Jornal do Centro - Ed521

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| Telefone: 232 437 461 · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt | pág. 02 pág. 06 pág. 08 pág. 10 pág. 16 pág. 17 pág. 22 pág. 24 pág. 27 pág. 30 pág. 32 pág. 33 pág. 34 pág. 35 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > SUPLEMENTO > ECONOMIA > DESPORTO > CULTURA > SAÚDE > CLASSIFICADOS > EMPREGO > NECROLOGIA > CLUBE DO LEITOR SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRETOR Paulo Neto Semanário 9 a 15 de março de 2012 Ano 10 N.º 521 1,00 Euro Distribuído com o Expresso. Venda interdita. Publicidade “Defendo um modelo de desenvolvimento para o país onde o interior faça parte” Novo acordo ortográfico José António Seguro, secretário geral do Partido Socialista, em visita a quatro concelhos do distrito de Viseu | páginas 6 e 7 Nuno André Ferreira

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pág. 02pág. 06pág. 08pág. 10pág. 16pág. 17pág. 22pág. 24pág. 27pág. 30pág. 32pág. 33pág. 34pág. 35

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> EDUCAÇÃO> SUPLEMENTO> ECONOMIA> DESPORTO> CULTURA> SAÚDE> CLASSIFICADOS> EMPREGO> NECROLOGIA> CLUBE DO LEITOR

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRETORPaulo Neto

Semanário9 a 15 de marçode 2012

Ano 10N.º 521

1,00 Euro

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Pub

licid

ade

“Defendoum modelo de desenvolvimento para o país onde o interior faça parte”

Novo acordo ortográfico

∑ José António Seguro, secretário geral do Partido Socialista,em visita a quatro concelhos do distrito de Viseu | páginas 6 e 7

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praçapública

palavrasdeles

rSou um presidente [da Junta de Coração de Jesus] que não se preocupa só com as obras, mas também em ajudar os outros”

Diamantino SantosPresidente da Junta de Freguesia de Coração de Jesus, Viseu

(Apresentação do projeto “Padrinhos do Coração”, 5 de Março)

rSe o primeiro-minis-tro me tivesse dado ouvidos nós não esta-riamos com esta taxa elevada de desempre-go em Portugal”

António José SeguroSecretário-geral do PS

(Visita ao distrito de Viseu integrada nas jornadas “Em Defesa do Interior”, 2 de Março)

rComo foi uma bandeira do Partido Socialista [a criação dos Centros Novas Oportunidades], o Governo quer acabar com a educação e a formação de adultos em Portugal”

Ana DragoDeputada do Bloco de Esquerda

(Visita ao Centro Novas Oportunidades da Escola Secundária Emídio Navarro de Viseu, 5 de Março)

rO divórcio entre adeptos e o clube (Académico de Viseu), que senti quando che-guei, não é benéfico para ninguém”

Lima PereiraTreinador do Académico de Viseu Futebol Cube, em entrevista

ao Jornal do Centro, no dia 6 de março.

V. Caixa de PandoraPensar o quotidiano

Se Deus nos deu inteligência, dela nos de-vemos servir, tirando todo o proveito que possamos em nosso favor e em prol de to-dos os outros.

Quem tem um aguçado espírito de ob-servação percepciona factos, imagens, si-tuações e circunstâncias que, muitas vezes, a todos os demais podem passar desperce-bidas. A exploração deste atributo permite aos animais manterem-se vivos, pela atem-pada descoberta dos seus inimigos/preda-dores, de quem fogem ou se escondem. Em nós, inteligentes, poisa o incontornável de-ver de chegar tão longe quanto possível no destrinçar do que observamos, segundo o conhecimento que tenhamos, ou venha-mos a adquirir.

Estou de novo na Guiné-Bissau, de onde mando este “recado”.

Já vou tendo algum conhecimento do que aqui se passa e percebendo como uma socie-dade aparentemente tão diferente da nossa é, ao fim e ao cabo, tão semelhante ao des-

tino a que vimos, serenamente, aportando. No ano passado, vim por terra, com bons companheiros, desfrutando do crescente internamento em chão africano e do dis-tanciamento à nossa cultura, directamen-te proporcional aos quilómetros vencidos. Cheiros, vistas, trajes, transportes, estradas, bicharada e demais coisas garantem a che-gada ao inebriante ambiente que nos amarra a vagas de saudades que nos tolhem duran-te o resto das nossas vidas. É a síndrome da África de que tantos falam e alguns conhe-cem e experienciam, deixando-nos reféns e recidivantes nos regressos. A minha primei-ra experiência já foi há 15 anos. Em Angola. Esmagava-me a falta de disciplina geral e encantava-me o estremado de educação dos “mais -velhos”. Estorvou-me, no dia-a-dia, os insistentes pedidos de “gasosa” ao longo das estradas e nas ruas das cidades; o necessá-rio “untar” das mãos que mexiam nos pa-péis oficiais de que se necessitava; a indolên-cia no tratamento de assuntos comuns, nas

repartições e organismos públicos em que esse “unto” não se podia pôr em questão; a forma como os mais desvalidos eram trata-dos pelo desprezo e esquecimento, aquilo que é o povo, para quem os dirigentes elei-tos deveriam trabalhar como as abelhas para a colmeia. Na Guiné, para onde vim numa missão de reforma e em que o meu papel era de coordenação, fui, gostosamen-te, adentrando a cultura, usos, tradições e formas de pensar e agir. Na exacta medi-da em que essa aculturação se processava, contra minha vontade e um quanto desi-ludido, fui dando conta dos alargados pas-sos que o nosso País e gente vem dando na aproximação à forma de ser e, sobretudo, de estar das gentes desta terra. Aí, como aqui, o funcionalismo é exímio em arran-jar problemas para, de seguida, poder ven-der soluções. Quem vai a uma repartição para resolver um problema rapidamente se apercebe de que arranjou vários: filas de espera, indolência no atendimento, proces-

sos burocráticos desesperantes, desconhe-cimento das ferramentas de trabalho por parte de quem atende e uma enorme vonta-de de que chegue a hora de despegar para ir “assombrar” para outra banda.

Aqui, tal como aí, a justiça não funciona e o seu conceito esboroa-se a cada dia que pas-sa. Calculo que o mesmo se venha a passar com a forma de resolver as questões, os pro-blemas: a fio de navalha, a chumbo quente de um qualquer calibre ou pela turbulência de uma explosão.

De todas estas coisas nos apercebemos com a obrigação de tirar lições de vida e de, com elas, arrepiar caminho. Está-se sempre a tempo. Os ratos matam-se com veneno e as infecções tratam-se, até à extinção, com antibiótico.

Retratos tão diferentes em tempos idos são, cada vez mais, tendencialmente gémeos.

Pedro Calheiros

Opinião Retratos tendencialmente gémeos

A. GomesProfessor de Filosofia

1. A curiosidade matou o gato, avisa a sabe-doria popular. Nisso concorda com religiões e mitologias. A expulsão de Eva do paraíso judai-co-cristão foi castigo por ter comido o fruto da árvore da ciência (do bem e do mal): comê-lo (aviso divino!) tem a morte como pena.

A mitologia grega também tem a sua Eva: chama-se Pandora e, tal como o gato e Eva, também foi morta (e matou-nos) pela curiosi-dade. Esta “primeira mulher”, adornada com toda a beleza e virtude possíveis, recebeu, como prenda de casamento, uma caixa de ori-gem divina, e a ordem expressa de a não abrir. Mas a curiosidade de Pandora (novamente a curiosidade feminina, santos deuses!) não re-sistiu: levantou a tampa da caixa, tendo escapa-do o que estava lá dentro: todos os males, que se espalharam pela Terra… e nos atormentam (consola-nos ter conseguido repor a tampa a tempo de, no fundo, ficar presa a esperança).

2. Em contraponto: desde o início, a filoso-fia – e a ciência – tem origem na curiosidade. Ou na admiração, utilizando terminologia de Aristóteles (século IV aC): “foi pela admiração

que os homens começaram a filosofar tanto no princípio como agora”.

Segundo a conceção mítica grega, a sabedo-ria era um dom dos deuses, que a podiam ofe-recer aos homens: para prever o futuro, como o (in)sucesso de uma guerra, consultavam-se os deuses, que respondiam através de oráculos. Mas Tales (século VI aC), considerado o inicia-dor da filosofia (ocidental), não pede aos céus resposta às suas perguntas; ele próprio trata disso: é com base nos seus cálculos que prevê um eclipse ou, com um ano de antecedência, uma boa colheita de azeitona.

“Como agora”: não há verdadeiro saber sem curiosidade. Achar tudo “natural”, óbvio, é o princípio da estagnação do saber; questionar o óbvio é a tarefa de toda a filosofia (a base da evolução de todo o saber).

3. A curiosidade frutifica no terreno da li-berdade de pensamento e do espírito crítico. Terá sido esse também o ambiente onde se de-senvolveu a filosofia.

Qual foi a substância que deu origem a tudo o que existe? – esta, a preocupação comum

aos primeiros filósofos (da Escola grega de Mileto). Não há aqui espaço para esmiuçar as respostas dos três grandes pensadores dessa Escola (Tales, Anaximandro e Anaxímenes), mas apenas esta ideia: essas respostas foram discordantes, entre si. Se atendermos a que Tales foi mestre de Anaximandro e este, de Anaxímenes, essa discordância induz-nos a conclusão de que, na Escola, se incentivava o espírito crítico e a disposição para pensar por si próprio.

4. Por que razão serão os deuses, ao con-trário destes filósofos, tão ciosos da sua sa-bedoria? Talvez porque saber é poder. É o que pensa Javé, ao expulsar Adão e Eva do paraíso: pelo conhecimento tornaram-se “como um de nós” e é preciso evitar que, co-mendo da árvore da vida, se tornem eternos (como Ele); é o que pensam os deuses gregos que com a caixa de Pandora se vingaram de Prometeu, que lhes roubou o fogo – e o poder que ele supõe.

Nota: este texto foi publicado também no blogue O meu baú (http://omeubau.net)

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

Perante o crescente número de desempregodos jovens, quais os planos para o futuro?

Importa-se de

responder?

Devido aos cortes e ao aumento de impostos que se têm vin-do a registar por imposição do Governo, as pessoas, e sobre-tudo os jovens, investem e arriscam cada vez menos.

Estes fatores fazem com que a taxa de desemprego conti-nue a aumentar, a solução passará, num futuro próximo, pela emigração.

Eu já perdi a esperança. O estado do país não melhora e por isso vou emigrar.

Infelizmente, o futuro vai passar pela emigração. Tenho imensos amigos com cursos superiores que não conseguem emprego em Portugal.

As perspetivas de futuro para quem está a chegar agora ao mercado laboral são negras. As consequências previsíveis desta realidade são transversais e profundamente negativas, prevendo-se a diminuição geral dos salários. Assim, os jovens veem-se obrigados a aceitar ordenados mais baixos, o que for-ça os desempregados a seguir a mesma regra e os empregados a perder capacidade de argumentação para reclamar aumen-tos. O impacto negativo no consumo será, assim, inevitável, alastrando-se depois a toda a economia.

Hugo Bispo Proprietário de estabelecimento

Bruno MiguelBarman

André EstevesTécnico de farmácia

Vanessa FigueiredoPsicóloga

estrelas

Eduardo SeixasComandante do Grupo

Territorial da GNR de Viseu

Em pouco tempo e com obra já feita, Lima Pereira, o actual treina-dor do Académico de Viseu insiste numa política de aproximação dos adeptos ao clube, na antevisão dos êxitos que se anunciam...

Vitor Costa e Carlos Malta (professores), David Pereira,

Pedro Gonçalves, Joel Gonçalves e Pedro Oliveira

(alunos) Escola Secundária Emídio

Navarro

números

2400A exposição “São Teotónio.

Padroeiro da Diocese e da Ci-dade de Viseu”, inaugurada a 18 de fevereiro, recebeu 2400 visitantes em menos de duas semanas. A mostra que as-sinala os 930 anos do nasci-mento do padroeiro, os 900 anos da vinda para Viseu e os 830 anos da sua morte en-contra-se aberta ao público no Museu Grão Vasco e Sé Catedral até 1 de Julho.

Lima PereiraTreinador do Académico de

Viseu Futebol Clube

Ao criarem o “Viseu Mobile”, ferramenta inovadora, permitem a quem visita a cidade, descobrir Viseu através do telemóvel.

“Viseu na Palma da Mão” é o nome deste projeto inserido no pla-no anual da atividade da ESEN.

Implementando com dinamis-mo no distrito a operação nacional Censos Sénior, a GNR referenciou 1900 idosos que vivem sozinhos ou isolados, criando uma base de da-dos que pode servir para uma res-posta mais eficaz a esta alarmante situação social.

À semelhança do que acontece com toda a lei formal (liberalíssima, generosa, indulgen-te, que não proíbe, mas oferece a escolha, apre-sentando apenas punições em caso de erro, insensatez ou azar), o murmúrio que nos con-vida, autoritariamente, a tirar um curso supe-rior é ridículo, de tão despropositado, aflitivo, pungente, de tão hipócrita.

Ninguém pondera aprender a caminhar ou a falar ou a comer ou a fugir; todos o fazem naturalmente. O mesmo acontece, hoje, com a universidade, portagem forçada e, à boa ma-neira dos senhores “poderosos”, inquestioná-vel, no caminho para a cidadania (quiçá para a humanidade). Não suficiente sendo essa su-gestão de cariz obrigatório, há também, “já ao seu dispor”, um rol de cursos com futuro e ou-tro de cursos vãos, liminarmente destinados

ao desemprego.E as nossas aspirações? E os nossos gostos

e vontades e sonhos e vocações? A mudança abala e, por isso, não convém à estrutura e ao sistema, mas é realmente forçoso que se deixe o caminho da convencionalidade, que é o da homogeneização, e se empreenda, com intre-pidez bastante, uma nova lógica, a da vontade firme, não mais a da cedência mole.“Entretém-te meu anjinho, entretém-te, que

eles são inteligentes, eles ajudam, eles empres-tam, eles decidem por ti, decidem tudo por ti, se hás-de construir barcos para a Polónia ou cabeças de alfinete para a Suécia, se hás-de plantar tomate para o Canadá ou eucaliptos para o Japão, descansa que eles tratam disso (…) Descansa, não penses em mais nada, que até neste país de pelintras se acha normal ha-

ver mãos desempregadas e se acha inevitável haver terras por cultivar!” – já em 79, Zé Mário Branco, o altruísmo era o forte dos senhores!

Tenho gostado de ouvir docentes questio-narem o intuito de alunos tirarem determina-dos cursos; fica justificada a sua inabilidade profissional: estudaram porque sim e agora conformem-se os alunos com eles e com os seus deficientes desempenhos. E que sigam o modelo!

Existe, ainda, quem veja na realização ple-na de cada indivíduo uma utopia; existe ainda quem não creia que todos possam fazer o que mais gostam. A mim parece, mais do que pro-vável, natural.

Receamos o desemprego, claro, mas mor-mente a falta de vontade e a consequente in-competência.

Pionés/Punaise Fazer mal ou não fazer

Margarida Assis Aluna da ESEN

Redigido sem observação do novo acordo ortográfico

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

Os números dizem que estão a mor-rer três mil por semana, em Portugal, este inverno, de frio e de dificuldades respiratórias… Dezasseis mil nos últi-mos dias. Num hospital local, num dia faleceram dezassete. A precariedade. A falta de dinheiro para medicamen-tos; para electricidade, aquecimento. A deficiente alimentação. A solidão. O abandono.

Há tempos que matam que se fartam e onde cada grama de “ceva” de alguns é conseguida à custa da carne e dos os-sos de milhares.

Este mês, à conta bancária, a EDP foi-nos buscar 300 euros. Diz que é de ajustamentos.

Num Lar de Idosos que conhece-mos foi buscar 4 mil euros. Diz que é de ajustamentos.

Há portugueses que quase só traba-lham para manter gordos os accionis-tas da EDP. Um monopólio. E se um idoso não conseguir pagar a factura, cortam-lhe a electricidade, o aqueci-mento?

E ainda há quem vá preso por cau-sa de uns trocos extorquidos de um multibanco…

Ao Sr. Relvas faltava-lhe ser minis-

tro para se tornar na aparentemente tenebrosa personagem que até o pre-sidente da associação de municípios contesta e, entre muitos, um histórico do partido, Capucho, deslustra.

Ao ministro Álvaro, dia após dia, esvaziam-no de competências. Che-gou como académico iluminado, sairá como cidadão apagado.

O ministro G-a-s-p-a-r congratula-se com a desgraça e não acerta nos nú-meros, nomeadamente os do desem-prego, a crescerem assustadoramente para os 15%, com a especificidade de, no que concerne aos mais jovens, aflo-rarem já a fasquia dos 40%.

Este país não é para jovens!

O panorama da comunicação social regional não é animador. Há poucos meses desapareceu de cena a Rádio

Editorial Este país não é para velhos!

Paulo NetoDiretor do Jornal do Centro

[email protected]

A política de austeridade que nos está a ser imposta pela troika estrangeira do FMI/União Europeia (U.E.)/Ban-co Central Europeu (BCE) e pelo Go-verno PSD/CDS, não só não resolve os nossos problemas, como está a encami-nhar o país para o precipício económi-co e social.

Qualquer que seja o parâmetro usado, o balanço não pode deixar de ser outro. De programa em programa, de austeri-dade em austeridade, os sacrifícios suce-dem-se sem fim à vista. O país definha economicamente. A pobreza alastra.

Isso está bem patente nas sucessivas revisões em baixa da evolução prevista para o PIB. Entre a assinatura do pacto de agressão em Maio do ano passado e

os nossos dias, a previsão de queda do PIB em 2012, quase duplicou tendo pas-sado de -1,8% para -3,3%.

E também no facto de em Março de 2010, quando foi aprovado o PEC I, os juros eram de 4% nos empréstimos a 10 anos. Hoje ultrapassam os 13%. Ou seja, um aumento de 200% (!!!). Na prática, estamos perante um processo de agio-tagem puro e duro em que, quanto mais pagamos, mais devemos.

Pedro Passos Coelho afirma que o programa da troika é para cumprir, «custe o que custar». Só que ele sabe, e nós também, que o que importa é sa-ber quem vai pagar a factura! Quanto pagam os que arrecadam dezenas de milhões de euros de lucros por ano (os

lucros líquidos das 20 principais empre-sas cotadas na bolsa, entre 2009 e 2011, atingiram 20.628 milhões de euros)? Quanto pagam os que desviam para os paraísos fiscais a suas sedes e os seus lu-cros para fugir aos impostos (em 20011 saíram do país mais de mil milhões de euros por mês)? Quanto pagam os que transaccionaram 326 mil milhões de euros na Bolsa no espaço de 2 anos e meio? O que é feito para combater a fraude e evasão fiscal e a economia pa-ralela, que atinge cerca de 40 mil mi-lhões de euros ao ano?

Quem está a pagar são sempre os mesmos. Quem paga são os trabalha-dores do sector público e privado e as suas famílias. Os reformados e pensio-

Mil e uma razões

DiretorPaulo [email protected]

Redação([email protected])

Emília Amaral, C.P. n.º 3955

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Tiago Virgílio [email protected]

Departamento Comercial [email protected]

Diretora: Catarina [email protected]

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Departamento GráficoMarcos [email protected]

Serviços AdministrativosSabina Figueiredo [email protected]

ImpressãoGRAFEDISPORTImpressão e Artes Gráficas, SA

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GerênciaPedro Santiago

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados paraa secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai às sextas-feirasMembro de:

Associação Portuguesade Imprensa

União Portuguesada Imprensa Regional

Opinião

No último fim-de-semana, tiveram lugar as eleições para a comissão po-lítica concelhia do PSD que tristemen-te apenas vieram confirmar o que se suspeitava. A política local é uma ópe-ra bufa e os actores são figuras meno-res. Estamos cada vez mais perto de 2013 mas a política local vive de ex-pedientes próprios dos anos 80. Os nossos líderes (até me custa usar este termo assim de forma tão ligeira) con-vivem mal com a diferença de opinião ou qualquer tipo de oposição e nesta campanha imperou o boato, a menti-ra, o tacticismo, a intimidação e pro-miscuidade pelo que se entenderem perpetuar em livro tamanho bocejo eleitoral, o título será: “O melhor do caciquismo dos anos 80, revisitado em 2012!”

E o PSD? O PSD local, qual aves-truz, prefere pôr a cabeça na areia e viver no sonho de que tudo está bem perdendo uma oportunidade de ouro para se abrir à sociedade. Muita da culpa recai sobre os ombros dos mi-

litantes, que preferiram virar a cara e validar o que aconteceu. Para os la-dos do número 14 do Rossio mudança é uma palavra vã, apenas serve para enfeitar discursos. É um sinal negati-vo quando a maioria dos militantes do partido são funcionários da CMV ou seus familiares como bem o demons-tram os resultados e as caras visíveis na laudação do Montebelo.

Como foi a campanha? Esta campa-nha foi um “flop”, um “não” aconteci-mento. Vejamos, foi enunciada uma abertura à sociedade e proposto um debate de ideias mas o que se verifi-cou foi o oposto. Os cidadãos mais atentos facilmente perceberam as de-bilidades no discurso argumentativo dos candidatos e alguma vacuidade nas ideias apresentadas salvo um ou outro projecto. Os órgãos de comuni-cação social são poucos, não pergun-tam, não investigam e não cumprem a sua obrigação.

O que ganhou Viseu? Nada. Rigo-rosamente nada! A visão sobre a so-

ciedade viseense, essa se existe, não avançou um milímetro. Não foram apresentadas ideias novas, não há vontade ou capacidade de reformar o que quer que seja… Nem abertu-ra… Nem debate… Nem uma ideia… Nada… Zero…

E Guilherme Almeida não venceu? Guilherme Almeida venceu, sim. Mas também perdeu! Guilherme Almeida não deixa de ser o líder, que fez es-cola nas associações estudantis, nas jotas, sem existência própria fora da vida política. Tenta resistir com todas as suas forças à mudança pois é mais um sobrevivente que um lutador, tei-mando em citar Sá Carneiro, prova-velmente sem nunca ter lido ou enten-dido o que é proposto pelo pai funda-dor do PSD. Venceu sim, porque teve mais votos e o valor do voto deve ser respeitado, mas também perdeu, por-que se apresentou às eleições anun-ciando mudança, debate de ideias e abertura do partido, mas o que fez foi o seu oposto. Não mudou um milíme-

Opinião Um retrato da semana política

Fernando [email protected]

António [email protected]

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

tro mesmo alterando um ou outro nome e acabou por fe-char o partido a olhares externos. Basta ler os comunica-dos que foram emitidos ao longo do percurso, para ver que entre o que escreveu e o que levou a cabo muito se perdeu na espuma dos dias. Isolado dentro da teia que ele próprio teceu, não percebe que há vida fora da política e se o per-cebe sabe que não tem as competências necessárias para sobreviver lá fora, apesar do diploma do ISCTE! Os seus métodos políticos estão ultrapassados, a sociedade mudou e tem dificuldade em conviver com este estado de coisas. A saída de Ruas está prestes a tornar a sua vida até aqui fácil numa vida dura… muito dura e pior ficará se Carlos Mar-ta puser o dedo no ar!

Como fica José Moreira? A curta diferença entre votos confere a José Moreira alguma legitimidade interna. Se souber aproveitar a vaga de fundo que criou, ainda terá uma palavra a dizer na escolha de um candidato à CMV. Moreira será sempre o rosto da oposição, o rosto que nos diz que há alternativa bastando para tal que que a mante-nha credível, competente e honesta.

