Jornal do SITRAEMG Nº15

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Jornal do SITRAEMG Nº15

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Page 1: Jornal do SITRAEMG Nº15

Sindicato dos Trabalhadores do Poder

Judiciário Federal no Estado de Minas Gerais

Ano II - Edição 15Tiragem: 5.700

04 de Outubro de 2010

Mineiros reforçam a luta

pelo PCSPágina 3

2ª VT de Congonhas ameaçada novamentePáginas 2

Prosseguem viagens do SITRAEMG ao

interiorPágina 4

Aproveitando a presença do presidente Lula em Juiz de Fora em 17/09, onde participou de comício da candidata à presidência pelo PT, Dilma Roussef, servido-res do Judiciário Federal compareceram para pedir o "sinal verde" do governo para a aprovação do PL 6613/09. O diretor jurídico do SITRAEMG Alexandre Magnus (à direita na foto) e o diretor de base Nilson Jorge de Moraes (à esquerda) estende-ram uma faixa com apelo pelo PCS e tentaram de todas as formas uma aproximação com o presidente.

Servidores ajudarão a construir o novo Estatuto do SITRAEMGDentro das preparações para o IX Congresso Ordiná-

rio do SITRAEMG, ainda sem data definida, o Sindi-cato já marcou para o dia 6 de novembro um seminário que terá por objetivo discutir as alterações a serem feitas no Estatuto da entidade. O evento acontecerá na própria sede do Sindicato e, após a programação, que deve ocu-par todo o dia, haverá uma confraternização para cele-brar o Dia do Servidor, 28 de outubro.

Antes disso, os servidores – somente filiados – terão a oportunidade de ler, por meio de espaço apropriado no site do Sindicato, a íntegra do Estatuto atual e a minuta proposta pela diretoria, para conferir as mudanças. Tam-bém haverá link específico para que os servidores enviem seus comentários e sugestões a respeito do documento. Os interessados devem ficar atentos: durante o mês de outubro, mais informações serão divulgadas.

Apelo ao presidente

RETOMAR A MOBILIZAÇÃO

Outubro pode ser decisivo para o PCS-4

A afirmativa do título é de Anto-nio Augusto Queiroz, o Toninho do Diap, diretor de documentação do Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), que presta assessoria parlamentar para a federa-ção nacional (Fenajufe).

Segundo ele, o presidente Lula tem até a votação preliminar (que deve acontecer até o final de outubro)

do parecer do relator da Lei Orçamen-tária de 2011 para enviar ao Congres-so alterações no projeto. O relator do projeto também pode inserir emen-das. “É determinante incluir agora”, alerta Toninho.

Mas para que isso aconteça, o pre-sidente do Supremo Tribunal Federal, Cezar Peluso, precisa agir e procurar o presidente Lula. No período que ante-

cede a votação preliminar da LOA, explica, esse procedimento de inclu-são de modificações no orçamento é bastante simples. “Depois, só alteran-do a LDO [Lei de Diretrizes Orça-mentárias], aí complica muito”, diz.

É para ‘garantir’ esse empenho de Peluso que os servidores preparam a retomada das mobilizações nacionais. No dia 28 de setembro, delegações de 15 estados, dentre elas a do SITRAE-MG, estiveram em Brasília num ato em frente ao STF, transcorrido enquanto acontecia sessão do Conselho Nacio-nal de Justiça.

O ato ‘levou’ um aviso ao ministro Cezar Peluso: a persistência do impas-se e o congelamento salarial podem provocar uma nova greve. “Viemos cobrar o cumprimento do acordo que o ministro Cezar Peluso diz que tem, mas quando vamos ao Ministério do Planejamento, os representantes do Executivo falam que não há qualquer acordo. É injusto não termos a nossa aprovação do PCS, enquanto que o reajuste dos juízes já foi encaminhado ao Congresso”, disse Pedro Aparecido,

dirigente da federação.Não é só isso, porém, que gera

dúvidas e incertezas quanto empenho do STF. Ao contrário do que che-gou a ser sustentado pelo Supremo, a previsão de recursos para o PCS-4 não foi incluída na proposta de orça-mento enviada pelo Judiciário ao Planejamento. “O Judiciário enviou um ofício pedindo que incluísse, mas não incluiu”, afirma Toninho. Isto é, o que ocorreu é que o governo negou o pedido e o presidente do STF aceitou. “Se tivesse encaminhado o orçamento dentro das margens da Lei de Respon-sabilidade Fiscal, o governo não pode-ria mexer não, teria que incluir [no orçamento]”, diz o assessor parlamen-tar. A informação foi confirmada por um dirigente do Supremo. “Se é assim, parece claro que eles estão jogando na cartilha do governo do congelamento salarial”, critica Alexandre Brandi, pre-sidente do SITRAEMG. “Para rever-ter isso, só com greve e mobilização”, defende.

