Dinâmica e animação de grupos bebrand
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Dinâmica e Animação de Grupos
Relatório de Actividades
Indoor | Outdoor�
Realizado por: Bruno Santos 5546 | Daniel Sousa 5518 | Gil Ferreira 5659 | João Costa 5514 | Rita
Rodrigues 5503
Prof. Dr. Sandra Gomes
Porto – Dezembro 2014
Índice
- Introdução ao tema – página 4
- Relatório de competências – página 4
O que abordar – página 4
A grelha de avaliação – página 5
Avaliação – página 6
Competências não analisadas – página 6
Eventuais alterações – página 7
Outros aspectos a abordar – página 7
- Actividade indoor – página 8
Critica à actividade – página 9
Avaliação – página 10
- Importância das Actividades Outdoor para o Trabalho de Equipa – página 12
- Actividade outdoor – página 17
Crítica à actividade – página 19
Avaliação – página 19
- Confronto individual – página 20
- Principais conclusões – página 21
- Fontes – página 21
Visite o Parque do Carriçal
Introdução ao tema
No âmbito da disciplina de Dinâmica e Animação de Grupo, leccionada pela
docente Sandra Gomes, foi definido e proposto em sala de aula a realização de
duas actividades, uma em formato indoor e a outra em formato outdoor, com o
objectivo de interagir e integrar toda a turma do terceiro ano, tendo como sua
finalização a elaboração do relatório.
Esperamos assim, responder de uma forma adequada e resumida a todos os
parâmetros em avaliação na disciplina.
No relatório de competências em análise nas nossas actividades, iremos
analisar da seguinte forma:
- Competências analisadas e seus motivos previamente definidos;
- O estado da avaliação das competências em causa;
- Competências que poderiam beneficiar de análise no relatório;
- Alterações no formato e nos tópicos em avaliação do relatório;
- Outros aspectos a abordar;
No início das actividades indoor e outdoor, tínhamos definido duas grelhas de
avaliação, as quais são apresentadas da seguinte forma:
Grelha de avaliação indoor
Grelha de avaliação outdoor
Tendo em conta o pedido expresso na aula, em que a análise de
competências deveria ser feita apenas com uma grelha de avaliação,
decidimos adoptar a grelha e os critérios da actividade indoor.
Item a ser avaliado Atividade 1 Atividade 2 Atividade 3
Organização da atividade
Participação do grupo na atividade
Participação da turma na atividade
Feedback geral
Total 0 0 0
Soft Skills
Autocontrolo
Originalidade e criatividade
Tomada de decisão
Planeamento-acção
Motivação
Gestão de conflitos
Resolução de problemas
Total 0 0 0
Total final 0 0 0
Item a ser avaliado Atividade 1
Participação da turma na atividade
Feedback geral
Total 0
Soft Skills
Autocontrolo
Originalidade e criatividade
Tomada de decisão
Planeamento-acção
Motivação
Gestão de conflitos
Resolução de problemas
Total 0
Total final 0
A avaliação será dividida em dois tópicos: a actividade e as “softs skills”.
A avaliação será numa escala de 0 a 20 valores.
Numa primeira fase será avaliado os seguintes pontos:
Organização da actividade – a forma como está organizada a actividade;
Participação do grupo na actividade – Colaboração por igual modo;
Participação da turma na actividade – Oportunidade para todos participarem;
Feedback geral – Reacção às actividades;
Numa segunda fase, iremos avaliar os seguintes pontos:
Autocontrolo – controlo que o individuo tem sobre si mesmo;
Originalidade e criatividade – criar algo diferente e inovador. Surpreender os
participantes de uma forma positiva e de certa forma, fazer algo diferente ao
longo de cada fase da actividade;
Tomada de decisão – ter capacidade de decidir tarefas e saber fazer as
escolhas certas de uma forma adequada e que sejam de agrado para todos;
Planeamento-acção – conseguir passar o plano de actividades do papel para
acção e que os acontecimentos sejam de acordo com o plano anteriormente.
Motivação – incentivar as pessoas a participarem nas actividades;
Gestão de conflitos – Conseguir resolver pequenos contratempos de uma
forma sensata e que não se torne num problema maior.
Resolução de problemas – lidar com problemas, superar obstáculos e resistir à
pressão.
Competências não analisadas
Como é possível de verificar, após a realização do trabalho verificamos que
existem competências que poderiam ser alvo de abordagem no nosso grupo
mas que não foram devidamente analisadas pela pouca importância inicial.
