Trabalho de portugues quinto imperio+os lusiadas

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ANALISE DA MENSAGEM E DE OS LUSIADAS Trabalho realizado por: Daniel Maia Nº30 Sílvia Ribeiro Nº26 Turma: 12º GPSI

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ANALISE DA MENSAGEM E DE OS LUSIADAS

Trabalho realizado por:

Daniel Maia Nº30

Sílvia Ribeiro Nº26

Turma: 12º GPSI

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ÍndiceIntrodução..............................................................................................................3

Análise do poema “O Quinto Império”...................................................................4

Quinto Império.......................................................................................................5

Enquadramento do poema “O Quinto Império”........................................5

Breve análise do poema “O Quinto Império”.............................................5

Análise estilística do poema...................................................................................6

Análise do Canto V d'Os Lusíadas...........................................................................7

Canto V Reflexão....................................................................................................8

Conclusão...............................................................................................................9

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Introdução

A realização deste trabalho surgiu no âmbito da disciplina de Português.

Com este trabalho pretendemos desenvolver e utilizar alguns conhecimentos que adquiri-mos ao longo das aulas.

Ao longo deste trabalho iremos abordar e analisar os seguintes temas: “Os Lusíadas” e o poema Quinto Império que constitui a obra a “Mensagem”.

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Análise do poema “O Quinto Império”

Triste de quem vive em casa,

Contente com o seu lar,

Sem que um sonho, no erguer de asa,

Faça até mais rubra a brasa

Da lareira a abandonar!

Triste de quem é feliz!

Vive porque a vida dura.

Nada na alma lhe diz

Mais que a lição da raiz–

Ter por vida a sepultura.

Eras sobre eras se somem

No tempo que em eras vem.

Ser descontente é ser homem.

Que as forças cegas se domem

Pela visão que a alma tem!

E assim, passados os quatro

Tempos do ser que sonhou,

A terra será teatro

Do dia claro, que no atro

Da erma noite começou.

Grécia, Roma, Cristandade,

Europa–os quatro se vão

Para onde vai toda idade.

Quem vem viver a verdade

Que morreu D. Sebastião?

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Quinto Império

Enquadramento do poema “O Quinto Império”

O poema “O Quinto Império” faz parte, da obra a “Mensagem” este poema retrata a imagem do império moribundo, e a fé de que a morte contenha em si a semente do ressurgimento, capaz de provocar o nascimento do império espiritual, moral e civilizacional. A presença do Quinto Império.

Breve análise do poema “O Quinto Império”

As ideias fundamentais deste poema são a contradição entre a tristeza do presente e a alegria e a profecia do que será o Quinto Império.Fernando Pessoa escreveu neste poema “Triste de quem é feliz”. A felicidade é, para o homem vulgar, uma situação de comodismo, de adaptação às normas da sociedade, por outras palavras, uma situação de quase total indiferença perante as coisas. Por isso, o poeta considera essa felicidade como tristeza. Na verdade, não é a essa felicidade que deve aspirar o herói. “ Ser descontente é ser homem”. Isto significa que, sem essa inquietação da busca, ninguém consegue alcançar valores mais elevados do espírito (“Que as forças cegas se domem/Pela visão que a alma tem!”)Diversas vezes o poeta tem insistido na ideia de que é preciso uma coragem sobre-humana para vencer as grandes provações da vida e conquistar o espírito.

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Análise estilística do poema

Métrica

5 Quintilhas. Versos em redondilha maior (7 sílabas).

Esquema rimático

Rima em esquema abaab.

Número de versos 25

Observações

O poema tem cinco estrofes com cinco versos, representa simbolicamente os cinco impérios; divisão do poema em duas partes (1.ª parte até aos versos finais da 3.ª estrofe); uso de anáforas (entre a 1.ª e 2.ª estrofes); uso de oposições e contrastes; uso de metáforas (por ex. “Tempos do ser”); uso de analogias (tempos do ser, tempos do mundo); uso de antíteses e paradoxos (1.ª parte do poema).

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Análise do Canto V d'Os Lusíadas

Canto V

O quinto canto começa com, Vasco da Gama a contar ao rei de Melinde como decorreu a sua viagem de Lisboa até ali.

Mais uma vez, realidade e fantasia misturam-se, pois a par da indicação do percurso geográfico efectuado aparecem episódios fantásticos.

Nesta etapa da viagem, os navegadores enfrentam inúmeros perigos que reforçam a ousadia dos Portugueses.

Os fenómenos atmosféricos como o Fogo de Santelmo e a Tromba Marítima geraram nos navegadores um grande receio, mas que estes conseguiram superar.

Um ponto crítico desta etapa da viagem era, sem dúvida, a passagem do Cabo das Tormentas, famoso pelos inúmeros naufrágios aí ocorridos. O episódio do Gigante Adamastor representa de um modo simbólico a desproporção de forças: por um lado, a fragilidade das naus e dos homens a bordo, por outro, a fúria do mar, magnificamente personificada por este gigante aterrador.

Mas, os problemas dos Portugueses não terminariam aqui, ultrapassadas as dificuldades de navegação, surge uma doença mortal: o Escorbuto, provocado pela falta de ingestão de alimentos frescos.

Por fim, Vasco da Gama termina a sua longa narração iniciada no canto III.

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Canto V Reflexão

O canto V é uma crítica à falta de cultura e de apreço pelos poetas que os Portugueses revelam.

O poeta começa por mostrar como o canto e o louvor incitam à realização dos feitos heróicos; dá em seguida exemplos do apreço que os antigos heróis gregos e romanos tinham pelos seus poetas e da importância que davam ao conhecimento e à cultura, conciliando as armas com o saber.

Infelizmente, o que se passa com os portugueses, é que não dão valor aos seus poetas, porque não têm cultura para os conhecer. Ora, não se pode amar o que não se conhece, e a falta de cultura dos heróis nacionais é responsável pela indiferença que manifestam pela divulgação dos seus feitos, e, se não tiverem poetas que os cantem, serão esquecidos. Apesar disso, o poeta, movido pelo amor da Pátria, reitera o seu propósito de continuar a engrandecer, com os seus versos, as "grandes obras" realizadas.Manifesta, desta forma, a vertente crítica e pedagógica da sua epopeia, na defesa da realização plena do Homem, em todas as suas capacidades

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Semelhanças e divergências entre “Os Lusíadas” e a “Mensagem”

Os Lusíadas e Mensagem apresentam-se como marcos da literatura portuguesa. Embora distantes por quatro séculos, ambos integram temáticas comuns.

Com efeitos, Luís de Camões e Fernando Pessoa apresentam os heróis aventureiros como referência de coragem e de mérito do povo português, como verificamos na segunda parte da obra Mensagem, “Mar Português”.

Por outro lado, ambas as obras se situam no presente que se caracterizou pela falta de cultura, como marco importante de riqueza e de uma nação. Neste sentido, D. Sebastião apresenta-se como elemento detentor de esperança para o renascer de um futuro melhor. Camões, no canto X, apela a D. Sebastião para continuar os feitos dos heróis portugueses e Pessoa, em Mensagem, apresenta a esperança associada ao Mito Sebastianista como força simbólica do Quinto Imperio.

Em suma, apesar de se distinguirem entre si, ambas as obras possuem os mesmos objetivos.

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Conclusão

Neste trabalho abordamos os assuntos “O Quinto Imperio” de a “Mensagem” e Os Lusíadas Canto V e concluímos que ambos são muito idênticos.

Este trabalho foi importante para o nosso conhecimento e compreensão, pois permitiu nos perceber melhor a grandiosidade destas obras.

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