Jornal do Centro - Ed569

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| Telefone: 232 437 461 · Avenida Alberto Sampaio, 130 - 3510-028 Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt | pág. 02 pág. 06 pág. 10 pág. 12 pág. 18 pág. 24 pág. 27 pág. 29 pág. 32 pág. 34 pág. 37 pág. 39 UM JORNAL COMPLETO > PRAÇA PÚBLICA > ABERTURA > À CONVERSA > REGIÃO > EDUCAÇÃO > ECONOMIA > DESPORTO > CULTURA > EM FOCO > SAÚDE > CLASSIFICADOS > CLUBE DO LEITOR SEMANÁRIO DA REGIÃO DE VISEU DIRETOR Paulo Neto Semanário 7 a 13 de fevereiro de 2013 Ano 11 N.º 569 1 Euro 0,80 Euros Distribuído com o Expresso. Venda interdita. Novo acordo ortográfico Publicidade Publicidade José Alfredo Agora com novo preço x xx Almeida Henriques, secretário de estado adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional Almeida Henriques, secretário de estado adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional | págs. 6 a 8 “É nas PME’s que “É nas PME’s que radica o crescimento radica o crescimento e a criação de emprego” e a criação de emprego” Publicidade

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Jornal do Centro - Ed569

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| Telefone: 232 437 461 · Avenida Alberto Sampaio, 130 - 3510 - 028 Viseu · [email protected] · w w w.jornaldocentro.pt |

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UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA

> ABERTURA

> À CONVERSA

> REGIÃO

> EDUCAÇÃO

> ECONOMIA

> DESPORTO

> CULTURA

> EM FOCO

> SAÚDE

> CLASSIFICADOS

> CLUBE DO LEITOR

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRETORPaulo Neto

Semanário7 a 13 de fevereirode 2013

Ano 11N.º 5691 Euro0,80 Euros

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

Novo acordo ortográfico

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Agora com

novo preçoxxx

∑ Almeida Henriques, secretário de estado adjunto da Economia e Desenvolvimento RegionalAlmeida Henriques, secretário de estado adjunto da Economia e Desenvolvimento Regional | págs. 6 a 8

“É nas PME’s que“É nas PME’s queradica o crescimentoradica o crescimentoe a criação de emprego”e a criação de emprego”

Pub

licid

ade

praçapública

palavrasdeles

rDou os parabéns por ousarem enaltecer aqueles que fazem bem, porque algumas pessoas desta terra esquecem-se de enaltecer o traba-lho que as pessoas vão fazendo, procurando denegri-lo todos os dias em vez de enaltecerem as coisas positivas ”

Almeida HenriquesSecretário de Estado da Economia e do

Desenvolvimento Regional(Cerimónia de homenagem às PME’s excelência)

rQuem começa a carreira a colar cartazes tem fortes hipótese de chegar a primeiro-ministro”

Luís de MatosMágico

(Entrevista ao Jornal do Centro, 3 de fevereiro)

rA personagem mais importante de um fes-tival de cinema são os filmes””

Rodrigo FranciscoDirigente do Cine Clube de Viseu

(Declarações ao Jornal do Centro, 5 de fevereiro)

rA qualidade paga-se, mas o sabor [dos produtos biológicos] é muito melhor”

Marisa CardosoEmpresária

(Declarações ao Jornal do Centro)

1. Na edição passada, o JC atribuiu a sua mais ínfima classificação – uma estrela – a Fernando Ruas. Hoje voltaria a fazê-lo, não para fazer jus à máxima “bis placenta repetita” (aquilo que é repetido agrada), mas sim pela inequívoca constatação de que o autarca perdeu um pouco da noção da realidade, do conveniente, da sensatez, da lucidez e até do decoro. E tal, porquê? Porque tendo-se erigido durante as últi-mas décadas a doge veneziano (essa f i-gura de duque bizantino), não aceita nem compreende a sua existência fora dessa órbita gravitacional.

E é por isso mesmo que recusa sonda-gens no PSD, para e de uma forma demo-crática, cívica e cientificamente susten-tada, depois de tanta confusão, dissipar dúvidas, como o seu partido fez em todas as capitais do distrito e em mais um pu-nhado de centros urbanos, visando testar os candidatos que melhores condições apresentam perante o eleitorado. É natu-ral que se pense que não o faz, no receio de lhe surgir um nome diferente do que tem enquistado na cabeça…

E é por isso mesmo que asfixia a dis-trital e a concelhia do PSD com a sua au-tocracia.

E é por isso mesmo que deseja um can-didato “cabeça de turco”, dócil e capaci-tado de que, na eventualidade remota de ser algum dia eleito presidente da câma-ra municipal de Viseu, o será apenas por quatro ligeiros anos e ainda assim, sendo um presidente-de-faz-de-contas, a cum-prir as tácticas do treinador, em aqueci-mento no balneário.

E é por isso mesmo que que não foi apreciada nem bem acolhida a disponi-bilidade cívica de Almeida Henriques, consensual e prestigiada, mas com um defeito visceral: Almeida Henriques nun-ca seria candidato a fingir, nem por qua-tro anos.

E é por isso mesmo que , tal como a vaga gigante da Nazaré, a indignação co-meça a crescer no seio dos social-demo-

cratas que não fazem da política exclusivo modo de vida.

E é por isso mesmo que se desenham candidaturas independentes oriundas do âmago do PSD, de cidadãos cons-cientes, com percursos de vida granje-ados fora do “partidarismo rançoso” e que, indignados, encaram com espírito de missão e higiene pública um prová-vel avanço.

E é por isso mesmo que há quem “não tuja nem muja”, à espera de um lugarzinho numa lista, seja ela encabeçada por A, por B, por C ou D. O Mister NIM!

E é por isso mesmo que as candida-turas (concelhia de Viseu e distrital) já se não revêem no abanar desajeitado da batuta cacofónica do maestro Mota Faria, pelas inábeis provas dadas.

E é por isso mesmo que o PSD – o puro e duro – começa a agoniar-se com este ex-cesso insane de “ruísmo”.

E é por isso mesmo que o PSD de Ru-

as-Américo tem feito todos os esforços para obter uma derrota história no próxi-mo outono, que já não é o “do patriarca”.

2. No PS, sereno, José Junqueiro aguarda o fim do regabofe canibal para perceber com quem vai terçar armas, sem mesmo ter de vestir o traje de combate.

3 . No CDS, pendular, Hélder Amaral tem dias. Dias em que acorda a pensar se vai ser o candidato do CDS. Dias em que acorda com o pesadelo de ser o candidato do CDS. No pack 5 em 1 que assumiu – de vice-presidente da bancada democrata-cristã, deputado da nação, presidente da distrital, coordenador interino da conce-lhia e intermitente candidato à edilidade viseense – afasta-se de todos o suficiente para eventualmente perder de vista a li-nha do horizonte.

4. “Faites vos jeux, messieurs!”

Porque teme Ruas uma sondagem?Editorial

Paulo NetoDiretor do Jornal do Centro

[email protected]

Jornal do Centro07 | fevereiro | 2013

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

O que representapara si o Carnaval?

Importa-se de

responder?

É uma festa profana que me diz pouco. Não gosto principal-mente porque se está a perder a nossa tradição em detrimento dos costumes de outros, como por exemplo, o samba sambado pelas portuguesas a tenir de frio. Acho o cúmulo.

É cada vez mais uma forma de as pessoas soltarem todo o stress do dia-a-dia, com muito divertimento e folia.

Sinceramente dois sentimentos distintos, na escola um mo-mento de fantasia e de alegria para os alunos principalmente e, pessoalmente, um dia exatamente igual aos restantes 364.Não posso dar outra resposta pois não nutro pessoalmente nenhum outro sentimento pelo Carnaval.

Gosto, mas desloco-me a Ovar. É alegria, é samba, são os foliões, são os cabeçudos... mas é história, inclui a chegada do Rei, o discurso do Rei e só depois surge o desfile. Aprecio sobretudo a tradição que sustenta este Carnaval. Esta perso-nagem o Rei é eleito pelos populares, não é alguém que vem de fora abrilhantar o Carnaval. Valorizo a tradição que está por detrás deste Carnaval de Ovar.

Ana Maria FerreiraProfessora

Henrique MatosCantor

João CavaleiroProfessor

Cristina Fonseca Professora

estrelas

Adelino CostaProvedor da Santa Casa da

Misericórdia de Viseu

A “Estradas de Portugal”, depois do acidente mortal da EN 229 que vi-timou mais uma criança, mostra-se alheada da responsabilidade sobre a rodovia que gere e para cuja manu-tenção, os cidadãos pagam elevados impostos.

Judo Clube de Viseu

números

24.524Número de desemprega-

dos do distrito de Viseu, no mês de dezembro de 2012.

Estradas de Portugal

Festejou o 43º aniversário a en-sinar a milhares de jovens as ar-tes marciais, milenar desporto asi-ático que dá uma postura não de agressividade mas de autoconfiança aos seus praticantes.

O economista, de 58 anos, da Câ-mara Municipal de Viseu foi eleito provedor de uma das maiores San-tas Casas de Misericórdia do país. O Jornal do Centro deseja as maio-res felicidades.

A pressa!As recentes atribulações sentidas no

interior do PS, apesar de em alguma medida serem provocadas pelo que se passa no país, parecem esquecer aquilo que seria, na verdade, fundamental para o bem deste. O actual líder socialista, aquando do início das “deslealdades” in-ternas, perguntou repetidamente “ qual é a pressa”. O momento de urgência que Portugal vive bastaria para uma respos-ta simples e contundente a esta questão colocada por Seguro.

Tentemos, no entanto, avaliar “qual é a pressa”. Portugal caminha para mais um ano de recessão económica em que o consumo interno continuará a des-cer de forma acentuada. O desemprego,

com tendência para aumentar, poderá apenas deixar descansados aqueles que esperam pelas próximas autárquicas, provavelmente ricas em mudança de ciclos, para conseguir os seus “jobs”, ga-rantindo que tal mudança servirá ape-nas para que tudo possa ficar na mesma. Não se perspectiva o melhor resultado para a execução orçamental do ano cor-rente, até porque não se vislumbra ain-da quais serão as sebastiânicas receitas extraordinárias em 2013. Entretanto co-nhecem-se indicadores que demons-tram como uma das principais vitórias do regime saído do 25 de Abril - a dimi-nuição da mortalidade infantil para va-lores residuais - está agora a ser inverti-

da. A crescente pobreza da sociedade portuguesa, cuja confirmação dispen-sa estudos ou indicadores, é visível a olho nu. Aquela que já era uma das so-ciedades mais desiguais da União a 27, vê aprofundado este abismo entre ricos e os restantes.

Dias antes, Seguro afirmava estar a preparar um governo que deixaria os portugueses surpreendidos, pedindo, inclusivamente, maioria absoluta. Ape-tece perguntar “qual é a pressa?”. Porém, impelidos por tais desígnios, aqueles a quem, ironicamente, Marques Mendes qualifica de “tralha socrática”, quise-ram antecipar o congresso e eleições. Surge então António Costa, visto pela

maioria dos portugueses como mais competente, denso e preparado do que Seguro e Passos. Parece não ser sufi-ciente. O que conta é o aparelho socia-lista e a encruzilhada em que Costa se encontra. “Notáveis” socialistas dizem que este não é o momento para discutir lideranças mas sim o de se mobilizarem para as autárquicas. O prioritário é ven-cer mais autarquias do que o PSD e ga-rantir o máximo de caciques possível. O país real fica para depois das autárqui-cas. Vemos como as prioridades funcio-nam no sentido inverso da importância e premência.

Apetece lembrar Bill Clinton e dizer: “Qual é a pressa? É o país, estúpido!”.

David Santiago

Opinião

Jornal do Centro07| fevereiro | 2013

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PRAÇA PÚBLICA | OPINIÃO

São poucas as vezes em que as decisões políticas parecem ser mais particulares que generalistas, quantas vezes afirmámos que de-terminada decisão ou opção só be-neficia alguns? Acrescentando logo de seguida que alguém tem interes-se económico no rumo tomado. Eu nunca tive a oportunidade de visi-tar o Hospital de Vila Real, porque a minha saúde nunca o exigiu, mas só o facto de saber de que essa era

uma situação possível num momen-to limite deixava-me preocupada. As preocupações eram exactamen-te as mesmas de todos os utentes do Centro de Saúde de Sernancelhe, dos Bombeiros e de todos os profissio-nais directamente envolvidos, era definitivamente uma preocupação política que em boa hora não foi es-quecida, apesar de a decisão desa-gradável poder ser imputada a ins-tâncias superiores. Quem como eu,

conhece a EN 226, sabe que o per-curso Sernancelhe-Lamego implica um certo carácter aventureiro, é um conjunto de condições que o tornam detestável…o mau estado da estrada, o seu traçado, os semáforos, o trá-fego…e de repente uma viagem de apenas 50 Km parece-nos uma espe-cial de rally sem a velocidade média associada. Mas chegados a Lamego ainda faltavam mais 40 Km para o destino final, a condição rodoviá-

Somos beirões, não somos durienses

Nas nossas tertúlias ouço com frequência os meus colegas fala-rem do “ruísmo”.

Ao princípio até julguei ouvir mal e ser qualquer coisa relacio-nada com ruído ou ruína…

Mas não, é um neologismo. E este aparece sempre que precisa-mos de dar nome a uma realidade nova. Aqui a realidade é o excesso de uma pessoa. O excesso de Fer-nando Ruas, neste caso, gerando o conceito de “Ruas está por toda a parte”; “Ruas a mais”; “Ruas de manhã à noite”; O Ruas é pesado”, “I love you Ruas!” e etc. e tal.

Fernando Ruas é presidente da câmara de Viseu há mais de vinte anos? Não tenho a certeza, mas de-vemos ter isso em comum: a proxi-midade etária. Ele, como autarca, eu como ser humano. É pá é mui-to tempo! Embora eu me sinta jo-vem e na plenitude da existência, creio que Fernando Ruas já não se sentirá tanto assim. Embora não tenha uma branca, é senhor para meio século.

Um cota, mas bem-parecido com aquele bigodinho negro… Sa-bem de onde vem a palavra “bigo-de”? Eu ensino: de “bei Gott”, “por

Deus!” interjeição dos antigos ger-manos quando atacavam os inimi-gos e … não me posso dispersar, volta atrás “refresh”…

Agora o que eu penso é que deve existir excesso de Ruas por todo o concelho de Viseu, se não o “ruís-mo” não existia.

Ao que estudei, em Portugal só houve “salazarismo”, em Espanha “franquismo”, na França “gaulis-mo”, na China “maoísmo” e só a ganhar a Rússia com o “leninis-mo”, o “stalinismo” e o “putismo” (este último não me soa lá muito bem…!).

Opinião O que é o “ruísmo”?

Ouvi, hoje, um comentador na televisão a afirmar que as dívidas, nossas como as dos ou-tros, não têm forma de ser pagas, por incapa-cidade. Ora, se assim é, como aparecem ainda gente e países a quererem comprar as dívidas? Ou a coisa é altamente rentável, mesmo para além do risco, ou os políticos conseguem en-ganar os investidores, como nos fazem a nós, ou então a alta finança é uma cáfila que nada sabe de negócios e de dinheiro.

Há, na panóplia de amputados mentais que nos deviam servir no Parlamento e Governo, uma série de “iluminados” que querem pos-tergar o pagamento daquilo que pedimos em-prestado. Que devemos. Que nos mancha. Que deixa os honestos sem dormir. Que preocupa

as gerações vindouras a quem encalacraram. Que nos descredibiliza. Que faz de nós deson-rados, incumpridores, pulhas, burlões, falsos, mentirosos, irresponsáveis e tantos mais ad-jectivos, mas, todos, com pertinência. Pagar o que se deve é, mais do que dever, uma perma-nente obrigação.

Conta-se que há algum tempo, na Assem-bleia Nacional (que tem muito de popular) um visitante ouvia, de longe, a serem vertidos, em bom som e dirigidos a alguém, uma série de epítetos do género daqueles que acabámos de ler e mais alguns com referência à profissão das progenituras, a apêndices ósseos infra-crâ-neo-capilar e mais uns tantos. Alarmado com tanta pouca-vergonha e com uma linguagem

tão absurdamente mal-educada, perguntou a um contínuo:

- Isto aqui é assim? O que é que se passa?E o contínuo respondeu:- É o Secretário Geral da Assembleia. Está a

fazer a chamada de entrada!É forte? É !!! De gosto duvidoso? Sim !!! Ime-

recido? Fica no critério de quem lê, na certeza de que é mais um episódio de ficção, anedóti-co e talvez desproporcionado. Mas uma coisa é, inegavelmente, certa. Os políticos que temos bem se têm esforçado, até no nível da lingua-gem que usam entre si, para merecerem tudo isto, ao ponto de alguns, poucos, se envergo-nharem da vizinhança.

Perguntava, um dia, uma professora a um

Opinião Pesadelo

DiretorPaulo Neto, C.P. n.º TE-261

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GerênciaPedro Santiago

Os artigos de opinião publicados no Jornal do Centro são da exclusiva responsabilidade dos seus autores. • O Jornal reserva-se o direito de seleccionar e, eventualmente, reduzir os textos enviados paraa secção “Cartas ao Director”.

SemanárioSai à quinta-feiraMembro de:

Associação Portuguesade Imprensa

União Portuguesada Imprensa Regional

Opinião

Maria do Céu Sobral Geóloga

[email protected]

Sofia Campos

A RATA - Reforma Administra-tiva Territorial Autárquica foi uma verdadeira investida contra o Po-der Local. Miguel Relvas conse-guiu aquilo que ninguém havia se-quer ousado fazer. Pensar a sal-ganhada organizada que Miguel Relvas pilotou é, de facto, obra. Ele é CIM, ele é freguesias, ele é Lei das Competências, ele é Finanças Locais, ele é intenção de reformar também o mapa concelhio. A es-

tratégia é clara – não existe – de-nominador comum, aliás, da gene-ralidade das pastas ministeriais. À semelhança de outras áreas de go-vernação, as questões do Poder Lo-cal não reúnem o consenso (nem sequer a tolerância) das partes in-teressadas e directamente envol-vidas nela – as autarquias, as asso-ciações de autarquias - e até o Pre-sidente da Unidade Técnica para a Reforma Administrativa disse não

ser um entusiasta da fusão de fre-guesias. Mas enquanto outras áreas de governação envolvem “apenas” o que é objecto do Governo Cen-tral, esta obsessão pela reforma do território autárquico mexe no que é a autonomia dos Governos locais e das populações. O Princípio da Autonomia Local é consagrado na Constituição da República Portu-guesa e na Carta Europeia de Au-tonomia Local! A problematização

A RATA roeuOpinião

Sílvia Vermelho Politóloga

Jornal do Centro07 | fevereiro | 2013

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OPINIÃO | PRAÇA PÚBLICA

ria melhora e está disponível a A24, mas essa qualidade paga-se, com os pompo-sos “pórticos”. A paisagem é bonita, mas quando a saúde é o mote esta parecia ex-tenuantemente longa para ser apreciada. Os Sernancelhenses são beirões por de-finição e cultura, o Douro é algo que não faz parte do nosso dia-a-dia, assim como a cidade de Vila Real nunca fez, mas em contrapartida a cidade de Viseu é aquela onde sempre nos dirigimos para tratar de todo e qualquer assunto relacionado com

instituições públicas, comércio, ou até só de visita, afinal e para o caso de não sabe-rem, é a nossa capital de distrito! Capital essa que nos fica a pouco mais de 50 Km, sem portagens, com bons acessos, e onde já estamos habituados a movimentar-mo-nos. Posto isto, a decisão de sermos encaminhados para o Hospital de Vila Real, só tinha uma descrição possível: ridícula. Mais ridícula se tornava quan-do era a vida o que estava em causa. Para regozijo de todos os Sernancelhenses o

Hospital de Vila Real passou a ser coisa do passado; a Câmara Municipal de Ser-nancelhe, os Deputados do PSD eleitos pelo Distrito de Viseu na Assembleia da República e a Administração do Hospi-tal de Viseu conseguiram que o Conce-lho voltasse a ter como primeira referên-cia o Hospital de Viseu, assegurando a Administração do mesmo que enquan-to esta se mantiver se manterá também esta excelente decisão. É bom saber que aqueles a quem dedicamos o voto e a

confiança, ainda se preocupam com o dia-a-dia do cidadão comum, mesmo que o grupo a quem a decisão remete te-nha uma dimensão tão estatisticamente pequena quanto a do Concelho de Ser-nancelhe. O valor de uma única vida é sempre maior que um qualquer número de votos, e esta será com certeza uma decisão que faz a diferença e será lem-brada. Somos beirões todos os dias, para o melhor e para o pior, não queremos ter de ser durienses na doença.

Agora se o senhor mandou no con-celho mais de duas décadas, tê-lo-á feito sozinho? Creio que não, pois de-vem lá trabalhar, no Rossio e adfacên-cias, umas centenas de “operários”; mais um quarteirão de secretário(a)s e mais uma dezena de vereadores.