Uma das competências que percebemos que tinham importância no nosso
trabalho era a capacidade de liderança, pois deu para perceber esta
competência é bastante importante a nível pessoal e profissional e que tendo
em conta a nossa actividade indoor, percebemos que liderança é um aspecto
fundamental para a organização de um grupo e foi deveras importante para a
boa realização da nossa actividade.
Uma outra competência que teria destaque na nossa actividade, com destaque
no outdoor era a gestão de tempo por parte da actividade realizada, muito
devido ao fato de os grupos terem de se dividir e conciliar as diversas
actividades que eram presenteadas pelos grupos aos participantes.
Eventuais alterações
Abordando agora as soft skills que foram analisadas e que de uma forma geral,
não apresentam uma grande influência na avaliação das actividades, podemos
referir os aspectos relacionados com o planeamento-acção, pois a nossa
actividade estava previamente organizada e não envolvia um planeamento
imediato para os grupos executarem actividades propostas.
O nosso grupo decidiu também abordar a gestão de conflitos, mas o decorrer
da actividade indoor e outdoor deu para entender que não houve nada de
negativo nos grupos e que tudo funcionou perfeitamente neste aspecto.
Outros aspectos a abordar
Embora este tópico tenha uma abordagem mais significativa na próxima fase
do trabalho, de salientar o fato de na actividade indoor o nosso grupo ter
efectuado a actividade na primeira semana disponível para as actividades, o
que se reflecte na forma de abordagem do nosso grupo em relação à turma;
em relação à actividade outdoor o fato e o aspecto bastante negativo que foi as
condições climatéricas apresentadas no parque do carriçal não permitiu a boa
execução da actividade proposta à priori, o que obrigou a alterações no plano
de actividades do nosso grupo e dos grupos restantes, não permitindo que
diversas actividades fossem realizadas a 100%.
Actividade indoor
A data da nossa actividade indoor foi realizada na data de 31 de Outubro de
2014, entre as 11:00 e as 12:00.
A nossa actividade começou logo de manhã, embora o nosso grupo tenha
participado nas actividades do primeiro grupo, pois começaram por volta das
9:15h, o nosso grupo reuniu-se antes das aulas começarem para conferir
aspectos finais e dar o veredicto.
Os materiais utilizados na actividade foram desde farinha, rebuçados, vendas,
cordas, caixas, esferovite, recipientes, computador e colunas.
Falando verdadeiramente da nossa actividade, decidimos fazer algo diferente
em relação aos outros grupos, e decidimos abordar o Halloween nas nossas
actividades.
Enquanto uma parte do grupo BeBrand, nomeadamente o Gil Ferreira, o João
Costa e a Rita Rodrigues se encontravam na sala 25 a preparar a primeira
actividade, o Bruno Santos e o Daniel Sousa encontravam-se na sala 27 com a
turma e com a docente Sandra Gomes a dar o início da actividade e como
forma de transmitir a nossa ideia de actividade, decidimos realizar um pequeno
vídeo e transmitir na sala de aula. Após a transmissão do pequeno filme,
estava tudo pronto para começar verdadeiramente a actividade. (o vídeo estará
disponível no final do relatório), todas na sala 25 ou sala de trabalhos.
A nossa actividade indoor baseou-se em três actividades.
A primeira actividade consistia em dividir a turma em três grupos e a escolha
de um líder em cada um deles.
Esse líder teve como desafio escolher um elemento do grupo para participar no
desafio. O objectivo é retirar um máximo de rebuçados possível com
provocação e motivação de terceiros, estando de olhos vendados e de mãos
atadas.
O desafio implicava três recipientes, um para cada grupo, e cada um tinha
farinha e no meio disto encontrava-se os rebuçados.
Após o primeiro desafio, o líder do grupo vencedor teve direito a escolher outro
elemento do grupo para participar no desafio. Os dois líderes dos respectivos
grupos derrotados foram obrigados a participar no desafio.
As regras para este segundo desafio foram as mesmas para o primeiro desafio.
A duração teve de 1 minuto e 30 segundos para cada executante.
Após a realização da primeira actividade, decidimos fazer uns pequenos
reajustes.
A segunda actividade, tal como a anterior, passará pela divisão da turma em
três grupos nos quais é escolhido um elemento para retirar um papel
aleatoriamente de uma caixa. Esse papel continha informações acerca da
música na qual o seu grupo tinha de inventar uma coreografia.
