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16/09/2015
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Testes analíticos – Discriminatórios – Diferenciais – teste de Dois em Cinco
maior eficácia estatística
probabilidade de 1:10 de distinguir correctamente 2 amostras em 5 (1:3 em teste triangular)
mais afectado por fadiga e efeitos de memória
mais utilizado em análise com visão, audição e tacto
usado quando se pretende determinar existência de diferença entre 2 amostras, sobretudo quando existem poucos provadores disponíveis (10)
113
eficaz para:
determinar se as diferenças resultam de alterações nos ingredientes, processamento, embalagem ou armazenamento
determinar se existe uma diferença global, quando não é possível identificar diferença numa característica específica
seleccionar e avaliar provadores relativamente à capacidade de discriminar uma dada diferença em situações nas quais os efeitos de fadiga sensorial são mínimos
teste de Dois em Cinco
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apresentam-se 5 amostras codificadas, sendo 3 de um tipo e 2 de outro
prova-se da esquerda para a direita e devem seleccionar-se as 2 amostras diferentes das outras 3
contar nº de respostas correctas
teste de Dois em Cinco
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utilizam-se 10 – 20 provadores
podem ser apenas 5 ou 6 quando as diferenças são grandes e fáceis de detectar
devem usar-se apenas provadores treinados
amostras devem ser apresentadas em simultâneo
se nº provadores ≠20, combinações devem ser escolhidas aleatoriamente, com igual nº de combinações com 3 A e 3 B
teste de Dois em Cinco
AAABB ABABA BBBAA BABAB
AABAB BAABA BBABA ABBAB
ABAAB ABBAA BABBA BAABB
BAAAB BABAA ABBBA ABABB
AABBA BBAAA BBAAB AABBB
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respostas “não há diferença” não são válidas
provadores em dúvida devem adivinhar
teste de Dois em Cinco
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Testes analíticos – Discriminatórios – Diferenciais – teste Triangular
utiliza-se para determinar se existem diferenças entre 2 amostras sempre que os produtos provoquem estímulos pouco intensos e simples
útil quando um tratamento provoca alterações que não possam ser caracterizadas por apenas 1 ou 2 características
teste sensorial de maior robustez estatística
utilização limitada em produtos que envolvam fadiga, adaptação, …
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eficaz para:
determinar se as diferenças resultam de alteração nos ingredientes, processamento, embalagem ou armazenamento
determinar se existe uma diferença global, quando não se conseguem identificar alterações de características específicas
seleccionar e observar provadores relativamente à sua capacidade para discriminar diferenças
teste Triangular
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apresentação simultânea de 3 amostras codificadas, 2 iguais e 1 diferente
nenhuma identificada como amostra-padrão
provador deve prová-las, da desquerda para a direita, e identificar amostra diferente
probabilidade de escolher, por acaso, a amostra diferente é p=⅓
probabilidade de responder incorrectamente 1-p=⅔
teste Triangular
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utilizam-se 20 - 40 provadores
podem ser apenas 12 quando diferenças são grandes e fáceis de identificar
caso particular dos testes de similaridade exigem 50 - 100
provadores devem estar familiarizados com o tipo de teste e com o produto
memória tem papel importante
recomenda-se sessão de orientação prévia com provadores
sem fornecer detalhes que possam conduzir a distorções
teste Triangular
121
características da folha de resultados:
não colocar questões sobre preferência, aceitação, grau ou tipo de diferença, após a escolha inicial da amostra diferente
escolha pode conduzir a distorções nas respostas
respostas podem ser obtidas em testes complementares
teste Triangular
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análise e interpretação de resultados
contar respostas correctas e respostas totais
verificar se a relação é igual ou superior à indicada na tabela
não se contam respostas “não há diferença”
teste Triangular
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análise estatística feita partindo da aproximação de que apenas o risco a é importante
risco a - probabilidade de concluir que existe uma diferença
perceptível, quando esta não existe
o risco b (probabilidade de concluir que não existe diferença
perceptível, quando esta existe) e a proporção dos provadores capazes de distinguir (pd) são ignorados ou considerados irrelevantes