Por Hélcio Duarte Filho, jornalista do LutaFenajufe, especial para o SITRAEMG

Caravana do SITRAEMG em Brasília. Período é ‘determinante’ para inserir a revisão no orçamento; Judiciário não incluiu recursos na previsão que enviou ao Planejamento

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2ANO II - EDIÇÃO 15

JORNAL DO SITRAEMG

OPINIÃO DO SITRAEMGUnir nossas forças para

garantir a revisão salarialCom o fim do primeiro turno da

que talvez seja a eleição com mais peso do poder econômico dos últimos 20 anos, começa um novo momento da luta contra o congelamento sala-rial que tanto ameaça nossa catego-ria. Entramos agora em um período daqueles que outra vez pode ser deci-sivo para o futuro do PL 6613/2009, que continua estagnado na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara.

Nessa já longa jornada pela apro-vação da proposta, tivemos sem dúvi-da avanços. Dificilmente teríamos o projeto tramitando na Câmara não fossem as assembleias, os atos, as paralisações, as caravanas a Brasília e a greve. Por outro lado, no entanto, não há nada na con-juntura atual, não há nada que se apresen-te nesse momento na realidade, não há nada no horizonte próximo que possa nos levar a crer que já temos a aprovação do projeto garantida.

Teremos pela frente alguns meses de um Congresso em final de man-dato, que jamais fez de fato valer a independência entre os poderes pre-vista na Constituição Federal. A nova composição parlamentar que emerge das urnas parece ter pouca coisa de nova em termos políticos. Da mesma forma, a cúpula do Judiciário ainda se mostra pouco empenhada em defen-der o projeto e exigir que essa inde-pendência seja respeitada. Pauta-se, ou tenta nos pautar, por um ‘acordo’ vago que, nas palavras do ministro Paulo Bernardo (Planejamento), se restringe ao compromisso de que,

finda a eleição, as conversas em torno do PL 6613 vão recomeçar.

É, portanto, um cenário indefini-do e pouco amigável a enfrentar. Daí ser absolutamente incompreensível que haja direções sindicais traba-lhando com a ideia de que está tudo resolvido, não é necessário fazer nada e que eles [leia-se governo e STF] garantirão nosso projeto. A nota aprovada na assembleia da categoria em Minas, dirigida ao importante sindicato de Brasília e aos servidores daquela base, é justamente um apelo contra essa posição.

Direções sindicais devem sempre defender os direitos trabalhistas e tentar se antecipar a possíveis ataques

contra os trabalhado-res que representam. É para isso que ser-vem. Não podem ser políticos profissionais fazendo promessas de campanha. Ape-nas para bater palmas

e dizer que está tudo bem, são desne-cessárias, dispensáveis. Pior: podem nos levar a derrotas possíveis de evi-tar com luta e mobilização.

Como dissemos, o cenário que se vislumbra não é uma maravilha. Também sabemos das dificuldades que todos temos para retomar com força essa luta, quem sabe construin-do uma nova greve nacional – o que seremos obrigados a fazer caso não tenhamos avanços na tramitação da proposta. Todo recomeço é difícil. Mas é preciso enfrentar esse desa-fio, voltando a unir nacionalmente a categoria em torno de um mesmo objetivo.

Não há nada na conjun-tura atual que possa nos levar a crer que já temos

o projeto garantido

SITRAEMG - Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal no Estado de Minas Gerais •Endereço Rua Euclides da Cunha, 14 - Prado - Belo Horizonte - MG - CEP: 30410-010 •Telefones (31)

4501-1500 ou 0800.283.4302 •Site www.sitraemg.org.br •Diretoria Colegiada Alexandre Brandi, Alexandre Magnus, Célio Izidoro, Etur

Zehuri, Eva do Nascimento, Fernando Neves, Gilda Falconi, Luiz Fernando, Mário Alves, Mauro Sales, Sebastião Edmar •Edição e Reportagens Generosa Gonçalves - Mtb 13265, Gil Carlos Dias -

Mtb 01759, Janaina Rochido - Mtb 13878 e Hélcio Duarte Filho - Mtb JP16379RJ •Projeto Gráfico/Editoração Flávio Faustino