Alguma leitura do caso Cesário? Sentindo-se quase mor-to no deserto, com o lugar de Fernando Ruas ali tão perto, e sem qualquer tipo de respeito pelo cargo que ocupa, José Cesário tentou, de modo atabalhoado quase amador, dar prova de vida e marcar posição. O problema é que o fez da forma errada, na hora errada, servindo-se de uma lingua-gem errada. Terá de se justificar perante o seu ministro, pelas atitudes que tomou no exercício de funções porque “ponta de lança” que se preze como me classificou “o Pre-

sidente do Concelho de Canas de Senhorim”, mesmo que não marque golo no mínimo remata direito à baliza e foi o que procurei fazer enviando uma missiva ao MNE. Sendo Paulo Portas, um homem com sentido de Estado, em bre-ve Cesário estará a balbuciar justificações e finalmente a aprender o que é exercer uma função de Estado. A credibi-lização das instituições é da responsabilidade dos políticos que ocupam os cargos. O ruído de Cesário apenas descre-dibiliza a sua acção como Secretário de Estado.

Há vida no PS? O PS tem tudo para ter vida, terá apenas de saber explorar o actual contexto. Deverá capitalizar o exemplo negativo do PSD, de modo a aproveitar a janela de oportunidade aberta com a saída de Ruas. Se olharem para as eleições do PSD, têm um manual de más práticas pelo que bastará apenas não repetir os mesmos erros. Os candidatos devem comunicar para dentro e fora do par-tido, procurar ser o mais transparentes possível, realizar um debate aberto e não estar com meias medidas para com quem desrespeitou o voto do eleitorado. De outra forma, este PS que, de derrota em derrota, já nem se esforça por ser alternativa válida irá encontrar sérias dificuldades para apresentar um candidato vencedor.

O CDS será um outsider válido? O Partido Popular, o PP de Paulo Portas, tem tudo para ser a flor que nasce no meio do estrume. Para tal terá de definir com clareza o seu cami-nho, anunciar se se coligará e com quem e coligados com este PSD não serão diferentes. A melhor solução passa por apresentar candidato próprio e a escolha deveria recair so-bre uma personalidade forte, descomplexada, sem amar-

no Ar. Agora a RTP fecha a sua delegação. E a seguir? Falta extinguir os jornais; os diários e os semanários. O JN já fechou a delegação.

Nem sempre a comunicação social tem sabido adaptar-se às crescentes exigências dos tempos actuais. Nem sempre. Mas não está, de momento, aqui, o cerne do pro-blema. Um país sem “cheta”, entre o pão e o jornal não tem por onde optar; uma recessão económica brutal estrangulando as empresas, não deixa saldos para publici-dade. Os encargos aumentam diariamente: água, luz, telefones, consumíveis, porta-gens… Hoje, ir de carro fazer uma repor-tagem a Lamego, por exemplo, tem custos difíceis de suportar e retorno duvidoso.

Esta política de fechamento conduz à as-fixia, material e informativa. A boa vonta-de, a labuta contínua, sete dias por semana, quantas vezes a pagar para trabalhar, já não

é solução…Os políticos gostam de um país calado.

Onde todos “engulam para dentro”. O país das implosões, que são as mais surdas e terríveis das explosões. Ou então, gostam de uma comunicação social do panegírico. Alguns há até que, nestes tempos de crise, julgam poder comprar tudo. Entrevistas, inclusivamente. Nesse dia terrível para a informação, quando só tivermos como al-ternativa vender a alma ao diabo, vale mais recusar o “cangote”, sair de cena e deixar em palco os vendilhões do templo a troca-rem elogios por almoços, entrevistas por publicidade de uma empresa de “um ami-go do peito”, loas por favorecimentos em negócios paralelos…

Este país não está para festas!Mas ainda há quem insista em pensar o

contrário. Neste contexto, o seu epicentro

só pode ter o apogeu no auge da decadên-cia, ou no “canto do cisne”.

Porém, também é estimável verdade que o miserabilismo “prantivo” a nada nos conduz. Pelo contrário, agrava a retracção. Por isso… a luta continua com dificuldades acrescidas, mais imaginação, mais dedica-ção (se isso é possível!) e mais contenção… Talvez assim se supere este pesadelo lento, angustioso, penoso.

O Jornal do Centro cumpre, a 22 de Mar-ço, uma década de existência. Não somos indicados para falar destes dez anos. Ape-nas destes dez meses. E deixar expresso o respeito aos que nos antecederam, pelo tra-balho conseguido.

Este país está bom é para secretários de Estado!

O SE José Cesário é uma figura políti-ca típica do concelho. Desde 1975 que este

professor do ensino primário faz da polí-tica vida.

Este fim-de-semana, publicamente, numa rede social aberta a toda a gente – o facebook – travou-se de razões com o co-ronel Fernando Figueiredo e deixou vir ao de cima, com uma ingenuidade atrevida e grosseira, a essência da sua postura de homem público. Numa linguagem a des-cambar para o chocarreiro, o SE Cesário confundiu o seu estatuto de membro do Governo com o de militante do PSD local apoiante de uma candidatura à concelhia de Viseu. E ao fazê-lo como o fez enfatizou a ideia negativa que todos temos da maio-ria dos nossos políticos; e ao fazê-lo como o fez, denegriu o Governo a que pertence; e ao fazê-lo como o fez não mostrou a di-plomacia e a superior educação que são apanágio do ministério que o tutela: o dos Negócios Estrangeiros.

nistas. Os micro, pequenos e médios empresários da indústria e do comércio. Os pequenos e médios agricultores.

Os pacotes sucessivos de austeridade e sacrifícios não criam riqueza. Nem resolvem nenhum dos grandes proble-mas nacionais. E os resultados estão à vista.

A criação de riqueza caiu para níveis inferiores a 2001. Pros-segue, sem fim à vista, o encerramento de inúmeras empresas (mais de 40 mil em 2011) e a destruição massiva de postos de trabalho (157600 empregos no 2.º semestre de 2011). A dívida pública, só no último ano, aumentou 19 pontos percentuais, atingindo os 110% do PIB. E não pára de crescer!

Mas os representantes da troika que vêm a Portugal para fazer uma «avaliação» da implementação do chamado me-morando de entendimento e do seu impacto, não hesitam em cobrar, só em comissões por estas avaliações, 655 mi-lhões de euros (mais, muito mais, que os cortes no abono de família que abrangeram 1.830.522 crianças e jovens nos últi-mos 2 anos).

O desemprego e o sub-emprego atingem hoje 20% da po-pulação activa. São jovens quase meio milhão de desempre-

gados.O custo de vida aumenta, mas os salários diminuem. Os

cerca de 400 mil trabalhadores que auferem o salário míni-mo nacional, depois de deduzidos os descontos para a Segu-rança Social, recebem um salário líquido de 432 euros. Um valor abaixo do limiar da pobreza, que é de 434 euros! Mais de 2,7 milhões de portugueses vivem abaixo deste limiar da pobreza e em situação de exclusão social.

Em Portugal empobrece-se a trabalhar! Portugal é hoje o país mais desigual da U.E.. Um país onde os 10% mais ricos têm um rendimento 10,3 vezes superior aos 10% mais pobres. E onde esta diferença está a aumentar, como conclui um es-tudo recente da própria Comissão Europeia.

Portugal precisa que o deixem trabalhar e criar riqueza para melhorar as condições de vida dos trabalhadores e das famílias, para desenvolver o país. Portugal precisa de uma economia assente em trabalho com direitos, trabalho quali-ficado, empregos estáveis e salários justos.

Mil e uma razões para participar no próximo dia 22 de Mar-ço na Greve Geral convocada pela CGTP-IN.

Artigos de opinião redigidos sem observação do novo acordo ortográfico

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ras ao poder instalado no Rossio e Hélder Amaral reúne todos esses predicados.

Ruas no olho da rua, e agora? Ruas, o “Mayor” eucalipto do jardim, secou o partido bem como a oposição e a derro-ta de Moreira é uma derrota acima de tudo também sua. A sua saída irá causar sérios danos no PSD, que sobreviveu e cresceu nas ruas de Ruas. A social-democracia local em breve será órfã de pai e mãe. Os próximos meses vão ser duros, a sucessão de Ruas será um quebra-cabeças.

Há outro caminho, para a política local? Claro que há. Mas este caminho implica honestidade, esforço, vontade, dedicação, espírito de missão e trabalho. Quem melhor combinar estes factores poderá ser o dono da cadeira mais apetecida da Praça da República!

PS: Neste artigo de opinião contei com a ajuda de análi-se do Miguel Fernandes (atribunadeviseu.blogspot.com) porque duas cabeças pensam melhor que uma e a dele é felizmente bem mais desempoeirada que a minha!

Jornal do Centro09 | março | 2012

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aberturaabertura textos ∑ Emília Amaralfotos ∑ Nuno André Ferreira

Em Tondela, o secretário-geral do Partido Socialista, An-tónio José Seguro visitou a Interecycling, a primeira em-presa de Reciclagem de Resíduos de Equipamento Elétrico e Eletrónico (REEE s) da península ibérica.

Em Mangualde, o líder socialista conheceu a CBI In-dústria de Vestuário, onde diariamente 280 trabalhado-res (maioria mulheres) produzem peças de roupa femi-nina e masculina de alta qualidade para vários países da Europa.

Casos de sucesso que fizeram parte de um roteiro inte-grado nas jornadas “Em Defesa do Interior”, em que An-tónio José Seguro conheceu um distrito do interior como Viseu que hoje vive a duas velocidades. Se por um lado acolhe projetos empresárias únicos, por outro confron-ta-se com as condicionantes da desertificação, da falta de investimento, do desemprego, do encerramento de servi-ços, da falta de incentivos ao turismo e da falta de apoios aos agricultores.

No final do percurso que incluiu visitas a Moimenta

da Beira e Tarouca, restava perguntar se o interior tem futuro.”Se os serviços fecharem todos, naturalmente que o interior não tem futuro. A minha responsabilidade é evi-tar que isso aconteça”, respondeu e acrescentou: “Estou a chamar a atenção para este milhão e meio de portugue-ses que estão nestes oito distritos (Os visitados no âmbito das jornadas) e que têm tanto direito a terem as mesmas oportunidades para se desenvolverem como qualquer ou-tro português”.

Investimento. Durante o roteiro, seguro quiz chamar a atenção para “para o investimento privado e para em-presários que investem e que dão emprego”. “Há meses que tenho vindo a propor ao governo uma agenda para o emprego e para o crescimento económico e o Gover-no tem recusado. Neste momento o Governo está con-frontado com os resultados da sua política e isso indig-na os portugueses e indigna-me a mim porque estamos a lançar todos os dias muita gente para o desemprego”, terminou.

O roteiro de Seguro por terras de Viseu

N a p a s s a g e m p o r Moimenta da Beira, o se-cretário-geral do PS, Antó-nio José Seguro, defendeu a necessidade de criar políti-cas que garantam o inves-timento no interior do país, como benefícios nos segu-ros de colheita.

Durante um almoço de trabalho, António José Se-guro ouviu as preocupa-ções de agricultores, no-meadamente em relação às consequências da por-taria de 30 de dezembro que vem alterar o mode-lo de seguros de colheita

que estava em vigor des-de 1996.

Os produtores “falam da necessidade de haver uma maior área de frio para a conservação das maçãs, uma maior disponibilidade de água e, designadamente, de poder haver um benefí-cio aos seguros de colhei-ta, tal como existia no ano passado”, contou.

Na opinião do líder so-cialista, o Governo tem que ter em conta estes “fatores importantes para garantir o investimento, a produção e uma diminuição do risco

de quem empreende nesta área”, nomeadamente da produção de maçã.

António José Seguro garantiu que levará estas preocupações para o par-lamento, embora não te-nha grandes expetativas uma vez que “o PSD e o CDS têm maioria absolu-ta e depende deles muitas das propostas” que possa apresentar. Seguro acres-centou que vai inclui-las no programa político que quer “apresentar aos portugue-ses em próximas eleições legislativas”.

Defende benefícios nos seguros das colheitas

Alcina Costa, de 42 anos, natural de Mangualde era uma das 110 trabalhadoras das Confecções Brioso, a fá-brica de Mangualde que fe-chou as portas em 2010.

Inconformada com a ideia de “passados tantos anos de trabalho” ter que fazer par-te da lista de um milhão e 200 mil desempregados em Portugal, Alcina Costa de-cidiu bater à porta de uma outra empresa do mesmo setor a laborar no concelho, a quem lançou o desafio de agarrar o projeto. A propos-ta foi aceite pelo administra-dor da CBI Indústria de Ves-tuário. Com ela levou mais 60 trabalhadoras e, alguns meses depois, o projeto está a funcionar em pleno.

“Não queríamos ir para o desemprego, queríamos continuar a trabalhar e a ga-rantir o nosso futuro”, subli-nha Alcina Costa.

A iniciativa empreende-dora de Alcina Costa foi co-nhecida durante a visita do secretário-geral do Partido Socialista, António José Se-guro à empresa CBI Indús-tria de Vestuário, no âmbito das jornadas “Em Defesa do Interior.

“Ela chegou aqui e disse-me: ‘tenho uma ideia quer patrocinar?’ Eu achei que lhe devia dar essa oportunidade e o balanço é bom”, revela o administrador da CBI, Fran-cisco Batista.

A CBI Indústria de Ves-tuário, com um volume de negócios de cerca de 15 mi-lhões de euros, labora em Mangualde com 280 traba-lhadores e em Oliveira do Hospital com mais 160 cola-

boradores. Produz vestuá-rio feminino e masculino de alta qualidade para os mer-cados interno e externo, em-bora 90 por cento da produ-ção saia para países como Espanha, França, Inglaterra, Alemanha, Suécia, Noruega e Dinamarca.

Atua no mercado desde 1997 e é um caso de sucesso num setor fortemente pena-lizado pela crise nacional. Francisco Batista acrescenta que é a prova de que “o país não vive só com austerida-de, mas essencialmente de desenvolvimento”.

Apesar do otimismo, o ad-ministrador aponta o dedo ao Governo e à banca pelos constrangimentos que es-tão a criar às empresas ao não emprestarem dinheiro, e pela carga de impostos que estão a ser cobrados. Fran-cisco Batista diz ser injusto imporem-se tantas dificul-dades a uma empresa que sempre deu lucro.

Durante a visita à empre-sa, o secretário-geral do PS aproveitou para chamar a atenção para a necessidade de “dar mais crédito” às em-presas portuguesas.

“Insisti junto da troi-ka para que houvesse uma maior flexibilidade no pro-cesso de recapitalização dos bancos, de modo a que pos-sa haver mais crédito para as empresas”, lembrou.

Segundo António José Seguro, “há muitos empre-sários que têm encomen-das, sobretudo no setor ex-portador, e não encontram formas de financiar a com-pra das suas matérias-pri-mas”.

“Não queríamos ir para o desemprego”

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Ao longo dos últimos anos, governos liderados pelo PS ou pelo PSD, não conseguiram parar, ou inverter, o fenómeno das populações estarem cada vez mais concentradas no litoral. Ambos os partidos, quando estão no Governo, têm fechado serviços públi-cos, escolas, postos da GNR, centros de saúde, etc. Não é uma contradição vir aqui dizer que está preocupado com esta realidade da desertificação?Pelo contrário. Sou um

homem do interior, nasci no interior de Portugal, vivi aqui os primeiros 20 anos da minha vida e conheço bem as dificuldades de viver no interior. Sei que no interior há muita qualidade, muita inteligência, muita capaci-dade de trabalho, o que é ne-cessário é que as pessoas te-nham as mesmas oportuni-dades que existem no litoral, quer em termos de investi-mento público, quer em ter-mos de captação de inves-timento privado. O interior geralmente é sempre olhado com medidas discriminató-rias no sentido positivo, para corrigir. É um pouco como lavar a consciência.

Isso é?Aposta-se e investe-se

muito no litoral, mas depois no interior é necessário dar algumas benesses. Eu não acredito que o interior se desenvolva nessa lógica e por isso defendo um mode-lo de desenvolvimento para o país onde o interior faça parte e não onde o interior seja excluído.

Nunca existe esse modelo de desenvolvimento?Eu acho que no nosso

país precisamos de olhar para o futuro. Muitas pes-soas passam a vida a encon-trar culpados e responsá-veis pelo passado. Nós só conseguimos fazer algu-ma coisa se olharmos em frente e se de cada vez que olharmos para o passado tentamos descobrir quem são os responsáveis, esta-mos a perder tempo.

A desertificação do interior é uma realidade com a qual o

país tem é que se habituar a viver? É uma realidade que te-

mos de encarar tendo em atenção o modelo de desen-volvimento que existe, por-que no interior há concelhos que não perderam popula-ção. Estive no Alentejo e ve-rifiquei que em Elvas e em Campo Maior os dois con-celhos não perderam popu-lação.

Porquê?Em Campo Maior, por

exemplo, existe a Delta, que é um empreendimento fan-tástico na área dos cafés, de uma pessoa que apostou, ou seja, só conseguimos fixar pessoas, em particular os jovens, se criarmos empre-go e se criarmos riqueza. É fundamental que se perce-ba que no interior há capa-cidade para isso acontecer. Hoje (sexta-feira, 2 de Mar-ço) tive a oportunidade de visitar uma empresa de tec-nologia de ponta que trans-forma lixo em recursos (In-terecycling em Tondela).

Está convencido que se fixam jovens ao interior com capta-ção de investimento?Com captação de inves-

timento público e privado. É muito importante que os privados sintam que o ter-ritório não se circunscreve apenas ao litoral.

Acha mesmo que as pessoas acreditam nisso?Não nos podemos resig-

nar. Se nos resignarmos não fazemos nada e o nos-so dever é lutar e apresen-tar propostas de modo a que o país tenha o desenvolvi-mento mais harmonioso. Já reparou o que é as pessoas nos grandes centros urba-nos passarem hora e meia numa fila de trânsito? Se passarem hora e meia e ou-tra à tarde quando regres-sam a casa, são 15 horas no final de cinco dias trabalho. Podia-se evitar e significa que podemos ser mais feli-zes, podemos ter uma vida com mais qualidade e po-demos ter mais tempo para nós e para as nossas famí-lias se houvesse uma melhor

distribuição do território.

No final desta visita sai surpreendido ou ainda mais preocupado?O distrito de Viseu é dos

distritos do interior com uma grande capacidade, porque se situa ao centro...

Mas vive o problema da desertificação.Vive. Não há aqui nenhu-

ma surpresa. Nas empresas e na conversa que tive com os agricultores conheci me-lhor a realidade e as suas dificuldades, mas também conheci potencialidades. Fi-quei extremamente orgu-lhos ter assistido à monta-gem de tecnologia exclusi-vamente portuguesa para reciclar vidro (Interecycling, Tondela). É uma coisa fabu-losa feita no interior de Por-tugal. Sobretudo nós que es-tamos na política temos que

assumir uma dupla respon-sabilidade de chamar a aten-ção para os problemas, mas também chamar a atenção para coisas positivas que se fazem no país

Os empresários confidencia-ram-lhe alguma coisa?Nada que me tenha sur-

preendido. Precisam de cré-dito porque precisam de in-vestir e chegam aos bancos e dizem-lhes que têm pou-co dinheiro para lhes em-prestar.

Um empresário em Mangualde dizia que era injusto ter uma empresa a dar lucro desde 1997e pagar tantos impostos que pode comprometer o futuro do investimento.Isso tem a ver com as po-

líticas do atual Governo. O atual governo é muito apaixonado pela austerida-de. Considera que se redu-

zir drasticamente a despe-sa, rapidamente consegue controlar as contas públicas. A receita é errada e a prova está aí. Nós tivemos em ja-neiro segundo os dados do Eurostat (Gabinete de Esta-tísticas da União Europeia) 14,8 por cento de desem-prego. Cada vez que há um dado a nossa economia cai, portanto, a receita que esta-mos a aplicar conduz-nos a mais desemprego e menos riqueza. É uma receita para o empobrecimento e isso é uma receita errada. É nor-mal que os empresários se ressintam e fiquem indig-nados.

Vários governos, PS e PSD, prometeram, em diferentes modelos, a auto – estrada Viseu / Coimbra, como um projeto de interessente regional que nunca passou do projeto. Como se sente

ao fazer parte de uma classe política?Há coisas a que não me

comprometo, porque os portugueses estão fartos de políticos que prometem tudo na oposição e quan-do chegam ao governo não cumprem todas as promes-sas. Os portugueses têm que se habituar a uma coisa. Quando eu fizer uma pro-messa no sentido de isto é para fazer, é porque tenho a certeza que o posso fazer. Neste momento concreto, julgo que o importante é criar emprego e criar con-dições para o crescimento económico.

O PS votou contra o projeto da reforma da administração lo-cal apresentada pelo governo, embora essa reforma esteja no memorando da troika. A reforma da administração lo-cal também deve passar pela extinção/junção de municípios e não só de freguesias? Eu acho que não há ne-

nhuma reforma. O que há é uma lei que só tem um objetivo: obriga as cama-ras municipais a extingui-rem metade ou um quarto das suas freguesias. Deve haver um ajustamento, designadamente nas zonas urbanas, é possível reduzir-mos o número de juntas de freguesia, sem que isso se traduza numa menor pres-tação da qualidade de servi-ços às pessoas. Redução do número de municípios não. Fui o primeiro a dizer que estava contra. O que gosta-ria e disponibilizei-me des-de julho ao Governo para trabalharmos em conjunto, era de uma nova lei eleito-ral autárquica, uma nova lei de atribuições e competên-cias, uma nova lei de finan-ciamento das autarquias lo-cais e também uma nova lei da organização do territó-rio. Não percebo porque é que o Governo não aceitou a disponibilidade do PS.

A lei aprovada não serve as populações?É uma lei que vem contra

as populações, em vez de vir ajudar a melhorar a vida das pessoas.

JORNADAS DO PS “EM DEFESA DO INTERIOR” | ABERTURA

“É normal que os empresáriosse ressintam e fiquem indignados”

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Que Académico encontrou quando chegou a Viseu? Um clube “nervoso”, ou com ambição de recuperar o lugar que já teve no futebol nacional?A ambição de voltar a jo-

gar nos grandes palcos es-tava patente nas palavras da direção. Face ao que aconteceu o ano passado, notei uma certa frustra-ção no seio do clube. Ten-tei esquecer o passado do Académico e do percurso de cada um e decidi come-çar uma nova etapa com métodos diferentes e for-mas de estar diferentes. Eu quero que os meus jogado-res saibam que não me im-porto de ser o escudo de-les, eu sei que também eles querem transmitir para o exterior que algo está di-ferente e que essas dife-renças são fruto do nosso trabalho, dedicação e ri-gor, que são parte integran-te desta nova filosofia do

Académico de Viseu. Te-mos que trabalhar cada vez mais e com humildade por-que do estatuto ninguém vive. Nada se conquista sem trabalho, sem rigor e determinação.

Foi esse rigor e determinação que fez com que o Académico já garantisse a presença na fase de subida?Claro quem sim. Nós,

desde o início, estamos preparados para que nos atirem pedras, porque sa-bemos que a maior parte das pessoas não vê o fute-bol na sua largura e profun-didade, só vê onde a bola cai. O certo, é que estamos a perspectivar passos de maior grandeza, que vão demorar o seu tempo. Esta-mos unidos, o que faz com que a cada jogo os adver-sários tenham necessidade de nos tentar anular des-de o primeiro minuto. Mas temos de ser uma equipa

acima das outras para que as dificuldades, domingo a domingo, sejam ultrapas-sadas com maior facilida-de e sempre ao mais alto nível.

