos a eleição municipal para isso, temos o ano de 2013. E eu acredito que, entre 2013 e o alvorecer de 2014, aí sim, o PSDB deve ter um candidato colocado para que ele possa conversar com o país, com a socie-dade, buscar alianças no campo partidário e se colocar em condições competitivas mais favoráveis possíveis.

O seu nome estará à disposição do PSDB entre esses possíveis can-didatos em 2014? O Sr. colocará o seu nome à disposição?

Ninguém é candidato de si próprio. Eu acho essa coisa meio irreal, você colocar o seu nome. É natural... Hoje existem setores do partido que estimulam a minha candida-tura. Mas eu só acredito em candidatura viável quando ela vem com grande dose de naturalidade. Se ocorrer de forma na-tural o encaminhamento em torno do meu

nome, obviamente eu estarei preparado para o enfrentamento, sem a menor dúvida de que nós somos muito competitivos. Eu tenho muitos defeitos, mas entre eles não está o da obsessão. Se outro companheiro estiver no momento certo e em melhores condições, ele será o candidato com o nosso apoio.

Havia uma expectativa de que o Sr. fosse mais presente do que tem sido no Senado. Mais discursos, mais intervenções. Algumas pessoas acham que o Sr. foi crítico até agora. Você concorda com isso?

Olha, eu respeito essa crítica. Eu apenas não acho que qualquer pessoa tem que estar surpreendida em relação a isso. Agi como sempre. Fui no Senado o que eu fui no

passado, no governo do Estado, na Câmara dos Deputados, quando presidi a Câmara, quando liderei o PSDB por quatro anos. Cada homem tem o seu estilo. Eu vou ter o meu.

Medicamentos nossupermercados

M ais uma medida provi-sória banaliza a apli-cação de leis no Bra-sil. Nos referimos aqui à matéria aprovada

no Senado que permite a venda de medicamentos nos supermercados. Pelo texto da nova legislação, os produtos também poderão ser ex-postos nas gôndolas de armazéns e empórios, caso não seja necessária à devida prescrição médica. A me-dida a ser colocada em prática aqui já é usada nos Estados Unidos e no Reino Unido.

Esta decisão de Brasília, de faci-litar a venda de produtos farmacêu-ticos como se fossem quinquilharias, pode dar errado, tendo em vista a falta de cultura de nosso povo. Convém registrar que milhões de brasileiros estão acostumados com a velha prática da automedicação. Agora, então, este costume vai fi car ainda mais fácil de ser cultivado.

Além dos farmacêuticos, a co-munidade médica também deveria se pronunciar com veemência sobre esse assunto tão polêmico, para evitar um futuro incerto em relação à saúde de muitas pessoas, que, devido às facilidades, consomem remédios como se fossem água potável, transformando o Brasil no maior comprador deste tipo de droga do mundo.

Tanto faz se em regiões mais ricas ou menos favorecidas do pla-neta os laboratórios farmacêuticos exercem poder de pressão para que possam continuar atuando livremen-te, se entronando como arautos da verdade, abrindo espaço para o co-metimento de práticas abusivas sem a menor parcimônia, nem que para isto tenham de pressionar governos e parlamentares de nações ricas e pobres.

Os líderes das entidades médi-cas brasileiras protagonizaram uma grande campanha há cerca de qua-tro anos, quando as autoridades do Governo Federal foram convencidas quanto à necessidade de toda farmá-cia manter um farmacêutico presente para evitar que balconistas atendes-sem os pacientes incorretamente.

Assim, esta liberalidade de agora coloca em xeque a decisão anterior do Ministério da Saúde. A não ser que em cada balcão de supermercado venha a ser exigida a presença de uma autoridade credenciada pela comunidade médico-científi ca para acompanhar a venda dos remédios. A própria direção da Agência Nacio-nal de Vigilância Sanitária (Anvisa) admite se tratar de um assunto novo e, consequentemente, sem nenhuma regulamentação, por enquanto.

A barafunda está formada. Agora começa a guerra de nervos daqueles que são contra e a favor da medi-da. Porém, pouco ou quase nada será feito na prática, se esta é uma decisão de governo, conduzida por medida provisória assinada pela presidente Dilma Rousseff, embora o tema tenha fi cado no Congresso Nacional na surdina por 120 dias, para evitar manifestações antagô-nicas sobre a vontade presidencial.

Não houve discussão sobre o assunto. Portanto, a aprovação da medida provisória em tela é revestida de autoritarismo.

Aécio Neves fala sobre seusplanos para as eleições 2014

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N uma entre-v is ta con-ced ida ao

jornalista Fernando Rodrigues, do pro-jeto do UOL e da Folha, em Brasília, o senador minei-ro Aécio Neves fez uma radiografi a da Nação, do ponto de vista da admi-nistração central. O Edição do Brasil publica trechos da referida matéria, es-pecialmente no que diz respeito à pos-sibilidade de candi-datura do senador tucano em 2014.

AÉCIO não teme a popularidade de José Serra

Uma das astúcias para tentar encobrir um erro, omissão ou negli-gência é imputar a outrem respon-sabilidades que lhes cabem, agindo com dissimulação, partindo para acusações, apegando-se a detalhes legais, distorcendo interpretações, até que sejam invertidos os valores e o jogo mudado. O acusado passa a acusador, a vítima a ré. Qual seria outro entendimento possível diante de algumas jurisprudências criadas no campo do Direito do Trabalho, responsabilizando transportadoras pelos motoristas vitimados em função das péssimas condições das estradas brasileiras?

Com base na fi gura da “Responsa-bilidade Objetiva”, o Tribunal Superior do Trabalho tem considerado que compete ao empregador indenizar funcionário que exerça atividade de risco e venha a sofrer algum tipo de dano, independente da culpa relacio-nada ao incidente, ou, no caso das transportadoras, de que se reconheça a precariedade das estradas como a causa principal dos acidentes. Quanto à negligência ou omissão do Estado, nada é dito ou cobrado.

O Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de São Paulo (Sesvesp) acompanha com preocupação essa tendência que se desenha junto aos Tribunais do Trabalho. Conforme a leitura dos magistrados, a empresa que atua em áreas que possam implicar riscos para terceiros assume, per si, a obrigação de assegurar a integridade física dos colaboradores, pouco importando se o contexto dos acontecimentos vier a extrapolar as prerrogativas e a ca-pacidade de ação das organizações.

Nessa linha de interpretação, a empresa de segurança privada, por exemplo, poderia responder inte-gralmente pelo vigilante ou terceiro caso sejam vitimados em um entre os muitos fl agrantes de assaltos que infelizmente compõem o cenário diário das cidades brasileiras. Entendem os tribunais que o Caput do artigo 7º, inciso XXVIII, da Constituição Federal, que trata da “Responsabili-dade Subjetiva” (com culpa direta do empregador), prevê a possibilidade de ampliar o arco da proteção social ao trabalhador.

A inversão de valores se dá a partir do momento em que o Estado, ao não dar conta de cumprir com os princípios fundamentais da República expressos na Constituição Federal, entre eles “a dignidade da pessoa humana” e “os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa”, transfere toda a responsabilidade à sociedade e suas organizações, exigindo-lhes que cubram os buracos deixados por sua omissão ao longo do caminho.

É uma distorção que pode ser observada ainda em outros disposi-tivos legais que vêm criando difi cul-dades ao dia a dia do segmento de segurança privada: a Lei do Aprendiz (incompatível com um setor que exi-ge mão de obra altamente treinada e qualifi cada) e a Lei de Cotas (que deixa um problema às empresas que precisam compor 95% de seu efetivo com vigilantes em plena capacidade física e mental).

Diante deste quadro, questiona-mos aqui como fi cam os princípios da livre iniciativa, também expressos na Constituição Federal, quando o Estado começa a dar vazão a enten-dimentos que comprometem a capa-cidade de trabalho das empresas tão e somente para reparar sua própria incompetência em garantir o desen-volvimento nacional?

De nossa parte, empregando quase meio milhão de trabalhadores com registro em carteira em todo País, temos cumprido com nosso papel social. No mais, resta ao Esta-do assumir os princípios, objetivos e funções prescritas pela Constituição e deixar de apenar a iniciativa privada com leis e entendimentos que visem a tapar seus buracos.

Leis “tapa-buracos”e os apuros da

atividade empresarial

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6 a 13 de maio de 2012 33EDIÇÃO DO BRASIL P O L Í T I C A

V I G Í L I A SAviso aos prefeitos

Na qualidade de presidente da Associação Mineira de Municípios, bem que Ângelo Roncalli tem tentado avisar a seus colegas prefeitos sobre detalhes da Lei de Responsabilidade Fiscal. Assim está escrito: “A partir deste mês de maio, só podem autorizar despe-sas se efetivamente comprovarem receita em caixa”. Em verdade, os chefes dos Executivos lembram muito aqueles alunos que na sala de aula recebem orientações dos professores, mas continuam fazendo barulho assim que eles viram as costas. Ou seja: os prefeitos não estão nem aí para a fala do presidente Roncalli. Depois vão fi car lamuriando.

PSDB sindical Sinal dos tempos. Veja que no Dia do Trabalha-

dor, comemorado na semana passada, nos eventos promovidos pela Força Sindical da Grande Belo Ho-rizonte, havia muitas bandeiras do PSDB agitando no meio da galera. Quem diria hein...

Sucessão em ContagemPaira no ar a suspeita de que Marília Campos

ainda esteja com problemas na Justiça para regis-trar a sua candidatura à Prefeitura de Contagem. Porém, a verdade é que se o pleito local fosse hoje, o ex-deputado Ademir Lucas poderia vencer ainda no primeiro turno. Em seu pior cenário, segundo o Instituto Data Tempo, ele tem 39% de preferência, contra 18% de Carlin Moura. É isso aí...

Contagem IINo âmbito da Assembleia Legislativa, os comen-

tários maldosos não perdoam a prefeita Marília Campos, que estaria fazendo jogo de cena ao apoiar o petista deputado Durval Ângelo para sucedê-la. Na verdade, segundo os maledicentes comentários, Marília quer mesmo é fi car livre para voltar a ser parlamentar, desta vez na Câmara Federal.

Política em Belo HorizonteCom seu estilo franciscano de fazer política, o ex-

-ministro Patrus Ananias continua surpreendendo. Ele deixou claro que não disputará cargo eletivo, mas, no último encontro do PT, lançou o nome de seu fi lho Pedro Ananias para vereador de BH. Quanta esperteza, gente...

Política em BH IIO ex-prefeito Maurício Campos, atualmente fi liado ao

Partido da República (PR), anda circulando pelas escolas de samba da Capital, visita associações de moradores e tudo mais. Consta nos bastidores que ele pretende ser candidato a vereador. É aguardar para conferir.

Aviso ao Dr. ClésioRecentemente, a presidente Dilma Rousseff

mandou um recado à Clésio Andrade: a ida do sena-dor para o PMDB foi com a fi nalidade de se torna-lo parceiro do futuro candidato a governador, Fernando Pimentel. Caso contrário, as portas do Planalto se fecham para ele. Entendeu senador?

O secretário e a empreiteiraO todo poderoso deputado federal Alexandre

Silveira, atual secretário de Atividades Urbanas do Governo de Minas, tem taquicardia quando ouve falar no nome da Construtora Delta, empresa investigada pelos negócios ilícitos com Carlinhos Cachoeira, que resultaram na formação da CPI do Congresso Nacional. Coitado dele, sô.

Sucessão em Sete LagoasNa próxima semana, o deputado federal do PP,

Márcio Reinaldo, terá um novo encontro político na Cidade Administrativa, podendo sair de lá como candidato ofi cial à Prefeitura de Sete Lagoas.

Aposentadoria do guerreiroJá com bem mais de 80 anos, o veterano deputado

Bonifácio Andrade não estaria disposto a enfrentar as urnas em 2014. Sua família possivelmente indicará o atual presidente do Tribunal de Contas, Toninho Andrada, para seu lugar. Vale dizer que Toninho antes quer ser eleito prefeito de Barbacena. Uma tremenda jogada política da família mais tradicional da política de Minas, diga-se de passagem.

Hospitais em apurosA decisão da Câmara Federal, que aprovou a lei

proibindo o uso de cheque caução nos hospitais, causou revolta ao Sindicato dos Hospitais e Estabe-lecimentos de Serviços de Saúde no Estado, que, em breve, deve fazer um pronunciamento a respeito. Mas, querendo ou não, a lei terá que ser cumprida.

Opinião do GenivalAo conceder entrevista ao programa Mundo

Político, da TV Assembleia, o ex-deputado Genival Tourinho falou de seu livro sobre os bastidores da Ditadura Militar no país e aproveitou para dizer que é a favor da criação da Comissão da Verdade, no âmbito do Governo Federal, mas apenas para efeito de reabilitar a historia. “Sou contra ações diferentes, querendo vantagens pessoais, inclusive ressarcimen-tos fi nanceiros”, atalhou o entrevistado.