Esta actividade, contudo, sofreu uma pequena alteração, pois a pedido dos
grupos, decidimos que cada grupo poderia escolher a música para a
coreografia, originando um maior entusiasmo entre os elementos do grupo.
Por fim, a última actividade consistia em que um elemento de cada grupo tirava
um papel de uma caixa em que tinha uma palavra associada ao Halloween.
Depois esse elemento tinha de a representar mimicamente para o seu grupo
até uma outra pessoa descobrir a vocábulo em causa.
Critica à actividade indoor
Após a sua realização e reflectindo sobre a actividade em si, percebemos que
a nossa actividade proporcionou boas gargalhadas entre os grupos e uma boa
dinâmica entre os grupos.
Embora os objectivos das actividades tenham sido diferente – a primeira
actividade tinha como objectivo perceber a tomada de decisão e da capacidade
de responder a desafios e a segunda e terceira avaliar o espirito de equipa e o
dinamismo nas actividades realizadas; talvez o nosso grupo poderia ter feito
outra actividade que envolve-se mais o grupo e que se pudesse verificar mais a
capacidade de liderança e o dinamismo e a criatividade por acção própria,
apesar de uma forma geral, julgarmos a actividade indoor correu bem.
Outro aspecto que queremos referenciar é que embora a actividade tenha
ocorrido com sucesso, o fato de sermos os primeiros a organizar a actividade e
a inexperiência normal neste tipo de organização de actividades, percebemos a
confusão e o entusiasmo dos grupos fez com que a nossa organização não
fosse a melhor, o que significa que numa próxima oportunidade teremos este
aspecto mais em conta.
A dinâmica entre o grupo organizador e a relação entre os elementos foi
também preponderante para a boa realização das actividades.
Avaliação
Os grupos dividiram-se da seguinte forma:
Grupo 1 – O grupo do Zé; Grupo 2 – Já foste Post-it; Grupo 3 – Sexys
A avaliação do primeiro desafio da primeira actividade é a seguinte:
Nota – decidimos dar uma nota conjunta aos alunos que participaram, devido à
homogeneidade dos grupos, preferindo dar destaque aos participantes mais
activos. A escala vai de 0 a 5.
Grupo 1 – neste primeiro desafio destaca-se a participação do Diogo Carvalho.
Grupo 2 – neste primeiro desafio destaca-se a participação do Tiago Dias.
Grupo 3 – neste primeiro desafio destaca- se a participação da Talita.
Item a ser avaliado Nota grupo
Organização da atividade 4
Participação do grupo na atividade 4
Participação da turma na atividade 4
Feedback geral 4
Total 4
Soft Skills
Autocontrolo 4
Originalidade e criatividade 4
Tomada de decisão 4
Planeamento-acção 3
Motivação 4
Gestão de conflitos 5
Resolução de problemas 5
Total 4,14
A avaliação do segundo desafio da primeira actividade é a seguinte:
Grupo 1 – neste segundo desafio destaca-se a participação do José Vale.
Grupo 2 – neste segundo desafio destaca-se a participação do Diogo
Magalhães.
Grupo 3 – neste segundo desafio destaca- se a participação do Bruno Moreira.
A avaliação da segunda actividade é a seguinte:
Item a ser avaliado Nota grupo
Organização da atividade 4
Participação do grupo na atividade 4
Participação da turma na atividade 4
Feedback geral 4
Total 4
Soft Skills
Autocontrolo 4
Originalidade e criatividade 4
Tomada de decisão 4
Planeamento-acção 4
Motivação 4
Gestão de conflitos 5
Resolução de problemas 5
Total 4,29
Item a ser avaliado Total do grupo
Organização da atividade 3
Participação do grupo na atividade 4
Participação da turma na atividade 4
Feedback geral 4
Total 3,75
Soft Skills
Autocontrolo 4
Originalidade e criatividade 4
Tomada de decisão 4
Planeamento-acção 4
Motivação 5
Gestão de conflitos 4
Resolução de problemas 4
Total 4,14
Nesta actividade, queremos destacar a participação dos seguintes elementos:
Inês Machado, Talita Silva e Pedro Machado pela dinâmica oferecida e pela
participação espontânea.
A avaliação da terceira actividade:
Nesta actividade, o destaque da participação vai para o Rui Matos e para a
Angélica Abreu.