E então, ninguém fala destes? Ou será que não existem? Estavam apaga-dos? Não me lembro de referências ao “lemismo” ao “nunismo” ou ao “ame-rismo” (esta também não me soa?!), mas já há em quem diga que não é por ele não o desejar e não ser a isso can-didato.

E até se fala mais: que vai avançar

por quatro anos e depois alterna (?) com outro senhor e volta no quadriénio seguinte e depois alterna com outro se-nhor e volta no quadriénio seguinte… as vezes necessárias para gravar mais um boneco com a sua figura, nos azulejos da Cava do Viriato, em cima de um ga-ranhão lusitano, braço direito de mão aberta, mão esquerda na cintura e bicos de pé nos estribos marialva, com um pregão na boca: “Eis aqui o americo-nunismo que demorou a lá chegar, mas conseguiu, sem hipótese nem oportu-nismo!” Vale?

Na verdade estas coisas são compli-cadas e a nós jovens custa um pouco a

entender porque é que o Sr. Ruas quer servir tanto tempo o concelho. Há de-putados e outros políticos a aposenta-rem-se tão cedo! Mas ele não é desses… quer ser o último a sair. Muito admiro quem assim pensa. Velhos são os tra-pos e o senhor ainda há-de ter muita rotunda para arredondar. Só os invejo-sos não vêem quanto perdemos se ele se vai. E mais, não vêem quanto ganhamos quando ele se for.

Se eu um dia for muito pesada para al-guém, como chamarão a esse excesso? Talvez sofisma, que tem o objectivo de dissimular uma ilusão de verdade, que no fundo é uma mentira pegada…???

miúdo:- O que faz o teu pai?- É maricas e trabalha num bar de alter-

ne, meio nu, a servir copos aos clientes.A senhora, estranhando, telefonou ao

pai do moço e contou-lhe a conversa ten-do-lhe sido explicado de que, na verdade, era deputado na A.N..

De volta ao pequeno, a mestra inquiriu-o sobre tamanha mentira e ele explicou:

- Sabe? Não queria que se soubesse que ele é deputado.

Outra estória de ficção. Mas elas são tantas…!

Na verdade, com tamanha áurea envol-vente, quem de juízo e sério se arrisca a ir

para tais cargos? Quase, mesmo quase, só quem não tem vergonha; aqueles que as-cendem na vida com contagem de aper-tos de mão com chapéu na cabeça e mão no bolso. Que lambem de beijos as faces dos votantes e aparecem com um ar en-fatuado nas cerimónias para depois se sentarem pelas cadeiras abaixo a mandar email e sms com ordinarices aos convi-vas dos partidos enquanto, enfadonha-mente, ouvem os cumprimentos bajula-dores que lhes dirigem a eles e a quem os nomeou.

Tudo isto é um pesadelo vivido, sentido e sonhado em cada dia. E, se para a sar-dinha o maior pesadelo é “passar pelas

brasas”, o nosso é ser ajudado pelos polí-ticos que temos e por aqueles que, na fila vertical dos partidos, se perfilam para também “abichar” qualquer coisinha. É o que fazem de nós…!

Há que varrer, assear, desinfectar e vol-tar ao início. Sem ajuda daqueles que sem-pre dão um passo em frente para mostrar soluções velhas com roupagens novas. Esses, que são estes que conhecemos, de-vem ser averiguados, espiolhados na sua vida e agregados ao conceito anti-jurídico de: são culpados até prova em contrário. Pois não foram eles que nos puseram nes-te estado miserável? Mesmo os Pôncio Pi-latos que se dizem alheios. São discípulos

como os demais e aqui se devem afirmar, verdadeiramente, como corporativistas. Que não seja só a vetar uma proposta de lei contra a corrupção, como aconteceu, e que assim se protegem mutuamente.

Por fim, aceito com relutância, que haja quem não se importe em se enxovalhar e abadalhocar. Mas, que dos actos dessa gente, venha a ser colhida a minha integri-dade , a minha dignidade e a imagem do meu carácter isso é coisa que não aceito, embora tenha de admitir dado o tal ca-rácter das leis que nos regem e de quem as aplica.

Pedro Calheiros

deste princípio jurídico encontra-se harmonizada na doutrina, na perspec-tiva de que as autarquias locais têm o direito de participar nas decisões que lhe digam respeito (e que sejam toma-das num nível administrativo superior) bem como o facto do princípio de auto-nomia local exigir o “direito de recusar soluções impostas pelo Estado unilate-ralmente” (Freitas do Amaral). Ora, e que diz o Governo sobre estas decisões unilaterais? Que gozam da propriedade

comutativa, como na Matemática, por-que a ordem das parcelas não altera o resultado (Paulo Júlio dixit). Se estas afirmações me deixaram em choque, a recente notícia de que a substituta de Paulo Júlio era uma Administradora do BES, com experiência praticamente ex-clusiva no sector financeiro, deixou-me em estado catatónico. Recordo que, há umas semanas, havia uma preocupação no ar de que os impostos não chegas-sem para financiar o fundo de resgate

às Autarquias endividadas… Comecei este artigo por ligar a RATA a Miguel Relvas, pai fundador desta coisa sem pés nem cabeça. Mas importa deixar claro que se a RATA chegou em força foi porque encontrou caminho para se instalar. Não é concebível, por exemplo, que se faça uma pesquisa no Google por “Almeida Henriques” e “reforma admi-nistrativa” e não se encontrem ocorrên-cias. Que é como quem pergunta: hou-ve conivência? A pasta do desenvolvi-

mento regional reviu-se nos trabalhos da pasta da administração local? Parti-cipou e deu os seus contributos no de-bate? Ou conseguimos essa proeza de trabalhar o desenvolvimento regional sem prestar a mínima atenção à reor-ganização do território (ou vice-versa)? Nada que surpreendesse, na verdade. Ninguém pensa no que se faz ao país. Mas, nos entretantos deste disparate pegado, a RATA roeu a tapeçaria das identidades locais.

Jornal do Centro07| fevereiro | 2013

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abertura fotografia ∑ José Alfredo

Sugestõespara o dia deS. Valentim

Mérito e ExcelênciaA AIRV em colaboração com o Jornal do Centro criou

o “Viseu Económico”. Com uma periodicidade tri-mestral, visa dar voz a todas as iniciativas relevantes no âmbito empresarial da nossa região, proporcionar

conteúdos importantes para o sector, no domínio das novas iniciativas, abrangentes e diferentes mercados, parcerias, legislação vigorante, quadros comunitá-rios, stude cases, etc.

Este primeiro número coincidiu com a atribuição do selo PME’s Excelência 2012 com o qual foram dis-tinguidas 56 empresas das mais diversas áreas, no distrito de Viseu.

O secretário de Estado da Economia e do Desenvol-vimento Regional, Almei-da Henriques afirmou que “é nas PME’s que radica o crescimento e a criação de emprego”.

Almeida Henriques en-cerrou a cerimónia de ho-menagem às 56 pequenas e médias empresas do distrito de Viseu “Excelência 2012”. Num longo discurso volta-do para o futuro, o secretá-rio de Estado da Economia

homenageou empresários que para ele são “pessoas que ousam empreender” ao “criarem empresas, fazê-las crescer, internacionalizar e criar postos de trabalho”.

“Estas são pessoas que querem transformar ame-aças em oportunidades. E quem são estas pessoas? A esmagadora maioria do tecido empresarial portu-guês, pequenas e médias empresas”, reforçou.

Num gesto de motivação

para que aquelas 56 PME’s do distrito possam crescer no caminho da excelência, Almeida Henriques lem-brou que o futuro coletivo “não passa pelo mercado interno. Os próximos anos vão ser ainda difíceis, mas o futuro passa muito pelos mercados externos”.

“Sabemos bem, quando ainda há duas semanas re-gressámos aos mercados, da importância que isso pode ter para a economia.

Podem dizer: é só uma luz e eu direi que é um conjunto de várias luzes que nos per-mitem regressar aos merca-dos e ambicionar que nos próximos meses também a banca regresse e se pos-sa financiar com valores mais baixos e dessa forma financiar melhor a econo-mia”, frisou.

Ao descrever o triângulo de prioridades que consi-derou fundamental para a economia portuguesa - ex-

“É nas PME’s que radicao crescimento e a criação de emprego”

Jornal do Centro07 | fevereiro | 20136

HOMENAGEM ÀS PME’s EXCELÊNCIA 2012 DO DISTRITO DE VISEU | ABERTURA

Sugestõespara o dia deS. Valentim

Se apresentámos o “Viseu Econó-mico” no dia 31, com o Jornal do Cen-tro, decidiu-se ser o dia 1 de Fevereiro o momento ideal para homenagear, os respetivos empresários, com a pre-sença do Secretário de Estado Adjun-to da Economia e Desenvolvimento Regional, Almeida Henriques.

Aconteceu no Hotel Montebelo, em

Viseu, e trouxe à iniciativa uma cen-tena e meia de personalidades, entre os agraciados, autarcas, dirigentes da banca, deputados e os responsáveis pela CIM Dão Lafões, Carlos Marta, CIM Douro, Francisco Lopes e Asso-ciação de Municípios do Vale Douro Sul, José Eduardo Ferreira. O mais destacado anfitrião foi João Cotta,

presidente da AIRV. A voz mais bonita, que nos des-

culpem os brilhantes oradores, foi a da Joana, dos Fingertips, que an-tes do jantar a todos encantou com a sua pujante sonoridade, acompa-nhada pelo Rui, à guitarra.

Paulo Neto

portação, financiamento e revitalização das empresas - o secretário de Estado da Economia destacou as vá-rias reformas que o Gover-no está a levar a cabo, a par das linhas de crédito dispo-níveis às PME.

“No próximo mês vamos avançar com a linha IN-VESTE QREN exportação de mais de mil milhões de euros, toda ela direcionada para as empresas exporta-doras para que mantenham a sua situação no mercado, possam consolidar a sua po-sição no mercado ou expan-dir-se nos mercados onde estão”, anunciou.

Almeida Henriques anun-

ciou ainda a primeira linha de capitalização das empre-sas, lançada na sexta-feira pela Caixa Geral de depó-sitos, que vai disponibilizar 500 milhões de euros para ajudar as empresas portu-guesas a capitalizarem-se.

Sobre o prog ra m a Revitalizar que permi-te a uma empresa em situ-ação de insolvência apre-sentar um plano social de revitalização, o secretário de Estado sublinhou que 420 empresas já aderiram ao processo, 27 já foram aprova-dos correspondendo a uma taxa de cerca de 70%. As 420 empresas no processo revitalizar empregam mais

de 15 mil trabalhadores e re-presentam mais de 1.800 mi-lhões de euros de faturação “que se poderá salvar”.

“Procurámos criar um sistema que permite que uma empresa em dificulda-des não tenha que ser atira-da para um processo de in-solvência”, sublinhou.

Próximo quadro comu-nitário. O Secretário de Es-tado adiantou que a compe-titividade das empresas está “à cabeça das prioridades” do próximo Quadro Comu-nitário de Apoio, a par da formação das pessoas, do combate à pobreza e à ex-clusão social”, numa lógica

de coesão territorial em que todas as instituições traba-lhem em rede. “Temos que conseguir puxar por cada um dos produtos que temos e não esperar que nos saia o euromilhões”, reforçou.

Almeida Henriques, fa-lou do programa Valorizar (lançado esta semana) des-tinado ao desenvolvimen-to dos territórios sobretudo nos chamados territórios de baixa densidade, que permi-te disponibilizar uma linha de crédito para empresas que se localizem em terri-tórios de baixa densidade e que, segundo o governante, trata-se de um terço do país. EA

Considera-se um empresário de excelência?

“Ainda não sou, mas pretendo vir a ser no tem-po que me resta para ser empresário. Para ser um empresário de excelência falta-me um país em con-dições. As dificuldades surgem da região onde es-tamos, do país e do pouco rendimento das pessoas.”

Graciano dos Santos Loureiro

Venda de materiais de construção/Viseu

“Se o dizem... embora não seja com este intui-to que gerimos a empresa [com 50 anos]. Gerir uma empresa não tem segre-dos, desde que não se gas-te mais do que aquilo que se ganha e se trabalhe com dedicação. Temos uma boa gerência e um um grupo de funcionários muito bons”.

José AugustoSerração Moderna de Lamelas

Indústria/Castro Daire

“Sinto. Tento fazer o me-lhor na minha empresa, pensar sempre nos clientes e nos colaboradores. Esta distinção é o resultado do nosso trabalho. A constru-ção civil é um ramo com-plicado, mas não desistimos e vamos continuar a lutar para manter o trabalho de-senvolvido até aqui”.

Carlos AlmeidaAlmeida, Cunha & Chaves, Lda.

Fabricação de produtos de betão e para a construção

“Claro. Nos tempos con-turbados em que nos en-contramos, conseguir re-sultados como os que apre-sentámos é de ficar muito contente. Temos trabalhado muito e apostamos na ver-tente humana, sem isso era impossível chegar até aqui. Sentimos dificuldades mas não vamos parar.”

Luis Morais Pavilétrica, Lda.

Viseu Económico

Jornal do Centro07| fevereiro | 2013 7

ABERTURA | HOMENAGEM ÀS PME’s EXCELÊNCIA 2012 DO DISTRITO DE VISEU

“Os empresários são verdadeiros heróis na criação de riqueza nacional”Para o presidente da As-

sociação Empresarial da Re-gião de Viseu (AIRV) este foi um momento de “cele-bração e autoestima”. Este reconhecimento é, para João Cotta, “fundamental à melhoria contínua do de-sempenho das empresas e das organizações”, pois os empresários “são verdadei-ros heróis na criação de ri-queza nacional”. Realçou ainda que a distinção feita deve-se à “boa gestão eco-

nómico-financeira das em-presas”, que deve ser “reco-nhecida e seguida”.

João Cotta sublinhou que as empresas devem “depen-der sobretudo delas, da ca-pacidade de gestão, da pro-dutividade e da capacidade de inovar”.

Reconheceu ainda o mo-mento difícil que o país atra-vessa e sublinhou que nos últimos dias “começamos a ver luz ao fundo do túnel” e que com “estes sinais posi-

tivos” é fundamental “pro-curar o crescimento econó-mico, e a curto medio pra-zo, financeiramente mais acessível e mais barato para as empresas” com “mais in-vestimento e criação de pos-tos de trabalho, aumento do rendimento disponível e da procura interna”.

O presidente da AIRV reiterou ainda que a cola-boração entre empresas é um passo importante e que começa a ser dado, embora

não seja o suficiente, “come-çamos também a ter evidên-cias fortes de colaboração entre empresas nacionais, estamos a perder o indivi-dualismo e a praticar o tra-balho em rede. Muitas em-presas portuguesas estão a puxar outras, para outros mercados, criando sinergias de recursos e de oportuni-dades, mas não chega”. E deixou claro que “a AIRV pretende ser um parceiro e classificador deste objetivo.

A João Cotta, presidente da AIRV

“O sucesso obtido é um sinal de que é possível resistir à crise”Carlos Marta felicitou os

empresários pelo “extraor-dinário trabalho, coragem, determinação, competên-cia e ambição num momen-to difícil da vida politica, so-cial e económica do país”, sublinhando que “o suces-so obtido é um sinal de que é possível resistir à crise, às dificuldades e ter esperança no futuro”. Lembrou ainda que é imperial que as em-presas “não desistam de lu-

tar, de ir em frente criando emprego e riqueza” e que para isso é necessário que os “políticos e os partidos deem o exemplo, de forma a trabalhar para a recupera-ção do país”.

O presidente da Comu-nidade Intermunicipal (CIM) Dão Lafões referiu que o regresso temporário aos mercados financeiros é “um primeiro passo na au-tonomia politica e financei-

ra” que deve ser aproveita-do para “colocar o país no caminho certo” e que deve ainda “significar a liberta-ção de crédito para as em-presas, para a economia, de forma a haver recursos fi-nanceiros para fazer inves-timentos produtivos e, des-ta forma, crescer de forma sustentável”.

Carlos Marta explicou que a CIM Dão Lafões tem criado condições para que

os cidadãos e as empresas tenham mais apoio. “Re-forçando a rede regional de empreendedorismo, uma “porta de entrada” em cada município para que as em-presas e empreendedores possam apresentar ideias de negócio, um projeto de modernização administra-tiva para os 14 municípios - “balcão único” e ainda a preparação do novo quadro comunitário 2014/2020”. A Carlos Marta, presidente da CIM Dão Lafões

“Temos o dever de reconhecer o mérito dos que mais se destacam”“Homenagear o traba-

lho, a competência, a dedi-cação e a visão de futuro” é, para Francisco Lopes, presidente da Comuni-dade Inter Municipal do Douro, uma forma de su-blinhar os resultados das empresas pois “temos o dever de reconhecer o mé-rito dos que mais se desta-cam”, afirma.

D e s t a c o u o t r a b a -lho dos empresários do

Douro Sul uma vez que “são os que mais se de-batem com os proble-mas de gestão das suas empresas e com o cons-tante confronto com as dif iculdades e custos de contexto decorren-tes da inserção numa sub-região muito debi-litada e carenciada em múltiplos aspetos e fato-res decisivos para o de-senvolvimento de inicia-

tivas empresariais e de novas oportunidades de negócios”. Enaltecendo que “apesar das dificul-dades conseguem apro-veitar as potencialidades que a região tem, pois ide-alizam, enfrentam novos desafios e têm a capaci-dade de ver mais longe”.

Para Francisco Lopes esta é “uma homenagem a todos aqueles que “assumem ris-cos, valorizam novos con-

ceitos, aproveitam novas tecnologias, implementam novas formas de organiza-ção numa sociedade con-servadora. Onde é difícil ser empreendedor, onde escas-seiam os apoios, e sobejam as dificuldades, onde exis-te uma cultura que clara-mente privilegia o trabalho dependente e não estimula as atividades empresariais, que critica e que estigmati-za o sucesso”.A Francisco Lopes, vice-presidente CIM Douro

“A crise não pode servir como desculpa para fazermos mal”José Eduardo Ferreira,

presidente da Associação de Municípios do Vale do Douro Sul (AMVDS) su-blinhou que é importante “reconhecer que há gran-des dificuldades ao cres-cimento das empresas e das instituições” e que, por isso, se deve “felicitar as empresas que são exce-lência num dos momentos mais difíceis das últimas décadas”. Para o presiden-te da AMVDS, este é “o testemunho e o exemplo

de que “a crise não pode servir como desculpa para fazermos mal”.

“É possível vencer, acre-ditar nas nossas próprias potencialidades e ter uma abordagem eficiente e fo-cada”, afirmou. Mas, para José Eduardo Ferreira, este esforço “não pode ser ape-nas das empresas, das câ-maras municipais ou das organizações dos municí-pios, tem que ser por to-dos, pois só assim surtirá efeitos”.

Acredita ainda que “as dificuldades não podem encobrir erros de gover-nação, as dificuldades têm que ser a razão forte para atuarmos de forma mais incisiva”.

Para o representante da AMVDS, “o interior a que pertencemos, e que temos obrigação de desenvolver e de fazer crescer, é um interior que não pode vi-ver sem o estado, sem edu-cação, sem justiça”. E que o desenvolvimento deve

basear-se “nos melhores produtos e nos fatores de competitividade. Se temos das melhores maçãs, vi-nhos, granito, paisagens, não há razão para não fi-xarmos aqui a ação de de-senvolvimento.

No final da sua inter-venção, José Eduardo Ferreira, lançou o desafio aos empresários dizendo que “têm e devem contar connosco, com as pessoas que estão prontas a ajudar e a reconhecer o valor”.

AJosé Eduardo Ferreira, dirigente da AMVDS

Jornal do Centro07 | fevereiro | 20138

à conversa entrevista e fotos ∑ Emília Amaral

“O Teatro Viriato, sendo municipal é mais nacional do que muitos nacionais”

O que o fez regressar a Viseu com o “Chaos” 12 anos depois de ter estado no Teatro Viriato?Eu tenho um carinho

muito grande pelo Teatro Viriato por vários moti-vos. Primeiro porque há muitos anos trabalhei com a Companhia Paulo Ribeiro, com o Paulo em especial e com um con-junto de criativos em vá-rias áreas, num espetácu-lo que se chamava “Co-média Off” (2000). Um trabalho multidisciplinar que ia do vídeo à música, à magia e o elemento co-mum era a dança contem-porânea.

Foi uma experiência nova para o Luís na altura?Em termos de dança

contemporânea era nova e para mim também era nova. Eu já tinha traba-lhado com outro amigo comum, o Ricardo Pais, quer no [Teatro] São João quer no Dona Maria, e foi aí que conheci o Pau-lo, quando o Ricardo Pais fez um trabalho chamado Fados em que eu entra-va e o Paulo também. Eu tive que sair para o Japão e o Paulo substitui-me.