selecciona-se um valor baixo para risco a e valores arbitrariamente elevados para o risco b e pd
manter nº de provadores (n) em limites razoáveis
teste Triangular
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noutra versão do teste triangular, procura-se determinar se 2 amostras são suficientemente similares de modo a serem permutáveis
provador escolhe um valor para pd e especifica um valor baixo para o risco b
garantir que a possibilidade de não detectar a possível diferença é baixa
risco a é elevado de modo a manter nº de provadores (n) em
limites razoáveis
teste Triangular
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alternativa ao teste de semelhanças ɹ teste de equivalência
adaptado da indústria farmacêutica
reconhece que 2 produtos podem ser perceptivelmente diferentes, mas suficientemente semelhantes de modo a serem permutáveis
procura garantir que a diferença máxima não excede um limite aceitável predeterminado (ex: pd)
teste Triangular
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frequentemente necessário equilibrar o risco de não encontrar uma diferença existente (risco b) com o risco de concluir que existe uma diferença inexistente (risco a)
provador escolhe valores para os 3 parâmetros de modo a obter o nº de provadores necessários para alcançar a sensibilidade desejada para o teste
teste Triangular
127
ex: calcular data de validade para uma bebida
garrafas armazenadas a 2 ºC não apresentam alterações após mais de 1 ano
teste pretende ver estado de conservação após períodos de 6, 8 e 12 meses a 30 ºC
objectivo do projecto – escolher data de expiração
objectivo do teste – determinar se existem diferenças sensoriais entre amostra armazenada no frio e as restantes
teste Triangular
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nº de provadores e cálculo de a, b e pd
imposto um a = 0.05 (apenas 5 % hipótese de concluir da
existência de uma diferença sem que esta exista)
aceitar b = 0.10 (90 % de certeza que não mais de 30 % da
população – pd = 30 % - é capaz de detectar uma diferença)
necessário um painel de 53 provadores
teste Triangular
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apenas 30 provadores disponíveis
rever parâmetros
compromisso de pd = 30 %, b = 0.20 e a = 0.10
teste Triangular
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desenho do teste - teste triangular com 30 provadores
análise de resultados
nº de selecções correctas: 11 para 6 meses, 13 para 8 meses e 15 para 12 meses
não existe prova de diferenças em 6 meses
não existe diferença em 8 meses; existiria prova de diferença se a = 0.20
existe prova de diferença em 12 meses, com a = 0.05
teste Triangular
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teste Triangular
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interpretação
data de validade de 8 meses dá garantias adequadas de não existência de diferenças organolépticas
teste Triangular
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resultados com significado estatístico:
risco a de 10-5 % indica prova moderada de que existe
diferença aparente
risco a de 5-1 % indica prova forte de que existe diferença
aparente
risco a de 1-0.1 % indica prova muito forte de que existe
diferença aparente
risco a < 0.1 % indica prova extremamente forte de que existe
diferença aparente
teste Triangular
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resultados com significado estatístico:
risco b de 10-5 % indica prova moderada de que não existe
diferença aparente
risco b de 5-1 % indica prova forte de que não existe diferença
aparente
risco b de 1-0.1 % indica prova muito forte de que não existe
diferença aparente
risco b < 0.1 % indica prova extremamente forte de que não
existe diferença aparente
teste Triangular
135
resultados com significado estatístico:
pd < 25 % representa valores baixos
25 % < pd < 35 % representa valores médios
pd > 35 % representa valores elevados
teste Triangular
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pode usar-se estatística do c2 ajustado
H0: A=B, obtém-se Fespcorrectas=n/3 e Fespincorrectas
=2n/3
H1: A≠B, se rejeita-se H0
caso contrário, não se rejeita H0
teste Triangular
2
( ) ( )2
1 ( )
( 0.5)kobs i esp i
aj
i esp i
F F
Fc
n – nº de provas
2 2
[ ;1]aj ac c
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em alternativa, usar estatística do c2 corrigido
H1: A≠B, se rejeita-se H0
caso contrário, não se rejeita H0
teste Triangular
2
1 22( 4 2 3)
8c
X X
nc
n – nº de provas
X1 – nº de respostas correctasX2 – nº de respostas incorrectas
2 2
[ ;1]c ac c
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possível testar hipóteses recorrendo a tabelas simplificadas