Importância das Actividades Outdoor para o Trabalho de
Equipa
Hoje em dia é inquestionável que as organizações eficazes são aquelas
capazes de optimizar ao máximo o desenvolvimento do seu capital humano.
Esta questão é mais simples de sintetizar em frases dogmáticas do que
efectuar na prática a sua aplicabilidade. A chave deste processo reside na
capacidade das organizações em entender o individuo na sua dimensão
profissional e pessoal de uma forma integrada.
De uma forma transversal todos os autores que abordam esta temática
convergem na visão que um profissional precisa de dominar, entre outras, as
seguintes competências:
Item a ser avaliado Total do grupo
Organização da atividade 4
Participação do grupo na atividade 4
Participação da turma na atividade 4
Feedback geral 4
Total
Soft Skills
Autocontrolo 4
Originalidade e criatividade 4
Tomada de decisão 4
Planeamento-acção 4
Motivação 4
Gestão de conflitos 4
Resolução de problemas 4
Total 4
Mobilizar saberes e conhecimentos,
Transpor barreiras demonstrando uma vincada capacidade de
adaptação a situações adversas,
Aprender a aprender e demonstrar a capacidade de filtrar e partilhar com
os seus pares boas práticas evidenciadas nos mais diversos contextos,
Agir/reagir com assertividade (proactividade/reactividade),
Dominar a escuta activa
Os comportamentos variam de pessoa para pessoa e são resultado do tipo de
cultura, educação, núcleo familiar e sociedade vivenciados ao longo da vida. É
imperativo saber respeitar as diferenças e aprender a lidar com diferentes tipos
de comportamentos e atitudes quer nas relações pessoais quer nas
profissionais.
Trabalhar em equipa é um desafio e algo que deve ser bastante trabalhado por
cada um de nós. É recorrente que nos trabalhos em equipa existam alguns
conflitos de interesses, opiniões ou aspirações divergentes, estes conflitos tem
a sua etiologia em diferentes ideias e formas de pensar.
O aspecto mais aglutinador e determinante nos processos descritos atrás
denomina-se, comunicação.
É sabido que pessoas diferentes reagem ao mesmo estímulo também de
formas diferentes, o que implica que exista uma dinâmica de grupo capaz de
respeitar/seguir um líder, tácito ou não para que a comunicação se estabeleça
num mesmo canal e a harmonia e criatividade surjam.
Contudo, apesar de ser um processo delicado, se o trabalho em equipa for
desenvolvido de forma profissional e organizada pode representar uma grande
oportunidade de aprendizagem e evolução profissional para todos os
elementos do grupo. Para além disso, podem usufruir de inúmeras vantagens:
Máximo aproveitamento dos talentos e criatividade de cada um
Maior motivação nas metas a atingir
Descentralização de poder que resulta em maior responsabilização
individual
Maior rapidez na concretização, logo maior produtividade
Possibilidade de trocas de experiencias enriquecedoras
Complementaridade de funções
Novas abordagens e soluções para velhos problemas.
Segundo John C. Maxwell, trabalhar em equipa “é importante em todas a
vertentes da vida, sejam elas pessoais ou profissionais. Se houver um objectivo
estabelecido pelo desempenho de um grupo de pessoas, é mais provável que
cada um se sinta obrigado a agir nesse sentido e produzindo assim maiores
resultados.”
As empresas têm consciência deste facto e cada vez mais tem vindo a
preocupar-se em realizar actividades que permitam desenvolver e melhorar o
trabalho em equipa. Para apoiar as companhias neste processo, existem
empresas especializadas em criarem programas de Formação Outdoor.
É o caso da Cegoc e a Global Estratégias e o CENTROAVENTURA que é um
projecto desenvolvido pela empresa Consultsport – Consultoria e Turismo, Lda,
especializada na organização de serviços de animação turística e aventura
dirigidos a empresas, escolas e grupos. Os Programas de Formação Outdoor
podem se realizar de diversas formas.
Por norma realizam-se em espaços abertos e consistem em
actividades/exercícios/ jogos de grupos, onde se pretende desenvolver
competências, colocando os participantes em estados de tensão criativa,
através da experiência prática de actividades onde se provocam situações nas
quais os elementos têm que trabalhar em conjunto para resolver dificuldades e
problemas que individualmente não conseguiriam vencer. São, assim, geradas
experiências que potenciem os resultados pretendidos com base nas
necessidades previamente definidas.