O Teatro Viriato reuniu todas as condições para trazer este “Chaos”?O Teatro Viriato, sen-

do municipal é mais na-cional do que muitos na-cionais, pelas escolhas, pelo critério, pelo público que soube formar ao lon-

go destes anos. Quando vemos um programa do Teatro Viriato percebe-mos que aquilo que é se-lecionado para vir cá tem muita qualidade. Não es-tou a dizer que o que eu faço tem muita qualida-de, mas a partir do mo-mento em que também me convidam para cá vir não pode deixar de ser uma enorme alegria.

O Teatro Viriato como pro-jeto que aqui se desenvolve cabia em qualquer cidade do país?O Teatro Viriato se

estivesse em Lisboa, no Porto, em Faro ou em Coimbra seria igual a si próprio, não tinha que al-terar rigorosamente nada porque é um exemplo de bem-fazer, de bem pro-gramar, de bem gerir e é um exemplo de um tea-tro que, contrariamente a todos os outros, se pre-ocupa e toma conta dos públicos que vai forman-do. Uma coisa com que os outros teatros não es-tão nada preocupados. Eu conheço companhias de teatro que operam há 30 anos que foram muito apoiadas pelos governos e que até têm salas pró-prias que custaram mi-lhões mas, 30 anos de-pois de estarem no ativo, se calhar não têm 200 es-petadores regulares.

Sentiu tudo isso nestes dois dias em que apresen-tou o espetáculo?

Apercebi-me que, para já [os espetadores] são pessoas que estão habi-tuadas a ver espetáculos. Quando assinava os bi-lhetes [na sessão de au-tógrafos] apercebia-me que a maior parte deles eram de amigos do tea-tro, de espetadores fre-quentes… e isso é mérito do Paulo Ribeiro, do Te-atro Viriato e da equipa que o mantém vivo.

A forma como esgotou ra-pidamente a sala para o es-petáculo “Chaos” levando à realização de uma sessão extra tem alguma leitura especial?Para mim o segundo

espetáculo foi uma enor-me surpresa, foi posto à venda no sábado e na se-gunda-feira já só estava disponível 30% da sala. Significa que as pessoas que vieram queriam mes-mo ver o espetáculo.

Ainda se vai ao teatro fora dos grandes centros.Eu estou sediado fora

dos grandes centros. Toda a vida vivi em Coimbra apesar de operar pelo mundo. Em 2006 mu-dámo-nos todos e cons-truímos o Estúdio33 em Ansião, distrito de leiria, Portugal profundo. Cada vez mais acho que vive-mos no mundo. Viver em Lisboa e em Freixo de Es-pada à Cinta é o mesmo pionés no mapa.

E n c o n t r a e n t ã o a l g u -

m a e x p l i c a ç ã o p a r a a desertificação do país?As pessoas estão a fugir

para os grandes centros ou por desespero ou pelo síndrome da barata ton-ta, quando ainda conti-nuam a encontrar descul-pas para o seu insucesso a todos os níveis. Antiga-mente fazia toda a dife-rença viver em Madrid, em Lisboa ou no interior. Com a internet, com as comunicações, com os transportes, com a glo-balização como existe, as nossas ideias e o nosso trabalho deixou de estar confinado a uma região, o que serviu para prote-ger muita gente duran-te muito tempo porque eram os mais giros da rua

e os mais inteligentes do bairro, mas hoje em dia a bitola já não é o nosso bairro, mas o que melhor se faz no mundo. Está ali em baixo um senhor ita-liano que veio assistir ao espetáculo [a Viseu] por-que está a organizar den-tro de três anos o campe-onato do mundo de ma-gia. Tem que criar uma determinada programa-ção e vem cá porque ou-viu falar deste espetácu-lo.

Veio a Viseu quando podia ter ido ao Casino Estoril?Pelo seu valor, pela sua

originalidade, pelo seu texto ou pela forma como está estruturado ele [es-petáculo] é igualmente

bom em Viseu como se-ria em Nova Iorque ou em Tóquio. Na minha sala te-nho um mapa-mundo que ocupa uma das paredes.

Serve para quê? Serve-me para duas

coisas. Primeiro é um ex-celente exercício de hu-mildade, porque quando aparecemos na capa de uma revista somos ten-tados a achar que somos muitos importantes. On-tem vi no seu camarote o senhor presidente da Câmara de Viseu que, segundo me disseram, habitualmente nem cos-tuma vir muito, mas es-tava cá ontem a assistir e isso faz-nos sentir mui-to importantes. Logo à

Com “grandes” participações em espetáculos de figuras de Viseu ou que

optaram por viver em Viseu para trabalhar, como o encenador Ricardo Pais e

o coreógrafo Paulo Ribeiro, Luís de Matos revela que tem um grande carinho

pela cidade e voltou a pisar o palco do Teatro Viriato 12 anos depois de uma

primeira vez, para apresentar o seu último trabalho “Chaos”. No final da

sessão de domingo à tarde, o mágico português mais premiado e distinguido

de sempre aceitou conversar com o Jornal do Centro sobre o fascínio do caos

que é a vida de cada um de nós e que o levaram a tal criação, sobre as suas

experiências em Viseu e pelo mundo, assim como refletir acerca da crise do

país que está a cada esquina.

Jornal do Centro07 | fevereiro | 2013

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LUÍS DE MATOS | À CONVERSA

noite quando chegar ao meu escritório vou ver o mapa-mundo e perceber que toda essa fama e gló-ria existe só num ponti-nho [do mapa]. Por outro lado, o mapa faz-me ser ambicioso no sentido de dizer: aquilo que eu fizer deve ter uma qualidade mínima comparado com qualquer outra coisa que se faz no mundo e isso faz com que a bitola seja inevitavelmente melhor. Se tiver como bitola ou-tros mágicos portugue-ses, vou-me acomodar. Eu procuro estar cons-tantemente a reinventar-me a mim próprio e es-quecer-me se estou a fa-zer em Ansião, em Viseu, em Lisboa ou em Nova

Iorque. Nós somos os me-lhores lá do bairro e, por vezes, acomodamo-nos.

“Chaos”, sendo um espe-táculo que em 90 minutos nos permite ter sensações, sentimentos e reações mui-to diferentes, faz parte das nossas vidas?O meu fascínio pela te-

oria do caos vem do meu dia-a-dia. É incrível per-ceber como é que o che-gar cinco minutos depois a um sítio, o telefonar a alguém a perguntar se está bem, o cumprimen-tar alguém na rua, o abrir este jornal em vez daque-le, coisas que são tão ino-fensivas, às vezes, mu-dam a nossa vida. Gos-to imenso de perceber

como é que essas peque-nas coisas no nosso dia-a-dia têm consequências brutais. Foi por isso que decidi investigar e criar esta composição à volta da teoria do caos em que toda ela reflete um bo-cadinho da tal teoria do caos.

Sendo um espetáculo imprevisível como lhe cos-tuma chamar, o que desta-cada dos dois espetáculos de Viseu?É imprevisível porque

são as pessoas que to-mam a maior parte das decisões e, contraria-mente a uma peça de te-atro onde o texto é ine-vitavelmente o mesmo e o que vemos é rigorosa-

mente igual, aquilo que é representado aqui é re-almente uma interação. Para mim é bom fazer sempre diferente.

De onde lhe vem esta ca-pacidade de interação com o público, em que é um autêntico mestre?É espontânea. Ontem

uma família disse-me que veio ver o espetáculo pela quarta vez, a anterior ti-nha sido em Lamego e, diziam: “é sempre dife-rente”, isto até para mim é uma surpresa. Este é um espetáculo realmen-te de comunicação, pri-meiro, porque eu gosto de comunicar, gosto de conversar e gostos des-tas pessoas como as es-

tivesse a receber na sala de estar de minha casa, depois, se há coisa que o ser humano tem cada vez menos tempo de fa-zer, é comunicar pelo ato de partilhar ideias, de es-timular emoções…

Tem refletido sobre a situa-ção de crise do país? É uma ref lexão algo

resignada e fatalista. Eu acho que existem duas so-luções para a crise. Uma é utópica e a outra não é muito boa. Eu acredito que só poderíamos sair da crise se fosse possível uma total e absoluta re-modelação da classe po-lítica. Em 1974 as pessoas que criaram os partidos eram pessoas com ideais, que tinham a necessidade de querer mudar, de lutar, de criar um Serviço Na-cional de Saúde, de ter di-reito de votar… Havia po-líticos por vocação e hoje em dia temos políticos de profissão, os que existem por vocação são exceções que confirmam infeliz-mente a regra. A solução seria se toda a classe po-lítica fosse erradicada e viessem pessoas com ide-ais, o que não vai aconte-cer, o polvo está demasia-do implantado.

Essa era uma solução para a crise.A outra é o master-

plan de algumas corren-tes europeias que vai fa-zer com que vamos sofrer muito durante os próxi-mos quatro anos, vamos passar fome e vamos morrer à fome em Portu-gal durante os próximos quatro anos.

Porquê?Por uma razão muito

simples. Existe um con-junto de senhores pode-rosos que vislumbraram para a Europa, uma situ-ação de estado federalis-ta tipo Estados Unidos da América. É evidente que ninguém diria que sim se entrassem por aí dentro uma senhores e perguntassem: querem deixar de ser Portugal e vamos formar todos um país em que temos um único governo central al-gures na Alemanha? En-tão como damos a volta?

Cria-se essa necessidade e o que a europa está a fa-zer é a apertar-nos até o desespero ser de tal or-dem elevado, em que es-ses senhores chegam cá e dizem: se quiserem nós ajudamos, passem aqui para dentro. E nós deses-perados dizemos: muito obrigado. Esta crise serve para criar uma necessi-dade, para que nós aceite-mos algo que nunca acei-taríamos se não a tivés-semos.

O que é que os portugueses têm que fazer?Duas coisas. Uma é pa-

gar as dívidas que alguém por nós contraiu e que não devia ter contraído. Outra é não deixar que esta classe política continue a fazer o que quer para roubar, em-pregar os primos e amigos, para estar corrompida da cabeça aos pés, para conti-nuar a dar lugares de secre-tários de Estado a pessoas indiciadas de corrupção no caso do BPN e outras coi-sas que tais. Eu teria ver-gonha de pertencer a qual-quer partido neste momen-to em Portugal, porque os partidos transformaram-se em empresas que reú-nem pessoas por profissão. Quem começa a carreira a colar cartazes tem fortes hipótese de chegar a pri-meiro-ministro.

Mesmo assim ficou no Te-atro Viriato a esperança do país continuar a ter salas de espetáculos cheias.Tenho imensa espe-

rança nisso. Quem faz o que gosta, o melhor que pode, com honestidade e com paixão vai sempre ter a possibilidade de ser recompensado. A minha área é só mais uma, mas tal como as outras, é uma área em que procuramos o mais possível ganhar a credibilidade que as pes-soas nos dão. Quando olho para esta sala cheia vejo que estas pessoas podiam estar a fazer ou-tras coisas, mas decidi-ram passar a tarde comi-go e ainda por cima tive-ram que gastar dinheiro, isso faz com que dê o meu melhor e eu faça sempre o meu espetáculo como se fosse o último que alguma vez poderei fazer.

Jornal do Centro07| fevereiro | 2013

11Jornal do Centro07| fevereiro | 2013

região

O presidente da Junta de Freguesia de Caver-nães, em Viseu, reuniu-se esta semana com delega-dos do Ministério Público, para que estes reforcem a pressão junto da Estradas de Portugal (EP) para ligar os semáforos de limitação de velocidade, colocados há três anos na Estrada Na-cional (EN) 229, e que na passada semana fez mais um morto. O encontro serviu também para Jorge Martins recolher todos os requerimentos enviados à EP, uma vez que será ouvi-do pelos elementos do Nú-cleo de Investigação Crim-inal da GNR de Viseu, no âmbito do acidente.

“É mais um esforço e espero que resulte. A es-trada da morte tem de pa-rar de matar”, disse Jorge Martins.

As reivindicações ar-rastam-se desde 2010. Na altura, o autarca enviou um ofício ao presidente da EP a alertar para a introdução de sinalização para peões nos semáforos e que os mesmos fossem ligados, bem como a introdução de passadei-ra. Recorde-se que em cer-ca de dois quilómetros do troço não existe passadeira, apesar de haver habitações nas duas bandas. A resposta surgiu mais de um ano de-pois. “Dado que não estava prevista em projeto, a falta

da passadeira de peões em Cavernães será estudado pelo Departamento de Se-gurança Rodoviário da em-presa, assim como a adapta-ção do sistema semafórico instalado, com inclusão da rua que não tem semáforo”. Até hoje, nada foi feito.

“Eu só quero que a EP nos dê autorização para ligar os semáforos e an-exar os sinais para peões, porque a Junta paga isso, bem como a pintura da passadeira”, explicou o presidente.

Na passada terça-feira, uma criança de 10 anos morreu depois de ter sido atropelada por um veícu-lo ligeiro de mercador-

ias, quando atravessava a estrada para ir para casa, depois de sair do autocar-ro escolar. Em comunica-do, o gabinete de comu-nicação da EP disse que “neste momento deco-rre o processo de con-tratação com a EDP para o fornecimento de ener-gia, a fi m de se proceder à sua ligação. No mesmo comunicado, pode ler-se que “no local onde parou o autocarro para largar passageiros (sentido Vi-seu – Sátão) não existe qualquer sinalização ou abrigo de paragem e foi já a seguir ao semáforo”.

Tiago Virgílio Pereira

“A estrada da mortetem de parar de matar”Jorge Martins ∑ Presidente da Junta de Cavernães não baixa os braços e promete continuar a luta

A Jorge Martins junto ao local do acidente na EN229. A paragem de autocarros só existe no sentido Sátão-Viseu

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Os semáforos estão instalados nos dois sentidos. As caixas de energia da EDP estão colocadas, falta a li-gação. Os semáforos não têm junção anexada para peões e não há passadeira marcada na via, numa ex-tensão de cerca de dois quilómetros.

A “estrada da morte”, como é conhecida, já fez vá-rias vítimas. A coroa de flores colocada num poste da EN 229 recorda mais uma tragédia. Na terça-fei-ra, 29 janeiro, a estrada voltou a ser palco de san-gue e horror. O menino faria 11 anos amanhã, dia 8 de fevereiro.

Tiag

o V

irgíli

o Pe

reira

Jornal do Centro07 | fevereiro | 201312

REGIÃO | VISEU | LAMEGO

TV Rural

Opinião

A agricultura e o desen-volvimento rural estão na ordem do dia. A maioria parlamentear PSD-CDS levou à discussão no parla-mento uma proposta para reeditar o programa TV Rural.

Este programa consti-tuiu para muitos dos actu-ais técnicos uma fonte de inspiração que se foi eter-nizando na memória de cada um.

A oposição, arreigada ao seu legítimo papel mas im-buída alguma lógica, alu-de que estas matérias não devem ser alvo de deline-amento ou sugestão a um canal público de televisão, dita RTP, que pelos vistos se encontra impregnada num processo tumultuo-so, Kafkiano. Já não vai ser privatizada, concessionada, partilhada ou algo seme-lhante. Vamos aguardar quiçá por mais um conjun-to de ideias, “bitaites”, para saber o seu futuro. Prova-velmente, tudo já está de-lineado, apenas falta rea-justar e readaptar ao mo-mento.

O programa TV Rural, sobejamente apresentado pelo Engº Sousa Veloso, constituiu o exemplo de um luzente sucesso televi-sivo que nunca deveria ter sido interrompido. Na or-dem cronológica, sucedeu-lhe o programa “Da terra ao Mar”, num formado algo diferente mas segu-ramente sem o vigor a pro-fundidade técnica, científi-ca e prática do seu progeni-tor, o TV Rural.

Em termos agrícolas, e pese embora a nossa redu-zida dimensão territorial, é possível enumerar e elen-car um conjunto de fileiras onde a agricultura é uma evidência incontornável. Exemplos deste vigoroso sucesso palpitam de nor-te a sul. Nos vinhos, dos brancos aos tintos, passan-do pelos licorosos, basta fazer alguns quilómetros para se discorrer da sua pujança. Nos leites e de-rivados os exemplos não param de se suceder. Nas frutas, a começar pelos kiwis, cerejas, maçãs, pe-

ras, laranjas, ananases, ba-nanas e a acabar na nova vaga dos frutos vermelhos, tudo cultivamos e bem. Nos hortícolas os exem-plos atropelam-se, condu-zindo já à criação de agro-clusters. Nos azeites, os prémios obtidos e granje-ados a nível internacional são uma evidência e neste momento naturalmente ol-vido-me de muitos outras guloseimas agrícolas.

Se nos encontramos em plena revolução agrícola e o apego à terra poderá ser a melhor maneira de evi-tar a desertificação das re-giões interiores, importa divulgar de modo eficaz e estruturado todas estas fileiras, bem como os no-vos nichos e produtos em desenvolvimento.

Deste modo, impõe-se convidar instituições de ensino profissional e su-perior (universidades, politécnicos), associações, agrupamentos de produ-tores, CNA, CAP, CONFA-GRI, AJAP com diferen-tes ideologias políticas que por certo saberão apresen-tar proveitosos exemplos dos seus técnicos e asso-ciados. Com esta aglutina-ção de ideias e vontades é fácil de criar uma grelha de programas que permi-ta a transmissão de conhe-cimentos, de ferramentas, de metodologias, de novas tecnologias, a fim de moti-var e fomentar ainda mais o almejado regresso à ter-ra. Não sei se um progra-ma destes duraria 30 anos como o TV Rural, ou ain-da mais, mas se acrescen-tarmos aos possíveis exem-plos: as pescas, a pecuária, a silvicultura, o agro-ali-mentar, a gastronomia e o desenvolvimento rural, julgo que certamente es-taria criada uma matriz de sucesso com alteada audi-ência e que nunca mais fin-daria.

Assim, parafrasean-do o saudoso Engº Sousa Veloso “despeço-me com amizade, até ao próximo programa”.

Rui CoutinhoTécnico Superior Escola Superior Agrária de Viseu

[email protected]

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CARLOS JARDIM MÉDICO ESPECIALISTA

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O P E R A Ç Ã O CONJUNTAViseu. No âmbito de diligên-cias de inquérito, o Núcleo de Investigação Criminal da GNR do Destacamento Territorial de Viseu no dia 30 de janeiro, pelas 09h00, ini-ciou operação em colabora-ção com Núcleo de Investiga-ção Criminal do Destacamen-to Territorial de Vila Real e a Polícia de Segurança Pública da Maia. Foram efectuadas 7 buscas domiciliárias e não domiciliárias na localidade de Vila Real e na Maia, tendo sido apreendido 1 máquina bob cat objecto da burla, 1 viatura li-geira de gama alta, vários do-cumentos falsificados e dois computadores utilizados na prática da falsificação dos do-cumentos. Foram detidos dois indivíduos de sexo masculino, portugueses, de 33 e 34 anos de idade, residentes em Vila Real. Os homens foram presentes a primeiro interrogatório ju-dicial no Tribunal Judicial de Viseu, tendo-lhes sido aplica-da como medida de coação, apresentações semanais e cin-co mil euros de caução.

DETIDOViseu. No âmbito de inqué-rito por posse de arma ile-gal, o Núcleo de Investigação Criminal, do Destacamento Territorial de Mangualde, efe-tuou uma busca domiciliária a Paradinha, em Viseu, no dia 4, pelas 09h45, da qual resul-tou a detenção de um indiví-duo do sexo masculino, de 48 anos de idade. Na busca fo-ram apreendidas três armas e 1.440 munições de vários calibres.

DETIDOLamego. O Núcleo de Prote-ção Ambiental, do Destaca-mento Territorial de Lamego, deteve em flagrante delito um indivíduo do sexo masculi-no, pelo exercício de caça de espécies cinegéticas que não constam da lista de espécies que podem ser caçadas. Foi apreendida uma arma de caça, 41 cartuchos, uma carta de caçador, um livrete de ma-nifesto de arma, uma bolsa, um estorninho e 4 tordos.

Carlos Pinheiro, 48 anos, não resistiu à violên-cia do embate e teve mor-ta imediata depois de um choque frontal entre dois veículos ligeiros de mer-cadorias, no IP5, em Rio de Loba, Viseu, ocorrido no sábado, dia 2. O aciden-te fez mais dois feridos. “Havia peças dos veícu-los envolvidos espalhadas por toda a estrada. Até os motores saltaram para fora das viaturas. Foi muito vio-lento”, disse Luís Duarte, comandante dos Bombei-ros Voluntários de Viseu.

Carlos Pinheiro que tra-balhava na pastelaria Ro-sicar, em Tondela, e estava a fazer a distribuição pelos clientes, circulava no sen-tido Viseu-Guarda. A cer-ca de 500 metros do quartel

dos Bombeiros Voluntários, às 07h24, a viagem foi tragi-camente interrompida.

Segundo fonte da GNR, um veículo ligeiro comer-cial, de distribuição de en-comendas, que circulava em sentido contrário, co-lidiu frontalmente com o carro em que seguia Carlos Pinheiro. O condutor do outro veículo, Diogo Pe-reira, 24 anos, ficou grave-mente ferido. O passageiro,

Dylan Gaspar, 16 anos, so-freu ferimentos ligeiros.