No momento o PT só lidera em Ipatinga

Tércio Amaral

V em do Vale do Aço, mais precisamente de Ipatinga, a salvação

PT mineiro neste pleito de 2012. Por lá, se as eleições fossem hoje, as possibilida-des da ex-deputada Cecília Ferramenta se tornar prefeita seriam grandes. Na mesma região, em Valadares, a atual prefeita Elisa Costa, também fi liada ao Partido dos Traba-lhadores, enfrenta uma enor-me rejeição.

Em Coronel Fabriciano, o atual prefeito Chico Simões não pode mais se manter no cargo, pois é prefeito em se-gundo mandato. Com isto, as oposições se arvoram, sendo que as chances de o partido do presidente Lula deixar de comandar o emblemático município são reais.

Cidades importantesEm Belo Horizonte, os

petistas não têm candidatos. Isso também acontece em ou-tros municípios importantes. É o caso, por exemplo, de Mon-tes Claros. O atual deputado da sigla, Paulo Guedes, deve registrar sua candidatura, mas sua votação, segun-do analistas políticos, não será expressiva. Ou seja, as chances de vitória são quase nulas. Em Uberaba, o partido da presidente está fora do contexto formal de sucesso.

Na Grande Belo Horizon-te, em Betim e Contagem, as pesquisas indicam a prefe-rência pelos tucanos Carlaile

Pedrosa e Ademir Lucas respectivamente. Em Juiz de Fora, outro grande colégio eleitoral, o trabalho se con-centra em melhorar a imagem do atual prefeito, para evitar que a reitora Margarida Sa-lomão posse ser eleita por lá.

A incógnita do momento é o município de Uberlândia. Tanto é verdade que o tema mobiliza uma verdadeira força tarefa do atual prefeito Odel-mo Leão, que apoia o tucano Luiz Humberto para tentar barrar a consagração, nas ur-nas, do atual deputado Gilmar Machado, tido e havido por lá como bom de votos. Ele, inclusive, teria apoio direto da presidente da República. Mas se ela está disposta a comparecer aos palanques para ajudar seu afi lhado já é outra história.

Em municípios infl uentes, como Lavras, Teófi lo Otoni,

Poços de Caldas, Varginha e Araguari, haverá uma luta titânica do grupo político do governo mineiro no sentido de eleger prefeitos cujos can-didatos sejam fi liados à sua base aliada. Portanto, nova-mente, os petistas fi carão de fora desta matemática.

Neste bate-rebate, é pre-ciso levar em consideração uma realidade: um dos maio-res adversários dos petistas em Minas será, sem dúvida, o próprio PMDB. Assim, a aliança nacional pode até ser repetida no Estado, mas isto fi cará circunscrito a mu-nicípios de pequena expres-são eleitoral, para não dizer nos grotões, nas divisas com outros estados e até mesmo no Norte e Jequitinhonha.

Aquela velha bandei-ra das denúncias, usada desordenadamente pelo partido oficial de Brasília

em suas campanhas, já se tornou coisa do passado. Pelo sim, pelo não, os tuca-nos mineiros vão rebater as possíveis críticas dos mais afoitos durante a campanha. Dirão que o PT está fazendo escola desde o Mensalão, sem falar na demissão de sete ministros envolvidos em corrupção em um ano de governo e a atual CPI do Cachoeira, situações que jogam por terra toda a pecha de honestidade.

Aliás, existem cientistas políticos defensores da tese segundo a qual o PT não tem mais militância como no passado, Hoje, seus fi l iados são quase todos empregados do governo, de ONGs e outras entidades e esquemas ligados ao poder público, passando pelos go-vernos Federal, estaduais e municipais.

ATUALMENTE, Cecília Ferramenta é a estrela do PT

Novo modelo de gestão do Ipsemg preocupa deputados

O novo modelo de assis-tência à saúde do Insti-tuto de Previdência dos

Servidores do Estado de Mi-nas Gerais (Ipsemg), adotado desde 1º de janeiro de 2012, será tema de uma audiência pública que a Comissão de Saúde da Assembleia legisla-tiva realiza nesta quarta-feira, dia 09, às 9h30, no Teatro da Assembleia. Os deputados Adelmo Carneiro Leão (PT) e Doutor Viana (DEM) são au-tores dos requerimentos que deram origem à audiência.

Os parlamentares estão preocupados com a efeti-vação das novas regras, implantadas a partir da Lei Complementar 121, de 2011. As mudanças foram feitas com o intuito de melhorar o atendimento aos usuários e proporcionar o equilíbrio fi nanceiro do Instituto, mas

o Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde (Sind-Saúde-MG) já se manifestou contrário a algumas das al-terações previstas, como a possível cobrança por cada procedimento realizado, além da contribuição compulsória já descontada nos contrache-ques dos servidores, deno-minada “cooparticipação” no novo plano.

Os sindicalistas consi-deram que o servidor já é prejudicado pela falta de uma política de saúde de Estado para os funcionários públicos. Na opinião do deputado Adel-mo, o debate é necessário para garantir o atendimento de saúde aos servidores, sem que eles sejam penali-zados. “O Governo mineiro já reduziu sua contribuição, e a assistência prestada pelo Instituto é muito aquém do

que o necessário”, afi rma o parlamentar.

O deputado Doutor Viana também afi rma, na justifi ca-tiva de seu requerimento, que a preocupação central é resguardar o direito à saúde dos servidores públicos. A direção do Sind-Saúde acre-dita que o aumento do rol de beneficiários e dos valores de contribuição mensal, além do necessário repasse do governo estadual, já são su-fi cientes para manter o fi nan-ciamento do Ipsemg, sendo desnecessária a cobrança por cada consulta, exame ou internação.

Convidados >> Diretor-presidente da

Agência Nacional de Saú-de Suplementar, Maurício Ceschin; procurador-geral de Justiça do Estado de

Minas Gerais, Alceu José Torres Marques; presidente do Ipsemg, Jomara Alves da Silva; presidente da As-sociação dos Contribuintes do Ipsemg, Moisés de Oli-veira Melo; coordenadora--geral do Sind-UTE/MG, Beatriz da Silva Cerqueira; diretor do Sind-Saúde/MG, Renato Almeida de Barros; presidente do Sindifisco--MG, Lindolfo Fernandes de Castro; diretor-coordenador político do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de Minas Gerais, Geraldo Antônio Henrique da Conceição; presidente do Sindicato dos Servidores do Ipsemg (Sisipsemg), An-tonieta de Cássia Dorledo de Faria; e presidente da Associação dos Aposenta-dos do Ipsemg, José Pereira de Souza.

SEGUNDO os deputados, a assistência prestada pelo instituto está muito aquém do necessário

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6 a 13 de maio de 201244 EDIÇÃO DO BRASILE C O N O M I A

V I G Í L I A S DOBRADASSucessão em Juiz de Fora

Apesar do recado duro recebido do velho cacique do PMDB, Tarcísio Delgado, o deputado Bruno Siqueira ainda insiste em ser candidato a prefeito da Manchester Mineira. A celeuma está no fato de Bruno ser jovem e ter apoio entre eleitores na faixa etária de 25 anos. Do outro lado, o cacique Tarcísio Delgado, controlador da maioria do diretório munici-pal, avaliando que ainda não é hora do parlamentar entrar nesta disputa. A coisa vai complicar, ora se vai.

O golpe dos supermercadosVeja que coisa esdrúxula. O vereador do PT,

Arnaldo Godói, fez até propaganda como autor do requerimento que deu origem ao fi m da distribuição das sacolas plásticas nos supermercados do BH. Aí veio o golpe da venda das sacolas biodegradáveis e, por fi m, a decisão do deputado Alencar da Silveira, no sentido de aprovar uma lei estabelecendo critérios para esta questão, pois, para ele, estas sacolas com faixas verdes não são biodegradáveis. Ou seja, al-guém foi enganado ou está sendo o bobo da história.

Sucessão em BHNa semana passada, o petista Roberto Carvalho

espalhou na cidade a informação, segundo a qual, a popularidade do prefeito Marcio Lacerda não sai do lugar há muito tempo. Isto teria trazido preocupações ao comando geral da campanha.

Sucessão IIEsperto como sempre, Roberto Carvalho suge-

riu o nome de sua “amiga” e ex-assessora Palowa Mendes como candidata avulsa, no último encontro do PT. Ao sugerir um nome de sua inteira “intimidade”, Carvalho acabou virando motivo de chacota na sala de imprensa da Assembleia. Coisas da política de BH.

Sucessão em Montes ClarosAté agora os secretários Gil Pereira e Carlos Pi-

menta não quiseram deixar o governo estadual para se colocarem como candidatos em Montes Claros. O nome do atual prefeito, Luiz Tadeu Leite, continua sendo o único para a disputa deste 2012, com raras exceções, claro.

Veja BHA Veja, versão Minas Gerais, foi lançada na se-

mana passada e, segundo informações, desta vez veio para fi car. As pesquisas indicam crescimento de publicações de revistas no mercado mineiro, Por isso a toda poderosa família controladora do Grupo Abril resolveu jogar pesado neste segmento em nosso Estado. É isso aí...

Segurança de mentirinhaA onda de assaltos aos shoppings de Belo Hori-

zonte coloca por terra a máxima, segundo a qual, os fregueses preferem estes endereços, por conforto e segurança. Aliás, aqueles ditos seguranças que fi cam por lá, de terninho escuro e tudo, não passam de “coisa de brinquedo”, pois, desarmados, não são respeitados pelos bandidos que estão agindo, cada vez mais, na Capital mineira.

Cena fi nal – Pelo visto, os marketings dessas instituições vão precisar de muita imaginação para reverter o quadro de pessimismo reinante entre os frequentadores destes “shoppings confortáveis”.

Prestígio de PimentaConsiderado um tucano de primeira hora, Ziza Va-

ladares já está de malas prontas para morar no Rio de Janeiro, assumindo assim a diretoria da Light, empresa de Força e Luz de lá, cuja acionista majoritária é a Cemig. Apenas para registrar, Ziza tem uma ligação pessoal com o ex-ministro Pimenta da Veiga, que por sua vez é amigo do senador Aécio Neves, etc, etc...

Empresário vaidosoConsiderado um dos nomes mais badalados das

colunas sociais de BH nas últimas décadas, Carlos Carneiro Costa passou a frequentar o noticiário negativo da imprensa a partir do momento que se viu obrigado a revelar uma milionária divida de R$ 60 milhões de sua Construtora Líder. Coisas da vida, Sr. Carlos.

Novo documento para transporte de carga vai facilitar a fi scalização

A partir do dia 1º de setembro entrará em funcionamento o Conhecimento de Trans-

porte Eletrônico de Carga (CT-e), um documento digital emitido e armazenado eletronicamente. Ele foi desenvolvido de forma integrada pelas Secretarias de Fazenda e a Receita Federal do Brasil, a partir da assinatura do Protocolo Enat 03/2006. Este sistema tem o intuito de registrar para fi ns fi scais a pres-tação de serviço de transporte de cargas realizada por qualquer modal (rodoviário, aéreo, ferroviário, aqua-viário e dutoviário).

O diretor da Totvs de Minas Ge-rais, Arnaldo Xavier Totvs, fala sobre a nova regra. “As transportadoras de cargas com maior participação no mercado mineiro serão obrigadas a usar o sistema que substitui o antigo modelo impresso. A implantação do CT-e já tem grande adesão entre os empresários do setor”, diz. Totvs também esclarece que o número de contribuintes que usam o CT-e passou de 129, em janeiro de 2011, para 705, em fevereiro deste ano, um aumento de 546% no número de contribuintes adeptos ao novo modelo.

Segundo ele, o projeto CT-e é um passo das administrações tributárias para implantação de um modelo nacional de documento fi s-cal eletrônico. “Haverá substituição da sistemática atual de emissão do documento fi scal em papel, simplifi -cando as obrigações acessórias dos contribuintes e permitindo o acom-panhamento em tempo real das prestações de serviço de transporte de cargas pelo Fisco. O Conheci-mento de Transporte Eletrônico tem validade em todos os estados da Federação. A legislação em âmbi-to nacional já está aprovada e as Secretarias da Fazenda possuem projetos e prazos específi cos para a entrada em produção”, completa.

Arnaldo diz que o novo documen-to signifi ca um grande avanço visan-do facilitar a vida do contribuinte e as atividades de fi scalização sobre a prestação de serviço de transporte de cargas em todo o Brasil. “Os be-nefícios existem em vários aspectos e não somente na economia, mas também na redução do consumo de papel, com impacto positivo no meio ambiente, incentivo ao uso de novas tecnologias, padronização dos relacionamentos eletrônicos entre empresas e surgimento de oportu-nidade de negócios e empregos”, salienta.

Ainda podem ser citados na cadeia de transportes os benefícios para o contribuinte transportador (Emissor do CT-e), redução de custos de impressão, de aquisição

de papel e de armazenagem de documentos fiscais, simplificação de obrigações acessórias, como dispensa de Autorização para Im-pressão de Documentos Fiscais (AIDF), diminuição de tempo de parada de caminhões em postos fi scais de fronteira e incentivo ao uso de relacionamentos eletrônicos com clientes (B2B).