A proximidade pontual das equipas irá tornar a fase final especialmente complicada, ou acredita que a equipa vai conseguir estar à altura do desafio?Nós temos que estar à al-

tura do desafio. Temos de ter a consciência tranquila e dar o máximo para não falharmos. Só iremos fa-lhar se o negativo se apo-derar de nós ou se recu-armos no passado, é isso que não queremos e es-tamos a lutar para que as pessoas nos apoiem posi-tivamente. Porque quando nós erramos é que precisa-mos do calor e do apoio da massa adepta. Nós quere-mos que as pessoas, uma vez por todas, vistam a ca-

misola, para que se orgu-lhem e queiram participar connosco nesta ambição. A equipa quer corresponder e proporcionar vivências diferentes aos viseenses, o Académico é uma equipa vencedora, mas humilde, para alcançar as vitórias.

Quais os principais adversá-rios na luta pela subida?Estão todos ao mesmo

nível para alcançar a su-bida de divisão. Nós sen-timos dificuldades idên-ticas quando defronta-mos equipas do cimo e de baixo da tabela, que têm um ou outro jogador que pode marcar a diferença em jogadas individuais. Todas as equipas estão bem preparadas e o equi-líbrio é grande. Prova dis-so é que, com a redução para metade dos pontos conquistados, iremos par-tir, praticamente, de igual para igual com os outros

adversários. Nestas com-petições, por vezes, a téc-nica não sobressai. E há equipas que com menos argumentos anulam ad-versários teoricamente superiores. Temos de nos adaptar a tudo.

Sente que, relativamente a um passado recente, está a fazer “história” no Académico de Viseu, já que se vem mantendo no lugar desde o início da época, ao contrário do que aconteceu a outros treinadores em épo-cas transatas.Se o clube for dirigido

com rigor de dentro para fora, tudo se torna mais vi-ável e possível na obtenção do êxito. No futebol, como na vida, não somos eter-nos mas gostaria imenso que nesta primeira passa-gem por Viseu, e que seja por muitos anos, pudesse incutir valores e forma de estar diferentes. A direção

deu-me todas as condições para trabalhar com tran-quilidade. A pressão de ga-nhar é inerente aos clubes e eu, pela minha experiên-cia, sabia que não podia fu-gir a essa realidade. Os clu-bes, sem exceção querem ganhar, independentemen-te da competição em que estão envolvidos. Mas nós, mais que ninguém, quere-mos ganhar.

Sente ente que poderá ter o lugar em risco quando apa-rece um ou outro resultado menos positivo?Tenho essa consciên-

cia. Mas eu acredito se-riamente no meu traba-lho e é aí que vou bus-car forças para acreditar. Eu não ando em função dos outros para agradar a uns e a outros. Metafori-camente, há uma corda, e todos estamos agarrados a ela, quando a corda es-ticar só vem quem a ela

entrevista ∑ Tiago Virgílio Pereirafoto ∑ Nuno André Ferreira à conversa

“Eu quero subir de divisão”

Lima Pereira, 45 anos, natural da Póvoa de Varzim, é treinador do Académico de Viseu Futebol Clube, da III divisão nacional - série C. Como jogador fez a formação no Varzim. No primeiro ano de sénior pisou os palcos da primeira Liga. Felgueiras, Vizela, Feirense, Rio Ave e Beira-Mar foram outros clubes por onde passou como defesa-central. Em Felgueiras estreou-se como treinador- adjunto, há 13 anos. Quando surgiu o convite da direção do Académico de Viseu, o “mister” não rejeitou e decidiu “abraçar” o desafio com toda a garra. Na semana passa-da, o clube de Viseu garantiu a presença na fase de subida. Mesmo sem ter ganho nada, ainda, Lima Pereira ambicio-na e perspetiva um futuro risonho para o clube, mas para isso, a união das gentes de Viseu é fundamental.

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LIMA PEREIRA | À CONVERSA

estiver agarrado. E o trei-nador não é exceção. Te-nho confiança em todos os jogadores, como é na-tural uns evoluíram mais que outros mas ainda no domingo passado lhes disse que lançava 11 cami-solas para o ar e quem as agarrasse iria jogar, esta é a prova de que a con-fiança nos atletas é to-tal. Há uma grande união no grupo e mesmo as re-ferências do Académico, Augusto e Rui Santos, por exemplo, estão envolvidas num espírito de conquista e apostados em projetar o clube. Para mim é óti-mo porque me ajudam a desmistificar os segredos do Académico. Não é um pequeno desabafo de um ou outro adepto menos satisfeito que nos irá afe-tar, aquilo que eu tracei vou cumprir à risca.

Sente de alguma forma que,

pelo facto de não ser de Viseu, o liberta de alguma pressão por parte dos sócios? A pressão se não é cria-

da pelos sócios é criada por mim. Eu tenho de vi-ver com pressão, nunca podemos ficar contentes com aquilo que conquis-tamos, temos de ter a am-bição para querer mais. Só assim, é que podemos gal-vanizar e esta é e será a mi-nha mentalidade que não me permite relaxar.

Os adeptos têm tendência para ser mais exigentes com os treinadores “da terra”?Nunca conversei com ne-

nhum treinador que tives-se passado pelo Académico e não sei que tipo de pres-são teve. O que pesa são as novas convicções e a confiança que transmiti-mos. Se nós não tivermos argumentos e se não cor-respondermos sei que não interessa ser ou não da ci-

dade. O que importa é que as pessoas nos venham aju-dar porque nós precisamos que o público também seja parte integrante do jogo, só assim nos sentiremos úteis e confiantes para dar o melhor pelo Académico de Viseu. E a estes fatores a pressão está sempre ine-rente.

A direção pediu-lhe a subi-da? Não foi necessário, por-

que eu quero subir de di-visão.

Quem foi que escolheu os jogadores para esta época?O plantel estava pratica-

mente fechado, só se foram buscar dois ou três jogado-res e fizeram-se alguns pe-quenos reajustes. Traba-lhámos com seis jogadores das camadas jovens o que não permitiu que os outros mantivessem sempre os ní-veis de concentração. Nes-

ta fase vão trabalhar dois ou três para que na próxi-ma época a integração seja mais fácil. Chamaram-me louco por ter aceite o car-go quando o plantel já es-tava constituído, mas eu também senti que pode-ria haver uma evolução do meu trabalho. Depois do insucesso do ano pas-sado, era difícil acreditar nos mesmos jogadores e o presidente acreditou, isso deu-me vontade acrescida para trabalhar. Isto é um sinal de confiança da dire-ção e mostra união de todo o clube para atingir os ob-jetivos.

Se fosse, por um dia, presi-dente do Académico, qual seria a primeira medida que tomava para tornar o clube maior?Não gostaria de ser pre-

sidente de nenhum clube. É uma questão à qual tenho dificuldade em responder,

porque não tenho argu-mentos.

Gostava de ver mais gente nos jogos no Fontelo? Gostava. Acho que com

mais assistência os níveis de concentração dos meus jogadores iriam aumentar. Isso, de alguma forma, até nos testaria, porque saberí-amos com certeza se esta-mos com capacidade para dar à volta, quando erra-mos, que é uma situação fácil de acontecer no fute-bol. A questão mental tem que ser igual com muito ou pouco público, mas quanto mais melhor.

Que perspetiva tem atual-mente da cidade e do clube?Acho que os viseenses se

deveriam unir mais. Este divórcio entre adeptos e o clube, que senti quando cheguei, não é benéfico para ninguém. Depois ten-tei perceber a história do

clube e o que se passava na cidade, no sentido de reco-lher perspetivas das pesso-as. Ainda assim, entrei para o clube com neutralidade. Vejo com um misto de sa-tisfação e tristeza aquelas pessoas que se interessam pelo Académico de Viseu mas que nem sempre que-rem o bem do clube. Con-tudo, os viseenses têm de se orgulhar da forma ho-nesta como estamos a tra-balhar, porque nós quere-mos ser grandes mas ainda não conquistámos nada, de-mos um pequeno passo. Eu não me importo de morrer pelos meus jogadores e eles não se importam de mor-rer pelos viseenses. Por isso, Viseu merece estar ao lado destes jogadores que que-rem dar uma sapatada no passado e poder colocar o Académico no lugar que deve estar. Da minha par-te, tudo farei para que isso aconteça.

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região

O secretário de Estado da Administração Local, Paulo Júlio, defendeu a necessida-de de melhorar a interação entre a administração lo-cal e a central, no âmbito do

“novo ciclo” que se abre com a reforma decidida pelo Go-verno.

Paulo Júlio reuniu, na ter-ça-feira, com autarcas que integram a Comunidade Intermunicipal (CIM) Dão Lafões, e considerou que, ao longo das últimas déca-das, se tem “assistido a um apontar de responsabilida-des” entre administração local e administração cen-tral.

O secretário de Estado disse ainda que “há atribui-ções que estão na adminis-tração central que podem ser descentralizadas para a administração local”, ga-rantindo que “os cidadãos ganham” com essa “polí-tica de proximidade” por-que, ao mesmo tempo que se consegue “mais eficiên-cia”, será possível “libertar recursos ao Estado”.

Durante a reunião na CIM Dão Lafões, que en-globa 13 municípios do dis-trito de Viseu e Aguiar da Beira, do distrito da Guar-da, a agregação das juntas de freguesia foi o assunto que mais discussão desen-cadeou.

Paulo Júlio reiterou que “não há nenhuma perda de serviço público” e que aquilo que se pretende é a “agregação de órgãos autárquicos” e a adequa-ção às novas necessidades do território.

“Os autarcas todos já per-ceberam essa explicação, mas alguns vão manifes-tando a dificuldade políti-ca de fazer esse exercício”, contou.

No seu entender, “a úni-ca forma de ultrapassar a dificuldade política” é ex-plicar aos cidadãos “o que isto significa, qual o impac-to que tem e o que se pre-tende a médio prazo”, para que não haja apenas “um di-álogo entre políticos”. Tiago Virgílio Pereira com Lusa

“Agregação de órgãos autárquicos” discutida em Tondela

Cerca de 1900 idosos vi-vem sozinhos ou isola-dos no distrito de Viseu. Os valores são da “Ope-ração Censos Sénior”, da GNR, que vai na segunda edição. Segundo este projeto, que decorreu entre 15 de janei-ro e 29 de fevereiro, os con-celhos mais afetados do distrito são Cinfães, com 203 casos identificados, Moimenta da Beira, com 170, Lamego, com 156, Vila Nova de Paiva, com 140 e a terminar o top 5, Tarouca, com 118 casos. Em relação ao ano passado, o núme-ro de idosos nestas condi-ções aumentou em cerca de 700. Contudo, e como explicou ao Jornal do Cen-tro Paulo Fernandes, Rela-ções Públicas da GNR de Viseu, “isto não significa que haja mais idosos a vi-ver sozinhos ou geogra-ficamente isolados, o que realmente traduz é que a

GNR procedeu a um tra-balho mais exaustivo e ri-goroso, em relação ao ano de arranque, e que agora é tempo de dar continuida-de a este trabalho”. Para avaliar melhor todos os contornos desta pro-blemática, os militares da GNR recolheram da-dos através de uma ficha de registo, na qual cons-tavam questões relacio-nadas com as coordena-das GPS da residência, o tipo de alojamento, o es-tado de saúde e autono-mia do idoso, por exem-plo. A partir destes da-dos, criou-se uma base de dados para “alertar as entidades competentes e poder dar uma respos-ta mais eficaz”, explicou Paulo Fernandes.O projeto sinalizou ainda quatro casos de risco so-cial, que a GNR já trans-mitiu às instituições. Ain-da assim, na região, o ido-

so tem uma capacidade de autonomia acima da média e consegue manter uma vida ativa. Os maio-res apoios partem da famí-lia e da vizinhança. Os 1.897 idosos que vi-vem sozinhos ou isolados “preocupam a GNR, mas a aposta irá passar pela prevenção através de mais patrulhas e mais atenção com os seniores”, adian-tou o Relações Públicas. Este número coloca Viseu no sexto lugar, a nível nacional, apenas superado por Bragança com 2,442, Santarém, 2.131, Évora, 2.037, Guar-da, 1.912 e Castelo Branco com 1.810. O presidente da Câmara de Cinfães, José Pinto, foi contatado pelo semaná-rio, mas optou por não co-mentar, para já, os resul-tados.

Tiago Virgílio Pereira

Cinfães é o concelho com mais idosos isolados“Operação Censos Sénior”∑ Coloca Viseu no sexto lugar a nível nacional

A Há mais 700 idosos a viver sozinhos, em relação ao ano passado

O Almoxarife da Confra-ria de Saberes e Sabores da Beira, “Grão Vasco”, José Er-nesto tomou posse recente-mente do cargo de diretor de relações públicas da Casa de Viseu do Rio de Janeiro, em Portugal.

Esta nomeação surge na sequência de um trabalho que o também autarca tem vindo a desenvolver com aquela instituição brasilei-ra.

José Ernesto explica que lhe compete agora desen-volver contatos junto das autarquias, das empresas

e de instituições culturais, para “tentar obter um tra-balho de aproximação”. O responsável espera em bre-ve conseguir, por exemplo, enviar produtos regionais para a comunidade brasilei-ra, além de atuar nas áreas cultural e da empregabili-dade.

Esta ligação da Confraria de Saberes e Sabores da Bei-ra à Casa de Viseu do Rio de Janeiro começou em 1995 e consolidou-se em 2010, com a entronização de mais de 30 personalidades do Bra-sil.EA

José Ernesto estreita relações com Brasil

FACADASSátão. Um homem de 71 anos esfaqueou no domin-go, dia 4, à noite um outro, de 67 anos, tendo-lhe infli-gido vários golpes com uma faca de nove centímetros, na sequência de uma discussão no concelho de Sátão.

MORTEViseu. O homem de 66 anos que sofreu, na terça-feira, dia 6, um acidente com um trator, em Silgueiros, Viseu, não resistiu aos ferimentos e acabou por falecer, na quarta-feira, no Hospital S. Teotónio para onde havia sido transportado. Quan-do ocorreu o acidente, por volta das 16h00, o agricultor encontrava-se a lavrar uma vinha e, no seguimento de uma manobra, o trator ca-potou.

VIOLAÇÃOSanta Comba Dão. A GNR está a investigar uma quei-xa apresentada por uma mu-lher de 37 anos, residente em Santa Comba Dão, con-tra um agente da PSP por alegadamente a ter tentado violar. O responsável pelas Relações Públicas da GNR de Viseu, Paulo Fernandes, confirmou à Agência Lusa que a mulher se queixou de ter sido vítima de tentativa de violação quando estava em casa, numa noite de me-ados de fevereiro. A alegada vítima está estabelecida na cidade de Santa Comba Dão e vive com o filho de 11 anos.

INCÊNDIOLamego. Um incêndio na despensa de uma creche da associação Portas P’rá Vida, emLamego, levou na quar-ta-feira, dia7, à deslocação de três dezenas de crian-ças para outras instalações. O incêndio deflagrou cer-ca das 10h15 e foi comba-tido por 13 elementos dos Bombeiros Voluntários de Lamego, apoiados por qua-tro viaturas.

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REGIÃO | VISEU | NELAS

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“Padrinhos do Cora-ção”, é o nome do proje-to social que assenta no voluntariado e que visa formar voluntários para visitar ou acompanhar os idosos sem retaguarda familiar ou em situação de solidão ou abandono. A ideia surgiu através da Junta de Freguesia de Co-ração de Jesus e foi apre-sentada no passado dia 5.

A ideia é fazer com que os idosos se sintam melhor e mais confian-tes, numa partilha de ex-periências e momentos de descontração e lazer. Cabe ao voluntário ler o jornal ao idoso, acom-panhá-lo ao médico ou simplesmente fazer-lhe

companhia com uma boa conversa. Diamantino Santos, presidente da Junta, disse que “é altu-ra de estar ao lado dos mais carenciados e olhar com atenção para a com-ponente social”. Nesta primeira fase, os volun-tários irão acompanhar as pessoas com compli-cações sociais já identifi-cadas contudo, espera-se que esta ajuda possa cres-cer, assim como o projeto. Para quem estiver inte-ressado em pertencer ao “Padrinhos do Coração”, poderá inscrever-se na Junta, que facultará a de-vida formação.

Tiago Virgílio Pereira

Junta de Freguesia de Coração de Jesus aposta na componente social“Padrinhos do Coração”∑ Projeto visa formar voluntários para visitar ou acompanhar idosos solitários

A Sara, Diamantino Santos e António Ramalho durante a apresentação do projeto

Lamentavelmente o jornal do Centro de 02 de Março de 2012, publicou sob o título “Vices da CCDRC escolhidos em Viseu” um artigo que salvo o devido res-peito, indevidamente se refere à minha pessoa.

Na explanação do artigo, a senhora jornalista escreve: “Antes de Luis Cae-tano, chegou a estar assegurado o nome de Manuel Marques (vereador do CDS-PP na coligação da Câmara de Nelas), para ocupar um dos lugares de vice-pre-sidente da CCDRC. Fontes próximas do partido confirmaram essa deliberação ao Jornal do Centro, mas a direção do CDS-PP não terá gostado de ver a esco-lha noticiada nos jornais antes do pro-cesso estar fechado e resolveu recuar na decisão”.

Salvo melhor entendimento, ditam as regras do jornalismo que, qualquer arti-go publicado onde se refira factos relati-vos a um cidadão, deverá dar-se sempre a oportunidade de se ouvir esse mesmo cidadão.

Se assim tivesse acontecido, a notícia publicada pautaria pela verdade e não com a mentira como aconteceu. Mas, talvez esta noticia tenha alguma moti-vação!

Para defesa da minha honra e conside-ração, informo a senhora jornalista que fui convidado pela senhora ministra da Agricultura, interrogando-me se instava disponível para ocupar aquele cargo.

À data do convite informei a senhora ministra que sim. No entanto, atendendo à importância das alterações familiares

e políticas, agradecia que me permitisse uma melhor avaliação sobre o assunto.

Decorrido algum tempo, a senhora ministra volta a ligar-me dizendo que: no seguimento do convite que me tinha formulado acabava de ser nomeado para o cargo de vice-presidente da CCDRC e que o fazia em primeira mão para que eu não tivesse conhecimento pela comuni-cação social.

Nessa mesma hora, informei a senho-ra Ministra que as circunstâncias politi-cas alteraram-se no concelho de Nelas, e que o interesse concelhio não me per-mitia aceitar o cargo. Aliás, este assunto ficou bem esclarecido com a minha in-tervenção na Assembleia Municipal de Nelas, de 24 de Fevereiro de 2012. Por-tanto antes da publicação de tal malé-fico artigo.

Poderia efetivamente ocupar o lugar por um dia ou dois e depois demitir-me, mas seria uma falta de respeito por quem me tinha convidado e nomeado. O meu caracter não me aconselhou. É óbvio que se o tivesse feito não estava sujeito a este tipo de artigos.

É rotundamente mentira que a dire-ção do CDS-PP a tivesse informado no recuo da decisão. Pois, este assunto foi várias vezes abordado em reuniões par-tidárias e todos sabiam da minha nome-ação, sem manifesta oposição. Houve efetivamente um recuo, mas esse recuo foi tão somente meu e dele dei conhe-cimento o CDS-PP, e até o meu próprio amigo Luis Caetano teve conhecimento. Manuel Marques

DIREITO DE RESPOSTA

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AÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO “O VALOR DO DINHEIRO”

No dia 13 de março, terça-feira, pelas 14h30, vai reali-zar-se na sede da Junta de Freguesia de Abraveses, a ação de sensibilização “O valor do dinheiro”, dina-mizada por estagiárias do Curso de Educação Social da Escola Superior de Edu-cação.

Os oradores convidados são os docentes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu, Rogério Matias e Ilídio Silva e ainda Carlos Almeida, gestor de conta do banco Montepio.

Esta ação, integrada na atividade do Gabinete de Apoio à Inserção Profis-sional, procurará trans-mitir conhecimentos fun-damentais acerca da pou-pança, assim como dar a conhecer algumas aplica-ções financeiras úteis de forma a rentabilizar o seu dinheiro.

As inscrições, gratui-tas, podem ser efectuadas na Junta de Freguesia de Abraveses. TVP

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REGIÃO | VISEU

A penúria de água

Opinião

A água é um bem essen-cial e fundamental para todos os seres vivos. A evolução da civilização humana e a condição se-dentária associada à agri-cultura, só foi possível de desenvolver numa fase inicial, junto do leito dos grandes rios.

No novo desenho pro-posto para Roda dos Ali-mentos, a água passa a assumir uma posição e condição central, condi-cionando em muito a sín-tese dos outros nutrien-tes.

Nos dias de hoje, a sua gestão, controlo, monito-rização e preocupante es-cassez são um problema com que muitas nações se deparam e, provavel-mente, este alimento será responsável pelos próxi-mos conflitos armados mundiais. Os epicentros bélicos mundiais (Médio-Oriente) vão extinguir-se ou agudizar-se, uma vez que este precioso recur-so não existe, em abun-dância, nestes locais. No entanto, a era do petróleo caminha a passos largos para o seu epílogo. Deste modo, todos os países que possuam tal recurso em grandes dimensões, a par dos processos mais efica-zes para a sua potabilida-de e dessalinização, po-dem aspirar a ocupar uma posição preponderante no novo desenho geoestraté-gico mundial.

A gestão dos grandes aquíferos existentes a ní-vel mundial é uma maté-ria que obriga a estudos muito cuidados. Países como o Brasil ou a Rússia possuem os maiores re-cursos a este nível e pro-vavelmente vão continuar numa ascensão económi-ca notória, em detrimen-to de outros que agora fi-guram numa posição ci-meira. Se a esta carência adicionarmos o facto de grande parte da água doce se encontrar possivelmen-te contaminada e apenas uma reduzida percenta-gem for potável, estamos na presença de um bem escasso, com elevado va-lor económico. Esta situa-ção leva-nos a conjecturar a necessidade do desenho de uma política nacional

com alcance temporal de décadas. O aprisionamen-to deste recurso no territó-rio nacional deve ser uma prioridade, um imperati-vo. Basta olharmos para o presente ano!

A disponibilidade de água engarrafada é uma realidade cada vez mais notória. Na nossa região, os diferentes conjun-tos montanhosos Serra da Estrela, Caramulo e Montemuro parecem ser um recurso que importa preservar.

No entanto, as garrafas de plástico constituem também uma fonte de contaminação ambiental muito importante. O com-posto (PET) utilizado para o endurecimento do plás-tico das garrafas parece levantar algumas dúvidas, designadamente a nível cancerígeno.

Um dos problemas ve-rificados com a água da rede é o cheiro libertado da lixívia (hipoclorito de sódio), utilizado na sua desinfecção. Esta situação é exponenciada durante o Verão, mas fácil de elimi-nar através da aplicação de um filtro de carvão ac-tivo. No entanto, a adop-ção deste procedimento pode redundar numa fon-te de contaminação per-manente, uma vez que a par de fixar o cloro, retém também microrganismos que importa eliminar e não acumular. Neste sen-tido, sugiro a aplicação de um sistema de desinfec-ção suplementar nas nos-sas casas, baseado numa lâmpada de ultravioleta e posteriormente a aplica-ção de um filtro de carvão activo ou de um KIT de 3 filtros, sistemas já dispo-níveis no mercado.