O acidente ocorreu numa curva prolongada do IP5. Luís Duarte alerta para a falta de segurança do troço: “O trânsito des-ta via aumentou substan-cialmente desde que foram introduzidas portagens na A25 e a estrada não tem condições para suportar tanto fluxo”.

Tiago Virgílio Pereira

Choque frontal faz um morto no IP5Alerta∑ “Estrada não tem condições para suportar tanto fluxo”

A Corporações de bombeiros e INEM no local

Jornal do Centro07 | fevereiro | 201314

VISEU | REGIÃO

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Um conjunto de mi-litantes do CDS-PP de Viseu decidiu consti-tuir uma comissão para a preparação do pro-cesso eleitoral das elei-ções autárquicas de ou-tubro e anunciou que apresentará o candida-to à Câmara de Viseu durante o primeiro tri-mestre do ano que, tudo indica, será o deputado Hélder Amaral.

A ne ce ss id ade de criar esta comissão de militantes surge pelo facto de a Comissão Política Concelhia do CDS-PP Viseu estar sem direção desde a saída de José Carreira em outubro do ano pas-sado.

A comissão de prepa-ração das eleições au-tárquicas é constituí-da por centristas que

em tempos t ivera m responsabilidades po-líticas na estrutura do CDS, como Francisco Mendes da Si lva , ex-candidato à Câmara de Viseu, o próprio José Carreira , Jorge Aze-vedo, ex-presidente da concelhia, Rui Santos, ex-presidente da Co-missão Política Distri-tal, Tiago Pinhão, de-putado na Assembleia Municipal de Viseu, António José Coelho, presidente da Assem-bleia Distrital do parti-do, entre outros.

“O CDS-PP tem como objetivo dar origem a um novo ciclo político no concelho de Viseu, com novas ideias, com novas políticas e com novos protagonistas”, adianta a comissão em comunicado. EA

CDS Viseu cria comissão paratratar das autárquicas

Adelino Costa é o novo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Viseu (SCMV). O diretor dos serviços da Câmara Mu-nicipal de Viseu, de 58 anos, sucede a António Magalhães Soeiro, que morreu vítima de doença prolongada aos 77 anos.

Adelino Costa assumiu o cargo na passada quin-ta-feira, dia 31 de janeiro, e ao que tudo indica será provedor até novembro, altura em que termina-ria o quinto mandato de António Magalhães Soeiro. “A decisão par-tiu da mesa, constituída por 9 elementos, de acor-do com os compromis-sos [estatutos] da Santa

Casa da Misericórdia”, explicou.

João Gomes, que ocu-pava o lugar de vice pro-vedor, esteve à frente dos destinos da Misericór-dia, durante alguns me-ses, aquando da doen-

ça de Magalhães Soeiro, mas pediu a demissão.

O novo provedor dis-se ao Jornal do Centro que está consciente da responsabilidade que é gerir cerca de 380 fun-cionários. “É funda-

mental cumprir a mis-são da SCMV nas várias valências da instituição. O nosso objetivo é levar este trabalho a bom por-to”, concluiu.

Tiago Virgílio Pereira

Adelino Costa é novo provedor da Misericórdia de ViseuObjetivo∑ “Cumprir a missão da SCMV nas várias valências”

A Adelino Costa, 58 anos, sucede a António Magalhães Soeiro

REABILITAÇÃO DE HABITAÇÕES É A NOSSA ESPECIALIDADE

> Tectos Falsos/Pinturas

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Jornal do Centro07| fevereiro | 2013 15

REGIÃO | VISEU

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“A única coisa que pos-so dizer é que já esti-ve disponível, não digo mais nada”. O secretá-rio de Estado da Econo-mia, Almeida Henriques respondeu assim à per-gunta dos jornalistas sobre se é candidato à Câmara de Viseu pelo PSD nas próximas elei-ções autárquicas de ou-tubro.

O viseense, Almeida Henriques chegou a ser citado na semana pas-sada pela comunicação social como um dos se-cretários de Estado que iria abandonar o Gover-no para ser candidato à autarquia, uma vez que o atual presidente não se vai recandidatar de-vido à Lei de Limitação de Mandatos.

Há vários anos que a

cidade e o concelho o viam como o sucessor natural de Fernando Ruas indicado pelo seu partido, mas a resposta curta aos jornalistas, na sexta-feira passada, dei-xou claro que algo não está a correr natural-mente no processo das eleições autárquicas do PSD Viseu, sendo já in-dicado o vice-presiden-te da Câmara, Américo Nunes como o candida-to do PSD e apoiado por Fernando Ruas.

“Fel izmente Viseu tem reconhecido o meu percurso porque já me elegeu várias vezes . Eventualmente, às vezes, há uns percursos menos claros, menos espontâ-neos”, acrescentou.

Almeida Henriques que encerrou a cerimó-

nia de homenagem às PME,s Excelência do distrito de Viseu orga-nizada pela AIRV e pelo Jornal do Centro, abriu e fechou o seu discurso de forma emocionada e com palavras inflama-

das. “Das coisas que mais

orgulho me dá é ter nas-cido aqui, ter contribu-ído para o crescimento da terra e continuar a contribuir para o cresci-mento desta terra. É bom

que Viseu também saiba valorizar os seus”, frisou acrescentado: “Dou os parabéns por ousarem nesta sessão enaltecer aqueles que fazem bem, porque muitas vezes al-gumas pessoas desta

terra esquecem-se de enaltecer o trabalho que as pessoas vão fazendo, procurando denegri-lo todos os dias em vez de enaltecerem as coisas positivas”.

A ocupar a pasta de secretário de Estado adjunto da Economia e do Desenvolvimen-to Regional, Almeida Henriques, foi o cabe-ça de lista pelo PSD por Viseu nas últimas elei-ções legislativas, é pre-sidente da Assembleia Municipal de Viseu, foi presidente da AIRV e do Conselho Empresarial do Centro (CEC), entre outros cargos que tem vindo a ocupar na vida pública.

Emília [email protected]

“Eu já estive disponível”Viseu∑ Almeida Henriques revela que esteve disponível para ser o candidato do PSD à autarquia, mas desagradado com os contornos do processo, desistiu

A Almeida Henriques não teria tido o apoio exigido de Fernando Ruas

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Jornal do Centro07 | fevereiro | 201316

PENALVA DO CASTELO | REGIÃO

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Rua dos Casimiros, 33 - 3510-061 ViseuTel: 232 420 850 - [email protected] - www.ihviseu.com

NNovos cursos

a iniciar em

Fevereiro

IInglês e EspanholPublicidade

Decorreu em Penalva do Castelo, com a inaugura-ção do SE das Comunida-des Europeias, a XXII Feira/Festa do Pastor e do Quei-jo. Falámos com Leonídio Monteiro, o autarca local.

1. Há 22 anos a realizar-se este evento… Qual o cunho pessoal do autarca nesta Fei-ra?

2. Homenageia-se e pro-move-se o Pastor e o Quei-jo. Quantos pastores con-ta o concelho de Penalva do Castelo e qual a produção de queijo certificado?

3. Globalmente, qual o volu-me de vendas desta Feira?

4. Os milhares de visitan-tes são a prova do êxito des-te acontecimento. De que modo prevê interessar os jo-vens na sua produção e co-mercialização?

5. Penalva tem a maçã Bra-vo de Esmolfe, o Vinho do Dão e o Queijo da Serra. Três produtos da terra, três ex-celências que raras regiões se orgulham de possuir. De que modo se potencializa esta mais-valia para a rique-za do concelho, da região e do país?

6. Este ano há mais uma iniciativa: “Sabores de Penalva”, a decorrer nos dias 2 e 3. Em que consiste?

1. A Feira/Festa do Quei-jo “Serra da Estrela” é re-alizada neste formato já lá vão vinte e dois anos, mas

no formato de concursos foi realizado durante oito anos. São mais trinta anos de promoção e valorização deste produto que está en-tre as sete maravilhas da gastronomia e faz parte da trilogia produtiva do con-celho de Penalva do Caste-lo. É obrigação de qualquer autarca promover e dina-mizar o que de melhor se faz no concelho e é isso que com gosto tenho feito, tenho tido a felicidade de para tal, contar com a colaboração dos trabalhadores do muni-cípio, diversas instituições e dos pastores/produtores.

2. Atualmente existem cer-ca de meia centena de pro-dutores de Queijo no con-celho sendo que uma deze-na de queijarias, se encontra licenciada e destas apenas duas estão a efectuar a cer-tificação do queijo pelo que apenas estas podem colocar à venda queijo “serra da Es-trela”. Todos os outros ven-dem queijo de ovelha, queijo curado, queijo da serra, mas serra da Estrela só quem certifica pode usar a desig-nação e daí que a produção de queijo certificado seja só de cerca de seis toneladas.

3. No dia da feira calculo que tenham sido vendidos cerca de três mil quilos de queijo.

4. A melhor forma de in-teressar os jovens é dar-lhe bons exemplos de rentabilização, boas práti-cas e sucesso que podem ter desde que produzam com

dimensão. O Município disponibilizará, em condi-ções favoráveis, para quem queira e se dedique a esta atividade coletiva ou indi-vidualmente, um espaço na zona Empresarial que está em execução.

5. Todos os eventos que te-mos vindo a efetuar relati-vamente a cada excelência produtiva na primeira sex-ta-feira de fevereiro relati-vamente ao Queijo, no sá-bado mais próximo do dia 25 de agosto temos uma Prova de vinhos dos pro-dutores do concelho e no primeiro ao segundo sába-do de outubro com a Feira da Maçã Bravo de Esmolfe são momentos importan-tes para acrescentar mais valor à nossa trilogia de excelência produtiva.

6. O Município procura sempre novas formas de di-vulgação e promoção inte-grada das potencialidades e produtos de excelência de Penalva do Castelo.A iniciativa “SABORES DE PENALVA” insere-se na estratégia de promoção do concelho e, nomeada-mente, do “Queijo Serra da Estrela”. Esta iniciativa disponibiliza uma “Prova de Queijo Serra da Estre-la”, nos restaurantes ade-rentes, que vão confec-cionar pratos típicos. Os visitantes têm a oportuni-dade de ser presenteados e saborear o “Queijo Ser-ra da Estrela”, que deve ser acompanhado com os vi-nhos “Dão”, de Penalva do Castelo. PN

XXII Feira/Festa do Pastor e do Queijo

A Leonídio Monteiro, presidente da câmara municipal de Penalva do CasteloPa

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Jornal do Centro07| fevereiro | 2013 17

educação&formaçãoOITO MIL ALUNOS DE VISEU JUNTOSNA GERAÇÃO DEPOSITRÃO

O distrito de Viseu vai participar na quinta edição da Geração De-positrão da ERP Portu-gal, com 15 escolas e cer-ca de 8.000 alunos. Esta iniciativa promove a re-colha e entrega de Re-síduos de Equipamen-tos Elétricos e Eletróni-cos (REEE), baterias e pilhas, junto dos mais novos e da comunida-de local.

Inserida no programa Eco-Escolas, a Geração Depositrão é uma cam-panha realizada anu-almente que inclui ati-vidades desenvolvidas entre alunos e professo-res. EA

ASSOCIAÇÃO DA PROFIACADEMUS TOMA POSSE

Cremildo Pires é o novo presidente da As-sociação de Estudantes da Escola Profissional de Santa Comba Dão - Pro-fiacademus. A tomada de posse decorreu na passa-da sexta-feira, dia 1.

Cremildo Pires ex-pressou a esperança de que a comunidade esco-lar possa colaborar di-retamente com a Asso-ciação para que a mes-ma “se possa tornar um marco e um orgulho da Profiacademus e contri-buir para a melhoria da instituição de ensino e visibilidade no seio da comunidade local”.

A Associação de Es-tudantes da Profiacade-mus é constituída por dez elementos. EA

Os alunos a frequentar o ensino secundário em escolas do concelho de Lamego, já podem sub-meter os seus trabalhos à apreciação do júri do Prémio Escolar Dr. Fer-nando Amaral.

O prémio, este ano su-bordinado ao tema “O pensamento social do Dr. Fernando Amaral aplicado à realidade atu-al”, vai na terceira edi-ção. O vencedor recebe-rá mil euros.

Instituído em honra do emérito cidadão la-mecense e reconhecido como um dos mais no-táveis políticos da de-mocracia portuguesa, o Prémio Escolar Dr. Fer-nando Amaral pretende distinguir os textos ori-ginais de maior mérito sobre os valores da de-mocracia local, o Estado de Direito, a cidadania e os direitos humanos.

Esta distinção pode ser atribuída exaequo, me-diante reconhecimento do mérito, a mais do que um trabalho.

Os alunos devem for-malizar as suas can-d idaturas até 30 de abril , em formulário disponibilizado pelas escolas do concelho, pe-los serviços de apoio à Assembleia Municipal e no portal do Municí-pio de Lamego (www.cm-lamego.pt). Nestes locais, também pode ser consultado o respetivo regulamento e normas complementares que re-gem a apresentação dos trabalhos.

A entrega do prémio escolar será efetuada em sessão da Assembleia Municipal e entregue, em conjunto, pelo pre-sidente da Assembleia e pelo presidente da Câ-mara Municipal. EA

Lamego abre inscrições para Prémio EscolarDr. Fernando Amaral

Cento e cinquenta e seis alunos de 52 escolas do dis-trito de Viseu (27 do ensi-no secundário e 25 do en-sino básico) vão participar este ano na segunda fase do programa Parlamento dos Jovens lançado há sete anos pela Assembleia da República (AR), tornando-se o segundo distrito da re-gião Centro com mais es-colas a participar.

O concelho de Moimenta da Beira recebe a sessão distrital do ensino Secun-dário, dia 26, no auditório municipal padre Bento da Guia, onde estarão 81 de-putados. A sessão distrital

do ensino básico vai decor-rer dia 25, em S. Pedro do Sul com 75 deputados pre-sentes.

O Parlamento Jovem, destinado a estudantes das escolas dos 2º e 3º ci-clos do Ensino Básico e do secundário, tem como ob-jetivo promover a educa-ção para a cidadania e o interesse dos jovens pelo debate de temas de atua-lidade. O programa arran-ca todos os anos nas esco-las inscritas com a eleição dos jovens deputados e os projetos de recomendação, alarga-se à fase regional e culmina com a realização

de duas sessões nacionais na AR.

“Ultrapassar a crise” (se-cundário) e “Os jovens e o emprego; Que futuro?” (básico) foram os temas propostos para este ano. De cada distrito há-de sair um projeto de recomenda-ção para o circulo eleitoral para ser entregue na ses-são final em Lisboa.

No histórico do progra-ma Parlamento dos Jovens contam-se já várias medi-das que foram adaptadas pelos governos.

Emília [email protected]

Viseu volta aoParlamento dos JovensPrograma ∑ Iniciativa da Assembleia da República na 7ª edição

A Equipa eleita para a mesa da sessão distrital do secundário, em Moimenta da Beira

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DR

Jornal do Centro07 | fevereiro | 201318

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Textos: Micaela CostaGrafismo: Marcos Rebelo

suplemento

suplemento

ESTE SUPLEMENTO É PARTE INTEGRANTE DO SEMANÁRIO JORNAL DO CENTRO,

EDIÇÃO 569 DE 7 DE FEVEREIRO DE 2013E NÃO PODE SER VENDIDO SEPARADAMENTE.

SUPLEMENTO | CARNAVAL 2013

Música, humor, animação, folia, centenas de figurantes e muita animação são as palavras de ordem nas festas de carnaval mais conhecidos do distrito. Com mais de 30 anos de história, o carnaval de Nelas e o secular carnaval em Canas de Senhorim prometem não desapontar os milhares de visitantes que se

dirigem ao concelho numa das épocas mais animadas do ano.

No concelho de Nelas a diversão é garantida

Na vila de Nelas, a Associação do Bairro da Igreja e do Cimo do Povo são os protago-nistas do Carnaval que preparam em sigilo as fantasias dos figurantes e os carros alegóricos, que vão exibir nesses dias com bastante gos-to e imaginação, numa grande festa carnava-lesca.

O certame começa na Praça do Município e estende-se às princi-pais ruas da vila de Ne-las, ao ritmo de música brasileira, e que culmi-na em ambiente de fes-ta e alegria, novamente na Praça do Município, com a troca das rainhas dos dois bairros de Ne-las, na terça-feira de En-trudo.

Em Canas de Senhorim, os bairros rivais, Paço e Rossio, mostram o seu empenho e enchem as ruas da Vila de cor e diversão no domingo e terça-feira, dias vividos intensamente pe-los foliões. Do ambiente carnavales-co de Canas fazem parte também a “Segunda-feira das Velhas”, os bailes, os pisões, as paneladas, a batatada e o despique que se realiza na terça-feira de Entrudo, no cruzamento entre a rua principal do Rossio e a rua que dá acesso ao Paço, as quatro esquinas, onde os foliões de cada bairro puxam pela sua música e canções.

Na segunda-feira, 11, o carnaval de Canas conta com a presença da Kum-pania Algazarra.

De salientar ainda, a queima do En-trudo, na quarta-feira de cinzas, que se realizada nas duas vilas do conce-lho de Nelas.

A organização do Carnaval conta com o apoio da Câmara Municipal de Nelas e constitui um dos principais cartazes turísticos da região.

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Grupo Noite Biba convidaa festejar o carnaval

NBA discoteca NB está a preparar uma noite animada e recheada de surpresas a

todos os que se queiram divertir num dos espaços mais emblemáticos da cidade. Na noite de carnaval, a partir das 00h00 os dj Rui Paulo e Vitor Pirez vão animar a noite carnavalesca com o tema “Futebol”.

Como já vem sendo hábito haverá o tradicional concurso de máscaras que vai premiar os mais originais e divertidos festivaleiros.

Ice ClubBoa disposição, música e muita animação é o que vai poder encontrar no Ice

Club, Viseu, na noite de carnaval. O grupo de samba da escola de Estarreja “Os Morenos”, vão trazer os ritmos quentes e a música que vai animar todos os pre-sentes na noite mais divertida do ano. Com duas áreas distintas a diversão não vai faltar e os mascarados mais originais vão ser premiados. O primeiro prémio recebe 250 euros, o segundo 140 euros, o terceiro 100 euros, o quarto 75 euros e o quinto lugar recebe 50 euros.

Fator CDas 00h00 às 4h00 venha divertir-se no tradicional baile de carnaval no Factor

C. Música dos anos 80/90 vai encher a pista de ritmos alegres e bem animados para que passe da melhor forma o carnaval.

20 Jornal do Centro07 | fevereiro | 2013

CARNAVAL 2013 | SUPLEMENTO

Em Lazarim o Carnaval tem já uma longa tradi-ção. A festa inicia-se na tarde do Domingo Gor-do, pelas 15h00, quando surgem os primeiros “ca-retos”. Um desfile etno-gráfico, ranchos folcló-ricos, grupos de bombos e gaitas de foles animam os foliões que procuram Lazarim para se divertir e pelas 18h00 a animação continua com um conví-vio ao som de música de baile.

Na segunda-feira, 11, às 15h00, está marcado um workshop, “O silêncio da máscara”. Na terça-feira de Carnaval, pelas 15h00, o testamento bur-lesco proferido por um rapaz e uma rapariga é um momento importan-te, onde estes dois jovens recitam, em praça públi-ca, quadras previamente criadas, alusivos aos jo-vens solteiros da aldeia, à exploração das diferen-ças entre rapazes e rapa-rigas e a elementos satí-ricos e jocosos que se fa-zem com os espetadores, que riem e se divertem com esta tradição.

Após os testamentos ocorre o cortejo que le-

vará à queima de dois bonecos que represen-tam a comadre e o com-padre.

Segue-se o concurso de máscaras, onde todos os “caretos” participan-tes possuem um núme-ro e no final é premia-da a melhor máscara e o respetivo artesão. To-das as máscaras, feitas em madeira de amieiro são esculpidas à mão pe-los artesãos locais e põe à prova toda a sua criati-vidade.

Pelas 18h00 serve-se o jantar. Caldo de fari-nha e a feijoada de por-co, acompanhados pelo vinho é a proposta para todos aqueles que par-ticiparam e assistiram à festa.

Folia e mascaradosé no carnaval de Lazarim

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1Faça a sua própria máscara de Carnaval

artesanal, pode optar por imprimir um mol-de da internet ou inspirar-se nas mais diver-sas imagens e desenhar num papel. Assim que tiver o formato feito, recorte e decore com purpurinas, lantejoulas, fitas, brilhan-tes, rendas, penas, ou outros

2Escolha um fato original e saia à rua no

seu melhor

3Se não gosta de se mascarar mas gosta de

ir para a rua, escolha roupas confortáveis, coloridos e opte por acessórios simples mas que marquem a diferença

4 Alimente-se corretamente, a noite avizi-

nha-se longa e estar saudável é estar feliz

5Se opta por ir passar o carnaval fora, pla-

neie com antecedência e procure o local mais adequado, tendo em conta se vai viajar sozinho ou acompanhado

6Não se esqueça das serpentinas, dos pa-

pelinhos e dos mais diversos motivos de car-naval, a diversão é a palavra de ordem

7Comece o dia a ouvir música animada e

alusiva ao dia, mesmo que não goste do car-naval, vai certamente acordar mais bem-disposto/a

8Prepare algumas partidas aos amigos,

ou familiares, este dia serve para se diver-tir, mas não se esqueça de fazer tudo em segurança, porque no carnaval, ninguém leva a mal

9Junte os amigos, a família e faça o seu pró-

prio carnaval, nem que seja em casa. Qual-quer sítio é bom para se divertir

10Sorria e divirta-se, no carnaval e sempre!