Há também os benefícios para os contribuintes tomadores de serviços (receptor do CT-e): eliminação de digitação de documentos fi scais na aquisição de serviços de transportes de cargas, planejamento de logísti-ca de recebimento e energia pela recepção antecipada da informação do CT-e, redução de erros de escritu-ração devido a erros de digitação de documentos e incentivos ao uso de relacionamento eletrônico com pres-tadores e tomadores de serviços.

De acordo com Arnaldo, a estra-tégia deste novo sistema é fazer com que os contribuintes prestadores de serviço de transporte de carga em geral venham a aderir ao projeto.

“Para a fase piloto, o projeto conta com a adesão de contribuin-tes que atuam em vários modais de transporte de cargas, contando com empresas de todos os portes. A partir do dia 1º de setembro, o documento passa a ser obrigatório para as transportadoras mineiras de maior participação no Estado. É importante dizer que o processo de implantação dura em torno de três meses, por isso é importante que as empresas já se mobilizem em busca de soluções”.

Ele ainda completa: “Não exis-tem limites, mas sim requisitos. As empresas interessadas em emitir

CT-e deverão estar credenciada junto à Secretaria da Fazenda do Estado em que está estabelecida. O credenciamento em uma Unidade da Federação não credencia a empre-sa perante as demais unidades, ou seja, a empresa deve solicitar cre-denciamento em todos os estados em que possuir estabelecimentos e nos quais deseja emitir CT-e”, lembra.

Além disto, o especialista afi rma que é preciso possuir certifi cado di-gital emitido por Autoridade Certifi ca-dora credenciada à Infraestrutura de Chaves Públicas brasileira (ICP-BR) contendo o CNPJ da empresa, pos-suir acesso à internet, adaptar o seu sistema de faturamento para emitir o CT-e ou utilizar o Emissor de CT-e.

Para os casos de empresa de pequeno porte, modais rodoviários e aquaviários, testar seus sistemas em ambiente de homologação em todas as Secretarias da Fazenda em que desejar emitir CT-e e obter a autorização desta secretaria.

“Existem meios informatizados gratuitos para a emissão do CT-e, mas é válido para empresas que emitem um volume pequeno. Para aqueles consideráveis, deve-se pensar em uma solução informa-tizada. Esta deve ser integrada ao processo de Gestão de Transportes de empresa, visando uma redução signifi cativa dos processos admi-nistrativos e erros de digitação, além dos ganhos em escala. O investimento na solução é variável de acordo com as empresas, por isso é importante recorrer a uma solução com qualidade atestada, como as oferecidas pela Totvs”, conclui Arnaldo.

Maria Miranda

ARNALDO Xavier, diretor da Totvs em Minas Gerais

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mais competitivo, mais criativo, mais direto na arte do relacionar com os clientes e com todos os envolvidos na cadeia de valor. Vivemos o mun-do das redes sociais, guiadas pela velocidade da internet, pelo acesso fácil à informação do que, como, onde comprar, aliado ao quanto e como pagar com base na efi ciência inerente a competição.

É sabido que, hoje, as pessoas estão usando a web cada vez mais e comprando qualquer tipo de bens e serviços. Isso deveria ser visto pelos empresários como um campo fértil de oportunidades. Em 2011, as vendas online atingiram R$ 18,7 bilhões, 26% acima do patamar apurado em 2010, o que revela a força desse mercado, representando cerca de 0,6% do PIB.

As estimativas sinalizam aumento da ordem de 25% para 2012, com faturamento de R$ 23,4 bilhões. As lojas virtuais ganham espaço na vida das pessoas, como novo canal de negócios, mostrando que o comércio é o pilar da economia como gerador de emprego, como distribuidor de riquezas e fomentador do relaciona-mento em rede.

Neste novo modelo de varejo a palavra de ordem é investimento

Comércio eletrônico potencializa negócios

O Brasil passa por mudanças rápidas, estimuladas pelos processos de inclusão social

e fi nanceira, com a incorporação de novos consumidores. Vivemos um ciclo de forte expansão e cresci-mento marcante do consumo e, por consequência, necessidade de de-senvolvimento de novos negócios, canais e formatos de lojas, físicas e virtuais. Nesse processo, constata--se um Brasil mais conectado, com forte presença de computadores nos lares e no uso crescente da telefonia móvel. Essa onda digital vem produzindo mudanças de pa-radigmas para os empreendedores do setor de comércio de bens, serviços e turismo.

Os processos de compra e ven-das estão cada vez mais dinâmicos e móveis na busca pela preferência dos consumidores. O mercado está

em pessoas, tecnologia, logística, ou seja, a prioridade deve ser o conhe-cimento. Para tanto, os empresários devem estar preparados para motivar suas equipes para integrar-se e alcan-çar resultados que garantam a expan-são das empresas e estreitamento de relações com toda a cadeia de valor.

O cenário prospectivo para o país é positivo de investimentos e movimen-tação econômica, decorrentes dos programas de estímulos à economia real, o que deverá manter o processo de crescimento econômico inclusivo social e digital. Diante disso, o comér-cio eletrônico deve ser avaliado pelos empresários do setor terciário como um campo fértil de distribuição de riquezas, experiências, informações e, sobremaneira, de oportunidades de negócios nas economias modernas. Assim, potencializa-se a capilaridade natural do comércio de bens, serviços e turismo. Cabe a todos aproveitá-la.

*Presidente do Sistema

Fecomércio Minas,Sesc, Senac, Sindicatos

e Sebrae-MG

*Lázaro Luiz Gonzaga

Page 5: jornal Edição do Brasil

6 a 13 de maio de 2012 55EDIÇÃO DO BRASIL

Valor médio das dívidas

No primeiro trimestre do ano, as dívidas não bancárias (cartões de crédito, fi nanceiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água) tiveram um valor médio de R$ 783,40, o que representou um crescimento de 3,4% ante

igual período de 2011.As dívidas com bancos, por sua vez, tiveram

nos três primeiros meses de 2012 um valor médio de R$ 5.273,76, resultando em 2,8% de alta na relação com o acumulado de janeiro a março do ano anterior. Quanto aos títulos protestados, o valor médio verifi cado no primeiro trimestre foi de R$ 1.884,80, com elevação de 11,7% sobre igual acumulado de 2011.

Por fi m, os cheques sem fundos tiveram, nos três primeiros meses de 2012, um valor médio de R$ 2.210,76, representando um aumento de 9,0%, quando comparado com o primeiro trimes-tre do ano anterior.

O Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas, por analisar eventos ocorridos em todo o Brasil, refl ete o comportamento da inadimplência em âmbito nacional. O indicador considera as variações registradas no número de cheques sem fundos, títulos protestados e dívidas vencidas com instituições bancárias e não bancárias.

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E C O N O M I A

A inadimplência das pessoas jurídicas cresceu 18,08% em março, se comparado com o mesmo mês do ano anterior, conforme revela o Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas. Foi a maior alta verifi cada em dois anos, considerando-se o mês de março.

A inadimplência nos negócios também apresentou elevação nas variações mensais e acumulada. Na relação de março sobre fevereiro, o avanço foi de 11,06%. Na compara-ção entre os acumulados de janeiro

a março de 2012 e igual período de 2011, por sua vez, o crescimento foi de 21,01%.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, março teve maior número de dias úteis, em razão do Carnaval em fevereiro. Isso contri-buiu para que muitas ocorrências de inadimplência de fevereiro fossem registradas em março, elevando o indicador. Além disso, o aumento da inadimplência do consumidor e o crédito para empresas ainda com juros elevados também pressionaram

a inadimplência. Cabe lembrar que nesse mês, a indústria alimentícia estava produzindo chocolate para a Páscoa e parte do varejo estava formando estoque, ambas as ativi-dades demandando maior volume de crédito.

Na re lação anua l , março 2012/2011, deve ser destacado que no ano passado o Carnaval caiu em março, defi nindo menor número de dias úteis na base de comparação. Portanto a evolução da inadimplência em março 2012 já era esperada.

Minas Trend Preview

mostra balanço positivoerminou no dia 28 de abril o Minas Trend Preview, prin-cipal evento de pré-lançamentos de moda do país, que aconteceu no ExpoMinas, em Belo Horizonte. Olavo Ma-chado Junior, presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, entidade promotora do evento, destacou a ampliação da interação com a comunidade de Belo Horizonte, como o desfi le realizado na Praça da Liberdade, e a evolução do ambiente de negócios nesta temporada. “A cada edição, dentro do processo

estabelecido para o evento, a organização aprimora o atendimento às necessidades e demandas dos expositores e dos compradores de forma a estimular e qualifi car as vendas”, avalia Machado.

Em sua 10ª edição, que promoveu os lançamentos para a tempora-da Primavera-Verão 2012/2013, o evento recebeu a visita de milhares de compradores nacionais e estrangeiros oriundos de países como Estados Unidos, França, Itália e Arábia Saudita, entre outros. Para a maioria dos expositores, que somavam mais de 250 marcas de vestu-ário, calçados, bolsas, acessórios e bijuterias, os resultados obtidos no Salão de Negócios revelam o otimismo do setor em relação à próxima temporada de moda.

A Dasa Acessórios comercializou o equivalente a dois meses de produção, estimando que sua participação deva contribuir com até 20% do total de negócios a serem efetivados neste ano. Para a empresa, o incremento de negócios quando comparado com os resultados da temporada 2012 registrou um índice 10% maior. Tradicional fabricante de moda festa, a grife Patrícia Bonaldi considerou o evento “ótimo”, avaliando que mais de 50% dos resultados esperados para o ano devam ser gerados pelos negócios e contatos ali realizados.

A empresa também comemora os negócios fechados com lojistas da Arábia Saudita e Estados Unidos. A Arte Sacra Coutture é outra grife que comemora os resultados obtidos no Salão de Negócios, onde comercia-lizou uma média de três meses de produção. Segundo a empresa, “os clientes fi caram encantados com a estrutura e organização”, conside-rando o Minas Trend Preview o “melhor evento nacional do segmento”.

A confecção Áurea Prates fechou negócios com empresas dos Esta-dos Unidos, comercializou mais de três meses de produção e calcula que sua participação responda por até 30% do faturamento total esperado para 2012. A grife de calçados Sarah Chofakian contabiliza que mais de 3 meses de produção foram absorvidos pelos contatos estabelecidos na feira e considera o evento “adequado aos padrões das feiras de grande porte e com estrutura cada vez melhor”. Comparando, em termos de negócios, esta edição com a temporada primavera/verão 2011/2012, a grife Plural avaliou sua participação como “muito melhor”, com um incremento de negócios da ordem de 20%.

A produtora de sapatos Paula Bahia vendeu três meses de produção, apontando um crescimento 10% maior em comparação à edição passa-da. A E.Store estima que mais de 50% de seu faturamento anual será creditado à participação no Salão de Negócios onde também acumulou três meses de produção com pedidos imediatos.

Inadimplência das empresas tem a maior alta em dois anos

JEditorial

O CONSUMIDORcom pouco dinheiroé uma das razõespara a elevaçãoda inadimplência

Consumidor mineiroainda mostra confi ança

SILVÂNIA Araujo: “Vivemos um

momento de crise internacional”

Os consumidores da Capi-tal de Minas ainda se mostram otimistas com a economia brasileira e com as fi nanças pessoais, conforme demons-tra o Índice de Confi ança do Consumidor de Belo Horizonte (ICCBH). Em abril, o Índice Geral fi cou em 51,12 pontos, acima da barreira que separa o otimismo do pessimismo. Mas houve queda de 2,76% na comparação com março deste ano, acumulando ao longo de 2012 um valor negativo de 4,04%. Todos os componentes do ICCBH tiveram queda nesse mês, em especial o quesito Pre-tensão de Compra, com queda de 7,76%.

Feito em parceira entre o Sistema Fecomércio Minas, Sesc, Senac e Sindicatos e a Fundação Ipead – UFMG, o ICCBH é composto por dois grupos de variáveis. O Índice de Expectativa Econômica, que mede a percepção dos consumidores com relação à macroeconomia, teve que-da de 3,34%. Já o Índice de Expectativa Financeira, que está mais ligado às fi nanças pessoais, também apresentou variação negativa, 2,44%. Den-

tro dessas variáveis, chama a atenção o sinal negativo para a pretensão de compra, que puxou o índice geral para baixo.

O item pontualidade de pa-gamento também teve queda significativa, 3,48% na com-paração com o mês anterior. Conforme a pesquisa, o cartão de crédito lidera as contas em atraso, com 31,54% dos casos. Na sequência, está a conta de energia elétrica (23,08%), prestações (22,31%) e água (17,69%).