Que venha a chuva, que a Sr.ª Ministra tenha fé e muita e que o orçamento de estado contemple esta situação. É que a UE já fe-chou a torneira a um pos-sível pedido de calamida-de e, assim sendo, é a pe-núria anunciada.

Rui CoutinhoTécnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu

[email protected]

O vereador na Câmara de Viseu, Guilherme Almei-da foi reeleito presiden-te da secção de Viseu do PSD, com 60 por cento dos votos. As eleições de-correram no sábado, dia 3. Ao ato eleitoral concor-reram duas listas. A lista A “Afirmar o Futuro por Viseu” encabeçada por Guilherme Almeida e a lista B “Mais Sociedade, Mais Viseu, Melhor Parti-do”, encabeçada por José Moreira, gerente executi-vo da Expovis.A lista A venceu as elei-ções com 329 votos. A lista B obteve 212 votos. Contaram-se ainda cin-co votos brancos e qua-tro nulos.De acordo com os dados da seção de Viseu do PSD, o ato eleitoral “mobilizou mais de 90 por cento dos militantes com capacida-de eleitoral para exerce-rem o direito de voto”.Gui lherme Almeida adiantou em comunica-do que se sente “motiva-

do para trabalhar pelo partido, mas essencial-mente pelas pessoas e por Viseu”.Com um conjunto de li-nhas de ação já tornadas públicas, o presidente do PSD Viseu acrescentou que a comissão política “deseja contribuir para uma ação política de pro-ximidade e afetividade, reforçando a militância, a

mobilização da sociedade civil, o apoio ao trabalho autárquico, sem perder a matriz da social-demo-cracia, os valores, o mé-rito e o respeito pela pes-soa humana”. O dirigente deixou ainda um pedido de união do partido para os momentos que se se-guem: “O PSD Viseu so-mos todos nós, militantes e simpatizantes, pessoas

que têm contribuído para uma forte implementação e para excelentes resulta-dos”.Para José Moreira, per-der as eleições não foi uma derrota. Por um lado, adiantou, “os 212 votos significam um ca-pital de confiança e, por outro lado, a afluência às urnas “prova” que a sua candidatura “não veio dividir o partido antes veio dar uma grande vi-talidade” ao PSD Viseu. José Moreira considerou que o partido fica “ainda mais aberto e ainda mais plural”.No seu papel de militante que pretende continuar a assumir, anunciou que vai tentar colocar as suas propostas “ao serviço do PSD” Viseu. Em concre-to, anunciou que vai pro-por “algumas dezenas de novos militantes ao par-tido”.

Emília [email protected]

Guilherme Almeida éreeleito para o PSD ViseuResultados ∑ A lista A venceu com 60 por cento. José Moreira obteve 212 votos

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A Guilherme Almeida apelou à união do partido

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educação&ciência

Adelino Azevedo PintoDiretor da Escola Secundária Alves Martins

A deputada do Bloco de Esquerda (BE), Ana Dra-go afirmou na segunda-feira em Viseu, no final de uma visita ao Centro Novas Oportunidades (CNO) da Escola Secun-dária Emídio Navarro, que a suspensão do finan-ciamento a um conjunto de Centros Novas Opor-tunidades é “um aprovei-tamento político” do atu-al Governo, que está por explicar às escolas e que vai pôr em causa a forma-ção de adultos.

“Como foi uma bandei-ra do Partido Socialista, o Governo quer acabar com a educação e a for-mação de adultos em Por-tugal. Está paulatinamen-te a encerrar os vários centros sem dar qualquer perspetiva para o futuro”, afirmou a deputada.

O Governo decidiu sus-pender o financiamento a 129 CNO, mantendo a

funcionar 301 das 430 es-truturas espalhadas pelo país. A maioria dos CNO dos Centros de Formação Profissional já encerrou. Quanto aos CNO das es-colas, o Governo diz que terão que ser as próprias a financiar o projeto, o que, na prática, significa encerrar estas unidades de ensino para adultos de acordo com a opinião das direções das escolas. Em-bora a maioria dos for-madores sejam profes-sores afetos às escolas, a decisão irá implicar o despedimento de cente-nas de técnicos pedagó-gicos com contrato assi-nado até 2013.

No concelho de Viseu, três dos cinco CNO não vão continuar a ser finan-ciados pelo Governo. O CNO do Centro de For-mação Profissional fe-chou no final do ano, e os CNO das duas escolas

secundárias da cidade, Alves Martins e Emídio Navarro, poderão encer-rar por falta de financia-mento já a partir de 31 de Março. A funcionar con-tinuam apenas os dois CNO da Associação Em-presarial da Região de Viseu (AIRV) e do Cen-tro de Serviços e Apoio às Empresas (CESAE), am-bos privados. O encerra-mento dos três CNO tem um impacto “negativo” para mais de 1500 pesso-as inscritas.

“Em Viseu ficam aber-tos apenas dois privados e há concelhos onde não fica nenhum. Percebe-se que não houve qualquer plane-amento da rede. O que há é uma vontade política de desmontar esta iniciativa, reforçou Ana Drago admi-tindo que “a iniciativa ti-nha alguns problemas, era possível fazer uma reava-liação da rede”, mas nunca

encerrar.O ministro da Educação

e Ciência, Nuno Crato, afir-mou entretanto que quem frequentou o programa Novas Oportunidades teve uma melhoria de qualifi-cação de emprego e salá-rio “muito limitada”. Nuno Crato disse que pretende fazer dos centros Novas Oportunidades sítios para “adultos e jovens”, em que se faça “orientação profis-sional” dos jovens.

A Escola Alves Martins recorreu da decisão do Governo. Já a Secundá-ria Emídio Navarro pediu “instruções e esclareci-mentos”, só depois toma-rá uma decisão.

No distrito de Viseu deverão encerrar ainda os CNO de Moimenta da Beira, S. Pedro do Sul e S. João da Pesqueira.

Emilia [email protected]

Secundárias de Viseu ficam sem Novas OportunidadesFormação de adultos ∑ Ana Drago diz que não houve planeamento da rede

A Deputada do BE, Ana Drago visitou o CNO da Emídio Navarro

Dois professores e quatro alunos da Escola Secundária Emídio Na-varro, de Viseu, criaram uma ferramenta inova-dora “Viseu Mobile”que permite descobrir Viseu através do telemóvel. Basta para isso ter-se um telemóvel smar-tphone, ir ao sítio www.viseumobile.esenviseu.net e instalar a aplica-ção gratuita layar.“Depois de instalada

a aplicação permite co-nhecer em pormenor o património da cida-de em diferentes cate-gorias”, adianta Carlos Malta , um dos coor-denadores do proje-to “Viseu na Palma da Mão”. O responsável explica que “este mode-lo de interface permi-te que os utilizadores visualizem e manipu-lem objetos virtuais em contexto real, apontan-do o telemóvel para o foco pretendido”. Ou seja, se o utilizador do telemóvel apontar o aparelho para a Sé de Viseu, numa distância máxima de três qui-lómetros, automatica-mente recebe informa-ção sobre o monumento

“que vai ficando maior à medida que se aproxi-ma”. Ao todo, são 20 os

pontos que fazem par-te do roteiro, de dife-rentes categorias, com uma descrição de cada monumento escrita em português e inglês.“É um projeto local

com o objetivo de desen-volver a cidade e o tu-rismo”, justifica Carlos Malta ao reconhecê-lo como “uma importan-te ferramenta de apoio à comunidade turística, que desta forma pode encontrar nos circuitos definidos, referências às várias categorias em que o património da ci-dade se apresenta”.

A ideia surgiu no iní-cio do ano letivo e faz parte do plano anual da atividade da escola. Não exigiu qualquer investi-mento financeiro, visto que as plataformas são gratuitas e a ESEN ce-deu telemóveis Tablet para fazer testes à fer-ramenta: “O resto foi só muito tempo de dedica-ção”.

De acordo com Carlos Malta, o próximo passo é alargar a rede de par-cerias para divulgar a aplicação em todo o país e, dessa forma, permitir que os turistas ao visi-tarem Viseu saibam da existência da ferramen-ta “Viseu Mobile”. EA

Aplicação inovadora criada em Viseu

É uma injustiça. A Escola Alves Martins tem a particu-laridade de ser a única no dis-trito com ensino recorrente noturno, o que obriga a esco-la a estar aberta até às 24h10. Não faz sentido fechar um Centro numa escola onde se fizeram salas e gabinetes próprios para o CNO e ago-ra termos novamente que fa-zer obras para as alterar. Para os 600 alunos é uma revol-ta. Criaram muitas expeta-tivas de poderem completar as suas qualificações e agora essa oportunidade é-lhes re-tirada. Pode ter alguma ló-gica fechar alguns centros, mas nunca este.

Paulo ViegasDiretor da Escola Secundária Emídio Navarro

É uma decisão comple-tamente errada que não faz sentido nenhum. Há centenas de adultos à es-pera, temos pessoas a en-trar todos os dias, temos os técnicos com contratosassinados, só precisamos que nos digam quem vai pagar aos técnicos [peda-gógicos]. A agência Nacio-nal para a Qualificação diz que não paga [a partir de 31 de Março], mas o Ministé-rio ainda não disse nada. Não vou fechar o Centro Novas Oportunidades sem receber uma ordem supe-rior.

A (da esq. para a dir.) Professor Vitor Costa, David Pereira, Pedro Gonçalves, Joel Gonçalves, Pedro Oliveira e Professor Carlos Malta

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CasamentosCasamentossuplementosuplemento

para quem casa...para quem casa...

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE

DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO,EDIÇÃO 521 DE 09 DE

MARÇO DE 2012E NÃO PODE

SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

Textos: Andreia Mota

Grafismo: Marcos Rebelo

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CASAMENTOSJornal do Centro

09 | março | 2012

18 suplementopágina para quem casa...

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O casamento é um momento importante na vida dos noivos, pelo que se compreende a sua vontade de assegurar que tudo corra bem e que nenhum pormenor seja esquecido. Orga-nizar a data não é fácil, mas também não tem de ser um bicho-de-sete cabeças. Sentido prático, vontade e alguma capacidade para arriscar po-dem fazer a diferença.

O tempo passa rápido, pelo que é importan-te organizar a agenda. Escolher os convites, o vestido, o fato do noivo, o fotógrafo, a quinta, as prendas para os convidados, o menu, a música para entrar na igreja, a animação da festa… a tarefa não é fácil. Há quem opte por começar a preparar o dia “D” com cerca de um ano de antecedência, mas é possível fazê-lo em muito menos tempo. Deixamos-lhe algumas dicas que

serão uma ajuda preciosa.Escolher a data da cerimónia é o primeiro pas-

so, tal como o tipo de boda que pretende, o local onde irá realizar-se e o número de convidados que quer ter ao seu lado. Se o objetivo for cele-brar o casamento na igreja, convém falar com alguma antecedência com o padre da área de re-sidência (ou da zona onde irá realizar-se a festa). Assim, além de reservar o dia pretendido, pode também começar a participar no Curso de Pre-paração para o Património. Não se esqueça de perguntar alguns procedimentos normais, nome-adamente a possibilidade de ter o coro habitual a animar a sua eucaristia e como deve fazer em relação à decoração da igreja.

De seguida, determine o orçamento máxi-mo que pode despender. Essa quantia irá cer-

tamente condicionar opções futuras, nomea-damente a escolha do local onde terá lugar o copo-de-água.

A roupaSe querem estar deslumbrantes no seu dia

especial convém os noivos começarem, oito meses antes, a pensar também na indumen-tária que vão usar no enlace. Há sempre a possibilidade de comprarem o vestido e o fato (sem esquecer a camisa e a grava-ta) nalguma loja da especialidade ou de os mandarem fazer numa cos-tureira. Convém estarem também atentos aos acessórios: calçado, roupa interior, e bijuteria para a noiva.

Nesta altura pode tam-bém ver e escolher o fotó-grafo a quem vai incum-bir a tarefa de gravar para sempre os vossos momentos especiais. Não se esqueça de con-tratar também o grupo de animará o copo-de-água. O mercado já oferece uma vasta gama de possibilida-des, pelo que convém selecionar com antecedência.

Faltam cerca de seis meses para o grande dia. Escolha e envie os convites, comece a pen-sar no tema que quer dar à sua festa, prepare os mar-cadores de mesa, as ementas e não se esqueça também das lembranças com que irá agradecer a presença dos convidados.

No caso de nenhum amigo ou familiar estar a pensar oferecer-vos a noite de núpcias, é altu-ra de reservarem o hotel onde vão passar a pri-

meira noite de casados. Escolher o destino da lua de mel é outro ponto importante.

Etapa finalA cerca de três meses da data é altura de tra-

tar do processo na Conservatória do Registo Civil

opções futuras, nomea- local onde terá lugar o

slumbrantes no seu dia oivos começarem,m, o oiti o também na induummen-n-

enlace. Há semprpre e a rarem o vestido e o amisa e a grava-pecialidade our numa cos-

em também : calçado,

eria para

am-tó-m-ar os s. n-de

gua. uma ida-elecionar com

is meses parae envie pen-ar à

e confirmar se o processo está também a andar na Igreja.

Está quase a chegar a data. É o momento indicado para es-colher o bolo de noiva, os ar-ranjos florais, o bouquet e os ramos para as meninas das alianças. Confirmem a emen-ta, façam a prova do vestido e do fato e usem os sapatos em casa, de modo a que não ma-goem no dia.

En t re t an to chega o t ão aguardado dia.

Relaxem e aproveitem!

Organizar a festa não tem de ser um ‘bicho de sete cabeças’

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CASAMENTOSsuplementopara quem casa... 19página

O casamento é uma data com que mui-tos casais sonharam. Vestido, fato, copo-de-água, papelada, convites, alianças… a lista de despesas é longa e não convém abusar para que o orçamento não fique arruinado. Tome nota: ajudamos a fazer contas à vida.

Registo Civil: cerca de 100 euros, em re-gime de comunhão de adquiridos. Se os noivos optarem por um regime de bens diferente pagam mais pela convenção antinupcial.

Convites: o valor pode variar entre um a quatro euros a unidade, dependendo da ela-boração.

Lembranças: pregadeiras para senhoras, porta-moedas, caixas perfumadas, ímans para o frigorífico, velas… são várias as opções. Os preços podem oscilar entre um e dois euros.

Para os homens, pode optar por charutos, ferramentas multifunções, baralhos de cartas, lanternas de bolso ou miniaturas de bebidas. O custo individual pode chegar aos 2,5 euros.

Os mais novos também costumam receber pequenas lembranças. Um saco de gomas pode ser uma boa aposta e em conta. Um euro cada, variável dependendo das quantidades.

Marcadores de mesa: são importantes se quiser dividir os convidados pelas mesas. O

leque de escolhas é muito alargado, desde os mais complexos (cujo preço pode chegar aos quatro euros) até marcadores simples. Pode, por exemplo, comprar um suporte para cartões – que custam cerca de um euro – e imprimir os nomes das diferentes mesas. Será bastante eco-nómico. Dê largas à imaginação.

Ementas: devem combinar com o tema es-colhido para os marcadores. É comum os noivos optarem por colocar os menus impressos em pa-pel, que enrolam e fecham com uma fita. Papel, fita e impressão devem implicar um investimen-to de cerca de 0,75 cêntimos. Não é necessário fazer uma para cada convidado, pode calcular três ou quatro ementas por mesa de oito ou 10 elementos, respetivamente.

Fotografia: existem vários pacotes disponíveis, dependendo de querer imagem, vídeo ou ambos. Os valores podem ir dos 500 aos 1500 euros.

Maquilhagem: dependendo dos serviços que pretender, é possível colocar unhas de gel, fazer o penteado e aplicar a maquilhagem por cerca de 150 euros.

Animação: se a lista de convidados incluir muitas crianças, é importante ter alguém que os entretenha para que os pais possam almoçar e divertir-se. Não se esqueça da música para ani-mar a refeição. É possível cumprir estas tarefas com 250 euros. Ao valor pode acrescer o fogo de artifício, se quiserem e caso o local onde se realizará o copo-de-água não inclua.

Boda: é dos tópicos onde pode haver maiores oscilações, dependendo se escolher um restau-rante ou uma quinta. Conte com um orçamento de 50 a 75 euros por pessoa. Há ainda locais que pode arrendar e pagar separadamente o ca-tering. Nestes casos, a despesa pode chegar aos 150 euros por convidado.

Dependendo da idade, as crianças não pagam ou a refeição tem metade do custo.

Vestido de noiva: há soluções para todos os gostos, desde os mais simples até aos re-quintados e luxuosos. Desde 200 a 3 000 euros, tudo depende de quanto quer gastar e o modelo que escolher.

Fato de noivo: aplica-se o mesmo. Com ca-misa, colete e gravata pode gastar desde 200 a 700 euros.

Bouquet: muitas noivas deixam a escolha para a florista com quem costumam trabalhar. Se também estiver a pensar fazer ramos mais pequenos para as meninas das alianças, conte com uma despesa de cerca de 100 euros.

Decoração da igreja: o valor depende do tipo de flores que escolher e se vai dividir a des-pesa com outros casais. Aponte para um orça-mento de 150 euros.

Alianças: das clássicas aos estilos mais mo-dernos, há opções para todos os gostos. Entre 250 a 700 euros já é possível comprar exempla-res bem bonitos para selar a vossa união.

Lua de mel: o custo está dependente do destino que escolherem. Ir uma semana para fora e passar uma semana num destino paradi-síaco pode implicar um investimento de 1 100 euros por pessoa. Se quiser uma viagem mais em conta, em Portugal há opções mais acessí-veis aos bolsos dos noivos.

Casamento:saiba quantovai gastar

a 700 euros.

Bouquet: muitas noivas deixam a escolha para a florista com quem costumam trabalhar. Se também estiver a pensar fazer ramos mais pequenos para as meninas das alianças, conte com uma despesa de cerca de 100 euros.

Decoração da igreja: o valor depende dotipo de flores que escolher e se vai dividir a des-pesa com outros casais. Aponte para um orça-mento de 150 euros.

Alianças: das clássicas aos estilos mais mo-dernos, há opções para todos os gostos. Entre 250 a 700 euros já é possível comprar exempla-res bem bonitos para selar a vossa união.

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CASAMENTOSJornal do Centro

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20 suplementopágina para quem casa...

O casamento é uma celebração que se perde no tempo. Nasceu na Roma antiga, com a celebração das primeiras uniões de direito e a liberdade da mulher casar por sua livre vontade. Conheça algumas das superstições e hábitos associados à cerimónia.

v Manda a tradição que o anel de noivado, que simboliza compromisso de fidelidade e de afeto, tenha um diamante, por ser a pedras de Vénus, a deusa do amor.

v O primeiro bouquet de noiva surgiu na Grécia, com o intuito de afastar os maus es-píritos. Incluía alho e outras especiarias. Mais tarde surgiu o hábito de levar flor de laranjeira e atualmente não há uma tendência definida.

Existe a tradição de se lançar o ramo (ou uma réplica) durante o copo-de-água, para as raparigas solteiras. Aquela que o agarrar, será a próxima a se casar!

v O “véu”, que vem da palavra árabe “Hi-jab” que significa “o que separa duas coisas”, simboliza a separação da vida de solteira da de esposa. Os primeiros exemplares surgi-ram na antiga Grécia, numa referência à deu-sa “Vesta”, e serviam para proteger do mau-olhado e da cobiça.

v Antigamente, as noivas vestiam-se de preto (como no Minho). No século XIX, a rea-leza europeia (nomeadamente a rainha Vitória de Inglaterra) adotou o vestido branco, dada a sua conotação de pureza e castidade. Na Chi-na, no entanto, é comum recorrer-se ao ver-melho, que representa sangue novo e a ener-

gia necessária para perpetuar a família.

v A aliança é o elemento mais emblemático da cerimónia. Os gregos, por exemplo, usa-vam anéis de íman, com a convicção de que atrairiam o coração do companheiro. O mes-mo era colocado no 3º dedo da mão esquerda, pois acreditavam que era local de passagem de uma veia que ia diretamente para o cora-ção. Mais tarde, o costume foi adotado pelos Romanos e manteve-se até aos dias de hoje.

v A chuva de arroz que se segue à cele-bração do matrimónio teve início na China, depois de um Mandarim o ter feito durante o casamento da filha para mostrar a sua rique-za. Na China Antiga, mais de 2000 anos antes de Cristo, este alimento era símbolo de vida, fertilidade e abundância.

Atualmente, pode ser substituído por pé-talas de flores, embora se mantenha a co-notação de desejar felicidade e prosperidade aos noivos.

v Usar uma coisa velha, uma coisa nova, uma coisa emprestada e uma coisa azul (em inglês “Something old, something new, some-thing borrowed and something blue”) é outra tradição para as noivas. Acredita-se que esses objetos são portadores de boa sorte.

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Histórias com história

Sol, praia, águas cristalinas e calor pare-cem ser os ingredientes essenciais para que os casais recém-casados de Viseu passem uma lua de mel idílica.

Caraíbas, nomeadamente a República Do-minicana, Cabo Verde, I lhas Mauríc ias e Maldivas são alguns dos destinos de elei-ção, de acordo com algumas agências de viagem a operar na cidade.

Segundo o sócio-gerente da empresa Al-meida Viagens Viseu, Rui Ferreira, “cerca de 90 por cento da escolha recai em zonas de praias exóticas e paradisíacas”. “Há ainda quem opte pela Europa e, relativamente a Portugal, o arquipélago da Madeira também tem alguma procura”, acrescenta.

A mesma tendência é expressa pela che-fe de agência da Q’V iagem! V iseu, I rene Rodrigues. “A maior par te dos noivos pre-fere destinos de praia, como as Caraíbas, que se apresentam como um destino turís-t ico muito popular, devido às suas águas quentes e cristalinas, aos hotéis de luxo, às praias de areia branca e aos recifes de corais”, realça, acrescentando que tam-bém Cabo Verde e as ilhas gregas suscitam grande curiosidade. Os cruzeiros, sobretudo no Mediterrâneo, os circuitos pelos Açores e pela Europa, e a Madeira encontram-se entre as preferências.

De acordo com a responsável, começa a haver igualmente “alguma procura para des-tinos como Bali, Tailândia e Costa Rica”.

CustoEm termos de orçamento, o valor médio

das viagens escolhidas oscila. O preço por

casal estará entre os 1500 e os 3000 euros, para sete noite/ nove dias. “Mas ainda há noivos que escolhem ir até às Maldivas ou às Seicheles e não se impor tam de pagar entre 2500 a 3000 euros por pessoa”, re-alça Rui Ferreira.

Uma tendência comum é o investimento em pacotes tur íst icos em regime de tudo inc lu ído. “Normalmente é apel idada por muitos noivos de ‘viagem da sua vida’, ou porque representa um momento único ou porque não terão outra opor tunidade de a concretizar”, sustenta Irene Rodrigues.

Em contrapar tida, o responsável da Al-meida V iagens V iseu fr isa que já se nota “alguma contenção”, com os noivos a apre-sentarem orçamentos mais limitados.

DicasE para ter a cer teza que consegue a lua

de mel dos seus sonhos ao melhor pre-ço, nada melhor que pensar na deslocação com alguma antecedência, de modo a po-der ouvir as sugestões das operadoras do setor. “Uma vez escolhido o destino pode-rá, com antecedência, conseguir o melhor orçamento e fazer pagamentos faseados para que não seja tão penoso conseguir a sua viagem”, aler ta a chefe de agência da Q’Viagem! Viseu, dando como exemplo os cruzeiros que chegam a ter “50 por cento de desconto se reservados com bastante antecedência”.