21Jornal do Centro07| fevereiro | 2013

SUPLEMENTO | CARNAVAL 2013

O município vai encher-se este domingo, 10, de muita animação com o tradicional desfile de Carnaval.

Os foliões percorrem as principais artérias da vila, num desfile que promete sorrisos, ale-gria e boa disposição. Do programa consta ain-da música ao vivo que animará a tarde de do-mingo na Praça das Finanças.

O desfile tem início às 15h00, na Rua Albino dos Santos, com o seguinte itinerário: Rua do Cartório, Rua Dr. Lino dos Santos, Rotunda Eng.º Falcão e Cunha, Av. Dos Descobrimentos, Largo N.ª Sr.ª do Carmo, Rua Francisco Paraí-so, Rua dos Colégio Oliveirenses, Rua José Es-tevão (atrás do Tribunal), Av. Dr. António José de Almeida, contorna o Jardim Dr. Sá Carnei-ro e termina no Largo Dr. Joaquim de Almei-da, em frente à Câmara Municipal. De referir que este itinerário poderá sofrer alterações, de acordo com o número de veículos/grupos participantes.

Após o desfile e respetiva apreciação do júri, serão atribuídos prémios aos três melhores classificados na categoria de veículo/grupo de peões e ao 1 .º classificado no grupo de bom-bos.

Tradição e alegria emOliveira de Frades

Amanhã, 9 realiza-se, no Pavilhão Multiusos de Vouzela, o Baile de Carnaval, promovido pela AnimaSénior.

Pelo nono ano consecutivo, o município e o pro-jeto AnimaSénior, preparam os festejos de Carna-val com todos os seniores do concelho.

A festa tem início pelas 14h30, com o desfile de máscaras, baile com a banda Meia Arte e um lan-che convívio e haverá prémios para os melhores disfarces.

Carnaval sénior em Vouzela

O Forum Viseu convida todas as crianças a brin-car ao carnaval, de sábado e domingo e terça-feira, no Lugar da Brincadeira. Entre as 15h00 e as 19h00, as crianças poderão fazer as suas fantasias preferidas e escolher a pintura facial que mais gostam. Princesas, super-heróis, palhaços ou polícias são algumas das fantasias que serão criadas no Lugar da Brincadeira no Forum Viseu. Ao longo destes anos, o Forum tem criado inúmeras atividades para as crianças, de for-ma a incentivar a sua criatividade. Com o aproximar da festa do Carnaval, redobrou esforços e no Lugar da Brincadeira todas as crianças terão a oportunidade de criar, com materiais adequados, as suas fantasias pre-feridas e escolher as pinturas faciais que os ajudarão na transformação da personagem.

Carnaval no Forum

A dancetaria Mamma Mia propor-ciona-lhe um carnaval de quatro dias e repleto de muita animação.

Na sexta, dia 8, a noite é das mu-lheres, “Ladies Night”, com a ban-da Dança Comigo. A noite de sá-bado será repleta de “Glamour” ao som dos “Pau de Canela”, a partir das 22h00. Domingo, a partir das

15h00, a matiné de carnaval reserva-lhe as sonoridades da bossa nova, com música ao vivo. A noite de car-naval será recheada de surpresas, com decoração especial dedicada ao carnaval, concurso de máscaras e muitos prémios para os melhores disfarces com os “Pau de Canela”, a partir das 22h00.

Mamma Mia e as quatro noites de Carnaval

Em Viseu dois milhares de crianças saem à ruaAmanhã, 8, a partir das 10h00, cerca de

dois milhares de crianças acompanhadas pelos respetivos professores/educadores e auxiliares de ação educativa participam no desfile de Carnaval que o município de Viseu promove no Centro Histórico de Viseu (Pra-ça D. Duarte, Rua do Comércio, Rua Formosa e Praça da República).

Nos últimos anos este tem sido um aconte-cimento muito apreciado pela comunidade educativa e pela população em geral. Com o apoio de professores, educadores, agrupamen-tos de escolas, instituições e com a organiza-ção da autarquia tem sido possível conferir a esta iniciativa uma dimensão diferente.

A realização do desfile implica o corte tem-porário da circulação automóvel, durante o período da manhã, na Rua da Árvore, Rua Augusto Hilário, Praça D. Duarte, Rua do Comércio e na Praça da República. Entre as 9h45 e as 10h30, aproximadamente, haverá também a necessidade de condicionar tem-porariamente o trânsito na rotunda de San-ta Cristina. A

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Comemore o carnaval em Cabanas de Viriato

A folia e a animação também marcam presença em Cabanas de Viriato com a festa começar no sá-bado, 9, as instalações do Lagarto com muita mú-sica e boa disposição. No domingo, também nas instalações do Lagarto a festa continua. E, este ano, nos bombeiros vai haver festa nos dias 11 e 12 de Fevereiro. Mas o melhor deste Carnaval é sem dúvida a Dança dos Cus que traz a esta vila milha-res de pessoas tal é a sua identidade única.

No dia de carnaval, pelas 15h00, sairá de Negrelos o corso tradicional, repleto de alegria, mascarados e muita diversão. No desfile participam carros alegó-ricos, gigantones, cabeçudos, fanfarras e grupos de bombos. O corso terá o seguinte percurso: Negrelos - rotunda da Pedreira - rotunda de S. Pedro - rotunda do LIDL - Praça da República - Rua Serpa Pinto - Rua de Camões - Rua 25 de Abril - Avenida Sá Carneiro - Largo da Negrosa.

À noite, decorrerá um baile na sede da ACRN (As-sociação Cultural e Recreativa de Negrelos), respon-sável pela organização de mais este carnaval.

Entrudo em Negrelos

22 Jornal do Centro07 | fevereiro | 2013

NºInv. Total

Mil €Nº

Inv. Total Mil €

Despesa Pública Mil

€Nº

Inv. Total Mil €

Despesa Pública Mil

3.1.1 - Diversificação de Actividades na Exploração Agrícola

1º Concurso 4 399 1 82 41 1 82 41

1

3.1.2 - Criação e Desenvolvimento de Microempresas

1º Concurso 60 8.146 29 3.724 2.113 29 3.724 2.113

69

3.1.3 - Desenvolvimento de Actividades Turísticas e de Lazer

1º Concurso 14 2.826 5 974 531 5 974 531

8

78 11.371 35 4.780 2.685 35 4.780 2.685 78

3.2.1 - Conservação e Valorização do Património Rural

1º Concurso 25 2.164 13 1.001 601 13 1.002 601

2

3.2.2 - Serviços Básicos para a População Rural

1º Concurso 38 4.835 24 2.114 1.544 24 2.115 1.545

73

63 6.999 37 3.115 2.145 37 3.117 2.146 75

141 18.370 72 7.895 4.830 72 7.897 4.831 153

NºInv. Total

Mil €Nº

Inv. Total Mil €

Despesa Pública Mil

€Nº

Inv. Total Mil €

Despesa Pública Mil

3.1.1 - Diversificação de Actividades na Exploração Agrícola

2º Concurso 0 0 0 0 0 0 0 0

03.1.2 - Criação e Desenvolvimento de Microempresas

2º Concurso 22 2.300 18 1.861 1.098 15 1.719 1.018

37

3.1.3 - Desenvolvimento de Actividades Turísticas e de Lazer

2º Concurso 0 0 0 0 0 0

022 2.300 18 1.861 1.098 15 1.719 1.018 37

3.2.1 - Conservação e Valorização do Património Rural

2º Concurso 0 0 0 0 0 0

0

3.2.2 - Serviços Básicos para a População Rural

2º Concurso 22 2.416 13 1.535 1.151 13 1.535 1.151

1322 2.416 13 1.535 1.151 13 1.535 1.151 13

44 4.716 31 3.396 2.249 28 3.254 2.169 50

�����

GAL: ADD

Acção PRODER Concurso

Total de Candidaturas

Entradas (1)

185 23 086 103 11.291

Candidaturas Apoiadas

11.151 7.000 2037.079 100

N.º postos de trabalho previstos projectos aprovados

Candidaturas ContratadasCandidaturas Aprovadas (com

dotação financeira)

PRODER - SUBPROGRAMA 3

O GAL ADD, com sede em Penalva do Castelo apoiou, entre 2009 e 2012, um total de 100 pedidos de financiamento, num montante de investimento de 11,15 milhões de euros, com um apoio público de 7 milhões de euros. Este investimento permitirá criar cerca de 203 postos de trabalho. A área de intervenção da ADD - Associação de Desenvolvimento do Dão corresponde aos concelhos de Aguiar da Beira, Mangualde, Nelas, Penalva do Castelo e Sátão.

Concursos 2009/2011

Concursos 2012

TOTAL Subprograma 3

Acumulado

200920102011

TOTAL Medida 3.2

TOTAL Subprograma 3

TOTAL Medida 3.1

TOTAL Subprograma 3

TOTAL Medida 3.2

TOTAL Medida 3.1

N.º postos de trabalho previstos projectos aprovados

Candidaturas Contratadas

Acção PRODER Concurso

Candidaturas Aprovadas (com dotação financeira)

Total de Candidaturas

Entradas (1)

É cada vez mais evidente o forte carácter dos vinhos do Dão e a sua qualidade sui generis. O clima, quen-te, tem proporcionado um elevado potencial de ma-turação das uvas, exigindo, mais do que em anos pas-sados, uma elevada capaci-dade técnica por parte enó-logos, sobretudo na vinifi-cação de uvas com elevada maturação.

Os vinhos brancos, úni-cos pela sua acidez e mi-neralidade, têm demons-trado vincado carácter de elegância, frescura e dis-tinção, expressando a mag-nitude do terroir do Dão. O Encruzado, casta bran-ca por excelência, possui perfil mais aromático, com delicadas notas florais e ci-trinas. A Malvasia-Fina ex-pressa admirável elegância e equilíbrio no aroma, com leves nuances de acácia e vegetal seco casadas com uma acidez viva, perfeita e bem integrada no seu con-junto. O Cercial, o Gouveio e, em particular, a casta Bi-cal revelam, na generali-dade, aromas de flor de la-ranjeira, tangerina e frutos exóticos. A boa textura e o óptimo equilíbrio entre o teor de álcool e a acidez conferem harmonia e finu-ra aos vinhos.

Os vinhos tintos distin-guem-se pela sua matu-ridade fenólica, aromas quentes e elevados teo-res em açúcares e tani-nos. Têm-se obtido regis-tos sensoriais bem mar-cados, sustentados pela mineralidade característi-ca do Dão. A Touriga-Na-cional expressa geralmen-te uma concentração no-

tável, corante e aromática. Sobressaiem notas de vio-leta, bergamota e ameixa preta casadas com nuan-ces balsâmicas, em vinhos estruturados, de fortes ta-ninos. O Alfrocheiro, car-regado na cor, revela o seu carácter mais frutado, com notas de fruto macerado e compotas, aliadas a um leve sopro de floresta. De textura sedosa e elegante, descobrem-se vinhos enig-máticos e promissores. A Tinta-Roriz anuncia o seu lado mais maduro, permi-tindo obter vinhos avelu-dados com aroma atracti-vo e directo, de fruta em calda ladeada por uma li-geira nuance mentolada. O Jaen permite obter vinhos sedosos, alegres, quentes e envolventes. Destaca-se pela sua intensidade coran-te e pelas notas expressas de cereja preta e ameixa, num registo atraente e re-quintado.

Os vinhos rosados de-finem-se pelo seu aroma bem expresso a flor de pes-segueiro e framboesa. São delicados e atraentes, com volume, boa frescura e har-monia.

Os vinhos Dão são a ver-dadeira expressão da matu-ridade aromática, da estru-tura, da concentração e do carácter do nosso terroir. São distintos e únicos.

E bom será não esque-cer que o vinho do Dão foi e continua a ser conside-rado pela maior parte dos enólogos, um dos melhores vinhos do Mundo.

economia

Produtos biológicos estão n’ “A Horta” de Viseu

A Marisa Cardoso, 38 anos, é a proprietária do espaço situado na

Cereais, sementes, pão, laticínios, vinho, mel, chãs, fruta, legumes, es-peciarias, compotas, óleo, ovos e muito mais, tudo biológico. É este o concei-to da inovadora merce-aria biológica “A Horta”, em Viseu, que abriu as portas ao público há cer-ca de um mês.

A mentora desta ideia é Marisa Cardoso, 38 anos. Estava desempregada e decidiu arriscar, mesmo sem apoios, num negócio único em Viseu. Contudo, “a adesão do consumidor

não tem correspondido às expetativas” e o espa-ço tem igualmente, mas em menor número, pro-dutos ditos da mercearia convencional. “Acredito que há mercado para os produtos biológicos, mas enquanto o conceito não se enraíza na mentalidade das pessoas decidi conju-gar com produtos não bio-lógicos”, explicou ao JC.

Os benefícios dos pro-dutos biológicos vão des-de a saúde ao meio am-biente. “O cultivo destes alimentos dispensa o uso

de pesticidas e aditivos alimentares, prejudiciais à saúde e apela à proteção da fertilidade do solo, da vida microbiana e da di-versidade biológica, to-nando o planeta melhor”, referiu a proprietária. “A Horta” está “plantada” na Praça de Goa, junto à es-cola de condução. Aposta em produtos nacionais e só “ultrapassa as frontei-ras” quando os alimen-tos não são comercializa-dos no país. “É uma ajuda para os produtores bioló-gicos nacionais, que são

cada vez mais”, disse. O preço das frutas e legu-mes biológicos é idêntico ao tradicional. Já o leite e os ovos, por exemplo, são ligeiramente mais custo-sos. “A qualidade paga-se e há produtos mais ca-ros, mas o sabor é muito melhor”. Despedimo-nos com uma chávena de café biológico. Para o futuro, Marisa Cardoso quer im-plementar carne biológi-ca e entregar cabazes de alimentos ao domicílio.

Tiago Virgílio Pereira

Benefícios para a saúde e meio ambiente∑ Alimentos mais caros são de qualidade superior

O Carácter dos Vinho do Dão

O DOM DO DÃO

Carlos SilvaEnólogo da União das Adegas

Cooperativas do Dão

Tiag

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irgíli

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reira

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Praça de Goa, em Viseu

24 Jornal do Centro07 | fevereiro | 2013

INVESTIR & AGIR | ECONOMIA

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A marca Volkswagen Veículos Comerciais sobe quatro posições no ranking de vendas ultra-passando, pela primei-ra vez, os dois dígitos de quota de mercado.

O conceito Bluemo-tion impõe-se no merca-do dos Veículos Comer-ciais como a solução mais eficiente para viaturas de trabalho.

A Volkswagen subiu, em 2012, quatro posi-ções no ranking de ven-das atingindo pela pri-meira vez o 4º lugar no segmento dos veículos comerciais. Com uma quota de 10,3% (mais 3,4% do que em 2011) a marca reforça fortemen-te o seu posicionamento num mercado particu-larmente fustigado não só pela crise económica

mas também pelo forte aumento da fiscalidade que assumiu proporções particularmente impor-tantes quer no segmento das pick up quer no seg-mento dos comerciais li-geiros, que foram pela primeira vez taxados em sede de ISV. Neste pano-rama recessivo os empre-

sários procuram cada vez mais soluções de qualida-de e de confiança que as-sumem uma maior rele-vância nas suas decisões de compra. A aposta da Volkswagen na eficiên-cia do conceito Bluemo-tion, hoje de série nas ga-mas Caddy e Transpor-ter e opcional nas gamas

Crafter e Amarok, veio demonstrar que a marca ajustou os seus modelos à necessidade dos clientes que procuram soluções de excecional eficiência nos consumos de com-bustível sem abdicar dos elevados níveis de segu-rança e conforto caracte-rísticos da marca.

Volkswagen Veículos Comerciais com a maior quota de mercado de sempre

A A Gavis, consecionário da Wolkswagen, situa-se em Fragosela de Cima, Viseu

A companhia de segu-ros Liberty Seguros inau-gurou na semana passada um novo espaço de aten-dimento ao cliente na ci-dade de Viseu. A cerimó-nia contou com a presença de José António de Sousa, Presidente & CEO da Li-berty Seguros.

O novo escritório da Se-gurneves – Mediação de Seguros, Lda., proprieda-de do parceiro de negócio José Neves passa a asse-gurar o serviço de atendi-mento ao cliente da Liber-

ty Seguros em Viseu. O novo espaço está a funcio-nar na Rua Emídio Navar-ro, 36 R/C.

Para o diretor Comercial da Liberty Seguros, Rogé-rio Bicho trata-se de “um passo importante, no sen-tido de levar a todos os atu-ais e potenciais clientes o serviço completo e perso-nalizado que a Liberty Se-guros presta e que a torna, ao longo dos seus dez anos de atividade, uma segura-dora de referência no mer-cado”.

Liberty Seguros inaugura novo espaço em Viseu

O TRIGO LIMPO TEATRO ACERT É UMA ESTRUTURA FINANCIADA POR APOIO

Bar RoquiváriosS. Pedro do Sulsexta, 8 fevº 2013, 22:30

WWW.ACERT.PT/TRIGOLIMPO

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25Jornal do Centro07 | fevereiro | 2013

ECONOMIA | INVESTIR & AGIR

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Os Incas e o empreendedorismo

Clareza no Pensamento

Apesar de particularmen-te avançada em muitos as-petos e até do facto das suas crianças usarem já alguns brinquedos com rodas, a ci-vilização Inca nunca utili-zou a roda enquanto dispo-sitivo com enorme potencial para o desenvolvimento dos meios de transporte. A ideia existia, estava, ao que consta, disponível, mas parece que pura e simplesmente a nin-guém ocorreu a possibilida-de de o fazer, aproveitando aquilo que seria uma enor-me oportunidade para faci-litar o transporte de bens e materiais necessários para a vida das suas populações, como aliás em outras cul-turas já acontecia. Tal situ-ação, como em muitos ou-tros momentos, poderia ter tido uma evolução comple-tamente diferente, por exem-plo, se alguém tivesse toma-do a iniciativa de, através da ação prática que se impunha, introduzir a roda nos então utilizados dispositivos de transporte, constituindo-se, assim, como agente de pro-gresso. Este exemplo pode-ria muito bem caracterizar o papel que frequentemen-te se reconhece a alguém de quem se diz possuir compor-tamento empreendedor.

Porém, a crença firme em que o “segredo” reside fun-damentalmente (quando não quase exclusivamente) nos próprios indivíduos, pos-suindo os verdadeiros em-preendedores características pessoais que os dotam supe-riormente para o aprovei-tamento de oportunidades, parece ser interpretação in-suficiente face à complexida-de atual. Reconhecidamen-te, são por demais os exem-plos em que alguém, sem se ajustar aos requisitos-chave

do “empreendedor shumpe-teriano”, promove com su-cesso esta ou aquela iniciati-va empresarial, muito mais pelo facto de se encontrar em privilegiada posição para a identificação ou criação de oportunidades, neste último caso como acontece em pro-cessos de investigação e de-senvolvimento.

Não se pretende negar a existência nem minimizar a importância da vocação empreendedora como espe-cificidade mais prevalecen-te em algumas pessoas que em outras. A realidade, po-rém, parece cada vez mais revelar é que por mais di-nâmico, intuitivo, resiliente, capaz na convivência com o risco, etc., que alguém seja, sem o contacto com o am-biente adequado, sem a ex-periência (sua ou de alguém que o apoie) apropriada, di-ficilmente aqueles atributos serão, por si sós, suficien-tes para o sucesso nos dias de hoje. Desta forma, na ba-talha da competitividade, e em particular no papel que a dinâmica empreendedo-ra pode nesse quadro de-sempenhar, talvez não deva apostar-se tão exclusivamen-te no “detetor” de capacida-des e ideias raras, até porque há muito mais a fazer de um ponto de vista prático na li-nha de entendimento do fenómeno do empreendedo-rismo mais do lado do pro-cesso. Ou seja, em termos de facilitação aos jovens de ex-periências e contactos com tecnologias em desenvolvi-mento, práticas empresariais de referência, negócios inter-nacionais, etc., só para citar alguns exemplos.

(http://clarezanopensamento.blogspot.com)

A Novaibérica – Con-cessionário SEAT em Viseu deu a conhecer en-tre 1 e 3 de fevereiro a sua nova aposta: o Novo SEAT Leon, com mais um fim de semana portas abertas.

“Não podemos esque-cer que este é sem sombra de dúvida o embaixador da marca SEAT e acaba por promover também a restante gama da marca”, adianta Sérgio Marques Gerente da concessão.