dão nº mínimo (nmínimo) de respostas correctas para um dado conjunto de provas
H1: A≠B, se rejeita-se H0
caso contrário, não se rejeita H0
teste Triangular
correctas mínimon n
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ex: distinguir cerveja feita com novo lote de malte
teste triangular diferencial
cerveja B feita com novo lote; A com tradicional
aceite risco de 5 %
12 provadores disponíveis
preparam-se 18 copos de A e 18 de B, em 12 conjuntos
distribuídos aleatoriamente entre os provadores, usando 2 das combinações ABB, BAA, AAB, BBA, ABA e BAB
se 8 provadores identificarem a amostra diferente, as cervejas são consideradas diferentes com 5 % de risco a (tabela)
teste Triangular
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teste Triangular
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ex: material de embalagem para bombons
material tradicional - papel; novo material - folha metalizada
análise prévia indica que na tradicional, os bombons se tornam duros ao fim de 3 meses e na nova não
objectivo do projecto - determinar se a alteração de material provoca alterações no flavour e/ou textura após 3 meses
objectivo do teste - avaliar da capacidade de diferenciar entre ambos os produtos com 3 meses
teste Triangular
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desenho do teste - teste diferencial triangular com 30 - 36 provadores
luz branca normal, para poder observar diferenças na aparência
provadores divididos em grupos de 6, para garantir aleatoriedade
aceite risco a de 5 %
teste Triangular
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análise prévia
inspeccionar amostras antes da embalagem
garantir não existência de diferenças sensoriais importantes
inspeccionar amostras ao fim de 3 meses de embalagem
garantir não desenvolvimento de diferenças sensoriais importantes
tornariam teste inválido
teste Triangular
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realização do teste
codificar 2 grupos de 54 pratos cada com números aleatórios de 3 algarismos (tabela)
retirar bombons da embalagem e cortar as pontas
cortar parte restante em pequenos pedaços e colocar nos pratos
manter pratos com amostras retiradas das embalagens de papel (P) separados dos que contêm as outras (F)
cada provador terá um tabuleiro com 3 pratos P ou F
teste Triangular
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teste Triangular
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teste Triangular
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análise de resultados
17 dos 30 provadores identificam correctamente a amostra diferente
tabela indica que diferença é significativa com um risco a de
1 % (probabilidade p ≤ 0.01)
teste Triangular
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relatório do teste
deve conter objectivos do projecto e do teste e desenho do teste, folhas de trabalho e de resultados
relatar recomendações e informações recebidas
contém resultados e risco a
conclusão - encontrada diferença significativa entre as 2 embalagens; metalizada produz textura mais macia
teste Triangular
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teste Triangular
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ex: edulcorantes de mistura
teste triangular para avaliar semelhanças entre duas misturas para xarope edulcorante
objectivo do projecto - determinar se edulcorante pode ser fabricado com mistura mais barata, sem alteração perceptível de flavour
objectivo do teste - avaliar semelhanças entre os 2 edulcorantes
teste Triangular
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nº de provadores, a, b e pd
a partir da tabela, com um b = 0.1 %, haveria 20 % da
população capaz de detectar a diferença (pd = 0.20)
para um risco a = 0.10 seriam necessários pelo menos 260
provadores
compromisso a = 0.20, b = 0.01, pd = 30 %,
requerendo 64 provadores
teste Triangular
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teste Triangular
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desenho do teste
teste triangular com 66 respostas
cabines preparadas com filtros vermelhos para mascarar diferenças de cor
5 sessões consecutivas com 12 provadores cada
6ª e última sessão com 6 provadores
teste Triangular
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teste Triangular
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análise dos resultados
dos 66 provadores, 21 escolheram a amostra diferente
pela tabela (n = 66, a = 0.20) necessário nº mínimo de 26
respostas correctas
conclusão - diferenças sensoriais entre as amostras suficientemente pequenas para serem ignoradas
amostras podem ser permutadas
teste Triangular
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interpretação dos resultados