Outra possibilidade, acrescenta, é fazer a lista de casamento na agência de viagens, “levando os convidados a contribuírem para a viagem dos seus sonhos”.

Viagem “de uma vida”é passada na praia

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Jornal do Centro09 | março | 2012

CASAMENTOSsuplementopara quem casa... 21página

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Os preparativos frenéticos para o seu casa-mento podem fazer com que se esqueça um pouco de pensar em si. Mas não deixe que isso aconteça! Atualmente está disponível um leque de soluções de beleza, para que no dia esteja ainda mais boni-ta e irradie felicidade. As fotografias prometem ser um sucesso, bastando-lhe consultar profissionais na área da estética, que irão recomendar os trata-mentos mais indicados para o seu caso e algumas dicas para potenciar o que de melhor tem.

Mas tal como acontece com a boda é importan-te que comece a pensar nos seus rituais de bele-za com alguma antecedência, de modo a prevenir possíveis reações.

Cerca de um mês antes da festa são recomen-dados tratamentos faciais, que podem rejuve-nescer a sua pele e deixá-la mais hidratada. Os cuidados corporais são igualmente fundamentais para uma pele saudável. Esfoliação, envolvimen-tos e massagens são algumas das possibilidades, assim como os programas específicos para a ce-lulite, e os que visam hidratar, prevenir a retenção de líquidos, entre outros. Essencialmente mime o seu corpo.

Com quinze dias de antecedência vá ao cabe-leireiro e corte, pelo menos, as pontas. Aconse-lhe-se, tendo em conta o look que vai usar na ce-

rimónia, sobre uma eventual mudança de visual. Aproveite ainda para fazer uma pequena prova para experimentar penteados e a coloração. Já em casa, nutrir com uma máscara e um sérum para dar brilho e luminosidade são indispensáveis.

Uma semana antes da data faça uma limpeza de pele profunda, o que lhe vai garantir um aspeto saudável e hidratado.

A depilação é outro ponto a mão esquecer, mas as sobrancelhas só devem ser arranjadas a três ou quatro dias da cerimónia. Para receber melhor os belos sapatos que escolheu faça uma pédicure e cuide das mãos onde, dentro de dias, vai colocar a aliança. Para prolongar os efeitos, quando tiver de fazer tarefas domésticas use luvas.

RelaxeO grande momento está a chegar. Agende uma

massagem relaxante e na noite anterior tome um banho de imersão num ambiente descontraído. Pode inclusivamente acender algumas velas, de modo a descomprimir de todo o stress associado aos preparativos.

No dia do casamento não se esqueça de ingerir alimentos leves. Agora é só desfrutar da compa-nhia dos seus familiares e amigos e de aproveitar o momento.

Tratamentos estéticos podem ajudar a potenciar a sua beleza para o grande dia

O bouquet é, simultaneamente com o vestido da noiva, um dos elementos que capta maior atenção e indispensável à cerimónia. O ramo, as flores que escolher e a cor dizem muito de si e são um estímulo para os sentidos.

Ao longo da história, o ramo da noiva assu-miu sempre um papel preponderante, nome-adamente ao nível da simbologia das cores.

Este misticismo fez com que se use ainda hoje, tornando-se imprescindível e acompanhando os gostos atuais.

Por isso, escolha o tema e o tipo de boda que pretende. Depois de selecionar o estilo do ves-tido e os acessórios que selecionou será mais fácil optar por um bouquet que combine com o conjunto. Sendo um acessório fundamental, irá ajudar a fazê-la brilhar ainda mais. O obje-tivo é criar uma simbiose perfeita.

Mais do que uma questão de moda, escolha as flores que maior significado têm para o ca-sal e parta desta eleição para selecionar a de-coração que será usada durante a cerimónia e a receção, respeitando cores e texturas.

Se tiver dificuldades fale com a florista. É que esta tarefa, aparentemente fácil, tem muito que se lhe diga. Existem vários tipos de bou-quets: aramados, naturais, em cascata, em bride, etc... É importante que o estilo se adapte ao tipo de casamento, mas também à persona-lidade e aos aspetos físicos da noiva.

No caso de ser uma cerimónia formal, as orquídeas ou lírios-do-vale são uma boa op-ção, mas terá de ter atenção sobretudo à cor e à mistura de materiais. Aposte na elegância e sobriedade. Se pretender um dia mais infor-mal, dê largas à imaginação.

Bouquet da noiva:uma escolha difícil?

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economiaAE.HTDOUROAPROVOU NOVOSESTATUTOS

A Assembleia Geral da AE.HTDOURO aprovou a alteração dos estatutos e, desta forma, alarga as suas atividades junto de outros sectores da atividade em-presarial do Douro, como o comércio e a indústria, para além dos sectores do canal horeca e do turismo.

AE.HTDOURO Asso-ciação de Empresários tem contribuído para a dinamização e divulgação do sector do turismo, no-meadamente da gastrono-mia da região do Douro. A organização dos Festivais de Gastronomia do Douro, a Feira da Bola de Lamego, as representações e presen-ças do Douro em Eventos e Feiras nacionais, como a Bolsa de Turismo de Lis-boa, a Meia – Maratona do Douro, ou internacionais, como a Xantar, Salão Gale-go de Gastronomia e Turis-mo, são alguns exemplos desse dinamismo.

Para o dia 19 de mar-ço estão agendadas elei-ções, na sede da associa-ção. TVP

SERÁ QUE O PRÓXIMO VJ MTV É UMVISEENSE?

O tour da MTV Portugal continua a sua viagem de norte a sul do país em bus-ca da nova cara do canal, que irá fazer companhia ao VJ Diogo Dias. O MTV VJ Casting tem vindo a decor-rer ao longo da semana, no Forum Viseu, “e tem supe-rado as expetativas”, disse Catarina Mané.

Ao Jornal do Centro, a diretora de marketing adiantou que “até meio da semana apareceram mui-tos candidatos mas que, no sentido de prepararem da melhor o casting, apenas recolhiam o guião. Contu-do, a partir de quinta-feira, a adesão foi muito signifi-cativa”.

Amanhã, dia 10, decor-re a final local, com a pre-sença dos jurados. Será que é em Viseu que a MTV vai encontrar o ta-lento ao qual o júri não irá resistir? É a questão que, para já, fica no ar. TVP

Factores de competitividade regional

Clareza no Pensamento

Não se pode afirmar que a promoção do de-senvolvimento regio-nal na Europa tenha tido um sucesso inquestio-nável. Ao lado dos bons exemplos encontramos fracassos notórios, quer quando as politicas se ba-searam no apoio às pro-duções endógenas e aos subsídios da actividade económica, quer quando o seu foco se dirigiu para a criação das melhores condições do mercado. Neste particular, keyne-sianos e neoclássicos de-vem exprimir uma ale-gria contida embora não se possam sentir derro-tados.

Nos últimos tempos, estas politicas comuni-tárias procuram que as regiões ganhem compe-titividade e, para o efei-to, apostam no incremen-to de factores específicos que permitam, a cada re-gião em concreto, ser ca-paz de atrair novas em-presas com mais activi-dades e que estas sejam cada vez mais competi-tivas no mercado aberto. Duas condições são es-senciais para o sucesso destas politicas públicas: por um lado, que os agen-tes locais participem na sua definição e, por ou-tro, que promovam os factores de atractivida-de mais relevantes como, p.ex., existência de m-d-o qualificada, de econo-mias de escala ou de aces-sibilidades, mas também a existência de recursos naturais, de recursos his-tórico-culturais, entre ou-tros. No fundo, a respon-sabilidade pela politica de desenvolvimento regio-nal, que começou por ser uma politica centralizada, está agora mais repartida entre os níveis nacional e local.

Há cerca de um ano, num destes artigos, sa-lientei dois projectos que surgiram em Viseu, uma emergindo da iniciati-va privada, a Enciclopé-

dia Viseupédia, e outra, igualmente privada mas resultante de organiza-ções locais e de um esfor-ço de cooperação na ten-tativa de ganhar escala, o Curso de Planeamen-to e Gestão Cultural, da EAB. Ambas as iniciati-vas do sector cultural ou dirigidas ao designado sector cultural e criati-vo (scc).

A primeira teve suces-so, procurou parceiros e alargou em termos geo-gráficos a sua acção, es-tando hoje a publicar a Portugalpédia, em cola-boração com a Universi-dade Católica do Porto. A outra iniciativa, dirigida aos agentes com respon-sabilidades na programa-ção e gestão de iniciati-vas culturais, depois do sucesso inicial, infeliz-mente encontrou difi-culdades no arranque de uma nova edição.

Esta referencia ao scc é feita na convicção de que ele representa um (dos poucos) agente de diferenciação territorial e, nessa medida, desde que enquadrado numa estratégia de promoção regional, pode assumir-se como um dos mais importantes factores de atractividade desta Re-gião. Pela sua natureza, o scc desenvolve-se a par-tir de redes com muitos outros sectores económi-cos locais, mas também em redes de criadores es-palhados pelo mundo. Ou seja, por um lado, facilita a construção de clusters e, desta forma, melhora a produtividade das em-presas e a sua capacidade de inovação, e incentiva o aparecimento de novas empresas; por outro, aju-da a internacionalização da economia regional. O scc é, por isso, um factor importante da compe-titividade da Região de Viseu.

(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

ConstruçãoExpo em Sernancelhe

A Certame recebeu dezenas de empresas da região

Investir em tempos de crise é considerado por muitos como sendo um risco.

Para alguns, é nestas alturas que se proporcio-nam bons negócios. Para uns e para outros, é unâni-me que os bons negócios procuram-se e que certa-mes como a Construção-Expo são determinantes para dinamizar a econo-mia local, regional e na-cional. Foi esse o objeti-vo da segunda edição da ConstruçãoExpo, que de-correu no Exposalão Ser-nancelhe, nos dias 2, 3 e 4 de março, e que juntou dezenas de empresas de

toda a região, para quem a inovação, o empreende-dorismo e a determinação em criar valor são fatores de sucesso e que expli-cam a projeção que têm no mercado. Centenas de visitantes passaram pelo certame.

Organizada pela ACIS - Associação Comercial e Industrial de Sernancelhe, em parceria com a Medi-pleno – Mediação Imo-biliária, Lda., e com a co-laboração da Macovex, a ConstruçãoExpo aconte-ceu pela segunda vez em Sernancelhe. Durante a abertura oficial, no dia 2 março, João Rainho, Pre-

sidente da ACIS, lembrou que “não é ao acaso que Sernancelhe realiza este evento”, evidenciando “a dinâmica dos nossos em-presários e a vontade em mostrarem as suas ativi-dades e os seus produtos, tentando cativar novos pú-blicos e novos clientes”.

Por seu turno, José Má-rio de Almeida Cardoso, Presidente da Câmara Municipal de Sernance-lhe, elogiou o arrojo dos empresários que “nestes tempos difíceis mostram toda esta dinâmica e in-vestem na sua promoção e na valorização dos seus produtos”.

Certame ∑ Dinamização da economia regional

Alfredo SimõesDocente na Escola Superior de Tecnologia de Viseu

[email protected]

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22 Jornal do Centro09| março | 2012

Page 23: Jornal do Centro - Ed521

INVESTIR & AGIR | ECONOMIA

A FIAT mostrou, no fim-de-semana, o novo Pan-da, versão 2012. O novo citadino da marca italiana foi lançado em Portugal e o concessionário Sove-co, no Parque Industrial de Coimbrões, apresentou o novo Panda aos viseenses. O formato continua fiel à última geração, mas com uma maior largura, com algumas novidades na dianteira onde sobres-sai o capô ligeiramente côncavo, além dos novos faróis arredondados e com grades de aspeto impo-nente. Miúdos e graúdos deram as boas-vindas ao novo Panda.

Criatividade na Festa do QueijoA 21.ª Festa do Queijo

Serra da Estrela, em Oli-veira do Hospital, decor-re dias 17 e 18 de março, e será a maior de sempre efetuada na região, se-gundo a Câmara Munici-pal, estando já assegurada a presença de cerca de 40 autocarros provenientes de todo o país, que trans-portarão mais de 2000 vi-sitantes ao longo dos dois dias do certame.

O desafio lançado pela Câmara Municipal às jun-tas de freguesia de todo o país, para que organizas-sem os seus passeios anu-ais tendo como destino a feira do queijo, “teve uma resposta acima de todas as expetativas”. Aos par-ticipantes foi proposto um programa misto com-posto por uma visita à fei-ra, complementado com uma visita aos principais

monumentos concelhios. Assim, a Capela dos Fer-reiros de Oliveira do Hos-pital, o Fórum Romano da Bobadela e a Igre-ja Moçárabe de Louro-sa estarão também in-tegradas no roteiro dos visitantes, aos quais será

disponibilizado um guia, fruto da parceria estabe-lecida entre a autarquia, a EPTOLIVA e a Escola Se-cundária de Oliveira do Hospital, onde existem cursos de formação liga-dos ao turismo.

Ideia∑ Câmara lança o desafio a juntas de freguesia de todo o país

A Câmara garante que será o maior certame de sempre

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∑“Com os Pastores também se Aprende” é o nome do livro, da auto-ria de António Vaz Pat-to, que será lançado pela Câmara no dia 18 de mar-ço, no âmbito da progra-mação da Festa do Quei-jo Serra da Estrela.

∑O programação in-sere este ano o concur-so gastronómico “Com Queijo Serra da Estre-la”. O concurso é aberto a todos os residentes no concelho, e integra duas categorias, Doces e Sal-gados, tendo os partici-pantes de apresentar re-ceitas originais. A confe-ção das receitas obriga à utilização de Queijo Ser-ra da Estrela ou Queijo de Ovelha e seus deriva-dos.

Programa paralelo

23Jornal do Centro09 | março | 2012

Page 24: Jornal do Centro - Ed521

desporto

A Carlos André voltou a ser titular

II Divisão Nacional - Série Centro

Sofrimento sem sentidoVitória ∑ Tondela chegou aos 2 - 0, deixou de “jogar”, consentiu um golo e sofreu até final

Foi com uma vitória fe-liz que o Desportivo de Tondela, frente ao São João de Ver (2-1), manteve a liderança da série Cen-tro da II Divisão Nacional de Futebol.

Mas teve tanto de feliz, como sofrida, pela for-ma como o jogo termi-nou, com os tondelenses durante largos minutos com o “credo na boca”, e depois de verem a bola embater no poste da ba-liza em dois lances. Um sofrimento por culpa pró-pria de uma equipa que durante a segunda par-te pareceu em estado de pura letargia.

Foi uma entrada de leão, mas uma saída de cordei-ro, perante um São João de Ver que se apresentou no Estádio João Cardoso sem nada a perder, e que por isso fez questão de jo-gar o jogo-pelo-jogo. Uma ousadia que poderia ter pago bem caro, não fosse o Tondela ter “desligado” no segundo tempo, depois de, com alguma facilidade, ter chegado ao intervalo a vencer por 2 a 0, com golos de Rafael e Piojo.

Golos que foram um corolário lógico de uma fase de jogo em que o Tondela teve espaço para jogar como bem enten-

deu, sem uma postura demasiado defensiva dos forasteiros, que por isso iam concedendo espaços que os homens de Paneira souberam aproveitar.

Terão pensado os ton-delenses que o jogo esta-ria ganho? Se o pensaram, bem se enganaram já que o São João de Ver não se deixou abater pelo resul-tado, e continuou a jogar à bola em Tondela, manten-do a postura positiva que na primeira parte já tinha pregado alguns sustos a Avelino.

O golo, praticamen-te no reinício da partida, animou o São João de Ver

que continuou apostado em sair de Tondela com um resultado positivo.

Em posição estável na tabela, o São João de Ver nada tinha a recear neste jogo. E só não chegou ao empate porque o Tondela acabou por ter a sorte que noutras partidas lhe foi adversa. Duas bolas ba-teram no ferro esquerdo de Avelino. Estava escri-to que o Tondela venceria este jogo, e manteria a li-derança da série Centro.

Mas a (não) jogar como na segunda parte, o futuro pode ser sombrio.

Gil Peres

Gil

Pere

s

Visto e Falado

Vítor [email protected]

Cartão FairPlay O apuramento do

Académico de Viseu para a Fase de Subida na III Divisão Nacional de Futebol premeia uma es-pécia de “novo paradig-ma” que este ano pare-ce nortear o clube. Mes-mo quando as exibições, e os resultados, não en-cantavam, os responsá-veis do clube souberam manter a confiança no treinador Lima Pereira. Para o bem, ou para o mal, o técnico vai cons-truindo a sua história no Académico. O primeiro objectivo, estar na Fase Final, está conseguido.

Cartão FairPlay Em “pézinhos de lã” aí

está a União Desportiva Sampedrense às portas do apuramento para a Fase Final da série C da III Di-visão Nacional. A forma-ção de Lafões está a uma vitória de lá chegar. Ga-nhar ao Oliveira do Hos-pital garante o passaporte, e carimba a manutenção. Este domingo, é o jogo da época em São Pedro do Sul, num clube que tem sabido fazer da estabili-dade, e da aposta em joga-dores da região, uma das suas imagens de marca.

Cartão Amarelo Há muito “condenados”

a jogarem a Fase de Ma-nutenção nas respectivas séries, não têm sabido, ou conseguido, amealhar os pontos que deixem no ar a esperança da manutenção. A descida aos distritais pa-rece uma inevitabilidade. Ou talvez não.

Visto

FutebolAcadémico de Viseu

FUTEBOLSampedrense

FutebolCanas de Senhorim e Sporting de Lamego

AGENDA FIM-DE-SEMANAFUTEBOL

II DIVISÃO NACIONAL - CENTRO

III DIVISÃO NACIONALSÉRIE B

22ª jornada - 11 Mar - 15h00

Alpendorada - Sousense

Vila Meã - Rebordosa

Leça - Vila Real

Sp. Lamego - Grijó

Serzedelo - Sp. Mêda

Cesarense - Infesta

III DIVISÃO NACIONALSÉRIE C

22 jornada - 11 Mar - 15h00

P. Castelo - Avanca

Nogueirense - Oliv. Frades

Sanjoanense - Valecambrense

Sampedrense - Oliv. Hospital

C. Senhorim - Alba

Bustelo - Ac. Viseu

22ª jornada - 11 Nov - 15h00

Mortágua - Paivense

Alvite - Fornelos

Silgueiros - Castro Daire

Molelos - Arguedeira

Tarouquense - Sátão

Lamelas - GD Parada

Viseu Benfica - Vale de Açores

Lusitano - Lageosa Dão

ASSOCIAÇÃO FUTEBOL DE VISEU DIVISÃO DE HONRA

23ª jornada - 11 Mar - 15h00

Amarante - Madalena

Paredes - Tondela

S. J. Ver - Aliados Lordelo

Anadia - Coimbrões

Padroense - Sp. Espinho

Cinfães - Operário

Oliv. Bairro - Boavista

Angrense - Gondomar

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FUTEBOL | DESPORTO

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III DIVISÃO NACIONAL - FASE DE SUBIDA

Académico já lá está,

Penalva e Sampedrense

podem lá chegar

O Académico de Viseu é, à entrada para a última jornada da primeira fase do Nacional de Futebol da III Divisão, a única equipa da Série C com presença ga-rantida na Fase de Subida.

Já Penalva do Castelo e Sampedrense adiaram as decisões para a ronda fi-nal. O Penalva, com a der-rota em Viseu, vê-se agora obrigado a vencer o Avan-ca este domingo, dia 11 de março, ou será mesmo ul-trapassado pela Sampe-drense, em caso de vitória da equipa de Lafões frente

ao Oliveira do Hospital.Para o Penalva as hipóte-

ses são ganhar, ou ganhar, caso contrário ficará sem-pre dependente do resulta-do da Sampedrense.

Formação lafonense que está a uma vitória de ga-rantir o apuramento, e, desde logo, a manuten-ção nos nacionais, o que seria uma feito importan-te para o clube.Pelos pon-tos que os sete primeiros têm nesta altura, a Sam-pedrense - atual 7º clas-sificado, com menos um ponto que as cinco equi-

pas que a precedem na ta-bela - sabe que vencer é garantir o apuramento, já que entre os da frente há equipas que jogam entre si e, em concreto, no jogo en-tre Penalva e Avanca não podem vencer as duas.

Os jogos em São Pedro do Sul e em Penalva do Castelo serão assim deci-sivos para definir se Viseu terá duas ou três equipas na Fase de Subida.

Sporting de Lamego, na série B, Oliveira de Frades e Canas de Senhorim vão jogar a manutenção. A Académico de Viseu derrotou Penalva do Castelo e garantiu apuramento

O Viseu e Benfica ga-rantiu o apuramento para a Fase Final do distrital de Juniores.

A formação orienta-da pela dupla Rogério/Rui Lage apenas precisa-va de um empate com o Lusitano para garantir o apuramento.

Foi o que aconteceu com a partida a terminar empa-tada a 3 golos.

Na primeira parte come-

çaram melhor os da casa que se adiantaram bem cedo no marcador.

A perder, e proque só a vitória interessava, o Lu-sitano foi para a frente e começou a criar perigo junto da baliza do Viseu e Benfica. Acabaria por marcar e empatar o jogo, e poucos minutos depois, numa lance de bola parada, adiantou-se no marcador.

Mesmo a ganhar, man-

teve uma psotura ofensiva que viria a ser premiada com novo golo.

O Viseu e Benfica aca-bou por reagir e procu-rou um resultado que ga-rantisse, a duas jornadas do final, a presença en-tre os quatro que vão dis-cutir o título distrital de juniores e ver quem suce-de ao Académico de Viseu como Campeão. Viria a al-cançar esse objectivo ao

chegar ao empate a três golos.

Viseu e Benfica, na série Sul, estão já apurados para o playoff do título e da su-bida ao Nacional.

Na série Norte, o Oli-veira de Frades está igual-mente apurado, enquanto Cinfães e Vilamaiorense estão em boa posição para discutir nas últimas jorna-das que vai acompanhar a formação de Lafões. GP

Juniores

Viseu e Benfica acompanha “Os Repesenses”

A Empate favoreceu o Viseu e Benfica

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MODALIDADES | DESPORTO

II DIVISÃO NACIONAL FUTSAL - SÉRIE B

ABC de Nelas sem sorte

Aconteceu no Pavilhão de Nelas algo que só em futsal parece possível. O ABC de Nelas, a vencer por 4 a 1 a cinco minutos do final, acabou por per-der o jogo por 5 a 4 fren-te ao Burinhosa, em jogo da série B do Nacional de Futsal da III Divisão.

Parecia que o “pássaro estava na mão” mas, num ápice, e numa situação de “guarda redes avançado”, os forasteiros lograram a

vitória.Voaram assim três pon-

tos que muito jeito davam aos nelenses no objetivo da fuga aos últimos lu-gares e à descida de divi-são.

Com este desaire, o ABC de Nelas continua assim na penúltima posi-ção e a margem de mano-bra começa a ficar mais pequena.

Pontos precisam-se, e rapidamente.

Basquetebol Formação

III Festival de Basquetebol em Santa Comba Dão

O P a v i l h ã o Gimnodesportivo Cida-de de Santa Comba Dão vai receber, no próximo domingo, dia 11 de março, Domingo, o III Festival de Basquetebol.