A terceira geração do SEAT Leon presenteia-nos um novo design e ofe-rece uma infinidade de elementos de tecnologia de ponta: os sistemas de

assistência ao condutor, o infotainment, a carroçaria e as motorizações. Com o Sistema EASYCONNECT, o condutor pode contro-lar todo o entretenimento, além de todas as comuni-cações e funções do auto-móvel através de um ecrã tátil, bem como, o perfil de condução SEAT que lhe permite selecionar di-ferentes modos de condu-ção.

Portas abertas para conhecer o novo SEAT Leon

“Visionário, engenhi-si e notavél”, assim se descreve o novo Ford apresentado, no dia 26 de janeiro, na Garagem Lopes em Viseu.

O novo Ford Fiesta apresenta-se com “re-alces brilhantes e deta-lhes com alta qualida-de”. A grande novidade é a dianteira que ostenta uma grelha frontal, fa-róis com luzes diurnas LED e um novo capot. Os espelhos retrovisores aparecem agora com pis-cas, tudo para conferir

um ar cosmopolita. Este novo Fiesta destaca-se pelo seu motor 1.0 Eco-Boost, com o qual espe-ra alcançar valores re-

cord de economia. Um motor de três cilindros , disponível com uma po-tência de 100 a 120 cv.

A atualização inclui

ainda tecnologias como o sistema de conetivida-de Ford Sync, o Active City Stop e a estreia eu-ropeia do MyKey. Este último permite aos pais colocar restrições aos condutores mais jovens, promovendo a seguran-ça na estrada.

Durante a apresenta-ção a Garagem Lopes disponibilizou, com a colaboração da Clina-lise, um check up aos presentes e ofereceu um voucher para utilizar na clinica.

Novo Ford apresentadona Garagem LopesNovidades∑ Motor 1.0 EcoBoost, piscas nos retrovisores e a estreia europeia do MyKey

A Novo Ford Fiesta

António José FigueiredoDocente do Instituto Politécnico de Viseu

26 Jornal do Centro07 | fevereiro | 2013

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desporto

ATLETAS DE TÉNIS DO MUNDÃO ENTRAM COM O PÉ DIREITO NO DISTRITAL

No passado domingo, 3, de-correu a 1ª jornada concentra-da dos campeonatos de ini-ciados e juniores em ténis de Mesa da Associação de Ténis de Viseu. Na prova de inicia-dos, os atletas de Mundão ti-veram um comportamento exemplar, vencendo os dois jogos contra a AV Lamego (3-0). No confronto entre as equipas de Mundão venceu Mundão A (3-2). No escalão de Juniores, o Mundão par-ticipou com duas equipas. A equipa A, venceu todos os jo-gos sendo que a equipa B per-deu dois, ocupando assim, respetivamente, o 1º e 4º lu-gar do campeonato.

Segunda LigaP J V E D GMGS

1 Belenenses 60 26 18 6 2 45 202 Sporting B 46 26 12 10 4 40 273 Arouca 45 26 13 6 7 40 304 Tondela 41 26 11 8 7 35 285 Desp. Aves 41 26 10 11 5 29 276 Leixões 40 26 10 10 6 32 257 Benfica B 38 26 10 8 8 46 368 FC Porto B 38 26 9 11 6 31 289 Oliveirense 37 26 9 10 7 30 2810Santa Clara 37 26 9 10 7 36 3011Portimonense 37 26 10 7 9 36 3412U. Madeira 36 26 8 12 6 27 2713Penafiel 36 26 10 6 10 27 2514Naval 34 26 8 10 8 35 3615Atlético CP 31 26 9 4 13 27 3616Feirense 31 26 8 7 11 37 3917Marítimo B 27 26 8 3 15 21 2918Sp. Covilhã 24 26 5 9 12 24 3319SC Braga B 23 26 5 10 11 22 3320Guimarães B 22 26 4 10 12 14 2721Trofense 22 26 5 7 14 20 3622Freamunde 19 26 4 7 15 22 42

Freamunde 0 - 2 LeixõesNaval 1º Maio 0 - 0 Belenenses

Arouca 3 - 0 Guimarães BAtlético 0 - 0 Sp. Covilhã

Feirense 3 - 3 PortimonenseMarítimo B 0 - 0 Sporting BSp. Braga B 0 - 3 Tondela

Trofense 1 - 0 PenafielFC Porto B 3 - 1 OliveirenseSanta Clara 2 - 2 Desp. AvesBenfica B 4 - 1 U. Madeira

26ª Jornada

Belenenses - FC Porto BTondela - Benfica B

Desp. Aves - FeirenseGuimarães B - Trofense

Leixões - Santa ClaraOliveirense - AtléticoSp. Covilhã - Marítimo BSporting B - AroucaPenafiel - Freamunde

Portimonense - Sp. Braga BU. Madeira - Naval 1º Maio

27ª Jornada

ASSOCIAÇÃO DO FOLHADAL É FUTURA SEDE DA CASADO BENFICA

Foi assinado, no passa-do dia 2, um Contrato de Comodato entre a Câmara Municipal de Nelas e a As-sociação Cultural, Despor-tiva e Recreativa “Catedral da Águia” do Folhadal, que contempla a cedência, a tí-tulo gratuito, durante 20 anos, do edifício.

Segunda Div. CENTROP J V E D GMGS

1 Cinfães 36 18 10 6 2 33 162 Ac. Viseu 35 18 10 5 3 24 133 Sp. Espinho 31 18 8 7 3 22 144 Anadia 31 18 10 1 7 20 175 S. João Ver 28 18 8 4 6 23 216 Pampilhosa 28 18 8 4 6 24 257 Operário 27 18 7 6 5 27 208 Benfica CB 26 18 6 8 4 26 229 Sousense 25 18 6 7 5 18 1610Coimbrões 22 17 5 7 5 23 2511 Tourizense 21 18 5 6 7 19 2012Nogueirense 20 18 5 5 8 20 2513Cesarense 20 18 5 5 8 14 2014Bustelo 13 18 2 7 9 12 2415Tocha 11 18 2 5 11 14 2616Lusitânia 11 17 2 5 10 20 35

Operário 3 - 1 S. João VerAD Nogueirense 1 - 1 TochaBenf. C. Branco 2 - 3 Cinfães

Cesarense 2 - 1 AnadiaPampilhosa 2 - 0 CoimbrõesSousense 2 - 0 TourizenseSp. Bustelo 1 - 1 Sp. EspinhoLusitânia 0 - 1 Ac. Viseu

18ª Jornada

Ac. Viseu - NogueirenseAnadia - OperárioCinfães - Sousense

Coimbrões - Benfica CBS. João Ver - LusitâniaSp. Espinho - Cesarense

Tocha - PampilhosaTourizense - Sp. Bustelo

19ª Jornada

Futebol

Tondela e Académico próximos da subidaResultado ∑ Braga B - Tondela (0-3) ; Lusitânia - Académico (0-1)

O Tondela venceu no pas-sado domingo o Sporting de Braga B e está agora em quarto lugar. Uma primeira parte com a equipa de Vítor Paneira a entrar muito for-te e a marcar dois golos da autoria do homem do jogo, Luís Aurélio. O Tondela aproveitou as fragilidades do adversário, a boa esta-bilidade defensiva e chegou ao internvalo a vencer. Na segunda parte os visitante

continuaram a não surpre-ender a equipa tondelense e aos 71 minutos Luís Au-rélio faz o “hat-trick”.

O Tondela está cada vez mais perto da subida, com 41 pontos e fica agora a qua-tro do terceiro classifica-do (Arouca). Domingo os tondelenses recebem o Benfica B pelas 11h15.

Igua l sorte para o Académico de Viseu que apesar de sofrer, conseguiu

vencer por 0-1 o Lusitânia. A equipa viseense entrou bem no jogo mas só se con-seguiu impor na primeira meia hora da partida, mo-mento em que marcou o único golo do jogo. Canto batido por Bruno Loureiro e Calico a desviar de cabe-ça para o fundo da baliza.

O Lusitânia ainda tentou virar o jogo e valeu Nuno Ricardo, guarda-redes dos academistas, que segurou

a vitória. A equipa açoria-na atacou mais no segun-do tempo mas não conse-guiu derrotar o Académico de Viseu, que se manteve seguro e arrecadou os três pontos. A formação de Fi-lipe Moreira continua em segundo lugar, a um ponto do líder Cinfães e recebe na próxima jornada o No-gueirense.

Micaela Costa

Jornal do Centro07| fevereiro | 2013

27

MODALIDADES | DESPORTO

Futebol

Lusitano lidera a distrital semsofrer golos

A equipa de juniores do Lusitano Futebol Clube lidera atualmente a zona sul do campeonato dis-trital da AF Viseu com 30 pontos conquistados e ao fim de 10 jogos realizados os trambelos somam já 10 vitórias e um impressio-nante score de golos, vis-

to que contam já com 43 golos marcados e uma in-vejável solidez defensiva pois ainda não sofreram qualquer golo.

Será sem dúvida uma das poucas, senão a única, equipa em Portugal que só venceu e que ainda não sofreu qualquer golo.

Judo

Clube de Viseu comemora 43 anos

O judo clube de Viseu comemorou na segun-da-feira, 4 , 43 anos de existência . Ao longo destes anos o judo tem dado mostras de gran-de qua l idade e nada melhor para comemo-rar que várias conquis-tas do jovens atletas do

clube.No Campeonato Na-

cional de Cadetes 2013, no pavilhão de Odivelas, Fred Chambal sagrou-se vice campeão nacional de cadetes, Mariana No-ronha arrecadou a me-dalha de bronze e Fábio Monteiro o 5º lugar.

Associação de Futebol de Viseu

AF Viseu brilha no torneio inter-associaçõesClassificação ∑ 1º AF Braga; 2º AF Viseu; 3º AF Lisboa; 4º AF Leiria

Apesar de ter ficado em segundo lugar, no Tor-neio Inter-Associações de Futsal sub-20, a equi-pa de Viseu mostrou em campo a garra e o bom futebol praticado pelos jovens atletas.

O torneio, disputado no passado fim-de-semana, 2 e 3, colocou à prova as quatro melhores associa-ções de futebol (AF) do país: AF Viseu, AF Lisboa, AF Leiria e AF Braga.

No sábado, 2, foram as equipas de Viseu e Braga que conseguiram a pre-sença na final do torneio. Com a equipa de Viseu a derrotar a formação de Leiria (4-1). Uma partida

que deixou evidente a ca-pacidade tática e atacan-te da AF Viseu, que não deixou jogar a equipa de Leiria e carimbou o pas-saporte para a final, go-los de João Lopes, Ricky, Coelho e Mickael.

A AF Braga, que viria a jogar com a equipa de Viseu na final, venceu a formação de Lisboa, maior candidata à vitó-ria, por 5-4.

No domingo os jovens viseenses acusaram a pressão e sobretudo a for-te organização defensi-va da equipa bracarense. Uma primeira parte que correu de feição à equipa visitante, que não deixou

a equipa viseense adian-tar-se no marcador. A AF Braga chega ao intervalo a ganhar por 0-4. No se-gundo tempo a AF Viseu entrou com garra, a pres-sionar e disposta a virar o jogo, mas foi novamen-te a equipa visitante que chegou primeiro à bali-za (0-5). A desvantagem não assustou a AF Viseu que em três minutos redu-ziu para 4-5. A um golo do empate a equipa viseense continuou a pressionar e chegou várias vezes à ba-liza adversária, mas sem resultados. Melhor sorte para os bracarenses que a dois minutos do final da partida marcam mais um

golo e deixam a AF Viseu em segundo lugar. Os go-los da equipa viseense fo-ram marcados por Micha-el (2), Gonçalo e auto-go-lo do número três da AF Braga.

Uma f inal bem dis-putada com a equipa da casa a mostrar que tinha tudo para vencer o tão ambicionado troféu.

Ficam os parabéns a todas as equipas que de-ram um bom espetáculo de futebol aos presen-tes, no sábado em Ne-las e no domingo no pavilhão do Inatel em Viseu.

Micaela Costa

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A Final decorreu no Pavilhão do Inatel de Viseu

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Jornal do Centro07 | fevereiro | 2013

28

culturasD “Quinta de prosas” no IPDJ

O Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), de Viseu, recebe hoje, dia 7, a “quinta de prosas”, a partir das 21h00, sob o mote da Luso-fonia e a Escola Portuguesa.

expos

roteiro cinemas Estreia da semana

Sangue Quente – Um evento catastrófico transformou vários humanos em zombies, que são agora a raça dominante da Terra. Uma dessas criaturas, trava uma improvável amizade com uma hu-mana, que por acaso é a namora-da de uma das suas vítimas. A sua amizade evolui para um romance que vai mudar para sempre a dinâ-mica entre humanos e zombies

Destaque Arcas da memória

Barrelas de Antanho e a Saga do Malhadinhas

Ah, velha Barrelas de um sino!

Tomara-me eu outra vez com

vinte anos e saber o que hoje sei!

Aquilino Ribeiro, in O Malhadinhas.

Terra de louvores, a Bar-relas antiga, onde António Malhadas nascera e dela conta em seus últimos dias a gesta heróica das gentes de um tempo que pare-cia ter voltado a possuir a amenidade do Éden, as águas, agora, de um só rio, que tanto lhes bastava, re-gando os abonados chãos, fartas de trutas nos pegos profundos, a rosa do sol marcando os dois ciclos do ano tal como o Criador os houvera concebido des-de o princípio.

Os invernos de neve chegavam com os Santos, longos como os dos lagar-tos, no dizer do Malhadi-nhas, pouco importava, que nos cabanais abunda-va lenha de carvalho e tor-ga, andavam fartas salga-deira e ucha, milho na arca, tilintando ainda, vinho na adega soltando espuma nas infusas de Molelos, ca-puchas de burel apisoado em Fráguas para resguar-do nos caminhos, as três vidas delas, mantas às ris-cas pesando à noite sobre o leito, assobios do vento na embocadura das ruas, se-rões laboriosos com fiar de linho e o pelourinho dos ditos, o Manuel Abade que escrevia as cartas para o Brasil lia devagar as aven-turas do Rei Artur e o bai-larico em noite de sábado para assinar de cruz con-tratos de amores.

E o ciclo do verão a che-gar com o pintar das cere-jas, os cantos do cuco e da corcolher, romarias de vo-tos à Senhora da Lapa, à Pe-nha do Vouga, ao Senhor dos Caminhos, Alminhas pintadas no andar das es-tradas, de tirar o chapéu, guiões armados de procis-são, rosários de castanhas, mães de joelhos com anji-nhos de colo, o sermão na igreja, a banda a tocar no fim da função, dez réis na bandeja e os rapazes do-brando o registo do Santo para meter no chapéu, mu-lheres de longe com flores de papel, merendeiros de lata, os quatro quartos ta-lhados no pão, pousado no linho um louro capão, queijo de ovelha, salpicão e as rabanadas com pó de canela, vinho caseiro de franca botelha, contas no fim para ajustar tantas das vezes na encruzilhada que ficava a seguir, de faca afia-da ou com varapau.

“Um homem mesmo com os dias cheios tinha pena de morrer”, senten-ciava o bom do Malhadi-nhas, a cabeça pendendo, a atirar para o quente, aca-bava a tarde, despejava-se a feira, os fregueses come-çavam a retirar da Venda do Guilhermino.

Brízida, solícita, vinha do Outeiro e amparava, em silêncio, os pesados passos de António Malhadas que por ela se deixava levar tal qual um cordeiro.

Alberto CorreiaAntropólogo

[email protected]

Estão abertas as ins-crições para o Vista-curta - Festival de Cur-tas de Viseu , até ao dia 30 de abril. Ficção, documentário, anima-ção, escolar, experimen-tal e microfilmes são as categorias propostas.

“Neste momento, o mais importante é divulgar-mos o festival e receber-mos os filmes. A perso-nagem mais importante de um festival de cinema são os filmes e queremos receber muitos e de qua-

lidade”, referiu Rodrigo Francisco, da direção do Cine Clube de Viseu (CCV).

A Empório e o CCV, en-tidades organizadoras do evento, ambicionam que o Vistacurta seja falado por todo o distrito, uma vez que os filmes têm en-foque na região.

O palco final de apre-sentação de filmes será na Praça Dom Duarte, no centro histórico, à imagem do que aconte-ceu em edições passadas.

Vai inserir-se no ciclo de cinema ao ar livre, pro-movido pelo CCV e pela Câmara Municipal de Viseu, nos meados de ju-lho. Durante todo o mês de junho, os filmes po-derão ser vistos na pla-taforma online do Sapo, em parceria com o CCV.

Os prémios monetários para as melhores curtas das várias categorias es-tão a ser avaliados por parte da organização.

Tiago Virgílio Pereira

Inscrições abertas para o Festival de Curtas de ViseuVistacurta∑ Cine Clube e Projeto Património recebem filmes

até 30 de abril

VILA NOVA DE PAIVA∑ Auditório Municipal Carlos ParedesAté dia 28 de janeiro Exposição “Arquitetura em exposição - Projetos (que ficaram) no papel”.

Até dia 28 de fevereiro

Exposição documental “Amadis de Gaula - Ca-valeiro Medieval”, de José Valle de Figueiredo.

∑ Posto de TurismoAté dia 28 de fevereiro

Exposição de artesana-to “Ponto de Arte”, de Erondina Calhau.

SÁTÃO∑ Casa da CulturaAté dia 28 de fevereiroExposição de pintura de Pedro Emanuel.

VISEU∑ FNACAté dia 1 de abrilExposição de fotogra-fia “Arrefeceu a Cor Dos Teus Cabelos”, de Lara Jacinto.

SANTA COMBA DÃO∑ Casa da CulturaAté dia 28 de fevereiroExposição de lenços

emoldurados, presé-pios, marafonas e caixas “Marcas de Portugal”, da autoria de Matilde Santos.

VISEUFORUM VISEUSessões diárias às 14h00, 18h40As aventuras de Vickie VP(CB) (Digital)

Sessões diárias às 14h40, 17h00, 19h20, 21h40, 00h30* Seis Sessões(M12) (Digital)

Sessões diárias às 21h10, 00h00* A vida de Pi(M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h20, 16h05, 18h50, 21h30, 00h20* Guia para um final feliz(M12) (Digital)

Sessões diárias às 13h50, 17h30, 20h50, 00h10* A Hora Negra(M16) (Digital)

Sessões diárias às 14h20, 16h35, 19h00Hotel Transylvânia VP(M6) (Digital)

Sessões diárias às 14h10, 16h20, 18h30, 21h20, 23h30Hansel & Gretel:

Caçadores de Bruxas(M16) (Digital)

Sessões diárias às 16h00Vickie e o tesouro dos deuses VP(CB) (Digital)

Sessões diárias às 21h00, 23h45*Argo(M12) (Digital)

PALÁCIO DO GELOSessões diárias às 14h15, 16h50, 19h15, 22h00, 00h30* Hitchcock

(CB) (Digital)

Sessões diárias às 14h00, 17h30, 20h50 (exceto 6ª e sáb.), 21h50* Django Libertado(M16) (Digital)

Sessões diárias às 11h10*(dom.), 13h50, 15h55Zambézia VP(M6) (Digital)

Sessões diárias às 13h40, 16h20, 18h40, 21h20; 23h45* Sangue Quente(CB) (Digital)

Sessões diárias às 13h30, 16h10, 18h50, 21h30, 00h25*O Impossível(M12) (Digital)

Sessões diárias às 18h10, 21h40, 23h55* Hansel & Gretel: Caçadores de Bruxas(M16) (Digital 3D)

Sessões diárias às 14h30, 17h45, 21h00, 00h15* Lincoln(M12) (Digital)

Legenda: *sexta e sábado

Jornal do Centro07| fevereiro | 2013

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qDestaque

fonia e a Escola Portuguesa.

culturasD Workshop “Falar em público”

A Fundação Lapa do Lobo, em Nelas, promove nos dias 25 e 26 de fevereiro e 4 e 5 de março, o workshop “Falar em público”, pela professora Carla Marques. A apresentação pública está marcada para o dia 15 de março, na Fundação.

Quem são os Fingertips?Joana: A banda foi sofren-

do algumas alterações ao longo do tempo na sua for-mação. A vida é marcada por mudanças: as horas pas-sam, as estações mudam, as crianças viram adultos e uma banda, por vezes, também precisa de ser re-novada para poder emergir das cinzas, como uma fé-nix. Hoje, os Fingertips são a combinação perfeita de pessoas que sorriem, cho-ram, cantam, falam, amam, lutam e mantêm um sonho em comum. Estamos bas-tante unidos e empenha-dos em alcançá-lo. É extra-ordinária a ligação que exis-te entre cada membro. Isso só é possível por sermos tão apaixonados por aqui-lo que fazemos. Além dis-so, temos personalidades bastante diferentes, mas a verdade é que quando nos juntamos para tocar, para criar algo novo, o ambiente da sala onde estamos alte-ra-se completamente. E, tal como o nome sugere, já que Fingertips significa “pontas dos dedos”, acrescento que estamos aqui para tocar o nosso público com as nos-sas canções, como se os to-cássemos com a ponta dos dedos.