população capaz de perceber a diferença < 30 %, com 99 % de confiança
produto alternativo pode ser usado
teste Triangular
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Testes analíticos – Discriminatórios – Diferenciais – teste A - não A
utiliza-se quando objectivo do teste é determinar se existe diferença sensorial entre 2 produtos
mais apropriado quando produtos não adequados para testes duo-trio ou triangular
exs:
comparação de produtos com flavour forte e/ou persistente
produtos com pequenas diferenças de aparência
amostras que geram estímulos muito complexos e provocam confusão mental nos provadores
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preferível ao teste de comparação-par quando um dos 2 produtos:
é um padrão ou referência
é familiar aos provadores
é usado como amostra de um produto corrente, com o qual outros são comparados
eficaz para:
determinar se diferenças num produto resultam de alteração nos ingredientes, processamento, embalagem ou armazenamento
determinar se existe uma diferença global, quando não é possível identificar alteração numa característica específica
teste A – não A
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teste também útil para:
rastrear provadores
determinar limiares sensoriais
teste A – não A
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princípio do teste:
familiarizar provadores com amostras “A” e “não A”
apresentar amostras a cada provador (umas “A” outras “não A”)
provador indica se é “A” ou “não A”
capacidade de discriminação determinada por comparação das identificações correctas com as incorrectas usando o teste de c2
teste A – não A
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provadores:
treinar 10 – 50 indíviduos para reconhecer ambas as amostras
usar 20 – 50 apresentações de cada amostra
cada provador pode receber uma única amostra (“A” ou “não A”) ou 2 amostras (“A” e “não A”) ou ainda testar uma série com até 10 amostras
depende do grau de fadiga física ou mental
teste A – não A
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procedimento
apresentar uma amostra de cada vez, junto com folha de classificação
amostras codificadas com números aleatórios e apresentadas em ordem aleatória
versão padrão do teste:
produtos “A” e “não A” disponíveis para os provadores apenas até ao início do teste
em cada teste existe apenas uma amostra “não A”
em cada teste são apresentadas amostras “A” e “não A” em nº igual
teste A – não A
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ex: comparar edulcorante com sacarose
problema - procurar edulcorantes alternativos para uma bebida que actualmente usa 5 % de sacarose
testes preliminares indicam que 0.1 % de edulcorante têm mesmo efeito que 5 % de sacarose
pretende-se verificar é possível distinguir gosto das 2 amostras
apresentação de mais que uma amostra em simultâneo provoca perca de discriminação
devida a passagem (carryover) do sabor doce de uma amostra a outra e outros factores ligados ao paladar
teste A – não A
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objectivo do projecto – determinar se o edulcorante alternativo pode ser usado a 0.1 % no lugar de 5 % de sacarose
objectivo do ensaio – comparar directamente os 2 adoçantes, reduzindo os efeitos de fadiga e transporte de sabor (carryover)
teste A – não A
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desenho do ensaio
repetidamente apresentadas soluções do edulcorante a 0.1 % (A) e soluções de sacarose a 5 % (não A)
cada um dos 20 provadores recebe 10 amostras para provar, numa sessão de 20 min
provar uma vez cada amostra e responder “A” ou “não A”, enxaguar com água e esperar 1 min antes de provar a amostra seguinte
teste A – não A
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teste A – não A
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analisar os resultados
análise por c2 dá:
12.53 superior ao valor tabelado (df = 1, risco a = 0.05, c2 = 3.84)
teste A – não A
Respostas
Amostras recebidas
A não A Total
A 60 35 95
não A 40 65 105
Total 100 100 200
2 2 2 22 (60 47.5) (35 47.5) (40 52.5) (65 52.5)
12.5347.5 47.5 52.5 52.5
c
2
2 ( )O E
Ec
O – nº observadoE – nº esperado
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teste A – não A
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interpretar os resultados
solução de edulcorante a 0.1 % significativamente diferente da solução de sacarose a 5 %
de seguida poderá efectuar-se análise descritiva para caracterizar a diferença
teste A – não A
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Testes analíticos – Discriminatórios – Diferenciais – teste Diferença do controlo