É organizado pela sec-ção de basquetebol da Associação de Formação Desportiva “O Pinguin-zinho”, e vai decorrer ao longo do dia, estando o início agendado para as 9h30, com as partidas a serem realizadas no Pavi-lhão Municipal.

No progra ma estão previstos alguns jogos de basquqtebol , e mi-ni-basquetebol, e ainda um jogo recreativo entre pais, familiares, antigos atletas e amigos do bas-quetebol.

Durante a manhã vão decorrer os jogos de con-vívio de Minibasquete-

bol nos escalões Sub-8 e Sub-10, masculinos e fe-mininos, nos quais se vão defrontar as equipas: do AFD “O Pinguinzinho”, Gumirães, Acert Tondela, Arco, BolaBasket, Capar-rosa, Balsa Nova e Canas de Senhorim.

De tarde, a partir das 15h00, a equipa de Sub-14 femininos “O Pinguinzi-nho” recebe a equipa do Illiabum Club num jogo a contar para o VIII Tor-neio Nacional de Inicia-dos Sub-14 Feminino.

A competição encerra pelas 17 horas com a re-alização do jogo entre a equipa da AFD “O Pin-guinzinho” e a equipa da Acert Tondela, em Sub-14 Femininos, a contar para a classificação da Taça João Sacramento.

O Festival de Basquete-bol tem entrada gratuita.

LIGA INATEL VOLEIBOL

Lusitano de Vildemoinhos procura primeira vitória

Sem surpresa, a forma-ção de voleibol femini-no do Lusitano perdeu na deslocação até Viana do Castelo, onde defrontou o ADC Perre, campeã em título.

Derrota por 3 sets a 0 frente a uma equipa que voltou a demonstrar os ar-gumentos que fazem dela uma das mais fortes des-ta série Norte e que nesta partida foi ainda “refor-çada” por algumas joga-doras que não alinharam no jogo da primeira volta, em Viseu.

É o Lusitano a prosse-guir o seu natural cami-nho de aprendizagem na procura da sua primeira vitória em competição, mas este estava longe de ser o jogo, e o adversário ideais para o consegui-rem.

A Liga Inatel em Vo-leibol feminino, para as

trambelas, prossegue no f im de semana. Jogam este sábado, 10 de março, pelas 17h30 contra o Lei-xões/Matosinhos.

Na Liga Masculina , a formação do Clube PT teve uma vitória no recin-to da PT Coimbra, por três sets a um, que abrem boas perspectivas de repetirem o apuramento para a fase final, tal como aconteceu no ano passado.

O jogo, da última ronda, era decisivo para as aspi-rações dos viseenses, e só a vitória interessava, em-bora a formação viseenses estivesse aidna dependen-te dos resultados verifica-dos nas outras partidas da jornada.

No fecho desta edição ainda não eram conheci-dos os restantes resulta-dos pelo que o apuramento não estava ainda oficial-mente confirmado. GP

Continua triunfal a ca-minhada do Unidos da Es-tação no distrital de Viseu de futsal feminino.Com o título há muito garantido, a formação de João Almei-da vai aproveitando para “treinar” a Taça Nacional e dar minutos a jogado-ras menos utilizadas. Foi o que aconteceu no jogo em Viseu, frente ao Lusi-tano de Vildemoinhos, e que terminou com uma vi-

tória das lafonenses por 4 a 0, resultado feito na pri-meira parte quando o Uni-dos utilizou as habituais titulares.

Na segunda metade, e perante uma boa réplica das trambelas que mere-ceram, no mínimo, o “golo de honra”, o Unidos repou-sou e rodou todas as joga-doras que João Almeida tinha no banco, algumas das quais bem jovens.

DISTRITAL FUTSAL - FEMININO

Unidos da Estação imparável

A Escalões de formação são aposta da AB Viseu

A Trambelas perderam com o ADC Perre

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culturasD “«História de Portugal numa Hora e Tal”

No próximo dia 17 de Março, pelas 21h30, o Cine-Teatro Dr. Mor-gado, em Oliveira de Frades recebe a peça de teatro “História de Portugal numa Hora e Tal”. O bilhete custa cinco euros.

expos Arcas da memória

As abelhas de Aristeue as minhas

Viagem lá longe, aos cam-pos da Beócia, na Grécia milenar de onde vieram as tábuas do meu berço. Via-gem aos apetecíveis cam-pos de Aristeu, uma quin-ta igual à minha, na Beócia, talvez aquela que Hesíodo mais tarde ali herdou no sé-culo VIII antes de Cristo, viagem a esse tempo sem tempo em que os deuses habitavam a terra com os homens, campos planta-dos de oliveiras, ramos de murta fazendo caminhos de onde se viam ao longe os muros de Tebas onde Cad-mo mandava, e na encosta aberta a nascente e ao sul, o renque de cortiços de que Aristeu foi inventor, car-regados de abelhas e chei-rando a mel. Aristeu, que foi também pastor, filho de Apolo, que era um deus e de Cirene, uma ninfa que ele amou. Sabe-se que Euridice, a ninfa de beleza rara por quem Orfeu se apaixonou, passou um dia pela quinta de Aristeu. Serviu-lhe mel, não sabemos, mas sabemos da paixão que teve dela. In-cauta, foge a ninfa da volú-pia de Aristeu. Pouca sorte. Num campo de trigo já cei-fado mordeu-a uma serpen-te venenosa e Euridice des-ce ao Hades de onde Orfeu intentou trazê-la, mas em vão. Vingaram-se as ninfas de Aristeu, Mataram-lhe as abelhas. Cirene, a mãe de Aristeu, ordena ao filho que vá em busca de Proteu, pas-tor de focas no Oceano. Ele

saberá dar-lhe conselho de como reaver suas abelhas. Proteu, devedor à ninfa de favores, ensinou a Aristeu o que fazer: - Que Aristeu sa-crificasse alguns bovídeos no altar das ninfas e guar-dasse as carcassas dos ani-mais na orla da floresta de carvalhos que visitaria pas-sados nove dias. Assim fez Aristeu. E ao fim dos nove dias, enxames de abelhas pululavam na folhagem dos carvalhos e ele as recolheu.

Na minha Quinta do Valbom vagueiam ago-ra serpentes nos silvados, mortas as vides e quase as oliveiras. Como Aristeu, como o poeta do Cântico dos Cânticos desenhei na encosta voltada a nascen-te e ao sul um muro bran-co e abriguei do vento as minhas colmeias de abe-lhas. Ia vê-las ao findar do dia, vinham elas com o pó-len das flores. Cheirava a mel. Mas não sei que acon-teceu. Não passou Euridi-ce. Não sei que estranho deus ali tenha passado, que mal lhe terão feito as ser-pentes, se fizeram. As mi-nhas abelhas morreram ao findar do verão na Quinta do Valbom. Em vão Persé-fone plantou de rosmani-nho as encostas fronteiras onde o sol bate ainda a tar-de inteira.

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

VILA NOVA DE PAIVA

∑ Auditório Municipal

Carlos Paredes

Até dia 31 de março

Exposição de fotografia

“Rios de Vida”, de João

Cosme.

∑ Até dia 31 de março

Exposição de artesanato

“Arte em massa de pão”,

de Armindo Morais.

∑ Até dia 31 de março

Exposição de escultura

“Existência”, de Rui Paulo

Fontes.

VISEU

∑ Fnac

Até dia 25 de março

Exposição “As Incríveis

Aventuras de Dog Men-

donça e Pizzaboy”, dese-

nhos de Juan Cavia e ar-

gumento de Filipe Melo.

∑ IPJ

Até dia 30 de março

Exposição de artes plás-

ticas “Traços e Formas

- Trajetos de Liberdade”,

de Paulo Ferreira Coelho.

MANGUALDE

∑ Biblioteca Municipal

Até dia 30 de março

Exposição de pintura de

Ângelo Marques.

roteiro cinemas Estreia da semana

A mulher de negro–O jovem advogado londrino Arthur Kipps é forçado a deixar o seu filho de três anos para viajar até à aldeia remota de Crythin Gifford, para tratar dos negócios do falecido proprietário da Eel Marsh House. Mas quando chega à arrepiante velha mansão descobre segredos obscuros do passado dos habitantes da aldeia e o medo começa a dominá-lo quan-do vislumbra uma misteriosa mu-lher vestida de negro.

VISEUFORUM VISEUSessões diárias às 15h00, 17h15, 19h30, 22h00, 00h30* Ghost Rider: espírito de vingança (M16) (Digital)

Sessões diárias às 14h00, 16h20, 18h50, 21h40, 00h00* A mulher de negro(M16) (Digital)

Sessões diárias às 13h30, 16h00, 18h30, 21h10,

23h40*Guerra é guerra(M12) (Digital)

Sessões diárias às 19h20, 21h50, 00h20*Bel Ami(M16) (Digital)

Sessões diárias às 11h00* (dom.), 14h20, 17h00Alvin e os Esquilos 3(M4) (Didital VP)

Sessões diárias às 14h30, 17h25, 21h20, 00h10*A invenção de Hugo

(M12Q) (Digital 3D)

Sessões diárias às 14h10, 16h40, 19h10, 21h30, 23h50* O artista(M12Q) (Digital)

PALÁCIO DO GELOSessões diárias às 15h00, 21h00Cavalo de guerra(M12) (Digital)

Sessões diárias às 18h30, 00h10*A dama de ferro(M12Q) (Digital)

Sessões diárias às 16h40, 19h15, 21h50, 00h25*Contrabando(M16) (Digital)

Sessões diárias às 11h10* (dom.), 14h00Os Marretas VP(M6) (Digital)

Sessões diárias às 14h10, 16h30, 19h00, 21h30, 00h00*Viagem ao centro da terra 2 3D - a ilha misteriosa(CB) (Digital)

Sessões diárias às 13h50, 16h10, 18h40, 21h20, 23h40* Ghost Rider 3D - espírito de vingança(M16) (Digital)

Sessões diárias às 13h30, 15h50, 18h10, 21h10, 23h50*Guerra é guerra(M12) (Digital)

Sessões diárias às 14h30, 17h00, 19h30, 22h00, 00h30*O despertar das trevas(M16) (Digital)Legenda: * sexta e sábado

DR

Destaque

“A Cavaqueira do Pos-te” é a proposta do gru-po Lareira, de Moçambi-que, e que está em cena na ACERT, em Tondela, amanhã, dia 10, a partir das 21h45.

Dois mendigos defi-cientes, um cego e o outro com os braços amputados, têm como casa um poste e esperam por um milio-nário que lhes prometeu tirá-los da pobreza.

A peça aborda a crise financeira mundial, dis-cutindo temas como a miséria e a má distribui-

ção de recursos. Perante a crise resultante da eco-nomia globalizada, eles engendram situações para obter esmolas de comerciantes ricos, sem sucesso. A crise teria re-duzido “a caridade”. Para não serem considerados loucos, decidem estabele-cer o que chamam de “ca-vaqueira”, que não é mais do que conversa em alto nível ou politicamente correta.

Os residentes de rua que por vários motivos aban-donam as suas casas e ter-

minam nas esquinas da grande cidade de Mapu-to, partilham diariamente restos de alimentos reti-rados dos contentores de lixo, à mistura com con-versas, às vezes sérias e outras, nem tanto.

Esta é uma peça de hu-mor que, em uma hora, re-trata o impacto das exces-sivas diferenças sociais, fazendo uma viagem por uma sociedade onde uns têm muito e outros não têm nada.

Tiago Virgílio Pereira

“A Cavaqueira do Poste”, na ACERTHistória ∑ Relato sobre as excessivas diferenças sociais

A Sérgio Mabombo (à direita) e Diaz Santana são os intérpretes da peça

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CULTURAS“Porque a Mulher merece...”, é sob este mote que a Fundação Lapa do Lobo celebra hoje, o Dia Internacio-nal da Mulher, com música e poesia. A partir das 21h30, será apresentado o livro “Sedução e Utopia”, de Filipa Duarte. Depois, irão atuar os “Be Flat”. A entrada é livre.

D Comemorações do Dia Internacional da Mulher na Lapa do Lobo

cinema

Dia: 13Detalhes: “Mãe e filho”, de Ale-

xandr Sokurov, Rússia, 1997, 73’Uma história de amor, sobre o

afeto profundo entre mãe e filho. Na sua beleza, poética, e simplici-dade, “Mãe e filho” questiona a na-tureza do cinema, que Sokurov si-tua, muitas vezes, mais próximo da pintura que do próprio cinema.

Dia: 20Detalhes: “O miúdo da bicicle-

ta”, de Jean-Pierre e Luc Dardenne uan Solanas, França, 2011, 87’

Cyril, rapaz de apenas 11 anos, de-monstra uma determinação impa-rável e um único plano: encontrar o pai, que o deixou num orfanato.

Dia: 27Detalhes: “As vinhas da ira”, de

John Ford, EUA, 1940, 120’Obra-prima de John Ford sobre a

odisseia de uma família em busca da “terra prometida”.

Propostas do Cine Clube de Viseu

A Fnac Viseu apresen-ta amanhã, dia 10, a par-tir das 16h00, “O Progra-ma do Aleixo”, de João Moreira, João Pombeiro e Pedro Santo. Bruno Aleixo comentou a imprensa no-ticiosa, deu voz aos teles-petadores opinantes, ofe-receu prémios e fez suges-tões cinematográficas. A sábia criatura não esque-ceu as entrevistas a ca-ras bem conhecidas como Paulo Furtado, José Luís Peixoto, Miguel Guilher-me ou Manuel João Vieira.

Com um humor e dinâmi-ca muito particulares, “O Programa do Aleixo” ra-pidamente se tornou um produto de culto apresen-tado agora pelos criadores das personagens. No do-

mingo, dia 11, a partir das 11h30, promove uma ofici-na de artes plásticas deno-minada “Os Amigos”, por Francelina Balteiro. Parti-lhar a cumplicidade cria-tiva dos mais pequenos,

em que haverá lugar para abraços e outras activida-des infantis é a proposta. O evento é gratuito.

Na quarta-feira, dia 14, irão debater-se “Os cui-dados ao recém-nasci-do”, pelas 18h30. Dirigido a todos os futuros pais, o principal objetivo pas-sa pelo enriquecimento dos conhecimentos sobre como tratar do bebé, após o seu nascimento.Inscri-ções e mais informações em [email protected]. TVP

Fnac Viseu entre apresentações e oficinas...Variedades

O TEMPO E O MODOJoão Luís Oliva

Tradição e contemporaneidadeJá se tem falado nesta co-

luna, uma ou outra vez, des-tes dois conceitos (melhor seria chamar-lhes ideias…) a propósito de variados pre-textos (nunca a pretexto de uniformes propósitos). Mas agora, que se vai falar da Empório, o tema ganha fo-ros de título.

Mas onde e o que é a Em-pório? A representante por-tuguesa da Emporio Arma-ni? A corruptela de império? Nada disso…

De resto, apesar da cró-nica estar hoje com muitos itálicos, reticências e pontos de interrogação (ainda vai haver mais…), seja-se agora conciso: a Empório é uma loja (semântica prévia da pa-lavra) na zona histórica da cidade de Viseu e é também, sobretudo, um projecto. Isto é, a sua existência responde à pergunta o que se vai fazer? antes de, primeiro, se preo-cupar com o que se vai ven-der?

Alfarrabista e bric-a-brac, é tenda de Feira da Ladra, em Lisboa, com porta aber-ta para o interior do Marché Aux Puces, em Paris; mas também é actividade edi-torial e acções de preserva-ção luminosa (não de culto cego) do património. A ven-da de velhos livros, revistas e outras produções gráficas, cerâmicas e objectos de um quotidiano entre o rural e o urbano acompanha outras iniciativas e uma prudente mas cuidada edição de te-ses de história local e de uma magnífica caderneta de cro-mos sobre a cidade - a Viseu-pédia, coordenada editorial-mente por Rui Macário, no plano científico por Liliana Castilho, e graficamente por Luís Belo. E é disso que se vão ocupar as próximas linhas.

Com edição mensal, cada cromo centra-se num tema que motiva o texto da auto-ria de um especialista da ma-téria e uma imagem com ela directa ou alegoricamente relacionada. Têm sido mui-tos e diversos os verbetes com que se vai construin-do esta Viseupédia: do mito de João Torto à realidade e intervenção do Bispo Alves

Martins; da Cava de Viriato ao “edifício da Caixa”; da Ba-sílica Paleocristã ao Cineclu-be (ambos de Viseu, claro); do Retábulo-Mor da Cate-dral ou da velha Feira Fran-ca à nova versão da Feira de S. Mateus; e muitos outros.

E é assim, com uma pers-pectiva que parte do que é local, que se integram sabe-res, ideias e manifestações artísticas (enfim, a cultura) em quadros de universali-dade que, só eles, podem ilu-minar esse olhar; e, igual-mente, se cria uma sequên-cia que manipula e faz girar no ar tradição e contempo-raneidade; porque, de facto, a baliza imediata de uma e de outra é o tempo, e esse… esse é o grande malabarista.

Então, quanto tempo tem a tradição? Ou não invocam a tradição do traje académi-co estudantes de recém cria-das escolas superiores? E a contemporaneidade é hoje? Ou começa na passagem do século XVIII para o século XIX, com as revoluções li-berais, a que os historiado-res atribuem o início da épo-ca contemporânea? É o per-curso histórico da Europa que marca o tempo? Ou é o nascimento de Cristo, a fuga de Maomé para Medina, a chegada do Homem à Lua ou a abertura de lojas chine-sas nas aldeias da Beira Inte-rior? A Humanidade tem o relógio certo?

A tradição é a contempo-raneidade do(s) passado(s)? A contemporaneidade é a tradição do(s) futuro(s)?

Afinal, o elemento media-dor entre o antigo e o mo-derno é a memória, qualquer que seja a cronologia; isto é, só é vivo e actuante aquilo de que nos lembrarmos. E, se a lembrança de umas coi-sas implica o esquecimento de outras, essa memória só se cria com a constante re-novação e tradução criativa do que é antigo na realidade coeva de quem a vive.

Muito mais que uma loja, esta Empório é indesmen-tível produtora e programa-dora cultural.

Discreta e singular… mas plural como o Universo.

Redigido sem observação do novo acordo ortográfico

“Os Homens Dizem: O Que é Ser Mulher?”, é o nome da conferência que irá decorrer no domingo, dia 11, pelas 16h00, no Ci-ne-Teatro da Casa da Cul-tura, em Santa Comba Dão, no âmbito da come-moração do Dia Interna-cional da Mulher, 8 de março.

Este colóquio pretende partilhar ideias sobre a

mulher, o seu papel na so-ciedade e de que manei-ra é definida com base na sua vivência e profissão. Os oradores que irão de-bater estas questões são do sexo masculino.

A conferência, organi-zada pelo município, pre-tende, desta forma, cons-tituir um espaço de refle-xão e discussão sobre a condição feminina.

Paralelamente, estará patente a exposição de pintura “Ser Mulher”, da autoria de Inês Massano.

A conferência “Os Ho-mens Dizem: O Que é Ser Mulher?”, organizada pelo município, pretende, des-ta forma, constituir um espaço de reflexão e dis-cussão sobre a condição feminina.

A entrada é livre. TVP

Homens discutem papel da mulher em Santa Comba Dão Variedades

Local: Instituto Português da Juventude Mês: Março Hora:21h45

O Hotel Casa da Ín-sua, em Penalva do Cas-telo, promove, no fim-de-semana, 10 e 11 , um workshop de “Fotografia de Viagem” que prome-te ser muito mais do que um simples curso de fo-tografia. O programa in-

clui ainda uma noite de alojamento com peque-no-almoço, um lanche e um jantar gourmet no restaurante “Casa da Ín-sua”.

A segunda edição do workshop é realizada em parceria com a “Fotona-

ture”, sob a orientação de formadores experientes em técnica, composição e edição fotográfica, ver-dadeiramente apaixona-dos pela fotografia e que conhecem os locais onde vão decorrer as sessões fotográficas. TVP

Workshop

“Fotografia de Viagem” na Casa da Ínsua

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CULTURAS

Foi em Lamego, no Teatro Ribeiro Conceição quase lotado, que Eunice Muñoz assinalou os 70 anos de carreira com a peça “O Cerco a Leningrado”. É surpreendente e contagiante a forma como a atriz emana um poder e uma presença em palco, que faz com que o público esqueça as 82 primaveras de uma das maiores referências do Teatro português. “É classe pura”, disse no final um espetador, e é mesmo. O Jornal do Centro falou em exclusivo com Eunice Muñoz sobre a peça, a carreira e o estado da cultura em Portugal. E ficou a saber que “a mulher de esperança” é também um aglomerado de talento, humildade e

sabedoria...

Qual o segredo para, aos 82 anos, ainda ter esta força em palco?É a paixão pela minha

profissão que me move. Quando finalmente des-

cobrimos aquilo que queremos fazer na vida, levamos esta vontade e este querer até ao fim, até nos despedirmos da existência. Para mim, continuar no palco não é difícil, é uma coisa per-feitamente natural por-que esta minha profis-são acho, penso e sin-to que tem que ser feita com paixão. Se não se tiver paixão não vale a pena até porque é bas-tante exigente, exige uma dádiva completa e é isso que eu tenho feito, ao longo destes 70 anos de carreira, principal-

mente a partir da matu-ridade, porque comecei muito nova. Desta des-coberta que eu fiz na mi-nha vida, que o teatro era o meu caminho e aquilo que me dava prazer, co-mecei a dedicar-me cada vez mais ao meu traba-lho e a viver os grandes momentos da profissão e que me dão uma gran-de compensação e feli-cidade.

A Eunice Muñoz é uma referência no mundo do teatro mas também o é enquanto mulher. É uma responsabilidade acresci-

da?Sim, é uma grande res-

ponsabilidade, mas eu faço o possível para nem pensar nisso. O meu fei-tio e maneira de ser pas-sam por ter a consciência de que sou igual a toda a gente. Eu que acredito em Deus considero que me deu a oportunidade e a forma correta de apro-veitar essa mesma opor-tunidade.

Qual é a sua referência? A minha grande refe-

rência é a família, alguns estiveram cá hoje, dia 2, a ver a peça. O meu per-

curso enquanto profis-sional foi complicado e duro, mas sei que para a minha avó, a minha mãe e a minha tia, que tam-bém foram atrizes, o ca-minho foi ainda mais pe-noso. Eu tive a sorte de ter grandes oportunida-des e de poder trabalhar com bons diretores, por-que eu não acredito que um ator seja capaz de criar uma personagem sem ter à sua frente al-guém que o oriente e o aconselhe.

Sentiu-se bem no Teatro Ribeiro Conceição?

Muito bem. Para já o teatro é lindíssimo e fo-mos muito bem recebi-dos por toda a equipa do teatro. Eu não conhecia e foi uma agradável sur-presa conhecer esta sala tão bonita e tecnicamen-te tão bem cuidada.

Ao longo dos 70 anos de carreira veio com regulari-dade ao distrito de Viseu?Já levei muitas peças

a Viseu. Uma das pe-ças que me lembro foi a

“Madame”, e contracenei com uma colega brasilei-ra. Foi muito interessan-te, era uma encenação de Ricardo Pais.

Como está o estado da cultura em Portugal?A cultura em Portugal

sempre sofreu por ter verbas baixíssimas. Não acho justo que a cultura seja tão criticada porque não há dinheiro para se produzir e na condição atual do país a situação é pior. Esperemos que as coisas possam melhorar no futuro.