Quando e como surgem?Rui: A forma como uma

banda surge é um momen-to muito marcante na vida, não só dos músicos, mas também dos seus seguido-res. De entre muitas histó-rias, há sempre a de um gru-po de amigos que se junta para tocar, ou uma estrela pop que nasce de um con-junto televisivo de talentos... A história dos Fingertips re-monta a 2003, quando um grupo de amigos decidiu fazer da música a sua vida. Sete anos mais tarde entrou num novo capítulo. Isto é, decidimos dar um novo rumo ao nosso trabalho. É nisto que a nossa história di-fere um pouco das outras, pois os Fingertips trazem para cima do palco, como nova voz, uma das suas muitas fãs. Em 2010, lançá-mos um desafio a nível na-

cional, em parceria com a RFM e a LG, em busca de uma nova voz. Visitámos 8 capitais de distrito e ou-vimos centenas de candi-datos para descobrir a peça do puzzle que estava a faltar no grupo. Foram realizados inúmeros testes, não só a ní-vel vocal, mas também ao nível da imagem, do espírito de grupo, do à-vontade com a língua inglesa e da cultu-ra geral, pois procurávamos bem mais que uma boa voz. Alguém que fosse a nossa “outra parte”, que tivesse os mesmos objectivos, que respirasse música a todo o momento e suasse criativi-dade. Que soubesse viver o verdadeiro espírito de gru-po e conseguisse lidar com a pressão que este tipo de profissão exige diariamen-te. Depois de percorrermos todo o acabámos por fazer a nossa escolha aqui mesmo, em Viseu.

Joana: Este foi um dos mo-mentos mais emocionantes na minha vida, uma vez que já acompanhava todo o tra-balho da banda, identifica-va-me imenso com o tipo de música e tínhamos os mesmos objectivos: fazer da música as nossas vidas, cantar, compor canções, subir aos palcos e partilhar um novo mundo com o nos-so público. Mas também foi um dos momentos mais du-ros, uma vez que a banda já mantinha uma história de sucessos, logo a fasquia en-contrava-se bem alta. Senti o peso da responsabilidade cair sobre os meus ombros, mas felizmente encontrei nos Fingertips a força para ultrapassar qualquer obs-táculo. Os laços que rapi-damente se criaram foram também cruciais para que o trabalho se desenvolves-se em harmonia.

Quais os momentos mar-cantes da carreira com mais de uma década?Rui: Quando olhamos

para trás, 2003 parece ter sido ontem, mas quando pensamos em tudo o que já aconteceu, chegamos a questionar-nos se não terá sido noutra vida. Em 10 anos

há muita coisa a acontecer. Logo no início da carreira vimos por 9 semanas con-secutivas a nossa música no primeiro lugar do Top. O público começou a crescer e o número de concertos que tínhamos por ano era avas-salador. Então começaram a acontecer aquelas coisas extraordinárias que sonha-mos quando somos crian-ças, mas nunca chegamos a acreditar que possam vir a realizar-se, que foi partilhar o palco com grandes ban-das internacionais! Fizemos a primeira parte de artistas como os Simple Minds, The Corrs, Queen, George Mi-chael e chegámos também a tocar com a Nelly Furta-do. De entre estes momen-tos, um dos mais inesque-cíveis foi o concerto com o George Michael, no Estádio de Coimbra. O concerto foi maravilhoso, com um pú-blico maravilhoso e um am-biente de backstage fantás-tico. Todo o staff nos tratou como se fossemos super-estrelas. Outro concerto que deixou marcas eternas nas nossas vidas foi com os Queen, no Estádio do Res-telo. Ficámos com as per-nas a tremer quando rece-bemos no nosso camarim a visita do Brian May e do Ro-ger Taylor. Vinham desejar-nos boa sorte para o concer-

to. E logo o Brian May, que toca guitarra com moedas. Extraordinário! Depois, em 2010, tivemos que dar um “refresh” à banda. Sentía-mos que estávamos a per-der a alegria em compor, não conseguíamos dar cor às nossas músicas. Foi então que conhecemos a Joana e foi um momento bastante marcante para nós. Nesse ano regressámos ao Rock in Rio. Foi o primeiro concer-to com a nova formação da banda, tendo ficado na nos-sa memória precisamente por isso, por ser o primei-ro de muitos concertos em que estávamos juntos no palco. Já não era a primeira vez que subíamos ao palco de um Rock in Rio, mas é sempre extraordinário, pois é um dos mais poderosos festivais de música Rock em todo o mundo, que traz grandes artistas de todos os cantos do globo. Foi no ano em que a Joana entrou para a banda que subimos, pela primeira vez, ao palco da Feira de S. Mateus. Que noi-te! Foi um concerto extraor-dinário. O público estava ao rubro e sentimos essa ener-gia no palco. Além disso, é sempre especial quando tocamos na nossa cidade. Olhar para o público e ver as pessoas que nos ensina-ram a crescer, nos acompa-

nharam nos altos e baixos da nossa carreira e lutaram lado a lado connosco para chegarmos onde estamos, dá-nos uma sensação de “casa” enorme

Joana: Também é de uma forma especial que nos lem-bramos do lançamento do “Venice”. Fizemo-lo com um concerto na Alfândega do Porto, integrado no Por-tugal Fashion. Foi especta-cular! Para finalizar, ficam mais dois momentos mar-cantes destes últimos anos, que ocorreram em 2012. O primeiro foi a digressão que suportou o lançamento do disco “2”. Passámos por cer-ca de 26 cidades de Portugal, conhecemos salas incríveis, pessoas muito simpáticas e públicos completamente distintos. Foram 3 meses de muita estrada, muito suor, muitas noites em branco mas, acima de tudo, muitas alegrias. Cada palco trou-xe uma experiência nova, como se entrássemos e sa-íssemos de diferentes di-mensões em cada noite de concerto. E o segundo foi em Outubro, quando ater-rámos em solo Chinês, para mostrar a nossa música do outro lado do mundo. To-cámos em Shanghai. É um mundo! Tudo pode aconte-cer! Um público extraordi-nário, tímido ao princípio mas depois muito simpáti-co e emocionante. Quere-mos voltar este ano. Por-tanto, onde há música, há emoção, relacionamento e comunicação. Como tal, é fácil compreender que em 10 anos há muitas histórias para contar, muitos mo-mentos emocionantes

O presente... Joana: Neste momento en-

contramo-nos em estúdio a compor novas canções. Es-tamos a preparar um novo álbum para 2013 e até já “dei-xámos escapar” um demo de uma dessas canções (“Oh my love”) para uma das nos-sas plataformas sociais, que é o facebook. Ficámos mui-to contentes com o resulta-do. Trata-se apenas de uma demonstração daquilo que estamos a fazer. A música

ainda está a ser trabalhada. Contudo, achámos que seria uma boa forma de começar o ano: abrindo as portas do nosso estúdio para a audiên-cia. Em paralelo com a com-posição do novo disco esta-mos a preparar um plano de internacionalização. Já co-meçámos por visitar a Chi-na e pretendemos voltar em breve, mas também temos na nossa lista de territórios a explorar, os EUA, o Ja-pão, a Alemanha, a Aus-trália, o Brasil, entre mui-tos outros. Acreditamos que a música é uma forte forma de conquista de no-vas culturas e sociedades, tendo apenas como recur-sos o intelecto, o talento e a criatividade. Além disso, tem a capacidade de criar obras e conteúdos que se-rão consumidos em todo o mundo, a uma escala global. É uma honra poder deixar um pouco de Portugal em todo o mundo.

O futuro... Joana: Acreditamos que

o passado, o presente e o fu-turo se dissolvem num só quando trabalhamos afin-cadamente para alcançar um sonho. Isto, porque ve-mos no passado uma base sólida onde nos podemos apoiar para trabalhar o pre-sente, para poder criar e vi-ver o presente de uma for-ma saudável e com objec-tivos bem definidos, sendo este presente, um trampo-lim para o nosso futuro. In-dependentemente do mo-mento difícil do nosso país, olhamos para o futuro com optimismo e confiança. Sentimos que onde há ta-lento e persistência, mais cedo ou mais tarde as boas notícias chegarão. Espera-mos, no futuro, continuar a fazer o nosso trabalho, a subir aos palcos, a tocar as pessoas com as nossas can-ções, não só em Portugal mas em todo o mundo. E que, daqui a 10 anos, tenha-mos mais histórias para contar e todas elas ainda mais hilariantes do que as que vivemos até agora.

Paulo Neto

Fingertips - “Essa energia no palco...”

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Jornal do Centro07 | fevereiro | 2013

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culturas O filme de ação e aventura “007 Skyfall”, estará em exibição no dia 16 de fevereiro, a partir das 21h00, no Cine-Teatro Municipal de Sátão. O bilhete tem um custo de 3 euros.

D “007 Skyfall” no Cine-Teatro de Sátão

Destaque

O Cine Clube de Viseu continua, até março, com o Ciclo de Cinema Euro-peu. As sessões realizam-se à terça feira, a partir das 21h45, no Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), de Viseu. O preço varia en-tre 1,50 e 2,50 euros para sócios e 4 euros para o público geral. Confira as próximas sessões.

19 FEV . Bellamyde Claude Chabrol,

França, Alemanha, 2009, 110’

Evocação de Claude Chabrol (1930–2010), au-tor fundamental da Nou-velle Vague, um dos pri-meiros a desafiar o aca-demismo no cinema francês, retratista mor-daz da hipocrisia burgue-sa. Bellamy, o seu último filme, propõe uma “mag-nífica variação sobre as matrizes clássicas do po-licial” (João Lopes), com Gérard Depardieu e di-recção de fotografia de Eduardo Serra.

26 FEV . Crebinskyde Enr ique O tero,

Espanha, 2011, 90’Galiza, anos 1940, alvo-

res da Segunda Grande Guerra. Os irmãos Cre-binsky vivem na costa e resistem ao dilúvio com aquilo que o mar lhes traz: as “crebas”. Cre-

binsky apresenta uma linguagem e estilo úni-cos, “uma mistura de surrealismo, comédia muda e realismo mágico” (Variety). Este é um filme inédito nas salas portu-guesas.

05 MAR . Amor de Michael Haneke,

Áustria, França, 2012, 127’

Provocadora e com-pulsiva, a obra do aus-

tríaco Michael Haneke tem sido alvo de muitas discussões, a par do re-conhecimento da sua importância (duas Pal-mas de Ouro de Cannes, O Laço Branco 2009, Amor 2012). Retrato ín-timo e comovente de uma relação marcada pela possibilidade da morte de um dos pro-tagonistas, Amor é um dos grandes filmes eu-ropeus de 2012.

Ciclo de Cinema Europeu até marçoIPDJ∑ Às terças, a partir das 21h45

A Bellamy é o próximo filme em exibição no dia 19 de fevereiro

CristinaBranco ao vivo em Lamego“Não há só tangos em Pa-ris”, denuncia explicita-mente algumas das sono-ridades cultivadas nas can-ções que o integram. Na mente da cantora - Cristina Branco - estão “velhos gi-ra-discos e long-plays de Carlos Gardel”, ouvidos “entre Buenos Aires, Lis-boa e Paris”. E está tam-bém “Amália numa velha fotografia de 1945, no Rio de Janeiro, o fado e o tango, o bolero e a milonga”, tudo unido pela guitarra - Euri-co Dionísio -, o contrabaixo - Bernardo Moreira - e o piano - Ricardo Dias. O espetáculo está marcado para sábado, dia 9, a partir das 21h30, no Teatro Ribei-ro Conceição, em Lamego. É desta mescla de imagens, memórias, sons, palavras e ambiências musicais que se faz “Não há só tangos em Paris”, motes inspiradores de um grupo de criadores que alimentaram a voz e a interpretação de Cristina Branco: as palavras poé-ticas saíram da criativida-de de Manuela de Freitas, Vasco Graça Moura, Antó-nio Lobo Antunes, Carlos Tê ou Miguel Farias, e os sons que as sustentam e lhes dão brilho e significa-do são da autoria de Mário Laginha, João Paulo Este-ves da Silva, Pedro Silva Martins e Pedro Moreira, e ainda de Jacques Brel, Carlos Gardel e Isolina Carrillo.A entrada para o con-certo tem um custo de 10 euros.

Variedades O som e a fúria

Harry Potter e o nazismo

O título deste artigo pode parecer uma suges-tão disparatadíssima mas, sem querer ferir as sus-cetibilidades dos fãs de Potter, será assim um dis-parate tão grande? Já ti-nha pensado no assunto e já mo tinham sugerido e, na verdade, a própria J. K Rowling já o confirmou numa entrevista.

A Autora é conhecida por ter ficcionado, de for-ma genial, um mundo má-gico e paralelo ao nosso mas com alguns aspetos do mundo real, sobretu-do aspetos mais trágicos de uma parte da história da humanidade: o nazis-mo. Através de persona-gens como Voldemort e Grindelwald, Rowling quer insinuar que as atro-cidades que ocorreram durante a Segunda Guer-ra Mundial não se limi-tam ao mundo real. Pelo contrário, são intempo-rais, universais e inevi-táveis num mundo que é mágico. É, quem sabe, o lado Humano da magia… Para as crianças e jo-vens a mensagem é sim-ples: anuncia os perigos do fanatismo e da corri-da ao poder bem como a importância da coragem, união e compaixão.

Pensemos, por exemplo, em Voldemort cuja perso-nagem em si mesma re-presenta o ideal de um ditador. Voldemort pode ser comparado a Hitler no

sonho de governar ape-nas os “puros” que, para o mundo de Harry Potter, são os bruxos autênticos e, para a história da hu-manidade, para o mundo real, foram os arianos. O próprio ministro da ma-gia, Cornelius Fudge, foi baseado no Primeiro-mi-nistro britânico, Neville Chamberlain, conhecido pelas tentativas de acal-mar os ânimos, aquando da assinatura dos Acor-dos de Munique (1938), permitindo a anexação da Checoslováquia à Ale-manha nazi.

Por outro lado, o regi-me político proposto dá-nos várias pistas: parte do reconhecimento de uma

“raça” inferior associado à distinção de sangue e à eliminação gradual (os ju-deus encontram paralelo nos Muggles); a utilização da imprensa (Voldemort controla o Daily Prophet) e de propaganda para es-palhar a mensagem do re-gime e convencer a nação; o paralelismo com a resis-tência francesa através da Ordem de Fénix.

Porém, apesar desta influência histórica Ro-wling não satura o leitor com este pesado tópico que é habilmente tratado com subtileza de modo a adicionar alguma pro-fundidade e ref lexão à história bem como a sua visão pessoal dos aconte-cimentos.

Maria da Graça Canto Moniz

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em focoJornal do Centro07 | fevereiro | 201332

Já abriua Clínica São Mateus em Viseu

Decorreu no passado sába-do, 2, a inauguração da Clí-nica São Mateus. Um espa-ço dedicado à nutrição e bem-estar, que alia a esté-tica à saúde.

A sessão de abertura con-tou com a presença do pre-sidente da Câmara Muni-cipal de Viseu, Fernando Ruas, a vereadora Isabel Pe-reira e muitos outros convi-dados.

A clínica, gerida por Al-dina Lemos, dispõe de vá-rios tratamentos persona-lizados e aconselhados por especialistas, para rosto e corpo.

Uma aposta com o objeti-vo de alcançar e superar as espepetativas de bem-estar e beleza.

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Dia Litocar foi um sucessoA Litocar prometeu

um dia especial no pas-sado Sábado e o sucesso da ação fez-se sentir com mais de 1600 diagnósti-cos realizados.

Coimbra Sul, Coimbra, Figueira da Foz, Canta-nhede, Viseu, Guarda, Covilhã e Castelo Branco foram o palco central da ação que mobilizou uma equipa de 140 colabora-dores, que asseguraram o sucesso desta iniciativa.

Zumba gold atrai séniorese júniores ao ritmo dos sons latinos

O pavilhão do Inatel, em Viseu, recebeu cerca de 150 pessoas, que durante 60 minutos praticaram a mo-dalidade Zumba gold, ao som da música latina, fla-menga, tango, salsa e me-rengue. O Zumba gold é uma modalidade que visa atingir pessoas com mais de 65 anos de idade porém, a adesão foi mais ampla.

Hermann Melo, consi-derado um dos melhores do mundo, na modalidade, foi o formador.

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em focoJornal do Centro07| fevereiro | 2013 33

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AIRV e Jornal do Centro homenageiam as PME’s Excelência 2012

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saúde e bem-estar

Arrancou no dia 5 e decor-re até final de março rastreio do cancro da mama no con-celho de Nelas.

Uma unidade móvel de mamografia do Núcleo Re-gional do Centro da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) encontra-se junto ao Centro de Saúde de Nelas. O serviço gratuito de exame mamográfico digital estará disponível de segunda a sex-ta-feira, das 9h00 às 12h30 e das 13h30 às 17h00.

O programa de rastreio é dirigido às mulheres entre os 45 e os 69 anos, inscritas no Centro de Saúde de Ne-las, que são convocadas por carta convite para efetuar o rastreio.

A LPCC revela que “mui-tas faltas ao rastreio do can-cro da mama derivam da desatualização dos dados de morada nos registos dos Centros de Saúde”, motivo pelo qual a LPCC apela à “atualização dos dados e à participação no programa de rastreio”.

Para marcações ou infor-mações adicionais, deve-se contactar o Centro de Coor-denação do Rastreio, através do telefone 239 487 495/6 ou do e-mail [email protected].

O exame mamográfico deve ser repetido de dois em dois anos, de forma a ga-rantir uma prevenção efi-caz. EA

Rastreio de cancro da mama em Nelas

F. Nogueira MartinsNuno Nogueira Martins

Médicos EspecialistasObstetrícia e Ginecologia

Qta do Seminário - VISEU•Marcação: 232 426 021963 024 808 / 915 950 532 / 939 524 958

Cerca de 1,6 milhões de utentes estão há mais de três anos sem utilizar os centros de saúde onde estão inscritos e a ser, por isso, notificados por car-ta, para informar a insti-tuição, caso pretendam manter a inscrição ativa.

De acordo com a Ad-ministração Central do Sistema de Saúde (ACSS), estas cartas co-meçaram a ser enviadas a estes utentes no final de janeiro, esperando este organismo que o proces-so termine no início de março.

Este contacto insere-se no processo de reorgani-zação e atualização das listas dos utentes dos mé-dicos de medicina geral e familiar e dá, desta for-ma, cumprimento a um despacho do secretário

de Estado Adjunto do Mi-nistro da Saúde, de outu-bro do ano passado.

O despacho classifica os utentes dos Agrupa-mentos dos Centros de Saúde (ACES) com três categorias: utente com médico de família atri-

buído, utente a aguar-dar inclusão em lista de utentes de médico de família, utente sem médico de família por opção e utente inscri-to no ACES, sem con-tacto nos últimos três anos. Lusa

Utentes há mais de trêsanos sem ir ao centro de saúde estão a ser notificadosProcesso ∑ Cartas começaram a chegar às pessoas em janeiro

A Processo dá cumprimento a um despacho de outubro

OFICINA DE COSMETICOS NATURAISENSINAA PREPARAR PRODUTOS

O Centro Kailas em Viseu recebe no pró-x i mo sábado, u m a “Oficina de Cosmé-tica Natural”, que in-clui a preparação de alguns produtos.

Durante três horas serão abordados con-teúdos como vanta-gens dos cosméticos naturais e a demons-tração de algumas re-ceitas para a sua ela-boração. A sessão co-meça com uma breve introdução sobre o porquê de se optar pela cosmética natu-ral, as suas vantagens e desvantagens e al-gumas especificida-des.

D ent ro d a pa r te prática, os participan-tes terão a possibili-dade de experimentar a produção orienta-da, para que no final, cada participante leve consigo amostras dos cosméticos produzi-dos na oficina.

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SAÚDE

O curso de 2º Ciclo de Psicologia Clínica e da Saúde do ISEIT/Viseu – Instituto Universitário, promove, dia 23, entre as 9h00 e as 18h00, um workshop experiencial no â mbito da “Abor-dagem Terapêutica da Musicoterapia e do Psi-codrama em Contexto de Grupo”, para pro-fissionais nas áreas da psicologia, da música e saúde pública.

“O workshop visa ser um espaço de encon-tro e ref lexão sobre as abordagens terapêuti-cas com recurso à mu-sicoterapia e ao psi-codrama em contexto grupal”, adianta a or-ganização em comuni-cado.

“As abordagens tera-pêuticas que integram

o som, o movimento e a expressão mostram u m a e f ic ác i a n a i n -tervenção com pesso-as em processo de tra-tamento, favorecendo mudanças dos padrões de relação, reorganiza-ção das experiências de vinculação e transfor-mação da atitude cria-tiva”, acrescenta

O workshop teórico-prático visa sensibili-zar estudantes, técni-cos, clínicos e comu-nidade em geral para a musicoterapia e o psi-codrama em processos de grupo.”