A gerente do departamento de economia da Fecomércio Minas, Silvânia Araujo, observa que o consumidor está atento às variáveis macroeconômicas. “Vivemos um momento de crise internacional, de pressão infl a-cionária em alguns produtos da cesta básica, de certo temor com relação ao emprego, entre outros fatores. Tudo isso faz com que o consumidor adote uma postura mais cautelosa”, avalia. Silvânia Araújo destaca também que esse cenário é um desafi o para os empresários do comércio de bens, serviços e turismo, principalmente em relação à política de preços a ser adotada.

O coordenador de pes-quisas da Fundação Ipead/UFMG, Wanderley Ramalho, minimiza as quedas do IC-CBH em abril, mas admite o comportamento mais cau-teloso do consumidor diante das incertezas da macroeco-nomia. “O Índice ainda indica

otimismo, as quedas podem ser interpretadas como uma acomodação estatística. Mas é fato que as incertezas com relação aos rumos da economia fazem as pessoas pararem e pensarem antes de consumir e assumir uma dívida”, salienta.

Felip

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ção

Compradores entusiasmadosA qualidade e adequação dos produtos apresentados, assim como

a estrutura organizacional do evento, foram os principais destaques apontados pelos compradores de todo o Brasil e exterior que prestigia-ram a 10ª edição do Minas Trend Preview. Em sua 1ª visita ao evento, Tatiane Scudeler, proprietária da Donna Amore, loja especializada em calçados da cidade de Assis, interior de São Paulo, considerou o evento “fantástico” e se diz “impressionada pela organização, além da qualidade e diferenciação dos produtos”.

Da Capital paulista, Daniely Cortozi, da Cubinelle Confecção, aprovei-tou para adquirir produtos complementares à sua coleção, como tricots, sapatos e acessórios, destacando que a feira possibilita “encontrar tudo em um só lugar devido à variedade de fornecedores presentes”. Thais Aburachid, da loja Chá de Bijoux, de Belo Horizonte, aprovou a “variedade de bijuterias de todos os estilos e preços. Adorei!”. Já Bia Orsini, lojista especializada em calçados de Belo Horizonte, afi rma, entusiasmada, que “os melhores fabricantes estão aqui, com muitos estilos que atendem diferentes faixas de clientes”.

Eloisa Silva, da boutique goiana Ambre, de calçados e bolsas, achou o evento “surpreendente, muito organizado e com fornecedores de alto nível”. Da cidade de Natal (RN), Ione Alvares, da boutique Yolla, é habitué do evento e ressalta a organização e a seletividade dos produtos apre-sentados. “Fiz mais pedidos do que imaginava”, confessa bem humorada.

Proprietária da loja Maria Canela, localizada em Passo Fundo (RS), Karine Cardoso, em sua estreia no evento, fi cou surpresa com a “atenção e excelente assessoria prestada pelos expositores”, considerando o Mi-nas Trend Preview “o mais completo evento de moda comercial do País”.

Dentre os compradores internacionais presentes, Dominique Ariston-do, da Dominique Boutique, de Miami (EUA), era uma das mais entusias-madas defi nindo a feira como “impressionante, muito bem organizada, com pessoas receptivas, criatividade em todos os aspectos e desfi les incríveis”. Para ela, o evento possibilita o acesso à “grande originalidade e criatividade que o País tem a oferecer”.

O EVENTO recebeu a visita de milhares de compradores nacionais e estrangeiros

Page 6: jornal Edição do Brasil

6 a 13 de maio de 201266 EDIÇÃO DO BRASILG E R A L

AN I V ERSAR I ANT E S

D A C O C H E I R A

J O R N A L D O A C I R A N T Ã O Email: [email protected]

A todos, os nossos Parabéns!

Montes Claros é um dos municípios mi-neiros que caminham mais rapidamente na implantação do programa Um Computador por Aluno (UCA), projeto educacional desenvolvido a nível federal e que utiliza tecnologia, inclusão digital e adensamento da cadeia produtiva co-mercial, sendo mais um instrumento para a ex-celência do ensino público na rede municipal.

De acordo com a secretária municipal de

Educação, professora Mariléia de Souza, já estão à disposição os primeiros 5.900 laptops para professores e alunos, e está ultiman-do as soluções técnicas que vai permitir a concretização do programa. Ela lembra que não basta entregar os computadores, sendo necessária uma série de providências para que eles possam ser plenamente utilizados por professores e alunos.

C I D A D E S

Um computador por aluno éa proposta de Montes Claros

Fábi

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Tem segmento da sociedade achando que é só entregar o com-putador e pronto. É assim mesmo?

Mariléia – Não, não é. Para que o computa-dor seja usado adequadamente, há necessida-de de garantir algumas coisas: elaboração das soluções que vão ser usadas pelos professores para subsidiar as aulas, esquema de segurança

para guardar as máquinas, preparo da rede wireless nas escolas e código de segurança, com a fi nalidade de desligar o computador, automaticamente, caso ele seja extraviado e tentem utilizá-lo fora do espaço escolar.

E no que diz respeito ao conteúdo, à parte curricular, como estão as providências?

Mariléia – Os analistas de conteúdos estão terminando de editar os guias para uso do professor na aplicação de sua disciplina e há várias capacitações em andamento, uma parte do Proinfo e outra parte pela própria secretaria. UCA é todo um processo e não um produto. Quem é educador sabe que esse é um processo em evolução. Trata-se de uma mudança de paradigma para a educação na rede municipal. Os encontros presenciais do Curso de Capacitação de Professores em Tecnologias na Educação para implantação

do programa tiveram início em outubro do ano passado, na Escola Municipal Mariana Santos, no povoado de Planalto. A carga ho-rária é de 60 horas. São ministrados em três módulos à distância no ambiente Educamoc Virtual. Finalmente, estão sendo licitados os carrinhos que transportarão e servirão de armário para guardar, cada um deles, um lote de 35 laptops. O investimento não pode ser feito todo de uma vez, visto que temos o custeio das escolas e a folha de pagamento.

E como são os laptops?

Mariléia – Cada máquina tem quatro gigabytes de armazenamento, 512 mega-bytes de memória, tela de cristal líquido de sete polegadas, bateria com autonomia

mínima de três horas e peso de até 1,5 quilograma. É equipado para rede sem fio e conexão de internet, além de itens de segurança.

A SECRETARIAjá tem à disposição

os primeiros 5,9mil laptops para

professores e alunos

Banda Rock D’La Rua lança seu 1º CD em BH

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Apresentações marcantes em BH >>

Sobre os locais que já se apresentaram, Polaco lembra os espaços onde a banda compareceu. “Já fi zemos shows na Obra, Matriz, Reciclo, O Holan-dês Voador, Centro Cultural Salgado Filho, Centro Cultural Jardim Guanabara, New Space Show e Malibu Beer. Fomos também a programas de TV, como o Caleidoscópio, da TV Horizonte, e o Toque no Brasil, em Patos de Minas”. Porém, a 5ª edição do BH Indie Music, na Matriz, foi, na opinião dos integrantes, o evento mais marcante.

Perguntado se existe uma música preferida, No-lasco arrisca sorridente: “As músicas são compostas por mim, então é difícil nomear uma canção que mais gosto, mas vou arriscar a “Beijo de Televisão”, pois traz um contexto poético, da mídia nacional”.

Polaco diz que o estilo musical Emo Rock não é uma ameaça. “O mercado sofre com a busca do produto perfeito, dando mais atenção para super-

produções e se esquecendo do talento musical. Acreditamos ser uma fase de transição. Uma das mais novas vertentes, o Emo, deixa em segundo plano a atitude e enfatiza o vestir, valorizando a neutralidade de opiniões e colocando o jovem em uma posição frágil frente à sociedade. As pessoas estão acostumadas com o despojado, o crítico. É um estilo, não uma ameaça”, diz.

Para fi nalizar, Polaco deixa um convite para os leitores. “Os fãs do rock terão, à disposição, um trabalho bem brasileiro e vão se identifi car com cada música. Venham curtir o Rock D’La Rua no lançamento do seu CD, na sexta-feira, dia 11 de maio, às 21h30. Será um prazer recebê-los”, conclui.

Informações:[email protected]

Felipe José de Jesus

B eijo de Televisão, Pau pra Quebrar e Velho Novo Oeste. Estas são algumas

das músicas que a banda mineira Rock D’La Rua vai apresentar para os fãs no dia 11 de maio, durante o show de lançamento do seu 1º CD, na Casa Cultural Ma-triz, em Belo Horizonte. Segundo a produção da banda, o CD será vendido no local.

Composta pelos músicos Polaco Nolasco, guitarra e vocal, Maurício Santos, contrabaixo, e Yuri Alves, bateria, a banda tem uma história de amor com a música brasileira. Em entrevista ao jornal Edição do Brasil, Polaco fala sobre a trajetória do grupo e descreve o estilo musical.

“O grupo foi formado em 2001, no Bairro Salgado Filho. Eu e meu irmão Giresse tive-mos a ideia de compor músicas

com letras expressivas, com-portamento, assuntos sociais e sentimentos. Nosso estilo é de rua, mas contendo vertentes da música popular brasileira. A primeira formação era eu, como guitarrista e vocal, Giresse No-

lasco, baixo e vocal, e Aldiere, bateria. Porém, a banda sofreu mudanças, fi cou um pouco para-da, e de dois anos para cá, voltou a todo vapor. Hoje temos o apoio do produtor Paulo, e de nossa assessoria de imprensa”, diz.

A BANDA tem 11 anos de carreira

Domingo, dia 06 de maio Rosângela Santos FagundesIrmã Pereira BarbosaRafael da Cruz Dutra

Segunda-feira, dia 07Jornalista João Carlos Amaral Ex-deputado Paulo Islander Eunice Fialho Dr. Dárcio Guimarães de Andrade

Terça-feira, dia 08Miguel Ângelo Santiago Washington Duarte Teixeira Pinto – ContagemSenhora Maria Emília, esposa de Fernando de Castro – CaetéRadialista Wellington de Castro

Quarta-feira, dia 09 Jornalista Mário Fontana – Jornal Estado de MinasFernando CabralSenhora Laura Machado Medioli, esposa de Vittório MedioliSadi da Cunha e Dona Leda – Aniversário de Casamento Governador Antonio Anastasia

Quinta-feira, dia 10Professor Ricardo Romero – Contagem Sra. Lourdes Rocha de Vasconcelos, esposa de José Santana de VasconcelosGeraldo Magela – Ceguinho

Sexta-feira, dia 11Cristiano Carneiro Naves – Rádio ExtraSra. Meiga Vilas Boas Vasconcelos, esposa de João Marques

Sábado, dia 12Aldija Starling JorgeJornalista Walter PernambucoSenhora Cléa de Campos Diniz, esposa de Waldemar Piló

NO ÚLTIMO DIA 04, completou-se 75 anos sem Noel Rosa. Ele faleceu devido a uma tuberculose aos 27 anos.

COMERCIANTES do Centro já estão em alerta. Vão me-xer novamente nas Avenidas Paraná e Santos Dumont. Acha paciência!

A EXTENSÃO da Pedro II vai fi car pronta, depois de dois anos de atraso. O pessoal da favela São José, que ganhou apartamento pra morar, já está colocando os imóveis à venda.

SE O PREFEITO de Belo Horizonte ou alguém da BHTrans andasse pela cidade, veria que o vetor noroeste precisa urgen-temente de um transporte de massa como metrô. É só transitar na hora do rush pela Rua Padre Eustáquio.

CULATRA – Ficou famosa a frase no idioma português de que “O Tiro saiu pela culatra”. Assim podemos classifi car a posição do senador Aécio Neves, depois que o ex-presidente Lula resolveu meter o “bico” na política mineira, quando anunciou que está preparando um candidato para enfrentar a indicação de Aécio em 2014 para disputar o Governo de Minas, e que os nomes escolhidos foram Marcio Lacerda, Pimentel e Walfrido dos Mares Guia. Isso indica que tudo aquilo que o senador fez, em sacrifi car o PSDB mineiro em detrimento do PSB para agradar ao governador de Pernambuco vai dar em nada, pois Eduardo Campos já está acertado com Lula para ser o vice na chapa que vai disputar a Presidência da República também em 2014, o que joga por terra todo esforço feito por Aécio em não lançar candidato a Prefeitura de Belo Horizonte há quatro anos, quando ele e Pimentel elegeram Marcio Lacerda.

Também agora, de olho na eleição presidencial de 2014, Aécio fez um acordo para eleger Lacerda, que pode ser o candidato de Lula ao Palácio da Liberdade, colocando mais uma vez o ex-governador de Minas na parede, pois se ele apoiou Lacerda em duas oportunidades, não poderia fi car de fora dessa outra indicação. Aécio começou a reagir a tudo isso, ao pressentir que levou uma bola nas costas, como dizem os comentaristas espor-tivos. Está estimulando outros candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte. Por isso o PP do vice-governador de Minas, Alberto Pinto Coelho, deverá fazer uma dobradinha com o candidato do PMDB Leonardo Quintão. Outro candidato que teria a simpatia de Aécio é o deputado estadual Délio Malheiros, que tem todas as condições de sair vitorioso na campanha pela prefeitura. O ex-governador jogou também na divisão do PT na briga liderada pelo vice-prefeito Roberto Carvalho, mas o próprio Lula abortou tudo isso, ao determinar que o PT fi zesse coligação com o PSB para a reeleição de Marcio Lacerda, mesmo tendo o PSDB na formalidade da aliança. Por isso é que o tiro saiu pela culatra. Todo o sacrifício imposto por Aécio ao PSDB de Minas para agradar Eduardo Campos deu em nada.

