Os Lusiadas Powerpoint

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Luís Vaz de Camõe Os Lusíadas

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  • Lus Vaz de CamesOs Lusadas

  • As armas e os bares assinaladosQue, da Ocidental praia Lusitana,Por mares nunca de antes navegados, Passaram ainda alm da Taprobana,Em perigos e guerras esforadosMais do que prometia a fora humana,E entre gente remota edificaram Novo Reino, que tanto sublimaram.. Canto I Est.1Canto I - Proposio

  • InvocaoE vs, Tgides minhas, (...)Dai-me igual canto aos feitos da famosaGente vossa, que a Marte tanto ajuda;(...) Canto I Est.4 e 5

  • Dedicatria(...) E julgareis qual mais excelenteSe ser de mundo Rei, se de tal gente. Canto I Est. 10

  • NarraoJ no largo Oceano navegavam, As inquietas ondas apartando;(...) Canto I Est. 19

  • Conslio dos DeusesQuando os Deuses do Olimpo luminoso,Onde o governo est da humana gente,Se ajuntam em conslio glorioso,Sobre as cousas futuras do Oriente.(...) Canto I Est. 20

  • Proteco de Vnus(...) Vnus bela,Afeioada gente Lusitana,Por quantas qualidades via nelaDa antiga, to amada sua, Romana;(...) Canto I Est. 33

  • Canto II - Perigos em MombaaAqui os dous companheiros conduzidosOnde com este engano Baco estava,Pe em terra os giolhos, e os sentidos Naquele Deus que o mundo governava(...)Aqui foram de noite agasalhados, Com todo o bom e honesto tratamento,Os dous cristos, no vendo que enganadosOs tinha o falso e santo fingimento. Canto II Est. 12 e 13

  • Queixa de Vnus a Jpiter-Fermosa filha minha, no temaisPerigo algum nos vossos Lusitanos,Nem que ningum comigo possa maisQue esses chorosos olhos soberanos;Que eu vos prometo, filha, que vejaisEsquecerem-se Gregos e Romanos,Pelos ilustres feitos que esta gente H-de fazer nas partes do Oriente. Canto II Est. 44

  • Canto III - Narrao de Gama sobre a histria de PortugalProntos estavam todos escuitandoO que sublime Gama contaria,Quando, despois de um pouco estar cuidando, Alevantando o rosto, assi dizia:Mandas-me, Rei, que conte declarandoDe minha gente a gro geanalogia;No me mandas contar estranha histria,Mas mandas-me louvar dos meus a glria. Canto III Est.3

  • Ins de Castro(...)O caso triste e dino de memria,Que do sepulcro os homens desenterra,Aconteceu da msera e mesquinhaQue despois de ser morta foi rainha. Canto III Est. 118

  • Canto IV Batalha de AljubarrotaDeu sinal a trombeta Castelhana,(...)

    Comea-se a travar a incerta guerra:(...)

    (...)A sublime bandeira CastelhanaFoi derribada aos ps da Lusitana. Canto IV Est. 28, 30 e 41

  • Despedidas (...)Mes, Esposas, Irms, que o temerosoAmor mais desconfia, acrecentavam A desesperao e frio medoDe j nos no tornar a ver to cedo Canto IV Est. 89

  • Velho do ResteloMas um velho, de aspeito venerando,(...)Cum saber s de experincias feito,Tais palavras tirou do experto peito:

    (...)Chamam-te Fama e Glria soberana,Nomes com quem se o povo nscio engana! Canto IV- Est.94 e 96

  • Canto V Partida de LisboaJ a vista, pouco e pouco, se desterraDaqueles ptrios montes, que ficavam;Ficava o caro Tejo e fresca serraDe Sintra, e nela os olhos se alongavam.Ficava-nos tambm na amada terraO corao, que as mgoas l deixavam.E j despois que toda se escondeu, No vimos mais, enfim, que mar e cu.Canto V Est. 3

  • Adamastor(...)Hua nuvem, que os ares escurece, Sobre nossas cabeas aparece.