Que mensagem gostaria de deixar aos portugue-ses?De esperança. Temos

mesmo de nos encher de esperança. Nós, portu-gueses, temos a tendên-cia do derrotismo mas temos de o arrumar a um canto, porque todos nós vivemos uma situa-ção difícil. Eu sou uma mulher de esperança e sei que o futuro será me-lhor.

Tiago Virgílio Pereira

Aos 82 anos, Eunice Moñoz é sinónimo de classe

A Eunice Muñoz contracena com Maria José Paschoal, em “O Cerco a Leningrado”

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saúde

A Escola Profissional Mariana Seixas (EPMS), de Viseu inaugurou o Ga-binete de Apoio à Saúde numa parceria com a Uni-dade de Cuidados na Co-munidade de Viseu.

A parceria tem como ob-jetivo a promoção da edu-cação para a saúde em ambiente escolar, contri-buindo para a aquisição de competências nos jovens para que possam construir um projeto de vida saudá-vel e serem capazes de fa-zer escolhas individuais, conscientes e responsá-veis.

Este protocolo visa ain-da a “adoção de políticas e práticas condizentes com a promoção da saúde”, se-

gundo a EPMS, nomea-damente nas questões de saúde mental, das relações interpessoais, da educação alimentar, da educação se-xual, de prevenção do con-sumo de substâncias lícitas e/ou ilícitas e da prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.

A UCC Viseu tem como missão prestar cuidados de saúde de proximidade, em casa e na comunidade, no local de trabalho e nas es-colas, a indivíduos ou gru-pos especialmente fragili-zados, com a finalidade de obter “Ganhos em Saúde”.

O Gabinete de Apoio à Saúde na EPMS funciona às quintas-feiras, de quin-ze em quinze dias. EA

Gabinete de Apoio à Saúde abre na Mariana Seixas

Parceria ∑ Especialistas da clínica de Viseu entram em campo para apoiar e sensibilizar

Clinica Baccari e Repesenses juntos pela saúde e o desporto

A Clínica Baccari , sedeada em Viseu e o Futebol Clube Os Repesenses iniciaram em fevereiro uma parceria conjunta de prevenção, as-sente na ideia de que a saú-de e o desporto devem an-dar de mãos dadas”.

“Quem pratica desporto deve ter condições adequa-das para competir sem ris-cos ou diminuição do ren-dimento físico”, adiantam os responsáveis em comu-nicado.

O projeto, assente nas áreas da saúde oral e da saúde visual, permite que vários profissionais da Clí-nica Baccari se desloquem com regularidade às insta-lações do clube em Repeses para prestar apoio clínico aos atletas.

“O princípio de uma boa saúde oral é claro: os den-tes têm grande importância para a saúde e bem-estar de

todas as pessoas. No caso dos atletas, essa importân-cia torna-se ainda maior. Uma infeção nos dentes pode comprometer outros órgãos, pois através da cor-rente sanguínea pode es-palhar-se pelo corpo, cau-sando doenças cardíacas, lesões das articulações dos

joelhos e ombros, proble-mas pulmonares, além de dificultar a recuperação das lesões musculares, tornan-do o tratamento mais longo e pouco eficiente”, informa a clínica

De acordo com a infor-mação da clínica, “os olhos são também muito impor-

tantes para um bom de-sempenho do atleta” e “no desporto são responsáveis pela perceção de profun-didade e de movimento, além da habilidade de mu-dar rapidamente o foco de atenção”.

Emília Amaral

A A parceria visa alertar para que quem pratica desporto deve ter condições físicas adequadas

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Jornal do Centro09 | março | 201230

Page 31: Jornal do Centro - Ed521

SAÚDE

Vouzela∑ Autarquia pede solução “imediata”

Cambra e Alcofrasem médicos

As localidades de Alco-fra e Cambra, no conce-lho de Vouzela, estão sem médicos devido a baixa dos dois clínicos que as serviam, o que levou a autarquia a pedir a “in-tervenção imediata” do agrupamento de centros de saúde Dão-Lafões.

Telmo Antunes, presi-dente da Câmara Muni-cipal de Vouzela, disse à agência Lusa na quar-ta-feira, estar “preocu-pado” com a situação da falta de médicos nas extensões de saúde das duas localidades há vá-rios dias, lamentando que o Agrupamento de Centros de Saúde (ACES II) Dão-Lafões não tenha ainda encontrado uma solução.

O autarca admitiu que “pode ser difícil encontrar dois médicos para substi-tuir os que se encontram de baixa”, mas lembrou que “Vouzela é um conce-lho com boas acessibilida-

des e o problema poderia ser temporariamente re-solvido com a deslocação de um médico a servir as duas extensões de saúde” de Alcofra e Cambra.

A agência Lusa procu-rou, sem sucesso, ouvir a responsável pelo ACES II Dão-Lafões, Mercedes Figueiredo, que, no en-tanto, segundo fonte do agrupamento, já terá es-

tado em contacto com a Câmara Municipal para discutir a situação de Al-cofra e Cambra.

O assunto foi debati-do na última reunião da Assembleia Municipal de Vouzela, e, segundo a rá-dio local VFM, foi exigida uma “solução temporária” para a situação, de forma a não prejudicar mais as populações.

Um dos principa is problemas, disseram à Lusa alguns habitan-tes de Alcofra, é que se trata de uma população envelhecida, com “gran-des dificuldades” para se deslocar ao centro de saú-de de Vouzela nas situa-ções em que não é possí-vel protelar as consultas.

Lusa

A Os dois clínicos que serviam as extensões estão de baixa

DR

O que roubaa juventudeao sorriso

Opinião

Pedro Carvalho GomesMédico Dentista na CMDV

Aprenda a proteger-se. Os anos não passam em vão pela nossa boca e co-meçam a notar-se man-chas e desgastes. Feliz-mente, existem técnicas que, em pouco tempo, nos permitem recuperar o sorriso jovial perdido, como é o caso do bran-queamento dentário e do recontorno dentário.

Mas, para que não te-nha de recorrer já a qual-quer um deles, proteja-se, evitando alguns dos problemas dentários que provocam o envelheci-mento precoce do sor-riso:

- Cáries ou a deteriora-ção das superfícies radi-culares

São muito comuns nos adultos. É importante la-var os dentes com uma pasta dentária que con-tenha flúor, utilizar fio dental diariamente e vi-sitar o dentista com re-gularidade.

- Retracção das gengi-vas, com exposição das gengivas

É um fenómeno que se produz com o tempo e como consequência da exposição de dentes que não estão protegidos por esmalte. Estas zonas são propensas à dor causa-da por alimentos e bebi-das frias ou quentes. Em casos mais graves, pode apresentar-se sensibili-dade ao ar frio e aos ali-mentos ácidos e doces.

- Boca secaTrata-se de uma sen-

sação frequente a par-tir de certa idade e que pode ser causada pela in-gestão de medicamentos ou por certas perturba-ções médicas. Se não se tratar, pode danificar os dentes. Há ainda outros problemas dentários que envelhecem precoce-mente os dentes: o des-gaste do esmalte, a pig-mentação acentuada, as cáries, a falta de higiene dentária e o tabaco.

COLHEITADE SANGUEEM MANGUALDE

O Instituto Português (IPS)de Sangue realiza uma colheita de sangue, domingo, dia 11, no Salão Paroquial de Mangualde, entre as 9h00 e as 13h00.

A colheita integra-se numa ação mais alargada que o IPS está a efetuar no distrito..

Viseu e S. Pedro do Sul são as cidades que se se-guem, dia 12, na Escola Su-perior Tecnologia de Viseu (9h00/13h00) e na Escola Superior de Educação de Viseu (14h00/18h30), e em Santa Cruz da Trapa estará uma unidade móvel entre as 14h30 e as 18h30.

Em Tondela , dia 19, o Salão Paroquial rece-be uma brigada de reco-lha de sangue. Por últi-mo, dia 21, as brigadas deslocam-se a Penedono (9h00/13h00) e Vouzela (9h00/13h00) EA

CÂMARA DE VISEU QUER ALARGAR OACTIVIDADE SÉNIOR ÀS 34 FREGUESIAS

A Câmara Municipal de Viseu arranca este mês de março com a sexta edição do programa Actividade Sénior, que se prolonga até 14 de julho, com a realiza-ção de uma cerimónia de encerramento no pavilhão Multiusos.

O programa, direciona-do para os munícipes com mais de 55 anos, está a fun-cionar desde 2007 e visa a promoção da atividade fí-sica nos seniores.

O projeto contempla duas atividades regulares por semana, podendo ser uma em piscina e outra em espaço a disponibilizar pelos promotores locais, devidamente adaptados à realização de aulas de atividade física e com di-mensões adequadas para o número de elementos de cada grupo.

Os níveis de adesão têm crescido anualmente, se-gundo a autarquia, tendo terminado a 5ª edição com 1864 participantes inscritos em 88 grupos de atividade.

A Atividade Sénior está já presente em 27 das 34 freguesias do concelho. Durante esta 6ª edição, a Câmara conta chegar às restantes freguesias.

Tratamos-lhe da Saúde...Todos os dias!

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232 437 461232 437 461

Jornal do Centro09 | março | 2012 31

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ADVOGADOSVISEUANTÓNIO PEREIRA DO AIDOMorada Rua Formosa, nº 7 – 1º, 3500-135 Viseu. Telefone 232 432 588 Fax 232 432 560

CARLA DE ALBUQUERQUE MENDES Morada Rua da Vitória, nº 7 – 1º, 3500-222 Viseu Telefone 232 458 029 Fax 232 458 029Fax 966 860 580

MARIA DE FÁTIMA ALMEIDAMorada Av. Dr. Alexandre Alves nº 35. Piso 0, Fracção T - 3500-632 Viseu Telefone 232 425 142 Fax 232 425 648

JOÃO PAULO SOUSAMorada Lg. Genera l Humber to Delgado, 14 – 2º, 3500-139 Viseu Telefone 232 422 666

ADELAIDE MODESTOMorada Av. Dr. António José de Almeida, nº275 - 1º Esquerdo - 3510-047 Viseu Telefone/Fax 232 468 295

JOÃO MARTINSMorada Rua D. António Alves Martins, nº 40 – 1º A, 3500-078 Viseu Telefone 232 432 497 Fax 232 432 498

ANA PAULA MADEIRAMorada Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 59 – 1º DF, 3500-071 Viseu Telefone 232 426 664 Fax 232 426 664 Telemóvel 965 054 566 Email [email protected]

MANUEL PACHECOMorada Rua Alves Martins, nº 10 – 1º, 3500-078 Viseu Telefones 232 426 917 / 232 423 587 - Fax 232 426 344

PAULO DE ALMEIDA LOPESMorada Quinta Del Rei, nº 10 - 3500-401 Viseu Telefone/Fax 232 488 633 Email [email protected]

ARNALDO FIGUEIREDO E FIRMINO MENESES FERNANDESMorada Av. Alberto Sampaio, nº 135 – 1º, 3510-031 Viseu Telefone 232 431 522 Fax 232 431 522 Email [email protected] e [email protected]

JOÃO NETO SANTOSMorada Rua Formosa, nº 20 – 2º, 3500-134 Viseu Telefone 232 426 753

FABS – SOCIEDADE DE ADVOGADOS – RENATO FERNANDES, JOÃO LUÍS ANTUNES, PAULO BENFEITOMorada Av. Infante D. Henrique, nº 18 – 2º, 3510-070 Viseu Telefone 232 424 100 Fax 232 423 495 Email [email protected]

CONCEIÇÃO NEVES E MICAELA FERREIRA – AD VO GADAS Morada Av. Dr. António José de Almeida, 264 – Forum Viseu [NOVAS INSTA L AÇÕES], 3510 - 043 Viseu Telefone 232 421 225 Fax 232 426 454

BRUNO DE SOUSAEsc. 1 Morada Rua D. António Alves Martins Nº 40 2ºE 3500-078 VISEU Telefone 232 104 513 Fax 232 441 333Esc. 2 Morada Edif ício Guilherme Pereira Roldão, Rua Vieira de Leiria Nº14 2430 -300 Mar inha Grande Telefone 244 110 323 Fax 244 697 164 Tlm. 917 714 886 Áreas prefe-renciais Crime | Fiscal | Empresas

MANUEL COVELOwww.manuelcovelo-advogado.comEscritório: Urbanização Quinta da Magarenha-Rua da Vinha, Lte 4, 3505-639 Viseu Telefone/Fax: 232425409 Telemóvel: 932803710Email: [email protected]

MANGUALDEJOSÉ ALMEIDA GONÇALVESMorada Rua Dr. Sebastião Alcântara, nº 7 – 1º B/2, 3530-206 Mangualde Telefone 232 613 415 Fax 232 613 415 Telemóvel 938 512 418 Email [email protected]

NELASJOSÉ BORGES DA SILVA, ISABEL CRISTINA GONÇALVES E ELIANA LOPES Morada Rua da Botica, nº 1, 1º Esq., 3520-041 Nelas Telefone 232 949 994 Fax 232 944 456 Email [email protected]

RESTAURANTES

VISEURESTAURANTE O MARTELOEspecialidades Cabrito na Gre-lha, Bacalhau, Bife e Costeleta de Vitela. Folga Segunda-feira. Mora-da Rua da Liberdade, nº 35, Falor-ca, 3500-534 Silgueiros. Telefone 232 958 884. Observações Vinhos Curral da Burra e Cavalo de Pau.

RESTAURANTE BEIRÃOEspecialidades Bife à Padeiro, Pos-ta de Vitela à Beirão, Bacalhau à Casa, Bacalhau à Beirão, Açorda de Marisco. Folga Segunda-feira (excepto Verão). Preço médio refei-ção 12,50 euros. Morada Alto do Caçador, EN 16, 3500 Viseu. Tele-fone 232 478 481 Observações Aberto desde 1970.

RESTAURANTE TIA IVAEspecialidades Bacalhau à Tia Iva, Bacalhau à Dom Afonso, Polvo à Lagareiro, Picanha. Folga Domin-go. Preço médio refeição 15 euros. Morada Rua Silva Gaio, nº 16, 3500-203 Viseu Telefone 232 428 761. Observações Refeições econó-micas ao almoço (2ª a 6ª feira) – 6,5 euros.

RESTAURANTE O VISOEspecialidades Cozinha Caseira, Peixes Frescos, Grelhados no Car-vão. Folga Sábado. Morada Alto do Viso, Lote 1 R/C Posterior, 3500-004 Viseu. Telefone 232 424 687. Observações Aceitam-se reservas para grupos.

CORTIÇOEspecialidades Bacalhau Podre, Polvo Frito Tenrinho como Mantei-ga, Arroz de Carqueja, Cabrito As-sado à Pastor, Rojões c/ Morcela como fazem nas Aldeias, Feijocas à maneira da criada do Sr. Abade. Folga Não tem. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Rua Augusto Hilário, nº 45, 3500-089 Viseu. Telefone 232 423 853 – 919 883 877. Observações Aceitam-se reservas; Take-way.

RESTAURANTE CLUBE CAÇADORESEspecialidades Polvo à Lagareiro, Bacalhau à Lagareiro, Cabrito Churrasco, Javali na Brasa c/ Arroz de Feijão, Arroz de Perdiz c/ Míscaros, Tarte de Perdiz, Bifes de Veado na Brasa. Folga Quarta-feira. Preço médio por refeição 15 euros. Morada Muna, Lordosa, 3515-775 Viseu. Telefone 232 450 401. Observações Reservas para grupos e outros eventos.

RESTAURANTE O CAMBALROEspecialidades Camarão, France-sinhas, Feijoada de Marisco. Folga Não tem. Morada Estrada da Ra-malhosa, nº 14, Rio de Loba, 3500-825 Viseu. Telefone 232 448 173. Observações Prato do dia - 5 euros.

TORRE DI PIZZAEspecialidades Pizzas, Massas, Carnes Grelhadas. Folga Não tem. Morada Avenida Cidade de Aveiro, Lote 16, 3510-720 Viseu. Telefone 232 429 181 – 965 446 688. Observações Tem também take-away.

SOLAR DO VERDE GAIOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Mariscos, Peixe Fresco. Fol-ga Terça-feira. Morada Mundão, 3500-564 Viseu. www.solardover-degaio.pt Telefone 232 440 145 Fax 232 451 402. E-mail [email protected] Observações Salão de Dança – Clube do Solar – Sextas, Sábados até às 03.00 horas. Aceita Multibanco.

RESTAURANTE SANTA LUZIAEspecialidades Filetes Polvo c/ Migas, Filetes de Espada com Arroz de Espigos, Cabrito à Padeiro, Arroz de Galo de Cabidela, Perdiz c/ Casta-nhas. Folga Segunda-feira. Morada EN 2, Campo, 3510-515 Viseu. Tele-fone 232 459 325. Observações Quinzena da Lampreia e do Sável, de 17 de Fevereiro a 5 de Março. “Abertos há mais de 30 Anos”.

PIAZZA DI ROMAEspecialidades Cozinha Italiana (Pizzas, Massas, Carnes e Vinhos). Folga Domingo e segunda-feira ao almoço. Morada Rua da Prebenda, nº 37, 3500-173 Viseu Telefone 232 488 005. Observações Menu económico ao almoço.

RESTAURANTE A BUDÊGAEspecialidades Picanha à Posta, Cabrito na Brasa, Polvo à Lagareiro. Acompanhamentos: Batata na Bra-sa, Arroz de Feijão, Batata a Murro. Folga Domingo. Preço médio por refeição 12,50 euros. Morada Rua Direita, nº 3, Santiago, 3500-057 Viseu. Telefone 232 449 600. Ob-servações Vinhos da Região e ou-tros; Aberto até às 02.00 horas.

EÇA DE QUEIRÓSEspecialidades Francesinhas, Bi-fes, Pitas, Petiscos. Folga Não tem. Preço médio refeição 5,00 euros. Morada Rua Eça de Queirós, 10 Lt 12 - Viseu (Junto à Loja do Cida-dão). Telefone 232 185 851. Ob-servações Take-away.

COMPANHIA DA CERVEJAEspecialidades Bifes c/ Molhos Variados, Francesinhas, Saladas Variadas, Petiscos e outras. Preço médio refeição 12 euros. Morada Quinta da Ramalhosa, Rio de Loba (Junto à Sub-Estação Eléctrica do Viso Norte), 3505-570 Viseu Tele-fone 232 184 637 - 918 680 845. Observações Cervejaria c/amplo espaço (120 lugares), exclusividade de cerveja em Viseu, fácil estaciona-mento, acesso gratuito à internet.

RESTAURANTE PORTAS DO SOLEspecialidades Arroz de Pato com Pinhões, Catalana de Peixe e Car-ne, Carnes de Porco Preto, Carnes Grelhadas com Migas. Folga Do-mingo à noite e Segunda-feira. Morada Urbanização Vilabeira - Repeses - Viseu. Telefone 232 431 792. Observações Refeições para grupos com marcação prévia.

RESTAURANTE SAGA DOS SABORESEspecialidades Cozinha Tradicio-nal, Pastas e Pizzas, Grelhados, Forno a Lenha. Morada Quinta de Fora, Lote 9, 3505-500 Rio de Loba, Viseu Telefone 232 424 187 Ob-servações Serviço Take-Away.

O CANTINHO DO TITOEspecialidades Cozinha Regio-nal. Folga Domingo. Morada Rua Mário Pais da Costa, nº 10, Lote 10 R/C Dto., Abraveses, 3515-174 Viseu. Telefone 232 187 231 – 962 850 771.

RESTAURANTE AVENIDAEspecialidades Cozinha Porgugue-sa e Grelhados. Folga Não tem. Morada Avenida Alberto Sampaio, nº9 - 3510-028. Telefone 232 468 448. Observações Restaurante, Casamentos, Baptizados.

GREENS RESTAURANTEEspecialidades Toda a variedade de prato. Folga Não tem. Preço médio refeição Desde 2,50 euros. Morada Fórum Viseu, 3500 Viseu. Observações www.greens-restaurante.com

RESTAURANTE ROSSIO PARQUEEspecialidades Posta à Viseu, Espetada de Alcatra ao Alho, Ba-calhau à Casa, Massa c/ Baca-lhau c/Ovos Escalfados, Corvina Grelhada; Acompanhamentos: Migas, Feijão Verde, Batata a Murro. Folga Domingo. Morada Rua Soar de Cima, nº 55 (Junto ao Jardim das Mães – Rossio), 3500-211 Viseu. Telefone 232 422 085. Observações Refeições económi-cas (2ª a 6ª feira) – sopa, bebida, prato e sobremesa ou café – 6,50 euros.

RESTAURANTE CASA AROUQUESAEspecialidades Bife Arouquês à Casa e Vitela Assada no Forno. Folga Domingo. Morada Urbanização Bela Vista, Lote 0, Repeses, Viseu. Telefo-ne 232 416 174. Observações Tem a 3ª melhor carta de vinhos absoluta do país (Prémio atribuído a 31-10-2011 pela revista Vinhos)

MAIONESEEspecialidades Hamburguers, Saladas, Francesinhas, Tostas, Sandes Variadas. Folga Não tem. Preço médio refeição 4,50 euros. Morada Rua de Santo António, 59-B, 3500-693 Viseu (Junto à Estrada Nacional 2). Telefone 232 185 959.

FORNO DA MIMIEspecialidades Assados em Forno de Lenha, Grelhados e Recheados (Cabrito, Leitão, Bacalhau). Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 14 euros. Morada Estrada Nacional 2, Vermum Campo, 3510-512 Viseu. Telefone 232 452 555. Observações Casamen-tos, Baptizados, Banquetes; Res-taurante Certificado.

QUINTA DA MAGARENHAEspecialidades Lombinho Pesca-da c/ Molho de Marisco, Cabrito à Padeiro, Nacos no Churrasco. Folga Domingo ao jantar e Segun-da-feira. Preço médio por refei-ção 15 euros. Morada Nó 20 A25, Fragosela, 3505-577 Viseu. Tele-fone 232 479 106 – 232 471 109. Fax 232 479 422. Observações Parque; Serviço de Casamentos.

CHURRASQUEIRA RESTAURANTE STº ANTÓNIOEspecialidades Bacalhau à Lagareiro, Borreguinho na Brasa, Bacalhau à Brás, Açorda de Maris-co, Açorda de Marisco, Arroz de Lampreia. Folga Quarta. Morada Largo Mouzinho de ALbuquerque (Largo Soldado Desconhecido). Tele-fone 232 436 894. Observações Casamentos, Baptizados, Banque-tes, Festas.

RODÍZIO REALEspecialidades Rodízio à Brasilei-ra. Folga Não tem. Preço médio por refeição 19 euros. Morada Repeses, 3500-693 Viseu. Telefo-ne 232 422 232. Observações Ca-samentos, Baptizados, Banquetes; Restaurante Certificado.

RESTAURANTE O POVIDALEspecialidades Arroz de Pato, Gre-lhados. Folga Domingo. Morada Bairro S. João da Carreira Lt9 1ª Fase, Viseu. Telefone 232 284421. Observações Jantares de grupo.

CHEF CHINAEspecialidades comida chinesa. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Obser-vações www.chefchinarestauran-te.com

RESTAURANTE CACIMBOEspecialidades Frango de Chur-rasco, Leitão à Bairrada. Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 10 euros. Morada Rua Ale-xandre Herculano, nº95, Viseu. Telefone 232 422 894 Observa-ções Serviço Take-Away.

RESTAURANTE PINHEIRÃOEspecialidades Rodízio à Brasi-leira, Carnes e Peixes Grelhados. Folga Domingo à noite e Segunda. Sugestão do dia (Almoço): 6,50 euros almoço. Morada Urb. da Misericórdia, Lt A4, A5, Cabanões, Ranhados. Telefone 232 285 210 Observações Serviço de grupo e baptizados.