utiliza-se quando objectivo do teste é simultaneamente:
determinar se existe(m) uma ou mais diferença(s) entre uma ou mais amostras e um controlo
calcular intensidade dessas diferenças
uma amostra é designada controlo e as outras são avaliadas quanto ao grau de diferença relativamente ao controlo
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utiliza-se quando é possível detectar uma diferença, mas a sua intensidade afecta a decisão sobre o objectivo do ensaio
estudos sobre armazenamento e controlo de qualidade
pode ser utilizado com apenas 2 amostras, quando um maior nº de amostras provoca fadiga ou efeito de carryover
teste de Diferença do controlo
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princípio do ensaio
apresentar a cada provador uma amostra controlo e uma ou mais amostras a testar
provador avalia intensidade da diferença entre controlo e a(s) outra(s)
marcada numa escala
provador deve ser avisado que algumas das amostras teste podem ser iguais ao controlo
análise de resultados feita por comparação das diferenças para o controlo com outras obtidas em testes cegos
teste de Diferença do controlo
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provadores
necessárias 20 - 50 apresentações de cada amostra e do controlo cego, conjuntamente com o controlo rotulado, para determinar a intensidade da diferença
podem ser utilizados painéis com provadores treinados ou não treinados, mas nunca com mistura de ambos
provadores devem estar familiarizados com:
formato do ensaio
significado da escala
existência de controlos cegos
teste de Diferença do controlo
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procedimento
apresentar amostras em simultâneo
controlo rotulado analisado em 1º lugar
exemplo de escala:
teste de Diferença do controlo
Escala verbal Escala numérica
Não há diferença 0 = não há diferença
Diferença mínima 1
Diferença ligeira/moderada 2
Diferença moderada 3
Diferença moderada/grande 4
Diferença grande 5
Diferença muito grande 6
7
8
9 = diferença muito grande
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análise e interpretação de resultados
calcular diferença do controlo média para cada amostra e para controlos cegos
avaliar resultados por análise de variância (ANOVA)
se apenas uma amostra comparada com controlo usar teste de t
teste de Diferença do controlo
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ex: variação sensorial em amendoins para aperitivo
problema - avaliar variação sensorial entre lotes de cada um dos flavours adicionados e separá-las da variação dentro de cada lote
objectivo do projecto - desenvolver método adequado a medir variações de lote para lote
objectivo do ensaio - medir a diferença percebida dentro de cada lote e entre lotes
teste de Diferença do controlo
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desenho do ensaio
retiram-se amostras controlo de um lote recente
retiram-se 2 amostras de cada linha de produção (controlo A e controlo B)
representam variação num mesmo lote
retiram-se amostras de outro lote em que foi usado um diferente lote de amendoins como matéria-prima (amostras teste)
analisam-se 3 pares:
controlo A vs. controlo A (controlo cego)
controlo A vs. controlo B (medida num mesmo lote)
controlo A vs. teste (medida entre lotes)
teste de Diferença do controlo
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50 provadores organizados em 3 ensaios separados, durante 3 dias
CA vs. CA, CA vs. CB, CA vs. teste
pares distribuídos aleatoriamente entre provadores
CA apresentado primeiro como controlo
provadores atribuem valor à diferença entre cada par (0 - 10)
análise dos resultados será feita por subtracção do valor para a diferença entre o controlo cego e a medida dentro do mesmo lote relativamente ao valor para a medida entre lotes
teste de Diferença do controlo
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análise prévia das amostras
determinar se amostras são representativas
decide-se que apenas amendoins inteiros serão testados
teste de Diferença do controlo
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desenrolar do ensaio
colocar 15 amendoins em cada amostra
controlo A na 1ª posição marcado “controlo”
restantes amostras com códigos de 3 algarismos
teste de Diferença do controlo
181
análise dos resultados
verificar se valor atribuído à amostra teste é significativamente diferente da média dos 2 controlos
hipóteses
H0: mT = (mCA+ mCB
)/2
Ha: mT > (mCA+ mCB
)/2
teste de Diferença do controlo Provador Controlo A Controlo B Teste
1 2 1 6
2 0 3 7
3 1 2 5
4 1 3 7
5 0 3 6
6 2 2 6
7 3 1 6
8 2 3 6
9 2 2 6
10 3 4 6
11 1 2 7
12 0 1 7
13 3 1 4
14 0 2 8
15 0 0 6
16 0 1 8
17 1 1 7