    To temerosa vinha e carregada, Que ps nos coraes um grande medo;(...) Canto V Est.37 e 38

  • Dobragem do Cabo(...)Desfez-se a nuvem negra, e cum sonoroBramido muito longe o mar soou. Eu, levantando as mos ao santo coroDos Anjos, que to longe nos guiou,A Deus pedi que removesse os duros Casos, que Adamastor contou futuros. Canto V Est. 60

  • EscorbutoE foi que, de doena crua e feia,A mais que eu nunca vi, desempararam Muitos a vida, e em terra estranha e alheiaOs ossos pera sempre sepultaram.Quem haver que, sem o ver, o creia, Que to disformemente ali lhe incharam As gingivas na boca, que creciaA carne e juntamente apodrecia? Canto V Est. 81

  • Canto VI TempestadeOs ventos eram tais, que no puderam Mostrar mais fora de impito cruel,Se pera derribar ento vieram A fortssima Torre de Babel.Nos altssimos mares, que creceram, a pequena grandura dum batelMostra a possante nau, que move espanto, Vendo que se sustm nas ondas tanto. Canto VI Est. 74

  • Interveno de Vnus (...)Abrandar determina, por amores, Dos ventos a nojosa companhia,Mostrando-lhe as amadas Ninfas belas, Que mais fermosas vinham que as estrelas. Canto VI Est. 87

  • Chegada a Calecut(...) J fora de de tormenta e dos primeirosMares, o temor vo do peito voa.Disse alegre o piloto melindano:Terra de Calecu, se no me engano.

    Esta , por certo, a terra que buscaisDa verdadeira ndia, que aparece;E se do mundo mais no desejais, Vosso trabalho longo aqui fenece. Canto VI Est. 92 e 93

  • Canto VII Armada em CalecutJ se viam chegados junto terraQue desejada j de tantos fora,Que entre as correntes ndicas se encerraE o Ganges, que no Cu terreno mora.(...) Canto VII Est.1

  • Canto VIII Vasco da Gama com SamorimAssi est declarando os grandes feitosO Gama, que ali mostra a vria tintaQue a douta mo to claros, to perfeitos,Do singular artfice ali pinta.Os olhos tinha prontos e direitosO catual da histria bem distinta;Mil vezes perguntava e mil ouviaAs gostosas batalhas que ali via. Canto VIII Est. 43

  • Canto IX Conspirao em CalecutManda logo os feitores lusitanosCom toda a sua fazenda livremente,Apesar dos imigos maometanos.Por que lhe torne a sua presa gente.Desculpas manda o Rei de seus enganos,Recebe o Capito de melhor menteOs presos que as desculpas; e, tomando Alguns negros, se parte, as velas dando. Canto IX - Est. 12

  • Regresso da armadaO prazer de chegar Ptria cara,A seus penates caros e parentes,Para contar a peregrina e raraNavegao, os vrios cus e gentes,Vir a lograr o prmio que ganharaPor to longos trabalhos e acidentes,Cada um tem por gosto to perfeito,Que o corao para ele vaso estreito. Canto IX Est. 17

  • Recompensa de VnusDe longe a ilha viram, fresca e bela,Que Vnus pelas ondas lha levava(...)

    Outros, por outra parte, vo topar Com as Deusas despidas que se lavam;(...)

    (...)Que quem quis, sempre pde; e numeradosSereis entre os Heris esclarecidos,E nesta Ilha de Vnus recebidos. Canto IX Est. 52, 72 e 95

  • Canto X Ilha dos AmoresQuando as fermosas Ninfas, coos amantesPela mo, j conformes e contentes, Subiam para os paos radiantesE de metais ornados reluzentes,(...) Canto X Est. 2

  • BanqueteMandados da rainha, que abundantes Mesas de altos manjares excelentesLhe tinha aparelhadas, que a fraquezaRestaurem da cansada natureza. Canto X Est. 2

  • Tmulo de CamesAqui jaz Lus de Cames, prncipe dos poetas do seu tempo.Viveu pobre e miseravelmente e assim morreu.