HIPOCRISIA – Vereadores e a Polícia se reuniram na Câmara Municipal para uma campanha que visa combater a contravenção na cidade, principalmente os jogos de azar. Pelo que fi cou decidido, os vereadores vão forçar a Prefeitura de Belo Horizonte a exigir legalidade das lojas do jogo do bicho e de bingos que funcionam totalmente ilegais, não só em Belo Horizonte, mas em todo o Brasil. Hipocrisia. Seria muito mais fácil se todos estivéssemos unidos para exigir a legalização do jogo do bicho como loteria municipal e das casas de bingo, com os impostos sendo revertidos para a saúde e a educação. O que os vereadores estão incentivando é a corrupção, pois a ilegalidade dos chamados jogos de azar só interessa a quem vive deles, tomando dinheiro dos contraventores.

DESÂNIMO – Empresários do setor de Bares e Restaurantes estão fi cando desanimados com Belo Horizonte, depois que um código de posturas passou a exigir o impossível de seus proprie-tários. Uma coisa que funciona em todo o mundo é a colocação de cadeiras e mesas nos passeios. No Rio de Janeiro, em toda a orla, as mesas e cadeiras fazem o complemento dos salões dos bares e restaurantes para citar apenas uma cidade. Belo Horizonte pode perder o “charme” dos botecos com as exigências descabidas da prefeitura com o setor. “Êta cidadezinha difícil sô”.

O empresár io e ex-vice-presidente da República, José Alen-car Gomes da Silva, foi homenageado com a inauguração de retra-to na Galeria de Ex--Presidentes da Fiemg. Seu fi lho, o empresário Josué Gomes da Silva agradeceu em nome da família e lembrou do importante trabalho so-cial realizado durante a gestão de 1989 a 1995.

O presidente da Fiemg, Olavo Machado Jr., destacou a postura

HOMENAGEM

sempre proativa do empresário na defesa cons-tante dos interesses de Minas Gerais e do Brasil.

OLAVO Machado e Josué Gomes da Silva

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Aldija Starling ao lado do marido José Carvalho Jorge: a aniversariante da semana

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ANIVERSÁRIO

Page 7: jornal Edição do Brasil

6 a 13 de maio de 2012 77EDIÇÃO DO BRASIL

Editada porMili Santos

[email protected] [email protected]

C O T I D I A N O

PAUTA: TECNOLOGIANO PRÓXIMO dia 08 de maio será realizada mais

uma edição do Universo TOTVS, um dos maiores eventos corporativos da América Latina, que visa trans-formar ideias em soluções e compartilhar inovações na área de software, tecnologia e serviços. O conteúdo

será apresentado ao vivo por meio de transmissão via satélite de São Paulo e Rio de Janeiro para mais de 20 cidades brasileiras, entre elas Belo Horizonte, Uberlândia e Montes Claros. O evento é aberto a convidados, clientes e parceiros.

A ALMA DA FESTATODOS GOSTAM de sofi sticação, de experimen-

tar o novo e abusar dos sabores. Mas originalidade tem um preço e nem tudo que se mistura dá um resultado legal. Muitos Buffets têm pecado pelo excesso de criatividade e matado a alma da festa, fazendo com que os convidados desejassem nunca

ter saído de casa.AO FAZER um coquetel ou uma festa, o host tem

que tomar muito cuidado com a escolha do Buffet. Experimentar antes e optar às vezes pela escolha mais simples, amimar vários paladares não é moleza, mas o anfi trião no mínimo tem que tentar.

MINEIRO DE SUCESSOO ORTOPEDISTA mineiro Guydo Marques Horta

Duarte, secretário da tradicional Sociedade Brasileira de Quadril e coordenador do Serviço de Ortopedia do Hospital Vila da Serra/Nova Lima, participa do Con-gresso Internacional de Cirurgia do Quadril do Hospital

Sírio Libanês/ São Paulo, de 9 a 12 de maio, na sede da conhecida instituição paulistana. O Dr. Guydo Mar-ques, nome expressivo da ortopedia de Minas Gerais, fala para ortopedistas de todas as partes do mundo. Ponto para a Medicina de Minas Gerais.

BUFFETS ORGANIZADOSO EMPRESÁRIO João Teixeira Filho assume a

presidência do recém-criado Sindicato dos Buffets de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Sindbuffet). A entidade surgiu a partir da união de 15 empresas do setor na cidade em busca de maior represen-tação diante dos órgãos públicos, do mercado consumidor e de parceiros econômicos. A próxima meta da instituição é conquistar mais afi liados para fortalecer o sindicato e, assim, reforçar a atividade da categoria. Estima-se que os buffets da Capital

mineira movimentem R$ 450 milhões por ano e ge-rem, aproximadamente, três mil empregos diretos e nove mil indiretos.

JOÃO TEIXEIRA Filho ressalta que o setor passa por um forte desenvolvimento econômico, principal-mente, ligado a investimentos para os megaeventos esportivos dos próximos anos e do turismo de negó-cios. A expectativa é que os buffets de Belo Horizonte e da Região Metropolitana cresçam 10% em 2012 em comparação com o ano passado.

MUITA FESTANA PRÓXIMA semana acontece a tradicional Festa

das Mães do Minas Tênis Clube. Este ano os sócios terão shows de Ed Motta e Vanessa da Mata que embalarão a família minastenista, no dia 11 de maio,

no Minas II. O evento é gratuito para sócios do Minas Tênis Clube, bastando apresentar a carteirinha social, mas o clube ainda oferece um camarote exclusivo, com open bar e open food.

AO SEU DIANO PRÓXIMO dia 8 de maio, a ABAV-MG em

parceria com o SENAC, promove um belo almoço em homenagem ao dia dos agentes de viagem. O even-

to acontecerá na sede do SENAC e contará com a presença do subsecretário Luis Antônio Athayde, que ministrará palestra aos agentes.

GASTRÔ BH Os melhores restaurantes da cidade

UM AMBIENTE agradável, com cardápio variado e pratos de dar água na boca. É isso que o diVino Restaurante tem para oferecer. Localizado no Vale do Sol, em Nova Lima, o restaurante tem o ambiente perfeito para quem quer sair da rotina, afastar-se do perímetro urbano e entrar em uma

atmosfera bucólica e tranquila.O LOCAL funciona desde 2001 e segundo a

sócia-proprietária, Solange Brum, a inauguração do espaço foi um sonho realizado. Idealizado pelo pai muitos anos antes, ela e o irmão, Tatá Carvalho, com muito esforço e cuidado, trabalha-

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ram juntos para chegar em um ideal: um local agradável, com boa comida e que mantivesse o ambiente familiar. “Eu arrumo o restaurante como se arrumasse minha própria casa, faço tudo com muito carinho e dedicação”, comenta Solange Brum.

ATUALMENTE à frente da cozinha está o chef Fábio Pontes, que agregou mais valor ao que já era bom. O cardápio é modifi cado a cada seis meses, acrescentando mais sabor e mantendo os já tradicionais. Um dos pratos carros-chefes do diVino é: fi lé com crosta de queijo parmesão acompanhado de um risoto de palmito de pupunha.

O RESTAURANTE acaba de lançar seu novo cardápio, que tem como tema o outono, com uma variedade enorme de pratos sabo-rosos e sofi sticados. São duas entradas, três pratos principais e uma sobremesa, criados pelo chef Fábio Pontes, que valorizam os ingredientes nacionais, como banana, tangerina, laranja, abóbora, café, açafrão e agrião, entre outros. “Os

novos pratos são elaborados com produtos nacionais, exploram texturas, misturam sa-bores, como doce e agridoce com salgado, e possuem temperos marcantes, ideais para o friozinho que já começou a chegar” detalha o chef Fábio Pontes.

ALÉM DISSO tudo, o dIVino ainda possui adega climatizada com ótimos rótulos a sua escolha. O casal que decidir por um jantar, com três pratos, entrada, prato principal e sobreme-sa e mais uma garrafa de um bom vinho gastará em média R$220,00. Vale a pena passar por lá!

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O EX-VICE-PRESIDENTE José Alencar será homenage-ado pela Associação Mineira de Municípios (AMM), com a Medalha do Mérito Municipa-lista “Celso Mello de Azevêdo”. Além dele, o ex-presidente da República Itamar Franco tam-bém será agraciado com uma medalha especial Post Mortem. A cerimônia acontece durante a abertura da 29ª edição do Con-gresso Mineiro de Municípios que será realizada no dia 8 de maio, às 10h, no Expominas, em Belo Horizonte. São esperados para a solenidade o governador do Estado, Antonio Anastasia; o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda, e outras autori-dades do cenário político.

A MEDALHA é o maior reco-nhecimento municipal do Estado concedida a personagens locais e nacionais que trabalham para o desenvolvimento dos municípios ou que receberam o reconheci-mento pela sua obra. Além de Itamar Franco e José Alencar, serão agraciados com a Meda-lha o prefeito de Conselheiro Lafaiete e ex-presidente da AMM, José Milton de Carvalho Rocha e o Conselheiro Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, Antônio Carlos Doorgal de Andrada. A Imprensa Ofi cial de Minas Gerais (IOMG) também será homenageada pe-los seus 120 anos de criação e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

1º SKAL Bar:encontro do

trade mineiro, com a presi-

dente do Skal, Silvânia Capa-nema, e Paulo

Queiroga

HAPPY Hour ABAV, com

AloísioRangel e RenatoEulálio

Os proprietários do diVino,Tatá Carvalho, SolangeBrum e chef Fábio Pontes CARDÁPIO de Outono: Filé ao molho

de café em crosta de castanha do Pará,com banana ouro e risoto de açafrão

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6 a 13 de maio de 201288 EDIÇÃO DO BRASILV I D A

Obesidade visceral atinge cinco milhões de brasileiros

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Tratamento

Questionado sobre como é possível identifi car este tipo de obesidade, o médico explica que é bem simples. “Para quem está acima do peso, a ferramenta econômica e ideal que indico é a fi ta métrica. No caso dos homens, circunferência ab-dominal a partir de 102 cm e mulheres a partir de 88 cm devem procurar um médico, para avaliação e exames clínicos”.

O tratamento pode ser feito com acompanha-mento médico e nutricional. “Envolve reeducação alimentar, prática de exercícios físicos e, em casos mais avançados, quando o paciente não apresen-ta resultados satisfatórios, a cirurgia bariátrica”, recomenda.

Mortalidade

Luiz Vicente alerta que uma pessoa pode morrer por causa deste tipo de obesidade. “Você jamais vai ler ou fi car sabendo de um atestado de óbito com a causa ‘mortis’ de obesidade visceral. No entanto, vai ver por causa de diabetes, infarto agudo e, o mais grave, acidente vascular cerebral, que é o derrame. Situações consequentes desta obesidade, e que podem matar”.

Ele fi naliza explicando que o tratamento e a cirurgia não estão ligados somente à questão estética, mas à saúde do paciente. “Felizmente a doença tem controle e o paciente pode voltar ao peso ideal”, conclui.

excesso de gordura na cintura é motivo de pre-ocupação entre as mu-lheres mais vaidosas, já os homens que possuem o mesmo problema mui-tas vezes viram alvo de

piadas. No entanto, para os médicos, o fato não é engraçado, pois pode representar uma doença muito preocu-pante: a obesidade visceral. No Brasil, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o mal já atinge cerca de cinco milhões de pessoas.

Para o médico cirurgião e diretor do Centro de Cirurgia da Obesidade e Metabólica (Ccom), Luiz Vicente Berti, o problema pode estar relacionado ao sedentarismo e à má alimentação. “Os sintomas desta obesidade são o cres-cimento da circunferência abdominal e aumento dos níveis de glicemia, coles-terol, triglicerídeos e esteatose hepá-tica. Não existe dor ou algo parecido, é uma doença silenciosa. Fora isso, pode estar relacionada ao estresse, algo inevitável, dependendo de como é a vida do indivíduo”, diz.

De acordo com Luiz Vicente, o público masculino é o mais atingido, e a patologia desencadeia outros problemas para a saúde. “A obesida-de visceral pode causar a diabetes tipo 2, hipertensão arterial, esteato-se hepática (gordura no fígado) e dislipidemias (aumento de colesterol e triglicerídeos). Ela pode atingir todas as classes sociais, sexo ou raça, porém, de acordo com pesquisas, os homens são os mais afetados, quer pelo tipo de obesidade andróide, mais na bar-riga, quer pela falta de preocupação com a famosa barriguinha de chope”, completa.