EXPEDIENTE

TRT

Volta a luta pela manutenção da 2ª VT de Congonhas

Se preciso, Sindicato e servidores irão novamente ao Pleno em defesa da VT

Jana

ina

Roch

ido

Juntamente com os servidores da Justiça do Trabalho e repre-sentantes de órgãos oficiais e de outras entidades da sociedade civil, como a OAB, o SITRAEMG alcançou êxito, este ano, na mobi-lização que acabou convencendo a administração do TRT a manter as VTs de Aimorés, Congonhas (2ª VT), Guanhães, Patrocínio e Unaí, que estavam ameaçadas de extinção. O Tribunal, no entanto, não desistiu de sua intenção de transferir a 2ª VT de Congonhas para Iturama. Processo nesse sen-tido já está pronto para votação no Pleno, o que obriga o Sindicato a se movimentar novamente para tentar impedir mais essa tentativa

Resolução 63 do CSJT: Sindicato pressiona tribunal por definições

A proximidade do final do ano traz à tona a preocupação dos servi-dores da Justiça do Trabalho com a aplicação da Resolução n.º 63/2010 do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (que revogou a Resolução 53), publicada em maio deste ano. Planejada para ser implementada em 2 de janeiro de 2011, o texto traz modificações polêmicas sobre funções comissionadas, plano de metas e número de juízes por VT.

No TRT mineiro, informações da diretoria-geral afirmam que a implementação da Resolução ainda está em estudo pela área técnica do tribunal. “Não há relatório conclu-sivo”, afirma um ofício enviado ao SITRAEMG no dia 16 de setem-bro, em resposta a mais um dos pedidos de vistas ao processo feito

de fechar a VT congonhense.A unidade fica em uma das

regiões cuja demanda de ações trabalhistas mais tende a crescer, em razão dos altos investimen-tos que vem recebendo, sobretu-do na atividade mineradora. O SITRAEMG entende que, em vez da extinguir, o TRT precisa é criar mais varas para atender a conten-to as demandas dos trabalhado-res. Por isso, como fez anterior-mente, já prepara memorial em defesa da manutenção da 2ª VT de Congonhas e pretende entre-gá-lo a cada um dos desembarga-dores, com os quais também quer se reunir para discutir e reforçar a defesa dessa causa.

pelo Sindicato. O ofício afirma que o assunto está sendo discutido em conjunto pelo presidente da Casa e o diretor-geral, junto aos demais tribunais do trabalho.

Apesar de o tribunal afirmar que as medidas de implementação serão definidas de modo a não prejudicar magistrados, servidores e Regio-nais, o presidente do SITRAEMG, Alexandre Brandi, não vê com bons olhos o TRT negar vistas ao proces-so e a demora em concluir os estu-dos para implementação. O Sindi-cato continua atento às novidades acerca da aplicação da resolução no âmbito do TRT-3 e Brandi reforça que não abrirá mão da transparên-cia ao longo de todo o processo, informando aos servidores sempre que houver novas notícias.

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3JORNAL DO SITRAEMGANO II - EDIÇÃO 15

Jurídico

Crescimento profissional e troca de experiências durante o Encontro do Coletivo Jurídico

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A diretora jurídica Gilda Ban-deira Falconi e os advogados César Lignelli, Juliana Benício e Joviano Mayer representaram o SITRAEMG no XVII Encontro do Coletivo Jurídico da Fena-jufe, realizado nos dias 17 e 18 de setembro, em Brasília (DF).

“Como esperado, o Encontro foi riquíssimo de informações e intercâmbio de procedimentos jurídicos, na tentativa de evi-tar duplicidade de procedimen-tos processuais que cerceariam outro procedimento mais ade-quado para a mesma questão”,

resume a diretora do SITRAEMG acerca do evento.

Na avaliação da advogada Juliana Benício, foi uma oportunidade sin-gular na troca de experiências entre diversos departa-mentos jurídicos das entidades sin-dicais de todo o Brasil. Acrescenta que, no decorrer do evento, foi fácil perceber como existe uma políti-ca única dos Tri-bunais em âmbi-to nacional de atentar contra os

direitos dos seus trabalhadores. E comenta que, para isso, bas-tou ouvir os relatos a respeito de como inúmeras administrações lideram com o justo movimen-to paredista que teve lugar no último período. “Tal unicidade de conduta ficou clara ao ouvir-

mos os depoimentos uníssonos

dos departamentos jurídicos das entidades de todo o Brasil con-tando sobre os efeitos nocivos da Resolução 63 do CSJT no âmbito de seus regionais. Evidente, tam-bém, quando dos relatos sobre as remoções irregulares na esfera dos TREs”, lamenta.