SANTA GRELHAEspecialidades Grelhados. Folga Não tem. Morada Palácio do Gelo, Piso 3, 3500 Viseu. Telefone 232 415 154. Observações www.san-tagrelha.com

A DIFERENÇA DE SABORESEspecialidades Frango de Chur-rasco com temperos especialida-des, grelhados a carvão, polvo e bacalhau à lagareiro aos domin-gos, pizzas e muito mais.... Folga Não tem. Preço médio por refei-ção 6 euros. Telefone 232 478 130 Observações Entraga ao do-micilio.

PENALVA DO CASTELOO TELHEIROEspecialidades Feijão de Espeto, Cabidela de Galinha, Arroz de Míscaros, Costelas em Vinha de Alhos. Folga Não tem. Preço mé-dio por refeição 10 euros. Mora-da Sangemil, Penalva do Castelo. Observações Sopa da Pedra ao fim-de-semana.

TONDELARESTAURANTE BAR O PASSADIÇOEspecialidades Cozinha Tradi-cional e Regional Portuguesa. Folga Domingo depois do almoço e Segunda-feira. Morada Largo Dr. Cândido de Figueiredo, nº 1, Lobão da Beira , 3460-201 Tondela. Telefone 232 823 089. Fax 232 823 090 Observações Noite de Fados todas as primeiras Sextas de cada mês.

SÃO PEDRO DO SULRESTAURANTE O CAMPONÊSEspecialidades Nacos de Vitela Grelhados c/ Arroz de Feijão, Vite-la à Manhouce (Domingos e Feria-dos), Filetes de Polvo c/ Migas, Cabrito Grelhado c/ Arroz de Miú-dos, Arroz de Vinha d´Alhos. Folga Quarta-feira. Preço médio por re-feição 12 euros. Morada Praça da República, nº 15 (junto à Praça de Táxis), 3660 S. Pedro do Sul. Tele-fone 232 711 106 – 964 135 709.

OLIVEIRA DE FRADESOS LAFONENSES – CHURRASQUEIRAEspecialidades Vitela à Lafões, Bacalhau à Lagareiro, Bacalhau à Casa, Bife de Vaca à Casa. Folga Sábado (excepto Verão). Preço médio por refeição 10 euros. Mo-rada Rua D. Maria II, nº 2, 3680-132 Oliveira de Frades. Telefone 232 762 259 – 965 118 803. Ob-servações Leitão por encomenda.

NELASRESTAURANTE QUINTA DO CASTELOEspecialidades Bacalhau c/ Broa, Bacalhau à Lagareiro, Ca-brito à Padeiro, Entrecosto Vi-nha de Alhos c/ Arroz de Feijão. Folga Sábado (excepto p/ gru-pos c/ reserva prévia). Preço médio refeição 15 euros. Mora-da Quinta do Castelo, Zona In-dustrial de Nelas, 3520-095 Ne-las. Telefone 232 944 642 – 963 055 906. Observações Prova de Vinhos “Quinta do Castelo”.

VOUZELARESTAURANTE O REGALINHOEspecialidades Grelhada Mista, Naco de Vitela na Brasa c/ Arroz de Feijão, Vitela e Cabrito no Forno, Migas de Bacalhau, Polvo e Bacalhau à Lagareiro. Folga Domingo. Preço médio refeição 10 euros. Morada Rua Teles Loureiro, nº 18 Vouzela. Telefo-ne 232 771 220. Observações Sugestões do dia 7 euros.

TABERNA DO LAVRADOREspecialidades Vitela à Lafões Feita no Forno de Lenha, Entrecos-to com Migas, Cabrito Acompa-nhado c/ Arroz de Cabriteiro, Polvo Grelhado c/ batata a Murro. Folga 2ª Feira ao jantar e 3ª todo o dia. Preço médio refeição 12 euros. Morada Lugar da Igreja - Cambra - Vouzela. Telefone 232 778 111 - 917 463 656. Observações Janta-res de Grupo.

GUIA DE RESTAURANTES

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VENDE-SECasa antiga para restauro com cave, área coberta 131 m2 e 195 m2 de logradouro. Centro de Silgueiros. Contactos: 91 723 92 96 ou 96 230 94 54

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Jornal do Centro09 | março | 201232

Page 33: Jornal do Centro - Ed521

CLASSIFICADOS

EMPREGO & FORMAÇÃO

Procura trabalhoLicenciada em Contabilidade e Auditoria (OTOC) Pré Bolonha (2002)Pós-graduação Contabilidade e Fiscalidade empresarial (2008-2009)Experiência Contabilidade/Administrativa (SAP R/3 FI, Eticadata, PHC, ArtSoft)Pró-activa, responsável, honesta, trabalho em equipa, contato c/ cliente, boa imagemConhecimentos de Inglês, Espanhol e FrancêsDisponibilidade trabalhar em outras áreas ex: Recursos Humanos, Banca, Tesouraria, etc… Preferência Distritos: Viseu, CoimbraSolicitar CV através do e-mail: [email protected]

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Centro de Emprego de LAMEGO(254 655 192)

Agente comercial. Lamego - Ref. 587795148

Motorista de veículos pesa-dos – mercadorias. Lamego - Ref. 587799127

Electromecânico, em geral. Lamego - Ref. 587799779

Motorista de veículos pesados – mercadorias. Sernancelhe - Ref. 587800296

Empregado de mesa. Tabuaço - Ref. 587800629

Ajudante de cozinha. Tabuaço - Ref. 587800631

Servente - construção civil e obras públicas com experiência. Armamar - Ref. 587800824

Engenheiros agrónomos e enge-nheiros técnicos agrários. Nelas - Ref. 587800544

Escriturário de contabilidade. Viseu - Ref. 587800547

Vendedor ao domicílio. Viseu - Ref. 587800548

Centro de Emprego de TONDELA(232 819 320)

Cortador de carnes verdes. Santa Comba Dão - Ref. 587792565

Trabalhador não qualificado, Indústria transformadora. Oliveira do Conde, Carregal do Sal - Ref. 587797051

Cabeleireiro. Molelos, Tondela - Ref. 587800254

Marceneiro. Oliveira do Conde, Carregal do Sal - Ref. 587800256

Canalizador. Campo de Besteiros, Tondela - Ref. 587800685

Encarregado de limpeza (manu-tenção de estradas). Mortágua - Ref. 587801226

Serralheiro civil. Espinho, Mortágua - Ref. 587801409

Cabeleireiro. Tondela - Ref. 587802583

Ajudante de cozinha. Mortágua - Ref. 587802587

Podador. Mortágua - Ref. 587802723

Outros decoradores e desenha-dores modelistas de produtos Industriais. Oliveira do Conde, Carregal do Sal - Ref. 587802983

Motosserrista. Ferreirós do Dão, Tondela - Ref. 587802995

Centro de Emprego de VISEU

(232 483 460)Condutor Máquinas Escavação. São João Lourosa, Viseu - Ref. 587804261

Auxiliar Laboratório. Viseu - Ref. 587803801

Gestor Qualidade. Rio de Loba, Viseu - Ref. 502589353

Ajudante de Cozinha. Jugueiros, Viseu - Ref. 587804172

Pintor Automóvel. Rio de Loba, Viseu - Ref. 587804166

Empregado Administrativo. Mundão, Viseu - Ref. 587804231

Lavadeira/Engomadora de Roupa. Viseu - Ref. 587803146

Serralheiro Mecânico. Mundão, Viseu - Ref. 587803083

Copeira. Mangualde - Ref. 587802275

Técnico Contabilidade. Viseu - Ref. 587801946

Técnico Vendas. Viseu - Ref. 5878014393

Trabalhador Florestal. Nelas - Ref. 587801390

Canalizador. Mangualde - Ref. 587799683

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Jornal do Centro09 | março | 2012 33

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INSTITUCIONAIS

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 521 de 09.03.2012)

Natália Teixeira Garcia Agente de Execução

EDITAL DE VENDA

Afixado em ..…/…../….. A Agente de Execução,

Processo:443/05.3TBOFR-A

N/Referência: PE/52/2009Data: 24/02/2012

Exequente: Custódia Almeida Nunes Vasconcelos e outro Executados: Jacinta Maria do Aido Vasconcelos Barreira e outro

Processo n.º 443/05.3TBOFR-A Tribunal Judicial de Oliveira de Frades – Secção Única

FAZ-SE SABER que nos autos acima identificados, encontra-se designado o dia 13 de Março de 2012, pelas 9:30 horas no Tribunal Judicial de Oliveira de Frades para a abertura de propostas, que sejam entregues até esse momento na secretaria, pelos interessados na compra do seguinte bem:

Verbas

Verba n.º 1 – 20/95 do Prédio rústico, constituído por terreno culto e inculto, com 1400 m2, sito no Lugar de Remoinho, freguesia de Valadares e concelho de São Pedro do Sul, inscrito na matriz sob o nº 4077 e descrito na Conservatória do Registo Predial de São Pedro do Sul sob o n.º 894/19981102.

Valor Base: 2.000,00 euros.

O bem pertence aos executados: Jacinta Maria do Aido Vasconcelos Barreira e José Manuel Costa Barreira, com última residência conhecida em 24, Rue Principale, L-5240 Sandweiler,

Serão aceites as propostas de melhor preço acima da quantia correspondente a 70% do valor base.

Não de Encontra pendente oposição à execução.

Não foram reclamados créditos.

É fiel depositária, que os deve mostrar a pedido, Natália Teixeira Garcia, Agente de Execução, com escritório na Rua da Azerveira, n.º 2, r/c esq. – Alagoas 3850-151 Albergaria-a-Velha.

Albergaria-a-Velha, 24 de Fevereiro de 2012

A Agente de Execução,

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 521 de 09.03.2012)

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 521 de 09.03.2012)

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 521 de 09.03.2012)

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 521 de 09.03.2012)

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 521 de 09.03.2012)

CLASSIFICADOS

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 521 de 09.03.2012)

NECROLOGIAAntónio da Silva, 81 anos, casado. Natu-ral e residente em Quintela de Azurara, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 2 de Março, pelas 16.30 horas, para o cemité-rio de Quintela de Azurara.

Maria do Céu Rodrigues dos Santos Tomás, 39 anos, casada. Natural de Mangualde e residente em Cunha Baixa, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 2 de Março, pe-las 17.00 horas, para o cemitério de Cunha Baixa.

Maria Emília dos Santos, 86 anos, solteira. Natural e residente em Mangualde. O funeral realizou-se no dia 4 de Março, pelas 16.30 horas, para o cemitério local.

Hortênsia de Jesus, 94 anos, viúva. Natural de Espinho, Mangualde e residente em Roda, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 7 de Março, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Mangualde.

António Dias Nunes, 92 anos, viúvo. Natural e residente em Póvoa de Cervães, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 7 de Março, pe-las 17.30 horas, para o cemitério de Póvoa de Cervães.

Agência Funerária Ferraz & AlfredoMangualde Tel. 232 613 652

António Bandeiro da Paula, 54 anos, soltei-ro. Natural e residente em São João da Ser-ra, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 2 de Março, pelas 16.00 horas, para o cemitério de São João da Serra.

António Pereira Tavares, 70 anos, casado. Natural e residente em Campia, Vouzela. O funeral realizou-se no dia 4 de Março, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Campia.

Laurentina dos Reis, 84 anos, viúva. Natu-ral e residente em Souto de Lafões, Oliveira de Frades. O funeral realizou-se no dia 5 de Março, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Souto de Lafões.

Agência Funerária Figueiredo & Filhos, Lda.Oliveira de Frades Tel. 232 761 252

Irene de Jesus Almeida, 83 anos, solteira. Natural e residente em Sátão. O funeral rea-lizou-se no dia 4 de Março, pelas 16.00 horas, para o cemitério local.

João Duarte Ferreira, 85 anos, casado. Natu-ral de Barreiros, Viseu e residente em Queiri-ga, Vila Nova de Paiva. O funeral realizou-se no dia 6 de Março, pelas 10.00 horas, para o cemitério de Queiriga.

Agência Funerária Sátão Sátão Tel. 232 981 503

Maria Alice dos Santos, 80 anos, casada. Na-tural de Dalvares e residente em Tarouca. O funeral realizou-se no dia 3 de Março, pelas 16.30 horas, para o cemitério de Dalvares.

Carmina de Assunção Carvalho, 79 anos, vi-úva. Natural e residente em Tarouca. O fune-ral realizou-se no dia 6 de Março, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Esporões.

Agência Funerária Maria O. Borges DuarteTarouca Tel. 254 679 721

Madalena de Matos Antunes, 87 anos, sol-teira. Natural de Ranhados e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 6 de Mar-ço, pelas 15.00 horas, para o cemitério ve-lho de Viseu.

Casimira Lopes Paixão, 93 anos, solteira. Natural e residente em Mouraz, Tondela. O funeral realizou-se no dia 7 de Março, pe-las 17.00 horas, para o cemitério Nº1 de Mouraz.

Agência Funerária AbílioViseu Tel. 232 437 542

Joaquim Baltazar Martins, 81 anos, casa-do. Natural e residente em Viseu O funeral realizou-se no dia 2 de Março, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Alter do Chão, Portalegre.

Agência Funerária Balula, Lda.Viseu Tel. 232 437 268

António Lopes Chaves, 74 anos, casado. Na-tural e residente em Quintela de Orgens. O funeral realizou-se no dia 3 de Março, pelas 14.00 horas, para o cemitério de Orgens.

Inês Esteves dos Santos Figueiredo, 63 anos, casada. Natural de São Cipriano e residente em Figueiró. O funeral realizou-se no dia 4 de Março, pelas 15.00 horas, para o cemité-rio de São Cipriano.

António Sousa Duarte, 91 anos, viúvo. Na-tural e residente em Torredeita. O funeral realizou-se no dia 5 de Março, pelas 17.00 horas, para o cemitério local.

Álvaro Ferreira Pires, 85 anos, casado. Na-tural de São Salvador e residente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 6 de Março, pe-las 16.00 horas, para o cemitério de Vilde-moinhos.

Maria Almerinda Simões Torres de Carvalho, 87 anos, viúva. Natural de Cambra, Vouzela e residente em Ranhados, Viseu. O funeral realizou-se no dia 7 de Março, pelas 11.30 horas, para o cemitério de Cambra.

João Jacinto Ferreira Marques, 87 anos, ca-sado. Natural de Moçambique e residente em Lisboa. O funeral realizou-se no dia 7 de Março, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Farminhão.

Agência Funerária de FigueiróViseu Tel. 232 415 578

Jornal do Centro09 | março | 201234

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clubedoleitorDEscreva-nos para:

Jornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu. Ou então use o email: [email protected] As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta seção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selecionar e eventualmente reduzir os originais.

HÁ UM ANO

EDIÇÃO 469 | 11 DE MARÇO DE 2011

∑ “Geração à rasca” sai à rua em Viseu.

∑ Mangualde - Citroën aumenta produção e ponde-

ra recrutar mais trabalhadores.

∑ Câmara de Viseu assina contra as portagens.

∑ Próxima telenovela da TVI gravada em Viseu.

∑ “Flor do Dão” alia-se ao queijo da serra.

∑ Primeiro-ministro visita novo hospital de Lamego.

∑ Comemorações do RI 14 começam hoje.

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UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA

> ABERTURA

> À CONVERSA

> REGIÃO

> ECONOMIA

> DESPORTO

> CULTURAS

> SAÚDE

> RESTAURANTES

> CLASSIFICADOS

> NECROLOGIA

> CLUBE DO LEITOR

| Telefone: 232 437 461 · Fax: 232 431 225 · Bairro S. João da Carreira, Rua Dona Maria Gracinda Torres Vasconcelos, Lt 10, r/c . 3500 -187 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRECTOR

Pedro Costa

Semanário

11 de Março de 2011

Sexta-feira

Ano 9

N.º 469

1,00 Euro

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Suplemento Jardins&Piscinas

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

À conversaDelegado regional do INE,

José Gouveia fala sobre

a operação Censos 2011,

a decorrer desde segunda-feirapáginas 8 e 9

“Geração à rasca” sai à rua em Viseu

∑ Protesto marcado para sábado, às 15h00

no Rossio

∑ Manifestantes contestam trabalho precário

e desemprego

∑ Instituto Politécnico lança todos os anos

mais de 1000 jovens para o mercado de

trabalho

CulturasDeolinda é grandeatracção na XVII Semana

Académica de Viseupágina 19

Novela da TVI gravada em Viseu

“O acordo foi de tal maneira

estudado, que chegámos

ao pormenor de preservar até

a pronúncia” (Fernando Ruas)página 12

Sugestões para o dia do pai

LamegoNovo hospital vaiapostar na prestação de

serviços em ambulatóriopágina 20

MangualdeCitroën aumenta produção

e pondera recrutarmais trabalhadores

página 14 | página 9

s suplementoJardins&Piscinas

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO

SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO,

EDIÇÃO 469 DE 11 DE MARÇO DE 2011

E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

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| página 6

FOTO DA SEMANA

Esta rubrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para [email protected]

A muralha romana de Viseu que jaz como mu-seu na Rua Formosa, des-de 2006, alerta a curiosida-de dos passantes e turistas. Porém, nada mais se vê do que uma estrutura em vidro, suja, refletindo as paredes dos prédios que a ladeiam.

A louvável ideia inicial de as pessoas, ao circularem, poderem pisar o espaço ao mesmo tempo que aprecia-vam parte da cidade antiga, está assim em incumpri-mento do objetivo.

Convém ainda lembrar que esta obra custou mais de 400 mil euros ao erário público.

Leitor devidamente identificado

Paul

o N

eto

A ACERT É UMA ESTRUTURA FINANCIADA POR APOIOA ACERT É UMA ESTRUT

(10)��março : �teatro

A cavaqueira do posteGRUPO LAREIRA/MOÇAMBIQUE

sábado, 10 março 2012 auditório 2, 21:45preço: 5 / 6 / 7,5 €

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Jornal do Centro09 | março | 2012 35

Page 36: Jornal do Centro - Ed521

JORNAL DO CENTRO09 | MARÇO | 2012Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 9 de março, Algumas nuvens pela manhã, tempo limpo para o resto do dia. Temperatura máxima de 20 e mínima de 5ºC. Amanhã, 10 de março, Céu parcialmente nublado durante o dia. Tempo limpo de noite. Temperatura máxima de 22ºC e mínima de 7ºC. Domingo, 11 de março, sol. Temperatura máxima de 20ºC e mínima de 7ºC. Segun-da, 12 de março, sol. Temperatura máxima de 21ºC e mínima de 4ºC.

tempo: sol

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

A cobrança de portagens nas “nossas” auto-estradas fez ontem três meses. Foi em 8 de De-zembro que se consumou este golpe terrível na mobilidade e na economia da região.

Esta semana a UE levantou objecções ao mé-todo de cobrança das ex-SCUT. Só admira é a

“Europa” ter demorado tanto.Todo este caviloso processo põe um qualquer

turista às aranhas e pôs o país à beira da deso-bediência civil. Os partidos do poder podem agradecer muito ao PCP. Foram as buzinas das ditas “comissões de utentes” que moderaram a revolta das pessoas e a mantiveram dentro da legalidade.

Esta coluna e o blogue Olho de Gato há muito tempo que perguntam:— como é possível, num estado liberal e demo-

crático, instalar um sistema big-brother que re-gista todas as deslocações dos cidadãos?— como é possível que, num país da euro-zo-

na, não se possa pagar um serviço com notas e moedas de euro?— como é possível que um mesmo serviço,

só por ser pago numa payshop ou nos correios, leve uma taxa administrativa em cima?— como é possível que - por exemplo na A25

- um Ferrari de Viseu pague menos que um Re-nault 5 de Beja ou um Corsa de Salamanca e não haver coragem para dizer que esta chama-da “discriminação positiva” é uma vergonha ética?— como é possível na A1 pagar-se 7 cêntimos

de portagem por quilómetro e na A24 pagar-se 11 cêntimos?— como é possível o estado cobrar portagens

em troços em que o mesmo estado destruiu a alternativa à auto-estrada que existia?— como é possível ter acontecido uma renego-

ciação tão opaca e ruinosa destas PPPs rodovi-árias, renegociação que deu mais uns milhares de milhões de euros aos rentistas e concentrou todos os riscos e todos os ónus no estado?— como é possível não termos um — UM —

um deputado eleito pelo círculo eleitoral de Viseu que tenha votado contra isto?

http://twitter.com/olhodegatohttp://joaquimalexandrerodrigues.blogspot.com

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Sexta, 9Satão∑ Tertúlia À Volta da Obra de Miguel Almeida, às 20h30, no auditório da Escola Secundária Frei Rosa Viterbo.

∑ Peditório público da Cáritas na Diocese de Viseu até domingo. O tradicional peditório anual reverte este ano a favor dos diferentes projetos sociais desenvolvidos em cada uma das Cáritas diocesanas.

Lamego∑ Apresentação pública dos VII Jogos Desportivos de Lamego, às 18h00, na Câmara Municipal de Lamego.

Sábado, 10Vouzela∑ Caminhada pela igualdade de género no PR1 da Nossa Senhora do Castelo. O percurso, com início junto às piscinas municipais da vila, é organizado pela Associação de Desenvolvimento Rural Dão Lafões em colaboração com a Câmara de Vouzela.

agenda∑Como é possível?

A Câmara Municipal de Vila Nova de Paiva pro-move este domingo, dia 11, na freguesia de Tou-ro, a primeira Feira do Fumeiro do Demo.O presidente da au-tarquia, José Morgado adianta que a mostra faz parte de um roteiro de eventos e promoções que a câmara preparou para este ano, com o objetivo de “promover os territórios e dinami-zar a economia local”, ao mesmo tempo que se recupera a tradição de produzir produtos ori-ginais, em tempos feitos pelas famílias.O concelho de Vila Nova de Paiva tem uma forte

tradição na produção de produtos de fumeiro, em particular a fregue-sia de Touro, por isso, a autarquia decidiu come-çar o projeto de promo-ção de 2012 pela fregue-sia mais rural do conce-lho. Em abril/maio vai decorrer a Feira da Tru-ta e no verão o festival do Gelado. José Morga-do explica que a truta se justifica por toda a tra-dição que tem no conce-lho, e o gelado pelo fac-to de centenas de emi-grantes de Vila Nova de Paiva serem hoje “donos da maioria das gelatarias italianas na Alemanha”. O autarca acrescenta que no ano passado cer-

ca de uma centena de empresários emigran-tes lhe lançaram o repto e a ideia foi acatada pela câmara.

Programa. A Feira do Fumeiro de domingo é inaugurada às 10h30, no Parque Urbano de Tou-ro. Segue-se o momento da tradicional matança do porco, às 1130, e de-pois um almoço conví-vio para o qual já estão inscritas mais de 200 pessoas. Ao longo do dia há uma exposição de produtos locais e re-gionais com várias pro-vas de fumeiros.

Emília Amaral

Feira do Fumeiro do demoVila Nova de Paiva ∑ Evento integra-se num plano alarga-do de promoção da Economia Local

A A freguesia de Touro recebe o evento em ambiente rural

Redigido sem observação do novo acordo ortográfico

PassatempoO Jornal do Centro oferece bilhetes para a peça “A cavaqueira do poste”, na ACERT dia 10 de março. Para ganhar um, ligue para o 232 437 461.Bilhetes limitados.

DR