Felipe José de Jesus

LUIZ Vicente Berti: “Homens comcircunferênciaabdominal de102 cm devemprocurar um

médico”

Hidroterapia garante qualidadede vida para a terceira idade

Diferenciais

Especialista em Hidroterapia, Rogério Celso Ferreira destaca que a modalidade vem sendo utilizada como uma forma se-gura e confortável de manter a atividade física dos idosos, ao mesmo tempo em que trata patologias associadas ao enve-lhecimento, como Parkinson, osteoporose, artrose, fraturas, obesidade, depressão, insônia entre outras, melhorando signifi -cativamente sua qualidade de vida.

A liberdade de movimento, a recu-peração da fl exibilidade e da agilidade conquistadas com a hidroterapia resgatam a autoconfi ança e a alegria de viver dos idosos, de forma rápida e segura, motivan-do cada um deles a vencer suas limitações físicas, destaca Rogério. A hidroterapia pode, inclusive, reverter alguns dos pro-cessos degenerativos do envelhecimento, pois melhora a efi ciência geral do organis-mo, fazendo com que o cérebro trabalhe mais para interpretar os novos estímulos vindos da água.

“Na piscina terapêutica, muitas articu-lações são estimuladas, favorecendo sua lubrifi cação, com consequente aumento da mobilidade. Além disso, ainda há melhoria no padrão do sono, no funciona-mento do sistema digestivo, na redução do colesterol, na perda de gordura corporal e no metabolismo”, reforça Rogério.

O tratamento com Hidroterapia pode ser feito de forma individual ou coletiva, sendo que o grupo ainda contribui para a socialização do paciente, funcionando como um incentivo constante para melho-rar sua qualidade de vida buscar um en-velhecimento saudável e a independência que todo idoso necessita.

Dados do IBGE demonstram que a população acima de 60 anos cresce em velocidade três vezes maior do que a população adulta. Isso faz com que estimativas atuais projetem o Brasil, até 2025, ocupando o 6º lugar no ranking mundial dos países mais populosos em idosos em todo o mundo. Nesta época, prevê-se que 15% dos brasileiros estarão acima dos 60 anos.

Como o envelhecimento é um processo natu-ral enfrentado por todos os seres vivos, a forma como ele atinge cada pessoa é que diferencia a relação do indivíduo com a terceira idade. Após os 60 anos, o organismo começa a sofrer modifi cações fi siológicas que contribuem para a diminuição da força, amplitude de movimentos e fl exibilidade e para o aparecimento de problemas cardiovasculares, motores, respiratórios e de variação da pressão sanguínea. Para melhorar a qualidade de vida na terceira idade, aumentando a longevidade e a promoção integral da saúde, a hidroterapia é uma ótima aliada, com diversos benefícios físicos e mentais.

“A atividade é realizada em piscina aquecida, em ambiente seguro, aconchegante e com acom-panhamento personalizado do fi sioterapeuta. Além da sensação de redução do peso corpo-ral, a imersão em água morna provoca efeitos físicos que facilitam o relaxamento muscular, a redução da sensibilidade à dor e a diminuição dos espasmos musculares. Com isso, induzimos

uma melhora da circulação periférica, da consci-ência corporal, do equilíbrio e da autoconfi ança dos pacientes”, explica o fi sioterapeuta Rogério Celso Ferreira, da Clínica Hidrodinâmica, em Belo Horizonte.

O FISIOTERAPEUTA Rogério Celsoorienta a paciente na hidroterapia

Bebidas energéticas podem danifi car os dentes

OS PESQUISADORES examinaram os níveis de acidez de 13 bebidas esportivas

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Bebidas energéticas e es-portivas, queridinhas de adoles-centes e jovens adultos, podem causar danos irreversíveis aos dentes. Os seus níveis elevados de acidez corroem o esmalte. Essa é a conclusão de um estudo publicado na Academia Geral de Odontologistas, nos Estados Unidos, e comandado por Poonam Jain, da Univer-sidade do Sul de Illinois. Os dados são do jornal Daily Mail.

Os pesquisadores examina-ram os níveis de acidez de 13 bebidas esportivas e de nove energéticas. Constataram que podem variar entre marcas e sabores do mesmo fabricante. Depois, imergiram amostras de esmalte de dente humano em cada líquido durante 15 minutos e, então, em saliva artifi cial por duas horas. Esse ciclo foi repeti-do quatro vezes ao dia, durante cinco dias. “Esse tipo de teste simula a mesma exposição a que uma grande proporção de adolescentes e jovens adultos americanos estão submetendo seus dentes quando bebem uma dessas bebidas a cada

poucas horas”, disse Jain. Os danos ao esmalte foram

evidentes após apenas cinco dias de exposição. E as bebidas energéticas mostraram causar duas vezes mais problemas que as esportivas.

Sem a proteção do esmalte, os dentes se tornam excessiva-mente sensíveis e propensos a

cáries. A porta-voz da Academia Geral de Odontologista, Jennifer Bone, recomenda minimizar a ingestão dos produtos. Também aconselha a mastigar chiclete sem açúcar ou lavar a boca com água após saboreá-los, táticas que aumentam o fl uxo de saliva, o que ajuda a devolver os níveis de acidez normais à boca.

Dormir bem controlao gene da obesidade

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Engana-se quem pensa que alimentação e exercícios são as únicas formas de controlar a obe-sidade. Há uma série de fatores que contribuem para o aumento de peso, como o estresse, me-tabolismo lento, genética e qua-lidade do sono. De acordo com um estudo publicado na revista Sleep, dormir poucas horas por dia pode engordar.

A pesquisa analisou peso, al-tura e qualidade do sono de mais de mil irmãos gêmeos e descobriu que dormir menos de sete horas por noite influencia no maior índice de massa corporal. Por outro lado, quem dorme mais de nove horas, elimina as infl uencias genéticas sobre o peso.

“Quanto mais tempo você dorme, a genética se torna me-

nos importantes para determinar quanto você pesa”, explicou Nathaniel Watson, co-diretor do Centro de Distúrbios do Sono da Universidade de Washington Centro de Distúrbios do Sono.

Claro, isso não quer dizer que pessoas que dormem mais são

necessariamente mais magras, mas o sono acaba com a “ten-dência a engordar” com facilidade. “Se você dormir bem, os fatores como dieta e atividade se tornarão mais importantes para determinar o seu peso corporal do que a genética”, explica Watson.

AS HORASque você dorme podem impedir a infl uência da genética sobre

o seu peso

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6 a 13 de maio de 2012 99EDIÇÃO DO BRASIL C I D A D E S

N O R T E D E M I N A S

Produtores rurais reivindicam melhorias

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O s produtores rurais do Norte de Minas e do Vale do Jequitinhonha estão empenhados no sentido de conseguir

melhorias para o setor agropecuário e viabilizar ações que contribuam para o desenvolvimento rural e urbano sustentável da região. Na semana passada, a diretoria da Associação dos Sindicatos dos Pro-dutores Rurais do Norte de Minas e Jequitinhonha (Aspronorte) esteve reunida para reivindicar mais aten-ção dos governos quanto às políti-cas públicas para o setor produtivo.

O presidente da Aspronorte, José Aparecido Mendes Santos, ressalta a necessidade de se co-locar em prática medidas contra a seca, renegociação, paralisação dos pagamentos das parcelas vencidas e a vencer neste período e prolongamento das dívidas para os produtores das regiões atingidas

pela estiagem, além de liberação de recursos para enfrentamento da seca e gestão pela redução das taxas de juros em todas as linhas de crédito para a produção rural nesta região.

José Aparecido explica que uma das necessidades dos produtores rurais é quanto à redução do custo de energia elétrica como forma de minimizar o sofrimento do setor agropecuário. A Aspronorte enca-minhou ofício à Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais), à Agência Nacional de Energia Elé-trica (Aneel) e também ao Governo do Estado, propondo que a tarifa verde noturna seja ampliada aos domingos, feriados e dias santos tradicionais.

“A Aspronorte vem, diuturna-mente, buscando viabilizar ações que contribuam para o desenvolvi-mento rural e urbano sustentável no Norte do estado e do vale do Jequi-

tinhonha”, diz José Aparecido, que, juntamente com os presidentes de 43 sindicatos de produtores rurais e representando mais de 33 mil pro-dutores, solicita que o governo do Estado reduza a alíquota do Impos-to sobre Circulação de Mercadoria e Serviço (ICMS), atualmente em até 18% entre Minas Gerais e outros estados. “A redução dessa alíquota do ICMS facilitará o escoamento da produção e venda de animais, viabilizando assim a comercializa-ção e renda ao produtor mineiro do semiárido”, justifi ca o líder rural.

Ainda na reunião, os represen-tantes dos produtores rurais reivin-dicam junto ao governo estadual a realização, através do Instituto Mi-neiro de Gestão das Águas (IGAM), de estudo geofísico no Norte de Mi-nas e no Jequitinhonha para melhor planejamento futuro na perfuração de poços e uso sustentável da água do subsolo. Outra ação da Aspro-norte é pela implantação de novas linhas de crédito emergencial para construção de barraginhas, irriga-ção, perfuração e equipamentos como tubulação e bombas de poços tubulares.

A ASPRONORTEesteve reunidapara discutiro assunto

I P A T I N G A

Convênios com a Polícia Civilsão renovados no município

PMI

O prefeito de Ipatinga, Rob-son Gomes (PPS), assinou dois convênios com a Polícia Civil da cidade. Um se refere ao repasse de verba no valor de R$ 270 mil a ser pago em 12 parcelas. Além disso, a prefeitura está cedendo funcio-nários para auxiliar nos serviços administrativos da Polícia. No ato da assinatura do termo, estiveram presentes delegados de toda região do Vale do Aço e os secretários de Administração, Régis de Oliveira, e de Assuntos Institucionais, Amaury Gonçalves.

Durante a assinatura do termo, o prefeito Robson esteve acompa-nhado do delegado, chefe do 12° Departamento de Polícia Civil, Wal-ter Felisberto. “O convênio entre a Prefeitura de Ipatinga e a Polícia é um dos maiores do Estado de Mi-nas Gerais. Desde o ano de 2009 temos mantido este compromisso e repassado os valores. Este recurso vai possibilitar que sejam feitos

diversos investimentos”, reforça Robson Gomes.

Para o prefeito, o assunto se-gurança pública é de suma im-portância. “Já temos investido em diversos programas que têm como objetivo garantir maior segurança para a população. Este convênio é mais uma demonstração”, ava-lia. O recurso deverá ser utilizado para compra de equipamentos, reformas, manutenção de redes e combustível para veículos.

Agradecido, o delegado regio-nal, Walter Felisberto, destacou o comprometimento da adminis-tração.

“O prefeito Robson Gomes sempre honrou o compromisso de investir em segurança pública. Esta é uma demonstração que ele se preocupa com um dos maiores anseios da população, que é com a segurança. Este recurso possi-bilitará a realização de diversos projetos”, afi rmou.

ROBSON Gomes e o delegado Walter Felisberto

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6 a 13 de maio de 2012 1111EDIÇÃO DO BRASIL C I D A D E S

MONTES CLAROS:Churrascaria ChimarrãoChurrascaria e Pizzaria PapaulaBar do Toco ChurrascariaRestaurante Sabor e SaúdeChicos Pizzaria e ChurrascariaUai Tchê CervejariaLumas ChurrascariaArmandos RestauranteRestaurante FavoritoBar e Restaurante Quintal

IPATINGARestaurante Tempero MineiroRestaurante Sabor e AromaRestaurante Bom ApetiteRestaurante D’LucasRestaurante Vovó Efi gêniaRestaurante Popular

SABARÁRestaurante e Pizzaria 314 - SabarabuçuBarrocoCekisabe

CORONEL FABRICIANORestaurante AngraRestaurante Cantina da NonaRestaurante AmigãoPizzaria do Jayme

JUIZ DE FORA:Restaurante BaccoRestaurante BrazãoRestaurante Belas ArtesRestauante Bertu’s

VESPASIANORestaurante VespagrilRestaurante TabernaRestaurante Vovó MargueritaRestaurante TropicRestaurante B&N

BETIMRestaurante e Pizzaria HudsonChurrascaria Carro de BoiCantina da Vovó Ana

Conheça os melhores restaurantes das seguintes cidades:SANTA LUZIA:Rest. e Lanchonete Colher de CháEspaguete na Chapa Bar Ltda Restaurante PauTerra

C A N A L A B E R T O

PROTEJA NOSSAS CRIANÇAS. EM CASO DE VIOLÊNCIA, DENUNCIE. TELEFONE: 0800-311119

“A imagem que gostaria que fi casse de mim é a imagem de um irmão”.

“Se você diverge de mim, não é meu inimigo, você me completa”.Dom Helder Câmara

Exploração sexual não é turismo. É crime. Disque 100 e denuncie.

Cartas, críticas, convites e sugestões enviar para a redação do Edição do Brasil. Av. Francisco Sá, 360, CEP: 30.411-145, BH, MG.

