Ft28 Quadro Global Lusiadas
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Quadro global de «OOOOs s s s LLLLusíadasusíadasusíadasusíadas»
ESTROFES �ARRATIVA
PLA�OS DA
�ARRATIVA
�ARRADOR I�TERVE�ÇÃO
DO POETA
Canto I
1-3 PROPOSIÇÃO – o poeta propõe-se cantar os feitos gloriosos dos Portugueses.
POETA 4-5 I�VOCAÇÃO – Camões invoca as Ninfas do Tejo (Tágides).
6-18 DEDICATÓRIA – o poema é dedicado a el-rei D. Sebastião.
19 Início da �ARRAÇÃO – a armada já navega no Oceano Índico. Viagem do Gama
CAMÕES
20-41
Consílio dos Deuses no Olimpo. Baco manifesta-se contra os Portugueses. Júpiter, Vénus e Marte defendem-nos.
Intervenção dos deuses
42-99
A armada chega à Ilha de Moçambique, em frente à qual lança ferro. O Gama recebe mouros e o Regedor a bordo; este, instigado por Baco, tenta destruir os Portugueses, mas é vencido. Fingindo-se arrependido, oferece-lhes um piloto para os guiar, mas cuja verdadeira missão é aniquilá-los.
Viagem do Gama
Intervenção dos deuses
100-102
O piloto (falso) dirige a armada para Quíloa, com a intenção de a destruir, o que Vénus impede, por meio de ventos contrários. Novas tentativas do mouro e nova intervenção de Vénus.
Viagem do Gama
Intervenção dos deuses
103-104 Chegada a Mombaça. Viagem do Gama
105-106 Exclamações do Poeta sobre os perigos que ameaçam o Homem. POETA
Canto II
1-9
O rei de Mombaça, instigado por Baco, convida a armada a entrar no porto, com a intenção de a destruir.
Viagem do Gama
CAMÕES
10-13
Baco, fingindo-se sacerdote cristão, engana os dois condenados que vão levar falsas informações ao Gama.
Intervenção dos deuses
14-18
Vasco da Gama recebe as falsas informações fornecidas pelos dois enviados e decide entrar no porto. Em terra, prepara-se uma cilada.
Viagem do Gama
19-24 Vénus e as Nereidas opõem o peito à nau do Gama, impedindo-a de entrar no porto. Intervenção dos deuses
25-28
Com receio de terem sido descobertos, o piloto embarcado em Moçambique e os mouros que tinham vindo de Mombaça fogem.
Viagem do Gama
29-32 O Gama apercebe-se da situação e suplica à “Guarda Divina” que o conduza à terra que busca. Intervenção de Deus
33-63
Vénus sobe ao Olimpo e queixa-se a Júpiter da falta de protecção dispensada aos Portugueses. Júpiter acede ao pedido da filha e profetiza feitos gloriosos para os Portugueses. Mercúrio é enviado a terra por Júpiter para preparar uma boa recepção em Melinde e, simultaneamente, inspirar ao Gama, através de sonhos, o caminho a seguir.
Intervenção dos deuses CAMÕES
e JÚPITER
64-71 A armada sai de Mombaça e retoma a viagem. Viagem do Gama
CAMÕES 72-113
Os Portugueses chegam a Melinde, onde são magnificamente recebidos. O rei de Melinde visita a armada e pede ao Gama que lhe conte a história de Portugal e a sua própria viagem.
Viagem do Gama
Canto III
1-2 Camões invoca Calíope. POETA
3-5 Vasco da Gama inicia a sua narração ao rei de Melinde, expondo-lhe o que lhe vai contar. História de Portugal
VASCO DA GAMA
6-21 O Gama descreve a Europa e situa Portugal neste continente. História de Portugal
22-118
Vasco da Gama, depois de aludir a Luso e a Viriato, fala do Conde D. Henrique e refere-se aos reis de Portugal, de D. Afonso Henriques a D. Afonso IV.
História de Portugal
119-135 O Gama conta o episódio de Inês de Castro (ainda no reinado de D. Afonso IV). História de Portugal
136-137 Vasco da Gama fala do rei D. Pedro e do seu reinado. História de Portugal
138-143 O Gama refere-se a D. Fernando e ao seu reinado e faz reflexões sobre o amor (140 a 143). História de Portugal
Canto IV
1-27
O Gama continua a narrar ao rei de Melinde a História de Portugal: crise de 1383-1385 e parte do reinado de D. João I.
História de Portugal
VASCO DA GAMA
28-45
Vasco da Gama relata o episódio da Batalha de Aljubarrota (reinado de D. João I) – estrofes 28 a 44 – e os momentos que lhe sucedem – estrofe 45.
História de Portugal
46-82
O Gama continua a narração da História de Portugal: última parte do reinado de D. João I, reinado de D. Duarte, D. Afonso V, D. João II e parte do reinado de D. Manuel I (exactamente até ao momento anterior à partida da sua armada).