Jo ã o P a u l o R i b e i -ro, psicólogo clínico e psicodramista e Artur Malícia Correia, psico-pedagogo e musicotera-peuta, são os formado-res da sessão.

Abordagem Terapêutica da Musicoterapiaem workshop

Estão abertas as ins-crições para a 7ª edição do programa Atividade Sénior, da Câmara Mu-nicipal de Viseu (CMV). Os interessados devem ter idade igual ou superior a 55 anos, ser residentes no

concelho de Viseu e efe-tuar o pagamento de uma taxa única de inscrição no valor de 20 euros.

Para 2013 a CMV conta já com mais de 60 institui-ções que se associaram ao projeto, designadamente

a Escola Superior de Edu-cação de Viseu, juntas de freguesia e o movimento associativo local.

A informação está dispo-nível nas juntas de freguesia ou no portal da CM Viseu em www.cm-viseu.pt.

Nova edição do Atividade Sénior

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SAÚDE & BEM-ESTAR

A estenose aórt ica afecta 32.000 Portugue-sas, atingindo um em cada 15 Portugueses com mais de 80 anos. Trata-se de um aperto na válvu-la aórtica, cuja função é evitar que o sangue bom-beado pelo coração volte para trás. Quando exis-te este estrangulamen-to, o sangue passa com dificuldade, provocando cansaço, dor no peito e desmaios, e o tratamento passa por implantar uma válvula nova.

Apesar das limitações importantes que os do-entes sentem na quali-dade de vida (cansaço, desconforto no peito ou desmaios) após o diag-nóstico, os doentes e os seus médicos hesitam se valerá a pena operar o seu coração, uma vez que o risco pode ser ele-vado, Além disso, há pre-

ocupações com o apoio durante o processo de recuperação já em casa.

Felizmente, hoje em dia, o cateterismo per-mite também tratar as válvulas cardíacas atra-vés de um pequeno ori-fício na virilha para ace-der à circulação san-guínea, utilizando as artérias como canal de reparação do coração. A grande diferença é que permite um restabeleci-mento mais rápido, pois é muito menos invasi-vo que uma operação convencional. Esta téc-nica sofisticada é uma alternativa que cresce rapidamente em todo o Mundo e espera-se que este número cresça em Portugal nos próximos anos.

A estenose aórtica é, na maioria das vezes, causada por um proces-

so degenerativo, que sur-ge após os 70 anos, resul-tado do envelhecimento. Nalgumas pessoas mais jovens, a válvula aperta em consequência de de-feitos à nascença ou após infecções graves que atingem o coração.

O problema maior é que é uma doença poten-cialmente fatal. As me-lhorias produzidas pe-los medicamentos são limitadas e não evitam as complicações mais graves provocadas pela exaustão cardíaca que, após os primeiros sinto-mas e nos apertos de alto grau, conduz à morte de metade dos doentes no primeiro ano.

A solução é a coloca-ção de uma prótese que vai substituir a válvu-la que está a funcionar mal. Até agora, a cirur-gia cardíaca convencio-

nal era a única opção. Porém exige abrir o es-terno e a recuperação após a intervenção é prolongada. A alterna-tiva que existe é mini-mamente invasiva é re-alizada por cateterismo através de um orifício de 8 milímetros. Permi-te posicionar uma pró-tese valvular no local da que estava entupida

através da própria cir-culação do doente e re-tomar o funcionamento normal do coração com uma recuperação em apenas duas semanas. Mas há sempre cuida-dos que têm que se con-tinuar a ter, como tomar a medicação com rigor e ser reavaliado perio-dicamente.

Em Portugal, esta téc-

nica está disponível em quatro centros públi-cos e um centro priva-do: o Hospital de Santa Cruz (Centro Hospita-lar de Lisboa Ocidental) em Carnaxide, o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia, o Hospital de Santa Marta, o Hospi-tal da Luz e o Hospital de Santa Maria, em Lis-boa.

O cateterismo como um bom tratamento que pode evitar uma operação ao coraçãoquando se tem uma válvula apertada

Opinião

Rui Campante TelesCardiologista de Intervenção

Jornal do Centro07 | fevereiro | 201336

CLASSIFICADOS

IEFP - Instituto do Emprego e Formação Profissional, I.P.Av. Visconde Guedes Teixeira ,25 R/C - Apartado 96

5100-073 Lamego | Tel: 254 655 192

CENTRO DE EMPREGO DE SÃO PEDRO DO SULRua do Querido, 108 – R/C Dto - 3660-500 São Pedro do Sul | Tel: 232 720 170

e-mail: [email protected]

CENTRO DE EMPREGO DE TONDELAPraceta Dr. Teófilo da Cruz - 3460-589 Tondela | Tel: 232 819 320

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CENTRO DE EMPREGO DE VISEURua D. José da Cruz Moreira Pinto , Lote 6 - 3514-505 Viseu | Tel: 232 483 460

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EMPREGO

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de escavação. Lamego - Ref. 587858819

Canalizador. Lamego - Ref. 587869103

Encarregado de arma-zém. Lamego - Ref. 587869222

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(Jornal do Centro - N.º 569 de 07.02.2013)

2ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 569 de 07.02.2013)

1ª Publicação

Jornal do Centro07| fevereiro | 2013 37

CLASSIFICADOS

NECROLOGIALuzia da Ascensão, 89 anos. Natural e resi-dente em Travanca, Armamar. O funeral rea-lizou-se no dia 5 de fevereiro, pelas 11.00 ho-ras, para o cemitério de Travanca.

Agência Funerária IgrejaArmamar Tel. 254 855 231

Maria Madalena de Jesus, 94 anos, viúva. Natu-ral e residente em Lamas, Moledo, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 30 de janeiro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Lamas.

Maria da Purificação Angélica, 98 anos, viúva. Natural e residente em Picão, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 1 de fevereiro, pelas 17.30 horas, para o cemitério de Picão.

Aníbal Duarte de Piava, 88 anos, casado. Na-tural e residente em Cabril, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 2 de fevereiro, pelas 14.00 horas, para o cemitério de Cabril.

Fernando Maurício Teixeira, 85 anos, casado. Natural de Beato, Lisboa e residente em Relva, Monteiras, Castro Daire. O funeral realizou-se no dia 3 de fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Moura Mota, Castro Daire.

Ag. Fun. Amadeu Andrade & Filhos, Lda.Castro Daire Tel. 232 382 238

Maria da Luz Conceição Cunha Mota, 69 anos, casada. Natural e residente em Abrunhosa-a-Velha, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 2 de fevereiro, pelas 17.00 horas, para o cemitério de Abrunhosa-a-Velha.

Maria de Jesus Coelho, 74 anos, casada. Na-tural e residente em Vila Garcia, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 3 de fevereiro, pe-las 16.00 horas, para o cemitério de Fagilde.

Maria Alda Trindade Almeida, 78 anos, soltei-ra. Natural e residente em Abrunhosa do Mato, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 4 de fevereiro, pelas 15.00 horas, para o cemitério de Abrunhosa do Mato.

Emília de Albuquerque, 85 anos, viúva. Na-tural de Santiago de Cassurães, Mangualde e residente em Abrunhosa-a-Velha, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 5 de fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Abru-nhosa-a-Velha.

Delfim Ferreira da Costa, 82 anos, casado. Na-tural e residente em Vila Garcia, Mangualde. O funeral realizou-se no dia 5 de fevereiro, pe-las 16.00 horas, para o cemitério de Fagilde.

Agência Funerária Ferraz & AlfredoMangualde Tel. 232 613 652

Maria de Lurdes Mendes Ribeiro, 86 anos, casada. Natural de Carvalhal Redondo, Ne-las e residente em Aguieira, Nelas. O funeral realizou-se no dia 4 de fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Aguieira.

Eduardo Teixeira Dias Cerdeira, 62 anos, ca-sado. Natural de Silgueiros e residente em Lages, Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 6 de fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério de Silgueiros.

Agência Funerária Nisa, Lda.Nelas Tel. 232 949 009

António José Furtado da Silva, 73 anos, viúvo. Natural de Leiria e residente em Fernão Ferro. O funeral realizou-se no dia 31 de janeiro, pe-las 15.00 horas, para o cemitério de Arcozelo das Maias, Oliveira de Frades.

António Albuquerque da Silva, 77 anos, casa-do. Natural de Silgueiros e residente em Pin-delo, Silgueiros. O funeral realizou-se no dia 5 de fevereiro, pelas 9.30 horas, para o cemi-tério de Silgueiros.

António José Simões Faria, 78 anos, casado. Natural de Figueiró da Granja, Fornos de Al-godres e residente em Viseu. O funeral reali-zou-se no dia 5 de fevereiro, pelas 15.30 horas, para o cemitério de Figueiró da Granja.

Agência Funerária Balula, Lda.Viseu Tel. 232 437 268

Maria Angela, 76 anos, viúva. Natural e resi-dente em Viseu. O funeral realizou-se no dia 31 de janeiro, pelas 15.30 horas, para o cemi-tério novo de Viseu.

Filomena Lopes Batista, 91 anos, viúva. Na-tural e residente em Cepões. O funeral reali-zou-se no dia 1 de fevereiro, pelas 17.00 horas, para o cemitério local.

Maria do Céu da Escada, 89 anos, viúva. Na-tural de Bodiosa e residente em Viseu. O fu-neral realizou-se no dia 6 de fevereiro, pelas 16.00 horas, para o cemitério novo de Viseu.

António de Oliveira Pais, 82 anos, viúvo. Na-tural de São João de Lourosa e residente em Rio de Loba. O funeral realizou-se no dia 6 de fevereiro, pelas 16.30 horas, para o cemitério novo de Rio de Loba.

Agência Funerária Decorativa Viseense, Lda.Viseu Tel. 232 423 131

INSTITUCIONAIS

Américo Alves Agente de Execução Cédula 3394

EXECUÇÃO PARA PAGAMENTO DE QUANTIA CERTA Processo Nº. 320/06.0TBMBR Execução Para Pagamento de Quantia Certa N/Referencia: P.I. n.º 160/06 Data: 28/01/2013 Exequente: Manuel Salgado & Irmão, Lda. e Outros Executado: António Manuel Costa Sobral

ANÚNCIO Nos autos acima identificados foi designado o dia 22 de Fevereiro de 2013 pelas 14H00, no Tribunal Judicial de Moimenta da Beira, para a abertura de propostas que sejam entregues até ao momento na Secretaria deste Tribunal, pelos interessados na compra dos seguintes bens imóveis:

Verba 1: Prédio rústico sito no Lugar de Quintal dos Poços, freguesia de Souto, Penedono, constituído por cultura, fruteiras e amendoeira, com 340m2. Confronta de Norte e Nascente com João do Carmo Costa; Sul e Poente com caminho. Inscrito na matriz sob o artigo 64º e descrito na Conservatória do Registo Predial de Penedono sob o n.º 1112.Valor base: € 105.000,00 (sendo o valor a anunciar de € 73.500,00).

Verba 2: Prédio urbano sito no Lugar do Chão do Senhor, freguesia de Castainço, Penedono, constituído por uma casa de 2 pavimentos e terreno, com 163m2 cobertos e 877m2 descobertos. Confronta de Norte com bens do Casal, Sul com António Domingos Moreira, Nascente com Rua e Poente com bens da Fábrica da Igreja. Inscrito na matriz sob o artigo 351º e descrito sob o n.º 274. Valor base: € 67.750,00 (sendo o valor a anunciar de € 47.425,00).

Em relação às propostas, não serão aceites todas as que forem de valor inferior a 70% do valor base do bem em causa. Penhorados a António Manuel Costa Sobral, residente na Rua das Poças, Lugar do Souto, 3630-401 Penedono. É fiel depositário António Manuel Costa Sobral, que os deverá mostrar a pedido. As propostas enviadas pelo correio deverão conter, sob cominação de não serem consideradas, fotocópia do bilhete de identidade e número de contribuinte do proponente e/ou seu legal representante, bem como telefone de contacto. Os proponentes devem juntar à sua proposta, como caução, um cheque visado, à ordem do solicitador de execução no montante correspondente a 20 % do valor base dos bens, ou garantia bancária no mesmo valor. Sendo a proponente pessoa colectiva, deverá a referida proposta ser acompanhada por documento onde se possa aferir, sem margem para dúvidas, que quem a representa tem poderes para o acto.Houve reclamação de créditos por parte da Caixa Geral de Depósitos, SA., e Instituto de Solidariedade e Segurança Social, IP e Gomesindo Pires.

Está pendente oposição à execução SimEstá pendente oposição à penhora Não

O Agente de Execução, (Américo Alves) (Jornal do Centro - N.º 569 de 07.02.2013)

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 569 de 07.02.2013)

1ª Publicação

(Jornal do Centro - N.º 569 de 07.02.2013)

1ª Publicação

Jornal do Centro07 | fevereiro | 201338

clubedoleitorDEscreva-nos para:

Jornal do Centro - Clube do Leitor, Rua Santa Isabel, Lote 3, R/C, EP, 3500-680 Repeses, Viseu. Ou então use o email: [email protected] As cartas, fotos ou artigos remetidos a esta seção, incluindo as enviadas por e-mail, devem vir identificadas com o nome e contacto do autor. O semanário Jornal do Centro reserva-se o direito de selecionar e eventualmente reduzir os originais.

HÁ UM ANO

EDIÇÃO 517 | 10 DE FEVEREIRO DE 2012

∑ Por dentro das Juventudes Partidárias

∑ “A introdução de portagens na A25 está a ser um desastre

do ponto de vista financeiro” (Telmo Antunes)

∑ “Servir a pobreza com a abnegação dos justos” (Lema da

Santa Casa de Misericórdia de Viseu)

∑ “É triste vermos Viseu na 3ª Divisão Nacional” (Nuno

Cárcamo Lobo)

∑ Treze alunos do IPV distinguidos

∑ Resende aposta na arte cénica

∑ Douro representado “em força” na Galiza

d d P idá i

| Telefone: 232 437 461 · Rua Santa Isabel, Lote 3 R/C - EP - 3500-680 Repeses - Viseu · [email protected] · www.jornaldocentro.pt |

pág. 02pág. 06pág. 10pág. 12pág. 16pág. 17pág. 25pág. 27pág. 30pág. 32pág. 33pág. 35pág. 38pág. 39

UM JORNAL COMPLETO

> PRAÇA PÚBLICA

> ABERTURA> À CONVERSA> REGIÃO> EDUCAÇÃO> SUPLEMENTO

> ECONOMIA> DESPORTO> CULTURA> EM FOCO> SAÚDE> CLASSIFICADOS

> NECROLOGIA

> CLUBE DO LEITOR

S E M A N Á R I O D A

REGIÃO DE VISEU

DIRETOR

Paulo Neto

Semanário

10 a 16 de fevereirode 2012

Ano 10

N.º 517

1,00 Euro

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licid

ade

Distribuído com o Expresso. Venda interdita.

As cartasda polémica...

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∑ Demissões na Santa Casa da Misericórdia de Viseu geram onda de “ódio” | página 31

Nun

o A

ndré

Fer

reira

Novo acordo ortográfico

Esta rúbrica está aberta à participação dos leitores. Submeta a sua denúncia para [email protected]

FOTOS DA SEMANA

Mais um acidente

Têm acontecido com muita frequência aciden-tes no acesso ao parque de estacionamento de S. Cristina, pela Avenida Capitão Silva Pereira.

Só vão tomar alguma medida para melhor sinali-zar o local quando houver lá mortes… Pelo que me informaram os do parque, a câmara Municipal não autoriza a melhoria de sinalização no local. Será que estão a espera de uma fatalidade?

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Jornal do Centro07| fevereiro | 2013 39

O Teatro Ribeiro da Conceição, em Lamego promove a iniciativa “Noites de Lamego” 150 anos de Camilo Castelo Branco, de 13 a 16 deste mês, numa homenagem ao escritor português.

O programa prevê qua-tro dias intensos de ses-sões de cinema, teatro, música, literatura, expo-sições entre outras.

A semana camiliana começa com a abertura da exposição “As Mulhe-res de Camilo” no Salão Nobre, às 14h00, seguida de uma visita guiada aos “Sítios de Camilo”, ou seja, locais emblemáticos pa ra Ca m i lo Caste -lo Branco na cidade de Lamego e arredores.

No dia 14 , entre as 14h00 e 15h30 decor-re o colóquio “Camilo e Lamego. José Valle Figueiredo começará por abordar o tema do encontro, António Lei-te da Costa falará “Do Amor de Perdição às Noites de Lamego”, José Augusto Maia Marques de “A Geografia das Noi-tes de Lamego”, Leonor Trigueiros Cruz e José Valle Figueiredo de • “Camilo e a Música”. À

noite haverá um recital de música, canto e pia-no por Marina Pacheco e Olga Amaro, compos-to a partir de textos ca-milianos.

O dia 15 será dedica-do à leitura e ao cinema. Entre as 9h30 - 12h30 decorre a sessão de lei-tura de trechos da obra “Noites de Lamego” nas escolas secundárias de Lamego por “Camilos”

vestidos a rigor. Às 21h30 é exibido o filme “Amor de perdição” versão de 1943 de António Lopes Ribeiro.

O último dia do evento, será reservado ao teatro, com a apresentação da peça “O Morgado de Fafe em Lisboa”, pela Compa-nhia de Teatro Nova Co-média, às 21h30.

Emília Amaral

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JORNAL DO CENTRO07 | FEVEREIRO | 2013Impresso em papel que incorpora 30 por cento de fibra reciclada, com tinta ecológica de base vegetal

Hoje, dia 7 de fevereiro, céu pouco nublado. Temperatura máxima de 10ºC e mínima de 0ºC. Amanhã, 8 de fevereiro, céu limpo. Temperatura máxima de 10ºC e mínima de 0ºC.Sábado, 9 de fevereiro, céu pouco nublado. Temperatura máxima de 9ºC e mínima de 0ºC. Domingo, 10 de fevereiro, aguaceiros. Temperatura máxima de 7ºC e mínima de 0ºC.Segunda, 11 de fevereiro, céu muito nublado. Temperatura máxima de 4ºC e mínima de 0ºC.

tempo

Sexta, 8Viseu∑ A televisão online da região da Dão, Dão TV, apresenta a sua nova programação, às 23h00, no Factor C.

Viseu∑ Cerca de duas mil crianças das escolas do 1º Ciclo do concelho, participam no desfile de carnaval, promovido pela câmara, a partir das 10h00, no Centro Histórico de Viseu.

Sábado, 9Mortágua∑ A JSD de Mortágua levará a cabo uma tertúlia para discutir o futuro dos jovens, com Laranja Pardal e o Vice Presidente da JSD Nacional, Jean Barroca.

Viseu∑ O grupo de fados Senhora da Beira comemora o primeiro aniversário com o lançamento do CD “Do Choupal até Alfama”, nas instalações do Orfeão de Viseu às 20h00.

Domingo, 10Penedono∑ A aldeia de Beselga, é o cenário para mais uma caminhada pelos trilhos do Ceireiro, organizada pela Associação Beselguense, às 9h00, a partir da Associação.

Olho de Gato

Joaquim Alexandre [email protected]

O BPN derreteu-nos entre três a quatro anos dos nossos subsídios de férias e de Natal e não há nin-guém na prisão: Oliveira e Costa está de pulseira electrónica e Dias Loureiro, depois de umas horas de “não me lembro, não me recordo” numa comis-são parlamentar, nunca mais foi incomodado pelas autoridades desta podre terceira república.

Estas águas mal-cheirosas foram agora remexi-das com a tomada de posse de Franquelim Alves, ex-quadro do BPN/SLN, no fatal cargo de “secre-tário de estado do empreendedorismo, competiti-vidade e inovação” (tudo coisas que precisam tan-to da tutela do estado como um jogador de futebol precisa de uma pubalgia).

Passos Coelho e Cavaco Silva não ligaram aos avisos do PCP e fizeram um erro crasso. Foi como pôr tinta fresca num carimbo a dizer “BPN=PSD”. Claro que o PSD não é o BPN, mas, se antes só se ligava aquele polvo a algum cavaquismo, agora o dossier BPN fica colado a todo o PSD.

No parlamento, em Março de 2009, Franquelim Alves justificou assim ao deputado Nuno Melo o facto de não ter avisado logo o Banco de Portugal quando tomou conhecimento daquela ladroagem:

“pode discutir-se muito isso, se devia ter comunica-do logo se não deveria ter comunicado, mas penso que do ponto de vista da prudência, era indispen-sável que (...)”.

É positivo Franquelim não ter mostrado no parla-mento a mesma amnésia do sr. Dias Loureiro, mas é claro que ele devia ter imediatamente avisado a supervisão bancária. Como ensina Peter Singer:

“somos responsáveis não só por aquilo que fazemos, mas também por aquilo que poderíamos ter impe-dido.” Somos responsáveis pelas nossas acções e pelas nossas omissões. É duro, mas é assim.

Agora, como o CDS se pôs de fora, Passos Co-elho e o Álvaro vão ficar com o ónus desta cava-lada, a menos que o empreendedor, competitivo e inovador Franquelim os alivie do fardo da sua companhia.

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