QUEM SABE, SABE [email protected] & Jornalista

RP: 098523 / 296

Pratique educação respeitando os defi cientes físicos e os idosos.

PA U L O C E S A R P E D R O S AM O N T E S C L A R O S

S A N T A L U Z I A

A Prefeitura de Montes Cla-ros, através da Secretaria Muni-cipal de Desenvolvimento Social e a Caixa Econômica Federal, entregou, na semana passada, as 241 casas do Residencial San-tos Dumont, localizado no Bairro Independência. O investimento por parte do Governo Federal foi de cerca de R$ 9 milhões. Já a infraestrutura social, como postos de saúde, creches e escolas, fi cou sob a responsabilidade da Prefeitura de MOC.

O residencial vai benefi ciar famílias já cadastradas pela Secretaria de Desenvolvimento Social, dentro do programa

Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal.

Todas as casas possuem dois quartos, cozinha, banheiro, sala de estar, área de serviço e quintal. Elas são destinadas a famílias com renda mensal de até R$ 1,6 mil. O fi nanciamento será feito pelo período de 10 anos, com prestações mensais equivalentes a 10% da renda familiar. O valor mínimo da pres-tação será de R$ 50. O residen-cial tem cotas reservadas para defi cientes físicos (5%), idosos (3%) e moradores de área de risco (até 50%).

Para o secretário André

Mori, “a entrega das casas do Residencial Santos Dumont pela prefeitura e pela Caixa Econômica Federal vão muito além da realização do sonho das famílias, já que moradia própria signifi ca ter um endereço, poder ser encontrado dentro da socie-dade. Estamos devolvendo a dignidade para estas pessoas”, afi rma.

A entrega das chaves foi feita pelo prefeito Luiz Tadeu Leite, pelo secretário de Desenvolvi-mento Social, André Mori, e por representantes da Caixa Econô-mica Federal e da Construtora Movimento.

Prefeito entrega aschaves de 241 casas

O VALORmínimo daprestaçãoserá deR$ 50,00

Geração de empregos

Em abril, dados divulgados do Cadastro Geral de Emprega-dos e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Em-prego, destacam, mais uma vez, os números de Montes Claros.

Entre os meses de janeiro e março de 2012, Montes Cla-ros criou 1.129 vagas, o que posicionou o município no 7º lugar no ranking da geração de empregos neste período. A maior cidade do Norte de Minas ficou atrás apenas de Belo

Horizonte (19.124), Uberaba (3.211), Uberlândia (2.603), Contagem (2.528), Nova Ser-rana (2.198) e Betim (1.964). O estudo do Governo Federal contempla todos os 853 muni-cípios mineiros.

Uma tendência apontada pelo estudo é o crescimento do setor de serviços no município. Das 1.129 vagas criadas, 946 são provenientes deste setor, o que equivale a quase 84% das admissões. Levando-se em

consideração, mais uma vez, apenas o segmento que englo-ba empresas como imobiliárias, hotéis e restaurantes, Montes Claros fi ca no 5º lugar entre os 853 municípios mineiros.

Uma das empresas que se destaca na geração de em-pregos, em Montes Claros, é a AeC, que iniciou suas ativida-des na cidade em 2011 e atua no segmento de call center, admitindo, principalmente, jo-vens em seu primeiro emprego.

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Ação itinerante chega ao Palmital

PMSL“Não havia atualizado o meu cadastro e o cartão

bloqueou. Com a equipe do Bolsa Família da pre-feitura aqui em nosso bairro, fi cou ainda mais fácil resolver o problema”, disse a moradora do Bairro Palmital A, Hélia Darci Soares Ribeiro, que recebeu atendimento do Bolsa Família Itinerante no dia 20 de abril. A ação da Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania percorre os bairros da cidade para garantir o direito à população de baixa renda.

De acordo com a primeira-dama e secretária de Desenvolvimento Social, Jane Dorneles, a parceria com as associações é a chave para se chegar aos benefi ciários do Bolsa Família. “Com a descen-tralização do programa, colheremos mais frutos e vamos diminuir o fosso entre a administração e o benefi ciário. As associações são espaços criados para a busca de solução dos problemas do cidadão e a prefeitura conta e quer trabalhar com cada uma delas para ajudar a população carente de nosso município”, afi rma Jane.

De acordo com a presidente da Associação Pró-defi ciente Caminhar do Bairro palmital, Alice Aparecida de Ávila, a ação foi positiva. “Achei uma ótima iniciativa. Nota dez para a prefeitura. Muitas pessoas têm problemas pontuais com o programa, que é fácil de resolver, mas não conseguem chegar à prefeitura. Essa ação deve ser feita sempre”, concluiu a líder da associação.

Coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), o cadastro do pro-grama deve ser feito a cada dois anos e tem como

objetivo dar cobertura às famílias de baixa renda. Para o cadastramento ou recadastramento, a

pessoa responsável pela família deve comparecer ao local levando os seguintes documentos de todos os membros da família:

Para os maiores de 18 anos: Comprovante de ende-reço atualizado (conta de água, luz ou telefone, pre-ferencialmente conta de luz), Carteira de Identidade, CPF, Título de Eleitor, Carteira de Trabalho, último contracheque, se trabalhar com carteira assinada, ou for pensionista ou aposentado.

Para os menores de 18 anos: Certidão de Nascimen-to e Declaração de Escolaridade, Termo de Guarda Judicial ou Termo de responsabilidade do Conselho Tutelar, caso haja alguma criança ou adolescente que resida com pais ou avós.

VÁRIAS pessoas foram atendidas

CRIME CONTRA JORNALISTAS

O Brasil é o 11° país mais perigoso para jornalistas. Em 20 anos, foram registrados 21 assassinatos. Desse total, 75% dos crimes estão impunes, de acordo com levantamento do Comitê de Proteção dos Jornalistas (CPJ). A estatística ainda não inclui o assassinato de Décio Sá, do jornal “O Estado do Maranhão”, na noite de 23 de abril, em São Luiz. Este ano, o levantamento contabiliza apenas as mortes de Mário Randolfo Marques Lopes (Vassouras na Net) e Paulo Roberto Cardoso Rodrigues (“Jornal da Praça”).

SEM SARAMPO

O número de mortes por sarampo caiu 74% na última década, na comparação entre 2009 e 2010. Apesar de a queda ser expres-siva, a pesquisa da Organização Mundial de Saúde (OMS), realizada pela Universidade estadual de Penn, nos Estados Unidos, e pelos Centros Americanos para o controle de Doenças (CDC), não está sendo tão co-memorada. O resultado fi cou abaixo da meta de redução de 90% aprovada em 2008 pelos países-membros da OMS.

O vice-presidente do TJMG, Fernando J. Armando

Ribeiro, e este colunista

O presidente do Sindetur, José Eugênio Aguiar, deputado Fred Costa e este colunista

Dias de Flores. Foi um sucesso o lança-mento do curta “Uma lembrança Feliz de Dias de Flores”, de Rodrigo Fraga, com Leandro Ribeiro e Trevor Pedrowski, no Cine Palladium.

Trânsito. “Engarrafamento na Avenida do Contorno e na Avenida Amazonas, trânsito complicado na Praça Raul Soares, um acidente com moto, acidente na BR-040, uma carreta tombou na BR-381, o motorista de uma carreta atropelou e há feridos, trânsito também com-plicado na Raja Gabaglia. O engarrafamento já chega a 10km na 262, congestionamento na Avenida Amazonas por causa do volume de carros”. São assim as informações do nosso engarrafado trânsito todos os dias.

Carecóstenes Torres. O senador do DEM, Demoscrotos, apesar de tirar onda de honesto e ético, foi pego numa gravação do “Jornal Nacional” e mostrou que era um pau mandado do bicheiro Carlinhos Cachoeira. Pelas fi tas, a Polícia Federal descobriu que este Cachoeira, um hidro-convetraventor aquático, é respon-sável pela geração de um enorme volume de dinheiro que molha a mão de vários políticos no clima seco do Planalto Central. Pelo conteúdo escabroso das gravações, podemos afi rmar que DEMóstenes Torres mantinha uma relação promíscua extraconjugal com o empresário do jogo e não passava de um senador caça--níquel. Nunca antes na História do Brasil se viu no Senado um sujeito tão mentiroso, falso e mau-caráter como o senador careca de Goiás. E olha que o Collor, o Sarney e o Jader Barbalho estão no Senado! O Ibama agora quer saber se a cara de pau do senador é de madeira de lei, quer dizer, madeira fora da lei. Ex-obeso, Porcóstones Torres fez cirurgia de redução do caráter e chegou a perder toda a vergonha localizada na cara. Encurralado pelos fatos, o senador do Demoescrachos agora está torcendo para que as investigações da polícia não DEM em nada. Agamenon, Jornal O Globo.

Cidadão Honorário. O presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, vereador Léo Burguês, convida para a reunião solene de entrega do Título de Cidadania Honorária de Belo Horizonte ao deputado estadual Délio Malheiros, no dia 07 de maio de 2012, segun-da-feira, às 20h30, por indicação do vereador Alberto Rodrigues.

29° Congresso Mineiro de Municípios. O presidente da Associação Mineira de Municí-pios e prefeito de São Gonçalo do Pará, Ângelo Roncalli, e toda a diretoria da AMM convidam para o 29° Congresso Mineiro de Municípios. Em paralelo ao Congresso, a Feira para o Desenvolvimento dos Municípios. Um espaço onde estarão reunidos empresas, consultores, prestadores de serviços e interessados no desenvolvimento das cidades mineiras.

XVII Top of Mind- Mercado Comum. Carlos Alberto Teixeira de Oliveira, presidente e editor-geral da Mercado Comum, revista nacional de economia e negócios, convida para a solenidade de entrega do XVII Prêmio Top of Mind – Mercado Comum – Marcas de Sucesso 2011/2012, que ocorrerá às 20 horas do dia 21 de maio de 2012, no Automóvel Clube

de Minas Gerais.Intelectual elitista. Artur Xexéo, um dos

poucos colunistas que a gente ainda consegue entender, está causando polêmica com seus artigos sobre a classe C e D, a nova queridi-nha das operadoras de telefonia, empresários, publicitários, emissoras de televisão, jogadores de futebol, obesos mórbidos e pagodeiros uni-versitários. Não necessariamente nesta ordem. Afi nal: quem são as classes C e D? Quem são esses caras? De onde vieram? Para onde vão? O que querem? O que comem? Apesar de entender nada de futebol, o Xexéo levantou a bola sobre essa nova classe de brasileiros que, agora, está podendo (em 24 vezes no cartão, sem juros, nas Casas Bahia). Mas o Xexéo, na verdade, não passa de um intelectual elitista do Faustão. Ele, na verdade, só entende de musicais da Broadway, clássicos de Hollywood, novelas da Globo e escolas de samba.

Mal humorado. O técnico da seleção masculina brasileira de Vôlei, Bernardinho, ultimamente anda mal humorado e um pouco arrogante, principalmente depois que perdeu a fi nal da superliga feminina para a equipe de Osasco. Na pré-lista dos convocados pra disputar a Liga Mundial, deixou de fora pelo menos dois campeões da Superliga pelo Cru-zeiro. Porém, o seu fi lho querido, o levantador Bruninho, nunca é esquecido.

Aço mineiro aprovado. A Arcelormittal Monlevade (MG) conseguiu homologar o aço usado na fabricação das molas de suspensão traseira do novo Honda Civic, feito no Brasil. Até então, o carro usava matéria-prima im-portada.

Dinheiro público. Sérgio Sessim, prefeito de Nilópolis, RJ, publicou no Diário Ofi cial da cidade a contratação de médicos, serventes, auxiliares de serviços gerais e coveiros. Todos eles pelo mesmo salário: R$ 622,00. No mesmo Diário Ofi cial, o prefeito publicou a contratação de shows de Zezé de Camargo e Luciano, por R$ 185 mil, e Jota Quest, por R$ 135 mil, para a festa de aniversário da cidade.

Vale ou não vale? A diretoria do Cruzeiro deixou de vender o craque Montillo por 6, 7 ou 8 milhões de euros. Passados os primeiros quatro meses do ano, será que hoje o Cruzeiro acharia ruim o preço que foi oferecido?

Encalhados. Circulam comentários na construção civil e no meio hoteleiro de que a venda de fl ats e apart hotéis despencou igual a uma cachoeira.

Atitude covarde. Mais uma vez o técnico, arrogante e ultrapassado, Vanderlei Luxembur-go tentou agredir um gandula na partida contra o Internacional, quando o Grêmio foi eliminado.

“Mãe. Esta é a ocasião para homenage-armos a nossa mãezinha querida, que tanto carinho e amor nos deu ao longo de toda a nossa vida. Algumas pessoas têm a graça e a alegria de conviver com suas mães. Outras mães, entretanto, já partiram para a eternidade e lá continuam a rezar e proteger os fi lhos que-ridos”. Parabéns a todas as mães pelo seu dia.