18 3 4 6
19 1 1 9
20 0 3 6
21 0 1 7
22 1 2 6
23 2 1 4
24 1 1 6
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termo do erro usado para testar hipótese (1.13) obtido a partir da soma das diferenças entre os 2 controlos, ao quadrado e depois dividido por 2x nº provadores
ANOVA mostra que teste F é muito significativo
F1,24 = MST vs. R/MSerro puro = 326.54
teste de Diferença do controlo
FonteGraus de liberdade
Soma dos quadrados
Média dos quadrados
F p
Total 71 456.61
Teste vs. referências
1 367.36 367.36 326.54 <0.0001
Erro puro 24 27 1.13
Residual 46 62.25
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interpretação dos resultados
amostras teste significativamente diferentes da média dos controlos
analista poderá propor teste de preferência ou aceitação com consumidores
teste de Diferença do controlo
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Testes analíticos – Discriminatórios – Diferenciais – testes Sequenciais
permitem minimizar nº de avaliações necessárias para chegar a uma conclusão
ex: aceitação/rejeição de um provador ou distribuição/destruição de um dado produto
valores para a e b decididos antecipadamente
nº provadores (n) determinado por avaliação do resultado de cada teste, durante o decurso deste
testes sequenciais permitem testar simultaneamente diferença e semelhança entre 2 amostras
práticos e eficazes porque permitem que resultados tirados das primeiras avaliações sejam suficientes para chegar a conclusões
185
princípio do ensaio
conduzir uma sequência de avaliações
representar resultados num gráfico
3 zonas:
zona de aceitação
zona de rejeição
zona de continuação de ensaio
testes Sequenciais
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eixo dos x - nº de provas
eixo dos y - nº de respostas correctas
resultado correcto - (x,y)=(1,1)
resultado incorrecto - (x,y)=(1,0)
por cada prova bem sucedida, aumenta-se x de 1 valor
por cada resposta correcta, aumenta-se y de 1 valor e de 0 por cada resposta incorrecta
testes Sequenciais
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ensaio continua até que um ponto toque ou cruze uma das linhas fronteiras à zona de indecisão
conclusão: aceitar ou rejeitar
testes Sequenciais
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ex: aceitação vs. rejeição de 2 provadores
objectivo do projecto - seleccionar ou rejeitar provadores com base na sua sensibilidade a diferenças numa série de testes
objectivo do ensaio - determinar para cada candidato se a sua proporção de respostas correctas a longo prazo (p) é suficiente para ser admitido no painel
desenho do ensaio - pares de amostras apresentadas uma de cada vez, sob a forma de ensaio triangular
intervalos suficientemente longos, de modo a evitar fadiga
no fim de cada triângulo, resultado representado no gráfico
série continua até provador ser admitido ou rejeitado
testes Sequenciais
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análise dos resultados
testar parâmetros
valores para 4 parâmetros atribuídos pelo responsável
a - probabilidade de seleccionar um provador não
aceitável
b - probabilidade de rejeitar um provador aceitável
p0 - capacidade inaceitável máxima (proporção de respostas correctas)
p1 - capacidade aceitável mínima ( proporção de respostas correctas)
testes Sequenciais
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equações para linhas divisórias no gráfico dependem dos 4 parâmetros
provador A acertou em todos os ensaios
aceite após 5 triângulos
provador B falhou no 1º, acertou nos 2º e 3º, mas falhou nos seguintes
rejeitado após 8 triângulos
testes Sequenciais
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podem ser usados diversos valores para os 4 parâmetros
à medida que p0 se aproxima de p1, aumenta nº de ensaios necessários
métodos para reduzir nº médio de ensaios necessários:
num teste triangular, probabilidade aceitável mínima de detectar uma diferença pode ser colocada num valor mais elevado
se houverem muitos candidatos disponíveis, podem ser atribuídos valores mais elevados a a e b
testes Sequenciais
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ex: testes duo-trio sequenciais
flavour a sobrecozido em hamburgers
objectivo do projecto - determinar nº máximo de dias de refrigeração para hamburgers
objectivo do ensaio - determinar, para amostras refrigeradas 1, 3 ou 5 dias, se é possível detectar diferença relativamente a um controlo acabado de grelhar
testes Sequenciais
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desenho do ensaio
testes preliminares indicam que hamburgers com 5 dias apresentam forte sabor a sobrecozido e com 1 dia não
apresentam-se 3 pares de amostras em ensaios duo-trio separados