Para Joviano Mayer, o Encon-tro cumpriu um importante papel no tocante à instrumentalização dos advogados no patrocínio das ações judiciais que versam sobre os interesses da categoria em todo o país. Além disso, demons-trou a preocupação, inclusive, de antecipar a discussão sobre os acontecimentos vindouros, como a Regulamentação da Con-venção 151 da OIT que trata da greve e da negociação coletiva no serviço público.

Confira mais detalhes sobre o XVII Encontro do Coletivo Jurí-dico [avaliação dos representan-tes do SITRAEMG, debates e o encaminhamento de propostas apresentadas durante o evento] em matérias veiculadas no site www.sitraemg.org.br, nos dias 21 e 30 de setembro.

Membros da equipe do jurídico do SITRAEMG presentes no XVII Encontro do Coletivo Jurídico da Fenajufe. Da esquerda para a direita, os advogados: César Lignelli, Juliana Benício e

Joviano Mayer acompanhados da diretora sindical Gilda Falconi

Ato em BH e caravana a Brasília

Mineiros reforçam a luta pelo PCS

Confirmada a não inclusão do PCS dos servidores do Judiciário Federal na LOA 2011, em todo o Brasil estão acontecendo mobiliza-ções para pressionar os parlamentares pelo reajuste da categoria, seja garan-tindo o falado acordo para depois das eleições com o novo presidente do Brasil, ou por meio de emendas

à Lei. Minas Gerais retomou os atos públicos em 22 de setembro, com concentração em frente ao prédio da Justiça Eleitoral.

Indignados com a situação, os servidores usaram camisas com fra-ses de protestos e tarjas pretas e ver-melhas nos braços, fazendo alusão ao “Apagão” e ao “Setembro de lutas”,

respectivamente. Durante o ato, o presidente do SITRAEMG, Alexan-dre Brandi, lamentou a estagnação do projeto de revisão salarial da catego-ria e alertou: “O PCS não está ganho. Hoje não temos nada, apenas uma promessa!”, disse, acrescentando que somente com a participação e mobi-lização intensiva de toda a categoria será possível reverter a situação.

Mineiros vão a BrasíliaSomando forças a sindicatos de

todo o país, uma caravana de servi-dores mineiros (foto ao lado) este-ve em Brasília para o Ato Unificado pelo PCS, no dia 28 de setembro, que aconteceu em frente ao STF, onde se realizava uma sessão do CNJ. Houve momentos de tensão quando segu-ranças impediram os manifestantes de entrar no Plenário do CNJ e até mesmo se posicionar na escadaria de

acesso ao prédio do Supremo, mas não houve tumulto. Coordenadores da Fenajufe tentaram uma audiên-cia com o presidente Cezar Peluso, mas, de acordo com informações do diretor-geral do STF, Alcides Diniz, a extensa pauta da sessão do CNJ tornaria isso impossível naquele dia.

O presidente do SITRAEMG Alexandre Brandi, que esteve à frente da caravana, juntamente com o dire-tor Célio Izidoro, considerou a mobi-lização válida, enquanto parte de um plano nacional de lutas da categoria. Por outro lado, Brandi declarou ter “sentido falta” dos servidores bra-silienses na mobilização. Ele, inclu-sive, retornará à capital federal em 16 de outubro, quando haverá nova reunião ampliada da Fenajufe – a reunião, anteriormente prevista para o dia 9, foi remarcada diante da pos-sibilidade de uma reunião com o ministro Peluso no dia 13.

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Dicas culturaisO Piano

(The Piano), 1993, direção de Jane Campion - França, Austrália,

Nova Zelândia – 121 minutos

A diretora Jane Campion foi a primeira mulher a ganhar uma Palma

de Ouro como melhor diretora em Cannes, em 1993, pela realização de O Piano. Seguiram-se então quatro estatuetas do Oscar e uma premiação no Globo de Ouro, além de vários outros festivais menores, que, juntos, mostram porque O Piano, apesar de ser um filme antigo, é algo para se assistir várias vezes. Na história, Ada McGrath (Holly Hunter), uma jovem muda desde os seis anos, é oferecida em casamento a um homem na recém-colonizada Nova Zelândia, para onde se muda com sua filha Flora (Anna Paquin). As coisas começam mal para Ada: além das diferenças culturais, ela não simpatiza com seu futuro marido,

Alisdair Stewart (Sam Neil), que, por sua vez, se recusa a transportar o piano, grande paixão de sua futura esposa.

A história principal do filme começa a se desenvolver a partir do momento em que George Baines (Harvey Keitel), que intermedia os negócios entre Alisdair e os nativos da ilha, compra o piano e faz um acordo com Ada: para tê-lo de volta, ela pre-cisa lhe dar aulas – a cada aula, uma tecla do instrumento volta a ser sua. No entanto, não são as aulas que Bai-nes quer, mas sim a oportunidade de estar com Ada, que, frente ao desin-teresse pelo marido e a paixão pelo piano, acaba se deixando envolver.