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O jornalista Márcio Fagundes (foto), depois de 15 anos na imprensa diária, passou a editar um blog de notícias ecléticas. Seu endereço eletrônico: marciofagundes.com.

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Page 12: jornal Edição do Brasil

6 a 13 de maio de 20121212 EDIÇÃO DO BRASILE S P O R T E

M I N E I R I N H O

| *Wanderley Paiva |

Para os amantes do futebol, o momento mais sublime é aquele em que a bola (disparada pelos pés do atacante) passa fora do alcance do goleiro e estufa a rede adversária. É pura poesia, êxtase, sublimação, eu-foria, diriam os mais exaltados. Este, certamente, deve ser o momento mais desesperador para a torcida do time rival.

De qualquer maneira, para ambas as torcidas, o momen-to em que acontece o gol é único. É como se o tempo se arrastasse lentamente até o desfecho com enorme emoção explodindo em um misto de alegria e tristeza.

Para o goleiro perdedor e a torcida do seu time, um mo-mento para esquecer. Para o atacante e a multidão que o acompanha alucinada, o momento de pura alegria, a glória, a consagração!

Não é por acaso que os artilheiros são enaltecidos pelas apaixonadas torcidas como gladiadores, verdadeiros guerreiros e heróis.

Como o assunto de hoje é, sem sombra de dúvida, o momento mais importante do futebol, a propósito, apresento--lhes a regra 10: Gol Marcado.

Gol marcadoUm gol será marcado quando a bola ultrapassar total-

mente a linha de meta, entre os postes de meta e por baixo do travessão, desde que a equipe que marcou o gol não tenha cometido previamente nenhuma infração às Regras do Jogo.

Equipe vencedoraA equipe que fi zer o maior número de gols durante uma

partida será a vencedora. Se ambas as equipes marcarem o mesmo número de gols ou não marcarem nenhum, a partida terminará empatada.

Regulamento de competiçãoSe o regulamento da competição estabelecer que de-

verá haver uma equipe vencedora depois de uma partida, ou de um jogo eliminatório, que termine em empate, serão permitidos somente os seguintes critérios aprovados pela International F.A. Board:

• Regra de gols marcados fora de casa• Prorrogação• Tiros do ponto penal

Interpretação das Regras do Jogo e Diretrizes para Árbitros (Regra 10)

Gol não marcadoSe um árbitro assinalar um gol antes de a bola ter

ultrapassado totalmente a linha de meta e imediatamente perceber seu erro, o jogo será reiniciado com bola ao chão, no lugar onde ela se encontrava quando o jogo foi paralisa-do. A menos que o jogo tenha sido paralisado com a pelota dentro da área de meta; nesse caso, o árbitro deixará cair a bola na linha da área de meta paralela à linha de meta, no ponto mais próximo do local onde a bola se encontrava quando o jogo foi paralisado.(Fonte: Regras de Futebol Fifa – 2011/2012).

* Desembargador do TJMG e Bacharel emComunicação Social – Jornalismo

Ação do Sindloc-MG leva estelionatário à prisão

| Da Redação do Sindloc-MG |

U ma estratégia de segurança adotada há algumas semanas pelo Sindicato das Empresas Locadoras de Automóveis do Estado de Minas Gerais – Sindloc-MG – resultou na prisão, no último dia 24, de um dos principais estelionatários de Belo Horizonte que vinha aplicando

frequentemente golpes em locadoras de veículos. A tática adotada pelo sindicato foi simples e consistiu em distribuir

a foto do suspeito (captada pelo sistema interno de segurança) a todos os fi liados do sindicato. A Polícia, que ainda não tem o nome verdadeiro do suspeito, elogiou a ação. A iniciativa partiu do próprio presidente do Sindloc-MG, Leonardo Soares. “Quando minha equipe percebeu que havíamos sido vítima de mais um golpe, buscamos nas nossas imagens internas uma imagem do estelionatário e, via email, alertamos aos associados, mostrando o rosto do bandido”, conta Soares.

Dias depois, ao entrar em uma locadora associada, o estelionatá-rio foi reconhecido. “Na hora os funcionários chamaram a polícia e o bandido foi preso em fl agrante. Além de evitar mais um prejuízo para o setor, tiramos de circulação um mafi oso em potencial”, comemora Leonardo. Suspeita-se que o estelionatário tenha sido responsável por dezenas de apropriações indébitas. Um desses carros faz parte da frota do próprio Leonardo. “Ele já indicou para quem passou o veículo. A Polícia está investigando o caso”, revela.

Baseado em depoimentos das vítimas, o boletim de ocorrências da polícia indica que tudo começou no dia 17 de abril, uma terça-feira. O cliente foi até a empresa de Leonardo Soares, negociou a locação do veículo e um aparelho GPS. A ideia era devolver o automóvel cinco dias depois. O estelionatário apresentou a documentação, cartão de crédito, endereço. Ou seja, tudo que manda o fi gurino. “Chegou-se até a ligar em outras duas locadoras e elas nos avisaram que o cadastro deste suposto cliente não tinha sido aprovado. Ainda assim, fi zemos o negócio”, conta Leonardo. Outra falha: não foi feita a validação da CNH no sistema do Denatran. Isso pode ser feito em uma simples consulta pela internet.

No dia 24, data de devolução do veículo, o suposto cliente não foi mais localizado. Ao consultar a CNH, é constatado que a mes-ma é falsa. O verdadeiro detentor dos documentos utilizados pelo estelionatário foi localizado, morador da cidade de Andradas, 500 quilômetros de Belo Horizonte. No dia seguinte, 25 de abril, Leonardo Soares vai até a Delegacia de Furto de Veículos e registra o Boletim de Ocorrência da apropriação indébita, faz uma busca no sistema interno de segurança, retira uma imagem do estelionatário e repassa para o Sindloc-MG distribuir aos associados.

No dia seguinte, 26 de abril, o estelionatário entra em outra locadora (associada do sindicato). É reconhecido, a Polícia Militar é acionada e efetua a prisão do suspeito que confessa os crimes. Com ele é encontrado celulares, várias CNHs e cartões de créditos. “Vimos com isso como a nossa união é importante e forte. Vimos que podemos fazer a diferença e atuando juntos, podemos reduzir nossos prejuízos e contribuir para uma sociedade mais pacífi ca e harmoniosa. Estou orgulhoso do trabalho do Sindloc-MG”, diz Leonardo Soares.

Atlético lança projeto visando lucro de R$ 1 milhão mensal

Preço salgado

Parte da torcida do Galo reclamou do preço salgado. O estudante Pedro Rodrigues mostrou-se um pouco frustra-do, pois inicialmente não terá condições de aderir ao proje-to. “Achei o preço um pouco salgado, sinceramente estava esperando algo na faixa de R$ 50,00, como é o do nosso rival”, revelou. Mesmo fi cando fora do projeto, o estudante deseja que o projeto mostre-se rentável. “Se venderem toda a cota inicial vai ser ótimo. Mais dinheiro para investir em jogadores”, pincelou.

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José Alves Neto

O Atlético lançou na última semana o seu programa de sócio-torcedor, o “Galo na Veia”. Limitado a 5.400 vagas e com mensalidade de R$ 200, o sócio-torcedor do Galo, além de ter direito a ingresso para todas as partidas em que o mando for do Atlético, ainda poderá receber outros benefícios, como visitas ao CT e até mesmo viagens com a delegação, além de descontos em produtos ofi ciais e brindes. Caso essa primeira cota seja alcançada, o Galo arrecadará R$ 1 mi-lhão mensais. O programa tem validade de um ano.

O presidente Alexandre Kalil revelou que a decisão foi sua. “Sei que sou o sócio-torcedor número um. Essa foi uma decisão absolutista”, revelou o mandatá-rio atleticano exibindo o seu cartão.

Kalil esperava a resolução da falta de estádio na Capital para dar início ao ambicioso projeto. “Desde o dia em que eu entrei aqui me perguntam a respeito desse negócio de programa de fi delida-de para o torcedor, mas eu sabia que nós perderíamos o Mineirão. Agora nós temos futuro. O que nós não podemos fa-zer é como se faz pelo Brasil, que é esse negócio de faz o programa e fracassa, daí faz de novo e fracassa. Por isso que não fi zemos antes. Temos certeza que ele será um sucesso absoluto. Espero que esgote em uma semana. Se esgotar até amanhã seria melhor ainda”, revelou.

Os 5.400 lugares reservados fi carão no setor especial Ismênia, do estádio Independência. Para tornar-se sócio--torcedor do clube, basta acessar o site ofi cial do programa (www.galonaveia.com.br).

A procura é grande. Já no primeiro

dia, o site se encontrava congestionado mediante o número de acessos. O proje-to passa a ter validade a partir de 27 de maio de 2012, com validade de um ano, podendo ser prorrogável.

Alexandre Kalil reafi rmou mais uma vez que a grandeza do clube permitiu o sucesso do programa, mesmo sem investimento em marketing. “Eu coloquei no meu caderninho em 2008 que o meu prejuízo com o Marketing do Atlético era de R$ 4 milhões, então não dá, né? Marketing é isso, nós não temos equipe de Marketing, mas fi zemos lançamentos de camisas que foram os maiores do Brasil, fi zemos lançamento de programa de fi delidade que vira, em 15 minutos, o vice-líder nos trending topics do mundo e etc. Então, eu não preciso de 13 pes-soas trabalhando nisso para nós. Isso o escudo do Atlético já faz”, disse.

KALIL: “Temos certeza que o programa será um sucesso”KALIL: “Temos certeza que o programa será um sucesso”

Programa de esporte agrada a meninada em Santa Luzia

PMSLOs coordenadores

‘pegam muito no nosso pé’, mas nós sabemos que é o

melhor para o nosso futuro”, afi r-mam os amigos Leandro Luiz de Andrade, de 13 anos, Michael Lu-cas Machado Evangelista, de 14, e Michael Souza Silva, também da mesma idade. Os três garotos fazem parte das 5.000 crianças e adolescentes espalhados pelos 50 núcleos que participam do programa “Segundo Tempo” do Ministério do Esporte, desenvolvi-do pela Secretaria de Esportes da Prefeitura de Santa Luzia. Timidez à parte, os três “aspirantes” mos-tram que isso não é empecilho para jogar futebol. E jogam bem.

A frequência é de três vezes por semana e o sonho parece não ter obstáculos quando os coordenadores, Ewerton Ribeiro e Ronaldo Gomes, do Núcleo XVI de Março, do Bairro Cristina, põem “ordem na casa”. Parece que a mistura de exigência e responsabilidade, regada a cari-nho e atenção, está dando certo nas atividades de contraturno escolar, onde quem estuda de manhã, faz o programa à tarde, e vice-versa.

“O interesse dos meninos é intenso. Penso que é devido aos valores que ensinamos. O impor-tante não é o ter, mas sim o ser, aliado ao respeito aos colegas

e aos pais”, declara com grati-dão, o coordenador e ex-atleta, Ewerton Ribeiro. De acordo com o coordenador, as atividades e o lanche que é distribuído são apenas atrativos.

O trabalho social realizado pelos monitores mostra que estão alinhados com a meta do projeto do Ministério, que é proporcionar à criança e ao adolescente de 07 a 17 anos a possibilidade de desenvolver seus valores sociais, melhorar suas capacidades físicas e mo-toras, aliadas à integração social. “A tentativa direta é afastar estas crianças das drogas, da prosti-tuição, da criminalidade e outros riscos sociais do meio em que vivem”, pontua Ronaldo.

Como dizem os próprios coordenadores, não há preço nenhum que pague a satisfação de realizar o trabalho com cada criança. “Gostaria que o projeto fosse todos os dias. É melhor brincar aqui do que fi car na rua”, comenta o adolescente Artur Silva Teixeira, de 16 anos, do núcleo do 2º tempo do Bairro Palmital.

Ele o colega Gabriel Tizen Reis, de 13 anos, querem ser jogadores de handebol. Extro-vertidos e falantes, a paixão foi disseminada por uma das coordenadoras do núcleo, Ari-ádne Louise Soares. Segundo

ela, são quatro monitores tra-balhando juntos com mais de 150 crianças e adolescentes da região. “No começo brigavam entre si e não sabiam trabalhar em equipe. Hoje já conseguem realizar as atividades em grupo”, comemora a coordenadora que ainda confessa: “Para trabalhar com adolescentes e jovens e preciso gostar, ter amor ao que faz”, conclui.

De acordo com a Coordena-

dora Pedagógica do Programa Segundo Tempo no município, Gabriela Tonázio, o objetivo do programa em Santa Luzia é ofe-recer uma melhoria na qualidade de vida, diminuindo a ociosidade das crianças. “Em todos os núcle-os são desenvolvidas atividades esportivas como basquete, futsal, futebol de campo, handebol e voleibol. Há ainda modalidades individuais como o atletismo e a capoeira”, afi rma.

O TRABALHO social realizado pelos monito-

res mostra que todos estão

alinhados com a meta do projeto

As leis do jogo:Regra 10 – gol marcado