Tem como principais objectivos:
Fomentar a partilha de valores
Desenvolver a coesão e o espirito de equipa – Teambuilding
Incrementar capacidades de liderança
Desenvolver a gestão de planeamento
Valorizar a aprendizagem através da experiência
Aumentar a motivação dos trabalhadores
Desenvolver o relacionamento interpessoal e a entreajuda
Melhorar a comunicação
Desenvolver a comunicação assertiva
Interiorização de conceitos
Gestão de stress
Partilha de informação
Vivenciar experiências inesquecíveis
Estas experiências servem ainda para as empresas integrarem novas
aprendizagens no seu contexto profissional e criarem grupos de elevada
Performance.
As Formações Outdoors têm, por norma a seguinte matriz:
Vivência
Relato do que a vivência despertou em termos emocionais
Transposição dos sentimentos da fase anterior para os resultados
práticos gerados
Transposição das experiencias anteriores para a realidade da
organização
Nova Vivência
É fundamental fazer um ponto de situação de como a empresa se encontrava
antes da Formação Outdoor e o que melhorou e resultou para a empresa após
as práticas.
Lembro-me de inúmeras vezes ficar extasiada a ouvir o meu pai falar daquilo
que fez e conseguiu levar inúmeros homens a fazer aquando da sua
experiencia de 5 anos nos Fuzileiros, assemelhava-se-me algo estranho que as
suas metodologias funcionassem de gerações para gerações.
O meu pai saiu da vida militar e migrou para a indústria farmacêutica em
diversas áreas e a realidade é que a sua experiencia previa em trabalho de
equipa funcionou até hoje como um motor de sucesso.
Hoje, anos passados vejo-me a frequentar o IPAM e nomeadamente a cadeira
de dinâmica e animação de grupos, onde nos é proporcionada a possibilidade
de testarmos comportamentos e dinâmicas das pessoas quando expostas a
situações que as tiram da sua zona de conforto.
Através destes «jogos», conseguimos ir de encontro às necessidades das
empresas nomeadamente, optimizando os seus recursos humanos e levando
já da vida académica um background que nos permite estar mais despertos
para as múltiplas situações geradas pelas interacções de pessoas em grupo.
Actividade outdoor
A nossa actividade outdoor ocorreu no sábado, dia 15 de Novembro de 2014,
no Parque do Carriçal (Matosinhos). As actividades decorreram nomeadamente
em conjunto com as actividades dos restantes grupos, quer diurno quer
nocturno.
As actividades tinham o seu inicio por volta das 9 horas da manhã. Mas de
acordo com o estabelecido com o nosso grupo, tínhamos decidido que
estaríamos presente mais cedo no parque para ultimar os últimos preparativos
para a actividade.
A nossa actividade outdoor consistia em realizar um peddy paper em que o
objectivo principal seria descobrir um tesouro no parque, através de pistas
fornecidas durante o percurso.
As pistas e os percursos seriam diferentes conforme o grupo em actividade.
Para a realização da actividade, iriamos requisitar 3 grupos para a realização
da prova, com o objectivo de o grupo vencedor ser o que encontrar primeiro o
tesouro.
Mas como as condições climatéricas não eram as mais desejadas, com chuvas
e ventos fortes, fomos obrigados a redefinir a nossa actividade e passar para o
plano B.
O nosso plano B era uma actividade mais simples de organizar conforme as
condições que a Natureza nos facultou, e que consistia em fazer dois grupos e
organizar em fila. O primeiro elemento da fila de cada grupo tinha de caminhar
sobre as instruções dos seus colegas, pois encontrava-se com uma venda nos
olhos até conseguir chutar uma bola de futebol.
Depois eram os mesmos grupos e o mesmo elemento e o objectivo era dar
girar sobre duas garrafas de água e voltar à casa de partida, ou seja, ao seu
grupo.
Com isto também os objectivos da actividade foram alterados.
A actividade durou cerca de 30 minutos.
Conforme o previsto, em que a nossa actividade tinha como horário de
realização o horário da manhã, conseguimos cumprir com esse propósito.
A nossa actividade apesar de se dirigir à turma do nocturno, teve a participação
de elementos da turma do diurno.
Embora sem grande influência na realização da nossa actividade, destacar a
participação em massa do nosso grupo e respectivos elementos nas
actividades propostas por os diversos grupos.
Crítica à actividade outdoor
Um aspecto que devemos referir relativamente à crítica e a análise da
actividade outdoor, temos de obrigatoriamente referir o mau tempo que se fez
sentir em Portugal Continental e como não deixava de ser, no Parque do
Carriça, o que acabou por influenciar negativamente a qualidade e a realização
das diversas actividades.
