Os Lusiadas e as epopeias classicas

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Ficha informativa sobre Os Lusíadas em comparação com as epopeias clássicas de Homero e Virgílio.

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Page 2: Os Lusiadas e as epopeias classicas

OS LU

Comoestét

           Momento

    Elemento

     Qualidad

USÍADAS, UM

o obra produica clássica e

Vejamos 

Seme

Novas prop

os 

       ProposiapresenInvocaçpedido dDedicatoferta dNarraçãdesenvo       

os 

Accção o tema longo dPersonaa personMaravilintervenForma estrutur

es 

 UnidadacontecVariedabreves ndinamizunidadeVeracidmenos vIntegridintroduçdesenla

M POEMA ÉP

uzida no sécue pelos valor

algumas sem

elhanças, a n

Epopeia 

postas de abor

ição ntação do temção de inspiração tória da obra ão olvimento do t

 que se vai des

da obra agem/herói nagem principlhoso nção de seres 

ra versificatór

e‐ ligação dascimentos, numade – introduçnarrativas, quzam a acção, ne dade‐ assunto verosímil dade – estrutução, desenvolace 

PICO 

ulo XVI, Os Lures renascent

melhanças en

nível formal,

clássica  

rdagem: Gil V

ma 

tema 

senrolando ao

pal 

superiores 

ria 

s partes, sériem todo harmonção de espisódue embelezamnão interferem

real ou pelo 

ura narrativa clvimento e 

usíadas estãtistas.            

ntre a epope

 entre Os Lu

Quadro ba

Vicente, Camõe

Prop‐ Canda suconqformInvoc‐Cantpara ‐CantPortu‐Cantàs ninfortutaref‐Cantlhe aninguDediCantoD.SebNarraCanto

o AcçãHéroda GaMaraForm(geraestân

 de nioso dios, m e m na 

com 

UnidnarraentreVarieajudaVeramarítIntegestruo desdesen13 a 

ão marcados                      

eia clássica e 

usíadas e as e

aseado em: Mo

es e Eça de Qu

osiçãonto I, ests. 1 a ua intenção deuistas no Orieação de Portucação to I, ests. 4 e 5que o ajudemto III, ests. 1 eugueses; to VII, ests. 78nfas do Monduna e pedindo fa; to X, ests. 8 e  continuação uém o ouvir.catória o I, ests. 6 a 1bastião. ação o I, est.19 atéo‐ viagem maoi‐ o povo Portama. avilhoso‐ cristma‐ narratica valmente heróicncias – oitavas

ade‐existe umação da viagee Lisboa e Caleedade‐introduam a melhor ccidade‐ assunítimo para a Íngridade‐ao lonutura narrativasenvolvimentonlace, que cor144 

pela                       

Os Lusíadas

epopeias clá

Os Lusíad

oreira, Vasco 

ueirós, Porto E

3:apresentaçe cantar/louvaente, as vitóriaugal. 

5: súplica às nm a concretizae 2: pedido a C

8 a 87: nova indego, queixandnovas forças 

9: invocação do gosto pela

8: oferta do p

é ao fim da obarítima de Vastuguês, aqui s

tão; Pagão; Céversejada; vercos) ; rimas cos; poema divid

m fio condutorm de Vasco decut. ução de episódconhecer a almnto real : a desndia. ngo da compoa: a introdução, canto I a IX,rresponde ao 

                     

.  

ássicas 

das 

e PIMENTA, H

Editora, Porto

ção dos seus oar as navegaças em África e

ninfas do Tejo ar a sua obra; Calíope para a

nvocação às Tdo‐se da sua mpara continua

a Calíope, supa escrita, apes

poema a rei 

ra. sco da Gama àsimbolizado po

éltico ou mágrsos decassilábom esquema adido em 10 ca

r ao longo da da Gama, reali

dios históricosma lusitana. scoberta do ca

osição encontrão, canto I, est, ests. 1 a 12; regresso: can

                     

Hilário, 

o, 1990 

bjectivos, ções e e a 

(Tágides) 

ajudar os 

Tágides e má ar a sua 

plicando‐sar de 

à India.or Vasco 

ico bicos abababcc; antos. 

obra;a izada 

s que 

aminho 

ramos e ts. 1 a 18; o to X, ests. 

                    

Page 3: Os Lusiadas e as epopeias classicas

 

Odiscanto

e  cee na partinão temppreteespegastaespe(por diz qde ddos avenprete

 

A nív

 

 

 

 

Anal

seia, é um os e é atrib

O poemaentra‐se prinsua longa vcipar na Gchegou,  ppestade,  quendentes  dram que elando  a  forançosa devezes ardil

que quando ia). Ulisses,Feácios,  (c

nturas.  Acabendentes, o

vel do contéu

• a

•  ep

•  n

•  di

ogias entre

dos principuído, tal co

a é, de certancipalmenteviagem de duerra de Trois  após  sue  o  afastde  Penélopela se decidaortuna  de e que seu mosamente,  acabar esc tentando vconhecidos ba  por  cono que faz co

udo 

a acção é um

os  deuses entanto  estepela astúcia,

os  heróis  têninfas e mes

a recompendo  filho;  Vamortalidade

e a Odisseia

pais poemasmo a Ilíada

a maneira, e no herói gdez anos deróia pelo eair  de  Ísmtou  do  seue,  esposa  da a casar deUlisses  e

marido voltecomo na ccolherá um voltar, erra por  serem

nseguir  regrm a ajuda d

ma viagem m

tentam  opes  consegue pela fé e co

êm  o  privilémo através d

sa à chegadaasco  da  Gae que lhes é c

a e Os Lusía

s épicos doa, a Homero

uma contingrego Odisse volta a Ítaxército grearos,  deu‐su  destino. de Ulisses,e novo. Ao m  banquee, vai adianélebre fiaçãdos pretenpelo mar p

m  exímios ressar  a  Ítado seu filho

arítima; 

por‐se  aos em  vencer ragem de Va

égio  de  conhdo sonho; 

a: Ulisses regama  e  os  sconcedida. 