controlo vs. 1 dia
controlo vs. 3 dias
controlo vs. 5 dias
testes Sequenciais
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42
à medida que cada provador completa um ensaio, resultado adicionado às respostas anteriores
soma de resultados representada em gráfico
série de testes continua até amostra refrigerada ser declarada semelhante ou diferente do controlo
testes Sequenciais
195
análise dos resultados
testes SequenciaisProvador
Teste AControlo vs. 1 dia
Teste BControlo vs. 3 dias
Teste CControlo vs. 5 dias
1 Errado 0 Errado 0 Correcto 1
2 Errado 0 Correcto 1 Correcto 2
3 Errado 0 Errado 1 Correcto 3
4 Correcto 1 Correcto 2 Correcto 4
5 Errado 1 Errado 2 Errado 4
6 Correcto 2 Correcto 3 Correcto 5
7 Errado 2 Errado 3 Correcto 6
8 Correcto 3 Correcto 4 Correcto 7
9 Errado 3 Correcto 5 Errado 7
10 Correcto 4 Correcto 6 Correcto 8
11 Errado 4 Correcto 7 Correcto 9
12 Errado 7 Correcto 10
13 Correcto 8
14 Correcto 9
15 Correcto 10
16 Correcto 11
17 Errado 11
18 Errado 11
19 Correcto 12
20 Correcto 13
21 Errado 13
22 Errado 13
23 Errado 13
24 Certo 14
25 Errado 14
26 Certo 15
27 Certo 16
28 Certo 17
29 Certo 18
30 Certo 19
a- probabilidade de declarar uma amostra diferente do controlo, quando não existe diferença
b - probabilidade de declarar uma amostra semelhante ao controlo, quando é diferente
196
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43
a e b seleccionados = 0.10
H0 do ensaio duo-trio (p0) seleccionado = 0.50
decidido que proporção máxima da população capaz de distinguir as amostras frescas das refrigeradas não pode exceder 40 %
p1 = (0.40)(1.0) + (0.60)(0.50) = 0.70
equações das linhas fronteiras:
d0 = -2.59 + 0.60n
d1 = 2.59 + 0.60n
testes Sequenciais
197
amostra com 1 dia considerada semelhante ao controlo
amostra com 5 dias considerada significativamente diferente do controlo
amostra com 3 dias não considerada semelhante nem diferente após 30 ensaios
testes Sequenciais
198
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44
interpretação dos resultados
pode aceitar-se o prazo de 3 dias ou continuar a testar até chegar a uma decisão
testes Sequenciais
199
Testes analíticos – Discriminatórios – Diferenciais – teste de Classificação (ordinal)
provador odena produtos (3 – 7) segundo “mérito”, relativamente a determinada característica ou atributo
intensidade da sensação
preferência
amostras apresentadas aleatoriamente
provador ordena-as segundo intensidade de uma característica específica
resultados dados por “ranks”
200
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ex:
teste de Classificação
ProvadorChocolate
A B C D
1 1 3 2 4
2 2 4 3 1
3 3 1 4 2
4 4 2 1 3
5 3 2 4 1
6 3 2 1 4
Soma dos ranks 16 14 15 15
1 – menos intensa4 – mais intensamaior soma – amostra com maior intensidade de estímulo
201
teste de Friedman usado para analisar resultados
procedimento com 2 fases
1ª fase:
Rj = somas de ranks (R1 = soma dos ranks para amostra A, R2 para B, ...)
para um conjunto de j = 1,2,...,t amostras, se os produtos forem iguais, H0: R1 = R2 = ... = Rt
teste de Classificação
2
1
123 ( 1)
( 1)
t
j
j
T R b tbt t
b – nº de provast – nº de amostras∑ – soma dos quadrados dos ranks por
amostraT segue uma distribuição de c2 com t-1 g.l.
202
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46
se pelo menos um dos produtos for diferente dos restantes
H1: Ri≠Rj, r≠j, se rejeita-se H0
teste de Classificação
2
[ ; 1]tT ac
203
teste de Friedman
2ª fase:
se rejeitar H0, permanece dúvida relativamente às amostras diferentes
usar procedimento de comparação múltipla para ranks, baseado na diferença mínima significativa
teste de Classificação
12
( 1)
6rank
bt tLSD z
a
LSDrank – least significant difference
1 ;2
( 1)
6rank
bt tLSD t
a
OU
12
za
1 ;
2
ta
obtidos a partir de tabelas
204
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47
teste de Classificação
205
teste de Friedman
comparando todas as amostras, 2 a 2, quaisquer 2 são consideradas diferentes para um nível de significância a,
se as respectivas somas dos ranks por amostra xj
diferem mais do que o valor LSDrank
teste de Classificação
206
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Testes analíticos – Discriminatórios – Diferenciais – diferença numa dada característica
mede-se uma única característica, comparando uma amostra com outra ou outras
complexidade aumenta com nº de amostras
Diferenciação direccional
teste de Ordenação
em diversas amostras
207
Testes analíticos – Discriminatórios – Diferenciais – diferença numa dada característica – teste de Diferenciação direccional
usa-se quando objectivo é determinar de que modo uma dada característica difere entre 2 amostras