História de Portugal
83-89 Vasco da Gama refere a preparação da partida e as despedidas em Belém. História de Portugal
90-93 O Gama conclui o relato das despedidas em Belém. História de Portugal
94-104 Vasco da Gama narra o episódio do Velho do Restelo. História de Portugal
Canto V
1-3 O Gama começa a narrar a sua viagem ao rei de Melinde. Partida de Lisboa. Viagem do Gama VASCO DA GAMA
4-36 Vasco da Gama relata a viagem até ao cabo das Tormentas. Viagem do Gama
37-60 O Gama refere o episódio do Gigante Adamastor. Viagem do Gama
VASCO DA GAMA
e ADAMASTOR
61-85 Vasco da gama conclui o relato da viagem até Melinde. Viagem do Gama VASCO DA GAMA 86-89 O Gama elogia a coragem dos Portugueses e conclui a sua narrativa. Viagem do Gama
90-100
Camões faz considerações, criticando o desprezo que os seus contemporâneos revelam pela poesia.
POETA
Canto VI
1-5 Festa de despedida em Melinde e partida para a Índia. Viagem do Gama
CAMÕES
6-37
Baco desce ao palácio de Neptuno e convoca os deuses marinhos para um consílio, no qual se vai decidir que Éolo solte os ventos contra os navegadores.
Intervenção dos deuses
38-69 A viagem prossegue. Para evitarem o sono, os Portugueses contam histórias: Veloso relata o episódio dos “Doze de Inglaterra”.
Viagem do Gama História de Portugal
CAMÕES e
MARINHEIROS
70-84 Tempestade e súplica do Gama à “ Divina Guarda” (81-83).
Viagem do Gama Intervenção de Deus
CAMÕES 85-91 Vénus intervém a favor dos Portugueses, mandando as Ninfas abrandarem os ventos. Intervenção dos deuses
92-94 Chegada a Calecut e agradecimento do Gama a Deus.
Viagem do Gama Intervenção de Deus
95-99 Camões medita sobre o verdadeiro valor da glória. POETA
Canto VII
1 A armada encontra-se na barra de Calecut. Viagem do Gama CAMÕES
2-14
Camões elogia o espírito de cruzada dos portugueses e critica as nações europeias que não seguem tal exemplo.
POETA
15-22 Entrada no porto de Calecut e descrição da terra. Viagem do Gama
CAMÕES
23-27 Primeiro contacto dos portugueses com os asiáticos. Viagem do Gama
28-41 O mouro Monçaide a frota e descreve o Malabar. Viagem do Gama
42-66
O Gama e os nobres portugueses desembarcam e são recebidos pelo Catual que os conduz ao Samorim, com o qual o Gama dialoga.
Viagem do Gama
67-72 O Catual recebe informações dos portugueses (pelo mouro Monçaide). Viagem do Gama
73-77
Paulo da Gama recebe o Catual na nau do capitão. Este pergunta-lhe o significado das figuras pintadas nas bandeiras.
Viagem do Gama
78-87 Camões invoca às Ninfas do Tejo e do Mondego e queixa-se dos seus infortúnios. POETA
Canto VIII
1-43 Paulo da Gama explica ao Catual as figuras pintadas nas bandeiras. História de Portugal
PAULO DA GAMA
44-46 O Catual regressa a terra. Viagem do Gama
CAMÕES 47-50 Baco aparece em sonhos a um sacerdote maometano, indispondo-o contra os portugueses. Intervenção dos deuses
51-95
Em Calecut nasce a indisposição contra os portugueses. O Samorim, depois de longa discussão com o Gama, determina que este regresse à armada mas o Catual, subornado pelos muçulmanos, decide retê-lo, só vindo a permitir o seu regresso às naus, resgatado por fazendas europeias.
Viagem do Gama
96-99 Camões faz considerações sobre o valor do dinheiro. POETA
Canto IX
1-17
Dois feitores portugueses são retidos em terra, para empatar tempo, de modo a que uma armada muçulmana, vinda de Meca, destrua os portugueses. Monçaide informa o Gama e este, como represália, retém na nau vários mercadores indianos que aí se encontravam e ordena a partida. Por ordem do Samorim, os dois feitores são restituídos ao Gama, os mercadores indianos têm ordem de regressar a terra e inicia-se a viagem de regresso.
Viagem do Gama
CAMÕES
18-92
Vénus decide recompensar os navegantes e proporcionar-lhes uma agradável estadia na “Ilha dos Amores”, onde serão tratados como deuses (divinização dos nautas).
Intervenção dos deuses
93-95 Camões exorta aqueles que aspiram à imortalidade. POETA
Canto X
1-7 Na “Ilha dos Amores”, as Ninfas oferecem um banquete aos navegantes. Intervenção dos deuses CAMÕES
8-9 Camões invoca, de novo, Calíope. POETA
10-142
Uma Ninfa profetiza o futuro glorioso dos portugueses e Tétis conduz o Gama ao alto de um monte onde lhe mostra uma miniatura do Mundo, situando nele os locais onde os portugueses hão-de praticar grandes feitos (profecias).
Intervenção dos deuses CAMÕES, NINFA e TÉTIS
143-144 Viagem de regresso e chegada a Portugal. Viagem do Gama CAMÕES
145-156 Camões lamenta-se, exorta D. Sebastião e promete contar-lhe ao feitos futuros. POETA
Estrofes destinadas a leitura orientada.