Perpassa todo o filme

E você, servidor, tem alguma dica interessante? Livro, filme, show ou CD, envie para a gente: [email protected]

Pé na estrada

Nove cidades visitadas pelo SITRAEMG em setembro

Servidores de Itabira, João Monlevade,

Nova Serrana, Pitangui, Ouro Preto e Conselheiro Lafaiete

receberam a equipe do Sindicato para receber informes e tirar dúvidas

No mês de setembro, a equipe do SITRAEMG esteve nos locais de trabalho das unidades do Judici-ário Federal de Sete Lagoas, Itaúna, Divinópolis, Nova Serrana, Pitan-gui, Itabira, João Monlevade, Ouro preto e Conselheiro Lafaiete.

O objetivo desse trabalho é levar aos servidores os informes de interesse da categoria, esclarecer dúvidas, colher sugestões e quei-xas, divulgar os benefícios (convê-nios, assessoria jurídica e outros) a que os filiados têm direito e fazer o recadastramento dos mesmos. Além disso, o Sindicato incentiva os servi-dores a elegerem seus diretores de base e oferece aos ainda não filiados a oportunidade de se filiarem. Por enquanto, estão sendo visitadas as cidades do entorno de Belo Hori-zonte. Depois será a vez das regiões

Em reunião mensal, aposentados defendem direitos da categoria

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A reunião mensal dos filiados aposentados de setembro, realizada na sede do SITRAEMG, no dia 24, contou com a presença de aproxi-

Harvey Keitel e Holly Hunter em cena de “O Piano”

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ulga

ção

a sensibilidade de Jane Campion para abordar amor, sexo e todo o conflito e a intensidade da relação entre Ada e Baines na tela sem ser vulgar e sem constranger com a nudez dos atores – tudo com poesia e suavidade. A partir daqui, é melhor que o leitor assista ao filme: mais comentários revelariam seu final, com cenas que provam o talento da diretora para imagens que podem dizer muito em poucos minu-tos.

Destaque para as atuações carre-gadas de emoção de Holly Hunter e Sam Neil, além de Anna Paquin, que convence como a esperta Flora, peça imprescindível para o desfecho do filme. Atenção também para a lindís-sima trilha sonora instrumental com-posta por Michael Nyman, que faz com que o espectador seja absorvido pelas emoções de cada cena.

mais longínquas do estado.No mês de outubro, mais

nove cidades serão visitadas: Nova Lima, Sabará, Santa Luzia, Matozinhos, Caeté, Vespasiano, Lagoa Santa, Pedro Lepoldo e Ribeirão das Neves.

O Sindicato agradece os servidores de todas os locais de trabalho pela ótima recep-tividade que dispensaram à sua equipe de funcionários.

madamente 30 servidores, oriundos da capital e do interior. No início do encontro, a coordenadora do Núcleo de Aposentados e diretora jurídica

do Sindicato, Gilda Falconi, passou aos participantes os informes da cate-goria relacionados às negociações acerca do PL 6613/09 (revisão sala-rial) e das PEC’s 555/06, que prevê o fim da contribuição previdenciária, e 270/08, que dá direito a proventos integrais, com paridade, para o servi-dor público que se aposentar por inva-lidez. A diretora chamou a atenção de todos para o momento crítico que os servidores estão passando em relação à mobilização pela revisão salarial e pediu o engajamento dos colegas apo-sentados, lembrando-os que, após as eleições, deverão voltar todas as suas forças para a defesa dos projetos de interesse da categoria.

Ainda durante a reunião, Gilda Fal-

coni leu três textos pertinentes à luta dos servidores, incluindo os aposenta-dos, abrindo debate acerca do conteú-do com os presentes. E após discussão sobre os temas diretamente relacio-nados aos aposentados, houve uma apresentação do Coral do SITRAE-MG, sob a regência do maestro Álva-ro Rodrigues. Os músicos arrancaram aplausos dos convidados ao desfilar belas canções da música popular bra-sileira. Para encerrar o evento, foi ofe-recido um lanche de confraternização, com direito a bolo para comemorar os aniversários do mês.

A próxima reunião dos aposen-tados está marcada para o dia 29 de outubro, a partir das 15h, na sede do SITRAEMG. Compareça!

A diretora do Sindicato, Gilda Falconi (ao centro), com as servidoras Elenice Alves e Iclemir Costa durante a reunião dos aposentados que tratou sobre PCS e PECs 555 e 270