nº de provadores necessário depende de:
teste ser unilateral ou bilateral
valores escolhidos para parâmetros a, b e pmax
208
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pmax indica afastamento significativo de 50 % de opiniões diferentes
pmax < 55 % - afastamento pequeno
55 % ≤ pmax ≤ 65 % - afastamento médio
pmax > 65 % - afastamento grande
teste de Diferenciação direccional
209
princípio do ensaio
apresentar 2 amostras codificadas
preparar nº igual de combinações AB e BA e distribuí-las aleatoriamente
provar da esquerda para a direita e preencher folha de resultados
teste de Diferenciação direccional
210
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50
provadores
pode usar provadores pouco treinados
suficiente familiarização com característica a avaliar
necessário nº elevado de provadores, dado que probabilidade de adivinhar é de 50 %
exs: em 15 apresentações com a = 0.01, necessário que
13 concordem; em 50 apresentações serão necessários 35
teste de Diferenciação direccional
211
procedimento
amostras apresentadas simultaneamente
sequencialmente se não for possível
apresentar nº igual de combinações AB e BA, distribuídas aleatoriamente
folha de resultados deve referir que é permitido resultado “não encontrada diferença”
teste de Diferenciação direccional
212
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51
num teste unilateral contar nº de respostas correctas, ou no sentido de interesse
num teste bilateral contar nº de respostas concordantes
teste de Diferenciação direccional
213
ex: teste bilateral – limonada em pó
em 2 misturas em pó para reconstituir uma limonada, procura saber-se qual a que apresenta um flavour mais “a fresco”
objectivo do projecto – desenvolver um produto que apresente mais carácter “fresco”
objectivo do ensaio – determinar qual das 2 misturas sabe mais a limonada acabada de espremer
teste de Diferenciação direccional
214
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desenho do ensaio
necessário painel grande, embora possa ter membros pouco treinados
escolhidos 40 provadores e um a = 0.05
H0: Frescura de A = Frescura de B
Ha: Frescura de A ≠ Frescura de B
ambos os resultados têm interesse (teste bilateral)
amostras codificadas 691 e 812
teste de Diferenciação direccional
215
pré-avaliar as amostras
confirmar que intensidade de sabor a limão é idêntico em ambas as amostras
analisar os resultados
26 provadores escolhem amostra 812 e 4 indicam não haver diferença (dividindo-se entre as 2 amostras)
28 em 40 é considerado diferença significativa (tabela)
interpretar os resultados
fórmula 812 deverá ser utilizada, pois avaliação é significativa
teste de Diferenciação direccional
216
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ex: teste unilateral - amargor da cerveja
mercado considera uma cerveja (A) não suficientemente amarga
feita cerveja B, com mais lúpulo
objectivo do projecto - produzir cerveja mais amarga, mas não excessivamente
objectivo do ensaio – comparar cervejas A e B, para determinar se foi conseguido um pequeno mas significativo aumento no amargor
teste de Diferenciação direccional
217
desenho do ensaio
teste de diferenciação direccional por comparação-par escolhido devido a apenas se pretender obter um aumento do amargor e não alterar outra(s) característica(s)
escolhido um grau de certeza elevado (a = 0.01)
painel de 30 provadores treinados avalia cervejas codificadas 452 e 603
folha de resultados pergunta “qual é mais amarga?”
teste de Diferenciação direccional
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pré-analisar as amostras
painel de 6 membros assegura que alterações noutras características, que não amargor, são mínimas
analisar os resultados
amostra B escolhida por 22 provadores
H0: amargor de A = amargor de B
Ha: amargor de B > amargor de A
teste é unilateral
diferença em amargor apercebida com a = 0.008
nova cerveja aprovada
teste de Diferenciação direccional
219
considera-se que um teste de comparação-par é unilateral ou bilateral quando a hipótese alternativa (Ha) é unilateral ou bilateral, não quando a pergunta tem 1 ou 2 respostas
exs:
teste de Diferenciação direccional
Unilateral Bilateral
Confirmar que uma cerveja é mais amarga Decidir qual a cerveja mais amarga
Confirmar que produto em análise é preferido Decidir qual o produto preferido
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Testes analíticos – Discriminatórios – Diferenciais – diferença numa dada característica – teste de Ordenação
usa-se quando objectivo é comparar a mesma característica em diversas amostras
útil quando painel pouco experiente analisa 3-6 amostras
amostras classificadas numa escala de intensidade
221