das

os antigos go.

nuação da Ilíseu (ou Ulisca, seu lar, go. Mas Ulse  uma  grEntretantoacumulam‐esperaremetes.  Penédo a escolhão do borddentes, mapor mais demarinheiroaca.  Prepar Telémaco.

homens,  nos  obstáculasco da Gam

hecer  o  futu

gressa ao seuseus  homen

regos. Foi c

líada, sses), após lisses ande o,  os ‐se  e , vão lope, ha de um dado mortalas de noite ez anos . É ros)  a  quemra  tudo  par

no os: a; 

uro,  através

u lar para junns  são  reco

composta e

os pretendlha, na quadesfaz o qurecebido nom  conta  as ra massacr

s  dos  deuses

nto de Penélompensados

em 24 

entes l  lhes ue fez o país suas 

rar  os 

s,  das 

lope e s  pela 

Page 4: Os Lusiadas e as epopeias classicas

 

dedic

apres

A

Os 

 

Além dascatória e o in

• oEp

• ta

• é 

 

Para  alémsentam já inf

• oMPe(c

• ov

• opsec

nalogias en

Lusíadas, u

s semelhançanicio da narra

o  papel  dos Eneida  e  os persegue os T

anto Eneias c

é através de p

m  das  caracfluências das

o  universalisMundo  os  fePortugal – “Cest.  2,  v.  7) canto I , est. 

o experimentvalorizando a

o homem surpondo em  joaber. Efectivepisódio  do ostumes, no

ntre Os Lusí

m poema é

A Viumeracan

as  já referidação in medi

deuses,  quPortuguesesTroianos e Ba

como Vasco 

profecias qu

cterísticas  cs ideias da su

mo:  é  inteneitos  dos  PCantando espe  “Que  se 5, v.7). 

talismo: surga longa exper

rge como umgo alguns dvamente, enAdamastor

ovas culturas

íadas e a En

épico renas

Eneida  é Virgílio  no  sm troiano qrrante pelo ctualmente ncestral de 

 

as ao nível dia res – pode

er  como  ads,  em Os  Luaco os Portu

da Gama as

e o herói é in

clássicas  da ua época: 

nção  do  poeortuguses,  npalharei por espalhe  e  s

ge como oporiência dos m

m elemento cos seus valofrentaram‐s  ‐,  e  há  o e novas que

neida 

centista 

um  poemséculo  I  a.Cque é salvoMediterrâné  a  Itália.todos os ro

da forma – aemos referir 

djuventes  –usíadas  ‐  ,  qugueses; 

sumem o pa

nformado do

 

epopeia,  O

eta  dar  a  cnão  se  conftoda a partese  cante  no

osição ao samarinheiros.

capaz de intores, como, e as forças do  confronto estões. 

a  épico  latC..  Conta  a  dos gregosneo até che.  O  seu  deomanos. 

a proposiçãoainda: 

Vénus  ajudquer  como  o

apel de narra

o futuro. 

s  Lusíadas 

conhcer  ao finando    a e” (canto I, o  Universo” 

aber  livresco,

ervir no seupor exemploda natureza com  outro

tino  escritosaga  de  Ens em Tróia,egar à regiãoestino  era 

o, a  invocaçã

a  os  Troianoponentes  –

adores; 

 destino, de o, o heroísm– por exemos  povos,  o

o  por neias,  viaja o que ser  o 

ão e a 

os  na –  Juno 

lutar, mo e o plo, o outros 

Page 5: Os Lusiadas e as epopeias classicas

maiormundreceiocéu enem oos pôtemerÌndia

fizerainstrude-seantig

 

 

Não há dres, mais ma

do. Os portuo. Descobrir

e novas estrelo descompas

ôde estorvar.roso cabo da

a.

Ora manam, indo a umentos e ree andar apergos usavam.

N

dúvida que aravilhosas, ugueses ousaram novas ilhlas. E perdersso frio da ex Perdendo aa Boa Espera

nifesto é queacertar, ma

egras de astrrcebidos. Lev

Novas Ter

as navegaçde mais alta

aram cometehas, novas teram-lhe tantxtrema parte

a estrela do nança, o mar

e estes descas partiram rologia e geovaram cartas

rras: Nov

ções deste reas conjecturer o grandeerras, novos o o medo, qu

e do sul com norte e tornar da Etiópia,

cobrimentos os nossos m

ometria, que s mui partic

vas estrela

eino, de cemas, do que a

e oceano. Enmares, novo

ue nem a graque os antigndo-a a cobrda Arábia e

de costas, mareantes msão as coisaularmente ru

as

m anos a esas de nenhumntraram poros povos, e, oande quenturgos escritoresrar, descobre da Pérsia p

ilhas e terrmui ensinadas de que os umadas e nã

Pedro Nune

sta parte, sma outra genr ele sem neo que mais é,ra da zona tos nos ameaç

rindo e passapuderam che

ras firmes ndos e provid

cosmógrafosão já as de q

s, Tratado da 

Prof. Elsa G

ão as nte do enhum , novo

orrada avam,

ando o egar à

não se dos de s hão-que os

Esfera 

 

 

 

 

 

Giraldo