Reconhecemos que com melhores condições climatéricas, a nossa actividade
teria tido outro impacto e certamente teria tido mais dinamismo e uma outra
motivação por parte do nosso grupo.
Relativamente aos objectivos e às competências analisadas na actividade,
focamos no autocontrolo e na motivação em grupo, o que foi bastante
perceptível de analisar em cada grupo em actividade.
De positivo, deu para perceber que a capacidade do nosso grupo a imprevistos
foi eficaz e conseguimos realizar as tarefas com relativamente tranquilidade.
Avaliação
A nossa actividade foi realizada por duas vezes, logo foi dividida em quatro
desafios.
Contudo, decidimos de novo fazer uma avaliação conjunta das actividades dos
grupos e assim dar uma nota final, muito devido à homogeneidade da tarefa e
da participação dos elementos do grupo.
Após a tabela, voltamos a optar por destacar a participação de alguns
elementos de cada grupo.
Nesta actividade, os participantes com mais iniciativa e empenho foram o
Miguel Coelho, Inês Cunha, Mariana Torres e Susana Silva.
Devido à confusão que se gerou no dia da actividade, quer a organizar a
actividade quer a participar, não foi possível verificar todos os participantes nos
nossos desafios.
Confronto entre as actividades
Como foi possível de verificar na análise anteriormente realizada, a actividade
indoor teve um maior sucesso, não só pela participação da turma, pelo
feedback da docente da disciplina mas também, e talvez o motivo mais forte,
por aquilo que não conseguimos realizar a nível outdoor.
Relativamente às competências, embora se tenha realizado o seu diagnóstico
quer a nível outdoor quer a nível indoor, conseguimos obter boas respostas,
mas em outros aspectos como a participação, a organização e o empenho e
motivação foram francamente inferiores na actividade outdoor.
O tema abordado na actividade indoor também foi factor de diferenciação e de
superioridade em relação à outdoor. Os materiais abordados nas actividades
foram de novo mais um factor para a actividade indoor ser um sucesso.
Item a ser avaliado Total do grupo
Organização da atividade 3
Participação do grupo na atividade 4
Participação da turma na atividade 3
Feedback geral 3
Total
Soft Skills
Autocontrolo 4
Originalidade e criatividade 3
Tomada de decisão 4
Planeamento-acção 3
Motivação 3
Gestão de conflitos 4
Resolução de problemas 4
Total 3,57
Principais conclusões
Uma das conclusões que obtemos com a realização do relatório e com a
realização das actividades foi que desta forma é possível verificar a importância
sobre os grupos e o reflexo positivo na interacção entre as pessoas. As nossas
actividades, embora com as condicionantes já referidas anteriormente,
permitiram tirarem conclusões acerca da personalidade das pessoas em
termos de soft skills e que influência tem no grupo restantes elementos; foi
possível verificar que permite um maior convívio, o que se reflecte nas relações
efectivas entre as pessoas. Todo e qualquer tipo de actividade, quer indoor
quer outdoor, permitem que o grupo organizador perceba os seus pontos fortes
e pontos fracos dos elementos e quais as individualidades que podem e devem
ser melhoradas. Uma outra conclusão, e talvez a mais importante, é que após
a realização destas actividades, todos ficamos a perceber qual a dificuldade na
organização da actividade a todos os níveis, o que se reflecte no
comportamento futuro na construção e concretização de futuros desafios.
Fontes
O nosso relatório baseou-se nas competências e soft skills fornecidas e
explicadas em sala de aula pela docente Sandra Gomes.
http://www.globalestrategias.pt/pt/solucoes-intra-empresas/formacao-
outdoor/Paginas/default.aspx
http://www.cegoc.pt/solucoes-a-medida/formacao-outdoor/metodologia/
http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/2445/1/ulfp035813_tm.pdf
http://www.rhportal.com.br/artigos/rh.php?rh=O-Que-e-Team-
Building?&idc_cad=edz6e022o
http://www.centroaventura.pt/index.php?seccao=lateraldetalhe§or=empre
as&conteudo=298&start=#
http://iefe.sefaz.ma.gov.br/wpcontent/uploads/2013/10/14_Artigo_Estudo_GES
TAO_DE_PESSOAS_EM_ORGANIZ_EMPREENDEDORAS_SC.pdf